lei 9433 estadual

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Lei 9433/05 | Lei n 9.433 de 01 de Maro de 2005

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Publicado por Governo do Estado da Bahia (extrado pelo JusBrasil) - 8 anos atrs

4

Parte superior do formulrio

Ver artigo: Parte inferior do formulrio

Dispe sobre as licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes do Estado da Bahia e d outras providncias.

Ver tambm:

Decreto n 10.476 , de 28 de setembro de 2007 - Dispe sobre a padronizao da frota de veculos da Administrao Pblica do Poder Executivo Estadual, e d outras providncias.

Decreto n 9.534 , de 01 de setembro de 2005 - Aprova os Termos de Referncia para elaborao dos editais de licitao de obras e servios de engenharia da administrao pblica direta, autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedade de economia mista do Poder Executivo Estadual e d outras providncias.

Decreto n 9.486 , de 12 de julho de 2005 - Disciplina a aquisio, locao, identificao e utilizao de veculos automotores no mbito da Administrao Pblica do Poder Executivo Estadual e d outras providncias.

Decreto n 9.477 , de 04 de julho de 2005 - Dispe sobre o abastecimento de veculos automotores integrantes da frota da Administrao Pblica do Poder Executivo Estadual e d outras providncias.

Decreto n 9.461 , de 20 de junho de 2005 - Dispe sobre a classificao de material, para fins de controle do oramento pblico, de apropriao contbil da despesa e de administrao patrimonial do Estado, e d outras providncias.

Decreto n 9.457 , de 14 de junho de 2005 - Dispe sobre o Sistema de Registro de Preos, no mbito da Administrao Pblica Estadual, e d outras providncias.

Decreto n 9.440 , de 31 de maio de 2005 - Estabelece regras e procedimentos administrativos a serem observados pelos rgos e entidades integrantes do Poder Executivo Estadual na celebrao de contratos de locao de bens imveis e d outras providncias.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte

CAPTULO I -

DAS DISPOSIES GERAIS

SEO I -

DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1 - Esta Lei disciplina o regime jurdico das licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes do Estado da Bahia, em consonncia com as normas gerais estabelecidas pelas Leis Federais nos 8.666, de 21 de junho de 1993, e 10.520, de 17 de julho de 2002, e segundo o mandamento do art. 26 da Constituio do Estado da Bahia . Ver tpico (1 documento)

1 - Aos Poderes Legislativo e Judicirio, inclusive ao Tribunal de Contas do Estado e ao dos Municpios, bem como ao Ministrio Pblico, aplicam-se as disposies desta Lei. Ver tpico 2 - Subordinam-se ao regime desta Lei os rgos da Administrao Direta do Estado, suas autarquias e fundaes pblicas. Ver tpico 3 - As sociedades de economia mista, empresas pblicas e demais entidades de direito privado controladas, direta ou indiretamente, pelo Estado da Bahia, que sejam prestadoras de servio pblico, submeter-se-o s disposies desta Lei at que elaborem seus regulamentos prprios de licitao e contratos administrativos, cuja eficcia depender de aprovao pela autoridade a que estiverem vinculadas e de publicao na imprensa oficial, observados os princpios da Administrao Pblica. Ver tpico 4 - As sociedades de economia mista, empresas pblicas e demais entidades de direito privado controladas, direta ou indiretamente, pelo Estado da Bahia, que sejam exploradoras de atividades econmicas, submeter-se-o s disposies desta Lei ou de seus regulamentos prprios at que seja editada a lei instituidora do estatuto jurdico prevista na Constituio Federal. Ver tpico 5 - Para a realizao de obras, prestao de servios ou aquisio de bens com recursos provenientes de convnios, contratos, acordos ou ajustes celebrados com rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, podero ser adotadas as normas e procedimentos licitatrios previstos na legislao federal, desde que condicionante obteno de recurso. Ver tpico (1 documento)

Acrescido pela Lei n 10.967 de 23 de abril de 2008.

SEO II

- DOS PRINCPIOS

Art. 2 - As contrataes de obras e servios, inclusive os de publicidade, compras, alienaes, concesses e locaes, bem como a outorga de permisses pela Administrao Pblica Estadual, sero obrigatoriamente precedidas de licitao, ressalvados unicamente os casos previstos em lei. Ver tpico Art. 3 - A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficincia, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos. Ver tpico (3 documentos)

1 - vedado aos agentes pblicos, sob pena de responsabilidade: Ver tpico I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes, ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o objeto especfico do contrato; Ver tpico II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive quanto moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agncias internacionais, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte e no art. 3 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991. Ver tpico 2 - Em igualdade de condies e somente como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios: Ver tpico I - produzidos no Pas; Ver tpico II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. Ver tpico 3 - So pblicos e acessveis a todos os atos do procedimento licitatrio, mas o contedo das propostas ser conservado em sigilo at a sua oportuna abertura em pblico, conforme previsto nesta Lei. Ver tpico (1 documento)

Art. 4 - Todos quantos participem de licitao promovida pelos rgos ou entidades a que se refere o art. 1 tm direito pblico subjetivo fiel observncia do pertinente procedimento estabelecido nesta Lei, assegurando-se-lhes o contraditrio e a ampla defesa, com os meios e recursos que lhes sejam inerentes. Ver tpico Art. 5 - E assegurado a todo cidado, nos termos previstos nesta Lei, desde quando no interfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos, amplo direito ao acompanhamento, vigilncia e participao do procedimento licitatrio, bem como representao contra eventuais irregularidades que chegarem ao seu conhecimento. Ver tpico (1 documento)

Art. 6 - No pagamento das obrigaes relativas ao fornecimento de bens, locaes, realizao de obras e prestao de servios, para cada fonte diferenciada de recursos a unidade da Administrao Pblica Estadual obedecer estrita ordem cronolgica das datas de sua exigibilidade. Ver tpico (3 documentos)

1 - A administrao de cada Poder far publicar nos respectivos sites oficiais, na Internet, a relao de todas as faturas emitidas por seus contratados, indicando as datas de entrada nos rgos e dos respectivos vencimentos e pagamentos. Ver tpico 2 - Qualquer pagamento fora da ordem de que trata o caput deste artigo, somente poder ocorrer quando presentes relevantes razes de interesse pblico e mediante prvia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada. Ver tpico 3 - Os crditos a que se refere este artigo tero seus valores corrigidos pelos critrios previstos no ato convocatrio, e que lhes preservem o valor. Ver tpico 4 - A correo de que trata o pargrafo anterior, cujo pagamento ser feito junto com o principal, correr conta das mesmas dotaes oramentrias que atenderam aos crditos a que se referem. Ver tpico 5 - Observado o disposto no caput deste artigo, os pagamentos devero ser efetuados no prazo de at 8 (oito) dias teis, contados da apresentao da fatura. Ver tpico (3 documentos)

Art. 7 - Todos os valores, preos e custos utilizados nas licitaes e contratos da Administrao tero como expresso monetria a moeda corrente nacional, ressalvadas as excees previstas em lei. Ver tpico SEO III -

DAS DEFINIES

Art. 8 - Para os fins desta Lei, considera-se: Ver tpico I - Obra - toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo direta ou indireta; Ver tpico II - Servio - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administrao, tais como: demolio; conserto; instalao; montagem; operao; limpeza e conservao; guarda; vigilncia; transporte de pessoas, de bens ou de valores; reparao; adaptao; manuteno; locao de bens; publicidade; seguro ou trabalhos tcnico-profissionais; Ver tpico III - Compra - toda aquisio remunerada de bens para fornecimento de uma s vez ou parceladamente; Ver tpico IV - Alienao - toda transferncia de domnio de bens a terceiros; Ver tpico V - Obras, servios e compras de grande vulto - aquelas contrataes cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o valor mnimo estabelecido para a realizao de concorrncia de obras e servios de engenharia; Ver tpico VI - Licitao por item ?" licitao destinada aquisio de diversos bens ou contratao de servios pela Administrao, quando estes puderem ser adjudicados a licitantes distintos; Ver tpico VII - Execuo direta - a realizada pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios; Ver tpico VIII - Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: Ver tpico a) empreitada por preo global - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo e total; Ver tpico b) empreitada por preo unitrio - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas, dentro de um perodo previamente especificado; Ver tpico c) tarefa - quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais; Ver tpico d) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas s finalidades para as quais foi contratada; Ver tpico IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo; Ver tpico X - Projeto Executivo - conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT; Ver tpico XI - Administrao Pblica - a Administrao direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurdica de direito privado sob controle do poder pblico e as fundaes por ele institudas ou mantidas; Ver tpico XII - Administrao - rgo, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administrao Pblica Estadual opera e atua concretamente; Ver tpico XIII - Imprensa Oficial - veculo oficial de divulgao da Administrao Pblica, sendo para a Unio e para o Estado da Bahia os respectivos Dirios Oficiais; Ver tpico XIV - Contrato - todo e qualquer ajuste entre entidades pblicas e pessoas fsicas ou jurdicas privadas, de qualquer natureza, e entre entidades pblicas entre si, em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada; Ver tpico XV - Contratante - entidade signatria do instrumento contratual; Ver tpico XVI - Contratado - pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao Pblica; Ver tpico XVII - Convnio - ajuste celebrado sem objetivo de lucro, em regime de mtua cooperao, entre entidades pblicas ou entre estas e entidades privadas de qualquer natureza, cuja verba repassada, se houver, permanece com a natureza de dinheiro pblico, com obrigatoriedade de prestao de contas, pela entidade recebedora, ao Tribunal de Contas correspondente; Ver tpico XVIII - Comisso - comisso, permanente ou especial, criada pela Administrao com a funo de receber, examinar e julgar os documentos e procedimentos relativos s licitaes e ao cadastramento de licitantes; Ver tpico XIX - ?"rgo Central de Compra e Servio - rgo destinado a promover a realizao, normatizao, orientao e avaliao das compras e servios; Ver tpico XX - ?"rgo Central de Registro Cadastral - rgo permanente destinado a proceder ao exame dos documentos necessrios ao cadastramento dos interessados, licitantes e convenentes e acompanhar o seu desempenho perante a Administrao Pblica Estadual; Ver tpico XXI - ?"rgo Central de Licitao - rgo destinado a promover a realizao, normatizao, orientao e avaliao dos procedimentos licitatrios da Administrao; Ver tpico XXII - ?"rgo Central de Controle, Acompanhamento e Avaliao Financeira de Contratos e Convnios - rgo destinado a proceder ao controle, acompanhamento e avaliao financeira dos contratos e convnios, no mbito da Administrao; Ver tpico XXIII - Equilbrio econmico-financeiro do contrato - relao de equivalncia, originariamente pactuada, entre os encargos assumidos pelo contratado e a sua remunerao, inicialmente ajustada; Ver tpico XXIV - Caso fortuito ou fora maior - acontecimento extraordinrio, superveniente, imprevisvel no momento da celebrao do contrato, exterior vontade das partes e inteiramente irresistvel; Ver tpico XXV - Reajustamento de preos - alterao dos valores inicialmente ajustados, na periodicidade e ndice pactuados, para preservar o valor inicial do contrato corrodo pela variao de custo dos insumos bsicos utilizados na sua execuo ou pela perda do poder aquisitivo da moeda, decorrente da inflao; Ver tpico XXVI - Reviso de preos - alterao do valor original do contrato, para recompor o preo que se tornou insuficiente ou excessivo, objetivando a manuteno do equilbrio econmico-financeiro inicialmente ajustado, em razo da supervenincia de fatos imprevisveis ou previsveis, porm de conseqncias incalculveis, que agravem o custo da execuo do contrato, bem assim para reduzir o seu preo com vistas a compatibiliz-lo com os valores de mercado; Ver tpico XXVII - Preo referencial ?" o resultado da pesquisa de preos de mercado, obtido pela mdia dos valores praticados poca da abertura da licitao; Ver tpico XXVIII - Empresa brasileira - a constituda sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administrao no Pas; Ver tpico XXIX - Licitaes simultneas - as de objeto semelhante e com realizao prevista para intervalos no superiores a 30 (trinta) dias; Ver tpico XXX - Licitaes sucessivas - aquelas com objetos similares, cujo instrumento convocatrio subseqente seja publicado antes de decorridos 120 (cento e vinte) dias do trmino do contrato resultante da licitao antecedente; Ver tpico XXXI - Licitao de alta complexidade tcnica - aquela que envolva alta especializao, constituindo-se esta fator de extrema relevncia para garantir a execuo do objeto a ser contratado ou continuidade da prestao de servios pblicos essenciais; Ver tpico XXXII - Servios contnuos - so os servios de natureza e necessidade permanentes para a Administrao Pblica, de execuo protrada de forma contnua no tempo, cuja interrupo pode causar riscos ou prejuzos, o que torna obrigatria a sua prestao; Ver tpico XXXIII - Bens e servios comuns - so aqueles destitudos de complexidade tcnica ou de especializao, segundo pronunciamento tcnico, qualquer que seja o valor estimado da contratao; Ver tpico XXXIV - Adimplemento da obrigao contratual - a prestao do servio, a realizao da obra, a entrega do bem ou de parcela destes, bem como qualquer outro evento contratual a cuja ocorrncia esteja vinculada emisso de documento de cobrana; Ver tpico XXXV - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigaes assumidas por empresas em licitaes e contratos. Ver tpico SEO IV -

DA ADMINISTRAO DE MATERIAL E DE SERVIO

Art. 9 - Os materiais e servios necessrios aos rgos da administrao direta, autrquica e fundacional sero contratados atravs dos rgos setoriais e seccionais ou pelo rgo central de compras, de acordo com os procedimentos previstos no sistema de material, patrimnio e servios e o disposto em regulamento especfico, no mbito de cada Poder. Ver tpico Pargrafo nico - O regulamento referido no caput deste artigo definir os itens de materiais e servios que devero ser contratados atravs do rgo central. Ver tpico Art. 10 - O catlogo unificado de materiais e servios do Estado, elaborado, mantido e controlado pelo rgo central de compras de cada Poder, estabelecer famlias, grupos e classes, de forma genrica ou especfica, em razo da natureza dos materiais e/ou servios. Ver tpico 1 - O catlogo disponibilizar as especificaes e cdigos para efeito de solicitao de material e de servio e controle de estoque. Ver tpico 2 - Os materiais e servios, ou grupos de material e servio podero, independentemente de sua natureza, ser arrolados de forma genrica. Ver tpico 3 - O rgo central de compras de cada Poder acompanhar, permanentemente, a utilizao de itens de materiais e servios e proceder atualizao no catlogo. Ver tpico CAPTULO II -

DAS OBRAS E SERVIOS

SEO I -

DISPOSIES GERAIS

Art. 11 - Nenhuma obra ou servio ser licitado ou contratado, sob pena de nulidade dos atos e responsabilidade de quem lhe deu causa, sem que se atenda aos seguintes requisitos: Ver tpico (4 documentos)

I - existncia de projeto bsico, aprovado pela autoridade competente e disponvel para exame dos interessados em participar do processo licitatrio; Ver tpico II - projeto executivo, se for o caso; Ver tpico III - disponibilidade de recursos oramentrios; Ver tpico IV - adoo, quando for o caso, de providncias para oportuna liberao, ocupao, utilizao, aquisio ou desapropriao dos bens pblicos ou particulares necessrios execuo projetada; Ver tpico V - estimativa do oramento do empreendimento, detalhado em planilhas que expressem a composio de seus custos unitrios, disponveis para consulta de qualquer cidado; Ver tpico VI - estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio financeiro e nos dois subseqentes; Ver tpico VII - declarao do ordenador de despesa de que a despesa tem adequao oramentria e financeira com a lei oramentria anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes oramentrias. Ver tpico 1 - As exigncias previstas nos incisos I e II aplicam-se somente s obras e servios de engenharia. Ver tpico 2 - Entende-se como disponibilidade de recursos oramentrios, para os fins do disposto no inciso III do caput deste artigo: Ver tpico I - a efetiva existncia de dotao que assegure o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ou servios a serem executados no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma; Ver tpico II - a previso da incluso de recursos oramentrios em exerccios futuros, inclusive aqueles que advenham do repasse de verbas assegurado por outros rgos ou entidades pblicas, mediante convnios, acordos ou outros ajustes especficos. Ver tpico 3 - A estimativa de que trata o inciso VI do caput deste artigo ser acompanhada das premissas e metodologia de clculo utilizadas. Ver tpico Art. 12 - vedado incluir no objeto da licitao: Ver tpico (1 documento)

I - a obteno de recursos financeiros para a sua execuo, seja qual for sua origem, exceto, nos termos da legislao especfica, nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concesso ou permisso; Ver tpico II - o fornecimento de materiais e servios sem previso de quantidades ou cujos quantitativos no correspondam s previses do projeto bsico ou executivo; Ver tpico III - bens e servios sem similaridade ou de marcas, caractersticas e especificaes exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente imprescindvel, conforme justificativa escrita e documentada pelos rgos tcnicos, expressamente autorizada pela autoridade superior competente, ou, ainda, quando o fornecimento de tais materiais e servios for feito sob o regime de administrao contratada, previsto e discriminado no ato convocatrio. Ver tpico Art. 13 - O projeto bsico de obras e servios de engenharia ser elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares que assegurem, sem prejuzo do carter competitivo da execuo: Ver tpico (1 documento)

I - viso global da obra, permitindo a identificao de seus elementos constitutivos; Ver tpico II - viabilidade tcnica do empreendimento, prevendo solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao das obras e montagem; Ver tpico III - oramento detalhado do provvel custo global da obra ou servio, com base em quantitativos de servios e fornecimento propriamente avaliados; Ver tpico IV - identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento; Ver tpico V - definio dos mtodos de avaliao do custo da obra, e de sua compatibilidade com os recursos disponveis; Ver tpico VI - definio do prazo de execuo; Ver tpico VII - informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo; Ver tpico VIII - subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso; Ver tpico IX - avaliao do impacto ambiental e seu adequado tratamento, se for o caso. Ver tpico Pargrafo nico - Aplicam-se as especificaes do projeto bsico de obras e servios de engenharia previstas neste artigo, no que couber e for pertinente, aos demais tipos de servios. Ver tpico Art. 14 - Nos projetos bsicos e projetos executivos sero considerados principalmente os seguintes requisitos: Ver tpico (1 documento)

I - segurana; Ver tpico II - funcionalidade e adequao ao interesse pblico; Ver tpico III - economia na execuo, conservao e operao; Ver tpico IV - possibilidade do emprego de mo-de-obra, materiais, tecnologia e matria-prima existentes no local de execuo, conservao e operao; Ver tpico V - facilidade na execuo, conservao e operao, sem prejuzo da durabilidade da obra ou servio; Ver tpico VI - adoo das normas tcnicas de sade e de segurana do trabalho adequadas; Ver tpico VII - impacto ambiental. Ver tpico Art. 15 - A execuo da obra ou servio ser sempre programada em sua totalidade, permitindo-se, porm, sua execuo em parcelas tcnica e economicamente viveis, de acordo com os recursos financeiros disponveis e a convenincia da Administrao. Ver tpico 1 - A programao da obra ou servio dever prever custo atual e o final, levando-se em considerao os prazos de execuo. Ver tpico 2 - Quando os recursos disponveis s permitirem execuo parcelada, cada etapa ou conjunto de etapas ser objeto de uma licitao distinta, preservada, sempre, a modalidade licitatria pertinente para a execuo total do empreendimento. Ver tpico 3 - Em qualquer caso, a autorizao da despesa ser efetuada para o custo total da obra ou servio projetado. Ver tpico 4 - E vedado o retardamento imotivado da execuo de obra ou servio ou de suas parcelas, se existente previso oramentria para sua execuo total, salvo insuficincia de recursos financeiros ou comprovado motivo de ordem tcnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade superior, devidamente publicado na imprensa oficial. Ver tpico Art. 16 - A execuo de cada etapa ser obrigatoriamente precedida da concluso e aprovao, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos s etapas anteriores, exceo do projeto executivo, o qual poder ser desenvolvido concomitantemente com a execuo das obras e servios, desde que tambm autorizado pela Administrao. Ver tpico Art. 17 - So nulos de pleno direito os atos praticados e contratos celebrados com infringncia ao disposto nos arts. 11, 12, 13, 14 e 16 desta Lei, devendo ser apurada a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa. Ver tpico Art. 18 - No poder participar, direta ou indiretamente, da licitao, da execuo de obras ou servios e do fornecimento de bens a eles necessrios: Ver tpico I - o autor do projeto, bsico ou executivo, pessoa fsica ou jurdica; Ver tpico II - a empresa responsvel, isoladamente ou em consrcio, pela elaborao do projeto bsico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico, subordinado ou subcontratado; Ver tpico III - servidor ou dirigente do rgo ou entidade contratante ou responsvel pela licitao; Ver tpico IV - demais agentes pblicos, assim definidos no art. 207 desta Lei, impedidos de contratar com a Administrao Pblica por vedao constitucional ou legal. Ver tpico 1 - permitida a participao do autor do projeto ou da empresa, a que se refere o inciso II deste artigo, na licitao ou na execuo da obra ou servio, como consultor ou tcnico, nas funes de fiscalizao, superviso ou gerenciamento, exclusivamente a servio da Administrao interessada. Ver tpico 2 - O disposto neste artigo no impede a licitao ou contratao de obra ou servio que inclua, como encargo do contratado ou pelo preo previamente fixado pela Administrao, a elaborao do projeto executivo. Ver tpico 3 - Considera-se participao indireta, para os fins do disposto neste artigo, a existncia de qualquer vnculo de natureza tcnica, comercial, econmica, financeira, trabalhista ou de parentesco at o 3 grau entre o autor do projeto, pessoa fsica ou jurdica, e o licitante ou responsvel pelos servios, fornecimentos e obras, incluindo-se o fornecimento de bens e servios a estes necessrios. Ver tpico 4 - Aplica-se o disposto no pargrafo anterior aos membros da comisso de licitao. Ver tpico Art. 19 - As obras e servios destinados aos mesmos fins tero projetos padronizados por categorias, classes ou tipos, exceto quando o projeto-padro no atender s condies peculiares do local ou s exigncias especficas do empreendimento. Ver tpico Art. 20 - As obras e servios podero ser executados nos seguintes regimes: Ver tpico I - execuo direta; Ver tpico II - execuo indireta, nas seguintes modalidades: Ver tpico a) empreitada por preo global; Ver tpico b) empreitada por preo unitrio; Ver tpico c) tarefa; Ver tpico d) empreitada integral. Ver tpico Art. 21 - O disposto no art. 11 aplica-se, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade da licitao. Ver tpico Art. 22 - A prestao de servios de fornecimento de alimentao preparada para cadeias, presdios, hospitais, escolas e similares, fica sujeita a normas regulamentares especiais expedidas pelos rgos competentes, observadas as peculiaridades locais e os seguintes requisitos: Ver tpico I - preo por unidade de refeio; Ver tpico II - determinao da periodicidade do fornecimento; Ver tpico III - cardpio padronizado, sempre que possvel, e alimentao balanceada de acordo com os gneros usuais na localidade; Ver tpico IV - adoo de refeies industrializadas, onde houver condies para sua manipulao, desde que adequadas a seus fins e vantajosas para a Administrao; Ver tpico V - peridica fiscalizao, pelas autoridades sanitrias competentes, sobre a qualidade e condies de higiene dos alimentos fornecidos. Ver tpico SEO II -

DOS SERVIOS TCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS

Art. 23 - Para os fins desta Lei, consideram-se servios tcnicos profissionais especializados aqueles que, na forma da legislao especfica de exerccio profissional, requerem o domnio de uma rea delimitada do conhecimento humano e formao alm da capacitao profissional comum, tais como: Ver tpico (96 documentos)

I - estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos; Ver tpico (1 documento)

II - pareceres, percias e avaliaes em geral; Ver tpico (1 documento)

III - assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou tributrias; Ver tpico (1 documento)

IV - fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios; Ver tpico V - patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas especiais; Ver tpico VI - treinamento e aperfeioamento de pessoal; Ver tpico (95 documentos)

VII - restaurao de obras de arte e bens de valor histrico; Ver tpico VIII - outros previstos na legislao especfica de exerccio e fiscalizao profissional. Ver tpico 1 - Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitao previstos nesta Lei, os contratos para prestao de servios tcnicos profissionais especializados devero, preferencialmente, ser licitados mediante a modalidade de concurso, com prvia estipulao de prmios ou remunerao, atendidas as demais disposies desta Lei. Ver tpico 2 - A empresa de prestao de servios tcnicos profissionais especializados que apresente a relao dos integrantes de seu corpo tcnico em procedimento licitatrio, ou como elemento de justificao de dispensa ou inexigibilidade de licitao, fica obrigada a garantir que os referidos profissionais realizem pessoal e diretamente os servios objeto do contrato. Ver tpico 3 - A Administrao somente poder contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou servio tcnico especializado, inclusive da rea de informtica, se o autor ou contratado ceder os direitos patrimoniais a ele relativos e a Administrao puder utiliz-los de acordo com o previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua elaborao. Ver tpico 4 - Quando o projeto referir-se a obra imaterial de carter tecnolgico, insuscetvel de privilgio, a cesso dos direitos incluir o fornecimento de todos os dados, documentos e elementos de informao pertinentes tecnologia de concepo, desenvolvimento, fixao em suporte fsico de qualquer natureza e aplicao da obra. Ver tpico SEO III -

DAS CONCESSES E DAS PERMISSES

Art. 24 - As obras pblicas podem ter a sua execuo delegada sob a forma de concesso e os servios pblicos sob o regime de concesso ou permisso. Ver tpico Art. 25 - Entende-se por concesso de servio pblico o contrato administrativo, precedido de licitao, na modalidade de concorrncia, pelo qual a Administrao delega, por prazo determinado, a pessoa jurdica pblica ou privada, ou a consrcio de empresas a organizao e o funcionamento de um servio pblico, reservando-se a tarefa de fiscalizao, controle e regulamentao, respeitado sempre o equilbrio econmico-financeiro. Ver tpico (1 documento)

Pargrafo nico - A concessionria atua em seu prprio nome, por sua conta e risco e remunerada, em regra, atravs de tarifas pagas pelos usurios, podendo o poder concedente prever, em favor da concessionria, no edital de licitao, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessrias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas. Ver tpico Art. 26 - Entende-se por concesso de obra pblica o contrato administrativo, precedido de licitao, na modalidade de concorrncia, pelo qual a Administrao ajusta, por prazo determinado, com pessoa jurdica pblica ou privada, a edificao, total ou parcial, conservao, reforma, ampliao ou melhoramento de uma obra pblica, ficando o controle, a fiscalizao e a regulamentao da sua utilizao a cargo do poder concedente, a quem cabe preservar o equilbrio econmico-financeiro do contrato. Ver tpico Pargrafo nico - A concessionria atua em seu prprio nome, por sua conta e risco, sendo remunerada atravs da explorao da obra e/ou de tarifas pagas pelos usurios, podendo o poder concedente prever, em favor da concessionria, no edital de licitao, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessrias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas. Ver tpico Art. 27 - Entende-se por concesso de servio pblico precedida da execuo de obra pblica o contrato administrativo, decorrente de licitao, na modalidade de concorrncia, por prazo determinado, celebrado com pessoa jurdica pblica ou privada, tendo como objeto a edificao, reforma, ampliao ou melhoramento de uma obra ou de um bem pblico, seguida da organizao ou funcionamento de um servio pblico, fiscalizado, controlado e regulamentado pelo concedente, respeitado o equilbrio econmico-financeiro e a modicidade das tarifas. Ver tpico Art. 28 - Entende-se por permisso de servio pblico a delegao, pelo poder concedente, a ttulo precrio, da prestao de servios pblicos pessoa fsica ou jurdica, em seu prprio nome e por sua conta e risco. Ver tpico Pargrafo nico - A permisso de servio pblico ser formalizada mediante contrato de adeso, precedido de licitao, no qual deve estar consignado o seu carter precrio. Ver tpico Art. 29 - Aplicam-se s licitaes e aos contratos para permisso ou concesso de servios pblicos os dispositivos desta Lei no que no conflitem com a legislao especfica sobre o assunto. Ver tpico Pargrafo nico - As exigncias contidas nos incisos III, VI e VII do art. 11 desta Lei sero dispensadas nas licitaes para concesso de servios com execuo prvia de obras, quando no forem previstos desembolsos por parte da Administrao concedente. Ver tpico CAPTULO III -

DAS COMPRAS

Art. 30 - Nenhuma compra poder ser efetuada sem a adequada caracterizao de seu objeto e a indicao dos recursos oramentrios para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. Ver tpico Art. 31 - As compras devero, sempre que possvel: Ver tpico I - atender ao princpio da padronizao e compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas; Ver tpico II - ser processadas atravs do sistema de registro de preos; Ver tpico III - obedecer s condies de compra e pagamento semelhantes s que prevalecerem no setor privado, para os negcios da mesma espcie, inclusive com pagamento em prestaes parceladas, observando a legislao oramentria; Ver tpico IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessrias, para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; Ver tpico V - balizar-se pelos preos de mercado e os habitualmente praticados no mbito dos demais rgos e entidades da Administrao Pblica, mediante troca de informaes; Ver tpico VI - definir as unidades e quantidades a serem adquiridas, em funo da estimativa do consumo e utilizao provveis; Ver tpico VII - prever condies de guarda e armazenamento que evitem a deteriorizao do material adquirido. Ver tpico 1 - Sempre que houver recursos disponveis para a aquisio total programada, a autoridade responsvel dever justificar, perante seu superior hierrquico, eventual deciso de parcelamento. Ver tpico 2 - O rgo central de compras e servios disponibilizar, com as respectivas especificaes, a lista dos materiais, servios e gneros padronizados, atualizando-a periodicamente. Ver tpico 3 - A padronizao realizar-se- mediante prvio processo administrativo, no qual constem as justificativas tcnicas e econmicas, e ser aprovada por decreto do Governador do Estado. Ver tpico 4 - Aplicam-se as regras do art. 15 s aquisies parceladas de bens. Ver tpico 5 - Aplicam-se aos fornecimentos em geral as vedaes previstas nos incisos III e IV do art. 18 desta Lei. Ver tpico 6 - Nas compras devero constar as especificaes completas dos bens a serem adquiridos sem indicao de marcas, caractersticas e especificaes exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente imprescindvel, conforme justificativa escrita e documentada pelos rgos tcnicos, expressamente autorizada pela autoridade superior competente. Ver tpico 7 - Mediante justificativa circunstanciada, a autoridade superior competente poder autorizar a licitao com expressa indicao de marca ou modelo, quando necessria padronizao ou uniformidade dos materiais e servios ou, ainda, nos casos em que for tecnicamente imprescindvel. Ver tpico Art. 32 - Ser dada publicidade, mensalmente, em rgo de divulgao oficial, em quadro de avisos de amplo acesso pblico e, sempre que possvel, por meios eletrnicos, relao de todas as compras realizadas pela Administrao direta e indireta, de maneira a permitir a identificao do bem comprado, seu preo unitrio, a quantidade adquirida, o procedimento de aquisio, o nome do fornecedor e o valor total da operao, devendo ser aglutinadas por itens as compras decorrentes de licitaes, dispensas e inexigibilidade. Ver tpico Pargrafo nico - Qualquer cidado poder apresentar denncias, perante a autoridade mxima do rgo ou entidade adquirente, relativas ao superfaturamento dos preos constantes da relao de compras acima mencionada. Ver tpico CAPTULO IV -

DO REGISTRO DE PREOS

Art. 33 - As compras de aquisio freqente pela Administrao e os servios de menor complexidade tcnica sero processadas mediante o sistema do registro de preos, a ser regulamentado por decreto. Ver tpico (1 documento)

1 - O registro de preos dever ser precedido de ampla e permanente pesquisa do mercado local. Ver tpico 2 - Far-se- o registro dos preos de servios e fornecimentos mediante licitao nas modalidades de prego ou concorrncia, devendo constar dos editais: Ver tpico I - estipulao prvia do sistema de controle, reajuste e atualizao dos preos registrados, segundo os critrios fixados em regulamento; Ver tpico II - prazo de validade do registro, no superior a um ano; Ver tpico III - estimativa das quantidades a serem provavelmente adquiridas ou utilizadas pela Administrao, na medida de suas necessidades e segundo a convenincia do servio, durante o prazo de validade do registro; Ver tpico IV - sanes para a recusa injustificada do beneficirio ao fornecimento dos bens ou prestao dos servios, dentro do limite mximo previsto; Ver tpico V - previso de cancelamento do registro, por inidoneidade superveniente ou comportamento irregular do beneficirio, ou, ainda, no caso de substancial alterao das condies do mercado. Ver tpico 3 - Durante seu prazo de validade, as propostas selecionadas no registro de preos ficaro disposio da Administrao, para que efetue as contrataes nas oportunidades e quantidades de que necessitar, at o limite estabelecido. Ver tpico 4 - A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a firmar as contrataes que deles podero advir, ficando-lhe facultada a utilizao de outros meios, previstas nesta Lei. Ver tpico 5 - O beneficirio do registro de preos, em igualdade de condies, tem direito preferncia para a contratao, dentro dos limites previstos, do prazo de validade estabelecido e das condies da proposta, tantas vezes quanto necessitar a Administrao. Ver tpico 6 - Qualquer cidado parte legtima para impugnar preo constante do quadro geral, em razo da sua incompatibilidade com o preo vigente no mercado. Ver tpico CAPTULO V -

DOS BENS PBLICOS ESTADUAIS

SEO I -

DA ALIENAO

Art. 34 - A alienao, a qualquer ttulo, dos bens da Administrao Pblica Estadual, subordinada existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser sempre precedida de avaliao a ser efetuada pelo rgo ou entidade alienante e submetida apreciao e aprovao de comisso designada pela autoridade competente, obedecendo s seguintes normas: Ver tpico (2 documentos)

I - quando de imveis, depender de autorizao legislativa especfica, nos termos do art. 18 da Constituio Estadual, para os rgos da Administrao direta, autarquias e fundaes pblicas e demais entidades que no explorem atividades lucrativas, e, para toda a Administrao Pblica Estadual, de licitao, sob a modalidade de concorrncia ou leilo pblico, dispensada esta nos seguintes casos: Ver tpico a) quando o adquirente for pessoa jurdica de direito pblico interno, entidade de sua administrao indireta, ou subsidiria; Ver tpico b) na investidura. Ver tpico II - quando de bens mveis, na forma da lei, depender de licitao, dispensada esta nos seguintes casos: Ver tpico (1 documento)

a) doao, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, expressamente justificados pela autoridade competente, aps avaliao de sua oportunidade e convenincia scio-econmica; Ver tpico (1 documento)

b) permuta, permitida nos casos de interesse social, precedida de dupla avaliao dos bens; Ver tpico c) negociao de ttulos, na forma da legislao pertinente; Ver tpico d) venda de aes, que podero ser negociadas em bolsa, obedecida a legislao especfica, e subordinada prvia autorizao legislativa quando importar em perda do controle acionrio; Ver tpico e) venda de bens produzidos ou comercializados por rgos ou entidades da Administrao Pblica Estadual, na consecuo de suas finalidades especficas; Ver tpico f) venda de materiais e equipamentos para outros rgos ou entidades da Administrao Pblica, sem utilizao previsvel por quem deles dispe. Ver tpico III - quando de navios e aeronaves, depender de autorizao legislativa especfica e ser procedida mediante licitao, preferencialmente atravs de leilo. Ver tpico Art. 35 - Para a venda de bens mveis, avaliados, isolados ou globalmente, em quantia no superior ao limite de tomada de preos para compras e servios, nos termos desta Lei, a Administrao poder preferir o leilo. Ver tpico Art. 36 - A doao de bens imveis a terceiros obedecer s disposies constitucionais, devendo constar obrigatoriamente de sua escritura os encargos do donatrio, o prazo de seu cumprimento e a clusula de reverso, sob pena de nulidade. Ver tpico (1 documento)

Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, caso o donatrio necessite oferecer o imvel em garantia de financiamento, a clusula de reverso e demais obrigaes sero garantidas por hipoteca em segundo grau, em favor do doador. Ver tpico (1 documento)

Art. 37 - Na concorrncia para a venda de bens imveis, a fase de habilitao limitar-se- comprovao do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) do preo da avaliao. Ver tpico Art. 38 - A venda de bens imveis, que dever ser feita mediante concorrncia ou leilo pblico, observar, alm de outras disposies desta Lei, o seguinte: Ver tpico I - na venda por leilo pblico, a publicao do edital observar as mesmas disposies legais aplicveis concorrncia pblica; Ver tpico II - os licitantes apresentaro propostas ou lances distintos para cada imvel; Ver tpico III - o preo mnimo de venda ser fixado com base no valor de mercado do imvel, estabelecido em avaliao feita pela Administrao, cuja validade ser no mximo de dois anos; Ver tpico IV - atendimento das condies previstas no regulamento e no edital de licitao. Ver tpico Art. 39 - Entende-se por investidura, para os fins desta lei, a alienao aos proprietrios de imveis lindeiros de rea remanescente ou resultante de obra pblica, rea esta que se tornar inaproveitvel isoladamente, por preo nunca inferior ao da avaliao e desde que esse no ultrapasse a 50% (cinqenta por cento) do valor fixado para licitao destinada a compras e servios na modalidade de convite. Ver tpico Art. 40 - Para efeito da alienao de bens pblicos, a avaliao administrativa ser efetuada por uma comisso especial, composta de, no mnimo, trs membros, tomando-se por base critrios tcnicos devidamente justificados e estipulando-se sempre um preo mnimo, cujo valor constar do edital da licitao ou do processo de sua dispensa. Ver tpico 1 - No alcanado o preo mnimo da avaliao do bem imvel, do navio ou da aeronave a serem alienados, proceder-se- a nova licitao e, caso no seja novamente alcanado o preo mnimo, proceder-se- a nova avaliao. Ver tpico 2 - No alcanado o preo mnimo da avaliao do bem mvel a ser alienado, ficar a critrio da comisso de alienao reduzir, em at 25% (vinte e cinco por cento), o valor inicial. Ver tpico Art. 41 - A Administrao, sempre que possvel, preferir a outorga de concesso de direito real de uso, na forma da Lei, venda ou doao de bens imveis. Ver tpico Art. 42 - O produto da alienao dos bens mveis e imveis do Estado, das multas aplicadas aos contratados e da receita relativa ao ressarcimento dos custos referentes aos editais de licitao da Administrao Direta ser recolhido conta nica do tesouro estadual, integrante do Sistema de Caixa nica do Estado, constituindo-se em receita do Tesouro, o qual poder ser revertido para fundo especial definido em lei especfica. Ver tpico Pargrafo nico - O valor oriundo das alienaes dos bens de que trata o caput deste artigo dever ser classificado como receita de capital, sendo vedada a sua aplicao em despesas correntes, exceto quando se destinar ao Fundo de Custeio da Previdncia Social dos Servidores Pblicos do Estado da Bahia. Ver tpico SEO II -

DA UTILIZAO DE BENS PBLICOS POR TERCEIROS

Art. 43 - O uso de bens mveis e imveis estaduais por terceiros poder ser outorgado mediante concesso, cesso, permisso ou autorizao, segundo o caso, atendido o interesse pblico. Ver tpico (1 documento)

Art. 44 - A concesso de direito real de uso ser outorgada, na forma da legislao pertinente, mediante prvia autorizao legislativa e concorrncia, para transferir a terceiros, como direito real resolvel, inter vivos ou mortis causa, por tempo certo e determinado, o uso gratuito ou remunerado de bem pblico imvel, com especfica destinao aos fins de urbanizao, industrializao, edificao, cultivo da terra ou outra explorao de interesse social, sob pena de reverso, no caso de desvirtuamento da finalidade contratual. Ver tpico Pargrafo nico - Independer de licitao a concesso de direito real de uso de bens imveis estaduais: Ver tpico a) quando outorgada a outro rgo ou entidade da Administrao Pblica; Ver tpico b) quando o uso se destinar a concessionrio de servio pblico; Ver tpico c) para os assentamentos urbanos da populao de baixa renda em terras pblicas estaduais no utilizadas ou subutilizadas, nos termos da Constituio do Estado; Ver tpico d) para a realizao da poltica agrcola e fundiria estadual, nos termos e para os fins previstos na Constituio do Estado; Ver tpico e) para entidades filantrpicas, com a finalidade da efetiva utilizao vinculada a seus fins especficos. Ver tpico Art. 45 - A concesso de uso de bem pblico o contrato administrativo atravs do qual a Administrao acorda com o particular a utilizao ou explorao exclusiva de um bem pblico. Ver tpico 1 - A concesso de uso de bens pblicos imveis ser outorgada em carter gratuito ou mediante remunerao, sempre com imposio de encargos, com prazo determinado, e precedida de licitao, na modalidade de concorrncia, para explorao indicada no edital. Ver tpico 2 - Independer de licitao a concesso de uso de bens pblicos de qualquer natureza s organizaes sociais vencedoras de licitao para celebrao de contrato de gesto, exclusivamente quanto aos bens necessrios ao cumprimento do referido contrato. Ver tpico Art. 46 - A cesso de uso de bens pblicos estaduais mveis ou imveis far-se- gratuitamente, ou em condies especiais, a entidade de sua administrao indireta ou a outras pessoas jurdicas integrantes da Administrao Pblica, para que sejam por elas utilizados, sempre com predeterminao de prazo e, quando cabvel, atribuio de encargos. Ver tpico Art. 47 - A permisso de uso de bens pblicos estaduais ser efetuada a ttulo precrio ou clausulada, por ato administrativo, em carter gratuito ou mediante remunerao, sempre com imposio de encargos e aps chamamento pblico dos interessados para seleo, dispensado este quando o permissionrio for entidade filantrpica ou assistencial. Ver tpico Art. 48 - A autorizao de uso de bens pblicos estaduais ser feita, mediante remunerao ou com imposio de encargos, por ato administrativo e para atividades ou usos especficos e transitrios, a ttulo precrio. Ver tpico CAPTULO VI -

DA LICITAO

SEO I -

DAS MODALIDADES

Art. 49 - As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a repartio interessada, salvo por motivo de interesse pblico, devidamente justificado. Ver tpico Pargrafo nico - O disposto neste artigo no impedir a habilitao de interessados residentes ou sediados em outros locais. Ver tpico Art. 50 - So modalidades da licitao, unicamente, as seguintes, vedada a combinao entre si: Ver tpico I - concorrncia; Ver tpico II - tomada de preos; Ver tpico III - convite; Ver tpico IV - prego; Ver tpico V - concurso; Ver tpico VI - leilo. Ver tpico 1 - Concorrncia a modalidade de licitao que se faz pelo chamamento universal de quaisquer interessados que comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo do seu objeto. Ver tpico 2 - Tomada de Preos a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que provem perante a comisso, na data da abertura da licitao, que atendem a todas as condies exigidas no edital para habilitao, observada a necessria qualificao e permitida a exigncia de documentao comprobatria da capacidade tcnica e operacional especfica do licitante. Ver tpico 3 - Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 03 (trs) pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade. Ver tpico 4 - Prego a modalidade de licitao destinada aquisio de bens e servios comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratao, em que a disputa feita por meio de propostas escritas e lances verbais, em uma nica sesso pblica, ou por meio da utilizao de recursos de tecnologia da informao. Ver tpico 5 - Concurso a modalidade de licitao que se faz pela convocao de quaisquer interessados, para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de regulamento prprio. Ver tpico 6 - Leilo a modalidade de licitao utilizada para a venda de bens mveis ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis, nos termos desta Lei, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao, efetuado em sesso presencial ou eletrnica. Ver tpico 7 - Na hiptese do 2 deste artigo, a Administrao somente poder exigir do licitante no cadastrado os documentos de habilitao compatveis com o objeto da licitao, nos termos do edital. Ver tpico 8 - Na hiptese do 3 deste artigo, existindo na praa mais de 03 (trs) possveis interessados, a cada novo convite realizado para objeto idntico ou assemelhado obrigatria a convocao de, no mnimo, um novo interessado, enquanto existirem cadastrados no-convidados nas ltimas licitaes. Ver tpico 9 - Quando, por limitaes do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossvel a obteno do nmero mnimo de licitantes exigidos no 3 deste artigo, tais circunstncias devero ser devidamente justificadas no processo, para que este prossiga, regularmente, sob pena de realizao de novo convite. Ver tpico Art. 51 - O regulamento do concurso, que acompanhar obrigatoriamente o edital, dever indicar: Ver tpico I - a qualificao exigida dos participantes; Ver tpico II - as diretrizes e a forma de apresentao do trabalho; Ver tpico III - as condies de realizao do concurso e os prmios ou a remunerao a serem concedidos; Ver tpico IV - a obrigatoriedade de cesso dos direitos patrimoniais do licitante vencedor, ou, quando for o caso, o fornecimento dos dados tecnolgicos pertinentes em favor da Administrao; Ver tpico V - tratando-se de projeto, a autorizao Administrao, pelo vencedor, para execut-lo quando julgar conveniente. Ver tpico Art. 52 - O leilo pode ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administrao, procedendo-se na forma da legislao pertinente. Ver tpico 1 - Todo bem a ser leiloado ser previamente avaliado pela Administrao para fixao do preo mnimo de arrematao. Ver tpico 2 - Os bens mveis arrematados sero pagos vista ou no percentual estabelecido no edital, no inferior a 5% (cinco por cento), e, aps a assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilo, imediatamente entregues ao arrematante, o qual se obrigar ao pagamento do restante no prazo estipulado no edital de convocao, sob pena de perder em favor da Administrao o valor j recolhido. Ver tpico 3 - No caso de leilo pblico de bens imveis, o arrematante pagar, no ato do prego, sinal correspondente a, no mnimo, 5% (cinco por cento) do valor da arrematao, complementando o preo no prazo e nas condies previstas no edital, sob pena de perder, em favor da Administrao Pblica, o valor correspondente ao sinal e, em favor do leiloeiro, se for o caso, a respectiva comisso. Ver tpico 4 - Nos leiles internacionais, o pagamento da parcela vista poder ser feito em at vinte e quatro horas. Ver tpico 5 - O edital de leilo deve ser amplamente divulgado, principalmente no municpio em que o mesmo se realizar. Ver tpico 6 - Quando o leilo pblico for realizado por leiloeiro oficial, a respectiva comisso ser, na forma do regulamento, de at 5% (cinco por cento) do valor da arrematao e ser paga pelo arrematante, juntamente com o sinal. Ver tpico Art. 53 - A concorrncia deve ser adotada para a compra de bens imveis, para concesses de direito real de uso e para os registros de preos, devendo tambm ser utilizada para a alienao de bens mveis ou imveis, quando a Administrao no optar pelo leilo pblico, sendo que para a alienao de bens imveis depender de autorizao prvia da Assemblia Legislativa, exceto quando a aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento. Ver tpico 1 - Nos casos em que couber convite, a Administrao poder optar pela tomada de preos e, em qualquer hiptese, pela concorrncia. Ver tpico 2 - As licitaes internacionais devem ser realizadas na modalidade de concorrncia, podendo ser utilizada a tomada de preos caso o rgo central de registro cadastral disponibilize o cadastro internacional de fornecedores, ou convite, observados os limites de valor fixados para cada modalidade. Ver tpico 3 - vedada a utilizao da modalidade ?convite? ou ?tomada de preos?, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou servio, sempre que o somatrio de seus valores caracterizar o caso de ?tomada de preos? ou ?concorrncia?, respectivamente. Ver tpico 4 - O disposto no pargrafo anterior no se aplica quando se tratar de parcelas de natureza especfica, que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou servio. Ver tpico 5 - As obras, servios e compras efetuados pela Administrao sero divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem tcnica e economicamente viveis, procedendo-se licitao com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponveis no mercado e ampliao da competitividade, sem perda da economia de escala. Ver tpico 6 - Na execuo de obras e servios e nas compras parceladas de bens, nos termos do pargrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, servio ou compra, h de corresponder licitao distinta, preservada a modalidade pertinente para a execuo do objeto em licitao. Ver tpico 7 - Na compra de bens de natureza divisvel e desde que no haja prejuzo para o conjunto ou complexo, permitida a cotao de quantidade inferior demandada na licitao, com vistas ampliao da competitividade, podendo o edital fixar quantitativo mnimo para preservar a economia de escala. Ver tpico Art. 54 - Os avisos contendo os resumos dos editais de licitao devero ser publicados, no mnimo, por 01 (uma) vez no Dirio Oficial do Estado e uma ou mais vezes em jornal dirio de grande circulao no Estado e, sempre que possvel, disponibilizados nos meios eletrnicos de comunicao, com os seguintes prazos mnimos de antecedncia, at o recebimento das propostas ou realizao do evento: Ver tpico (4 documentos)

I - 45 (quarenta e cinco) dias para: Ver tpico a) concurso; Ver tpico b) concorrncia, quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo, ou ainda quando o contrato a ser celebrado adotar o regime de empreitada integral. Ver tpico II - 30 (trinta) dias para: Ver tpico a) concorrncia, nos casos no especificados na alnea ?b? do inciso anterior; Ver tpico b) tomada de preos, quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo. Ver tpico III - 15 (quinze) dias para tomada de preos, nos casos no especificados na alnea ?b? do inciso anterior, ou para leilo; Ver tpico IV - 10 (dez) dia teis para convite, quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo; Ver tpico V - 08 (oito) dias teis para o prego; Ver tpico (1 documento)

VI - 05 (cinco) dias teis para convite, quando a licitao for do tipo menor preo. Ver tpico 1 - Se necessrio para o interesse pblico, poder a Administrao utilizar-se de outros meios de divulgao, para ampliar a rea de competio. Ver tpico 2 - Quando se tratar de obras, compras e servios financiados, parcial ou totalmente, com recursos federais ou garantidos por instituies federais, o aviso dever tambm ser publicado no Dirio Oficial da Unio. Ver tpico 3 - O instrumento convocatrio do convite ser afixado, por cpia, em local apropriado para conhecimento de todos e publicado na imprensa oficial. Ver tpico 4 - O aviso publicado conter a indicao do local em que os interessados podero ler e obter o texto integral do edital e todas as informaes sobre a licitao. Ver tpico 5 - Os prazos estabelecidos neste artigo sero contados a partir da primeira publicao do edital resumido, ou da expedio do convite, ou, ainda, da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, para consulta, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. Ver tpico 6 - Qualquer modificao no edital exige divulgao pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo legal inicialmente estabelecido, exceto quando a alterao no afetar a formulao das propostas. Ver tpico (3 documentos)

Art. 55 - Para definio das modalidades licitatrias sero observados os limites fixados por ato expedido pela Administrao, os quais no excedero a 70% (setenta por cento) do valor fixado para situao idntica, e na rea de sua competncia, pela Unio. Ver tpico Art. 56 - A Administrao, na aquisio de bens e servios comuns at o limite previsto para dispensa de licitao, dever, sempre que possvel, optar pelo sistema de compras eletrnicas. Ver tpico SEO II -

DOS TIPOS

Art. 57 - So os seguintes os tipos de licitao: Ver tpico I - menor preo; Ver tpico II - melhor tcnica; Ver tpico III - tcnica e preo; Ver tpico IV - maior lance ou oferta. Ver tpico 1 - Entende-se como licitao de menor preo a que objetiva a seleo da proposta mais vantajosa para a Administrao, sendo vencedora aquela que atender s especificaes do edital ou convite e ofertar o menor preo. Ver tpico 2 - A licitao de melhor tcnica destina-se a selecionar a proposta melhor qualificada para execuo de uma tcnica adequada s solues propostas, para atingir determinado fim, e que alcance a maior valorizao das propostas tcnicas e valorizao mnima para as propostas de preo, permitindo a negociao das condies propostas. Ver tpico 3 - A licitao de tcnica e preo destina-se a selecionar o proponente melhor qualificado para execuo de uma tcnica adequada s solues propostas, para atingir determinado fim e que alcance a maior mdia ponderada das valorizaes das propostas tcnicas e de preo, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatrio. Ver tpico 4 - Entende-se como licitao de maior lance ou oferta a que objetiva a alienao de bens ou concesso de direito real de uso. Ver tpico Art. 58 - Os tipos de licitao melhor tcnica e tcnica e preo sero utilizados para servios de natureza predominantemente intelectual que admitam confronto objetivo, em especial: Ver tpico I - elaborao de projetos; Ver tpico II - clculos; Ver tpico III - fiscalizao; Ver tpico IV - superviso e gerenciamento; Ver tpico V - engenharia consultiva em geral; Ver tpico VI - estudos tcnicos preliminares, projeto bsico e projeto executivo. Ver tpico 1 - A contratao de bens e servios de informtica observar o disposto no art. 3 da Lei Federal n 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu Ver tpico 2, e adotar obrigatoriamente o tipo de licitao tcnica e preo, permitido o emprego de outro tipo de licitao nos casos indicados em decreto do Poder Executivo, sendo obrigatria a audincia do rgo estadual competente nos pedidos de aquisio de equipamentos e contratao de servios desta natureza. Ver tpico 2 - Excepcionalmente, os tipos de licitao previstos neste artigo podero ser adotados mediante autorizao expressa e motivada da maior autoridade da Administrao promotora, para os seguintes fins: Ver tpico a) fornecimento de bens, execuo de obras ou prestao de servios de grande vulto e alta complexidade tecnolgica de domnio restrito, atestado por autoridades tcnicas de reconhecida qualificao; Ver tpico b) adoo de solues alternativas e variaes de execuo por livre escolha dos licitantes, tendo em vista sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade, conforme os parmetros fixados no ato convocatrio. Ver tpico SEO III -

DA DISPENSA E DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAO

Subseo I

Art. 59 - dispensvel a licitao: Ver tpico (41 documentos)

Ver tambm:

Decreto n 9.433 , de 31 de maio de 2005 - Delega competncia para autorizar dispensa e inexigibilidade de licitao e d outras providncias.

I - para obras e servios de engenharia de valor no excedente a 10% (dez por cento) do limite previsto para modalidade de convite, desde que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio, ou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; Ver tpico (7 documentos)

II - para outros servios e compras de valor at 10% (dez por cento) do limite previsto para compras e servios que no sejam de engenharia, na modalidade de convite, e para alienaes, nos casos previstos nesta Lei, desde que no se refiram a parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maior vulto que possa ser realizada de uma s vez; Ver tpico (13 documentos)

III - nos casos de guerra ou grave perturbao da ordem; Ver tpico (1 documento)

Ver tambm:

Decreto n 9.433 , de 31 de maio de 2005 - Delega competncia para autorizar dispensa e inexigibilidade de licitao e d outras providncias.

IV - nos casos de emergncia ou de calamidade pblica, quando caracterizada urgncia de atendimento de situao que possa ocasionar prejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios, equipamentos e outros bens, pblicos ou particulares, e somente para os bens necessrios ao atendimento da situao emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e servios que possam ser concludas no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a prorrogao dos respectivos contratos; Ver tpico (14 documentos)

V - quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a Administrao, mantidas, neste caso, todas as condies preestabelecidas; Ver tpico (4 documentos)

VI - para a aquisio, por pessoa jurdica de direito pblico interno, de bens produzidos ou servios prestados por rgo ou entidade que integre a Administrao Pblica e que tenha sido criado para esse fim especfico em data anterior vigncia desta Lei, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado; Ver tpico VII - para a compra ou locao de imvel destinado ao atendimento das finalidades precpuas da Administrao, cujas necessidades de instalao e localizao condicionem a sua escolha, desde que o preo seja compatvel com o valor de mercado, segundo avaliao prvia; Ver tpico (2 documentos)

VIII - para aquisio ou restaurao de obras de arte e objetos histricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatveis ou inerentes s finalidades do rgo ou entidade; Ver tpico IX - quando as propostas apresentadas em licitao anterior consignarem preos manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatveis com os fixados pelos rgos oficiais competentes, casos em que, cumprindo o disposto no 3 do art. 97 desta Lei e persistindo a situao, sero adjudicados diretamente os bens ou servios, por valor no superior ao constante do respectivo registro de preos; Ver tpico X - na contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento, em conseqncia de resciso contratual, desde que atendida a ordem de classificao da licitao anterior e aceitas as mesmas condies oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preo, devidamente corrigido; Ver tpico XI - nas compras de hortifrutigranjeiros, po e outros gneros perecveis, no tempo necessrio para a realizao dos processos licitatrios correspondentes, realizadas diretamente com base no preo do dia; Ver tpico XII - na contratao de instituio brasileira, que detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos, incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, desde que presente a relao entre o objeto do contrato e a finalidade precpua da instituio, inadmitindo o trespasse da execuo do objeto contratual a terceiros; Ver tpico XIII - na contratao de instituio dedicada recuperao social do preso, que detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos; Ver tpico XIV - para a aquisio de bens ou servios nos termos de acordo internacional especfico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condies ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Pblico; Ver tpico XV - para a impresso dos dirios oficiais, de formulrios padronizados de uso da Administrao e de edies tcnicas oficiais, bem como para prestao de servios de informtica a pessoa jurdica de direito pblico interno, por rgos ou entidades que integrem a Administrao Pblica, criados para esse fim especfico; Ver tpico (3 documentos)

XVI - para a aquisio de componentes ou peas de origem nacional ou estrangeira, necessrios manuteno de equipamentos durante o perodo de garantia tcnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condio de exclusividade for indispensvel para a vigncia da garantia; Ver tpico XVII - nas compras ou contrataes de servios para o abastecimento de navios, embarcaes, unidades areas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta durao em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentao operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propsitos das operaes e desde que seu valor no exceda ao limite previsto para compras e servios que no sejam de engenharia, na modalidade de convite; Ver tpico XVIII - na contratao de associao de portadores de deficincia fsica, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por rgos ou entidades da Administrao Pblica, para a prestao de servios ou fornecimento de mo-de-obra temporria, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado; Ver tpico XIX - para a aquisio de bens destinados exclusivamente pesquisa cientfica e tecnolgica com recursos concedidos pela CAPES, FINEP, CNPq ou outras instituies de fomento pesquisa, credenciadas pelo CNPq para esse fim especfico; Ver tpico (1 documento)

XX - na contratao do fornecimento ou suprimento de energia eltrica e gs natural com concessionrio, permissionrio ou autorizado, segundo as normas da legislao especfica; Ver tpico XXI - na contratao realizada por empresa pblica ou sociedade de economia mista com suas subsidirias e controladas, para a aquisio ou alienao de bens, prestao ou obteno de servios, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado; Ver tpico (2 documentos)

XXII - para prestao de servios pelas organizaes sociais, que tenham firmado contrato de gesto com o Estado, e desde que limitados os servios s atividades objetos de sua qualificao; Ver tpico XXIII - na contratao realizada por Instituio Cientfica e Tecnolgica - ICT ou por agncia de fomento para a transferncia de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de explorao de criao protegida. Ver tpico Pargrafo nico - Considera-se estado de calamidade pblica e grave perturbao da ordem interna ou guerra, o que assim tiver sido declarado, em ato formal, pela autoridade competente. Ver tpico Subseo II

Art. 60 - inexigvel a licitao quando caracterizada a inviabilidade de competio, em especial: Ver tpico (201 documentos)

Ver tambm:

Decreto n 9.433 , de 31 de maio de 2005 - Delega competncia para autorizar dispensa e inexigibilidade de licitao e d outras providncias.

I - para aquisio de materiais, equipamentos, ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca; Ver tpico (49 documentos)

II - para a contratao dos servios tcnicos enumerados no art. 23 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao; Ver tpico (140 documentos)

III - para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica. Ver tpico 1 - Considera-se produtor, empresa, representante comercial ou revendedor exclusivo aquele que seja o nico a explorar a atividade no mbito nacional, para os limites de concorrncia e tomada de preos, e no do Estado, para o limite de convite, devendo a comprovao de exclusividade ser feita atravs de atestado fornecido pelo rgo de registro do comrcio do local em que se realizaria a licitao ou a obra ou o servio, pelo Sindicato, Federao ou Confederao Patronal, quando seja o caso, ou pelas entidades de classe equivalente. Ver tpico (83 documentos)

2 - Considera-se de notria especializao o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experincias, publicaes, organizao, aparelhamento, equipe tcnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho essencial e indiscutivelmente o mais adequado plena satisfao do objeto do contrato. Ver tpico (5 documentos)

3 - Na hiptese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado Fazenda Pblica o fornecedor ou o prestador de servios e o agente pblico responsvel, sem prejuzo de outras sanes legais cabveis. Ver tpico Art. 61 - inexigvel a licitao, por inviabilidade de competio, quando, em razo da natureza do servio a ser prestado e da impossibilidade prtica de se estabelecer o confronto entre os interessados, no mesmo nvel de igualdade, certas necessidades da Administrao possam ser melhor atendidas mediante a contratao do maior nmero possvel de prestadores de servio, hiptese em que a Administrao proceder ao credenciamento de todos os interessados que atendam s condies estabelecidas em regulamento. Ver tpico (4 documentos)

Ver tambm:

Decreto n 9.433 , de 31 de maio de 2005 - Delega competncia para autorizar dispensa e inexigibilidade de licitao e d outras providncias.

Pargrafo nico - A Administrao elaborar regulamento especfico para cada credenciamento, o qual obedecer, rigorosamente, aos princpios constitucionais da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade e aos princpios do procedimento licitatrio. Ver tpico Subseo III

Art. 62 - Na implantao de um sistema de credenciamento, a Administrao dever preservar a lisura, transparncia e economicidade do procedimento e garantir tratamento isonmico aos interessados, com o acesso permanente a qualquer um que preencha as exigncias estabelecidas em regulamento, devendo instruir o respectivo processo com os seguintes elementos: Ver tpico (3 documentos)

I - convocao dos interessados por meio do Dirio Oficial do Estado, de jornal de grande circulao e, sempre que possvel, por meio eletrnico; Ver tpico II - fixao criteriosa da tabela de preos que remunerar os servios a serem prestados; Ver tpico III - regulamentao da sistemtica a ser adotada. Ver tpico Art. 63 - O regulamento para credenciamento dever ser elaborado pelo rgo pblico interessado e observar os seguintes requisitos: Ver tpico (8 documentos)

I - ampla divulgao, mediante aviso publicado no Dirio Oficial do Estado, em jornal de grande circulao local e, sempre que possvel, por meio eletrnico, podendo tambm a Administrao utilizar-se de chamamento a interessados do ramo, que gozem de boa reputao profissional, para ampliar o universo dos credenciados; Ver tpico II - fixao de critrios e exigncias mnimas para que os interessados possam se credenciar; Ver tpico III - possibilidade de credenciamento, a qualquer tempo, de interessado, pessoa fsica ou jurdica, que preencha as condies mnimas fixadas; Ver tpico IV - fixao de tabela de preos dos diversos servios a serem prestados, dos critrios de reajustamento e das condies e prazos para o pagamento dos servios; Ver tpico V - rotatividade entre todos os credenciados, sempre excluda a vontade da Administrao na determinao da demanda por credenciado; Ver tpico VI - vedao expressa de pagamento de qualquer sobretaxa em relao tabela adotada; Ver tpico VII - estabelecimento das hipteses de descredenciamento, assegurados o contraditrio e a ampla defesa; Ver tpico VIII - possibilidade de resciso do ajuste, a qualquer tempo, pelo credenciado, mediante notificao Administrao, com a antecedncia fixada no termo; Ver tpico IX - previso de os usurios denunciarem irregularidade na prestao dos servios e/ou no faturamento; Ver tpico X - fixao das regras a serem observadas pelos credenciados na prestao do servio. Ver tpico Subseo IV

Art. 64 - Quando para a realizao do objeto do convnio for necessria a contratao de obra, compra ou servio com terceiros, a entidade pblica obrigatoriamente responsvel pela realizao direta do empreendimento ser competente para dispensar a licitao, se for o caso, na forma desta Lei. Ver tpico Art. 65 - A dispensa ou a inexigibilidade de licitao requer sempre ato formal fundamentado da autoridade competente, publicado na imprensa oficial, com exceo das hipteses previstas nos incisos I e II do art. 59 desta Lei. Ver tpico (4 documentos)

1 - So competentes para autorizar a dispensa de licitao os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, os Presidentes dos Tribunais de Contas, o Procurador Geral de Justia e os titulares das entidades pblicas da Administrao indireta, admitida a delegao. Ver tpico (1 documento)

2 - As dispensas previstas nos incisos III a XXIII do art. 59, as situaes de inexigibilidade referidas no art. 60 e seus incisos, necessariamente justificadas, bem como o retardamento a que se refere a parte final do 4, do art. 15 desta Lei devero ser comunicados autoridade superior dentro de 03 (trs) dias, para ratificao e publicao na imprensa oficial, no prazo de 05 (cinco) dias, como condio para eficcia dos atos. Ver tpico 3 - O processo de dispensa e de inexigibilidade ser instrudo, no que couber, com os seguintes elementos: Ver tpico I - numerao seqencial da dispensa ou inexigibilidade; Ver tpico II - caracterizao da circunstncia de fato que autorizou a providncia; Ver tpico III - autorizao do ordenador de despesa; Ver tpico IV - indicao do dispositivo legal aplicvel; Ver tpico V - indicao dos recursos oramentrios prprios para a despesa; Ver tpico VI - razes da escolha do contratado; Ver tpico VII - consulta prvia da relao das empresas suspensas ou impedidas de licitar ou contratar com a Administrao Pblica do Estado da Bahia; Ver tpico VIII - justificativa do preo, inclusive com apresentao de oramentos ou da consulta aos preos de mercado; Ver tpico IX - documento de aprovao dos projetos de pesquisa aos quais os bens sero alocados; Ver tpico X - pareceres jurdicos e, conforme o caso, tcnicos, emitidos sobre a dispensa ou inexigibilidade; Ver tpico XI - no caso de dispensa com fundamento nos incisos I e II do art. 59 desta Lei, expressa indicao do valor estimado para a contratao, podendo ser dispensada nestas hipteses a audincia do rgo jurdico da entidade; Ver tpico XII - prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domiclio ou sede da empresa, bem como de regularidade para com a Fazenda do Estado da Bahia; Ver tpico XIII - prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS), mediante a apresentao da Certido Negativa de Dbitos/CND e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), mediante a apresentao do Certificado de Regularidade de Situao/CRS. Ver tpico Art. 66 - So vedadas as dispensas sucessivas de licitao, com base nos incisos I e II do art. 59 desta Lei, assim entendidas aquelas com objeto contratual idntico ou similar realizadas em prazo inferior a 60 (sessenta) dias, bem como as licitaes simultneas ou sucessivas que ensejem a mudana da modalidade licitatria pertinente. Ver tpico (2 documentos)

CAPTULO VII -

DOS "RGOS DE LICITAO E DE REGISTRO CADASTRAL

SEO I -

DOS "RGOS CENTRAIS DE LICITAO E DE REGISTRO CADASTRAL

Art. 67 - O rgo central de licitao tem por finalidade normatizar, orientar, acompanhar e avaliar os procedimentos licitatrios no mbito de sua competncia. Ver tpico Pargrafo nico - Compete ao rgo central de licitao: Ver tpico I - expedir instrues quanto padronizao dos procedimentos licitatrios em geral, bem como normas especficas para a realizao de leiles e concursos; Ver tpico II - orientar as comisses de licitaes no cumprimento da legislao pertinente; Ver tpico III - fixar normas diretivas sobre avaliaes prvias necessrias alienao de bens pblicos; Ver tpico IV - fixar normas para a contratao de entidades prestadoras de servios considerados necessrios ao funcionamento das atividades bsicas de carter geral de toda a Administrao; Ver tpico V - promover a licitao para registros de preos de bens e servios de uso geral pela Administrao; Ver tpico VI - constituir comisso central de licitaes; Ver tpico VII - desenvolver aes de atualizao e aperfeioamento das comisses de licitao e pregoeiros. Ver tpico Art. 68 - O rgo central de registro cadastral manter cadastro unificado das pessoas fsicas e jurdicas interessadas em participar de licitao da Administrao. Ver tpico Art. 69 - O cadastro unificado tem por finalidade cadastrar os interessados, pessoas fsicas ou jurdicas, para participarem de licitaes realizadas por rgos e entidades da Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional, e entidades de direito privado integrantes da Administrao Pblica, bem como acompanhar o desempenho das pessoas cadastradas e ampliar as opes de contratao e de celebrao de convnios com a Administrao. Ver tpico 1 - O registro cadastral dever ser amplamente divulgado e dever estar permanentemente aberto aos interessados que requeiram sua inscrio com os documentos relativos habilitao jurdica, qualificao tcnica, qualificao econmico-financeira e regularidade fiscal, mencionados nesta Lei. Ver tpico 2 - Ser fornecido aos interessados, pelo rgo central de registro cadastral, o Certificado de Registro Cadastral (CRC), mediante a apresentao da documentao relacionada no pargrafo anterior, ou o Certificado de Registro Simplificado (CRS), mediante a apresentao de, no mnimo, a documentao relativa habilitao jurdica, regularidade fiscal e qualificao tcnica. Ver tpico 3 - Ser de, no mximo, 12 (doze) meses o prazo de validade do Certificado de Registro Cadastral ou Simplificado, devendo ser renovado anualmente, mediante chamamento pblico dos interessados. Ver tpico 4 - Os inscritos sero classificados por categorias, tendo em vista sua especializao, conforme a qualificao tcnica e econmico-financeira, avaliada pelos documentos relacionados nos arts. 101 e 102 desta Lei. Ver tpico 5 - A atuao dos licitantes no cumprimento das obrigaes assumidas ser acompanhada e anotada no registro cadastral, vista de informaes que sero prestadas obrigatoriamente pelos rgos e entidades estaduais competentes, inclusive a relao de compromissos que possam importar em diminuio da capacidade operacional ou financeira do inscrito. Ver tpico Art. 70 - A qualquer tempo poder ser alterado, suspenso ou cancelado o registro cadastral do inscrito que deixar de satisfazer as exigncias previstas nesta Seo, ou cujo desempenho, apurado na forma do artigo precedente, no seja considerado satisfatrio, facultada ao interessado a ampla defesa. Ver tpico Art. 71 - Os rgos e entidades da Administrao estadual podero, justificadamente, utilizar-se de registros cadastrais de outros rgos ou entidades da Administrao Pblica. Ver tpico SEO II -

DAS COMISSES

Art. 72 - A inscrio em registro cadastral, sua alterao ou cancelamento, as propostas e a habilitao dos licitantes sero processadas e julgadas por comisso, permanente ou especialmente designada. Ver tpico 1 - No caso de convite, a comisso de licitao poder, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em caso de exigidade do pessoal disponvel, ser substituda por servidor formalmente designado pela autoridade competente. Ver tpico 2 - So competentes para designar as comisses de licitao, homologar o seu julgamento e adjudicar o objeto ao licitante vencedor, os titulares mximos dos Poderes, dos rgos autnomos, das Secretarias de Estado e das entidades integrantes da Administrao. Ver tpico 3 - As comisses de licitao, permanentes ou especiais, sero compostas por, no mnimo, 03 (trs) membros, sendo pelo menos dois deles servidores qualificados, pertencentes ao quadro permanente do rgo da Administrao responsvel pela licitao. Ver tpico 4 - A comisso designada para proceder ao julgamento dos pedidos de inscrio em registro cadastral, sua alterao ou cancelamento, ser integrada por profissionais legalmente habilitados, no caso de obras, servios ou fornecimento de equipamentos. Ver tpico 5 - A investidura dos membros das comisses permanentes no exceder a 02 (dois) anos, vedada a reconduo da totalidade de seus membros para a mesma comisso no perodo subseqente. Ver tpico 6 - Os membros da comisso de licitao respondero solidariamente por todos os atos praticados pela mesma, salvo se houver posio individual divergente, que dever ser devidamente fundamentada e registrada na ata da reunio na qual tiver sido tomada a deciso. Ver tpico 7 - No caso de concurso, o julgamento ser efetuado por uma comisso especial, integrada por pessoas de reputao ilibada e reconhecido conhecimento da matria em exame, servidores pblicos ou no. Ver tpico 8 - Os critrios de escolha dos membros da comisso e as regras do seu fornecimento sero disciplinadas por meio de ato especfico a ser expedido pelo Chefe do respectivo Poder. Ver tpico CAPTULO VIII -

DO PROCEDIMENTO LICITAT"RIO

SEO I -

DISPOSIES GERAIS

Art. 73 - Constitui condio prvia para empenho e licitao de servios, fornecimento de bens ou execuo de obras que acarrete despesa que o processo respectivo esteja instrudo com: Ver tpico I - estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que deva entrar em vigor e nos dois subseqentes; Ver tpico II - declarao do ordenador da despesa de que o aumento tem adequao oramentria e financeira com a lei oramentria anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes oramentrias. Ver tpico Art. 74 - O procedimento da licitao ser iniciado com a abertura do processo devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorizao respectiva do agente pblico competente, sucinta indicao de seu objeto e dos recursos para a despesa, ao qual sero oportunamente juntados: Ver tpico (3 documentos)

I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso; Ver tpico II - comprovante da publicao do edital resumido, na forma do art. 54 desta Lei, ou da entrega e afixao do convite, ou da publicao deste, se for o caso; Ver tpico III - ato de designao da comisso de licitao, do leiloeiro administrativo ou oficial ou do servidor responsvel pelo convite; Ver tpico IV - original das propostas e dos documentos que as instrurem; Ver tpico V - atas, relatrios, atos e deliberaes da comisso de licitao; Ver tpico VI - pareceres jurdicos e, conforme o caso, outros pareceres tcnicos emitidos sobre a licitao; Ver tpico VII - atos de homologao do procedimento licitatrio e de adjudicao do objeto licitado; Ver tpico VIII - recursos apresentados pelos interessados, intimao dos recursos aos demais licitantes e respectivas manifestaes e decises; Ver tpico IX - ato de anulao ou de revogao da licitao, devidamente fundamentado; Ver tpico X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso; Ver tpico XI - comprovantes das publicaes; Ver tpico XII - demais documentos relativos licitao. Ver tpico Art. 75 - As minutas de editais de licitao, bem como as dos contratos, acordos, convnios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurdica da Administrao. Ver tpico Art. 76 - Sempre que o valor estimado para uma licitao, ou para um conjunto de licitaes simultneas ou sucessivas, for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto para a realizao de obras e servios de engenharia na modalidade de concorrncia, o processo licitatrio ser, obrigatoriamente, iniciado com uma audincia pblica, concedida pela autoridade responsvel e realizada, pelo menos, 15 (quinze) dias teis antes da data prevista para a publicao do edital e divulgada, com a antecedncia mnima de 10 (dez) dias teis da sua realizao, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitao. Ver tpico 1 - A audincia de que trata o presente artigo ser aberta participao de todos os interessados, que tero direito a receber informaes e a manifestar sua opinio, bem como a apresentar sugestes sobre o empreendimento. Ver tpico 2 - As manifestaes e sugestes apresentadas na forma do pargrafo anterior sero apreciadas pela Administrao, em carter no vinculante. Ver tpico Art. 77 - facultado a qualquer licitante o amplo conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatrio, e, a qualquer interessado, a obteno de cpia autenticada, mediante o pagamento dos custos devidos. Ver tpico Art. 78 - A licitao ser processada e julgada com observncia dos seguintes procedimentos: Ver tpico (8 documentos)

I - abertura dos envelopes contendo as propostas de preo; Ver tpico II - verificao da conformidade e compatibilidade de cada proposta com os requisitos e especificaes do edital ou convite e, conforme o caso, com os preos correntes no mercado ou fixados pela Administrao ou por rgo oficial competente ou, ainda, com os constantes do sistema de registro de preos, quando houver, promovendo-se a desclassificao das propostas desconformes ou incompatveis; Ver tpico III - julgamento e classificao das propostas, de acordo com os critrios de avaliao constantes do ato convocatrio; Ver tpico IV - devoluo dos envelopes fechados aos concorrentes desclassificados, contendo a respectiva documentao de habilitao, desde que no tenha havido recurso ou aps a sua denegao; Ver tpico V - abertura dos envelopes e apreciao da documentao relativa habilitao dos concorrentes classificados nos trs primeiros lugares; Ver tpico VI - deliberao da comisso licitante sobre a habilitao dos trs primeiros classificados; Ver tpico VII - convocao, se for o caso, de tantos licitantes classificados quantos forem os inabilitados no julgamento previsto no inciso anterior; Ver tpico VIII - deliberao final da autoridade competente quanto homologao do procedimento licitatrio e adjudicao do objeto da licitao ao licitante vencedor, no prazo de at 10 (dez) dias aps o julgamento. Ver tpico 1 - As licitaes do tipo melhor tcnica e tcnica e preo tero incio com a abertura das propostas tcnicas, as quais sero analisadas e julgadas pela Comisso. Ver tpico 2 - Do julgamento previsto no pargrafo anterior caber recurso. Ver tpico 3 - A abertura dos envelopes relativos aos documentos das propostas e de habilitao ser realizada sempre em ato pblico, previamente designado, do qual se lavrar ata circunstanciada assinada pelos licitantes e pela comisso ou servidor responsvel. Ver tpico 4 - Todos os documentos contidos nos envelopes sero rubricados pelos licitantes presentes e pela comisso ou servidor designado. Ver tpico 5 - E facultado comisso ou autoridade superior, em qualquer fase da licitao, promover diligncia destinada a esclarecer ou complementar a instruo do processo. Ver tpico (1 documento)

6 - A comisso poder conceder aos licitantes o prazo de 03 (trs) dias teis para a juntada posterior de documentos cujo contedo retrate situao ftica ou jurdica j existente na data da apresentao da proposta. Ver tpico (2 documentos)

7 - Os erros materiais irrelevantes sero objeto de saneamento, mediante ato motivado da comisso de licitao. Ver tpico 8 - vedada a participao de uma nica pessoa como representante de mais de um licitante. Ver tpico 9 - O disposto neste artigo aplica-se concorrncia e tomada de preos e, no que couber, ao convite. Ver tpico 10 - Iniciada a sesso de abertura das propostas, no mais cabe a desistncia do licitante, salvo por motivo justo, decorrente de fato superveniente e aceito pela comisso. Ve