plano estadual de educação lei 4394_1969

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  • 8/3/2019 Plano Estadual de Educao Lei 4394_1969

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    LEI N 4.394, de 20 de novembro de 1969

    Procedncia- GovernamentalNatureza- PL 57/69DO. 8.901 de 05/12/69* Alterada parcialmente pelas Leis: 5.808/80;

    6.744/85,6.809/86,10.500/97;13.448/05*Revogada parcialmente pelas Leis5.810/80;6.744/85 (artigos 39, 46 e 47) LC 170/98(ressalvada as disposies relativas Secretaria deEducao e Conselho Estadual de Educao)

    FonteALESC/Div. Documentao (vamd)

    Dispe sobre o Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Fao saber a todos os habitantes deste Estado, que a Assemblia Legislativa

    decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO IDos Servios de Educao

    CAPTULO IDas Finalidades da Educao

    Art. 1 A Educao no Estado de Santa Catarina, inspirada nos princpios deliberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por fim:

    a) a compreenso dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidado, doEstado, da famlia e dos demais grupos que compem a comunidade;

    b) o respeito dignidade e s liberdades fundamentais do homem;c) o fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;d) o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participao na

    obra do bem comum;e) o preparo do indivduo e da sociedade para o domnio dos recursos

    cientficos e tecnolgicos que lhes permitem utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades domeio;

    f) a preservao e a expanso do patrimnio culturalg) a condenao a qualquer tratamento desigual par motivo de convico

    filosfica, poltico ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe ou de raa;h) a formao e a valorizao de recursos humanos para o desenvolvimento

    econmico social do Estado e do pas.

    CAPTULO IIDa Obrigatoriedade Escolar

    Art. 2 O ensino do ciclo bsico obrigatrio a toda a criana entre sete equatorze anos e gratuito nos estabelecimentos oficiais.

    Pargrafo nico. O ensino do ciclo bsico (1 ao 4 grau), ser ministrado nalngua nacional.

    http://../1980/5808_1980_Lei.dochttp://../1980/5808_1980_Lei.dochttp://../1985/6744_1985_Lei.dochttp://../1985/6744_1985_Lei.dochttp://../1986/6809_1986_Lei.dochttp://../1986/6809_1986_Lei.dochttp://../1986/6809_1986_Lei.dochttp://../1997/10500_1997_Lei.dochttp://../1997/10500_1997_Lei.dochttp://../1997/10500_1997_Lei.dochttp://../2005/13448_2005_Lei.dochttp://../2005/13448_2005_Lei.dochttp://../2005/13448_2005_Lei.dochttp://../1980/5810_1980_Lei.dochttp://../1980/5810_1980_Lei.dochttp://../1980/5810_1980_Lei.dochttp://../1985/6744_1985_Lei.dochttp://../1985/6744_1985_Lei.dochttp://../1998/170_1998_Lei_complementar_p.dochttp://../1998/170_1998_Lei_complementar_p.dochttp://../1998/170_1998_Lei_complementar_p.dochttp://../1985/6744_1985_Lei.dochttp://../1980/5810_1980_Lei.dochttp://../2005/13448_2005_Lei.dochttp://../1997/10500_1997_Lei.dochttp://../1986/6809_1986_Lei.dochttp://../1985/6744_1985_Lei.dochttp://../1980/5808_1980_Lei.doc
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    Art. 3 Para dar cumprimento ao disposto no artigo anterior, a Secretaria da

    Educao e Cultura promover o levantamento anual das crianas em idade escolar, organizando,em conseqncia, o plano geral de matrcula.

    Pargrafo nico. Este levantamento ser executado em cooperao com os

    municpios aos quais competir a chamada da populao escolar.Art. 4 No poder exercer funo pblica, nem ocupar emprego em sociedade

    de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico nem transacionar com oEstado, o pai de famlia ou responsvel por criana em idade escolar, sem fazer prova anual damatrcula e freqncia desta, em estabelecimento de ensino ou a juzo da autoridade competente,de que lhe est sendo ministrada educao no lar.

    Pargrafo nico. Constituem casos de iseno, alm de outros previstos em lei,quando devidamente comprovados:

    a) insuficincia de escolas;b) matrcula encerrada;c) doena ou anomalia grave da criana.

    Art. 5 Os pais ou responsveis sero responsabilizados pela freqncia dacriana escola sob pena de multa de 10% sobre o salrio mnimo regional, a qual poder serelevada at 50%, ressalvados os casos previstos no pargrafo nico do artigo 4.

    Art. 6 Anualmente, no primeiro ms seguinte ao encerramento da matrcula,exigir-se- prova semelhante mencionada no artigo 4, para efeito de pagamento devencimentos.

    Art. 7 As empresas comerciais, industriais e agrcolas so obrigadas a mantero ensino do ciclo bsico do 1 ao 4 grau gratuito de seus empregados e dos filhos destes,podendo cumprir o preceito constitucional mediante qualquer das formas previstas na LeiFederal que instituiu o salrio educao.

    CAPTULO IIIDa Educao nos Estabelecimentos Particulares de Ensino

    Art. 8 A Secretaria de Educao e Cultura organizar servio especial onde seinscrever, obrigatoriamente, para registro, todo estabelecimento particular de ensino dequalquer ciclo de educao e cultura.

    Art. 9 O processo de reconhecimento obedecer as seguintes etapas:a) requerimento do interessado;b) autorizao para funcionamento e registro provisrio;c) reconhecimento e registro definitivo; 1 A expedio da autorizao para funcionamento e registro provisrio e,

    bem assim, a de reconhecimento e registro definitivo sero da competncia do ConselhoEstadual de Educao.

    2 Entre o registro provisrio e o definitivo devero medear, no mnimo, doisanos de funcionamento regular do estabelecimento.

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    Art. 10. O registro e o reconhecimento sero negados, suspensos ou cassados,

    aps processo regular:a) sempre que o estabelecimento no houver satisfeito aos requisitos mnimos

    estatudos;

    b) sempre que faltar idoneidade entidade mantenedora, aos diretores e osprofessores.Pargrafo nico. Da deciso que negar, suspender ou cassar registro e

    reconhecimento, caber recurso ao prprio Conselho Estadual de Educao no prazo de 90 dias,a contar da data da deciso.

    Art. 11. O magistrio nos estabelecimentos particulares de ensino s poder serexercido por professores devidamente registrados no rgo competente.

    Art. 12. Os estabelecimentos particulares de ensino sero sujeitos inspeoperidica; para o fim de conservao de reconhecimento e de registro.

    Pargrafo nico. O Conselho Estadual de Educao dever editar as normaspara a observncia do disposto neste artigo.

    Art. 13. Os estabelecimentos particulares expediro:a) certificados de concluso de sries e ciclos;b) diplomas de concluso de curso.

    Art. 14. No haver distino de direitos entre os estudos realizados emestabelecimentos oficiais e os realizados em estabelecimentos particulares reconhecidos ouautorizados.

    Art. 15. Os exames realizados em estabelecimentos particulares serofiscalizados pela autoridade competente, segundo dispuser o Conselho Estadual de Educao.

    CAPTULO IVDos Exames de Madureza

    Art. 16. Os exames de madureza sero regulamentados pelo Conselho Estadualde Educao.

    TTULO IIDa Organizao do Ensino

    CAPTULO IDa Organizao

    Art. 17. O ensino ser organizado em sistema contnuo e progressivo ecompreender escolas:

    a) de ciclo bsico;b) de ciclo mdio;c) de ciclo superior.

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    Art. 18. Alm de escolas que ministrem os ciclos de que trata o artigo anterior, iniciativa particular ser facultado manter escolas maternais, jardins de infncia e classe pr-primrias.

    Art. 19. A educao pr-primria destina-se aos menores at sete anos e ser

    ministrada em escolas maternais ou jardins de infncia anexos s escolas de ciclo bsico ou emunidades independentes. A instalao dos estabelecimentos de educao pr-primria atender,preferentemente, s necessidades reais do meio.

    Pargrafo nico. A Secretaria da Educao e Cultura regulamentar o dispostoneste artigo.

    Art. 20. As empresas que tenham a seu servio mes de menores de sete anossero estimuladas a organizar e manter, por iniciativa prpria ou em cooperao com os poderespblicos, instituies de educao pr-primria.

    Art. 21. Podero ser organizadas escolas que se destinam ao ensino supletivo, educao de adultos e de excepcionais.

    Art. 22. No sistema de ensino se atender variedade de cursos flexibilidadedos currculos e articulao dos diversos ciclos e ramos.

    Pargrafo nico. A orientao e regulamento do ensino devero proporcionar anecessria flexibilidade, evitando-se moldes rgidos que impeam a experimentao adequada,tanto no domnio do currculo, dos programas e da administrao escolar, quanto aos mtodos .

    Art. 23. Para fins de extenso educativa e cultural, o Estado manterinstituies que atinjam os vrios grupos da comunidade.

    Art. 24. Todas as instituies de educao regular e de extenso cultural seroorganizadas pelo Conselho Estadual de Educao, mediante proposta da Secretaria de Educaoe Cultura, na medida dos seus recursos financeiros e das possibilidades do meio.

    Pargrafo nico. O ensino policial civil e militar ser regulado por lei especial.

    Art. 25. O ensino religioso, de matrcula facultativa, constituir disciplina doshorrios normais das escolas oficiais de ciclo bsico e mdio.

    1 Para que a matrcula seja realmente facultativa:a) Os pais ou responsveis, no ato da matrcula, manifestaro o credo religioso

    do candidato menor de 18 anos;b) os pais ou responsveis que no desejam a freqncia do aluno s aulas de

    ensino religioso, devero notific-lo por escrito ao diretor do estabelecimento;c) se o aluno tiver completado 18 anos de idade, caber ele prprio decidir

    sobre a matrcula. 2 A formao de classe para o ensino religioso independe de nmero de

    alunos 3 O registro dos professores de ensino religioso ser realizado perante a

    autoridade religiosa competente. 4 As normas do ensino religioso sero estabelecidas pelo Conselho Estadual

    de Educao com audincia da autoridade religiosa competente.

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    Art. 26. obrigatria a prtica de educao fsica, para todos os cursos e em

    todos os nveis, devendo o seu exerccio ser motivo de regulamentao especfica do ConselhoEstadual de Educao.

    Art. 27. O ciclo bsico e os cursos de ciclo mdio, que funcionam noite, apartir das dezoito horas, tero estrutura prpria, inclusive quando fixao do nmero de dias detrabalho escolar efetivo, segundo as peculiaridades de coda curso.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo ser regulado pelo Conselho Estadualde Educao.

    Art. 28. O ensino, em todos os ciclos e ramos, pode ser ministrado em escolaspblicas, mantidas por fundaes, cujo patrimnio e dotaes sejam provenientes do PoderPblico, ficando o pessoal por ela admitido sujeito s leis trabalhistas.

    1 Essas escolas, quando de ensino mdio ou superior, podem cobraranuidades, ficando sempre sujeitas prestao de contas perante o rgo competente e aplicao, em melhoramentos escolares, de qualquer saldo verificado em seu balano anual.

    2 Em caso de extino da fundao, o seu patrimnio reverter ao PoderPblico que o instituiu.

    3 O que no for disciplinado por esta Lei, quanto s normas da Constituiodessas fundaes, organizao dos seus conselhos diretores e demais condies a que ficamsujeitas, ser definido pelo Conselho Estadual de Educao.

    Art. 29. A Secretaria de Educao e Cultura instituir e amparar servios eentidades que mantenham na zona rural escolas ou centros de educao, capazes de proceder adaptao do homem ao meio e o estmulo de vocaes e atividades profissionais.

    Art. 30. Ser permitida a organizao de cursos ou escolas experimentais, comcurrculos, mtodos e perodos escolares prprios dependendo seu funcionamento, para fins devalidades legal, de autorizao do Conselho Estadual de Educao.

    Art. 31. A instituio e o reconhecimento de escolas de ciclo bsico e de mdiopelo Estado sero comunicados pela SEC ao Ministrio da Educao e Cultura para fins deregistro e validade dos certificados ou diplomas que expedirem.

    Art. 32. A durao do ano escolar, nos cursos regulares, para todos os ciclos,ser obrigatoriamente de (210 dias letivos, no mnimo, inclusive os dias dedicados s provas eexames).

    LEI 5.810/80 (Art. 3)(DO. 11.609 de 24/11/80)Ficam revogados o art. 32 ......, da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1.969 e

    demais disposies em contrrio.

    CAPTULO IIDo Ciclo Bsico

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    Art. 33. O ensino a ser ministrado no ciclo bsico tem por finalidade auxiliar,orientar e estimular o desenvolvimento integral da personalidade do educando.

    Art. 34. O ciclo bsico ser oferecido em oito graus contnuos e articulados,abrangendo oito anos de estudos.

    1 O ciclo bsico compreendido entre o 5 e o 8 graus equivalente ao 1ciclo de grau mdio ou ciclo ginasial de que trata o artigo 34 da Lei n. 4.024, de 20 de dezembrode 1961.

    2 Nos histricos escolares adotados pelos estabelecimentos de ensino deveconstar obrigatoriamente o sistema de equivalncia dos vrios graus de ensino do ciclo bsico emdio em relao ao sistema previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional.

    Art. 35. O ingresso no primeiro grau ser aos sete anos completos ou acompletar at o final do ano letivo da matrcula.

    Art. 36. O primeiro grau, em especial o primeiro semestre, ser destinado adaptao da criana escola, oferecendo-se-lhe educao dos sentidos; educao social eartstica, familiarizao com smbolos e sinais grficos da leitura, da escritura e da aritmtica edesenvolvendo-se-lhe hbitos de sade e higiene.

    Art. 37. Mediante teste de verificao poder ser admitida no 2 grau a crianaque houver recebido adequada educao Pr-Escolar e j iniciada no processo de alfabetizao.Igualmente, atravs de verificao de aprendizagem, poder ser matriculada at o 5 grau,inclusive, a criana que houver recebido educao primria no lar, correspondente ao grauimediatamente anterior.

    Art. 38. Nos quatro ltimos graus se adotar programa mnimo fixado peloConselho Federal de Educao para os cursos ginasiais. Outrossim, nesses graus seproporcionar ao escolar o despertamento de vocaes e orientao profissional.

    Art. 39. A verificao do rendimento escolar ter conseqncias puramentedidticas, visando o acompanhamento e posterior recuperao do educando, excludos critriosde aprovao ou reprovao, sem prejuzo de exigncias relativas ao mnimo de freqncia.

    LEI 6.744/85 (Art. 8)(DO. 12.863 de 24/12/85)Ficam revogados os artigos 39.... , da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969,

    bem como as disposies gerais e especiais que regulem em contrrio ou de forma diversa a

    matria contida na presente Lei.

    Art. 40. A distribuio dos alunos far-se- por anos escolares, atendendo,preferencialmente, ao critrio de faixas de idade cronolgica, organizando-se classes especiais deacelerao ou de recuperao ao trmino do quarto e do oitavo anos de estudo.

    LEI 6.744/85 (Art. 5)(DO. 12.863 de 24/12/85)O artigo 40, da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969, passa a vigorar com

    a seguinte redao:

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    Art. 40. A distribuio dos alunos far-se- por anos escolares, atendendo,

    preferencialmente, aos critrios de faixas de idade cronolgica e de aproveitamento.

    Art. 41. Dentro de cada ano escolar, a organizao das classes serdiversificada para atender aos diferentes nveis de aproveitamento ou maturidade para a

    aprendizagem da leitura e da escrita, visando o desenvolvimento das atividades escolares, deacordo com os interesses, potencialidades ou limitaes individuais.

    Art. 42. Admite-se que em cada grau do ciclo bsico, na mesma classe, hajagrupos de alunos com aprendizagem avanada, com aprendizagem normal e com aprendizagemlenta.

    Art. 43. Ao Conselho Estadual de Educao caber a fixao das disciplinas doprograma, mnimo e respectiva amplitude dos programas, bem como a indicao de atividadesoptativas de enriquecimento, a serem escolhidas pela escola, segundo as suas possibilidades e asnecessidades do meio ambiente.

    Art. 44. A escola ajustar o ensino capacidade e ao ritmo da aprendizagem doaluno, procurando obter de cada um rendimento em harmonia com suas possibilidades e, aomesmo tempo , conduzindo-o iniciao do trabalho e aos hbitos de estudos.

    Art. 45. O currculo escolar se desenvolver em trs etapas, no estratificadas,assim distribudas:

    a) ETAPA I - Adaptao, socializao, coordenao motora, hbitos de sadee higiene, lazer e educao artstica, a ser vencida entre o primeiro grau e a metade do segundograu;

    b) ETAPA II - Aquisio de hbitos, atitudes, comportamento, prticas econtedo, a ser vencida entre a segunda metade do segundo grau at a metade do sexto grau;

    c) ETAPA III - Orientao para o trabalho, generalizaes, sistematizao decontedo, a ser vencida entre a segunda metade do sexto grau at o trmino do oitavo grau.

    Pargrafo nico. Os limites para as etapas so aproximados.

    Art. 46. A recuperao nas reas de aprendizagem ser feita regular epreferentemente durante o prprio ano letivo.

    Pargrafo nico. Em carter especial, sero realizados estgios em classes derecuperao, aps o 4 e 8 grau para aqueles que no lograrem o desenvolvimento adequado noprocesso de aprendizagem.

    LEI 6.744/85 (Art. 8)(DO. 12.863 de 24/12/85)Ficam revogados os artigos... , 46..., da Lei n 4.394, de 20 de novembro de

    1969, bem como as disposies gerais e especiais que regulem em contrrio ou de forma diversa

    a matria contida na presente Lei.

    Art. 47. Somente vista de um nvel de escolaridade razovel ser oferecido aoaluno o certificado de concluso do ciclo bsico.

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    1 Aos que cursarem o 8 grau demonstrando insuficincia graves e nodesejarem freqentar as classes de recuperao, ser-lhes- fornecido certificado de freqncia,para fins de comprovao do cumprimento da obrigatoriedade escolar.

    2 O ingresso no ciclo mdio depender, para os insuficientes, do processo derecuperao.

    LEI 6.744/85 (Art. 8)(DO. 12.863 de 24/12/85)Ficam revogados os artigos...., 47 da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969,

    bem como as disposies gerais e especiais que regulem em contrrio ou de forma diversa a

    matria contida na presente Lei.

    Art. 48. Aos egressos do 8 grau que no desejem ou no possam prosseguir osestudos em nvel mdio sero oferecidos oportunidades de treinamento profissionalespecialmente em colaborao com as empresas, atravs de cursos intensivos e outraslocalidades de ensino objetivo, a prazo curto.

    Art. 49. Respeitado o disposto no artigo 32, a durao dos perodos letivos edas frias ser fixada, segundo as convenincias regionais, indicadas pelo clima e atividaderegionais atendidas quanta possvel, os perodos de fainas agrcolas.

    Art. 50. Os estabelecimentos de ensino devero, sem prejuzo do ano escolar,dedicar dia til para estudos atinentes ao ensino: interpretao de programas, correlao dematrias, planos de cursos, planos de unidades didticas, planos de aulas, conferncias,simpsios, mesas redondas e reunies pedaggicas com vistas, sempre, eficincia do ensino.

    Art. 51. As escolas que ministrarem o ciclo bsico, sempre que possvel, umaequipe tcnico-administrativa e pedaggica constituda de:

    a) orientador educacionalb) assistente socialc) orientador de ensinod) orientador de associaes escolarese) auxiliar de direo. 1 O nmero de componentes da equipe tcnico administrativa e pedaggica

    variar segundo a matrcula do estabelecimento e ser, periodicamente, fixado pelo Chefe doPoder Executivo.

    2 Os integrantes da equipe a que se refere o presente artigo no regeroclasses.

    Art. 52. A regulamentao do ciclo bsico ser elaborada pelo ConselhoEstadual de Educao.

    CAPTULO IIIDo Ciclo Mdio

    Art. 53. O ensino a ser ministrado no ciclo mdio em continuao ao ciclobsico, destine-se formao do adolescente.

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    Art. 54. O ciclo mdio se dividir em trs reas:a) ensino secundriob) ensino pedaggicoc) ensino tcnico.

    Art. 55. Os dois primeiros graus do ciclo mdio sero comuns. 1 O ensino secundrio ter trs graus. 2 O ensino pedaggico e o ensino tcnico tero quatro graus, atendendo, os

    dois ltimos, a profissionalizao e aos estgios.

    Art. 56. Ao concluinte do 3 grau, de qualquer das reas do ciclo mdio, serfornecido atestado de concluso de ciclo, que lhe permitir postular acesso a Universidade. Aoconcluinte do 4 grau ser conferido a diplomao especfica .

    Art. 57. O programa dos cursos do ciclo mdio abranger disciplinas e prticaseducativas obrigatrias e optativas.

    Art. 58. O Conselho Estadual de Educao indicar as disciplinascomplementares e relacionar as de carter optativo que podem ser livremente adotadas pelosestabelecimentos de ensino, em seus currculos.

    Art. 59. Na organizao do ensino de grau mdio sero observadas as seguintesnormas:

    I - durao mnima do perodo escolar:a) duzentos e dez dias de trabalho escolar efetivo, includo o tempo reservado a

    provas e exames;

    LEI 5.810/80 (Art. 3)(DO. 11.609 de 24/11/80)Ficam revogados .... e a letra a do item I do art. 59 da Lei n 4.394, de 20 de

    novembro de 1.969 e demais disposies em contrrio.

    b) vinte e quatro horas semanais de aulas para o ensino das disciplinas eprticas educativas.

    II - cumprimento dos programas mnimos tendo-se em vista o perodo dotrabalho escolar;

    III - formao moral e cvica do educando atravs do processo educativo que adesenvolva

    IV - atividades complementares de iniciao artstica;V - instituio da orientao educativa e vocacional em cooperao com a

    famliaVI - freqncia obrigatria, s podendo prestar exame final, em primeira

    poca, o aluno que houver comparecido, no mnimo a 75% das aulas dadas.

    Art. 60. Nos estabelecimentos oficiais do ciclo mdio ser recusada a matrculaao aluno reprovado mais de uma vez em qualquer grau.

    Pargrafo nico. A recusa de tais matrculas cessar se o estabelecimentodispuser de vagas e se comprovada inexistncia de dolo, a critrio da direo.

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    Art. 61. No ciclo mdio, a avaliao da aprendizagem conduzir a um sistema

    de aprovao ou reprovao por grau, observando-se a dispensa de repetncia nas disciplinares eprogramas em que haja o aluno obtido aprovao.

    Art. 62. A apurao do rendimento escolar ficar a cargo dos estabelecimentosde ensino, aos quais caber expedir diplomas ou certificados de concluso de cursos. 1 Na avaliao do aproveitamento do aluno preponderaro os resultados

    alcanados durante o ano letivo, nas atividades escolares e seguradas ao professor, nos exames eprovas, liberdade de formulao de questes e autoridades de julgamento.

    2 Os exames sero prestados perante comisso examinadora, formada deprofessores do prprio estabelecimento, e, se este for particular, sob fiscalizao da autoridadecompetente, na forma do que vier a estatuir o Conselho Estadual de Educao.

    Art. 63. Ser permitida aos educandos a transferncia de um curso do ciclomdio para outro, ou de um para outro estabelecimento, inclusive de escola de pas estrangeiro,mediante adaptaes previstas no sistema de ensino.

    Art. 64. O Diretor da escola dever ser educador qualificado, devidamenteregistrado no rgo competente.

    Art. 65. Cada estabelecimento de ensino do ciclo mdio dispor em regimentosobre a sua organizao, a constituio dos seus cursos e seu regime administrativo, disciplinar edidtico, obtendo-se aprovao do Conselho Estadual de Educao.

    SECO IEnsino Secundrio

    Art. 66. O ensino secundrio tem por fim a formao integral da personalidadedo adolescente, mediante atividades que estimulem o harmonioso desenvolvimento dainteligncia e do corpo aprimorando seu carter e sensibilidade e que promovam sua livreparticipao na vida social e cvica e lhe proporcionem, com o acesso cultura, conhecimentosque possam servir de base a estudos de nvel superior.

    Art. 67. O ensino secundrio ser ministrado em trs graus, sendo o ltimodiversificado, para atender, principalmente, ao acesso Universidade.

    Art. 68. O Conselho Estadual de Educao fixar nmero de disciplinasobrigatrias e optativas, para cumprimento do disposto no artigo anterior e no artigo 57.

    SECO IIDo Ensino Pedaggico (Normal)

    Art. 69. O ensino pedaggico, alm das finalidades comuns a todo ensino nociclo mdio, inclusive a de propiciar a aquisio de conhecimentos que possam servir de base aestudos de nvel superior, tem os seguintes objetivos especficos:

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    a) formar pessoal docente necessrio as escolas do ciclo bsico de 1 ao 4 grauinclusive;

    b) habilitar administradores, orientadores e formar especialistas em reascurriculares do ciclo bsico de 1 ao 4 grau inclusive em educao de excepcionais;

    c) capacitar o professor a integrar-se no meio geogrfico, social e econmico,

    onde vier a exercer suas atividades, para que possa promover a melhor integrao dos alunosnesse meio e assim o desenvolvimento scio cultural da comunidade.

    Art. 70. O ensino pedaggico, de quatro graus ser ministrado em dois tipos deestabelecimentos:

    a) Escola Normal que, alm dos dois primeiros graus comuns aos demaiscursos do ciclo mdio, ter um grau exclusivamente profissionalizante, seguido de um ano deestgio obrigatrio e remunerado.

    b) Instituto de Educao que alm dos quatro graus da escola normal, mantercursos de especializao e aperfeioamento do magistrio, de habilitao de administradoresescolares, orientadores do ensino e tcnicos de educao, para o ciclo bsico do 1 ao 4 grau,inclusive.

    1 Os cursos de especializao, aperfeioamento e habilitao de que trata aletra "b" deste artigo, sero abertos aos graduados em escolas normais, exigindo-se para oscursos de orientadores escolares, um mnimo de trs anos de exerccio no magistrio primrio.

    2 Entre as condies mnimas exigidas para o funcionamento dosestabelecimentos do ciclo mdio pedaggico, incluir-se- o funcionamento de uma escola dociclo bsico ( 1 ao 4 grau, no mnimo ) anexa, destinada prtica do ensino.

    Art. 71. Os que se graduarem nos curses mantidos pelos estabelecimentosmencionados no artigo anterior, sejam oficiais ou particulares reconhecidos, tero direito aingresso no magistrio oficial ou particular.

    Pargrafo nico. Compete ao Conselho Estadual de Educao regular odisposto neste artigo.

    Art. 72. O certificado de curso de especializao, ministrado por instituto deeducao ou estabelecimento congnere requisito para inscrio em concurso para o magistrioespecializado do Estado

    SEO IIIDo Ensino Tcnico

    Art. 73. O ensino tcnico, alm das finalidades comuns a todo ensino do ciclomdio, inclusive a de propiciar aquisio de conhecimentos que possam servir de base a estudosde nvel superior, tem por objetivo especfico proporcionar ao educando iniciao tcnica decarter vocacional e formao profissional que lhe permitem a participao no trabalhoprodutivo pelo exerccio de atividades especializados.

    Art. 74. O ensino tcnico do ciclo mdio compreende: cursos industrial,comercial de atividades tcnicas.

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    Art. 75. Os cursos mencionados no artigo anterior, alm dos dois primeirosgraus comuns aos demais cursos do ciclo mdio tero dois anos de profissionalizao, incluindoestgio.

    Art. 76. Os cursos tcnicos previstos no artigo 74, no pertencentes categoria

    de industrial, comercial ou agrcola sero submetidos preliminarmente, ao exame do ConselhoEstadual de Educao, que decidir sobre a convenincia de seu funcionamento, tendo em vistaseus objetivos e interesses sociais .

    Art. 77. As empresas industriais e comerciais so obrigadas a ministrar, emcooperao, a aprendizagem de ofcios e tcnicos de trabalho aos menores seus empregados,dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educao.

    Pargrafo nico. Os cursos de aprendizagem comercial e industrial tero deuma a trs sries anuais de estudo.

    Art. 78. Para fins de validade nacional os diplomas dos cursos tcnicos de graumdio sero registrados no Ministrio da Educao e Cultura.

    CAPTULO IVDo Ciclo Superior

    Art. 79. O ensino do ciclo superior tem por finalidade e estudo a pesquisa e odesenvolvimento das cincias, letras e artes e a formao de profissionais de nvel universitrio.

    Art. 80. Nos estabelecimentos de ensino do ciclo superior, podero serministrados os seguintes cursos:

    a) de graduao, abertos matrcula de candidatos que hajam concludo o 3grau do ciclo mdio, ou equivalente, e obtido classificao em concurso de habilitao;

    b) de ps-graduao, abertos a matrcula de candidatos que hajam concludos ocurso de graduao o obtido o respectiva diploma;

    c) de especializao, aperfeioamento e extenso, ou quaisquer outros, a juzodo respectivo instituto de ensino, abertos a candidatos com o preparo e os requisitos que vierem aser exigidos.

    Art. 81. A Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina UDESC, instituda e mantida pela Fundao Educacional de Santa Catarina (FESC), estointegradas a Faculdade de Educao, a Escola Superior de Administrao e Gerncia, aFaculdade de Engenharia Operacional de Joinville, a Faculdade de Agronomia e Veterinria deLages e outros que vierem a ser criadas pela FESC .

    Pargrafo nico. Alm dos estabelecimentos de ensino superior, poderointegrar a UDESC, institutos de pesquisas e treinamentos profissional e complementarmente,estabelecimentos tcnicos de nvel mdio.

    Art. 82. A UDESC reger-se- pela legislao estadual e federal especfica.

    Art. 83. As Universidades gozaro de autonomia didtica administrativa,financeira e disciplinar, que ser exercida na forma e seus estatutos.

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    Art. 84. A competncia do Conselho Universitrio em grau de e curso ser

    exercida, no caso de estabelecimentos isolados municipais, pelo Conselho Estadual de Educao;e no caso de estabelecimentos federais ou particulares, pelo Conselho Federal de Educao.

    Art. 85. O calendrio escolar do ensino superior, adstrito rea do ConselhoEstadual de Educao, ser organizado de modo a garantir ao perodo letivo a durao deduzentos e dez dias de trabalho escolar efetivo, inclusive o tempo reservado a provas e exames.

    Art. 86. Ser obrigatrio, em cada estabelecimento, a freqncia de professorese alunos bem com o a execuo dos programas de ensino.

    1 Ser privado do direito de prestar exames o aluno que deixar decomparecer a um mnimo de aulas e exerccios previstos no regulamento.

    2 Nos estabelecimentos oficiais de ensino superior ser recusada a matrculaao aluno reprovado mais de uma vez em qualquer srie ou conjunto de disciplinas, excetuados oscasos em que existirem no estabelecimento vagas no preenchidas.

    3 O estabelecimento dever promover ou qualquer interessado poderrequerer o afastamento do professor que deixar de comparecer, sem justificao, a 25% das aulase exerccios, ou no ministrar pelo menos 3/4 do programa da respectiva cadeira.

    4 A reincidncia do professor na falta prevista no pargrafo anterior,importar para fins legais, em abandono do cargo.

    Art. 87. O corpo discente ter representao com direito a voto, nascongregaes e conselhos departamentais, segundo o disposto na legislao federal especfica e oque complementarem os estatutos do estabelecimento .

    Art. 88. O Conselho Estadual de Educao fixar as normas julgadasconvenientes criao e funcionamento dos estabelecimentos estaduais e municipais de ensinodo ciclo superior, obedecidas, pelo menos, nas diretrizes seguintes:

    a) adequao do Curso s necessidades do mercado de trabalho;b) existncia de corpo docente altamente habilitado tcnica, didtica e

    moralmente, exigindo-se de cada professor no mnimo, um dos seguintes elementoscomprobatrios de mrito, apresentao de obras publicadas. experincia profissional,ps-graduao, ou aprovao em concurso pblico de ttulos e provas na rea disciplinarrespectiva:

    c) existncia de prdio e instalao adequadas;d) insero, no regimento, de obrigao com a pesquisa:e) caracterizao de recursos financeiros capazes de garantir um

    funcionamento satisfatrio.Pargrafo nico. No caso de estabelecimento institudo por lei municipal,

    dever o respectivo municpio comprovar que j vem cumprindo com as suas obrigaesreferentes ao ensino bsico no 1 ao 4 grau, no mnimo.

    Art. 89. O Conselho Estadual elaborar imediatos estudos visando um plano deexpanso racional do ensino superior.

    CAPTULO V

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    Da Educao Especial

    Art. 90. Paralelas s escolas do sistema regular de ensino funcionaro escolasespeciais destinadas a alunos fsica ou mentalmente deficientes e, sempre que possvel, aossuperdotados.

    Art. 91. A educao de excepcionais deve, no que for possvel, enquadrar-se nosistema geral de educao, a fim de integr-los na comunidade, e, conforme as deficinciasapresentadas, poder ser proporcionada em classes anexas e estabelecimentos comuns ou emunidades independentes.

    Art. 92. Toda iniciativa privada, considerada eficiente pelo Conselho Estadualde Educao e relativo educao de excepcionais, receber dos poderes pblicos tratamentoespecial, mediante bolsas de estudos, emprstimos e subvenes.

    CAPTULO VIDa Assistncia Social Escolar Educativa

    Art. 93. Em cooperao com outros rgos ou no, incumbe Secretaria deEducao e Cultura, tcnica e administrativamente, prover, fiscalizar e estimular os servios deassistncia social, mdico-odontolgica e de enfermagem, aos alunos.

    Art. 94. A assistncia social escolar ser prestada nas escolas, quando possvel,sob a responsabilidade dos respectivos diretores, atravs de servios que atendam ao tratamentodos casos individuais, aplicao de tcnicos de grupo e organizao social da comunidade.

    Pargrafo nico. A assistncia social funcionar em conjunto com a OrientaoEducativa de que trata o captulo VII, desta Lei.

    Art. 95. As escolas devero manter instituies beneficentes tais como caixa-escolar, cooperativa escolar e outras congneres.

    CAPTULO VIIDa Orientao Educativa e da Orientao Pedaggica

    Art. 96. Em cada regio escolar, o Estado criar um centro regional deorientao pedaggica.

    Pargrafo nico. A Secretaria de Educao e Cultura regulamentar o dispostoneste artigo.

    Art. 97. Os estabelecimentos de ensino de ciclo bsico e mdio mantero,sempre que possvel, uma equipe tcnico-administrativa e pedaggica, nos termos do artigo 51.

    Art. 98. A formao de orientador educacional dever atender s condies dograu, do tipo de ensino e do meio social a que se destinam.

    Pargrafo nico. Os candidatos aos cursos de orientador educacional seroselecionados afim de que haja adequao entre a personalidade e a funo.

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    Art. 99. A formao de orientador educacional para o ensino mdio ser feitaem curso especiais nas Faculdades de Filosofia e de Educao, abertos aos licenciados emPedagogia, Filosofia, Psicologia ou Cincias Sociais, bem como aos diplomas em EscolasSuperiores de Educao Fsica, todos com estgio mnimo de trs anos no magistrio de graumdio.

    Art. 100. A formao de orientador educacional para o ciclo bsico de 1 ao 4grau inclusive ser feita nas Faculdades de Educao ou nos Institutos de Educao, em cursosespeciais a que tero acesso os diplomados por Colgios Normais, com exerccio mnimo de trsanos de Magistrio Primrio.

    Art. 101. A formao de orientadores pedaggicos para o ciclo bsico de 1 ao4 grau inclusive far-se- em cursos especiais a que tero acesso os diplomados por EscolaNormal com exerccio mnimo de trs anos no magistrio.

    Art. 102. Os cursos a que se refere os artigos 99, 100 e 101, devem ter adurao mnima de um ano para o estudo das disciplinas necessrias ao exerccio da funo emais um ano para o estgio supervisionado.

    Pargrafo nico. Excepcionalmente, o estgio supervisionado poder sersimultneo ao curso, desde que feito em trezentas horas, no mnimo.

    Art. 103. Os orientadores pedaggicos e de educao, dos ciclos bsico emdio, admitidos por concurso pblico de ttulos e provas prestao obrigatoriamente, entreoutras, uma prova de didtica de carter eliminatrio cabendo ao Conselho Estadual de Educaobaixar as normas que obedecero os concursos previstos neste artigo.

    Art. 104. Para auxiliar a orientao educativa, todos os estabelecimentos deensino bsico e mdio organizaro associao de pais e professores.

    Art. 105. O Estado estimular as atividades do Centro de Estudos e PesquisasEducacionais da Faculdade de Educao.

    TTULO IIIDa Administrao dos Servios de Educao

    CAPTULO IDa Secretaria de Educao e Cultura

    Art. 106. A Secretaria de Educao e Cultura exercer as atribuies do PoderPblico Estadual em matria de educao.

    Art. 107. A Secretaria de Educao e Cultura, compete velar pela observnciadas leis do ensino e pelo cumprimento das decises do Conselho Estadual de Educao.

    Art. 108. Para o fiel cumprimento das suas atribuies a Secretaria deEducao e Cultura ser estruturada na conformidade do disposto nesta lei e legislao anterioraplicvel.

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    Pargrafo nico. A estruturao ser aprovada pelo Conselho Estadual deEducao e baixada por Decreto do Chefe do Poder Executivo.

    CAPTULO IIDo Conselho Estadual de Educao

    SECO IDa Organizao e Competncia

    Art. 109. Ao Conselho Estadual de Educao, criado pela Lei n. 3.030, de 15de maio de 1962 como rgo autnomo da Administrao estadual mantida a estrutura nelaprevista, compete:

    LEI 5.808/80 (Art. 2)(DO. 11.608 de 21/11/80)O caput do artigo 109, .... da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969, passam

    a ter a seguinte redao:Art. 109. Ao Conselho Estadual de Educao, criado pela Lei n 3.030, de 15

    de maio de 1962, como rgo autnomo da Administrao Estadual, compete:

    a) elaborar seu regimento interno a ser aprovado pelo Governador do Estado;b) aprovar os regulamentos e a orientao do ensino oficial e particular, dentro

    das limitaes expressas na Constituio Federal nas leis decorrentes desta, na Constituio doEstado e na presente Lei;

    c) Aprovar ou estabelecer o planejamento integral da educao para o Estado,graduando sua execuo de acordo com seus recursos financeiros;

    d) aprovar os projetos de estatuto dos professores, elaborados pela Secretariade Educao e Cultura;

    e) aprovar a organizao, os cursos de estudos das escolas oficiais de todos osgraus e ramos, de quaisquer das instituies suplementares ou complementares do sistemaregular e de extenso da educao do Estado, e ainda manifestar-se sobre os quadros do pessoaldocente e administrativo da Secretaria de Educao e Cultura;

    f) aprovar os estatutos das universidades e escolas isoladas superiores estaduaisou municipais;

    g) fixar normas e requisitos para autorizao de funcionamento,reconhecimento e inspeo dos estabelecimentos de ciclo bsico e mdio, exceto os pertencentes Unio;

    h) indicar duas ou mais disciplinas obrigatrias para o sistema de ensino dociclo bsico de 5 ao 8 grau e do ciclo mdio e aprovar o projeto da Secretaria de Educao eCultura que define a amplitude e desenvolvimento dos seus programas em coda ciclo erelacionar as disciplinas e prticas educativas de carter optativo que possam ser adotadas pelosestabelecimentos de ensino;

    i) aprovar o projeto da Secretaria de Educao e Cultura sobre a distribuiodas disciplinas obrigatrias fixadas para cada curso do sistema de ensino do ciclo bsico de 5 ao8 grau e do ciclo mdio, ou estabelecer, de ofcio, estas disciplinas;

    j) permitir aos estabelecimentos de ensino de ciclo bsico de 5 ao 8 grau e dociclo mdio escolher livremente at duas disciplinas optativas para integrarem o currculo decada curso;

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    l) aprovar a estrutura prpria dos cursos do ciclo bsico e mdio quefuncionarem noite, a partir das 18 hs.;

    m) fixar o nmero e o valor das bolsas de estudos a serem concedidas peloPoder Pblico, de acordo com o nmero de candidatos a ensino nos municpios e com o grau deescassez do ensino oficial em relao populao em idade escolar;

    n) aprovar projeto de regulamento de renovao anual das bolsas;o) aprovar os critrios da adaptao necessria a efetivao das transferncia dealunos para estabelecimento de ensino superior estadual; de um curso de ensino mdio paraoutro: de um estabelecimento de ensino para outros, bem como de escola de pas estrangeiro;

    p) autorizar o funcionamento de cursos ou escola, experimentais do ciclobsico ou mdio, com currculo, mtodos e perodos escolares prprios;

    q) aprovar a estrutura e organizao dos cursos de aprendizagem industrial ecomercial, administrados por entidades industriais e comerciais , nos termos da legislaovigente , bem como a prestao de contas dessas entidades.

    r) opinar sobre a transferncia de instituto de ensino superior de um para outromantenedor na forma do artigo 114, da lei n 4.024, de 20 de dezembro de 1961;

    s) decidir sobre o funcionamento de estabelecimentos isolados de ensinosuperior estadual e municipal;

    t) pronunciar-se sobre os relatrios anuais dos estabelecimentos referidos naalnea anterior;

    u) aprovar a incorporao de escolas ao sistema estadual de ensino pblico;v) aprovar o regimento ou estatutos dos estabelecimentos de ensino mdio;x) aprovar as normas elaboradas pela Secretaria de Educao e Cultura para

    que seja cumprido o disposto no artigo 51, da lei n 4.024, de 20 de dezembro de 1961, ouelabor-las "Ex-Officio" no case de a Secretaria no as formular;

    z) baixar normas para os concursos pblicos de ttulos e provas que sedestinem a prover cargos ou funes inerentes educao e ao ensino;

    aa) participar da elaborao do anteprojeto da proposta oramentria dadespesa relativa Educao e Cultura;

    bb) elaborar, anualmente, o plano de aplicao dos auxlios federais eapresent-lo ao Conselho Federal de Educao, se for o caso;

    cc) propor a reforma desta lei e as leis necessrias ao desenvolvimento dos seusprincpios e diretrizes;

    dd) outras incumbncias que lhe forem conferidas em regulamento oudecorrentes desta lei ou de legislao aplicvel.

    Art. 110. Para o cumprimento de suas funes a Secretaria Executiva doConselho contar com quadro prprio que ser objeto de lei especial.

    Art. 111. Os Conselheiros sero remunerados por sesso plena ou de comissoem quantia a ser fixada, anualmente, pelo Governador do Estado e tero direito a transporte edirias, quando residirem no interior do Estado ou quando viajarem a servio do Conselho. OPresidente e o Secretrio tero direito a verba de representao, da mesma forma fixada.

    1 Cada Conselheiro ter um suplente.

    LEI 5.808/80 (Art. 2)(DO. 11.608 de 21/11/80)

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    O ... 1 do artigo 111, da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969, passama ter a seguinte redao:

    Art.111- ................................................................................................................1 O Conselho dispor de Conselheiros Suplentes, nomeados na mesma forma

    dos Conselheiros Titulares, em nmero de 4 (quatro) cuja convocao ser disciplinada noRegimento do Conselho Estadual de Educao.

    LEI 13.448/05 (Art. 2) (DO. 17.686 de 25/07/05)

    O 1 do art. 111 da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969, alterado pelaLei n 5.808, de 1980, passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 111. ............................................................................................................. 1 O Conselho dispor de Conselheiros Suplentes, nomeados na mesma forma

    dos Conselheiros Titulares, em nmero de sete, cuja convocao ser disciplinada no Regimentodo Conselho Estadual de Educao.

    2 As funes de Conselheiro so consideradas de relevante interesseestadual e o seu exerccio tem prioridade sobre quaisquer cargos pblicos de que sejam titularesos Conselheiros.

    Art. 112. O mandato de Conselheiro, ser considerado extinto, antes dotrmino, nos seguintes casos:

    a) morte;b) renncia;c) doena que exija o afastamento por mais de dois anos;d) procedimento incompatvel com a dignidade da funo;e) condenao por crime comum ou de responsabilidade.

    Art. 113. Nos casos em que haja indcio de que algum conselheiro tenhaocorrido no disposto da letra "d", o presidente do Conselho promover investigao reservadapara a apurao dos fatos.

    SECO IIDa elaborao das normas deliberativas

    Art. 114. As deliberaes do Conselho Estadual de Educao compreendero:a) regulamentos;b) regimentos;c) resolues;d) instrues;e) atos administrativos.

    Art. 115. A iniciativa a qualquer, deliberao do Conselho Estadual deEducao compete:

    a) ao Governador;b) ao Secretrio de Educao e Cultura;c ) a qualquer conselheiro;

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    d) a qualquer interessado legtimo, atravs de petio articulado.

    Art. 116. O direito de modificao e emenda das proposies ser exercidopelo Conselho, por maioria absoluta de votos.

    Art. 117. A organizao interna e a forma de realizao dos trabalhos afetos aoConselho sero estabelecidas pelo Conselho em regulamento baixado com a aprovao do Chefedo Poder Executivo.

    Art. 118. As deliberaes do Conselho que independerem de homologao deautoridade superior, tero vigncia imediatamente aps o respectivo registro na Secretaria deEducao e Cultura.

    Art. 119. Salvo os cases de competncia prpria, previstos na Lei de Diretrizese Bases da Educao Nacional, dependem de aprovao do Governador, os atos do ConselhoEstadual de Educao.

    Art. 120. Os regulamentos, de que trata o artigo, sero submetidos aprovaodo Governador por intermdio do presidente do Conselho, acompanhados de exposio demotivos.

    Art. 121. Se os regulamentos aprovados resultar servio que acarrete despesaexcedente dotao oramentria, o dispositivo em questo s entrar em vigor aps a suasuplementao ou aprovao da verba necessria pela Assemblia Legislativa.

    Art. 122. As instrues do Conselho disporo sobre:a) programas para as escolas de ciclos bsicos e mdio, mantidas pelo Estado;b) compndios cuja adoo seja recomendada as referidas escolas;c) regimentos para a administrao dos estabelecimentos de ensino do Estado e

    dos Municpios.

    CAPTULO IIIDa organizao e competncia

    SECO IDa organizao e competncia

    Art. 123. Ao Conselho Estadual de Cultura criado pela lei n 2.975, de 18.12.61e institudo pela lei n 4.086, de 4.12.67 mantido a estrutura nelas previstas, compete:

    a) elaborar e reformar seu regimento, que ser submetido a aprovao doGovernador do Estado;

    b) organizar e dirigir seus servios administrativos;c) elaborar para execuo em prazo determinado o Plano Estadual de Cultura;d) opinar sobre o reconhecimento das instituies culturais mediante

    apreciao de seus estatutos ou regimentos;e) cooperar para a defesa e conservao do patrimnio histrico e artstico

    estadual;

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    f) decidir sobre a organizao e o empreendimento de campanhas que visem aodesenvolvimento da cultura;

    g) opinar sobre os programas apresentados pelas instituies culturais doEstado, para efeito de assistncia ;

    h) decidir sobre os convnios que tenham de ser feitos com entidades pblicas

    e privadas, visando ao levantamento das necessidades regionais, ao desenvolvimento eintegrao da cultura do Estado;i) estimular e orientar a criao dos Conselhos Municipais de Cultura;j) apreciar os planos de trabalho elaborados pelos rgos culturais da Secretaria

    de Educao e Cultura, com vistas sua incorporao a um programa anual;k) determinar sindicncia, por meio de Comisses especiais nas instituies

    culturais includas no Plano Estadual de Cultura, tendo em vista o bom emprego dos recursosrecebidos;

    l) decidir sobre convnios que ao Conselho cumpra promover incentivarexposies, festivais de cultura artstica, congressos de carter cientfico e literrio;

    m) emitir parecer sobre questes de natureza cultural que sejam, submetidos;n) decidir sobre articulaes que se faam mister com os rgos federais,

    estaduais e municipais, bem como a Universidade, escolas e instituies culturais, para assegurara coordenao e a execuo dos programas culturais;

    o) decidir sobre a convenincia de realizao de cursos e exposies culturaisno Estado;

    p) decidir sobre a concesso de auxlios s instituies culturais ou particularesde utilidade pblica, tendo em vista a conservao e guarda de seu patrimnio artstico oubibliogrfico e a execuo de projetos especficos para a difuso cultural;

    q) aprovar atos e execues da competncia do Conselho que fixem doutrinaou norma de ordem geral;

    r) elaborar regulamentos para o funcionamento e tramitao dos processos eservios da Secretaria Geral;

    s) deliberar sobre assuntos de natureza cultural no atribudos expressamente aoutros rgos do Conselho;

    t) organizar o calendrio das datas comemorativas de personalidades que setenham destacado nos vrios ramos da cultura;

    u) eleger os membros de comisses;v ) discutir e aprovar a proposta oramentria anual;x) sugerir providncias para suprir falas existentes no campo cultural do

    Estado;z) promover intercmbio com o Conselho Federal de Cultura;aa) outras incumbncias que lhe forem conferidas em regulamento ou

    decorrentes desta lei, ou de legislao aplicvel.

    Art. 124. O expediente do Conselho Estadual de Cultura ficar a cargo daSecretaria Executiva.

    Art. 125. Aos Conselheiros ser atribudo jeton de presena as sesses a serfixado pelo Governador do Estado.

    1 Os Conselheiros que residem fora da sede do Conselho, tero, direito aotransporte, e a diria quando convocados para reunies.

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    2 As funes de membro do Conselho Estadual de Cultura seroconsideradas de relevante interesse pblico e seu exerccio tem prioridade sobre o de cargo quesejam titulares.

    Art. 126. O mandato de Conselheiro ser considerado extinto, antes do

    trmino, nos seguintes casos:a) morte;b) renncia;c) doena que exija o afastamento par mais de dois anos;d) procedimento incompatvel com a dignidade da funo;e) condenao por crime comum ou de responsabilidade. 1 O no comparecimento sesses ordinrias por quatro vezes consecutivas

    ou oito intercaladas num semestre, sem motivo justificado, importar em renncia tcita doConselheiro.

    2 VETADO.

    Art. 127. Nos casos em que haja indcios de ocorrncia do disposto na letra "d"do artigo anterior, determinar o Presidente do Conselho providncias para apurao dos fatos,com a devida reserva.

    SECO IIDa elaborao das normas deliberativas

    Art. 128. O Conselho Estadual de Cultura deliberar atravs de:a) regulamentos;b) regimentos;c) resolues;d) instrues;e) atos administrativos.Pargrafo nico. Ao Governador do Estado, ao Secretrio da Educao e

    Cultura, ao Presidente do Conselho, aos Conselheiros ou a qualquer interessado legtimo, pormeio de petio articulada, caber a iniciativa a qualquer deliberao do Conselho.

    Art. 129. O Conselho Estadual de Cultura ter sua organizao interna e aforma de realizao de seus trabalhos disciplinados atravs de regulamento prprio.

    Pargrafo nico. As deliberaes do Conselho sero tomadas par maioria devotos.

    Art. 130. Os atos, regulamentos e decises do Conselho Estadual de Culturaque dependerem de aprovao do Governador do Estado sero encaminhados pelo Presidente doConselho, acompanhados de exposio de motivos.

    TTULO IVDo Financiamento dos Servios de Educao e Cultura

    CAPTULO NICODo Oramento

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    SECO NICA

    Da Proposta Oramentria

    Art. 131. A proposta oramentria, atendido o disposto no item "aa" do artigo

    109, ser encaminhada ao Chefe do Poder Executivo, dentro do prazo que for fixado para osoutros servios do Estado.

    Art. 132. A proposta oramentria ser acompanhada de fundamentaopormenorizada.

    Art. 133. A Secretaria da Fazenda informar a Secretaria de Estado e aoConselho Estadual de Educao, em poca prpria, o total dos recursos que, no ano seguinte,podero ser destinados aos servios de educao e cultura, de acordo com a previso da receita.

    TTULO VDos Professores e Funcionrios e dos rgos Colegiados

    Art. 134. As funes de magistrio, nos ciclos bsicos, mdio e superior, ssero permitidas a professoras habilitado na forma da lei e registrados em rgos competentes.

    1 O provimento efetivo em cargo de professor nos estabelecimentos oficiaisde ensino dos ciclos bsico e mdio ser feito por meio de concurso pblico de ttulos e proves.

    2 O Conselho Estadual de Educao aprovar os projetos de regulamentodos concursos que trata o pargrafo anterior, que sero elaborados pela Secretaria de Educao eCultura e expedidos pelo Governador do Estado.

    Art. 135. O magistrio do ensino do ciclo bsico (1 ao 4 grau), s, poder serexercido por professor primrio.

    1 Do 5 ao 8 grau o magistrio s poder ser exerccio por pessoalqualificado e registrado no rgo competente.

    2 Enquanto no houver nmero suficiente de professores primriosformados pelos Colgios normais ou pelos Institutos de Educao e sempre que se registre essafalta, a habilitao ao exerccio do magistrio, a ttulo precrio e at que cesse a falta, ser feitapor meio de exame de suficincia, realizado em Colgio Normal ou Instituto de Educaooficiais, para tanto credenciados pelo Conselho Estadual de Educao.

    Art. 136. O magistrio do ensino do ciclo mdio s poder ser exercido porlicenciados em Faculdades de Filosofia, Cincias e Letras e de Educao e:

    a) nas cadeiras especficas dos cursos tcnicos, pelos habilitados nos cursosespeciais de formao de professores de ensino tcnico;

    b nos demais casos, pelos habilitados na forma da lei.Pargrafo nico. Enquanto no houver nmero suficiente de licenciados em

    Faculdades de Filosofia e de Educao ou habilitados em cursos referidos neste artigo, e sempreque se registre essa falta, a habilitao a exerccio do magistrio ser feita por meio de exames desuficincia, realizado em instituies oficiais do ensino superior indicadas pelo Conselho Federalde Educao.

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    Art. 137. Os funcionrios da Secretaria de Educao e Cultura seroclassificados em docentes, tcnicos e administrativos, segundo as funes que exeram.

    Art. 138. Os funcionrios docentes, tcnicos e administrativos da Secretaria deEducao e Cultura tero garantias idnticas as dos funcionrios pblicos.

    Art. 139. A lei assegurar princpios de remunerao progressiva para osfuncionrios docentes, tcnicos e administrativos da Secretaria de Educao e Cultura, na formaa ser adotada em regulamentos de maneira a garantir remunerao condigna e estmulo eficaz aoseu constante aperfeioamento, atendendo, quanto possvel, a elevao do custo de vida.

    Art. 140. Ser gratificado o exerccio de funes ou encargos que importem emresponsabilidade ou trabalho, alm dos inerentes a cada cargo ou funo, na forma estabelecidano Estatuto dos Professores e Funcionrios.

    Art. 141. Nenhum professor ou funcionrio poder ser nomeado, em carterefetivo, para a Secretaria de Educao e Cultura sem que antes tenha habilitado em concursoespecfico de provas e ttulos, para os cargos docentes e tcnicos e apenas de provas, para oscargos administrativos.

    Art. 142. Os cargos de orientadores e administradores dos cursos do ciclomdio sero privativos dos diplomados nessa especialidade e registrados nos rgoscompetentes.

    Art. 143. O acesso aos demais cargos tcnicos da Secretaria de Educao eCultura ser regulamentado na forma da lei respeitado o princpio de concurso, ouvido oConselho Estadual de Educao.

    Art. 144. A direo do estabelecimento oficial de ensino mdio s poder serexercida por professor efetivo, registrado para o ensino de grau mais elevado que possuir oestabelecimento e ter, pelo menos, trs anos de experincia docente a ser registrado na Secretariade Educao e Cultura. O mandato do diretor de dois anos, podendo ser renovado por uma vez.

    Pargrafo nico. A concesso de registro de que trata o presente artigo, serregulamentada, segundo normas traadas pelo Conselho Estadual de Educao.

    Art. 145. Enquanto no houver nmero suficiente de profissionais formadospelos cursos especiais de Educao Tcnica, podero ser aproveitados, como professores dedisciplina s especficas do ensino tcnico nos ciclos bsico e mdio, profissionais liberas decursos superiores correspondente, ou tcnicos diplomados na especialidade.

    CAPTULO IIDos rgos Colegiados

    Art. 146. Os Departamentos Pedaggicos criados pelo Decreto SE-22-02-63/105, art. 72, sero extensivos a todos os estabelecimentos oficiais de ensino de ciclo bsico do5 grau ao 8 grau e de ciclo mdio.

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    Art. 147. Aos departamentos compete, precpuamente, dar unidade didtica aosprogramas, correlacionando os planos de curso e seu desenvolvimento.

    Art. 148. Em todo estabelecimento oficial do ciclo mdio, funcionar umacongregao, constituda pelos chefes dos departamentos e ser presidida pelo diretor do

    estabelecimento ou por seu substituto legal.Art. 149. A congregao compete, alm de outras atribuies fixadas pelo

    Conselho Estadual de Educao:a) elaborar e reformar o regimento interno do estabelecimento;b) indicar as disciplinas optativas pelo estabelecimento, de acordo com as

    resolues do Conselho Estadual de Educao ;c) orientar pedagogicamente todo o trabalho escolar, sugerindo ao diretor as

    medidas julgadas necessrias para o xito do ensino;d) indicar, em lista trplice, o diretor do estabelecimento escolar dentre os

    professores efetivos nele lotados, para nomeao pela autoridade competente.

    TTULO VIDas Instituies Culturais

    CAPTLO NICO

    Art. 150. Para fins de extenso cultural, o Estado estimular a criao deinstituies e promover, nos limites das suas possibilidades, meios para o desenvolvimento dascincias e das artes.

    Art. 151. As instituies de extenso cultural compreendero, dentre outras, asseguintes:

    a) Bibliotecas pblicas, especializadas, escolares e infantis;b) servios de divulgao, tele-rdio-difuso, cinema, educativo e difuso

    cultural e artstica,c) teatros;d) museus;e) parques escolares.

    Art. 152. Conselho Estadual de Cultura dispor sobre a matria versada nestettulo e elaborar os planos anuais de trabalho a serem executados pelos rgos competentes.

    TTULO VIIDos Conselhos Municipais de Educao

    CAPTULO NICO

    Art. 153. O Conselho Estadual de Educao poder delegar a superintendnciada educao e do ensino no municpio em que assim julgar conveniente a um ConselhoMunicipal de Educao nos termos do artigo 155.

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    Pargrafo nico. Para a delegao de que trata este artigo, ser condiopreliminar que o municpio mantenha, alm de adequada rede de escolas, servios deadministrao e de assistncia educacional que assegurem condies de eficincia escolar.

    Art. 154. Quando o interesse do ensino o recomendar, a delegao de que trata

    o artigo anterior, a critrio do Conselho Estadual de Educao, poder ser concedida,simultaneamente, a um grupo de municpios, congregados numa micro-regio de interessescomuns e interdependentes.

    Pargrafo nico. O Conselho Estadual de Educao regulamentar o dispostono presente artigo.

    Art. 155. Os Conselhos Municipais de Educao, indicados pelo PrefeitoMunicipal, e nomeados pelo Governador do Estado, sero compostos de cinco a nove membrosconforme a populao do municpio, que os escolher dentre pessoas de reputao ilibada,reconhecido esprito pblico e notrio saber.

    1 Os Conselhos Municipais de Educao devero representar a comunidadee, na sua organizao, assegurar-se- adequada representao ao magistrio local de todos osgraus e ramos e ao Governo Municipal.

    2 Caber ao Conselho Estadual de Educao examinar a composio dosConselhos Municipais de Educao, principalmente no que diz respeito a capacitao dos seusmembros, como preliminar para a delegao de atribuies e fixao de sua extenso.

    LEI 6.809/86 (Art. 1)(DO. 12.991 de 04/07/86)O artigo 155, da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969, passa a vigorar

    com a seguinte redao:Art. 155 - Os Conselhos Municipais de Educao sero constitudos de cinco

    a nove membros, nomeados pelo Prefeito Municipal, dentre pessoas de reconhecida capacidade eexperincia em assuntos educacionais, esprito pblico e notrio saber.

    1 Os Conselhos Municipais de Educao devero representar a comunidadee, na sua organizao, assegurar-se- adequada representao ao magistrio local e ao GovernoMunicipal.

    2 Caber ao Conselho Estadual de Educao expedir resoluo definindonormas para a delegao de atribuies aos Conselhos Municipais de Educao e fixao de suaextenso.

    3 A delegao de atribuies de que trata o pargrafo anterior seroficializada mediante parecer do Conselho Estadual de Educao, que considerar aspeculiaridades e condies de cada Conselho Municipal de Educao".

    LEI 10.500/97 (Art. 1)(DO.15.750 de 01/09/97)O artigo 155 da Lei n 4.394, de 20 de novembro de 1969, alterado pela Lei n

    6.809, de 3 de julho de 1986, passa a vigorar com a seguinte redao:Art. 155. Os Conselhos Municipais de Educao sero const itudos por

    pessoas de reconhecida competncia em assuntos educacionais, esprito comunitrio e notriosaber, que representem as organizaes sociais da comunidade, nomeados pelo PrefeitoMunicipal, em nmero de membros correspondente realidade educacional do municpio, tendocomo parmetro mximo o nmero de membros do Conselho Estadual de Educao, sendo que onmero de membros no Conselho Municipal de Educao, ser determinado por Lei Municipal.

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    Pargrafo nico. Dentre os membros dos Conselhos Municipais de Educao,nomeados de acordo com o caput deste artigo, 5 (cinco) deles comporo simultaneamente o

    Conselho Municipal do Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e deValorizao do Magistrio, de que trata a Lei Federal n 9.424, de 24 de dezembro de 1996, emseu artigo 4, pargrafo 1, inciso IV e pargrafo 3.

    Art. 156. Sob pena de revogao da carta de delegao, o Conselho Municipalde Educao dever apresentar nos prazos que se fixar, a proposta oramentria do exerccioseguinte, e, bem assim, a prestao de contas do exerccio anterior, para exame e aprovao doConselho Estadual de Educao.

    Art. 157. Dos atos do Conselho Municipal de Educao cabe recurso para oConselho Estadual de Educao.

    TTULO VIIIDa Fundao Educacional de Santa Catarina (FESC)

    CAPTULO NICO

    Art. 158. A Fundao Educacional de Santa Catarina FESC, podero serdelegacias, progressivamente, as atribuies da execuo dos encargos educacionais e de ensino,atribudos ao Estado, quanto ao ensino superior, mdio e bsico, atendido o disposto nesta lei enos seus estatutos.

    Art. 159. A Fundao Educacional de Santa Catarina constituda segundo asdisposies da Lei Civil, contar com um Conselho Curador, um Conselho de Administrao euma Diretoria Executiva.

    Art. 160. O Conselho Curador, constitudo de sete (7) membros, ter com o seuPresidente o Secretrio dos Negcios da Educao e Cultura e Vice-Presidente o Presidente doConselho Estadual de Educao sendo os demais, respectivamente, representantes da Secretariados Negcios da Fazenda, FARESC, Federao do Comrcio do Estado de Santa Catarina,Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina, do Plano de Metas do Governo, todas denomeao do Governador do Estado.

    1 No caso das entidades patronais seus representantes sero indicados pelasrespectivas presidncias.

    2 OS membros do Conselho Curador que forem de escolha do Chefe doPoder Executivo, tero mandato bienal, podendo ser reconduzidos.

    Art. 161. O Conselho de Administrao ser constitudo de cinco (5) membros,todos de livre nomeao do Chefe do Poder Executivo, com mandato bienal, um dos quais, seuPresidente, ser o Diretor Executivo da FESC, todos reconduzveis.

    Art. 162. As atribuies do Conselho Curador, Conselho de Administrao eDiretoria Executiva da FESC sero consignadas nos estatutos prprios aprovados peloGovernador do Estado.

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    Art. 163. A Fundao Educacional de Santa Catarina sero atribudos,anualmente, recursos destacveis do Fundo Estadual de Educao, at ao montante do oramentodas respectivas despesas, reajustveis no curso do exerccio.

    Pargrafo nico. Os saldos de exerccio eventualmente no aplicados,permanecero em poder da FESC, depositados em conta especial, destinada exclusivamente para

    aquisio, construo e conservao dos bens mveis e imveis constantes de seu patrimnio.Art. 164. A medida que se processar a delegao de atribuies marcadas no

    artigo 158, o Estado proceder a entrega a Fundao dos imveis, mveis e demais bensnecessrios ao cumprimento do encargo deferido, sujeitando-se esta a respectiva conservao emanuteno.

    Art. 165. A Fundao exercitar as suas atividades, segundo as normas fixadasna carta de delegao, elaborada pelo Conselho Estadual de Educao e aprovada pelo Chefe doPoder Executivo.

    Art. 166. A Fundao adotar estatutos prprio para o seu pessoal docente,tcnico e administrativo, elaborado pelo Conselho Curador e aprovado pelo Governador doEstado.

    Art. 167. Conhecidos os recursos destinados pelo oramento do Estado, aFundao Educacional de Santa Catarina, o Conselho Curador apreciar o oramento elaboradopelo Conselho de Administrao a seu submetido a apreciao do Governador do Estado.

    Pargrafo nico. A prestao de contas da Fundao ser feita anualmente, aoTribunal de Contas, at o ms de fevereiro, depois de examinadas aquelas pelo ConselhoCurador, sendo encaminhadas pelo Chefe do Poder Executivo.

    Art. 168. A fundao Educacional de Santa Catarina poder abrir no Banco deDesenvolvimento do Estado, conta corrente garantida pelos recursos do Fundo Estadual deEducao at o limite de trs (3) duodcimos de seu oramento nuo, e, bem assim, ouvido oConselho Curador, fazer operaes de crdito para construo, reconstruo e aparelhamento deescolas e outros fins estritamente e Educacionais.

    Art. 169. A Fundao Educacional de Santa Catarina ser isenta de tributosestaduais.

    Art. 170. Ao pessoal da Fundao, aplicar-se- a legislao do trabalho e o quedispuserem os respectivos estatutos e regulamentos.

    Art. 171. As modificaes aos estatutos da Fundao Educacional de SantaCatarina sero submetidas a aprovao do Chefe do Poder Executivo.

    Art. 172. Com a aprovao do Governador do Estado a FESC poder promovera criao ou participar de outras fundaes regionais ou locais, dentro das normas constantesdesta lei.

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    Art. 173. Os servidores do Estado de qualquer categoria, postos disposio daFundao, ficam a ela subordinados, disciplinar e hierarquicamente, assegurando-se-lhe todos osdireitos garantias e vantagens legais.

    TTULO IX

    Disposies GeraisArt. 174. Periodicamente, a Secretaria de Educao e Cultura organizar,

    atravs dos rgos competentes, cursos de treinamento de professores primrios, dos quaisparticipar representantes dos Conselhos Municipais de Educao.

    Art. 175. Aos cargos e funes j existentes ou a serem criadas de professordas cadeiras especficas do Ensino Pedaggico, de Orientador de Ensino, de Diretor deEstabelecimentos de Ensino Pedaggico, de Tcnico em Estudos e Pesquisas Pedaggicas e deTcnico em Estatstica Educacional, somente podero concorrer os egressos das Faculdades deEducao e de Filosofia, Cincias e Letras, admitidas apenas, as excees previstas na lei n.3.870, com relao aos titulados por outros cursos superiores, quando a espcie assim ocomportar.

    Art. 176. Nos regulamentos de todos os concursos devero, obrigatria eclaramente, ser aduzidas e especificadas as qualificaes e especializaes dos Cursos de NvelSuperior que habilitem os candidatos a inscrio, inclusive com anotao expressa das exceesadmitidas em lei.

    Pargrafo nico. VETADO.

    Art. 177. O exerccio do magistrio de ciclo bsico (1 ao 4 grau) porprofessor diplomado em outro Estado ser regulamentado pelo Conselho Estadual de Educao.

    Art. 178. O Estado estimular a prtica de educao artstica nos cursos dosciclos bsico e mdio.

    Art. 179. Os cursos de aprendizagem industrial e comercial, administrados porentidades industriais e comerciais, nos termos da legislao vigente sero submetidos aoConselho Estadual de Educao.

    Art. 180. Um "'livro de Mrito" do Fundo Estadual de Educao ser criadopara registro dos nomes de todos que devem ser considerados seus benemritos, por doaes,legados, fundaes de qualquer espcie ou servio de inestimvel valor.

    Art. 181. O Estado associar aos programas de alfabetizao de adultos aministrao de tcnicos, visando a profissionalizao dos interessados.

    1 Caber ao Conselho Estadual de Educao elaborar as normas e programasdos cursos previstos neste artigo, bem como estatuir esquemas financeiros para a suamanuteno.

    2 O Estado colaborar, ouvido o Conselho Estadual de Educao, comSindicatos e Associaes de forma a possibilitar a criao e manuteno de cursos supletivos.

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    Art. 182. O Conselho Administrativo do Fundo de Desenvolvimento do Estadode Santa Catarina (FUNDESC), poder promover a aplicao dos recursos do Fundo, inclusivedos incentivos fiscais previstos na lei nmero 4.225, de 18 de outubro de 1968, na rea especficado Ensino de Nvel Superior em Santa Catarina.

    Art. 183. autorizado o Poder Executivo a regulamentar esta lei ressalvada amatria de competncia expressa do Conselho Estadual de Educao.

    Art. 184. Esta lei entrar em vigor no dia 1 de janeiro do ano de 1970,revogadas as disposies em contrrio.

    TTULO XDisposies Transitrias

    Art. 185. O Chefe do Poder Executivo, por ato baixado dentro de trinta (30)dias, a contar da publicao da presente lei, constituir Grupo de Trabalho formado por tcnicosde alto nvel em educao e administrao escolar, destinado a coordenar todas as atividadesnecessrias a efetiva vigncia da lei no dia 1 de janeiro de 1970.

    Pargrafo nico. Das atividades do Grupo de Trabalho devero constar, entreoutras, a realizao de cursos de reciclagem de pessoal tcnico, docente e administrativo,conferncias, palestras, seminrios e debates, com ampla divulgao, em vrios pontos doEstado, abrangendo as administraes municipais, clubes de servio, organizaes religiosas,entidades patronais e de empregados, utilizando para tanto todos os meios de divulgaopossveis.

    Art. 186. A Secretaria de Educao e Cultura tomar todas as providncias paraque a presente lei seja impressa e distribuda por todo o territrio estadual.

    A Secretaria de Estado dos Negcios da Educao e Cultura, assim a faaexecutar.

    Palcio do Governo, em Florianpolis, 20 de novembro de 1969.

    IVO SILVEIRAGovernador do Estado

    OBS.: O texto original da Lei est em negro. A consolidao efetuada em 18/05/05, est em vermelho e no tem carter oficial esim meramente informativo.(vamd.)