lei estadual 15608.2007

Upload: ernesto-prendin-neto

Post on 01-Mar-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    1/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 1/48

    Lei 15608 - 16 de Agosto de 2007

    Publicado no Dirio Oficial n. 7537 de 16 de Agosto de 2007

    Smula:Estabelece normas sobre licitaes, contratos administrativos e convnios no mbito dos Poderes doEstado do Paran.

    A Assemblia Leg islativa do Estad o do Paran decretou e eu sanciono a seguinte lei:

    TTULO INORMAS E PRINCPIOS DA LICITAO E CONTRATAO

    CAPTULO IDisposies Preliminares

    Art. 1.Esta lei estabelece normas sobre licitaes, contratos administrativos e convnios no mbito dosPoderes do Estado do Paran, observando as normas gerais sobre a matria, expedidas pela Unio.

    1.Subordinam-se s normas desta lei:

    I os rgos da administrao direta

    II as autarquias, inclusive as em regime especial e as fundaes pblicasIII os fundos especiais, no personificados, pelo seu gestor

    IV as sociedades de economia mista, empresas pblicas e demais entidades de direito privado, controladasdireta ou indiretamente pelo Estado do Paran, prestadoras de servio pblico.

    2.As empresas pblicas e as sociedades de economia mista que explorem atividade econmica, enquantono for aprovado o estatuto jurdico a que se refere o art. 173, 1, da Constituio Federal, podem editarregulamento prprio, o qual deve observar:

    I mbito de aplicao restrito s atividades fins

    II submisso a esta Lei da atividade administrativa e de apoio

    III adoo dos princpios desta lei

    IV aprovao pela autoridade mxima

    V publicao na imprensa oficial e

    VI atendimento s especificidades institucionais.

    3.As organizaes sociais e demais entidades de natureza privada, quando aplicarem recursos financeirosoriundos dos setores pblicos, devem:

    I promover a escriturao contbil, destacando em separado a fonte de recursos

    II promover aquisies e contrataes com observncia dos princpios desta lei

    III submeter-se ao controle de resultados definidos pelo repassador dos recursos, sem prejuzo da ao doTribunal de Contas do Estado do Paran.

    Art. 2.Aplica-se o disposto nesta lei a:

    I alienaes de bens

    II compras

    III locaes

    IV servios, inclusive os de publicidade e propaganda

    V bens e servios de informtica e automao

    VI obras e servios de engenharia.

    Art. 3.No procedimento prvio para execuo de projetos com recursos de doaes oriundas de agnciaoficial de cooperao estrangeira ou organismo financeiro multilateral de que o Brasil seja parte, facultada aadoo de normas prprias cuja observncia conste, expressamente, como condio do respectivo acordo oucontrato de doao.

    Art. 3.No procedimento prvio para execuo de projetos com recursos de doaes, de emprstimos ou de

    financiamentos oriundos de agncia oficial de cooperao estrangeira ou organismo financeiro multilateral deque o Brasil seja parte, facultada a adoo de normas prprias cuja observncia conste, expressamente,

    http://window.open%28%22http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm%22);history.back();
  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    2/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 2/48

    como condio do respectivo acordo ou contrato de doao ou emprstimo, observados os princpiosconstantes do art. 37 da Constituio da Repblica e do art. 27 da Constituio do Estado do Paran.(Redao dada pela Lei 17402 de 18/12/2012)

    1.A Administrao deve informar, nos autos do procedimento de contratao, as regras distintas dasdefinidas nesta lei adotadas por exigncia da entidade estrangeira, fornecedora dos recursos.

    2.A faculdade de que trata o caputalcana os procedimentos de seleo e contratao de fornecedoresde bens e servios, inclusive de consultores e espe cialistas necessrios implementao d os projetos.

    3.As contrataes referidas no pargrafo segundo submetem-se integralmente s normas previstas nestalei, salvo quando houver exigncia de adoo de regras prprias.

    CAPTULO IIDefinies e Princpios

    Art. 4.Para os fins desta lei considera-se:

    I Administrao rgo, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administrao Pblica opera e atuaconcretamente

    II Administrao Pblica administrao direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios, abrangendo inclusive, as entidades com personalidade jurdica de direito privado sob controle doPoder Pblico e das fundaes por ele institudas ou mantidas

    III Agente pblico pessoa que exerce, mesmo que transitoriamente, com ou sem remunerao, cargo,funo ou emprego pblico

    IV Alienao toda transferncia de domnio de bens a terceiros

    V Amostra bem apresentado pelo proponente vencedor, representativo da natureza, espcie e qualidadedo futuro fornecimento, para exame pela Administrao

    VI Autoridade mxima do rgo ou entidade:

    a)no Poder Executivo Estadual, o Governador do Estado do Paran

    b)no Poder Legislativo Estadual, o Presidente da Assemblia Legislativa

    c)no Poder Judicirio, o Presidente do Tribunal de Justia

    d)no Ministrio P blico Estad ual, o Procurador-Geral de Justia

    e)no Tribunal de Contas do Estado, o Presidente

    f)nas autarquias, nas fundaes pblicas, nas sociedades de economia mista, nas empresas pblicas edemais entidades privadas controladas direta ou indiretamente pelo Estado do Paran, o Diretor Presidente ouequivalente.

    VII Autoridade superior a definida em regimento interno ou a que receba delegao de competncia paraprtica de atos em nome de pessoa jurdica

    VIII Compra aquisio remunerada de bens para fornecimento em uma nica vez ou em parcelas

    IX Contratado pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao Pblica

    X Contratante rgo ou entidade integrante da Administrao Pblica promotora da licitao oucontratao direta

    XI Contrato ajuste firmado por rgos ou entidades da Administrao Pblica entre si ou com particulares,em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas,seja qual for a denominao utilizada

    XII Convnio acordo, ajuste ou instrumento congnere firmado por entidades pblicas entre si ou comparticulares, para a consecuo de objetivos comuns, sem remunerao ou cobrana de taxas entre ospartcipes

    XII convnio acordo, ajuste ou instrumento congnere firmado por entidades pblicas entre si ou comparticulares, para a consecuo de objetivos comuns, sem remunerao ou cobranas de taxas entre ospartcipes, exceto nos casos que envolverem universidades pblicas e as fundaes a elas ligadas, nosmoldes do inciso I do art. 140 desta Lei.(Redao dada pela Lei 18776 de 09/05/2016)

    XIII Cumprimento da obrigao prestao do servio, realizao da obra, entrega do bem, ou de parceladestes, bem como qualquer outro evento vinculado emisso de documento de cobrana

    XIV Execuo direta a que feita pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=156687&codItemAto=969853#969853http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=83540&codItemAto=580949#580949
  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    3/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 3/48

    XV Execuo indireta a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintesregimes:

    a)empreitada por preo global contratao da execuo da obra ou do servio por preo certo e total

    b)empreitada por preo unitrio contratao da execuo da obra ou do servio por preo certo de unidadesdeterminadas

    c)empreitada integral contratao de um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas asetapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a suaentrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais parasua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional, com as caractersticas adequadas sfinalidades para que foi contratada

    d)tarefa quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimentode materiais

    XVI Imprensa oficial veculo oficial de divulgao da Administrao Pblica, sendo para o Estado doParan o Dirio Oficial do Estado e o stio oficial da Administrao Pblica

    XVII Stio oficial local na Interneton de a Ad ministrao disponibiliza suas informaes e servios degoverno eletrnico, definido em Decreto do Poder Executivo Estadual ou em lei

    XVIII Licitao internacional licitao processada no territrio nacional, e divulgada no exterior, em que se

    admite a participao de licitantes estrangeirosXIX Licitaes simultneas as de objeto semelhante e com realizao prevista para intervalos nosuperiores a 30 (trinta) dias

    XX Licitaes sucessivas a quelas com ob jetos similares, cujo instrumento convocatrio subseq ente sejapublicado antes de decorridos 120 (cento e vinte) dias do trmino do contrato resultante da licitaoantecedente

    XXI Obra toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo diretaou indireta

    XXII Preos manifestamente inexeqveis preos que os licitantes, aps determinao da Administrao,no comprovem, por meio de planilhas, serem fundamentados em custos de insumos coerentes com os demercado e em coeficientes de produtividade compatveis com a execuo do objeto a ser contratado

    XXIII Preos manifestamente superiores preos que na totalidade da contratao se mostrem superioresaos praticados no mercado ou no mbito da Administrao Pbica, ou sejam incompatveis com os fixadospelos rgos competentes

    XXIV Projeto bsico conjunto de elementos necessrios definio do objeto pretendido pelaAdministrao Pblica e suficiente elabo rao da proposta, com nvel d e preciso ade qua do paracaracterizar a obra ou o servio de engenharia, ou o complexo de obras ou servios de engenharia, elaboradocom base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem:

    a)a viabilidade tcnica da obra ou servio de engenharia

    b)a possibilidade de definio dos mtodos e do prazo de execuo

    c)a identificao dos tipos de servios a serem executados e dos materiais e equipamentos a seremincorporados na obra, bem como as especificaes bsicas que assegurem os melhores resultados para oempreendimento, sem frustrar o carter competitivo d a licitao

    d)as informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias econdies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo da licitao

    e)a possibilidade de avaliao do preo da obra ou servio de engenharia, de acordo com preos compatveiscom os praticados no mercado

    f)o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento.

    XXV Projeto executivo conjunto de elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra ouservio de engenharia, de acordo com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT ouentidades congneres, o qual deve conter:

    a)desenvolvimento da soluo escolhida, apresentando viso completa da obra e identificando todos os seuselementos con stitutivos com clareza

    b)solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade dereformulao ou de variantes durante as fases de realizao das obras e montagem

    c)subsdios para montagem do plano de gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia de

    suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso.

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    4/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 4/48

    XXVI Prottipo modelo ou exemplar de bem apresentado pela Administrao para conhecimento doslicitantes, cuja natureza, espcie e qualidade devam ser obedecidas pelo futuro contratante

    XXVII Registro cadastral conjunto de informaes relativas a fornecedores, construtores e prestadores deservios ou de bens de interesse da Administrao, selecionados em razo da qualidade

    XXVIII Servio toda atividade intelectual ou material, destinada a obter determinada utilidade de interesse

    da Administrao

    XXIX Servio de engenharia atividade em que predomine o trabalho de profissional registrado no Conselhode Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA

    XXX Servio e fornecimento contnuos aqueles contratados pela Administrao Pblica para amanuteno de sua atividade fim ou administrativa

    XXXI Servio tcnico profissional espe cializado o traba lho relativo a:

    a)estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos

    b)pareceres, percias e avaliaes em geral

    c)assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou tributrias

    d)fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios

    e)patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas

    f)treinamento e aperfeioamento de pessoal

    g)restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.

    Art. 5.A realizao de contratos e convnios, subordinados a esta lei, est juridicamente condicionada:

    I aos princpios universais da isonomia e sustentabilidade ambiental

    II ao s princpios reguladores da Administrao P blica, tais como legalidade, finalidade, impessoalidade,publicidade, moralidade, eficincia, celeridade, economicidade, razoabilidade, proporcionalidade, devidoprocesso legal e motivao dos atos

    III aos princpios inerentes s licitaes de vinculao ao instrumento convocatrio, justo preo ecompetitividade.

    Pargrafo nico.Todos os procedimentos regulados por esta lei devem ter como objetivo a ampliao dadisputa.

    Capitulo IIIAlienao de Bens da Administrao Pblica Estadual

    Art. 6.A alienao de bens da Administrao Pblica Estadual subordina-se :

    I existncia de interesse pblico devidamente justificado

    II prvia avaliao, visando definio do preo mnimo

    III autorizao legislativa para os bens imveis, bem como para bens mveis quando envolver alienao decontrole societrio d e e conomia mista e empresa pblica

    IV licitao na modalidade de concorrncia ou leilo pblico, desde que realizado por leiloeiro oficial ouservidor de signado pela Ad ministrao.

    1.A dao em pagamento pode ser utilizada pela Administrao quando motivada a vantagem ao interessepblico.

    2.Na doao com encargo devem constar, obrigatoriamente, os encargos, o prazo de seu cumprimento e aclusula de reverso, sob pena de nulidade do ato.

    3.Na hiptese do 2, caso o donatrio necessite oferecer o imvel em garantia de financiamento, aclusula de reverso e demais obrigaes devem ser garantidas por hipoteca em segundo grau.

    4.No ato de doao previsto no 2 deve ser imposta condio definindo que, cessadas as razes que ajustificaram, os bens devem reverter ao patrimnio da pessoa jurdica doa dora, ve dad a a sua alienao pelobeneficirio.

    5.Os bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou dedao em pagamento, podero ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintesregras:(vide Lei 16736 de 27/12/2010 )

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=58263&codItemAto=449399#449399
  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    5/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 5/48

    I avaliao dos bens alienveis

    II comprovao da necessidade ou utilidade da alienao

    III adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de concorrncia ou leilo.

    Art. 7.Na concorrncia para a venda de bens imveis, a fase de habilitao limitar-se- comprovao do

    recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliao.

    Art. 8.Ser dispensada a licitao, nos seguintes casos:

    I De bens imveis para:

    a)dao em pagamento

    b)doao quando o destinatrio for rgo ou entidade da Administrao Pblica, de qualquer esfera degoverno

    c)permuta, por outro imvel que seja destinado ao atendimento das finalidades precpuas da Administrao,cujas necessidades de instalao e localizao condicionem a sua escolha e desde que o preo sejacompatvel com o valor de mercado, segundo avaliao prvia de ambos os bens

    d)investidura

    e)alienao, concesso de direito real de uso, locao ou permisso de uso de bens imveis construdos edestinados ou efetivamente utilizados no mbito de programas habitacionais de interesse social, por rgos ouentidade s da Administrao Pblica especificamente criados para esse fim

    f)doao com encargo, no caso de interesse pblico devidamente justificado

    g)direito real de uso quando destinado a outro rgo ou entidade da Administrao Pblica

    h)venda a outro rgo ou entidade da Administrao Pblica, de qualquer esfera de governo, quandorepresentar vantagem para o interesse pblico

    II De bens mveis para:

    a)doao, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, aps avaliao de sua oportunidade econvenincia scio-econmica, relativamente escolha de outra forma de alienao

    b)permuta entre rgos ou entidades da Administrao Pblica

    c)venda de materiais e equipamentos para outros rgos ou entidades da Administrao Pblica, sempreviso de utilizao p or seu titular

    d)venda de aes, que podero ser negociadas em bolsa, observada a legislao especfica

    e)venda de ttulos, na forma da legislao especfica

    f)venda de bens produzidos ou comercializados por rgos ou entidades da Administrao Pblica, em virtudede suas finalidades.

    Pargrafo nico.Entende-se por investidura, para os fins desta lei:

    I a alienao aos proprietrios de imveis lindeiros de rea remanescente ou resultante de obra pblica, reaesta que se tornar inaproveitvel isoladamente, por preo nunca inferior ao da avaliao, e obedecidos osdemais pressupostos previstos em lei nacional sobre normas gerais de licitao

    II A alienao, aos legtimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Pblico, de imveis para finsresidenciais construdos em ncleos urbanos anexos a usinas hidreltricas, desde que consideradosdispensveis na fase de operao dessas unidades e no integrem a categoria de bens reversveis ao final daconcesso.

    CAPTULO IVDas Compras

    Art. 9.Nas compras devem ser observadas as seguintes regras:

    I definio das unidades e das quantidades a serem adquiridas em funo do consumo e utilizaoprovveis, cuja estimativa ser obtida, sempre que possvel, mediante tcnicas adequadas de estimao

    II especificao das condies de guarda e armazenamento que no permitam a deteriorao do material

    III princpio do parcelamento, quando for tecnicamente vivel e economicamente vantajoso, visando diviso do objeto em itens, com vistas a ampliar a competio e evitar a concentrao de mercado

    IV compatibilidade do compromisso com os recursos oramentrio-financeiros.

    Art. 10.As compras, sempre que possvel, devem:

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    6/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 6/48

    I atender ao princpio da padronizao, considerando a compatibilidade de especificaes tcnicas e dedesempenho

    II indicar as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia exigidas

    III submeter-se s condies de aquisio e pagamento semelhantes s do setor privado e ser subdividida

    em tantas parcelas quantas forem necessrias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade e observando a legislao oramentria

    IV observar os preos praticados pela Administrao Pblica

    V adotar especificao do bem a ser adquirido que considere critrios ambientais

    VI serem processadas atravs de sistema de registro de preos.

    1.A indicao de marcas permitida quando:

    I decorrente de pr-qualificao de objeto

    II indispensvel para melhor atendimento do interesse pblico, comprovado mediante justificativa tcnica.

    2.A excluso de marcas ou produto, a critrio da Administrao, permitida quando:

    I decorrente de pr-qualificao de objeto

    II indispensvel para melhor atendimento do interesse pblico, comprovado mediante justificativa tcnica

    III mediante processo administrativo restar comprovado que os produtos adquiridos e utilizados anteriormentepela Administrao no atestam a adequao e satisfatoriedade indispensveis ao pleno adimplemento daobrigao contratual.

    3.Na hiptese do inciso III do 2, havendo requerimento do fornecedor, a Administrao admitir apossibilidade dos seus produtos serem testados.

    4. permitida a indicao de marca, acrescida da expresso similar, quando houver regulamentaoespecfica da Administrao, observado o disposto no inciso II do 1.

    5.A Administrao pode solicitar prova de qualidade do produto dos proponentes que cotarem marcassimilares s sugeridas no objeto, hiptese em que admitido qualquer um dos seguintes meios:

    I declarao de outro rgo pblico que tenha adquirido o produto

    II comprovao de que o produto est de acordo com as normas tcnicas determinadas pelos rgos oficiaiscompetentes ou pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT ou outra entidade credenciada peloInstituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade In dustrial INMETRO.

    6.A Administrao pode exigir do licitante vencedor amostra do objeto pretendido.

    7.A Administrao pode manter cadastro permanentemente aberto visando pr-qualificao de produtos,com vistas a futuras licitaes.

    8.A padronizao referida no inciso I do caput ser precedida de processo administrativo iniciado aps aconstatao da sua necessidade e cabimento, para o qual ser constituda comisso especial para avaliaoe encaminhamento autoridade competente para deciso.

    9.o processo administrativo de padronizao dever ser instrudo com pareceres tcnicos que justifiquem asua utilidade e economicidade.

    10.A padronizao ser decidida pela autoridade mxima do rgo ou entidade, e dever ser publicada naimprensa oficial com a sntese da justificativa e a descrio sucinta do padro definido.

    11.A deciso sobre padronizao:

    I pode ser impugnada, no prazo de 10 (dez) dias da publicao, mediante a apresentao de laudo tcnicode instituio oficial ou credenciada por rgos oficiais que demonstre a existncia de outros produtos com asmesmas condies q ue justificaram a padronizao

    II deve ser revista a cada 2 (dois) anos para aferir as novas condies do mercado.

    Art. 11.Ser dada publicidade, mensalmente, por intermdio de um dos meios de divulgao oficial previstosno art. 31 desta lei ou em quadro de avisos de amplo acesso pblico, relao de todas as compras feitaspela Administrao Direta e Indireta, de maneira a assegurar a identificao do bem comprado, seu preounitrio, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operao, podendo ser aglutinadaspor itens a s compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitao.

    CAPTULO V

    Obras e Servios

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    7/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 7/48

    Seo IRegras Comuns

    Art. 12.So requisitos para licitao de obras e servios:

    I previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ouservios a serem executados no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma

    II prvia existncia de projeto bsico e a critrio da Administrao de projeto executivo, elaborados porprofissional detentor de habilitao especfica, aprovados pela autoridade competente e disponveis paraexame do s interessados em participar do processo licitatrio

    III compatibilidade com a previso de recursos oramentrio-financeiros para sua realizao

    IV plano de gerenciamento da execuo do objeto

    V disponibilidade de recurso oramentrio

    VI estimativa do impacto oramentrio-financeiro, detalhado em planilhas que expressem a composio deseus custos unitrios, no exerccio em que deva entrar em vigor e nos dois subseqentes, acompanhada daspremissas e metodologia d e clculo u tilizadas

    VII declarao do ordenador de que a despesa tem adequao oramentria anual e compatibilidade com oPlano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Oramentrias.

    1.Entende-se como disponibilidade de recursos oramentrios, para os fins do disposto no inciso V docaput deste artigo:

    I a efetiva existncia de dotao que assegure o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ouservios a serem executados no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma

    II a previso de incluso de recursos oramentrios em exerccios futuros, inclusive aqueles que advenhamdo repasse de verbas assegurado por outros rgos ou entidades pblicas, mediante convnios, acordos ououtros ajustes especficos.

    2.O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade da licitao.

    Art. 13.A programao da execuo das obras e dos servios deve ser realizada em sua totalidade, compreviso de custos atual e final, prazos e cronograma mensal de desembolso.

    Pargrafo nico. proibido o retardamento imotivado da execuo de obra ou servio, ou de suas parcelas,se existente previso oramentria para sua execuo total, salvo insuficincia financeira ou comprovado

    motivo de ordem tcnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 35, 2, desta lei.

    Art. 14. vedado incluir no objeto da licitao:

    I a obteno de recursos financeiros para sua execuo, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casosde empreendimentos executados e explorados sob o regime de concesso, nos termos da legislaoespecfica

    II o fornecimento de materiais e servios sem previso de quantidades ou cujos quantitativos nocorrespondam s previses reais do projeto bsico ou executivo

    III bens e servios sem similaridade ou de marcas, caractersticas e especificaes exclusivas, salvo noscasos em que for tecnicamente justificvel, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e servios forfeito sob o regime de administrao contratada, previsto e discriminado no ato convocatrio.

    Art. 15.Nos projetos d e o bras e servios devem ser considerados p rincipalmente os seguintes requisitos:

    I segurana

    II funcionalidade e adequao ao interesse pblico

    III economia na execuo, conservao e operao

    IV po ssibilidade de emprego de mo-de-obra, materiais, tecnologia e matrias-primas existentes no local paraexecuo, conservao e operao

    V facilidade na execuo, conservao e operao

    VI durabilidade da obra ou do servio

    VII adoo das normas tcnicas de sade e de segurana do trabalho adequadas

    VIII avaliao do impacto ambiental.

    Pargrafo nico.A execuo de cada etapa ser obrigatoriamente precedida da concluso e aprovao, pela

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    8/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 8/48

    autoridade competente, dos trabalhos relativos s etapas anteriores, exceo do projeto executivo, o qualpoder ser desenvolvido concomitantemente com a execuo das obras e servios, desde que tambmautorizado pela Administrao.

    Art. 16.No poder participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo da obra ou servio e dofornecimento de bens a eles necessrios:

    I o autor do projeto, bsico ou executivo, pessoa fsica ou jurdica

    II a empresa, isoladamente ou em consrcio, responsvel pela elaborao do projeto bsico ou executivo ouda qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) docapital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico ou subcontratado

    III o servidor ou dirigente de rgo ou entidade contratante ou responsvel pela licitao

    IV os agentes pblicos impedidos de contratar com a Administrao Pblica por vedao legal

    V aquele que exerceu ou exerce funo pblica e participou, direta ou indiretamente, da elaborao doprojeto bsico ou do projeto executivo ou da elaborao do edital de licitao.

    1. permitida a participao do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II, na licitao ouexecuo da obra ou servio, exclusivamente no interesse da Administrao, como consultor ou tcnico, nasfunes de fiscalizao, superviso ou gerenciamento.

    2.O disposto neste artigo no impede a licitao ou contratao de obra ou servio que inclua aelaborao de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preo previamente fixado pelaAdministrao.

    3.Considera-se participao indireta, para fins do disposto neste artigo, a existncia de qualquer vnculo denatureza tcnica, comercial, econmica, financeira, trabalhista entre o autor do projeto, pessoa fsica ou

    jurdica, e o licitante ou respon svel p elos servios, fo rnecimentos e obras, incluindo-se os forne cimentos debens e servios a estes necessrios.

    4.O disposto no 3 aplica-se aos membros da comisso de licitao.

    Art. 17.As obras e servios podero ser executados nas seguintes formas:

    I execuo direta

    II execuo indireta, nos seguintes regimes:

    a)empreitada por preo global

    b)empreitada por preo unitrio

    c)tarefa

    d)empreitada integral.

    Pargrafo nico.As obras e servios destinados aos mesmos fins devem ter projetos padronizados por tipos,categorias ou classes, exceto quando o projeto-padro no atender s condies peculiares do local ou sexigncias especficas do empreendimento.

    Seo IIDos Bens e Servios de Informtica e Automao

    Art. 18.Para os fins de sta lei, os b ens e servios de informtica e automao classificam-se em:

    I -comuns aqueles disponveis no mercado e cujos padres de desempenho e qualidade podem ser

    objetivamente definidos no instrumento convocatrio por meio de especificaes usuaisII -especiais definidos na forma de parecer tcnico ou legislao pertinente.

    1.Os bens e servios comuns podem ser licitados mediante prego.

    2.Os bens e servios especiais somente podem ser adquiridos mediante licitao na modalidadeconcorrncia do tipo tcnica e preo, permitido o emprego de outro tipo de licitao nos casos indicados emdecreto do Poder Executivo, sendo obrigatria a audincia do rgo estadual competente nos pedidos deaquisio de equipamentos e contratao de servios desta natureza.

    Art. 19.O contrato de servios de informtica e automao deve dispor que:

    I -o desenvolvimento de software contratado de propriedade da Administrao Pblica, devendo constarclusula contratual dispondo a quem cabe proceder ao registro

    II -todo contratado tem o dever de garantir ao sucessor do contrato a transferncia de conhecimento quetenha adquirido na execuo, visando resguardar a continuidade da prestao com outro contratado.

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    9/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 9/48

    Seo IIINormas Especficas para Obras e Servios de Engenharia

    Art. 20.O projeto bsico de obras e servios de engenharia ser elaborado com base nas indicaes dosestudos tcnicos preliminares que assegurem, sem prejuzo do carter competitivo da execuo:

    I -viso global da obra, permitindo a identificao de seus elementos constitutivos

    II -viabilidade tcnica do empreendimento, prevendo solues tcnicas globais e localizadas, suficientementedetalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases deelaborao do projeto executivo e de realizao das obras e montagem

    III -oramento detalhado do provvel custo global da obra ou servio, com base em quantitativos de servios efornecimento propriamente avaliados

    IV -identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bemcomo suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento

    V -definio dos mtodos de avaliao do custo da obra, e de sua compatibilidade com os recursosdisponveis

    VI -definio do prazo de execuo

    VII -informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e

    condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuoVIII -subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, aestratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso

    IX -avaliao do impacto ambiental e seu adequado tratamento, se for o caso.

    Pargrafo nico.Aplicam-se as especificaes do projeto bsico de obras e servios de engenharia previstasneste artigo, no que couber e for pertinente, aos demais tipos de servios.

    Seo IVDos Servios Tcnicos Profissionais Especializados

    Art. 21. Para os fins desta lei, consideram-se servios tcnicos profissionais especializados os trabalhosrelativos a:

    I -estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos

    II -pareceres, percias e avaliaes em geral

    III -assessorias ou consultorias tcnicas e au ditorias financeiras ou tributrias

    IV -fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios

    V -patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas

    VI -treinamento e aperfeioamento de pessoal

    VII -restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.

    1.Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitao, os contratos para a prestao de servios tcnicosprofissionais especializados de vero, preferencialmente, ser celebrados mediante a realizao de concurso,com estipulao prvia de prmio ou remunerao.

    2.A Administrao s poder contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou servio tcnico especializado

    desde que o autor ceda os direitos patrimoniais a ele relativos e a Administrao possa utiliz-lo de acordo como previsto no regulamento do concurso ou no ajuste para sua elaborao.

    3.Quando o projeto referir-se a obra imaterial de carter tecnolgico, insuscetvel de privilgio, a cesso dosdireitos incluir o fornecimento de todos os dados, documentos e elementos de informao pertinentes tecnologia de concepo, desenvolvimento, fixao em suporte fsico de qualquer natureza e aplicao daobra.

    4.A empresa de prestao de servios tcnicos especializados que apresente relao de integrantes deseu corpo tcnico em procedimento licitatrio ou como elemento de justificao de dispensa ou inexigibilidadede licitao ficar obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviosobjeto do contrato.

    TTULO IIANTECEDENTES DA LICITAO

    CAPTULO IDos Procedimentos Auxiliares Licitao

    Art. 22.Para facilitar os procedimentos de seleo da proposta mais vantajosa, a Administrao pode utilizar o

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    10/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 10/48

    sistema de registro de preos e o credenciamento, a serem regulamentados por decreto.

    Seo IDo Sistema de Registro de Preos

    Art. 23.O sistema de registro de preos, ser utilizado pela Administrao para aquisio de bens oucontratao de servios de menor complexidade tcnica.

    1.Sistema de registro de preos o procedimento utilizado para registro das propostas selecionadas parafuturas e eventuais contrataes ou fornecimentos.

    2.O registro de preo dever ser precedido de ampla e permanente pesquisa do mercado local.

    3.Deve ser adotado, preferencialmente, quando:

    I -em razo das necessidades permanentes e renovveis da Administrao, houver contrataes freqentesdo mesmo bem ou servio

    II -for mais conveniente a aquisio de bens ou contratao de servios de forma parcelada, em face daimpossibilidade de estimar os quantitativos ou as condies especficas e concretas da execuo contratual

    III -for conveniente a aquisio de bens ou a contratao de servios para atendimento a mais de um rgoou entidade ou a programas de governo.

    4.Nos editais dever constar:I -estipulao prvia do sistema de controle, reajuste e atualizao dos preos registrados, segundo oscritrios fixados no regulamento

    II -prazo de validade do registro

    III -estimativa das quantidades a serem provavelmente adquiridas ou utilizadas pela Administrao, na medidade suas necessidades e segundo a convenincia do servio, durante o prazo de validade do registro

    IV -sanes para a recusa injustificada do benefcio ao fornecimento dos bens ou prestao dos servios,dentro do limite mximo previsto

    V -previso de cancelamento do registro por inidoneidade superveniente ou comportamento irregular dobeneficirio, ou, ainda, no caso de substancial alterao das condies do mercado.

    5.A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a firmar as contrataes que deles possamadvir, facultada a realizao de licitao especfica para a aquisio pretendida, sendo assegurado ao

    beneficirio do registro preferncia de fornecimento em igualdade de condies.

    6.Exaurida a capacidade de fornecimento do licitante classificado em primeiro lugar, que formulou ofertaparcial, a melhor proposta passa a ser a do segundo colocado e assim por diante, desde que compatveis como preo vigente no mercado.

    7.Poder ser adotada a modalidade do prego, inclusive por meio eletrnico, na licitao de registro depreos destinados aquisio de bens e servios comuns da rea da sade.

    8.O prazo de validade da Ata de Registro de Preo no pode ser superior a 1 (um) ano, computadas nesteas eventuais prorrogaes, vinculado regra editalcia.

    9.Durante o prazo de validade as propostas selecionadas no registro de preos ficaro disposio daAdministrao para que efetue as contrat aes nas opo rtunida des e qua ntida des de que necessitar, at olimite estabelecido.

    10.Qualquer cidado parte legtima para impugnar preo constante do quadro geral em razo de

    incompatibilidade deste com o vigente no mercado.Seo II

    Do Credenciamento

    Art. 24.Credenciamento ato administrativo de chamamento pblico, processado por edital, destinado contratao de servios junto queles que satisfaam os requisitos definidos pela Administrao, observado oprazo de publicidade de no mnimo 15 (quinze) dias teis e no mximo de 30 (trinta) dias teis.

    Pargrafo nico.A Administrao Estadual poder adotar o credenciamento para situaes em que o mesmoobjeto possa ser realizado simultaneamente por diversos contratados.

    Art. 25.O processo de credenciamento deve ser autorizado pela autoridade competente, ser processadomediante a elaborao de edital pelo rgo pblico interessado e atender aos seguintes requisitos:

    I -explicitao do objeto a ser contratado

    II -fixao d e critrios e exigncias mnimas pa rticipao dos interessados

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    11/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 11/48

    III -possibilidade de credenciamento a qualquer tempo pelo interessado, pessoa fsica ou jurdica

    IV -manuteno de tabela de preos dos diversos servios a serem prestados, dos critrios de reajustamentoe das condies e prazos para o pagamento dos servios

    V -rotatividade entre todos os credenciados, sempre excluda a vontade da Administrao na determinao dademanda por credenciado

    VI -vedao expressa de pagamento de qualquer sobretaxa em relao tabela adotada

    VII -estabelecimento das hipteses de descredenciamento, assegurados o contraditrio e a ampla defesa

    VIII -possibilidade de resciso do ajuste, pelo credenciado, a qualquer tempo, mediante notificao Administrao com a antecedncia fixada no termo

    IX -previso de os usurios denunciarem irregularidade na prestao dos servios e/ou no faturamento.

    1.A convocao dos interessados dever ser feita mediante publicao na forma do 1 do art.26.

    2.O pagamento dos credenciados ser realizado de acordo com a demanda, tendo por base o valor pr-definido pela Administrao, a qual pode utilizar-se de tabelas de referncia.

    Seo IIIDo Registro Cadastral

    Art. 26.Os rgos e entidades da Administrao Pblica Estadual que realizem freqentemente licitaesmantero registros cadastrais para efeito de habilitao, na forma regulamentar e vlidos por, no mximo, umano.

    1.O registro cadastral dever ser amplamente divulgado e dever estar permanentemente aberto aosinteressados, obrigando-se a unidade por ele responsvel a proceder, no mnimo anualmente, atravs daimprensa oficial, a chamamento pblico para a atualizao dos registros existentes e para o ingresso de novosinteressados.

    2. facultado s unidades administrativas utilizarem registros cadastrais de outros rgos ou entidades daAdministrao Pblica.

    Art. 27.Ao requerer inscrio no cadastro, ou atualizao deste, a qualquer tempo, o interessado fornecer oselementos necessrios satisfao das exigncias do art. 73 desta lei.

    Art. 28.Os inscritos sero classificados po r categorias, de acordo com sua especializao, subd ivididas emgrupos, segundo a qualificao tcnica e econmico-financeira, avaliadas pelos elementos constantes da

    documentao relacionada nos arts. 76 e 77 desta lei.

    1.Aos inscritos ser fornecido certificado, renovvel sempre que atualizarem o registro.

    2.A atuao do licitante no cumprimento de obrigaes assumidas ser anotada no respectivo registrocadastral.

    3.O certificado de registro cadastral a que se refere o 1., emitido por rgo ou entidade pblica, substituios documentos enumerados nos arts. 75 a 77 quanto s informaes disponibilizadas em sistemainformatizado de consulta direta, desde que previsto no edital.

    4.Dever constar nos editais que os licitantes ficam obrigados a apresentar, na fase de habilitao doprocesso licitatrio, os documentos vlidos em substituio queles que estejam vencidos e que deram origem emisso do certificado de registro cadastral.

    Art. 29.A qualquer tempo poder ser alterado, suspenso ou cancelado o registro do inscrito que deixar desatisfazer as exigncias previstas nesta seo, facultada ao interessado a ampla defesa.

    Seo IVDas Comisses de Licitao

    Art. 30.A inscrio em registro cadastral, sua alterao ou cancelamento, as propostas e a habilitao doslicitantes sero processadas e julgadas por comisso permanente ou especialmente designada.

    1.No caso de convite, a comisso de licitao poder, excepcionalmente, nas pequenas unidadesadministrativas e em caso de exigidade de pessoal disponvel, ser substituda por servidor formalmentedesignado pela autoridade competente.

    2.So competentes para designar as comisses de licitao, homologar o julgamento e adjudicar o objetoao licitante vencedor, os titulares mximos dos Poderes, dos rgos autnomos, das Secretarias de Estado edas entidades integrantes da Administrao.

    3.As comisses de licitao, permanentes ou especiais, sero compostas por, no mnimo, 03 (trs)membros, sendo pelo menos dois deles servidores efetivos pertencentes ao quadro permanente do rgo da

    Administrao respon svel pela licitao .

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    12/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 12/48

    4.A comisso designada para proceder ao julgamento dos pedidos de inscrio em registro cadastral, suaalterao ou cancelamento, ser integrada por profissionais legalmente habilitados, no caso de obras, serviosou fornecimento de equipamentos.

    5.A investidura dos membros das comisses permanentes no exceder a 01 (um) ano, vedada areconduo da totalidade de seus membros para a mesma comisso no perodo subseqente.

    6.Os membros da comisso de licitao respondero solidariamente por todos os atos praticados pelacomisso, salvo se houver posio individual divergente que dever ser fundamentada e registrada na ata dareunio na qual tiver sido tomada a deciso.

    7.No caso de concurso, o julgamento ser efetuado por uma comisso especial, integrada por pessoas dereputao ilibada e reconhecido conhecimento da matria em exame, servidores pblicos ou no.

    CAPTULO IIPUBLICIDADE DOS ATOS DA LICITAO

    Seo IDo Conhecimento da Licita o

    Art. 31.Os avisos e resumos dos editais das modalidades de licitao e dos procedimentos auxiliares deveroser publicados com antecedncia, no mnimo por uma vez:

    I -no Dirio Oficial da Unio, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federaisou garantidas por instituies federais

    II -no Dirio Oficial do Estado

    III em stio oficial da Administrao Pblica.

    IV -em jornal dirio de grande circulao no Estado e tambm, se houver, em jornal de circulao no Municpioou na regio onde ser realizada a obra, prestado o servio, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendoainda a Administrao, conforme o vulto da licitao, utilizar-se de outros meios de divulgao para ampliar area de competio.

    1.O aviso contendo o resumo de edital de licitao conter a indicao do local em que os interessadospodero ler e obter o texto integral do edital e todas as informaes sobre a licitao e dever ser veiculadocom antecedncia, conforme os prazos fixados no 2 deste artigo.

    2.O prazo mnimo at o recebimento das propostas ou da realizao do evento ser:

    I -quarenta e cinco dias, para:

    a)concurso

    b)concorrncia, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando alicitao for do tipo "melhor tcnica" ou "tcnica e preo"

    II -trinta dias, para:

    a)concorrncia, nos casos no especificados na alnea "b" do inciso anterior

    b)tomada de preos, quando a licitao for do tipo "melhor tcnica" ou "tcnica e preo"

    III -quinze dias para a tomada de preos, nos casos no especificados na alnea "b" do inciso anterior, ouleilo

    IV -oito dias teis, nos casos de prego e procedimentos auxiliares licitao

    V -cinco dias teis, no caso de convite.

    3.Os prazos estabelecidos no 2 so contados a partir da ltima divulgao do resumo do edital ou aindada sua efetiva disponibilidade, com os respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde.

    4.Qualquer modificao no edital exige divulgao pela mesma forma como se deu o texto original,reabrindo o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando a alterao no afetar a formulao daspropostas.

    5.O edital de leilo deve ser amplamente divulgado, principalmente no municpio em que se realizar.

    Seo IIComunicao dos Atos da Licitao e do Representante

    Art. 32.Para participar da licitao o interessado poder indicar pelo menos um representante.

    1.A indicao deve ser formalizada no rgo que promove a licitao, observando-se as seguintes regras:

    I -forma menos onerosa para os interessados, definida no edital

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    13/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 13/48

    II -indicao em ambiente fsico ou virtual de meios de comunicao distncia

    III -dever do representante de zelar pelo gerenciamento e manuteno do registro do endereo.

    2.As comunicaes dirigidas ao representante indicado:

    I -devem conter o endereo da Administrao para resposta e esclarecimento de dvidas

    II -suprem, para todos os efeitos, o dever de comunicao por parte da Administrao.

    3.Ressalvada a publicao do aviso do edital, dos atos de habilitao ou inabilitao, de classificao oudesclassificao da proposta, de homologao da licitao, da contratao direta e do contrato, e da anulaoou revogao da licitao, todos os demais procedimentos desta lei que visem a assegurar o conhecimentodos atos pelos interessados podem ser realizados por meio de comunicao dirigida ao representante.

    4.A empresa estrangeira que no funcione no Brasil, interessada em participar da licitao, deve, na formada lei:

    I -estar autorizada a funcionar no Brasil

    II -possuir representante no Brasil, regularmente constitudo, com poderes expressos para resolver quaisquerquestes, receber citao judicial pela sociedade e por ela responder administrativa e judicialmente, sendo quea no indicao de representante implica aceitao dos procedimentos da Administrao e, conforme o caso,revelia quanto aos atos que couberem ao licitante

    III -sujeitar-se s leis e aos tribunais brasileiros, quanto aos atos ou operaes praticados no Brasil.

    CAPTULO IIICONTRATAO DIRETA

    Seo IDa Inexigibilidade

    Art. 33. inexigvel a licitao, quando houver inviabilidade de competio, em especial:

    I -para aquisio de materiais, equipamentos, ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor,empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca, devendo a comprovao deexclusividade ser feita atravs de atestado fornecido pelo rgo de registro do comrcio do local em que serealizaria a licitao ou a obra ou o servio, pelo Sindicato, Federao ou Confederao Patronal, ou, ainda,pelas entidades equivalentes

    II -para a contratao de servios tcnicos enumerados no art. 21 desta lei, de natureza singular, comprofissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade edivulgao

    III -para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrioexclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica.

    1.Considera-se de notria especializao o profissional ou empresa cujo conceito no campo de suaespecialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experincias, publicaes, organizao,aparelhamento, equipe tcnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que oseu trabalho essencial e indiscutivelmente o mais adequado plena satisfao do objeto do contrato.

    2.Na hiptese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento,respondem solidariamente pelo dano causado Fazenda Pblica o fornecedor ou o prestador de servios e oagente pblico responsvel, sem prejuzo de outras sanes legais cabveis.

    Seo IIDa Dispensa

    Art. 34. dispensvel a licitao:

    I -para obras e servios de engenharia de valor at 10% (dez por cento) do limite previsto, em norma nacional,para modalidade convite, desde que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio ou ainda paraobras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta econcomitantemente

    II -para outros servios e compras de valor at 10% (dez por cento) do limite previsto, em norma nacional, paracompras e servios que no sejam de engenharia, na modalidade de convite, e para alienaes, nos casosprevistos nesta lei, desde que no se refiram a parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maiorvulto que possa ser realizada de uma s vez

    III -nos casos de guerra ou grave perturbao da ordem

    IV -nos casos de emergncia ou de calamidade pblica, quando caracterizada urgncia de atendimento desituao que possa ocasionar prejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios,equipamentos e outros bens, pblicos ou particulares, e somente para os bens necessrios ao atendimento da

    situao emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e servios que possam ser concludas noprazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    14/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 14/48

    prorrogao dos respectivos contratos

    V -quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, justificadamente, no puder ser repetida semprejuzo para a Administrao, mantidas, neste caso, todas as condies preestabelecidas

    VI -quando as propostas apresentadas consignarem preos manifestamente superiores aos praticados nomercado nacional, ou forem incompatveis com os fixados pelos rgos oficiais competentes, casos em que,

    observado 3 do art. 89, persistindo a situao, ser admitida a adjudicao direta dos bens ou servios, porvalor no superior ao constante do registro de preos, ou dos servios

    VII -para a aquisio, por pessoa jurdica de direito pblico interno, de bens produzidos ou servios prestadospor rgo ou entidade que integre a Administrao Pblica e que tenha sido criado para esse fim especfico,desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado

    VIII -para a compra ou locao de imvel destinado ao atendimento das finalidades precpuas daAdministrao, cujas necessidade s de instalao e localizao condicionem a sua escolha, d esde que o preoseja compatvel com o valor de mercado, segundo avaliao prvia

    IX -na contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento, em conseqncia de rescisocontratual, desde que atendida a ordem de classificao da licitao anterior e aceitas as mesmas condiesoferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preo devidamente corrigido

    X -nas compras de hortifrutigranjeiros, po e outros gneros perecveis, no tempo necessrio para arealizao dos processos licitatrios correspondentes, realizadas diretamente com base no preo do dia

    XI -na contratao de instituio brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensinoou do desenvolvimento institucional, ou de instituio dedicada recuperao social do preso, desde que acontratada detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos, sendo vedado otranspasse da execuo do objeto contratual a terceiros

    XII -para a aquisio de bens ou servios nos termos de acordo internacional especfico aprovado peloCongresso Nacional, quando as condies ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Pblico

    XIII -para a aquisio ou restaurao de obras de arte e objetos histricos, de autenticidade certificada, desdeque compatveis ou inerentes s finalidades do rgo ou entidade

    XIV -para a impresso dos dirios oficiais, de formulrios padronizados de uso da administrao, e de ediestcnicas oficiais, bem como pa ra prestao d e servios de informtica a pessoa jurdica de direito p blicointerno, por rgos ou entidades que integrem a Administrao Pblica, criados para esse fim especfico

    XV -para a aquisio de componentes ou peas de origem nacional ou estrangeira, necessrios manuteno de equipamentos durante o perodo de garantia tcnica, junto ao fornecedor original dessesequipamentos, quando tal condio de exclusividade for indispensvel para a vigncia da garantia

    XVI -nas compras ou contrataes de servios para o abastecimento de navios, embarcaes, unidadesareas ou tropas da polcia militar estadual e corpos de bombeiros militares e seus meios de deslocamentoquando em estada eventual de curta durao em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes,no territrio do Estado do Paran, por motivo de movimentao operacional ou de adestramento, quando aexigidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propsitos das operaes e desde queseu valor no exceda eventual limite previsto em lei nacional

    XVII -na contratao de associao de portadores de deficincia fsica, sem fins lucrativos e de comprovadaidoneidade, por rgos ou entidades da Administrao Pblica, para a prestao de servios ou fornecimentode mo-de-obra, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado

    XVIII -Para a aquisio de bens destinados exclusivamente pesquisa cientfica e tecnolgica com recursosconcedidos pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES), Financiadora deEstudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) ou outrasinstituies de fomento pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim especfico

    XIX -na contratao de fornecimento ou suprimento de energia eltrica e gs natural com concessionrio,permissionrio ou autorizado, segundo as normas da legislao especfica

    XX -na contratao realizada por empresa pblica ou sociedade de economia mista com suas subsidirias econtroladas, para a aquisio ou alienao de bens, prestao ou obteno de servios, desde que o preocontratado seja compatvel com o praticado no mercado

    XXI -para a celebrao de contratos de prestao de servios com as organizaes sociais, qualificadas nombito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gesto.

    XXII -na contratao dos objetos correspondentes aos arts. 6 7 8 9, 2 10 14 24 28 e 29 da LeiEstadual de Inovao, observados os demais procedimentos dela constantes.(Includo pela Lei 17314 de 24/09/2012)

    Pargrafo nico.Os percentuais referidos nos incisos I e II deste artigo sero de 20% (vinte por cento) paracompras, obras e servios contratados por sociedade de economia mista e empresa pblica, bem assim por

    autarquia e fundao qualificadas na forma da lei, como Agncias Executivas.

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=76049&codItemAto=544842#544842
  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    15/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 15/48

    Seo IIIDisposies Gerais sobre Dispensa e Inexigibilidade

    Art. 35.A dispensa ou a inexigibilidade de licitao requer sempre ato formal fundamentado da autoridadecompetente, publicado na imprensa oficial, com exceo das hipteses previstas nos incisos I e II do art. 34desta lei.

    1.So competentes para autorizar a dispensa de licitao os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo eJudicirio, os Presidentes dos Tribunais de Contas, o Procurador-Geral de Justia e os titulares das entidadespblicas da Administrao Indireta, admitida a delegao.

    2.As dispensas previstas nas alneas "f" e "g" do inciso I do art. 8 e nos incisos III a XXI do art. 34, assituaes de inexigibilidade do art. 33, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no pargrafonico do art. 13, devero ser comunicados dentro de trs dias autoridade superior para ratificao epublicao na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condio para eficcia dos atos.

    3.Devem ser observadas as demais hipteses de dispensa e inexigibilidade de licitao estabelecidas pornormas gerais de competncia da Unio.

    4.O processo de dispensa e de inexigibilidade ser instrudo, no que couber, com os seguintes elementos:

    I -numerao seqencial da dispensa ou inexigibilidade

    II -caracterizao da circunstncia de fato que autorizou a providncia

    III -autorizao do ordenador de despesa

    IV -indicao do dispositivo legal a plicvel

    V -indicao dos recursos oramentrios prprios para a despesa

    VI -razes da escolha do contratado

    VII -consulta prvia da relao das empresas suspensas ou impedidas de licitar ou contratar com aAdministrao Pblica do Estad o do Paran

    VIII -justificativa do preo, inclusive com apresentao de oramentos ou da consulta aos preos de mercado

    IX -documento de aprovao dos projetos de pesquisa aos quais os bens sero alocados

    X -pareceres jurdicos e, conforme o caso, tcnicos, emitidos sobre a dispensa ou inexigibilidade

    XI -no caso de dispensa com fundamento nos incisos I e II do art. 34 desta lei, expressa indicao do valorestimado para a contratao, podendo ser dispensada nestas hipteses a audincia do rgo jurdico daentidade

    XII -prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domiclio ou sede daempresa, bem como de regularidade para com a Fazenda do Estado do Paran

    XIII -prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS), mediante a apresentao da CertidoNegativa de Dbitos/CND e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), mediante a apresentao doCertificado de Regularidade de Situao/CRS.

    Art. 36.So vedadas as dispensas sucessivas de licitao, com base nos incisos I e II do art. 34 desta lei,assim entendidas aquelas com objeto contratual idntico ou similar realizadas em prazo inferior a 60 (sessenta)dias, bem como a s licitaes simultneas ou sucessivas que ensejem a mudan a da modalidade licitatriapertinente.

    CAPTULO IV

    DAS MODALIDADES DE LICITAOSeo IDas Disposies Comuns s Modalidades

    Art. 37.So modalidades de licitao:

    I -concorrncia

    II -concurso

    III -convite

    IV - leilo

    V -prego

    VI -tomada de preo.

    1.Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que comprovem possuir os

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    16/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 16/48

    requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.

    2.Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico,cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critriosconstantes de edital publicado na imprensa oficial.

    3.Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou

    no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade gestora ou administrativa, a qualpublicar o resumo do instrumento convocatrio na imprensa oficial e por meio eletrnico, e o estender aosdemais cadastrados na correspondente especialidade.

    4.Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveispara a Administrao de produtos legalmente apreendidos ou penhorados e para a alienao de bensimveis, prevista no inciso IV, do art.6.

    5.Prego a modalidade de licitao para aquisio de bens e servios comuns, qualquer que seja o valorestimado da contratao, em que a disputa feita por meio de propostas escritas e lances verbais, em umanica sesso pblica, ou por meio da utilizao de recursos de tecnologia da informao.

    6.Tomada de preo a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou queatenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimentodas propostas, observada a necessria qualificao.

    7.Os contratos celebrados pelos rgos e entidades da Administrao, para aquisio de bens e servios

    comuns, sero precedidos, preferencialmente, de licitao pblica na modalidade prego. 8. vedada a combinao das modalidades de licitaes referidas neste artigo.

    Art. 38.As modalidades de concorrncia, tomada de preos e convite so determinadas em funo dos limitesfixados em lei nacional sobre normas gerais de licitao, de competncia da Unio, por determinao do art.22, inc. XXVII da Constituio Federal.

    Art. 39.As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a repartio interessada, salvo por motivo deinteresse pblico de vidamente justificado.

    1.O disposto neste artigo no impedir a habilitao de interessados residentes ou sediados em outroslocais.

    2.As obras, servios e compras efetuadas pela administrao sero divididas em tantas parcelas quantasse comprovarem tcnica e economicamente viveis, procedend o-se licitao com vistas ao melhoraproveitamento dos recursos disponveis no mercado e ampliao da competitividade, sem perda daeconomia de escala.

    3.Na execuo de obras e servios e nas compras de bens, parceladas nos termos do 2 a cada etapaou conjunto de etapas da obra, servio ou compra, h de corresponder licitao distinta, preservada amodalidade pertinente para a execuo do objeto em licitao.

    4.A concorrncia cabvel, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienao de bensimveis, como nas concesses de direito real d e u so e nas licitaes internacionais, admitindo-se neste ltimocaso, observados os limites deste artigo, a tomada de preos, quando o rgo ou entidade dispuser decadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando no houver fornecedor do bem ou servio noPas.

    5.Nos casos em que couber convite, a Administrao poder utilizar a tomada de preos e, em qualquercaso, a concorrncia.

    6. vedada a utilizao da modalidade convite ou tomada de preos, conforme o caso, para parcelas deuma mesma obra ou servio, ou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local quepossam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatrio de seus valores caracterizar o

    caso de tomada de preos ou concorrncia, respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelasde natureza especfica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversadaquela do executor da obra ou servio.

    7.Na compra de bens de natureza divisvel e desde que no haja prejuzo para o conjunto ou complexo, permitida a cotao de quantidade inferior demandada na licitao com vistas ampliao dacompetitividade, podendo o edital fixar quantitativo mnimo para preservar a economia de escala.

    Art. 40.A licitao iniciar-se- com a abertura de processo administrativo devidamente autuado, protocolado enumerado, devendo observar e registrar o seguinte:

    I - fase interna, compreendendo:

    a)definio sucinta e clara do objeto

    b)projeto bsico ou executivo, quando for o caso

    c)estimativa do impacto oramentrio-financeiro do valor estimado do objeto no exerccio em curso e nos doissubseqentes

    http://window.open%28%22http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm%22);history.back();
  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    17/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 17/48

    d)declarao do ordenador de despesa de que o valor estimado do objeto tem adequao oramentria efinanceira com a Lei Oramentria Anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de DiretrizesOramentrias

    e)justificativa dos ndices de qualificao econmico-financeira

    f) parecer jurdico

    g)oramentos detalhados

    h)elaborao do edital e sua aprovao

    i)elaborao da minuta do contrato e sua aprovao

    j)autorizao do agente pblico competente

    II - fase externa, compreendendo:

    a)publicao do resumo do edital

    b) impugnao do edital

    c)recebimento dos documentos de habilitao e das propostas

    d)exame, julgamento e classificao das propostas

    e)recursos quanto anlise e julgamento das propostas

    f)anlise e julgamento da habilitao

    g)recursos quanto anlise e julgamento da habilitao

    h)exame e anlise da documentao relativa habilitao

    i)adjudicao do objeto

    j)homologao da licitao.

    Seo IIRegras Especficas do Leilo

    Art. 41.O leilo pode ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administrao, devendo

    observar o seguinte procedimento:I -anlise da vantagem do uso de leilo em relao a outras formas de alienao

    II - indicao de representantes

    III -exigncia de garantia definida na forma do edital.

    1.Todo bem a ser leiloado ser previamente avaliado pela Administrao para fixao do preo mnimo dearrematao.

    2.Os bens arrematados devem ser pagos vista ou no percentual estabelecido no edital, no inferior a 5%(cinco por cento), e, aps a assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilo, imediatamente entreguesao arrematante, o qual se obrigar ao pagamento do restante no prazo estipulado no edital de convocao.

    3.O no cumprimento pelo licitante das condies definidas para pagamento e recebimento implica perdado valor j recolhido e da garantia, em favor da Administrao, sem prejuzo de outras sanes.

    4.Nos leiles internacionais, o pagamento da parcela vista ou entrega de garantia pode ser feito em at24 (vinte e quatro) horas.

    Seo IIIRegras Especficas do Concurso

    Art. 42.O concurso pode ser utilizado para contratao de servio tcnico profissional especializado, cientficoou artstico.

    1.A Administrao pode promover concurso para vrios objetos de uma mesma especialidade tcnica paracontratao eventual.

    2.A comisso do concurso deve ser integrada por profissionais com qualificao na rea de conhecimentodo objeto e presidida por servidor pblico.

    3.O julgamento ser feito por uma comisso especial integrada por pessoas de reputao ilibada ereconhecido conhecimento da matria em exame, servidores pblicos ou no.

    4.Em se tratando de projeto devem ser observadas as regras gerais do contrato.

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    18/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 18/48

    5.O edital deve indicar:

    I -a qualificao exigida dos participantes

    II -as diretrizes e a forma para entrega dos trabalhos

    III -a descrio do seu objeto e os critrios para julgamento dos trabalhos

    IV -os prmios ou a remunerao a serem concedidos e

    V -o prazo para entrega dos trabalhos, que no pode ser inferior a 30 (trinta) dias, contado da publicao doedital.

    Seo IVRegras Especficas da Concorrncia

    Art. 43.A concorrncia obrigatria para:

    I -venda de bens imveis, ressalvado o disposto no 2 do art. 6 desta lei

    II -concesso de uso e de direito real de uso

    III -compra de bens e servios de informtica especiais

    IV -obras e servios de engenharia acima do valor fixado em lei nacional para convite

    V - licitaes internacionais.

    1.Na concorrncia para a venda de bens imveis a fase de habilitao limitar-se- comprovao dorecolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliao, devendo a transferncia serformalizada apenas aps a integralizao do pagamento ou apresentao de garantias, se for o caso.

    2.O no cumprimento pelo licitante das condies referidas no pargrafo anterior para pagamento erecebimento do objeto implicar perda do valor j recolhido e da garantia, em favor da Administrao, semprejuzo de outras sanes.

    3.Para a hiptese do inciso V admite-se a tomada de preos quando o rgo ou entidade dispuser decadastro internacional de fornecedores, ou o convite quando no houver fornecedor do bem ou servio noPas.

    Seo VRegras Especficas do Convite

    Art. 44.Na hiptese de convite, existindo na praa mais de 3 (trs) possveis interessados, a cada novoconvite realizado para objeto idntico ou assemelhado obrigatrio o convite a, no mnimo, mais uminteressado, enquanto existirem cadastrados no convidados nas ltimas licitaes.

    Pargrafo nico.Quando, por limitaes do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, forimpossvel a obteno do nmero mnimo de 3 (trs) propostas efetivas, essas circunstncias devero serdevidamente justificadas no processo, ou repetido o convite.

    Seo VIRegras Especficas do Prego

    Subseo IDisposies Gerais

    Art. 45.Para fins de realizao da licitao na modalidade prego, consideram-se bens, servios e obrascomuns aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital combase nas especificaes usuais praticadas no mercado.

    Pargrafo nico.A licitao na modalidade prego no se aplica s contrataes de obras e servios deenge nharia complexos que exijam no mnimo p rojeto bsico, be m como s locaes imobilirias e alienaesem geral.

    Art. 46.O prego ser realizado em sesso pblica presencial ou por meio do sistema de compras eletrnicas,nos termos desta lei, e por regulamentao especfica do Chefe do Executivo Estadual.

    Art. 47.Compete autoridade superior do rgo ou entidade promotora da licitao a designao dopregoeiro e dos componentes da equipe de apoio para a conduo do certame.

    1.Somente poder atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitao especfica paraexercer tal a tribuio.

    2.A equipe de apoio do pregoeiro dever ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargoefetivo ou emprego na Administrao, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do rgo ouentidade promotora do prego, para prestar a necessria assistncia ao pregoeiro.

    Art. 48.So atribuies do pregoeiro:

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    19/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 19/48

    I coordenar e conduzir os trabalhos da equipe de apoio

    II receber, examinar e decidir as impugnaes ao edital

    III iniciar a sesso pblica do prego

    IV receber e examinar as credenciais e proceder ao credenciamento dos interessados

    V receber e examinar a declarao dos licitantes dando cincia da regularidade quanto s condies dehabilitao

    VI receber os envelopes das propostas de preo e dos documentos de habilitao

    VII proceder abertura dos envelopes das propostas de preo, ao seu exame e classificao dosproponentes

    VIII conduzir a etapa competitiva dos lances

    IX proceder classificao dos proponentes depois de encerrados os lances

    X indicar a proposta ou o lance de menor preo e a sua aceitabilidade

    XI proceder abertura dos envelopes de habilitao dos licitantes que apresentaram as 03 (trs) melhorespropostas e verificar a regularidade das documentaes apresentadas a fim de declarar o vencedor

    XII negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preo melhor

    XIII adjudicar o objeto da licitao ao licitante da proposta de menor preo aceitvel, desde que no tenhahavido recurso

    XIV receber, examinar, instruir e decidir sobre os recursos e, quando mantida a sua deciso, encaminhar osautos autoridade superior para deliberao

    XV elaborar, juntamente com a equipe de apoio, a ata da sesso do prego

    XVI encaminhar o processo licitatrio, devidamente instrudo, aps a sua concluso, s autoridadescompetentes para a homologao e contratao.

    XVII no julgamento da habilitao e das propostas, poder sanar erros ou falhas que no alterem asubstncia das propostas, dos documentos e sua validade jurdica, mediante despacho fundamentado,registrado em ata e acessvel a todos, atribuindo-lhes validade e eficcia para fins de habilitao eclassificao.

    Art. 49.Na fase interna ou preparatria do prego, o servidor responsvel pela formalizao do processolicitatrio dever adotar, sem prejuzo de outras, as seguintes providncias:

    I justificar a necessidade da contratao

    II definir o objeto a ser contratado, de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificaes que, porexcessivas, irrelevantes ou desnecessrias, limitem ou frustrem a competio ou a realizao do contrato

    III informar o valor estimado do objeto da licitao, de modo a propiciar a avaliao da composio doscustos, atravs de oramento detalhado, considerando os preos praticados no mercado

    IV definir os mtodos, a estratgia de suprimento e o prazo de execuo do contrato

    V estabelecer os critrios de aceitao das propostas, as exigncias de habilitao, as sanesadministrativas aplicveis por inadimplemento s clusulas do contrato, inclusive com fixao d os prazos e dasdemais condies essenciais para a contratao

    VI indicar a dotao oramentria e o cronograma fsico-financeiro de desembolso, quando for o caso

    VII definir os critrios de julgamento de menor preo, observando os prazos mximos para fornecimento dobem ou prestao do servio, as especificaes tcnicas, os parmetros mnimos de desempenho e dequalidade e as demais condies que devam constar obrigatoriamente no edital

    VIII instruir o processo com a motivao dos atos especificados nos incisos anteriores e os elementostcnicos indispensveis sobre os qua is estiverem apoiados.

    Art. 50.Para a participao no prego vedada a exigncia de:

    I garantia de proposta

    II aquisio do edital pelos licitantes

    III pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes ao fornecimento do edital, que no serosuperiores ao custo estimado de sua reproduo grfica e aos custos de utilizao de recursos de tecnologia

    da informao, quando for o caso.

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    20/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 20/48

    Art. 51.A participao de empresas reunidas em consrcio, quando permitida no instrumento convocatrio,est condicionada s exigncias estabelecidas nesta lei.

    Art. 52.Quando for permitida a participao de empresas estrangeiras na licitao, as exigncias dehabilitao sero atendidas mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados etraduzidos por tradutor juramentado.

    Pargrafo nico.O licitante dever ter procurador residente e domiciliado no Pas, com poderes para recebercitao, intimao e responder administrativa e judicialmente por seus atos, juntando os instrumentos demandato com os demais documentos de habilitao.

    Art. 53.As compras e contrataes de bens e servios comuns de uso na Administrao, quando efetuadaspelo Sistema de Registro de Preos, podero adotar a modalidade prego, conforme regulamento especfico,observando-se o seguinte:

    I na rea de sade so considerados bens e servios comuns aqueles necessrios ao atendimento da redede sade pblica estadual, cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos noedital, por meio de especificaes usuais do mercado

    II quando o quantitativo total estimado para a contratao ou o fornecimento no puder ser atendido pelolicitante vencedor, admitir-se- a convocao de tantos quantos licitantes forem necessrios para atingir atotalidade do quantitativo demandado, respeitada a ordem de classificao, nos termos do 6 do art. 23desta lei.

    III podero ser registrados outros preos diferentes da proposta vencedora, desde que as ofertas sejam emvalor inferior ao limite mximo admitido e se tratem de objetos de qualidade ou desempenho superior,devidamente justificado e de comprovada vantagem.

    Art. 54.Preceder abertura da sesso pblica de prego, presencial ou eletrnico, o seguinte procedimento:

    I convocao dos interessados por meio de publicao de aviso no Dirio Oficial do Estado e no Sistema deCompras Eletrnicas e, quando o valor estimado da contratao atingir o limite fixado para tomada de preos,tambm em jornal dirio de grande circulao no Estado

    II no aviso da licitao devero constar a definio precisa do objeto, bem como a indicao dos locais, diase horrios em que poder ser lida ou obtida a ntegra do edital, e o local, dia e hora da realizao da sessopblica

    III at 02 (dois) dias teis antes da data fixada para a realizao da sesso pblica do prego, qualquercidado ou licitante poder solicitar esclarecimentos, providncias ou impugnar o ato convocatrio do prego,cabendo ao pregoeiro decidir sobre a petio no prazo de at 01 (um) dia til

    IV prazo fixado no edital para a apresentao das propostas, contados a partir da publicao do aviso, noinferior a 08 (oito) dias teis

    V a ntegra dos editais dever ser disponibilizada na Internet.

    Art. 55.O processo licitatrio ser instrudo com os seguintes documentos:

    I justificativa da contratao

    II termo de referncia

    III planilhas de custo, quando for o caso

    IV p reviso d e recursos oramentrios com a indicao das respectivas rubricas

    V autorizao de abertura da licitao

    VI designao do pregoeiro e equipe de apoioVII edital e respectivos anexos, quando for o caso

    VIII minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente, ou minuta da ata de registro de preos,conforme o caso

    IX p arecer jurdico

    X documentao exigida para a habilitao

    XI ata contendo os seguintes registros:

    a)licitantes p articipantes

    b) propostas apresentadas

    c)lances ofertados na ordem de classificao

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    21/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 21/48

    d)aceitabilidade da proposta de preo

    e)habilitao e

    f)recursos interpostos, respectivas anlises e decises.

    XII comprovantes das publicaes:

    a)do aviso do edital

    b)do resultado da licitao

    c)do extrato do contrato e

    d)dos demais atos em que seja exigida a publicidade, conforme o caso.

    1.O processo licitatrio poder ser realizado por meio de sistema eletrnico, sendo que os atos edocumentos referidos neste artigo constantes dos arquivos e registros digitais sero vlidos para todos osefeitos legais, inclusive para comprovao e prestao de contas.

    2.Os a rquivos e registros digitais relativos ao processo licitatrio d evero p ermanecer disposio dasauditorias internas e externas.

    3.A ata ser disponibilizada na Internetpara acesso livre, imediatamente aps o encerramento da sessopblica.

    Art. 56.Como condio para celebrao do contrato o licitante vencedor dever apresentar nova planilha depreos com os valores readequados ao que foi ofertado na fase de lance e manter as condies dehabilitao.

    Art. 57.Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, no celebrar ocontrato, facultado Administrao, examinando e verificando a aceitabilidade das propostas subseqentes,na ordem de classificao, proceder contratao, sem prejuzo da aplicao das sanes previstas nesta leie legislao pertinente.

    Subseo IIDo Prego Presencial

    Art. 58.O prego presencial atender s disposies constantes dos artigos anteriores e observar osseguintes procedimentos especficos:

    I a sesso pblica do prego ter incio no horrio fixado no edital, devendo o licitante ou seu representante

    legal realizar seu credenciamento, comprovando, se for o caso, que possui os necessrios poderes paraformulao de propostas, lances, negociao e para a prtica dos demais atos inerentes ao certame

    II concluda a fase de credenciamento os licitantes devero entregar ao pregoeiro a declarao de plenoconhecimento e atendimento s exigncias de habilitao previstas no edital e os envelopes da proposta depreo e dos documentos de habilitao

    III iniciada a sesso pblica do prego no cabe desistncia da proposta

    IV o pregoeiro proceder abertura dos envelopes contendo as propostas de preos e classificar o autorda proposta de menor preo e aqueles que tenham apresentado propostas em valores sucessivos esuperiores em at 10% (dez por cento) relativamente de menor preo

    V quando no forem verificadas, no mnimo 03 (trs) propostas escritas de preos nas condies definidasno inciso anterior, o pregoeiro classificar as propostas subseqentes de menor preo, at o mximo de 03(trs), para que seus autores participem dos lances verbais, quaisquer que sejam os preos oferecidos naspropostas escritas

    VI em seguida, ser dado incio etapa de apresentao de lances verbais pelos proponentes selecionadosque devero, de forma sucessiva e distinta, apresentar seus lances, a comear com o autor da propostaselecionada de maior preo e seguido dos demais em ordem decrescente, at que no haja mais cobertura daoferta de menor valor

    VII somente sero admitidos lances verbais se abaixo do menor valor anteriormente registrado

    VIII a desistncia em apresentar lance verbal, quando convocado pelo pregoeiro, implicar na excluso dolicitante da etapa de lances e na manuteno do ltimo preo apresentado pelo licitante, para efeito deordenao das propostas

    IX caso no se realizem lances verbais ser verificada a conformidade entre a proposta escrita de menorpreo e o valor estimado para a contratao

    X caso no se realizem lances verbais pelos licitantes selecionados e a proposta de menor preo vier a serdesclassificada ou inabilitada, o pregoeiro dever restabelecer a etapa competitiva de lances entre os

    licitantes, obedecendo os critrios dos incisos IV e V deste artigo

  • 7/25/2019 Lei Estadual 15608.2007

    22/48

    31/05/2016 www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibirImpressao&codAto=5844

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/l istarAtosAno.do?action=exibi rImpressao&codAto=5844 22/48

    XI havendo apenas uma proposta e desde que atenda a todas as condies do edital e estando o seupreo compatvel com os praticado no mercado, esta poder ser aceita, devendo o pregoeiro negociar visandoobter preo melhor

    XII declarada encerrada a etapa competitiva e ordenadas as propostas, o pregoeiro examinar aaceitabilidade da primeira oferta classificada quanto ao objeto e valor, decidindo motivadamente a respeito

    XIII concluda a etapa classificatria das propostas e lances verbais, e sendo aceitvel a proposta de menorpreo, o pregoeiro dar incio fase de habilitao com a abertura do envelope contendo a documentaodos 03 (trs) proponentes de melhor oferta, confirmando as suas condies de habilitao

    XIV a habilitao far-se- com a verificao de que o licitante est em situao regular perante a FazendaNacional, a Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio FGTS, e as FazendasEstaduais e Municipais, quando for o caso, e com a comprovao de que atende s exigncias do editalquanto habilitao jurdica e qualificaes tcnicas e econmico-financeira

    XV constatado o atendimento s exigncias fixadas no edital o licitante ser declarado vencedor

    XVI se a oferta no for aceita ou se o licitante desatender s exigncias habilitadoras, o pregoeiro examinara oferta subseqente, na ordem de classificao, verificando a sua aceitabilidade e procedendo habilitaodo proponente e assim sucessivamente at a apurao de uma proposta que atenda s condiesestabelecidas no edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor

    XVII quando todas as propostas escritas forem desclassificadas o pregoeiro poder suspender o prego e

    estabelecer uma nova data, com prazo no superior a 03 (trs) dias teis, para o recebimento de novaspropostas

    XVIII nas situaes previstas nos incisos VIII, X, XII, XVI e XXVIII o pregoeiro poder negociar diretamentecom o proponente para que seja obtido preo melhor

    XIX declarado o vencedor, ao final da sesso, qualquer licitante poder manifestar, motivadamente, ainteno de recorrer da deciso do pregoeiro, atravs do registro da sntese das suas razes em ata, sendoque a falta de manifestao imediata e motivada implicar a decadncia do direito de recurso e,conseqentemente, a adjudicao do objeto da licitao ao licitante vencedor pelo pregoeiro

    XX manifestada a inteno de recorrer, ser concedido o prazo de 03 (trs) dias teis para a apresentaodas razes do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentarem contra-razes, sequiserem, em igual prazo, cuja contagem ter incio no primeiro dia til subseqente ao do trmino do prazo dorecorrente

    XXI o exame, a instruo e o encaminhamento dos recursos autoridade superior do rgo ou entidade

    promotora da licitao, sero realizados pelo pregoeiro no prazo de at 03 (trs) dias teisXXII a autoridade superior do rgo ou da entidade promotora da licitao ter o prazo de at 03 (trs) diasteis para decidir o recurso

    XXIII o acolhimento do recurso importar a invalidao apenas dos atos insuscetveis de aproveitamento

    XXIV decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos procedimentais, a autoridade competentefar a adjudicao do objeto ao licitante vencedor e homologar a licitao, devendo o adjudicatrio serconvocado para assinar o contrato no prazo estabelecido no edital

    XXV como condio para celebrao do contrato o licitante vencedor dever manter