lei municipal 3.959 de 29 de dezembro de 1989 - cÓdigo ... · vii- suspensão, extinção e...

138
LEI Nº - 3.959 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1989 DISPÕE SOBRE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Maceió decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - Esta lei regula, com fundamento na constituição Federal, Código Tributário Nacional e Leis complementares, os direitos e obrigações que das relações jurídicas pertinentes a tributos de competência municipal. LIVRO PRIMEIRO NORMAS GERAIS TÍTULO I DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º - Lei Tributária é todo ato votado pela Câmara Municipal, versando no todo ou em partes, sobre instituição, incidência, lançamento, cobrança, fiscalização e extinção de tributos, promulgado na forma prescrita pelas normas legais vigentes. Art. 3º - Somente a Lei pode estabelecer: I- instituição do tributo ou sua extinção; II- majoração do tributo ou sua redução;

Upload: trinhtuong

Post on 24-Dec-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

LEI Nº - 3.959 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1989

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Maceió decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - Esta lei regula, com fundamento na constituição Federal, Código Tributário Nacional e Leis complementares, os direitos e obrigações que das relações jurídicas pertinentes a tributos de competência municipal.

LIVRO PRIMEIRO

NORMAS GERAIS

TÍTULO I

DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - Lei Tributária é todo ato votado pela Câmara Municipal, versando no todo ou em partes, sobre instituição, incidência, lançamento, cobrança, fiscalização e extinção de tributos, promulgado na forma prescrita pelas normas legais vigentes. Art. 3º - Somente a Lei pode estabelecer:

I- instituição do tributo ou sua extinção; II- majoração do tributo ou sua redução;

Page 2: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

III- da criação do fato gerador da obrigação principal; IV- fixação de alíquotas e das respectivas bases tributárias; V- definição das obrigações acessórias; VI- definição de infrações e cominação de penalidades aplicáveis; VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução

ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa das obrigações acessórias.

Parágrafo Único – Traduzirá majoração ou redução do tributo, qualquer alteração de sua base tributária, salvo quando decorrente da atualização do respectivo valor monetário.

Art. 4º - Nenhuma ação ou omissão será punida como infração à tributária, a não ser que esteja definida como tal por lei vigente à data de sua prática. Art. 5º - A lei tributária poderá cominar penalidades genéricas para ações ou omissões contrárias à legislação tributária, quando para elas não seja prevista penalidade específica. Art. 6º - A lei tributária poderá ser regulamentada por ato do Poder Executivo. § 1º - O conteúdo e o alcance dos atos restringem-se aos das leis em função das quais hajam sido expedidos. § 2º - Na determinação do conteúdo e do alcance da lei regulamentada, a autoridade executiva observará o disposto neste Código quanto à interpretação da legislação tributária. Art. 7º - A legislação tributária deste Município compreende as leis, decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas e eles pertinentes. Parágrafo Único – São normas complementares à legislação tributária:

I- os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas tais como portarias, Instruções normativas, circulares, ordens de serviço e demais disposições expedidas pelos órgãos da administração municipal, quando compatíveis com a legislação tributária.

II- Decisões dos órgãos, singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, às quais a lei atribua eficácia normativa;

III- Prática, métodos, processos, usos e costumes, de observância reiterada por parte das autoridades fazendárias municipais desde que não contrário à legislação tributária;

IV- Convênios celebrados pelo Município com a União, Estado, Distrito

Page 3: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Federal ou outros Municípios.

CAPÍTULO I I

VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

SEÇÃO I

VIGÊNCIA NO ESPAÇO Art. 8º - A legislação tributária municipal tem aplicação em todo o território do

Município e estabelece a relação jurídico-tributária no momento em que tiver ocorrido o ato ou fato tributável, salvo disposição em contrário.

SEÇÃO I I

VIGÊNCIA NO TEMPO

Art. 9º - Salvo disposição em contrário, entram em vigor: I- as leis e os decretos, 45 (quarenta e cinco) dias após sua publicação; II- os atos referidos no inciso I do artigo 7º. , na data da sua publicação; III- as decisões a que se refere o inciso II do artigo 7º . , quanto a seus

efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data de sua publicação; IV- os convênios celebrados, na data neles prevista.

Art. 10 – Nenhum tributo será exigido ou aumentado, sem que a lei que o houver instituído ou aumentado, esteja em vigor antes do início do exercício financeiro.

Art. 11 – Salvo quando se destinar expressamente vigência temporária, a lei

tributária semente será modificada ou revogada, no todo ou em parte, explicita ou implicitamente, por outra lei de igual categoria.

CAPÍTULO I I I

APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Page 4: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 12 - A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores, inclusive aos pendentes, assim entediados aqueles cuja ocorrência tenha tido inicio, mais não esteja completa nos termos do artigo 26.

Art. 13 – A legislação tributária aplica-se a ato ou fato pretérito: I- em qualquer caso, quando seja interpretativa, excluída a aplicação de

penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II- tratando-se de ato não definitivamente julgado; a) quando deixe de qualificá-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou

omissão, desde que não tenha implicado falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na legislação

vigente ao tempo em que foi praticado. Art. 14 – O silêncio, a omissão ou obscuridade da legislação tributária, não

constituirão motivo bastante para que as autoridades deixem de aplicá-la ou se excursem de despachar, decidir ou sentenciar, em caso de sua competência.

CAPÍTULO I V

INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO

TRIBUTÁRIA Art. 15 – A legislação tributária será interpretada com forme o disposto neste

capítulo. Art. 16 – Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente, para aplicar

a legislação tributária, utilizará, necessariamente, na ordem indicada; I- a analogia; II- os princípios gerais de direito tributário; III- os princípios gerais de direito público; IV- a equidade.

§ 1º - O emprego da analogia não poderá resultar de exigência de tributo não previsto em lei. § 2º - O emprego da equidade não poderá resulta da dispensa de pagamento de tributo devido. Art. 17 – Os princípio gerais de direito privados utilizam-se para pesquisa da

Page 5: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

definição, de conteúdo e do alcance dos seus institutos, dos respectivos efeitos tributário. Art. 18 – A legislação tributária não poderá alterar definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados, expressas ou implicitamente, pelas Constituições Federal, ou Municipal, e por leis que possam definir ou limitar a competência tributária municipal. Art. 19 – Será interpretada literalmente a legislação tributária que dispuser sobre:

I- suspensão ou exclusão de crédito tributário; II- dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias ;

Art. 20 – A legislação tributária que defina infrações ou lhes comine penalidade, interpreta-se de maneira mais favorável ao infrator, em caso de dúvida, quanto:

I- à capitulação legal à natureza ou às circunstância materiais do fato,

ou à natureza ou extensão de efeitos; II- à autoria, imputabilidade ou punibilidade; III- à natureza da penalidade aplicável ou a sua graduação.

TÍTULO I I

DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21 – A obrigação tributária resulta da relação jurídica de direito público que se estabelece entre a Fazenda Municipal e as pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado, em virtude da ocorrência de fatos geradores de tributos e deveres a eles conexos. Parágrafo Único – A obrigação tributária é de natureza pessoal, ainda que seu cumprimento seja assegurado por garantia real.

Art. 22 – A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária a se extingue juntamente com o crédito dela decorrente.

Page 6: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 2º - A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ou negativas nela previstas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. § 3º - A obrigação acessória pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal, relativamente à penalidade pecuniária. Art. 23 – Além das especificamente instituídas pela legislação própria, constituem obrigações tributária acessórias.

I- comunicação ao órgão municipal específico, dentro dos prazos previstos, contados da data da ocorrência de qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigação tributária, bem como de, simplesmente, tornar superado o cadastro fiscal;

II- apresentação de declarações ou documentos de arrecadação nas épocas próprias, emissão de documentos fiscais previsto na legislação tributária e escrituração, em livro próprios, dos fatos geradores de obrigação tributária principal;

III- conservação e apresentação ao fisco, quando solicitado, de qualquer documento que, de algum modo, se refira a operações ou a situação que constituam fato gerador de obrigação tributária, ou que sirva como comprovante de veracidade dos dados consignados em livro ou documento de natureza fiscal;

IV- prestação, sempre que solicitado, de informações e esclarecimento que, a critério do fisco, sejam referentes ao fato gerador da obrigação tributária.

Parágrafo Único – A concessão de isenção não elide a obrigatoriedade das prestações mencionadas neste artigo.

CAPÍTULO I I

FATO GERADOR Art. 24 – Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente ao seu surgimento. Art. 25 – Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, imponha a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal. Art. 26 – Salvo as disposições de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

I- Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se

Page 7: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II- Tratando-se de situação jurídica desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.

Parágrafo Único - Para os efeitos do inciso II os atos ou negócios jurídicos condicionais, reputam-se perfeitos e acabados:

I- Sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; II- Sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou

da celebração do negócio.

Art. 27 – A definição legal do fato gerador é interpretada, abstraindo-se: I- a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos

contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como a natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

II- os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

§ 1º - Aplica-se a norma contida no inciso I não se considerando como excedente, modificativa ou capaz de deferir a tributação, a circunstância de o negócio ou os atos jurídicos celebrados ou praticados serem ineficazes, nulos ou anuláveis, ou terem objeto impossível, ilegal, ilícito ou imoral, quaisquer que sejam seus efeitos. § 2º - A aplicação do disposto no parágrafo anterior não significará, no âmbito municipal, sanção de ato implícito.

CAPÍTULO I I I

SUJEITO ATIVO Art. 28 – O sujeito ativo da obrigação tributária é o Município de Maceió.

CAPÍTULO I V

SUJEITO PASSIVO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 8: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 29 – Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento dos tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo Único - O sujeito passivo da obrigação principal, diz-se:

I- contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerados;

II- responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa na legislação tributária.

Art. 30 – Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações

que constituam o seu objeto. Art. 31 – Salvo disposições da lei em contrário, as convenções particulares, relativas

a responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública Municipal para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

SEÇÃO I I

SOLIDARIEDADE

Art. 32 – São solidariamente obrigadas:

I- as pessoa que tenha interesse, comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

II- as pessoas expressamente designadas na legislação tributária. § 1º - A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. § 2º - A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores solidário, até extinção do crédito fiscal. Art. 33 – Salvo disposição de lei em contrário são os seguintes os efeitos da solidariedade:

I- o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

Page 9: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

II- a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais, pelo saldo;

III- a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

SEÇÃO I I I

CAPACIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 34 – A capacidade tributária passiva independe:

I- da capacidade civil das pessoas naturais; II- de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em

privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta dos bens ou negócios;

III- de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

SEÇÃO I V

DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO Art. 35 – Ao contribuinte ou responsável é facultado escolher e indicar à repartição fazendária , na forma e nos prazos previstos em regulamento, o seu domicilio tributário no município, assim entendido o lugar onde a pessoa física ou jurídica desenvolve a sua atividade, responde por suas obrigações perante a Fazenda Municipal e pratica os demais atos que constituam ou possam vir a constituir obrigações tributárias. § 1º - Na falta de eleição pelo contribuinte de domicilio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

I- quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

II- quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, ou lugar de sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

III- quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do Município.

§ 2º- Quando não couber a aplicação das regras em quaisquer dos incisos do parágrafo anterior, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável ou lugar

Page 10: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que derem origem à obrigação. § 3º - É licito á Fazenda Municipal recusar domicílio eleito quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização dos tributos, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. § 4º - O domicílio tributário será consignado nas petições interpostas pelo contribuinte, bem como nos documentos fiscais a cuja emissão esteja obrigado.

CAPÍTULO V

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 – Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade prelo crédito tributário a terceiro vinculado ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuintes, o cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

SEÇÃO I

RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES Art. 37 – O disposto nesta seção, aplica-se pôr igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigação tributária surgidas até a referida data. Art. 38 – Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja apropriado, o domínio útil, a posse de bens imóveis, e bem assim, os relativos às taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens ou a contribuição de melhoria, subornam-se nas pessoas dos respectivo adquirentes, salvo quando constar do título a prova de sua quitação.

Page 11: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Parágrafo Único – No caso de arrematação em hasta pública, a subornação ocorre sobre o respectivo preço. Art. 39 – São pessoalmente responsáveis: I- o adquirente ou remetente, pêlos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II- o sucessor a qualquer título e o conjugue meeiro, pêlos tributos devidos pelo “de

cujos”, até a data da partilha ou adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação,

III- o espólio, pêlos tributos devidos pelo “de cujos”, até a data da abertura da sucessão.

Art. 40 – A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pêlos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas ou direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade for continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual. Art. 41 – A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar na respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob a firma ou nome individual, responde pêlos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I- integralmente, se o, alienante cessar a exploração do comércio, industria ou atividade;

II- Subsidiariamente, com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 06 (seis) meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, industria ou profissão.

SEÇÃO I I I

RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 42 – Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que forem responsáveis:

I- os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II- os tutores e curadores pelos tributos devidos pelos seus tutelados e

Page 12: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

curatelados; III- os administradores de bens de terceiros, pêlos tributos devidos por

estes; IV- o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V- o síndico e o comissário pelos tributos devidos pela massa falida ou

pêlos concordatário; VI- os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pêlos tributos

devidos sobre atos praticados pôr eles, ou perante eles, em razão de seu oficio;

VII- os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Art. 43 – São pessoalmente pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I- as pessoas referidas no artigo anterior: II- os mandatários, prepostos e empregados; III- os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de

direito privado.

SEÇÃO I V

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

Art. 44 – Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em inobservância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na legislação tributária. Parágrafo Único – A responsabilidade por infrações à legislação tributária, salvo execuções, independe da intenção do agente ou do terceiro, e da natureza e extensão dos efeitos do ato. Art. 45 – Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas que, de qualquer forma, concorram para a sua pratica ou delas se beneficiem. Parágrafo Único – A responsabilidade é pessoal do agente:

I- quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou

Page 13: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa, emitida por quem de direitos:

II- quanto às infrações em cuja definição o do específico do agente seja elementar;

III- quanto às infrações que decorrem direta e exclusivamente de dolo específico;

a) dos mandatários, prepostos ou em pregados, contra seus mandantes prepotentes ou empregadores;

b) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.

Art. 46 –A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e das multas cabíveis, ou de depósito da importância fixada pela autoridade fiscal, quando o montante do tributo depender de apuração. Parágrafo Único – Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionadas com a infração.

TÍTULO I I I

DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 47 – O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma

natureza. Art. 48 – As circunstância que modificam o crédito tributário, sua extensão, seus

efeitos, as garantias ou os privilégios, a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

Art. 49 – O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou

extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previsto na legislação tributária, fora destes, não podem ser dispensada sua efetivação ou as garantias, sob pena de responsabilidade funcional.

Page 14: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

CAPÍTULO I I

CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

LANÇAMENTO Art. 50 – O lançamento é o procedimento dos órgãos fazendários destinados a

constituir o crédito tributário mediante a verificação da ocorrência da obrigação tributária correspondente, a determinação da matéria tributável, o cálculo do tributo devido, a identificação do sujeito passivo, e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Parágrafo Único - O exercício do lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional. Art. 51 – Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação. Art. 52 – O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1º - Aplica-se ao lançamento e legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração, pôr processo, de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilegiados, exceto, nesse último caso, para atribuir a terceiros. § 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido. Art. 53 – O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo, só pode ser revisto em virtude de:

I- impugnação do sujeito passivo; II- recurso de ofício; III- iniciativa de ofício de autoridade administrativa, nos casos previsto

no artigo 58.

Art. 54 – A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.

Page 15: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 55 – O lançamento assim como suas alterações, serão notificados aos

contribuintes ou responsáveis;

I- pessoalmente II- pôr serviço postal, com aviso de recebimento (A . R.); III- por publicação no diário Oficial do Estado.

SEÇÃO I I

MODALIDADES DE LANÇAMENTO

Art. 56 – O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária presta à outro, na forma da legislação tributária presta à autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. § 1º - A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou excluir tributo só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes da notificação do lançamento. § 2º - Os erros contidos na declaração e apurados pelo exame, serão retificados de ofício pelo servidor a quem competir a revisão daquela.

Art. 57- Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração o valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará o valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé:

I- as declarações ou os esclarecimentos prestados pêlos contribuintes

ou responsáveis; II- os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pôr terceiro

legalmente obrigado. Parágrafo Único – Em caso de contestação, admite-se o arbitramento do valor ou preço mediante a avaliação contraditória administrativa ou judicial. Art. 58 – O lançamento é efetivado e revisto de ofício pelo autoridade administrativa nos seguintes casos:

Page 16: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- quando a lei assim o permitir; II- quando a declaração não seja prestada pôr quem de direito no prazo e

na forma da legislação tributária; III- quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado

declaração nos termos do item anterior, deixar de atender no prazo e na forma da legislação tributária, o pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recusar-se a presta-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade

IV- ‘quando se comprova falsidade, erro ou omissão, quanto a qualquer elemento de declaração obrigatória, como definido na legislação tributária;

V- quando se comprove omissão ou inexatidão pôr parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício de atividade a que se refere o artigo seguinte;

VI- quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação da penalidade pecuniária;

VII- quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII- quando deve ser apreciado fato, não conhecido ou não aprovado por ocasião do lançamento anterior;

IX- quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu fraude ou falta funcional de autor idade que o efetuou ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.

Parágrafo Único – A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal.

Art. 59 - O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja

legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a autoridade competente, tomando conhecimento de atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homóloga.

§ 1º - O pagamento antecipado, pelo obrigado, nos termos deste artigo, extingue o crédito, sob a condição resolutória da ulterior homologação do lançamento. § 2º - Não sendo homologado, restaura-se a obrigação tributária, procedendo-se o lançamento do ofício. § 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, os pagamentos efetuados serão comentados para efeito do saldo apurado no lançamento suplementar, inclusive em relação às multas por ventura aplicadas.

Page 17: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 4º - É fixado em 05 (cinco) anos o prazo para homologação, contados da ocorrência do fato gerador, Esgotado esse prazo, sem que a Fazenda Municipal se tenha pronunciado, considera-se, homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito.

CAPÍTULO I I I

SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 60 – Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I- a moratória; II- o depósito do seu montante integral; III- as reclamações e os recursos; IV- a concessão e medida liminar em mandado de segurança.

Parágrafo Único – O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das respectivas obrigação

SEÇÃO I I

MORATÓRIA

Art. 61 – A concessão de moratória tanto em caráter geral, como em caráter individual, dependerá de lei específica. Art. 62 – A lei concessiva de moratória especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

I- o prazo de duração do favor; II- as condições da concessão do favor; III- sendo o caso:

a) os tributos a que se aplica; b) a atribuição do Secretário de Economia e Finanças ou a pessoa a quem

ele delegar, para fixa o número de prestação e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I.

Page 18: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

c) as garantias devidas pelo beneficiado no caso de concessão do favor em caráter individual;

d) área de sua aplicabilidade.

Art. 63 – Salvo disposição de lei em contrário a moratória somente abrangerá os créditos definitivamente constituídos à data da lei que a conceder ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data, pôr notificação regularmente expedida.

Art. 64 – A concessão de moratória em caráter individual não gera direito adquirido

e será revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:

I- com imposição das penalidade cabíveis nos casos de dolo, fraude ou

simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele; II- sem imposição das penalidades referidas no inciso anterior, nos

demais casos. Parágrafo Único – Não se computa para efeito de prescrição do direito à cobrança de crédito tributário , o tempo decorrido entre a concessão e s renovação da moratória, nos casos previstos no inciso I deste artigo.

Art. 65 – A moratória não aproveitará, em hipótese alguma, os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo, ou de terceiro, em beneficio daquele.

CAPÍTULO I V

EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 66 – Extinguem o Crédito Tributário:

I- o pagamento; II- a compensação; III- a transação; IV- a remissão; V- a prescrição e a decadência; VI- a conversão do depósito em renda;

Page 19: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

VII- a homologação do lançamento, no casos de pagamento antecipado, nos termos do disposto no art. 59, e seus parágrafos 1º e 4º ;

VIII- a consignação em pagamento; IX- a decisão irreformável proferida em instância administrativa; X- a decisão judicial passada em julgado.

§ 1º - A extinção total ou parcial do crédito não impede a posterior verificação da exatidão de sua constituição, nos termos do disposto nos artigos 52 e 58. § 2º - A compensação só será autorizada pelo Secretário de Economia e Finanças, mediante demonstração em processo de satisfação total dos créditos da Fazenda Municipal, sem antecipação de suas obrigações e, desde que, extingam-se até onde se compensarem. Art. 67 – A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário. Art. 68 – O recolhimento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

I- quando parcial, das prestações em que se decomponha; II- quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros

tributos.

Art. 69 – O pagamento deverá ser efetuado na repartição do domicílio tributário do sujeito passivo da obrigação principal ou em qualquer das agências bancárias autorizadas.

Art. 70 – O termo final do prazo para pagamento do crédito será fixado na

legislação tributária. Art. 71 – O pagamento será efetuado em moeda corrente ou em cheque nominal,

observadas as devidas garantias.

§ 1º - Nos casos de pagamento em cheque, o crédito somente se considera extinto após o resgate do mesmo pelo sacado. § 2º - O pagamento não importa na extinção do crédito fiscal, reservado a Fazenda Municipal, o direito de apurar quaisquer diferença, ficando o contribuinte ou responsável obrigado a satisfazê-las na forma da lei. Art. 72 – Nenhum pagamento intempestivo de tributo, poderá ser efetuado sem que o infrator pague, no ato, o que for calculado sob a rubrica do penalidade e, se for o caso , correção monetária.

Page 20: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 73 – Existindo simultaneamente 02 (dois) ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a Fazenda Municipal, relativo ao mesmo ou a diferentes tributos, ou provenientes de penalidade pecuniária, será determinada a imputação de acordo com as seguinte regras: I- quanto à titularidade;

a) em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria; b) em segundo, os decorrentes de responsabilidade tributária; II- quanto à natureza do tributo: a) primeiramente à contribuição de melhoria; b) depois, as taxas e c) por fim, os impostos; I- Na ordem crescente dos prazos de prescrição; II- Na ordem decrescente dos montantes.

SUBSEÇÃO I

DA DAÇÃO EM PAGAMENTO

Art. 74 – Em qualquer fase do procedimento fiscal, administrativo ou judicial, à vista do interesse da Fazenda Pública e ante a manifesta impossibilidade de o devedor resgatar o débito tributário de outro modo, admite-se a extinção do crédito pela dação em pagamento de bem móvel ou imóvel pertencente ao devedor, responsável, ou terceiro que a tal se proponha. § 1º - A dação em pagamento será deferida pelo Secretário de Economia e Finanças, com anuênio da Procuradoria Geral. § 2º - O valor do bens dados em pagamento, quando não for suficiente à extinção do crédito tributário será considerado para fins de amortização. § 3º - Nas hipóteses de dação em pagamento, ocorrerá a extinção do crédito tributário, apenas no momento em que o bem passar a integrar o Patrimônio do Município, respondendo o dador pela evicção de direitos. Art. 75 – A dação em pagamento importa em confissão irretratável de débito, renúncia à defesa e recursos administrativos ou judiciais interpostos. Art. 76 – O interessado na liquidação do débito mediante dação de bem móvel ou

Page 21: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

imóvel em pagamento encaminharão ao Secretário de Economia e Finanças, requerimento instruído com os documentos relativos ao débito e aos bens objeto do pedido. Art. 77 - |O Secretário de Economia e Finanças determinará a avaliação do bem dado em pagamento, a qual será efetuada por comissão ou órgão oficial do Município.

SUBSEÇÃO I I

PAGAMENTO INDEVIDO Art. 78 – O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade de seu pagamento, nos seguintes casos:

I- Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido, ou a maior que o devido, face à legislação tributária aplicável ou à natureza ou circunstância materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

II- Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

III- Reforma, anulação, revogação ou revisão de decisão condenatória, se definitiva, e irrevogáveis.

Parágrafo Único – O pedido de restituição será instruído com documentos que comprovem a ilegalidade ou irregularidade do pagamento. Art. 79- A restituição de tributos que comportem, pôr sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem provar haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar pôr este expressamente autorizado a recebe-la. Art. 80 – A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição na mesma proporção, das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição. Art. 81 – O direito de pleitear a restituição prescreve com o decurso do prazo de 05 ( cinco) anos, contados;

I- Nas hipóteses nos incisos I e II do artigo 78, da data da extinção do crédito tributário;

II- Na hipótese prevista no inciso III do mesmo artigo, da data em que se

Page 22: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou revista a decisão condenatória.;

Art. 82 – Prescreverá em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administrativa

que denegar a restituição. Parágrafo Único – O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, pôr metade, a partir da data da intimação válida, feita ao representante da Fazenda Municipal. Art. 83 – A restituição será sempre autorizada pelo Secretário de Economia e Finanças:

I- Em processo regular no qual se prove; a) a tempestividade do pedido; b) a efetiva ocorrência de qualquer das hipóteses prevista no art. 78; c) a efetiva assunção do encargo, se verificada a hipótese prevista no art.

79;

I- Por decisão judicial.

SEÇÃO I I I

TRANSAÇÃO

Art. 84 – É facultada a terminação de litígio e conseqüente extinção do crédito tributário, mediante a celebração de transação. Parágrafo Único – A transação será realizada em casos excepcionais, no interesse da Fazenda Municipal de será autorizada mediante despacho fundamentado do Secretário de Economia e Finanças.

SEÇÃO I V

Page 23: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

REMISSÃO Art. 85 - A remissão que envolva matéria tributária só poderá ser concedida total ou parcialmente através de lei específica municipal, atendendo:

I- à situação econômica do sujeito passivo; II- ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria

de fato; III- à diminuta importância do crédito tributário; IV- à considerações de equidade, em relação com as características

pessoais ou materiais do caso; V- às situações de reconhecida calamidade.

Parágrafo Único – A declaração de extinção é da competência do Secretário Economia e Finanças e será escarrada em processo regular. Art. 86 – O desfecho referido no artigo anterior não gera direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que se provar que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:

I- com imposição da penalidade cabível nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro, em beneficio daquele;

II- sem imposição de penalidade, nos demais casos;

SEÇÃO V

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

Art. 87 – O direito da Fazenda Municipal de constituir o crédito tributário extingue-se após 05 (cinco) anos, contados;

I- do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia Ter sido efetuado;

II- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vicio formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo Único – O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição

Page 24: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

do crédito tributário, pela notificação do sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. Art. 88 – A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da sua constituição definitiva. Parágrafo Único – A prescrição se interrompe:

I- pela citação pessoal feita ao devedor; II- pelo protesto judicial; III- por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV- por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em

reconhecimento do débito pelo devedor; V- por despacho do juiz ordenando a citação do devedor, em processo

de executivo fiscal.

CAPÍTULO V

EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 89 – Excluem o crédito tributário:

I- a isenção; II- a anistia.

SEÇÃO I I

ISENÇÃO

Art. 90 – A isenção, ainda quando prevista em contrato é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

Page 25: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 91 – Salvo disposições de lei em contrário a isenção não é extensiva:

I- às taxas e às contribuições de melhoria; II- aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Art. 92 – A isenção salvo se concedida por prazo certo ou em função de determinada condições, pode ser revogada ou modificada por lei à qualquer tempo, porém, só terá eficácia, a partir do exercício seguinte em que tenha sido modificada ou revogada a isenção.

Art. 93 – A isenção quando não concedida em caráter geral é efetivada em cada

caso, por despacho do Secretário de Economia e Finanças, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos para sua concessão.

§ 1º - Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho referido neste artigo será renovado antes da explicação de cada período, cessando automaticamente os seus efeito a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção. § 2º - O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se quando cabível, o disposto no artigo 64.

SEÇÃO I I I

ANISTIA

Art. 94 – A anistia somente será concedida por lei, abrangendo apenas as infrações cometidas anteriormente à sua vigência e não se aplicará:

I- aos atos qualificados em lei como crime ou contravenção e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo, ou por terceiro me benefício daquele;

II- Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas;

Art. 95 – A anistia poderá ser concedida:

Page 26: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- em caráter geral; II- limitadamente; a) à infração da legislação relativa a determinado tributo; b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias, até determinado

montante, conjugadas ou não com penalidade de outra natureza; c) sob condição de pagamento de tributo no prazo fixado.

Art. 96 – A anistia quando não concedida em caráter geral, é efetivada em cada caso, pôr despacho do Secretário de Economia e Finanças, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para a sua concessão.

Art. 97 – O despacho referido no artigo anterior não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 64.

CAPÍTULO V I

GARANTIA E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 98 – Sem prejuízo dos privilégio especiais sobre determinados bens que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade do patrimônio do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados com ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data de constituição do ônus ou da cláusula excetuados, unicamente, os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

Art. 99 – Presume-se fraudulenta, a alienação ou oneração de bens ou renda, ou seu

começo, por sujeito passivo em débito com a Fazenda Municipal, por crédito tributário regularmente inscrito como inscrito como dívida ativa em fase de execução.

Art. 100 – O disposto no artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados,

pelo devedor, bens rendas ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida em fase de execução.

Art. 101 – Salvo quando expressamente autorizada por lei, nenhuma repartição

municipal ou sua autarquia celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública, sem que o contratante ou proponente faça prova de quitação de todos os tributos

Page 27: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

devidos ao Município, relativo à atividade, e em cujo exercício contrata ou concorre. Art. 102 – Do montante a ser pago ao sujeito passivo em razão de desapropriação

será deduzida a parcela referente ao débito deste com a Fazenda Municipal.

TÍTULO I V

DA INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO ÚNICO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 103 – toda pessoa física ou jurídica sujeita à obrigação tributária, deverá

promover sua inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, mesmo que imune ou isenta de tributo, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou pêlos atos administrativo de caráter normativo destinados a complementá-los.

Art. 104 – O prazo de inscrição ou de suas alterações é de 30 (trinta) dias a contar

do ato que a motivou, excetuados os casos em que este lei prevê formas e prazos diferentes.

§ 1º - Decorrido o prazo previsto, será o contribuinte convocado por edital ou notificação, a inscrever-se no prazo de 15 (quinze) dias. § 2º - Far-se-á a inscrição:

I- por declaração do contribuinte ou seu representante legal, mediante petição preenchimento de ficha ou formulário-modelo na forma regulamentar:

II- de ofício, através de auto de infração após o não cumprimento do disposto no “caput” 1º, deste artigo, sem prejuízo de outras penalidades previstas.

§ 3º - Apurada a qualquer tempo de inexatidão dos elementos declarados, proceder-se-á de ofício a alteração da inscrição, aplicando-se as penalidades da lei. § 4º - Servirão de base à modificação de oficio, os elementos constantes dos autos de infração e outros dos quais disputar a Prefeitura. Art. 105 – Os pedidos de inscrição, alteração ou baixa serão de iniciativa:

Page 28: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- do próprio contribuinte; II- do transmitente ou adquirente a qualquer título, quando apresentarem

os documentos hábeis; III- do representante legal, quando apresentar o documento que o

habilite; IV- da própria repartição, quando de ofício.

Parágrafo Único – A baixa efetivada de oficio, será precedida sempre das verificações necessárias a resguardar os direitos da Fazenda Municipal. Art. 106 – O Poder Executivo, poderá celebrar convênio com a União, os Estados visando a utilizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como o número de inscrição do Cadastro Geral de Contribuintes, de âmbito federal, para melhor caraterização de seus registros. Art. 107 – Nenhum alvará referente à imóvel ou atividade exercida no Município poderá, ser expedido por qualquer órgão, sem a respectiva inscrição do Cadastro Fiscal e prova de quitação do tributo, quando devido. Art. 108 – Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer no prazo de 30 (trinta) dias, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes que no mês anterior tenham sido alienados definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando o nome do comprador e o endereço, os números do lote e da quadra e o valor do contrato de venda, a fim de ser feita anotação no Cadastro Imobiliário Fiscal. Parágrafo Único – O não cumprimento do disposto neste artigo, implicará na penalidade prevista no artigo 319 § 1º. , Inciso I.

TITULO I

DOS TRIBUTOS

LIVRO I I

DOS TRIBUTOS

Page 29: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 109 – Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 110 – A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la:

I- a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II- a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Art. 111 – Os tributos de competência do Município são imposto, Taxas e Contribuição de Melhoria. § 1º - Imposto é o tributo cuja obrigação tem como fato gerador uma situação impendente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. § 2º - Taxa é o tributo que tem como fato gerador, o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público especifico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. § 3º - Contribuição de melhoria é o tributo que tem como fato gerador o benefício recebido por imóvel em razão de obra pública.

CAPÍTULO I I

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Art. 112 – O Município de Maceió, ressalvadas as limitação de competência tributária contidas na Constituição Federal, na Constituição Estadual, nas leis complementares, na sua lei orgânica e neste código, tem competência legislativa plena, quanto à incidência, lançamento, cobrança, arrecadação e fiscalização dos tributos.

Page 30: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 113 – A competência tributária é indelegável, salvo atribuição mediante convênio, das funções de arrecadar e fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços atos, decisões administrativas em matéria tributária, conferida, pelo Município a outra pessoa de direito público. § 1º - A atribuição compreende as garantias e os privilégio processuais que competem ao Município. § 2º - A atribuição pode ser revogada a qualquer tempo, por ato unilateral do Município. § 3º - Não constitui delegação o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou função de arrecadar tributos. § 4º - O eventual não exercício da competência tributária municipal não a defere a outra pessoa de direito público.

CAPÍTULO I I I

LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Art. 114 – É vedado ao Município:

I- exigir ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça; II- institui tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em

situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

III- cobrar tributos; a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei

que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os

institui ou aumentou; I- utilizar tributo com efeito de confisco; II- estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de

tributos municipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público Municipal;

III- instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviço uma dos outros;

Page 31: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas

fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. § 1º - A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias, e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. § 2º - As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contra prestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativo ao bem imóvel. § 3º - AS vedações ou inciso VI, alíneas “b” e “c” , compreendem somente o patrimônio e a renda dos serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. § 4º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. § 5º - Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária ou previdenciária só poderá ser concedida através de lei específica municipal. § 6º - O disposto no inciso VI não exclui a atribuição por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsáveis pêlos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. § 7º - O disposto na alínea “a” do inciso VI, não se aplica aos serviços públicos concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competência. § 8º - O disposto na alínea “c” do inciso VI, é subordinado à observância pelas entidades nele referidas, dos requisitos seguinte:

I- não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título, que possa representar rendimento ganho ou lucro para os respectivos benefícios;

II- aplicarem, integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

III- manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros

Page 32: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

revestidos de formalidades, capazes de assegurar sua exatidão. § 9º - Na falta de cumprimento do disposto nos parágrafo 6º e 8º , deste artigo, a autoridade competente poder suspender a aplicação do benefício. § 10 – Os serviços que se refere a alínea “c” do inciso VI são, exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades e que respectivos estatutos. Art. 115 – Cessa o privilégio da imunidade para as pessoas de direito privado público, quanto aos imóveis prometidos à venda, desde o momento em que se constituir o ato. Parágrafo Único – Nos casos de transferência de domínio ou de posse de imóvel, pertencente às entidades referidas neste artigo, a imposição fiscal recairá sobre o promitente comprador, enfiteuta, fiduciário, usuário, usufrutuário, condatário, concessionário, permissionario ou possuidor e qualquer título. Art. 116 – A imunidade será reconhecida por despacho do Secretário de Economia e Finança, exarada em processo regular e não abrangerá, em nenhuma hipótese as taxas devidas a qualquer título e as contribuições de melhoria, sendo a mesma autoridade competente para suspendê-la, ou cassá-la, quando apurada a existência de fraude, simulação ou houver relaxamento no cumprimento das condições estabelecidas na Constituição Federal. Parágrafo Único – Quando os fatos que justifiquem a cassação forem apurados em auto de infração, o processo fiscal ficará suspenso, enquanto não for tornado sem efeito o ato que reconheceu a imunidade.

TITULO I I

DOS IMPOSTOS

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 117 . compete a este Município instituir impostos sobre:

I- propriedade predial e territorial urbana;

Page 33: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

II- transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos e sua aquisição;

III- venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;

IV- serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art., 155, I, b, da Constituição Federal, definidos em lei complementar.

CAPÍTULO I I

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 118 – O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil, localizado na zona urbana ou em anéis urbanizáveis do Município de Maceió. § 1º - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei Municipal, observados os requisitos mínimos fixados em Lei Complementar. § 2º - A Lei Municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pêlos, órgãos competentes, destinados à habitação, indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. § 3º - O bem imóvel, para os feitos deste imposto, será classificado como terreno ou prédio. Considerando-se terreno o bem imóvel:

I- sem edificação; II- em que houver construção paralisada III- ou em andamento; IV- em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em

demolição; V- cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou possa

ser removida sem destruição, alteração ou modificação.

Page 34: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 4º - Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa ser utilizada para habitação ou para o exercício de qualquer atividade, seja qual for a denominação, forma ou destino, desde que não compreendida nas situações do parágrafo anterior; § 5º - O Imposto Predial e Territorial Urbano no inciso, sobre o imóvel que, localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado com sítio, de recreio e no qual a eventual produção não se destine ao comércio. § 6º - Para todos os efeitos legais, considera-se ocorrido o fato gerador, no primeiro dia de cada ano, ressalvados os prédios construídos durante o exercício, cujo fato gerador ocorrerá, inicialmente, na data da concessão do “habite-se”. Art. 119 – A incidência do imposto independe:

I- da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel; II- do resultado econômico da exploração do bem imóvel; III- do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou

administrativas relativas ao bem imóveis, sem prejuízo das cominações cabíveis.

Art. 120 – O imposto constitui agravante que acompanha o imóvel em todos os casos de transferências de propriedade ou de direitos a ele relativos.

SEÇÃO I I

BASE DE CÁLCULO E ALIQUOTAS

Art. 121 – A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, fixado na forma

desta lei e regulamento. Art. 122 – A avaliação dos imóveis, para efeito de apuração do valor venal, será

fixada pela Planta Genérica de Valores Imobiliários - PGVI e pela Tabela de Preços de Construção - TPC, estabelecidas periodicamente pelo Poder Executivo. § 1º - A Planta Genérica de Valores de Imobiliários, para efeitos de estabelecer o valor do metro quadrado de terreno para cada face de quadra dos logradouros públicos, considerará os seguintes elementos:

Page 35: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- área geográfica onde estiver situado o logradouro; II- os serviços públicos ou de utilidade pública existentes no logradouro; III- índice de valorização do logradouro, tendo em vista o mercado

imobiliário; IV- outros dados relacionados com o logradouro.

§ 2º - A Tabela de Preço de Construção estabelecerá o valor do metro quadrado (m2) de construção, com base nos seguintes elementos:

I- tipo de construção; II- qualidade da construção; III- estado de conservação do prédio; IV- outros dados relacionados com a construção do imóvel.

§ 3º - O valor venal do imóvel é determinado:

I- quando se tratar de imóvel não edificado, pela Planta Genérica de Valores Imobiliários;

II- quando se tratar de imóvel edificado, pela Planta Genérica de Valores Imobiliários e Tabela de Preços de Construção.

§ 4º - Quando a área de terreno exceder em 05 (cinco) vezes a área construída da edificação, o imóvel fica sujeito à incidência do imposto calculado com a aplicação da alíquota prevista para terrenos. Art. 123 – O Prefeito do Município deverá, constituir uma Comissão de Avaliação, integrada por até 7 (sete) membros, sendo um representante da Câmara Municipal de Maceió, sob a presidência do Secretário de Economia e Finanças, com a finalidade de elaborar a Planta Genérica de Valores Imobiliários e a Tabela de Preços de Construção observado o disposto no artigo anterior. Art. 124 – A Comissão de Avaliação apresentará ou atualizará a Planta e a Tabela, periodicamente, ficando a sua vigência para o exercício seguinte condicionada a aprovação por Decreto do Poder Executivo. Parágrafo Único – O executivo Municipal poderá através de estudos elaborados por órgãos técnicos, fixar nova Planta e Tabela ou atualizar as existentes quando a Comissão não for

Page 36: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

constituída ou deixar de apresentar os seus trabalhos no prazo que for determinado, hipótese em que a atualização dos valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção não poderá exceder ao percentual máximo dos índices oficiais de correção monetária. Art. 125 – No crédito do imposto a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será :

I- 2% (dois por cento) tratando-se de terreno; II- 1% (um por cento) para as edificações:

§ 1º - Sem prejuízo do disposto no “caput” do artigo, independentemente da fixação ou atualização anual dos valores venais, a alíquota incidente sobre terreno que não possuam muros ou calçadas, localizados Executivo sofrerá os seguintes acréscimos:

I- 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro ano; II- 50% (cinqüenta por cento) no segundo ano; III- 100 (cem por cento) no terceiro ano; IV- 150 (cento e cinqüenta por cento) no quarto ano; V- 200(duzentos por cento) a partir do quinto ano.

§ 2º - A alíquota progressiva de que trata este artigo não ultrapassará o limite de 10% (dez por cento) do valor mensal. § 3º - A obrigatoriedade de construção de calçada só se aplica aos imóveis não edificados, situados em logradouros providos de meio fio. § 4º - Além da hipótese prevista no “caput” deste artigo, aplicar-se-á, ainda, a alíquota progressiva aos imóveis não edificados situados em logradouros em que o Poder Executivo pretenda adequar o uso do solo urbano, aos interesses sociais da comunidade, com os objetivos de fazer cumprir as posturas municipais, bem com promover a ocupação de áreas. § - 5º - O início de obra licenciada exclui, automaticamente, a progressividade da alíquota, passando o imposto a ser calculado, no exercício seguinte de acordo com as alíquotas dos incisos I e II do “caput” do artigo. § 6º - Os imóveis ainda não sujeitos á alíquota progressiva e que passarem a sê-lo em função da demolição loteamento, inclusão de novas zonas ou outro motivo qualquer, passarão os acréscimos a partir do exercício seguinte àquele em que tal fato se der.

Page 37: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 7º - A aplicação da alíquota progressiva será suspensa quando atendidas as exigências fixadas em regulamento.

SEÇÃO I I I

CONTRIBUINTE OU AGENTE PASSIVO Art. 126 – Contribuinte do Imposto é o proprietário de imóvel, o titular do seu domínio útil ou seu possuidor a qualquer título. Parágrafo Único – São também contribuintes:

I- os ocupantes, pecuniários ou concessionários de imóveis pertencentes à União, Estados ou Municípios, desde que não utilizados para prestação de serviços de utilidade pública;

II- os ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes a quaisquer pessoas isentas ou imunes.

Art. 127 – Aplica-se a este imposto as disposições relativas à responsabilidade dos sucessores e de terceiros, disciplinadas nos artigos 38, 39, 42 e 43 desta Lei.

SEÇÃO I V

INSCRIÇÃO

Art. 128 – Serão obrigatoriamente inscritos no Cadastro Imobiliário Municipal os

imóveis, existentes como unidades autônomas no Município e os que venham à surgir por desmembramento ou remembramento dos atuais, ainda, que sejam beneficiados por isenção ou imunidade relativas ao imposto. Parágrafo Único – Unidade autônoma é aquela que permite uma ocupação ou utilização prevista e que seu acesso se faça independente das demais ou igualmente com as demais, por meio de áreas de acesso ou circulação comuns a todas. Art. 129 – A inscrição dos imóveis no Cadastro Imobiliário Municipal será promovida:

I- pelo proprietário ou seu representante legal; II- por quaisquer dos condôminos, em se tratando de condomínio

indiviso; III- através de cada um dos condôminos, em se tratando de condomínio

diviso;

Page 38: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

IV- pelo compromissário comprado, no caso de compromisso de compra e venda;

V- pelo inventariante, síndico, liquidante ou sucessor, quando se trate de imóvel pertencente ao espólio, massa falida ou sociedade em liquidação ou sucessão;

VI- pelo possuidor do imóvel a qualquer título; VII- de ofício: a) em se tratando de próprio federal, estadual, municipal de entidade

autárquica; b) através de auto de infração, após o prazo estabelecido para a inscrição ou

comunicação de alteração de qualquer natureza, que cálculo do imposto.

Art. 130 – O contribuinte deverá declarar à dias de 30 ( trinta ) dias contados da respectiva ocorrência:

I- aquisição de imóveis, construídos ao não; II- reformas, demolições ou modificações; III- mudanças de endereços para entrega de notificações ou indicações de

responsáveis ou procuradores; IV- outros atos circunstancias que possam afetar a incidência, o cálculo

ou a administração do imposto. Art. 131- Não será concedido “habite-se” a edificação nova, nem “aceite-se” para as

obras em edificação, reconstruídos ou reformadas, antes da inscrição ou atualização do prédio no Cadastro Imobiliário Municipal.

Art. 132- As construções ou edificações realizadas sem licença ou sem obediências

às normas legais serão inscritas e lançadas para efeitos tributários.

Parágrafo Único- A inscrição e os efeitos tributários, no caso deste artigo, não criam diretos par o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor e não excluem do Município o direto de promover a adaptação da construção às normas prescrições legais ou a sua demolição independentemente das sanções cabíveis.

Art. 133- O cadastro imobiliário Municipal será atualizado sempre que se verificar

qualquer alteração decorrente da transmissão a qualquer título, parcelamento , desdobramento, fusão, demarcação, ampliação ou medição judicial definitiva, bem como, de edificação, reconstrução, reforma ou outra iniciativa ou previdência que modifique a situação anterior do imóvel.

§ 1º - A alteração poderá ser requerida por qualquer interessado, deste que apresente documento hábil, exigido pela repartição. § 2º - Os oficias de Registro de imóveis, devem remeter à Secretaria se Economia e Finanças de nomes, preenchidos com todos os elementos exigidos, sob pena de multa

Page 39: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

correspondente a 20% ( vinte por cento ) do valor do imposto incidente sobre o imóvel qualificado no documento registrado, e relativo ao exercício em que ocorrer a infração.

SEÇÃO V LANÇAMENTO

Art. 134- O lançamento do imposto será direto ou anual, efetuado com base em

elementos cadastrais, levando-se em consideração a situação do imóvel em 1º. De Janeiro do exercício a que corresponde.

§ 1º - Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá se considerada a situação de fato do bem imóvel. abstraindo-se descrição contida no respectivo título de propriedade. § 2º - Para efeito de lançamento, as situações previstas no artigo 130, ocorridas durante o exercício, serão levadas em consideração a partir do exercício seguinte. § 3º - Na ocorrência de ato ou fato que Justifique alteração de lançamento no curso de exercício, estas serão procedidas, apenas mediante processo regular e por despacho da autoridade fazendária competente. § 4º - Na ocorrência de expropriação do imóvel, se tal cancelar-se-á o lançamento e, se parcial, aplicar-se-á o disposto no parágrafo anterior, em ambos os a partir trimestre subsequente à emissão de posse.

Art. 135- Não sendo cadastrado o imóvel por omissão no tocante à sua inscrição, o lançamento será efetuado com base com os elementos que a repartição coligir, esclarecida esta circunstância no termo da inscrição.

Art. 136- O lançamento será feito em nome do proprietário, titular do domínio útil

ou possuidor do imóvel.

Parágrafo Único – Também será feito o lançamento:

I- no caso de condomínio indiviso em nome de todos, alguns de um só dos condomínios, pelo valor total do tributo:

II- no caso de condomínio diviso, em nome de cada condomínio na proporção de

sua parte, pelo ônus do tributo; III- no caso de compromisso de compra e venda em nome do compromissário

comprador, juízo da autoridade lançadora; IV- nos casos de imóvel objetos de enfiteuse: usufruto ou fideicomisso, teuta, do

usufrutuário ou do fiduciário, sem prejuízo da responsabilidade solidária do possuído

Page 40: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

indireto; V- nos casos de imóvel incluídos em inventário, em nome do espólio e, feita a

partilha, em nome dos sucessores; VI- nos casos de imóvel pertencente à massa falida ou sociedade em liquidação, em

nome das mesma;

VII- não sendo conhecido o proprietário, em nome de quem esteja no uso e gozo do imóvel, ou sem identificação do contribuinte.

Art. 137 – Enquanto não prescrita a ação para a cobrança do imposto, poderão ser efetuados lançamento omitidos, por quaisquer circunstâncias, assim como lançamentos adicionais ou complementares de outros que tenham sido feitos com vícios, irregularidade ou erros de fato.

§ 1º - O pagamento da obrigação tributária resultante de lançamento anterior será considerado como pagamento parcial do total devido pelo contribuinte, em conseqüência de lançamento adicionais ou complementares de que trata esse artigo. § 2º - Os lançamentos adicionais ou complementares não invalidam o lançamento anterior aditado ou complementado. Art. 138 – O contribuinte será notificado do lançamento do imposto;

I- pela entrega do aviso ou notificação no uso domicílio, à sua pessoa, à de seus familiares, representantes ou prepostos;

II- em forma os aviso, publicados no órgão de Imprensa Oficial do Estado ou em jornais de circulação permanente, dos imóveis lançados, constando os respectivos prazos de vencimentos;

III- por via postal; IV- por edital, publicado no órgão de Imprensa Oficial do Estado ou

jornal de circulação permanente.

Art. 139 – Sempre que possível, o lançamento do imposto será feito em conjunto com os demais tributos que recaem sobre o imóvel.

Art. 140 – O lançamento será distinto para cada imóvel ou unidade autônoma, ainda

que contíguos ou vizinhos e pertencentes ao mesmo contribuinte.

SEÇÃO V I

RECOLHIMENTO

Page 41: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 141 – A arrecadação do imposto, far-se-á em parcelas iguais, cujos prazos regulamentares para o pagamento serão anualmente fixados por ato próprio do Secretário de Economia e Finanças. § 1º - Aos contribuintes que pagarem todo o imposto antecipadamente, até o último dia fixado para vencimento da 1ª parcela, poderá ser concedida a critério, uma redução de até 50% (cinqüenta por cento). § 2º - A falta de pagamento de 02 (duas) parcelas consecutivas implica no vencimento integral do débito do contribuinte. § 3º - O pagamento do imposto não confere a quem o fizer, presunção de título legítimo à propriedade, ao domínio ou à posse do imóvel.

SEÇÃO V I I

ISENÇÃO E REDUÇÕES Art. 142 – Observadas as disposições da legislação tributária, ficam isentos do imposto:

I- o proprietário de bem imóvel, quando o tenha cedido em sua totalidade, gratuitamente, para uso exclusivo da União, dos Estados, do distrito Federal, dos Municípios ou da respectivas autarquias;

II- a entidade religiosa de qualquer culto e filantrópicas, quando utilize o bem imóvel para sede, convento, seminário ou residência do ministro do culto;

III- a sede das associações comunitária; IV- os Ex-Combatentes Brasileiros que tomaram parte ativa na 2ª .

Guerra Municipal e os servidores do Município, relativamente ao único imóvel residencial que possuírem, desde que nele residam e que outro não possuam, o cônjuge, o filho menos ou maior inválido;

V- os imóveis pertencentes às sociedades de Economia Mista Municipal, Empresas Públicas do Município e fundações instituídas pelo Município.

§ 1º - As isenções de que trata este artigo, devem ser requeridas pelos interessados, anualmente, até 30 (trinta) dias após notificação do lançamento dos tributos instruído o pedido e protocolado na Prefeitura com os seguintes documentos;

I- título de propriedade ou documento de cessão; II- estatutos sociais; III- cópia da Lei que reconhece a entidade de utilidade pública; IV- certidão fornecidas pelos Cartórios de Registro de Imóveis e

Page 42: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Hipotecas do Município de Maceió, comprovando a propriedade de 01 (um) único imóvel, na hipótese prevista inciso IV do “caput” deste artigo.

§ 2º - Implica no cancelamento das isenções previstas neste artigo , o não pagamento das taxas de serviços devidas, nos prazos legais. Art. 143 – Fica concedida redução de até 50% do valor dos tributos ao proprietário titular do domínio útil ou posse de um único imóvel e que nele resida, cuja renda familiar seja inferior a dois salários mínimos. Parágrafo Único – O benefício de que trata este artigo, será concedido através de requerimento do interessado, instruído com as respectivas provas, protocolado na Prefeitura até 30 (trinta) dias após a notificação do lançamento dos tributos.

Art. 144 – O imposto sobre transmissão onerosa de bens imóveis, por ato “inter’vivos” incide sobre:

I- a transmissão, a qualquer título, da propriedade plena, do domínio

direto ou do domínio útil, relativos a bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

II- a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e as servidões, ressalvado, quanto, ao usufruto, a sua extinção, quando o proprietário for o instituidor;

III- a cessão de direitos relativos à aquisição dos bens referidos nos incisos anteriores.

Parágrafo Único – O imposto é devido quando os bens transmitidos ou sobre os quais incidam os direitos, se situarem no território do Município, mesmo que a autuação patrimonial decorra de contrato celebrado fora de seu território, ainda que no estrangeiro. Art. 145 – Incluem-se entre as hipóteses de incidência, as transmissões resultantes de:

I- compra e venda, pura ou condicional; II- dação em pagamento; III- permuta, inclusive nos casos em que a co-propriedade se tenha

estabelecido pelo mesmo título ou em bens contíguos, por cada permutaste, em relação ao imóvel ou imóveis que foram adquiridos;

IV- aquisição por usucapião; V- mandato em causa própria e seus sub-estabelecimentos, quando

configurem transação, e o instrumento contiver os requisitos essenciais à

Page 43: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

compra e venda; VI- instituição de usufruto convencional; VII- arrematação, adjudicação e meação, quando efetivada por terceiros

interessado; VIII- cessão do direito do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado

auto de arrematação ou adjudicação; IX- cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda; X- cessão de benefício e construções em terreno compromissado à venda

ou alheio, exceto a indenização de bem-feitoria pelo proprietário do solo; XI- promessa de compra e venda quitada; XII- incorporação de imóvel ao patrimônio de pessoas jurídica, exceto na

hipótese do artigo 148, desta Lei; XIII- transferência de imóvel do patrimônio de pessoa jurídica para o de

qualquer dos seus sócios ou acionista, exceto nas hipóteses previstas no artigo 148 desta lei;

XIV- constituição ou resgate de enfiteuse; XV- todos os demais e quaisquer atos transitivos de imóveis, por natureza

ou acessão física, e constitutivos de direitos reais sobre imóveis. Art. 146 – Consideram-se bens imóveis, para efeito de tributação: I- O solo, com a sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais,

compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo; II- Tudo quanto o homem incorporou permanentemente ao solo, como a semente

lançada a terra, os edifícios e as construções, de modo que não possa ser destruída, modificada, fraturada ou danificado.

Art. 147 – Considera-se como cessão, para efeito de tributação, a resolução negocial de contrato de promessa de compra e venda ou de opção seguida de um novo contrato de venda.

SEÇÃO I I

NÃO INCIDÊNCIA

Art. 148 – O imposto incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens direitos decorrentes de fusão, incorporação, cessão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tiver como

Page 44: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

atividade preponderante a venda ou a locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. § 2º - Considera-se caracterizada a preponderância referida no parágrafo anterior, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 02 (dois) anos imediatamente anteriores e nos 02 (dois) anos imediatamente subsequentes à aquisição, decorrer de transações nele mencionados. § 3º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou há menos de 02 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior, levando-se em conta os 03 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. § 4º - Verificada a preponderância da atividade, tornar-se-á devido o imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data. § 5º - O disposto nos parágrafos anteriores não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.

SEÇÃO I I I

ISENÇÕES

Art. 148 – São isentas do imposto:

I- a aquisição de imóvel para residência própria por uma única vez, quando efetivada por ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, assim considerados os que tiverem participado de operações bélica, como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, definidos na forma da legislação especifica;

II- a primeira aquisição de imóvel para residência própria, feita por servidor estadual ou municipal, inclusive os inativos.

SEÇÃO I V

ALIQUOTAS

Art. 150 – O imposto será calculado pelas seguintes alíquotas:

I- nas transmissões, compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação;

Page 45: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

a) 0,5 (meio por cento) , sobre o valor efetivamente financiado; b) 2% (dois por cento), sobre o valor restante; I- 2% (dois por cento), nas demais transmissões e título oneroso; II- 2% (dois por cento), sobre o valor da causa, na aquisição por

usucapião; III- 2 %(dois por cento), em quaisquer outras transmissões;

SEÇÃO V

BASE DE CÁLCULO

Art. 151 – A base de cálculo do imposto é o valor dos bens ou direitos, no momento da transmissão ou cessão, segundo estimativa procedida pelo Fisco Municipal. Art. 152 – Tratando-se de transmissão ou cessão juridicamente processados, o valor para efeito da base de cálculo, será o resultante da homologação judicial, nos termos do Código de Processo Civil. Art.153 – Nos casos abaixo especificados, a base de cálculo será: I- na arrematação ou leilão, adjudicação de bens penhorados, o valor da avaliação

judicial para a primeira e única praça, ou o preço pago, se esse for maior; II- nas ações de usucapião, o valor da avaliação judicial; III- na transmissão do domínio útil, o valor do imóvel aforado; IV- na constituição de enfiteuse 80% ( oitenta por cento ) do valor venal do imóvel; V- no resgate de enfiteuse, o valor do resgate; VI- nas aquisição cujas operação sejam financiadas pelo Sistema Financeiro da

Habitação. O valor constante do laudo de avaliação emitido pelo respectivo Agente Financeiro.

Parágrafo Único – Na hipótese do inciso I, caso o pagamento do imposto não se efetive no prazo de 120 ( cento e vinte ) dias, contados da avaliação dos bens, o valor do imposto será corrigido monetariamente. Art. 154 – Salvo as hipóteses de avaliação judicial e a referida no inciso III dos artigo anterior, o valor tributável não poderá ser inferior ao que servir de base ao lançamento dos impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana ou sobre a propriedade territorial rural, no último exercício em que tais imposto tenham sido efetivamente lançados.

Page 46: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 155 – O valor dos bens, base de cálculo do imposto, nos casos em que este é pago antes da transmissão ou transferência, é o da data, em que for efetuado o pagamento. Art. 156 – O valor do bem, para o cálculo do imposto, nos casos em que este é pago depois da transmissão ou da transferência, é o da data em que foi efetivado o negócio jurídico relativo à transmissão, extinção ou consolidação.

SEÇÃO V I

RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

Art. 157 – O imposto será recolhido através de documento de arrecadação instituído pela Fazenda Municipal.

SEÇÃO V I I

LOCAL, PRAZO E FORMA DE PAGAMENTO

Art. 158 – O pagamento do imposto far-se-á junto à rede bancária autorizada ou nos guinches da Prefeitura. Art. 159 – O imposto será pago antes do ato translativo, exceto nos seguintes casos:

I- Na incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica e na transferência desta para seus sócios ou acionistas, até 30 (trinta) dias contados da data da assembléia ou da escritura em que tiverem lugar aqueles atos;

II- Nas tornas ou reposições, em que sejam interessados incapazes, até 30 (trinta) dias contados da data em que se der a anuência do Ministério Público;

III- Na arrematação ou na adjudicação em praça ou leilão, até 30 (trinta) dias contados da data em que tiver sido assinado o auto ou deferida a adjudicação, alinda que existe recurso pendente;

IV- No usucapião, até 30 (trinta) dias contados da data sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente.

Art. 160- Efetuado o pagamento, não estará este, sujeito a revalidação, desde que a

Page 47: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

base de cálculo seja a correta, as características do negócio jurídico que venha a ser realizado correspondem às declaradas e, além disso, que a transmissão da propriedade ou dos direitos a ela relativos se efetive dentro do prazo de 90 (noventa) dias , contados da emissão do documento de arrecadação.

SEÇÃO V I I I

RESTITUIÇÃO

Art. 161 – O Imposto sobre transmissão “Inter Vivos” de bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos, será restituído, no todo ou em parte quando:

I- não se efetivar o ato ou contrato sobre quais o imposto tiver sido

pago; II- for declarada por decisão judicial transitada em julgado, a nulidade

do ato ou contrato sobre os quais o imposto tiver sido pago; III- for posteriormente reconhecido o alcance da imunidade, a não

incidência ou o direito de isenção; IV- houver sido recolhido a maior.

Parágrafo Único – Nos casos de retrovenda e de compra e venda clásula com pacto de melhor comprador, a volta dos bens ao domínio do alienante não enseja o direito à restituição do imposto originalmente pago.

SEÇÃO IX

CONTRIBUINTE

Art. 162 – São contribuintes do imposto:

I- o adquirente do bem transmitido; II- o cedente e, solidariamente, o promitente vendedor, quando se tratar

de cessão de direito relativo à aquisição de imóveis; III- cada um dos permutastes, em relação ao bem adquirido.

SEÇÃO X

Page 48: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

FISCALIZAÇÃO

Art. 163 – A fiscalização do imposto compete aos agentes da Fazenda Municipal, no exercício dos seus respectivos cargos. Art. 164 – São também responsáveis pela fiscalização nos atos oficiais de que participarem, as autoridades judiciárias, os Serventuários da Justiça, os Membros do Ministério Público Estadual e os Procuradores do Estado, observadas as disposições desta Lei, do Código de Processo Civil e dos Código de Organização Judiciária do Estado. Parágrafo Único – As autoridades e os agentes referidos no “caput” deste artigo ficam obrigados a:

I- exigir a transcrição literal do documento de Arrecadação utilizado para o recolhimento do imposto e da Certidão Negativa do débito com a Fazenda Municipal, nos instrumentos formais de transmissão de bens imóveis ou cessão de direitos a eles relativos;

I- nas tornas ou reposições, em que sejam interessados incapazes, até 30 (trinta) dias contados da data em que se der a anuência do Ministério Público;

Art. 165 – As autoridades judiciárias e escrivães, darão vista ao representa da Fazenda Municipal.

I- dos processos em que sejam avaliados, partilhados ou adjudicados

bens de separados, dos de liquidação de sociedades de usucapião; II- de quaisquer outros processos, nos quais se faça necessários, a

intervenção da Fazenda Municipal, para evitar evasão do Imposto de Transmissão.

Art. 166 – Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos por atos ou fatos que constituam ou possam constituir fato gerador do imposto, são obrigados a apresentar seu título à repartição fiscalizadora, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data em que foi lavrado o contrato ou expedida a carta de adjudicação ou de arrematação ou qualquer outro título representativo da transferência do bem ou direito.

SEÇÃO X I

PENALIDADES

Page 49: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 167 – As infrações relacionadas com o Imposto sobre a Transmissão “Inter -

Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos, , serão punidas com multa: I- de 100% (cem por cento) do valor do imposto, quando a infração for

pertinente a falta de recolhimento no prazos regulamentares; II- de 300% (trezentos por cento) do valor do imposto, quando for

constatada a falta ou inexatidão de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto, com evidente instituído de fraude ou de sonegação;

III- de 0,5% (cinco décimo por cento) do valor do imposto, e nunca inferior a uma Unidade Fiscal de Referência do Município de Maceió, quando os escrivães deixarem de remeter à repartição fiscal competente os documento passíveis de inscrição.

Parágrafo Único – Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou que forneça declaração que induza conivência ou auxilio na omissão praticada, compreendida, entre elas, serventuários da justiça e agentes da Fazenda Municipal. CAPÍTULO I V

IMPOSTO SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUSTÍVEIS

LÍQUIDOS E GASOSOS

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 168 – constitui fato gerador do Imposto sobre Venda e Vejo de combustíveis Líquido e Gasosos a venda, efetuada a varejo, de combustíveis líquidos e gasosos, excerto óleo diesel. Art. 169 – Para da incidência do imposto são considerados:

I- Combustíveis – todas as substâncias, com exceção do óleo diesel, que, em estado líquido ou gasosos, se prestem mediante combustão, a produzir calor ou qualquer outra forma de energia;

II- Vendas a Varejo – aquelas realizadas para consumo, em qualquer quantidade, não destinando o comprado, à revenda, o combustível adquirido;

III- Local da venda:

a) o local da entrega, quando se tratar de venda domiciliar; b) o do estabelecimento vendedor, nos demais casos.

Page 50: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- Estabelecimento – o local , edificado u não, onde o contribuinte

promova em caráter habitual ou eventual, a comercialização a varejo dos combustíveis líquidos e gozosos.

SEÇÃO I I

NÃO INCIDÊNCIA

Art. 170- O imposto sobre Venda e Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos não incide sobre:

I- as vendas a varejo de óleo diesel; II- as vendas a varejo de gás destinado exclusivamente ao uso

doméstico, especificamente o botijão de 13Kgs (treze quilos).

SEÇÃO I I I

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 171 – A base de cálculo do imposto é o preço final de venda dos combustíveis, sem quaisquer dedução inclusive do montante pago de outros tributos. Parágrafo Único – O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociável do preço referido no “caput” deste artigo, constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais mera indicação de controle. Art. 172 – Para cálculo do imposto aplicar-se-á ao preço definido pelo artigo anterior, a alíquota máxima de 3% (três por cento) .

SEÇÃO I V

Page 51: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

CONTRIBUINTES

Art. 173 – Contribuinte do imposto é o vendedor, com ou sem estabelecimento fixo, que promova vendas a varejo, de combustíveis líquidos e gasosos. § 1º - Consideram-se contribuintes do imposto:

I- as sociedades civis sem fins lucrativos, inclusive as cooperativas, que pratiquem com habitualidade operações de venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos;

II- os órgão da administração pública direta, indireta ou fundações públicas federais estaduais ou municipais, que provam vendas a varejo de produtos sujeitos ao imposto, ainda que a consumidores de determinada categoria profissional.

§ 2º - Considera-se contribuinte substituto o distribuidor, atacadista ou produtor.

SEÇÃO V

RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

Art. 174 – O valor do Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, será apurado e recolhido pêlos contribuintes substitutos considerandos no §2º do artigo anterior, nos seguintes prazos:

I- O montante do imposto apurado no período de 01 a 15 de cada mês, será recolhido até o dia 25 do mesmo mês;

II- O montante do imposto apurado no período de 16 a 31, de cada mês, será recolhido até o dia 10 do mês subsequente.

Parágrafo Único – O recolhimento do imposto far-se-á junto à rede bancária autorizada ou nos guinches da Prefeitura.

SEÇÃO V

FISCALIZAÇÃO

Page 52: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 175 – A fiscalização do imposto caberá aos agentes da Fazenda Municipal, no exercício dos seus respectivo cargos. Art. 176 – Ficam os contribuintes e responsáveis obrigados a manter á disposição da fiscalização os mapas de vendas de combustíveis, individualizando a apuração quinzenal por produtos, documentos de arrecadação correspondentes, notas fiscais de compra do combustível, e demais documentos indispensáveis à plena comprovação das vendas. Art. 177 – A fiscalização poderá arbitrar a base de cálculo, sempre que:

I- não forem exibidos à fiscalização os elementos necessários à comprovação do valor das vendas, inclusive nos casos de perda ou extravio de livros ou documentos fiscais, ou quando ocorrer atraso na sua escrituração;

II- ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento do imposto, inclusive quando os elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não reflitam o valor real das operações de venda;

III- estiver ocorrendo venda ambulante, a varejo de produtos desacompanhados de documentário fiscal.

Art. 178 – Ficam os contribuintes substitutos obrigado a apresentar mensalmente, até o dia 05 (cinco) do mês subsequente ao da operação mercantil, quadro demonstrativo das distribuições efetiva dos conteúdos os seguintes dados:

I- destinatário; II- tipo de combustível; III- quantidade distribuída; IV- data da distribuição; V- valor da operação; VI- local de entrega do produto.

Art. 179 – Os contribuintes, ainda que imunes ou isentos, estão obrigados, salvo disposição legal em contrário, ao cumprimento das obrigações acessórias.

SEÇÃO V I I

PENALIDADES

Art. 180- As infrações relacionada com o imposto sobre Vendas a Varejo de

Page 53: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Combustíveis líquidos e Gasosos, serão punidas com multa: I- de 100% (cem por cento) do valor do imposto, quando a infração for

pertinente à falta de recolhimento nos prazos regulamentares; II- de 30% (trinta por cento) do valor do imposto, quando for constatada

a falta de exatidão de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto com evidente intuito de fraude ou sonegação.

Parágrafo Único – O descumprimento de obrigações acessórias pelo contribuinte ou responsável, ensejará a aplicação de outras penalidades, além das prevista neste artigo.

CAPÍTULO V

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art.181- O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços não compreendido na competência do Estado. § 1º - A incidência do imposto independe:

I- da existência de estabelecimento fixo; II- do fornecimento simultâneo de mercadorias; III- do cumprimento de quaisquer exigência legais, regulamentares ou

administrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das comunicações cabíveis;

IV- do recebimento de preço ou do resultado financeiro do exercício da atividade.

§ 2º - Consideram-se tributáveis, para efeito de incidência do imposto, os serviços decorrentes do fornecimento de trabalho, com ou sem utilização de ferramentas ou veículos, a usuários e consumidores finais. § 3º - Para os efeitos deste imposto, consideram-se prestação do serviços o exercício das atividades constantes do Anexo I desta Lei, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias. Art. 182 – Para os efeitos deste imposto, consideram-se.

Page 54: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- empresa, todos os que, individual ou coletivamente, assumam os

riscos da atividade econômica, admitam, assalariem e dirijam a prestação pessoal do serviço;

II- profissional autônomo, todo aquele que exerce habitualmente e por conta própria, serviços profissionais e técnicos remunerados.

Art. 183 – Considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto: I- quando o serviço prestado neste Município se configurar como

construção civil, ainda que a sede, o estabelecimento prestador ou o domicílio do prestador se localizem em outra cidade;

II- quando os demais serviços, constantes da lista, forem prestados por empresa ou profissional estabelecidos ou domiciliados nesta cidade, ainda quando executados em outros Município , através de empregados ou prepostos.

Parágrafo Único – Consideram-se estabelecimentos nesta Município, para os efeitos do inciso II deste artigo, todas as empresas que aqui mantiverem filial, agência ou representação, independentemente do cumprimento de formalidade legais ou regulamentares. Art. 184 – Para efeito de incidência do imposto, considera-se local da prestação do serviço:

I- o local do estabelecimento prestador; II- na falta de estabelecimento prestador, o local do domicílio do

prestador; III- o local da execução da obra, no caso de serviços de construção civil.

IV- Art. 185 – entende-se por estabelecimento civil.

Art. 185 – entende-se por estabelecimento prestador o utilizado, de alguma forma, para a prestação do serviço, sendo irrelevante a sua denominação ou a sua categoria, bem, a circunstância de o serviço ser prestado, habitual ou eventualmente, em outro local. Parágrafo Único – A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação parcial ou total, dos seguintes elementos:

I- manutenção de pessoal, materiais, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à execução do serviço;

Page 55: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

II- estrutura organizacional ou administrativa; III- inscrição nos órgão previdenciários; IV- indicação do domicílio fiscal, para efeito de tributos federais,

estaduais e municipais; V- permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração

econômica da prestação de serviços, exteriorizado através da indicação do endereço em impressos e formulários, locação de imóvel, propaganda ou publicidade e fornecimento de energia elétrica ou água, em nome do prestador ou do seu representante.

Art. 186- Contribuinte do imposto é o prestador do serviço. Art. 187 – Não são contribuintes do imposto as pessoas que prestem serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedade.

Parágrafo Único – Entende-se para efeito desta lei, como trabalhador avulso, aquele que não sendo empregado por lhe faltar requisitos legais, exerce atividade sob a direção e comando de terceiros, isto é, sem autonomia.

SEÇÃO I I

BASE DE CÁLCULO E ALIQUOTAS

Art. 188 – A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. § 1º - Para os efeitos deste imposto, considera-se preço do serviço, o valor da receita bruta total, auferida pelo contribuinte, sem dedução de qualquer parcela, mesmo referente a frete, carreto ou imposto, salvo a expressamente constante de lei. § 2º - Quando se tratar de prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis em função da natureza dos serviços ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. § 3º - Os serviços em função de sua permanente execução ou eventual prestação serão considerados pela autoridade competente em razão da habilidade com que o prestador desempenhar a atividade. § 4º - Na prestação dos serviços a que se referem, os itens 31 e 33 da lista constante do anexo 1, o imposto será calculado sobre o preço deduzido das parcelas correspondentes;

I- ao valor dos materiais comprovadamente fornecidos pelo prestador

Page 56: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

de serviços; II- ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto; III- a dedução de que trata o item I deste parágrafo, será efetuada na

mesma proporção dos valores das Notas Ficais, exibidas pelo contribuinte, até o valor máximo de 40% (quarenta por cento) do preço do serviço.

§ 5º - Quando os serviços a que se referem os itens 1,4,7,24,51,87,88,89,90,91, da lista mencionada no art. 181 parágrafo 3º , forem prestados por sociedade, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do parágrafo 2º , deste artigo, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumida responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável. § 6º – O disposto no parágrafo anterior não se aplica às sociedades em que exista:

I- Sócio pessoa jurídica; II- Sócio não habilitado para o exercício da atividade correspondente

aos serviços prestados pela sociedade; III- Mais de 05 (cinco) empregados não habilitados para o exercício da

atividade correspondente aos serviços prestados pela sociedade. § 7º - Descaracterizada esta a forma pessoal do trabalho profissional, se os sócios, ainda que profissionalmente habilitados, participam apenas como Empresários, com aposte de capital e intuito lucrativo. § 8º - Na prestação dos serviços especificados nos itens 14,15,57 e 58 da lista anexa, o imposto será calculado, com redução de 60% (sessenta por cento) da base de cálculo constante do item 2 do anexo II, a esta Lei. Art. 189 – Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação de serviços aconselhar tratamento fiscal diferenciado, o imposto poderá ser fixado por estimativa, a critério da Fazenda Municipal, observadas as seguinte normas, baseadas e:

I- informações fornecidas pelo contribuinte a ou outros elementos informativos, inclusive estudos de órgãos públicos e entidades de classe diretamente vinculados à atividade;

II- valor das matérias primas, combustíveis e outros matérias consumidos;

III- total dos salários pagos; IV- total da remuneração dos diretores, proprietários, sócios ou gerentes; V- aluguel do imóvel e das máquinas e equipamentos utilizados para a

Page 57: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

prestação dos serviços, ou 2% (dois por cento) do valor desses bens, se forem próprios;

VI- total das despesas de água, luz e telefone. § 1º - O montante do imposto assim estimado será parcelado para recolhimento em prestações mensais. § 2º - Findo o período, fixado pela administração, para o qual se fez a estimativa, ou deixando o sistema de ser aplicado, por qualquer motivo ou a qualquer tempos, será apurado o preço real dos serviços e o montante do imposto efetivamente devido pelo sujeito passivo no período considerado. § 3º - Verificada qualquer diferença entre o montante recolhido e o apurado, será ele:

I- recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação;

II- restituída, mediante requerimento do contribuinte, contados da data de recolhimento ou cassação da adoção do sistema.

§ 4º - O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa, a critério da Fazenda Municipal, poderá ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividade. § 5º - O imposto decorrente de aplicação do regime de estimativa será fixado pela autoridade fazendária competente, em UFR (Unidade Fiscal de Referência). § 6º - A autoridade fiscal poderá rever os valores estimados para determinado exercício ou período e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão. § 7º - A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de se encontrar o contribuinte sujeito a possuir escrita fiscal. § 8º - Feito o enquadramento do contribuinte no regime de estimativa, ou quando da revisão dos valores, a Fazenda Municipal notificá-lo-á do “quantum” do tributo fixado e serem mensalmente recolhidos. § 9º - Os contribuintes esquadrados nesse regime serão cientificados, ficando lhes reservado o direito de reclamação, no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento da comunicação. § 10 – Sendo insatisfatórios os meios normais de controle, a Fazenda Municipal poderá exigir do contribuinte, a adoção de outros instrumentos, inclusive máquinas equipamentos ou documentos especiais necessários à perfeita apuração dos serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido.

Page 58: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 190 – A receita será arbitrada sempre que passado :

I- o contribuinte não possuir documentos ou livros fiscais de utilização obrigatória do estes não se encontrarem com sua escrituração em dia;

II- o contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os documentos ou livros fiscais de utilização obrigatória;

III- ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento, inclusive quando os elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não refletirem o preço rela do serviço;

IV- sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo, ou quando não possibilitem a apuração da receita;

V- o contribuinte não houver recolhido o imposto nos prazos determinados por lei ou regulamento, no caso do lançamento por homologação;

VI- ocorrer o exercício de qualquer atividade que implique realização de operações tributáveis, sem que o contribuinte esteja devidamente inscrito na repartição fiscal competente;

§ 1º - Quando o imposto for calculado com base na receita bruta arbitrada, a base de cálculo não poderá ser inferior ao somatório dos valores das parcelas seguintes:

I- das matérias-primas, combustíveis e outros materiais, consumidos no período;

II- da folha de salário pagos ou creditados durante o período, adicionado dos encargos sociais e trabalhista, inclusive o honorário de diretores e retiradas de proprietários, sócio ou gerentes;

III- de até 20% do valor do imóvel e dos equipamentos ou do valor do aluguel, quando este for maior;

IV- das despesas com o fornecimento de água, luz, telefone e demais obrigações do contribuinte.

§ 2º - A autoridade fiscal que proceder a arbitragem poderá lançar não de outros elementos indicadores de receita ou pressupostos de ganhos. § 3º - A receita bruta arbitrada poderá ter ainda como base de cálculo:

I- a receita lançada para o contribuinte em anos anteriores, atualizada monetariamente;

II- a receita auferida por outros contribuintes da mesma atividade.

Art. 191 – Os contribuintes sujeitos à tributação por importâncias fixas constantes

Page 59: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

da tabela anexa, deverão recolher o imposto lançado no início de suas atividades por ocasião da inscrição, renovando-se os lançamento, no começo de cada exercício, conforme Portaria do Secretário de Economia e Finanças.

Art. 192 – Os contribuintes sujeitos à tributação por importâncias variáveis, deverão

recolher o tributo mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao faturamento, ou no prazo estabelecido em Portaria baixada pelo Secretário de Economia e Finanças. § 1º - É obrigatória a declaração das operações tributáveis ou sua ausência, mesmo que o tributo seja excluído por isenção ou remissão, não a elidindo, também, o fato de não houver tributo. § 2º - O secretário de Economia e Finanças poderá, por ato próprio, dispensar a declaração mensal de determinadas classes de contribuintes, quando sujeitos ao pagamentos do tributo por estimativa, ou quando determinar sejam de modo diverso, apuradas as operações tributáveis. Art. 193 – O imposto é devido de conformidade com o Anexo II à presente lei.

SEÇÃO I I

INSCRIÇÃO

Art. 194 – As pessoas sujeitas ao imposto devem promover a sua inscrição como contribuinte, uma para cada local de atividade, com os dados, informações e esclarecimentos necessários à correta fiscalização, na forma regulamentar. Parágrafo Único – O recebimento por parte das Repartição Fazendária, de documento para a inscrição prevista nesta Seção, não faz presumir a aceitação dos dados, nele contidos. Art. 195 – A inscrição “ex-offício” será efetuada pela repartição compenetre, com os dados constantes do auto de infração, observado o disposto em capítulo desta lei.

Page 60: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

SEÇÃO I V

LANÇAMENTO

Art. 196 – Os contribuintes que exercem atividade de prestação de serviços em diversos locais, terão lançamentos distintos, um para cada local. Art. 197 – No caso de existência de diversos locais de prestação de serviços, fica facultado ao contribuinte proceder o lançamento do imposto, apenas pelo local de centralização de sua escrita desde que a ele sujeito, e dentro do território do Município, devendo comunicar o fato à repartição competente. Parágrafo Único – Para comprovação da situação a que se refere o “caput” deste artigo, a Secretaria de Economia e Finanças expedirá, por provocação do Interessado, documento esclarecendo onde se acha centralizada a escrita do contribuinte e o local onde se efetuará o lançamento do imposto. Art. 198 – Para pessoas física ou jurídicas que no decorrer do exercício se tornarem sujeitas à incidência do imposto, o lançamento será efetuado a partir do mês em que iniciarem suas atividades. Art. 199 – Os lançamento procedidos de oficio serão obrigatoriamente notificados ao contribuinte. Art. 200 - Para efeitos de registro, controle e fiscalização do imposto, o Secretário de Economia e Finanças instituirá por regulamento, livros e outros documentos fiscais, destinados à comprovação das operações tributáveis e seu valor. § 1º - Os livros e documentos fiscais previstos em regulamento somente poderão ser confeccionados após prévia autorização por escrito da administração, através da repartição competente. § 2º - A confecção de livros e documentos fiscais sem a autorização prevista no parágrafo anterior, sujeita, tanto o contribuinte quanto o estabelecimento que proceder a confecção, à multa prevista no art. 319, parágrafo 2º alínea “H”. § 3º - O contribuinte responde solidariamente pelas penalidade aplicadas, quando o estabelecimento que proceder a confecção, for situado fora do território do Município.

Page 61: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

Art. 201 – O pagamento do imposto será efetuado:

I- revogado mensalmente nos termos do art. 192, quando se tratar de empresa;

II- revogado na hipótese prevista no § 5º . do art. 188 e quando se tratar de profissional autônomo, em parcela fixadas pelo Secretário de Economia e Finanças.

§ 1º - revogado no caso de autônomos ou sociedade civil cuja inscrição seja efetuada no decorrer do exercício, o lançamento far-se-á em parcela única, devendo o pagamento ser efetuado por ocasião da inscrição. § 2º - Tratando-se de Empresa, o imposto deverá ser recolhido na forma do art. 192 independentemente de qualquer notificação ao contribuinte, mesmo quando a receita for arbitrada ou estimada: § 3º - A pessoa física ou jurídica de direito público ou provado, que contratar com terceiros a prestação de serviços sujeitos ao imposto previsto nesta Seção, fica obrigada a reter na fonte, o valor do tributo devido e efetuar o recolhimento na forma prevista no artigo 192, se aquele não forem inscritos na repartição competente ou quando deixarem de emitir notas fiscais a que estejam obrigados. § 4º - A não retenção implica em responsabilidade pelo crédito tributário correspondente e sujeição às mesma penalidades impostas ao contribuinte. § 5º - O não recolhimento do imposto devida no prazo previsto, embora retido o valor, implica nas penalidade prevista no art. 319, § 2º. , inciso IV desta Lei sem prejuízo das penalidades pela mora e demais acréscimos. § 6º - Expirado a prazo para os pagamento dos tributos, lançados pelo Município, sem que estes hajam sido reconhecidos pelo Agente Passivo, fica o mesmo sujeito à multa, observados seguintes critérios:

I- 10% ( dez por cento ) do valor do tributo, corrigido monetariamente, se for o caso, até 15 (quinze) dias de atraso:

II- 20% (vinte por cento) do valor do tributo, corrigido monetariamente, se for o caso, até 30 (trinta) dias de atraso;

III- 30% (trinta por cento) do valor do tributo, corrigido monetariamente, se for o caso ate 45 (quarenta e cindo ) dias de atraso;

IV- 40% (quarenta por cento) do valor do tributo, corrigido

Page 62: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

monetariamente, se for o caso, até 60 (sessenta ) dias; V- 50% (cinqüenta por cento) do valor do tributo, corrigido

monetariamente se for o caso, quando o atraso for superior 60 (sessenta) dias.

§ 7º - Para aplicação de atualização monetária, será considerado o índice do mês em que houver expirado o prazo para o recolhimento dos tributos. § 8º - O contribuinte que, expirado o prazo para recolhimento do tributo, efetuado seu pagamento expontâneo, antes da lavratura do termo de Início de Fiscalização ou Intimação, terá reduzido em 70% (setenta por cento ) , o valor da multa.

SEÇÃO V I

ISENÇÕES

Art. 202 – São isentos do imposto:

I- Concertos, recitais, “shows” , exibições cinematográficas, quermesses e espetáculos similares, realizados para fins assistências e educacionais, promovidos por entidades de personalidade jurídica e desde que a isenção seja previamente requerida:

II- Os pequenos artifícios, como tais considerados aqueles que, em seu próprio domicílio, sem porta aberta para a via pública e sem propaganda de qualquer espécie, prestem serviços por conta própria e sem empregados, não se considerando como tais os filhos e o cônjuge do responsável;

III- O motorista de táxi desde quando possua até 02 (dois) veículos; IV- O motorista de caminhão, desde quando possua até 02 (dois)

veículos; V- As microempresas , assim estendidas, as pessoas jurídicas e as firmas

individuais que, estabelecidas no Município de Maceió, tenham receita bruta mensal equivalente a 50 (cinqüenta) Unidades Fiscais de Referências, não podendo exceder o 600 (seiscentas) UFR/ano, excluídas aquelas que:

a) Se achem constituídas sob a forma de sociedade por ações; b) Tenham por titular ou sócio pessoa física domiciliada no exterior ou

pessoa jurídica; c) Participem do capital de outra pessoa jurídica, salvo a hipótese de

investimentos provenientes de incentivos fiscais, e efetuados antes da vigência da Lei Federal Nº 7.256, de 02 de novembro de 1984;

d) Tenham titular ou sócio que participe, com mais de 5% (cinco por cento), do capital social de outra empresa, desde que a receita bruta anual das empresas interligadas ultrapasse o limite estabelecido neste artigo;

Page 63: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

e) Prestem serviço profissionais previsto no § 5º. do artigo 188, itens 1,4,7,24,51,87,88,89,90 e 91, da lista constante do Anexo I desta Lei;

f) Realizem operações relativas a :

1 – importação de produtos estrangeiros; 2 – compra e venda, parcelamento, incorporação, locação administração de imóveis; 3 – armazenamento e depósito de produtos de terceiros; 4 - câmbio, seguro e distribuição de títulos e valores mobiliário; 5 – publicidade e propaganda; 6 – diversões públicas; 7 – motéis e hotéis que funcionem em alta rotatividade.

§ 1º - O regulamento disciplinará as normas e procedimentos indispensáveis ao enquadramento o regime jurídico tributário aplicável as Microempresas. § 2º - Perderá a condição de Microempresas a pessoa jurídica ou firma individual que a qualquer tempo tenha apurada renda bruta anual, em dois exercícios consecutivos, ou três alternados, superior ao limite estabelecido no inciso V deste artigo. § 3º - As microempresas que deixarem de preencher as condições para seu enquadramento no regime tributário específico, ficarão sujeito ao pagamento dos tributos incidentes sobre o valor da receita que exceder o limite fixado no inciso V deste artigo, bem como, sobre os fatos geradores que vierem a ocorrer após o fato ou situação que tiver motivado o desenquadramento.

TITULO I I I

DAS TAXAS

CAPÍTULO I

Art. 203 – As taxas cobradas pelo Município tem como fato gerador o exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público municipal específico divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo Único – Considera-se poder de polícia a atividade administrativa municipal que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regule a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público, concernente à localização, à higiene, à ordem , aos costumes, à disciplina de produção e de mercado, ao exercício de atividades econômicas, dependentes de concessão ou autorização do poder público à tranqüilidade público ou ao respeito à propriedade e ao direito individual ou coletivo e a legislação

Page 64: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Urbanística no Território do Município. Art. 204 – A taxa não pode Ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondem aos impostos. Art. 205 – A inscrição, o lançamento e aplicação de penalidades referentes as taxas reger-se-ão pelas normas gerais, salvo se houver disposição especial, em contrário. Art. 206 – A incidência da taxa e sua cobrança independem:

I- da existência de estabelecimento fixo; II- do efetivo e contínuo exercício da atividade para a qual tenha sido

requerido o licenciamento; III- da expedição de licença, desde que seja efetivo o exercício da

atividade, para a qual tenha sido aquela requerida; IV- do resultado financeiro da atividade exercida; V- do cumprimento de qualquer exigência legal, ou regulamentar

relativa ao exercício da atividade. Art. 207 – As taxas classificam-se: I- em razão do exercício do Poder polícia ; e II- pela utilização de serviços públicos municipais. Art. 208 – Integram o elenco das taxas em razão do exercício do poder de polícia as

de:

I- licença de localização e Funcionamento; II- licença para funcionamento em Horário Especial; III- licença para Publicidade; IV- licença para Execução de Obras Particulares, parcelamento e

“Habite-se: V- licença para Ocupação do solo nos Logradouros Públicos; VI- licença para Instalação de Máquinas e Motores; VII- solo criado.

Art. 209 – As taxas pela utilização de serviços públicos municipais são divididas nos seguintes grupos:

I- taxas de serviços urbanos; II- taxas de serviços diversos;

§ 1º - Integram o elenco das taxas de serviços urbanos as de:

Page 65: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- limpeza pública e coleta de lixo; II- conservação de logradouros públicos; III- iluminação pública.

§ 2º - O elenco das taxas de serviços diversos é o relacionado no anexo XIII desta Lei.

CAPÍTULO I I

TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 210 – A taxa de licença de localização e funcionamento tem como fato gerador a fiscalização exercida pelo Município para concessão ou renovação do licenciamento dos estabelecimentos de produção, industrial, comercial, de crédito, seguro, capitalização, agropecuário, de prestação de serviços de qualquer natureza profissional ou não, clube recreativo, estabelecimento, de ensino empresa em geral, bem como o exercício de atividade decorrente de profissão, arte, ofício e função. § 1º - Pela prestação dos serviços de que trata o “caput” deste artigo, cobrar-se-á a taxa no ato da concessão da licença. § 2º - Considera-se estabelecimento o local do exercício de quaisquer atividade referidas neste artigo, ainda, que exercida no interior de residências. § 3º - A taxa de licença para localização e funcionamento também é devida pelos depósitos fechados destinados à guarda de mercadorias. Art. 211 – É obrigatório o pedido de expedição de nova Licença e o respectivo pagamento da taxa, proporcional ao número de meses faltando para o término do exercício, cada vez que se verifique mudança de local ou ramo de atividade, inclusive alteração da razão social. Art. 212 – As atividades cujo exercício dependem de autorização de competência exclusiva da União, ou dos Estados, não estão isentas da taxa de que trata o art. 210.

SEÇÃO I I

INSCRIÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES EM

ESTABELECIMENTOS

Art. 213 – Os estabelecimento sujeito à Taxa de localização e Funcionamento, deverão promover sua inscrição como contribuintes, uma cada local, com os dados,

Page 66: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

informações e esclarecimentos necessários à correta fiscalização, na forma regulamentar.

Art. 214 – Para os efeitos dos artigo anterior, considera-se estabelecimentos distintos: I- os que, embora no mesmo local, ainda que, com idêntico ramo de negócio, pertence

a diferentes pessoas físicas ao jurídicas; II- os que, embora sob as mesmas responsabilidades e ramo de negócio, estejam

situados em prédios distintos ou locais diversos.

Art. 215 – Nenhuma atividade sujeita à Taxa de Licença de localização e Funcionamento poderá se exercida no território do Município sem a prévia inscrição do contribuinte na repartição competente, promovida mediante o preenchimento de formulário próprio com a exibição dos documentos exigido na forma regulamentar.

Art. 216 – A inscrição se completará após concedida a Licença de localização e

Funcionamento. Parágrafo Único – O funcionamento e estabelecimento sem a Licença, fica sujeito à lacração, sem prejuízos das demais penalidade cabíveis. Art. 217 – A licença será sempre expedida a título precário, podendo ser cassada a qualquer quando o local não atenda mais à exigências para a qual fora expedida, inclusive, quando ao estabelecimento seja dada destinação diversas. Parágrafo Único – A licença será cassada, ainda, quando a atividade exercida violar as normas de saúde, sossego, higiene, segurança e moralidade nos termos de Lei Orgânica do Município. Art. 218 – A licença será expedida pela Secretaria de Economia e Finanças e conterá: I- denominação da firma ou razão social; II- local do estabelecimento; III- ramo de negócio ou atividade; IV- número de inscrição; V- número de processo quando for o caso; VI- data de emissão ou de assinatura do responsável; VII- valor das taxa ou quitação da mesma.

Art. 219 – O lançamento de Licença de Localização e Funcionamento é anual. Art. 220 – A taxa de Licença de Localização e funcionamento é devida á partir do dia 1º. ( primeiro ) de Janeiro de cada exercício pelos estabelecimentos inscritos, prevalecendo o seu lançamento por todo o exercício a que se referir, exceto se; I- a atividade for iniciada a meio do exercício, quando será

Page 67: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

proporcional ao número de meses faltando para o seu término, considerado por inteiro, qualquer fração de mês.

II- a atividade for encerrada a meio do exercício, quando prevalecerá até o mês do encerramento, considerando por inteiro qualquer fração do mês.

SEÇÃO I I I

BASE DE CALCULO E ALIQUOTAS

Art. 221 – A taxa de licença de localização e Funcionamento é calculada de acordo com a tabela do Anexo III a esta Lei.

SEÇÃO I V

ARRECADAÇÃO

Art. 222- A taxa é arrecada de uma só vez, nos prezo fixados pela Secretaria de Economia e Finanças.

SEÇÃO V

ISENÇÃO

Art. 223 – São isentos da Taxa de Licença de Localização e Funcionamento de estabelecimentos de produtos de comércio, de indústria e de prestação de serviços.

I- as entidades sem fins lucrativos que comerciem artigos de fabricação própria, e desde que a renda se destine a atender as suas finalidades;

II- circos, teatros e cinemas mantidos por associações culturais.

CAPÍTULO I I I

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

SEÇÃO I

Page 68: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

FATO GERADOR

Art. 224 – A Licença para Funcionamento em Horário Especial tem como fator gerador a prorrogação do horário normal de funcionamento do estabelecimento. § 1º - A licença de que trata este artigo só será concedida se o contribuintes houver recolhido a Taxa de Licença de Localização e Funcionamento. § 2º - O comprovante do pagamento da Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Especial, deverá estar à disposição da Fiscalização quando solicitado, sob pena de sanção prevista nesta Lei.

SEÇÃO I I

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 225 – Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo estabelecimento sujeito à fiscalização. Art. 226 – A taxa será calculada de acordo com a tabela do .Anexo IV a esta Lei.

SEÇÃO I I I

ISENÇÃO

Art. 227- São isentos da taxa, as atividades alentadas pelo art. 263, Código de Posturas do Município de Maceió.

CAPÍTULO I V

TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 228- A taxa de Licença de Publicidade tem com fato gerador de atividade municipal de fiscalização a que se submete, qualquer pessoa física ou jurídica que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio, publicidade em geral, seja em logradouros públicos

Page 69: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

ou em locais deles visíveis ou de acesso ao público. § 1º - Incide, ainda, a taxa de Licença para Publicidade, quando para sua utilização ou exploração, o contribuinte se servir de propriedade particular, desde que visíveis da via pública. § 2º - A taxa é devida pelo contribuinte que tenha interesse em publicidade própria ou de terceiro. § 3º - Os termos: publicidade, anúncio, propaganda e divulgação, são equivalentes, para os efeitos de incidência desta taxa. § 4º- É irrelevante, para os efeitos tributários, o meio utilizado pelo contribuinte para transmitir a publicidade. Art. 229 – São contribuinte de taxa, a critério do órgão fazendária: I- A pessoa promotora da publicidade; II- A pessoa que explore ou utilize a publicidade de terceiros; III- A pessoa que a publicidade aproveita.

SEÇÃO II

INSCRIÇÃO

Art. 230 – A exploração ou utilização dos meios de publicidade depende sempre de

prévia autorização da prefeitura e pagamento da respectiva taxa. Parágrafo Único – O documento de arrecadação devidamente quitada valerá como inscrição para exploração ou utilização da publicidade. Art. 231 – O pedido de Licença para publicidade deve ser instruída com a descrição detalhada do meio de publicidade, de sua situação, posição e todos as demais características da mesma. § 1º - A utilização da publicidade somente será concedida após a autorização, com a expedição da devida licença pela Secretaria de Economia e Finanças, ouvido o setor competente, que informará de acordo com as Posturas Municipais, quanto à segurança , localização, posição e demais características necessária à utilização do meio de publicidade requerido. § 2º - Quando o local em que se pretender colocar o anúncio não for de propriedade do requerente deverá este juntar ao requerimento a autorização do proprietários.

Page 70: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 232 – Os painéis, placas letreiros e seus suportes, assim como, o veículo publicitário utilizado, deverão, funcionamento e segurança, sob pena de serem retirados pela Prefeitura, correndo por conta do contribuinte as despesas respectivas.

SEÇÃO I I I

LANÇAMENTO

Art. 233 – O lançamento é anual, mensal ou diário, conforme o tipo de publicidade utilizada, e será válido para o período a que se referir.

SEÇÃO I V

BASE DE CÁLCULO E ALIQUOTAS

Art. 234 – A taxa de publicidade é devida de acordo com tabela do Anexo V a esta Lei.

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

Art. 235 – A taxa será arrecada:

I- juntamente com o lançamento da Licença de Locação e Funcionamento, quando utilizada em estabelecimento;

II- por lançamento anual, quando feia através de placas de propaganda exclusiva;

III- à boca do cofre, nos demais casos, inclusive, quando feita em painéis susceptíveis de substituição da publicação explorada, quando o lançamento se referir ao período de exploração da publicidade ou cartaz.

SEÇÃO V I

Page 71: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

ISENÇÃO

Art. 236 – São isentos da taxa, se o seu conteúdo não tiver caráter publicitário:

I- tabuletas indicativas de sítios, granjas, chácara e fazendas; II- tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, ambulatório e

pronto socorro; III- Placas colocadas nos vestíbulos de edifícios ou nas porta de

consultórios, de escritórios, e de residências, sob a condição de que contenham, apenas o nome e a profissão do contribuinte e não tenham dimensões superiores a 40cm e 15cm;

IV- Placas indicativas, nos locais de construção dos nomes de firmas, engenheiros e arquitetos responsáveis pelo projeto ou execução de obras particulares ou públicas;

V- Quaisquer meios de publicidade utilizados com fins patrióticos, religiosos, eleitorais, beneficentes, culturais, educativos e esportivos.

CAPÍTULO V

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS, PARCELAMENTO E

CONCESSÃO DE “HABITE-SE”

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 237- A Taxa de Licença para Execução de Obras, Parcelamento e Concessão de “Habite-se” , tem como fato gerador, os serviços prestados pelo Município no exame de projetos, fiscalização e expedição de documentos, relativos à construção, reforma, demolição, desmonte, escavação ou aterro para edificações, parcelamentos e demais atos, procedimentos ou expedição de documentos solicitados à administração ou por ela praticados ou expedidos em cumprimento à legislação relativa ao uso e ocupação do solo ou de edificações e seus equipamentos, mesmo que provisórios. § 1º - A incidência do tributo independe da execução de obras ou utilização dos documentos expedidos, assim como, do cumprimento, por parte do contribuinte, de quaisquer outras exigência legais, administrativas ou regulamentares. § 2º - Nenhuma obra, de qualquer espécie, poderá Ter início ou prosseguimento, sem o pagamento da taxa de licença, referida nesta artigo. § 3º - Para os efeitos deste artigo, o licenciamento deverá ser requerido observadas as

Page 72: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

exigências da legislação vigente, devendo conter no requerimentos e nos documentos apresentados, os elementos necessários do projeto e cálculo do tributo. § 4º - O disposto neste artigo, aplicar-se-á à expedição do “habite-se. § 5º - Os proprietários dos prédios que forem ocupados antes do fornecimento pela Prefeitura, do “habite-se” respectivo, estão sujeitos ao pagamento de uma multa pecuniária correspondente ao valor da própria taxa. § 6º - A expedição do certificado de “habite-se” estabelece em que estará cessado o processo de construção. Art. 238- O lançamento é efetuado para cada obra requerida, documentos, expedidos, atos ou procedimentos praticados, conforme dispões a tabela específica. § 1º - O lançamento é efetuado um nome do requerente, interessado direto ou indireto na obra, expedição de documentos prática do ato ou procedimento administrativo. § 2º No caso de procedimento de ofício da Administração, o lançamento é efetuado em nome do proprietário, do titular de domínio útil ou do possuidor a qualquer título, do imóvel. § 3º - O lançamento é efetuado por ocasião da expedição da licença, documentos, prática dos atos ou procedimentos requeridos ou realizados de ofício pela Administração.

SEÇÃO I I I

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 239 – A Taxa de Licença para Execução de Obras, Parcelamento e Concessão de “habite-se”, é devida e calculada de acordo com a tabela do Anexo VI a esta Lei.

SEÇÃO I V

ISENÇÃO

Art. 240 – A Taxa de Licença para Execução de Obras, Parcelamento e Concessão de “Habite-se”, é arrecadada de uma só vez, à boca do cofre.

Page 73: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 241 – São isentos da Taxa de Licença para Execução de Obras, Parcelamento e Concessão de “Habite-se”:

I- a construção de muros de arrimo ou de muralhas de sustentação, quando no alinhamento da via pública, assim como de passeio quando do tipo aprovado pela Prefeitura;

II- A licença ou pintura externa ou interna de edifícios; casas, muros ou grades;

III- A construção de reservatórios de qualquer natureza, para abastecimento de água;

IV- A construção de barracões destinados à guarda de materiais de obras já licenciadas.

CAPÍTULO V I

TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NOS LOGRADOUROS

PÚBLICOS

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 242 – A Taxa tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda ocupar o solo nos logradouros públicos, mediante instalação provisória de balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quaisquer, aparelho e qualquer móvel ou utensílio, depósito de materiais para fins comerciais ou prestação de serviços e estabelecimento privativo de veículos em locais permitidos.

Art. 243 – Sem prejuízo do tributo e multa devidos, Prefeitura apreenderá e

removerá para seus depósitos , qualquer objeto ou mercadoria deixados em local não permitido ou colocados em logradouros públicos, sem pagamentos da taxa de que trata esta Seção.

SEÇÃO I I

Page 74: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

INSCRIÇÃO

Art. 244 – A inscrição é promovida mediante preenchimento de formulário próprio,

com a exibição de documentos previstos na forma regulamentar. § 1º - Caso o comércio seja exercido por empregado prepostos do licenciado, tal fato deverá constar da inscrição sendo então com relação a este, exigida a apresentação dos mesmos documentos pessoais exigíveis para licenciamento. § 2º - Para o exercício de comércio eventual exigir-se-á a vistoria do local, se para a sua prática houver montagem e desmontagem de construção mesmo que ponham em risco a segurança ou comodidade dos usuários. Art. 245- Quando o exercício do comércio ambulante a feirante depender de fiscalização sanitária será exigida, também, a prova de registro a repartição competente e de vistoria do veículo ou outro meio de condução dou de exposição produto. Parágrafo Único – Além do nome e endereço do licenciado constarão da licença:

I- os gêneros ou mercadorias que constituam o objeto do comércio; II- o período de licença, o horário e as condições especiais do exercício

do comércio; III- o nome do empregado ou prepostos quando o comércio não for

exercido pelo próprio licenciado.

Art. 246 – A licença deverá estar sempre em poder do ambulante ou feirante, para ser exibida aos encarregados da fiscalização quando solicitada.

Art. 247 – O feirante que pretender transferir a terceiros, sua banca ou barraca, é

obrigado a recolher a taxa sobre transferência prevista nesta lei. § 1º - Em caso de transferência por morte do feirante, terão preferência o seu cônjuge ou descendentes, os qual deverão, entretanto, manifestar sua intenção dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data do falecimento. Decorrido este prazo, será cancelado a inscrição “ex-oficio”, facultando-se ao feirante mais antigo, que se candidatar, a utilização do ponto vago. § 2º - O feirante poderá transferir sua banca ou barraca, conforme disposto no “caput” deste artigo, antes de 06 ( seis ) meses de funcionamento e somente poderá ser autorizada nova

Page 75: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

permissão após 01 (um) anos de transferência. § 3º - Por motivo de transferência, não será alterado o ponto de funcionamento da banca ou barraca. Art. 248 – A licença do ambulante só será válida para período normal de funcionamento dos estabelecimento comerciais em geral, com exceção de artigos, que por suas características, sejam de venda norma fora deste horário, tais como leite, pão e congêneres. Art. 249 – A licença do feirante obedecerá aos horários estabelecidos pala Prefeitura. Art. 250 – Não será permitido o comércio ambulante ou feirante a varejo dos seguintes artigos.

I- medicamentos ou quaisquer outros produtos farmacêuticos; II- aguardente ou quaisquer bebidas alcoólicos; III- gasolina, querosene ou quaisquer substância inflamáveis ou

explosivos; IV- armas e munições; V- folhetos, panfletos, livros e gravuras de caráter obsceno ou

subversivo; VI- pastéis, doces, balas e outras guloseimas, desde que não atendam às

disposições sanitárias.

Art. 251 – O documento da arrecadação devidamente quitado, valerá como licença pessoal para ocupação do solo nos logradouros públicos, para o período referido no acesso.

Art. 252 – Os ambulantes não poderão, salvo licença especial, fixar-se nas ruas,

praças, ou quaisquer logradouros públicos. Art. 254 – A licença especial para estabelecimento em logradouro público, só será

concedida pela administração quando não prejudique o trânsito e o interesse público.

SEÇÃO I I I

Page 76: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 254 – A taxa de licença para ocupação do solo em logradouros públicos será calculada de acordo com a tabela no Anexo VII a esta Lei.

Art. 255 – A taxa será arrecada no ato da concessão da respectiva licença.

CAPÍTULO V I I

TAXA DE LICENÇA PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE

MÁQUINAS E MOTORES

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 256- A Taxa de Licença para Instalação e Funcionamento de Máquinas e Motores tem como fato gerador os serviços prestados pelo Município no exame e vistoria da instalação de máquinas e motores e fiscalização da utilização deste equipamentos. § 1º - A incidência do tributo independe da utilização contínua ou eventual pelo contribuinte destas máquinas ou motores em estabelecimentos. § 2º - Nenhuma máquina ou motor poderá ser instalado ou utilizado em estabelecimentos sem o devido pagamento da taxa descrita neste artigo.

SEÇÃO I I

LANÇAMENTO

Art. 257- O lançamento é efetuado p[ara cada requerimento de licença para instalação de máquinas e motores, que terá validade anual .

SEÇÃO I I I

BASE DE CÁLCULO E ALIQUOTAS

Page 77: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 258 – A Taxa de Licença para Instalação de máquinas e Motores é arrecada de uma só vez, tendo como base de cálculo os indicativos contido no Anexo VIII desta Lei.

CAPÍTULO V I I I

TAXA DE SOLO CRIADO

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 259 – A Taxa de Solo Criado, tem com fato gerador a ampliação da infração urbana pela municipalidade, decorrente do adensamento populacional provocado pela ocupação do solo. §1º - Considera-se solo criado, para efeito desta Lei, a diferença me metro quadrado entre a área construída de uma edificação o lote, onde esta edificação encontra-se implantada, sempre que a área construída for maior que a área do lote. § 2º - Os recursos oriundos de Cobrança da Taxa de que trata o “caput” deste artigo, serão destinados á aplicação em obras de infra-estrutura de áreas carentes de periferia de Maceió, posteriormente estabelecidas em Lei.

SEÇÃO I I

LANÇAMENTO

Art. 260- O lançamento é efetuado, quando da solicitação da licença de obras, ficar constituído que a área construída for maior que a área do lote me metros quadrados.

SEÇÃO I I I

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 261 – A Taxa de Solo Criado tem como base de cálculo os indicativos contidos

Page 78: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

no Anexo IX desta Lei e será arrecadada de uma só vez.

CAPÍTULO IX

TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE LIXO

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 262 – A Taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial dos serviços de limpeza pública do logradouros e coleta de lixo prestados pela Prefeitura ou colocados á disposição dos contribuintes. Art. 263 – A taxa é devida pelo proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de imóveis edificados situados no perímetro urbano do Município, onde a Prefeitura mantenha com regularidade os serviços a que se refere o artigo anterior.

SEÇÃO I I

INSCRIÇÃO

Art. 264 – Para lançamento da taxa prevista neste capítulo, são utilizadas as inscrições para registro da propriedade imobiliária no cadastro fiscal.

SEÇÃO I I I

LANÇAMENTO

Art. 265 - A taxa será exigida a partir do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que se der o início da prestação dos serviços. Art. 266 – A taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo pode ser lançada

Page 79: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

isoladamente, ou em conjunto com outros tributos.

SEÇÃO I V

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 267 – A taxa de que se trata este capitulo é devida e calculada de acordo com a tabela do Anexo X a esta Lei.

CAPITULO X

TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 268 – A Taxa de Iluminação Pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial dos serviços de iluminação pública de logradouros prestados pela Prefeitura ou colocados à disposição dos contribuintes. Art. 269 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de imóveis edificados ou não, situados nos logradouros públicos, desde que beneficiados por serviços de iluminação pública.

SEÇÃO II

LANÇAMENTO

Art. 270 – A Taxa de Iluminação Pública pode até ser lançada isoladamente ou em conjunto com outros tributos.

SEÇÃO III

BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Page 80: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 271 – A taxa é devida e calculada de acordo com a tabela do Anexo XI a esta Lei.

SEÇÃO IV

ARRECADAÇÃO

Art. 272 – A taxa incidente sobre os imóveis edificados poderá ser arrecadada pela Companhia Energia de Alagoas – CEAL, mediante celebração de Convênio entre essa Empresa e a Prefeitura, e o pagamento será efetuado nas épocas e locais indicados em regulamento. Parágrafo Único – Quando os termos do Convênio a que se refere este artigo não atenderem às conveniências das partes convenientes, a Taxa de Iluminação Pública será arrecadada diretamente pela Secretaria de Economia e Finanças.

CAPÍTULO X I

TAXA DE CONSERVAÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS

SEÇÃO I

FATO GERADOR

Art. 273 – A Taxa de Conservação de Logradouros Públicos tem como fato gerador os serviços decorrentes da conservação de logradouros, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte, ou postos à sua disposição, que compreendem:

I- conservação de Logradouros pavimentados; II- reparação de logradouros não pavimentados;

§ 1º -Considere-se logradouros as ruas, parques, praças, jardins e similares; § 2º - Os serviços de reparação de logradouros não pavimentados serão cobrados contribuintes lindeiras com os logradouros que objetivas os serviços de restauração, nivelamento e manutenção. Art. 274 – O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de imóveis edificados ou não, situados em logradouros públicos beneficiados pelos serviços citados no artigo anterior.

Page 81: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

SEÇÃO I I

LANÇAMENTO

Art. 275 – A Taxa de Conservação de Logradouros Públicos pode ser lançada isoladamente ou em conjunto com outros tributos.

SEÇÃO I I I

BASE DA CÁLCULO

Art. 276 – Os serviços compreendidos no Art. 273 serão cobrados de acordo com a Tabela do Anexo XII a esta Lei.

CAPÍTULO

TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS

SEÇÃO I

FATO GERADOR Art. 277- A Taxa de Serviços Diversos tem como fato gerador, a prestação de serviços diversos, específicos e divisíveis, prestados pelo Poder Público ao Contribuinte.

SEÇÃO I I

BASE DE CÁLCULO E ALIQUOTAS

Art. 278 – Os serviços de que trata o artigo anterior são devidos por quem tiver interesse direto no ato da Administração Municipal e serão cobrados de acordo com a Tabela do Anexo XIII desta Lei.

CAPITULO X I I I

TAXA DE EXPEDIENTE

SEÇÃO I

Page 82: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

FATO GERADOR

Art. 279 – A Taxa de Expediente, tem como fato gerador, a utilização dos serviços de expediente, específicos e divisíveis prestados ao contribuinte, ou posto a sua disposição.

SEÇÃO I I

BASE DE CÁLCULO E ALIQUOTAS

Art. 280 – Os serviços serão devidos pelo peticionário ou por quem tiver interesse direto no ato da Administração Municipal, e serão cobrados de acordo com a tabela do Anexo XIV desta Lei.

SEÇÃO I I I

ARRECADAÇÃO

Art. 281- A cobrança da Taxa de Expediente será feita por meio de gula, conhecimento ou processo mecânico na ocasião em que ato for praticado, assinado, ou visado, ou em que o instrumento formal for protocolado, expedido ou anexado, desentranhado ou devolvido. Art. 282 – A arrecadação da Taxa de Expediente é feita à boca do cofre:

I- por antecipação, no momento em que o pedido seja formalizado; II- posteriormente, no momento em que o ato municipal seja praticado,

ou do recebimento pelo interessado do respectivo papel ou documento. § 1º - A taxa referente à busca, sem indicação do ano do fato, é exigida no ato do pedido com base em um ano, sendo a diferença apurada, cobrada por ocasião do fornecimento da respectiva certidão. § 2º - Nenhuma taxa será inferior ao mínimo estabelecido na tabela anexa, mesmo no caso do documento solicitado não Ter sido encontrado.

TÍTULO I V

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Page 83: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

CAPÍTULO ÚNICO

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

SEÇÃO I

FATO GERADOR E CONTRIBUINTE

Art. 283 – A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a realização de obra pública da qual resultem benefícios os imóveis localizados na sua zona de influência. Art. 284 – A Contribuição de Melhoria terá como limita total a despesa realizada, na qual serão incluídas as parcelas relativas a estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração, execução e financiamento, inclusive os encargos respectivos. § 1º - Os elementos referidos no “caput” deste artigo serão definidos para cada obra ou conjunto de obras integrantes de um mesmo projeto, em memorial descritivo e orçamento detalhado de custo, elaborados pela Prefeitura Municipal de Maceió. § 2º - O Prefeito, com base nos documentos referidos no parágrafo anterior e, tendo em vista a natureza da obra ou conjunto de obras, os benefícios para os usuários, o nível de renda dos contribuintes e o volume ou quantidade de equipamentos públicos existentes na sua zona de influência, fica autorizado a reduzir, em até 50% (cinqüenta por cento) , o limite total a que se refere este artigo. Art. 285 - A contribuição de Melhoria será devida em decorrência de obras públicas realizadas pela Administração direta ou indireta municipal, inclusive quando resultantes de convênio com a União e o Estado ou com entidade federal ou estadual. Parágrafo Único – As obras públicas que justifiquem a cobrança da contribuição de melhoria enquadrar-se-ão em dois programas:

I- ordinário, quando referente a obras preferenciais, e de iniciativa da própria Administração;

II- extraordinário, quando referente a obra de menor interesse geral, solicitada por, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos contribuintes interessados .

Art. 286 – Contribuinte deste tributo é o proprietário, o titular do domínio útil ou o

possuidor, a qualquer título, de imóvel situado na zona de influência da obra. § 1º - Os bens indivisos serão lançados em nome de qualquer um dos titulares, a quem

Page 84: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

caberá o direito de exigir dos demais as parcelas que lhes couberem. § 2º - os demais imóveis serão lançados em nome de seus titulares respectivos.

Art. 287- A contribuição de melhoria constitui ônus real, acompanhando o imóvel, ainda após a transmissão.

SEÇÃO I I

DELIMITAÇÃO DA ZONA DE INFLUÊNCIA

Art. 288 – Para cada obra ou conjunto de obras integrantes de um mesmo projeto, serão definidos, sua zona de influência e os respectivos índices de hierarquização de benefícios dos imóveis nela localizados. Art.289- Tanto as zonas de influência como os índices de hierarquização de benefícios serão aprovados, pelo Prefeito, com base em proposta elaborada por Comissão previamente designada pelo chefe do Poder Executivo, para cada obra ou conjunto de obras integrantes de um mesmo projeto. Art. 290 – A Comissão a que se referver o artigo procedente terá a seguinte composição;

I- 02 (dois) membros de livre escolha do Prefeito, dentre servidores municipais;

II- 01 (um) membro indicado pelo Poder Legislativo, dentre os seus integrantes;

III- 02 (dois) membros indicados por entidades privadas que atuem, institucionalmente, no interesse da comunidade.

§ 1º - Os membros da comissão não farão jus a nenhuma remuneração, sendo o seu trabalho considerado como de relevante interesse para o Município. § 2º - A comissão encerrará seu trabalho com a entrega da proposta, definida a zona de influência da obra ou conjunto de obras, bem como os respectivos índices de hierarquização de benefício. § 3º - A proposta a que se refere o parágrafo anterior, será fundamentada em estudos, análises e conclusões, tendo em vista o contexto em que se insere a obra ou conjunto de obras nos seus aspectos sócio-econômicos e urbanísticos. § 4º - Os órgãos da Prefeitura fornecerão todos os meios e informações solicitados pela comissão, para o cumprimento de seus objetivos.

Page 85: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

SEÇÃO I I I

BASE DE CÁLCULO

Art. 291 – Para o cálculo da Contribuição de Melhoria, o órgão fazendário da Prefeitura, com base no disposto nos artigos 284 e 288 desta Lei e no custo da obra apurado pela administração, adotará os seguintes procedimentos.

I- delimitara, em planta, a zona de influência da obra; II- dividirá a zona de influência em faixas correspondente aos diversos

índices de hierarquização de benefício dos imóveis, se for o caso; III- individualizará, com base na área territorial, os imóveis localizados

em cada faixa; IV- obterá a área territorial de cada faixa, mediante a soma das áreas dos

imóveis nela localizados; V- calculará a contribuição de melhoria relativa a cada imóvel, mediante

a aplicação da seguinte fórmula:

hf ai CMI- CX---------------X-------------ONDE

Σ hf Σ af CMI: contribuição de melhoria relativa a cada imóvel; C: custo da obra a ser ressarcido; Hf: índice de hierarquização de beneficio de cada faixa; Ai: área territorial de cada imóvel; Af: área territorial de cada faixa; Σ : sinal de somatório

SEÇÃO I V

COBRANÇA

Art. 292 – Para a cobrança do tributo, o órgão fazendário Municipal deverá publicar edital contendo os seguintes elementos:

I- memorial descritivo da obra e o seu custo total; II- determinação da parcela do custo total a ser ressarcida pela

contribuição de melhoria; III- delimitação da zona de influência e os respectivos índices de

Page 86: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

hierarquização de benefícios dos imóveis; IV- relação dos imóveis localizados na zona de influência, sua área

territorial e a faixa a que pertencem; V- valor da contribuição de melhoria correspondente a cada imóvel;

Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplicar-se-á também aos casos de cobrança e contribuição de melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos. Art. 293 – Os titulares dos imóveis relacionados na forma do inciso IV do artigo anterior terão o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação do edital, para a impugnação de qualquer dos elementos nele constantes, cabendo ao impugnaste o ônus da prova. Parágrafo Único – A impugnação deverá ser dirigida ao órgão fazendário da prefeitura através da petição fundamentada, que servirá para o início do processo administrativo fiscal e não terá efeito suspensivo da contribuição de melhoria. Art. 294 – Executada a obra na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança, da contribuição de melhoria, proceder-se-á o lançamento referente a esses imóveis. Art. 295 – A notificação do lançamento, diretamente ou por edital, conterá:

I- identificação do contribuinte e valor da contribuição de melhoria cobrada;

II- prazo para pagamento de uma só vez ou parcelamento e respectivos locais de pagamento;

III- prazo para reclamação. Parágrafo Único – Dentro do prazo que lhe for concedido na notificação de lançamento, não inferior a 30 (trinta) dias, o contribuinte poderá apresentar reclamação por escrito contra:

I- erro na localização ou na área territorial do imóvel; II- valor da contribuição de melhoria; III- número de prestações.

Page 87: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 296 – Os requerimentos de impugnação, de reclamação e quaisquer recursos administrativos não suspendem o inicio ou o prosseguimento das obras nem terão efeitos de obstar à Prefeitura Municipal na prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da contribuição de melhoria.

SEÇÃO V

PAGAMENTO

Art. 297 – A contribuição de melhoria poderá ser paga de uma só vez ou parcelamentos, de acordo com os seguintes critérios:

I- o pagamento de uma só vez gozará do desconto de até 50%

(cinqüenta por cento), se efetuado nos pagamentos 30 (trinta) dias, a contar da notificação do lançamento;

II- o pagamento parcelado vencerá juros de 1% (um por cento) ao mês e as parcelas respectivas terão seus valores vinculados à Unidade Fiscal de Referência do Município de Maceió.

Art. 298 – É lícito ao contribuinte liquidar contribuição de melhoria com título da dívida pública emitidos especialmente para o financiamento da obra pela qual foi lançada.

Parágrafo Único – Na hipótese deste artigo, o pagamento será feito pelo valor nominal do título, se o preço de mercado for inferior.

SEÇÃO I V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 299 – Ficam excluídos da incidência da contribuição de melhoria os imóveis de propriedade do Poder Público, exceto os prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse, aforamento ou concessão de uso. Art. 300- Fica o Prefeito expressamente autorizado a em nome do Município, firmar convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da contribuição de melhoria devida por obra pública federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecada. Art. 301 – O produto da arrecadação da contribuição de melhoria constitui receita

Page 88: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

da capital destinada à aplicação em obras geradores do tributo.

TÍTULO V

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULA I

FISCALIZAÇÃO DOS TRIBUTOS

Art.302- Todas as funções referentes à cobrança e fiscalização dos tributos municipais, aplicação de sanções por infração à legislação tributária do Município, bem como, as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelo órgão fazendário e repartições a elas hierárquicas ou funcionalmente subordinadas, segundo as atribuições constantes da Lei de Organização Administrativa do Município e dos respectivos regimes internos. § 1º - Aos órgãos referidos neste artigo, reserva-se a denominação de “FISCO” ou Fazenda Municipal. § 2º - A fiscalização será extensiva às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozam de imunidade tributária ou isenção de caráter pessoal e implicará na obrigatória prestação de assistência técnica do contribuinte ou responsável. § 3º - Todos os servidores municipais exercerão fiscalização sobre os papéis e documentos submetidos à apreciação ou despacho, negando-lhe tramitação quando não comprovado o recolhimento do tributo devido. Art. 303 – São de exibição obrigatória no Fisco, os livros, arquivos, documentos, papéis de efeitos contábeis e fiscais dos comerciantes, industriais, produtores ou prestadores de serviços. § 1º - Em caso de recusa, poderá o Agente Fiscal lacrar os imóveis ou depósitos que presumivelmente, guardem o material cuja exibição se solicitou. Da ocorrência se lavrará termo circunstancia. § 2º - É inadmissível à determinação de exibição, qualquer restrição excludente ou limitativa. Art. 304 – Os livros de escritura fiscal instituído pela legislação tributaria e os comprovante de lançamentos neles efetuados, serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operação a que se refiram. Art. 305 – O Agente de Fisco que proceder ou presidir a quaisquer diligência de fiscalização, lavrará obrigatoriamente, termos circunstanciados de início e de conclusão de

Page 89: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

cada uma delas, nos quais se consignarão, além de que seja interesse para a Fazenda Municipal, as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos contábeis e fiscais, exibidos. § 1º - Os termos serão lavrados em separado, entregando-se cópias, contra recibos, à pessoa natural ou jurídica sujeita à fiscalização. § 2º - O início do procedimento fiscal, exclui a espontaneidade. Art. 306 – Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar aos Agente do Fisco todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I- os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofícios; II- os bancos, estabelecimentos creditícios, caixas econômicas e demais

instituições financeiras; III- as empresas de administração de bens; IV- os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V- os inventariante; VI- os síndicos, comissários ou liquidatários; VII- os transportadores; e VIII- quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo,

ofício, função, ministério, atividade ou profissão, disponham das informações de que trata o “caput” deste artigo.

Art. 307 – Além da competência para notificar, representar, autuar e apreender bens, livros e documentos, poderá a Fazenda Municipal, por seus Agentes, com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pêlos contribuintes e responsáveis, e de determinar com precisão a natureza e o montante dos créditos, adotar as mediadas asseguir enumeradas:

I- exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam constituir fato gerador da obrigação tributária;

II- fazer inspeção nos locais e estabelecimentos, onde se exercem as atividades sujeitas a obrigações tributárias, ou no bens ou serviços que constituem matéria tributária;

III- exigir informações e comunicações escritas ou verbais; IV- notificar o contribuinte ou responsável, para comparecer às

repartições fazendárias; V- requisitar o auxílio de força pública, estadual ou federal, quando

forem desacato no exercício de suas funções, ou quando seja necessária, a efetivação de medidas previstas na legislação tributária, ainda que não se

Page 90: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

Art. 308 – Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação para qualquer fim, por parte da Fazenda Municipal ou de seus funcionários, de qualquer informação obtida em razão de ofício sobre a situação econômica ou financeira dos sujeito passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. Parágrafo Único – Excetuam-se disposto neste artigo, unicamente, os casos previstos no artigo seguinte e os de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da justiça. Art. 309- A secretária de Economia e Finanças permitirá elementos de natureza fiscal com as Secretarias de Finanças ou da Fazenda de outros Municípios, da União e Estado, na forma a ser estabelecidos, ou, independentemente destes atos, sempre que solicitada. Art. 310 – Para fins de levantamento fiscal, as repartições sociedades de economia mista e empresas pública, das quais o Município detenha o controle acionário, franquearão aos Agentes do Fisco todos os seus arquivos e documentos. Art. 311 – As autoridades policiais prestarão ao auxílios que lhes forem solicitados pêlos Agentes Fiscais, atendendo às requisições que setes lhes fizerem, desde que em razão do cargo e da diligência em que se encontrem, e exibam identificação funcional. Parágrafo Único – Será responsabilizada administrativamente, a autoridade policial que se negar a cumpri o disposto no “caput” deste artigo. Art. 312 – Constitui infração toda ação ou omissão voluntária ou involuntária, que importe, na inobservância por parte de pessoa natural ou jurídica, de norma estabelecida por lei, por regulamento, ou pelos atos administrativos de caráter normativos destinados a complementá-los. Art. 313 – Os infratores serão punidos com as seguintes penas, aplicadas isoladas ou cumulativamente:

I- multa; II- aplicação de multas acauteladas de declaração, de remissão e de

cancelamento de inscrição; III- cassação de favores, regimes ou controles especiais estabelecidos em

benefício de contribuintes; IV- sujeição a sistemas especiais de controle, fiscalização e recolhimento

do tributo.

Art. 314 – Constituem circunstâncias agravantes de infração:

Page 91: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- despender ou resultar da inobservância de outra lei tributária ou não; II- a reincidência; III- a sonegação.

Art. 315 – Considera-se reincidência a nova infração cometida pela mesma pessoa

natural ou jurídica dentro de 05 (cinco) anos da data em que passar em julgado, administrativamente a decisão condenatória referente à ação anterior.

Art. 316- A sonegação, configura-se pelo procedimento do contribuinte em: I- presta declaração falsas ou omitir, total ou parcialmente, informação

que deva ser produzida ao fisco e que o exima total ou parcialmente, do pagamento de tributos, e quaisquer acréscimos devidos por lei.

II- Inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pela legislação, que o exonere do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal;

III- Alterar faturas, notas fiscais ou quaisquer documentos relativos às operações sujeitas a tributação em prejuízo da Fazenda Pública Municipal;

IV- Fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas ou receitas para dedução, total ou parcial de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal.

Art. 317 – As autoridades administrativas fazendárias que tiverem conhecimento de fatos que possam caracterizar o crime de sonegação fiscal, previsto em Lei Federal, remeterão à Procuradoria Geral do Município ou aos órgãos do Ministério Pública, os elementos de que dispuserem, para que seja iniciado processo judicial.

§ 1º - A autoridade encaminhará a representação acompanhada de relatório circunstanciado, e das principais peças do feito. § 2º - São competentes para encaminhar a representação a que se refere o parágrafo anterior, além do Secretário de Economia e Finanças, o Direito do Departamentos de Administração Tributária. § 3º - O processo fiscal instaurado na esfera administrativa independe da apuração do ilícito penal. Art. 318 – Constituem circunstâncias atenuantes da infração com a respectiva redução da culpa, aquela prevista na Lei Civil. Art. 319 – As infrações às disposições da presente lei, serão punidos com as seguintes penalidades, sem prejuízos daquelas previstas nos capítulos próprios.

Page 92: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 1º - Multa por infração às disposições relativas à propriedades imobiliária urbana:

I- falta de inscrição ou de cadastramento do contribuinte, bem com a não comunicação de alterações cadastrais necessárias: 01 (um) UFR;

II- prestação de informação falsa com relação aos dados cadastrais do imóvel com a finalidade de iludir o fisco: 05 (cinco) UFR;

§ 2º - Multa por infração às disposições relativas ao exercício de atividades ou a prestação de serviços:

I- falta de inscrição ou cadastramento do contribuinte, falta de comunicação de alteração cadastral;

a) estabelecimentos industriais, comerciais, agropecuários e prestadores de serviços de 01 (um) a 10 (dez) UFR ‘s;

b) prestadoras de serviços sem estabelecimento fixo: 50% (cinqüenta por cento) de UFR;

I- prestação de informação falsa a respeito de dados cadastrais necessários – 03 (três) / UFR’s;

II- infração ao disposto no art. 192. a) falta de declaração e recolhimento – 50% (cinqüenta por cento) do

imposto devido, atualizado monetariamente, e nunca inferior a 03 (três) UFR’s; b) recolhimento a menor, em embora cumprindo o disposto no art. 192:

50% (cinqüenta por cento) do imposto devido, atualizado monetariamente, e nunca inferior a 03 (três) UFR’s.

I- não recolhimento do imposto retido na fonte: 100% (cem por cento)

do valor retido, atualizado monetariamente, e nuca inferior a 05 (cinco) UFR’s

II- omissão de informações ou esclarecimento quando a perda da condição de microempresas, sem prejuízo do cancelamento da respectiva inscrição: 200 (duzentos por cento) do valor do imposto devido, atualizado monetariamente;

III- multa por infração às disposições relativas às obrigações tributárias acessórias;

a) falta de livros fiscais obrigatórios, por livro: 05 (cinco) UFR’s; b) falta de escrituração irregular de livros fiscais obrigatórios; 05 (cinco)

UFR’s; c) Falta de autenticação de livros fiscais obrigatórios por livro 05 (cinco)

UFR’s;

d) Dificultar ou sonegar o exame de livros e documentos fiscais ou contábeis: 05 (cinqüenta) até 200 (duzentos) UFR’s;

e) Ausência de livros fiscais obrigatórios no estabelecimento: 03 (três) UFR’s;

Page 93: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

f) Uso indevido ou em desacordo com as especificações, de livros, faturas, notas fiscais ou documentos: 01 (uma) UFR;

g) Falta de emissão de faturas, notas fiscais ou outros documentos : 10 (dez) UFR’s;

h) Confecção de livros, notas e demais documentos fiscais obrigatórios sem a autorização da repartição competente: 50 (cinqüenta) UFR’s para a gráfica que confeccionou os aludidos documentos e 20 (vinte) UFR’s para o contribuinte;

i) Emissão de recibos de serviços, duplicatas ou faturas sem a respectiva nota fiscal: 10 (dez) UFR’s para o prestador de serviço e 05 (cinco) para o usuário ou pagador, sem prejuízo das obrigações resultantes da solidariedade tributária;

j) Falta de apresentação de balanço nos prazos regulamentares: 05 (cinco) UFR’s;

k) Demais infrações à presente lei, relativas ao exercício de atividade ou prestação de serviços não especificados nas alíneas anteriores: 02 (duas) a 30 (trinta) UFR’s, dependendo de sua gravidade.

§ 3º - Multa por infrações relativas a feirantes, ambulantes ou comércio eventual:

a) comércio de artigos não permitidos: 02 UFR’s a 20 (vinte) UFR’s; b) demais infrações: 50% (cinqüenta por cento) da UFR.

§ 4º - Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Publicidade 01 (uma) a 10 (dez) UFR’s; § 5º - Multa por infrações às disposições relativas à Taxa de Licença para Obras, Parcelamento e Concessão de “Habite-se” , e;

a) por falta de comunicação para efeito de “visto” , de “Habite-se” ou conclusão de obras e outras infrações ao Código de Obras, não especificadas: 01 (uma) a 10 (dez) UFR’s;

b) Por utilização de edificações sem ou competente auto de vistoria, “Habite-se” ou “visto”:

1- residência: de 02 (duas) a 10 (dez) UFR’s , por unidade autônoma; 2- escritórios e semelhantes: de 05 (cinco) a 10 (dez) UFR’s; 3- comércio e oficina 05 (cinco) UFR’s por cada 100 m2 (cem metros

quadrados) ou fração de área utilizada; 4- indústria 10 (dez) UFR’s por cada 100m2 (cem metros quadrados) ou

fração de área utilizada;

Page 94: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

5- loteamento 50 (cinqüenta )UFR’s por lote. a) as multas previstas nas alíneas anteriores serão, quando couberem,

aplicadas simultaneamente ao proprietário e ao engenheiro responsável pela obra.

CAPÍTULO I I I

OUTRAS PENALIDADES

Art. 320 – Os comerciantes ou feirantes, encontrados sem a respectiva licença, além da penalidade prevista no artigo anterior, terão aprendidas suas mercadorias. § 1º - A apreensão será feita também, quando, embora licenciado, as mercadorias apresentarem vestígios de deterioração, constatada após exame pela repartição inutilizadas. § 2º - AS mercadorias apreendidas serão removidas para o Depósito Municipal e devolvidas após a regularização do licenciamento e pagamento do preço decorrente da apreensão, depósito e condução, inclusive, da multa respectiva. § 3º - No caso de apreensão de mercadorias perecíveis, o Poder Público dará às mesmas, a destinação que julgar conveniente.

CAPÍTULO I V

MEDIDAS CAUTELARES

Art. 321 – A juízo do Secretário de Economia e Finanças, poderá ser declarado devedor remisso com a publicação de seu nome e dos seus fiadores no órgão de imprensa oficial do Estado, todo aquele que esgotados os meios administrativos de cobrança da dívida não saldar o seu débito com a Fazenda Municipal. § 1º - As repartições públicas ou autárquicas municipais, os estabelecimentos creditícios e as empresas controladas pelo Município, ficam proibidas de transacionar, a qualquer título, com os devedores e seus fiadores declarados remissos. § 2º - A proibição de transacionar com os devedores remissos e seus fiadores, compreende a admissão em licitação, a celebração de contrato de qualquer natureza, a concessão de empréstimos e quaisquer outros atos que importem em transação com o Município e seus órgãos.

Page 95: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 3º - A declaração de devedor remisso somente poderá ser feita após 30 (trinta) dias da data em que se tornar irrecorrível a decisão administrativa condenatória. § 4º - Para a divida, ou deferido o seu parcelamento, efetuada a penhora de bens na ação anulatória da decisão administrativa com o depósito da importância em litígio corrigida monetariamente, cessarão os efeitos da declaração de remisso, publicando-se o fato no Diário Oficial do Estado.

CAPÍTULO V

DIVIDA ATIVA

Art. 322 – Constitui Dívida Ativa Tributária do Município a proveniente de imposto, taxas, contribuições de melhoria e multa de qualquer natureza, decorrentes de quaisquer infrações à legislação tributária , regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo, fixado para pagamento, pela legislação tributária ou por decisão final proferida em processo administrativo regular. Art. 323 – A Dívida Ativa tributária regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova reconstituída. § 1º - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser elidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro que a aproveite. § 2º - A fluência de juros de mora e a aplicação dos índices de correção monetária não excluem a liquidez do crédito. Art. 324 – O registro de inscrição da Dívida Ativa, visado pelo autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

I- o nome do devedor, sendo o caso, dos responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicilio ou a residência de um de outros;

II- a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III- a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a

disposição legal em que esteja fundado; IV- a data em que foi inscrita; V- o número do processo administrativo do qual se originou, se for o

caso. § 1º - A Certidão da Dívida Ativa conterá além dos elementos previsto neste artigo, a

Page 96: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

indicação do livro e da folha de inscrição. § 2º - As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou conseqüentes, poderão ser englobadas na mesma certidão. § 3º- Na hipótese do parágrafo anterior, a ocorrência de qualquer forma de suspensão, extinção ou exclusão de crédito tributário não invalida a certidão nem prejudica os demais débitos objetos da cobrança. § 4º - O registro da Dívida Ativa e a expedição das certidões poderão ser feitas, a critério da Administração através de sistemas mecânicos ou eletrônicos com a utilização de fichas e róis em folhas solidas, desde que atenda aos requisitos estabelecidos neste artigo.

Art. 325- A cobrança da Dívida Ativa Tributária do Município será procedida: I- por via amigável – quando processada pelos órgãos administrativos

competentes; II- por via judicial – quando processada pelos órgão judiciários.

§ 1º - Na cobrança da Dívida Ativa a autoridade administrativa poderá, mediante solicitação da parte, autorizar o seu recebimento em até 12 (doze) parcelas nos casos de manifesta dificuldade do contribuinte, continuando a fluírem os acréscimos legais. § 2º - O não recolhimento de quais quer das parcelas referidas no parágrafo anterior, tornará sem efeito o parcelamento concedido. § 3º - As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra, podendo a administração, quando o interesse da Fazenda Assim o exigir, providenciar imediatamente, a cobrança judicial da divida, mesmo que não tenha dado inicio a procedimento amigável, ou ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança.

CAPÍTULO V I

CERTIDÕES NEGATIVAS

Art. 326 – A certidão negativa , exigida como prova de quitação de determinado tributo, será expedida pela repartição competente, conforme Regulamento, à vista de requerimento que contenha as informações necessárias à identificação do requerimento, domicilio fiscal, ramo de negócio ou atividade, e que indique o período a que se refere o pedido. Parágrafo Único – O pedido feito por terceira pessoa, em nome do interessado, dependerá de procuração, contenho o nome, endereço e a atividade desenvolvida pelo signatário do requerimento, sob pena de não ser aceito pela repartição.

Page 97: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 327 – A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida, ressalvado, contudo, o direito da Fazenda Municipal de exigir, a qualquer tempo, os tributos e penalidades pecuniárias não apurados até à data da expedição da certidão. Art. 328 – O prazo para expedição da certidão é de 10 (dez) dias úteis, contados da data de entrega do requerimento na repartição, se não forem necessários esclarecimentos. § 1º - Havendo débito em aberto, a certidão será positiva, promovendo a Fazenda Municipal os meios necessários ao recebimento da divida inscrita. § 2º - Terá o mesmo efeito de Certidão Negativa, aquela que consigne a existência de créditos tributários já vencidos, em curso da cobrança executiva, em que tenha efetivado a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa. Art. 329 – O prazo de validade da certidão negativa, que deverá constar do seu texto, será de 30 (trinta) dias, contados da data de sua emissão. Art. 330 – A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir pelo pagamento do crédito tributário e juros de mora acrescidos. Parágrafo Único – O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e administrativa que couber. Art. 331 – Para fins de aprovação de concessão de serviços públicos, apresentação de proposta em licitação, será exigida do interessado a Certidão Negativa. Art. 332 – Sem apresentação de certidão negativa, ou por declaração de isenção ou reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou a quaisquer outros ônus relativos ao imóvel, os escrivães, tabeliães e oficiais de registros não poderão lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis.

CAPÍTULO V I I

CORREÇÃO MONETÁRIA

Art. 333 – Os débitos fiscais não recolhidos no prazo legal, terão seu valor corrigido em função da variação do poder aquisitivo da moeda, segundo coeficiente fixados pelo órgãos federal competente e adotado para correção dos débitos fiscais federais.

Page 98: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

§ 1º - A correção abrangerá o período em que a cobrança esteja suspensa por qualquer ato do contribuinte na esfera, administrativa ou judicial, ressalvada a primeira instância administrativa em processo de consulta. § 2º - A correção monetária aplica-se também aos débitos parcelados, relativamente às parcelas vincadas. Art. 334 – Somente o depósito em dinheiro da importância exigida, a partir de quando efetivado evitará ou sustará a correção monetária do débito. Art. 335 – A correção dos débitos fiscais do falido será feita até a data sentença declaratória da falência, ficando suspensa por 01 ( um ) ano, a partir desta ( Decreto – Lei Federal Nº 858/69 – art.10.). Parágrafo Único – Se esses débitos não forem liquidados até 30 ( trinta ) dias após o término do prazo previsto neste artigo, a correção monetária será calculada até a data do pagamento incluindo o período em que estava suspensa. Art. 336 – A correção monetária será calculada pela repartição arrecadadora na forma prevista na legislação.

CAPITULO VIII

JUROS DE MORA

Art. 337 – Os débitos de qualquer natureza com a Fazenda Municipal serão acrescidos, na via administrativa ou judicial, de juros de mora, contados do dia seguinte ao vencimento e a razão de 1% ( um por cento ) ao mês calendário, ou fração, e calculados sobre o valor corrigido monetariamente. Parágrafo Único – Os juros de mora não incidem sobre o valor da multa de mora.

LIVRO III

DO PROCEDIMENTO FISCAL

TITULO I

Page 99: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 338 – Este livro rege o processo, administrativamente, de determinação e exigência dos créditos tributários do Município e o de consulta sobre a aplicação da lei municipal. Art. 339 – As ações ou omissões contrárias à Legislação Tributária, serão apuradas em processo Administrativo Fiscal.

CAPÍTULO I

PROCESSO FISCAL

SEÇÃO I

ATOS E TERMOS PROCESSUAIS

Art. 340 – Os atos e termos processuais, quando a lei não prescrever forma determinada, conterão somente o indispensável à sua finalidade, sem espaço em branco, e sem estrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas.

Art. 341 – A autoridade fiscal fará realizar, no prazo de 30 ( trinta ) dias, os atos os atos processuais que devam ser praticados em sua jurisdição por solicitação de outra autoridade preparadora ou julgadora. Art. 342 – Salvo disposição em contrário, o servidor executará os atos processuais no prazo de 15 ( quinze ) dias.

SEÇÃO II

PRAZOS

Art. 343 – Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

Page 100: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Parágrafo Único – Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. Art. 344 – A autoridade preparadora, atendendo a circunstância especiais, poderá em despacho fundamentados: I – acrescer de metade o prazo para a impugnação de exigência;

II – prorrogar, pelo tempo necessário, o prazo para a realização de diligência.

Art. 345 – O procedimento fiscal tem início com: I – o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificando o sujeito passivo da obrigação tributária, ou seu proposto; II – a apreensão de livros ou documentos fiscais; III – petição do contribuinte ou interessado, reclamando contra o lançamento do tributo ou ato administrativo dele decorrente.

§ 1º- o início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. § 2º- Para os efeitos do disposto neste artigo ao atos referidos nos incisos I e II valerão pelo prazo de 60 ( sessenta ) dias, prorrogável, sucessivamente, por igual período, por qualquer outro ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos. Art. 346 – Os termos decorrentes de atividade fiscalizadora serão lavrado, sempre que possível, em livro fiscal, extraindo-se cópia para anexação ao processo: quando não lavrados em livro, entregar-se-á cópia autenticada à pessoa sob fiscalização. Art. 317 – A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração ou notificação de lançamento, distinto para cada tributo. § 1º - Quando mais de uma infração à legislação de um tributo decorrer do mesmo fato e a comprovação dos ilícitos depender dos mesmos elementos de convicção, a exigência será formalizada em um só instrumento, no local da verificação da falta, e alcançará todas as infrações e infratores. § 2º - A formalização da exigência, nos termos do parágrafo anterior, previne a jurisdição e prorrogação da competência da autoridade que dela conhecer.

Page 101: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 348 – O auto da infração será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta, e conterá obrigatoriamente:

I- a qualificação do autuado; II- o local, a data e a hora da lavratura; III- a descrição clara e precisa do fato que constitui a infração e, se

necessário, as circunstância pertinentes; IV- a disposição legal infringida e a penalidade aplicável; V- a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou

impugná-la no prazo de 30 (trinta) dias; e VI- a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou função e o

número de matrícula; VII- a assinatura do próprio autuado, ou infrator, ou do seu representante,

mandatário ou prepostos, ou a menção da circunstância, de que o mesmo não pode ou se recusou a assinar.

§ 1º - A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa, em nulidade do auto ou agravamento da infração. § 2º - As omissões ou incorreções do auto de infração não o invalidam quando do processo constem elementos para a determinação da infração e a identificação do infrator. Art. 349 – A notificação de lançamento será expedida pelo órgão fazendário competente a conterá obrigatoriamente:

I- a qualificação do notificado; II- o valor do crédito tributário e o prazo para recolhimento ou

impugnação; III- a disposição legal infringida, se for o caso; IV- a assinatura do chefe do órgão expedidor ou de outro servidor

autorizado e a indicação do seu cargo ou função e o número de matrícula. Parágrafo Único – Prescinde de assinatura a notificação de lançamento emitida por processo. Art. 350 – Revogado o autuado que, ciente d autuação, proceder de uma só vez ao recolhimento, das importâncias iniciadas na intimação, terá reduzido o valor correspondente às multas, exceto a moratória, observados os seguintes critérios:

I- 60% (sessenta por cento), desde que efetue o recolhimento até 10 (dez) dias a contar da data da ciência do auto;

II- 50% (cinqüenta por cento), desde que efetue o recolhimento até 20

Page 102: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

(vinte) dias a contar da ciência do auto; III- 40% (quarenta por cento) , desde que efetue o recolhimento até 30

(trinta) dias a contar da ciência do auto.

Art. 351 – O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária municipal e não for competente para formalizar a exigência comunicará o fato, em repreensão circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências necessárias ao resguardo dos interesses da Fazenda Municipal.

Art. 352 – A autoridade preparadora determinará que seja informado, no processo,

se o infrator é reincidente, conforme definição da lei específica, se essa circunstância não tiver sido declarada na formalização da exigência.

Art. 353 – A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento. Art. 354 – A impugnação formalizada por escrito e instruída com os documentos em

que se fundamentar, será apresentada ao órgão preparador no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência. Parágrafo Único – Ao sujeito passivo é facultada vista do processo, no órgão preparador dentro do prazo fixado neste artigo. Art. 355- A impugnação mencionará:

I- a autoridade julgadora a quem é dirigida; II- a qualificação do impugnante; III- os motivos de fato e de direito em que se fundamenta; IV- as diligências que o impugnante pretenda sejam efetuadas, expostos

os motivos que se justifiquem.

Art. 356 – A autoridade preparadora determinará, de oficio ou a requerimento do sujeito passivo, a realização de diligência, inclusive perícias, quando entendê-las necessárias, deferindo as que considerar prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias. Parágrafo Único – O sujeito passivo apresentará os pontos de discordância e as razões e provas que tiver e indicará, no caso de perícia, o nome e endereço do seu perito. Art. 357 – Se deferido o pedido de perícia, a autoridade designará servidor para, como perito do Município de Maceió, proceder, juntamente com o perito do sujeito

Page 103: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

passivo, ao exame requerido. § 1º - Se as conclusões dos peritos forem divergentes, prevalecerá a que coincidir com o exame impugnado; não havendo coincidência, a autoridade designará outro servidor para desempatar. § 2º - A autoridade preparadora fixará prazo para a realização da perícia, atendido o grau de complexidade da mesma e o valor do crédito tributário em litígio. Art. 358 – O autor do procedimento ou outro servidor designado falará sobre o pedido de diligência, inclusive perícia encerrando o preparo do processo sobre impugnação. Art. 359 – Será reaberto o prazo para impugnação se da realização de diligência resultar agravante à exigência inicial e quando o sujeito passivo for declarado reincidente na hipótese prevista no artigo .352. Art. 360 – Não sendo cumprida nem impugnada a exigência, será declarada à revelia e permanecerá o processo no órgão preparador, pelo prazo de 30 (trinta) dias, para cobrança amigável do crédito tributário. § 1º - A autoridade preparadora poderá discordar da exigência não impugnada, em despacho fundamentado, o qual será submetido a autoridade julgadora. § 2º - A autoridade julgadora resolverá, no prazo de 05 (cinco) dias, a objeção referida no parágrafo anterior e determinará, se for o caso, a ratificação da exigência. § 3º - Esgotado o prazo de cobrança amigável sem que tenha sido pago o crédito tributário, o órgão preparador declarará o sujeito passivo devedor remisso e encaminhará o processo à autoridade competente para promover a cobrança executiva. § 4º - O disposto no parágrafo anterior aplicar-se-á aos casos em que o sujeito passivo não cumprir as condições estabelecidas para a concessão de moratória. Art. 361 – O processo será organizado em ordem cronológica e terá sua folha numeradas e rubricadas.

SEÇÃO I V

INTIMAÇÃO

Art. 362 – Far-se-á intimação:

Page 104: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

I- pelo autor do procedimento ou por agente do órgão preparador, provado com a assinatura do sujeito passivo, seu mandatário ou prepostos, ou, no caso de recusa, com declaração escrita de quem o intima;

II- por via postal ou telegráfica, com prova de recebimento; III- por edital, quando resultarem improfícuo os meios referidos no

incisos I e II; § 1º - O edital será publicado, uma única vez em órgão de imprensa oficial local, ou afixado em dependência franqueado ao público, do órgão encarregado da intimação. § 2º - Considera-se feita a intimação:

I- na data da ciência do intimado ou declaração de quem fizer a intimação, se pessoal;

II- na data do recebimento, por via postal ou telegráfica, se a data for omitida, quinze dias após a entrega de intimação à agência – telegráfica;

III- 30 (trinta) dias após a publicação ou afixação do edital, se este for o meio utilizado.

SEÇÃO V

INSTANCIAS DE JULGAMENTO

SUBSEÇÃO I

PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 363 – Recebidos e registrados, os processos serão distribuídos à autoridades competentes para julgamento de primeira instância. Art. 364 – A decisão proferida em primeira instância conterá necessariamente:

I- o relatório, que será uma síntese do processo; II- os fundamentos de fato e de direito; III- a conclusão.

Art. 365 – Proferida a decisão, será o processo devolvido à repartição preparadora,

Page 105: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

para que providencie a necessária intimação. Art. 366 – As decisões de primeira instância terão suas conclusões publicadas no

Diário Oficial do Estado. Art. 367 – É autoridade administrativa para decisão em primeira instância o Direto

do Departamento de Administração Tributária. Parágrafo Único – Cabe á Divisão de Instrução e Julgamento do Departamento de Administração Tributária proceder a instrução do processo administrativo fiscal.

SUBSEÇÃO I I

RECURSO VOLUNTÁRIO

Art. 368 - Das decisões de primeira instância contrárias aos contribuintes, caberá recursos voluntário com efeito suspensivo, para o Conselho Municipal de Contribuinte, dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da data da intimação da decisão. § 1º - O recursos poderá versar sobre parte da quantia total exigida, desde que o interessado declare no requerimento ou se reconheça expressamente devedor da diferença. § 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recursante sob pena de perempção do recurso, deverá pagar, ou requerer parcelamento, no prazo previsto neste artigo, da parte não litigiosa. Art. 369 – O recurso será interposto por petição escrita dirigida ao Conselho Municipal de Contribuinte e entregue da Repartição Fazendária competente que, após ouvir o autor do procedimento sobre as razões oferecidas, remeterá no prazo estabelecido em Regulamento. Parágrafo Único – É vedado reunir em uma só petição, recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versando sobre o mesmo assunto e alcançando o mesmo contribuinte.

SUBSEÇÃO I I I

RECURSO DE OFÍCIO

Page 106: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 370 – Das decisões de primeira instância contrárias à Fazenda Municipal, no todo ou em parte, é obrigatório o recurso de ofício ao Conselho Municipal de Contribuinte. Parágrafo Único – Será dispensada a interposição do recursos oficial, quando:

I- a importância pecuniária excluída não exceder a 10 (dez) UFR’s, vigentes a data da decisão;

II- for trazida aos autos prova de recolhimento do tributo ou penalidade exigidas;

III- o cancelamento do feito fiscal tiver por fundamento disposição expressa em Lei que importe em remissão do crédito tributário ou anistia da pena discutida.

SUBSEÇÃO I V

SEGUNDA INSTANCIA ADMINISTRATIVA

Art. 371 – O julgamento de Segunda instância compete ao Conselho Municipal de Contribuinte, cujas decisões são definitivas e irrecorríveis por partes do sujeito passivo. Art. 372 – As decisões serão tomadas por maioria simples, cabendo ao Presidente, em matéria de voto, apenas o de qualidade. Art. 373 – Será facultada a sustentação oral do recursante perante o Conselho Municipal de Contribuintes, na forma do Regimento Interno. Art. 374 – O acórdão proferido substituirá, no que tiver sido objeto de recurso, a decisão recorrida. Art. 375 – Haverá recurso de ofício para o Prefeito:

I- Das decisões não unânimes do Conselho Municipal de Contribuintes, contrárias à Fazenda Municipal;

II- Das decisões do Conselho Municipal de Contribuintes, manifestamente contrárias à Lei ou ao interesse do Município, salvo se tomada por unidade.

Page 107: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 376 – os acórdãos do Conselho Municipal de Contribuinte serão publicados no Diário Oficial do Estado.

SUBSEÇÃO V

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL

DE CONTRIBUINTES

Art. 377 - O Conselho Municipal de Contribuinte será composto de 08 (oito) Conselheiros Fiscais e presidido pelo Secretário de Economia e Finanças. Art. 378 – Os Conselheiros Fiscais serão nomeados pelo Prefeito, obedecidos os seguintes critérios:

I- 03 (três) representantes da Fazenda Municipal; II- 01 (um) representante da Fazenda Estadual; III- 04 (quatro) representantes dos contribuintes nomeados pelo Prefeito,

juntamente com os respectivos suplentes, dentre pessoas indicadas em listas triplicas, respectivamente pelo Federação do Comércio do Estado de Alagoas, pela Federação das Associações de Moradores de Alagoas e pelas Centrais Sindicais, com representação no Estado.

Art. 379 – O Secretário de Economia e Finanças é presidente nato do Conselho Municipal de Contribuintes.

SUBSEÇÃO V I

INSTANCIA ESPECIAL

Art. 380 – A instância especial é exercida pelo Prefeito: I- no julgamento de processos oriundos do Conselho Municipal de

Contribuintes, na forma do que dispões o artigo 375.

Page 108: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

II- Em casos de evocação, “ad referendum” do Conselho Municipal de contribuinte.

Parágrafo Único – Nos casos previstos no inciso II deste artigo, a instância especial supre as anteriores. Art. 381 – São definitivas as decisões:

I- de primeira instância, após esgotado o prazo para recurso voluntário, sem que este tenha sido interposto;

II- de Segunda instância, quando não estiverem sujeitas a recurso de oficio;

III- de instância especial, na forma do Inciso II do Art. 380. Parágrafo Único – Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte que não for objeto de recurso voluntário, ou não estiver sujeita a recurso de ofício. Art. 382 – De todas as decisões condenatória proferidas em processos administrativos fiscais, serão intimados os sujeitos passivos, fixando-se prazo para seu cumprimento ou recolhimento dos tributos e multas, ou para delas recorrer, quando cabível essa providência. Art. 383 – Tornada definitiva a decisão, será o débito inscrito na Dívida Ativa e remetido para cobrança executiva. Art. 384 – Executada a decisão, o processo considerar-se-á findo no âmbito administrativo.

CAPÍTULO I I

CONSULTA

Art. 385 – É assegurado às pessoas naturais ou jurídicas o direito de formular consulta escrita para esclarecimento de dúvidas sobre a interpretação e aplicação da legislação tributária municipal, em relação à situação concreta do seu interesse. Art. 386 – A consulta será formulada mediante petição escrita à primeira instância administrativa fiscal com apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao atendimento da situação factícia, indicando o embasamento

Page 109: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

legal, e instruída, se necessário, com documentos, Art. 387 – Das decisões proferidas em primeira instância, caberá recurso voluntário, com efeito suspensivo, para o Conselho Municipal de Contribuintes, interposto no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que o consulente tomou ciência da decisão. Art. 388 – A consulta poderá ser arquivada liminarmente, nos casos em que a autoridade julgadora fiscal comprovar e evidente finalidade retardar o cumprimento de obrigação tributária, ou nos casos em que não for formulada com clareza, precisão e concisão. Art. 389 – Enquanto não julgada definitivamente a consulta, o consulente não poderá sofrer qualquer ação fiscal, que tenha por base o fato consultado, ressalvado o disposto no artigo anterior.

CAPÍTULO I I I

PARCELAMENTO Art. 390 – O Secretário de Economia e Finanças ou autoridade a quem delegar, poderá autorizar o parcelamento de débito fiscal, em até 12 ( doze ) parcelas mensais, iguais e sucessivas, em qualquer fase do processo fiscal, na esfera administrativa ou judicial, observados os requisitos e condições fixados neste capítulo. Parágrafo Único – Cada estabelecimento do mesmo titular é considerado autônomo, para efeito de parcelamento de débito fiscal. Art. 391 – Tratando-se de débito fiscal já inscrito em dívida ativa, cuja certidão tenha sido remetida para cobrança judicial, o parcelamento será concedido com anuência da Procuradoria Geral Municipal, com encaminhamento do pedido por intermédio do Secretário de Economia e Finanças. Parágrafo Único – Em qualquer hipótese, o débito fiscal somente poderá ser parcelado por despacho do Secretário de Economia e Finanças ou autoridade a quem delegar poderes. Art. 392 – As parcelas dos débitos fiscais serão atualizadas com base no Índice de variação da Unidade Fiscal de Referência – UFR, ocorrido entre a data da concessão do parcelamento e a data do efetivo pagamento da parcela. Art. 393 – O pedido de parcelamento importa na confissão irretratável do débito,

Page 110: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

renúncia à defesa, e a recursos administrativos ou judiciais interpostos. Art. 394 – Formalizado o pedido, não se admitirá a inclusão de outros débitos. Art. 395 – A falta de pagamento de 03 ( três ) parcelas consecutivas ou de 05 ( cinco ) alternadas, implica inadimplência, considerando-se vencidas todas as parcelas vencidas todas as parcelas vincendas, encaminhado-se o processo, ou a certidão da dívida ativa, dentro de 10 ( dez ) dias, ao respectivo representante judicial do Município de Maceió, para dar Início ou prosseguimento à cobrança executiva do débito. Art. 396 – O pedido de parcelamento deverá ser firmando pelo contribuinte em débito, ou seu representante legal. Art. 397 - Em qualquer hipótese, no momento em que o contribuinte apresenta o pedido de parcelamento à repartição competente, deverá recolher 02 (dois décimo) do total do débito e, se for o caso, o valor das custas demais despesas processuais, anexando ao requerimentos os respectivos comprovantes. Parágrafo Único – Deverá ser recusado o pedido de parcelamento de débito apresentado em desacordo com as normas estabelecidas neste artigo. Art. 398 – O pedido de parcelamento de débitos deverá ser instruído com os seguinte elementos:

I- Número do processo fiscal ou de decisão que o originou; II- Demonstrativo do débito, em que se discriminará o tributo e a multa; III- Declaração do número de parcelamento que se deseja pagá-lo; IV- Comprovação do pagamento inicial equivalente a 0,2 (dois décimos)

do total do débito, e, se for o caso, das custas e demais despesas processuais.

Art. 399 – Até que seja dada solução ao pedido de parcelamento, o contribuinte efetuará, mensalmente, a contar da data de apresentação do requerimento, o recolhimento da importância relativa a 0,2 (dois décimos) do valor do débito.

Art. 400 – Deferido o pedido de parcelamento, o requerente será cientificado do

despacho concessivo, que discriminará o valor das parcelas devidas com os acréscimos legais e as datas de seus recolhimentos.

Art. 401 – Quando o pedido de parcelamento for indeferido, o interessado deverá

ser cientificado do despacho e notificado a recolher o restante do débito, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da ciência, sob pena de cobrança executiva.

Page 111: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Art. 402 – O débito parcelado não poderá sofrer novo parcelamento. Art. 403 – Serão cancelados mediante despacho do Secretário de Economia e

Finanças, os débitos fiscais: I- atingidos pela prescrição quinzenal; II- beneficiados por anistia e remissão.

CAPÍTULO I V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 404 – A Unidade Fiscal da Referência é o valor monetário padrão fixado pelo Poder Executivo, atualizado mensalmente com base no índice de infração oficial determinado pelo Governo Federal e servirá como base de cálculo dos tributos e cominações legais previsto nesta Lei. Art. 405 – Para atender aos interesses do Fisco e dos contribuintes, fica o Poder Executivo autorizado a alterar, parcial ou integralmente, os processos de arrecadação e de fiscalização, a forma e os prazos de pagamento, tanto em relação aos contribuintes em geral, como a grupos de atividades econômica, ou a modalidade de operações. Art. 406 – Sempre que as operações tributáveis forem escrituradas sob a responsabilidade de profissionais de contabilidade, fica o contribuinte obrigado a comunicar o fato à repartição fiscal, para fins de registro. Parágrafo Único – A comunicação a que se refere este artigo, deverá ser feita no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir do início da atividade profissional, inclusive nos casos de sua substituição. Art. 407 – Os órgão fazendário municipais farão imprimir e distribuir, sempre que julgarem necessários, modelos de declarações e documentos, para efeito de fiscalização, lançamento, cobrança, infrações e recolhimento de tributos municipais. Art. 408 – O Agente Fiscal que, em função do cargo, tenha reconhecimento de infração à legislação tributária e deixe de adota, na salvaguarda dos interesses do Erário Municipal, as medidas com dano causado, sem prejuízo de outras sanções administrativas e penas cabíveis.

Art. 409 – Ficam revogadas as isenções fiscais anteriores, excluídas as que,

Page 112: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

mediante condição, forem concedidas por prazo determinado, e as concedidas através de leis especiais.

Art. 410 – Os serviços municipais não remunerados, por taxas instituídas neste

Código, o serão pelo sistema de preços. § 1º - O preço representa a retribuição a um serviço ou fornecimento feito pela Prefeitura em caráter concorrente com o particular, constituindo-se em receita originária. § 2º - O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer e regulamentar preços públicos, mediante Decreto, não submetidos à disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer serviços cuja natureza não comporta a cobrança de taxa.

Art. 411 – Ficam aprovadas as tabelas números I a XIV anexas a esta lei e que passam a fazer parte integrante da mesma.

Art. 412- Qualquer modificação no campo tributário municipal, resultante da

legislação federal aprovada até 31 de dezembro do exercício fluente passará a fazer parte integrante desta lei, sendo referendada posteriormente pelo Poder Legislativo Municipal.

Art. 413 – Esta Lei plena aplicabilidade, independentemente, da respectiva

regulamentação, a qual será , oportunamente, instituída, pelo Poder Executivo. Art. 414 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, mas somente

produzirá seus efeitos a partir do 1º de janeiro de 1990 revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ, 29 de dezembro de 1989.

GUILHERME PALMEIRA Prefeito

Page 113: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

ANEXO I LISTA DE SERVIÇOS

1- Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, topografia e congêneres.

2- Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, prontos-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres.

3- Bancos de sangue, leite, pelo, olhos, sêmen e congêneres. 4- Enfermeiros, obstretas, ortópticos, fonoaudiólogo, protéticos prótese

dentária. 5- Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista,

prestados através de planos de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência e empregados.

6- Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no item 5 desta lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do benefício do plano.

7- Médicos veterinários. 8- Hospitais veterinários, clínicas e congêneres. 9- Guarda, amostramento, adestramento, embelezamento, alojamento e

congêneres, relativos a animais. 10- Barbeiro, cabeleireiros, manicuras, pedicuras, tratamentos de pele,

depilação e congêneres. 11- Banhos, duchas, massagens, ginástica e congêneres. 12- Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo. 13- Limpeza e drenagem de portos, rios e canais. 14- Limpeza, manutenção e conservação de imóveis inclusive vias públicas,

parques e jardins. 15- Desinfeção imunização, higienizarão, degratização, e congêneres. 16 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos. 17 - Incineração de resíduos quaisquer. 18 - Limpeza de chaminés. 19 - Saneamento ambiental e congêneres.

Page 114: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

20 - Assistência Técnica. 21 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista, organização, programação, planejamento, assessoria , processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa. 22 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 23 - Analises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de qualquer natureza. 24 - Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres. 25 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 26 - Tradução e interpretações. 27 - Avaliação de Bens. 28 - Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres. 29 - Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza. 30 - Aerofotogrametria ( inclusive intervenção ), mapeamento e topografia. 31 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitadas, de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes e respectiva empenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou complementares ( exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviço, que fica sujeito ao ICMS). 32 - Demolição. 33 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviço fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS ) . 34 - Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e exploração de petróleo e gás natural. 35 - Florestamento e reflorestamento. 36 - Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres. 37 – Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias que fica sujeito ao ICMS). 38- Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias. 39- Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza. 40- Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. 41- Organização de festas e recepções; “buffet” (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMC). 42- Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcios. 43- Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central); 44 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos de previdências. 45- Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviço executados por instituições autorizadas funcionar pelo Banco Central. 46 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

Page 115: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

47 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contrato franquia “franchise” e de fatoração “factoring (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 48- Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios, excursões, guias de turismo e congêneres. 49- Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens consignação. 50- Despachantes. 51 – Agentes da propriedade industrial. 52 – Agentes da propriedade artística ou literária. 53 – Leilão. 54 – Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de risco para cobertura de contratos de seguros; preservação e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja próprio segurado ou companhia de seguro. 55 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie, (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 56- Guarda é estacionamento de veículos automotores terrestres. 57 – Vigilância ou segurança de pessoas e bens. 58 – Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território do município. 59 – Diversões públicas; 60 – Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, “poules” ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios. 61 – Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes fechados (exceto radiofônicas ou de televisão). 62 – Gravação e distribuição de filmes e “video-tapes”. 63 – fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagen, dublagem e mixagem sonora. 64 – Fotografia e cinematografias, inclusive revelação, ampliação, cópias, reprodução e trucagen. 65 – Produção para terceiros, mediante ou sem encomenda previa, de espetáculo, entrevistas e congêneres. 66 – Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço. 67 – Lubrificação, limpeza e revisão de maquinas, veículos, aparelhos e equipamentos ) exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS). 68 – consertos, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS). 69 – Recondicionamento de motores ( o valor das peças fornecidas pela prestador do serviço fica sujeito ao ICMS), 70 - Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuários final. 71 – Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, Plastificarão e congêneres, de objeto não destinados à industrialização ou comercialização.

Page 116: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

72 - Lustração de bens móveis quando o serviços for prestado para usuário final do objeto lustrado.

73 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

74 – Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido.

75 - Cópia ou reprodução, por quaisquer processos de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos.

76 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.

77 – Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.

78 – Locação de bens móveis, inclusive arredamento mercantil. 79 – Funerárias. 80 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário

final, exceto o aviamento. 81 – tinturaria e lavanderia. 82 – Taxidermia. 83 - Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de

mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do prestados do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.

84 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistema de materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação).

85 – Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão).

86 – Serviços portuários e aeroportuários; utilização de porto ou aeroporto; atracação; capatazia; armazenagem interna, externa e especial; suprimento de água, serviços acessórios; movimentação de mercadoria for do cais.

87 – Advogados; 88 – Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos; 89 – Dentistas; 90 – Economistas; 91 – Psicólogos; 92 – Assistentes Sociais; 93 – Relações Públicas; 94 – Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos

autorias, protestos de títulos, sustação de protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimento de posição de cobrança ou recebimento e outros serviços correlatas de cobrança ou recebimento (este item abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

95 – Instituições financeira autorizadas a funcionar pelo Banco Central; fornecimento de talão de cheques; emissão de cheques administrativos; transferência de fundos; ordens de pagamento e de crédito, por qualquer meio;

Page 117: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

emissão em terminais eletrônicos; pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento; elaboração de ficha cadastral; aluguel de cofres, fornecimento de Segunda via de avisos de lançamento e de extrato de contra; emissão de carnes (neste item não está abrangendo o ressarcimento, a instituições financeiras, de gastos com partes do Correto, telegramas, telex teleprocessamento, necessários à prestação dos serviços;

96 – Transporte de natureza estritamente municipal. 97 – Comunicações telefônicas de um para outro aparelho dentro de mesmo

Município. 98 – Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da

alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

99 – Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza.

ANEXO I I TABELA PARA LANÇAMENTO E COBRANÇA DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS) ATIVIDADE BASE DE CÁLCULO 1- Prestação de serviços sob a

Forma de trabalho pessoal: a) Profissionais Liberais ou Técnicos 6,30 UFR/ano b) Profissionais Técnicos de Nível Médio: 3,00 UFR/ano c) Autônomo sem qualificação Profissional 1,50 UFR/ano 2- Prestação de serviços tributados com base

No preço dos serviços (Movimento Econômico) a) Diversões Públicas; 5% do Faturamento mensal b) Serviços de Construção Civil; 5% do faturamento mensal; c) Atividades Bancárias, Investimentos e 5% do faturamento mensal; congêneres d) Demais Serviços 5% do faturamento mensal;

Page 118: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

ANEXO I I I TABELA PARA LANÇAMENTO E COBRANÇA DE TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, DE PRODUÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Pessoa Jurídica Descrição de Atividade UFR AGRICULTURA Cultura de Cereais.........................................................................................................3,00 Cultura de Frutas...........................................................................................................3,00 Cultura de Leguminosas Alimentícias...........................................................................3,00 Cultura de Plantas Industriais........................................................................................3,00 Cultura de Tubérculos e Raízes.....................................................................................3,00 Outras Culturas..............................................................................................................3,00 SILVICULTURA Silvicultura......................................................................................................................3,00 CRIAÇÃO Apicultura e Sericultura..................................................................................................3,00 Aquicultura......................................................................................................................3,00 Avicultura........................................................................................................................3,00 Bovinos............................................................................................................................3,00 Caprinos...........................................................................................................................3,00 Eqüinos, Muares e Asininos............................................................................................3,00 Ovinos..............................................................................................................................3,00 Ranicultura.......................................................................................................................3,00 Suínos...............................................................................................................................3,00 Outras Criações................................................................................................................3,00 CAÇA Caça...................................................................................................................................3,00

Page 119: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

PESCA Armadores de Pesca...........................................................................................................3,00 INDUSTRIAIS DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS Beneficiamento de Cereais.............................................................................................20,00 Bombons, Chocolates, Ovos de Páscoa..........................................................................10,00 Conservas de Frutas, Legumes e Vegetais......................................................................10,00 Conservas de Carnes.......................................................................................................10,00 Fabricação de Café solúvel..............................................................................................30,00 Frigorífico........................................................................................................................10,00 Fabricação , refinação e moagem de açúcar....................................................................30,00 Fabricação de Balas, Caramelos, Pastilhas, Drops.........................................................10,00 Fabricação de Massas Alimentícias e Biscoitos..............................................................30,00 Fabricação de Condimentos e Essências Alimentícias....................................................10,00 Fabricação de Óleo e Gorduras Comestíveis...................................................................10,00 Beneficiamento de chá-mate e Especiarias......................................................................10,00 Moagem de trigo e Farinha Diversas...............................................................................30,00 Preparação do Pescado e/ou Conservas de Pescado........................................................10,00 Preparação de Leite e Produtos Laticínios.......................................................................30,00 Refeições Conservadas.....................................................................................................30,00 Torrefação e Moagem de Café.........................................................................................30,00 Outros Produtos Alimentícios..........................................................................................10,00 INDUSTRIAS DE BEBIDAS E FUMO Engenharia e Gaseificação de Água Mineral...................................................................30,00 Destilação de Álcool........................................................................................................20,00 Fabricação de Cerveja e “Chope”....................................................................................30,00 Fabricação e Engarrafamento de Aguardente e Outra Bebidas Alcoólicas.....................20,00 Fabricação de Vinagres....................................................................................................10,00 Fabricação de Outras Bebidas não Especificadas............................................................10,00 Fabricação de Outros Produtos Derivados de Tabaco Não Especificados......................10,00 Fabricação e Engarrafamento de Refrigerantes..............................................................30,00 Preparação de Fumo e Fabricação de Cigarros, Charutos e Cigarrilhas..........................30,00 INDUSTRIA DE PAPEL E DERIVADOS Fabricação de Papel, Papelão e Cartolinas......................................................................20,00 Fabricação de Celulose e Pasta de Celulose....................................................................30,00 Fabricação de Artefatos de Papel, Papelão e Cartolina impressos ou não, simples Ou plastificadas...............................................................................................................20,00

Page 120: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Fabricação de Artigos Diversos de Fibra Prensada ou Isolante, Inclusive peças e Acessórios para Máquina de Veículos................................................30,00 Fabricação de Outros Produtos de papel não especificados............................................20,00 Impressão e Edição de Jornais, Livros Revistas e outros periódicos..............................30,00 Tipografia, Gráfica e Editorial.........................................................................................20,00 Outros Serviços gráficos não especificados.....................................................................20,00 PRODUTOS FARMACÊUTICOS E PERFUMARIAS Fabricação de Produtos Farmacêuticos, Veterinários e Medicinais................................10,00 Fabricação de Artigos de Perfumaria, Cosméticos e Artigos de Toucador.....................20,00 Fabricação de Sabões, Sabonetes, Detergentes e Glicerina.............................................10,00 Fabricação de Velas.........................................................................................................10,00 Outros Produtos não especificados..................................................................................10,00 INDUSTRIA DE COURO, PELES E PRODUTOS SIMILARES Curtimento, Secagem e Salga de Couros, Peles e Subprodutos.....................................20,00 Fabricação de Malas, Valise e outros produtos similares...............................................30,00 Fabricação de outros Artigos de Couros e Peles não Especificados (Exceto Calçados e Vestuários).......................................................................................30,00 ÍNDUSTRIA MOBILIÁRIA E ARTEFATOS DE MADEIRA Beneficiamento de Madeira.............................................................................................20,00 Fabricação Móveis de Madeira, , Vime, Junco (domésticos e escritório).......................20,00 Fabricação Móveis de Metal ou com predominância de Metal revestidos ou não de plásticos e estofados........................................................................................20,00 Fabricação de Artigos de Colchoaria...............................................................................20,00 Fabricação de Acabamento de Móveis e Artigos mobiliários não especificados............20,00 Fabricação de Artigos de Madeiras, Artigos de Carpintaria e Marcenaria......................10,00 Fabricação de Chapas de Placas de Madeira aglomerada, Prensada ou compensada, Revestida ou não..............................................................................................................10,00 Fabricação de Artigos diversos de madeira (exceto os mobiliários)................................10,00 Fabricação de Artefatos de Bambu, Vime, Junco ou Palha Trançada (exceto os de mobiliário).................................................................................................10,00 Fabricação de Artigos de Cortiça.....................................................................................10,00 Fabricação de Portas, Janelas, Esquadrias e Estrutura de Madeiras em Geral.................20,00 Outros Produtos e Artefatos de Madeiras........................................................................10,00 INDUSTRIAS QUÍMICAS E DE MATERIAIS PLÁSTICOS Fabricação de Laminados Plásticos................................................................................30,00 Fabricação de Artigos de Plásticos para fins Industriais e Domésticos..........................30,00

Page 121: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Fabricação de Canos, Tubos e Conexões de Material Plástico.......................................30,00 Fabricação de Outros tipos de Material Plásticos não especificado................................30,00 Fabricação de Artigos explosivos de grande combustão.................................................30,00 Fabricação de Artigos em fibra de Vidro.........................................................................30,00 Fabricação de Combustível e Lubrificantes.....................................................................30,00 Fabricação de Materiais Petroquímicos básicos, Produtos Petroquímicos primários e intermediários.......................................................................30,00 Fabricação de Asfalto......................................................................................................30,00 Fabricação de Graxas, Parafinas, Vaselinas, Aguarrás, Ceras e Outros..........................30,00 Fabricação de Resinas de Fibras e de Fios Artificiais e de Látex....................................30,00 Fabricação de Pólvora, Munição para Caça, Artigos Pirotécnicos, Fósforos e Segurança.......................................................................................................30,00 Fabricação de Tintas e Vernizes......................................................................................30,00 Fabricação de Preparos para Limpeza, Inseticidas e Desinfetantes.................................30,00 Fabricação de Adubos e outros Corretivos do Solo.........................................................30,00 Fabricantes de Abrasivo...................................................................................................30,00 Fabricação de Oxigênio e Nitrogênio..............................................................................30,00 Fabricação de Produtos Químicos para fins Alimentícios...............................................30,00 Fabricação de Óleos Vegetais, Animais ou Minerais......................................................30,00 Fabricação de outros produtos Químicos não Especificados...........................................30,00 INDUSTRIA TÊXTIL, DO VESTUÁRIO, CALÇADOS E ARTEFATOS DE TECIDOS Beneficiamento de Fibras têxteis vegetais, artificiais e sintéticos – estopas, correias.....20,00 Confecção de roupas – agasalhos, roupas profissionais...................................................20,00 Fiação de Tecelagem........................................................................................................20,00 Fabricação de outros artefatos têxteis não especificados.................................................20,00 Fabricação ou confecções de artigos de rendas, bordados, incluindo calçados produzidos artezanalmente.................................................................................................3,00 Fabricação de Calçados....................................................................................................20,00 Fabricação de acessórios do vestuário – guarda-chuva, lençóis, gravatas, chapéus, Meias perucas...................................................................................................................20,00 Fabricação de toldos e artefatos de lona..........................................................................20,00 Fabricação de Artigos de mesa, cama, banho, cortina e tapeçaria...................................20,00 Fabricação e confecção de outros artefatos de tecidos (exceto os produzidos nas fiações e tecelagens).........................................................................................................10,00 Malharia, Artigos de apassamanaria................................................................................10,00 INDUSTRIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL E ASSEMELHADOS Construção civil em geral.................................................................................................30,00 Execução por administração, empreitada ou sub-empreitada de construção civil...........30,00 Empresas de pesquisas e prospeção de poços Petrolíferos..............................................30,00 Empresas de montagem e instalação de estruturas metálicas..........................................30,00

Page 122: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Empresas de pinturas industriais......................................................................................30,00 Empresas de incorporação imobiliária.............................................................................30,00 Instalação hidráulicas de gás e sanitárias.........................................................................30,00 Instalações de redes telefônicas.......................................................................................30,00 Montagem e instalação de silos-móveis..........................................................................30,00 Obras hidráulicas.............................................................................................................30,00 Perfuração de poços artesianos........................................................................................30,00 Sondagem do solo............................................................................................................30,00 Terraplanagem e pavimentação........................................................................................30,00 Empresas de montagens e instalações de complexos industriais.....................................30,00 Outros serviços auxiliares ou complementares de construção civil.................................30,00 INDUSTRIAS DE CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS Automobilística – Fabricação e montagem......................................................................30,00 Fabricação de elevadores.................................................................................................30,00 Fabricação de Carroças......................................................................................................3,00 Fabricação de carroçarias.................................................................................................10,00 Motocicletas e bicicletas – fabricação.............................................................................30,00 Tratores, máquinas de terraplanagem e similares............................................................30,00 INDUSTRIA MECÂNICA E DE MATERIAIS ELÉTRICOS ELETRÔNICOS E OUTROS TIPOS DE INDUSTRIAS. Artefatos de ferro 3e metal em geral (serralharia ferraria,. Etc.).....................................10,00 Aparelho elétricos e eletrônicos.......................................................................................30,00 Cutelaria e armas..............................................................................................................30,00 Funilaria...........................................................................................................................10,00 Fundição...........................................................................................................................30,00 Fabricação de instrumento de material ótico...................................................................30,00 Fabricação de material fotográfico e cinematográfico.....................................................30,00 Fabricação instrumentos, utensílios e aparelhos, inclusive de medidas, não Elétricos para uso técnico e profissional..........................................................................30,00 Fabricação de membros artificiais, aparelho para correção de defeitos físicos de Cadeira e rodas.................................................................................................................10,00 Fabricação de artigos, de jornais, ourivesaria e bijuteria.................................................30,00 Fabricação de instrumentos musicais...............................................................................30,00 Fabricação de brinquedos.................................................................................................20,00 Fabricação de escova, vassouras, pincéis e similares........................................................5,00 Fabricação de artigos de “camping”................................................................................20,00 Fabricação de gelo.............................................................................................................5,00 Fabricação de outros artigos não especificados.................................................................5,00 Fabricação de artigos explosivos de grande combustão..................................................30,00 Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas...............................................................30,00 Peças para automóveis e similares...................................................................................30,00

Page 123: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Reprodução de discos, fitas magnéticas e estúdios cinematográfico...............................30,00 Outras indústrias mecânicas, materiais elétricos e eletrônicos........................................30,00 COMÉRCIO ATACADISTA Bebidas em geral – álcool................................................................................................30,00 Drogas e medicamentos em geral....................................................................................30,00 Gêneros alimentícios em geral.........................................................................................30,00 Materiais para construção (inclusive louças sanitárias, tintas, ferragens, vidros planos, Cristais e espelhos em geral.............................................................................................30,00 Madeiras em geral............................................................................................................30,00 Produtos veterinários.......................................................................................................30,00 Tecidos, confecções, calçados e artigos de armarinho.....................................................30,00 Máquinas, aparelhos, veículos e acessórios.....................................................................30,00 Outros não classificados...................................................................................................30,00 Calçados, bolsas, guarda-chuva.......................................................................................30,00 Charutaria, tabacaria e congêneres...................................................................................30,00 Cosméticos e artigos para cabeleireiros...........................................................................30,00 Joalharia, ótica, relojoarias...............................................................................................30,00 Lustres, “abajours” e luminárias.....................................................................................30,00 Material de decoração......................................................................................................30,00 Ornamentos para bolos e festas........................................................................................30,00 Produtos adesivos.............................................................................................................30,00 Outros artigos não especificados......................................................................................30,00 COMÉRCIO DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS Aparelho e equipamentos de comunicação, inclusive peças e acessórios......................30,00 Acumuladores.................................................................................................................30,00 Ferramentas e ferragens..................................................................................................30,00 Máquinas, equipamentos utensílios e industriais............................................................30,00 Máquinas e equipamentos agrícolas................................................................................30,00 Máquinas e equipamentos de escritórios.........................................................................30,00 Material de engenharia em geral......................................................................................30,00 Outros tipos de máquinas, equipamentos, ferramentas não específicos..........................30,00 COMÉRCIO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL Material de eletricidade...................................................................................................30,00 Pedreiras com equipamentos mecânicos..........................................................................30,00 Pedreiras sem equipamentos mecânicos..........................................................................15,00 Persianas – Divisórias – Lambris.....................................................................................30,00 Pisos – cerâmicas – azulejos............................................................................................30,00 Tubos e conexões.............................................................................................................30,00 Outros materiais de construção civil não especificados...................................................30,00

Page 124: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

COMÉRCIO VAREJISTA – GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Açougue e casas de carne...................................................................................................5,00 Aves e ovos........................................................................................................................5,00 Bomboniére e doceria........................................................................................................5,00 Bar....................................................................................................................................10,00 Cantina inclusive escolar..................................................................................................10,00 Churrascarias....................................................................................................................15,00 Cerealista..........................................................................................................................10,00 Cafés...................................................................................................................................2,00 Depósito e comércio de bebidas e álcool.........................................................................10,00 Fornecimento de marmitas.................................................................................................5,00 Frutas, legumes e verduras.................................................................................................5,00 Laticínios e frios.................................................................................................................5,00 Lanchonete.........................................................................................................................5,00 Massas alimentícias em geral.............................................................................................5,00 Mercadinho......................................................................................................................10,00 Mercearia............................................................................................................................2,00 Óleo e banhas.....................................................................................................................5,00 Peixaria, venda de lagostas e camarões............................................................................10,00 Padaria, confeitaria, panificadora, pastelaria...................................................................15,00 Quitanda.............................................................................................................................2,00 Restaurante.......................................................................................................................15,00 Sorveteria – produção industrial com postos volantes.....................................................20,00 Sorveteria – produção artesanal.......................................................................................10,00 Supermercados, lojas de departamentos, hipermercados, magazines..............................30,00 Outros estabelecimentos de comércio de gêneros alimentícios não especificados.............................................................................................................10,00 COMÉRCIO DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO, ADORNO E OBJETOS DE ARTE Armarinho, bazares............................................................................................................3,00 Artigos de arte, pinturas e gelarias...................................................................................10,00 Artigos religiosos...............................................................................................................5,00 Artigos de papelaria...........................................................................................................5,00 Bijuterias............................................................................................................................5,00 Boutiques..........................................................................................................................10,00 COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTICOS E ELÉTRICOS - MÓVEIS Antiquários.......................................................................................................................10,00 Aparelhos eletrônicos, inclusive peças e acessórios........................................................10,00 Eletrodomésticos em geral...............................................................................................10,00 Móveis novos...................................................................................................................10,00 Móveis usados....................................................................................................................5,00

Page 125: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Outros tipos de móveis, eletrodomésticos e elétricos usados..........................................5,00 COMÉRCIO DE VEÍCULOS – PEÇAS E ACESSÓRIOS Bicicletas, inclusive peças e acessórios...........................................................................10,00 Concessionária de veículos, com manutenção e venda de peças.....................................30,00 Embarcações....................................................................................................................30,00 Embarcações de pequenos porte (jangadas e canoas)........................................................5,00 Motos, inclusive peças e acessórios.................................................................................30,00 Peças e acessórios para veículos......................................................................................20,00 Pneus e câmaras de ar......................................................................................................20,00 Revenda de veículos novos e usados...............................................................................30,00 Revenda de veículos novos ou usados, com venda de peças e acessórios.......................30,00 Tratores e implementos agrícolas.....................................................................................30,00 Comércio de outros tipos de veículos, peças e acessórios não especificados..................30,00 OUTROS TIPOS DE COMÉRCIO Ambulante..........................................................................................................................2,00 Aparas de papel..................................................................................................................5,00 Artefatos de plástico...........................................................................................................5,00 Artesanato..........................................................................................................................2,00 Artefatos de couro e pele....................................................................................................5,00 Artefatos de borracha.........................................................................................................5,00 Artefatos de acrílico...........................................................................................................5,00 Artigos de caça, pesca, “camping”, barracas e “trailler”...................................................5,00 Artigos esportivos em geral...............................................................................................5,00 Artigos fotográficos...........................................................................................................5,00 Artigos ortopédicos............................................................................................................5,00 Artigos auditivos................................................................................................................5,00 Artigos para limpeza..........................................................................................................5,00 Alimentos para bordo em geral..........................................................................................5,00 Bancas de jornais e revistas em vias e logradouros públicos.............................................5,00 Brinquedos.........................................................................................................................5,00 Comércio de extintores......................................................................................................5,00 Carvão e lenha....................................................................................................................2,00 Comércio de artigos agropecuários, veterinários e de lavoura...........................................5,00 Caixões vazios....................................................................................................................2,00 Distribuidora de gelo..........................................................................................................3,00 Ferro velho e sucata.........................................................................................................10,00 Floricultura, plantas e vasos ornamentais..........................................................................5,00 Farmácia, perfumaria, drogaria..........................................................................................5,00 Instrumentos musicais......................................................................................................10,00 Jornais e revistas (distribuidor)........................................................................................10,00 Livraria...............................................................................................................................5,00

Page 126: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Lojas de discos e fitas......................................................................................................10,00 Óleo e lubrificantes..........................................................................................................10,00 Produtos químicos............................................................................................................20,00 Postos de gasolina com lavagem e lubrificação...............................................................20,00 Postos de gasolina............................................................................................................20,00 Sacarias vazias...................................................................................................................5,00 Tapetes, cortinas e forrações..............................................................................................5,00 Utensílios domésticos, louças, alumínio etc......................................................................5,00 Utensílios e aparelhos médicos odontológicos................................................................10,00 Utensílios e aparelhos médicos – hospitalares...................................................................5,00 Outros não especificados....................................................................................................5,00 EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO, PUBLICIDADE E RADIODIFUSÃO Empresa de comunicação – mídia eletrônica...................................................................30,00 Empresa de publicidade e propaganda.............................................................................30,00 Empresas de radiodifusão................................................................................................30,00 Empresas jornalísticas......................................................................................................30,00 Empresas de execução de pinturas, letreiros, placas, cartazes e “out-door ”...................30,00 Outras empresas de comunicação, publicidade e radiodifusão........................................30,00 INSTITUIÇÕES FINANCEIRA E SECURITÁRIAS Banco Comercial e Caixa Econômica..............................................................................30,00 Banco de Desenvolvimento, Banco de Investimento, Financeira....................................30,00 Bolsa de Valores e Comércio de Títulos de Valores Mobiliários por conta De terceiros, sociedade Corretora e sociedade distribuidora de Titulo de Valores Mobiliários.......................................................................................................................30,00 Cooperativa de Crédito, Associação de Poupança e Empréstimo e Similares.................30,00 Escritório de Corretagem de Seguros e Capitalização de Títulos Investimentos, Cobranças, Transações Bancárias, Administração de Valores Mobiliários.....................30,00 Instituições de Seguros e Resseguros...............................................................................30,00 Outros Serviços Congêneres............................................................................................30,00 EMPRESAS DE TRANSPORTE, ARMAZÉNS GERAIS, DEPÓSITOS, ESTACIONAMENTOS. Aeroportos e aeroclubes...................................................................................................30,00 Armazéns gerais...............................................................................................................20,00 Depósitos fechados............................................................................................................3,00 Depósitos abertos...............................................................................................................5,00 empresa de navegação......................................................................................................20,00 empresas de aeroviária.....................................................................................................20,00 empresas de ferroviárias...................................................................................................20,00 empresas rodoviárias, transportes de passageiros interurbano.........................................20,00 empresas, transportes de cargas e mudanças....................................................................20,00

Page 127: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Estação rodoviária............................................................................................................20,00 Estação ferroviária...........................................................................................................20,00 Estacionamentos..............................................................................................................20,00 Empresa de Transporte escolar..........................................................................................3,00 Empresas de Transporte coletivo urbano.........................................................................30,00 Empresas de transporte aéreo para dedetização agrícola.................................................30,00 Empresas de táxis.............................................................................................................20,00 Gurada-móveis.................................................................................................................10,00 Garagens.............................................................................................................................2,00 Hangares...........................................................................................................................20,00 Silos..................................................................................................................................10,00 Táxi aéreo e publicidade aérea.........................................................................................30,00 Trapiches..........................................................................................................................10,00 Outras empresas de transportes ou armazenagem não especificados..............................10,00 EDUCAÇÃO E CULTURA Auto escola.......................................................................................................................10,00 Estabelecimento de ensino de 1º grau................................................................................5,00 Estabelecimento de ensino de 2º grau..............................................................................20,00 Estabelecimento de ensino superior.................................................................................20,00 Empresas, sociedades e associações de difusão cultural e artística...................................5,00 Estabelecimento de cultura física.....................................................................................10,00 Estabelecimento de ensino de educação e cultura física..................................................10,00 Estabelecimento de ensino de línguas..............................................................................15,00 Estabelecimento de ensino de jardim de infância..............................................................5,00 Estabelecimento de ensino vestibulares e cursos preparatórios......................................20,00 Estabelecimento de ensino de aprendizagem e formação profissional............................20,00 Estabelecimento de ensino de música..............................................................................15,00 Galerias de arte e museus.................................................................................................15,00 Pequenos educandários (até 50 alunos)..............................................................................2,00 Outros estabelecimentos de educação e cultura não especificados....................................5,00 EMPRESAS DE SAÚDE Banco de sangue, leite, olhos, sêmen e outros...................................................................5,00 Clínicas odontológicas.....................................................................................................15,00 Clínicas ortopédicas.........................................................................................................15,00 Clínicas médicas em geral................................................................................................15,00 Consultórios médicos em geral........................................................................................10,00 Casas de saúde..................................................................................................................20,00 Casas de repouso..............................................................................................................20,00 Creches.............................................................................................................................10,00 Estabelecimento de veterinária........................................................................................10,00 Estabelecimentos ou associações científicas......................................................................5,00 Fisioterapia.......................................................................................................................10,00

Page 128: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Hospitais...........................................................................................................................20,00 Laboratórios de análises clínicas, eletricidade médica e radiologia.................................15,00 Laboratórios de prótese....................................................................................................15,00 Maternidade......................................................................................................................20,00 Prontos-socorros...............................................................................................................20,00 Sanatórios.........................................................................................................................20,00 Outros estabelecimentos de saúde não especificados......................................................10,00 DIVERSÕES PÚBLICAS Auditórios (Centro de Convenções)...................................................................................5,00 Bulhares e “snooker “.........................................................................................................3,00 Boates – Cabarés – “ táxi dancing” – discotecas.............................................................10,00 Boliche...............................................................................................................................5,00 Casas de diversões.............................................................................................................5,00 Clubes e associações recreativas.......................................................................................5,00 Casa de jogos – casas lotéricas e apostas..........................................................................5,00 Cinemas............................................................................................................................20,00 “Drive-In”........................................................................................................................20,00 Exposições com cobrança de ingressos.............................................................................5,00 Empresas de aluguel de mesas de jogos e diversões.......................................................20,00 Jogos eletrônicos – pebolinho..........................................................................................20,00 Mini-bilhar.........................................................................................................................2,00 Parque de diversões............................................................................................................5,00 Teatros..............................................................................................................................10,00 Outras atividades de diversões públicas, pequenos cinemas.............................................3,00 EMPRESAS DE TURISMO E HOSPITALIDADE Empresas de passagens e turismo....................................................................................15,00 Motéis...............................................................................................................................20,00 Pensões...............................................................................................................................5,00 HOTEL: a) de (04 a 05) quatro a cinco estrelas............................................................................30,00 b) de (03) Três estrelas...................................................................................................20,00 c) de (02 a 01) duas a uma estrelas.................................................................................10,00 Posadas em geral, pequenos e hotéis e motéis...................................................................5,00 Outras empresas de turismo e hospitalidade......................................................................3,00 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS (EXCETO CONSTRUÇÃO CIVIL) Agência de empregos.........................................................................................................5,00 Atelier fotográfico..............................................................................................................5,00 Alfaiatarias.........................................................................................................................2,00 Barbearias (pequeno salões)...............................................................................................2,00

Page 129: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Consertos de aparelhos elétricos e eletrônicos (autorizados)...........................................10,00 Empresas limpadoras, higienizadoras, desinfetadoras, dedetizadoras, Desentupidora etc.............................................................................................................20,00 Empresas de locação e guarda de bens e vigilância.........................................................20,00 Empresas de transporte de valores...................................................................................30,00 Empresas de auditagem, peritagem e avaliação...............................................................10,00 Empresas de conserto, reparo, recuperação e recauchutagem de pneumáticos...............30,00 Empresas de topografia, agrimensora e congêneres.........................................................30,00 Empresas de raspagem, calafetação e lustração de assoalhos............................................5,00 Empresa de alinhamento de direção, rodízio e balanceamentos de rodas – autos...........10,00 Empresa de consertos, reparação e conservação de equipamentos telefonia, Telex e rádio telefonia......................................................................................................20,00 Empresa de conserto, reparação, conservação montagem e instalação de aparelhos De refrigeração.................................................................................................................10,00 Empresas de assistência técnica em máquinas, aparelhos e equipamentos de precisão..10,00 Empresas de instalação, conservação e montagem de caçambas metalúrgicas e Hidráulicas.......................................................................................................................20,00 Empresas de ajardinamento e preparação do solo para quaisquer fins............................10,00 Empresas de reparação, instalação e manutenção de elevadores.....................................30,00 Empresas de instalação montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos em geral...10,00 Empresas de instalação e colocação de esquadrias..........................................................10,00 Empresas de impermeabilização geral.............................................................................10,00 Empresas de sondagens, operações de mergulho e outras atividades submarinas...........10,00 Estabelecimentos de serviços de beleza (sauna, duchas, massagens, casas de banhos, etc..........................................................................................................10,00 Estabelecimentos de higiene pessoal.................................................................................5,00 Estabelecimentos de consertos em jóias, relógios e material ótico....................................5,00 Estabelecimentos de fotografia.........................................................................................5,00 Estabelecimentos de restauração e/ou limpeza de quaisquer objetos – bem móvel..........5,00 Estabelecimentos de encadernação de livros e revistas.....................................................5,00 Funerárias...........................................................................................................................5,00 Lavanderias........................................................................................................................5,00 Lavagem, lubrificação, e limpeza de veículos lava-jato..................................................10,00 Oficina de tornaria e soldagem........................................................................................10,00 Oficinas de cromagem, niquelação, laminação, estamparia em metal e galvaniplastia...10,00 Oficinas de consertos de vasilhames e/ou sacarias............................................................5,00 Oficinas de reparação (automobilística, pintura, lanternagem e mecânica, Inclusive desmanche........................................................................................................10,00 Oficinas de reparação em fibra de vidro..........................................................................10,00 Oficinas de reparação (motos e bicicletas).......................................................................10,00 Oficinas de reparos navais...............................................................................................10,00 Oficinas de recondicionamento e conservação de motores e máquinas..........................30,00 Pequenas borracharias........................................................................................................2,00 Tinturarias..........................................................................................................................5,00 Outras empresas de serviços pessoais................................................................................5,00

Page 130: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO, REPRESENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Associações profissionais – sindicatos...............................................................................2,00 Associações de entidades de classe....................................................................................2,00 Associações religiosas........................................................................................................2,00 Associações beneficentes...................................................................................................2,00 Bolsa de mercadorias.......................................................................................................30,00 Bolsa de títulos e valores..................................................................................................30,00 Cooperativas – inclusive, agrícolas, médicas etc. exceto de crédito................................20,00 Despachantes......................................................................................................................5,00 Distribuidora de petróleo e derivados..............................................................................30,00 Empresas de administração em geral...............................................................................10,00 Empresas de distribuição de bens em geral, inclusive títulos de valores.........................30,00 Empresas de intermediação em geral...............................................................................15,00 Empresas de organização de congressos..........................................................................10,00 Empresas de organização de planejamento, assessoria e projetos...................................20,00 Empresas de reprodução de documentos por qualquer processo.....................................30,00 Empresas de consultoria e assessoria em geral................................................................20,00 Empresas de inspeção naval.............................................................................................20,00 Empresas de administração, participação e empreendimentos........................................30,00 Empresas de locação de veículos.....................................................................................30,00 Empresas de florestamento de reflorestamento................................................................10,00 Empresas de assistência e produtores rurais....................................................................30,00 Empresas de exportação e importação.............................................................................30,00 Estabelecimentos de locação de bens móveis e imóveis..................................................20,00 Estabelecimentos de pesquisas econômica-sociais..........................................................10,00 Estabelecimentos de leilões..............................................................................................10,00 Estabelecimentos de leitura hidrométrica........................................................................10,00 Escritórios comerciais em geral.......................................................................................10,00 Escritórios de encaminhamento de documento de cópias................................................10,00 Escritórios de contabilidade.............................................................................................10,00 Festas “Buffet” (inclusive decoração de igreja)...............................................................10,00 Laboratório da análises técnicas.......................................................................................15,00 Organização de feiras.......................................................................................................10,00 Processamento de dados...................................................................................................30,00 Pessoas jurídicas de direito público e órgãos, autônomos, autarquias, sociedade e economia mista, fundações e empresas públicas..............................................................................30,00 Representações em geral..................................................................................................10,00 Outras empresas, fundações, associações e estabelecimentos não especificados............30,00 ENERGIA ELÉTRICA Empresas produtoras e distribuidoras de energia elétrica................................................30,00

Page 131: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Empresas de reparação e instalação de energia elétrica...................................................30,00 Outras empresas de energia elétrica não especificadas....................................................30,00 SOCIEDADE CIVIL Uniprofissional.................................................................................................................10,00 Pluriprofissional...............................................................................................................10,00 ANEXO IV TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

BASE DE CÁLCULO % S/TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

1 – Para prorrogação de horário I- até às 22:00 horas 0,2% ao dia, 5% ao mês e 50% ao ano II- além das 22:00 horas 0,2% ao dia, 10% ao mês e 100% ao ano 2 – Para prorrogação de horário exclusivamente nos períodos festivos..........20% ANEXO V TABELA PARA COBRANÇA DE TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE ESPECIFICAÇÕES BASE DE CÁLCULO % S/UFR 1- Publicidade afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos industriais,

comerciais, agropecuários, de prestação de serviços e outros, por m2...20% da UFR a. a

2- Publicidade em veículos de uso publico não destinados à este fim específico de negócio, por publicidade ou por anúncio.....................................30% da UFR a. a

3- Publicidade sonora, por qualquer meio.........................50% da UFR a. a ou fração

Page 132: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

4- Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer modalidade de publicidade por veículo..........................50% da UFR a . m ou fração

5- Publicidade em cinema, teatro, boates, e similares, por meio de projeção de filmes ou outros dispositivos, por anúncio...................50% da UFR a. m ou fração

6- Publicidade colocadas em terrenos, campos de esportes, clubes, associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que visíveis de qualquer via ou logradouro público, inclusive as rodovias, estradas e caminhos municipais, por exemplar...10% da UFR a . m ou fração

7- Publicidade através de “out-door”, por exemplar.................30% da UFR a. m ou fração 8- Publicidade em jornais, revistas e rádios locais, por publicidade.......10% da UFR a . a 9- Publicidade em televisão local, por publicidade..............50% da UFR a. a ou fração 10- Publicidade escrita impressa em folhetos, por milheiro ou fração....50% da UFR 11- Publicidade aérea, por publicidade.....................50% da UFR 12- Qualquer outro tipo de publicidade não constante dos itens anteriores.........0,05 da UFR

ao dia ANEXO V I TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS, PERECIMENTO E CONCESSÃO DE “HABITE -SE” NATUREZA DE OBRA ALÍQUOTA BASE S/UFR Pela aprovação de projetos ou substituição de projetos, de aumento de área e pela respectiva fiscalização da obra: a) construção, reconstrução, reforma, reparos de prédios residenciais, residenciais por

m2.................0,05 b) construção, reconstrução, reforma, reparos de prédios não residenciais, por m2......0,10 c) construção de muros, por metro linear..................0,01 d) demolição por m2..................................................0,03 e) Para execução de levantamentos de 100m2 ou fração, por terrenos até 30,000m2 0,05

pelo que exceder de 30,000 m2, cada 100m2 0,25 f) Aprovação de Arruamento:

1- Com meio-fio e linha d’água......................................................0,05 2- Com toda a infra estrutura básica...............................................1,00

a) Vistoria para comprovar condições de habitabilidade – “Habite – se”

1- Até 40m2...................................................Isento 2- De 41m2 acima, por m2.............................0,04

Page 133: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

ANEXO V I I TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS ESPECIFICAÇÕES ALÍQUOTA S/UFR 1- Espaço ocupado, nas vias e logradouros públicos, por pessoa física, jurídica, em locais

designados pela Prefeitura, por prazo e a critério desta, por m2......................0,01

a) Até 100m2................................................................................1 UFR por mês fixo

b) Acima de 100m2.......................................................................0,01 por m2 por mês

1- Espaço ocupado com mercadorias nas de feiras livres, sem uso de qualquer móvel ou

instalação, por dia e por metro quadrado (m2)..........................0,05 2- Espaço ocupado por circo e parque de diversões, por mês ou fração e por metro

quadrado (m2) ...........................................0,05 3- Outras ocupações: por balcão, mesas, tabuleiros e similares, por dia e por metro

quadrado (m2)............................................0,05 ANEXO V I I I TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE MÁQUINAS E MOTORES ESPECIFICAÇÕES S/UFR 1- Instalações de máquinas em geral (por unidade)....................................................100%

Page 134: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

2- Instalações de motores (por unidade): a) Até 50 HP.............................................50% b) Acima de 50 HP..................................100%

3) Instalações de Guindastes e Elevadores (por tonelada e fração.............................100% 4) Instalações de fontes e caldeiras (por unidade)......................................................100% 5) Outros não especificados (por unidade)...................................................................50% ANEXO I X TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE SOLO CRIADO

ALÍQUOTA BASE URF

1- Edificações com uso residencial, por m2 de solo

criado...............................................1,00 2- Edificações com uso não residencial, por m2 de solo

criado.......................................2,00 ANEXO X TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE LIXO - RESIDENCIAIS Faixas por Área de Construção (m2) Coeficiente UFR/ M2 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a

De 0 até 30 m2 De 31 a 60 m2 De 61 a 90 m2 De 91 a 125m2 De 126 a 200m2 De 201 a 350m2 Acima de 350 m2

0,0230 0,0240 0,0252 0,0277 0,0290 0,0302 0,0315

02 – COMERCIAL E SERVIÇOS: Faixas por Área de Construção (m2) Coeficiente UFR.M2 1a 2a 3a 4a

De 0 até 30m2 De 31 a 60m2 De 61 a 90m2 De 91 a 125m2

0,0610 0,0620 0,0630 0,0678

Page 135: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

5a 6a 7a

De 126 a 200m2 De 201 a 350 Acima de 350m2

0,0708 0,0739 0,0770

03 - INDUSTRIAS Faixas por Área de Construção (m2) Coeficiente UFR/M2 1a 2a 3a

De 0 até 250m2 De 251 a 750m2 Acima de 750m2

0,0790 0,0948 0,01185

04 – ESTABELECIMENTO DE SAÚDE Faixas por Área de Construção (m2) Coeficiente UFR/M21a 2a 3a

De 0 até 250m2 De 250 a 500m2 Acima de 500m2

0,0478 0,0621 0,0765

05 – OUTROS NÃO ESPECIFICADOS Faixas por Área de Construção (m2) Coeficiente UFR/M2 1a 2a 3a

De 0 até 200ms De 201 a 350m2 Acima de 350m2

0,0292 0,0379 0,0467

ANEXO X I TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ESPECIFICAÇÕES COEFICIENTE s/UFR0 a 30 kws ISENTO 31 a 60 kws 0,013 50 a 100 kws 0,034 101 a 150 kws 0,059151 a 200 kws 0,126 201 a 250 kws 0,217 251 a 300 kws 0,286 301 a 350 kws 0,418351 a 400 kws 0,527 401 a 450 kws 0,638 451 a 500 kws 0,747

Page 136: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Acima de 500 kws 0,585 ANEXO X I I TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS

ESPECIFICAÇÕES % S/UFR POR ANO 1. Imóvel não edificados.............................................................30% por metro linear de

testada 2. Imóvel edificado......................................................................2% por metro linear de

testada ANEXO X I I I TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA (%) S/UFR 1. De Numeração e Remuneração de Prédios

a) Pela Numeração, além da placa..............................................................0,50 b) Pela Remuneração, além de Placa...........................................................0,50

2. Demarcação, alinhamento e nivelamento de imóveis

a) Por serviços de extensão até 12 Metros lineares.......................................0,50 b) Por serviços de extensão pelo que exceder a cada 12 metros lineares......0,25 c) Rebaixamento e colocação de guias, por metro linear..............................0,50

3. Depósito e liberação de bens apreendidos por dia ou fração

a) Animais de pequeno e médio portes..........................................................0,50 b) Animais de grande porte............................................................................0,50 c) Mercadorias e objetos.................................................................................0,10 d) Veículos......................................................................................................0,10

4. Cemitérios

4.1 – Iluminação 4.1.1. – em sepultura rasa Adulto .............................................0,20

Page 137: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

Infante..............................................0,20

DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA (%) S/UFR

4.1.2 – Em carneiro: Adulto 0,50 Infante 0,50 4.2. – prorrogação do Prazo: Sepultura 0,10 Carneiro 0,25 4.3. – Ocupação de Ossário 0,50 4.4. – Perpetuidade Carneiro 0,50 Jazigo (carneiro, duplo germinado 0,50 Nicho 0,50 4.5. – Exumação (por execução) - Antes de vencido o prazo regulamentar de Decomposição 2,00 - Depois de vencido o prazo regulamentar de Decomposição 2,00

4.6. – Diversos - Abertura de sepultura, carneiro, jazigo ou mausoléu para novas inumação 0,50 - Permissão para qualquer construção no cemitério (embelezamento, Colocação e inscrições, etc...) 1,00 4.7. – Emplacamentos 0,50 NOVA:

1) Além da taxa prevista no item da presente tabela, serão cobrados as despesas com alimentação tratamento e medicação dos animais, inclusive vacinação, bem como transporte do local da apreensão até o depósito.

2) Nos cemitérios de periferia as taxas serão cobradas na ordem de 50% (cinqüenta por cento) do valor fixado no item 4.

3) Além das taxas prevista no item 4, serão cobrados os custos de construção da cova, jazigo ou Nicho, com base no orçamento próprio.

4) Os serviços de demolição de baldrames, lápides ou Mausoléus, e/ou reconstrução serão cobrados de acordo com o orçamento específico.

• Os bens discriminados no item 3 e sub-item da presente tabela permanecerão sob responsabilidade da Prefeitura durante 05 (cinco) dias úteis.

• Os bens semoventes e as mercadorias perecíveis de que trata o item 3 sub-item a, b, e c, permanecerão sob a responsabilidade da prefeitura durante 05 (cinco) dias úteis.

Page 138: Lei Municipal 3.959 de 29 de Dezembro de 1989 - CÓDIGO ... · VII- suspensão, extinção e exclusão de crédito fiscais, bem como redução ou dispensa de penalidades; VIII- dispensa

ANEXO X I V TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE EXPEDIENTE DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA S/UFR 01- Baixa de qualquer natureza em lançamentos ou registros 0,10 - CONCESSÕES – Ato do Prefeito Concedendo:

1 – Favores em Virtude de Lei Municipal. 0,50 2 – Privilégio individual ou à pessoas jurídicas, concedido pelo Município 0,50