legislaÇÃo do sus

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ANA TANIA LOPES SAMPAIO Legislação do SUS Anamaria Petito

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Page 1: LEGISLAÇÃO DO SUS

ANA TANIA LOPES SAMPAIO

Legislação do SUS

Anamaria Petito

Page 2: LEGISLAÇÃO DO SUS

a evolução histórica das políticas de saúde está relacionada diretamente a evolução político-social e econômica da sociedade brasileira, não sendo possível dissociá-los;

a lógica do processo evolutivo sempre obedeceu à ótica do avanço do capitalismo na sociedade brasileira, sofrendo a forte determinação do capitalismo a nível internacional;

a saúde nunca ocupou lugar central dentro da política do estado brasileiro, sendo sempre deixada no periferia do sistema, tanto no que diz respeito a solução dos grandes problemas de saúde que afligem a população, quanto na destinação de recursos direcionados ao setor saúde.

Para analisarmos a história das políticas de saúde no país faz-se necessário a definição de algumas premissas importantes:

Page 3: LEGISLAÇÃO DO SUS

Histórico das saúde no Brasil

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ANTES DE 1988

Na década de 70 o país apresentava um modelo hegemônico: médico assistencial-

privatista(modelo). Mas é também neste período que surgem os alicerces político-ideológicos para

o surgimento do movimento pela Reforma Sanitária.

até metade dos anos 60, praticou-se como modelo hegemônico de saúde o sanitarismo campanhista

(modelo), de inspiração militar, que visava o combate às doenças através de estruturas

verticalizadas e estilo repressivo de intervenção.

Page 5: LEGISLAÇÃO DO SUS

Em março de 1986, acontece em Brasília a VIII Conferência Nacional de Saúde, um dos eventos político-sanitários mais importantes:

Como resultado central da VIII CNS, tivemos o estabelecimento de um consenso político que permitiu a conformação do projeto da Reforma Sanitária, caracterizado por três aspectos principais:

o conceito abrangente de saúde

saúde como direito de cidadania e dever do Estado

a instituição de um Sistema Único de Saúde.

Page 6: LEGISLAÇÃO DO SUS

A Reforma sanitária Brasileira surgiu originalmente enquanto um ideário de um

grupo de intelectuais que somados a segmentos de representação da sociedade

elaboraram o texto o qual foi aprovado como marco de luta na 8ª Conferência nacional de

saúde em 1986. Estas entidades representativas dos gestores, profissionais da saúde e movimentos sociais se articularam

conseguindo influenciar o processo da reforma constitucional que legalizou na Constituição Brasileira de 1988 (CF/88) o texto aprovado

na 8ª Conferência Nacional de Saúde que garante que “Saúde é um Direito de Todos e

um Dever do Estado”. MODELO – ATENÇÃO À SAÚDE

INÍCIO OFICIAL DA REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL

8ª Conferência nacional de saúde em 1986.

Constituição Brasileira de 1988

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Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200

O Capítulo da Saúde

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

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Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200

O Capítulo da Saúde

Art. 197. São de relevância públicas ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

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Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200

O Capítulo da Saúde

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.

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Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200

O Capítulo da Saúde

Parágrafo único. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recurso do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

Ver art. 194 e 195 Seguridade Social

Page 11: LEGISLAÇÃO DO SUS

SUS, de caráter público, formado por uma rede regionalizada, hierarquizada e descentralizada, com direção única em cada esfera de governo, e sob controle da sociedade. Os serviços privados, conveniados e contratados, passam a ser complementares e subordinados às diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Revisando

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LEI ORGÂNICA DA SAÚDE

Linha do Tempo da Saúde: Uma viagem pela História das Políticas de Saúde no Brasil

• 1990 Lei n.º 8 080 - de 19/9/1990, "Lei Orgânica da Saúde" REGULAMENTOU o Sistema Único de Saúde.

• Lei n.º 8 142 - de 28/12/1990, dispôs sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde.

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Com a base de dados construída pelo sistema Cartão Nacional de Saúde é possível gerar uma série de informações visando a melhoria dos serviços de saúde. Inicialmente, os dados processados pelo sistema do cartão permitem responder às seguintes perguntas: Quem foi atendido? – Identificação do usuário do SUS por meio do seu número nacional de identificação, que é gerado a partir do cadastramento de usuários; - Quem atendeu ao usuário? - Identificação do profissional de saúde responsável pelo atendimento por meio do seu número nacional de identificação, que é gerado a partir do cadastramento de profissionais de saúde; - Onde o usuário foi atendido? - Identificação do estabelecimento de saúde onde aconteceu o atendimento;

Cartão SUS

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- Quando o usuário foi atendido? - Registro da data e hora do atendimento realizado. O sistema registra automaticamente tais informações; - Qual o problema de saúde identificado? - Registro do diagnóstico e do motivo da procura; - Qual atendimento realizado? - Registro dos procedimentos ambulatoriais ou hospitalares realizados; - Qual medicamento foi prescrito? - Identificação de prescrição

informada pelo sistema; - - Qual medicamento foi entregue? - Identificação do

medicamento efetivamente dispensado; - - O que resultou do atendimento realizado? – Identificação

de encaminhamentos ou outros.

Cartão SUS

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• Base Legal do SUS – LOS

Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.

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• Base Legal do SUS – LOS

Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990

DIREITOS E DEVERES

Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

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Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990

CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE

Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.

Em consonância com o que preconiza a OMS.

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Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:        I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;        II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;        III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;        IV - igualdade da assistência (equidade) à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;        V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;        VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; 

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Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990Art. 7º (continuação)VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;        VIII - participação da comunidade;        IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:        a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;        b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;        X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;        XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;        XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e        XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

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PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Contextualização pelos Sanitaristas sobre Doutrina e Organização do SUS

Universalidade

EquidadeIntegralidade

(sentidos)

Participação popular

Regionalização e

hierarquização

Descentralização e comando

único

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Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990Artigo 1° - O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:I - a Conferência de Saúde; eII - o Conselho de Saúde.§ 1° - A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. TEM CARÁTER CONSULTIVO.§ 2° - O Conselho de Saúde, em CARÁTER PERMANENTE E DELIBERATIVO, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

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Lei Orgânica da Saúde

Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990FINANCIAMENTO

Artigo 4° - Para receberem os recursos, de que trata o artigo 3° desta Lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:I - Fundo de Saúde;II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n. 99.438, de 7 de agosto de 1990;III - plano de saúde;IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do artigo 33 da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990;V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.Parágrafo único - O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

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Norma Operacional Básica do SUS 01/91

• Objetivo:

• Induzir e estimular mudanças;• Aprofundar e reorientar a implementação do SUS;• Definir novos objetivos estratégicos, prioridades,

diretrizes e movimentos tático-operacionais;• Regular as relações entre gestores;• Normatizar o SUS.

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Norma Operacional Básica do SUS 01/93

• Destaque

• Cria transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena;

• AIH limitada e recurso de cobertura ambulatorial - RCA• Habilita municípios como gestores;• Define o papel dos Estados de forma frágil, mas esses, ainda

assim, passam a assumir o papel de gestor do sistema estadual de saúde;

• São constituídas as Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e Tripartite (nacional) como importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores.

(OBS.: Lei 8689/ 1993 - Extinção do INAMPS, criação do SNA e PC trimestral)

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Norma Operacional Básica do SUS 01/96

• Destaque• Incorpora as ações de Epidemiologia e Controle de doenças;• Promove a reorganização do modelo de atenção, adotando-se como

estratégia principal a ampliação de cobertura do Programa de saúde Da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde, com a criação de Incentivo financeiro;

• Define as responsabilidades, prerrogativas e requisitos das Condições de Gestão Plena da Atenção Básica e Plena de sistema Municipal de Saúde para os municípios, e Avançada do Sistema Estadual e Plena de Sistema Estadual para os estados.

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Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS SUS 01• Instituída pela portaria GM/MS n° 95, de 26 de janeiro de

2001).

• Objetivo:• O objetivo da NOAS/SUS 01/01 é “promover maior eqüidade na

alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção”.

• Institui o Plano Diretor de regionalização da assistência em cada Estado e no Distrito Federal, baseado nos objetivos de definição de prioridades de intervenção coerentes com a necessidade da população garantia de acesso dos cidadãos a todos os níveis de atenção à saúde.

Page 28: LEGISLAÇÃO DO SUS

Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS SUS 02• instituída pela portaria GM/MS n°373, de 27 de fevereiro de 2002).Destaque

- Estabeleceu que o Limite Financeiro da Assistência de cada Estado, assim como do DF no que couber, independente de sua condição de gestão, deverá ser programado e apresentado da seguinte forma:

a) Relação de todos os municípios da UF, independentemente da sua condição de gestão;

b) Condição de gestão do município ou nível de governo responsável pelo comando único de média e alta complexidade;

c) Parcela de recursos financeiros para o atendimento da população residente sob gestão municipal;

d) Parcela e recursos financeiros para atendimento das referências intermunicipais;

e) Parcela d recursos financeiros para atendimento da população residente sob gestão estadual;

f) Outros recursos sob gestão estadual, alocados nos municípios ou na SES;

g) Limite Financeiro Global da UF, somas dos itens C,D,E e F.

Page 29: LEGISLAÇÃO DO SUS

• Quadro Resumo das Normas

NOB/91 NOB/93 NOB/96 NOAS/01/02

1. Somente Gestão pelo INAMPS (Convênios)

2. Descentralização de $ (UCA)

3. SIA/SIH

1. Incipiente

2. Parcial

3. Semiplena

1. Gestão Plena do Sistema -

GPS

2. Gestão Plena da Atenção

Básica -GPAB

1. Gestão Plena do Sistema

Municipal –GPSM

2. Gestão Plena da Atenção Básica

Ampliada -GPABA

Page 30: LEGISLAÇÃO DO SUS

Gestão do SUS

Colegiado de Gestores

ENTIDADES DE REPRESENTAÇÃO DOS GESTORES:

As entidades de representação dos gestores têm tido um papel importante nas Comissões Intergestores Bipartites e Tripartite, conformando-as como um espaço consistente de negociação, pactuação, articulação e integração entre os gestores.

São elas: CONASS e CONASEMS.

No âmbito municipal/estadual, tem-se o COSEMS.

Page 31: LEGISLAÇÃO DO SUS

CIT

A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) é um espaço de articulação e expressão das demandas dos gestores federais, estaduais e municipais.

A CIT viabiliza a caracterizando-se como instância de negociação e pactuação de aspectos operacionais da gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Ela mantém contato permanente com as Comissões Intergestores Bipartite (CIBs), para a troca de informações sobre o processo de descentralização.

Entre suas principais funções estão pactuar estratégias para implantação e operacionalização;

• estabelecer acordos sobre questões operacionais da implantação dos serviços, programas, projetos e benefícios;

• atuar como fórum de pactuação de instrumentos, parâmetros, mecanismos de implementação e regulamentação;

• pactuar os critérios e procedimentos de transferência de recursos para cofinanciamentos;

Page 32: LEGISLAÇÃO DO SUS

CIB• criada pela Norma Operacional Básica -

NOB/93/MS, como fórum de pactuação entre os gestores estadual e municipal.

• É composta igualmente de forma paritária e integrada por representação do Estado e do Município e as decisões sempre serão tomadas por consenso.

Goiás/GO Telefone: (62)3201.4264/4265 / 9935.1540 Fax: (62) 3201.4265 Coordenador (a): Antônio Faleiros Filho – Lucélia Borges de Abreu Ferreira Secretário (a) Executivo (a): Lirce Lamounier E-mail: [email protected] ou [email protected] Endereço: Av. Tocantins, n.º 311 - 3º andar – Centro. Goiânia - GO CEP: 74.015-010

Page 33: LEGISLAÇÃO DO SUS

Gestão do SUS e Instâncias de Pactuação e deliberação

•Quadro Resumo:

*Surge com o advento do Pacto pela Saúde

ESFERA GESTORENTIDADE

DE GESTORES

COMISSÃOINTERGESTORES

COLEGIADOPARTICIPATIVO

NACIONAL Ministério da Saúde

- Comissão Tripartite Conselho Nacional

ESTADUAL Secretarias Estaduais

CONASS Comissão BipartiteColegiado de Gestão Regional *

Conselho Estadual

MUNICIPAL Secretarias Municipais

CONASEMS - Conselho Municipal

Page 34: LEGISLAÇÃO DO SUS

PORTARIA Nº 2.476 DE 2 DE OUTUBRO DE 2007. Homologa o Projeto de Adequação das Campanhas de Cirurgias Eletivas de Média Complexidade do Município de Ceres

(GO).O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, eConsiderando a Portaria nº 252/GM, de 6 de fevereiro de 2006, que institui a Política Nacional de Procedimentos

Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade;Considerando a Deliberação CIB nº 030/2007, de 29 de março de 2007, por intermédio da qual a Comissão

Intergestores Bipartite do Estado do Goiás – CIB/GO aprova o Projeto de Adequação das Campanhas de Cirurgias Eletivas de Média Complexidade do Município de Ceres (GO);

Considerando que o quantitativo definido no Projeto foi calculado de acordo com a população per capita do Município de Ceres (GO), com população total de 119.366 habitantes; e

Considerando que o referido Projeto prevê um período de execução de 6 (seis) meses,R E S O L V E:Art. 1º Homologar o Projeto de Adequação das Campanhas de Cirurgias Eletivas de Média Complexidade do Município de

Ceres (GO), aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Goiás - CIB/GO, conforme descrito no anexo a esta Portaria.

Art. 2º Autorizar a liberação de recursos, até o limite de R$ 134.286,75 (cento e trinta e quatro mil, duzentos e oitenta e seis reais e setenta e cinco centavos) destinados ao custeio das cirurgias eletivas de média complexidade previstas no Projeto de que trata o artigo 1º desta Portaria, para o período de 6 (seis) meses.

Parágrafo único. Os recursos, repassados mensalmente até o período final de execução do Projeto, serão transferidos diretamente do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde de Ceres (GO), no valor de R$ 22.381,13 (vinte e dois mil, trezentos e oitenta e um reais e treze centavos), para atender a população desse Município e de seus abrangentes.

Art. 3º Estabelecer que os recursos orçamentários de que trata esta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho: 10.302.1220.8585.0052 - Atenção à Saúde da População nos Municípios Habilitados em Gestão Plena do Sistema e nos Estados Habilitados em Gestão Plena/Avançada – no Estado de Goiás.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a contar da competência setembro de 2007.

JOSÉ GOMES TEMPORÃOANEXO

Page 35: LEGISLAÇÃO DO SUS

MUNICÍPIO DE CERES

Código MunicípioPop TCU

2006Pactuação

520495 Campos Verdes 1.707 100%

520500 Carmo do Rio Verde 7.548 100%

520540 Ceres 18.960 100%

520945 Guarinos 2.203 100%

520980 Hidrolina 4.229 100%

521015 Ipiranga de Goiás 2.757 100%

521090 Itapaci 14.876 100%

521385 Morro Agudo de Goiás 2.462 100%

521470 Nova América 2.305 100%

521486 Nova Glória 9.268 100%

521690 Pilar de Goiás 2.226 100%

521860 Rialma 11.169 100%

521870 Rianápolis 4.419 100%

521935 Santa Isabel 3.374 100%

521970 Santa Terezinha de Goiás 8.684 100%

522015 São Luíz do Norte 4.173 100%

522028 São Patrício 1.847 100%

522157 Uirapuru 3.087 100%

522170 Uruana 14.072 100%

TOTAL 119.366

RecursosValor Anual R$ 268.573,50Valor Semestral R$ 134.286,75Valor Mensal R$ 22.381,13

Page 36: LEGISLAÇÃO DO SUS

DEFINIÇÕES:

• PRINCIPIOS E DIRETRIZES

• UNIVERSALIDADE

• EQUIDADE

• INTEGRALIDADE

• ------------------------------------

• DESCENTRALIZAÇÃO

• REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO

• CONTROLE SOCIAL

Page 37: LEGISLAÇÃO DO SUS

A legislação federal (Constituição Federal, Art. 198, inciso III e Lei 8.080/90, Art. 7º, inciso VIII) estabeleceu as normas gerais que orientam a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde por meio das Conferências de Saúde, regulamentados pela Lei 8.142/90, Art. 1º - parágrafos 1 a 5.

Podemos identificar as conferências de saúde como:

a) Unidades que buscam participar da discussão das políticas de saúde tendo uma atuação independente do governo, embora façam parte de sua estrutura e onde se manifestam os interesses dos diferentes segmentos sociais, possibilitando a negociação de propostas e o direcionamento de recursos para diferentes prioridades.

b) instâncias colegiadas, de caráter consultivo, que possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo, constituindo-se no mais importante fórum de participação ampla da população. 

c) Unidades que buscam unificar a discussão das políticas de saúde tendo uma atuação dependente do governo

d) instâncias colegiadas, que não possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo, constituindo-se no mais importante fórum de participação ampla da população.

e) instâncias colegiadas, que possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em apenas um nível de governo, constituindo-se no menos importante fórum de participação ampla da população.

Page 38: LEGISLAÇÃO DO SUS

• A legislação federal (Constituição Federal, Art. 198, inciso III e Lei 8.080/90, Art. 7º, inciso VIII) estabeleceu as normas gerais que orientam a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde por meio dos Conselhos de Saúde, regulamentados pela Lei 8.142/90, Art. 1º - parágrafos 1 a 5.

• Podemos identificar os conselhos de saúde como:

a) Unidades que buscam participar da discussão das políticas de saúde tendo uma atuação independente do governo, embora façam parte de sua estrutura e onde se manifestam os interesses dos diferentes segmentos sociais, possibilitando a negociação de propostas e o direcionamento de recursos para diferentes prioridades.

b) instâncias colegiadas, de caráter consultivo, que possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo, constituindo-se no mais importante fórum de participação ampla da população.

c) Unidades que buscam unificar a discussão das políticas de saúde tendo uma atuação dependente do governo

d) instâncias colegiadas, que não possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo, constituindo-se no mais importante fórum de participação ampla da população.

e) instâncias colegiadas, que possibilitam o exercício do controle social no âmbito do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em apenas um nível de governo, constituindo-se no menos importante fórum de participação ampla da população.

Page 39: LEGISLAÇÃO DO SUS

• O número de conselheiros para a composição dos Conselhos de Saúde pode variar de acordo com a realidade dos Estados e municípios e deve ser definido pelos plenários dos Conselhos e das Conferências de Saúde, porém qualquer que seja o número dos membros a paridade deverá ser mantida. De acordo com esta paridade, qual deverá ser proporção dos conselheiros?

a) 50% - representante do governo, 50% profissionais da saúde

b) 50% - representante do governo, 25% profissionais da saúde, 25% de usuários do SUS

c) 25% - representante do governo, 25% profissionais da saúde, 50% de usuários do SUS

d) 50% profissionais da saúde, 50% de usuários do SUS

e) 10% - representante do governo, 40% profissionais da saúde, 50% de usuários do SUS

Page 40: LEGISLAÇÃO DO SUS

• As funções gestoras no SUS podem ser definidas como “um conjunto articulado de saberes e práticas de gestão necessários para a implementação de políticas na área da saúde” (Souza, 2002).

I. Formulação de políticas

II. Financiamento

III. Coordenação regulação

IV. Prestação direta de serviços

• São consideradas verdadeiras de acordo com as Macro Funções dos gestores do SUS:

a) I, III, IV

b) II,III,IV

c) I, II, IV

d) II, III, IV

e) I, II, III, IV

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• 7. Conforme determina a Lei Federal nº. 8080/1990, NÃO está incluída no campo de atuação do SUS, a execução de ações:

• a) Saúde do trabalhador.

• b) Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.

• c) Vigilância Epidemiológica.

• d) Assistência ao desenvolvimento ambientalista de universidades.

• e) Vigilância Sanitária.

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• 8. A Lei Federal nº. 8080/1990 determina que as ações e serviços de saúde, executados pelo SUS, de forma direta ou com a complementariedade da iniciativa privada, serão organizados:

• a) A partir de cada município, isoladamente.

• b) E centralizados em direção única federalizada.

• c) Na hierarquia estadualizada.

• d) De forma regionalizada e hierarquizada.

• e) De forma complementar hospitalar.

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• O diretor do Distrito de Saúde "Salveiros", após avaliar o Sistema Único de Saúde, concluiu que este não está atendendo satisfatoriamente o princípio básico da integralidade e solicitou que os enfermeiros gerentes das unidades de saúde da região apresentassem propostas para reversão dessa situação. Foram apresentadas as seguintes propostas:

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I. A enfermeira do Pronto Socorro sugeriu que o PS tenha vacinas disponíveis para atender vítimas de acidentes evitando, com isso, que esses pacientes sejam encaminhados a outro serviço para receber esses cuidados profiláticos.

II. A enfermeira do Hospital Geral sugeriu a implantação da consulta de enfermagem na alta hospitalar com protocolos próprios que garantam ao paciente orientações sobre os cuidados necessários e a prevenção de novos agravos no período de convalescença.

III. A enfermeira da Unidade de Saúde da Família propôs a ampliação das equipes do PSF com a inclusão de profissionais das especialidades médicas mais procuradas pela população.

IV. A enfermeira da Unidade Básica de Saúde propôs a anulação da delimitação da área de abrangência, de modo que os pacientes procedentes de qualquer parte do município, e até fora dele, pudessem se vincular a qualquer unidade de sua escolha.

• Estão corretamente articuladas com o conceito de integralidade do SUS

APENAS as propostas(A) I e II porque reduzem a dicotomia entre as ações curativas e preventivas nos

serviços de saúde.(B) III e IV porque oferecem mais serviços e a um maior número de pessoas.(C) I e III porque os usuários atendidos por médicos especialistas na rede básica

necessitarão, cada vez menos, de Pronto Socorro.(D) III e IV porque prevêem o atendimento da população holisticamente.(E) I e II porque não falam dos direitos do cidadão brasileiro e sim da ampliação de

serviços.

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• Os usuários da Unidade Básica de Saúde de Linha Rosa chegam às 5 horas para serem atendidos pelo médico a partir das 8 horas da manhã. Formam uma fila em frente ao posto e quem chega primeiro tem mais chance de ser consultado. Os graduandos em enfermagem da Faculdade Nightingale, em estágio curricular na Linha Rosa, questionaram a organização do atendimento e sugeriram à equipe de saúde da Unidade que aplicasse os princípios da Política Nacional de Humanização (PNH). Como tais princípios eram desconhecidos, a gerente da Unidade solicitou aos graduandos que orientassem à equipe na implantação do PNH. Usando os princípios da educação permanente, as ações educativas a serem desenvolvidas devem priorizar a

(A) aprendizagem significativa, tendo em vista o conhecimento prévio dos trabalhadores da Linha Rosa referente à organização do serviço.

(B) transmissão vertical do conhecimento por meio de aulas expositivas sobre os princípios básicos da PNH.

(C) participação de integrantes de serviços humanizados, possibilitando a reprodução dessa experiência na Linha Rosa.

(D) memorização dos princípios básicos da PNH para posterior implantação pelos trabalhadores da Linha Rosa.

(E) explanação por especialistas que sintetize o conteúdo do PNH aos trabalhadores da Linha Rosa, agilizando o processo de implantação.

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Questão 1: • A Estratégia da Saúde da Família (ESF) é prioritária para a

reorganização da atenção básica no Brasil, de acordo com os principios doutrinários e organizativos do SUS. A operacionalização dessa estratégia pressupõe q responsabilização sanitária de uma equipe multiprofissional sobre uma determinada população residente em um território, com ênfase na promoção da saúde e na participação popular. A enfermagem é uma categoria profissional pertencente à equipe mínima da ESF.

• Considerando as premissas apresentadas, redija um texto dissertativo acerca do processo de trabalho de enfermagem na ESF, dando continuidade à situação descrita a seguir.

• Maria, enfermeira, residente em um município de pequeno porte, foi convidada para ser enfermeira da equipe do Centro de Saúde da Família que será implantado em um bairro periférico desse município.

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Questão 2 • Na reunião do conselho gestor da Unidade de Saúde da Família São Leopoldo de um

município de pequeno porte um representante dos usuários trouxe a seguinte situação para discussão: "Meu vizinho usa cadeiras de rodas há 10 anos. Pensava que boa parte de seus problemas estavam resolvidos uma vez que, após muita luta, a prefeitura arrumou transporte especial para deficientes físicos. Assim ele não dependeria tanto da ajuda de seu filho para algumas atividades. Porém, tentou colher sangue na UBS e quase não conseguiu por dois motivos:

− os horários do transporte são poucos e não compatíveis com o horário da coleta de sangue. Ele chegou atrasado 30 minutos, o que se repetirá todas as vezes que ele e outros deficientes estiverem nessa situação; e

− a porta da sala de coleta é muito estreita e a cadeira não passou. Só conseguiu colher o sangue porque a auxiliar de enfermagem foi muito atenciosa e colheu o sangue fora do horário e no corredor, recomendando que da próxima vez ele chegue mais cedo. Ele agradece muito a auxiliar mas gostaria de uma solução mais definitiva para este e outros casos semelhantes."

• Um representante dos trabalhadores explicou que: "este não era um problema do Conselho. O número de cadeirantes é muito pequeno na área e afinal o cliente já havia sido atendido. Além disso, os exames são feitos em um laboratório regional e o horário de coleta é definido pelo serviço encarregado de recolher o material em várias unidades."

• Outro usuário discorda afirmando que: "o Conselho tem sim muito a ver com isso, porque foi criado no SUS para atender as reclamações da população. Não podemos abrir mão dessa vitória, antes não tínhamos Conselho agora temos!"

a) Tendo como base as competências de um conselho gestor, a afirmação "... este não era um problema do Conselho“ é correta? Justifique sua resposta.

b) Apresente uma proposta de encaminhamento que a enfermeira da UBS poderia adotar para atender a solicitação de "uma solução mais definitiva para este e outros casos semelhantes". Justifique sua proposta, tomando como referência as atuais políticas públicas de saúde e alicerçando-se em um dos conceitos a seguir: • intersetorialidade • acessibilidade

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Resposta padrão questão 1 :

• Respeito aos principais referenciais do SUS e ESF

• Propor ações de enfermagem .

• Reconhecer a importância do trabalho em equipe

• Valorizar os saberes e a participação da comunidade

• Tomar como base a realidade do território

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Resposta padrão – questão 2

• a) Resposta: Não

Justificativa:

• É competência do Conselho Gestor:

• Acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços e as ações de saúde prestadas à população.

• Propor e aprovar medidas para aperfeiçoar o planejamento, a organização, a avaliação e o controle das ações e dos serviços de saúde.

• Examinar proposta, denúncias e queixas, encaminhadas por qualquer pessoa ou entidades e a elas responder.

• Definir estratégias de ação visando à integração do trabalho da Unidade aos planos locais, regionais, municipal e estadual de saúde, assim como a planos, programas e projetos intersetoriais.

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• b) • Propostas:

• Procurar o serviço municipal de transporte especial e discutir a possibilidade de horários ou percursos alternativos de transporte. Buscar parcerias no município para efetivar a adequação da área física da UBS.

• Identificar recursos da comunidade que são alternativos para transporte solidário.

• Justificativa: • um dos princípios da promoção da saúde é a intersetorialidade entendida como a articulação de

saberes e experiências no planejamento, na realização e na avaliação de ações, com o objetivo de alcançar resultados integrados em situações complexas, visando um efeito sinérgico no desenvolvimento social.

• o setor saúde de forma isolada não tem competência para solucionar muitos dos problemas apresentados pela comunidade por não dispor de instrumentos próprios para isso.

• Propostas: • adaptação da área física: identificar os locais de acesso possíveis para os cadeirantes e pessoas

com outras deficiências de locomoção que possam ser adaptados às atividades necessárias para os diferentes tipos de atividades que estes usuários precisam.

• adaptação da rotinas da UBS - flexibilizar os horários de atendimento no setor de coleta. • adaptação das rotinas da UBS - discutir a questão com o laboratório regional. • sensibilizar funcionários da UBS para a questão do acesso de deficientes na UBS. • adequação da área física à legislação pertinente: avaliar com a equipe e os usuários da UBS a

planta física da Unidade, identificar as dificuldades de acesso de pessoas com diferentes tipos de deficiência e procurando meios de encaminhamento de reforma do prédio.

• Justificativa: • independente do número de cadeirantes na região os serviços que atendem ao público devem

permitir o acesso de qualquer cidadão. É um direito de todo do cidadão. propiciar a autonomia do indivíduo.

• os serviços de saúde ainda não estão estruturados para atender às necessidades de pessoas com deficiência, a legislação pertinente ainda não é bem conhecida pelos trabalhadores da saúde.