lei ordinaria 2597 2008 niteroi rj

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LEI Nº 2597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008 INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI. A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei denomina-se CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI e tem como objetivo o exercício da competência tributária conferida ao Município pela Constituição da República Federativa do Brasil, obedecidos os limites ali previstos e os mandamentos constantes do Código Tributário Nacional e demais leis complementares cuja matéria seja relacionada à competência tributária municipal. Art. 2º O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI compõe-se de duas partes; a primeira, denominada Parte Especial, trata dos tributos de competência do Município; a segunda, denominada Parte Geral, trata das normas concernentes ao pagamento e à cobrança dos créditos tributários e demais regras de administração tributária. PARTE ESPECIAL DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 3º Ficam instituídos no território do Município de Niterói os seguintes Tributos: I - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; LeisMunicipais.com.br

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Lei Ordinaria 2597/2008 Niteroi RJ

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  • LEI N 2597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008

    INSTITUI O CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE NITERI.

    A CMARA MUNICIPAL DE NITERI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei denomina-se CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE NITERI e tem como objetivo o exerccio da competncia tributriaconferida ao Municpio pela Constituio da Repblica Federativa do Brasil, obedecidos os limites ali previstos e os mandamentos constantesdo Cdigo Tributrio Nacional e demais leis complementares cuja matria seja relacionada competncia tributria municipal.

    Art. 2 O CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE NITERI compe-se de duas partes; a primeira, denominada Parte Especial, trata dostributos de competncia do Municpio; a segunda, denominada Parte Geral, trata das normas concernentes ao pagamento e cobrana doscrditos tributrios e demais regras de administrao tributria.

    PARTE ESPECIAL

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 3 Ficam institudos no territrio do Municpio de Niteri os seguintes Tributos:

    I - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU;

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  • II - Imposto sobre a Transmisso Intervivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitosreais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos sua aquisio - ITBIM;

    III - Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISS;

    IV - Taxa de Licena para Instalao e Funcionamento - TLIF;

    V - Taxa de Autorizao para Exerccio de Atividades Econmicas em Carter Eventual ou Ambulante - TACE;

    VI - Taxa de Licena para Execuo de Obras - TLO;

    VII - Taxa de Autorizao para Exibio de Publicidade - TAEP;

    VIII - Taxa de Autorizao para Ocupao de Solo nos Logradouros Pblicos - TAOS;

    IX - Taxa de Licena Ambiental - TLA;

    X - Taxa de Expediente - TE;

    XI - Taxa de Vistoria - TV;

    XII - Taxa de Coleta Imobiliria de Lixo - TCIL;

    XIII - Taxa de Servios Diversos - TSD;

    XIV - Taxa de Servios Funerrios - TSF;

    XV - Contribuio para o Custeio do Servio de Iluminao Pblica - COSIP.

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  • LIVRO IDO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA - IPTU

    TTULO IDA OBRIGAO PRINCIPAL

    CAPTULO IDO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA

    Art. 4 O Imposto tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel, como definido na Lei Civil, localizado naZona Urbana do Municpio.

    Pargrafo nico - O Imposto constitui nus real e acompanha o imvel nos casos de transferncia de propriedade ou de direitos reais a elerelativos.

    Art. 5 Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto em 1 de janeiro de cada ano.

    CAPTULO IIDAS ISENES

    Art. 6 Esto isentos do Imposto:

    I - o proprietrio do imvel, ou o titular de direito real sobre o imvel em que estiverem funcionando quaisquer atividades exercidas pelos

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  • Poderes da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, por suas autarquias ou fundaes, durante o perodo de funcionamento destesservios;

    II - o ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, o cnjuge sobrevivente de ex-combatente, o filho menor ou invlido de ex-combatentefalecido, relativamente a um imvel de sua propriedade ou de que seja promitente comprador, cessionrio ou usufruturio;

    III - as pessoas jurdicas estrangeiras, de direito pblico, relativamente aos imveis de sua propriedade ou os imveis que sejam destinados aouso de sua misso diplomtica ou consular;

    IV - os imveis de propriedade de sociedades desportivas, culturais e recreativas, sem finalidade lucrativa e as associaes de classe deservidores do Municpio de Niteri;

    V - os imveis das Federaes e Confederaes de sociedades referidas no inciso anterior;

    VI - os imveis de interesse histrico, cultural, urbanstico, ecolgico ou de preservao paisagstica ou ambiental, assim reconhecidos peloPoder Executivo, nos termos e condies definidos em legislao especfica;

    VII - o contribuinte aposentado ou pensionista, o deficiente fsico ou mental, o maior de 60 anos e o portador do vrus HIV-AIDS, desde queatenda, cumulativamente, os seguintes requisitos:

    a) possuir renda mensal total de at trs salrios mnimos;b) ser titular de um nico imvel utilizado para sua residncia, persistindo o direito iseno aps o seu falecimento, desde que a unidadeimobiliria continue a ser utilizada como residncia do cnjuge ou de seus filhos at que alcancem a maioridade civil e desde que preenchamos mesmos requisitos exigidos do primeiro titular;c) ter o imvel, referido na alnea anterior, o valor venal equivalente a, no mximo, o valor da referncia IS constante no Anexo I.

    VIII - os terrenos inteiramente situados em reas declaradas non aedificandi, inclusive os subaquticos;

    IX - os imveis de propriedade de entidades civis sem fins lucrativos e que efetivamente prestem servios e informaes de interesse pblico

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  • para a municipalidade, mediante convnio a ser firmado com o Poder Executivo Municipal.

    1 As isenes previstas nos incisos VI e VII somente produziro efeitos aps seu reconhecimento pelo rgo municipal competente, naforma estabelecida pelo Poder Executivo.

    2 Os beneficirios das isenes de que trata este artigo devero solicitar a sua renovao quinquenalmente, exceto os beneficiriosprevistos nos incisos VI e VII, que devero requerer sua renovao trienalmente, no perodo de 02 de fevereiro at 30 de junho, com acomprovao dos requisitos necessrios fruio do benefcio fiscal.

    3 Considera-se ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, para efeitos do inciso II, o que tenha participado de operaes blicas comointegrante do Exrcito, da Aeronutica, da Marinha de Guerra ou da Marinha Mercante.

    4 Equiparam-se aos cnjuges sobreviventes, para efeitos deste artigo, os companheiros em funo de unio estvel reconhecidajudicialmente.

    5 A iseno prevista no inciso II ser concedida apenas ao imvel no qual seu proprietrio fixe residncia, no abrangendo o imvel queseja objeto total ou parcial de contrato de locao.

    6 Excluem-se, no caso dos incisos IV e V, as reas destinadas prtica de comrcio ou servios preponderantemente destinados aoatendimento de no associados, ainda que estejam dentro dos limites da propriedade, mas com acesso independente.

    7 No se aplica a iseno prevista no inciso VIII aos terrenos em que haja edificao.

    8 Descaracterizar o limite remuneratrio que concede direito iseno do inciso VII:

    I - viver o contribuinte com cnjuge, companheiro, dependentes no imvel nico e o somatrio das rendas prprias ultrapassarem o limiteconcessrio;

    II - possuir o contribuinte, ou qualquer das pessoas citadas no inciso I, rendas oriundas de aplicaes financeiras, aluguis, participaes

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  • societrias e equivalentes, que excedam e descaracterizem o limite concessrio;

    III - ficar evidenciada, pelas demais despesas de manuteno e conservao do imvel, a existncia de sinais exteriores de riqueza, emflagrante incompatibilidade entre a renda declarada do contribuinte e o seu padro econmico de vida.

    9 A concesso da iseno prevista no inciso VII importa em autorizao para que a fiscalizao municipal tenha acesso ao imvelbeneficiado para constatao das circunstncias assinaladas no 8.

    Art. 7 O beneficirio da iseno prevista no artigo anterior obrigado a comunicar Prefeitura, no prazo de 30 (trinta) dias, qualquerocorrncia que possa implicar o cancelamento do benefcio.

    Pargrafo nico - As isenes sero canceladas quando caracterizada a insubsistncia das razes que as determinaram.

    Art. 8 Com exceo dos casos expressamente previstos nesta Lei, a iseno do Imposto no acarreta a iseno de outros tributos.

    CAPTULO IIIDO SUJEITO PASSIVO

    Art. 9 O contribuinte do Imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til ou o possuidor a qualquer ttulo.

    1 Para os efeitos deste artigo, no se considera como possuidor aquele que conserva o direito sobre o imvel em nome de terceiros, aindaque seja detentor corpreo do imvel.

    2 Considera-se como possuidor, para os efeitos deste artigo:

    a) o promitente comprador em carter irretratvel que se encontre imitido na posse;b) o promitente comprador em carter irretratvel cuja promessa de compra e venda tenha registro no Cartrio de Registro de Imveis;

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  • c) o autor de ao de usucapio admitida em juzo;d) o concessionrio de uso especial para fins de moradia;e) o concessionrio de direito real de uso.

    CAPTULO IVDA ALQUOTA E DA BASE DE CLCULO

    SEO IDA ALQUOTA

    Art. 10. O Imposto ser calculado mediante a aplicao, sobre o valor venal dos imveis respectivos, das seguintes alquotas:

    I - unidades edificadas:

    a) imveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E1 - 0,6% ao ano;b) imveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E2 - 0,8% ao ano;c) imveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E3 - 1,0% ao ano;d) imveis no residenciais com valor venal compreendido na faixa E1 - 0,8% ao ano;e) imveis no residenciais com valor venal compreendido na faixa E2 - 1,0% ao ano;f) imveis no residenciais com valor venal compreendido na faixa E3 - 1,2% ao ano.

    II - unidades no edificadas:

    a) imveis com valor venal compreendido na faixa T1 - 2,5% ao ano;b) imveis com valor venal compreendido na faixa T2 - 3,0% ao ano;c) imveis com valor venal compreendido na faixa T3 - 3,5% ao ano.

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  • 1 As faixas utilizadas como parmetro neste artigo so as previstas na Tabela do Anexo I.

    2 Ser equiparado ao imvel no edificado, para efeito de tributao, salvo nos casos em que esta forma de tributao resultar em menornus fiscal:

    a) o imvel residencial, caracterizado como construo unifamiliar, que no contenha, no mnimo, sala, quarto, cozinha e banheiro;b) o imvel onde no haja concomitantemente fornecimento de gua, fornecimento de energia e revestimento de pisos e paredes, salvo seestiver ocupado.

    3 A tributao do Imposto relativo aos imveis edificados independe do aceite de obras ou de quaisquer outras exigncias legais,regulamentares ou administrativas que no estejam expressas nesta Lei.

    4 O imvel com utilizao mista, que, para efeitos fiscais, ainda no tenha ou no possa ter desdobrada a sua inscrio, ser tributado comono residencial.

    5 No clculo do Imposto relativo aos imveis edificados que sejam objeto de concesso de uso especial para fim de moradia localizados emreas includas em projetos de regularizao fundiria promovidos pelo Municpio de Niteri, ser aplicada a alquota de 0,3% sobre o valorvenal do imvel.

    SEO IIDA BASE DE CLCULO

    SUBSEO IDO VALOR VENAL

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  • Art. 11. A base de clculo do Imposto o valor venal do imvel, assim entendido o valor que o imvel alcanaria para compra e venda vista, segundo as condies de mercado.

    Pargrafo nico - Considera-se valor venal do imvel, para fins previstos neste artigo:

    I - no caso de imveis no edificados, em construo, em runas ou em demolio, o valor do terreno;

    II - nos demais casos, o valor do terreno e das edificaes, consideradas em conjunto.

    Art. 12. O valor venal do imvel, apurado de acordo com o disposto no art. 13, reveste-se de presuno relativa de certeza e poder serrevisto pela Administrao Fazendria, a partir de solicitao do contribuinte, atravs de processo administrativo instaurado de acordo comregulamento, considerando-se os seguintes fatores:

    I - localizao, rea, caractersticas e destinao da construo;

    II - valores correntes das alienaes de imveis no mercado imobilirio;

    III - situao do imvel em relao aos equipamentos urbanos existentes no logradouro;

    IV - declarao do contribuinte, desde que ratificada pelo Fisco, ressalvada a possibilidade de reviso, se comprovada a existncia de erro;

    V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivao do lanamento do Imposto.

    1 Os pedidos para a reviso prevista neste artigo devero observar os prazos descritos no art. 20.

    2 Para fins de clculo do Imposto, a reviso prevista neste artigo ser considerada desde janeiro do Exerccio em que se protocolou asolicitao.

    3 Nos casos em que o valor de alienao do imvel no mercado seja comprovadamente menor do que o valor presumido referido no caput,

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  • ser aplicado a este o Fator de Adequao (FA) constante do Anexo II, visando ajust-lo ao valor de mercado.

    Art. 13. O valor venal dos imveis ser determinado levando-se em conta a rea e testada do terreno, a rea construda, o valor unitrio dometro linear da testada do terreno e do metro quadrado das construes, bem como fatores de correo relativos localizao e situaopedolgica e topogrfica dos terrenos, categoria e posio das edificaes, conforme as frmulas e Tabelas do Anexo II.

    1 A determinao prevista no caput deste artigo ser fundamentada nos seguintes dados:

    I - plantas de valores estabelecidas pelo Poder Executivo, com indicao do valor do metro linear de testada dos terrenos em funo de sualocalizao;

    II - valores do metro quadrado das construes definidos pelo Poder Executivo em funo das caractersticas e da categoria das edificaes, apartir de informaes de rgos tcnicos da construo civil.

    2 Os valores das plantas referidas neste artigo, obtidos considerando-se os fatores descritos nos incisos I a V do art. 12, podero serrevisados anualmente at 31 de outubro, para vigorar a partir de 1 de janeiro do Exerccio seguinte.

    3 A rea edificada da unidade ser obtida atravs dos contornos externos das paredes ou pilares, computando-se tambm a superfciecoberta:

    I - das sacadas, varandas e terraos de cada pavimento;

    II - dos jiraus e mezaninos com altura no inferior a 1,80m;

    III - das garagens ou vagas;

    IV - das reas edificadas destinadas ao lazer, proporcionalmente ao nmero de unidades construdas;

    V - das demais partes comuns, proporcionalmente ao nmero de unidades construdas.

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  • 4 A rea do terreno considerada no clculo do Imposto relativo a imveis situados em condomnios fechados obtida pela soma da rea doterreno de uso comum dividida pelo nmero de condminos com a rea do terreno de uso privativo.

    5 No havendo a reviso prevista no 2, os valores das referidas plantas sero corrigidos monetariamente, utilizando-se os ndices oficiaisadotados pelo Municpio para a atualizao de seus crditos tributrios.

    Art. 14. Os imveis com testadas para diferentes logradouros sero tributados tomando-se como base os dados de testada e valor do metrolinear de testada do logradouro cujo cmputo na frmula constante do Anexo II resulte em maior valor venal.

    SUBSEO IIDO ARBITRAMENTO

    Art. 15. O valor venal do imvel ser arbitrado se forem omissas as declaraes, os esclarecimentos e os documentos apresentados pelosujeito passivo, ou se for impedida a ao fiscal, e se:

    I - o contribuinte impedir o levantamento de elementos necessrios fixao do valor venal do imvel;

    II - o prdio se encontrar fechado por perodo superior a trinta dias, impossibilitando o levantamento dos elementos necessrios fixao docitado valor.

    Pargrafo nico - Para os efeitos deste artigo, entendem-se como elementos necessrios fixao do valor venal a localizao, a rea e adestinao da construo, bem como as caractersticas do imvel assim definidas em regulamento.

    CAPTULO V

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  • DO LANAMENTO

    Art. 16. O lanamento do Imposto anual e ser feito um para cada unidade imobiliria, nos termos do art. 27, com base nos elementosexistentes no Cadastro Imobilirio.

    Pargrafo nico - Enquanto no extinto o direito da Fazenda Municipal podero ser efetuados lanamentos omitidos ou complementares, estesltimos somente se decorrentes de erro de fato.

    Art. 17. No sendo cadastrado o imvel, por omisso de sua inscrio, o lanamento ser processado de ofcio, em qualquer poca, combase nos elementos que a repartio fiscal coligir, esclarecida tal circunstncia no termo de inscrio.

    Art. 18. O lanamento ser feito em nome do proprietrio, titular do domnio til ou possuidor do imvel a qualquer ttulo.

    Pargrafo nico - Tambm ser feito o lanamento:

    I - no caso de condomnio indiviso, em nome de todos, alguns ou de um s dos condminos, pelo valor total do Imposto;

    II - no caso de condomnio diviso, em nome de cada condmino, na proporo de sua parte;

    III - no sendo reconhecido o proprietrio, em nome de quem esteja no uso e gozo do imvel.

    Art. 19. Os contribuintes do Imposto tero cincia do lanamento por meio de notificao.

    Pargrafo nico - Considerar-se- tambm como notificao, para os efeitos da norma prevista no caput, o carn anual de tributos imobiliriospara pagamento dos crditos tributrios, cuja expedio dever ser antecedida de previso em decreto especfico.

    Art. 20. A impugnao do lanamento do Imposto poder ser apresentada em at trinta dias a contar do recebimento da notificao que dercincia do crdito lanado ao contribuinte, exceto nos casos em que a notificao se efetuar atravs da emisso de carn anual para o

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  • pagamento do Imposto, quando a impugnao poder ser feita at o ltimo dia til de abril de cada ano.

    Pargrafo nico - No caso de impugnao do lanamento do Imposto, poder ser emitido novo carn com os valores relativos parte noimpugnada.

    CAPTULO VIDO PAGAMENTO

    Art. 21. O pagamento total do Imposto devido em cada Exerccio poder ser feito em at doze vezes, obedecendo forma e aos prazosestabelecidos pelo Poder Executivo em ato prprio.

    Pargrafo nico - O Poder Executivo poder estabelecer deduo de percentual nos casos de antecipao do pagamento integral do total doImposto devido em todo o Exerccio, nos prazos e valores fixados em ato prprio.

    Art. 22. Fica suspenso o pagamento do Imposto referente a imveis, construdos ou no, para os quais exista decreto de desapropriao,emanado do Municpio, enquanto este no se imitir na posse do imvel.

    1 Se caducar ou for revogado o decreto de desapropriao, ficar restabelecido o direito do Municpio cobrana do Imposto a partir dadata da caducidade ou da revogao, sem acrscimos penais ou moratrios.

    2 Imitido o Municpio na posse do imvel, sero cancelados os crditos fiscais cuja exigibilidade tiver ficado suspensa, de acordo com ocaput deste artigo.

    Art. 23. O pagamento do Imposto no importa em reconhecimento pela Prefeitura, para quaisquer fins, de legitimidade da propriedade, dodomnio til ou da posse do terreno.

    Art. 24. O pagamento de cada cota no faz presumir a quitao das cotas anteriores.

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  • TTULO IIDA OBRIGAO ACESSRIA

    Art. 25. Os imveis localizados no territrio do Municpio ficam sujeitos inscrio no Cadastro Imobilirio Fiscal.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se tambm queles imveis cujos contribuintes sejam isentos do Imposto ou a ele imunes.

    Art. 26. A inscrio de unidades imobilirias ser promovida a partir de solicitao feita pelo contribuinte, mediante declarao acompanhadado ttulo de propriedade ou outro documento hbil que o qualifique como contribuinte, plantas, croquis e outros elementos julgados essenciais perfeita definio do imvel quanto localizao e caractersticas geomtricas e topogrficas, na forma prevista em regulamento.

    1 No caso de Prprios Federais, Estaduais ou Municipais, a inscrio ser requerida pelas reparties incumbidas de sua guarda ouadministrao.

    2 A repartio competente do Municpio poder efetivar a inscrio de ofcio de imveis, desde que apurados devidamente os elementosnecessrios a este fim.

    3 Os terrenos de titularidade desconhecida que sejam objeto de posse sero inscritos a ttulo precrio, mediante processo, e exclusivamentepara efeitos fiscais.

    4 A inscrio imobiliria no importa em presuno, pelo Municpio, para quaisquer fins de legitimidade da propriedade, do domnio til ou daposse do imvel.

    5 Os imveis edificados no regularizados sero inscritos a ttulo precrio e exclusivamente para efeitos fiscais.

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  • Art. 27. A cada unidade imobiliria autnoma corresponder uma inscrio.

    Art. 28. No caso de condomnio em que cada condmino possua sua parte ideal, poder ser inscrita separadamente cada frao depropriedade, a critrio do Poder Executivo.

    Art. 29. O contribuinte fica obrigado a comunicar ao rgo competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da respectiva ocorrncia,os seguintes fatos:

    I - a aquisio ou compromisso de compra e venda de imveis e suas cesses;

    II - a demolio, o desabamento, o incndio ou a runa do imvel;

    III - a mudana de uso do imvel, bem como a cessao ou alterao das condies que levaram reduo do Imposto;

    IV - a averbao, no Registro de Imveis, das alteraes ou retificaes porventura havidas nas dimenses dos terrenos;

    V - quaisquer outros fatos que possam afetar a incidncia ou clculo do IPTU.

    Art. 30. Os contribuintes do Imposto relativo a imveis nos quais foram construdos prdios, ou acrscimos, reformas ou reconstrues, ficamobrigados a comunicar ao rgo competente as citadas obras quando de sua concluso, acompanhada de plantas e outros elementoselucidativos.

    Art. 31. As declaraes prestadas pelo contribuinte, no ato da inscrio ou da atualizao dos dados cadastrais, no implicam na suaaceitao pelo Fisco, que poder rev-las a qualquer tempo, independentemente de prvia ressalva ou comunicao.

    Pargrafo nico - A inscrio, a alterao ou a retificao de ofcio no eximem o infrator das multas que lhe couberem.

    TTULO III

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  • DAS PENALIDADES

    Art. 32. As construes clandestinas ou no regularizadas, no comunicadas espontaneamente Fazenda Municipal, sujeitaro ocontribuinte multa no valor equivalente Referncia M5, constante do Anexo I.

    Art. 33. A no comunicao espontnea Fazenda Municipal das informaes requeridas pelos arts. 29 e 30 sujeitar o contribuinte multano valor equivalente Referncia M3, constante do Anexo I, excetuando-se os casos em que for aplicvel a multa prevista no art. 32.

    Art. 34. Os tabelies ou escrives que lavrarem, registrarem, inscreverem ou averbarem escrituras ou contratos concernentes a bens imveissem a prova de quitao dos tributos municipais a eles relativos ou de suspenso de exigibilidade destes tributos ficaro sujeitos multacorrespondente ao valor dos tributos devidos pelos imveis objetos desses atos, escrituras ou contratos.

    TTULO IVDA FISCALIZAO

    Art. 35. A fiscalizao do Imposto compete Secretaria Municipal de Fazenda.

    Art. 36. Sempre que necessrio e dentro de sua rea de competncia, a Administrao Fazendria poder efetuar vistorias para atualizar oCadastro Imobilirio.

    Art. 37. Ato do Secretrio Municipal de Fazenda fixar as regies e as respectivas datas de incio e fim dos projetos de recadastramentoimobilirio.

    Art. 38. As alteraes de dados cadastrais de imveis procedidas em consequncia de projetos de recadastramento imobilirio desenvolvidospela Secretaria Municipal de Fazenda no sero consideradas nos lanamentos de crditos tributrios do Imposto relativos a fatos geradoresocorridos em Exerccios anteriores ao da implantao dos novos elementos no Cadastro Imobilirio.

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  • 1 O disposto neste artigo somente alcanar os contribuintes que no obstrurem a apurao desses novos elementos, nos termos descritosno art. 15.

    2 Enquanto estiverem em curso os projetos de recadastramento imobilirio em regies da Cidade, o disposto neste artigo ser tambmaplicado s alteraes cadastrais comunicadas espontaneamente Secretaria Municipal de Fazenda pelos titulares dos imveis localizadosnaquelas regies.

    LIVRO IIDO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO INTERVIVOS, A QUALQUER TTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMVEIS, PORNATUREZA OU ACESSO FSICA, E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSO DEDIREITOS SUA AQUISIO - ITBIM

    TTULO IDA OBRIGAO PRINCIPAL

    CAPTULO IDO FATO GERADOR

    Art. 39. O Imposto tem como fato gerador a realizao por ato intervivos, a ttulo oneroso, de qualquer dos seguintes negcios jurdicos:

    I - a transmisso da propriedade ou do domnio til de bens imveis por natureza ou por acesso fsica, como definidos na Lei Civil;

    II - a transmisso de direitos reais sobre imvel, exceto os de garantia;

    III - a cesso de direitos relativos s transmisses referidas nos incisos anteriores.

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  • Art. 40. Compreendem-se na definio do fato gerador do Imposto as seguintes mutaes patrimoniais envolvendo bens imveis ou dedireitos a eles relativos:

    I - compra e venda;

    II - retrovenda;

    III - dao em pagamento;

    IV - permuta;

    V - enfiteuse;

    VI - subenfiteuse;

    VII - instituio de usufruto;

    VIII - instituio de uso;

    IX - instituio de habitao;

    X - mandato em causa prpria ou com poderes equivalentes para a transmisso de bem imvel ou de direito a ele relativo e seusubstabelecimento;

    XI - arrematao ou adjudicao em leilo, hasta pblica ou praa, bem como as respectivas cesses de direitos;

    XII - transferncia de bem ou direito do patrimnio de pessoa jurdica para o de qualquer um de seus scios, acionistas ou respectivossucessores;

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  • XIII - transferncia de bem ou direito do patrimnio de pessoa jurdica para pagamento de capital, na parte do valor do imvel no utilizada narealizao do capital;

    XIV - tornas ou reposies que ocorram:

    a) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, separao jurdica ou divrcio, quando o cnjuge receber, dos imveis situados noMunicpio, quota-parte cujo valor seja maior do que o valor de sua meao, na totalidade desses imveis;

    b) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, quando o herdeiro receber, dos imveis situados no Municpio, quota-parte cujo valor sejamaior que o valor de seu quinho na totalidade desses imveis;

    c) nas divises, para extino de condomnio de imvel, quando qualquer condmino receber quota-parte material cujo valor seja maior do queo de sua quota-parte ideal.

    XI - transferncia de direito sobre construo em terreno alheio, ainda que feita ao proprietrio do solo;

    XII - cesso de direito herana ou legado;

    XIII - cesso dos direitos de opo de vendas, desde que o optante tenha direitos diferena de preo e no simplesmente comisso;

    XIV - instituio, translao e extino de qualquer direito real sobre imvel, exceto os direitos reais de garantia e as servides pessoais.

    1 Constitui transmisso tributvel a resciso ou o distrato de cesso de promessa de compra e venda, ou de promessa de cesso.

    2 Inexiste transferncia de direito na desistncia ou na renncia herana ou legado, desde que, cumulativamente:

    I - seja feita em ressalva, em benefcio do monte; e,

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  • II - no tenha o desistente ou renunciante praticado qualquer ato que mostre a inteno de aceitar a herana ou legado.

    Art. 41. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do registro ou averbao no Cartrio de Registro de Imveis dasmutaes patrimoniais e transmisses tributveis referidas no art. 40.

    Art. 42. O fato gerador do Imposto ocorrer no territrio do Municpio de Niteri se ali estiver situado o imvel transmitido ou o imvel sobre oqual versarem os direitos cedidos, ainda que o ato ou fato causador da mutao patrimonial tenha ocorrido em territrio de outro Municpio ouno estrangeiro.

    CAPTULO IIDA NO INCIDNCIA E DA ISENO

    Art. 43. O Imposto no incide nas seguintes hipteses:

    I - incorporao de bens e direitos ao patrimnio de pessoa jurdica em realizao de capital;

    II - transmisso de bens e direitos decorrente de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica;

    III - transmisso de direitos reais de garantia;

    IV - transmisso causa mortis;

    V - transmisso decorrente de atos no onerosos.

    1 O Imposto incidir nas hipteses previstas nos incisos I e II deste artigo se a atividade preponderante do adquirente for a compra e vendade bens imveis ou direitos relativos a imveis, locao de bens imveis ou ao arrendamento mercantil.

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  • 2 Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no 1 quando mais de 50% (cinquenta porcento) da receita operacionaldo adquirente, nos dois anos anteriores e nos dois anos subsequentes aquisio, decorrer de transaes mencionadas nos incisos I e IIdeste artigo.

    3 Se o adquirente iniciar suas atividades aps a aquisio, ou menos de dois anos antes dela, apurar-se- a preponderncia referida nopargrafo anterior levando em conta os trs primeiros anos seguintes data da aquisio.

    4 Verificada a preponderncia referida no 1, tornar-se- devido o Imposto sobre o valor do bem ou direito na data de aquisio.

    Art. 44. Esto isentas do Imposto:

    I - a aquisio, por Estado estrangeiro, de imvel exclusivamente destinado a uso de misso diplomtica ou consular;

    II - a aquisio decorrente de investidura determinada por pessoa jurdica de direito pblico;

    III - a transmisso dos bens dos cnjuges, em virtude da comunicao decorrente do regime de bens do casamento;

    IV - a torna ou a reposio igual ou inferior ao valor correspondente ao da Referncia A100 do Anexo I;

    V - a consolidao da propriedade na pessoa do fiducirio;

    VI - a transmisso em que o alienante seja o Municpio de Niteri;

    VII - a indenizao de benfeitorias necessrias pelo proprietrio do imvel ao locatrio;

    VIII - a aquisio de imvel para residncia prpria, por uma nica vez, por ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, assim considerados osque participaram das operaes blicas, como integrantes do Exrcito, da Aeronutica, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil;

    IX - a aquisio de bem ou de direito resultante da declarao de Utilidade Pblica ou de necessidade social, para fins de desapropriao;

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  • X - a operao imobiliria decorrente de projeto de regularizao fundiria e urbanstica de baixa renda em que o valor venal do imveltransferido estiver situado na faixa de valores da Referncia E1, do Anexo I.

    CAPTULO IIIDO SUJEITO PASSIVO

    Art. 45. Contribuinte do Imposto o adquirente do bem ou direito sobre imvel, assim entendida a pessoa em favor da qual se far atransmisso intervivos.

    Art. 46. Nas cesses de direitos relativos a bens imveis, por instrumento pblico, particular, ou mandato em causa prpria, a pessoa emfavor de quem for outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a sentena de adjudicao responsvel pelo pagamento do Imposto devidosobre anteriores atos de cesso ou de substabelecimento, com os acrscimos moratrios e a atualizao monetria incidente.

    CAPTULO IVDO LANAMENTO

    Art. 47. O lanamento do Imposto ser efetuado pela Administrao Fazendria com base em declarao do contribuinte.

    1 A notificao do lanamento ser feita por meio do mesmo formulrio utilizado para a declarao referida no caput, que ser devolvido aocontribuinte contendo explicitamente os valores da base de clculo e do Imposto devido, e a alquota aplicada.

    2 Na hiptese de o imvel ocupar rea pertencente a mais de um Municpio, o lanamento far-se- por arbitramento, considerando-se ovalor da parte do imvel localizada no Municpio de Niteri.

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  • Art. 48. Na hiptese prevista no art. 53, se o contribuinte discordar do valor arbitrado, poder solicitar, atravs de processo administrativo, areviso de lanamento do Imposto dentro do prazo de trinta dias da cincia do lanamento anterior.

    1 Considerar-se- como aceito pelo contribuinte o valor do Imposto que tenha sido pago, bem como o valor lanado que no tenha sidoobjeto de solicitao de reviso no prazo referido no caput ; em ambos os casos, ser indeferida a solicitao de reviso do lanamento doImposto.

    2 O procedimento de reviso de lanamento necessariamente incluir vistoria da autoridade fazendria no local do imvel alienado, ondesero avaliados fatores que possam contribuir para a diminuio do valor da base de clculo do Imposto, tais como o estado de conservaodo imvel alienado e dos equipamentos urbanos que a este atendem, e aspectos relacionados segurana e ao bem-estar dos usurios doreferido imvel.

    CAPTULO VDA BASE DE CLCULO E DA ALQUOTA

    SEO IDA BASE DE CLCULO

    SUBSEO IDA APURAO

    Art. 49. A base de clculo do Imposto o valor dos bens ou direitos relativos ao imvel, no momento da transmisso.

    Pargrafo nico - O valor a que se refere o caput deste artigo o valor corrente de mercado do bem ou direito objeto da alienao.

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  • Art. 50. Nas hipteses abaixo relacionadas, observando o disposto no artigo anterior, tomar-se- como base de clculo:

    I - na dao em pagamento, o valor da dvida a ser apresentada, se superior ao valor atribudo ao bem ou direito dado em pagamento;

    II - na permuta, o valor de cada bem ou direito permutado;

    III - na enfiteuse e na subenfiteuse, o valor do domnio til;

    IV - na instituio de usufruto, uso e habitao 50% (cinquenta porcento) do valor do bem;

    V - na aquisio da nua-propriedade, 50% (cinquenta porcento) do valor do bem ou direito;

    VI - na torna ou reposio e na atribuio de bem ou direito em excesso, o valor que excede o quinho hereditrio, a meao conjugal e aquota-parte ideal;

    VII - na arrematao, em leilo ou praa pblica, o preo pago pelo arrematante;

    VIII - na adjudicao, o valor do bem ou do direito adjudicado;

    IX - na cesso de direito do arrematante e do adjudicante, o valor do bem ou do direito cedido;

    X - na cesso de direito e ao herana ou legado, o valor aceito pela Fazenda ou fixado judicial ou administrativamente;

    XI - na instituio de fideicomisso, o valor do bem ou do direito;

    XII - no mandato em causa prpria e em cada substabelecimento, o valor do bem ou do direito;

    XIII - na incorporao do bem ou direito ao patrimnio de pessoa jurdica, quando configurada a hiptese prevista no 1 do art. 43, o valor dobem ou do direito;

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  • XIV - na incorporao de bem ou direito ao patrimnio de pessoa jurdica a que se refere o inciso XIII do art. 40, o valor do bem ou do direitono utilizado na realizao do capital;

    XV - em qualquer outra aquisio, no especificada nos incisos anteriores, seja de propriedade plena, seja de domnio til, ou de outro direitoreal cuja transmisso seja tributvel, o valor integral do bem ou do direito.

    Pargrafo nico - No ser abatida do valor-base para o clculo do Imposto quaisquer dvidas que onerem o imvel, nem as dvidas doesplio.

    Art. 51. No ser includo na base de clculo do Imposto o valor total ou parcial da construo que o adquirente prove j ter sido executada,ou que venha a ser executada, diretamente sua custa, integrando-se em seu patrimnio.

    Art. 52. Nos casos em que o Imposto pago antes da transmisso, a base de clculo o valor do bem ou do direito na data em que forefetuado o pagamento.

    SUBSEO IIDO ARBITRAMENTO

    Art. 53. A autoridade fazendria poder arbitrar a base de clculo sempre quando constatar que o valor declarado pelo contribuinte menordo que o valor corrente de mercado do bem ou direito objeto da alienao.

    1 O valor da base de clculo arbitrada ser fixado com base nos seguintes elementos:

    I - localizao, rea, caractersticas e destinao da construo;

    II - valores correntes das alienaes de imveis no mercado imobilirio;

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  • III - situao do imvel em relao aos equipamentos urbanos existentes no logradouro;

    IV - declarao do contribuinte, desde que ratificada pelo Fisco, ressalvada a possibilidade de reviso, se comprovada a existncia de erro;

    V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivao do lanamento do Imposto.

    2 Ato do Poder Executivo dispor sobre os procedimentos necessrios para a apurao da base de clculo fixada com base nos elementosprevistos no 1.

    SEO IIDA ALQUOTA

    Art. 54. O clculo do Imposto ser feito com a aplicao da alquota de 2% (dois porcento) sobre o valor fixado para a base de clculo.

    1 Nas transmisses compreendidas no Sistema Financeiro da Habitao referido na Lei Federal n 4.380, de 21 de agosto de 1964 e emlegislao pertinente, o valor do Imposto ser o resultado da soma da parcela obtida com a aplicao da alquota de 2% (dois porcento) sobre ovalor no financiado, com a parcela obtida com a aplicao da alquota de 0,5% (cinco dcimos porcento) sobre o valor financiado.

    2 O clculo do Imposto na forma prevista no 1 est condicionado apresentao de documento declaratrio expedido pelo agentefinanceiro responsvel pelo financiamento referido, que comprove que a transmisso est efetivamente compreendida no Sistema Financeirode Habitao.

    CAPTULO VIDO PAGAMENTO

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  • Art. 55. O Imposto ser pago antes do momento referido no art. 41, atravs de guias emitidas pela Secretaria Municipal de Fazenda, queobedecero a especificaes e normas de processamento estabelecidos em regulamento.

    Art. 56. O valor total do Imposto poder ser pago em at trs vezes, em procedimento descrito em regulamento, devendo a primeira parcelaser paga antes do momento referido no art. 41.

    TTULO IIDAS PENALIDADES

    Art. 57. Nos casos de descumprimento de obrigao principal ou acessria, sero aplicadas multas cuja responsabilidade caber ao sujeitopassivo do Imposto, nos seguintes valores:

    I - 50% (cinquenta porcento) do valor do Imposto devido, na prtica de qualquer ato relativo transmisso de bens ou de direitos sobre imvelsem o pagamento do Imposto no prazo legal;

    II - 250% (duzentos e cinquenta porcento) do valor do Imposto devido, nunca inferior ao valor da Referncia M5 do Anexo I, caso ocorraomisso ou inexatido fraudulenta de declarao relativa a elementos que possam influir no clculo do Imposto ou que induzam a erro aAdministrao Fazendria objetivando a declarao de no incidncia ou iseno do Imposto;

    III - Referncia M3 do Anexo I, na ocorrncia de omisso ou inexatido de declarao exceto na hiptese prevista no inciso II.

    1 Se o ato a que se refere o inciso I deste artigo estiver includo nos casos de imunidade, no incidncia e iseno do Imposto, sem o prvioreconhecimento do benefcio, aplicar-se- ao infrator multa no valor de Referncia M0 do Anexo I.

    2 Responder solidariamente com o sujeito passivo do Imposto pela multa prevista no inciso II deste artigo qualquer pessoa que intervenha

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  • no negcio jurdico ou declarao e seja conivente ou auxiliar na inexatido ou omisso praticada, inclusive o serventurio ou servidor pblicoda repartio competente.

    Art. 58. Os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio respondero subsidiariamente pelos tributos devidos sobre os atospraticados por eles e perante eles em razo de seu ofcio, quando for impossvel exigir do contribuinte o cumprimento da obrigao principal.

    Art. 59. O pagamento da multa respectiva no exime o infrator de cumprir a obrigao inobservada.

    Art. 60. Os servidores da Justia que deixarem de dar vista dos autos aos representantes fiscais do Municpio nos casos previstos em lei e osescrives que deixarem de remeter processos para inscrio na repartio competente, ficaro sujeitos multa correspondente ao valor deReferncia M2 do Anexo I, por omisso.

    Art. 61. A imposio de penalidades, acrscimos moratrios e atualizao monetria sero feitos pelo rgo competente da SecretariaMunicipal de Fazenda.

    Pargrafo nico - Nos casos em que o lanamento do Imposto se realizar mediante inscrio de clculo judicial, essa imposio ser feita nomomento em que o dbito for inscrito pela autoridade administrativa.

    Art. 62. O infrator poder, no prazo previsto para a impugnao, saldar o seu dbito com abatimento de 50% (cinquenta porcento) do valor damulta.

    Pargrafo nico - O pagamento efetuado na forma do caput deste artigo importar na renncia de defesa e no recolhimento integral do crditolanado.

    TTULO IIIDISPOSIES DIVERSAS

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  • Art. 63. Aqueles que tiverem que lavrar instrumento translativo de bens ou direitos sobre imveis de que resulte obrigao de pagar oImposto, exigir que lhes seja apresentado o comprovante de pagamento e, se a operao for imune, isenta ou no incidente do Imposto, ocertificado declaratrio do reconhecimento, pela Administrao Fazendria, da imunidade, da iseno ou da no incidncia.

    1 vedada a transcrio, a inscrio ou a averbao, em registro pblico, de atos, instrumentos ou ttulos sujeitos ao Imposto, em registropblico, sem a comprovao do pagamento ou da no obrigatoriedade deste.

    2 O reconhecimento de imunidade, no incidncia e iseno ser objeto de processo especfico, mediante requerimento do interessado autoridade fazendria competente para decidir e expedir o respectivo certificado declaratrio.

    Art. 64. O Poder Executivo diligenciar junto Corregedoria da Justia do Estado no sentido de que as autoridades judicirias e os escrivesdeem vista aos representantes judiciais do Municpio de Niteri:

    I - dos processos em que, na partilha em sucesso causa mortis ou em dissoluo de sociedade conjugal, seja atribudo ao cnjuge meeiro ouao herdeiro bem ou direito em excesso;

    II - dos processos em que haja arrematao ou adjudicao em leilo, hasta pblica ou praa, bem como as respectivas cesses de direitos,que tenham como objeto bem imvel ou direito a ele relativo;

    III - dos processos em que haja tornas ou reposies decorrentes do recebimento de quota-parte de valor superior ao da meao ou doquinho, relativamente a imveis situados no territrio do Municpio;

    IV - dos processos em que haja tornas ou reposies consequentes do recebimento, por condomnio, de quota-parte material de valor maior aoda sua quota-parte ideal, nas divises, para extino de condomnio de imvel situado no territrio do Municpio;

    V - de quaisquer outros processos nos quais se faa necessria a interveno da Fazenda Municipal para evitar a evaso do Imposto.

    Pargrafo nico - Os escrives devero remeter repartio fazendria competente, para exame e lanamento, os processos e feitos judiciaisque envolvam transmisso tributvel intervivos.

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  • LIVRO IIIDO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS

    TTULO IDA OBRIGAO PRINCIPAL

    CAPTULO IDO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA

    Art. 65. O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestao de servios constantes da Lista do Anexo III,ainda que esses no se constituam como atividade preponderante do prestador.

    1 Os servios includos na Lista ficam sujeitos, apenas, ao Imposto previsto neste artigo, ainda que sejam prestados com fornecimento demercadorias, ressalvadas as excees contidas na prpria Lista.

    2 A incidncia do Imposto independe:

    I - da existncia de estabelecimento fixo;

    II - do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, relativas atividade, sem prejuzo das cominaescabveis;

    III - do resultado financeiro obtido;

    IV - da destinao dos servios; e

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  • V - da denominao dada ao servio prestado.

    3 O Imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas.

    Art. 66. O Imposto incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios explorados economicamente comautorizao, permisso, concesso ou delegao, com pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final do servio.

    Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto e existentes os seus efeitos:

    I - desde o momento em que se verifiquem as circunstncias materiais necessrias a que a prestao dos servios previstos na Lista deServios do Anexo III produza os efeitos que normalmente lhe so prprios;

    II - no dia do incio da prestao dos servios e em cada dia primeiro dos meses subsequentes em que a prestao se der, no caso daprestao de servios em carter continuado;

    III - no dia do incio da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar, no caso da prestao de servios por pessoafsica, sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte e com o auxlio de, no mximo, dois empregados sem a mesma habilitao doempregador;

    IV - no caso da prestao, por empreitada ou subempreitada, dos servios de construo civil e semelhantes previstos no subitem 7.02 da Listado Anexo III, no momento de concluso de quaisquer das etapas da obra, na forma estabelecida em regulamento.

    1 Considera-se prestao de servios em carter continuado aquela em que o decurso de tempo superior a um ms condio necessriapara o seu cumprimento.

    2 A autoridade administrativa poder desconsiderar atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrncia do fatogerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria, observados os procedimentos legais.

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  • Art. 68. O Imposto de competncia deste Municpio:

    I - quando o servio for prestado atravs de estabelecimento situado em seu territrio ou, na falta de estabelecimento, houver domiclio doprestador em seu territrio;

    II - quando estiver nele estabelecido ou, caso no estabelecido, nele domiciliado o tomador ou o intermedirio do servio proveniente doexterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas;

    III - na prestao dos servios a que se refere o subitem 3.03 da Lista do Anexo III; relativamente extenso localizada em seu territrio, deferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagemou permisso de uso, compartilhado ou no;

    IV - na prestao dos servios a que refere o subitem 22.01 da Lista do Anexo III, relativamente extenso de rodovia ou ponte localizada emseu territrio;

    V - quando os servios forem executados em guas martimas por prestador estabelecido em seu territrio;

    VI - quando em seu territrio ocorrerem as seguintes hipteses de incidncia do Imposto, ainda que os prestadores no estejam neleestabelecidos nem nele domiciliados:

    a) instalao de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.04 da Lista do Anexo III;b) execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.17 da Lista do Anexo III;c) demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da Lista do Anexo III;d) edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da Lista do Anexo III;e) execuo de varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduosquaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da Lista do Anexo III;f) execuo de limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins econgneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 da Lista do Anexo III;g) execuo de decorao e jardinagem, de corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 da Lista do Anexo III;

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  • h) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos nosubitem 7.12 da Lista do Anexo III;i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.14 da Lista do Anexo III;j) execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.15 da Lista doAnexo III;l) limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da Lista do Anexo III;m) localizao do bem objeto de guarda ou estacionamento, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 da Lista do Anexo III;n) localizao dos bens ou o domiclio das pessoas em relao a que forem prestados servios descritos no subitem 11.02 da Lista do AnexoIII;o) localizao do bem objeto de armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda, no caso dos servios descritos no subitem11.04 da Lista do Anexo III;p) execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o12.13, da Lista do Anexo III;q) execuo de transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da Lista do Anexo III;r) localizao do estabelecimento do tomador da mo de obra ou, na falta de estabelecimento, do domiclio do tomador, no caso dos serviosdescritos pelo subitem 17.05 da Lista do Anexo III;s) localizao da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento, organizao e administrao, no caso dos serviosdescritos pelo subitem 17.09 da Lista do Anexo III;t) execuo dos servios porturios, aeroporturios, ferrovirios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios descritos pelo item 20 daLista do Anexo III.

    Art. 69. Incluem-se entre os sorteios referidos no item 19 da Lista do Anexo III aqueles efetuados mediante inscrio automtica por qualquermeio, desde que a captao de inscries alcance participante no Municpio.

    CAPTULO IIDA NO INCIDNCIA E DA ISENO

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  • Art. 70. O Imposto no incide sobre:

    I - as exportaes de servios para o exterior do Pas;

    II - a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos Diretores e membros de Conselho Consultivo ou deConselho Fiscal de sociedades e fundaes, bem como dos Scios-Gerentes e dos Gerentes-Delegados;

    III - o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratriosrelativos a Operaes de Crdito realizadas por instituies financeiras.

    Pargrafo nico - No se enquadram no disposto do inciso I os servios desenvolvidos no Pas, cujo resultado aqui se verifique, ainda que opagamento seja feito por residente no exterior.

    Art. 71. Esto isentos do Imposto:

    I - as empresas pblicas, sociedades de economia mista e demais entidades da Administrao Indireta institudas e controladas pelo Municpiode Niteri;

    II - os servios de reformas, reestruturao ou conservao dos imveis referidos no inciso VI do art. 6;

    III - os espetculos circenses nacionais e os teatrais;

    IV - as promoes de concertos, recitais, shows, festividades, exposies, quermesses e espetculos similares, desde que as receitas sedestinem a fins assistenciais; e

    V - os servios prestados por associaes ou entidades de classe, culturais, recreativas e desportivas, devidamente reconhecidas peloMunicpio, e desde que observado o disposto no 1 deste artigo;

    VI - as pessoas fsicas que prestem servios sob a forma de trabalho pessoal sem o auxlio de empregados e sem a utilizao de

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  • estabelecimento prestador definido no art. 74.

    1 Para a obteno da iseno, as entidades a que se refere o inciso V deste artigo devero cumprir todos os seguintes requisitos:

    I - no distribuir qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas a ttulo de lucro ou participao no seu resultado;

    II - aplicar integralmente no Pas os seus recursos, na manuteno dos seus objetivos institucionais;

    III - manter escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.

    2 O no cumprimento dos requisitos referidos no 1 deste artigo, pelo beneficirio da iseno, importar na suspenso do benefciorelativamente ao tempo em que tiver ocorrido tal descumprimento, restabelecendo-se o direito, aps a sua regularizao fiscal.

    3 A iseno prevista no inciso V no se aplica s receitas decorrentes de servios prestados a no scios, bingos, venda de cartes, pulesou cupons de apostas, sorteios e prmios, bem como outros servios no compreendidos nas finalidades institucionais das entidadesmencionadas ou que faam concorrncia com empreendimentos econmicos.

    CAPTULO IIIDO SUJEITO PASSIVO E DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR

    SEO IDOS CONTRIBUINTES E RESPONSVEIS

    Art. 72. Contribuinte o prestador do servio.

    Art. 73. So responsveis pelo recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, estando sujeitos s penalidades previstas

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  • nos arts. 120 e 121:

    I - o tomador dos servios cujo prestador esteja inscrito apenas provisoriamente no Cadastro Mobilirio do Municpio e instalado nasdependncias do tomador;

    II - o tomador ou intermedirio de servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas;

    III - o tomador ou intermedirio dos servios descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.02,16.01, 17.05, 17.09, 20.01, 20.02, 20.03 da Lista do Anexo III, quando o prestador dos servios no for estabelecido ou domiciliado no territriodo Municpio ou no for identificado por documento fiscal;

    IV - as entidades pblicas ou privadas, em relao ao Imposto sobre os servios de diverses pblicas prestados por terceiros em locais deque sejam proprietrias, administradoras ou possuidora, a qualquer ttulo quando o contribuinte no efetuar pagamento antecipado do Imposto,conforme regulamento;

    V - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domiclios a explorao de atividade tributvel sem estar o prestador de servios inscritono Cadastro Fiscal do Municpio, pelo Imposto devido por essa atividade.

    1 Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento integral do Imposto devido, multa e acrscimos legais,independentemente de ter sido efetuada sua reteno na fonte, excluda inteiramente a responsabilidade do prestador dos servios pelocumprimento da obrigao tributria.

    2 A responsabilidade prevista neste artigo inerente a todas as pessoas fsicas ou jurdicas, ainda que alcanadas por imunidade ouiseno tributrias, observado o disposto nesta Lei.

    3 A responsabilidade tributria, nos casos previstos nos incisos II e III, ser preferencialmente atribuda:

    I - quele inscrito no Cadastro Fiscal do Municpio;

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  • II - ao intermedirio, nos casos em que o tomador e o intermedirio sejam inscritos no Cadastro Fiscal do Municpio.

    SEO IIDO ESTABELECIMENTO PRESTADOR

    Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanenteou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial,agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

    1 A existncia de estabelecimento prestador em um determinado local indica-se pela presena de pessoal, material, mquinas, instrumentose equipamentos necessrios ao atendimento a consumidores de servios.

    2 So estabelecimentos prestadores de servios, ainda que se encontrem instalados nas dependncias do tomador dos servios, ou deterceiros:

    I - canteiros de construo, instalao ou montagem cuja durao exceda seis meses;

    II - oficinas de reparo cuja durao exceda seis meses;

    III - minas, pedreiras ou quaisquer locais de extrao de recursos naturais;

    IV - escritrios em que haja a presena habitual de agentes dependentes com autoridade para concluir contratos em nome da empresa querepresentam.

    Art. 75. O titular do estabelecimento solidariamente responsvel pelo pagamento do Imposto relativo explorao de mquinas eaparelhos pertencentes a terceiros, no estabelecidos neste Municpio, quando instalados no referido estabelecimento.

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  • CAPTULO IVDO LANAMENTO

    Art. 76. O lanamento do Imposto ser feito:

    I - por homologao, nos casos em que o pagamento mensal efetuado pelo contribuinte, sem prvio exame da autoridade fiscal, com basenos registros de seus livros fiscais e ou contbeis;

    II - de ofcio:

    a) atravs de estimativa com base na declarao prestada pelo contribuinte ou em outras informaes apuradas pela autoridade fiscal;b) no caso de pessoas fsicas que prestem servios na forma de trabalho pessoal, tributadas com o valor definido no 1 do art. 91.

    Art. 77. Nas hipteses em que o contribuinte no efetuar o pagamento do Imposto no prazo determinado em decreto especfico, olanamento ser feito:

    I - mediante auto de infrao lavrado exclusivamente em ao fiscal;

    II - mediante notificao fiscal para recolhimento do tributo nos casos em que haja denncia espontnea pelo contribuinte.

    Art. 78. O ms de competncia para a apurao da receita de servios que consiste na base de clculo do Imposto a ser pago o daocorrncia dos fatos geradores que deram origem a essa receita, independentemente do seu efetivo recebimento financeiro.

    Art. 79. Se no local do estabelecimento, ou em seus depsitos ou em outras dependncias, forem exercidas atividades diferentes, sujeitas amais de uma forma de tributao, devero ser observadas as seguintes regras:

    I - se uma das atividades for tributada de acordo com o movimento econmico e a outra com o Imposto fixo, e se na escrita no estiverem

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  • separadas as operaes das duas, o Imposto relativo primeira atividade ser apurado com base no movimento econmico total, sendodevido, alm disso, o Imposto fixo relativo segunda; e

    II - no caso de atividades tributadas com alquotas diferentes ou sobre o movimento econmico total ou com deduo, e se na escrita noestiverem separadas as operaes por atividades, ficaro as mesmas, em sua totalidade, sujeitas alquota mais elevada, que incidir sobre omovimento econmico total.

    CAPTULO VDO CLCULO DO IMPOSTO

    SEO IDA BASE DE CLCULO

    SUBSEO IDO PREO DO SERVIO

    Art. 80. A base de clculo do Imposto o preo do servio.

    1 Quando os servios descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da Lista do Anexo III forem prestados no territrio deste Municpio e tambm node um ou mais outros Municpios, a base de clculo ser a proporo do preo do servio que corresponder proporo, em relao ao total,conforme o caso, da extenso da ferrovia, da rodovia, das pontes, dos tneis, dos dutos e dos condutos de qualquer natureza, dos cabos dequalquer natureza, ou ao nmero de postes, existentes neste Municpio.

    2 No se inclui na base de clculo do Imposto o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios previstos nos subitens 7.02 e7.05 da Lista do Anexo III.

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  • 3 No se inclui na base de clculo do Imposto o valor de alimentao e bebidas fornecidas pelo prestador no caso dos servios de bufprevistos no subitem 17.10 da Lista do Anexo III.

    4 Em relao aos servios previstos no subitem 7.02 da Lista do Anexo III, quando estes forem prestados sob regime de incorporaoimobiliria, a base de clculo do Imposto ser o valor compromissado de aquisio das unidades deduzido do valor correspondente srespectivas fraes ideais do terreno.

    5 Em relao prestao dos servios previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da Lista no Anexo III, no sero considerados na base de clculoos valores efetivamente repassados aos servios de sade contratados pelas operadoras de planos de sade e assemelhados paraatendimento e assistncia a seus associados e a seus dependentes.

    Art. 81. Considera-se preo do servio, para efeito de clculo do Imposto, tudo o que for cobrado em virtude da prestao do servio, seja naconta ou no.

    1 Incorporam-se ao preo do servio os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que da responsabilidade de terceiros,inclusive a ttulo de reembolso, reajustamento ou dispndios de qualquer natureza.

    2 Quando a contraprestao se verificar atravs de troca de servios ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento demercadorias, o preo do servio, para base de clculo do Imposto ser o preo corrente na praa.

    3 No caso de concesso de desconto ou abatimento sujeitos condio, o preo base de clculo ser o preo normal, sem levar em contaessa concesso.

    4 No caso de prestao de servios a crdito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de clculo os nus relativos concesso docrdito, ainda que cobrados em separado.

    SUBSEO IIDO ARBITRAMENTO

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  • Art. 82. O valor da base de clculo do Imposto ser objeto de arbitramento quando constatada pela fiscalizao qualquer das seguinteshipteses:

    I - se o contribuinte ou responsvel, nos casos previstos por lei, no possuir ou deixar de exibir, aos agentes do Fisco, os elementosnecessrios comprovao da exatido do valor das operaes realizadas;

    II - nos casos de perda, extravio ou inutilizao de livros ou documentos fiscais, quando no for possvel a reconstituio da documentaofiscal no prazo fixado pela autoridade competente;

    III - serem omissos, ou, pela inobservncia das formalidades extrnsecas ou intrnsecas, no merecerem f os livros ou os documentos fiscaisou comerciais exibidos ou emitidos pelos sujeitos passivos ou terceiros legalmente obrigados;

    IV - no prestar o contribuinte ou responsvel, nos casos previstos por lei, aps regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pelafiscalizao ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que no meream f, por inverossmeis ou falsos;

    V - existncia de atos qualificados em lei como crimes ou contravenes ou que, mesmo sem essa qualificao, sejam praticados com dolo,fraude ou simulao, atos esses evidenciados pelo exame de livros e documentos do contribuinte ou responsvel, nos casos previstos por lei,ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos de verificao;

    VI - exerccio de qualquer atividade que implique realizao de operao tributvel, sem se encontrar o contribuinte devidamente inscrito narepartio fiscal competente;

    VII - prtica de subfaturamento ou contratao de servios por valores abaixo dos preos de mercado;

    VIII - flagrante insuficincia do Imposto pago face ao volume dos servios prestados;

    IX - servios prestados sem determinao de preos ou a ttulo de cortesia.

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  • 1 O arbitramento referir-se-, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no perodo em que se verificarem os pressupostosmencionados nos incisos deste artigo, e cessar aps o contribuinte sanar as irregularidades que motivarem a aplicao do mesmo.

    2 Ser aplicada base de clculo apurada a alquota correspondente atividade de prestao de servios exercida pelo contribuinte.

    3 No caso de serem exercidas pelo contribuinte, atividades sujeitas a alquotas diferentes, ser aplicada a alquota maior base de clculoapurada no arbitramento.

    Art. 83. O arbitramento ter sempre por base representao circunstanciada, oferecida pela autoridade fiscal competente, na qual seestabelecer a base de clculo do Imposto, considerando-se os seguintes elementos:

    I - a mdia aritmtica das receitas apuradas pelo mesmo ou por outros contribuintes que exeram a mesma atividade em condiessemelhantes, em perodos anteriores ou posteriores quele a ser arbitrado;

    II - as condies peculiares ao contribuinte;

    III - os elementos que exteriorizem a situao econmico-financeira do contribuinte;

    IV - o preo corrente dos servios, poca a que se referir a apurao;

    V - a mdia mensal das despesas apuradas, por Exerccio, referentes ao perodo objeto do arbitramento.

    1 Para o clculo da mdia mensal referida no inciso V deste artigo sero considerados os valores dos materiais empregados na prestaodos servios, salrios e encargos, retiradas dos scios, honorrios, aluguis, Taxas condominiais, gua, telefone, energia eltrica, encargostributrios e sociais e outras despesas necessrias realizao das atividades do contribuinte.

    2 O valor total resultante do cmputo dos valores referidos no 1 dever ser acrescido de 20% (vinte porcento), a ttulo de lucro presumido,para que se chegue ao valor arbitrado da base de clculo do Imposto.

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  • 3 A representao circunstanciada prevista no caput deste artigo, aps a homologao pela autoridade fiscal competente, sernecessariamente anexada notificao fiscal de arbitramento que acompanha o auto de infrao atravs do qual se processar o lanamento.

    SUBSEO IIIDA ESTIMATIVA

    Art. 84. O valor da base de clculo do Imposto poder ser estimado pela autoridade fiscal nos seguintes casos:

    I - quando se tratar de atividade exercida em carter provisrio;

    II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organizao;

    III - quando o contribuinte no tiver condies de emitir documentos fiscais ou deixar, sistematicamente, de cumprir as obrigaes acessriasprevistas na legislao vigente;

    IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espcie, modalidade ou volume de negcios ou de atividades aconselhem,a critrio exclusivamente da autoridade competente, tratamento fiscal especfico.

    1 Para os efeitos do inciso I deste artigo, sero consideradas de carter provisrio, as atividades cujo exerccio seja de natureza temporriae estejam vinculadas a fatos ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.

    2 Na hiptese do 1, o Imposto dever ser pago antecipadamente e no poder o contribuinte iniciar suas atividades sem efetuar opagamento do mesmo, sob pena de interdio do local, independentemente de qualquer formalidade legal.

    Art. 85. A estimativa ser fixada mediante despacho da autoridade fiscal competente ou ato normativo, observados, para fixao da base declculo os critrios previstos no art. 83, quando couber.

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  • Pargrafo nico - Independentemente de qualquer procedimento fiscal e sempre que se verificar que o preo total dos servios exceder o valorfixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado a recolher o Imposto nos prazos regulamentares, com base no valor do movimentoeconmico real apurado.

    Art. 86. O sujeito passivo submetido ao regime de estimativa poder, a critrio da autoridade competente e na forma definida emregulamento, ficar dispensado do cumprimento de obrigaes acessrias.

    Art. 87. Quando a estimativa tiver fundamento no disposto nos incisos II, III e IV do art. 84, o contribuinte poder optar pelo pagamento doImposto de acordo com o regime normal, desde que satisfeitas as exigncias legais.

    Art. 88. O prestador dos servios previstos nos subitens 4.22 e 4.23 poder optar pelo recolhimento do Imposto com base em valor estimado,correspondente a 10% (dez porcento) da receita total auferida relativamente ao plano de sade por ele administrado.

    Art. 89. O sujeito passivo abrangido pelo regime de estimativa poder, no prazo de trinta dias, a contar da publicao do ato normativo ou dacincia do respectivo despacho, apresentar reclamao contra o valor estimado.

    1 A reclamao no ter efeito suspensivo e mencionar, obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar justo, assim como oselementos para a sua aferio.

    2 Julgada procedente a reclamao total ou parcialmente, o valor recolhido em excesso na pendncia da deciso ser amortizado emrecolhimentos futuros ou restitudo ao contribuinte.

    Art. 90. Sem prejuzo do disposto no art. 89, o regime de estimativa poder ser cancelado a qualquer tempo, de forma geral, parcial ouindividualmente, podendo, tambm, a autoridade competente rever a qualquer tempo o valor da base de clculo estimada.

    SEO IIDAS ALQUOTAS

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  • Art. 91. O Imposto ser calculado aplicando-se sobre a base de clculo:

    I - a alquota de 5%, nos casos no especificados nos incisos posteriores deste artigo;

    II - a alquota de 2%, na prestao dos servios previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo III:

    a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.17, 7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15, 7.16, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.04, 10.06,11.02, 13.04, 15.01, 15.09, 18.01 e 33.01;b) 4.03, quando os servios forem prestados em estabelecimentos onde haja internao de pacientes ou centro cirrgico, ou ambos;c) 7.05, 7.10 e 7.11, quando se referirem a estradas, pontes, portos, parques, jardins, vias, logradouros e imveis pblicos;d) 7.02, 7.03, 14.01, 14.05, 14.06, 17.01, 17.05, 20.01 e 32.01, quando relacionados a reparo e construo de embarcaes de qualquernatureza, inclusive plataformas de prospeco e extrao de petrleo e gs natural e seus equipamentos;e) 8.01 e 8.02, quando se relacionarem Educao Infantil e ao Ensino Fundamental ou se tratarem de treinamento em informtica;f) 9.01, exceto quando executados em motis;g) 17.08, quando o tomador dos servios exercer atividades de reparo e construo de embarcaes de qualquer natureza, inclusiveplataformas de prospeco e extrao de petrleo e gs natural e seus equipamentos;h) 26.01, pela Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos e seus franqueados;i) 16.02, servios de transportes coletivos de passageiros.

    III - a alquota de 3%, na prestao dos servios previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo III:

    a) previstos nos subitens 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22,4.23, 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07, 5.08, 5.09, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08,12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03 da Lista do Anexo III;b) previstos no subitem 8.01 e 8.02 nos casos no previstos na alnea e do inciso anterior e quando no relacionados a esportes, ginstica edemais atividades fsicas regulares e permanentes;c) previstos no subitem 17.01 quando relacionados gesto hospitalar e de sade.

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  • 1 A prestao de servios por pessoa fsica, sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte e com o auxlio de, no mximo, doisempregados que no possuam a mesma habilitao profissional do empregador, ser tributada, em qualquer hiptese, com o valor mensal de:

    I - Referncia P1, quando os servios prestados necessitarem, por fora de lei, de qualificao profissional obtida atravs de titulao dada porinstituio de Nvel Superior;

    II - Referncia P2, quando os servios prestados dispensarem a qualificao profissional mencionada no inciso I.

    2 Os servios prestados por cooperativas de trabalho a terceiros no cooperados sero tributados aplicando-se a alquota de 2% sobre abase de clculo do Imposto.

    3 Sero tributados alquota de 2%, quando prestados pelos contribuintes optantes pelo regime especial unificado de arrecadao detributos e contribuies - Simples Nacional -, os seguintes servios previstos nos subitens da Lista de Servios do Anexo III:

    I - 4.17, quando executados em creches;

    II - 8.01, quando relacionados Educao Infantil e ao Ensino Fundamental.

    SEO IIIDO PAGAMENTO

    Art. 92. O pagamento do Imposto ser efetuado na forma e prazos determinados em ato do Poder Executivo.

    TTULO II

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  • DAS OBRIGAES ACESSRIAS

    CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 93. Ficam obrigadas ao cumprimento das obrigaes acessrias previstas na legislao tributria todas as pessoas, fsicas ou jurdicas,contribuintes do Imposto ou responsveis, inclusive as imunes ao Imposto ou dele isentas.

    Art. 94. As obrigaes acessrias constantes deste Ttulo e do Regulamento no excluem outras de carter geral e comuns a vrios tributos,previstas na legislao prpria.

    CAPTULO IIDA INSCRIO

    Art. 95. Os contribuintes do Imposto e os responsveis, nos casos previstos em lei, ainda que imunes ou isentos devero inscrever-se narepartio fiscal competente antes do incio de quaisquer atividades.

    Art. 96. Sero inscritos em carter provisrio, caso no possam se inscrever definitivamente, os estabelecimentos previstos no 2 do art.74.

    Art. 97. A inscrio far-se-:

    I - atravs de solicitao do contribuinte ou do seu representante legal; e

    II - de ofcio.

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  • Art. 98. As caractersticas de inscrio devero ser permanentemente atualizadas, ficando o contribuinte obrigado a comunicar qualqueralterao dentro de trinta dias a contar da data de sua ocorrncia.

    Art. 99. O contribuinte obrigado a comunicar a cessao de atividades repartio fiscal competente, no prazo de trinta dias contados dadata do fato.

    Art. 100. O titular da repartio competente poder suspender de ofcio a inscrio caso fique constatado o trmino das atividades docontribuinte, na forma prevista em regulamento.

    Art. 101. A anotao de cessao de atividade do sujeito passivo no implica a quitao de quaisquer dbitos existentes de suaresponsabilidade.

    CAPTULO IIIDOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

    Art. 102. Os livros, notas fiscais, mapas de escriturao, e demais documentos fiscais a serem utilizados pelo prestador de servios paracontrole do Imposto so os institudos e previstos em regulamento.

    Art. 103. Os livros fiscais devero ser apresentados para autenticao na repartio competente no prazo de trinta dias contados da data deinscrio.

    Art. 104. obrigao de todo contribuinte, exibir os livros fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita e os documentos institudos por leiou regulamento, bem assim prestar informaes e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores encarregados da fiscalizao doImposto, no prazo de cinco dias a contar da data da intimao.

    Art. 105. Os livros e documentos devero permanecer no estabelecimento daqueles que estejam obrigados a possu-los, disposio da

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  • fiscalizao, e deles s podero ser retirados para os escritrios de contabilidade registrados, ou para atender requisio das autoridadescompetentes.

    Art. 106. No tm aplicao quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar livros, arquivos, documentos, papis eefeitos comerciais ou fiscais dos contribuintes, ou de quaisquer pessoas, ainda que isentas ou imunes ao Imposto, nem da obrigao destes deexibi-los.

    Art. 107. Os livros obrigatrios de escriturao comercial e fiscal e os comprovantes dos lanamentos neles efetuados devero serconservados, pelo sujeito passivo, pelo prazo de cinco anos.

    Art. 108. So obrigados a exibir livros e documentos relacionados com o Imposto, a prestar as informaes solicitadas pelo Fisco e aconceder facilidades fiscalizao no exerccio de suas funes:

    I - os servidores pblicos;

    II - os serventurios de Justia;

    III - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio;

    IV - as instituies financeiras;

    V - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

    VI - os administradores de bens;

    VII - os sndicos, comissrios, inventariantes e liquidatrios;

    VIII - as instituies com objeto de bolsas de mercadorias e caixas de liquidao;

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  • IX - as instituies com objeto de armazns gerais, depsitos, trapiches e congneres que efetuem armazenamento de mercadorias;

    X - os transportadores, inclusive os proprietrios de veculos que, por conta prpria ou de terceiros, explorem a indstria de transporte;

    XI - as companhias de seguro.

    Art. 109. As pessoas jurdicas, inclusive as imunes ou isentas do Imposto, inscritas no Cadastro de Tributos Mobilirios do Municpio ou os aelas equiparados devero apresentar a Declarao de Informaes Econmico-Fiscais - DIEF, na forma e prazos estabelecidos emregulamento.

    Pargrafo nico. A obrigao prevista no caput deste artigo tambm se aplica aos condomnios.

    CAPTULO IVDA FISCALIZAO

    Art. 110. A fiscalizao do Imposto compete Secretaria Municipal de Fazenda e ser exercida sobre as pessoas fsicas e jurdicas,contribuintes ou no, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposies da legislao tributria, bem como em relao s que gozaremde imunidade ou iseno.

    Art. 111. Quando vtimas de embarao ou desacato no exerccio de suas funes, ou quando seja necessria efetivao de medidas deprecauo na defesa dos interesses do Fisco, ainda que no se configure fato definido como crime, os agentes fiscalizadores, diretamente oupor intermdio das reparties a que pertencerem, podero requerer auxlio das autoridades policiais.

    Art. 112. Os regimes especiais concedidos aos contribuintes para o cumprimento de suas obrigaes podero ser cancelados, se osbeneficirios procederem em desacordo com as normas fixadas para sua concesso.

    Art. 113. A Administrao Fazendria poder estabelecer regime especial de fiscalizao sempre que forem julgados insatisfatrios os

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  • elementos constantes dos documentos, livros fiscais e comerciais.

    CAPTULO VDAS INFRAES E PENALIDADES

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 114. Considera-se infrao o descumprimento de qualquer obrigao, principal ou acessria, prevista na legislao tributria.

    Art. 115. Considera-se omisso de operaes tributrias para efeito de aplicao de penalidades:

    I - as entradas de numerrio de origem no comprovada;

    II - os suprimentos encontrados na escrita comercial do contribuinte sem documentao hbil, idnea ou coincidente em datas e valores comas importncias supridas, e cuja disponibilidade financeira do supridor no esteja comprovada;

    III - qualquer irregularidade verificada em mquina registradora utilizada pelo contribuinte, ressalvada a hiptese de defeito mecnico,devidamente comprovado por documento fornecido por quem providenciar o conserto;

    IV - a ocorrncia de saldo credor nas contas do ativo circulante ou do realizvel contbil;

    V - a efetivao de pagamento sem a correspondente disponibilidade financeira;

    VI - a adulterao de livros ou de documentos fiscais;

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  • VII - a emisso de documento fiscal consignando preo inferior ao valor da operao;

    VIII - a prestao de servios sem a correspondente emisso de documento fiscal ou sem o respectivo lanamento na escrita fiscal oucomercial;

    IX - o incio de atividade sem que o sujeito passivo tenha providenciado seu registro no Cadastro Fiscal do Municpio.

    Art. 116. No ser passvel de penalidade aquele que proceder em conformidade com deciso de autoridade competente, nem aquele que seencontrar na pendncia de consulta regularmente apresentada, enquanto no terminar o prazo para o cumprimento da deciso proferida noprocesso de consulta.

    Art. 117. A denncia espontnea da infrao exclui a aplicao da multa quando acompanhada do pagamento do valor do tributo atualizadoe dos respectivos acrscimos moratrios.

    1 O disposto neste artigo abrange as multas decorrentes de descumprimento de obrigaes acessrias, desde que o sujeito passivo, nomesmo ato ou no prazo cominado pela autoridade, regularize a situao.

    2 No se considera espontnea a denncia apresentada aps o incio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizaorelacionada com a infrao.

    Art. 118. As penalidades estabelecidas neste Captulo no excluem a aplicao de outras de carter geral, previstas em lei.

    SEO IIDO PROCEDIMENTO EM CASO DE CRIME DE SONEGAO FISCAL

    Art. 119. As autoridades administrativas que tiverem conhecimento de sonegao fiscal remetero obrigatoriamente ao Ministrio Pblico oselementos comprobatrios de infrao com vista instruo do competente procedimento criminal.

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  • SEO IIIDAS MULTAS

    Art. 120. O descumprimento da obrigao principal instituda pela legislao do Imposto sujeita o contribuinte ou responsvel s seguintesmultas, calculadas sobre o valor do Imposto devido:

    I - 40% (quarenta porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, exceto nas hipteses previstas nos demais incisos;

    II - 60% (sessenta porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, nos casos de responsabilidade tributria nas hiptesesprevistas no art. 73 desta Lei, quando o Imposto no tenha sido lanado por arbitramento;

    III - 100% (cem porcento), no caso de lanamento do Imposto por arbitramento;

    IV - 100% (cem porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, no caso em que o Imposto no tenha sido lanado porarbitramento, nas seguintes hipteses:

    a) omisso de operaes tributveis nos termos do art. 115;b) no emisso de documento fiscal;c) emisso de documento fiscal consignando preo inferior ao valor real da operao;d) incio de atividade antes da inscrio junto ao rgo competente;e) dedues fictcias nos casos de utilizao de documentos simulados, viciados ou falsos.

    Art. 121. O descumprimento das obrigaes acessrias previstas na legislao do Imposto sujeita o contribuinte ou o responsvel sseguintes multas:

    I - relativamente aos documentos fiscais:

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  • a) sua inexistncia:

    multa: Referncia M1, por modelo exigvel, por ms ou frao, a partir da obrigatoriedade.

    b) falta de emisso:

    multa: 2% sobre o valor da operao ou, se este no for conhecido, o valor corrente da operao, sem prejuzo da aplicao da penalidadeestabelecida na alnea anterior.

    c) emisso que consigne declarao falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais como duplicidade de numerao, preosdiferentes nas vias de mesmo nmero, preo abaixo do valor real da operao ou subfaturamento:

    multa: 2% sobre o valor real da operao.

    d) emisso em desacordo com os requisitos regulamentares:

    multa: Referncia M1 por emisso e por espcie de infrao.

    e) impresso sem autorizao prvia:

    multa: Referncia M10, aplicvel ao impressor e Referncia M10 ao usurio.

    f) impresso em desacordo com o modelo aprovado:

    multa: Referncia M5, aplicvel ao impressor e Referncia M1 por documento emitido, aplicvel ao emitente.

    g) impresso, fornecimento, posse, emisso ou guarda, quando falsos:

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  • multa: Referncia M4, aplicvel a cada infrator, por documento.

    h) no comunicao de inutilizao, extravio, perda ou no conservao por cinco anos:

    multa: Referncia M2 por documento.

    i) permanncia fora dos locais autorizados:

    multa: Referncia M0 por documento.

    j) cancelamento de documento fiscal sem registro do motivo que originou o mesmo:

    multa: Referncia M0 por documento.

    II - relativamente aos livros fiscais:

    a) sua inexistncia:

    multa: Referncia M1 por modelo exigvel, por ms ou frao, a partir da obrigatoriedade.

    b) falta de autenticao, estando o contribuinte inscrito no rgo competente:

    multa: Referncia M1 por livro, por ms ou frao, a partir da obrigatoriedade.

    c) falta de registro de documento relativo a servio prestado, inclusive se isento de Imposto:

    multa: Referncia M1 por documento no registrado.

    d) escriturao atrasada:

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  • multa: Referncia M1 por livro, por ms ou frao, at o limite da Referncia M10 por livro.

    e) escriturao em desacordo com os requisitos regulamentares:

    multa: Referncia M1 por espcie de infrao.

    f) no comunicao de inutilizao, extravio, perda ou no conservao por cinco anos:

    multa: Referncia M10 por livro.

    g) permanncia fora dos locais autorizados:

    multa: Referncia M0 por livro.

    h) registro, em duplicidade, de documentos que gerem dedues no pagamento do Imposto:

    multa: Referncia M4 por registro.

    i) adulterao e outros vcios que influenciem a apurao de crdito fiscal:

    multa: Referncia M4 por perodo de apurao.

    III - relativamente inscrio junto Fazenda Municipal e s alteraes cadastrais:

    a) inexistncia de inscrio:

    multa:

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  • 1 - Referncia M4 por ano ou frao, se pessoa fsica;

    2 - Referncia M4 por ms ou frao, se pessoa jurdica, contada, em ambos os casos, a partir do incio da atividade, e at a data em que sejaregularizada a situao.

    b) exerccio flagrante de atividade cuja inscrio tenha sido baixada mediante solicitao do prprio inscrito:

    multa: Referncia M10 por ms ou frao em que for comprovado o exerccio irregular.

    c) no comunicao do encerramento de atividade ou de alterao cadastral:

    multa:

    1 - Referncia M0 por ano ou frao, se pessoa fsica;

    2 - Referncia M2 por ano ou frao, se pessoa jurdica.

    IV - relativamente apresentao de informaes econmico-fiscais de interesse da Administrao Tributria e s guias de pagamento doImposto:

    a) omisso ou indicao incorreta de informaes ou de dados necessrios ao controle do pagamento do Imposto, seja em resposta intimao, em formulrios prprios ou em guias:

    multa: Referncia M1 por informao, por formulrio ou por guias.

    b) falta de entrega de informaes exigidas pela legislao, na forma e nos prazos legais ou regulamentares:

    multa: Referncia M2 por ms ou frao que transcorrer sem o cumprimento da obrigatoriedade.

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  • 1 A aplicao das multas previstas neste artigo ser feita sem prejuzo do Imposto porventura devido ou de outras penalidades de cartergeral previstas em lei.

    2 O pagamento da multa no exime o infrator do cumprimento das exigncias legais ou regulamentares que a tiverem determinado.

    3 As multas fixadas em percentagem de valor tero o limite mnimo da Referncia M1.

    4 As multas previstas neste artigo quando no proporcionais tero, como limite mximo, o valor correspondente a vinte vezes o valor dapenalidade da respectiva infrao.

    5 Os valores de referncia utilizados neste artigo esto dispostos no Anexo I e sero atualizados anualmente pelo ndice de correomonetria adotado pelo Municpio.

    Art. 122. Fica estabelecida no valor da Referncia M10 a multa aplicvel aos que utilizarem equipamento emissor de cupom fiscal emdesacordo com as normas estabelecidas em regulamento.

    Art. 123. As multas fixadas na legislao tributria do Municpio, decorrentes do no recolhimento de tributos municipais, sofrero asdedues abaixo discriminadas, desde que o sujeito passivo renuncie a qualquer a apresentao de defesa ou recurso:

    I - 70% (setenta porcento), se o pagamento for efetivado em sua totalidade no prazo de trinta dias a contar do primeiro dia til aps a lavraturado auto de infrao;

    II - 50% (cinquenta porcento), se o pagamento for efetivado atravs de parcelas mensais, em at doze vezes, sendo a primeira parcela pagano prazo de trinta dias a contar do primeiro dia til aps a lavratura do auto de infrao;

    III - 30% (trinta porcento), se o pagamento for efetivado atravs de mais de doze e at vinte e quatro parcelas mensais, sendo a primeiraparcela paga no prazo de trinta dias a contar do primeiro dia til aps a lavratura do auto de infrao.

    1 Quando a infrao cometida for caracterizada pela Lei Tributria como sonegao ou fraude fiscal, no ter lugar a aplicao do benefcio.

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  • 2 O no pagamento de duas parcelas consecutivas ou de trs alternadas implicar no cancelamento do benefcio, sendo calculadointegralmente todo o dbito remanescente e no caso de crdito tributrio lanado por auto de infrao, inclusive o valor da multa fiscal.

    3 Sero aplicadas as redues estabelecidas neste artigo, para os valores remanescentes, no caso de reviso de lanamento efetivado porauto de infrao que motive sua retificao em decorrncia de impugnao ou recurso.

    SEO IVDA APREENSO

    Art. 124. Podero ser apreendidos, mediante procedimento fiscal, os livros, documentos e papis que constituam prova de infrao aoestabelecido na legislao do Imposto.

    LIVRO IVDAS TAXAS

    TTULO IDA TAXA DE LICENA PARA INSTALAO E FUNCIONAMENTO - TLIF

    Art. 125. A Taxa tem como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia do Municpio caracterizado pelo prvio exame e permanenteacompanhamento, pelo Poder Pblico, das atividades econmicas, atravs de aes de vigilncia, controle e fiscalizao.

    Art. 126. A Taxa ser lanada de ofcio considerando-se ocorrido o fato gerador na data:

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  • I - da expedio do alvar de licena para localizao;

    II - do incio de atividade cujo exerccio no licenciado verificou-se de fato atravs da ao fiscal;

    III - em que o exerccio de nova atividade for licenciado em estabelecimento j em funcionamento;

    IV - na data em que for licenciada mudana de localizao de estabelecimento.

    Art. 127. So contribuintes da Taxa as pessoas fsicas ou jurdicas que exeram atividade econmica atravs de estabelecimento situado noterritrio do Municpio.

    Pargrafo nico - Para os efeitos deste artigo, considera-se estabelecimento o local em que se configure unidade econmica ou profissionalinstalada em imvel.

    Art. 128. So isentos da Taxa:

    I - a Unio, os Estados e Municpios, bem como suas autarquias e fundaes;

    II - os partidos polticos, misses diplomticas e templos religiosos;

    III - as instituies de assistncia social;

    IV - as associaes culturais, recreativas e desportivas;

    V - os sindicatos, suas federaes e confederaes;

    VI - as organizaes no go