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1 LEI Nº 747, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1.978. Institui o Código Tributário do Município de Matozinhos O Prefeito Municipal de Matozinhos faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O Sistema Tributário do Município é regido pela Constituição Federal, pelo Código Tributário Nacional (Lei 5.172, de 25/10/66), Leis Complementares e por este Código, que institui os tributos, define as obrigações principais e acessórias das pessoas a ele sujeitas e regula o procedimento tributário; Art.2º - O presente Código é constituído de quatro títulos, com a matéria assim distribuída: I – Título I, que regula os diversos tributos, dispondo sobre: a) – Incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e, quando necessário, de seus elementos essenciais; b) – sujeição passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável; c) – sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota do tributo; d) – instituição do crédito tributário, contendo disposições sobre inscrição e lançamento; e) – arrecadação tributária, contendo disposições sobre formas e prazos de pagamento; f) – ilícito tributário, pela definição das infrações e das respectivas penalidades; g) - dispensa de pagamento dos tributos, pela definição das isenções fiscais; II – Título II, que dispõe quanto às normas aplicáveis aos tributos, abrangendo regras sobre: a) - sujeito passivo tributário; b) – lançamento; c) – arrecadação; d) – restituição; e) – infrações e penalidades; f) – imunidades e isenções. III – Título III, que determina o procedimento e as normas de sua aplicação; IV – Título IV, que dispõe sobre a Administração Tributária.

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LEI Nº 747, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1.978.

Institui o Código Tributário do Município de Matozinhos

O Prefeito Municipal de Matozinhos faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O Sistema Tributário do Município é regido pela Constituição Federal, pelo Código Tributário Nacional (Lei 5.172, de 25/10/66), Leis Complementares e por este Código, que institui os tributos, define as obrigações principais e acessórias das pessoas a ele sujeitas e regula o procedimento tributário; Art.2º - O presente Código é constituído de quatro títulos, com a matéria assim distribuída: I – Título I, que regula os diversos tributos, dispondo sobre:

a) – Incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e, quando necessário, de seus elementos essenciais;

b) – sujeição passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável;

c) – sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota do tributo;

d) – instituição do crédito tributário, contendo disposições sobre inscrição e lançamento;

e) – arrecadação tributária, contendo disposições sobre formas e prazos de pagamento;

f) – ilícito tributário, pela definição das infrações e das respectivas penalidades;

g) - dispensa de pagamento dos tributos, pela definição das isenções fiscais;

II – Título II, que dispõe quanto às normas aplicáveis aos tributos, abrangendo regras sobre:

a) - sujeito passivo tributário; b) – lançamento; c) – arrecadação; d) – restituição; e) – infrações e penalidades; f) – imunidades e isenções.

III – Título III, que determina o procedimento e as normas de sua aplicação; IV – Título IV, que dispõe sobre a Administração Tributária.

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TÍTULO I DOS TRIBUTOS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO GERAL

Art.3º - Ficam instituídos os seguintes tributos:

I – Imposto Predial e Territorial Urbano; II – Imposto sobre Serviços; III – Taxa de Coleta de Lixo; IV – Taxa de Limpeza Pública; V – Taxa de Conservação de Calçamento; VI – Taxa de Iluminação Pública; VII – Taxa de Serviços de Pavimentação; VIII – Taxa de Licença para Localização e Funcionamento; IX – Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Especial; X – Taxa de Licença para Publicidade; XI – Taxa de Licença para Execução de Obras; XII – Taxa de Abate de Animais; XII – Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros

Públicos; XIV – Contribuição de Melhoria.

CAPÍTULO II IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

Art.4º - O Imposto Predial e Territorial Urbano é devido pela propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel, localizado na zona urbana. Art.5º - O bem imóvel, para os efeitos deste imposto será classificado como terreno ou prédio. § 1º - Considera-se terreno o bem imóvel:

a) – sem edificação; b) – em que houver construção paralisada ou em andamento; c) – em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em

demolição; d) – cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou possa

ser removida sem destruição, alteração ou modificação.

§ 2º - Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa ser utilizada para habitação ou para o exercício de qualquer atividade seja qual for a sua denominação, forma ou destino, desde que no compreendida nas situações do parágrafo anterior.

Art.6º - Para os efeitos deste Imposto, considera-se zona urbana:

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I – A área em que existem, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, constituídos ou mantidos pelo Poder Público;

a) – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; b) – abastecimento de água; c) – sistema de esgotos sanitários; d) – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para

distribuição domiciliar; e) – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3

(três) quilômetros do bem imóvel considerado. II – A área urbanizável ou de expansão urbana, constante de loteamento aprovado pelo órgão competente, destinada à habitação, à indústria ou ao comércio.

§ 1º - O imposto Predial e Territorial Urbano, a que se refere o artigo 32, da Lei nº 5.172, de 25/10/66 incide sobre o imóvel que, localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado como sítio de recreio e no qual a eventual produção não se destine ao comércio. § 2º - O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre o imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja comprovadamente utilizado em exploração extrativa vegetal, pecuária ou agro-industrial, independentemente da sua área.

Art.7º - A Lei Municipal fixará a delimitação da zona urbana. Art.8º - A incidência do imposto independe: I – Da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel; II – Do resultado econômico da exploração do bem imóvel; III – Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas ao bem imóvel.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.9º - Contribuinte do Imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou

possuidor a qualquer título do bem imóvel. Parágrafo Único – São também contribuintes o promitente comprador

imitido na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes à União, Estados ou Municípios ou quaisquer outras pessoas isentas ou imunes.

SEÇÃO III

CÁLCULO DO IMPOSTO

Art.10 - O Imposto, devido anualmente, será calculado sobre o valor venal do bem imóvel. Art.11 – O valor venal do bem imóvel será determinado:

I – Tratando-se de prédio, pelo valor das construções, obtido através da multiplicação da área construída pelo valor unitário de metro quadrado equivalente ao tipo e ao padrão da construção aplicados os fatores de correção, somado ao valor do terreno, ou de sua parte ideal, obtido nas condições fixadas no inciso seguinte; II – Tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área, pelo valor unitário de metro quadrado de terreno, aplicados os fatores de correção.

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§ 1º - O Poder Executivo poderá instituir fatores de correção relativos às características próprias ou à situação do bem imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou isoladamente, na apuração do valor venal. Art.12 – Constituem instrumentos para a apuração da base de cálculo do imposto:

a) – Planta de valores de terrenos, estabelecida pelo poder Executivo, que indique o valor do metro quadrado dos terrenos em função de sua localização.

b) – As informações de órgãos técnicos ligados a construção civil que indiquem o valor do metro quadrado das construções em função dos respectivos tipos.

c) – Fatores de Correção de acordo com a situação, pedologia e topografia dos terrenos e fatores de correção de acordo com a categoria e estado de conservação dos prédios.

Art.13 – Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo atualizará os valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção:

I – Mediante a adoção de índices oficiais de correção monetária; II – Levando em conta os equipamentos urbanos e melhorias decorrentes de obras públicas, recebidos pela área onde se localiza o bem imóvel, ou os preços correntes do mercado. Art.14 - No cálculo do Imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal

do imóvel será de: I – 1% (um por cento) tratando-se de terreno; II – 0,5% (meio por cento) tratando-se de prédio.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.15 – Os imóveis situados na zona do município serão cadastrados pela Administração. Art.16 – A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser requerida separadamente para cada imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular de domínio útil ou possuidor a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou isenção fiscal. Art.17 – Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser considerada a situação de fato do bem imóvel abstraindo-se a descrição contida no respectivo título de propriedade. Art.18 – O cadastro imobiliário, sem prejuízos de outros elementos obtidos pela fiscalização, será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações.

§ 1º - O contribuinte promoverá inscrição sempre que formar uma unidade imobiliária, nos termos do artigo 17, e a alteração, quando ocorrer modificação nos dados contidos no cadastro.

§ 2º - A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias contados da formação da unidade imobiliária, ou, quando for o caso, da convocação por edital ou por despacho publicado no órgão oficial do Município.

§ 3º - A alteração será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias, contados da data da ocorrência da modificação, inclusive nos casos de: I – Conclusão da construção, no todo ou em parte, em condições de uso ou habitação; II – Aquisição da propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel;

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§ 4º - A Administração poderá promover, de ofício, inscrições e alterações cadastrais, sem prejuízo da aplicação de penalidades, por não terem sido efetuadas pelo contribuinte ou apresentarem erro, omissão ou falsidade. Art.19 – Serão objeto de uma única inscrição:

I – A gleba de terra bruta desprovida de melhoramentos, cujo aproveitamento dependa de realização de obras de arruamento ou de urbanização.

II – A quadra indivisa de áreas arruadas. Art.20 – A retificação da inscrição, ou de alteração, por iniciativa do próprio contribuinte, quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível mediante comprovação do erro em que se fundamente. Art.21 – O lançamento do Imposto será: I – Anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia de cada exercício; II – Distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo. Art.22 – O Imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do cadastro, levando em conta a situação da unidade imobiliária à época da ocorrência do fato gerador. § 1º - Tratando-se de bem imóvel de compromisso de compra e venda, o lançamento do imposto poderá ser procedido, indistintamente, em nome do promitente vendedor ou do compromissário comprador; § 2º - O lançamento de bem imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário. § 3º - Na hipótese de condomínio, o lançamento será procedido:

a) Quando “Pró-indiviso”, em nome de um ou de qualquer dos co-proprietários;

b) Quando “Pró-diviso”, em nome do proprietário, do titular do domínio útil ou do possuidor da unidade autônoma.

Art.23 – Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o bem imóvel ou de

elementos necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o lançamento será efetuado de ofício,com base nos elementos de que dispuser a Administração, arbitrados os dados físicos do bem imóvel, sem prejuízo de outras cominações ou penalidades.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.24 – O Imposto será pago na forma e prazos regulamentares. (¹) Inserção de texto da Lei 1.236/91, que estabelece prazo e forma de pagamento de tributos referente à IPTU, a partir do exercício de 1992. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.236, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1.991. (¹)

Dispõe sobre o recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU – e contém outras providências.

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A Câmara Municipal de Matozinhos aprova e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte Lei: Art.1º - O imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU- a partir do exercício de 1992 (mil novecentos e noventa e dois) será recolhido pelo contribuinte, no período de 1º (primeiro) de janeiro a 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, em parcela única. Art.2º - As alíquotas a serem aplicadas para efeito de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU -, são as constantes do artigo 14 da Lei nº 747, de 26 de dezembro de 1978, que dispõe sobre o Código Tributário Municipal, e artigo 1º do Decreto 1.236, de 12 de dezembro de 1.989. Art.3º - O Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU – será recolhido nos seguintes prazos, dentro do período mencionado no artigo 1º: ¹ Nova redação aos Incisos I, II, III e IV, do Art.3º, da Lei 1.236, de 23/12/91, dada pela Lei 1.906, de 07/04/2005. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“I (¹) - de 1º (primeiro) de abril a 30 de junho, com desconto de 30% (trinta por cento); II - de 1º (primeiro) de julho a 30 de setembro, com desconto de 20% (vinte por cento); III - de 1º (primeiro) de outubro a 30 de novembro, com desconto de 10% (dez por cento); IV – A partir de 01 de dezembro, com acréscimos permitidos em lei.”

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Art.4º - Quando o último dia do recolhimento recair em sábado, domingo, feriado, dia santificado ou, por qualquer motivo não houver expediente no órgão recolhedor do Imposto, fica assegurado ao contribuinte o direito ao incentivo, contando que o recolhimento seja efetivado no primeiro dia útil posterior àquela data do vencimento. Parágrafo Único – O direito concedido neste artigo se aplica para os recolhimentos mencionados nos itens I, II e III do artigo 3º desta Lei. Art.5º - Esta Lei entra em vigor a partir do dia 1º (primeiro) de janeiro de 1.992 (mil novecentos e noventa e dois). Art.6º - Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 23 de dezembro de 1.991.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

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SEÇÃO VI INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art.25 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades: I – Multas de 30% (trinta por cento) sobre o valor do Imposto, nas hipóteses de:

a) Falta de inscrição do imóvel ou de alteração de seus dados cadastrais; b) Erro, omissão ou falsidade nos dados de inscrição do imóvel ou nos

dados da alteração.

SEÇÃO VII ISENÇÕES

Art.26 – Desde que cumpridas as exigências da legislação, fica isento do imposto o bem imóvel:

a) Pertencente a particular, quando cedido gratuitamente, em sua totalidade, para uso exclusivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou do Município, ou de sua autarquias;

b) Pertencente a agremiação desportiva licenciada e filiada a federação esportiva estadual, quando utilizado efetiva e habitualmente no exercício das suas atividades sociais;

c) Pertencente ou cedido gratuitamente a sociedade ou instituição sem fins lucrativos que se destine a congregar classes patronais ou trabalhadoras com a finalidade de realizar sua união, representação, defesa, elevação de seu nível cultural, físico ou recreativo;

d) Pertencentes às sociedades civis sem fins lucrativos, destinados ao exercício de atividades culturais, recreativas ou esportivas;

e) Declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do Imposto em que ocorrer a imissão de posse ou a ocupação efetiva pelo poder desapropriante.

CAPÍTULO III IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

(¹) Redação anterior ao Art.27, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. (²) Nova redação ao Art.27, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.826, de 30/012/2003. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art. 27 (¹)(²) – O imposto sobre serviços – ISS – tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, independentemente de:

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I - existência de estabelecimento fixo; II – resultado financeiro do exercício de atividade; III – cumprimento de qualquer exigência legal, ou regulamentar, sem prejuízo das penalidades cabíveis; IV – pagamento ou não do preço do serviço no mesmo mês ou exercício V – os serviços constantes da lista não constituírem a atividade preponderante do prestador”

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (¹) Redação anterior ao Art.28, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. (²) Nova redação ao Art.28, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.826, de 30/12/03. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.28 (¹)(²) – Para efeito de incidência do tributo considera-se prestado o serviço e devido o imposto no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII do art. 3º da Lei Complementar Federal 116 de 31 de Julho de 2.003, quando imposto será devido nos locais indicados nos incisos e parágrafos do indigitado artigo.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (¹) Redação anterior ao Art.29, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. (²) Nova redação ao Art.29, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.826, de 30/12/03. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.29 (¹)(²) – Sujeitam-se ao imposto, os serviços constantes no anexo I desta Lei.” ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.30 – Contribuinte do Imposto é o prestador do serviço. Parágrafo Único – Não são contribuintes os que prestem serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades. (¹) Redação anterior ao Art.31, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91.

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(²) Nova redação ao Art.31, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Art.31 (¹) (²) – Fica responsável pela retenção e recolhimento do imposto a empresa que utilizar de serviços de terceiros quando: I – o prestador não apresentar documento comprobatório de imunidade ou isenção;

II – a execução de qualquer prestação de serviço constante do Anexo I, desta Lei, inclusive execução, por administração, empreitadas ou sub-empreitadas. § 1º - É obrigatória a retenção do imposto pela firma beneficiária,

independente do prestado emitir ou não nota fiscal, fatura ou documento similar. § 2º - Quando o prestador do serviço não emitir nota fiscal ou for dispensado de sua emissão, terá que requerer nota fiscal avulsa na repartição fazendária municipal. § 3º - A fonte pagadora deverá dar ao contribuinte o comprovante de retenção a que se refere este artigo”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (¹) Redação anterior ao Art.32, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. (²) Nova redação ao Art.32, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.826, de 30/12/03. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.32 (¹) (²) – O proprietário do imóvel, o dono da obra e o empreiteiro, serão responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto, quanto aos serviços previstos nos itens 7.02, 7.04, 7.05, sem a documentação fiscal necessária ou sem a prova do pagamento do imposto.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.33 – A retenção na fonte será regulamentada por Decreto do Executivo.

SEÇÃO III CÁLCULO DO IMPOSTO

(¹) Redação anterior ao Art.34, do CTM, dada pelo Art.1º da Lei 1.238, de 31/12/91. (²) Nova redação ao § único, incisos I,II e III, do Art.34, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. (³) Nova redação ao Inciso II, do Parágrafo único, do Art. 34, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.481, de 29/-0/98.

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“Art.34 (¹) – O imposto será calculado, segundo o tipo do serviço prestado, mediante a aplicação da alíquota prevista na tabela do anexo I, sobre o preço do serviço (renda bruta), quando o prestador do serviço for pessoa jurídica ou a ela equiparada. “Parágrafo Único (²) – Quando o serviço for prestado por profissional autônomo, o imposto será calculado sobre a Unidade de Referência Fiscal – URF – prevista no artigo 210, da seguinte forma: I – 75% (setenta e cinco por cento) da URF para os profissionais de nível superior; II (³) – 50% (cinqüenta por cento) da URF para os profissionais de nível médio e condutores autônomos de veículos de aluguel ou táxis; III – 15% (quinze por cento) da URF para os demais profissionais autônomos”. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.35 – O Profissional autônomo que utilizar mais de dois empregados a qualquer título, na execução de atividade inerente a sua categoria profissional, fica equiparado a pessoa jurídica para efeito de pagamento do Imposto. (¹) Redação anterior ao Art.36, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. (²) Nova redação ao Art.36, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.826, de 31/12/03. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Art.36 (¹)(²) – No caso de prestação de serviços a que se referem os itens 4.01, 4.02, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13, 17.19, 17.20, 27.01, 29.01, 30.01, 35.01, prestados por sociedades, estas ficam sujeitas ao imposto, mediante a aplicação de alíquota em relação a cada profissional habilitado, seja sócio empregado ou terceiro que preste serviços em nome da sociedade” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (¹) Nova redação ao Art.37, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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“Art.37 (¹) – O imposto retido na fonte será calculado aplicando-se a alíquota fixada na tabela do anexo I, sobre o preço do serviço, para autônomo ou pessoa jurídica. Parágrafo único – Quando o serviço for prestado por profissional autônomo, o imposto calculado não excederá o limite previsto no parágrafo único do artigo 34 desta Lei.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.38 – Na hipótese de serviços prestados por pessoa jurídica enquadrável em mais de um dos itens a que se refere a lista de serviços, o Imposto será calculado de acordo com as diversas incidências e alíquotas estabelecidas na tabela do Anexo I. Parágrafo Único – O contribuinte deverá apresentar escrituração idônea que permita diferenciar as receitas especificas das várias atividades, sob pena de o Imposto ser calculado da forma mais onerosa, mediante a aplicação, para os diversos serviços da alíquota mais elevada. Art.39 – Na hipótese de serviços prestados por profissionais autônomos, enquadráveis em mais de um dos itens a que se refere a lista de serviços, o Imposto será calculado mediante a aplicação da alíquota mais elevada. Art.40 – Preço do serviço é a importância relativa à receita bruta a ele correspondente, sem quaisquer deduções, ainda que a título de sub-empreitada de serviços, frete, despesas ou imposto. (¹) Nova redação aos §§, do Art.40, do CTM, dado pelo Art. 1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (¹) “§ 1º - Na prestação de serviços a que se referem o item 02 do anexo I, o imposto será calculado deduzidas os valores correspondentes a medicamentos e alimentação, desde que especificadas na Nota Fiscal de Serviços. § 2º - Na prestação de serviços a que se referem os itens 31 e 33 da lista (anexo I), o imposto será calculado sobre o preço do serviço, deduzidas, desde que comprovadas, por documentos revestidos das formalidades legais, as parcelas correspondentes:

I – ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço e definitivamente incorporados à obra;

II – ao valor das sub-empreitadas já tributadas pelo imposto; § 3º - Constituem parte integrante do preço: I – os valores acrescidos e os encargos de terceiros;

II – os ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separados, na hipótese de serviços, sob qualquer modalidade.

§ 4º - não integram o preço do serviço os valores relativos a descontos ou

abatimentos sujeitos a condição, desde que prévia e expressamente contratados.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.41 – A apuração do preço será efetuada com base nos elementos em poder do sujeito passivo.

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Art.42 – Proceder-se-á ao arbitramento para apuração do preço fundamentalmente, sempre que:

a) O Contribuinte não possuir livros fiscais de utilização obrigatória ou estes não se encontrarem com sua escrituração em dia;

b) O contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os livros fiscais de utilização obrigatória;

c) Ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento;

d) Sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedições pelo sujeito passivo;

e) O preço seja notoriamente inferior ao corrente do mercado, ou desconhecido pela autoridade administrativa.

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO Art.43 - Os prestadores de serviços serão cadastrados pela Administração. Parágrafo Único – O cadastro econômico social, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela fiscalização, será formado pelo dado de inscrição e respectivas alterações. Art.44 – O contribuinte será identificado, para efeitos fiscais, pelo número do cadastro econômico social, o qual deverá constar de quaisquer documentos emitidos pelo contribuinte, em razão de tais atividades, inclusive recibos e notas fiscais. Art.45 – A inscrição deverá ser promovida pelo contribuinte, em formulário próprio, mencionando os dados necessários à perfeita identificação dos serviços prestados. § 1º - A inscrição será efetuada dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados do início da atividade do contribuinte; § 2º - Na hipótese de o contribuinte deixar de promover a inscrição, esta será procedida de ofício, sem prejuízo de aplicação de penalidades; § 3º - A inscrição deverá ser feita uma para cada estabelecimento ou local de atividade, ainda que pertencentes à mesma pessoa, salvo em relação ao ambulante, que fica sujeito a inscrição única. § 4º - Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do domicílio do prestador do serviço. § 5º - A inscrição poderá ser dispensada quando o prestador do serviço já possuir a Licença de Localização e Funcionamento para o desempenho de suas atividades. Art.46 – Os dados apresentados na inscrição deverão ser alterados pelo contribuinte dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam afetar o lançamento do Imposto. § 1º - O prazo previsto neste artigo deverá ser observado quando se tratar de venda ou transferência de estabelecimento, de transferência de ramo ou de encerramento da atividade. § 2º - A Administração poderá promover, de ofício alterações cadastrais. Art.47 – Sem prejuízo de inscrição e respectivas alterações, o Poder Executivo poderá sujeitar o contribuinte a apresentação de uma declaração de dados para fins estatísticos e de fiscalização na forma regulamentar.

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(¹) Nova redação ao Art.48, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.48 (¹) – O imposto será lançado: I – uma única vez no exercício a que corresponde o título, quando

o serviço for prestado sob a forma de trabalho do próprio contribuinte, exceto nas retenções diretas – artigo 31 – dentro dos limites previstos no artigo 34, ou pelas sociedades previstas nesta Lei;

II – mensalmente, quando a base de cálculo for o preço dos serviços;

III – toda vez que houver emissão de nota fiscal de prestação de serviços, no caso da retenção direta feita pelas empresas e casos previstos no artigo 32 desta Lei”.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.49 – Os contribuintes do Imposto caracterizados como empresas ficam obrigados a:

I – Manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributáveis; II – Emitir notas fiscais de serviços, ou outro documento admitido pela Administração, por ocasião da prestação dos serviços.

Art.50 – O Poder Executivo poderá definir os modelos de livros, notas discais e demais documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicílio. § 1º - Os livros e documentos fiscais deverão ser devidamente formalizados, nas condições e prazos regulamentares; § 2º - Os livros e documentos fiscais, que são de exibição obrigatória à fiscalização, não poderão ser retirados do estabelecimento ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos expressamente previstos em regulamento; § 3º - A autoridade Administrativa, por despacho fundamentado, e tendo em vista a natureza do serviço prestado, poderá obrigar a manutenção de determinados livros especiais, ou autorizar a sua dispensa, e permitir a emissão e utilização de notas e documentos especiais. Art.51 – Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização o Poder Executivo poderá exigir a adoção de instrumentos ou documentos especiais necessários à perfeita apuração dos serviços, da receita auferida e do Imposto devido.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.52 – O Imposto será pago na forma e prazos regulamentares. Parágrafo Único – Tratando-se lançamento de ofício, o Imposto será pago no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados da notificação. Art.53 – Quando o volume ou a modalidade dos serviços aconselhar tratamento fiscal diferente, a autoridade administrativa poderá exigir ou autorizar o recolhimento do Imposto por estimativa.

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§ 1º - O enquadramento do contribuinte no regime da estimativa poderá ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividade, independendo:

a) De estar o contribuinte obrigado a escrita fiscal ou contábil; b) Do tipo de constituição da sociedade.

§ 2º - O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade administrativa, mesmo quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral ou individual, seja quanto a qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades.

§ 3º - A Administração poderá rever os valores estimados, a qualquer tempo, reajustando as parcelas do Imposto.

§ 4º - Na hipótese de o contribuinte sonegar ou destruir documentos necessários à fixação de estimativa, esta será arbitrada, sem prejuízo de outras penalidades.

Art.54 – No recolhimento do Imposto por estimativa serão observadas as seguintes regras:

I – Com base em informações do contribuinte ou em outros elementos, serão estimados o valor dos serviços tributáveis e do Imposto total a recolher no exercício ou período, parcelado o respectivo montante para recolhimento em prestações mensais. II – Findo o exercício ou o período da estimativa, ou deixando o regime de ser aplicado, serão apurados os preços dos serviços e o montante do Imposto efetivamente devido pelo contribuinte, respondendo este pela diferença verificada ou tendo direito à restituição do Imposto pago a maior; III – Verificada qualquer diferença entre o montante do Imposto recolhido por estimativa e o efetivamente devido, a mesma será:

a) Recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do encerramento do exercício ou período considerado independentemente de qualquer iniciativa do poder público quando a este for devido.

b) Restituída ou compensada, mediante requerimento do contribuinte.

Parágrafo Único – Quando, na hipótese do inciso II, deste artigo, o preço escriturado não refletir o preço dos serviços, a Administração poderá arbitrá-lo por meios diretos e indiretos.

Art.55 – Sempre que o volume ou a modalidade dos serviços o aconselhe, e tendo em vista facilitar aos contribuintes o cumprimento de suas obrigações tributárias, a Administração poderá autorizar a adoção de regime especial para pagamento do Imposto.

SEÇÃO VI INFRAÇÕES E PENALIDADES

(¹) Nova redação ao Art.56, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Art.56 (¹) – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

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I – Multa de 50% da URF, nos casos de: a) Falta de inscrição ou alteração no cadastro municipal de

atividades, verificado por procedimento fiscal; b) Inscrição ou sua alteração, combinação de venda ou

transferência de estabelecimento e encerramento ou transferência do ramo de atividade, fora do prazo previsto no § 1º, do art.46, desta Lei;

c) Falta de renovação de alvará de localização e funcionamento, no prazo regulamentar, verificada por procedimento fiscal.

II – Multa de 01 (uma) URF, nos casos de: a) falta de livros; b) falta de escrituração do imposto devido; c) dados incorretos na escrita fiscal; d) falta do número da Inscrição Municipal de atividades em

documentos fiscais. III – Multa de 1% (um por cento) da URF, por documento, nos casos de erro ou emissão na declaração de dados em documentos fiscais. IV – Multa de 05 (cinco) URF, nos casos de:

a) falta de emissão de nota fiscal de serviços ou outro documento admitido pela Administração;

b) falta ou recusa na exibição de livros e documentos fiscais;

c) sonegação de documentos para apuração do preço dos serviços ou da fixação da estimativa;

d) embaçar ou ilidir a ação fiscal; e) retirada do estabelecimento, ou do domicílio do

prestador de livros ou documentos fiscais, sem autorização prévia;

f) impressão de notas fiscais sem autorização. V – Multa de revalidação de 50% (cinqüenta por cento) sobre a diferença atualizada entre o valor recolhido e o valor do imposto efetivamente devido, apurado por procedimento fiscal. VI – Multa de revalidação de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto atualizado, no caso de não recolhimento do imposto, apurado por procedimento fiscal. VII – Multa de revalidação de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto atualizado, no caso de não retenção do imposto na fonte, apurado por procedimento fiscal. VIII – Multa de revalidação de 200% (duzentos por cento) sobre o valor do imposto atualizado, no caso de não recolhimento do imposto retido na fonte, verificado por procedimento fiscal.

Parágrafo Único – As penalidades previstas nos incisos VI, VII e VIII aplicam-se cumulativamente com os acréscimos previstos no artigo 143, desta Lei.” ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SEÇÃO VII

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ISENÇÕES

Art.57 – Desde que cumpridas as exigências da legislação, ficam isentos do Imposto os serviços:

a) Prestados por engraxates ambulantes; b) Prestados por associações culturais; c) De diversão pública, consistentes em espetáculos desportivos, sem

venda de ingresso, pules ou talões de apostas, ou em jogos e exibições competitivas, realizadas entre associações ou conjuntos;

d) De diversão pública, com fins beneficentes, ou considerados de interesse da comunidade pelo órgão de Educação e Cultura do Município ou órgão similar;

e) Revogado pelo Art. 5º, da Lei 1.238, de 31/12/91.

Os serviços de engenharia consultiva são os seguintes: I – Revogado pelo Art.5º, da Lei 1.238, de 31/12/91. II – Revogado pelo Art.5º, da Lei 1.238, de 31/12/91. III – Revogado pelo Art.5º, da Lei 1.238, de 31/12/91.

TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

CAPÍTULO IV

TAXA DE COLETA DE LIXO

SEÇÃO I INCIDÊNCIA

Art.58 – A taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador a coleta e remoção de lixo de imóvel edificado. Parágrafo Único – As remoções especiais de lixo que excedam a quantidade máxima fixada pelo executivo serão feitas mediante o pagamento de preço público.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.59 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título de bem imóvel edificado situado em local onde a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, os serviços referidos no artigo anterior.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.60 – A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou colocado à sua disposição e será calculado em função da utilização e da área do imóvel, de acordo com a tabela do Anexo VIII.

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SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.61 – A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.62 – A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO V TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

Art.63 – A Taxa tem como fato gerado os serviços prestados em logradouros públicos, que objetivem manter limpa a cidade, tais como:

a) Varrição, lavagem e irrigação; b) Limpeza e desobstrução de bueiros, bocas de lobo, galerias de águas

pluviais e córregos; c) Capinação; d) Desinfecção de locais insalubres; e) Manutenção das redes de esgoto público.

Parágrafo Único – Na hipótese da prestação de mais de um serviço haverá uma única incidência.

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO Art.64 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de imóvel lindeiro a logradouro público onde a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, qualquer dos serviços mencionados no artigo anterior. Parágrafo Único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.65 – A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou colocado à sua disposição, e será calculada a razão de 0,1% da Unidade de Referência, definida nas Disposições Finais deste Código, por metro linear da testada do imóvel beneficiado pelo serviço.

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SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.66 – A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte com base nos dados cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.67 – A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO VI TAXA DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA Art.68 – A Taxa tem como fato gerador a prestação dos serviços de reparação e manutenção das vias e logradouros públicos pavimentados, inclusive os de recondicionamento de meio-fio na zona urbana do Município.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.69 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público, onde a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, os serviços especificados no artigo anterior. Parágrafo Único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.70 – A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte, ou posto a sua disposição e será calculada a razão de 0,1% da Unidade de Referência, definida nas Disposições Finais, deste Código, por metro linear de testada do imóvel beneficiado pelos serviços.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.71 – A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

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Art.72 – A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO VII TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA Art.73 – A Taxa tem como fato gerador o fornecimento de iluminação nas vias e logradouros públicos.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.74 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelo serviço. Parágrafo Único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.75 – A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou posto a sua disposição, e será calculada de conformidade com convênio firmado entre o Município e a empresa fornecedora de energia elétrica ratificada pela Lei nº 650, de 11 de março de 1.977. § 1º - O artigo segundo da Lei referida passará a ter a seguinte redação: “Art.2º - A taxa de iluminação pública também incidirá sobre o imóvel constituído por lote vago, que se situe em logradouro que se sirva ou venha a servir-se de Iluminação Pública, e será calculada à razão de 0,1% da Unidade de Referência definida nas Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada”. § 2º - Fica revogado o Parágrafo Único da citada Lei Municipal nº 650/77.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.76 – As Taxas serão lançadas anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados constantes do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

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Art.77 – A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

CAPÍTULO VIII TAXA DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA Art.78 – A Taxa é devida, uma única vez, pela utilização, efetiva ou potencial, de qualquer dos seguintes serviços: I – Pavimentação da parte carroçável das vias e logradouros públicos; II – Substituição da pavimentação anterior por outra; III – Terraplenagem superficial; IV – Obras de escoamento local; V – Colocação de guias e sarjetas; VI – Consolidação do leito carroçável. Art.79 – Antes de iniciados os serviços de pavimentação a Prefeitura divulgará aviso, pela imprensa oficial ou em órgão de circulação local, especificando: I – As ruas, trechos ou áreas que serão pavimentadas; II – O custo orçado da obra e o seu prazo de duração;

III – A firma empreiteira, sub-empreiteira ou contratante que realizará o serviço, se o serviço for executado por terceiros;

IV – A área total a ser pavimentada e o custo do metro quadrado de pavimentação; V – O tipo de pavimentação, bem com outras características que sirvam para identificá-la.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.80 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelos serviços. Parágrafo Único – Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.81 – A taxa será calculada multiplicando-se o número de metros de testada ideal do imóvel beneficiado pela pavimentação, pela metade da largura da faixa carroçável e pelo custo de metro quadrado pavimentado. Art.82 – A testada ideal e seu cálculo serão objeto de regulamento.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

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Art.83 – Realizado o serviço de pavimentação e conhecido o seu custo, este será publicado e serão fixadas as respectivas cotas pela repartição competente. Art.84 – A taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nos dos do cadastro imobiliário.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.85 – A taxa será paga parceladamente, de conformidade com o disposto em regulamento. Parágrafo Único – O pagamento feito de uma só vez e até a data de vencimento da primeira gozará do desconto de 20%.

TAXA PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

CAPÍTULO IX TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO E DE

FISCALIZAÇÃO (¹) (¹) Expressão acrescentada pela lei 1.481, de 29/04/98.

SEÇÃO I INCIDÊNCIA

(¹) Nova redação ao Art.86, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.481, de 29/04/98. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.86 (¹) – Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços agropecuários e de demais atividades poderá instalar-se ou permanecer no Município, sem prévio exame e fiscalização das condições de localização concernentes a segurança, a higiene, a saúde, a ordem, aos costumes, ao exercício de atividades dependentes de concessão do poder público a tranqüilidade pública ou ao respeito a propriedade e aos direitos individuais ou coletivos, bem como ao cumprimento da legislação urbanística, e o pagamento das taxas previstas neste capítulo. § 1º - Pelo exercício do poder de polícia administrativa previsto no Capítulo I do Título IV da Lei nº 761, de 16 de abril de l979, Código de Posturas do Município, e de que trata este artigo, será devida a Taxa de Fiscalização independente de concessão da Licença de Localização. § 2º - A Licença será concedida desde que as condições de higiene, segurança e localização do estabelecimento sejam adequadas a espécie de atividade a ser exercida e sob a condição de que a sua construção seja compatível com a legislação pertinente ao Município. § 3º - Sob pena de aplicação de sanções cabíveis, o alvará de licença ficará em lugar visível à Fiscalização, no estabelecimento.

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§ 4º - Não será concedida a licença para o contribuinte que ocupe o mesmo espaço físico de outro já estabelecido. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (¹) Nova redação ao Art.87, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.481, de 29/04/98. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.87 (¹) – As taxas de que trata este Capítulo serão devidas e exigidas nos seguintes casos e ocasião: “a) a taxa de Licença de Localização e Funcionamento será devida uma única vez, em decorrência da expedição do Alvará de Localização e Funcionamento e terá validade enquanto não ocorrer algum dos casos previstos no parágrafo 2º deste artigo. “b) a Taxa de Fiscalização da atividade do contribuinte, será devida anualmente em decorrência do exercício de qualquer poder de polícia previsto no art. 86 deste Código. “§ 1º - A Autoridade Fazendária fiscalizará, através de inspeção anual se o contribuinte continua preenchendo os requisitos legais para o exercício da atividade para a qual requereu licença para funcionar. “§ 2º - Será exigida renovação da licença sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade, modificações nas características do estabelecimento ou transferência do local. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.88 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore qualquer atividade em estabelecimento sujeito à fiscalização.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.89 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo a esta Lei. § 1º - No caso de atividades múltiplas exercidas no mesmo local, a Taxa será calculada e devida sobre a que estiver sujeita ao maior ônus fiscal. § 2º - No caso de despacho desfavorável definitivo, ou desistência do pedido de licença, a taxa será devida em 25% do seu valor, equiparando-se a abandono do pedido, a falta de qualquer providência da parte interessada que importa em arquivamento do processo.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.90 – A taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro fiscal.

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Art.91 – O contribuinte é obrigado a comunicar à Prefeitura, dentro de 20 dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências: I – Alteração da razão social ou do ramo de atividade; II – Alteração na forma societária.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.92 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO X TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO

EM HORÁRIO ESPECIAL

SEÇÃO I INCIDÊNCIA

Art.93 – A taxa é devida pela atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda manter aberto estabelecimento fora dos horários normais de funcionamento.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.94 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo estabelecimento sujeito a fiscalização.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.95 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo III a esta Lei.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.96 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro fiscal.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.97 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO XI TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

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SEÇÃO I INCIDÊNCIA

Art.98 – A taxa tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio, publicidade em geral, seja em vias e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de acesso ao público. Art.99 – Não estão sujeitos a taxa os dizeres indicativos relativos à:

a) Hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e fazendas, firmas, engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e execução de obras, quando nos locais destas;

b) Propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividade da administração pública;

c) Expressões de propriedade e de indicação.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.100 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no

exercício da atividade definida na Seção I deste capítulo.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.101 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo IV.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.102 – A taxa será lançada em nome da pessoa que desempenhe a atividade de publicidade.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.103 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO XII TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA Art.104 – A taxa tem como fato gerador à atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que pretenda realizar obras particulares de construção civil, de

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qualquer espécie, bem como pretenda fazer arruamento ou loteamentos em terrenos particulares.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.105 – Contribuinte da taxa é a pessoa interessada na realização das obras sujeitas a licenciamento ou a fiscalização do Poder Público.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.106 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo V.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.107 – A taxa será lançada em nome do contribuinte uma única vez. Parágrafo Único – Na hipótese do deferimento do pedido e não início da obra no prazo de 6 (seis) meses, ocorrerá nova incidência da taxa.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.108 – A taxa será arrecadada na entrada do requerimento de concessão da respectiva licença.

CAPÍTULO XIII TAXA DE ABATE DE ANIMAIS

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA Art.109 – O abate de animal destinado ao consumo público, quando feito fora do matadouro municipal, só será permitido mediante licença da Prefeitura, precedida de inspeção sanitária. Art.110 – A taxa tem como fato gerador a inspeção sanitária de que trata o artigo anterior, desde que verificada a não existência de fiscalização federal ou estadual.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.111 – O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no abate de animal.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

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Art.112 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo VI.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.113 – A taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que for requerida a respectiva licença.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

Art.114 – A taxa será arrecadada no ato do requerimento, independentemente da concessão da licença.

CAPÍTULO XIV TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS

EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

SEÇÃO I INCIDÊNCIA

Art.115 – A taxa tem como fato gerador a atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que ocupe vias e logradouros públicos com veículos, barracas, tabuleiros, mesas, aparelhos e qualquer outro móvel ou utensílio para fins comerciais ou de prestação de serviços.

SEÇÃO II SUJEITO PASSIVO

Art.116 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que ocupa áreas nas vias e logradouros públicos nos termos do artigo anterior.

SEÇÃO III CÁLCULO DA TAXA

Art.117 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo VII.

SEÇÃO IV LANÇAMENTO

Art.118 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro fiscal.

SEÇÃO V ARRECADAÇÃO

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Art.119 – A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO XV INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS ÁS TAXAS DE PODER DE POLÍCIA

Art.120 – As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

I – cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas para a sua concessão. II – Multa de 100% do valor da taxa, no exercício de qualquer atividade sujeita ao poder de polícia sem a respectiva licença.

III – Multa de 25% do valor da taxa no caso de não observância do disposto no artigo 91. Parágrafo Único – O contribuinte da taxa de Licença para Localização e Funcionamento estará sujeito ao fechamento do estabelecimento quando deixar de cumprir as intimações expedidas pela Prefeitura.

CAPÍTULO XVI DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art.121 – A contribuição de melhoria cobrada pelo Município para fazer face ao custo das obras públicas de que decorra valorização imobiliária, terá como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Art.122 – O Executivo Municipal, com base em critérios de oportunidade e conveniência, e observadas as normas fixadas no Dec. nº 195, de 24/02/1967, determinará, em cada caso, mediante decreto, as obras que deverão ser custeadas, no todo ou em parte, pela contribuição de melhoria.

TÍTULO II DAS NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I SUJEITO PASSIVO

Art.123 – A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação tributária decorre do fato de a pessoa encontrar-se nas situações previstas em Lei, dando lugar à referida obrigação. Parágrafo Único – A capacidade tributária passiva independe: I – Da Capacidade civil das pessoas naturais;

II – De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; III – De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

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Art.124 – São pessoalmente responsáveis: I – O adquirente ou remitente, pelos débitos relativos à bem imóvel, existentes à data do título de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço; II – O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do “de cujus”, existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; III – O espólio, pelos débitos tributários do “de cujus”, existentes à data de abertura da sucessão.

Art.125 – A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporados. Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, denominação, ou sob firma individual. Art.126 – Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem imóvel já lançado for pessoa jurídica imune, vencerão antecipadamente as prestações vincendas relativas ao Importo Predial e Territorial Urbano, respondendo por elas o alienante. Art.127 – A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, denominação, ou sob firma individual, responde pelos débitos tributários relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do respectivo ato:

I – Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade tributados; II – Subsidiariamente com o alienante se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06 (seis) meses, contados da data de alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

Art.128 – respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou pelas omissões que forem responsáveis: I – Os pais, pelo débitos tributários do filhos menores; II – Os tutores e curadores, pelos débitos tributários dos seus tutelados ou curatelados; III – Os administradores de bens de terceiros, pelo débitos tributários destes; IV – O inventariante, pelos débitos tributários do espólio; V – O síndico e comissário, pelos tributários da massa falida ou do concordatário;

VI – Os tabeliães, escrivães, e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício;

VII – Os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de liquidação. Parágrafo Único – O disposto neste artigo somente se aplica quanto a penalidade, às de caráter moratório.

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Art.129 – São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondente a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de Lei, contrato social ou estatutos: I – As pessoas referidas no artigo anterior; II – Os mandatários, os prepostos e empregados; III – Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

CAPÍTULO II LANÇAMENTO

Art.130 – Compete privativamente à autoridade administrativa constituir crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso propor a aplicação da penalidade cabível. Parágrafo Único – A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. Art.131 – O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1º - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído nos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação da autoridades administrativas, ou outorgando ao crédito maiores garantias e privilégios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir responsabilidades tributárias a terceiros. § 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva Lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido. Art.132 – O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto. § 1º - Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do território do Município, a notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de recebimento. § 2º - A notificação far-se-á por edital na impossibilidade da entrega do aviso respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento. Art.133 – A notificação de lançamento conterá: I – o nome do sujeito passivo; II – o valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo; III – a denominação do tributo e o exercício a que se refere; IV – o prazo para o recolhimento do tributo; V – o comprovante para o órgão fiscal, de recebimento pelo contribuinte; VI – o domicílio tributário do sujeito passivo. Art.134 – O lançamento do tributo independe:

I – Da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

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II – Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. Art.135 – O lançamento do tributo não implica em reconhecimento da legitimidade de propriedade, de domínio útil ou de posse de bem imóvel, nem da regularidade do exercício de atividade ou da legalidade das condições do local, instalações, equipamentos ou obras. Art.136 – Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública poderão ser efetuados lançamentos omitidos ou viciados por irregularidades ou erro de fato.

CAPÍTULO III ARRECADAÇÃO

Art.137 – O pagamento do tributo será efetuado, pelo contribuinte, responsável ou terceiro, em moeda corrente, na forma e prazo fixados na legislação tributária. § 1º - Será permitido o pagamento por meio de cheque, respeitadas as normas legais pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o resgate da importância pelo sacado. § 2º - Considera-se pagamento do respectivo tributo, por parte do contribuinte, o recolhimento por retenção na fonte pagadora, nos casos previstos em Lei, e dede que o sujeito passivo apresente o comprovante do fato, ressalvada a responsabilidade do contribuinte quanto à liquidação do crédito fiscal. Art.138 – O contribuinte que optar pelo pagamento do débito em quota única poderá gozar de desconto de 10%. Art.139 – Todo recolhimento de tributo deverá ser efetuado em órgão arrecadador da Prefeitura ou estabelecimento de crédito autorizado pela administração, sob pena de sua nulidade. Art.140 – O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

I – Quando parcial, das prestações em que se decomponha; II – Quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros

tributos. Art.141 – É facultada à Administração a cobrança em conjunto, de impostos e

taxas, observadas as disposições da legislação tributária. Art.142 – A aplicação de penalidades não dispensa o cumprimento da

obrigação tributária principal ou acessória.

(¹) Nova redação ao Art.143, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. (²) Nova redação ao Inciso II, do Art.143, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.481, de 29/04/98. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.143 (¹) – A falta do pagamento do débito tributário nas datas dos respectivos vencimentos, independente de procedimento fiscal, importará na cobrança, em conjunto dos seguintes acréscimos:

I – juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, contados da data do vencimento, calculados sobre o valor do tributo atualizado.

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II (²) – Os Tributos municipais, incluindo taxas, não pagos no vencimento serão acrescidos de multa de 2% (dois por cento), sobre o crédito atualizado, sem prejuízo dos juros de mora e demais penalidades estabelecidas na legislação em vigor. III – Atualização monetária do débito, mediante a aplicação do coeficiente da variação do TRD entre a data do vencimento e data do respectivo pagamento.” (Nota: A TRD (taxa referencial diária) foi extinta pelo Art.2º, da Lei Federal nº 8660, de 28 de maio de 1993, sendo esta substituída pela TR (taxa referencial) fixada de forma mensal pelo Banco Central).

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.144 – O débito não recolhido no seu vencimento, respeitado o disposto no artigo anterior se constituirá em Dívida Ativa para efeito de cobrança judicial, desde que regularmente inscrito na repartição administrativa competente. Art.145 – A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo Único – A prescrição se interrompe: I – Pela citação pessoal feita ao devedor; II – Pelo protesto judicial; III – Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV – Por qualquer ato inequívoco, ainda que extra judicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

CONCESSÃO DE PARCELAMENTO (¹)

(¹) Título acrescido ao Capítulo III, do CTM, conforme Art.1º, da Lei 1.481, de 29/04/98. (¹) Nova redação ao Art.146, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.481, de 29/04/98. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.146 (¹) – Os créditos fiscais e tributários, compreendido os tributos municipais, as multas tributárias e não tributárias, os juros de mora e a correção monetária, poderão ser parcelados, desde que obedecidas as normas deste código, a critério do Chefe da Fazenda, em até 36 (trinta e seis) pagamentos iguais, mensais e sucessivos, observando os seguintes valores mínimos de cada parcela:

“I – Para pessoas físicas o valor mínimo de cada parcela, será o correspondente a 10% (dez por cento) da URF – Unidade de Referência Fiscal”; “II – para pessoas jurídicas o mínimo de cada parcela, será o correspondente a 30% (trinta) por cento da URF – Unidade de Referência Fiscal”; “§ 1º - O pedido de parcelamento deverá ser formulado pelo

interessado e será concedido mediante despacho da autoridade competente, após assinatura do requerimento firmado pelo contribuinte que deverá ser instruído com o demonstrativo do débito atualizado e acréscimos legais, e

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implicará em reconhecimento e confissão de dívida, comprovando ainda o depósito prévio nos seguintes limites:

a) de 5% (cinco por cento) do total do débito, para pagamento em 12 (doze) parcelas;

b) de 10% (dez por cento) do total do débito, para pagamento em 24 (vinte e quatro) parcelas;

c) de 20% (vinte por cento) do total do débito, para pagamento em 36 (trinta e seis) parcelas;

d) de 30% (trinta por cento) do saldo do débito, para o caso de reparcelamento, obedecido o valor mínimo de parcelas, previsto nos incisos deste artigo;

“§ 2º - A primeira parcela vencerá em até 5 (cinco) dias após a concessão do parcelamento, e as demais no mesmo dia dos meses subseqüentes”.

“§ 3º - O não pagamento da parcela na data fixada pela autoridade fazendária, importará no vencimento antecipado do débito, que será inscrito na Dívida Ativa, dentro de 3 (três) dias úteis, com emissão da respectiva Certidão e encaminhada a Procuradoria Jurídica para promover a Execução Fiscal”.

“§ 4º - O contribuinte que estiver em regime de parcelamento não poderá acumular novos débitos, sob pena de perda do parcelamento”.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAPÍTULO IV RESTITUIÇÃO

Art.147 – o sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial das importâncias pagas a título tributo nos seguintes casos:

I – Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II – Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

III – Reforma, anulação, revogação ou rescisão da decisão condenatória. Art.148 – O período de restituição, que dependerá de requerimento da parte interessada, somente será conhecido desde que juntada notificação da Prefeitura, que acuse crédito do contribuinte, ou prova do tributo, com apresentação das razões da ilegalidade ou irregularidade do pagamento. Art.149 – A restituição do tributo que, por sua natureza, comporte transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. Art.150 – A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades que tiverem sido recolhidas, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicada pela causa da restituição.

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§ 1º - A restituição vence juros não capitalizáveis a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar. § 2º - Será aplicada a correção monetária relativamente a importância restituída. Art.151 – O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do prazo de um ano, contado da data do requerimento da parte interessada. Art.152 – A autoridade administrativa poderá determinar que a restituição se processe através da compensação do crédito tributário, com crédito do sujeito passivo contra a fazenda municipal. Art.153 – O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: I – Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 147, da data da extinção do crédito tributário;

II – Na hipótese do inciso III do artigo 147, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado ou revogado a decisão condenatória.

CAPÍTULO V INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art.154 – Constitue infração fiscal toda ação ou omissão que importe em inobservância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária. Parágrafo Único – A responsabilidade por infrações da legislação tributária, independe da intenção do agente, ou do responsável, e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Art.155 – Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas que, de qualquer forma, concorram para a sua prática ou delas se beneficiem. Art.156 – O contribuinte, o responsável, ou demais pessoas envolvidas em infrações, poderão apresentar denúncia espontânea de infração de obrigação acessória, ficando excluída a respectiva penalidade, desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se for o caso, efetuado o pagamento do tributo devido, com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada a importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. § 1º - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração. § 2º - A apresentação de documentos obrigatórios a Administração não importa em denúncia espontânea, para os fins do disposto neste artigo. Art.157 – A lei tributária que define infração ou comina penalidade, aplica-se a fatos anteriores à sua vigência, em relação a ato não definitivamente julgado, quando: I – Exclua a definição do fato como infração; II – Comina penalidade menos severa que a anteriormente prevista para o fato;

CAPÍTULO VI

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IMUNIDADES E ISENÇÕES Art.158 – É vedado ao Município instituir imposto sobre: I – O patrimônio ou os serviços da União, dos Estados e do Distrito Federal;

II – Os templos de qualquer culto, assim considerados os locais onde se celebram as cerimônias públicas; III – O patrimônio, a renda ou os serviços dos partidos políticos e de instituições de educação ou de assistência social.

§ 1º - O disposto no inciso I é extensivo às autarquias no que se refere ao patrimônio e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes, mas não se estende aos serviços públicos concedidos nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto que incida sobre imóvel objeto de promessa de compra de venda. Art.159 – O disposto no inciso III, do artigo anterior é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

I – Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; II – Aplicarem integralmente no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III – Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

Parágrafo Único – Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, a autoridade competente suspenderá a aplicação do benefício. Art.160 – A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária, sujeitando-se à sua desobediência aa aplicação de penalidade. Parágrafo Único – O disposto neste artigo abrange também a prática do ato, previsto em lei, assecuratório do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. Art.161 – A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública ou de interesse do Município; Não poderá ter caráter pessoal e dependerá da lei aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores. Art.162 – A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das obrigações acessórias. Art.163 – A documentação do primeiro pedido de reconhecimento de imunidade ou de isenção, que comprove os requisitos para a concessão do benefício, poderá servir para os exercícios fiscais subseqüentes, devendo o contribuinte, no requerimento de renovação, indicar o número do processo administrativo anterior, se for o caso, oferecer as provas relativas ao novo exercício fiscal.

TÍTULO III DO PROCEDIMENTO FISCAL

CAPÍTULO I PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

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Art.164 – O procedimento fiscal terá início com: I – A lavratura do auto de infração; II – A lavratura do termo de apreensão de livros ou de documentos fiscais;

III – A impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele decorrente.

Art.165 – Verificando-se infração de dispositivo da legislação tributária, que importe ou não em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração. Art.166 – O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e conterá: I – O local, a data e a hora da lavratura; II – O nome e o endereço do infrator, com a respectiva inscrição quando houver;

III – A descrição clara e precisa do fato que constitue a infração, e, se necessário as circunstâncias pertinentes; IV – A capitulação do fato, com citação expressa do dispositivo legal infringido que defina a infração, e do que lhe comine penalidade; V – A intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com acréscimos legais, ou penalidades, dentro do prazo de 20 (vinte) dias;

VI – Assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função; VII – A assinatura do autuado ou infrator, ou a menção da circunstância de que o

mesmo não pode ou se recusou a assinar. § 1º - A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa em nulidade do auto ou agravamento da infração. § 2º - As omissões ou incorreções do auto de infração não o invalidarão, quando do processo constatem elementos suficientes para a determinação da infração e a identificação da pessoa do infrator. Art.167 – O processamento do auto terá em curso histórico e informativo, com as folhas numeradas e rubricadas, e os documentos, informações e pareceres. Art.168 – O autuado será intimado da lavratura do auto de infração:

I – Pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto de infração ao próprio autuado, seu representante ou mandatário, contra assinatura de recibo datado no original; II – Por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário de seu domicílio; III – Por publicação feita por qualquer meio de divulgação oficial do município, na sua íntegra ou de forma resumida, quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.

Art.169 – Conformando-se o autuado com o auto de infração, e desde que efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da respectiva lavratura, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzida de 50% (cinqüenta por cento). Art.170 – Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias, existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração da legislação tributária. Parágrafo Único – A apreensão pode compreender livros ou documentos, quando constituam prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.

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Art.171 – A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão, devidamente fundamentado, contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, com indicação do lugar onde ficaram depositados, e o nome do depositário, se for o caso, além dos demais elementos indispensáveis à identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do fato, e a indicação das disposições legais. Parágrafo Único – O autuado será intimado da lavratura do termo de apreensão, na forma da intimação da lavratura do auto de infração. Art.172 – A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo. Art.173 – O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente do prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da notificação do lançamento, da intimação do auto de infração ou do termo de apreensão, mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez toda a matéria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas. § 1º - A impugnação da exigência fiscal mencionará: l) a autoridade julgadora a quem é dirigida; 2) a qualificação do interessado e o endereço para intimação; 3) os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;

4) as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas as suas razões;

5) o objetivo visado. § 2º - A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase contraditória do procedimento. Art.174 – A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização de diligências quando as entender necessárias, fixando-lhes prazo, e indeferirá as que considerarem prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias. Parágrafo Único – Julgada improcedente a impugnação, arcará com as custas o sujeito passivo. Art.175 – Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa proferirá despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas e pronunciando-se sobre a procedência ou a improcedência da impugnação. § 1º - Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data. § 2º - O impugnador será notificado do despacho mediante assinatura no próprio processo, por via postal registrada ou por edital quando se encontrar em local incerto e não sabido. (¹) Nova redação ao Art.176, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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“Art.176 (¹) – Na hipótese de auto de infração, conformando-se o autuado com o despacho da autoridade administrativa denegatório da impugnação, e desde que efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo para interpretação de recursos, o valor das multas, exceto a moratória será reduzida em 75% (setenta e cinco por cento) e o processo tributário arquivado. Parágrafo Único – Havendo pedido de parcelamento dentro do prazo para interposição de recurso, o valor das multas, exceto a moratória será reduzida em 50% (cinqüenta por cento).” ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAPÍTULO II

SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA Art.177 – Do despacho da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso voluntário para instância administrativa superior. Parágrafo Único – O recurso terá efeito suspensivo da cobrança e deverá ser interposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do despacho da primeira instância. Art.178 – Quando o despacho da autoridade administrativa exonerar o sujeito passivo, ou o autuado, do pagamento do tributo ou multa de valor originário superior a 25% (vinte e cinco por cento) da Unidade de Referência referida no artigo 210, seu prolator recorrerá de ofício, mediante declaração no próprio despacho. Art.179 – A decisão na Instância Administrativa Superior será proferida no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da data do recebimento do processo, aplicando-se para a notificação do despacho, as modalidades previstas para a primeira instância. Parágrafo Único – Decorrido o prazo neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão não serão computados juros e correção monetária a partir desta data. Art.180 – A instância administrativa superior será constituída na forma que a lei determinar. Art.181 – Da decisão da Instância Administrativa Superior caberá pedido de reconsideração ao Prefeito no prazo de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.182 – São definitivas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado o prazo legal para interposição de recurso, salvo se sujeitas a recurso de ofício. Art.183 – Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada multa fiscal, sem despacho da autoridade administrativa. Art.184 – Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente, os tributos e penalidades impugnadas ficam sujeitos a multa, juros de mora e correção monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis. § 1º - O sujeito passivo, ou o autuado poderão evitar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos na forma deste artigo, desde que efetuem o

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pagamento do débito e da multa exigidos, ou do depósito premonitório da correção monetária. § 2º - Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo ou autuado, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados do despacho ou decisão, as importâncias referidas no parágrafo anterior, acrescidas da correção monetária a partir da data em que foi efetuado o pagamento ou o depósito.

TÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I FISCALIZAÇÃO

Art.185 – Compete à Administração Fazendária Municipal, pelos órgão especializados, a fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária. Art.186 – A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a obrigação tributária, inclusive nos casos de imunidade e isenção. Art.187 – A autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização, podendo especialmente:

I – Exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral, bem como solicitar seu comparecimento à repartição competente, para prestar informações ou declarações.

II – Apreender livros e documentos ficais, na condições e forma regulamentares. Art.188 – A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades legais, ou intuito de fraude fiscal, será desclassificada, facultada à Administração o arbitramento dos diversos valores. Art.189 – O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e demais diligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo, ou de penalidade, ainda que já lançado e pago. Art.190 – Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I – Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II – Os bancos, Caixa Econômicas e demais instituições financeiras; III – As empresas de Administração de bens; IV – Os inventariantes; V – Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; VI – Os síndicos, comissários e liquidatários;

VII – Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo Único – A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações, quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

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Art.191 – Independentemente do disposto na legislação criminal é vedada a divulgação, para quaisquer fins, por parte de prepostos da Fazenda Municipal, de qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação econômico-financeira e sobre a natureza e o estado ou atividade das pessoas sujeitas à fiscalização. § 1º - Excetuam-se, do disposto neste artigo, unicamente, as requisições da autoridade judiciária, e os casos de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permuta de informações entre os diversos órgãos do Município, e entre a União, Estado e outros Municípios. § 2º - A divulgação das informações, obtidas no exame de contas e documentos, constitui falta grave sujeita a penalidade da legislação pertinente. Art.192 – As autoridades da Administração Fiscal do Município poderão requisitar auxílio de força federal, estadual ou municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

CAPÍTULO II CONSULTA

Art.193 – Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária desde que feita antes da ação fiscal e em obediência de normas estabelecidas. Art.194 – A consulta será dirigida a autoridade administrativa tributária, com apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os dispositivos legais, e instruída, se necessário, com documentos. Art.195 – Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da consulta. Parágrafo Único – Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julgado. Art.196 – Na hipótese de mudança da orientação fiscal, a nova orientação atingirá a todos os casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederem de acordo com a orientação vigente até a data da modificação. Art.197 – A autoridade administrativa dará resposta à consulta no prazo de 90 (noventa) dias. Parágrafo Único – Do despacho proferido em processo de consulta não caberá recurso nem pedido de reconsideração. Art.198 – Respondida a consulta, o consulente será notificado para no prazo de 30 (trinta) dias dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação de cominações ou penalidades. Parágrafo Único – O consulente poderá evitar, no todo ou em parte, a oneração de eventual débito, por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu pagamento, ou o depósito premonitório de correção monetária, importâncias que se indevidas serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação do consulente. Art.199 – A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.

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CAPÍTULO III DÍVIDA ATIVA

Art.200 – A Fazenda Municipal providenciará para que sejam inscritos na dívida ativa os contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias. Art.201 – Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo regular. Parágrafo Único – A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito. Art.202 – O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

I – O nome do devedor, sendo caso, os dos co-responsáveis bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

II – A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III – A origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

IV – A data em que foi inscrita; V – Sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. Parágrafo Único – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha de inscrição. Art.203 – A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles relativo são causa de nulidade da inscrição e do processo da cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

CAPÍTULO IV CERTIDÃO NEGATIVA

Art.204 – A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos tributos municipais, nos termos do requerido. (¹) Nova redação ao Art.205, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.205 (¹) – Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que ressaltar a existência de créditos não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo, ou em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa ou que tenha sido objeto de acordo ou parcelamento, com a definida observação do celebrado, quando da emissão da certidão”. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Art.206 – A certidão negativa fornecida não exclui o direito de a Fazenda Municipal exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados. Art.207 – O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública se que o contratante ou proponente faça prova por certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Municipal, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.

DISPOSIÇÕES FINAIS Art.208 – Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos fixados na legislação tributária. § 1º - Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e incluído o do vencimento. § 2º - Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na repartição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato, prorrogando-se se necessário, até o primeiro dia útil. Art.209 – Consideram-se integrados à presente Lei as tabelas dos Anexos que a acompanham. (¹) Redação anterior dada pelo Art.1º, da Lei 789, de 31/12/79, que acrescenta Parágrafo Único ao Art.210, do CTM. (²) Redação anterior ao Art.210, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.238, de 31/12/91. (³) Nova redação ao Art.210, do CTM, dada pelo Art.1º, da Lei 1.371, de 08/09/94. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

““Art.210 (¹) (²) (³) – Além da base de cálculo utilizada para o imposto sobre serviços, fica instituída a Unidade de Referência Fiscal, de cento e quarenta e um reais (R$ 141,00)”. Parágrafo Único – A URF – Unidade de Referência Fiscal será fixada em 1º de janeiro por decreto do executivo, respeitados os limites de atualização monetária com base no INPC divulgado pelo Governo Federal.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nota: Inserção do Art.2º, da Lei 1.238, de 31/12/91, que tem a seguinte redação: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Art.2º - A UR – Unidade de Referência, passa a designar-se URF – Unidade de Referência Fiscal”.

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----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.211 – O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer preços públicos, não submetidos a disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer outro serviços cuja natureza não comporte a cobrança de taxas. Art.212 – Esta Lei entrará em vigor em 31 de dezembro de 1.978, revogando-se as disposições em contrário. MANDA, portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. PREFEITURA MUNICIPAL DE MATOZINHOS, GABINETE em 26 (vinte e seis) de dezembro de 1.978.

NILO GONÇALVES COTA Prefeito Municipal de Matozinhos

LINCOLN PEZZINI

Secretário Municipal

(¹) Nova redação ao Art.29, do CTM, dada por este anexo I, da Lei 1.826, de 30/12/03.

LEI Nº 1.826 DE 30/12/2003 - ANEXO I (¹) - LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

1 – Serviços de informática e congêneres.

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. 3%

1.02 – Programação. 3%

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1.03 – Processamento de dados e congêneres. 3%

1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 3%

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 3%

1.06 – Assessoria e consultoria em informática. 3%

1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive

instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

3%

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 3%

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3%

3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.01 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3%

3.02

– Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras

esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e

3%

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44

congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3.03

– Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de

qualquer natureza.

3%

3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3%

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 – Medicina e biomedicina. 3%

4.02

– Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia,

ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

3%

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,

ambulatórios e congêneres. 3%

4.04 – Instrumentação cirúrgica. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

4.05 – Acupuntura. 3%

4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 3%

4.07 – Serviços farmacêuticos. 3%

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45

4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 3%

4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3%

4.10 – Nutrição. 3%

4.11 – Obstetrícia. 3%

4.12 – Odontologia. 3%

4.13 – Ortóptica. 3%

4.14 – Próteses sob encomenda. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

4.15 – Psicanálise. 3%

4.16 – Psicologia. 3%

4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 3%

4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%

4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3%

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4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%

4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%

4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica,

hospitalar, odontológica e congêneres. 3%

4.23

– Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados,

cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

3%

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 3%

5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. 3%

5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%

5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 3%

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5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%

5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%

5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 3%

5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 3%

6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 3%

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 3%

6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3%

6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 3%

7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura,

arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

3%

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7.02

– Execução, por administração, empreitada ou sub-empreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

2%

7.03

– Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,

relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos

executivos para trabalhos de engenharia.

3%

7.04 – Demolição. 2%

7.05

– Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o

fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços,

que fica sujeito ao ICMS).

2%

7.06

– Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros,

divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 3%

7.08 – Calafetação. 3%

7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração,

tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

3%

7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e

logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

2%

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7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 3%

7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 3%

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização,

imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

3%

7.14 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 3%

7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 3%

7.16 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 3%

7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

7.18

– Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos,

batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

3%

7.19

– Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a

exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

3%

7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 3%

8 – Serviços de educação, ensino, orientação

pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

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50

8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 2%

8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer

natureza. 2%

9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01

– Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria

marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da

diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

3%

9.02

– Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,

passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

2%

9.03 – Guias de turismo. 2%

10 – Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de

saúde e de planos de previdência privada. 3%

10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de

títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 3%

10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de

contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

3%

10.05

– Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por

quaisquer meios.

3%

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51

10.06 – Agenciamento marítimo. 3%

10.07 – Agenciamento de notícias. 3%

10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda,

inclusive o agenciamento de veiculação por Quaisquer meios.

3%

10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 3%

10.10 – Distribuição de bens de terceiros. 3%

11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações. 3%

11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 2%

11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. 2%

11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 3%

12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.01 – Espetáculos teatrais. 2%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

12.02 – Exibições cinematográficas. 3%

12.03 Espetáculos circenses 3%

12.04 Programas de auditório 3%

12.05 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres 3%

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52

12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres 3%

12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, consertos, recitais, festivais, e congêneres 3%

12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres 3%

12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 3%

12.10 – Corridas e competições de animais. 3%

12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 3%

12.12 – Execução de música. 3%

12.13

– Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos,

recitais, festivais e congêneres.

3%

12.14 – Fornecimento de música para ambientes

fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

3%

12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. 3%

12.16

– Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,

competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 3%

13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 3%

13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 3%

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53

13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 3%

13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. 3%

13.04 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. 3%

14 – Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01

– Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção

e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer

objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3%

14.02 – Assistência técnica. 3%

14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 3%

14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. 3%

14.05

– Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,

secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de

objetos Quaisquer.

3%

14.06

– Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial,

prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

3%

14.07 – Colocação de molduras e congêneres. 3%

14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 3%

14.10 – Tinturaria e lavanderia. 3%

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54

14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 3%

14.12 – Funilaria e lanternagem. 3%

14.13 – Carpintaria e serralheria. 3%

15

– Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por

quem de direito.

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira

de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. 5%

15.02

– Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e

caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e

inativas.

5%

15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de

bens e equipamentos em geral. 5%

15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de

capacidade financeira e congêneres. 5%

15.05

– Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão

no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

5%

15.06

– Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e

valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em

custódia.

5%

15.07

– Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex,

acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede

compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer

meio ou processo.

5%

15.08

– Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de

crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação

5%

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55

de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

15.09

– Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,

substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao

arrendamento mercantil (leasing).

5%

15.10

– Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

5%

15.11

– Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,

reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

5%

15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 5%

15.13

– Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência,

cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias

recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

5%

15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito,

cartão de débito, cartão salário e congêneres. 5%

15.15

Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado,

a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de

atendimento.

5%

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56

15.16

Emissão, Reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados á transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas

em geral.

5%

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação,

cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão

5%

15.18

Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica,

emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a

crédito imobiliário

5%

16 - Serviços de Transporte de natureza municipal

16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01

– Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e

similares.

3%

17.02

– Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura

administrativa e congêneres.

3%

17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 3%

17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 3%

17.05

– Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou

trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

2%

17.06

– Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais

materiais publicitários.

3%

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57

17.07 – Franquia (franchising). 3%

17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 3%

17.09 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. 3%

17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto

o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

3%

17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 3%

17.12 – Leilão e congêneres. 3%

17.13 – Advocacia. 3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 3%

17.15 – Auditoria. 3%

17.16 – Análise de Organização e Métodos. 3%

17.17 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 3%

17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 3%

17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 3%

17.20 – Estatística. 3%

17.21 – Cobrança em geral. 3%

17.22 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento,

consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a

3%

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58

pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17.23 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 3%

18

– Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e

gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18.01

- Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e

gerência de riscos seguráveis e congêneres.

3%

19

– Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou

cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

19.01

- Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou

cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

3%

20 – Serviços portuários, aeroportuários,

ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

20.01

– Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de

embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia,

armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

3%

20.02

– Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de

aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e

congêneres.

3%

20.03

– Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,

mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

3%

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59

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 3%

22 – Serviços de exploração de rodovia.

22.01

– Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo

execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração,

assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em

normas oficiais.

3%

23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 3%

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,

placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,

placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

3%

25 - Serviços funerários.

25.01

– Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros

paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos;

embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

3%

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 3%

25.03 – Planos ou convênio funerários. 3%

25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 3%

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60

26

– Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências

franqueadas; courrier e congêneres.

26.01

– Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências

franqueadas; courrier e congêneres.

3%

27 – Serviços de assistência social.

27.01 – Serviços de assistência social. 3%

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 3%

29 – Serviços de biblioteconomia.

29.01 – Serviços de biblioteconomia. 3%

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.

30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 3%

31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica,

eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica,

eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

3%

32 – Serviços de desenhos técnicos.

LISTA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO ISS E RESPECTIVAS ALÍQUOTAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO ALÍQUOTA %

32.01 - Serviços de desenhos técnicos. 3%

33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

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61

33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 3%

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 3%

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01 - Serviços de reportagem, assessoria imprensa, jornalismo e relações públicas. 3%

36 – Serviços de meteorologia.

36.01 – Serviços de meteorologia. 3%

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 3%

38 – Serviços de museologia.

38.01 – Serviços de museologia. 3%

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço). 3%

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01 - Obras de arte sob encomenda. 3%

LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

----------------------------------------------------------------------------------------- LEI Nº 754, DE 23 DE MARÇO DE 1.979.

Dispõe sobre a cobrança da Taxa de Conservação e Melhoramentos de Estradas Municipais.

A Câmara Municipal de Matozinhos decreta e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

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62

Art.1º - A Taxa de Conservação e Melhoramentos de estradas municipais, tem como fato gerador, a utilização efetiva ou potencial, de serviços de conservação e manutenção das estradas, rodovias e caminhos integrantes do sistema viário do Município, situadas na zona rural do Município. Art.2º - O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, de imóveis localizados na zona rural do território do Município, situados na área servida, direta ou indiretamente, pelas estradas municipais. Art.3º - A base de cálculo da taxa, é o custo dos serviços de conservação e manutenção das estradas, rodovias e caminhos municipais. Art.4º - Calcular-se-á o custo dos serviços, considerando-se o total anual do exercício anterior, dos dispêndios contabilizados e apurados em balanço das despesas relativas a prestação dos serviços, devidamente corrigidos, nos termos da legislação federal. Art.5º - Como critério do rateio, o custo dos serviços, assim obtidos, será dividido proporcionalmente pela distância da testada dos imóveis beneficiados direta ou indiretamente pelos serviços de conservação. Art.6º - O pagamento da taxa será feito na época e no local indicados no Aviso-Recibo e serão idênticos para todos os contribuintes. Art.7º - A falta de pagamento da taxa no vencimento fixado no Aviso-Recibo, sujeitará o contribuinte a multa de 20% (vinte por cento) sobre o seu valor, juros moratórios a razão de 1% (um por cento) ao mês e a correção monetária efetivada com a aplicação dos coeficientes fixados pela legislação federal, inscrevendo-se o crédito da Fazenda municipal, após seu vencimento, como dívida ativa, para cobrança executiva. Art.8º - Aplicam-se a esta taxa as normas gerais sobre tributação, constantes do Código Tributário Municipal, Lei nº 747, de 26 de dezembro de 1.978. Art.9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação e terá eficácia, a parti de 1º de janeiro de 1.980, data em que ficarão revogadas as disposições em contrário. Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer, que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém. Gabinete, em 23 de março de 1.979. NILO GONÇALVES COTA Prefeito Municipal LINCOLN PEZZINI Secretário Municipal -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 734, DE 02 DE JANEIRO DE 1.979.

Regulamenta o IPTU e as Taxas de Serviços Urbanos, constantes da Lei Municipal nº 747 de 26 de dezembro de 1.978 – Código Tributário Municipal – e dá outras providências.

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63

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições legais, DECRETA:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.1º - Este Regulamento disciplina, com fundamento na Constituição Federal de 17 de outubro de 1.969, na Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1.966 e Atos Complementares que a modificaram, e especialmente na Lei nº 747 de 26 de dezembro de 1.978, a aplicação do Código Tributário Municipal. Art.2º - As Tabelas anexas a este Regulamento deverão ser publicadas anualmente, até 15 de janeiro, sempre que houverem sido alteradas por motivos de decretação de níveis reajustáveis ou em virtude de modificação de especificação de seus itens. Parágrafo Único – O responsável pelo Órgão Fazendário Municipal fica encarregado de rever e atualizar as tabelas acima mencionadas, podendo, inclusive, proceder à conversão para o cruzeiro das frações da Unidade de Referência (UR), cabendo-lhe ainda promover, através dos órgãos competentes da Prefeitura, sua publicação. Art.3º - São consideradas autoridades fiscais, para os efeitos do Código Tributário, todos os servidores públicos que disponham de poderes ou atribuições para a prática de quaisquer atos que se refiram ao lançamento, à fiscalização, arrecadação, recolhimento e controle dos tributos municipais, bem como aqueles que tenham instruções especiais do responsável pelo órgão fazendário. Art.4º - Nos termos da Lei Municipal nº 747, de 26 de dezembro de 1.978, e observados os requisitos previstos nos parágrafos 1º e 2º do artigo 32, do Código Tributário Nacional, a zona urbana do município compreende as áreas ali descritas. Art.5º - Quanto a autoridade administrativa, a seu critério, julgar insuficientes ou imprecisas as declarações prestadas, poderá convocar o contribuinte para completá-las ou esclarece-las. § 1º - A convocação do contribuinte será feita por quaisquer dos meios previstos no Código Tributário Municipal. § 2º - Feita a convocação do contribuinte, terá ele o prazo de 20 (vinte) dias para prestar os esclarecimentos solicitados, pessoalmente ou por via postal, sob pena de que se procede ao lançamento de ofício.

CÁLCULO DO IPTU – IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO Art.6º - Nos termos dos artigos 11 a 14, do Código Tributário Municipal, o IPTU será calculado aplicando-se ao valor venal do imóvel, a alíquota de 1% (hum por cento) no caso de Imposto Territorial e 0,5% (meio por cento), no caso de Imposto predial. Art.7º - O valor venal do imóvel será determinado pela seguinte fórmula:

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Vvi = VT + VE Onde: Vvi = valor venal do imóvel VT = valor do terreno VE = valor da edificação. Art.8º - O valor do terreno (VT) será obtido aplicando-se a fórmula: VT = AT x Vm²T Onde: VT = valor do terreno AT = área do terreno Vm²T = valor do metro quadrado do terreno § 1º - O valor do metro quadrado do terreno (Vm²T) será obtido através de uma planta de valores que estabelecerá o Valor Base para fins de cálculo do valor de metro quadrado do terreno no município, e para cada terreno, e para cada terreno, este valor base será corrigido de acordo com as características individuais, levando-se em conta a localização, a situação, a pedologia e a topografia de cada um de “per si”, como está expresso na fórmula do parágrafo seguinte. § 2º - O valor do metro quadrado do terreno (Vm²T) será obtido aplicando-se a fórmula: Vm²T = Vbase x (LOC/100) x S x P x T Onde: Vm²T = Valor do metro quadrado do terreno Vbase = Valor base LOC/100 = Fator de localização S = Coeficiente corretivo de situação P = Coeficiente corretivo de pedologia T = Coeficiente corretivo de topografia § 3º- Valor base é um determinado valor em cruzeiros, utilizado no cálculo de valores unitários de terreno, obtido a partir dos valores máximo e mínimo de metro quadrado de terreno, encontrados na pesquisa de valores imobiliários do município. Onde:

VALOR BASE dividido por 100 (cem) terá que ser igual ou menor do que o valor mínimo.

§ 4º - Fator de localização consiste em um grau, variando de 1 a 999, atribuído ao imóvel, expressando uma relação percentual existente entre o valor base do município e o valor do metro quadrado do terreno, obtido através da planta genérica de valores do município. Onde:

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FL = Vm²T x 100….. VALOR BASE § 5º - Coeficiente corretivo de situação – referido pela sigla “S”, consiste em um grau, atribuído ao imóvel conforme sua situação mais ou menos favorável dentro da quadra. I – o coeficiente de situação, será obtido através da seguinte tabela: SITUAÇÃO DO TERRENO COEFICIENTE DE SITUAÇÃO Esquina – 2 frentes 1,10 Uma frente 1,00 Encravado/vila 0,80 § 6º - Coeficiente corretivo de pedologia, referido pela sigla “P”, consiste em um grau atribuído ao imóvel conforme as características do solo. I – O coeficiente de Pedologia, será obtido através da seguinte tabela: PEDOLOGIA DO TERRENO COEFICIENTE DE PEDOLOGIA Alagado 0,60 Inundável 0,70 Rochoso 0,80 Normal 1,00 Arenoso 0,90 Combinação dos demais 0,80 § 7º - Coeficiente corretivo de Topografia, referido pela sigla “T”, consiste em um grau, atribuído ao imóvel conforme as características do relevo do solo. I – O coeficiente de Topografia, será obtido através da seguinte tabela: TOPOGRAFIA DO TERRENO COEFICIENTE DE TOPOGRAFIA Plano 1,00 Aclive 0,90 Declive 0,70 Topografia irregular 0,80 Art.9º - O valor da Edificação (VE) será obtido aplicando-se a fórmula: VE = Ae x Vm²e Onde: VE = Valor da edificação. Ae = Área da edificação. Vm²e = Valor do metro quadrado da edificação. § 1º - O valor de metro quadrado de edificação, para cada um dos seguintes tipos: casa, apartamento, telheiro, galpão, indústria, loja ou especial (entende-se por especial os prédios destinados às atividades escolares, cinemas, teatros, hospitais e supermercados), serão obtidos através de Órgãos Técnicos ligados a construção civil, tomando-se o valor máximo do metro quadrado de cada tipo de edificação em vigor para o município ou para a região.

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§ 2º - O valor máximo referido no parágrafo anterior será corrigido de acordo com as características de cada edificação, levando-se em conta a categoria, o estado de conservação e o subtipo. § 3º - O valor de metro quadrado de edificação referido nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, será obtido aplicando-se a fórmula: Vm²e =Vm²ti x (CAT/100) x C x ST Onde: Vm²e = Valor do metro quadrado de edificação. Vm²ti = Valor do metro quadrado do tipo de edificação. CAT = Coeficiente corretivo de Categoria 100 C = Coeficiente corretivo de Conservação. ST = Coeficiente corretivo de sub-tipo de edificação.

(¹) Nova redação aos valores do § 4º, do Art. 9º, do Dec.734/79, dada pelo Art.1º, do Dec.759/79, de 15/05/79.

---------------------------------------------------------------------------------------------- § 4º - O valor do metro quadrado do TIPO de edificação (Vm²ti) será obtido através da seguinte tabela: TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² DE EDIFICAÇÃO Casa / Sobrado Cr$ 1.364,00 (¹) Apartamento Cr$ 977,00 Telheiro Cr$ 227,00 Galpão Cr$ 551,00 Indústria Cr$ 459,00 Loja Cr$ 882,00 Especial Cr$ 1.048,00 ---------------------------------------------------------------------------------------------- § 5º - A categoria da edificação será determinada pela soma de pontos das informações da edificação e equivale a um percentual do valor máximo de metro quadrado. I – A obtenção de pontos das informações da edificação é expressa na tabela seguinte:

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Casa/Sobrado

Apartº Telheiro Gapão Indústria Loja Especial

Revestimento externoSem revestimento 0 0 0 0 0 0 0Emboço/Rebôco 5 5 0 9 8 20 16Oléo 19 16 0 15 11 23 18Caiação 5 5 0 12 10 21 20Madeira 21 19 0 19 12 26 22Cerâmica 21 19 0 19 13 27 23Especial 27 24 0 20 14 28 26PisosTerra Batida 0 0 0 0 0 0 0Cimento 3 3 10 14 12 20 10Cerâmica/Mosaico 8 9 20 18 16 25 20Tábuas 4 7 15 16 14 25 19Taco 8 9 20 18 15 25 20Material Plástico 18 18 27 19 16 26 20Especial 19 19 29 20 17 27 21ForroInexistente 0 0 0 0 0 0 0Madeira 2 3 2 4 4 2 3Estuque 3 3 2 4 3 2 3Lage 3 4 3 5 5 3 3Chapas 3 4 3 5 3 3 3CoberturaPalha/Zinco/Cavaco 1 0 4 3 0 0 0Fibrocimento 5 2 20 11 10 3 3Telha 3 2 15 9 8 3 3Lage 7 3 28 13 11 4 3Especial 9 4 35 16 12 4 3Instalação sanitáriaInexistente 0 0 0 0 0 0 0Externa 2 2 1 1 1 1 1Interna simples 3 3 1 1 1 1 1Interna completa 4 4 2 2 1 2 2Mais de uma interna 5 5 2 2 2 2 2EstruturaConcreto 23 28 12 30 36 24 26Alvenaria 10 15 8 20 30 20 22Madeira 3 18 4 10 20 10 10Metálica 25 30 12 33 42 26 28Instalação elétricaInexistente 0 0 0 0 0 0 0Aparente 6 7 9 3 6 7 15Embutida 12 14 19 4 8 10 17

TABELA DE PONTOS POR CATEGORIAGABARITO PARA AVALIZAÇÃO DA CATEGORIA POR TIPO DE EDIFICAÇÃO

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§ 6º Coeficiente corretivo de Conservação, referido pela sigla “C”, consiste em um grau atribuído ao imóvel construído, conforme seu estado de conservação. I – O coeficiente de Conservação será obtido através da seguinte tabela: CONSERVAÇÃO DA EDIFICAÇÃO COEFICIENTE DE CONSERVAÇÃO Nova / ótima 1,00 Bom 0,90 Regular 0,70 Mau 0,50 § 7º - Coeficiente corretivo de Subtipo, referido pela sigla ST, consiste em um grau atribuído ao imóvel de acordo com a caracterização, posição, situação de construção e fachada.

CARACTERIZAÇÃO POSIÇÃO SIT.CONSTR FACHADA VALORAlinhada 0,90Recuada 1,00

Fundos Qualquer 0,80Alinhada 0,70Recuada 0,80

Fundos Qualquer 0,60Alinhada 0,80Recuada 0,90

Fundos Qualquer 0,70Alinhada 0,80Recuada 0,90

Fundos Qualquer 0,70Alinhada 1,00Recuada 1,00

Fundos Qualquer 0,90Alinhada 1,00Recuada 1,00

Fundos Qualquer 1,00Telheiro Qualquer Qualquer Qualquer 1,00Galpão Qualquer Qualquer Qualquer 1,00

Indústria Qualquer Qualquer Qualquer 1,00

Frente

Isolada Frente

FrenteGeminada

Qualquer FrenteLoja

Casa / Sobrado

FrenteQualquerApartamento

Superposta Frente

Conjugada

Art.10 – Para o cálculo da Fração ideal de Terreno, será usada a seguinte fórmula: FRAÇÃO IDEAL = Área Terreno x Área da Unidade Área Total da Edificação Art.11 – Para o cálculo da Testada Ideal, será usada a seguinte fórmula: TESTADA IDEAL = Área Unidade x Testada Área Total da Edificação

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Art.12 –A incidência de um imposto (imposto Territorial ou Imposto Predial Urbano) exclui, automaticamente, a incidência do outro.

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO DO IPTU Art.13 – A Prefeitura notificará o contribuinte, do lançamento do IPTU, por quaisquer dos meios permitidos pela legislação pertinente, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias da data em que for devido o primeiro pagamento. Art.14 – O lançamento e a arrecadação do IPTU, serão feitos através do Documento de Arrecadação Municipal (DAM), no qual estarão indicados, entre outros elementos, os valores e os prazos de vencimento. Art.15 – O IPTU, exceto nos casos especiais discriminados no artigo seguinte deste Decreto, será lançado e arrecadado em 3 (três) parcelas, cada uma correspondente a um DAM específico. Parágrafo Único – A data do vencimento de cada uma das parcelas referidas no “Caput” deste artigo, é a seguinte: PARCELA ÚNICA EM 31 DE MARÇO 1ª PARCELA EM 31 DE MARÇO 2ª PARCELA EM 30 DE ABRIL 3ª PARCELA EM 31 DE MAIO Art.16 – A prefeitura poderá lançar e arrecadar, em um único DAM, a totalidade do IPTU, nos seguintes casos especiais: I – Quando se tratar de lançamento suplementar; II – Quando o contribuinte optar pelo pagamento total antes do vencimento da 1ª parcela.

DO LANÇAMENTO Art.17 – Na impossibilidade de se localizar o sujeito passivo, quer através da entrega pessoal de notificação, quer através de sua remessa por via postal, com aviso de recebimento, reportar-se-ão efetivados o lançamento ou suas alterações, mediante edital publicado em Órgão de Imprensa local ou afixado na Prefeitura. Art.18 – Notificado o contribuinte por qualquer dos meios permitidos, não será dilatado o prazo para pagamento dos tributos ou apresentação de reclamações ou ainda interposição de recursos, exceto nos casos expressamente previstos em lei. Art.19 –Nenhum recolhimento de tributo será efetuado sem que se especa a competente guia ou conhecimento. Parágrafo Único – Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos, responderão civil, criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito ou fornecido. Art.20 – Não se procederá contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com decisão administrativa ou judicial tramitada em julgado, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada a jurisprudência.

DAS ISENÇÕES

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Art.21 – As isenções de que trata o Código Tributário Municipal serão concedidas, anualmente, mediante requerimento do interessado. § 1º - Do requerimento deverão constar todos os elementos comprobatórios necessários à concessão da isenção. § 2º - O pedido inicial da isenção, deverá feito até o dia 31 de janeiro de 1.979. § 3º - O requerimento de renovação deverá ser apresentado antes do início do exercício fiscal, para o qual se requeira a isenção. Art.22 – Quando as isenções forem concedidas por período certo de tempo, no caso de renovação, o interessado deverá entrada de novo requerimento à Prefeitura, até 20 (vinte) dias do término do prazo assinalado. Art.23 – As isenções não condicionadas, poderão ser revogadas a qualquer tempo, prevalecendo o princípio da anualidade. Art.24 – Quando não cumpridas as exigências determinadas na Lei de Isenção, condicionada a prazos, ou quaisquer outros encargos, a autoridade administrativa, fundamentadamente, cancelará o despacho que efetivou o benefício.

DAS TAXAS DE SERVIÇOS URBANOS Art.25 – As taxas de serviços urbanos, exceto nos casos especiais discriminados no artigo 16 deste Decreto, serão lançadas e arrecadas em 3 (três) parcelas, cada uma correspondente a um DAM específico. Parágrafo Único – As datas dos vencimentos da parcelas referidas no “Caput”, serão as mesmas constantes do Parágrafo Único do artigo 15 deste Decreto. Art.26 – A Taxa de Serviços de Pavimentação, a que se refere o Código Tributário Municipal, será até o limite de 60 (sessenta) prestações e nenhuma prestação mensal poderá ser inferior a 20% (vinte por cento) da Unidade de Referência vigente no município. Art.27 – Considera-se remoção especial de lixo toda aquela que consistir em entulhos, detritos industriais, galhos de árvores, etc., ou que, mesmo se tratando de lixo domiciliar, for realizada em horário especial ou exceder os seguintes limites: Residência 1m³ Comércio/indústria 1m³ Indústria 3m³ Agropecuária 3m³ (¹) Nova redação ao valor base do Art.28, deste Dec., dado pelo Art. 3º, do Dec.759, de 15/05/79. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Art.28 – Fica fixado em Cr$ (¹) 100,00 (Cem cruzeiros) o Valor Base, de acordo com o parágrafo 3º do Artigo 8º deste Decreto. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Art.29- A apuração do valor venal das propriedades imobiliárias, para efeito de lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, será feita de conformidade com o disposto neste Decreto.

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Art.30 – Os prazos fixados no Código serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e excluindo-se o dia do vencimento. Art.31 – Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que tenha cursos o processo ou deva ser praticado o ato. Art.32 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Manda, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir tão inteiramente como nele se contém. GABINETE, em 02 de Janeiro de 1.979.

NILO GONÇALVES COTA Prefeito Municipal de Matozinhos

VICENTE AFONSO GOMES P/ Secretário Municipal

Registrado e Publicado Data supra – p/ Secretário Ass. Ilegível -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 759, DE 15 DE MAIO DE 1.979.

Modifica a regulamentação de Impostos, Taxas e Serviços Urbanos, instituída pelos Decretos 734 e 735, nos termos que especifica.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições legais, DECRETA: Art.1º - Os valores constantes do parágrafo 4º do Art. 9º do Decreto 734/79 de 02/-1/79, passam a ser os seguintes: Casa/Sobrado...............................Cr$ 1.364,00 Apartamento................................Cr$ 977,00 Telheiro........................................Cr$ 227,00 Galpão..........................................Cr$ 551,00 Indústria.......................................Cr$ 459,00 Loja..............................................Cr$ 882,00 Especial........................................Cr$ 1.048,00 Art.2º - Excepcionalmente em 1.979, os vencimentos constantes do parágrafo único do Art.15 do Dec.734/79 de 02/01/79, passam a ser os seguintes: Parcela única .......................... 31 de agosto de l.979. Primeira parcela...................... 3l de agosto de 1.979. Segunda parcela...................... 30 de setembro de 1.979.

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Terceira parcela...................... 31 de outubro de 1.979. Art.3º - O valor base, constante do Art.28 do Dec. 734/79, de 02/01/79, passa a ser de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros). Art.4º - Fica aprovada a Planta Genérica de Valores, anexa a este Decreto, que fica fazendo parte integrante do mesmo. Art.5º - A apuração do valor venal das propriedades imobiliárias, para efeito de lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, será feita baseada na planta de que trata o artigo anterior e de conformidade com o disposto no Decreto 734 e de conformidade com as modificações estabelecidas por este Decreto. Art.6º - O vencimento da Taxa de Licença para Localização, constante do Art.2º do Dec.735/79 de 02/01/79, para o ano de 1.979, passa a ser 31 de maio de 1.979. Art.7º - O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Mando, portanto, à todas as autoridades, à quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir, tão inteiramente como nele se contém. Gabinete, em 15 de maio de 1;979.

NILO GONÇALVES COTA PREFEITO MUNICIPAL

LINCOLN PEZZINI

Secretário Municipal -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 816, DE 30 DE JUNHO DE 1.980.

Modifica a regulamentação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições legais e, tendo em vista a conveniência da Administração, uma vez que se trata de disciplinar a cobrança de imposto de competência do município, que incide sobre terrenos situados em distritos desta cidade e que estes terrenos são utilizados, essencialmente, em atividades de Pecuária e Plantação, DECRETA: Art.1º - A apuração do valor dos terrenos situados nas áreas urbanas dos distritos de “Araçás” e “Mocambeiro”, para efeito de lançamento e cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), será feita de acordo com a tabela seguinte: I – Terrenos com área de 1 até 2.500 metros quadrados, por m² ............Cr$ 40,00. II – Pelo que exceder de 2.500 até 5.000 metros quadrados, por m² .....Cr$ 30,00. III – Acima de 5.000 metros quadrados, por m² ....................................Cr$ 20,00.

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§ - 1º - Quando a área for menor ou igual a 2.500 metros quadrados, o valor do terreno será o que for apurado conforme o ítem I. § 2º - Quando a área for maior que 2.500 e menor ou igual a 5.000 metros quadrados, o valor do terreno será a soma do que for apurado conforme os itens I e II. § 3º - Quando a área for maior de 5.000 metros quadrados, o valor do terreno será a soma do que for apurado conforme os itens I, II e III. Art.2º - Estes valores são fixados para o exercício de 1.980 e serão reajustados, anualmente, com os mesmos índices que forem utilizados para o reajuste dos valores que foram estabelecidos pela “Planta Genérica de Valores”, constante do Decreto Municipal nº 759/79, de 15 de maio de 1.979; Art.3º - Revogadas as disposições em contrário, entrará este Decreto em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos até o dia 1º de janeiro de 1.980. Mando, portanto, à todas as autoridade à quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir, tão inteiramente como nele se contém. Gabinete, em 30 de junho de 1.980.

NILO GONÇALVES COTA PREFEITO MUNICIPAL

LINCOLN PESSINI

Secretário Municipal Registrado e publicado – data supra. Ass.ilegível O Secretário Municipal -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 737, DE 02 DE JANEIRO DE 1.979.

Regulamenta o ISS e Taxas do Poder de Polícia, constantes da Lei Municipal nº 747, de 26 de dezembro de 1.978 – (Código Tributário Municipal) – e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições legais e como

autoriza a Lei nº 747 de 26 de dezembro de 1.978, decreta:

DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art.1º - Considera-se estabelecimento prestador o do local onde sejam planejados, organizados, contratados, administrados, fiscalizados ou executados os serviços total ou parcialmente, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevantes para sua caracterização as denominações de sede, filial, agenda,

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sucursal, escritório, loja, oficina, matriz ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Art.2º - Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal ou por sociedades de profissionais liberais, os contribuintes recolherão o tributo, de acordo com o documento de arrecadação estabelecido pela Prefeitura:

A) No primeiro ano, até o último dia útil do mês seguinte ao início de sua atividade;

B) Nos anos subsequentes até o último dia útil do mês de Janeiro do exercício correspondente, sendo que para o exercício de 1.979, este prazo fica prorrogado até o dia 31 de março de 1.979.

Art.3º - As empresas que prestarem quaisquer dos serviços do Código Tributário Municipal, ficam obrigadas, independentemente de aviso de notificação, a calcular e recolher o imposto devido em cada mês, até o último dia útil do mês seguinte.

Art.4º - Os tomadores de serviços, obrigados a reter na fonte, imposto devido por terceiros, deverão recolher o tributo devido, retido no mês, dentro do mesmo prazo fixado para o pagamento dos contribuintes empresa ou a ela equiparados.

Art.5º - A arrecadação das Taxas de Licença para Localização e Funcionamento; de Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial; de Publicidade e de Ocupação de áreas em Vias e Logradouros Públicos, será feita no ato da concessão das respectivas licenças. Parágrafo Único – As Taxas acima serão arrecadadas de um só vez não se permitindo o seu parcelamento.

Art.6º - A taxa de Licença para Localização e Funcionamento, prevista na Seção I, do Capítulo IX, do Título I, do Código Tributário Municipal, deverá ser recolhida anualmente até 31 de Janeiro de cada exercício. Parágrafo Único – Excepcionalmente, para o exercício de 1.979, o tributo mencionado no artigo anterior será recolhido até 31 de março de 1.979.

Art.7º - O formulário de inscrição do contribuinte no Cadastro Econômico Social, deverá conter no mínimo os seguintes elementos:

A) Nome ou Razão Social. B) Endereço tributário do contribuinte. C) Atividades sujeitas ao ISS e Taxa de Licença para Localização e

Funcionamento. D) Número de inscrição cadastral.

DOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

Art.8º - Deverão ser exibidos obrigatoriamente, quando solicitados pela Administração, os seguintes livros e documentos fiscais: I – LIVRO DIÁRIO, na forma prevista pela legislação federal. II – LIVRO CAIXA, que especifique a origem e a natureza das receitas.

III – NOTAS FISCAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, com numeração consecutiva em que conste a Razão Social da Empresa, seu endereço e a especificação e valor dos serviços prestados.

DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art.9º - Durante o prazo de cinco anos dado a Fazenda Pública para constituir o crédito tributário, o contribuinte ficará sujeito à glosa e deverá manter à disposição da Prefeitura os livros e documentos fiscais de exibição obrigatória.

Art.10 – Findo o prazo referido no Artigo anterior, sem que a Prefeitura haja glosado a declaração do contribuinte, ou efetuado lançamentos adicionais, a referida declaração será dada como certa e o lançamento considerar-se-á homologado por presunção.

Art.11 – O arbitramento de que trata o Artigo 42 do Código Tributário Municipal, será efetuado por um comissão da Prefeitura, designada especialmente para cada caso pelo chefe do órgão fazendário municipal.

Art.12 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. MANDA, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir, tão inteiramente como nele se contém. GABINETE, em 02 de janeiro de 1.979.

NILO GONÇALVES COTA Prefeito Municipal de Matozinhos

VICENTE AFONSO GOMERS

P/Secretário Municipal Registrado e publicado, data supra P/Secretário – ass. ilegível -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.182, DE 27 DE ABRIL DE 1.989.

Regulamenta a arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS – constante da Lei Municipal nº 1.070, de 03/04/89, e Taxas do Poder de Polícia, constantes dos Anexos II e III da Lei Municipal nº 747, de 26/12/78 – Código Tributário Municipal e Lei nº 1.039, de 31/12/87.

A Prefeita Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições, DECRETA:

Art.1º - Considera-se estabelecimento prestador o do local onde sejam

planejados, organizados, contratados, administrados, fiscalizados ou executados os serviços, total ou parcialmente, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevantes para sua caracterização as denominações de sede, filial, agência, sucursal, escritório, loja, oficina, matriz ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

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Art.2º - Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal ou por sociedade de profissionais liberais, os contribuintes recolherão o tributo de acordo com o documento de arrecadação estabelecido pela Prefeitura:

a) – No primeiro ano, até o último dia do mês seguinte ao início de sua atividade;

b) – nos anos subsequentes até o último dia útil do mês de janeiro do exercício correspondente.

Art.3º - As empresas que prestarem quaisquer dos serviços previstos na lista de prestadores de serviços constantes do Anexo I da Lei Municipal Nº 1.039, de 31/12/87, ficam obrigadas, independentemente de aviso de notificação, a calcular e recolher o imposto devido em cada mês, até o dia 30 do mês seguinte.

Art.4º - A empresa contratante de serviços de terceiros fica obrigada a reter, nos casos previstos da Lei nº 1.070, de 03/04/89, no ato do pagamento, a importância correspondente ao valor do imposto devido na operação.

§ 1º - Dessa retenção, a empresa dará ao prestador do serviço, obrigatoriamente, declaração formal contendo os dados de identificação seus e do prestador, descrição e preços dos serviços e ainda o valor do imposto retido.

§ 2º - A declaração referida no parágrafo primeiro terá para o prestador do serviço valor de comprovante de pagamento do imposto retido, não se eximindo, porém, em razão disto, das penalidades a que estiver sujeito pelo descumprimento de obrigações acessórias.

§ 3º - As importâncias retidas durante o mês serão recolhidas à Fazenda Municipal – DAM, acompanhado de relação contendo os nomes e domicílios dos prestadores, descrição e preços dos serviços, bem como o valor do imposto retido, até o dia 30 do mês seguinte, sob pena de se sujeitar o retentor às penalidades da Lei.

Art.5º - Em cumprimento ao artigo 86, da Lei Municipal nº 747 – Código Tributário Municipal -, a Taxa de Licença para Localização e Funcionamento será arrecadada em 25% (vinte e cinco por cento) no ato da entrega do requerimento pelo interessado.

Parágrafo Único - Caso o requerimento obtenha despacho favorável, o restante do valor da Taxa referida no “Caput” será arrecadada no ato de concessão da respectiva licença.

Art.6º - A arrecadação da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial, Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em vias e logradouros públicos será feita no ato da concessão das respectiva licenças.

Parágrafo Único – As Taxas acima serão arrecadadas de uma só vez, não se permitindo seu parcelamento.

Art.7º - A taxa de Licença para Localização e Funcionamento prevista no Código Tributário Municipal, vencerá em 31 de janeiro de cada exercício.

Art.8º - O formulário de inscrição do contribuinte no Cadastro Econômico Social deverá conter no mínimo os seguintes elementos:

a) – nome ou razão social; b) – endereço tributário do contribuinte; c) – atividades sujeitas ao ISS e Taxa de Licença para Localização e

Funcionamento; d) número de Inscrição Cadastral.

Art.9º - Deverão ser exibidos obrigatoriamente, quando solicitados pela Administração, os seguintes livros e documentos:

I – Livro “Diário”, na forma prevista pela legislação Federal;

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II – Livro “Caixa”, que especifique a origem e a natureza das receitas; III – Notas Fiscais de prestação de serviços com numeração consecutiva, em que conste a Razão Social da Empresa, seu endereço e a especificação e valor dos serviços prestados.

Parágrafo Único – A Nota Fiscal prevista neste artigo poderá ser substituída por cupão de máquina registradora no caso de serviços prestados a pessoa física.

Art.10 – Durante o prazo de cinco anos dados à Fazenda Pública para constituir crédito tributário, o contribuinte ficará sujeito a glosa e deverá manter à disposição da Prefeitura os livros e documentos fiscais de exibição obrigatória.

Art.11 – Findo o prazo referido no artigo anterior sem que a Prefeitura haja glosado a declaração do contribuinte, ou efetuado lançamentos adicionais, a referida declaração será dada como certa e o lançamento considerar-se-á homologado por presunção.

Art.12 – O arbitramento para apuração do preço do serviço de que trata a Lei nº 1.070, será efetuado por uma comissão da Prefeitura designada especialmente para cada caso pelo Chefe do órgão fazendário municipal.

Art.13 – Considera-se trabalhador avulso aquele que exerce atividade de caráter eventual, isto é, fortuito, casual, incerto, sem continuidade, sob dependência hierárquica mas sem vinculação empregatícia e por esta razão não está sujeito ao pagamento do Imposto Sobre Serviço – ISS -.

Art.14 – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art.15 – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 27 de abril de 1.989.

LUCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

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DECRETO Nº 1.251, DE 30 DE JANEIRO DE 1.990

Dispõe sobre o Cadastramento no ISS, de empresas do Município.

A prefeita Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições, especialmente o que lhe outorga o artigo 4º da Lei Complementar nº 048, de 10 de dezembro de 1.984 e, CONSIDERANDO que várias empresas instaladas no Município de Matozinhos perderam a condição de “Microempresa”, por quanto ultrapassaram o limite de rendas brutas mencionadas no artigo 1º da Lei Municipal nº 966, de 13 de junho de 1.985,

DECRETA: Art.1º - Fica o Setor de Arrecadação da Prefeitura Municipal de Matozinhos autorizado a proceder o cadastramento e lançamento para efeito de cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, de todas empresas e microempresas instaladas no Município de Matozinhos.

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Art.2º - É facultado a qualquer empresas comprovar junto ao setor de Arrecadação, sua condição de Microempresas, para usufruir dos benefícios mencionados na Lei Municipal nº 966, de 13 de junho de 1.985. Art.3º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 30 de janeiro de 1.990.

Lúcia Maria Figueiredo Cota Prefeita Municipal

Publicado e registrado na data supra Ass. Ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 976, DE 01 DE AGOSTO DE 1983.

Inclui a Tarifa de Expediente no lançamento de cobrança de IPTU.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições, e na conformidade do disposto na legislação tributária vigente, Decreta: Art.1º - Fica incluída a Tarifa de Expediente no lançamento e arrecadação de IPTU. Parágrafo Único – Fica acrescentada ao Decreto nº 901/81, ítem I (Tarifa de Expediente) a letra (g), assim discriminada: g) Lançamento e arrecadação do IPTU .......................................Cr$ 200,00. Art2º - Revogadas as disposições em contrário, entrará este Decreto em vigor a 1º de janeiro de 1984. Manda, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir, tão inteiramente como nele se contém. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 01 de agosto de 1.983.

ABDON MARTINS DRUMOND PREFEITO MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. Ilegível O chefe de Gabinete ----------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.069, DE 03 DE ABRIL DE 1.989.

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Institui o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato oneroso “inter vivos”.

A Câmara Municipal de Matozinhos aprova e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: Art.lº - Passa a integrar o Sistema Tributário Municipal o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis “INTER VIVOS”, ora instituído – ITBI -.

CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA

Art.2º - O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis “inter vivos”, tem como fato gerador a transmissão “inter vivos”, por ato oneroso, de bens imóveis situados no território do Município, e direitos reais sobre esses imóveis, bem como a cessão de direitos relativos à sua aquisição. Parágrafo Único – Para efeito de incidência do imposto considera-se:

I – Transmissão onerosa àquela feita a qualquer título, da propriedade ou domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física como definidos na Lei civil; II – transmissão feita a qualquer título de direitos reais sobre imóveis exceto os direitos reais de garantia e as servidões; III – cessão de direitos, aqueles relativos à aquisição dos bens referidos nos incisos anteriores.

Art.3º - A incidência do imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais: I – Compra e venda pura ou condicionada; II – Dação em pagamento; III – Arrematação; IV – Adjudicação, quando não decorrente da sucessão hereditária; V – Partilha “inter vivos” prevista no artigo 1.176, do Código Civil;

VI – Desistência ou renúncia da herança ou legado, com determinação do beneficiário; VII – Mandato em causa própria, e seus substabelecimentos quando estes configurarem transação e o instrumento contenha os requisitos essenciais à compra e venda;

VIII – Instituição do usufruto convencional sobre bens imóveis IX – Tornas ou reposições que ocorram nas partilhas em virtude de falecimento ou separação judicial, quando qualquer interessado receber, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior do que lhe é devido da totalidade dos bens imóveis, incidindo sobre a diferença; X – Tornas ou reposições que ocorram nas divisões para extinção de condomínio de imóveis, quando for recebida por qualquer condômino, quota-parte material, cujo valor seja maior do que o valor de sua quota-ideal, incidindo sobre a diferença; XI – Permuta de bens imóveis e direitos a eles relativos; XII – Qualquer outros atos e contatos translativos da propriedade de bens imóveis “Inter vivos”, sujeitos à transcrição na forma da lei,

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excetuando-se as doações e as transmissões por causa de morte nos termos do artigo 5º desta Lei.

Art. 4º - O imposto é devido quando o imóvel transmitido, ou sobre o qual versarem direitos transmitidos ou cedidos esteja situado em território do Município, mesmo que a mutação patrimonial decorra de contrato celebrado fora dele.

CAPÍTULO II DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 5º - O imposto não incide sobre: I – A transmissão “causa-mortis” e doação, de quaisquer bens ou direitos;

II – a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital; III – a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica; IV – a transmissão de bens ou direitos quando constar como adquirente a União, Estados, Municípios e demais pessoas de Direito Público Interno, partidos políticos inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, templos de qualquer culto, instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observado o disposto no parágrafo 6º deste artigo;

V – a reserva ou a extinção de usufruto, uso ou habitação. § 1º - O disposto nos incisos II e III não se aplica quando a pessoa jurídica neles referida tiver como atividade preponderante a venda ou locação de imóveis ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. § 2º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando mais de cinqüenta por cento (50%) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos dois (2) anteriores e nos dois (2) subseqüentes à aquisição, decorrer de vendas, locação ou cessão de direitos à aquisição de imóveis. § 3º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de dois (2) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida, no parágrafo anterior, levando-se em conta os três (3) primeiros anos seguintes à data da aquisição. § 4º - Quando a atividade preponderante, referida no parágrafo 2º deste artigo, estiver evidenciada no instrumento constitutivo da pessoa jurídica adquirente, o imposto será exigido no ato da aquisição, sem prejuízo do direito à restituição que vier a ser legitimado com a aplicação do disposto nos parágrafos 2º ou 3º. §5º - Ressalvada a hipótese do parágrafo anterior e verificada a preponderância referida nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, tornar-se-á devido o imposto nos termos da Lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado dos bens ou direitos. § 6º - Para efeito do disposto no artigo, as instituições de educação e de assistência social deverão observar os seguintes requisitos:

I - Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas vendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; II – aplicarem, integralmente, no país, seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos objetivos institucionais;

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III – manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua perfeita exatidão.

CAPÍTULO III DAS ISENÇÕES

Art. 6º - Fica isenta do imposto a aquisição de imóvel, quando vinculada a programas habitacionais de promoção social ou desenvolvimento comunitário de âmbito federal, estadual ou municipal, destinados a pessoas de baixa renda, com a participação ou a assistência de entidades ou órgãos criados pelo Poder Público.

CAPITULO IV DAS ALÍQUOTAS

Art.7º - As alíquotas do Imposto são: I – Nas transmissões e cessões por intermédio do Sistema Financeiro de Habitação;

a) 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o valor efetivamente financiado;

b) 2% (dois por cento) sobre o valor restante; III – Nas demais transmissões e cessões a título oneroso, 2% (dois por cento).

CAPÍTULO V

DA BASE DE CÁLCULO Art. 8º - A base de cálculo do imposto é o valor dos bens, no momento da transmissão ou cessão dos direitos a eles relativos, segundo estimativa fiscal aceita pelo contribuinte, ou o preço pago, se este for maior. § 1º - Não concordando com o valor estimado, poderá o contribuinte requerer a avaliação fiscal, instruindo o pedido com documentação que fundamente sua discordância. § 2º - O valor estabelecido na forma deste artigo prevalecerá pelo prazo de 90 (noventa) dias findo o qual, sem o pagamento do imposto, ficará sem efeito o lançamento ou avaliação. § 3º - Na avaliação serão considerados, dentre outros, os seguintes elementos, quanto ao imóvel: I – Zoneamento urbano; II – características da região; III – características do terreno; IV – características da construção; V – valores aferidos no mercado imobiliário; VI – outros dados informativos tecnicamente reconhecidos. Art.9º - Nos casos a seguir especificados, a base de cálculo será: I – Na arrematação ou leilão, o preço pago;

II – na adjudicação, o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa; III – nas dações em pagamento, o valor dos bens imóvel dados para solver o débito;

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IV – nas permutas, o valor de cada imóvel ou direito permutado; V – na transmissão do domínio útil, um terço (1/3) do valor venal do imóvel;

VI – na transmissão do domínio direto, dois terços (2/3) do valor venal do imóvel; VII – na instituição do direito real de usufruto, uso ou habitação, a favor de terceiro, bem como na sua transferência, por alienação, ao nu-proprietário, um terço (1/3) do valor venal do imóvel; VIII – na transmissão da nua-propriedade, dois terços (2/3) do valor venal do imóvel; IX – nas tornas ou reposições, verificadas em partilhas ou divisões, o valor da parte excedente da meação ou do quinhão ou da parte ideal consistente em imóveis;

X – na cessão de direitos, o valor venal do imóvel; XI – nas transações de direito e ação à herança ou legado, o valor venal do bem ou quinhão transferido, que se refira ao imóvel situado no município. XII – em qualquer outra transmissão ou cessão do imóvel ou de direito real, não especificada nos incisos anteriores, o valor venal do bem.

Parágrafo Único – Para efeito deste artigo, será considerado o valor do bem ou direito, à época da avaliação judicial ou administrativa.

CAPÍTULO VI DOS CONTRIBUINTES

Art.10 – Contribuinte do imposto é: I – O cessionário ou adquirente dos bens ou direitos cedidos ou transmitidos; II – na permuta, cada um dos permutantes. Parágrafo Único – nas transmissões ou cessões que se efetuarem com recolhimento insuficiente ou sem recolhimento do imposto devido, ficam solidariamente responsáveis por este pagamento o transmitente, o cedente, o inventariante e o titular da serventia da justiça do seu ofício, conforme o caso.

CAPÍTULO VII DA FORMA, DO LOCAL, DOS PRAZOS.

Art.11 – Nas transmissões ou cessões, por ato entre vivos, o contribuinte, o escrivão de notas ou tabelião, antes da lavratura da escritura ou do instrumento, conforme o caso, emitirá guia com a descrição completa do imóvel, suas características, localização, área do terreno, tipo de construção, benfeitoria e outros elementos que possibilitem a estimativa de seu valor venal pelo Fisco. Art.12 – O pagamento do imposto será feito no Município da situação do imóvel. Art.13 – O ITBI “inter vivos” será recolhido mediante guia de arrecadação visada pela repartição fazendária. Art.14 – A repartição fazendária anotará, nas guias a arrecadação relativas ao recolhimento do ITBI “inter vivos”, a data da ocorrência do fato gerador do imposto.

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DOS PRAZOS DE PAGAMENTO Art.15 – O pagamento do imposto e de direitos a eles relativos, por ato entre vivos, realizar-se-á:

I - Nas transmissões ou cessões, por escritura pública, antes de sua lavratura; II - nas transmissões ou cessões por meio de procuração em causa própria ou documento que lhe seja assemelhado, antes de lavrado o respectivo instrumento; III – nas transmissões em virtude de qualquer sentença judicial, dentro de 30 (trinta) dias do trânsito em julgado da sentença; IV – na arrematação, adjudicação e remissão, até 30 (trinta) dias após o ato ou trânsito em julgado da sentença, mediante documento de arrecadação, expedido pelo escrivão do feito; V – nas aquisições por escrituras lavradas fora do município, dentro de 30 (trinta) dias, após o ato, vencendo-se, no entanto, o prazo à data de qualquer anotação, inscrição ou transmissão feita no município e referentes aos citados documentos;

CAPÍTULO VIII DA RESTITUIÇÃO

Art.16 – O imposto recolhido será devolvido, no todo ou em parte, quando:

I – Não se completar o ato ou contrato sobre que se tiver pago, depois de requisito com provas bastantes e suficientes; II – for declarada, por decisão judicial transitada em julgado, a nulidade do ato ou contrato, pelo qual tiver sido pago;

III – for posteriormente reconhecida a não incidência ou direito à isenção; IV – houver sido recolhido a maior. § 1º - Instruirá o processo da restituição a via original da guia de arrecadação respectiva. § 2º - Para fins de restituição, a importância indevidamente paga será corrigida em função do poder aquisitivo da moeda, sendo coeficientes fixados para correção do débito fiscal, com base na tabela em vigor na data de sua efetivação.

CAPÍTULO IX DA FISCALIZAÇÃO

Art.17 – Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de registro de títulos e documentos e quaisquer outros serventuários da justiça não poderão praticar quaisquer atos que importem transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas cessões, sem que os interessados, apresentem comprovantes do pagamento do imposto. Art.18 – O s serventuários referidos no artigo anterior ficam obrigados a facilitar à fiscalização da Fazenda Municipal, para exame em cartório, dos livros, registros e outros documentos e a lhe fornecer, gratuitamente, quando solicitadas, certidões de atos que forem lavrados, transcritos, averbados ou inseridos e concernentes a imóveis ou direitos a eles relativos.

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Art.19 – As penalidades constantes deste capítulo serão aplicados sem prejuízo do processo criminal ou administrativo cabível. Parágrafo Único – O serventuário ou funcionário que não observar os dispositivos legais e regulamentares relativos ao imposto, concorrendo, de qualquer modo para o seu não pagamento, ficará sujeito às mesmas penalidades estabelecidas para os contribuintes devendo ser notificado para o recolhimento da multa pecuniária. Art.20 – No inventário, o representante da Fazenda Pública Municipal é obrigado, sob pena de responsabilidade funcional, a fiscalizar as avaliações, impugnando-as sempre que forem inferiores ao valor real.

CAPÍTULO X DAS PENALIDADES

Art.21 – No arrolamento, qualquer interessado pode requerer que o representante da Fazenda Pública Municipal se pronuncie sobre o valor atribuído aos imóveis dos quais decorreram as tornas ou reposições. Art.22 – O Recolhimento do Imposto, após o vencimento, sujeitar-se-á à incidência de:

I – Juros de mora de 1% (hum por cento) ao mês ou fração, contados da data do vencimento;

II – correção monetária, nos termos da legislação federal específica; III – multa moratória:

1) em se tratando de recolhimento espontâneo; a) de 5% (cinco por cento) do valor corrigido do imposto,

se recolhido dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento;

b) de 15% (quinze por cento) do valor corrigido do imposto, se recolhido após 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento;

2) havendo ação fiscal, de 50% (cinqüenta por cento) do valor corrigido do imposto, com redução para 20% (vinte por cento), se recolhido dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do débito.

Art.23 – A pessoa física ou jurídica que não cumprir as obrigações acessórias previstas nesta Lei sujeitar-se-á às seguintes penalidades:

I – Multa no valor de 2 (duas) Unidades de Referência (UR): a) por deixar de apresentar, demonstrativo, demonstrativo de

inexistência de preponderância de atividades nos termos do artigo 5% e seus parágrafos;

b) por deixar de apresentar, declaração acerca dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos;

II – Multa no valor de cinco (5) Unidades de Referência (UR): a) por deixar de prestar informações quando solicitadas pelo

fisco; b) por embaraçar ou impedir a ação do fisco; c) por deixar de exibir livros, documentos e outros elementos,

quando solicitados pelo fisco; d) por fornecer ou apresentar ao fisco informações, declarações

ou documentos inexatos ou inverídicos.

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Art.24 – Nas transações em que figurarem como adquirente, ou cessionário, pessoas imunes ou isentas, ou em casos de não incidência, a comprovação do pagamento do imposto, será substituída por declaração, expedida pela autoridade fiscal municipal. Art.25 – No caso de reclamação contra exigência do imposto, e de aplicação de penalidade, é competente para decidir a controvérsia, em definitivo, o chefe do órgão fazendário da Prefeitura.

CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art.26 – Na aquisição de terreno ou fração ideal de terreno, bem como na

cessão dos respectivos direitos, cumulada com o contrato de construção, por empreitada de mão-de-obra e materiais, deverá ser comprovada a preexistência do referido contrato, sob pena de ser exigido o imposto sobre o imóvel, incluída a construção e/ou benfeitoria no estado em que se encontrar por ocasião do ato translativos da propriedade. § 1º - O permissionário comprador de lote de terreno, que construir no imóvel antes de receber a escritura definitiva, ficará sujeito ao pagamento do imposto sobre o valor da construção e/ou benfeitoria, salvo se comprovar que as obras referidas foram feitas após contrato de compra e venda, mediante exibição dos seguintes documentos:

1) alvará de licença para construção; 2) contrato de empreitada de mão de obra; 3) notas fiscais do material adquirido para a construção; 4) certidão de regularidade da situação da obra, perante o

órgão competente do Ministério da Previdência Social. § 2º - A critério do representante da Fazenda Municipal, a falta de

qualquer documento citado no “caput” do artigo ou parágrafo anterior, poderá ser sugerida por outros que façam prova equivalente.

DISPOSIÇÃO FINAL

Art.27 – Fica o representante da Fazenda Municipal autorizado a expedir normas para o cumprimento desta Lei independentemente de sua regulamentação. Art.28 – O ITBI “inter vivos” será cobrado a partir de 30 (trinta) dias após a publicação desta Lei, e integrará o Sistema Tributário Nacional, já em vigor desde primeiro (1º) de março de mil novecentos e oitenta e nove (1989). Art.29 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art.30 – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 03 de abril de 1989.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

Publicada e Registrada nesta data. Gabinete, 03/04/1989. Ass. Ilegível CHEFE DE GABINETE ----------------------------------------------------------------------------------------------

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DECRETO Nº 1.181, DE 04 DE ABRIL DE 1989.

Regulamenta Lei Municipal nº 1.069, de 03 de abril de 1989.

A Prefeita Municipal de Matozinhos usando de suas atribuições e, de conformidade com o disposto na Lei Municipal nº 1.069, de 03 de abril de 1989, DECRETA:

Art.1º - Passa a integrar o Sistema Tributário Municipal o Imposto sobre Transmissão de Bens imóveis “inter vivos” – ITBI -, instituído pelo diploma acima mencionado.

CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA

Art.2º - O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis “inter vivos” – ITBI, tem como fato gerador a transmissão inter vivos por ato oneroso, de bens imóveis situados no território do Município, e direitos reais sobre esses imóveis, bem como a cessão de direitos relativos à sua aquisição. Parágrafo Único – Para efeito de incidência do imposto considera-se:

I – transmissão onerosa aquela feita a qualquer título, da propriedade ou domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física como definidos na Lei civil; II – transmissão feita a qualquer título de direitos reais sobre imóveis exceto os direitos reais de garantia e as servidões; III – cessão de direitos, aqueles relativos à aquisição dos bens referidos nos incisos anteriores.

Art.3º - A incidência do imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais: I – compra e venda pura ou condicionada; II – dação em pagamento; III – arrematação; IV – adjudicação, quando não decorrer da sucessão hereditária; V – partilha “inter vivos” prevista no artigo 1.176, do Código Civil;

VI – desistência ou renúncia da herança ou legado, com determinação do beneficiário; VII – mandato em causa própria, e seus substabelecimentos quando estes configurarem transação e o instrumento contenha os requisitos essenciais à compra e venda;

VIII – instituição do usufruto convencional sobre bens imóveis; IX – tornas ou reposições que ocorram nas partilhas em virtude de falecimento ou separação judicial, quando qualquer interessado receber, dos imóveis situados no município, quota-parte cujo valor seja maior do que o valor da quota-parte que lhe é devida da totalidade dos bens imóveis, incidindo sobre a diferença; X – tornas ou reposições que ocorram nas divisões para extinção de condomínio de imóveis, quando for recebida por qualquer condômino,

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quota-parte material, cujo valor seja maior do que o valor de sua quota ideal, incidindo sobre a diferença; XI – permuta de bens imóveis e direitos a eles relativos; XII – qualquer outros atos e contratos translativos da propriedade de bens imóveis “inter vivos”, sujeitos à transcrição na forma da Lei, excetuando-se as doações e as transmissões por causa de morte nos termos do artigo 5º deste Decreto.

Art.4º - O imposto é devido quando o imóvel transmitido, ou sobre o qual versarem direitos transmitidos ou cedidos, esteja situado em território do Município, mesmo que a mutação patrimonial decorra de contrato celebrado fora dele.

CAPÍTULO II DA NÃO INCIDÊNCIA

Art.5º - O imposto não incide sobre: I – a transmissão “causa mortis” e doação, de quaisquer bens ou direitos;

II – a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital; III – a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica; IV – a transmissão de bens ou direitos quando constar como adquirente a União, Estados, Municípios e demais pessoas de Direito Público Interno, partidos políticos inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, templos de qualquer culto, instituições de educação e de assistência social, sem fim lucrativos, observado o disposto no parágrafo 6º deste artigo;

V – a reserva ou a extinção de usufruto, uso ou habitação. § 1º - O disposto nos incisos II e III não se aplica quando a pessoa jurídica neles referida tiver como atividade preponderante a venda ou locação de imóveis ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. § 2º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando mais de cinqüenta por cento (50%) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos dois (2) anos anteriores e nos dois (2) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de vendas, locação ou cessão de direitos à aquisição de imóveis. § 3º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de dois (2) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida, no parágrafo anterior, levando-se em conta os três (3) primeiros anos seguintes à data da aquisição. § 4º - Quando a atividade preponderante, referida no parágrafo 2º deste artigo, estiver evidenciada no instrumento constitutivo da pessoa jurídica adquirente, o imposto será exigido no ato da aquisição, sem prejuízo do direito à restituição que vier a ser legitimado com a aplicação do disposto nos parágrafos 2º ou 3º. § 5º - Ressalvada a hipótese do parágrafo anterior e verificada a preponderância referida nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, tornar-se-á devido o imposto nos termos da Lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado dos bens ou direito.

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§ 6º - Para efeito do disposto no artigo, as instituições de educação e de assistência social deverão observar os seguintes requisitos:

I – Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; II – aplicarem, integralmente, no país, seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos objetivos institucionais; III – manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de formalidade capazes de assegurar sua perfeita exatidão.

CAPÍTULO III DAS ISENÇÕES

Art.6º - Fica isenta do imposto a aquisição de imóvel, quando vinculada a programas habitacionais de promoção social ou desenvolvimento comunitário de âmbito federal ou municipal, destinados a pessoas de baixa renda, com a participação ou a assistência de entidades ou órgãos criados pelo Poder Público.

CAPÍTULO IV DAS ALÍQUOTAS

Art.7º - As alíquotas do imposto são:

I – nas transmissões e cessões por intermédio do Sistema Financeiro da Habitação;

a) 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o valor efetivamente financiado;

b) 2% (dois) por cento sobre o valor restante; II – nas demais transmissões e cessões a título oneroso, 2% (dois por cento).

CAPÍTULO V

DA BASE DE CÁLCULO Art.8º - A base de cálculo do imposto é o valor dos bens, no momento da transmissão ou cessão dos direitos a eles relativos, segundo estimativa fiscal aceita pelo contribuinte, ou o preço pago, se este for maior. § 1º - Não concordando com o valor estimativo, poderá o contribuinte requerer a avaliação fiscal, instruindo o pedido com documentação que fundamente sua discordância. § 2º - O valor estabelecido na forma deste artigo prevalecerá pelo prazo de noventa (90) dias findo o qual, sem o pagamento do imposto, ficará sem efeito o lançamento ou avaliação. § 3º - Na avaliação serão considerados, dentre outros, os seguintes elementos, quanto ao imóvel: I – zoneamento urbano; II – características da região; III – características do terreno; IV – características da construção; V – valores aferidos no mercado imobiliário; VI – outros dados informativos tecnicamente reconhecidos.

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Art.9º - Nos casos a seguir especificados, a base de cálculo será: I – na arrematação ou leilão, o preço pago;

II – na adjudicação, o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa; III – nas dações em pagamento, o valor dos bens imóvel dados para solver o débito;

IV – nas permutas, o valor de cada imóvel ou direito permutado; V – na transmissão do domínio útil, um terço (1/3) do valor venal do imóvel;

VI – na transmissão do domínio direto, dois terços (2/3) do valor venal do imóvel; VII – na instituição do direito real de usufruto, uso ou habitação, a favor de terceiro, bem como na sua transferência, por alienação, ao nu-proprietário, um terço (1/3) do valor venal do imóvel; VII – na transmissão da nua-propriedade, dois terço (2/3) do valor venal do imóvel; IX – nas tornas ou reposições, verificadas em partilhas ou divisões, o valor da parte excedente da meação ou do quinhão ou da parte ideal consistente em imóveis; X – na cessão de direitos, o valor venal do imóvel; XI – nas transações de direito e ação à herança ou legado, o valor venal do bem ou quinhão transferido, que se refira ao imóvel situado no município; XII – em qualquer outra transmissão ou cessão do imóvel ou de direito real, não especificadas nos incisos anteriores, o valor venal do bem.

Parágrafo único – Para efeito deste artigo, será considerado o valor do bem ou direito, à época da avaliação judicial ou administrativa.

CAPÍTULO VI DOS CONTRIBUINTES

Art.10 – Contribuinte do imposto é: I – O cessionário ou adquirente dos bens ou direitos cedidos ou transmitidos; II – na permuta, cada um dos permutantes. Parágrafo único – Nas transmissões ou cessões que se efetuarem com recolhimento insuficiente ou sem recolhimento do imposto devido, ficam solidariamente responsáveis por este pagamento o transmitente, o cedente, o inventariante e o titular da serventia da justiça do seu ofício, conforme o caso.

CAPÍTULO VII DA FORMA, DO LOCAL, DOS PRAZOS

Art.11 – Nas transmissões ou cessões, por ato entre vivos, o contribuinte, o escrivão de notas ou tabelião, antes da lavratura da escritura ou do instrumento, conforme o caso, emitirá guia com a descrição completa do imóvel, suas características, localização, área do terreno, tipo de construção, benfeitoria e outros elementos que possibilitem a estimativa de seu valor venal pelo Fisco. Art.12 – O pagamento do imposto será feito no Município da situação do imóvel.

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Art.13 – O ITBI “inter vivos” será recolhido mediante guia de arrecadação visada pela repartição fazendária. Art.14 – A repartição fazendária anotará, na guias de arrecadação relativas ao recolhimento do ITBI “inter vivos”, a data da ocorrência do fato gerador do imposto.

DOS PRAZOS DE PAGAMENTO Art.15 – O pagamento do imposto e de direitos a ele relativos, por ato “inter vivos”, realizar-se-á: I – Nas transmissões ou cessões, por escritura pública, antes de sua lavratura;

II – nas transmissões ou cessões por meio de procuração em causa própria ou documento que lhe seja assemelhado, antes de lavrado o respectivo instrumento; III – nas transmissões em virtude de qualquer sentença judicial, dentro de 30 (trinta) dias do trânsito em julgado da sentença; IV – na arrematação, adjudicação e remissão, até 30 (trinta) dias após o ato ou trânsito em julgado da sentença, mediante documento de arrecadação, expedido pelo escrivão do feito; V – nas aquisições por escrituras lavradas fora do município, dentro de 30 (trinta) dias, após o ato, vencendo-se, no entanto, o prazo à data de qualquer anotação, inscrição ou transmissão feita no município e referentes aos citados documentos; VI – nas tornas ou reposições em que sejam interessados incapazes, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação do despacho que as autorizar.

CAPÍTULO VIII

DA RESTITUIÇÃO Art.16 – O imposto recolhido será devolvido, no todo ou em parte, quando:

I – Não se completar o ato ou contrato sobre que se tiver pago, depois de requerido com provas bastantes e suficientes; II – for declarada, por decisão judicial transitada em julgado, a nulidade do ato ou contrato, pelo qual tiver sido pago;

III – for posteriormente reconhecida a não incidência ou direito à isenção; IV – houver sido recolhido a maior. § 1º - Instruirá o processo da restituição a via original da guia de arrecadação respectiva. § 2º - Para fins de restituição, a importância indevidamente paga será corrigida em função do poder aquisitivo da moeda, sendo coeficientes fixados para correção do débito fiscal, com base na tabela em vigor na data de sua efetivação.

CAPÍTULO IX DA FISCALIZAÇÃO

Art.17 – Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de registro de títulos e documentos e quaisquer outros serventuários da justiça não

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poderão praticar quaisquer atos que importem transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas cessões, sem que os interessados apresentem comprovantes do pagamento do imposto. Art.18 – Os serventuários referidos no artigo anterior ficam obrigados a facilitar à fiscalização da Fazenda Municipal, para exame em cartório, dos livros, registros e outros documentos e a lhe fornecer, gratuitamente, quando solicitadas, certidões de atos que forem lavrados, transcritos, averbados ou inseridos e concernentes a imóveis ou direitos a eles relativos. Art.19 – As penalidades constantes deste Capítulo serão aplicados sem prejuízo do processo criminal ou administrativo cabível. Parágrafo único – O serventuário ou funcionário que não observar os dispositivos legais e regulamentares relativos ao imposto, concorrendo, de qualquer modo para o seu não pagamento, ficará sujeito às mesmas penalidades estabelecidas para os contribuintes devendo ser notificado para o recolhimento da multa pecuniária. Art.20 – No inventário, o representante da Fazenda Pública Municipal, é obrigado, sob pena de responsabilidade funcional, a fiscalizar as avaliações, impugnando-as sempre que forem inferiores ao valor real.

CAPITULO X DAS PENALIDADES

Art.21 – No arrolamento, qualquer interessado pode requerer que o representante da Fazenda Pública Municipal se pronuncie sobre o valor atribuído aos imóveis dos quais decorreram as tornas ou reposições. Art.22 – O recolhimento do imposto, após o vencimento, sujeitar-se à incidência de:

I – Juros de mora de 1% (hum por cento) mês ou fração, contados da data do vencimento;

II – correção monetária, nos termos da legislação federal específica; III – multa moratória:

1) em se tratando de recolhimento espontâneo; a) de 5% (cinco por cento) do valor corrigido do imposto, se

recolhido dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento;

b) de 15% (quinze por cento) do valor corrigido do imposto, se recolhido após 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento;

2) havendo ação fiscal, de 50% (cinqüenta por cento) do valor corrigido do imposto, com redução para 20% (vinte por cento), se recolhido dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do débito.

Art.23 – A pessoa física ou jurídica que não cumprir as obrigações acessórias previstas neste Decreto sujeitar-se-á às seguintes penalidades: I – Multa no valor de 2 (duas) Unidades de Referência – UR’s:

a) por deixar de apresentar, demonstrativo de inexistência de preponderância de atividades nos termos do artigo 5% e seus parágrafos;

b) por deixar de apresentar, declaração acerca dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos;

II – Multa no valor de cinco (5) Unidades de Referência – UR’s:

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a) por deixar de prestar informações quando solicitadas pelo fisco;

b) por embaraçar ou impedir a ação do fisco; c) por deixar de exibir livros, documentos e outros elementos,

quando solicitados pelo fisco; d) por fornecer ou apresentar ao fisco informações, declarações

ou documentos inexatos ou inverídicos. Art.24 – Nas transações em que figurarem como adquirente, ou cessionário,

pessoas imunes ou isentas, ou em casos de não incidência, a comprovação do pagamento do imposto será substituída por declaração, expedida pela autoridade fiscal, municipal.

Art.25 – No caso de reclamação contra exigência do imposto, e de aplicação de penalidade, é competente para decidir a controvérsia, em definitivo, o Chefe do órgão Fazendário da Prefeitura.

CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art.26 – Na aquisição de terreno ou fração ideal de terreno, bem como na cessão dos respectivos direitos, cumulada com contrato de construção, por empreitada de mão-de-obra e materiais, deverá ser comprovada a preexistência do referido contrato, sob pena de ser exigido o imposto sobre o imóvel, incluída a construção e/ou benfeitoria no estado em que se encontrar por ocasião do ato translativo da propriedade. § 1º - O permissionário comprador do lote de terreno, que construir no imóvel antes de receber a escritura definitiva, ficará sujeito ao pagamento do imposto sobre o valor da construção e/ou benfeitoria, salvo se comprovar que as obras referidas foram feitas após contrato de compra e venda, mediante exibição dos seguintes documentos:

1) alvará de licença para construção; 2) contrato de empreitada de mão-de-obra; 3) notas fiscais do material adquirido para a construção; 4) certidão de regularidade da situação da obra, perante o

órgão competente do Ministério da Previdência Social. § 2º - A critério do representante da Fazenda Municipal, a falta de

qualquer documento citado na “caput” do artigo ou parágrafo anterior, poderá ser sugerida por outros que façam prova equivalente.

DISPOSIÇÃO FINAL Art.27 – Fica o representante da Fazenda Municipal autorizado a expedir normas para o cumprimento deste Decreto independentemente de sua regulamentação. Art.28 – O ITBI “inter vivos” será cobrado de conformidade com o Sistema Tributário Nacional, já em vigor desde 1º (primeiro) de março de 1.989 (mil novecentos e oitenta e nove). Art.29 – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art.30 – Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 04 de abril de 1989.

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LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA

PREFEITA MUNICIPAL -----------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.071, DE 03 DE ABRIL DE 1.989.

Institui o Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis.

A Câmara Municipal de Matozinhos decreta e eu, Prefeita Municipal, promulgo

a seguinte Lei: Art.1º - Passa a integrar o Sistema Tributário do Município o Imposto sobre

Vendas a Varejo de Combustíveis – IVV – ora instituído. Art.2º - O imposto sobre vendas a varejo de combustíveis – IVV -, tem como

fato gerador a venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, efetuada no território do Município. Parágrafo Único – Para efeito de incidência do imposto considera-se: I – Vendas a varejo, toda aquela em que os produtos vendidos não se destinam à revenda, independentemente de quantidades e forma de acondicionamento; II – Local de venda;

a) o do domicílio do comprador, quando se tratar de venda domiciliar; b) o do estabelecimento vendedor, nos demais casos.

Art.3º - O imposto não incide sobre a venda a varejo de óleo diesel e do gás de cozinha utilizado em residências.

Art.4º - Contribuinte do imposto é a pessoa física ou jurídica que pratica a venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.

Art.5º - A base de cálculo do imposto é o preço da venda do produto. Art.6º - A alíquota do imposto é de 3% (três por cento). Art.7º - Cada um dos estabelecimentos, permanentes ou temporários, de

contribuinte, inclusive de veículos utilizados no comercio ambulante será considerado automaticamente para efeito de cumprimento das obrigações relativas ao imposto.

Art.8º - O valor do imposto será apurado mensalmente pelo próprio contribuinte e recolhido aos cofres municipais, na forma e prazo previstos em regulamento, sujeitando-se a posterior homologação pela autoridade competente.

Art.9º - A homologação será efetuada mediante lavratura de Termo de Verificação Fiscal, que quando for o caso, conterá lançamento complementar, do qual será o contribuinte notificado através de Auto de Infração e Termo de Intimação.

Art.10 – A base de cálculo do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal competente, quando:

I – os registros fiscais e contábeis, bem como as declarações ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, não merecerem fé;

II – não puder ser conhecido o preço efetivo da venda; III – o contribuinte ou responsável recusar-se a exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação do preço da venda; IV – for constatada a existência de fraude ou sonegação, pelo exame dos livros e documentos exibidos pelo contribuinte, ou por qualquer meio direto ou indireto de verificação.

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Art.11 – Ao recolhimento do imposto, após o vencimento, sujeita-se à incidência de:

I – juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração contados da data do vencimento; II – correção monetária, nos termos da legislação federal específica; III – multa moratória: 1) – em se tratando de recolhimento expontâneo: a) de 5% (cinco por cento) do valor corrigido do imposto, se recolhidos

dentro de 30 (trinta) dias contados da data do vencimento b) de 15% (quinze por cento) do valor corrigido do imposto, se

recolhido após 30 (trinta) dias contados da data do vencimento. 2) – havendo ação fiscal, de 50% (cinqüenta por cento) do valor

corrigido do imposto, com redução para 20% (vinte por cento), se recolhido dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do débito.

Art.12 – Os contribuintes do imposto ficam obrigados: I – à confecção, emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, na forma e prazo previstos em regulamento; II – a apresentar ao fisco, quando solicitados, livros e documentos fiscais e contábeis, assim como os demais documentos exigidos pelos órgãos encarregados do controle e fiscalização da distribuição e venda de combustíveis; III – a inscreverem-se no Cadastro Mobiliário de Contribuintes, assim como a comunicar qualquer alteração contratual ou estatutária, mudança de endereço ou domicílio fiscal, na forma e prazo previsto em regulamento; IV – a prestar, sempre que solicitados pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos, que , a juízo do fisco, se refiram a fatos geradores de obrigações tributárias; V – a facilitar, por todos os meios ao seu alcance, as tarefas de cadastramento, lançamento, fiscalização e cobrança do imposto.

Art.13 – O contribuinte que não cumprir as obrigações previstas no artigo anterior, sujeitar-se-á às seguintes penalidades: I – multa no valor de uma Unidade de Referência – UR -;

a) por deixar de inscrever-se no Cadastro Mobiliário de Contribuintes; b) por escriturar ou preencher, de forma ilegível ou com rasuras, livros

e documentos fiscais; II – multa no valor de duas (2) Unidades de Referência – UR’s - : a) por não possuir livros fiscais na forma regulamentar; b) por deixar de escriturar os livros fiscais nos prazos regulamentares; c) por deixar de comunicar, no prazo e forma regulamentares, as

alterações contratuais ou estatutárias, inclusive encerramento de atividades;

d) por deixar de comunicar, no prazo e forma regulamentares, a mudança de endereço ou domicílio fiscal;

III – multa no valor de (5) Unidades de Referência – UR’s - : a) por não possuir documentos fiscais, na forma regulamentar; b) por deixar de emitir documentos fiscais, na forma e prazo

regulamentares;

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c) por imprimir ou mandar imprimir documentos fiscais sem autorização da repartição competente;

d) por deixar de prestar informações quando solicitadas pelo fisco; e) por embaraçar ou impedir a ação do fisco; f) por deixar de exibir livros, documentos e outros elementos, quando

solicitados pelo fisco; g) por fornecer ou apresentar ao fisco informações ou documentos

inexatos ou inverídicos; IV – multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor corrigido do imposto e nunca inferior a 2 (duas) UR’s, por escriturar ou preencher livros e documentos com dolo, má fé, fraude ou similação; IV – multa equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do valor corrigido do imposto e nunca inferior a 1 (uma) UR, por consignar em documento fiscal importância inferior ao efetivo preço da venda. § 1º - Será aplicada multa equivalente a uma (1) UR, por qualquer ação ou

omissão não prevista nos incisos acima, que importe em descumprimento de obrigação acessória. § 2º - Os contribuintes que, antecipando-se à ação do fisco, promoverem a correção das irregularidades referidas na alínea “a” do inciso I, no inciso II e na alínea “a” do inciso III deste artigo, ficarão isentos das penalidades previstas.

Art.14 – A Unidade de Referência – UR -, mencionada nesta Lei, é a constante do artigo 210 da Lei Municipal nº 747 – Código Tributário Municipal -.

Art.15 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art.16 – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 03 de abril de 1989.

LUCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

Registrada e publicada na data supra Ass. Ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.183, DE 27 DE ABRIL DE 1989.

Regulamenta a Lei nº 1.071, de 03 de abril de 1989, que instituiu o Imposto sobre Vendas Varejo de Combustíveis.

A Prefeita Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei nº 1.071, de 03 de abril de 1989,

DECRETA:

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Art.1º - O imposto sobre vendas a varejo de Combustíveis IVV tem como fato gerador a venda a varejo de combustíveis, líquidos e gasosos, efetuada no território do Município. Parágrafo Único – Para efeito de incidência do imposto considera-se:

I – Venda a varejo, toda aquela em que os produtos vendidos não se destinam à revenda, independentemente de quantidade e forma de acondicionamento;

II – Local de venda: a) o domicílio do comprador, quando se tratar de venda domiciliar; b) o do estabelecimento vendedor, nos demais casos.

Art.2º - O imposto não incide sobre a venda a varejo de óleo diesel e do gás de cozinha utilizado em residências.

Art.3º - Contribuinte do imposto é a pessoa física ou jurídica que pratica a venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.

Art.4º - A base de cálculo do imposto é o preço da venda do produto. Art.5º - A alíquota do imposto é de 3% (três por cento). Art.6º - Cada um dos estabelecimentos, permanentes ou temporários, do

contribuinte, inclusive os veículos utilizados no comércio ambulante, será considerado autonomamente para efeito do cumprimento das obrigações relativas ao imposto.

Art.7º - O valor do imposto será apurado mensalmente pelo próprio contribuinte, em relação a cada um dos estabelecimentos e recolhido através de documento de arrecadação fornecido pelo órgão próprio da Prefeitura, sujeitando-se a posterior homologação pela fiscalização tributária do Município.

Parágrafo Único – A apuração do preço da venda dos produtos se baseará nos livros e documentos fiscais e contábeis, assim como nos demais documentos exigidos pelos órgãos encarregados do controle e fiscalização da distribuição e venda de combustíveis.

Art.8º - O imposto deverá ser recolhido até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.

Art.9º - O recolhimento será efetuado na rede bancária autorizada pelo Município.

Art.10 – A homologação será efetuada mediante lavratura de Termo de Verificação Fiscal que, quando for o caso, conterá lançamento complementar, do qual será o contribuinte notificado através de Auto de Infração e Termo de Intimação.

Art.11 – A base de cálculo do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal competente, quando:

I – Não puder ser conhecido o preço efetivo da venda; II – Os registros fiscais e contáveis, bem como as declarações ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, não merecerem fé; III – O contribuinte ou responsável recusar-se a exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação do preço de venda; IV – For constatada a existência de fraude ou sonegação, pelo exame dos livros e documentos exibidos pelo contribuinte, ou por qualquer meio direto ou indiretos de verificação.

Art.12 – No arbitramento do preço da venda do produto, deverão ser considerados: I – As aquisições de combustíveis; II – Os estoques de combustíveis;

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III – O número de bombas; IV – O número de veículos utilizados na venda domiciliar; V – Outros parâmetros tecnicamente reconhecidos pelo sujeito ativo. Art.13 – O recolhimento do imposto, após o vencimento, sujeita-se à incidência de:

I – Juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, contados da data do vencimento; II – Correção monetária, nos termos da legislação federal específica; III – Multa moratória:

1 – Em se tratando de recolhimento espontâneo: a) de 5% (cinco por cento) do valor corrigido do imposto, se

recolhido dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento;

b) de 15% (quinze por cento) do valor corrigido do imposto, se recolhido após 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento;

2 – Havendo ação fiscal, de 50% (cinqüenta por cento) do valor corrigido do imposto, com redução para 20% (vinte por cento), se recolhido dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do débito.

Art.14 – Os contribuintes do imposto ficam obrigados: I – A apresentar ao fisco, quando solicitados, livros e documentos fiscais e contáveis, assim como os demais documentos exigidos pelos órgãos encarregados do controle e fiscalização da distribuição e venda de combustíveis; II – A se inscrever no cadastro mobiliário de contribuinte no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do efetivo início de atividades; III – A comunicar, através de documento próprio, a mudança de endereço ou domicílio fiscal, bem como qualquer alteração contratual ou estatutária de interesse do fisco, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da respectiva ocorrência; IV – A prestar, sempre que solicitados pela autoridade competente, informações e esclarecimentos que, a juízo do fisco, se refiram a fatos geradores de obrigações tributárias; V – A facilitar, por todos os meios ao seu alcance, as tarefas de cadastramento, lançamento, fiscalização e cobrança do imposto, e, em especial, a medição dos estoques e o controle do totalizador das bombas de combustíveis.

Art.15 – O contribuinte que não cumprir as obrigações previstas no artigo anterior sujeitar-se-á às seguintes penalidades:

I – Multa no valor de (uma) Unidade de Referência - UR – da Prefeitura Municipal de Matozinhos, por deixar de inscrever-se no cadastro mobiliário de contribuintes;

II – Multa no valor de 2 (duas) Unidades de Referência – UR: a) por deixar de comunicar, no prazo e forma regulamentares, a

mudança de endereço ou domicílio fiscal; III – Multa no valor de 5 (cinco) Unidades de Referência – UR: a) por deixar de prestar informações quando solicitadas pelo fisco; b) por embaraçar ou impedir a ação do fisco;

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c) por deixar de exibir livros, documentos e outros elementos, quando solicitados pelo fisco;

d) por fornecer ou apresentar ao fisco informações ou documentos inexatos ou inverídicos;

IV – Multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor corrigido do imposto e nunca inferior a 2 (duas) Unidades de Referência – UR, por escriturar ou preencher livros e documentos com dolo, má fé, fraude ou simulação. § 1º - Será aplicada multa equivalente a 1 (uma) Unidade de Referência

– UR, por qualquer ação ou omissão não prevista nos incisos acima, que importe em descumprimento de obrigação acessória.

§ 2º - Os contribuintes que, antecipando-se à ação do fisco, promoverem a

correção das irregularidades referidas nos incisos I e II deste artigo, ficarão isentos das penalidades previstas. Art.16 – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art.17 – Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 27 de abril de 1989.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. Ilegível Chefe de Gabinete ----------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.446, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1.997.

Autoriza o Poder Executivo a instituir a Taxa de Iluminação Pública e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Matozinhos aprovou e eu, Prefeito Municipal, na conformidade do Art.55, § 6º, da Lei Orgânica do Município, promulgo a seguinte lei: Art.1º - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir a Taxa de Iluminação Pública, sobre o imóvel situado em logradouro servido de iluminação pública ou que dela venha a servir-se, a ser aplicada a partir do exercício de 1.997 (um mil novecentos e noventa e sete). Art.2º - A Taxa de Iluminação Pública também incidirá sobre o imóvel constituído por lote ou lote contendo edificações em construção ou já construídas, porém não consumidoras de energia elétrica, situados em logradouros servido de iluminação pública ou que dela venha a servir-se. Parágrafo Único – O Imóvel que se enquadrar neste artigo será taxado à razão de 1% (um por cento) ao mês, sobre o valor da tarifa de iluminação pública

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vigente no mês de janeiro do ano a que se referir, estabelecido pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica-DNAEE. Art.3º - Observado o disposto no artigo 1º desta lei, cobrar-se-á a Taxa de iluminação pública, mensalmente, calculado sobre o valor da tarifa de iluminação pública vigente, devendo ser adotado nos intervalos de classes indicados, os percentuais correspondentes. CLASSES PERCENTUAIS DA TAXA DE (KWH) ILUMINAÇÃO PÚBLICA ATÉ 0 a 50 KWH ISENTO De 51 a 100 KWH 1,0% (um por cento) De 101 a 200 KWH 2,0% (dois por cento) De 201 a 300 KWH 4,5% (quatro e meio por cento) De 301 a 400 KWH 7,0% (sete por cento) Acima de 400 KWH 9,0% (nove por cento) Art.4º - O produto da taxa ora criada constituirá receita destinada, prioritariamente, a cobrir e remunerar os serviços e dispêndios da Municipalidade, decorrentes de instalação, custeio e consumo de energia elétrica para iluminação pública, bem como para a melhoria e ampliação do serviço. Art.5º - A arrecadação da taxa, relativa ao artigo 1º desta lei, será feita diretamente junto as contas particulares de consumo de energia, mediante convênio a ser celebrado com a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG -, ficando, neste caso, o Poder Executivo autorizado a firmar o referido convênio. Art.6º - Realizado o convênio, a CEMIG contabilizará e recolherá, mensalmente, o produto da taxa à conta vinculada, em estabelecimento de crédito escolhido, de comum acordo, pela CEMIG e pela Prefeitura Municipal. § 1º - A CEMIG apresentará à Prefeitura, mensalmente, a fatura relativa ao fornecimento de energia elétrica acompanhada de um comprovante da arrecadação total da Taxa de iluminação pública. § 2º - Quando o saldo desta conta corrente vinculada for insuficiente para cobrir o valor da fatura de fornecimento de energia elétrica, o Executivo Municipal deverá providenciar a liquidação do valor da diferença, de acordo com os prazos e condições constantes da respectiva fatura. § 3º - O “Superávit” eventual, verificado entre o montante arrecadado da Taxa e o valor da fatura, poderá ser aplicado, pela CEMIG, para quitação parcial ou total de outras faturas subsequentes, relativas ao fornecimento de energia elétrica à Prefeitura Municipal, e ainda, havendo saldo, poderá ser destinado a custear obras de expansão e/ou melhoramentos do sistema de iluminação pública e de extensão de redes urbanas do Município, caso a Prefeitura autorize. Art.7º - A cobrança da Taxa, referente ao artigo 2º, desta lei, será feita diretamente pela Prefeitura Municipal, em conjunto com os impostos Predial e Territorial. (¹) Nova redação ao Art.8º, da Lei 1.446/97, dada pelo Art. 1º, da Lei 1.470, de 15/12/97. ----------------------------------------------------------------------------------------------

“Art.8º (¹) - Esta Lei entra em vigor no dia 1º (primeiro) de janeiro de 1.998, revogadas as disposições em contrário.”

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---------------------------------------------------------------------------------------------- Prefeitura Municipal de Matozinhos, 10 de fevereiro de 1.997.

Élcio Ferreira Passos

PREFEITO MUNICIPAL -----------------------------------------------------------------------------------------

DA DÍVIDA ATIVA

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

-----------------------------------------------------------------------------------------

LEI N.º 1.848, 24 DE MAIO DE 2004

“Disciplina a dação em pagamento de bens imóveis como forma de extinção da obrigação tributaria no município de Matozinhos, revista no inciso XI do Artigo 156 do Código Tributário Nacional”.

A Câmara Municipal de Matozinhos aprovou e eu Prefeita Municipal, sanciono a

seguinte lei: Art.1º - Os créditos tributários inscritos na divida do Município de Matozinhos

poderão ser extintos pelo devedor, pessoa física ou jurídica, parcial ou integralmente, mediante dação em pagamento de bem imóvel, situado neste Município, a qual só se aperfeiçoará após a aceitação expressa da Fazenda Municipal, observados o interesse publico, a conveniência administrativa e os critérios dispostos nesta Lei.

Parágrafo Único – Quando o crédito for objeto de execução fiscal, a proposta de dação em pagamento poderá ser formalizada em qualquer fase processual, desde que antes da designação de praça dos bens penhorados, ressalvado o interesse da Administração de apreciar o requerimento após essa fase.

Art.2º - Para os efeitos desta Lei, só serão admitidos imóveis comprovadamente livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou dividas, exceto aquelas apontadas junto ao Município de Matozinhos, e cujo valor, apurado em regular avaliação, seja compatível com o montante do crédito fiscal que se pretenda extinguir.

Parágrafo Único – A dação em pagamento poderá ser formalizada através de imóvel de terceiro, em beneficio do devedor, desde que este intervenha como anuente na operação, tanto no requerimento previsto no artigo 4º desta Lei quanto na respectiva escritura.

Art.3º - O procedimento destinado à formalização da dação em pagamento compreenderá as seguintes etapas, sucessivamente:

I – análise do interesse e da viabilidade da aceitação do imóvel pelo Município; II – avaliação administrativa do imóvel;

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III – lavratura da escritura de dação em pagamento, que acarretará a extinção das ações, execuções e embargos relacionados ao crédito tributário que se pretenda extinguir.

Art.4º - O devedor ou terceiro interessado em extinguir crédito tributário municipal, mediante dação em pagamento, deverá formalizar requerimento junto a Secretaria da Fazenda, contendo, necessariamente, a indicação pormenorizada do crédito tributário objeto de pedido, bem como a localização, dimensões e confrontações do imóvel oferecido, juntamente com cópia autêntica do titulo de propriedade.

§ 1º - O requerimento será também instituído, obrigatoriamente, com as seguintes certidões atualizadas em nome do proprietário:

I – certidão de inteiro teor, contendo todos os ônus e alienações referentes ao imóvel expedidas pelo Cartório de Registro de Imóveis competentes:

II – certidão do Cartório Distribuidor de Protesto do Município de Matozinhos e dos Municípios onde o devedor e o terceiro interessado, quando for o caso, tenham tido sede ou domicilio nos últimos cincos anos;

III – certidões do Cartório Distribuidor Cível da comarca e dos municípios onde o devedor interessado, quando for o caso, tenham tido sede ou domicilio nos últimos 05 anos, inclusive relativas a execuções fiscais;

IV – certidões da Justiça Federal, inclusive relativa a execução fiscal e da Justiça do Trabalho;

V – certidões explicativas das ações eventualmente apontadas inclusive embargos à execução.

§ 2º - No caso de o devedor ou terceiro interessado tratar-se de pessoa jurídica, poderão também, a critério da comissão mencionada no artigo 6º desta Lei, ser exigidas as certidões previstas nos inícios II, III, IV e V deste artigo dos municípios onde a empresa tenha exercido atividades, nos últimos 05 anos.

§ 3º - Se o crédito tributário que se pretenda extinguir for objeto de discussão em processo Judicial ou administrativo promovido pelo devedor, este deverá apresentar declaração de ciência de que o deferimento de seu pedido de dação em pagamento importará, ao final, no reconhecimento da divida e na extinção do respectivo processo, hipótese em que o devedor renunciará, de modo irretratável, ao direito de discutir a origem, o valor ou a validade do crédito tributário reconhecido.

§ 4º - Se o crédito for objeto de execução fiscal movida pela Fazenda Pública Municipal, o deferimento do pedido de dação em pagamento igualmente importará no reconhecimento da dívida exeqüenda e na renúncia ao direito de discutir sua origem, valor ou validade.

§ 5º - Os débitos judiciais relativos a custas e despesas processuais, honorários periciais e advocatícios deverão ser apurados e recolhidos pelo devedor, mediante emissão de guia de pagamento pelo setor de Execução Fiscal da Procuradoria Jurídica do Município, ou nos autos dos processos judiciais a que se refiram.

Art.5º - Uma vez protocolado o requerimento mencionado no artigo 4º desta Lei, deverão ser tomadas as seguintes providências:

I – o setor de Execução Fiscal do Município de Matozinhos deverá requerer, em Juízo, a suspensão dos feitos que envolvam o crédito indicado pelo devedor, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis se houver fundada necessidade, desde que esse ato não acarrete prejuízos processuais ao Município

II – os órgãos competentes informarão sobre a existência de créditos tributários relacionados ao imóvel oferecido pelo devedor, inclusive os referentes a

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contribuições de melhoria, imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU – e imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI – incidente sobre a aquisição do bem.

Art.6º - O interesse do Município na aceitação do imóvel oferecido pelo devedor será avaliado por uma comissão constituída por 03 (três) servidores ocupantes de cargos efetivos, lotados na Secretaria da Fazenda, na Procuradoria Jurídica do Município e na Secretaria de Trabalho e Ação Social.

§ 1º - Na apreciação da conveniência e da oportunidade da dação em pagamento serão considerados, entre outros, os seguintes fatores:

I – utilidade do bem imóvel para os órgãos da Administração Direta; II – interessa na utilização do bem por parte de outros órgãos públicos da Administração indireta; III – viabilidade econômica da aceitação do imóvel, em face dos custos estimados para sua adaptação ao uso publico; IV – compatibilidade entre o valor do imóvel e o montante do crédito tributário que se pretenda extinguir. § 2º - A comissão deverá emitir seu parecer no prazo de 10 dias, seguindo-se

despacho do Secretario da Fazenda declarando, em tese, a existência ou não de interesse do Município em receber o imóvel.

§ 3º - Se for assegurada, prioritariamente, a utilização do imóvel para fins habitacionais, este será destinado à Secretaria de Trabalho e Ação Social do Município, a qual providenciará a doação do mesmo para famílias carentes, devidamente cadastradas, através de Lei autorizativa, de iniciativa do Chefe do Executivo.

Art.7º - Existindo interesse do Município em receber o imóvel oferecido pelo devedor, será procedida a sua avaliação administrativa, para determinação do preço do bem a ser dado em pagamento, nos termos do artigo 357 do CCB, Lei 10406/2002.

§ 1º - A avaliação administrativa do imóvel, que deverá ser providenciada em 10 (dez) dias, ficará a cargo de uma equipe avaliativadora, composta por 03 servidores efetivos lotados na Secretaria da Fazenda, Procuradoria Jurídica do Municipio e Secretaria de Trabalho e Ação Social.

§ 2º - O Poder Executivo estabelecerá os procedimentos relativos à avaliação dos bens, inclusive no que concerne ao processamento dos pedidos de revisão das avaliações, bem como disciplinará as funções da equipe avaliadora no parágrafo anterior.

Art.8º - Uma vez concluída a avaliação mencionada no artigo anterior, o devedor será intimado para manifestar sua concordância com o valor apurado, no prazo de cinco dias.

§ 1º - Se não concordar com o valor apontado, o devedor poderá formular, em igual prazo, pedido de revisão da avaliação, devidamente fundamentado, ouvindo-se novamente o órgão avaliador no prazo de 15 dias.

§ 2º - Em nenhuma hipótese o imóvel poderá ser aceito por valor superior ao da avaliação efetuada pela Administração Municipal.

Art.9º - Se o devedor concordar com o valor apurado na avaliação do imóvel, o Secretario da Fazenda decidirá, em cinco dias, o requerimento de dação em pagamento para extinção do crédito tributário.

Parágrafo Único – A Procuradoria Jurídica do Municipio deverá ser prontamente informa da decisão, qualquer que seja o seu teor, para tomar as providências cabíveis no âmbito de sua competência.

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Art.10 - Deferido o requerimento, deverá ser lavrada, em quinze dias, a escritura de dação em pagamento, com a anuência e participação da Procuradoria Jurídica do Municipio, arcando e devedor com as despesas e tributos incidentes na operação.

Parágrafo Único – Por ocasião da lavratura da escritura, deverá o contribuinte apresentar todos os documentos e certidões indispensáveis ao aperfeiçoamento do ato, inclusive os comprovantes de recolhimento dos encargos decorrentes de eventuais execuções fiscais e a prova da extinção de ações porventura movidas contra o Municipio de Matozinhos, cujo objeto esteja relacionado ao credito tributário que se pretenda extinguir, sob pena de invalidação da dação em pagamento.

Art.11 - Depois de formalizado o registro da escritura de dação em pagamento, será providenciada, concomitantemente, a extinção da obrigação tributaria e a respectiva baixa na dívida ativa, nos limites do valor do imóvel dado em pagamento pelo devedor.

Parágrafo Único – Se houver débito remanescente, deverá ser cobrado nos próprios autos da execução fiscal, caso ajuizada; se não houver ação ou execução em curso, esta deverá ser proposta pelo valor do saldo apurado.

Art.12 - Na hipótese de o valor do imóvel ser superior ao do débito tributário, o Poder Público, a pedido do interessado, poderá emitir um certificado cujo valor de face será representativo de crédito em favor do devedor, para quitação de tributos devidos ao Municipio de Matozinhos, até o limite de 40% (quarenta por cento) do montante apurado na avaliação, nos termos do regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo.

§ 1º - Se o devedor não solicitar a emissão desse certificado no prazo de 30 (trinta) dias da assinatura da escritura de dação, não haverá, em nenhuma hipótese, saldo credor ou valor a ser-lhe restituído, devendo renunciar a qualquer importância que porventura exceda ao valor da dívida atualizado.

§ 2º - O regulamento de que trata o caput deste artigo conterá dispositivos que visem estabelecer.

I – o prazo máximo de 30 (trinta) dias para o devedor solicitar a emissão do certificado. II – o prazo máximo para o devedor fazer uso do valor constante do

certificado; III – a unidade responsável pela emissão, controle e baixa do valor constante do certificado; IV – a forma como será efetuada a quitação dos tributos; V – a possibilidade da cessão do crédito e sua formalização. Art.13 - Os prazos mencionados na presente Lei serão contados em dias

consecutivos, excluindo-se o dia de início e incluindo-se o dia do final. Art.14 - O devedor responderá pela evicção, nos termos do artigo 447 do

Código Civil Brasileiro (Lei número 10.406, de 10 de janeiro de 2002). Art.15 - O Chefe do Poder Executivo regulamentará esta Lei, no prazo de 120

(cento e vinte) dias, contados da data de sua publicação. Art.16 - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão a conta das

dotações orçamentárias próprias, suplementares se necessário. Art.17 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 24 de maio de 2004.

LÚCIA MARIA FIGUEIRDO COTA

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PREFEITA MUNICIPAL

Publicada e registrada. Gabinete, data supra. Claudomiro Cândido Cupertino Filho Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

LEI N° 1.958 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

“Concede anistia as multas e remissão dos juros dos créditos tributários decorrentes da Divida Ativa do IPTU, ISS e TAXA e contém outras providências”.

A Câmara Municipal de Matozinhos aprovou e eu, Prefeito Municipal,

sanciono a seguinte Lei:

Art.1º - Os créditos do Município relativos ao IPTU, ISS e Taxas, inscritos na divida ativa, poderão ser liquidados com anistia das multas e remissão dos juros nas seguintes condições e proporções:

I – para pagamentos a vista, anistia de 100% (cem por cento) das multas devidas e remissão de 100% (cem por cento) dos juros; II – para parcelamentos em até 12 (doze) vezes parcelas mensais, anistia de 100% (cem por cento) das multas devidas e remissão de 90% (noventa por cento) dos juros; III – para parcelamentos entre 25 e 36 (trinta e seis) parcelas mensais, anistia de 100% (cem por cento) das multas devidas e remissão de 80% (oitenta por cento) dos juros. IV – para parcelamento entre 37 e 48 (quarenta e oito) parcelas mensais, anistia de 100% (cem por cento) das multas devidas e remissão de 70% (setenta por cento) dos juros; V – para parcelamentos entre 37 e 48 (quarenta e oito) parcelas mensais, anistia de 100% (cem por cento) das multas devidas e remissão de 50% (cinqüenta por cento) dos juros;

§ 1º - No pagamento realizado a vista ou em qualquer uma das hipóteses de parcelamento fica anistiada a taxa de expediente cobrada a época da inscrição da divida.

§ 2º - Nos casos regulados nesse artigo, o pagamento da 1ª parcela dar-se-á 30 dias após o pagamento do deposito prévio previsto no artigo 146 do CTM e as demais terão vencimento nas mesmas datas dos meses subseqüentes.

§ 3º - Nos casos dos tributos supramencionados já estarem sendo cobrados judicialmente, o contribuinte deverá requerer o parcelamento diretamente a Procuradoria Jurídica Municipal, ficando responsável pelo pagamento das despesas processuais e honorários de sucumbência, que, neste caso, ficam fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.

§ 4º - O contribuinte perderá os benefícios da Lei em caso de atraso por mais de 30 (trinta) dias nos pagamentos das parcelas negociadas, implicando no

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imediato vencimento de todas as parcelas vincendas, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial.

Art.2º - Para que seja concedido o parcelamento, o contribuinte deverá protocolar requerimento especifico dirigido à Secretaria Municipal de Fazenda, ou a Procuradoria, quando houver ação judicial em curso, expondo a forma de pagamento escolhida, em prazo não superior a 60 (sessenta) dias após a publicação desta Lei.

§ 1º - A apresentação do requerimento de parcelamento importa na confissão da divida e não implica, nos termos da Lei, a obrigatoriedade de seu deferimento.

§ 2º - O valor do deposito prévio, previsto no art. 146 do CTM deverá ser pago em até 05 (cinco) dias a partir do pedido de parcelamento.

§ 3º - O valor de deposito prévio deverá observar os percentuais mínimos estipulados no artigo 146 do Código Tributário Municipal, com suas alterações posteriores.

§ 4º - Os percentuais mínimos estipulados no artigo 146 do Código Tributário Municipal aplicar-se-ão também as demais parcelas do parcelamento concedido.

Art.3º - Possibilita-se ao contribuinte quando já houver quitado ao menos 30% da divida total, reparcelar o remanescente do debito, por uma única vez, hipótese em que perderá os descontos incidentes sobre o primeiro parcelamento.

Art.4º - Fica remido da Divida Ativa Municipal decorrente do IPTU os seguintes contribuintes:

§ 1º - Maiores de 60 (sessenta) anos, observando-se cumulativamente os seguintes requisitos:

I – renda mensal não seja superior a 1 (um) salário mínimo; II – Possuir apenas um imóvel cuja área total não exceda 360m2, no qual

resida; III – fração máxima de edificação da área não excedente a 70m2. § 2º - Aqueles que possuírem um único imóvel, no qual residam, cujo área

total não exceda 200m2 e cuja fração máxima de edificação não extrapole 70 m2. Art.5º - Fica cancelado o debito, devidamente corrigido, já inscrito em divida

ativa cujo montante não ultrapasse 5% da URF – Unidade de Referencia Fiscal. Art.6º - Os benefícios desta Lei alcançam somente os débitos vencidos e já

inscritos até a presente data, não podendo se estender a parcelas futuras. Art.7º - Não estão amparados por esta Lei os créditos tributários constituídos

apenas de multa. Art.8º - Para fins exclusivos desta Lei, a Taxa de Expediente no valor de R$

6,00 (seis reais) será cobrada uma única vez, independentemente do numero de parcelas.

Art.9º - Aos honorários de sucumbência auferidos nos processos judiciais, inclusive os fixados quando houver acordo aplicar-se-á o disposto no artigo 23 da Lei nº 8906/94.

Art.10 - É facultado ao Poder Executivo Municipal a terceirização dos serviços de notificação, cobrança, ajuizamento e de outras medidas legais previstas na legislação tributárias, através de agentes financeiros, ou empresas especializadas.

Art.12 - O Poder Executivo poderá baixar atos regulamentares que se fizerem necessários a implementação desta Lei.

Art.13 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art.14 - Revogam-se as disposições em contrário.

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Prefeitura Municipal de Matozinhos, 27 de dezembro de 2005.

ADÃO PEREIRA SANTOS PREFEITO MUNICIPAL

Registrada e Publicada. Gabinete, data supra. Jeferson Leite ----------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.905, DE 30 DE MARÇO DE 2005.

Dispõe sobre o pagamento da divida ativa.

A Câmara Municipal de Matozinhos aprovou e eu, Prefeito Municipal

sanciono a seguinte lei: Art. 1º - É permitido que o devedor, da divida ativa com renda inferior a três

salários mínimos ou o desempregado possa quitá-la mediante a prestação de serviço ao Município.

Parágrafo Único – Toda e qualquer prestação de serviço deverá ser conforme a capacitação profissional do Munícipe.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 30 de março de 2005. ADÃO PEREIRA SANTOS PREFEITO MUNICIPAL

----------------------------------------------------------------------------------------- LEI Nº. 1.664 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2001.

“Autoriza o Executivo Municipal a compensar Débitos Tributários inscritos ou não em Dívida Ativa com créditos trabalhistas de servidores, Ex-servidores e com Créditos Oriundos de Desapropriação de Imóveis.”

A Câmara Municipal aprovou, e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte lei :

Art. 1º - Fica o Executivo Municipal autorizado a compensar tributos Municipais inscritos ou não em dívida ativa com créditos trabalhistas de servidores e ex-servidores Municipais.

Art. 2º - O Executivo Municipal também poderá compensar tributos municipais inscritos ou não em dívida ativa com créditos oriundos de desapropriações de imóveis feitos pelo Município.

Art.3º - Os servidores, ex-servidores e proprietários de imóveis desapropriados que optarem pela compensação de seus créditos com tributos municipais deverão se manifestar por escrito.

Parágrafo único - A apuração dos créditos trabalhistas e dos créditos oriundos de desapropriação, bem como a compensação destes com débitos tributários proceder-se-a mediante processo administrativo.

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Art.4º - O Executivo Municipal no que couber, regulamentará a presente lei nos termos do artigo 99, I, a da Lei Orgânica Municipal.

Art.5º - Revogam-se as disposições em contrário. Art.6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal Matozinhos, 14 de novembro de 2001.

ADÃO PEREIRA SANTOS PREFEITO MUNCIPAL

----------------------------------------------------------------------------------------- LEI Nº 1.524, DE 13 DE AGOSTO DE 1.999.

Autoriza o Poder Executivo a realizar compensação de créditos tributários com obras nos bairros São Paulo e São José.

A Câmara Municipal de Matozinhos decreta e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: Art.1º - Fica o Poder Executivo autorizado a realizar compensação de créditos de IPTU relativo aos Bairros São José e São Paulo, exercícios de 1996, 1997,e 1998, devidos pela empresa Empreendimentos Comerciais São José Ltda., com obras de rede de água, esgotamento sanitário e asfaltamento a serem realizadas naqueles bairros, pela empresa supra mencionada. Art.2º - As obras mencionadas no artigo anterior serão realizadas diretamente pela empresa ou por empreiteira contratada, e serão objeto de prestação de contas a ser submetida ao Poder Executivo. Parágrafo Único – A Administração realizará no local medições para verificação da plena execução das obras acordadas e adotará como parâmetro para a compensação dos créditos as planilhas de preços elaboradas pela COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais S/A . Art.3º - A vigência desta lei estará condicionada à homologação, pelo Poder Judiciário, de acordo celebrado nos autos do processo nº 6.326/97. Art.4º - Esta Lei entra em vigor 90 dias após sua publicação. Art.5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Matozinhos, 13 de agosto de 1.999.

Élcio Ferreira Passos PREFEITO MUNICIPAL

Registrado e publicado na data supra Ass.ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.519, DE 01 DE JUNHO DE 1.999.

Dispõe sobre a concessão de benefícios para pagamento de débitos fiscais em atraso, estabelece normas para sua

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cobrança extrajudicial e dá outra providências.

A Câmara Municipal de Matozinhos decreta e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: Art.1º - Os créditos de natureza tributária inscritos em dívida ativa, constituídos até 31 de dezembro de 1.998, e que se encontram em fase de cobrança administrativa ou judicial, poderão ser pagos de acordo com os seguintes critérios e benefícios. (¹) Nova redação ao inciso I, do Art.1º desta Lei, dado pelo Art. 1º, da Lei 1.554, de 22/12/99. ----------------------------------------------------------------------------------------------

I (¹) – Se pagos em até 30 (trinta) dias a partir da data da notificação ao contribuinte com desconto de 50% (cinqüenta) por cento na multa e de 100% (cem) por cento nos juros devidos.

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II – se pagos parceladamente, em até 9 prestações mensais e sucessivas, com desconto de 30% (trinta) por cento na multa e de 50% (cinqüenta) por cento nos juros devidos; III – se pagos parceladamente, em até prestações mensais e sucessivas, com desconto de 15% (quinze) por cento na multa e de 30% (trinta) por cento nos juros devidos;

Art.2º - Para fins de pagamento dos débitos fiscais na forma do artigo primeiro desta lei, fica o Poder Executivo, por intermédio do Departamento Financeiro, autorizado a emitir boletos de cobrança bancária em nome dos contribuintes em débito. Art.3º - O benefício fiscal previsto no inciso I do artigo primeiro independe da formalização de requerimento por parte do contribuinte, considerando-se automaticamente concedido a partir da data de publicação desta lei. Parágrafo Único – A cobrança do débito fiscal assim reduzido se dar-se-á por iniciativa do Poder Executivo, na forma do artigo segundo desta lei, onde o contribuinte será notificado para efetuar o pagamento à vista sendo-lhe facultado ingressar com pedido de parcelamento do débito. (¹) Nova redação ao Art.4º, desta Lei, dada pelo Art.2º, da Lei 1.554, de 22/12/99 ------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.4º (¹) - O contribuinte deverá requerer o parcelamento previsto nos incisos II e III do artigo primeiro desta lei, impreterivelmente em até 60 (sessenta) dias contados da data de sua notificação.”. ---------------------------------------------------------------------------------------------- § 1º - Os requerimentos de parcelamento administrativo dos débitos fiscais, abrangendo aqueles reclamados em qualquer fase de tramitação administrativa ou judicial, deverão ser protocolados junto ao Departamento Financeiro, na Divisão e Arrecadação, Tributação, Fiscalização e cadastro no prazo referido no “caput”, com a indicação do número de parcelas desejadas e das garantias oferecidas, que poderão ser representadas por hipoteca ou caução de nota promissória avalizada.

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§ 2ª - A apresentação do requerimento de parcelamento importa na confissão da dívida e não implica obrigatoriamente o seu deferimento. § 3º - O chefe do Poder Executivo poderá delegar competência ao Diretor Financeiro para deferir o requerimento de parcelamento apresentado pelo contribuinte. § 4º - O deferimento do pedido de parcelamento, que corresponderá à formalização do acordo com o contribuinte, deverá estar devidamente fundamentado pela autoridade que o deferiu. Art.5º - O saldo devedor parcelado em reais, será representado em unidade equivalente de UFIR. Art.6º - Os débitos fiscais parcelados, parcelados não pagos na data dos respectivos vencimentos, serão acrescidos de juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), acumulada mensalmente, e de multa diária de 0,33%, limitada a 20%. Art.7º - O atraso superior a 30 (trinta) dias no pagamento do boleto de cobrança bancária, emitido na forma do artigo terceiro ou como representativo das prestações objeto dos parcelamento formalizados, determinará o imediato protesto extrajudicial do débito fiscal. Parágrafo Único – Decorridos 30 (trinta) dias do protesto, perdurado o inadimplemento, o contribuinte perderá os benefícios concedidos por esta lei, hipótese em que se exigirá o recolhimento imediato do saldo remanescente, de uma só vez, acrescido dos valores que haviam sido dispensados, devidamente atualizados e com a aplicação dos acréscimos moratórios previstos na legislação. Art.8º - O disposto nesta lei não aplica aos créditos tributários lançados de ofício, decorrentes de infrações praticadas com dolo, fraude ou simulação, ou de isenção ou imunidade concedidas ou reconhecidas em processos eivados de vícios, bem como aos de falta de recolhimento de tributo retido pelo contribuinte substituto, na forma da legislação pertinente. Art.9º - A fruição dos benefícios contemplados por esta lei não confere direito à restituição ou compensação de importância já paga, a qualquer título. Art.10 – Para a realização da cobrança bancária e do encaminhamento do débito fiscal para protesto extrajudicial, fica o Poder Executivo autorizado a contratar os serviços do Banco do Brasil S.A. Art.11 – A taxa de expediente bancária deverá ser incluída nos boletos de cobrança e paga pelo contribuinte devedor. Art.12 – O poder Executivo deverá baixar os atos regulamentares que se fizeram necessários a implantação desta lei. Art.13 – Esta Lei entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 1.999.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 01 de junho de 1.999.

Élcio Ferreira Passos PREFEITO MUNICIPAL

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DOS INCENTIVOS FISCAIS E ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS

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LEI Nº 508, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1971. Concede isenção de impostos predial e territorial aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Matozinhos decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º - O imóvel adquirido para residência dos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira será isento dos impostos predial e territorial. Parágrafo Único - Caso o ex-combatente possua outro imóvel, será isento dos impostos supra citados unicamente aquele em que resida. Art.2º - Os Benefícios a que se refere o artigo anterior e o parágrafo único serão extensivos à viúva do ex-combatente e seus filhos. Art.3º - É considerado ex-combatente para efeito legal desta Lei o possuidor de um ou mais dos documentos seguintes:

a) Diploma da Medalha de Campanha; b) Certificado de Reservista do Teatro de Operação na Itália; c) Diploma da Medalha de Guerra, expedida pela Marinha de Guerra; d) Diploma da Cruz da........... fita B, fornecida pelo respectivo

ministério. Parágrafo Único – Os documentos da alíneas “a”,’b’,’c’ e ‘d’ podem ser

apresentados por fotocópias devidamente autenticadas , na forma da Lei. Art.4º - O requerimento do benefício será feito pelo ex-combatente e encaminhado a esta Prefeitura por intermédio da Associação dos Ex-combatentes do Brasil – Seção Belo Horizonte, sem o que não terá atendimento. Art.5º - Revogadas as disposições em contrário, entrará esta Lei em vigor na data de sua publicação. Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer que cumpram e façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 18 de novembro de 1.971.

NILO GONÇALVES COTA PREFEITO MUNICIPAL

OTTO SCHNEIDER

CONTADOR Registrado e publicado na data supra Ass.Otto Schneider Contador ----------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.366, DE 24 DE AGOSTO DE 1.994.

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Concede incentivos às Microempresas e contém outras

providências A CÂMARA MUNICIPAL DE MATOZINHOS aprova e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: Art.1º - Consideram-se Microempresas as pessoas jurídicas ou firmas individuais que tiveram receita bruta anual igual ou inferior ao valor nominal de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais). Art.2º - À Microempresa é assegurado o tratamento diferenciado, simplificado e favorecido nos campos administrativos e tributários, nos termos desta lei. § 1º - Para efeito de apuração da receita bruta anual será considerado o período de 1º (primeiro) de janeiro a 31 (trinta e um) de dezembro. § 2º - No primeiro ano de atividade, o limite da receita bruta será calculado proporcionalmente ao número de meses decorridos entre o mês que ocorreu o primeiro faturamento da constituição da empresa a 31 (trinta e um) de dezembro. Art.3º - Não se inclui no regime desta lei, empresa:

I – em que o titular ou sócio seja pessoa jurídica ou ainda física, domiciliada no exterior; II – em que participe de capital de outra pessoa jurídica, exceto quando em valor inferior a 10% (dez por cento) do seu capital próprio ou quando a participação for proveniente de investimento compulsório ou incentivos fiscais; III – cujo titular ou sócio participem, com mais de 5% (cinco por cento) do capital de outra pessoa jurídica, salvo se a receita bruta global das empresas não ultrapassar o limite referido no artigo 1º; IV – conceituada como instituição financeira, seguradora, distribuidora de títulos e valores imobiliários, compra e venda, loteamento, locação, incorporação e administração de imóveis;

V – de publicidade e propaganda; VI – que prestem serviços profissionais de médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, economista, despachante, autônomos e outros serviços que se lhes possam assemelhar.

Art.4º - O contribuinte que se enquadrar nesta lei deverá requerer seu cadastramento no órgão fazendário municipal para que possa usufruir de seus benefícios. Art.5º - A empresa que a qualquer tempo deixar de preencher os requisitos fixados nesta lei, para seu enquadramento como Microempresa, deverá comunicar o fato ao órgão fazendário para cancelamento de seu registro, no prazo de 30 (trinta) dias da respectiva ocorrência. Art.6º - O regime tributário aplicável à Microempresa obedecerá as seguintes normas:

I – passarão a ter a alíquota do Imposto sobre Serviços limitada a 1% (um por cento); II – obrigatoriedade das taxas de licença de localização, fiscalização, funcionamento, publicidade e anúncio;

III – deverão possuir livros fiscais exigidos pela legislação municipal;

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IV – Obrigatoriedade da emissão da emissão de notas fiscais de prestação de serviços e a sua respectiva guarda, por prazo não inferior (05) anos contado a partir do primeiro dia seguinte ao da sua emissão; V – obrigatoriedade dos respectivos alvarás e licença, dentro do tratamento dado a todas as empresas do Município.

Art.7º - A inobservância dos requisitos desta lei, pela pessoa jurídica cadastrada como Microempresas implicará nas seguintes penalidades: I – cancelamento dos benefícios da lei;

II – pagamento dos tributos previstos nesta lei, acrescido de juros e outros acessórios, contados desde a data em que tais tributos deveriam ter sido pagos, até a data de seu efetivo pagamento; III – multa equivalente a duzentos por cento (200%) do valor atualizado monetariamente do tributo devido, em caso de dolo, fraude ou simulação, especialmente, nos casos de falsificação das declarações ou informações, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis;

IV – cassação do respectivo alvará de funcionamento. Art.8º - A implantação do regime previsto nesta lei, far-se-á após sua publicação. Art.9º - Ficam extintos os extintos os débitos lançados em dívida ativa em nome de qualquer empresa beneficiada como Microempresa, nos termos da lei. Art.10 – A Microempresa deverá apresentar, mensalmente, no setor de fiscalização e arrecadação, os livros mencionados no ítem III, do artigo 6º, desta lei, para efeito de vistoria Parágrafo Único – Pela inobservância do disposto neste artigo a Microempresa infratora perderá os benefícios desta lei. Art.11 – Esta Lei será regulamentada, no que couber, por Decreto Executivo, dentro de 30 (trinta) dias após sua publicação. Art.12 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art.13 – Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 966, de 13 de junho de 1.985.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 24 de agosto de 1.994

ELMO LINCOLN CALHAU DIAS PREFEITO MUNICIPAL

----------------------------------------------------------------------------------------- DECRETO Nº 1.595, DE 20 DE AGOSTO DE 1.998.

Outorga isenção de tributos às empresas que menciona.

O prefeito Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições, decreta o que se segue: Art.1º - Ficam isentas do pagamento de IPTU e ISS, vencidos e vincendos, as empresas mencionadas no anexo a este Decreto, até o limite dos valores constantes ali, nos termos da Lei nº 1.488/98.

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Art.2º - O interessado deverá procurar a Administração Fazendária e fazer o requerimento de isenção ou de encontro de contas, conforme o caso. Art.3º - Fica o Chefe da Divisão de Arrecadação, Tributação, Fiscalização e Cadastro autorizado a conceder a isenção pelo prazo que se fizer necessário para se atingir o valor constantes do anexo. Art.4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art.5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Matozinhos, 20 de agosto de 1.998.

ÉLCIO FERREIRA PASSOS PREFEITO MUNICIPAL

Registrado e publicado na data supra Ass.ilegível Chefe de Gabinete

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Anexo I - ( Decreto 1.595/98) 01 – ADITIVE MINAS 17.600,00M² R$ 5.547,24 02 – AREZZO 21.256,00 M² R$ 6.699,55 03 – CALDEMAM 3.000,00M² R$ 945,55 04 – CENTRAL IBEC 10.254,00M² R$ 3.231,90 05 – CIMONT 11.634,00M² R$ 3.666,85 06 – GEMAC 4.422,50M² R$ 1.393,90 07 – MÁRMORES TEIXEIRA 22.800,00M² R$ 7.186,19 08 – MINASIT 6.000,00M² R$ 1.891,10 09 – MULLER (RIC) 23.500,00M² R$ 7.406,82 10 – PIGMINAS 12.800,00M² R$ 4.034,36 11 – POLIPIA 8.000,00M² R$ 2.521,47 12 – PRÉ BLOC 22.244,00M² R$ 7.010,95 13 – REC PLAST 12.000,00M² R4 3.782,21 14 – REFRAMINAS 4.800,00M² R$ 1.512.88 15 – UNIBRÁS 10.000,00M² R$ 3.151,84 16 – VEJA FERR.ABRASIVOS 6.400,00M² R$ 2.017,18

-----------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.494, DE 06 DE NOVEMBRO DE 1.998.

Altera dispositivos da Lei nº 956, de 29 de novembro de 1.984 e dá outras providências.

A Câmara Municipal aprova e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte lei; Art.1º - O artigo 6º, da Lei nº 956, de 29 de novembro de 1.984, que “Dispõe sobre a criação e implantação do Distrito Industrial e dá outras providências”, para a vigorar com seguinte redação: “Art.6º - No decreto a que se refere o artigo 5º, fica facultada ao Executivo Municipal prever incentivos em favor das indústrias que vierem a considerar-se qualificadas, incluída a isenção de impostos municipais, pelo prazo

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máximo de três (03) anos, e a construção de benfeitorias, dentro dos limites e sob as condições previstas.” § 1º - A isenção de impostos e os incentivos desta lei, obedecidas as mesmas condições previstas no regulamento, poderão ser concedias às indústrias que se instalarem em qualquer local do Município. § 2º - Os benefícios fiscais e incentivos previstos nesta lei somente poderão ser concedidos mediante requerimento expresso da parte interessada e comprovado o cumprimento das exigências legais e regulamentares. § 3º - Em qualquer caso em que se enquadrar a indústria, a concessão de incentivos fiscais, mediante isenção de impostos, terá o prazo máximo de 30 (três) anos, vedada a prorrogação desse prazo. § 4º - Os incentivos fiscais que foram concedidos não dispensarão o contribuinte beneficiário do compromisso de obrigações acessórias previstas na legislação tributária. Art.2º - As indústrias instaladas e em instalação no Município, fora do Distrito Industrial, até a publicação desta lei, deverão formalizar, no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da referida publicação, requerimento dos respectivos benefícios, sob pena de serem exigidos os tributos relativos aos fatos geradores já ocorridos e não recolhidos aos cofres municipais. Parágrafo Único – Os contribuintes que já tenham recolhidos os tributos passíveis de isenção não terão direito à restituição. Art.3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 1.229, de 04 de novembro de 1.991, a Lei nº 1.258, de 29 de maio de 1.992 e a Lei 1.330, de 23 de dezembro de 1.993.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 06 de novembro de 1.998.

ÉLCIO FERREIRA PASSOS PREFEITO MUNICIPAL

Registrado e publicado na data supra Ass.ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DAS DOAÇÕES DE TERRENOS E ÁREAS ----------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 1.488, DE 21 DE JULHO DE 1.998.

Autoriza o Poder Executivo a doar aos empresários que relaciona os terrenos que hoje ocupam, e dá outras providências.

A Câmara Municipal aprova e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte lei; Art.1º - Fica o Poder Executivo autorizado a doar às empresas listadas no anexo os respectivos módulos de terreno do Distrito Industrial de Matozinhos.

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Art.2º - A doação referida no artigo anterior poderá ser imediata, ficando as empresas, entretanto, obrigadas a cumprir o estabelecido nas Leis de nº 956/84, 976/84 e decretos regulamentares. Art.3º - Poderá o poder Executivo compensar créditos tributários vencidos ou vincendos com os valores despendidos pelos empresários para a quitação do precatório devido pelo Município no processo de desapropriação de parte do terreno do Distrito Industrial. Art.4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art.5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 21 de julho de 1.998.

ÉLCIO FERREIRA PASSOS PREFEITO MUNICIPAL

Registrado e publicado na data supra Ass.ilegível Chefe de Gabinete

ANEXO A Lei nº 1.488, DE 21 DE JULHO DE 1.998

Relação das empresas beneficiárias e respectivos módulos:

EMPRESA MÓDULO QUADRA

Aditive – Minas Indústria e Com. Ltda 02/03 11 Gemac Indústria e Comércio 4A 01 Central Ibec Ltda 10 01 Unibrás União Brasileira de Serviços e Transportes Ltda 08 01 Polipia Ltda 01 03 Minasit Ltda 05 04 Fercomi Com.Ind.Ltda 02/03 05 Caldemam Ltda 01/03 12 J.Pereira & Reframinas Serv.T.Ltda 02 01 Plásticos Muller S/A Ind. E Com. 01 01 Prebloc Indústria de Pré Moldados 15/16/17 07 E Blocos de Concreto Ltda 03 13 Mármores Granitos Teixeira Ltda 01 A e 06 01 Pigminas Fábrica de Pigmentos MG Ltda 03 / 04 03 Cimont Ltda (parte)06/07/08 02 Cerâmica Matozinhos Ltda 05/06 03 Veja Ferramentas Abrasivos Ltda 07 03 Arezzo Ind. E Com. Ltda 04/05 02 Recplast Recuperação de Plásticos Ltda 09 01

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 21 de julho de 1.998.

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Élcio Ferreira Passos PREFEITO MUNICIPAL

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DAS NORMAS PARA USO DE ESPAÇOS PUBLICOS URBANOS E PERMISSÕES DE USO DE BEM IMÓVEL PÚBLICO

------------------------------------------------------------------------------------ = DECRETO N.º 1.880, DE 08 DE AGOSTO DE 2002. =

“Dispõe sobre autorização para utilização de espaço público e contém outras providências ”.

A PREFEITA MUNICIPAL DE MATOZINHOS usando de suas atribuições e, sob a égide da outorga disposta no artigo 73, VI da Lei Orgânica do Município DECRETA:

Art. 1º - Ficam autorizados os proprietários de bares e similares estabelecidos na Praça Bom Jesus a colocarem mesas e cadeiras nas calçadas de seus estabelecimentos, nas sextas feiras, sábados, domingos, dias santificados e feriados, observando, portanto, o livre trânsito de pedestres.

§ 1º - Fica facultado aos proprietários dos estabelecimentos mencionados neste

artigo, o direito à utilização de sistema de sonorização, seja ele mecânico ou ao vivo.

§ 2º - O proprietário que utilizar do sistema de sonorização deverá respeitar os

horários dos atos religiosos e aqueles dispostos na lei do silêncio. Art. 2º - Fica proibido o estacionamento de veículo dotado de aparelhagem de

som, na Praça Bom Jesus, nos dias e horários em que houver sistema de sonorização funcionando neste local.

Art. 3º - O setor de fiscalização da Prefeitura manterá rigorosa vigilância, requisitando, caso haja necessidade, o apoio do efetivo policial para fazer cumprir o disposto neste Decreto. Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário. Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. MANDA, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam inteiramente cumprir como nele se contém.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 08 de agosto de 2002.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA

PREFEITA MUNICIPAL

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PUBLICADO E REGISTRADO. GABINETE, DATA SUPRA. CLAUDOMIRO C. CUPERTINO FILHO CHEFE DE GABINETE -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.755, DE 08 DE MAIO DE 2.000.

Regulamenta o funcionamento da Feira Livre e dá outra providências.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no usando de suas atribuições e em conformidade com a Lei nº 1.179, de 21 de junho de 1.990, DECRETA: Art.1º - Fica criada uma feira livre na cidade. Parágrafo Único – A feira livre de que trata este decreto funcionará na Praça Bom Jesus. (¹) Nova redação ao Art.2º, deste Decreto, dada pelo Art.1º do, Decreto 1.769, de 10/08/00. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Art.2º (¹) - A feira livre funcionará às sextas-feiras, de 18:00 h às 24:00 h; aos sábados, de 7:00 h às 13 h para hortifruti-grangeiros e de 8:00 h às 18:00 para os produtos de artesanato”. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Art.3º - A feira livre funcionará aos Sábados no horário de 7:00 às 13:00 para hortifruti-grangeiros e de 8:00 às 18:00 para os produtos artesanais. Art.4º - A designação do local de cada barraca ficará a cargo da Comissão aludida no artigo 3º da Lei nº 1.170/90. Parágrafo Único – Perderá o direito ao local que lhe for destinado o feirante cuja barraca deixar de funcionar 03 (três) vezes consecutivas, sem justificação.

Art.5º - Caberá à Comissão Organizadora da Feira Livre a Classificação das categorias dos feirantes, que se dividirão em produtos rurais, artesãos e revendedores.

Art.6º - Os feirantes de aves, animais vivos, peixes e alimentação em geral, ficarão estabelecidos na extremidade final da feira livre.

Art.7º - Para instalação das barracas deverão ser observados os seguintes critérios;

I – As barracas serão dispostas em alinhamento, de modo a ficar um via de trânsito no centro da feira livre; II – As frentes das barracas voltadas para a via de trânsito mencionada no inciso anterior.

Art.8º - Os feirantes serão cadastrados pelo setor competente da Prefeitura Municipal, mediante a apresentação, no ato do cadastramento, da seguinte documentação:

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I – Atestado médico fornecido por unidade de saúde municipal ou estadual;

II – 02 (dois) retratos 3x4; III – Declaração da EMATER-MG, quando se tratar de produtor rural. Parágrafo Único – Os eventuais substitutos dos feirantes também serão

cadastrados na forma deste artigo, aplicando-se-lhe o disposto no artigo 11. Art.9º - A matrícula dos feirantes junto à Prefeitura será renovada

anualmente, exigindo-se os documentos constantes dos incisos I e III do art.7º. Art.10 – A matrícula será cassada no caso de ocorrência de qualquer das

seguintes infrações: I – Venda de mercadorias deterioradas e de indústria não artesanal;

II – Cobrança de preços superiores aos constantes da plaquetas a que se refere o artigo 13;

III – Fraude nos preços, medidas e pesos; IV – Venda de bebidas alcóolicas, de dose;

V – Comportamento atentatório à integridade física e moral dos consumidores e de outros feirantes; VI – Permissão de exercício de atividade comerciais na feira por pessoas não credenciadas devidamente;

VII – Desrespeito às normas constantes deste decreto. Parágrafo Único – A comissão organizadora da feira livre julgará as

infrações constantes deste artigo, sugerindo ao Chefe do Executivo as penalidades cabíveis.

Art.11 – As taxas cobradas pelo funcionamento das barracas obedecerão ao disposto na Lei nº 747, de 26/12/78 (Código Tributário Municipal).

Art.12 – Durante o funcionamento da feira livre os feirantes deverão usar crachá de identificação, o qual conterá o nome e retrato do seu portador, bem como a sua classificação.

Parágrafo Único – Na impossibilidade do comparecimento, nos dias de funcionamento da feira livre, do titular ou do seu substituto, o feirante autorizará, em formulário próprio, uma terceira pessoa como responsável pela barraca.

Art.13 – Os produtos só poderão ser comercializados em barracas, não podendo ser expostos no chão.

Art.14 – Os Feirantes ficam obrigados a afixarem, em lugar visível, os preços das mercadorias comercializadas.

Art.15 – Os produtos adquiridos na feira livre, não poderão ser revendidos no seu recinto nem depositados nas vias públicas.

Art.16 – O setor competente da Prefeitura promoverá a fiscalização junto a comissão de fiscalização da ASMAM e ASFELMA necessária ao cumprimento das normas contidas neste decreto, notadamente as referente à higiene no recinto da feira livre e aos preço praticados, determinando a apreensão dos produtos impróprios ao consumo ou cujos preços forem considerados abusivos, sem prejuízo de outras sanções legais.

Art.17 – É permitida a associação de dois ou mais feirantes para instalação e funcionamento de barraca em comum, de acordo com orientação da ASMAM e ASFELMA.

Parágrafo Único – Ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, todos os feirantes que se associarem deverão ser cadastrados na forma desta lei.

Art.18 – Os feirantes terão de participar de reuniões promovidas pela comissão organizadora da feira livre, quando oficialmente convocados.

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Art.19 – O quilograma (KG) será a medida adotada na feira livre, ficando a cargo do Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM) ou supletivamente, do Município, a aferição de balanças e instrumentos de medidas, quando necessário.

Art.20 – Fica proibido o uso, para qualquer fim, de árvores porventura existentes no local de funcionamento da feira livre, salvo a instalação de barracas sob as mesmas.

Art.21 – Depois de descarregados, os veículos e animais deverão ser imediatamente retirados do local da feira livre, a fim de evitar acidentes ou prejudicar o fluxo de pessoas no seu recinto.

§ 1º - A prefeitura designará um local para estacionamento dos veículos e animais dos feirantes.

§ 2º - Compete ao Setor de fiscalização da Prefeitura a adoção de medidas

destinadas ao cumprimento do disposto neste artigo. Art.22 – Ficam os feirantes obrigados a procederem à retirada, até 30 (trinta)

minutos após o término do funcionamento da feira livre, das respectivas mercadorias não comercializadas.

Art.23 – Após o prazo a que se refere o artigo 21, a Prefeitura procederá a limpeza de toda a área da feira livre.

Art.24 – A manutenção da ordem e da segurança durante o funcionamento da feira livre ficará a cargo da Polícia Militar, que deverá ser solicitada oficialmente pela Prefeitura, ou pela comissão de fiscais da ASMAM e ASFELMA.

Art.25 – Os casos omissos serão resolvidos pela comissão organizadora, observando-se as normas legais pertinentes.

Art.26 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 08 de dezembro de 2.000.

Élcio Ferreira Passos PREFEITA MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.513, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1.996.

Dispõe sobre permissão de uso de bem imóvel do patrimônio público municipal.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no usando de suas atribuições e, de modo especial, tendo em vista o disposto nos artigos 110, (“caput”) e seu parágrafo 3º da Lei Orgânica Municipal promulgada em 12 de Agosto de 1.994 e 30, inciso V da CF/88,

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DECRETA: Art.1º - Fica permitido à ASSOCIAÇÃO MUDA MATOZINHOS, entidade jurídica de direito privado, de caráter comunitário, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pela Lei nº 1.033, de 14 de Maio de 1.993, nos termos do artigo 110 (“caput”) e seu parágrafo 3º da Lei Orgânica Municipal, o uso do imóvel do patrimônio público municipal, constituído pelo lote de terreno localizado à Av. Bento Gonçalves, nº 260, com a área de 296,36 m² (duzentos e noventa e seis metros e trinta e seis décimos quadrados), com as limitações e confrontações constantes da planta cadastral da cidade. Art.2º - No imóvel a que se refere o artigo 1º, havido por desapropriação, à ex-CAMIG, obriga-se a PERMISSIONÁRIA a planejar, implantar e manter, nos termos de seu estatuto, atividades de promoção social, notadamente, em favor dos estratos mais carentes da Comunidade de Matozinhos, por meio de cursos práticos e ou profissionalizantes, de artesanato, corte, costura e bordado, tecelagem, culinária, datilografia e recepção, entre outros.

Art.3º - No imóvel de que se trata, a Associação permissionária poderá, ainda, desenvolver atividades de orientação geral, em matéria de higiene, exercício de cidadania e preservação do meio ambiente.

Art.4º - Considerar-se-á rescindida ou revogada a presente permissão de uso, no caso, exclusivamente, a Associação permissionária:

I – deixar de cumprir seu objeto social; II – perder o caráter de entidade comunitária, sem fins lucrativos; III – envolver-se em atividade político-partidária; IV – extinguir-se, no termos do Estatuto. Art.5º - Assiste à permissionária, por força deste Decreto, o direito de:

I - dar o imóvel a utilização que julgar mais conveniente, no âmbito de seu

objeto social, observados os artigos 2º e 3º deste Decreto e o Estatuto da permissionária; II – fazer no imóvel as construções, benfeitorias e instalações que

desejar, vinculadas ao cumprimento do objeto social; III – instalar cursos, promover reuniões e quaisquer eventos, em dia e horário que considerar convenientes, sob condição única de que as atividades sejam pertinentes ao objeto da permissionária.

Parágrafo Único – Obriga-se a permissionária a zelar pelo imóvel cujo uso e gozo lhe são permitidos, conservando-o, como se fora seu.

Art.6º - Obriga-se Município: I – a assegurar à permissionária o uso e o gozo previstos neste Decreto, durante o prazo da permissão; II – a colaborar com a permissionária, no desempenho de seu objeto, mediante subvenções e auxílios a serem consignados na proposta orçamentária de cada exercício; III – a colocar servidores da Prefeitura, à disposição da Associação permissionária, sem ônus para esta, com vistas a prestação de serviços auxiliares, elementares, ou vinculados aos cursos.

Art.7º - A presente permissão é gratuita e precária e terá vigência pelo prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data deste Decreto (Lei Orgânica Municipal: artigo 110, “caput”).

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Parágrafo Único – A permissão de uso de que trata este Decreto será rescindida no caso de ficar comprovado tenha a permissionária incidido em qualquer das hipóteses do artigo 4º.

Art.8º - A apuração de qualquer dos fatos determinados na revogação ou extinção da presente permissão será feita pelo Administração Municipal, em processo devidamente instruído, a permissionária assegurado amplo direito de defesa.

Parágrafo Único – Se o processo de que trata este Decreto não for instaurado antes de iniciar-se o último semestre de vigência da permissão, considerar-se-á esta automaticamente prorrogada pelo prazo previsto no artigo 7º.

Art.9º - É assegurado à permissionária o direito de, ao término da presente permissão, retirar do imóvel onde se localiza, todos os bens de seu patrimônio, incluídos os equipamentos que houver instalado ou benfeitorias que tiver construído.

Art.10 - Revogadas as disposições em contrário, especialmente o contrato celebrado, em 01 de agosto de 1994, com a Associação Muda Matozinhos, este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 20 de novembro de 1.996.

ÉLMO LINCOLN CALHAU DIAS PREFEITO MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.256, DE 13 DE MARÇO DE 1.990.

Dispõe sobre a permissão de uso de bem público por terceiro.

A Prefeita Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições legais e nos termos da Lei Complementar nº 2/72, artigo 98, § 3º, DECRETA: Art.1º - É permitido à Senhora Francisca Rosa Soares, brasileira, casada, do lar, residente e domiciliada à Rua Dolores de Oliveira Silva, nº 355, nesta cidade, o uso da barraca de propriedade do Município, localizada na Praça Bom Jesus, medindo 4,26 m² (quatro metros e vinte e seis centímetros quadrados). Art.2º - Fica vedado à permissionária desviar a finalidade de uso da mencionada barraca, que é para instalação da BANCA DE REVISTAS E JORNAIS, sob pena de cassação da permissão a que se refere este decreto. Art.3º - Pela utilização do bem público a permissionária recolherá mensalmente aos cofres municipais, através da DAM – Documento de Arrecadação Municipal – uma taxa equivalente a 40% (quarenta por cento) da UR – Unidade de

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Referência – do Município, cujo valor, nesta data, é de NCZ572,00 (quinhentos e setenta e dois cruzados novos). Art.4º - A permissionária, durante a vigência deste Decreto, que será por um prazo de um (1) ano, não poderá transferir, total ou parcialmente, a permissão de uso da referida barraca, a quem quer que seja.

Art.5º - Os casos omissos serão decididos pela Prefeita Municipal. Art.6º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor

na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 13 de março de 1.990.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.272, DE 21 DE JUNHO DE 1.990.

Dispõe sobre a proibição de instalação de traillers em vias públicas e contém outras providências.

A Prefeita Municipal de Matozinhos usando de suas atribuições, DECRETA: Art.1º - Fica proibida a instalação de traillers destinados à venda de lanches nas vias urbanas de Matozinhos. Parágrafo Único – Excetuam do dispositivo do presente artigo, aqueles já instalados em data anterior a este Decreto. Art.2º - Para que possam Ter seus funcionamentos regulares, os traillers mencionados no parágrafo único do artigo 1º sujeitar-se-ão às seguintes exigências: I – Estar de posse do Alvará de Localização e Funcionamento, afixado em local de boa visibilidade, com o respectivo “VISTO” da Divisão de Farmácia e Vigilância Sanitária da Prefeitura. II – Estar seu proprietário devidamente inscrito e em dia no Cadastro de Contribuintes do Imposto sobre Serviços – ISS. Parágrafo Único – Pela falta de qualquer uma das exigências mencionadas neste artigo, dará o proprietário à Prefeitura o direito de cassar-lhe a licença. Art.3º - Para instalação de traillers em imóvel locados, o pretendente deverá apresentar os seguintes documentos: I – Contrato de aluguel da área, com a declaração expressa da finalidade de locação.

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II – Prova de haver requerido à COPASA, pena d’água para a instalação do trailler. III – Prova de haver requerido ligação de esgoto ou de haver construído fossa no local. IV – Prova de regularidade para com a CEMIG, no tocante à iluminação do trailler e seu páteo. V – Prova de estar o proprietário devidamente inscrito e em dia no Cadastro de Contribuintes do Imposto sobre Serviços – ISS. Parágrafo Único – Para instalação de trailler em imóvel próprio do requerente, este deverá observar os dispositivos constantes do artigo 2º, II e artigo 3º, II, III, IV e V, deste Decreto. Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Art.5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. MANDA, portanto, a todas as autoridades à quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam inteiramente cumprir, como nele se contém. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 21 de junho de 1.990.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

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DECRETO Nº 979, DE 08 DE AGOSTO DE 1.983.

Regulamenta a instalação e o funcionamento de barraquinhas ou quiosques e contém outras providências.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições e, na

conformidade do disposto no artigo 183, ítem I, letra a), da Lei Complementar nº 03/73.

DECRETA:

Art.1º - A instalação e o funcionamento de barraquinhas ou quiosques a que

se refere o anexo VII, da Lei nº 747/78, será permitido no município, durante o período de festividades públicas, em áreas determinadas pela Prefeitura, por um período de até (10) dias, improrrogáveis.

Parágrafo Único – Cada barraquinha ou quiosque terá somente três (03) metros de largura. O comprimento ficará à cargo do interessado, de acordo com as possibilidades da Prefeitura.

Art.2º - Será cobrada de cada unidade, durante o período a que se refere o artigo anterior a taxa de licença no valor de Hum mil cruzeiros (CR$1.000,00) e as despesas de Quinhentos cruzeiros (CR$500,00), referentes ao Alvará de Licença de instalação e funcionamento.

Parágrafo Único – O conhecimento expedido pela Prefeitura, referente à cobrança, substitui o Alvará.

Art.3º - Revogadas as disposições em contrário, entrará este Decreto em vigor na data de sua publicação.

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MANDA, portanto, as todas as autoridades a quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir, tão inteiramente como nele se contém.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, em 08 de agosto de 1983.

ABDON MARTINS DRUMOND PREFEITO MUNICIPAL

Registrado e Publicado nesta data Ass. Ilegível Chefe de Gabinete ----------------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.248, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1.989.

Dispõe sobre o tráfego de ônibus e caminhões no perímetro urbano da Cidade de Matozinhos, e contém outras providências.

A PREFEITA MUNICIPAL DE MATOZINHOS, usando de suas atribuições e, de

conformidade com o que lhe faculta o artigo 21, V, “b” da Lei Complementar nº 03, de 28 de dezembro de 1.972.

DECRETA:

Art.1º - O tráfego de ônibus e caminhões no perímetro urbano da Cidade de

Matozinhos obedecerá, a partir desta data, o disposto neste Decreto, a saber: I – Ônibus com destino à Pedro Leopoldo e Belo Horizonte, oriundos da Região Norte do Estado: Chegando pela MG-424 que, na zona urbana passa a ter o nome de Avenida Minas Gerais, segue por esta até o trevo da Praça São Sebastião; deste trevo, segue pela Avenida Caio Martins, de onde passa ter novamente, a denominação de Rodovia MG-424. II – ônibus oriundos de Pedro Leopoldo, Belo Horizonte e outras cidades, com destino à cidades no sentido Norte de Matozinhos, pelo percurso constante do número I, porém em sentido inverso. III – Caminhões com destino às indústria estabelecidas nas Avenidas Santa Terezinha, André Favalelli e Industrial e, ainda para a Cidade de Capim Branco, oriundos da Região Norte do Estado: chegando pela MG 424, toma a pista à direita do trevo das confluências das Ruas Fernando Pezzini e Bom Jardim e Avenida Minas Gerais, alcançando a Rua Fernando Pezzini; por esta, até atingir a Rua Pe. Gustavo, na confluência da Rua Visconde do Rio das Velhas; desce a Rua Pe. Gustavo até a Avenida Bento Gonçalves e, por esta, atravessa a ponte sobre o Ribeirão da Mata, seguindo a Avenida Santa Terezinha, prosseguindo seu percurso normal. IV – Caminhões oriundos de Capim Branco e das Avenidas Industrial, André Favalelli e Santa Terezinha, com destino à Região Norte do Estado: após a ponte sobre o Ribeirão da Mata, sobe pela Avenida Bento Gonçalves até a Praça Carlos Martins (antiga Praça São José);

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vira à direita e sobe a Rua Waldemar Pezzini até a Rua Visconde do Rio das Velhas; segue por esta e Rua Fernando Pezzini até o trevo nas confluências desta Rua com a Avenida Minas Gerais e Rua Bom Jardim, onde atinge a Rodovia MG-424, onde segue seu percurso. V – Caminhões oriundos do Norte de Minas com destino à Inbrasil e Fazendas Cafezal, Braúnas, etc.: chegando pela MG-424 que, na zona urbana passa a Ter o nome de Avenida Minas Gerais, segue por esta até o trevo na Praça São Sebastião; neste trevo, volta, em sentido centro da cidade, pela Avenida Caio Martins; atravessando esta Avenida, passa por trás da Igreja de São Sebastião e segue pelas Ruas Bela Vista, Carlos Alves, Dona Laura, conforme a necessidade. VI – Caminhões com destino à Belo Horizonte, oriundos de Capim Branco, Avenida Industrial, André Favalelli e Santa Terezinha: atravessando a ponte sobre o Ribeirão da Mata, sobe a Avenida Bento Gonçalves até a Rua 1º de Janeiro; por esta Rua, até a Rua Cel. Custódio Alvarenga e, finalmente por esta, até o trevo da Praça São Sebastião; deste, segue pela Avenida Caio Martins, onde passa Ter o nome de Rodovia MG-424. VII – Ônibus com destino à Belo Horizonte, oriundos de Capim Branco, deverá obedecer o itinerário estabelecido pela sua empresa.

§ 1º - Fica liberado o tráfego de caminhões de cargas com mercadorias destinadas aos estabelecimentos comerciais localizados no centro da cidade.

§ 2º - Fica, igualmente liberado o tráfego de ônibus denominados “Especiais”.

Art.2º - Dentro de 180 (cento e oitenta) dias, contados desta data, o Órgão Competente da Prefeitura disciplinará o tráfego de caminhões e caminhonetas de aluguel, no centro da Cidade.

Art.3º - Dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o Órgão Competente da Prefeitura providenciará a colocação de placas indicativas, em locais de boa visibilidade.

Art.3º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, em 08 de agosto de 1983.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA

PREFEITA MUNICIPAL Registrado e Publicado nesta data Ass. Ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.746, DE 12 DE ABRIL DE 2.000.

Dispõe sobre o valor e aplicação de penalidades aos donos de animais soltos em vias públicas, bem como sua apreensão.

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O Prefeito Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições e, com fulcro no art. 20 da Lei nº 1.527 de 06 de setembro de 1.999 e, CONSIDERANDO que a Lei Orgânica do Município de Matozinhos atribui ao mesmo competência para dispor sobre o depósito e venda de animais apreendidos em decorrência de transgressão da legislação municipal; CONSIDERANDO o elevado número de animais soltos nas ruas do Município; CONSIDERANDO os riscos que estes animais provocam à saúde da população, tais como a transmissão e proliferação de doenças; CONSIDERANDO os transtornos que estes animais causam ao trânsito da cidade, provocando inúmeros acidentes; DECRETA: Art.1º - É proibida a permanência de animais nas vias públicas desacompanhados dos seus donos, sob pena de apreensão dos mesmos. Art.2º - O animal apreendido será recolhido, sendo devolvido ao respectivo dono dentro do prazo máximo de 05 dias contados da apreensão, mediante o pagamento de multa de apreensão e diária de manutenção dos animais.

Art.3º - O valor da multa de apreensão será estabelecida e aplicada, conforme o tipo de animal apreendido, qual seja:

a) Caprinos 10,40 UFIR b) Suínos 10,40 UFIR c) Bovinos 20,81 UFIR d) Eqüinos 20,81 UFIR Art.4º - A diária de manutenção, estabelecida conforme o tipo de animal

apreendido, terá o seguinte valor: a) Caprinos 8,33 UFIR b) Suínos 8,33 UFIR c) Bovinos 15,61 UFIR d) Eqüinos 15,61 UFIR Art.5º - Os valores estabelecidos nos artigos anteriores serão cobrados em

quaisquer dias da semana, inclusive Sábado, Domingo e feriados. Art.6º - Os animais não retirados por seu donos, no prazo do art. 2º, serão

sacrificados ou vendidos em hasta pública, leiloados ou doados às instituições públicas.

Parágrafo Único – A demora da Administração em efetuar as ações previstas no caput deste artigo, não prejudicarão a cobrança das diárias devidas.

Art.7º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 12 de Abril de 2.000.

Élcio Ferreira Passos PREFEITO MUNICIPAL

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DAS TARIFAS E PREÇOS PÚBLICOS ----------------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 2.099, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2.005.

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“Dispõe sobre reajustes de tarifas de preços públicos”.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições, na

conformidade do disposto no artigo 211, da Lei Municipal nº. 747 de 26 de dezembro de 1.978,

DECRETA: Art. 1º. – As tarifas Públicas a que se refere o artigo 211 da Lei

Municipal nº. 747 de 26/12/78, passarão a vigorar, a partir de 1º. De janeiro de 2.006 (dois mil e seis), de acordo com a tabela abaixo, a saber:

TABELA DE PREÇOS PÚBLICOS

Ex. 2006

I CARNEIRA GEMINADA R$ 468,55 II SEPULTURA - JAZIGO PERPÉTUO R$ 277,54 III SEPULTURA - RASA COMUM (05) ANOS R$ 39,05 IV GUIA PARA SEPULTAMENTO R$ 16,88 V CERTIDÕES EM GERAL R$ 23,22 VI TARIFA DE EXPEDIENTE R$ 6,33 VII CORTE DE ÁRVORES POR UNIDADE R$ 32,71 VIII REMOÇÃO DE ENTULHO POR CAMINHÃO R$ 31,66 IX LICENÇA PARA CONSTRUÇÃO P/M² R$ 0,79 X ALINHAMENTO DE MURO POR METRO LINEAR R$ 0,79

VALOR DA URF (Unidade de Referência Fiscal)

R$ 303,93

Art. 2º. – Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3º. – Este Decreto entra em vigor em (1º) primeiro de janeiro de

dois mil e seis (2006).

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 23 de dezembro de 2.005.

ADÃO PEREIRA SANTOS PREFEITO MUNICIPAL

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DECRETO Nº 1.494, DE 29 DE ABRIL DE 1.995.

Regulamenta a Lei Municipal nº 1.427, de 25 de abril de 1.996.

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O Prefeito Municipal de Matozinhos usando de suas atribuições e, de modo especial o que preceitua o artigo 4º da Lei Municipal nº 1.427, de 25 de abril de 1.996.

DECRETA:

Art.1º - Os serviços de socorro (reboque) de veículos automotivos serão

prestados por empresas legalmente constituídas, mediante permissão da Prefeitura Municipal, observando-se o disposto nos artigos 115 e 116 da Lei Orgânica do Município, e na Lei nº 8.897, de 13 de fevereiro de 1.995.

Art.2º - Aos permissionários dos serviços a que se refere este Decreto, aplicar-se-á, no que lhes disser respeito, o disposto no artigo 2º, da Lei Municipal nº 1.0l9, de 31 de março de 1.987, e nos Decretos nº 1.066, de 03 de abril de 1986 e nº 1.097, de 24 de junho de 1.987.

Art.3º - Os permissionários dos serviços de socorro de que trata este Decreto serão cadastrados como contribuintes do imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, sob a classificação constante do ítem 101 do ANEXO I da Lei nº 1.371, de 08 de setembro de 1.994.

Art.4º - As tarifas correspondentes à prestação dos serviços de reboque são os constantes da seguinte tabela: DIURNO NOTURNO R$ 15,00 R$ 20,00 DIÁRIA PARA GUARDA DE VEÍCULOS 1. Automóveis, caminhões, caminhonetes, utilitários, etc. ........... R$ 5,00 2. Motocicletas................................................................................ R$ 3,00

Parágrafo Único – A empresa que cobrar preços acima dos estabelecidos na

Tabela constante deste artigo terá a sua permissão cancelada. Art.5º - Revogam-se as disposições em contrário. Art.6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA Municipal de Matozinhos, 29 de abril de 1996.

ELMO LINCOLN CALHAU DIAS Prefeito Municipal

Registrado e publicado – data supra Ass.ilegível Chefe de Gabinete ----------------------------------------------------------------------------------------- PAUTA DA PLANTA DE VALORES IPTU – ITBI -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 2.100, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2.005

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“Dispõe sobre a planta de valores do IPTU para o exercício de 2.006 e contém outras providências”.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições e, sob o pálio

da outorga constante da Lei Municipal nº 747, de 26 de dezembro de 1.978 – CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL, DECRETA: Art.1º - A planta de valores para efeito de cálculo e arrecadação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), a vigorar no exercício de 2.006, será a constante da tabela abaixo, preço por metro quadrado de terreno, por bairro a saber:

PLANTA DE VALORES DE IPTU P/M² TERRITORIAL E EDIFICAÇÕES Ex. 2006

01 ALVORADA 9,50 02 BOUGAINVILLES 9,50 03 BOM JARDIM 9,50 04 BOM JESUS 5,38 05 CENTRAL 18,47 06 CIDADE JARDIM 9,50 08 CONJ.HAB.VITALINO FONSECA/LIBERDADE 5,80 09 CRUZEIRO 9,50 10 BAIRRO DA GRAÇA 5,80 11 DISTRITO INDUSTRIAL 3,69 12 ESTAÇÃO 9,50 13 FLORESTA 9,50 14 FLORESTAL 9,50 15 GRANADA 18,47 16 GRANJA ALVORADA 9,50 17 IPANEMA 9,50 18 MARTINS 18,47 19 MINAS GERAIS 18,47 20 MOCAMBEIRO 5,80 21 MORADA DOS ANGICOS 5,80 22 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 5,80 23 PARQUE VIEIRA 9,50 24 PRESIDENTE 9,50 25 PRIMAVERA 18,47 26 PROGRESSO 13,51 27 SANTA FÉ/LAGOA PARK 5,80 28 SÃO CRISTOVÃO 9,50 29 SÃO JOSÉ 5,80 30 SÃO MIGUEL I e II 2,95 31 SÃO PAULO 5,80

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32 SÃO PEDRO 18,47 33 SÃO SEBASTIÃO 13,51 34 SÃO VICENTE 13,51 35 VALE DAS ROSEIRAS 5,80 36 VILA IZABEL 5,80 37 VILA THYSSEN 9,50 38 VISTA ALEGRE I e II 5,80

TABELA DO PADRÃO DE CONSTRUÇÃO P/M²

A PRIMEIRA 97,30 B SEGUNDA 67,33 C TERCEIRA 41,58 D QUARTA 1,69

Parágrafo Único – O preço por metro quadrado no Distrito de Araçás será de R$5,50 (cinco reais e cinqüenta centavos). Art.2º - Este decreto entra em vigor em 1º (primeiro) de janeiro de 2006 (dois mil e seis). Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 23 dezembro de 2.005.

ADÃO PEREIRA SANTOS Prefeito Municipal

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DECRETO Nº 2.101, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2.005.

Dispõe sobre a planta de valores para efeito de cálculo e arrecadação do “ITBI” “Inter-vivos”.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições e, de conformidade com os dispostos na Lei Municipal nº 1.069 de 03 de abril de 1.989, DECRETA: Art. 1º - A planta de valores para efeito de cálculo e arrecadação do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por atos “inter-vivos” – ITBI, no exercício de 2.006 (dois mil e seis), será a constante da tabela objeto do ANEXO, parte integrante deste Diploma.

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Art. 2º - Este Decreto entra em vigor no dia 1º (primeiro) de janeiro de 2.006 (dois mil e seis). Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário. PREFEITURA MUNICIPAL DE MATOZINHOS, 23 DE DEZEMBRO DE 2.005.

ADÃO PEREIRA SANTOS Prefeito Municipal

ANEXO

TABELA DE VALORES DE ITBI VALOR

M² 2006

LOGRADOUROS Av. Bento Gonçalves, Rua Cel. Custódio Alvarenga, Dolores de Oliveira Silva, Oito de Dezembro até esquina com Av. Bento Gonçalves R$ 33,77 Praça Bom Jesus, Av.Caio Martins até a Praça São Sebastião e Rua Cel. Custódio Alvarenga R$ 37,99 Av. Minas Gerais, Praça São Sebastião Até a Rua Sete Lagoas, Rua Vereador Durval Fernandes e Praça Bom Jesus R$ 35,88 Av.Bento Gonçalves até a Praça Bom Jesus, Rua Visconde do Rio das Velhas até a esquina com a Rua Padre Gustavo e Ruas Manoel Aranha e Waldemar Pezzini R$ 34,82 Rua Fernando Pezzini, início da Praça do Rosário, Rua Cândido da Fonseca Viana e Estrela Dalva, fechando com a Rua Fernando Pezzini R$ 29,55 Av.Minas Gerais partindo da Rua Sete Lagoas até a confluência com a Rua Fernando Pezzini R$ 27,65 Rua Fernando Pezzini, partindo da Rua Estrela Dalva até o posto de abastecimento do Expresso Figueiredo R$ 29,55 Av.Bento Gonçalves, da Praça Carlos Sobrinho até o início da Av. Santa Terezinha, Rua Grimaldi de Melo e Rua Ulisses G.Cota R$ 29,55 Av.Santa Terezinha e todas as Ruas Adjacentes R$ 29,55

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Av. Jurandir Campos, partindo da Av. Santa Terezinha até a altura do nº 600 (seiscentos) R$ 27,65 Av.Dr. Jurandir Campos, partindo do nº 600 (seiscentos) até a esquina com Rua Dona Laura R$ 27,65 Rua Dom Pedro II, até a Praça São Sebastião, fechando com a Rua Cel. Custódio Alvarenga R$ 29,55 Praça São Sebastião, Rua Ulisses Gomes Ferreira até esquina com a Rua Joana Helena, Av. Caio Martins, Rua Esmeralda até esquina com Rua Bela Vista R$ 29,55 Av.André Favalleli, Praça da Estação, as Ruas Adjacentes até a Thyssen Fundições R$ 16,88 Av.Industrial e Ruas Adjacentes até a divisa com o Município de Capim Branco R$ 10,34 Av.Caio Martins esquina com Esmeralda até o Posto Ranchão, parte da Rua Boa Esperança, Rua Varginha, fechando com Rua Esmeralda R$ 33,77 Rua Cel. Custódio Gonçalves, Rua Ipê e Rua Carlos Martins R$ 33,77 BAIRROS

1 CENTRAL, PRIMAVERA, SÃO PEDRO E MARTINS R$ 27,65 2 MINAS GERAIS R$ 27,65 3 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, SÃO MIGUEL I E II R$ 8,02 4 BOM JARDIM, PARQUE VIEIRA, CIDADE JARDIM, ALVORADA,

SÃO CRISTOVÃO, VILA IZABEL E GRANJA ALVORADA R$ 13,72 5 BOM JESUS, PRESIDENTE, SÃO PAULO E SÃO JOSÉ R$ 11,92 6 PROGRESSO, SÃO SEBASTIÃO E SÃO VICENTE R$ 27,65 7 BAIRRO DA GRAÇA R$ 11,92 8 CONJUNTO VITALINO FONSECA, VISTA ALEGRE I E II R$ 10,34 9 CRUZEIRO, IPANEMA, FLORESTA, FLORESTAL, GRANADA E

ESTAÇÃO E VILA THYSSEN R$ 25,85 10 DISTRITO INDUSTRIAL R$ 5,17 11 RESIDENCIAL BOUGAINVILLES R$ 16,78 12 MORADA DOS ANGICOS, LAGOA PARK R$ 8,02 13 VALE DAS ROSEIRAS R$ 5,17

OBS: TERRENO BRUTO ACIMA 2000M², SEM LOTEAMENTO NA

ZONA URBANA R$ 1,58

DISTRITO DE MOCAMBEIRO E ARAÇÁS R$ 8,02

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CONSTRUÇÕES POR METRO QUADRADO (M²) A Até 15 (quinze) anos:

01 - Primeira R$ 119,25 02 - Segunda R$ 100,78 03 - Terceira R$ 80,52

B Acima de 15 (quinze) anos: 01 - Primeira R$ 119,25 02 - Segunda R$ 80,52 03 - Terceira R$ 44,01 CONSTRUÇÃO A SER DEMOLIDA (Por metro quadrado) R$ 5,80

TERRENO RURAL - VALOR POR HECTARE (HÁ)

A Até 15 (quinze) km da sede: 01 - Cultura com luz R$ 833,69 02 - Cultura sem luz R$ 615,24 03 - Campo-cerrado com luz R$ 548,76 04 - Campo-cerrado sem luz R$ 498,10

B Acima de 15 (quinze) km da sede: 01 - Cultura com luz R$ 774,59 02 - Cultura sem luz R$ 555,09 03 - Campo-cerrado com luz R$ 498,10 04 - Campo-cerrado sem luz R$ 455,89 QUINTAS DA FAZENDINHA R$ 1,69

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 23 de dezembro de 2.005.

ADÃO PEREIRA SANTOS Prefeito Municipal

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NORMAS PARA FORNECIMENTO DE CERTIDÃO DE NÚMERO E DE ALVARÁS PARA CONSTRUÇÃO

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DECRETO Nº 1.333, DE 18 DE JULHO DE 1.991.

Estabelece prazos para expedição de documentos.

A Prefeita Municipal de Matozinhos, usando de suas atribuições DECRETA: Art.1º - Fica estabelecido o prazo de cinco (5) dias úteis, para expedição de Certidões e Alvarás Municipais. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo, contar-se-á da data de entrada do requerimento respectivo, no Protocolo da Prefeitura. Art.2º- O disposto no artigo anterior não se aplica aos pedidos oriundos do Poder Judiciário.

Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário. Art.4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Matozinhos, 18 de julho de 1.991.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. José Ronaldo Viana Chefe de Gabinete

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DECRETO Nº 1.526, DE 30 DE ABRIL DE 1.997.

Dispõe sobre a concessão de Certidão de Número.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no usando de suas atribuições, DECRETA:

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Art.1º - O Município emitirá Certidão de Número juntamente com o Alvará de Licença para Construção, observadas, para a concessão do referido Alvará, as exigências da Lei nº 763, de 24 de abril de 1979 (Código de Obras). Art.2º - A Certidão do Número poderá ser fornecida independentemente da Licença para Construção, desde que no respectivo lote não exista nenhuma construção. Parágrafo Único – Na hipótese prevista no “caput” deste artigo, a Certidão se destinará somente a ligação de água, devendo dela consta os dizeres “CERTIDÃO DE NÚMERO FORNECIDA EXCLUSIVAMENTE Á COPASA”. (¹) Nova redação ao Art.3º, Dec. 1.526/97, dada pelo Art.1º, do Decreto 1.606, de 29/09/98. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.3º (¹) - “Para o fornecimento da Certidão de Número, deverá o interessado apresentar escritura do imóvel ou contrato de sua alienação, ou ainda prova de sua posse, além do comprovante de recolhimento da taxa para requerimento.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Art.4º - Não será fornecida Certidão de Número para imóvel localizado em loteamento que não esteja em situação regular. Art.5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art.6º - Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 30 de abril de 1.997.

Élcio Ferreira Passos PREFEITO MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. ilegível Chefe de Gabinete ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.606, DE 29 DE SETEMBRO DE 1.998.

Altera o Decreto nº 1.526/97. O Prefeito Municipal de Matozinhos, no usando de suas atribuições,

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DECRETA: Art.1º - O Art.3º do Decreto n.1.526, de 30 de abril de 1997 passa a vigorar com a seguinte redação: “Art.3º - Para o fornecimento da Certidão de Número, deverá o interessado apresentar escritura do imóvel ou contrato de sua alienação, ou ainda prova de sua posse, além do comprovante de recolhimento da taxa para requerimento.” Art.2º - Havendo qualquer irregularidade no que diz respeito à construção respectiva, poderá a Certidão ser fornecida, dando-se ao interessado prazo de 30 dias para regularização da obra, sob as penas da lei. Art.3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Matozinhos, 29 de setembro de 1.998.

Élcio Ferreira Passos PREFEITO MUNICIPAL

Publicado e registrado na data supra. Ass. ilegível Chefe de Gabinete -----------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.848, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2.001.

Dispõe sobre a CASSAÇÃO DE ALVARÁS. A Prefeita Municipal de Matozinhos, no usando de suas atribuições e, tendo em vista infringências do que determinam os incisos IV e V do parágrafo Único do artigo 63; artigo 64 e inciso II do artigo 65 da Lei Municipal nº 1.598, de 07 de novembro de 2000, sob o pálio do inciso I do artigo 136 desta Lei, DECRETA: Art.1º - Ficam cassados os Alvarás especiais destinados a eventos, expedidos até o dia 19 (dezenove) de dezembro de 2001. Art.2º - Revogam-se as disposições em contrário. Art.3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. MANDA, portanto, a todas as autoridades à quem o conhecimento e execução deste Decreto pertencer, que o cumpram e o façam inteiramente cumprir, como se contém. Prefeitura Municipal de Matozinhos, 26 de dezembro de 2.001.

LÚCIA MARIA FIGUEIREDO COTA PREFEITA MUNICIPAL

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Publicado e registrado na data supra. Ass. Claudomiro C. Cupertino Filho Chefe de Gabinete ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DA INSTITUIÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS ----------------------------------------------------------------------------------------------

DECRETO Nº 1.596, DE 21 DE AGOSTO DE 1.998.

Institui Documento Único de Fiscalização e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Matozinhos, no uso de suas atribuições, decreta: Art.1º - Fica criado o DUF – Documento Único de Fiscalização, conforme modelo constante do anexo I deste Decreto; Art.2º - O DUF será utilizado por todos os setores do Município que tenham a incumbência de fiscalização, no exercício do poder de polícia municipal. Art.2º - Caberá à Procuradoria Jurídica apreciar as impugnações oferecidas contra os atos punitivos exarados pela fiscalização municipal, expedindo parecer com caráter decisório quanto ao feito, após análise das alegações do autuado, do órgão autor da punição e de produção sumária de provas que se fizerem necessárias; Art.3º - Do ato da Procuradoria que deferir ou indeferir a impugnação caberá recursos ao Prefeito Municipal, no prazo de cinco dias, se outro não estabelecer a lei; Art.4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação; Art.5º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente os modelos de autos de embargo, autos de infração, notificação e congêneres adotados até então pela Administração.

Matozinhos, 21 de Agosto de 1.998.

ÉLCIO FERREIRA PASSOS PREFEITO MUNICIPAL

Registrado e publicado na data supra Ass.ilegível Chefe de Gabinete Observação anexar o formulário.