penalidades e prazeres

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Penalidades e Prazeres Quarta parte d’O Livro dos Espíritos Perg. 920 – 1019 O Céu e o Inferno

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Penalidades e Prazeres. Quarta parte d’O Livro dos Espíritos Perg . 920 – 1019 O Céu e o Inferno. Felicidade Terrena. http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/3062_O+DINHEIRO+TRAZ+FELICIDADE. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Penalidades e Prazeres

Penalidades e Prazeres

Quarta parte d’O Livro dos EspíritosPerg. 920 – 1019O Céu e o Inferno

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Felicidade Terrena

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“Na faixa de renda intermediária, muitas pessoas são infelizes porque dão mais valor aos bens que não possuem e conferem status social, como uma Ferrari. A lista dos chamados bens posicionais está sempre sendo recriada - tome-se o iPhone, da Apple, o mais novo ícone de consumo. Quem ainda não o possui sente-se infeliz, mesmo que tenha dinheiro.”

“Quando aliada à realização de desejos materiais, a felicidade é algo matematicamente inalcançável, diz o economista Otto Nogami, do Ibmec-São Paulo. ‘Por maior que seja a sua capacidade de consumir, sempre haverá novos desejos, pois desejos são infinitos. E qualquer número dividido por infinito, dá zero’, explica. ”

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/3062_O+DINHEIRO+TRAZ+FELICIDADE

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(920) O homem pode desfrutar na Terra de uma felicidade completa? Não, uma vez que a vida lhe foi dada como prova ou

expiação; mas depende dele amenizar esses males e ser tão feliz quanto se pode ser na Terra.

(921) Concebe-se que o homem será feliz na Terra quando a humanidade estiver transformada. Mas, enquanto isso, cada um pode garantir para si uma felicidade relativa? O homem é quase sempre o agente de sua própria

infelicidade. Ao praticar a lei de Deus, se pouparia dos males e desfrutaria de uma felicidade tão grande quanto o comporta sua existência grosseira.

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(924) Existem males que independem da maneira de agir e que atingem até o homem mais justo; tem ele algum meio de se preservar deles? Ele deve se resignar e suportá-los sem lamentações, se

quiser progredir; mas sempre possui uma consolação na sua consciência que lhe dá a esperança de um futuro melhor, se faz o que é preciso para obtê-lo.

(927) O supérfluo não é certamente indispensável à felicidade, mas o mesmo não acontece com o necessário. Não é real a infelicidade daqueles que não têm o necessário? O homem só é verdadeiramente infeliz quando sofre com a

falta do que é necessário à vida e à saúde do corpo. Essa carência talvez ocorra por sua própria culpa; então, deve queixar-se somente de si mesmo. Se for causada por outros, a responsabilidade recai sobre aquele que a causar.

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Buscar a Felicidade Relativa

Fazer o bem; Buscar o necessário, jamais o supérfluo; Suportar as dificuldades sem lamentar-se; Quando errar, não se culpar ou martirizar;

“O homem sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e nunca acima, a não ser para elevar sua alma ao infinito.” (LE 923)“O que se acredita ser felicidade esconde frequentemente

grandes aflições.” (931)

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“A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores prazeres concedidos na Terra é o de encontrar corações que simpatizam com o seu, o que é indício de uma felicidade que lhe está reservada no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benevolência; é um prazer recusado ao egoísta.” (LE 938a)

Page 9: Penalidades e Prazeres

“Esse motivo de desgosto atinge tanto o rico quanto o

pobre: é uma prova ou uma expiação, é a lei comum. Mas é uma consolação poder se comunicar com os amigos pelos meios que tendes.”

(936) Como as dores inconsoláveis dos encarnados afetam os Espíritos que partiram? O Espírito é sensível à lembrança e aos lamentos daqueles

que amou, mas uma dor incessante e irracional o afeta dolorosamente, porque vê nessa dor excessiva uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus e um obstáculo ao adiantamento dos que choram e, talvez, ao reencontro entre todos.

Perda de pessoas amadas

Page 10: Penalidades e Prazeres

(959) De onde vem para o homem o sentimento instintivo

da vida futura? Já dissemos: antes de sua encarnação, o Espírito conhecia

todas as coisas, e a alma guarda uma vaga lembrança do que sabia e do que viu em seu estado espiritual.

(962) Por que existem descrentes, uma vez que a alma traz ao homem o sentimento das coisas espirituais? Existem menos do que se acredita; muitos se fazem

espíritos fortes durante a vida por orgulho, mas no momento da morte não são tão fanfarrões.

Penalidades eprazeres futuros

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(964) Deus tem necessidade de se ocupar de cada um de nossos atos para nos recompensar ou punir, e a maioria desses atos não são insignificantes para ele? Deus tem Suas leis que regem todas as vossas ações.

Quando há violação da lei, a falta é vossa. Sem dúvida, quando um homem comete um excesso, Deus não pronuncia um julgamento contra ele, para dizer, por exemplo: “Foste guloso, vou te punir”. Porém, traçou um limite; as doenças e, frequentemente, a morte, são consequências dos excessos: eis a punição; ela é o resultado da infração à lei. O mesmo acontece com todas as coisas.

Page 12: Penalidades e Prazeres

(966) Por que o homem faz das penalidades e dos prazeres da vida futura uma ideia frequentemente tão grosseira e absurda? É porque sua inteligência ainda não se desenvolveu

bastante. A criança compreende como o adulto? Aliás, também depende daquilo que lhe ensinaram: eis aí por que há a necessidade de uma reforma.

Vossa linguagem é muito incompleta para exprimir o que existe além do vosso entendimento; por isso, foi necessário fazer comparações, e são essas imagens e figuras que tomastes pela realidade; mas, à medida que o homem se esclarece, seu pensamento compreende as coisas que sua linguagem não pode exprimir.

Page 13: Penalidades e Prazeres

(973) Quais são os maiores sofrimentos que podem suportar os maus Espíritos? Não existe descrição possível das torturas morais que são a

punição de certos crimes. Mesmo os que as sofrem teriam dificuldades para dar uma idéia delas; mas, certamente, a mais horrível é o fato de pensarem estar condenados para sempre.

(978) A lembrança das faltas que a alma cometeu, quando era imperfeita, não perturba sua felicidade, mesmo após estar depurada? Não, porque resgatou suas faltas e saiu vitoriosa das provas

a que se submeteu com esse objetivo.

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(982) É necessário crer no Espiritismo e nas manifestações dos Espíritos para assegurar nosso bom êxito na vida futura? Se assim fosse, todos os que não creem ou que não tiveram

a oportunidade de se esclarecer seriam deserdados, o que seria absurdo. Só a prática do bem assegura o bom êxito no futuro. Portanto, o bem é sempre o bem, seja qual for o caminho que a ele conduz.

(990) O arrependimento se dá na vida física ou na espiritual? Na vida espiritual; mas também pode ocorrer na física,

quando chegais a compreender a diferença entre o bem e o mal.

Page 15: Penalidades e Prazeres

(1003) A duração dos sofrimentos para um culpado, numa vida futura, é sem regras ou segue uma lei? Deus não age por capricho, e tudo no universo é regido por

leis que revelam sua sabedoria e bondade. (1004) O que determina a duração dos sofrimentos para o

culpado? O tempo necessário ao seu melhoramento. [...]

(1008) A duração dos sofrimentos depende sempre da vontade do Espírito, ou existem aqueles que são impostos por um tempo determinado? Sim, os sofrimentos podem ser impostos por um tempo;

mas Deus, que deseja apenas o bem de suas criaturas, sempre acolhe o arrependimento, e o desejo de se melhorar nunca é inútil.

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(1003) A duração dos sofrimentos para um culpado, numa vida futura, é sem regras ou segue uma lei? Deus não age por capricho, e tudo no universo é regido por

leis que revelam sua sabedoria e bondade. (1004) O que determina a duração dos sofrimentos para o

culpado? O tempo necessário ao seu melhoramento. [...]

(1008) A duração dos sofrimentos depende sempre da vontade do Espírito, ou existem aqueles que são impostos por um tempo determinado? Sim, os sofrimentos podem ser impostos por um tempo;

mas Deus, que deseja apenas o bem de suas criaturas, sempre acolhe o arrependimento, e o desejo de se melhorar nunca é inútil.

Leiam a pergunta 1009!

Page 17: Penalidades e Prazeres

Qual a vossa punição? R. Sou punido porque tenho consciência da minha falta, e

para ela peço perdão a Deus; sou punido porque reconheço a minha descrença nesse Deus, sabendo agora que não devemos abreviar os dias de vida de nossos irmãos; sou punido pelo remorso de haver adiado o meu progresso, enveredando por caminho errado, sem ouvir o grito da própria consciência que me dizia não ser pelo assassínio que alcançaria o meu desiderato. Deixei-me dominar pela inveja e pelo orgulho; enganei-me e arrependo-me, pois o homem deve esforçar-se sempre por dominar as más paixões — o que aliás não fiz. (VERGER)