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Lei nº 8.429 e 9.784 | Alexssander Augusto

LEI 8.429/92Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes

públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.O que é Improbidade Administrativa?

Previsão Constitucional:37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa

importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

37, § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.Esquema:

- natureza das sanções;- trânsito em julgado;- afastamento provisório;- indisponibilidade de bens;- prazo para o ressarcimento ao erário;- morte daquele que praticou o ato de improbidade;- cumulação das sanções.

1. (2015 - CESPE - TRE-GO - Analista Judiciário - Área Judiciária) A sanção de perda da função pública decorrente de sentença em ação de improbidade administrativa não tem natureza de sanção administrativa.

2. (CESPE - 2014 - TJ-DF - Juiz de Direito Substituto) É possível a demissão de servidor por improbidade administrativa por meio de PAD, independentemente de ação judicial, caso existam elementos comprobatórios da prática de ato de improbidade.

3. (2016 - CESPE - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa) A penalidade de demissão, em razão da prática de ato de improbidade administrativa, somente pode ser aplicada em caso de condenação judicial.

4. (2016 - CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) Assinale a opção correta com referência a improbidade administrativa e à Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.° 8.429/1992): A aplicação administrativa da pena de demissão prevista em lei reguladora de carreira pública exige que se aguarde o trânsito em julgado da ação de improbidade administrativa.

5. (2016 - CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo – Direito) Em se tratando de ação de improbidade, a perda da função pública é uma sanção administrativa decorrente de sentença de

procedência dos pedidos.6. (2016 - CESPE - FUNPRESP-EXE - Nível Superior) Os

herdeiros daquele que causar lesão ao patrimônio público estarão sujeitos às cominações legais até o limite do valor da herança.

7. (2015 - CESPE - FUB - Nível Médio) O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa que implique em enriquecimento ilícito estará sujeito à perda de bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Em caso de óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos seus sucessores.

8. (2016 - CESPE - FUNPRESP-EXE - Nível Superior) Entre as sanções para a prática de ato de improbidade administrativa previstas na Lei n.º 8.429/1992 inclui-se a suspensão dos direitos políticos, que não se encontra expressamente prevista na CF.

9. (2016 - CS-UFG - Prefeitura de Goiânia - GO - Auditor Tributário) A perda dos direitos políticos e a exoneração da função pública só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória, todavia, a autoridade judicial ou administrativa competente pode determinar o afastamento do agente público, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

10. (2016 - CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) A punição administrativa do servidor faltoso impede a aplicação das penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.° 8.429/1992).

Quais são os ATOS de improbidade e as SANÇÕES?

ATO DE IMPROBIDADE

Consequência Dolo / Culpa

SançõesSuspensão dos

direitos políticosProibição de

contratar e obter benefícios e incentivos

Multa Civil

Enriquecimento Ilícito:art. 9º.

Prejuízo ao Erário:art. 10.

Atenta contra princípio:

art. 11.

* A respeito do dano ao Erário:Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei

independe:I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público,

salvo quanto à pena de ressarcimento;II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de

controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

* A responsabilidade é objetiva em alguma hipótese?

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* Então, improbidade é sinônimo de ilegalidade?

11. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) Para que se configure o ato de improbidade, é indispensável a comprovação de prejuízo ao erário.

12. (2016 - CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo – Administração) O dano ao erário, enriquecimento ilícito e a violação de princípio administrativo, se praticados por agente público, são considerados atos de improbidade administrativa.

13. (2016 - CESPE - FUNPRESP-EXE - Nível Superior) Conforme a referida lei, são espécies de atos de improbidade administrativa aqueles que atentam contra o decoro parlamentar e contra a dignidade da justiça.

14. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) Para que se configure o ato de improbidade, é indispensável a comprovação de prejuízo ao erário.

15. (2016 - CESPE - TJDFT - Juiz de direito) O dolo é exigível para se demonstrar a improbidade administrativa que importar enriquecimento ilícito do agente público, prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública.

16. (2016 - CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) Os atos de improbidade descritos no art. 11 da Lei n.° 8.429/1992 não exigem a presença do dolo para sua configuração.

17. (2016 - CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) Os atos de improbidade descritos no art. 11 da Lei n.° 8.429/1992, para sua configuração, exigem a demonstração da ocorrência de dano para a administração pública ou enriquecimento ilícito do agente.

18. (2016 - CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo – Administração) Com relação à improbidade administrativa, julgue o próximo item. Suspensão dos direitos políticos de três a seis anos e pagamento de multa civil no valor de até dez vezes a remuneração percebida pelo agente são sanções que podem ser aplicadas ao servidor no caso de ato de improbidade.

19. (2016 - CESPE - PC-PE - Agente de Polícia) Para a caracterização de ato de improbidade administrativa, é necessário que fiquem demonstrados o enriquecimento ilícito e a conduta dolosa do agente público.

20. (2016 - CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Perito Papiloscopista) Sílvio, funcionário público ocupante do cargo de perito papiloscopista, lotado em delegacia de município do estado de Pernambuco, está sendo processado por supostamente ter cometido ato de improbidade administrativa. Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.° 8.429/1992, que versa sobre a punição aos atos de improbidade administrativa praticados por

agentes públicos,a) eventual suspensão dos direitos políticos dependerá da rejeição das contas de Sílvio pelo tribunal de contas do estado.b) Sílvio estará sujeito à perda dos seus direitos políticos e(ou) do seu cargo — a depender da extensão dos danos causados por seu ato —, após o trânsito em julgado da sentença condenatória.c) Sílvio poderá ser afastado do exercício da função pública pela autoridade judicial competente, com prejuízo da remuneração, se isso for necessário à instrução processual.d) eventual perda da função pública independerá da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.e) Sílvio estará sujeito à perda da função pública, se houver decisão por órgão judicial colegiado, ainda que tal decisão não transite em julgado.

LEI 9.784/99

DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal

Aplicabilidade da Lei 9.784/99

1. (2016 - TRT 2ª Região (SP) - Juiz do trabalho) Os preceitos da Lei n° 9.784/99, também se aplicam aos órgãos do Poder Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

2. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) As normas da lei em apreço (9.784/99) não se aplicam ao Congresso Nacional, ainda que no exercício de função administrativa, em razão de esse órgão do Poder Legislativo não integrar a administração pública.

3. (2016 - CESPE - TRE-PI - Técnico Judiciário) As normas da lei em apreço (LEI 9.784/99) não podem ser aplicadas de forma subsidiária no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no âmbito da administração pública federal.

CompetênciaA competência é irrenunciável e se exerce pelos

órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

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DELEGAÇÃO e AVOCAÇÃO

3 detalhes aplicáveis tanto para a DELEGAÇÃO como também para a AVOCAÇÃO:a)

b)

c)

O que é delegar? O que é avocar?

A quem é possível delegar? De quem é possível avocar?

Em quais hipóteses não se admite adelegação?

Em quais hipóteses não se admite a avocação?

Detalhes:a) Como reaver a atribuição que foi delegada?

b) É necessária a publicação em meio oficial?

c) É necessário indicar que está praticando o ato em exercício de delegação ou a delegação transfere a “titularidade” para se praticar o ato?

d) Quem delegou perde a sua competência? Se não perde a competência, quem delegou pode continuar praticando o ato que foi delegado?

e) De quem é a responsabilidade pelo ato praticado em exercício de delegação?

f) É necessário o consentimento para a delegação e a avocação?

4. (2016 - TRT 2R (SP) - Juiz do trabalho) No processo administrativo podem ser objeto de delegação, pela autoridade competente, entre outros, a edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos.

5. (2015 - CESPE - CGE-PI – Auditor) A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação.

6. (2015 - CESPE - TJ-DF - Juiz de direito) A decisão de recursos administrativos e a prática de atos ordinatórios do processo não são passíveis de

delegação.7. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) De

acordo com rol taxativo inserto na lei em apreço, a edição de atos administrativos restritivos de direitos não poderá ser objeto de delegação.

8. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) Nos processos administrativos, deve ser observado o critério de atendimento a fins de interesse geral, sendo possível a renúncia parcial de competências, desde que autorizada por decreto.

9. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) A renúncia parcial de competência poderá ser exercida nos limites do interesse público.

10. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade.

11. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é permitida em caráter permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão superior em exercer suas atribuições com qualidade.

12. (2014 - CESPE - ANTAQ - Nível Superior) A lei permite que órgão administrativo e seu titular deleguem parte de sua competência a órgão não hierarquicamente subordinado.

13. (CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível Médio) Considere que o ICMBio tenha instaurado processo administrativo que necessite da realização de atos em município que não tenha órgão hierarquicamente subordinado ao instituto. Nessa situação, se houver, naquela localidade, outro órgão administrativo apto a executar os atos necessários à instrução do processo, é possível que parte da competência do instituto lhe seja delegada.

14. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) Desde que não haja impedimento legal, é possível a delegação parcial de competência de órgão administrativo a outro órgão, ainda que este não lhe seja hierarquicamente subordinado, em razão de circunstâncias de índole social.

15. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do delegante.

16. (CESPE - 2014 - PGE-PI - Procurador do Estado) Nos termos da jurisprudência do STJ, caso o procurador-geral do estado do Piauí delegue determinada função para o subprocurador-geral, e este, no exercício da função delegada, pratique ato ilegal, a responsabilidade pela ilegalidade desse ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.

17. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) Em

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situações específicas, elencadas na lei em questão, a decisão acerca de recursos administrativos poderá ser delegada.

18. (2016 - CESPE - TRE-PI - Analista Judiciário) É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição delegada.

19. (2016 – CESPE - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária) A competência para a edição de atos normativos poderá ser delegada.

20. (2016 - CESPE - TJ-AM - Juiz de direito) Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são indelegáveis a) a edição de atos normativos e as matérias de competência exclusiva do órgão.b) a elaboração de ofícios e a avaliação de recursos administrativos.c) a decisão de recusos administrativos e as matérias de competência privativa de autoridade.d) a revisão de atos administrativos e a edição de atos normativos.e) as matérias de competência exclusiva e a publicação de edital.

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