lei do cheque sem provisão

8/17/2019 Lei Do Cheque Sem Provisão

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DL n.º 454/91, de 28 de Dezembro REGIME JURÍDICO DO CE!UE(versão actualizada)

Contém as seguintes alterações: Ver versões do diploma:

- Lei n.º 66/201! de 06/0"

- Lei n.º #$/200! de 2%/0$ - &L n.º $'/200'! de 2#/0#

- &L n.º '2'/2001! de 1"/12

- (e)t. n.º 1-C/%$! de '1/01

- &L n.º '16/%"! de 1%/11

" #$ %er&'o " ( m()& re*en+e *Lei n.º 66/201! de 06/0"+

- 6, verso *Lei n.º #$/200! de 2%/0$+ - , verso *&L n.º $'/200'! de 2#/0#+

- #, verso *&L n.º '2'/2001! de 1"/12+

- ', verso *(e)t. n.º 1-C/%$! de '1/01+

- 2, verso *&L n.º '16/%"! de 1%/11+

- 1, verso *&L n.º ##/%1! de 2$/12+

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Nº de artigos : 19

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3UMRIOEstabelece normas relativas ao uso do cheque _____________________

a seun)ia de um )onunto de a)ções destinadas a omentar a utili3aço do )4eue! oi pu5li)ado o &e)reto-Lei

n.º '0/"! de 2 de etem5ro! ue introdu3iu no nosso ordenamento ur7di)o uma medida administrativa )om oo5e)tivo de impedir o a)esso 8uele meio de pagamento a utili3adores ue pusessem em )ausa o esp7rito de

)oniança inerente 8 sua normal )ir)ulaço.

Cedo! porém! se revelaram algumas raue3as do sistema assim implantado! ue no impediu o preo)upante

a)rés)imo do n9mero de )4eues devolvidos por alta de proviso.

&a7 a pu5li)aço do &e)reto-Lei n.º 1#/$#! de 11 de aneiro! em ue! a par de alterações na tramitaço pro)essual

relativa ao )rime de emisso de )4eues sem proviso! se introdu3iu uma nova dis)iplina da medida administrativa.

;mporta re)on4e)er! porém! ue tam5ém aui os resultados o5tidos i)aram muito auém dos o5e)tivos visados!

derontando-se o novo sistema )om estrangulamentos ue o simples reorço de meios no permite ultrapassar.

n)ias! o instrumento mais adeuado para se )onseguir o aumento dese=vel

da )oniança neste meio de pagamento é uma )ola5oraço mais a)tiva por parte das instituições de )rédito.

?endo em vista al)ançar tais o5e)tivos! determina-se no presente diploma a o5rigatoriedade de as instituições de

)rédito res)indirem as )onvenções de )4eue )om entidades ue revelem utili3=-lo indevidamente. @ Aan)o de


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)onstituem a maioria dos utili3adores! e a terminar na eB)essiva a5sorço das pol7)ias e dos tri5unais! ue se vem

)onrontados )om uma enorme uantidade de )asos de emisso de )4eues sem proviso! em detrimento da sua

dese=vel disponi5ilidade para se o)uparem de outros tipos de )riminalidade.

E nem seuer pode di3er-se ue a o5rigatoriedade da a)eitaço do )4eue! imposta pelo &e)reto-Lei n.º 1$#/"#! de

# de Daio! alterado pelo &e)reto-Lei n.º 1%-F;/"%! de 2% de &e3em5ro! ten4a )onstitu7do soluço vi=vel para l4e

)onerir auela dignidade ue se pretendia! = ue é relativamente =)il torne=-la através de v=rios eBpedientes! por

parte dos eventuais portadores! aos uais! ali=s! é pelo menos pro5lem=ti)o eBigir ue se )onormem )om ris)os de

leso patrimonial! ue andam reuentemente asso)iados ao mau uso generali3ado desse t7tulo.

@ papel das instituições de )rédito na prevenço do enGmeno do )4eue sem proviso ter= tam5ém de ser

reorçado.

Em parti)ular! ser= indispens=vel a introduço de alguma sele)tividade na entrega dos )4amados Hlivros de )4euesH!

ue deve pressupor uma relaço de )oniança e um )on4e)imento m7nimo do )liente.

@ a)tual sistema de prote)ço penal do )4eue )are)e de adeuada reviso! na medida em ue se tem mostrado

in)apa3 de )ontrariar a realidade )riminolGgi)a revelada no peso eB)essivo ue a prolieraço de )rimes de emisso

de )4eue sem proviso representa no )Imputo da )riminalidade geral.

?endo em )onta re)omendações dos peritos do Consel4o da Europa e orientações de algumas legislaçõesestrangeiras! est= indi)ado ue a reviso do a)tual sistema punitivo do )4eue sem proviso aponte para um

)onunto )oerente de soluções de )ar=)ter preventivo e repressivo! do ual se espera ue possa )on)orrer para a

reduço do enGmeno em termos ra3o=veis.

Entre os modelos despenali3adores )on4e)idos! ustii)a-se a )onsagraço legislativa de uma soluço idnti)a 8 do

direito ran)s! ue impõe ao 5an)o sa)ado o dever de pagar )4eues de montante no superior a 100JJ! no

o5stante a ineBistn)ia ou insui)in)ia de proviso.

?al disposiço euivale a uma despenali3aço da emisso de )4eues sem proviso nessas )ondições! soluço ue tem

o apoio da doutrina e ue pode )ontri5uir de)isivamente para a reduço do volume da )riminalidade rela)ionada

)om o uso de )4eue. ?am5ém no anda longe das propostas despenali3adoras do Consel4o da Europa! na parte em

ue assentam na distinço entre peuenos e grandes )4eues! sG estes 9ltimos relevando da ustiça penal.

Esta5ele)e-se assim a o5rigatoriedade de pagamento pelas instituições de )rédito dos )4eues ue apresentem alta

ou insui)in)ia de proviso! sendo ue este a)to no aasta as )onseun)ias administrativas previstas para a

utili3aço indevida do )4eue! pondo em )ausa o esp7rito de )oniança ue deve presidir 8 sua )ir)ulaço.

Este tipo de soluço vai impli)ar ne)essariamente a adopço de medidas a)res)idas por parte da 5an)a e a

)onseuente )o-responsa5ili3aço no )om5ate ao enGmeno do )4eue sem proviso.

apli)aço das penas do )rime de 5urla ao sa)ador de )4eue sem proviso! 5em )omo ao ue! apGs a emisso!

pro)ede ao levantamento de undos ue impossi5ilitem o pagamento ou pro75a ao sa)ador este pagamento! é uma

)onseun)ia da proBimidade material desses )omportamentos )om os ue integram auela igura do direito penal

)l=ssi)o.

@s )4amados Hdelitos do sa)adoH mere)em tam5ém )onsagraço legal.

Em todo o )aso! a dierente gravidade do )omportamento! em )onronto )om os )rimes do sa)ador! a)onsel4a a uese prevea uma pena sensivelmente menos severa! )omo a de multa! assim se 4onrando o prin)7pio da

propor)ionalidade.

K puniço dos )rimes de )4eue sem proviso devem a)res)er sanções a)essGrias destinadas a reorçar eeitos

preventivos de novas inra)ções! )omo = a)onte)e! entre nGs! )om alguns )rimes e)onGmi)os.

este aspe)to pare)em parti)ularmente adeuadas a interdiço tempor=ria do uso de )4eues e a pu5li)idade da

sentença! )onstituindo )rime de deso5edin)ia ualii)ada a emisso de )4eues enuanto durar a interdiço.

?odavia! deve prever-se a rea5ilitaço udi)ial do )ondenado em )ertas )ondições.

sentença )ondenatGria deve ser )omuni)ada ao Aan)o de


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o5rigatoriedade de a)eitaço de )4eues até )ertos montantes! é altura oportuna para pro)eder 8 sua revogaço.

Enim! as inra)ções 8s normas relativas 8s restrições ao uso de )4eues! na medida em ue! pela sua nature3a! no

ustii)am tratamento nos uadros do il7)ito )riminal! so tratadas )omo )ontra-ordenações.

ssim! ouvido o Aan)o de


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per)entuais.

# - ?odas as )omissões e despesas asso)iadas 8 devoluço de )4eue )onstituem um en)argo eB)lusivo do sa)ador.

Contém as alterações dos seguintes diplomas:

- Lei n.º 66/201! de 06/0"

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1, verso: (e)t. n.º 1-C/%$! de '1/01

r+)o 2.º

Com-n)*(6:e&

s instituições de )rédito so o5rigadas a )omuni)ar ao Aan)o de n)ia do disposto no artigo %.º! n.º 1.

Contém as alterações dos seguintes diplomas:

- &L n.º '16/%"! de 1%/11

- &L n.º '2'/2001! de 1"/12

- Lei n.º #$/200! de 2%/0$

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1, verso: &L n.º ##/%1! de 2$/12

-2, verso: &L n.º '16/%"! de 1%/11

-', verso: &L n.º '2'/2001! de 1"/12

r+)o ;.º

L)&+(em1 - s entidades ue ten4am sido o5e)to de res)iso de )onvenço de )4eue ou ue 4aam violado o disposto no

n.º do artigo 1.º so in)lu7das numa listagem de utili3adores de )4eue ue oere)em ris)o a )omuni)ar pelo Aan)o

de


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r+)o 4.º

Remo6'o d( )&+(em

s entidades ue integrem a listagem reerida no artigo anterior no podero! nos dois anos imediatamente

posteriores 8 res)iso da )onvenço de )4eues! )ele5rar nova )onvenço! eB)epto se! so5 proposta de ualuer

instituiço de )rédito ou a seu reuerimento! o Aan)o de n)ias ponderosas!

ven4a a de)idir a remoço de nomes da aludida listagem.

r+)o 5.º


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1 - instituiço de )rédito sa)ada é o5rigada a pagar! no o5stante a alta ou insui)in)ia de proviso! ualuer

)4eue! emitido através de mGdulo por ela orne)ido! de montante no superior a *euro+ 10.

2 - @ disposto neste artigo no se apli)a uando a instituiço sa)ada re)usar ustii)adamente o pagamento do

)4eue por motivo dierente da alta ou insui)in)ia de proviso.

' -


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priso até anos ou )om pena de multa até 600 dias.

2 -


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5+


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r+)o 14.º

Con+r("orden(6:e&

1 - Constitui )ontra-ordenaço! pun7vel )om )oima de *euro+ "#$!20 a *euro+ 12#6%!%:

a+ omisso do dever de )omuni)aço ao Aan)o de n)ia dos reuisitos a ue se reere o artigo ".º

2 - Constitui )ontra-ordenaço! pun7vel )om )oima de *euro+ 1#%6!'% a *euro+ 2#%'%!$%:

a+ no res)iso da )onvenço ue atri5ua o direito de emisso de )4eues! a )ele5raço de nova )onvenço ou o

orne)imento de mGdulos de )4eues )om inra)ço do disposto neste diplomaN

5+ omisso! no pra3o de '0 dias 9teis apGs a o)orrn)ia dos a)tos ue a determinam! da notii)aço a ue se

reere o artigo 1.º-! n.os 1 e 2N

)+ violaço do disposto nos artigos $.º! n.º 1! e %.º! n.º 1N

d+ re)usa! )onsiderada inustii)ada! de pagamento de )4eue! nos termos do artigo $.º! n.º 2.

' - s )ontra-ordenações previstas nos n9meros anteriores so sempre pun7veis a t7tulo de neglign)ia.

# - e os a)tos reeridos nos n9meros anteriores orem prati)ados pelos Grgos de pessoa )ole)tiva ou euiparada!

no eBer)7)io das suas unções! o montante m7nimo das )oimas apli)adas é! respe)tivamente! de *euro+ 1%%!1% e de

*euro+ '%%0'$! em )aso de dolo! e de *euro+ %%"!60 e *euro+ l%%!1%! em )aso de neglign)ia. - instruço do pro)esso de )ontra-ordenaço e a apli)aço da )oima )ompetem ao Aan)o de


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Artigo +,º ) (escis-o da conven&-o de chequeArtigo +,º)A ) .alta de pagamento de chequeArtigo /,º ) Comunica&'esArtigo 0,º ) #istagemArtigo 1,º ) (emo&-o da listagemArtigo 2,º ) Noti*ica&'esArtigo 3,º ) 4ovimenta&-o de contas de dep5sito

Artigo 6,º ) Compet7ncia do 8anco de PortugalCAP!"#$ II$brigatoriedade de pagamentoArtigo 9,º ) $brigatoriedade de pagamento pelo sacadoArtigo ,º ) $utros casos de obrigatoriedade de pagamento pelo sacadoArtigo +;,º )

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