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LEGISLAÇÃO APLICADA

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LEGISLAÇÃO APLICADA

Didatismo e Conhecimento 1

LEGISLAÇÃO APLICADA

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

(LEI COMPLEMENTAR Nº 100, DE 21/11/2007, E ALTERAÇÕES

POSTERIORES): DIVISÃO JUDICIÁRIA. ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO. COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E FUNCIONAMENTO E ATRIBUIÇÕES. CORREGEDORIA

GERAL DA JUSTIÇA: COMPOSIÇÃO, FUNCIONAMENTO E ATRIBUIÇÕES.

DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA. DOS DIREITOS E DEVERES

DOS SERVENTUÁRIOS.

LEI COMPLEMENTAR Nº 100, DE 21 DE NOVEM-BRO DE 2007.

Dispõe sobre o Código de Organização Judiciária do Estado

de Pernambuco, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu san-

ciono a seguinte Lei Complementar: CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ES-

TADO DE PERNAMBUCO

LIVRO IDA DIVISÃO JUDICIÁRIA

Art. 1º O território do Estado de Pernambuco, para os fins

da administração do Poder Judiciário estadual, divide-se em cir-cunscrições, comarcas, comarcas integradas, termos e distritos judiciários.

Art. 2º A circunscrição judiciária constitui-se da reunião de

comarcas, uma das quais será sua sede. Art. 3° Todo município será sede de comarca. § 1° O município que ainda não seja sede de comarca cons-

titui termo judiciário. § 2° O Tribunal de Justiça, atendendo à conveniência admi-

nistrativa, ao interesse público e aos requisitos objetivos, poderá dotar uma unidade jurisdicional de relevância judiciária ou não, segundo hierarquia apropriada, conforme dispuser esta Lei Com-plementar e o seu Regimento Interno.

Art. 4º A relação das circunscrições e suas respectivas sedes,

bem como as comarcas e os termos judiciários que as integram, é a constante do Anexo I desta Lei.

Art. 5º São requisitos para a criação de comarcas:

I – população mínima de vinte mil habitantes, com seis mil eleitores na área prevista para a comarca;

II – mínimo de trezentos feitos judiciais distribuídos na co-marca de origem, no ano anterior, referente aos municípios ou dis-tritos que venham a compor a comarca;

III – receita tributária mínima igual à exigida para a criação de municípios no Estado.

Parágrafo único. O desdobramento de juízos, ou a criação de

novas varas, poderá ser feito por proposta do Tribunal de Justi-ça, quando superior a seiscentos o número de processos ajuizados anualmente.

Art. 6º O Tribunal de Justiça, para efeito de comunicação de

atos processuais, realização de diligências e atos probatórios, po-derá reunir, mediante Resolução, duas ou mais comarcas para que constituam uma comarca integrada, desde que próximas às sedes municipais, fáceis as vias de comunicação e intensa a movimenta-ção populacional entre as comarcas contíguas.

Art. 7º As comarcas poderão subdividir-se em duas ou mais

varas e em distritos judiciários. § 1º As varas poderão, excepcionalmente, em caso de acúmulo

ou volume excessivo de serviços, ser subdivididas em seções, con-forme dispuser o regulamento específico.

§ 2º Os distritos judiciários, delimitados por Resolução do

Tribunal de Justiça, não excederão, em número, os distritos admi-nistrativos fixados pelo município, podendo abranger mais de um.

Art. 8º O Distrito Estadual de Fernando de Noronha constitui

Distrito Judiciário Especial da Comarca da Capital. Parágrafo único. O Presidente do Tribunal de Justiça desig-

nará o Juiz mais antigo, dentre os integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade da mais elevada entrância, pelo prazo improrrogável de um ano, para exercer jurisdição plena sobre a área territorial do Arquipélago de Fernando de Noronha, observan-do-se, a partir da primeira designação, a ordem decrescente para as próximas designações, ressalvada a possibilidade de recusa do designado.

Art. 9º Criado um novo município, o Tribunal de Justiça, me-

diante Resolução, definirá a comarca a que passa integrar como termo judiciário.

Parágrafo único. Enquanto não for publicada a respectiva Re-solução, o novo município continuará integrado, para os efeitos da organização judiciária, à comarca da qual foi desmembrado.

Art. 10. As comarcas são classificadas em três entrâncias.

Parágrafo único. A classificação das comarcas do Estado, com as varas que as integram, é a constante do Anexo II desta Lei.

Didatismo e Conhecimento 2

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 11. Na reclassificação das comarcas, considerar-se-ão

a população, o número de eleitores, a área geográfica, a receita tributária e o movimento forense, atendidos os seguintes índices mínimos:

I – 2ª entrância: 5.000 (cinco mil);

II – 3ª entrância: 25.000 (vinte e cinco mil).

Parágrafo único. Os índices a que alude o caput resultarão da soma dos coeficientes na proporção seguinte:

I – 1 (um) por 5.000 (cinco mil) habitantes;

II – 1 (um) por 1.000 (um mil) eleitores;

III – 1 (um) por 1.000 km2 (um mil quilômetros quadrados) de área;

IV – 1 (um) pelo equivalente, na receita orçamentária efetiva-mente arrecadada pelo município sede da comarca, a cem vezes o maior salário mínimo vigente no Estado;

V – 2 (dois) por dezena de processos judiciais ajuizados anualmente.

Art. 12. A instalação de comarcas ou varas dependerá da con-

veniência administrativa do Tribunal de Justiça. Art. 13. A mudança da sede da comarca e a sua reclassificação

dependerão de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça.

LIVRO IIDA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

TÍTULO IDOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA

Art. 14. São órgãos do Poder Judiciário do Estado de Per-nambuco:

I – O Tribunal de Justiça; II – Os Tribunais do Júri; III – Os Conselhos de Justiça Militar; IV – Os Juizados Especiais; V – Os Juízes Estaduais.

Art. 15. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

Art. 16. Todas as decisões administrativas do Tribunal de Jus-tiça serão motivadas, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

CAPÍTULO IDO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Seção IDa Jurisdição e da Composição

Art. 17. O Tribunal de Justiça, com sede na Comarca da Ca-pital e jurisdição em todo o território estadual, compõe-se de trin-ta e nove Desembargadores.

Art. 18. O acesso ao cargo de Desembargador far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última entrância, em sessão pública, com votação nominal, aberta e fun-damentada.

§ 1º No acesso pelo critério de merecimento, o Tribunal de Justiça observará o disposto na Constituição Federal, na Lei Orgâ-nica da Magistratura Nacional, nesta Lei e em Resolução editada especificamente para esse fim.

§ 2º O Juiz mais antigo somente poderá ser recusado pelo voto nominal, aberto e fundamentado de dois terços dos integran-tes do Tribunal de Justiça, conforme procedimento próprio, e as-segurada ampla defesa.

Art. 19. Um quinto dos lugares do Tribunal de Justiça será composto, alternadamente, de membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório sa-ber jurídico e reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

§ 1º Quando for ímpar o número de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma delas será, alternada e sucessivamente, preenchida por membro do Ministério Público e por advogado, de forma que, também sucessiva e alternadamente, os representantes de uma dessas classes superem os da outra em uma unidade.

§ 2º Recebida a indicação, o Tribunal de Justiça formará lista tríplice, enviando-a ao Governador do Estado, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um dos seus integrantes para nomeação.

Seção IIDa Estrutura e do Funcionamento

Art. 20. Os órgãos do Tribunal de Justiça são os definidos no seu Regimento Interno, que estabelecerá a sua estrutura e fun-cionamento.

Art. 21. Nas sessões de julgamento, será obrigatório o uso das vestes talares.

Art. 22. O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentrali-zadamente, constituindo Câmaras Regionais.

Art. 23. O Tribunal de Justiça poderá, em caráter excepcional e quando o acúmulo de processos o exigir, convocar Câmara Au-xiliar de Julgamento, com jurisdição plena no âmbito correspon-dente, integrada por Juízes da Comarca da Capital, eleitos como substitutos dos Desembargadores no mesmo biênio, sob a presi-dência de um Desembargador, conforme dispuser o Regimento Interno.

Didatismo e Conhecimento 3

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 24. Em caso de vaga, licença ou afastamento de qualquer

de seus membros, por prazo igual ou superior a trinta dias, ou, ain-da, na impossibilidade de compor quórum, poderá o Tribunal de Justiça, pelo voto da maioria absoluta, convocar, em substituição, Juízes singulares da entrância mais elevada, eleitos como substi-tutos dos Desembargadores no mesmo biênio, segundo critérios objetivos definidos em Resolução do Tribunal de Justiça, dentre os integrantes da primeira terça parte da lista de antiguidade.

Parágrafo único. O Juiz de Direito convocado, durante a subs-tituição, terá o mesmo tratamento, competência e subsídio atribuí-dos ao Desembargador substituído, não podendo, todavia, tomar parte nas sessões do Tribunal Pleno, da Corte Especial ou de qual-quer órgão fracionário que esteja apreciando matéria de natureza administrativa.

Art. 25. No Tribunal de Justiça, não poderão ter assento no mesmo Grupo, Seção ou Câmara, cônjuges ou companheiros e pa-rentes consangüíneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral até o terceiro grau, inclusive.

Parágrafo único. Nas sessões de julgamento, o primeiro dos membros mutuamente impedido que votar, excluirá a participação do outro no julgamento.

Seção IIIDa Competência

Art. 26. Compete ao Tribunal de Justiça:

I – processar e julgar originariamente:

a) o Vice-Governador, os Secretários de Estado, os Prefeitos, os Juízes Estaduais e os membros do Ministério Público, nos cri-mes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça da União;

b) os Deputados Estaduais, nos crimes comuns, ressalvada a competência da Justiça da União;

c) os conflitos de competência entre órgãos da Justiça Esta-dual, inclusive entre órgãos do próprio Tribunal;

d) os conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias e administrativas, quando forem interessados o Governador, o Pre-feito da Capital, a Mesa da Assembléia Legislativa, o Tribunal de Contas e o Procurador-Geral da Justiça;

e) os conflitos de atribuições entre autoridades administra-tivas do Estado e dos Municípios, não compreendidos na alínea anterior;

f) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do próprio Tribunal, inclusive do seu Presidente, do Conselho da Magistratura, do Corregedor Geral da Justiça, do Governador, da Mesa da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas, inclusive do seu Presidente, do Procurador-Geral da Justiça, do Conselho Superior do Ministério Público, do Prefeito e da Mesa da Câmara de Vereadores da Capital;

g) os mandados de segurança e os habeas data contra atos dos Secretários de Estado, do Chefe da Polícia Civil, dos Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, dos Juízes de Direito e do Conselho da Justiça Militar;

h) o mandado de injunção, quando a elaboração de norma regulamentadora for atribuição do Poder Legislativo ou Executi-vo, estadual ou municipal, do Tribunal de Contas ou do próprio Tribunal de Justiça, desde que a falta dessa norma torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogati-vas inerentes à nacionalidade e à cidadania;

i) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for autori-dade, inclusive judiciária, cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Tribunal, ou quando se trate de crime sujeito origi-nariamente à sua jurisdição;

j) a representação para assegurar a observância dos princí-pios na Constituição Estadual, e que sejam compatíveis com os da Constituição Federal;

l) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato nor-mativo estadual ou municipal, em face da Constituição Estadual, ou de lei ou ato normativo municipal em face da Lei Orgânica respectiva;

m) a reclamação para preservação de sua competência e ga-rantia da autoridade de suas decisões;

n) a representação para garantia do livre exercício do Poder Judiciário estadual, quando este se achar impedido ou coato, enca-minhando a requisição ao Supremo Tribunal Federal para fins de intervenção da União;

o) os pedidos de revisão e reabilitação, relativamente às con-denações que houver proferido em processos de sua competência originária;

p) as ações rescisórias de seus julgados ou de Juízes sujeitos à sua jurisdição;

q) a execução de sentença proferida nas ações de sua compe-tência originária, facultada a delegação de atos do processo a Juiz de primeiro grau;

r) as argüições de suspeição e impedimento opostas aos ma-gistrados e ao Procurador-Geral de Justiça;

s) a exceção da verdade nos casos de crime contra a honra em que o querelante tenha direito a foro por prerrogativa da função;

t) o incidente de falsidade e o de insanidade mental do acusa-do nos processos de sua competência;

II – julgar os recursos e remessas de ofício relativos às ações decididas pelos Juízes estaduais;

III – julgar os recursos das decisões dos membros do Tribu-nal e de seus órgãos nos casos previstos em lei e no Regimento Interno;

Didatismo e Conhecimento 4

LEGISLAÇÃO APLICADA IV – eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o

Corregedor Geral da Justiça, os membros do Conselho da Magis-tratura e do Conselho de Administração da Justiça Estadual, com os respectivos suplentes, os membros das Comissões Permanentes e das demais que forem constituídas;

V – dar posse, em sessão solene, ao Presidente, ao Vice-Pre-sidente, ao Corregedor Geral, aos membros do Conselho da Ma-gistratura, do Conselho de Administração da Justiça Estadual, das Comissões Permanentes e seus suplentes e aos novos Desembar-gadores;

VI – elaborar, em sessão pública e escrutínio aberto, lista trí-plice para o preenchimento das vagas correspondentes ao quinto reservado aos advogados e membros do Ministério Público, bem como para a escolha dos advogados que devem integrar o Tribunal Regional Eleitoral;

VII – escolher o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Superior da Magistratura;

VIII – eleger, em sessão pública e escrutínio secreto, dois de seus membros e, dentre os integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade da mais elevada entrância, dois Juízes de Direito, bem como os respectivos suplentes, para integrarem o Tri-bunal Regional Eleitoral;

IX – escolher, em sessão pública e escrutínio aberto, pelo voto da maioria absoluta, por ocasião da eleição da mesa, Juízes de Direito da 3ª entrância para substituírem nos impedimentos oca-sionais, férias ou licenças, os Desembargadores;

X – indicar ao Presidente do Tribunal o Juiz que deva ser promovido e removido por antiguidade e merecimento;

XI – decidir sobre permuta de magistrados;

XII – decidir sobre a remoção voluntária de Juízes;

XIII – escolher, em sessão pública e escrutínio aberto, os Juí-zes que devem compor os Colégios Recursais;

XIV – autorizar a designação de Juízes de Direito da mais elevada entrância para auxiliar o Presidente, o Vice-presidente e o Corregedor Geral de Justiça, permitindo uma recondução;

XV – declarar a vacância do cargo por abandono ou renúncia de magistrado;

XVI – aplicar as sanções disciplinares aos magistrados, nos casos e pela forma previstos em lei;

XVII – avaliar, para fins de vitaliciamento, a atuação dos Juí-zes Substitutos, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, por ocasião do último trimestre do biênio;

XVIII – promover a aposentadoria compulsória de magistra-do, por implemento de idade ou por invalidez comprovada;

XIX – propor à Assembléia Legislativa:

a) a alteração da organização e da divisão judiciária;

b) a criação ou a extinção de cargos e a fixação da respectiva remuneração;

c) o regime de custas das Serventias Judiciais e dos Serviços Notariais e de Registro;

XX – organizar os serviços auxiliares, provendo os cargos, na forma da lei;

XXI – decidir sobre matéria administrativa pertinente à organi-zação e ao funcionamento da Justiça Estadual;

XXII – organizar e realizar os concursos públicos para o in-gresso na magistratura estadual;

XXIII – organizar e realizar concursos públicos para provimen-to dos cargos do quadro de servidores do Poder Judiciário estadual;

XXIV – organizar e realizar concursos públicos para o exercí-cio da atividade notarial e de registro;

XXV – autorizar, por solicitação do Presidente do Tribunal, a alienação, a qualquer título, de bem próprio do Poder Judiciário, ou qualquer ato que implique perda de posse que detenha sobre imóvel, inclusive para efeito de simples devolução ao Poder Executivo;

XXVI – autorizar, por solicitação do Presidente do Tribunal de Justiça, a aquisição de bem imóvel;

XXVII – aprovar a proposta do orçamento do Poder Judiciário;

XXVIII – representar à Assembléia Legislativa sobre a suspen-são da execução, no todo ou em parte, de lei ou ato normativo, cuja inconstitucionalidade tenha sido declarada por decisão definitiva;

XXIX – solicitar intervenção federal nos termos da Constitui-ção da República;

XXX – aprovar as súmulas de sua jurisprudência predomi-nante;

XXXI – decidir sobre a perda de posto e da patente dos oficiais e da graduação de praças;

XXXII – elaborar o seu Regimento Interno;

XXXIII – autorizar a convocação de Juízes do quadro de subs-titutos do Tribunal de Justiça para, por período determinado e im-prorrogável, juntamente com o Desembargador do gabinete onde houver acúmulo de processos, agilizá-los, mediante prévia redistri-buição;

XXXIV – aprovar o Plano Bienal e Plurianual de Gestão, bem como a prestação de contas do Presidente do Tribunal de Justiça.

Didatismo e Conhecimento 5

LEGISLAÇÃO APLICADA Seção IV

Dos Órgãos de Direção

Art. 27. São cargos de direção o de Presidente, o de Vice-Pre-sidente e o de Corregedor Geral da Justiça.

Art. 28. A chefia e a representação do Poder Judiciário esta-dual competem ao Presidente do Tribunal de Justiça.

Art. 29. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça serão eleitos pela maioria dos membros do Tribunal de Justiça, em votação secreta, para mandato de dois anos, em sessão ordinária do Tribunal Pleno, realizada na primeira semana de de-zembro do segundo ano do mandato do Presidente a ser substituí-do, proibida a reeleição.

§ 1º É obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifes-tada antes da eleição.

§ 2º O Desembargador que tiver exercido cargo de direção por quatro anos, consecutivos ou não, ficará inelegível até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade.

§ 3º Havendo renúncia de cargo ou assunção não eventual do titular a outro cargo de direção no curso do mandato, considerar-se-ão, para todos os efeitos, como completados os mandatos para os quais foi eleito o Desembargador.

Art. 30. A vacância dos cargos de direção, no curso do biênio, importa na eleição do sucessor, dentro de dez dias, para completar o mandato.

Parágrafo único. A vedação da reeleição não se aplica ao De-sembargador eleito para completar período de mandato inferior a um ano.

Art. 31. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça não poderão participar de Tribunal Eleitoral.

Seção VDos Órgãos de Controle Interno

Subseção IDo Conselho da Magistratura

Art. 32. O Conselho da Magistratura, órgão de orientação, disciplina e fiscalização da primeira instância do Poder Judiciário estadual, com sede na Capital do Estado e jurisdição em todo seu território, tem como órgão superior o Tribunal de Justiça.

Art. 33. O Conselho da Magistratura será composto pelo Pre-sidente do Tribunal de Justiça, pelo Vice-Presidente e pelo Cor-regedor Geral da Justiça, como membros natos, e por quatro De-sembargadores, eleitos na forma do Regimento Interno, para um mandato de dois anos, vedada a reeleição.

Parágrafo único. Com os titulares, serão eleitos os respectivos suplentes, que os substituirão em suas faltas, licenças ou impedi-mentos.

Art. 34. Em caso de acúmulo ou volume excessivo de ser-viços, poderá o Conselho declarar qualquer comarca ou vara em regime especial, por tempo determinado, designando um ou mais Juízes para exercerem, cumulativamente com o titular, a jurisdição da comarca ou vara.

§ 1º Os processos acumulados serão redistribuídos de confor-midade com o que determinar o Regulamento do Regime Especial.

§ 2° Nas comarcas providas de mais de uma vara, o Conse-lho da Magistratura poderá determinar a temporária sustação, total ou parcial, da distribuição de novos processos a varas em regime especial.

§ 3º Findo o regime especial, será apresentado pela Corre-gedoria Geral da Justiça relatório circunstanciado ao Conselho da Magistratura, que, se comprovar a desídia do Juiz da comarca ou vara, encaminhará a matéria ao Tribunal, para fins de instauração de procedimento administrativo disciplinar.

Subseção IIDa Corregedoria Geral da Justiça

Art. 35. A Corregedoria Geral da Justiça, dirigida pelo Corre-gedor Geral e auxiliada por Juízes Corregedores, por quadro pró-prio de auditores e pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção, é órgão de fiscalização, controle, orientação forense e disciplina dos magistrados da primeira instância, dos serviços auxiliares da justiça das primeiras e segundas instâncias, dos Juizados Especiais e dos serviços públicos delegados.

§ 1º Os Juízes Corregedores Auxiliares e os Juízes Membros da Comissão Estadual Judiciária de Adoção serão obrigatoriamen-te Juízes de Direito da mais elevada entrância, indicados pelo Cor-regedor Geral da Justiça, ouvido o Tribunal de Justiça.

§ 2º A designação dos Juízes Corregedores considerar-se-á finda com o término do mandato do Corregedor Geral, permitida a recondução.

§ 3º Os auditores, integrantes do quadro de carreira do Poder Judiciário, auxiliarão os Juízes Corregedores e, quando necessário, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção, nos trabalhos de cor-reição e fiscalização dos serviços judiciais e extrajudiciais.

Art. 36. Compete à Comissão Judiciária de Adoção – CEJA, órgão vinculado à estrutura da Corregedoria Geral da Justiça, cuja composição, regulamento e atribuições serão definidos por Reso-lução do Tribunal de Justiça, promover o estudo prévio e a análise de pedido de adoção internacional, fornecer o respectivo laudo de habilitação, a fim de instruir o processo competente, e manter ban-co de dados centralizado de todos os interessados e de adoções, nacionais e internacionais, realizadas no Estado de Pernambuco.

Art. 37. O Corregedor Geral da Justiça poderá requisitar, de qualquer repartição pública ou autoridades, informações e garan-tias necessárias ao desempenho de suas atribuições.

Didatismo e Conhecimento 6

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 38. O Corregedor Geral da Justiça poderá requisitar qual-

quer processo aos juízes de primeiro grau de jurisdição, tomando ou expedindo nos próprios autos, ou em provimento, as providên-cias ou instruções que entender necessárias ao andamento dos ser-viços.

Art. 39. No exercício de suas atribuições, poderão os Juízes Corregedores, em qualquer tempo e a seu juízo, dirigir-se para qualquer unidade jurisdicional do Estado de Pernambuco, em que devam apurar fatos que atentem contra a conduta funcional ou mo-ral de Juízes, servidores, notários e oficiais de registro, ou a prática de abusos que comprometam a administração da Justiça.

Art. 40. A Corregedoria Geral da Justiça fará correição geral em todas as circunscrições, com abrangência, no mínimo, em cada ano, à metade das unidades judiciárias nelas existentes.

§ 1º As unidades judiciárias deverão, no decorrer do biênio administrativo do Corregedor Geral da Justiça, ser inspecionadas de forma individualizada, conforme o acervo de processos e a es-trutura administrativa existentes, em cuja diligência serão assegu-radas as presenças de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público Estadual.

§ 2º A Corregedoria Geral da Justiça cientificará da correição, com antecedência de quinze (15) dias, aos organismos citados no §1º deste artigo, nas pessoas dos seus representantes legais, in-dicando o horário, as datas de início e final da correição de cada unidade judiciária, e o local da diligência.

Art. 41. A correição terá início com a audiência geral de aber-tura, sobre a qual será dada prévia e ampla publicidade, inclusive através do órgão oficial, podendo, os que se sentirem agravados pelas autoridades judiciárias ou pelos servidores e agentes públi-cos delegados do Poder Judiciário estadual, apresentar suas quei-xas e reclamações.

Art. 42. Resolução do Tribunal de Justiça disporá sobre o Re-gimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça.

Art. 43. O Tribunal de Justiça proverá os meios necessários à Corregedoria Geral da Justiça para consecução de seus fins institu-cionais, mediante dotação orçamentária própria.

Subseção IIIDa Ouvidoria Geral da Justiça

Art. 44. A Ouvidoria Geral da Justiça tem como objeto tornar a Justiça mais próxima do cidadão, ouvindo sua opinião acerca dos serviços prestados pelo Tribunal de Justiça, colaborando para elevar o nível de excelência das atividades necessárias à prestação jurisdicional, sugerindo medidas de aprimoramento e buscando soluções para os problemas apontados.

§ 1° Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça a designa-ção do Ouvidor Geral e do Vice-Ouvidor Geral da Justiça.

§ 2° O Tribunal de Justiça proverá os meios necessários à Ouvidoria Geral da Justiça para consecução de seus fins institucio-nais, mediante dotação orçamentária própria.

Subseção IVDo Conselho de Administração da Justiça Estadual

Art. 45. O Conselho de Administração da Justiça Estadual funcionará junto ao Tribunal de Justiça e sob sua direção, ca-bendo-lhe exercer, na forma que dispuser o Regimento Interno, a supervisão administrativa e orçamentária do Poder Judiciário, como órgão central do sistema e com poderes correcionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

Seção VIDo Centro de Estudos Judiciários

Art. 46. O Centro de Estudos Judiciários funcionará junto ao Tribunal de Justiça e sob sua direção, competindo-lhe promover estudos e pesquisas de interesse da Administração Judiciária, es-pecialmente:

I – o planejamento e a promoção sistemática de estudos e pesquisas voltados à modernização e aperfeiçoamento dos servi-ços judiciários;

II – o planejamento e a coordenação de estudos e projetos para subsidiar o Tribunal de Justiça na formulação de políticas e planos de ações institucionais.

Parágrafo único. O Tribunal de Justiça proverá os meios ne-cessários ao Centro de Estudos Judiciários para consecução de seus fins institucionais, mediante dotação orçamentária própria.

Seção VIIDas Disposições Gerais

Art. 47. O Regimento Interno do Tribunal de Justiça disporá sobre a organização, a competência, as atribuições e o funciona-mento dos órgãos de direção e de controle interno de que trata este capítulo, observado o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica da Magistratura Nacional e nesta Lei.

CAPÍTULO IIDO TRIBUNAL DO JÚRI

Art. 48. Em cada comarca, haverá, pelo menos, um Tribunal do Júri, com organização, composição e competência estabeleci-das na legislação federal.

Art. 49. O Tribunal do Júri funcionará na sede da comarca.

Parágrafo único. O Presidente do Tribunal do Júri poderá realizar sessão de julgamento no termo judiciário, em relação aos crimes praticados no respectivo município.

Art. 50. A Presidência do Tribunal do Júri, nas comarcas com mais de uma vara criminal, será exercida pelo Juiz da 1a Vara Criminal.

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LEGISLAÇÃO APLICADA CAPÍTULO III

DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL

Art. 51. A Justiça Militar estadual, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado de Pernambuco, é exercida:

§ 1º Em primeiro grau:

I – pelo Juiz de Direito, investido na função de Juiz Auditor Militar;

II – pelos Conselhos de Justiça Militar;

§ 2º Em segundo grau, pelo Tribunal de Justiça.

Art. 52. Compete ao Juízo da Vara da Justiça Militar proces-sar e julgar:

I – os policiais militares e bombeiros militares nos crimes definidos em lei, ressalvada a competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil;

II – as ações judiciais contra atos disciplinares militares.

Art. 53. O cargo de Juiz de Direito da Vara da Justiça Militar será provido da mesma forma que os demais cargos da carreira da magistratura.

Art. 54. Ao Juiz de Direito, respeitadas a competência defini-da na Legislação Militar e as atribuições previstas neste Código, compete, ainda:

I – presidir os Conselhos de Justiça;

II – expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e das decisões dos Conselhos;

III – processar e julgar, monocraticamente:

a) os crimes militares cometidos contra civis e seus inci-dentes;

b) as ações judiciais contra atos disciplinares militares.

Art. 55. A composição e a competência dos Conselhos de Justiça Militar serão definidas pela legislação específica.

CAPÍTULO IVDOS JUIZADOS ESPECIAIS

Art. 56. Integram o Sistema de Juizados Especiais:

I – o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais;

II – os Colégios Recursais;

III – os Juizados Especiais Cíveis;

IV – os Juizados Especiais Criminais;

V – os Juizados Itinerantes; e

VI – os Juizados Temporários.

Art. 57. Os Colégios Recursais, com competência definida em Lei Federal e no seu Regimento Interno, serão compostos, pre-ferencialmente, por Juízes com atuação nos Juizados Especiais, designados pelo Tribunal de Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§ 1º O Tribunal de Justiça criará tantos Colégios Recursais quantos necessários, designando, no ato de criação, as Turmas que os compõem.

§ 2º A escolha dos juízes que comporão os Colégios Recur-sais, perante os Juizados Especiais, obedecerá a critérios objetivos, de acordo com Resolução do Tribunal de Justiça.

Art. 58. Os Juizados Especiais, Cíveis e Criminais, consti-tuem uma unidade jurisdicional, vinculados à entrância da comar-ca em que se situam e serão providos da mesma forma que as varas judiciais.

Art. 59. A criação e a extinção de Juizados Especiais depen-dem de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. O Tribunal de Justiça poderá, mediante reso-lução, atribuir competência temporária e funcionamento itinerante a qualquer dos Juizados Especiais instalados.

Art. 60. Os Juizados Especiais, Cíveis e Criminais, são os constantes do Anexo II desta Lei.

Art. 61. Os Juizados Especiais poderão funcionar em horário noturno, bem como aos sábados, domingos e feriados.

Art. 62. Em cada Juizado Especial, o Juiz de Direito poderá ser auxiliado por juízes leigos e conciliadores ou mediadores.

§ 1º A atividade de juiz leigo, conciliador e mediador poderá ser voluntária.

§ 2º A efetiva atuação dos juízes leigos, conciliadores e me-diadores, pelo prazo mínimo de um ano, será considerada serviço público relevante e, ainda, título em concurso público para provi-mento de cargos do Poder Judiciário.

§ 3° Os juízes leigos, conciliadores e mediadores voluntários serão recrutados por seleção pública, conforme dispuser Resolu-ção do Tribunal de Justiça.

Art. 63. A Coordenação Geral e as coordenações dos Juizados Especiais serão exercidas por magistrados designados pelo Presi-dente do Tribunal de Justiça.

Didatismo e Conhecimento 8

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 64. Resolução do Tribunal de Justiça disporá sobre a or-

ganização, as atribuições e o funcionamento dos órgãos integran-tes do Sistema de Juizados Especiais.

Art. 65. Nas comarcas onde não forem instalados Juizados Especiais, os Juízes poderão aplicar o procedimento estabelecido na lei federal para as causas cíveis de menor complexidade e para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma que dis-puser Resolução do Tribunal de Justiça.

CAPÍTULO VDOS JUÍZES ESTADUAIS

Seção IDa Administração do Foro Judicial

Art. 66. A administração do foro judicial, no âmbito de cada comarca, compete ao Diretor do Foro.

Art. 67. A Diretoria do Foro é órgão auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça na direção das atividades administrativas da comarca.

§ 1º A Presidência do Tribunal de Justiça proverá os meios necessários para a consecução dos seus objetivos institucionais.

§ 2º Onde não houver serviço administrativo próprio, o Dire-tor do Foro será assistido pela Secretaria de sua comarca ou vara.

§ 3º A Diretoria do Foro participará da elaboração do orça-mento do Poder Judiciário.

Art. 68. O Juiz titular da comarca, ou quem responder por ela, será o Diretor do Foro.

Art. 69. Nas comarcas com mais de uma vara, o Diretor do Foro será designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, poden-do ser autorizado a afastar-se da atividade judicante na Comarca da Capital e nas comarcas com quinze ou mais varas.

Art. 70. O Tribunal de Justiça, através de Resolução, definirá as atribuições da Diretoria do Foro e de seus serviços administra-tivos e judiciais.

Art. 71. Aos demais Juízes, compete administrar, orientar e fiscalizar os serviços auxiliares que lhes são diretamente subor-dinados.

Seção IIDas Unidades Jurisdicionais Especiais

Art. 72. O Tribunal de Justiça poderá criar, por lei de sua iniciativa:

I – varas distritais, com jurisdição sobre o território de distrito judiciário;

II – varas regionais, com competência especializada e juris-dição sobre o território de mais de uma comarca ou circunscrição judiciária;

III – varas estaduais, com competência especializada e jurisdi-ção sobre todo o território do Estado;

§ 1° O Tribunal Justiça proporá a criação de:

I – varas agrárias, com competência exclusiva para dirimir con-flitos fundiários;

II – Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mu-lher.

§ 2° As unidades jurisdicionais previstas neste artigo serão pro-vidas da mesma forma que as varas judiciais e terão competência definida na legislação própria.

Art. 73. O Tribunal de Justiça poderá criar centrais jurisdicio-nais, como órgãos auxiliares e vinculados às varas ou juizados de uma mesma jurisdição, com atribuições e competência restritas à ins-trução, ao julgamento ou à execução de atos ou procedimentos que lhes forem comuns, a fim de garantir a plena eficácia e eficiência dos atos judiciais.

Parágrafo único. As centrais serão coordenadas e compostas por Juízes de Direito Substitutos, designados pelo Tribunal de Justiça para um mandato de dois anos, permitida a recondução.

Art. 74. Poderão ser criadas as seguintes centrais jurisdicionais, dentre outras:

I – as de cartas de ordem, precatória e rogatória, competentes para cumprir todas as cartas com essas finalidades, cíveis ou crimi-nais, inclusive conhecer das ações que lhes são acessórias e seus in-cidentes;

II – as de conciliação, mediação e ou arbitragem, competentes para a resolução extrajudicial de conflitos sujeitos à transação, ca-bendo-lhes, pelos Juízes que as integram, homologar acordos extra-judiciais e processar e julgar as ações especiais relativas à matéria de sua competência, inclusive conceder medidas cautelares e coercitivas solicitadas por árbitros e executar a sentença arbitral, na forma da lei federal;

III – as de Combate ao Crime Organizado, com jurisdição regio-nal ou estadual, competentes para:

a) processar, julgar e executar, privativamente, as ações penais relativamente aos crimes organizados;

b) decretar medidas assecuratórias, bem como outros provimen-tos relacionados com a repressão penal, como prisões temporárias ou preventivas e medidas cautelares antecipatórias ou preparatórias;

c) deprecar ou delegar a qualquer juízo a prática de atos de ins-trução ou execução de sua competência, ou dele receber deprecação ou delegação, desde que não importe em prejuízo ao sigilo, à cele-ridade ou à eficácia das diligências.

Didatismo e Conhecimento 9

LEGISLAÇÃO APLICADA Parágrafo único. O Tribunal de Justiça assegurará o exercício

plúrimo de magistrados e servidores na Central de Combate ao Crime Organizado, bem como a estrutura material compatível com o desempenho de suas atividades, a fim de garantir a segurança e a proteção para o exercício de suas atribuições.

Art. 75. A organização, a atribuição e o funcionamento das centrais e das varas regionais e distritais serão definidos em Reso-lução do Tribunal de Justiça.

Seção IIIDa Competência em Geral

Subseção IDo Critério Geral de Fixação de Competência

Art. 76. A fixação da competência será por distribuição eqüi-tativa entre seus Juízes, respeitada a especialização de cada vara, a definir-se de acordo com as regras gerais constantes das seções se-guintes, autorizados eventuais desmembramentos ou cumulações de competências.

§ 1º As varas por distribuição, com competência comum, e as especializadas, por distribuição ou não, em cada unidade judiciária do Estado, são as constantes do Anexo II desta Lei.

§ 2º A competência em matéria administrativa poderá ser re-gulamentada por Resolução do Tribunal de Justiça, a fim de me-lhor distribuí-la entre varas de mesma jurisdição.

Art. 77. Nas comarcas, ressalvadas as varas especializadas, a competência será comum e cumulativa, observando-se, ainda, o seguinte:

I – comarcas com duas varas: competirá à 1ª Vara processar e julgar as ações da competência do Juízo de Vara do Tribunal do Júri e seus incidentes, bem como o registro civil das pessoas na-turais e casamentos na sede da comarca, e à 2ª Vara, competirá o Juízo de Vara da Infância e Juventude e o registro civil das pessoas naturais e casamentos fora da sede da comarca;

II – comarcas com três ou mais varas: competirá à 1ª Vara processar e julgar as ações da competência do Juízo de Vara do Tribunal do Júri e seus incidentes; à 2ª Vara, competirá o registro civil das pessoas naturais e casamentos e à 3ª Vara, competirá o Juízo de Vara da Infância e Juventude.

Subseção IIDa Competência de Varas Cíveis

Art. 78. Compete ao Juízo de Vara Cível processar e julgar as ações de natureza cível, salvo as de competência de varas espe-cializadas.

Art. 79. Compete ao Juízo de Vara da Fazenda Pública:

I – processar, julgar e executar as ações, contenciosas ou não, principais, acessórias e seus incidentes, em que o Estado Federado ou o Município, respectivas autarquias, empresas públicas e funda-

ções instituídas ou mantidas pelo poder público forem interessados na condição de autor, réu, assistente ou opoente, excetuadas as de falências e recuperação de empresas e as de acidentes do trabalho;

II – processar e julgar os mandados de segurança, os habeas data, os mandados de injunção e ações populares contra autorida-des estaduais e municipais, respeitada a competência originária do Tribunal de Justiça;

III – conhecer e decidir as justificações destinadas a servir de prova junto ao Estado Federado ou ao Município, respectivas autarquias, empresas públicas e fundações instituídas ou mantidas pelo poder público.

Art. 80. Compete ao Juízo de Vara de Executivos Fiscais pro-cessar os executivos fiscais, seus incidentes e ações acessórias.

Art. 81. Compete ao Juízo de Vara de Família e Registro Ci-vil:

I – quanto à jurisdição de família, processar e julgar:

a) as ações de nulidade e anulação de casamento, separação judicial e divórcio, bem como as relativas a impedimentos matri-moniais e a separação de corpos;

b) os pedidos de emancipação e suprimento de consentimento dos pais e tutores;

c) as ações relativas às uniões estáveis e sua dissolução, bem como às relações de parentesco e de entidade familiar;

d) as ações relativas à tutela, à curatela dos interditos e aos seus incidentes processuais;

e) as ações relativas a direitos e deveres de cônjuges ou com-panheiros e de pais, tutores ou curadores para com seus filhos, tu-telados ou curatelados, respectivamente;

f) as ações de investigação de paternidade ou de maternidade, cumuladas ou não com petição de herança ou alimentos, ou com a de nulidade de testamento, e bem assim as ordinárias de reconhe-cimento de filiação paterna ou materna;

g) as ações concernentes ao regime de bens entre cônjuges e companheiros, pacto antenupcial, usufruto e administração de bens de filhos menores e bem de família;

h) as ações relativas a alimentos;

i) as ações de adoção de maiores de dezoito anos;

j) as ações relativas ao estado civil e à capacidade das pes-soas;

l) o pedido de autorização para venda, arrendamento e hipo-teca de bens de incapazes;

m) os pedidos de especialização de hipoteca legal.

Didatismo e Conhecimento 10

LEGISLAÇÃO APLICADA II – quanto à jurisdição administrativa:

a) presidir a celebração de casamentos;

b) decidir em todos os processos administrativos que tenham por finalidade a proteção dos bens das pessoas sujeitas à tutela ou curatela;

c) nomear tutores e curadores, destituí-los e arbitrar a remu-neração a que tiverem direito, tomando-lhes as contas.

III – quanto à jurisdição de registro civil, processar e julgar:

a) as justificações, retificações, anotações, averbações, can-celamentos e restabelecimentos dos assentos de casamento, nas-cimento e óbito;

b) o pedido de registro de nascimento ou de óbito não efetua-do no prazo legal.

Art. 82. Compete ao Juízo de Vara de Sucessões e Registros Públicos:

I – quanto à jurisdição de sucessões, processar e julgar:

a) os inventários, arrolamentos e partilhas, divisão geodésica das terras partilhadas e demarcação dos quinhões;

b) as ações de nulidade, de anulação de testamentos e lega-dos, assim como as pertinentes à execução de testamento;

c) as ações relativas à sucessão mortis causa, inclusive fidei-comisso e usufruto, cancelamentos, inscrições e sub-rogações de cláusulas ou gravames, ainda que decorrentes de atos entre vivos;

d) as ações de petição de herança quando não cumuladas com as de investigação de paternidade;

e) as declarações de ausência e abertura de sucessão provisó-ria e definitiva, e as ações que envolvam bens vagos ou de ausen-tes, e a herança jacente e seus acessórios;

f) os pedidos de alvarás relativos a bens de espólio.

II – quanto à jurisdição de registros públicos, processar e jul-gar:

a) as questões contenciosas e administrativas que se refiram diretamente a atos notariais e de registros públicos em si mesmos, ressalvado o registro civil de pessoas naturais e casamentos;

b) as ações especiais definidas na legislação federal imobi-liária, como remição do imóvel hipotecado e o registro de torrens.

III – quanto à jurisdição administrativa:

a) mandar registrar e cumprir os testamentos; decidir sobre a sua confirmação judicial, quando particular; nomear testamen-teiro e destituí-lo; arbitrar a vintena e tomar e julgar as contas da testamentária;

b) conceder prorrogação de prazo para o encerramento de inventários;

c) proceder à liquidação de firmas individuais, em caso de fa-lecimento de comerciante, e apuração de haveres do inventariado, em sociedade de que tenha participado;

d) funcionar em todos os processos administrativos que te-nham por fim a proteção dos bens de ausentes;

e) decidir as dúvidas suscitadas por oficiais de registros pú-blicos, excetuadas as oriundas do registro civil de pessoas naturais e casamentos ou decorrentes da execução de sentença proferida por outro Juiz.

Art. 83. Compete ao Juízo de Vara de Infância e Juventude:

I – conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis;

II – conceder a remissão, como forma de suspensão ou extin-ção do processo;

III – conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes;

IV – conhecer de ações civis fundadas em interesses indivi-duais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente;

V – conhecer de ações decorrentes de irregularidades em en-tidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis;

VI – aplicar penalidades administrativas nos casos de infra-ções contra norma de proteção à criança ou adolescente;

VII – conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tute-lar, aplicando as medidas cabíveis.

§ 1º Quando se tratar de criança ou adolescente, nas hipóte-ses do art. 98 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, é também competente o Juízo de Vara de Infância e Juventude para o fim de:

I – conhecer de pedidos de guarda e tutela;

II – conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda;

III – suprir a capacidade ou o consentimento para o casa-mento;

IV – conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar;

V – conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais;

VI – designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação ou de outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente;

Didatismo e Conhecimento 11

LEGISLAÇÃO APLICADA VII – conhecer de ações de alimentos;

VIII – determinar o cancelamento, a retificação e o suprimen-to dos registros de nascimento e óbito.

§ 2º Compete, ainda, ao Juízo de Vara de Infância e Juventude o poder normativo previsto no art. 149, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, especialmente para conceder autorização a menores de dezoito anos para quaisquer atos ou atividades em que ela seja exigida.

Art. 84. Compete ao Juízo de Vara de Acidente do Trabalho processar e julgar todas as ações relativas aos acidentes do traba-lho e as administrativas e contenciosas deles originárias, ainda que interessada a Fazenda Pública ou quaisquer autarquias e entidades paraestatais.

Subseção IIIDa Competência de Varas Criminais

Art. 85. Compete ao Juízo de Vara Criminal processar e jul-gar as ações penais, seus incidentes e o habeas corpus, salvo as de competência de varas especializadas.

Art. 86. Compete ao Juízo de Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente:

I – processar e julgar as ações penais dos crimes em que fi-gurem como vítimas, ou dentre as vítimas, a criança ou o adoles-cente, incluída a instrução dos de competência do Tribunal do Júri;

II – processar e julgar as ações penais dos crimes previstos na legislação federal de proteção à criança e ao adolescente.

Parágrafo único. Nos crimes dolosos contra a vida, praticados contra a criança e o adolescente, compete ao Juízo de Vara de Cri-mes contra a Criança e o Adolescente processar as ações da com-petência do Tribunal do Júri e seus incidentes, ainda que anteriores à propositura da ação penal, até a pronúncia, inclusive.

Art. 87. Compete ao Juízo de Vara do Tribunal do Júri:

I – processar as ações penais da competência do Tribunal do Júri, ainda que anteriores à propositura da ação penal, até a pro-núncia, inclusive;

II – preparar as ações para julgamento, conhecendo e decidin-do os incidentes posteriores à pronúncia;

III – presidir o Tribunal do Júri.

Parágrafo único. Nas comarcas em que não haja vara especia-lizada do Tribunal do Júri, compete a Vara Criminal ou a 1ª Vara Criminal processar as ações penais dos crimes dolosos contra a vida até a pronúncia, inclusive.

Art. 88. O Juízo da Vara de Execuções Penais e a Correge-doria dos estabelecimentos prisionais, respeitadas as disposições pertinentes na legislação federal, serão exercidos:

I – para os presos recolhidos em cadeias públicas em todas as comarcas do Estado, pelo Juízo da comarca sede do respectivo estabelecimento prisional;

II – para os presos em penitenciárias, colônias penais, presí-dios e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, localizados nas 1ª, 2ª e 3ª Circunscrições Judiciárias, pelo Juízo da 1ª Vara de Execução Penal do Estado;

III – para os presos em penitenciárias, colônias penais, presí-dios e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, localizados nas comarcas não integrantes das 1ª, 2ª e 3ª Circunscrições Judiciá-rias, pelo Juízo da 2ª Vara de Execução Penal do Estado;

IV - para as pessoas sujeitas ao cumprimento de penas res-tritivas de direitos ou medidas alternativas nas comarcas não in-tegrantes das 1ª, 2ª e da 3ª Circunscrições Judiciárias, pelo Juízos competentes no âmbito das respectivas jurisdições;

V - para as pessoas sujeitas ao cumprimento de penas restri-tivas de direitos nas comarcas integrantes da 1ª, 2ª e 3ª Circuns-crições Judiciárias, inclusive em relação àquelas condenadas em outras comarcas que passarem a ter domicílio na respectiva jurisdi-ção, pelo Juízo da Vara de Execução de Penas Alternativas.

§ 1º Compete, ainda, ao Juízo da Vara de Execução de Penas Alternativas:

I – promover a execução e fiscalização do condenado sujeito à suspensão condicional da pena (SURSIS), podendo, inclusive, revogá-la, encaminhando os autos ao Juízo competente, e declarar extinta a punibilidade em razão da expiração do prazo sem revo-gação;

II – executar e fiscalizar, no período de prova, o cumprimento das condições impostas ao acusado sujeito à suspensão condicio-nal do processo, podendo, inclusive, revogá-las, encaminhando os autos ao juízo competente, e declarar extinta a punibilidade em razão da expiração do prazo sem revogação;

III – cadastrar e credenciar entidades públicas ou com elas conveniar sobre programas comunitários, com vista à aplicação da pena restritiva de direitos de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

IV – instituir e supervisionar programas comunitários para os fins previstos no inciso anterior;

V – acompanhar pessoalmente, quando necessário, a execu-ção dos trabalhos.

§ 2º Haverá mudança de competência sempre que o preso for transferido para cumprimento de pena em estabelecimento prisio-nal, localizado em outra jurisdição, devendo o Juízo que recebeu o preso concordar, expressamente, sobre a conveniência da remoção.

§ 3° Nas comarcas onde existir mais de uma vara criminal, a competência para a execução das penas e a corregedoria do estabe-lecimento prisional serão exercidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal.

Didatismo e Conhecimento 12

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 89. Compete ao Juízo de Vara de Crimes contra a Admi-

nistração Pública e a Ordem Tributária processar e julgar as ações penais referentes aos crimes contra a administração pública e a ordem tributária.

Art. 90. Compete ao Juízo de Vara de Entorpecentes processar e julgar as ações penais dos crimes relativos a entorpecentes e com eles conexos, ressalvada a competência do Tribunal do Júri.

Seção IVDas Substituições

Art. 91. A substituição do Juízo processar-se-á automatica-mente, atendendo à ordem estabelecida na Tabela de Substituição editada por Resolução do Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. Para atender à necessidade do serviço, o Pre-sidente do Tribunal de Justiça poderá designar substituto, observa-dos os princípios que regem a Administração Pública e os critérios objetivos definidos em Resolução do Tribunal de Justiça.

Art. 92. O Juiz a ser substituído comunicará o seu afastamen-to ao substituto, ao Presidente do Tribunal e ao Corregedor Geral da Justiça, salvo nos afastamentos eventuais.

Seção VDos Auxiliares e dos Assessores

Art. 93. Os Juízes estaduais poderão ser auxiliados direta-mente por conciliadores ou mediadores, na forma que dispuser Resolução do Tribunal de Justiça.

TÍTULO IIDOS FERIADOS FORENSES E DOS PLANTÕES JUDICIÁ-

RIOS

Art. 94. Além dos fixados em lei, serão feriados, no âmbito da Justiça Estadual, os dias 23, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 de junho; 11 de agosto; 24, 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de dezembro.

Art. 95. O Tribunal de Justiça, mediante Resolução, organiza-rá plantões judiciários para os dias em que não houver expediente normal no foro.

Parágrafo único. As pessoas atingidas pela hipótese de re-marcação de audiência, resultantes de feriados não previstos em lei, antecipações e inversões de expedientes forenses, cuja adoção deverá ser comunicada com antecedência de trinta (30) dias ao pú-blico, ressalvados os casos extraordinários e imprevisíveis, terão prioridade de data, inclusive em ajuste de horário distinto àquele, cuja audiência foi anteriormente marcada.

LIVRO IIIDOS MAGISTRADOS

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 96. São magistrados os Desembargadores, os Juízes de Direito, os Juízes de Direito Substitutos e os Juízes Substitutos.

Parágrafo único. O magistrado aposentado perderá o trata-mento correspondente ao cargo se:

I – inscrever-se nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil;

II – dedicar-se a atividades político-partidárias.

TÍTULO IIDO INGRESSO NA MAGISTRATURA

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 97. O ingresso na magistratura estadual dar-se-á em cargo de Juiz Substituto, vinculado à circunscrição judiciária, mediante nomeação e designação pelo Presidente do Tribunal de Justiça, segundo a ordem de classificação do concurso público de provas e títulos.

Art. 98. O candidato ao cargo de Juiz Substituto deverá preen-cher os seguintes requisitos, dentre outros estabelecidos no edital do concurso:

I – ser brasileiro no gozo de seus direitos civis e políticos;

II – estar quite com o serviço militar;

III – ser bacharel em Direito, graduado em instituição oficial ou reconhecida;

IV – ter exercido durante três anos, no mínimo, no último qüinqüênio, atividade jurídica, segundo definição em lei federal;

V – ser portador de reconhecida idoneidade moral e de respei-tável conduta pessoal e social, de forma a caracterizar reputação ilibada;

VI – gozar de saúde físico-mental e equilíbrio psico-emocio-nal que o habilite ao exercício do cargo.

§ 1º Os candidatos serão submetidos à investigação relativa à apuração de sua reputação pela própria comissão examinadora, com auxílio da Corregedoria Geral da Justiça, podendo contratar entidade externa com essa especialização, resguardados o sigilo da fonte e os dados pessoais dos interessados.

§ 2° A saúde físico-mental e o equilíbrio psico-emocional dos candidatos serão apurados por junta composta por médicos e psi-cólogos.

CAPÍTULO IIDO CONCURSO PÚBLICO

Art. 99. O concurso será aberto após a existência de vagas e insuficiência de candidatos remanescentes aprovados em concurso anterior.

Didatismo e Conhecimento 13

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 100. O Tribunal de Justiça constituirá a Comissão Exa-

minadora do Concurso, a quem compete elaborar o edital, obser-vadas as seguintes normas gerais:

I – o edital de abertura do concurso conterá o quantitativo dos cargos de Juízes Substitutos vagos na primeira entrância, o sub-sídio inicial da carreira, as datas de início e término de cada fase até a homologação, e fixará, para a inscrição, prazo não inferior a trinta dias;

II – a Comissão Examinadora poderá delegar a elaboração, a aplicação e/ou a correção das provas a instituições especializadas, de notório conceito técnico e de idoneidade reconhecida;

III – todas as provas serão eliminatórias, exceto a de títulos;

IV – o prazo de validade do concurso será de dois anos, con-tado a partir da data da respectiva homologação, prorrogável uma única vez por igual período, por deliberação do Tribunal de Justiça;

V – a Comissão Examinadora, soberana em suas avaliações e decisões, assegurará o sigilo das provas escritas até a identificação da autoria e dos resultados em sessão pública;

VI – em cada fase do concurso, renovar-se-á um terço dos membros da Comissão Examinadora, pelos suplentes, mantido o Presidente;

VII – não haverá, em nenhuma hipótese, revisão administra-tiva de prova e arredondamento de qualquer nota.

Art. 101. A Comissão Examinadora compor-se-á de quatro membros, sendo três desembargadores e um representante da Or-dem dos Advogados do Brasil, Secção de Pernambuco, sob a pre-sidência de Desembargador indicado pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

§ 1º A Comissão apreciará a idoneidade moral e a condu-ta pessoal e social do candidato, assegurando a ele conhecer dos fundamentos da decisão que lhe restringir direitos, para os fins de recurso.

§ 2º As decisões da Comissão são irrecorríveis.

§ 3º O certificado de habilitação em curso oficial ou reconhe-cido de preparação à magistratura, atendida a carga horária mínima exigida no edital, servirá como título para o concurso de ingresso na magistratura.

CAPÍTULO IIIDA NOMEAÇÃO, DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 102. A nomeação será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, obedecendo à ordem de classificação no concurso.

§ 1º Antes da nomeação, deverá o Presidente do Tribunal de Justiça divulgar a relação de todas as unidades judiciárias disponí-veis, com a indicação da respectiva circunscrição, para a escolha dos candidatos.

§ 2º Ao candidato aprovado, será assegurado o direito a:

I – renunciar antecipadamente à ordem de classificação para efeito de nomeação, caso em que será deslocado para o último lu-gar na lista dos classificados;

II – escolher a circunscrição, onde houver cargo disponível na ocasião, e, dentro desta, a unidade judiciária de sua preferência, obedecendo à ordem de classificação.

§ 3º A nomeação ficará automaticamente sem efeito, se o ma-gistrado não entrar em exercício dentro do prazo de trinta dias, prorrogável por igual período, a requerimento do interessado.

Art. 103. O nomeado tomará posse junto à Presidência do Tri-bunal de Justiça e entrará no exercício após deslocar-se à unidade judiciária que se vincular, dando ciência deste ato imediatamente ao Presidente do Tribunal de Justiça e ao Corregedor Geral da Jus-tiça.

Art. 104. Os magistrados, no ato da posse, apresentarão de-claração pormenorizada de seus bens e direitos, inclusive os que estiverem em nome de seus dependentes, e prestará o compromis-so de desempenhar com retidão as funções do cargo, cumprindo as Constituições Federal e Estadual e as leis.

Art. 105. Nas hipóteses de promoção, remoção ou permuta, o magistrado deverá entrar em exercício dentro de vinte dias, conta-dos da publicação do ato, sem prejuízo da antiguidade.

TÍTULO IIIDA MOVIMENTAÇÃO NA CARREIRA

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 106. O acesso ao Tribunal de Justiça, a promoção, a re-moção e a permuta de Juízes ocorrerão em sessão pública, votação nominal, aberta e fundamentada.

Art. 107. O acesso, a promoção e a remoção far-se-ão por an-tiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na respectiva entrância.

§ 1º No caso de antiguidade, o Tribunal de Justiça somente poderá recusar o Juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio e assegu-rada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação.

§ 2º Tratando-se de vaga a ser provida pelo critério de mere-cimento, o acesso, a promoção ou a remoção recairá no Juiz que for incluído na lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça e com o maior número de votos, sem prejuízo dos remanescentes mantidos em lista e observado o disposto no art. 93, II, letras “a”, “b”, “c” e “e” da Constituição Federal.

§ 3° Havendo empate durante os trabalhos de composição da lista tríplice, processar-se-á a novo escrutínio, repetindo-se a votação quantas vezes forem necessárias apenas entre aqueles que obtiverem igual número de votos.

Didatismo e Conhecimento 14

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 108. É vedada a promoção, a remoção e a permuta de Juiz

Substituto não vitaliciado.

Art. 109. O Tribunal de Justiça regulamentará, por Resolução, os critérios para a apuração do merecimento e o julgamento dos editais.

Art. 110. Havendo renúncia do indicado ao acesso, à promoção ou à remoção, o edital respectivo será reapreciado na primeira sessão que se seguir a essa manifestação, salvo se não houver candidatos ha-bilitados, hipótese em que se publicará novo edital.

Art. 111. Não será promovido ou removido por merecimento o Juiz:

I – em disponibilidade, ou que tenha sido removido compul-soriamente antes do seu provimento em outra comarca, nos últimos dois anos;

II – punido, no último ano, com pena de censura;

III – que não residir na sede da respectiva comarca, salvo por autorização do Tribunal de Justiça;

IV – que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal.

§ 1° Serão nulos os votos atribuídos a Juiz nas condições previs-tas neste artigo.

§ 2° O disposto nos incisos III e IV será apurado em processo disciplinar onde se faculte ampla defesa ao imputado.

Art. 112. Elevada a Comarca, o Juiz titular permanecerá vincu-lado à entrância originária, mantida a respectiva jurisdição até a sua promoção ou remoção.

Seção IDo Acesso e da Promoção

Art. 113. O acesso dar-se-á para o Tribunal de Justiça, e a promo-ção, de entrância para entrância.

Art. 114. O acesso e a promoção por merecimento pressupõem dois anos de efetivo exercício na respectiva entrância e integrar o Juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não hou-ver concorrente com tais requisitos.

Art. 115. A primeira quinta parte da lista de antiguidade será in-tegrada pela quinta parte dos Juízes mais antigos da respectiva en-trância, em efetivo exercício no cargo, não se computando os cargos vagos.

Art. 116. A primeira quinta parte será apurada na data da va-cância do cargo ou, no caso do primeiro provimento, será apurada de acordo com a lista de antiguidade da respectiva entrância, vigente em janeiro do ano em que ocorrer a indicação para esse fim.

Art. 117. É obrigatório o acesso e a promoção do Juiz que figure por três vezes consecutivas, ou cinco alternadas, em lista de me-recimento.

Seção IIDa Remoção e da Permuta

Art. 118. A remoção voluntária e a permuta pressupõem dois anos de efetivo exercício na entrância e seis meses na comarca ou circunscrição, salvo se não houver concorrente com tais requisitos para a remoção.

Art. 119. A remoção precederá a qualquer outra forma de pro-vimento.

Parágrafo único. Na primeira entrância, inexistindo preten-dente à remoção, o cargo será declarado vago para nomeação.

Art. 120. A remoção será voluntária ou compulsória.

Art. 121. A permuta ocorrerá entre cargos da mesma entrân-cia ou categoria da mesma carreira, vedada a permuta entre Juiz Titular e Substituto.

Art. 122. O Tribunal de Justiça decidirá sobre a conveniência da permuta.

Art. 123. Não será permutado o Juiz:

I – que não atender aos requisitos previstos para a promoção e a remoção;

II – que estiver licenciado ou em disponibilidade;

III – que já houver sido permutado na entrância.

Parágrafo único. Os pedidos de permuta que não preenche-rem os requisitos previstos neste artigo serão indeferidos de plano pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

Art. 124. O Regimento Interno do Tribunal de Justiça disporá sobre a remoção e a permuta de Desembargador.

CAPÍTULO IIDO PROCESSO

Seção IDa Inscrição

Art. 125. Os editais serão numerados, publicados e julgados na ordem de vacância.

Art. 126. A alternância dos critérios de merecimento e anti-guidade dar-se-á em razão da ordem seqüencial da vacância, na respectiva entrância, e por modalidade de provimento.

Art. 127. A desistência do pedido de inscrição será irrevogá-vel e irretratável.

Art. 128. O Tribunal de Justiça instruirá os editais de mere-cimento e apresentará a cada votante, antes da sessão, a lista de magistrados inscritos, contendo os elementos necessários para a respectiva aferição.

Didatismo e Conhecimento 15

LEGISLAÇÃO APLICADA Seção II

Da Apuração da Antiguidade

Art. 129. A antiguidade dos Juízes apurar-se-á na entrância:

I – pelo efetivo exercício;

II – pela data da posse;

III – pela data da nomeação;

IV – pela colocação anterior na classe ou categoria da carreira em que se deu a promoção;

V – pelo tempo de serviço público efetivo;

VI – pela idade, prevalecendo o mais idoso.

Parágrafo único. Regular-se-á a antiguidade dos Desembar-gadores, independentemente das respectivas origens:

I – pela data em que se iniciou o exercício no Tribunal;

II – pela data da posse, se os exercícios tiverem tido início na mesma data;

III – pela data da nomeação, se os exercícios tiverem tido início na mesma data;

IV – pela idade, quando coincidirem as datas mencionadas nos incisos anteriores.

Art. 130. O Presidente do Tribunal de Justiça fará publicar, em janeiro de cada ano, lista de antiguidade dos magistrados, para conhecimento e reclamação dos interessados, no prazo de dez dias.

Seção IIIDa Apuração do Merecimento

Art. 131. A apuração dos pressupostos, bem como do desem-penho e dos critérios objetivos de produtividade e presteza dos candidatos inscritos, far-se-á após o encerramento do prazo de ins-crição do edital, não se admitindo o indeferimento de plano de suas inscrições.

Subseção ÚnicaDos Cursos Oficiais para Promoção por Merecimento

Art. 132. Os cursos oficiais de aperfeiçoamento para promo-ção por merecimento de magistrados serão ministrados por profes-sores de instituições públicas e particulares de ensino, pós-gradua-dos, de notório saber jurídico e reputação ilibada.

TÍTULO IVDA FORMAÇÃO DO MAGISTRADO

Art. 133. A formação dos magistrados será realizada em Cur-sos Oficiais de Preparação e Aperfeiçoamento de Magistrados, regulados ou reconhecidos pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados.

Parágrafo único. Para cumprimento do disposto neste artigo, o Tribunal de Justiça poderá firmar convênios com entidades de ensino, inclusive internacionais.

TÍTULO VDAS GARANTIAS DA MAGISTRATURA

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 134. São garantias da magistratura, nos termos da Consti-tuição da República, a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irreduti-bilidade de vencimentos.

CAPÍTULO IIDO VITALICIAMENTO

Art. 135. São vitalícios os Desembargadores, os Juízes de Di-reito, os Juízes de Direito Substitutos e, após o prazo de vitalicia-mento, os Juízes Substitutos.

Art. 136. Os Juízes Substitutos, após dois anos de exercício no cargo, tornar-se-ão vitalícios.

Art. 137. Após a nomeação para o cargo de Juiz Substituto, se-guir-se-á o período bienal para aquisição da vitaliciedade, proceden-do-se, então, à avaliação do desempenho e aos exames de adaptação psicológica ao cargo e às funções.

§ 1º Compete à Corregedoria Geral da Justiça avaliar o de-sempenho funcional do Juiz Substituto, remetendo, com sugestões e laudos, os processos individuais ao Conselho da Magistratura, até cento e vinte dias antes de findar o biênio.

§ 2º O Conselho da Magistratura, no prazo de até trinta dias, submeterá à decisão do Tribunal de Justiça parecer sobre a idoneida-de moral, conduta social, capacidade intelectual, adaptação ao cargo e às funções, revelada pelo Juiz Substituto, com valoração de sua atividade jurisdicional no período de exercício no cargo, e os laudos dos exames, opinando quanto à aquisição ou não da vitaliciedade.

§ 3º Se o parecer do Conselho da Magistratura for contrário à confirmação do Juiz Substituto, ser-lhe-á concedida oportunidade de defesa, conforme dispuser Resolução do Tribunal de Justiça.

§ 4º O Tribunal de Justiça declarará que o Juiz Substituto preen-che as condições para aquisição da vitaliciedade ou, pelo voto de dois terços dos seus membros, negar-lhe-á confirmação na carreira.

§ 5º O nome do Juiz Substituto não confirmado será, antes de findo o biênio, comunicado ao Presidente do Tribunal de Justiça para que seja expedido o ato de exoneração.

CAPÍTULO IIIDA INAMOVIBILIDADE

Art. 138. A inamovibilidade é garantia da independência e imparcialidade de todo magistrado, pressuposto do juiz natural e constitui direito subjetivo da sociedade e do titular do cargo, impli-cando a sua violação sanções previstas em lei.

Didatismo e Conhecimento 16

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 139. O Juiz, respondendo por comarca ou vara na condi-

ção de titular provisório, não poderá ter o seu exercício interrompi-do enquanto não provida a vaga por remoção ou promoção, salvo motivo de interesse público.

§ 1° A mesma regra deste artigo aplica-se ao Juiz designado na condição de substituto, enquanto não desaparecidas as causas que motivaram o seu exercício.

§ 2° A garantia prevista neste artigo estende-se também ao Juiz que substituir provisoriamente o substituto, nos limites da sua substituição.

§ 3° A garantia prevista neste artigo não se estende aos Jui-zados Especiais enquanto não providos por efeito de remoção e promoção.

TÍTULO VIDA REMUNERAÇÃO

CAPÍTULO IDO TETO REMUNERATÓRIO

Art. 140. No âmbito do Poder Judiciário do Estado de Per-nambuco, o valor do teto remuneratório, nos termos do art. 37, inciso XI, da Constituição Federal, combinado com o seu art. 93, inciso V, é o subsídio de Desembargador do Tribunal de Justiça, que corresponde a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal do Ministro do Supremo Tribunal Fe-deral.

Art. 141. Está sujeita ao teto remuneratório a percepção cumu-lativa de subsídio, remuneração, proventos e pensões, de qualquer origem, nos termos do inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

CAPÍTULO IIDO SUBSÍDIO

Art. 142. O subsídio mensal dos magistrados constitui-se ex-clusivamente de parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, de qualquer origem.

Art. 143. O valor do subsídio mensal dos Juízes de terceira entrância corresponderá a noventa por cento do subsídio de De-sembargador, observando-se, quanto aos demais magistrados de primeira instância, escalonamento, de uma para outra das catego-rias da carreira, de dez por cento.

CAPÍTULO IIIDAS VERBAS REMUNERATÓRIAS E INDENIZATÓRIAS

Art. 144. Não estão abrangidas pelo subsídio as seguintes verbas:

I – adiantamento de férias;

II – décimo terceiro salário;

III – terço constitucional de férias;

IV – retribuição pelo exercício, enquanto este perdurar, em comarca de difícil provimento;

V – exercício da Presidência do Tribunal de Justiça e de Conselho da Magistratura, da Vice-Presidência e da Corregedo-ria Geral da Justiça;

VI – investidura como Diretor do Foro;

VII – exercício cumulativo;

VIII – substituições administrativas;

IX – diferença de entrância e instância;

X – exercício de presidência de turmas julgadoras e efetiva participação em comissões permanentes no âmbito do Tribunal de Justiça, do Conselho da Magistratura e do Conselho de Admi-nistração da Justiça Estadual;

XI – exercício de função de direção de Escola de Magistra-dos e Centro de Estudos Judiciários;

XII – exercício da função de Ouvidor Judiciário;

XIII – exercício como Juiz Auxiliar na Presidência, na Vi-ce-Presidência do Tribunal de Justiça e na Corregedoria Geral da Justiça;

XIV – coordenação geral e regional de serviços especiali-zados, como Infância e Juventude, voluntariado e Juizados Espe-ciais, ou pela participação em Turma Recursal;

XV – valores pagos em atraso;

XVI – ajuda de custo para mudança e transporte;

XVII – auxílio-moradia;

XVIII – diárias;

XIX – auxílio-funeral;

XX – indenização de transporte;

XXI – remuneração ou provento decorrente do exercício do magistério, nos termos do art. 95, parágrafo único, inciso I, da Constituição Federal;

XXII – benefícios percebidos de planos de previdência ins-tituídos por entidades fechadas, ainda que extintas;

XXIII – devolução de valores tributários e/ou contribuições previdenciárias indevidamente recolhidos;

Didatismo e Conhecimento 17

LEGISLAÇÃO APLICADA XXIV – bolsa de estudo que tenha caráter remuneratório;

XXV – abono de permanência em serviço, no mesmo va-lor da contribuição previdenciária, conforme previsto no art. 40, §19, da Constituição Federal;

XXVI – demais verbas excluídas por lei.

§ 1º As verbas de que tratam os incisos I, II e III não podem exceder o valor do teto remuneratório do Ministro do Supremo Tribunal Federal, embora não se somem entre si e nem com o sub-sídio do mês em que se der o pagamento.

§ 2º A soma das verbas previstas nos incisos IV a XIV deste artigo com o subsídio mensal não poderá exceder o teto constitu-cional.

§ 3º Ficam excluídas da incidência do teto remuneratório constitucional as verbas de que tratam os incisos XV a XXVI des-te artigo.

Art. 145. Está sujeita ao teto remuneratório a percepção cumu-lativa de subsídio, remuneração, proventos e pensões, de qualquer origem, nos termos do inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, ressalvado o disposto no artigo anterior.

CAPÍTULO IVDOS PERCENTUAIS E VALORES DAS VERBAS

Art. 146. Os percentuais e os valores das verbas remunerató-rias e indenizatórias de que trata o capítulo anterior são os seguin-tes, desde que não conflitantes com os previstos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional:

I – No caso do inciso IV, no percentual de dez por cento a vinte por cento do subsídio correspondente à classe ou categoria da carreira, a ser definido, até o dia 15 de maio de cada ano, para o ano seguinte, por ato do Presidente do Tribunal de Justiça, aprovado pelo Conselho da Magistratura;

II – No caso do inciso V, os percentuais são:a) trinta e cinco por cento do subsídio de Desembargador, para

o cargo de Presidente do Tribunal de Justiça;

b) vinte e cinco do subsídio de Desembargador, para o cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;

c) vinte por cento do subsídio de Desembargador, para o car-go de Corregedor Geral da Justiça.

III – No caso do inciso VI, os percentuais serão de dez por cento para a Comarca da Capital e cinco por cento para as co-marcas de 2ª entrância, excetuadas aquelas com até três varas, do subsídio correspondente à classe ou categoria da carreira;

IV – No caso dos incisos VII, VIII e IX, no percentual de dez por cento do subsídio correspondente à classe ou categoria da carreira, se houver acumulação por, no mínimo, trinta dias, não podendo exceder de duas;

V – Nos casos dos incisos X, XI, XII e XIII, no percentual de dez por cento do subsídio correspondente à classe ou categoria da carreira;

VI – No caso do inciso XIV, no percentual de cinco do subsí-dio correspondente à classe ou categoria da carreira;

VII – No caso do inciso XVI, no percentual de até cem por cento do subsídio correspondente à classe ou categoria da carrei-ra, para atender às despesas efetivamente realizadas e comprova-das, decorrentes de remoção ou promoção, com mudança de resi-dência de uma para outra comarca ou circunscrição, devidamente constatada pela Corregedoria Geral da Justiça;

VIII – No caso do inciso XVII, pelo efetivo exercício em co-marca onde não haja residência oficial e as condições de moradia sejam particularmente difíceis e onerosas, a critério do Conselho da Magistratura, excluídas as comarcas das 1ª, 2ª e 3ª Circuns-crições Judiciárias, no percentual de dez por cento do subsídio correspondente à classe ou categoria da carreira;

IX – No caso dos incisos XVIII e XX, os valores serão defi-nidos em Resolução do Tribunal de Justiça;

X – No caso do inciso XIX, o valor será igual ao do subsí-dio do falecido, no mês do falecimento, a ser pago ao cônjuge sobrevivente ou companheiro e, em sua falta, aos herdeiros e de-pendentes daquele, ainda que aposentado ou em disponibilidade.

LIVRO IVDOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

TÍTULO ÚNICODAS NORMAS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO

Art. 147. Os Serviços Auxiliares da Justiça serão disciplina-dos por lei, Regimentos Internos dos órgãos do Poder Judiciário ou Resolução do Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. O Estatuto dos Servidores do Poder Judi-ciário definirá o seu regime jurídico, formas de investidura, remu-neração e regime disciplinar, de modo a assegurar a boa prestação jurisdicional, respeitadas as normas desta Lei.

Art. 148. Os Serviços Auxiliares da Justiça serão executados:

I – diretamente, pelos servidores do Poder Judiciário esta-dual;

II – indiretamente, pela colaboração popular, voluntária ou não, e por entidades públicas ou privadas.

§ 1º Os Serviços Auxiliares poderão ser delegados a entida-des públicas ou privadas, na forma da lei.

§ 2º Resolução do Tribunal de Justiça regulamentará a pres-tação de serviços voluntários ao Poder Judiciário.

Didatismo e Conhecimento 18

LEGISLAÇÃO APLICADA § 3º As funções previstas no caput deste artigo, onde não

houver serviço auxiliar próprio, serão confiadas a pessoas físicas idôneas e, quando possível, com especialização técnica, observa-das as cautelas das leis processuais, de forma que não haja a inter-rupção da prestação jurisdicional.

§ 4º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, as partes custearão os honorários fixados em favor do nomeado ou, se be-neficiárias pela gratuidade, o próprio Poder Judiciário o fará com recursos próprios, nos termos e limites fixados em Resolução do Tribunal de Justiça.

Art. 149. As funções de confiança do Juízo e do Foro Judicial, bem assim as suas substituições, serão preenchidas por designação do Presidente do Tribunal de Justiça, após indicação do Juiz Titu-lar e do Diretor do Foro, respectivamente.

§ 1º A escolha far-se-á dentre os servidores do Poder Judiciá-rio habilitados, na forma da lei, ao exercício da função.

§ 2º Não se aplicam as disposições deste artigo em relação às funções de confiança que a lei dispuser como de indicação privati-va do Presidente do Tribunal.

Art. 150. Os magistrados de primeira instância serão assesso-rados, nos termos da lei, por servidores do Poder Judiciário.

§ 1º Só poderá funcionar, na assessoria do Juiz, o servidor ba-charel ou acadêmico em Direito, atendidos os requisitos previstos em Resolução do Tribunal de Justiça.

§ 2º Ao assessor do magistrado, será atribuída gratificação definida em lei.

Art. 151. O número de secretarias não excederá ao de varas e Juizados, podendo o Tribunal de Justiça, mediante Resolução, vincular uma Secretaria a mais de um Juízo.

Art. 152. O Oficial de Justiça vincula-se, jurisdicionalmente, ao juiz ou relator responsável pela expedição da ordem a ser cum-prida e, administrativamente, à Diretoria do Foro ou à Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça, onde terá lotação.

LIVRO VDOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO

TÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO

Art. 153. Os Serviços Notariais e de Registro, organizados técnica e administrativamente no território estadual para garantir a publicidade, a autenticidade, a segurança e a eficácia dos atos jurídicos, são exercidos em caráter privado por delegação do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, conforme estabelecido em lei especial de iniciativa do Tribunal de Justiça.

Art. 154. Os Serviços Notariais e de Registro serão instituídos por Resolução do Tribunal de Justiça, de iniciativa de seu Presi-dente, fundada em estudo da viabilidade econômica e do interesse público.

Art. 155. A Corregedoria Geral da Justiça editará provimen-to estabelecendo dias e horários de funcionamento dos Serviços Extrajudiciais e regulamentará o regime de plantão nos sábados, domingos e feriados.

Parágrafo único. Sem prejuízo no disposto neste artigo, o titu-lar da respectiva serventia poderá definir outro horário de funcio-namento, inclusive aos sábados, domingos e feriados, desde que seja comunicado previamente à Corregedoria Geral da Justiça.

Art. 156. Os Serviços Notariais e de Registro Público poderão ser anexados nos Municípios que não comportarem, em razão do volume dos serviços ou da receita, conforme aferido em estudo de viabilidade econômica, a instalação de mais de um dos serviços, por decisão da Corte Especial.

Parágrafo único. Por decisão da Corte Especial poderão ser desanexados os serviços notariais e de registro público exercidos, cumulativamente, por um só ofício, quando, em razão do volume dos serviços, o interesse público recomendar, respeitados os direi-tos adquiridos.

TÍTULO IIDO INGRESSO NA ATIVIDADE

NOTARIAL E DE REGISTRO

Art. 157. A delegação para a atividade de Serviço Notarial e de Registro observará concurso público de provas e títulos.

Parágrafo único. As vagas serão preenchidas alternadamente, duas terças partes por concurso público de provas e títulos e uma terça parte por meio de remoção, mediante concurso de títulos, não se permitindo que qualquer Serventia Notarial ou de Registro fique vaga, sem abertura de concurso de provimento inicial ou de remoção, por mais de seis meses.

Art. 158. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, através de concurso público, a titularidade de Serviço Notarial ou de Registro, por desinteresse ou inexistência de candidatos, o Tri-bunal de Justiça promoverá a extinção do Serviço e a anexação de suas atribuições ao Serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do respectivo Município ou de Municí-pio contíguo.

TÍTULO IIIDA FISCALIZAÇÃO E DA DISCIPLINA

Art. 159. A Corregedoria Geral da Justiça terá atribuições para fiscalizar, processar e julgar as infrações administrativas pra-ticadas no âmbito do Serviço Notarial e de Registro, nos termos da lei.

Art. 160. Na hipótese de pena de extinção da delegação a No-tário ou a Oficial de Registro, o Presidente do Tribunal de Justiça declarará vago o respectivo Serviço, designará o substituto mais antigo para responder pelo expediente e abrirá concurso.

Didatismo e Conhecimento 19

LEGISLAÇÃO APLICADA LIVRO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 161. As casas oficiais serão ocupadas pelos Juízes, res-peitada a ordem de antiguidade na respectiva comarca e na forma que dispuser Resolução do Tribunal de Justiça.

Art. 162. Os magistrados, anualmente, enviarão ao Tribunal de Justiça a declaração pormenorizada de seus bens e direitos, in-clusive os que estiverem em nome de seus dependentes.

Art. 163. A fim de preservar a sistemática e a unidade des-te Código, toda lei que tratar de divisão, organização judiciária e serviços judiciais e delegados do Poder Judiciário estadual deverá manter a uniformidade da classificação e das denominações das unidades judiciárias, atualizados os seus respectivos anexos.

Art. 164. A convocação de Juízes para servirem como auxilia-res ou assessores do Tribunal de Justiça não poderá ser renovada por mais de um período consecutivo.

Art. 165. Os cargos de magistrados e a respectiva jurisdição a que se vinculam são os constantes do Anexo III desta Lei.

Art. 166. As varas por distribuição ou varas cíveis e por dis-tribuição, ou especializadas por distribuição, entre si, excetuadas as Varas de Infância e Juventude, terão competência comum e concorrente a partir da vigência deste Código, salvo em relação às exceções previstas neste Código e aos processos anteriormente distribuídos.

Art. 167. O Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco aplica-se aos servidores do Poder Judiciário su-pletivamente e, também, no que couber, à magistratura estadual.

Art. 168. Ficam oficializados os cursos mantidos pela Escola Superior da Magistratura de Pernambuco – ESMAPE.

Art. 169. Os concursos públicos e os processos seletivos para provimento de cargos, empregos e funções públicas, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, reger-se-ão pelos res-pectivos regulamentos editados pelo Tribunal de Justiça, respeita-das as normas gerais constantes da legislação federal e desta Lei.

TÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 170. Compete ao Tribunal de Justiça, enquanto não o fizer a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magis-trados, regulamentar e reconhecer os cursos de formação, aperfei-çoamento, vitaliciamento e promoção de magistrados.

Art. 171. Passam a integrar a Segunda Entrância as Comarcas de Afogados da Ingazeira, Araripina, Itamaracá, Ouricuri e Sal-gueiro.

Parágrafo único. Quando da vacância, ficam transformados os cargos de Juiz de Direito de 1ª Entrância, vinculados às Comarcas indicadas no caput, em cargos de Juiz de Direito de 2ª Entrância.

Art. 172. Passam a integrar a Primeira Entrância as Comarcas de Bom Conselho, Bom Jardim, Canhotinho, Catende, Glória do Goitá, São Bento do Una, São Caetano e Vertentes.

Parágrafo único. Quando da vacância, ficam transformados os cargos de Juiz de Direito de 2ª Entrância, vinculados às Comarcas indicadas no caput, em cargos de Juiz de Direito de 1ª Entrância.

Art. 173. Ficam criados, com lotação exclusiva na Correge-doria Geral da Justiça, vinte e cinco cargos, de provimento efetivo, de Analista Judiciário, da função Apoio Especializado, Simbologia APJ, cujas atribuições e requisitos de ingresso são os constantes do Anexo IV desta Lei.

Art. 174. Fica transformado o cargo isolado de Auditor da Justiça Militar do Estado no cargo de carreira de Juiz de Direito de 3ª Entrância.

Art. 175. Ficam transformadas:

I – na Comarca de Afogados da Ingazeira, as atuais 1ª e 2ª Varas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

II – na Comarca de Buíque, a Vara única em 1ª Vara;

III – na Comarca de Camaragibe:

a) as atuais 1ª, 2ª e 3ª Varas em 1ª, 2ª, 3ª Varas Cíveis, res-pectivamente;

b) a 4ª Vara em 1ª Vara Criminal;

IV – na Comarca de Carpina, a Vara da Assistência Judiciária em 3ª Vara;

V – na Comarca de Caruaru, a Vara de Assistência Judiciária em 1ª Vara de Família e Registro Civil;

VI – na Comarca de Escada, as duas varas existentes em 1ª e 2ª Varas;

VII – na Comarca de Floresta, a Vara única em 1ª Vara;

VIII – na Comarca de Garanhuns, a Vara da Assistência Judi-ciária em 3ª Vara Cível;

IX – na Comarca de Jaboatão dos Guararapes:

a) as 4ª, 6ª, 7ª e 8ª Varas Cíveis em 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Família e Registro Civil, respectivamente;

b) a 9ª Vara Cível em Vara de Sucessões e Registros Públicos;

c) a 3ª Vara Cível em Vara da Infância e Juventude;

d) a 5ª Vara Cível em 3ª Vara Cível;

Didatismo e Conhecimento 20

LEGISLAÇÃO APLICADA X – na Comarca de Limoeiro, o Juizado Especial Cível em

Juizado Especial Cível e Criminal;

XI – na Comarca de Olinda:

a) a 6ª Vara Cível em 2ª Vara da Fazenda Pública, ficando a atual Vara da Fazenda Pública transformada em 1ª Vara da Fazenda Pública;

b) as 7ª, 8ª e 9ª Varas Cíveis em 1ª, 2ª e 3ª Varas de Família e Registro Civil, respectivamente;

c) a 10ª Vara Cível em Vara de Sucessões e Registros Públi-cos.

XII – na Comarca de Palmares, o Juizado Especial Cível em Juizado Especial Cível e Criminal;

XIII – na Comarca de Paulista, as 4ª e 5ª Varas Cíveis em 1ª e 2ª Varas de Família e Registro Civil, respectivamente;

XIV – na Comarca de Petrolina, a Vara da Assistência Judi-ciária em 5ª Vara Cível;

XV – na Comarca da Capital:

a) as 1ª e 2ª Varas de Órfãos, Interditos e Ausentes em 4ª e 5ª Varas de Sucessões e Registros Públicos, respectivamente;

b) a Auditoria da Justiça Militar em Vara da Justiça Militar.

Parágrafo único. As transformações de que tratam os incisos II e VII do caput deste artigo somente produzirão efeitos a partir da instalação, na respectiva jurisdição, das varas criadas por esta Lei.

Art. 176. Fica transformada em Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária, a 3ª Vara da Infância e Juventude da Comarca da Capital.

Art. 177. Ficam transformadas em Varas Regionais da Infân-cia e Juventude, da respectiva circunscrição:

I – a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cabo de Santo Agostinho;

II – a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Caruaru;

III – a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Gara-nhuns;

IV – a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Petrolina.

Parágrafo único. As Varas de que tratam os incisos do caput deste artigo permanecerão com a competência plena de Juízo de Vara de Infância e Juventude na comarca sede e, no âmbito da respectiva jurisdição regional, terão a mesma do Juízo da Vara Re-gional da 1ª Circunscrição Judiciária.

Art. 178. Ficam criadas, nas sedes das 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 8ª, 9ª, 11ª, 12ª, 13ª 14ª, 15ª, 16ª e 17ª Circunscrições Judiciárias, Varas Regionais da Infância e Juventude, com as respectivas Secretarias.

Parágrafo único. As Varas de que trata o caput deste artigo terão competência plena de Juízo de Vara de Infância e Juventude na comarca sede e, no âmbito da respectiva jurisdição regional, a mesma do Juízo da Vara Regional da 1ª Circunscrição Judiciária.

Art. 179. Ficam extintas as Varas Regionais criadas pela Lei Estadual n° 11.376, de 13 de agosto de 1996.

Art. 180. Ficam criadas, com as respectivas Secretarias, na Comarca da Capital:

I – as 6ª e 7ª Varas de Sucessões e Registros Públicos;

II – a 2ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente, ficando, com a sua instalação, transformada a atual Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente em 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente;

III – as 13ª, 14ª, 15ª e 16ª Varas de Família e Registro Civil;

IV – a 3ª e a 4ª Varas da Infância e Juventude, com compe-tência para processar e julgar as representações promovidas pelo Ministério Público para apuração de ato infracional atribuído a adolescente;

V – a 2ª Vara de Acidente do Trabalho, ficando, com a sua instalação, a atual Vara de Acidente do Trabalho transformada em 1ª Vara de Acidente do Trabalho;

VI – o Juizado Especial das Relações de Consumo;

VII – o Juizado Especial Cível e Criminal do Idoso;

VIII – a Central de Cartas de Ordem, Precatória e Rogatória;

IX – a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem;

X – a Central de Combate ao Crime Organizado, com jurisdi-ção em todo o território do Estado de Pernambuco.

Parágrafo único. A competência das 3ª e 4ª Varas da Infância e Juventude, até a sua instalação, será exercida pela Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária.

Art. 181. Ficam criadas, na segunda entrância, com as respec-tivas secretarias:

I – na Comarca de Abreu e Lima:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª, 2ª e 3ª Varas transformadas em 1ª, 2ª e 3ª Varas Cíveis, respec-tivamente;

b) o Juizado Especial Cível;

c) o Juizado Especial Criminal;

Didatismo e Conhecimento 21

LEGISLAÇÃO APLICADA II – na Comarca de Araripina:

a) a 3ª Vara Cível, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) a Vara Criminal;

c) o Juizado Especial Cível e Criminal;

III – na Comarca de Arcoverde:

a) a Vara da Fazenda Pública;

b) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

c) o Juizado Especial Cível e Criminal;

IV – na Comarca de Barreiros, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

V – na Comarca de Belo Jardim:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

VI – na Comarca de Bezerros:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

VII – na Comarca de Bonito, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

VIII – na Comarca do Cabo de Santo Agostinho:

a) as 1ª e 2ª Varas de Família e Registro Civil;

b) a 3ª Vara Criminal;

c) a 2ª Vara da Fazenda Pública, ficando, com a sua instala-ção, a atual Vara da Fazenda Pública transformada em 1ª Vara da Fazenda Pública;

d) o Juizado Especial Criminal;

e) a Central de Cartas de Ordem, Precatória e Rogatória;

f) a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem;

IX – na Comarca de Camaragibe:

a) a 2ª Vara Criminal;

b) o Juizado Especial Criminal;

X – na Comarca de Carpina:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª, 2ª e 3ª Varas transformadas em 1ª, 2ª e 3ª Varas Cíveis, respec-tivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XI – na Comarca de Caruaru:

a) a 2ª Vara de Família e Registro Civil;

b) a 4ª Vara Criminal;

c) a 2ª Vara da Fazenda Pública, ficando a atual Vara da Fa-zenda Pública transformada em 1º Vara da Fazenda Pública;

d) o Juizado Especial Criminal;

e) a Central de Carta de Ordem, Precatória e Rogatória;

f) a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem;

XII – na Comarca de Garanhuns, as 1ª e 2ª Varas de Família e Registro Civil;

XIII – na Comarca de Goiana, a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

XIV – na Comarca de Gravatá:

a) a 3ª Vara Cível, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) a Vara Criminal;

c) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XV – na Comarca de Igarassu:

a) as 3ª e 4ª Varas Cíveis;

b) a 2ª Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, a atual Vara Criminal transformada em 1ª Vara Criminal;

c) o Juizado Especial Cível;

d) o Juizado Especial Criminal;

XVI – na Comarca de Ipojuca:

a) a 2ª Vara Cível, ficando, com a sua instalação, a atual Vara Cível transformada em 1ª Vara Cível;

b) o Juizado Especial Cível;

c) o Juizado Especial Criminal;

Didatismo e Conhecimento 22

LEGISLAÇÃO APLICADA XVII – na Comarca de Itamaracá, a 2ª Vara, ficando, com a

sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XVIII – na Comarca de Jaboatão dos Guararapes:

a) a 4ª e a 5ª Varas Cíveis;

b) a 3ª Vara da Fazenda Pública;

c) a Central de Cartas de Ordem, Precatória e Rogatória;

d) a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem;

XIX – na Comarca de Limoeiro, a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

XX – na Comarca de Moreno:

a) a 2ª Vara Cível, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara Cível;

b) a Vara Criminal;

XXI – na Comarca de Olinda:

a) o Juizado Especial Criminal;

b) a Central de Cartas de Ordem, Precatória e Rogatória;

c) a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem;

XXII – na Comarca de Ouricuri:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXIII – na Comarca de Palmares, a 3ª Vara Cível;

XXIV – na Comarca de Paudalho, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XXV – na Comarca de Paulista:

a) a Vara do Tribunal do Júri;

b) a 4ª e a 5ª Varas Cíveis;

c) a Vara da Infância e Juventude;

d) a 2ª Vara da Fazenda Pública, ficando, com a sua insta-lação, a atual Vara da Fazenda Pública transformada em 1ª Vara Fazenda Pública;

e) a 3ª e a 4ª Varas Criminais;

f) o Juizado Especial Criminal;

g) a Central de Cartas de ordem, Precatória e Rogatória;

h) a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem.

XXVI – na Comarca de Pesqueira:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXVII – na Comarca de Petrolina:

a) as 1ª e 2ª Varas de Família e Registro Civil;

b) a Vara do Tribunal do Júri;

c) a 3ª Vara Criminal;

d) o Juizado Especial Criminal;

e) a Central de Cartas de Ordem, Precatória e Rogatória;

f) a Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem;

XXVIII – na Comarca de Ribeirão, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XXIX – na Comarca de Salgueiro:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXX – na Comarca de Santa Cruz do Capibaribe:

a) a Vara da Fazenda Pública;

b) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª, 2ª e 3ª Varas transformadas em 1ª, 2ª e 3ª Varas Cíveis, respec-tivamente;

c) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXXI – na Comarca de São José do Egito, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XXXII – na Comarca de São Lourenço da Mata:

a) a 3ª Vara Cível;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXXIII – na Comarca de Serra Talhada:

a) a 3ª Vara Cível;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

Didatismo e Conhecimento 23

LEGISLAÇÃO APLICADA XXXIV – na Comarca de Sertânia, a 2ª Vara, ficando, com a

sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XXXV – na Comarca de Surubim:

a) a Vara Criminal, ficando, com a sua instalação, as atuais 1ª e 2ª Varas transformadas em 1ª e 2ª Varas Cíveis, respectivamente;

b) o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXXVI – na Comarca de Timbaúba, o Juizado Especial Cível e Criminal;

XXXVII – na Comarca de Vitória de Santo Antão:

a) as 1ª e 2ª Varas de Família e Registro Civil;

b) a 3ª Vara Criminal;

c) o Juizado Especial Criminal.

Art. 182. Ficam criadas, na primeira entrância, com as res-pectivas secretarias, as Comarcas de Lagoa Grande, Tamandaré e Tupanatinga.

Parágrafo único. A instalação das Comarcas previstas no caput fica subordinada ao atendimento das exigências constantes desta Lei.

Art. 183. Ficam criadas, na primeira entrância, com as respec-tivas secretarias:

I – na Comarca de Aliança, a 2ª Vara, ficando, com a sua ins-talação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

II – na Comarca de Bom Conselho, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

III – na Comarca de Bom Jardim, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

IV – na Comarca de Brejo da Madre de Deus, a 2ª Vara, fi-cando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

V – na Comarca de Cabrobó, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

VI – na Comarca de Catende, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

VII – na Comarca de Custódia, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

VIII – na Comarca de Lajedo, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

IX – na Comarca de Petrolândia, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

X – na Comarca de São Bento do Una, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XI – na Comarca de São Caetano, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XII – na Comarca de Toritama, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XIII – na Comarca de Trindade, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara;

XIV – na Comarca de Vicência, a 2ª Vara, ficando, com a sua instalação, a atual Vara única transformada em 1ª Vara.

Art. 184. Na Comarca da Capital, as 22ª, 23ª, 24ª e 25ª Varas Cíveis e as 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª e 10ª Varas de Família e Registro Civil passam a ter competência comum e concorrente com as demais Varas Cíveis e de Família e Registro Civil, respectivamente.

Art. 185. A alteração da competência das varas que processam as ações relativas à assistência judiciária não atinge os processos em curso, que foram distribuídos antes da vigência desta Lei, salvo quando houver alteração de competência em razão da matéria.

Art. 186. Compete à 1ª Vara da Infância e Juventude da Ca-pital:

I – processar e julgar:

a) quando a criança ou o adolescente se encontrar em, pelos menos, uma das situações de risco previstas no art. 98, da Lei Fe-deral n° 8.069, de 13 de julho de 1990:

1) as ações de guarda e tutela, bem como a sua perda e mo-dificação;

2) as ações de alimentos;

3) a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais;

4) o pedido de suprimento de capacidade ou consentimento para casamento;

5) o pedido baseado em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar;

6) o pedido de cancelamento, retificação e suprimento de re-gistro de nascimento e óbito;

b) as ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, inclusive contra de-cisões do Conselho Tutelar;

c) as ações decorrentes de irregularidades em entidades de atendimento destinadas a crianças e adolescentes em regime de orientação e apoio sócio-familiar, apoio sócio-educativo em meio aberto, colocação familiar e abrigo;

Didatismo e Conhecimento 24

LEGISLAÇÃO APLICADA II – fiscalizar as entidades de atendimento previstas na alínea

“c” do inciso anterior e aplicar as medidas disciplinares cabíveis;

III – conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tutelar, aplicando as medidas cabíveis;

IV – designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação ou de outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente;

V – autorizar a expedição de alvarás de viagem;

VI – exercer as funções de diretoria do foro no âmbito do Centro Integrado da Criança e do Adolescente da Capital, inclusi-ve coordenando a distribuição.

Art. 187. Compete à Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária:

I – executar medidas sócio-educativas aplicadas em procedi-mento de apuração de ato infracional na Comarca da Capital;

II – executar medidas sócio-educativas de semiliberdade e internação aplicadas em procedimento de apuração de ato infracio-nal na 1ª Circunscrição Judiciária;

III – fiscalizar os estabelecimentos responsáveis pela execu-ção das medidas previstas nos incisos I e II, situados no âmbito da respectiva jurisdição;

IV – aplicar as medidas disciplinares cabíveis às entidades de atendimento no âmbito da respectiva jurisdição, bem como proces-sar e julgar as ações civis públicas a elas pertinentes;

V – fomentar e acompanhar o tratamento de crianças e ado-lescentes dependentes de substâncias químicas e psicoativas visan-do à sua inserção no meio familiar e social;

VI – exercer jurisdição sobre a matéria tratada no art. 149, da Lei Federal n° 8.069, de 13 de julho de 1990.

Parágrafo único. Excetuada a Comarca da Capital, os demais Juízos da Infância e Juventude, com jurisdição em comarca situada na 1ª Circunscrição Judiciária, continuam com competência para executar e fiscalizar o cumprimento das medidas sócio-educativas previstas nos incisos I a IV, do art. 112, da Lei Federal 8.069, de 13 de julho de 1990.

Art. 188. Fica mantida a competência funcional da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital.

Art. 189. Em face da modificação da organização judiciária decorrente desta Lei Complementar, ficam criados, no âmbito do Poder Judiciário, os seguintes cargos:

I – Na primeira entrância:

a) cinqüenta e cinco de Juiz Substituto;

b) vinte de Juiz de Direito de 1ª Entrância;

II – Na segunda entrância:

a) noventa e nove de Juiz de Direito de 2ª Entrância;

b) doze de Juiz de Direito Substituto de 2ª Entrância;

III – Na terceira entrância:

a) vinte de Juiz de Direito de 3ª Entrância;

b) três de Juiz de Direito Substituto de 3ª Entrância.

Parágrafo único. Os atuais cargos de Juiz de Direito Substitu-to e de Juiz Substituto de 1ª Entrância, quando de sua vacância, se-rão automaticamente extintos ou transformados em cargos de Juiz de Direito de 1ª Entrância, até que haja a perfeita equalização com o número atual de comarcas ou varas da 1ª Entrância, de forma que todas venham a ser providas de titularidade.

Art. 190. Ficam criados os cargos dos serviços auxiliares constantes do Anexo IV, mantidas as atuais atribuições, para fins de cumprimento desta Lei Complementar.

§ 1º O Tribunal de Justiça, mediante Resolução, definirá a alocação dos cargos nas respectivas unidades judiciárias por ela criadas, incluindo-se os cargos da Função Apoio Especializado nas Varas Regionais da Infância e Juventude e na Vara de Execuções de Penas Alternativas.

§ 2º Feita a distribuição de que trata o parágrafo anterior, eventual sobra deverá ser alocada nas unidades judiciárias com deficiência no respectivo quadro do serviço auxiliar, das mais re-motas às mais próximas da Comarca da Capital.

Art. 191. O Tribunal de Justiça, no prazo de cento e oitenta dias, a fim de tornar plenamente eficaz esta Lei Complementar:

I – editará todos os instrumentos normativos nela implícitos ou explicitamente previstos;

II – revisará o Regimento Interno do Tribunal de Justiça, adequando-o às disposições desta Lei e das reformas processual e judiciária;

III – encaminhará o Estatuto do Servidor do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco e a Lei Orgânica do Serviço Notarial e de Registro à Assembléia Legislativa.

Art. 192. Resolução do Tribunal de Justiça estabelecerá a alo-cação nas respectivas circunscrições dos atuais cargos providos de Juiz de Direito Substituto de 2ª Entrância, quando de sua vacância, conforme o quantitativo definido no Anexo III desta Lei Comple-mentar.

Art. 193. O Tribunal de Justiça constituirá comissão com o objetivo de redefinir a divisão judiciária e a classificação das co-marcas, respeitado um cronograma anual a ter início no ano de 2010, a partir da Comarca de Caruaru, estendendo-se, preferen-cialmente, às demais comarcas que sofreram reclassificação, das mais remotas às mais recentes.

Didatismo e Conhecimento 25

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 194. Os cargos criados por esta Lei Complementar serão providos de acordo com a existência de disponibilidade de receita orça-

mentária própria, observados os limites da Lei Complementar nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 5 de maio de 2000, e o interesse da Justiça.

Parágrafo único. Para efeito de promoção por merecimento aos cargos de magistrados criados por esta Lei Complementar, a quinta parte da lista de antiguidade será apurada de acordo com a lista de antiguidade da respectiva entrância, vigente em janeiro do ano em que ocorrer o seu provimento.

Art. 195. VETADO.

Art. 196. Os ocupantes dos cargos da função Apoio Especializado das Varas Regionais da Infância e Juventude, constantes do Anexo IV desta Lei Complementar, darão apoio técnico às demais unidades da respectiva circunscrição judiciária.

Art. 197. A efetiva implementação de qualquer dispositivo decorrente da presente Lei Complementar que acarrete aumento de despesa, especialmente a instalação de comarcas e o provimento de cargos e atribuições de funções gratificadas, fica condicionada à existência de dotação orçamentária própria do Poder Judiciário, suficiente para fazer face ao incremento das despesas e gastos previstos em suas disposi-ções, obedecidos os limites do Plano de Ajuste Fiscal – PAF, o disposto no § 1º do art. 169 da Constituição Federal, na Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 198. As despesas decorrentes da execução desta Lei Complementar, relativas à criação de órgãos e cargos, correrão à conta das dotações orçamentárias do Poder Judiciário.

Art. 199. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 200. Revogam as disposições em contrário, especialmente:

I – a Resolução nº 10, de 28 de dezembro de 1970 (Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco), juntamente com as alterações legislativas posteriores;

II – os arts. 24 e 45 da Lei Complementar n° 19, de 9 de dezembro de 1997;

III – o art. 4º, da Lei Complementar nº 22, de 3 de fevereiro de 1999.

Palácio do Campo das Princesas, em 21 de novembro de 2007.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado

ANEXO ICIRCUNSCRIÇÕES, COMARCAS E TERMOS JUDICIÁRIOS

Circunscrição Sede Comarca Termo Judiciário1ª Recife Abreu e Lima Camaragibe Jaboatão dos Guararapes Moreno Olinda Paulista Recife São Lourenço da Mata 2ª Cabo de Santo Agostinho Cabo de Santo Agostinho Ipojuca 3ª Igarassu Igarassu Araçoiaba Itamaracá Itapissuma 4ª Vitória de Santo Antão Chã Grande Glória de Goitá Chã de Alegria Pombos

Didatismo e Conhecimento 26

LEGISLAÇÃO APLICADA

Vitória de Santo Antão 5ª Nazaré da Mata Aliança Buenos Aires Carpina Lagoa do Carro Condado Ferreiros Camutanga Goiana Itambé Itaquitinga Lagoa de Itaenga Macaparana Nazaré da Mata Paudalho Timbaúba Tracunhaém Vicência 6ª Palmares Água Preta Xexéu Amaraji Barreiros Belém de Maria Catende Cortês Escada Gameleira Joaquim Nabuco Maraial Jaqueira Palmares Primavera Quipapá São Benedito do Sul Ribeirão Rio Formoso São José da Coroa Grande Sirinhaém Tamandaré 7ª Caruaru Alagoinha Belo Jardim Bezerros Brejo da Madre de Deus Cachoeirinha Caruaru Gravatá Jataúba Pesqueira Poção Riacho das Almas Sanharó São Bento do Una São Caetano Tacaimbó 8ª Bonito Agrestina Altinho Barra de Guabiraba Bonito Camocim de São Félix Cupira Ibirajuba

Didatismo e Conhecimento 27

LEGISLAÇÃO APLICADA

Lagoa dos Gatos Panelas Sairé São Joaquim do Monte 9ª Limoeiro Bom Jardim Machados Cumaru Feira Nova João Alfredo Salgadinho Limoeiro Orobó Passira São Vicente Ferrer 10ª Garanhuns Angelim Bom Conselho Terezinha Brejão Caetés Calçado Canhotinho Correntes Capoeiras Garanhuns Iati Jupi Jucati Jurema Lagoa do Ouro Lajedo Palmeirina Saloá Paranatama São João 11ª Surubim Santa Cruz do Capibaribe Santa Maria do Cambucá Frei Miguelinho Surubim Casinhas Vertente do Lério Taquaritinga do Norte Toritama Vertentes 12ª Buíque Águas Belas Buíque Itaíba Pedra Venturosa Tupanatinga 13ª Afogados da Ingazeira Afogados da Ingazeira Iguaraci Carnaíba Quixaba Flores Calumbi Itapetim Brejinho São José do Egito Santa Terezinha Serra Talhada Tabira Solidão Triunfo Santa Cruz da Baixa

Verde Tuparetama Ingazeira14ª Arcoverde Arcoverde Betânia Custódia Ibimirim Inajá Manari

Didatismo e Conhecimento 28

LEGISLAÇÃO APLICADA

Sertânia 15ª Salgueiro Mirandiba Parnamirim Salgueiro São José do Belmonte Serrita Cedro Terra Nova Verdejante 16ª Floresta Belém de São Francisco Itacuruba Floresta Carnaubeira da Pe-

nha Petrolândia Jatobá Tacaratu 17ª Araripina Araripina Bodocó Granito Exu Ipubi Moreilândia Ouricuri Santa Cruz

Santa Filomena Trindade 18ª Petrolina Afrânio Dormentes Cabrobó Lagoa Grande Orocó Petrolina Santa Maria da Boa Vista

ANEXO IICLASSIFICAÇÃO DAS COMARCAS E DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS QUE AS INTEGRAM

1ª ENTRÂNCIA

COMARCA UNIDADE JUDICIÁRIAAFRÂNIO Vara ÚnicaAGRESTINA Vara ÚnicaÁGUAS BELAS Vara ÚnicaALAGOINHA Vara Única

ALIANÇA

1ª Vara2ª Vara

ALTINHO Vara ÚnicaAMARAJI Vara ÚnicaANGELIM Vara ÚnicaBARRA DE GUABIRABA Vara ÚnicaBELÉM DE MARIA Vara ÚnicaBELÉM DO SÃO FRANCISCO Vara ÚnicaBETÂNIA Vara ÚnicaBODOCÓ Vara Única

BOM CONSELHO

1ª Vara2ª Vara

BOM JARDIM

1ª Vara2ª Vara

Didatismo e Conhecimento 29

LEGISLAÇÃO APLICADA

BREJÃO Vara Única

BREJO DA MADRE DE DEUS

1ª Vara2ª Vara

BUENOS AIRES Vara ÚnicaBUÍQUE 1ª Vara

Vara Regional da Infância e Juventude

CABROBÓ

1ª Vara2ª Vara

CACHOEIRINHA Vara ÚnicaCAETES Vara ÚnicaCALÇADO Vara ÚnicaCAMOCIM DE SÃO FELIX Vara ÚnicaCANHOTINHO Vara Única

CATENDE

1ª Vara2ª Vara

CAPOEIRAS Vara ÚnicaCARNAÍBA Vara ÚnicaCHÃ GRANDE Vara ÚnicaCONDADO Vara ÚnicaCORRENTES Vara ÚnicaCORTÊS Vara ÚnicaCUMARU Vara ÚnicaCUPIRA Vara Única

CUSTÓDIA

1ª Vara2ª Vara

EXU Vara ÚnicaFEIRA NOVA Vara ÚnicaFERREIROS Vara ÚnicaFLORES Vara Única

FLORESTA

1ª VaraVara Regional da Infância e Juventude

GAMELEIRA Vara ÚnicaGLÓRIA DO GOITÁ Vara ÚnicaIATI Vara ÚnicaIBIMIRIM Vara ÚnicaIBIRAJUBA Vara ÚnicaINAJÁ Vara ÚnicaIPUBI Vara ÚnicaITAÍBA Vara ÚnicaITAMBÉ Vara ÚnicaITAPETIM Vara ÚnicaITAPISSUMA Vara Única

Didatismo e Conhecimento 30

LEGISLAÇÃO APLICADA

ITAQUITINGA Vara ÚnicaJATAÚBA Vara ÚnicaJOÃO ALFREDO Vara ÚnicaJOAQUIM NABUCO Vara ÚnicaJUPI Vara ÚnicaJUREMA Vara ÚnicaLAGOA DE ITAENGA Vara ÚnicaLAGOA DO OURO Vara ÚnicaLAGOA DOS GATOS Vara ÚnicaLAGOA GRANDE Vara Única

LAJEDO

1ª Vara2ª Vara

MACAPARANA Vara ÚnicaMARAIAL Vara ÚnicaMIRANDIBA Vara ÚnicaMOREILÂNDIA Vara ÚnicaOROBÓ Vara ÚnicaOROCÓ Vara ÚnicaPALMEIRINA Vara ÚnicaPANELAS Vara ÚnicaPARNAMIRIM Vara ÚnicaPASSIRA Vara ÚnicaPEDRA Vara Única

PETROLÂNDIA

1ª Vara2ª Vara

POÇÃO Vara ÚnicaPOMBOS Vara ÚnicaPRIMAVERA Vara ÚnicaQUIPAPÁ Vara ÚnicaRIACHO DAS ALMAS Vara ÚnicaRIO FORMOSO Vara ÚnicaSAIRÉ Vara ÚnicaSALOÁ Vara ÚnicaSANHARÓ Vara ÚnicaSANTA MARIA DA BOA VISTA Vara ÚnicaSANTA MARIA DO CAMBUCÁ Vara Única

SÃO BENTO DO UNA

1ª Vara2ª Vara

SÃO CAETANO

1ª Vara2ª Vara

SÃO JOÃO Vara ÚnicaSÃO JOAQUIM DO MONTE Vara ÚnicaSÃO JOSÉ DA COROA GRANDE Vara ÚnicaSÃO JOSÉ DO BELMONTE Vara Única

Didatismo e Conhecimento 31

LEGISLAÇÃO APLICADA

SÃO VICENTE FÉRRER Vara ÚnicaSERRITA Vara ÚnicaSIRINHAÉM Vara ÚnicaTABIRA Vara ÚnicaTACAIMBÓ Vara ÚnicaTACARATU Vara ÚnicaTAMANDARÉ Vara ÚnicaTAQUARITINGA DO NORTE Vara ÚnicaTERRA NOVA Vara Única

TORITAMA

1ª Vara2ª Vara

TRACUNHAÉM Vara Única

TRINDADE

1ª Vara2ª Vara

TRIUNFO Vara ÚnicaTUPANATINGA Vara ÚnicaTUPARETAMA Vara ÚnicaVENTUROSA Vara ÚnicaVERDEJANTE Vara ÚnicaVERTENTES Vara Única

VICÊNCIA

1ª Vara2ª Vara

2ª ENTRÂNCIA

COMARCA UNIDADE JUDICIÁRIA

ABREU E LIMA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial Criminal

AFOGADOS DA INGAZEIRA

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara Regional da Infância e JuventudeVara Criminal

ÁGUA PRETA1ª Vara2ª Vara

ARARIPINA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara Regional da Infância e JuventudeVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

Didatismo e Conhecimento 32

LEGISLAÇÃO APLICADA

ARCOVERDE

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara da Fazenda PúblicaVara Regional da Infância e JuventudeVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

BARREIROS1ª Vara2ª Vara

BELO JARDIM

1ª Vara2ª VaraVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

BEZERROS

1ª Vara2ª VaraVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

BONITO1ª Vara2ª VaraVara Regional da Infância e Juventude

CABO DE SANTO AGOSTINHO

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível1ª Vara da Fazenda Pública2ª Vara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro CivilVara Regional da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial CriminalCentral de Cartas de Ordem, Precatória e RogatóriaCentral de Conciliação, Mediação e Arbitragem

CAMARAGIBE

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível1ª Vara Criminal2ª Vara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial Criminal

Didatismo e Conhecimento 33

LEGISLAÇÃO APLICADA

CARPINA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

CARUARU

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível4ª Vara Cível5ª Vara Cível1ª Vara da Fazenda Pública2ª Vara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro CivilVara Regional da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara Criminal4ª Vara CriminalVara do Tribunal do JúriJuizado Especial CívelJuizado Especial CriminalCentral de Cartas de Ordem, Precatória e RogatóriaCentral de Conciliação, Mediação e Arbitragem

ESCADA1ª Vara2ª Vara

GARANHUNS

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro CivilVara Regional da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial Criminal

GOIANA

1ª Vara2ª VaraVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

Didatismo e Conhecimento 34

LEGISLAÇÃO APLICADA

GRAVATÁ

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

IGARASSU

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível4ª Vara CívelVara Regional da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial Criminal

IPOJUCA

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara da Fazenda PúblicaVara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial Criminal

ITAMARACÁ1ª Vara2ª Vara

JABOATÃO GUARARAPES

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível4ª Vara Cível5ª Vara Cível1ª Vara da Fazenda Pública2ª Vara da Fazenda Pública3ª Vara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro Civil3ª Vara de Família e Registro Civil4ª Vara de Família e Registro CivilVara de Sucessões e Registros PúblicosVara da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara CriminalVara do Tribunal do Júri1º Juizado Especial Cível2º Juizado Especial CívelJuizado Especial CriminalCentral de Cartas de Ordem, Precatória e RogatóriaCentral de Conciliação, Mediação e Arbitragem

Didatismo e Conhecimento 35

LEGISLAÇÃO APLICADA

LIMOEIRO

1ª Vara2ª VaraVara CriminalVara Regional da Infância e JuventudeJuizado Especial Cível e Criminal

MORENO1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara Criminal

NAZARÉ DA MATA1ª VaraVara Regional da Infância e Juventude

OLINDA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível4ª Vara Cível5ª Vara Cível1ª Vara da Fazenda Pública2ª Vara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro Civil3ª Vara de Família e Registro CivilVara de Sucessões e Registros PúblicosVara da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara CriminalVara do Tribunal do JúriJuizado Especial CívelJuizado Especial CriminalCentral de Cartas de Ordem, Precatória e RogatóriaCentral de Conciliação, Mediação e Arbitragem

OURICURI

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

PALMARES

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara Regional da Infância e JuventudeVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

PAUDALHO1ª Vara2ª Vara

Didatismo e Conhecimento 36

LEGISLAÇÃO APLICADA

PAULISTA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível4ª Vara Cível5ª Vara Cível1ª Vara da Fazenda Pública2ª Vara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro CivilVara da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara Criminal4ª Vara CriminalVara do Tribunal do JúriJuizado Especial CívelJuizado Especial CriminalCentral de Cartas de Ordem, Precatória e RogatóriaCentral de Conciliação, Mediação e Arbitragem

PESQUEIRA

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara CriminalJuizado especial Cível e Criminal

PETROLINA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível4ª Vara Cível5ª Vara CívelVara da Fazenda Pública1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro CivilVara Regional da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara CriminalVara do Tribunal do JúriJuizado Especial CívelJuizado Especial CriminalCentral de Cartas de Ordem, Precatória e RogatóriaCentral de Conciliação, Mediação e Arbitragem

RIBEIRÃO1ª Vara2ª Vara

Didatismo e Conhecimento 37

LEGISLAÇÃO APLICADA

SALGUEIRO

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara CriminalVara Regional da Infância e JuventudeJuizado Especial Cível e Criminal

SANTA CRUZ CAPIBARIBE

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara da Fazenda PúblicaVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

SÃO JOSÉ DO EGITO1ª Vara2ª Vara

SÃO LOURENÇO DA MATA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

SERRA TALHADA

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara CívelVara CriminalJuizado Especial Cível e Criminal

SERTÂNIA1ª Vara2ª Vara

SURUBIM

1ª Vara Cível2ª Vara CívelVara CriminalVara Regional da Infância e JuventudeJuizado Especial Cível e Criminal

TIMBAÚBA1ª Vara2ª VaraJuizado Especial Cível e Criminal

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

1ª Vara Cível2ª Vara Cível3ª Vara Cível1ª Vara de Família e Registro Civil2ª Vara de Família e Registro CivilVara Regional da Infância e Juventude1ª Vara Criminal2ª Vara Criminal3ª Vara CriminalJuizado Especial CívelJuizado Especial Criminal

Didatismo e Conhecimento 38

LEGISLAÇÃO APLICADA 3ª ENTRÂNCIA

Didatismo e Conhecimento 39

LEGISLAÇÃO APLICADA

Didatismo e Conhecimento 40

LEGISLAÇÃO APLICADA

Didatismo e Conhecimento 41

LEGISLAÇÃO APLICADAANEXO III

QUANTITATIVO DE CARGOS DE MAGISTRADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESEMBARGADOR 39

COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoRecife 115 70 00Abreu e Lima 06 1ª 23 00Camaragibe 07 Jaboatão dos Guararapes 21 Moreno 03 Olinda 18 Paulista 17 São Lourenço da Mata 05 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoCabo de Santo Agostinho 13 2ª 05 00Ipojuca 06 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoIgarassu 09 3ª 01 01Itamaracá 02 Itapissuma 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoVitória de Santo Antão 11 4ª 01 02Chã Grande 01 Glória do Goitá 01 Pombos 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoNazaré da Mata 02 5ª 02 04Aliança 02 Buenos Aires 01 Carpina 05 Condado 01 Ferreiros 01 Goiana 04 Itambé 01 Itaquitinga 01 Lagoa de Itaenga 01 Macaparana 01 Paudalho 02 Timbaúba 03 Tracunhaém 01 Vicência 02 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoPalmares 06 6ª 02 04Água Preta 02 Amaraji 01 Barreiros 02 Belém de Maria 01 Catende 02 Cortês 01 Escada 02 Gameleira 01 Joaquim Nabuco 01 Maraial 01

Didatismo e Conhecimento 42

LEGISLAÇÃO APLICADA

Primavera 01 Quipapá 01 Ribeirão 02 Rio Formoso 01 São José da Coroa Grande 01 Sirinhaém 01 Tamandaré 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoCaruaru 17 7ª 06 05Alagoinha 01 Belo Jardim 04 Bezerros 04 Brejo da Madre de Deus 02 Cachoeirinha 01 Capoeiras 01 Gravatá 05 Jataúba 01 Pesqueira 04 Poção 01 Riacho das Almas 01 Sanharó 01 São Bento do Una 02 São Caetano 02 Tacaimbó 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoBonito 03 8ª 00 03Agrestina 01 Altinho 01 Barra de Guabiraba 01 Camocim de São Félix 01 Cupira 01 Ibirajuba 01 Lagoa dos Gatos 01 Panelas 01 Sairé 01 São Joaquim do Monte 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoLimoeiro 05 9ª 00 03Bom Jardim 02 Cumaru 01 Feira Nova 01 João Alfredo 01 Orobó 01 Passira 01 São Vicente Ferrer 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoGaranhuns 11 10ª 02 05Angelim 01 Bom Conselho 02 Brejão 01 Caetés 01 Calçado 01 Canhotinho 01 Correntes 01 Iati 01 Jupi 01

Didatismo e Conhecimento 43

LEGISLAÇÃO APLICADA

Jurema 01 Lagoa do Ouro 01 Lajedo 02 Palmeirina 01 Saloá 01 São João 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoSurubim 05 11ª 00 04Santa Cruz do Capibaribe 06 Santa Maria do Cambucá 01 Taquaritinga do Norte 01 Toritama 02 Vertentes 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoBuíque 02 12ª 00 03Águas Belas 01 Itaíba 01 Pedra 01 Tupanatinga 01 Venturosa 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoAfogados da Ingazeira 04 13ª 00 05Carnaíba 01 Flores 01 Itapetim 01 São José do Egito 02 Serra Talhada 05 Tabira 01 Triunfo 01 Tuparetama 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoArcoverde 06 14ª 00 03Betânia 01 Custódia 02 Ibimirim 01 Inajá 01 Sertânia 02 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoSalgueiro 05 15ª 00 03Mirandiba 01 Parnamirim 01 São José do Belmonte 01 Serrita 01 Terra Nova 01 Verdejante 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoFloresta 02 16ª 00 02Belém de São Francisco 01 Petrolândia 02 Tacaratu 01 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoAraripina 06 17ª 00 03Bodocó 01 Exu 01 Ipubi 01 Moreilândia 01

Didatismo e Conhecimento 44

LEGISLAÇÃO APLICADA

Ouricuri 04 Trindade 02 COMARCA Juiz de Direito Circunscrição Juiz de Direito Substituto Juiz SubstitutoPetrolina 15 18ª 02 05Afrânio 01 Cabrobó 02 Lagoa Grande 01 Orocó 01 Santa Maria da Boa Vista 01

Cargos QuantitativoDesembargador 39Juiz de Direito de 3ª Entrância 115Juiz de Direito de 2ª Entrância 248Juiz de Direito de 1ª Entrância 126Juiz de Direito Substituto de 3ª Entrância 70Juiz de Direito Substituto de 2ª Entrância 42Juiz Substituto 55TOTAL 695

ANEXO IVFORMA DE INVESTIDURA, DENOMINAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E REQUISITO DOS CARGOS CRIADOS PARA A COR-

REGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA01 – FORMA DE INVESTIDURA: Efetiva.02 – DENOMINAÇÃO: Analista Judiciário, APJ – Função Apoio Especializado (Auditor).03 – ATRIBUIÇÕES E REQUISITO:

Atribuições: Auditoria preventiva junto à Corregedoria Geral de Justiça, auxiliando os Juízes Corregedores nos trabalhos de correição e fiscalização dos serviços judiciais e extrajudiciais e, quando necessário, à Comissão Estadual Judiciária de Adoção.Requisito: Nível superior em Administração, Ciências Contábeis, Economia ou Direito.

CARGOS EFETIVOS CRIADOS EM RAZÃO DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS CRIADAS POR ESTA LEI COMPLEMEN-TAR

Cargos QuantitativoAnalista Judiciário, símbolo APJ – Função Judiciária e Administrativa 279Técnico Judiciário, símbolo TPJ – Função Judiciária e Administrativa 956Oficial de Justiça, símbolo OPJ – Função Judiciária e Administrativa 322Analista Judiciário, símbolo APJ – Função Apoio Especializado (Assistente Social) 144Analista Judiciário, símbolo APJ – Função Apoio Especializado (Psicólogo) 144Analista Judiciário, símbolo APJ – Função Apoio Especializado (Pedagogo) 34

Didatismo e Conhecimento 45

LEGISLAÇÃO APLICADA

INCOMPATIBILIDADES E SUSPEIÇÕES ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

CIVIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO (LEI Nº 6.123, DE 20/07/1968, E

ALTERAÇÕES POSTERIORES).

LEI Nº 6.123 DE 20 DE JULHO DE 1968.

(Republicada em 13/3/1973) O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu san-ciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Lei institui o regime jurídico dos funcioná-

rios públicos civis do Estado. Art. 2º Para os efeitos deste Estatuto: I - funcionário público é a pessoa investida em cargo público; II - cargo público é o conjunto de atribuições e responsabili-

dades cometidas a um funcionário, com as características de cria-ção por lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres do Estado;

III - classe é o conjunto de cargos iguais quanto à natureza, grau de responsabilidade e complexidade de atribuições;

IV - série de classes é o conjunto de classes semelhantes, quanto à natureza, grau de complexidade e responsabilidade das atribuições, constituindo a linha natural de promoção do funcio-nário;

V - grupo ocupacional é o conjunto de séries de classes e clas-ses únicas, de atividades profissionais, correlatas ou afins quanto à natureza dos respectivos trabalhos ou ao ramo de conhecimento aplicado em seu desempenho;

VI - serviço é a justaposição de grupos ocupacionais, tendo em vista a identidade, a similitude ou a conexão das respectivas atividades profissionais;

VII - especificação de classe é o conjunto de atribuições, res-ponsabilidades e demais características pertinentes a cada classe, compreendendo ainda, além de outros, os seguintes elementos: denominação, código, exemplos típicos de tarefas, qualificações exigidas, forma de recrutamento e linha de promoção;

VIII - reclassificação é a transformação de cargo efetivo em outro, ou a justaposição de cargo em outra classe, ou série de clas-ses, tendo em vista a conveniência do serviço.

Art. 3º Os cargos podem ser de provimento efetivo ou de pro-

vimento em comissão.§ 1º Os cargos de provimento efetivo se dispõem em classes,

que podem se agrupar em séries de classes, ou formar classe única. § 2º Os cargos de provimento em comissão compreendem: I - cargos de direção e de chefia das repartições públicas;

II - cargos de assessoramento, de Chefe de Gabinete e de Ofi-cial de Gabinete;

III - outros cargos, cujo provimento, em virtude da Lei, depen-da de confiança pessoal.

Art. 4º Cargo de natureza técnico-científica é aquele para cujo

provimento é exigido habilitação profissional em curso legalmente classificado e regulamentado como de nível superior de ensino.

Parágrafo único. Considera-se habilitado o profissional por-tador de diploma universitário respectivo ou legalmente inscrito para o exercício da profissão, no órgão competente na forma da legislação vigente.

Art. 5º Cargo técnico assim considerado é aquele para cujo

provimento é exigido habilitação profissional em curso legalmente classificado e regulamentado como de nível médio de ensino - 2º grau.

Art. 6º Nos casos dos artigos 4º e 5º deste Estatuto, será sem-

pre exigida correlação entre as atribuições do cargo e os conheci-mentos específicos da habilitação profissional.

Art. 7º Além dos cargos de provimento efetivo e em comissão, haverá funções gratificadas que atenderão a encargos de chefia, de assessoramento, de secretariado e de apoio, cometidos transitoria-mente a servidores ativos. (Redação alterada pelo art. 19 da Lei nº 11.216, de 20 de junho de 1995.)

Parágrafo único. A lei fixará o valor da retribuição das funções gratificadas dos órgãos da administração direta, das autarquias e das fundações públicas; e o quantitativo das mesmas será esta-belecido em decreto, observados os limites das disponibilidades orçamentárias e as normas de organização administrativa do Es-tado. (Acrescido pelo art. 19 da Lei nº 11.216, de 20 de junho de 1995.)

Art. 8º Somente poderá ocorrer desvio de função no interesse

do serviço com estrita observância do disposto em regulamento.Parágrafo único. O desvio de função não acarretará aumento

de estipêndio do servidor nem na sua reclassificação ou readapta-ção.

Art. 9º É vedada a prestação de Serviço gratuito.

TÍTULO IIDO PROVIMENTO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 10. Os cargos públicos serão providos por:I - nomeação;II - promoção;III - reintegração;IV - aproveitamentoV - reversão;VI - transferência.

Didatismo e Conhecimento 46

LEGISLAÇÃO APLICADACAPÍTULO II

DA NOMEAÇÃO

Seção IDisposições Preliminares

Art. 11. A nomeação será feita:I - em caráter vitalício, para o cargo de Conselheiro do Tribu-

nal de Contas;II - em caráter efetivo, quando se tratar de cargos de classe

única ou de série de classes;III - em comissão, nos casos previstos no parágrafo 2º do ar-

tigo 3º deste Estatuto. Art. 12. A nomeação para cargos de provimento vitalício obe-

decerá ao disposto em legislação especial. Art. 13. A nomeação para os cargos de provimento efetivo exi-

ge aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.

§ 1º A nomeação obedecerá a ordem de classificação dos can-didatos habilitados em concurso.

§ 2º Em igualdade de classificação em concurso dar-se-á pre-ferência para nomeação, sucessivamente, ao funcionário que já pertença ao Quadro Permanente e ao servidor contratado do Esta-do sob o regime da legislação trabalhista.

§ 3º É proibida a nomeação em caráter interino.§ 4º Mediante seleção e concurso adequados, poderão ser ad-

mitidos funcionários de capacidade física reduzida, para cargos especificados em lei e regulamento.

Art. 14. Os cargos em comissão serão providos por livre es-

colha do Governador, respeitados os requisitos e as qualificações estabelecidas por lei em cada caso.

Seção II

Do Concurso Art. 15. O concurso para o provimento efetivo de cargo es-

pecificado como classe única ou inicial de série de classes será público, constando de provas ou de provas e títulos.

Art. 16. A realização do concurso será centralizada em órgão

próprio, salvo as exceções estabelecidas em lei. Art. 17. O edital de concurso disciplinará os requisitos para a

inscrição, processo de realização, o prazo de validade, os critérios de classificação, os recursos e a homologação.

Art. 18. Independerá de limite de idade a inscrição em con-

curso de funcionário público, inclusive o de serviços autárquicos. Art. 19. A classificação dos concorrentes será feita mediante

a atribuição de pontos às provas e aos títulos, de acordo com os critérios estabelecidos no edital do concurso.

Art. 20. Além dos requisitos especificamente exigidos para o

concurso, o candidato deverá comprovar, no ato da inscrição: I - ser brasileiro;II - estar em gozo dos direitos políticos;III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;

IV - ter boa conduta;V - haver completado a idade mínima fixada por lei em razão

da natureza do cargo;VI - contar, no máximo, quarenta anos de idade, ressalvadas

as exceções legais.§ 1º É fixada em cinquenta (50) anos a idade máxima para

nomeação em concurso público destinado ao ingresso no servi-ço estadual e sua autarquias, mantidos os limites de idade fixados em lei específica para os cargos devidamente indicados. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 7.231, de 4 de novembro de 1976.

§ 2º Sendo exigido exame psicotécnico, só poderá submeter-se às provas do concurso o candidato que houver sido julgado apto naquele exame, para o exercício do cargo.

Art. 21. Não será aberto concurso para o preenchimento de

cargo público, enquanto houver em disponibilidade funcionário de igual categoria à do cargo a ser provido.

Seção IIIDa Posse

Art. 22. Posse é o ato que completa a investidura em cargo

público e órgão colegiado.Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção e

reintegração. Art. 23. Só poderá tomar posse em cargo público quem satis-

fizer os seguintes requisitos:I - ser brasileiro;II - estar no gozo dos direitos políticos;III - estar quite com as obrigações militares,IV - estar quite com as obrigações eleitorais;V - gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica;VI - ter atendido às prescrições de lei especial para o exercício

de determinados cargos;VII - ser declarado apto em exame psicotécnico procedido por

entidade especializada, quando exigido em lei ou regulamento.Parágrafo único. Serão dispensados os seguintes requisitos

para a posse:I - nos cargos de provimento efetivo, os constantes do item I

deste artigo;II - nos cargos de provimento em comissão:a) se o nomeado for servidor público, os mencionados nos

incisos I, II, III, IV, V e VII deste artigo;b) se o nomeado não for servidor público, os constantes dos

incisos V e VII deste artigo;III - nos órgãos colegiados:a) se o nomeado for servidor público, os constantes dos inci-

sos I, II, III, V, e VII deste artigo:b) se o nomeado não for servidor público, o constante dos

incisos V e VII deste artigo;IV - nos casos de transferência, os citados nos itens I, II, III,

V e VI deste artigo;V - nos casos de aproveitamento, os constantes dos itens I, III

e VII deste artigo;VI - nos casos de reversão, os mencionados nos itens I, III e

VI deste artigo. Art. 24. São competentes para dar posse:

Didatismo e Conhecimento 47

LEGISLAÇÃO APLICADAI - a autoridade de hierarquia imediatamente superior no cargo

de provimento em comissão;II - os órgãos colegiados, aos respectivos membros;III - o Diretor do Departamento de Administração de Pessoal

da Secretaria de Administração, ao nomeado para o exercício de cargo de provimento efetivo.

Art. 25. Do termo de posse, assinado pela autoridade compe-

tente e pelo funcionário, constará o compromisso de fiel cumpri-mento dos deveres e atribuições.

Parágrafo único. O funcionário declarará, para que figurem no termo de posse, os bens e valores que constituem seu patrimônio e que não exerce função pública de acumulação proibida.

Art. 26. É facultada a posse por procuração, quando o nomea-

do estiver ausente do Estado e, em casos especiais, a juízo da au-toridade competente:

Art. 27. A autoridade que der posse, verificará, sob pena de

responsabilidade, se foram satisfeitas as condições legais para a investidura.

Art. 28. A posse verificar-se-á no prazo de 30 dias, a contar da data de publicidade do ato de provimento no órgão oficial.(Redação alterada pelo art. 2º da Lei nº 8.918, de 14 de dezembro de 1981.)

Parágrafo único. A requerimento do interessado o prazo pode-rá ser prorrogado, por justa causa, até 180 (cento e oitenta) dias.(Redação alterada pelo art. 8º da Lei nº 9.155, de 15 de outubro de 1982.)

Art. 29. O decurso do prazo para a posse, sem que esta se

realize, importa em não aceitação do provimento e em renúncia ao direito de nomeação decorrente do concurso, salvo motivo de força maior devidamente comprovado.

Seção IV

Das Garantias Art. 30. O nomeado para cargo cujo desempenho exija presta-

ção de garantia não poderá entrar em exercício sem a prévia satis-fação dessa exigência.

§ 1º Não se exigirá fiança quando o total anual do dinheiro, bens ou valores do Estado, sob a responsabilidade do funcionário, não exceder trinta vezes o maior salário mínimo mensal.

§ 2º A fiança poderá ser prestada:I - em dinheiro;II - em títulos da Dívida Pública;III - em apólices de seguro de fidelidade funcional emitidas

por instituição oficial ou empresa legalmente habilitada.§ 3º Não se admitirá o levantamento da fiança antes da tomada

de contas do funcionário. Art. 31. O responsável por alcance ou desvio de material não

ficará isento da ação administrativa ou criminal que couber, ainda que o valor da garantia seja superior ao prejuízo verificado.

Art. 32. Serão periodicamente discriminadas, por decreto, as

classes sujeitas à prestação de garantia e determinadas as impor-tâncias para cada caso, revistos e atualizados os valores existentes.

Seção VDo Exercício

Art. 33. O exercício do cargo terá início no prazo de trinta

dias a contar:I - da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegra-

ção:II - da data da posse, nos demais casos.Parágrafo único. A requerimento do interessado e a juízo do

titular da Secretaria em que for lotado o funcionário, o prazo pre-visto neste artigo poderá ser prorrogado por trinta dias.

Art. 34. O início, a interrupção e o reinício do exercício serão

registrados no assentamento individual do funcionário. Art. 35. A promoção não interrompe o exercício. Art. 36. O responsável pelo serviço onde deva servir o funcio-

nário, é competente para dar-lhe exercício. Art. 37. O funcionário preso preventivamente, pronunciado por

crime comum ou denunciado por crime funcional, ou ainda, conde-nado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia será afastado do exercício, até decisão final passada em julgado.

Art. 38. O funcionário poderá ser posto à disposição de órgãos

da administração direta ou indireta, federal, estadual e municipal a critério do Governador para fim determinado e a prazo certo.

§ 1º O funcionário posto à disposição nos termos deste artigo, continuará vinculado ao órgão administrativo a que servia.

§ 2º Findo o prazo ou cessados os motivos determinantes do afastamento, o funcionário deverá apresentar-se à Secretaria de Administração onde aguardará nova lotação.

§ 3º O afastamento de que trata este artigo poderá ser can-celado a qualquer tempo se não for comunicada, mensalmente, a frequência do funcionário.

Art. 39. O funcionário que não entrar em exercício, no prazo

legal, perderá o cargo, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.

Seção VI

Da Remoção e da Permuta Art. 40. A remoção far-se-á:I - de um para outro órgão da administração;II - de uma para outra localidade. Art. 41. A remoção pode ser a pedido ou de ofício, atendida

sempre a conveniência do serviço.§ 1º Quando o pedido de remoção tiver por fundamento mo-

tivo de saúde, deverá este ser comprovado pela Junta Médica Es-tadual.

§ 2º Do pedido de remoção do funcionário formulado por ór-gão administrativo, deverá constar expressamente se o funcionário é desnecessário ou inadaptado ao serviço.

§ 3º Quando qualquer órgão da administração solicitar a re-moção de um seu funcionário, este somente será desligado do ser-viço após a nova lotação.

Didatismo e Conhecimento 48

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 42. Observado o disposto nos artigos 40 e 41, a remoção

por permuta será processada a pedido escrito dos interessados.

Seção VIIDo Estágio Probatório

Art. 43. Estágio Probatório é o período inicial, de 03 (três)

anos de efetivo exercício, do servidor público nomeado para pro-vimento de cargo efetivo em virtude de aprovação em concurso público e, tem por objeto, além da obtenção da estabilidade, aferir a aptidão para ao exercício do cargo, mediante a apuração dos se-guintes requisitos: (Redação alterada pelo art. 8º da Lei Comple-mentar nº 131, de 11 de dezembro de 2008.)

I - idoneidade moral;II - assiduidade;III - disciplina;IV - eficiência.§ 1° Se, no curso do estágio probatório, for apurada, em pro-

cesso regular, a inaptidão do funcionário para o exercício do cargo, será ele exonerado.

§ 2º No curso do processo a que se refere o parágrafo anterior, e desde a sua instauração, será assegurada ao funcionário ampla defesa que poderá ser exercitada pessoalmente ou por intermédio de procurador habilitado, conferindo-se-lhe, ainda, o prazo de dez dias para juntada de documentos e apresentação de defesa escrita.

§ 3º O término do prazo do estágio probatório sem exoneração do funcionário importa em declaração automática de sua estabili-dade no serviço público.

§ 4º Fica dispensado do estágio probatório de que trata o presente artigo, o funcionário nomeado por concurso, desde que conte, à épo-ca, dois (2) anos de efetivo exercício como contratado no Estado, em funções idênticas àquelas para as quais prestou concurso. (Acrescido pelo art. 5º da Lei nº 6.655, de 31 de dezembro de 1973.)

Art. 44. O funcionário estável fica dispensado de novo estágio

probatório, quando nomeado para outro cargo.

CAPÍTULO IIIDA PROMOÇÃO

Art. 45. Promoção é a elevação do funcionário, em caráter

efetivo, à classe imediatamente superior à que pertence na respec-tiva série.

Parágrafo único. Não haverá promoção de funcionários em disponibilidade ou em estágio probatório.

Art. 46. A promoção obedecerá alternadamente, aos critérios

de merecimento e antiguidade na classe.Parágrafo único. O critério adotado constará, obrigatoriamen-

te, do ato de promoção. Art. 47. Não se fará promoção se houver em disponibilidade

funcionário aproveitável na vaga. Art. 48. O interstício para promoção será de trezentos e ses-

senta e cinco dias de efetivo exercício na classe.Parágrafo único. O interstício será apurado de acordo com as

normas que regulam a contagem de tempo para efeito de antigui-dade na classe.

Art. 49. O interstício e a antiguidade na classe serão apurados no último dia de cada trimestre.

Parágrafo único. Não havendo na data indicada neste artigo, funcionário qualificado para promoção, as vagas existentes serão preenchidas com base na apuração realizada no trimestre seguinte.

Art. 50. As promoções serão realizadas no trimestre posterior

àquele em que ocorrer a vaga.Parágrafo único. Inobservado o prazo previsto neste artigo, os

efeitos do ato de promoção retroagirão ao último dia do trimestre em que deveria ter sido realizada.

Art. 51. Ocorrendo vaga em uma classe, serão consideradas

abertas todas as decorrentes do seu preenchimento, dentro da res-pectiva série de classes.

Art. 52. Para todos os efeitos, será considerado promovido por

antiguidade o funcionário que vier a se aposentar ou falecer, sem que tenha sido realizada, no prazo legal, a promoção que lhe cabia.

Art. 53. Será declarado nulo o ato que promover indevida-

mente o funcionário.§ 1º O funcionário promovido indevidamente não ficará obri-

gado a restituir o que a mais tiver recebido.§ 2º O funcionário a quem cabia a promoção será indenizado

da diferença de vencimentos a que tiver direito.§ 3º A autoridade ou o servidor a quem couber, por culpa ou

dolo, a responsabilidade da promoção indevida, responderá peran-te a Fazenda pela quantia recebida a mais pelo funcionário irregu-larmente promovido.

Art. 54. O funcionário suspenso poderá ser promovido mas os

efeitos da promoção ficarão condicionados:I - no caso de suspensão disciplinar, à declaração da improce-

dência da penalidade aplicada na esfera administrativa;II - no caso de suspensão preventiva, ao resultado do corres-

pondente processo administrativo.§ 1º Nas hipóteses deste artigo, o funcionário só perceberá

o vencimento correspondente à nova classe, quando resultar sem efeito a penalidade, ou quando no processo a que se vinculou a suspensão preventiva não for imposta pena mais grave que a de repreensão.

§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, o funcionário perceberá o vencimento correspondente à nova classe, a partir da vigência de sua promoção.

§ 3º Mantida a penalidade de suspensão ou resultando, do pro-cesso a que se vinculou a suspensão preventiva, pena mais grave que a de repreensão, a promoção será tornada sem efeito a partir de sua vigência.

Art. 55. À promoção por merecimento concorrerão os fun-

cionários da classe imediatamente inferior, obedecidas as normas estatutárias e as definidas em regulamento próprio. (Redação al-terada pelo art. 4º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

Parágrafo único. Obedecido o índice de merecimento, o órgão

competente organizará relação contendo nomes de funcionários em número correspondente ao triplo das vagas a serem preenchi-

Didatismo e Conhecimento 49

LEGISLAÇÃO APLICADAdas dentre as quais o Chefe do Poder Executivo terá livre escolha para promoção. (Acrescido pelo art. 4º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

Art. 56. O merecimento do funcionário será apurado em pon-

tos positivos e negativos, determinados em razão da natureza do cargo, segundo o preenchimento respectivamente, das condições essenciais e complementares.

§ 1º Constituem condições essenciais a qualidade e quan-tidade de trabalho, a auto suficiência, a iniciativa, o tirocínio, a colaboração, a ética profissional, o conhecimento do trabalho, o aperfeiçoamento funcional e a compreensão dos deveres.

§ 2º As condições complementares se referem aos aspectos negativos do merecimento funcional e se constituem da falta de assiduidade, da impontualidade horária e da indisciplina.

Art. 57. O índice de merecimento do funcionário, em cada

semestre, será representado pela soma algébrica dos pontos posi-tivos referentes às condições essenciais, e dos pontos negativos, relativos às condições complementares.

Art. 58. Nos casos de afastamento do exercício do cargo efe-

tivo, inclusive em virtude de licença, ou para o exercício de cargo em comissão fora do âmbito da administração direta ou indireta do Poder Executivo, o índice de merecimento do funcionário será calculado de acordo com as seguintes normas:

I - quando o afastamento perdurar, durante o semestre, por um período igual ou inferior a quarenta e cinco dias, será feita normalmente a apuração do merecimento mediante a expedição do respectivo boletim;

II - quando o afastamento perdurar, durante o semestre, por um período superior a quarenta e cinco dias, o índice de mereci-mento será igual ao obtido no último semestre de exercício nos casos de afastamento considerado de efetivo exercício ou corres-pondente a dois terços do obtido no último semestre de exercício nos demais casos.

Art. 59. Não poderá ser promovido por merecimento:I - o funcionário em exercício de mandato eletivo federal, es-

tadual ou municipal;II - O funcionário que, para tratar de interesse particular, esteja

licenciado na época da promoção ou tenha estado nos dois semes-tres anteriores;

III - a funcionária que esteja na época da promoção, ou tenha estado nos dois semestres anteriores, licenciada para acompanhar o marido, funcionário civil ou militar, mandado servir em outro ponto do território nacional ou estrangeiro;

IV - o funcionário que esteja na época da promoção, ou tenha sido nos dois semestres anteriores, posto à disposição de qualquer entidade, salvo para exercer cargo de Chefia na administração di-reta ou indireta do Estado;

V - o funcionário que esteja na época da promoção, ou tenha sido nos dois semestres anteriores afastado do exercício do cargo, para participação em congresso ou curso de especialização, salvo os relacionados com as atribuições do cargo que ocupa, comprova-da a frequência ou aproveitamento;

VI - o funcionário que esteja na época da promoção, ou do cargo para a realização de pesquisa científica ou conferência tenha sido nos dois semestres anteriores, afastado do exercício do cargo

para a realização de pesquisa científica ou conferência cultural, salvo as relacionadas com as atribuições do cargo que ocupa, me-diante a apresentação dos resultados dos respectivos trabalhos;

VII - o funcionário que não obtiver, como grau de merecimen-to, pelo menos a metade do máximo atribuível;

VIII - o funcionário que esteja na época da promoção, ou tenha sido nos dois semestres anteriores, afastado do cargo para exercer, como contratado, função técnica ou especializada, nos ter-mos do art. 177 deste Estatuto.

Art. 60. O merecimento é adquirido na classe: promovido o

funcionário começará a adquirir merecimento, a contar do ingresso na nova classe.

Art. 61. A promoção por antiguidade será atribuída ao funcio-

nário que tiver maior tempo de efetivo exercício na classe.§ 1º A antiguidade será determinada pelo tempo líquido de

exercício do funcionário na classe a que pertence.§ 2º No caso de fusão de classe, o funcionário contará na nova

classe a antiguidade já adquirida à data da fusão.§ 3º O disposto no parágrafo anterior é aplicável aos casos de

reclassificação de cargo de uma série de classes em outra, ou de cargo de classe única em série de classes.

§ 4º No caso de elevação de nível ou padrão de uma série de classes com a fusão de classes sucessivas a antiguidade do fun-cionário, na classe resultante da fusão, será contada do seguinte modo:

I - o funcionário da classe inicial contará a antiguidade que tiver nessa classe, à data da fusão;

II - o funcionário de classe superior à inicial contará a soma das seguintes parcelas:

a) a antiguidade na classe a que tenha pertencido;b) a antiguidade que tenha tido nas classes inferiores, da série

de classes, nas datas em que houver sido promovido.§ 5º quando houver empate na classificação por antiguidade

na classe, terá preferência, sucessivamente: (Redação alterada pelo art. 3º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

I - O funcionário de maior tempo de serviço público prestado ao Estado e respectivas autarquias. (Redação alterada pelo art. 3º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

II - O que houver exercido substituição não remunerada pre-vista na presente Lei. (Redação alterada pelo art. 3º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

III - O de maior tempo de serviço público. (Redação alterada pelo art. 3º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

IV - O de maior prole. (Redação alterada pelo art. 3º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

V - O mais idoso. (Acrescido pelo art. 3º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

§ 6º Quando se tratar de classe inicial, o primeiro desempate será feito pela classificação, expressa na nota final obtida no res-pectivo concurso.

Art. 62. A antiguidade na classe será contada:I - nos casos de nomeação, reversão ou aproveitamento, a par-

tir da data em que o funcionário entrar no exercício do cargo;II - no caso de promoção, a partir de sua vigência;III - no caso de transferência, considerando-se o período de

exercício que o funcionário possuía na classe, ao ser transferido.

Didatismo e Conhecimento 50

LEGISLAÇÃO APLICADA(Vide o art. 12 da Lei nº 8.918, de 14 de dezembro de

1981. Art. 12. O disposto no inciso III, do artigo 62, da Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968, renumerada por força da Lei nº 6.472, de 27 de dezembro de 1972, somente se aplica na hipótese de o funcionário ser transferido para cargo de idêntico vencimen-to ao anteriormente ocupado.)

Art. 63. A prova de haver o funcionário prestado serviços elei-

torais, na qualidade de mesário ou membro de junta Apuradora será considerada para efeito de desempate nos casos de promoção depois de observados os critérios fixados neste capítulo. Persis-tindo o empate, terá preferência o funcionário que tenha servido maior número de vezes.

Art. 64. Não se contará tempo de serviço concorrente ou si-

multaneamente prestado, em dois ou mais cargos ou funções. Art. 65. Enquanto durar o mandato federal, estadual ou muni-

cipal, o funcionário só poderá ser promovido por antiguidade salvo o disposto no § 2º do Art. 173, da Constituição de Pernambuco.

CAPÍTULO IV

DA REINTEGRAÇÃO Art. 66. Reintegração é o ato pelo qual o funcionário demitido

ou exonerado ilegalmente, reingressa no serviço público com o ressarcimento das vantagens ligadas ao cargo.

§ 1º A reintegração decorrerá de decisão administrativa ou ju-diciária.

§ 2º A decisão administrativa de reintegração só poderá ser proferida em pedido de reconsideração, recurso ou revisão de pro-cesso.

Art. 67. A reintegração será feita, no cargo anteriormente

ocupado: se este houver sido transformado, do cargo resultante da transformação; e, se extinto, em cargo equivalente, atendidos espe-cialmente a habilitação profissional do funcionário e o vencimento do cargo.

Parágrafo único. Não sendo possível a reintegração pela for-ma prevista neste artigo, o funcionário será posto em disponibili-dade no cargo que exercia.

Art. 68. No caso de reintegração do funcionário, quem lhe

houver ocupado o cargo será exonerado ou reconduzido ao cargo anterior, sem direito a indenização, ou ainda, se estável, posto em disponibilidade, se o cargo anterior houver sido extinto.

Parágrafo único. O funcionário reintegrado será submetido a inspeção médica e aposentado, se julgado incapaz.

CAPÍTULO V

DO APROVEITAMENTO Art. 69. Aproveitamento é o retorno à atividade do funcioná-

rio em disponibilidade, em cargo igual ou equivalente, pela sua natureza e vencimento, ao anteriormente ocupado.

Art. 70. O aproveitamento far-se-á obrigatoriamente na pri-

meira oportunidade que se oferecer.

Art. 71. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário que, aproveitado não tomar posse no prazo legal, salvo no caso de invalidez, em que o funcionário será aposentado.

Parágrafo único. A cassação da disponibilidade na hipótese deste artigo, será precedida de inquérito administrativo.

Art. 72. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá

preferência o de maior tempo de disponibilidade e no caso de em-pate o de maior tempo de serviço público.

CAPÍTULO VI

DA REVERSÃO Art. 73. Reversão é o reingresso no serviço público do ser-

vidor aposentado, quando insubsistentes os motivos da aposenta-doria ou por interesse e requisição da Administração, respeitada a opção do servidor. (Redação alterada pelo art. 4º da Lei Comple-mentar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

§ 1º A reversão, quando por interesse da Administração, por motivo de necessidades e conveniências de natureza financeira, ocorrerá através de ato de designação, cabendo ao servidor, pelos encargos do exercício ativo, a percepção de adicional de remu-neração no valor de cinquenta por cento dos proventos integrais referentes a retribuição normal do cargo em que se aposentou, acrescida do adicional por tempo de serviço. (Acrescido pelo art. 4º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

§ 2º O tempo de designação do servidor revertido será con-siderado para fins de cálculo do adicional por tempo de serviço a ser futuramente incorporado aos proventos. (Acrescido pelo art. 4º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

§ 3º E vedada a designação de servidor revertido para o exer-cício de cargo em comissão. (Acrescido pelo art. 4º da Lei Com-plementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

Art. 74. A reversão far-se-á no mesmo cargo, ou se extinto,

em cargo equivalente, respeitada a habilitação profissional e con-siderada a existência de vaga. (Redação alterada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

Parágrafo único. A reversão terá prioridade sobre novas no-meações. (Redação alterada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996.)

Art. 75. Determinada a reversão, será cassada, mediante pro-

cesso regular, a aposentadoria do funcionário que não tomar posse no prazo legal.

CAPÍTULO VII

DA TRANSFERÊNCIA Art. 76. A transferência será feita no caso de readaptação do

funcionário para cargo mais compatível com a sua capacidade fí-sica ou intelectual, atendida a conveniência do serviço. (Redação alterada pelo art. 6º da Lei nº 6.655, de 31 de dezembro de 1973.)

Parágrafo único. A transferência de que cogita este artigo, será, necessariamente, precedida de avaliação de desempenho fun-cional, treinamento ou prova de capacidade intelectual, na forma estabelecida em regulamento, satisfeito o requisito de habilitação profissional. (Redação alterada pelo art. 6º da Lei nº 6.655, de 31 de dezembro de 1973.)

Didatismo e Conhecimento 51

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 77. Em nenhuma hipótese a readaptação poderá se pro-

cessar para cargo intermediário ou final de série, dependendo de requerimento do interessado quando se tratar de cargo de série de classes para cargos de classe única. (Redação alterada pelo art. 6º daLei nº 6.655, de 31 de dezembro de 1973.)

CAPÍTULO VIII

DA SUBSTITUIÇÃO Art. 78. Haverá substituição no caso de impedimento legal ou

afastamento eventual do titular de cargo, em comissão, de direção ou chefia e do servidor designado para exercer função gratificada.

Art. 79. A substituição será automática quando prevista em lei

ou regulamento, ou dependerá de ato da Administração. Art. 80. Nas substituições serão obedecidas as seguintes normas: I - no caso de cargo em comissão de direção ou chefia, a au-

toridade competente designará substituto para “responder pelo ex-pediente” da repartição, sem que tal designação resulte qualquer vantagem financeira para o substituto.

II - no caso de função gratificada, o substituto perceberá o

vencimento do seu cargo, cumulativamente com a gratificação respectiva, quando a substituição for por período superior a trinta dias.

Parágrafo único. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 2º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

TÍTULO III

DA VACÂNCIA Art. 81. A vacância do cargo dependerá de:I - exoneração;II - demissão;III - promoção;IV - transferência;V - aposentadoria;VI - falecimento;VII - posse em outro cargo, ressalvadas as exceções legais. Art. 82. Dar-se-á a exoneração:I - a pedido;II - de ofícioa) de cargo em comissão;b) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.c) quando, caracterizado o abandono de cargo e prescrita a

pretensão punitiva, o servidor, embora instado, não retornar ao ser-viço. (Acrescida pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.) (Regulamentada pelo Decreto n° 43.076, de 26 de maio de 2016.)

Parágrafo único. Se antes do ato exoneratório, o servidor efe-tivo ou titular exclusivamente de cargo comissionado, houver pra-ticado infração passível de demissão, ainda que apurada somente após o desligamento, a exoneração será convertida na penalidade de demissão, observados o contraditório e a ampla defesa. (Acres-cido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezem-bro de 2015.)

Art. 83. No caso de função gratificada, dar-se-á a vacância por dispensa, a pedido, ou de ofício.

Art. 84. Ocorre a vaga na data:I - do falecimento do titular do cargo;II - da publicação do ato que transferir, após a posse, promo-

ver, aposentar, exonerar ou demitir o ocupante do cargo;III - da posse ou, se esta for dispensada, do início do exercício

em outro cargo;IV - da vigência da lei que criar o cargo e conceder dotação

para seu provimento ou em que for determinada, apenas, esta últi-ma medida, se o cargo estiver criado;

V - da comunicação pela autoridade competente, no caso de falecimento do funcionário em qualquer ato de guerra ou agressão à soberania nacional;

VI - da republicação do ato do Presidente da República que decretar a perda dos direitos políticos, nas hipóteses definidas na Constituição do Brasil;

VII - em que se tornar executável a sentença que declarar nulo o provimento e da que impuser ou acarretar a pena acessória de perda do cargo.

TÍTULO IV

DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO IDA DURAÇÃO DO TRABALHO

Art. 85. A duração normal do trabalho será de seis horas por

dia ou trinta horas por semana, podendo, extraordinariamente, ser prorrogada ou antecipada, na forma que dispuser o regulamento.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo o tra-balho executado por funcionário em serviço externo que, pela pró-pria natureza, não pode ser aferido por unidade de tempo.

Art. 86. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinze-

nal, a duração normal do trabalho noturno será de seis horas por dia, podendo, extraordinariamente, ser prorrogada ou antecipada, na forma que dispuser o regulamento.

Parágrafo único. Considera-se noturno o trabalho executado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia se-guinte.

Art. 87. A duração normal do trabalho do funcionário que ocu-

par cargo do Serviço Técnico Científico será de quatro horas por dia, ou vinte horas semanais, podendo excepcionalmente ser au-mentada mediante antecipação ou prorrogação do expediente pela autoridade competente.

Art. 88. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos e fe-

riados, será estabelecida escala mensal de revezamento. Art. 89. Poderão ser estabelecidos os regimes de tempo com-

plementar e integral com dedicação exclusiva, no interesse do ser-viço e a juízo da administração.

Didatismo e Conhecimento 52

LEGISLAÇÃO APLICADACAPÍTULO II

DO TEMPO DE SERVIÇO Art. 90. A apuração do tempo de serviço será feita em dias.Parágrafo único. O número de dias será convertido em anos,

considerado o ano de trezentos e sessenta e cinco dias. Art. 91. Será considerado de efetivo exercício o afastamento

decorrente de:I - férias;II - casamento;III - luto;IV - exercício de outro cargo, função de Governo, ou direção

nos serviços da administração direta ou indireta do Estado;V - exercício em cargo ou função de direção, chefia ou asses-

soramento, quando posto à disposição de entidades da administra-ção direta ou indireta, da União, dos Estados e Municípios;

VI - convocação para o serviço militar;VII - júri e outros serviços obrigatórios por lei;VIII - licença-prêmio;IX - licença à funcionária gestante e ao funcionário acidenta-

do em serviço ou atacado de doença profissional;X - licença, até o limite de dois anos, ao funcionário acometi-

do de moléstia consignada no parágrafo único do artigo 97, ou de outras indicadas em lei;

XI - missão oficial no país ou no estrangeiro, com ônus para o Estado, mediante ato de autorização do Governador;

XII - participação em congressos ou cursos de especialização, realização de pesquisas científicas, estágios ou conferências cul-turais, com a autorização do Governador e a competente prova de frequência e aproveitamento;

XIII - desempenho de comissões ou funções previstas em lei ou regulamento;

XIV - trânsito, na forma prevista nos regulamentos;XV - desempenho de função eletiva da União, dos Estados e

dos Municípios;XVI - expressa determinação legal, em outros casos.§ 1º Para os efeitos deste Estatuto, entende-se por acidente no

trabalho o evento que cause dano físico ou mental ao funcionário por efeito ou na ocasião do serviço.

§ 2º Equipara-se ao acidente no trabalho a agressão quando não provocada, sofrida pelo funcionário no serviço ou em razão dele.

§ 3º Por doença profissional, para os efeitos deste Estatuto, entende-se aquela peculiar ou inerente ao trabalho exercido, com-provada em qualquer hipótese a relação de causa e efeito.

§ 4º Nos casos previstos nos §§ 1°, 2º, 3º deste artigo, o laudo resultante da inspeção médica deverá estabelecer rigorosamente a caracterização do acidente no trabalho e da doença profissional.

Art. 92. Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, será

computado:I - o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal,

inclusive o de desempenho de mandato eletivo anterior à investidura;II - o período de serviço ativo, nas Forças Armadas, presta-

do durante a paz, computado pelo dobro o tempo em operação de guerra;

III - o tempo de serviço prestado em autarquia federal, esta-dual ou municipal;

IV - o período de trabalho prestado a instituição de caráter privado que tiver sido transformada em órgão da administração direta ou em autarquia;

V - o tempo de duração da licença prêmio não gozada contado em dobro;

VI - o tempo de duração de licença para tratamento de saúde;VII - o tempo de licença a funcionária casada para acompa-

nhar o marido até o máximo de dois anos;VIII - o tempo em que o funcionário esteve em disponibilida-

de ou aposentado, desde que ocorra o aproveitamento ou a rever-são, respectivamente.

Art. 93. É vedada a contagem de tempo de serviço prestado

concorrentemente em cargos ou funções diversas da União, dos Estados, do Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias e instituições privadas que hajam sido convertidas em órgãos de administração direta ou em autarquia.

Parágrafo único. O tempo de serviço anterior ao período con-

corrente será contado:I - exclusivamente para o cargo em que foi prestado, se o fun-

cionário continuar a exercê-lo em regime de acumulação;II - para um só dos cargos exercidos concorrentemente, se

houver sido prestado em outro cargo. Art. 94. O titular de cargo de provimento efetivo adquire esta-

bilidade depois de dois anos de efetivo exercício.(Vide o § 1° do art. 98 da Constituição do Estado de Per-

nambuco, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 16, de 4 de junho de 1999. § 1º Serão estáveis após três anos de efe-tivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, desde que aprovados em avaliação especial de desempenho, por comissão constituída para essa finalidade.)

§ 1º A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo.

§ 2º O funcionário que houver adquirido estabilidade só pode-rá ser demitido, mediante inquérito administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

CAPÍTULO III

DA DISPONIBILIDADE Art. 95. O funcionário estável, no caso de extinção ou decla-

ração da desnecessidade do cargo pelo Poder Executivo, será posto em disponibilidade remunerada, com os proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º A extinção do cargo far-se-á, na administração direta, me-diante lei, e na administração indireta por ato do Poder Executivo.

§ 2º A declaração da desnecessidade do cargo far-se-á por ato do Poder Executivo.

§ 3º O valor do provento a ser auferido pelo funcionário em disponibilidade será proporcional ao tempo de serviço, na razão de um trinta e cinco avos por ano de serviço, se do sexo masculino, ou de um trinta avos, se do sexo feminino, acrescido da gratificação adicional por tempo de serviço percebida à data da disponibilidade e do salário-família.

§ 4º Ao funcionário posto em disponibilidade, é vedado sob pena de cassação da disponibilidade, exercer, qualquer cargo, fun-ção ou emprego, ou prestar serviço retribuído, mediante recibo, em

Didatismo e Conhecimento 53

LEGISLAÇÃO APLICADAórgão ou entidade da administração direta ou indireta da União, dos Estados, ou dos Municípios, ressalvadas as hipóteses de acu-mulação legal, ou expressa determinação em lei.

§ 5º O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado, na forma prevista neste Estatuto.

CAPÍTULO IV

DA APOSENTADORIA Art. 96. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Com-

plementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)I - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)II - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)III - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)a) (REVOGADA) (Revogada pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)b) (REVOGADA) (Revogada pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)c) (REVOGADA) (Revogada pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)§ 1º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)§ 2º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)§ 3º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)§ 4º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)§ 5º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)§ 6º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.) Art. 97. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Com-

plementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)I - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)a) (REVOGADA) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)b) (REVOGADA) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)c) (REVOGADA) (Revogada pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)II - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)Parágrafo único. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104

da Lei Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

Art. 98. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 Lei Com-plementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 17 da Lei nº 9.892, de 6 de outubro de 1986.)

Art. 99. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Com-plementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

§ 1º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

I - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

II - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

§ 2º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

§ 3º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

§ 4º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

§ 5º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

Art. 100. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei

Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.) Art. 101. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei

Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)Parágrafo único. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104

da Lei Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.) Art. 102. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei

Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

CAPÍTULO VDAS FÉRIAS

(Vide o art. 11 da Lei nº 6.933, de 29 de agosto de 1975. Art.

11. O período de férias que, por necessidade do serviço, o funcio-nário tenha deixado de gozar será contado em dobro para efeito de aposentadoria e disponibilidade.)

Art. 103. O funcionário gozará de trinta dias consecutivos de

férias por ano, de acordo com a escala organizada pela autoridade competente, devendo constar o ano a que correspondam.

§ 1º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao traba-lho.

§ 2º Somente e depois do primeiro ano de exercício o funcio-nário adquirirá direito a férias.

§ 3º A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as necessidades do serviço.

§ 4º É vedado o fracionamento do período de férias, salvo por necessidade do serviço.

Art. 104. As férias dos membros do magistério corresponde-

rão às férias escolares, obedecidas as restrições legais e regula-mentares.

Art. 105. É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa

necessidade do serviço até o máximo de dois períodos, justificada em cada caso.

Parágrafo único. Haverá presunção de necessidade do serviço, quando o funcionário deixar de gozar as férias e não houver sido comunicado o fato pelo chefe imediato ao órgão competente de pessoal.

Art. 106. Ao entrar em férias, o funcionário comunicará ao

chefe imediato o seu endereço eventual. Art. 107. Por motivo de promoção ou remoção, o funcionário

em gozo de férias não será obrigado a interrompê-las.

Didatismo e Conhecimento 54

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 108. Durante as férias, o funcionário terá direito a todas

as vantagens do seu cargo e função. Art. 108-A. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em co-

missão, nos termos do art. 82, perceberá indenização relativa ao pe-ríodo das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício, ou fração superior a 14 (quatorze) dias. (Acrescido pelo art. 20 da Lei Complementar nº 49, de 31 de janeiro de 2003, com redação dada pelo art. 21 da Lei Complementar nº 78, de 18 de novembro de 2005.)

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato de exonera-ção. (Acrescido pelo art. 20 da Lei Complementar nº 49, de 31 de janeiro de 2003, com redação dada pelo art. 21 da Lei Com-plementar nº 78, de 18 de novembro de 2005.)

CAPÍTULO VI

DAS LICENÇAS

Seção IDisposições Preliminares

Art. 109. Conceder-se-á licença:I - como prêmio;II - para tratamento de saúde;III - por motivo de doença em pessoa da família;IV - por motivo de gestação;V - para serviço militar obrigatório;VI - para trato de interesse particular;VII - à funcionária casada para acompanhar o marido. Art. 110. A licença concedida, dentro de sessenta dias conta-

dos do término da anterior, será considerada como prorrogação.Parágrafo único. Para os fins deste artigo, o pedido deverá ser

apresentado antes de findo o prazo da licença, e, se indeferido, contar-se-á como de licença o período compreendido entre a data do seu término e do conhecimento oficial do despacho.

Art. 111. Ao entrar em gozo de licença, o funcionário comuni-

cará ao chefe imediato, o local onde poderá ser encontrado.

Seção IIDa Licença Prêmio

Art. 112. Serão concedidos ao funcionário, após cada decênio

de serviço efetivo prestado ao Estado, seis meses de licença-prê-mio, com todos os direitos e vantagens do cargo efetivo.

Parágrafo único. A pedido do funcionário, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a um mês.

Art. 113. Não será concedida licença-prêmio, se houver o fun-

cionário, no decênio correspondente:I - Cometido falta disciplinar grave; (Vide o art. 1º da Lei nº

9.954, de 11 de dezembro de 1986. Art. 1º Para efeito do disposto no item I do Artigo 113, da Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968, somente será considerada falta grave a infração assim caracteri-zada em Inquérito Administrativo regularmente processado.)

II - Faltado ao serviço, sem justificação, por mais de trinta dias;

III - Gozado licença;a) por mais de cento e vinte dias, consecutivos ou não, por

motivo de doença em pessoa da família;b) para trato de interesse particular;c) por mais de noventa dias, consecutivos ou não, por motivo

de afastamento do cônjuge, funcionário civil ou militar, ou servi-dor da administração pública direta ou indireta.

Art. 114. Será assegurada a percepção da importância corres-

pondente ao tempo de duração da licença-prêmio deixada de gozar pelo funcionário, em caso de falecimento, ou quando a contagem do aludido tempo não se torne necessária para efeito de aposenta-doria.

(Vide o § 10 do art. 40 da CF, o § 9º do art. 131 da CE e o inciso III do § 7º do art. 131 da CE.)

Parágrafo único. O valor da licença prêmio corresponderá a seis (6) meses do vencimento atribuído ao funcionário no mês em que houver completado o respectivo decênio, exceto o último, que será correspondente ao vencimento percebido pelo funcionário no mês em que passar à inatividade ou falecer. (Redação alterada pelo art. 8º da Lei nº 6.933, de 29 de agosto de 1975.)

Seção III

Da Licença Para Tratamento de Saúde Art. 115. A licença para tratamento de saúde poderá ser conce-

dida a pedido ou de ofício.§ 1º Para a concessão de licença prevista neste artigo, é indis-

pensável inspeção médica, que será realizada quando necessário, no local onde se encontrar o funcionário.

§ 2º A licença para tratamento de saúde deverá ser requerida no prazo de dez dias, a contar da primeira falta ao serviço.

§ 3º Findo o prazo da licença, o funcionário deverá reassumir imediatamente o exercício.

Art. 116. A inspeção será realizada por junta médica estadual.Parágrafo único. No caso de licença até noventa dias, a ins-

peção poderá ser realizada por um dos membros da junta médica estadual.

Art. 117. Nas localidades em que não houver junta médica, a

inspeção poderá, a juízo da Administração, ser realizada por mé-dico da Secretaria de Saúde, e, na falta deste, com a declaração do fato, por outro médico do serviço público.

Art. 118. Na licença requerida por funcionário que estiver em

outro Estado, a inspeção será realizada pelo órgão médico oficial, que remeterá o laudo respectivo à repartição competente.

Art. 119. O funcionário não poderá permanecer em licença

para tratamento de saúde por período superior a vinte e quatro me-ses, exceto nos casos considerados recuperáveis, nos quais, a crité-rio da junta médica, a licença poderá ser prorrogada.

Art. 120. No processamento das licenças para tratamento de

saúde, será observado o devido sigilo sobre os laudos e atestados médicos.

Didatismo e Conhecimento 55

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 121. Se o funcionário licenciado para tratamento de saúde

vier a exercer atividade remunerada, será a licença interrompida, com perda total do vencimento, até que reassuma o exercício do cargo.

Parágrafo único. Os dias correspondentes à perda de venci-mento, de que trata este artigo, serão considerados como de licen-ça, na forma do item VI do artigo 109.

Art. 122. Será sempre integral o vencimento do funcionário

licenciado para tratamento de saúde. Art. 123. Julgado apto pela inspeção médica, o funcionário

reassumirá imediatamente o exercício, sob pena de se considerar como falta o período de ausência.

Art. 124. No caso de licença, poderá o funcionário requerer

inspeção médica, caso se julgue apto a reassumir o exercício.

Seção IVDa Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 125. O funcionário poderá obter licença por motivo de

doença na pessoa de ascendente, descendente, colateral, consan-guíneo ou afim, até o 2º grau, de cônjuge do qual não seja legal-mente separado ou de pessoa que viva às suas expensas e conste do seu assentamento individual, desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultanea-mente com o exercício do cargo.

§ 1º A doença será comprovada em inspeção médica realizada com obediência ao disposto neste Estatuto quanto à licença para tratamento de saúde.

§ 2º A licença de que trata este artigo não excederá vinte e quatro meses e será concedida:

I - com vencimento integral, até três meses;II - com metade do vencimento, até um ano;III - sem vencimento, a partir do décimo terceiro ate o vigési-

mo quarto mês.

Seção VDa Licença-Maternidade

(Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

(Vide art. 2º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de

2007 - licença-paternidade. Art. 2º Pelo nascimento ou adoção de filhos até 8 (oito) anos de idade, o servidor público da administra-ção direta, autárquica e fundacional, ocupante de cargo público, terá direito à licença-paternidade de 15 (quinze) dias consecutivos.)

Art. 126. A servidora gestante tem direito à licença-materni-

dade de 180 (cento e oitenta) dias, com vencimento integral.(Re-dação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

§ 1º A licença-maternidade será deferida à gestante mediante avaliação médica oficial, pelo órgão estadual competente, prefe-rencialmente a partir do oitavo mês de gestação. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do even-to, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Comple-mentar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

§ 4º No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

Art. 126-A. A servidora estadual que adotar ou obtiver a

guarda judicial para fins de adoção de criança tem direito a licen-ça-maternidade, com vencimento integral, nas seguintes hipóte-ses: (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

I - adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de ida-de, pelo período de 180 (cento e oitenta) dias; (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

II - adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) até 4 (quatro) anos de idade, pelo período de 90 (noventa) dias; e (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

III - adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (qua-tro) até 8 (oito) anos de idade, pelo período de 60 (sessenta) dias. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

§ 1º A licença-maternidade somente será deferida mediante a apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.(Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

§ 2º A licença-maternidade concedida à servidora nos termos deste artigo possui a mesma natureza da licença concedida à ges-tante, produzindo os mesmos efeitos, inclusive sendo considerado de efetivo exercício o afastamento, para os fins de apuração do tempo de serviço. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 91, de 21 de junho de 2007.)

Seção VI

Da Licença Para o Serviço Militar Obrigatório Art. 127. Ao funcionário convocado para o serviço militar e

outros encargos da segurança Nacional, será concedida licença com vencimento integral.

§ 1º A licença será concedida à vista de documento oficial que prove a incorporação.

§ 2º Do vencimento descontar-se-á a importância que o fun-cionário perceber na qualidade de incorporado.

§ 3º É facultado ao funcionário incorporado optar pelo esti-pêndio como militar.

Art. 128. Ao funcionário desincorporado conceder-se-á o pra-

zo não excedente de trinta dias para reassumir o exercício, sem perda de vencimento.

Art. 129. Ao funcionário oficial, ou aspirante a oficial da re-

serva das Forças Armadas será concedida licença com vencimento integral, durante os estágios não remunerados previstos pelos re-gulamentos militares.

Didatismo e Conhecimento 56

LEGISLAÇÃO APLICADAParágrafo único. No caso de estágio remunerado, é facultada a

opção pelo estipêndio, como militar.

Seção VIIDa Licença Para Trato de Interesse Particular

Art. 130. Ao servidor ocupante de cargo efetivo e que não

esteja em estágio probatório poderá ser concedida, a critério da Administração, licença sem remuneração, para trato de interesse particular, por prazo não superior a quatro anos. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

§ 1° O requerente deverá aguardar em exercício a concessão da licença, podendo esta ser negada quando não convier ao interes-se público. (Acrescido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

§ 2° Se não houver prejuízo ao serviço, a licença de que trata o caput poderá ser sucessivamente prorrogada, com periodicidade não superior a dois anos, observado, em qualquer caso, o interesse da Administração. (Acrescido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

Art. 131. Não será concedida licença para trato de interesse

particular a funcionário removido, antes de assumir o exercício. Art. 132. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a

pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

Seção VIII

Da Licença à Funcionária Casada para Acompanhar o Marido

Art. 133. A funcionária casada terá direito a licença sem ven-

cimento para acompanhar o marido, funcionário civil ou militar ou servidor da administração direta ou indireta do Poder Público, mandado servir de oficio fora do País, em outro ponto do território nacional ou do Estado.

§ 1º A concessão da licença dependerá de requerimento de-vidamente instruído e terá a mesma duração da comissão ou nova função do marido.

§ 2º A persistência dos motivos determinantes da licença de-verá ser obrigatoriamente comprovada a cada dois anos, a partir da concessão.

§ 3º A inobservância do disposto no parágrafo anterior acarre-tará o cancelamento automático da licença.

Art. 134. Licença idêntica à de que trata o artigo anterior será

assegurada a qualquer dos cônjuges quando o outro aceitar manda-to eletivo fora do Estado.

CAPÍTULO VII

DO VENCIMENTO Art. 135. Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício

do cargo, correspondente ao valor fixado em lei para o símbolo, padrão ou nível do respectivo cargo.

§ 1° Exceto a gratificação adicional por tempo de serviço, o cálculo de qualquer outra vantagem percentual ou equivalente ao vencimento, será feito sempre sobre o valor fixado em Lei para o símbolo, padrão ou nível do respectivo cargo.

§ 2º Somente perceberá vencimento o funcionário legalmen-te nomeado e investido em cargo público, não gerando direito a qualquer provimento ou investidura realizados em desacordo com a legislação vigente.

Art. 136. Perderá o vencimento do cargo efetivo o funcionário:I - Nomeado para cargo em comissão, salvo o direito de op-

ção e o de acumulação legal;II - Em exercício de mandato eletivo remunerado, federal, es-

tadual ou municipal, salvo o direito de opção, previsto no art. 263 e seu parágrafo. (Redação alterada pelo art. 5º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

III - nos casos dos itens XI e XII do artigo 91, quando exce-der o período de um ano.

Art. 137. O funcionário perderá: (Redação alterada pelo art. 1º

da Lei Complementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)I - a remuneração do dia, quando não comparecer ao serviço,

salvo motivo legal ou moléstia comprovada; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

II - o vencimento-base do dia, salvo motivo legal ou moléstia comprovada, quando: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Com-plementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

a) comparecer ao serviço com atraso de mais de 01 (uma) hora;

b) retirar-se do serviço com antecedência de mais de 01 (uma) hora, antes de findo o expediente de trabalho;

II - um terço do vencimento-base do dia, quando comparecer ao serviço com atraso máximo de 01 (uma) hora, bem como quan-do se retirar do serviço com antecedência de até 01 (uma) hora, antes de findo o expediente de trabalho; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

(Observação: A Lei Complementar nº 55/2003, por engano, apresentou dois incisos II para este artigo, prejudicando a numera-ção deste inciso e a dos seguintes.)

III - um terço do vencimento-base, durante o afastamento por motivo de prisão civil, prisão preventiva, denúncia por crime co-mum ou denúncia por crime funcional ou, ainda, condenação por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, com direito a diferença, se absolvido; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

IV - dois terços do vencimento-base, durante o afastamento decorrente de condenação por sentença definitiva a pena que não determine ou acarrete a perda do cargo. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

Art. 138. Nenhum funcionário poderá perceber vencimento

inferior ao maior salário mínimo vigente em Pernambuco. Art. 139. Poderão ser abonadas até 03 (três) faltas durante o

mês, por motivo de doença comprovada, mediante atestado de mé-dico ou dentista, ou em decorrência de circunstância excepcional, a critério da chefia. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Comple-mentar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

Didatismo e Conhecimento 57

LEGISLAÇÃO APLICADAParágrafo único. Para os efeitos deste artigo, o funcionário de-

verá apresentar o atestado ao chefe imediato, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da primeira falta ao serviço. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 55, de 30 de dezembro de 2003.)

Art. 140. As reposições e indenizações ao erário serão descon-

tadas em parcelas mensais correspondentes a dez por cento (10%) da remuneração, provento ou pensão. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

§ 1º Ocorrendo o pagamento indevido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita de imediato, em uma única parcela. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

§ 2º O servidor em débito com o erário, que for demitido, exo-nerado ou tiver sua aposentadoria cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Comple-mentar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

§ 3º A falta de quitação do débito no prazo anotado implica-rá na sua inscrição na divida ativa. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

§ 4º Os débitos resultantes de cumprimento a decisão judicial que venha a ser suspensa ou modificada, com transito em julgado, serão atualizados até a data da reposição. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

Art. 141. O desconto realizado por motivo de não compareci-

mento ao serviço ou para reposição e indenização à Fazenda Es-tadual, incidirá sobre o vencimento e as gratificações percebidas pelo funcionário.

Art. 142. A lei não admitirá vinculação ou equiparação de

qualquer natureza, para efeito de vencimento do pessoal do ser-viço público.

CAPÍTULO VIII

DAS VANTAGENS

Seção IDisposições Preliminares

Art. 143. Além do vencimento, poderão ser conferidas ao fun-

cionário as seguintes vantagens: I - ajuda de custo; II - diárias; III - auxílio para diferença de caixa; IV - salário-família; V - gratificações.

Seção IIDa Ajuda de Custo

Art. 144. Será concedida a ajuda de custo ao funcionário que

for designado, de oficio, para servir em nova sede.

§ 1º Destinam-se a ajuda de custo ao ressarcimento das despe-sas de viagem e de nova instalação, relativas ao funcionário e não poderá exceder de um mês de vencimento.

§ 2º A ajuda de custo será paga adiantadamente ao funcioná-rio, ou, se este preferir, na nova sede.

Art. 145. O funcionário obrigado a permanecer fora da sede

por mais de trinta dias, em objeto de serviço, perceberá a ajuda de custo de um mês de vencimento, sem prejuízo das diárias a que fizer jus.

Art. 146. O funcionário restituirá a ajuda de custo:I - quando não se transportar para a nova sede no prazo de-

terminado;II - quando, antes de realizar a incumbência que lhe foi atri-

buída, regressar, abandonar o serviço ou pedir exoneração.§ 1º A obrigação de restituir é de responsabilidade pessoal e

deverá ser cumprida dentro do prazo de trinta dias.§ 2º Não haverá obrigação de restituir, se o regresso do fun-

cionário decorrer de determinação de autoridade competente, de doença comprovada ou de exoneração a pedido após noventa dias de exercício na nova sede.

Art. 147. Será calculada a ajuda de custo:I - sobre o vencimento do cargo;II - sobre o vencimento do cargo em comissão que passar a

exercer na nova sede;III - sobre o vencimento do cargo efetivo, acrescido da gratifi-

cação, quando se tratar de função assim retribuída.

Seção IIIDas Diárias

Art. 148. Ao funcionário que se deslocar de sua sede em ob-

jeto de serviço ou missão oficial, serão concedidas diárias corres-pondentes ao período de ausência, a título de compensação das despesas de alimentação e pousada.

Parágrafo único. As importâncias correspondentes às diárias serão fornecidas antecipadamente ao respectivo funcionário.

Art. 149. No arbitramento das diárias, serão considerados o

local, a natureza e as condições de serviço. Art. 150. O funcionário que se deslocar de sua sede, em ob-

jeto do serviço ou missão oficial, fará jus, além das diárias, ao pagamento das despesas correspondentes ao transporte, na forma determinada em regulamento.

Seção IV

Do Auxílio Para Diferença de Caixa Art. 151. Ao funcionário que, no desempenho de suas atribui-

ções, pagar ou receber em moeda corrente, será concedido auxílio financeiro mensal, até vinte por cento do valor do respectivo sím-bolo, nível, ou padrão de vencimento, para compensar a diferença de caixa. (Auxílio para Diferença de Caixa extinto pelo inciso I do art. 19 da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

Didatismo e Conhecimento 58

LEGISLAÇÃO APLICADASeção V

Do Salário-Família Art. 152. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)I - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)II - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)III - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)IV - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)V - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)VI - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 1º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 2º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 3º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 4º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 5º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 153. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 154. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)Parágrafo único. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17

da Lei Complementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 155. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 156. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 157. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 158. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.) Art. 159. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Com-

plementar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 1º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)§ 2º (REVOGADO) (Revogado pelo art. 17 da Lei Comple-

mentar nº 41, de 26 de dezembro de 2001.)(Vide os arts. 3º ao 10 da Lei Complementar nº 41, de 26 de

dezembro de 2001.)

Seção VIDas Gratificações

Art. 160. Será concedida gratificação:I - de função;II - pela prestação de serviço extraordinário;III - pela representação de Gabinete;IV - pelo exercício em determinadas zonas ou locais;V - pela execução de trabalhos de natureza especial, com risco

de vida ou de saúde;VI - pela realização de trabalho relevante, técnico ou cientí-

fico;VII - pela participação em órgão de deliberação coletiva;VIII - adicional por tempo de serviço;IX - pela participação, como auxiliar ou membro de comissão

examinadora de concurso;X - pela prestação de serviço em regime de tempo comple-

mentar/ou integral com dedicação exclusiva. (Redação alterada pelo art. 20 da Lei nº 11.216, de 20 de junho de 1995.)

XI - de produtividade;XII - pela participação em comissão ou grupo de trabalho;XIII - por serviço ou estudo fora do país;XIV - pela participação em grupo especial de assessoramento

técnico;XV - pelo exercício do magistério inclusive em cursos espe-

ciais de treinamento de funcionários;XVI - por outros encargos previstos em lei ou regulamento.

Art. 161. Exceto nos casos expressamente previstos em Lei, o afastamento eventual ou temporário do exercício do seu cargo, a lotação ou designação do funcionário para servir em outro órgão, acarreta o cancelamento automático das gratificações atribuídas ao mesmo e não incorporadas ao vencimento.

Art. 162 Gratificação de Função é a que corresponde a encar-

gos de gerência, chefia ou supervisão de órgãos e outros definitivos em regulamento, não podendo ser atribuída a ocupante de cargo em comissão. (Redação alterada pelo art. 13 da Lei nº 10.311, de 7 de agosto de 1989.)

Parágrafo único. A ausência por motivo de férias, luto, casa-mento, doença comprovada, licença-prêmio, licença para trata-mento de saúde, licença à gestante, licença por motivo de doença em pessoa da família ou serviço obrigatório por lei não acarretará perda da gratificação de função.

Art. 163. O exercício de cargo em comissão exclui a gratifi-

cação pela prestação de serviço extraordinário. (Redação alterada pelo art. 8º da Lei nº 6.933, de 29 de agosto de 1975.)

Art. 164 A gratificação pela prestação de serviço extraordiná-rio corresponderá a 50% (cinquenta por cento) a mais do valor da hora normal. (Redação alterada pelo art. 13 da Lei nº 10.311, de 7 de agosto de 1989.)

I - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

II - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

§ 1º Os valores pagos a título de gratificação pela prestação de serviço extraordinário não poderão exceder, no mês, a mais de 40 (quarenta) horas extras de trabalho. (Redação alterada pelo art. 13 da Lei nº 10.311, de 7 de agosto de 1989.)

Didatismo e Conhecimento 59

LEGISLAÇÃO APLICADA§ 2º O Poder Executivo regulamentará a forma e os procedi-

mentos para concessão e pagamento da gratificação pela prestação de serviço extraordinário. (Redação alterada pelo art. 13 da Lei nº 10.311, de 7 de agosto de 1989.)

§ 3º A gratificação de que trata este artigo será incorporada aos proventos quando o servidor, ao aposentar-se, a venha percebendo há mais de 12 (doze) meses, ininterruptamente. (Redação alterada pelo art. 13 da Lei nº 10.311, de 7 de agosto de 1989.) (Prejudica-do pela nova redação do § 4º dada pelo art. 1º da Lei nº 10.321, de 6 de setembro de 1989.)

I - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

II - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

III - (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

§ 4º A gratificação de que trata este artigo será incorporada aos proventos quando o servidor, ao aposentar-se, a venha perce-bendo há 01 (um) ano, ininterruptamente, ou 05 (cinco) anos, com interrupção. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 10.321, de 6 de setembro de 1989.) (Vide o art. 22 da Lei nº 11.216, de 20 de junho de 1995, que vedou a incorporação. Art. 22. É vedada a incorporação aos vencimentos dos servidores públicos estaduais, por ocasião da aposentadoria dos valores adicionais e gratifica-ções atribuídos e pagos, a qualquer título, por fontes ou recursos federais, independentemente, do seu tempo de fruição.)

§ 5º (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 3º da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

Art. 165. A gratificação prevista no item III do art. 160

será atribuída a servidor com exercício no Gabinete e na Asses-soria Técnica do Governador, do Vice-Governador e de Secretário de Estado. (Redação alterada pelo art. 8º da Lei nº 6.933, de 29 de agosto de 1975.)

§ 1º A gratificação pela representação de Gabinete exclui as outras espécies de gratificações, salvo as constantes dos itens I, II, VI, VII, VIII, IX, X, XII, XV e XVI do art. 160. (Redação alterada pelo art. 19 da Lei nº 7.125, de 23 de junho de 1976.)

§ 2º Aplica-se à gratificação pela representação de gabinete o disposto no parágrafo único do art. 162 e no §4º do art. 164.(Reda-ção alterada pelo art. 2º da Lei nº 7.830, de 14 de março de 1979.)

Art. 166. A gratificação adicional por tempo de serviço será

calculada sobre o vencimento do cargo efetivo e para todos os efeitos a ele incorporada, correspondendo a cinco por cento por quinquênio de efetivo exercício prestado à União, aos Estados, aos Municípios de Pernambuco e às respectivas autarquias.

Parágrafo único. A gratificação adicional por tempo de serviço é concedida automaticamente a partir do dia imediato àquele em que o funcionário completar o quinquênio.

Art. 167. A gratificação pela prestação de serviço em regime

de tempo complementar, de tempo integral ou tempo integral com dedicação exclusiva será fixada em regulamento e destina-se a in-crementar o funcionamento dos órgãos da administração.

§ 1º O regime de tempo complementar ou de tempo integral aplica-se a cargos e funções que, por sua natureza, exijam do fun-cionário o desempenho de atividades técnicas, científicas ou de pesquisa, e aos de direção, chefia e assessoramento.

§ 2º O funcionário sujeito ao regime de tempo integral com dedicação exclusiva deve dedicar-se plenamente aos trabalhos de seu cargo ou função, sendo-lhe vedado o exercício cumulativo de outro cargo, função ou atividade pública de qualquer natureza ou atividade particular, de caráter empregatício ou profissional.

§ 3º Excetuam-se da proibição constante do parágrafo anterior:I - o exercício em órgão de deliberação coletiva, desde que

relacionado com a função desempenhada em regime de tempo in-tegral;

II - As atividades que, sem caráter de emprego, se destinem a difusão e aplicação de ideias e conhecimentos, salvo as que im-possibilitem ou prejudiquem a execução das tarefas inerentes ao regime de tempo integral;

III - A prestação de assistência não remunerada a outros servi-ços, visando a aplicação de conhecimentos técnicos ou científicos, quando solicitada através da repartição a que pertence o funcio-nário;

IV - O exercício, no interior do Estado, de profissão regula-mentada, de nível superior, por funcionário residente e lotado no interior do Estado, desde que seja observado o respectivo horário de trabalho e não haja prejuízo para o desempenho das tarefas rea-lizadas em regime de tempo integral.

V - O exercício de atividade docente, desde que observado o disposto no item anterior quanto ao horário de trabalho e ao de-sempenho das tarefas, haja correlação de matéria com as atribui-ções e a natureza do cargo exercido em regime de tempo integral.

Art. 168. A gratificação de produtividade não poderá exceder

a um mês de vencimento e será atribuída ao funcionário pela rea-lização de trabalhos, além do expediente em obediência ao que dispuser o regulamento.

Art. 169. A gratificação prevista no item V do art. 160 deste

Estatuto será incorporada aos proventos da aposentadoria do fun-cionário, quando percebida ininterruptamente durante os dois (02) anos imediatamente anteriores à aposentadoria. (Redação alterada pelo art. 8º da Lei nº 6.933, de 29 de agosto de 1975.) (Vide o art. 22 da Lei nº 11.216, de 20 de junho de 1995, que vedou a incor-poração. Art. 22. É vedada a incorporação aos vencimentos dos servidores públicos estaduais, por ocasião da aposentadoria dos valores adicionais e gratificações atribuídos e pagos, a qualquer título, por fontes ou recursos federais, independentemente, do seu tempo de fruição.)

Parágrafo único. O cálculo da quantia a ser incorporada será feito com base na média aritmética da gratificação percebida pelo funcionário nos últimos vinte e quatro (24) meses. (Redação alte-rada pelo art. 8º da Lei nº 6.933, de 29 de agosto de 1975.)

CAPÍTULO IX

DAS CONCESSÕES Art. 170. Sem prejuízo do vencimento, ou de qualquer direito

ou vantagem, o funcionário poderá faltar ao serviço até oito dias consecutivos, por motivo de:

I - casamento;II - falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos. Art. 171. Será concedido transporte à família do funcionário

falecido no desempenho de serviço fora da sede do seu trabalho.

Didatismo e Conhecimento 60

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 172. À família do funcionário falecido será concedido o

auxilio funeral, correspondente a um mês de vencimento ou pro-vento.

§ 1º Em caso de acumulação, o pagamento do auxílio funeral corresponderá ao vencimento do cargo de maior padrão ou nível exercido pelo funcionário.

§ 2º A despesa com o auxílio funeral correrá à conta de dota-ção orçamentária própria.

§ 3º O pagamento do auxílio funeral obedecerá a processo sumário, que deverá ser concluído no prazo de quarenta e oito ho-ras da apresentação do atestado de óbito, incorrendo em pena de suspensão o responsável pelo retardamento.

Art. 173. O vencimento e o provento não sofrerão descontos,

além dos autorizados em lei ou regulamento. Art. 174. Ao funcionário matriculado em estabelecimento de

ensino médio ou superior, será concedido, sem prejuízo da duração semanal do trabalho, um horário que lhe permita a frequência às aulas, bem como ausentar-se do serviço, sem prejuízo do venci-mento e demais vantagens, para submeter-se a prova ou exame, mediante apresentação de atestado fornecido pelo respectivo es-tabelecimento.

Art. 175. Ao funcionário matriculado em qualquer unidade

escolar que necessite mudar de domicílio para exercer cargo ou função pública, será assegurada matrícula em estabelecimento es-tadual de ensino na nova sede, independentemente de época ou da existência de vaga.

Parágrafo único. A concessão de que trata este artigo é ex-tensiva ao cônjuge e filhos consanguíneos, afins ou adotivos do funcionário.

Art. 176. O Governo poderá conferir prêmios ao funcionário

autor de trabalho considerado de interesse público ou de utilidade para a administração.

Art. 177. O funcionário poderá ser contratado, no interesse do

serviço, para função técnica especializada.§ 1º Enquanto durar o contrato ficará suspensa a relação esta-

tutária, excetuada a aplicação das normas contidas nos títulos V e VI deste Estatuto.

§ 2º Fica assegurado ao funcionário o direito de reassumir, a qualquer tempo, o seu cargo efetivo, contando-se para todos os efeitos legais o respectivo tempo de serviço.

Art. 178 O servidor poderá afastar-se de suas funções, para estudo ou para servir em organismo internacional com o qual o Brasil mantenha vínculo de cooperação, desde que previamente autorizado pelo Governador do Estado, ou Secretário de Estado por ele delegado. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Comple-mentar nº 140, de 3 de julho de 2009.)

§ 1º O afastamento para estudo dar-se-á sem prejuízo da re-muneração, excluídas as vantagens inerentes ao efetivo exercício do cargo, desde que o servidor tenha sido aprovado em proces-so de seleção junto a instituição de ensino e mediante assinatura de termo de compromisso. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

§ 2º O afastamento referido no parágrafo anterior, sem prejuí-zo das hipóteses de curso de menor duração, dar-se-á nos seguintes prazos: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

I - para curso de especialização, por 18 (dezoito) meses, pror-rogáveis por mais 3 (três) meses; (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

II - para curso de mestrado, por 30 (trinta) meses, prorrogáveis por mais 6 (seis) meses; (Acrescido pelo art. 1º da Lei Comple-mentar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

III - para curso de doutorado, por 48 ( quarenta e oito) me-ses, prorrogáveis por mais 6 (seis) meses. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

§ 3º Constará do termo de compromisso referido no § 1º deste artigo a obrigatoriedade de permanência do servidor público no Estado de Pernambuco, no órgão de origem ou em lotação confor-me sua especialização, por período igual ou superior ao do afas-tamento, sob pena de ressarcimento ao Estado dos vencimentos pagos durante o período. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

§ 4º Em nenhuma hipótese será permitido o afastamento se não for demonstrada a correlação dos estudos com as atribuições do cargo exercido pelo servidor. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 17, de 30 de dezembro de 1996.)

§ 5º O afastamento dar-se-á sem vencimentos quando se tratar de serviço em organismo internacional. (Redação alterada pelo art. 1º Lei Complementar nº 140, de 3 de julho de 2009.)

§ 6º O deferimento do pedido de afastamento condiciona-se, ainda, à conveniência do serviço e ao interesse da Administração Pública. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 140, de 3 de julho de 2009.)

§ 7º O servidor poderá afastar-se do Estado para missão ofi-cial, quando previamente autorizado pelo Governador do Estado.(Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 140, de 3 de julho de 2009.)

CAPÍTULO X

DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA Art. 179. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei

Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.) Art. 180. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei

Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)I - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)II - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)III - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)IV - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)V - (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei Comple-

mentar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.) Art. 181. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104 da Lei

Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)Parágrafo único. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 104

da Lei Complementar nº 28, de 14 de janeiro de 2000.)

Didatismo e Conhecimento 61

LEGISLAÇÃO APLICADACAPÍTULO XI

DO DIREITO DE PETIÇÃO Art. 182. É assegurado ao funcionário o direito de requerer

ou representar. Art. 183. O requerimento ou representação será dirigido, por

intermédio da autoridade a que o funcionário estiver diretamente subordinado, à competente para decidi-lo.

§ 1º Quando a autoridade a quem for apresentado o requeri-mento ou a representação não tiver competência para a decisão, encaminhá-lo-á, no prazo de dez dias devidamente informado à que detiver a competência.

§ 2º A autoridade competente deverá decidir o requerimento ou a representação no prazo de trinta dias, a contar do recebimen-to, ressalvada a necessidade de diligência quando o prazo se inicia-rá do conhecimento da conclusão da diligência.

Art. 184. Da decisão caberá no prazo de trinta dias, pedido de

reconsideração, que não pode ser renovado. Art. 185. Caberá recurso:I - do indeferimento do pedido de reconsideração;II - da decisão que julgar recurso interposto;§ 1º O recurso será interposto no prazo de trinta dias perante a

autoridade que tiver de proferir a decisão e julgado pela autoridade imediatamente superior.

§ 2º No encaminhamento do recurso, a autoridade recorrida observará o prazo estabelecido no parágrafo primeiro do artigo 183.

Art. 186. Será considerado tacitamente indeferido o requeri-

mento, a representação, pedido de reconsideração ou o recurso que não for decidido dentro do prazo de quarenta e cinco dias a contar da data de seu recebimento pela autoridade competente para deci-são, salvo em caso que exija a realização de diligência ou parecer especial.

Parágrafo único. No caso de diligência ou parecer especial, o prazo previsto neste artigo será acrescido de mais quinze dias improrrogáveis.

Art. 187. O funcionário decai do direito de pleitear na esfera

administrativa:I - em cinco anos, quanto aos atos de que decorra perda do

cargo, de vencimentos ou vantagens pecuniárias ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

II - em cento e vinte dias, nos demais casos. Art. 188. Os prazos para pleitear na esfera administrativa, pe-

dir reconsideração e interpor recurso serão contados a partir da publicação, no órgão oficial, do ato ou decisão impugnados ou, quando de natureza reservada, da data da ciência do interessado:

Art. 189. Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos

neste Estatuto.Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial,

prorrogando-se o vencimento que incidir em sábado, domingo ou feriado para o primeiro dia útil subsequente.

TÍTULO VDO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DA ACUMULAÇÃO Art. 190. É vedada a acumulação remunerada exceto:I - a de Juiz e um cargo de professor;II - a de dois cargos de professor;III - a de um cargo de professor com outro técnico ou cientí-

fico;IV - a de dois cargos ou empregos privativos de profissio-

nais de saúde, com profissões regulamentadas. (Redação alterada pela Lei Complementar nº223, de 10 de dezembro de 2012.)

§ 1º Em qualquer dos casos, a acumulação somente é permi-tida quando haja correlação de matérias e compatibilidade de ho-rários.

§ 2º A proibição de acumular se estende a cargos, funções ou empregos em autarquias, empresas públicas e sociedades de eco-nomia mista.

§ 3º A proibição de acumular proventos não se aplica aos aposentados, quanto ao exercício de mandato eletivo, cargo em comissão ou contrato para prestação de serviços técnicos ou es-pecializados.

Art. 191. O funcionário não poderá exercer mais de uma

função gratificada nem perceber estipêndio pela participação de mais de um órgão de deliberação coletiva, salvo neste último caso, quando tiver a condição de membro nato ou quando o exercício em um deles seja em decorrência do outro.

Art. 192. Verificada em processo administrativo acumulação

proibida e comprovada a boa fé, o funcionário optará por um dos cargos.

Parágrafo único. Provada a má fé, o funcionário perderá todos os cargos.

CAPÍTULO II

DOS DEVERES Art. 193. São deveres do funcionário, além do desempenho

das tarefas cometidas em razão do cargo ou função.I - assiduidade;II - pontualidade;III - discrição;IV - urbanidade;V - lealdade às instituições constitucionais;VI - obediência às ordens superiores, exceto quando manifes-

tamente ilegais;VII - observância às normas legais e regulamentares;VIII - levar ao conhecimento da autoridade superior irregula-

ridade de que tiver ciência em razão do cargo ou função;IX - zelar pela economia e conservação do material que lhe

for confiado;X - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assen-

tamento individual a sua declaração de família;XI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazen-

da pública e à expedição de certidões requeridas para defesa de direitos e esclarecimentos de situações;

Didatismo e Conhecimento 62

LEGISLAÇÃO APLICADAXII - guardar sigilo sobre documentos e fatos de que tenha

conhecimento em razão do cargo ou função.

CAPÍTULO IIIDAS PROIBIÇÕES

Art. 194. Ao funcionário é proibido:I - exercer, cumulativamente, dois ou mais cargos ou funções

públicas, salvo as exceções previstas em lei;II - referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer

ou despacho às autoridades ou atos da administração pública po-dendo porém em trabalho assinado criticá-los do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço;

III - retirar, sem previa autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

IV - promover manifestação de apreço ou desapreço e fazer circular ou subscrever lista de donativos no recinto da repartição;

V - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de ou-trem, em detrimento da dignidade da função pública; (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de de-zembro de 2015.)

VI - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza politico-partidária;

VII - participar de gerência ou administração de empresa co-mercial ou industrial, salvo em órgão da administração pública indireta;

VIII - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista ou comanditário;

IX - atuar, como procurador ou intermediário, junto a reparti-ções públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais, vencimentos e vantagens de parentes até o segun-do grau, e de cônjuge ou companheiro; (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

X - praticar usura em qualquer de suas formas;XI - receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de

qualquer espécie, em razão do cargo ou função;XII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos

previstos em lei o desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;

XIII - promover direta ou indiretamente a paralisação de ser-viços públicos ou dela participar;

XIV - aceitar comissão, emprego ou pensão de governo es-trangeiro, sem prévia autorização do Presidente da República;

XV - celebrar contrato com a administração estadual quando não autorizado em lei ou regulamento;

XVI - receber, direta ou indiretamente, remuneração de em-presas que mantenham contrato com o órgão ou entidade de sua lotação; ou (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

CAPÍTULO IV

DA RESPONSABILIDADE Art. 195. Pelo exercício irregular de suas atribuições, o fun-

cionário responde civil, penal e administrativamente. Art. 196. A responsabilidade civil decorre de procedimento

doloso ou culposo, que importe em prejuízo à Fazenda Estadual ou a terceiros.

§ 1° O ressarcimento do prejuízo causado à Fazenda Públi-ca obedecerá ao disposto no art. 140, sem prejuízo da promoção de ação judicial para cobrança do valor integral devido, a critério da Administração. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Comple-mentar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiro responderá o fun-cionário perante a Fazenda Estadual em ação regressiva proposta após transitar em julgado a decisão que a houver condenado a in-denizar o terceiro.

Art. 197. A responsabilidade penal abrange os crimes e con-

travenções imputados ao funcionário como tal. Art. 198. A responsabilidade administrativa resulta de ação ou

omissão do desempenho do cargo ou função e não será elidida pelo ressarcimento do dano.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES Art. 199. São penas disciplinares:I - repreensão;II - multa;III - suspensão;IV - destituição de função;V - demissão;VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade.Parágrafo único. A enumeração constante deste artigo não ex-

clui a advertência verbal por negligência ou falta funcional outra a que se tiver de impor penalidade mais grave.

Art. 200. Na aplicação das penas disciplinares serão consi-

deradas a natureza e a gravidade da infração, os danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes do funcionário.

Art. 201. A repreensão será aplicada por escrito, nos casos de

desobediência ou falta de cumprimento do dever. Art. 202. A suspensão, que não excederá de trinta dias, será

aplicada em casos de:I - falta grave;II - reincidência em falta punível com a pena de repreensão;III - transgressão do disposto nos itens II, III, IX e XII do

artigo 194.Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço,

a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de cinquenta por cento por dia de vencimento, obrigado o funcionário a permanecer no serviço.

Art. 203. A destituição de função terá por fundamento a falta

de exação do cumprimento do dever. Art. 204. A demissão será aplicada nos casos de:I - crime contra a administração pública;II - abandono de cargo;III - insubordinação grave em serviço;IV - incontinência pública e escandalosa, vício de jogos proi-

bidos e embriaguez habitual;V - ofensa física a pessoa, quando em serviço, salvo em legí-

tima defesa;

Didatismo e Conhecimento 63

LEGISLAÇÃO APLICADAVI - aplicação irregular dos dinheiros públicos;VII - revelação de segredo conhecido em razão do cargo ou

função;VIII - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio

estadual;IX - corrupção passiva nos termos da lei penal;X - reincidência em falta que deu origem à aplicação da pena

de suspensão por trinta dias;XI - transgressão ao disposto no item I do artigo 194 combina-

do com o parágrafo único do artigo 192 deste Estatuto;XII - transgressão ao disposto nos itens V, VI, VII, VIII, X, XI,

XIV, XV e XVI do art. 194; (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

XIII - perda da nacionalidade brasileira;XIV - sessenta dias de falta ao serviço, em período de doze

meses, sem causa justificada, desde que não configure abandono de cargo; (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

XV - improbidade administrativa; (Acrescido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

Parágrafo único. Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço sem justa causa, por mais de trinta dias consecutivos.

Art. 205. O ato da demissão mencionará a causa da penali-

dade.

Art. 206. Atendida a gravidade da falta, a demissão quando fundamentada nos itens, I, VI, VII, VIII e IX do artigo 204 será aplicada com a nota “a bem do serviço público”, que constará do respectivo ato.

Parágrafo único. A demissão com a nota “a bem do serviço público” impede a participação do ex-servidor em concurso públi-co para provimento de cargo, emprego ou função na administração direta e indireta estadual ou sua nomeação ou designação para car-gos comissionados ou funções de confiança. (Acrescido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

Art. 207. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade

nos seguintes casos;I - falta punível com a pena de demissão, quando praticada

ainda no exercício do cargo ou função;II - aceitação ilegal de cargo ou função pública, provada a má

fé;III - celebração de contrato com a administração estadual

quando não autorizada em lei ou regulamento;IV - prática de usura em qualquer de suas formas;V - aceitação, sem prévia autorização do presidente da Repú-

blica, de comissão, emprego ou pensão de governo estrangeiro;VI - perda da nacionalidade brasileira. Art. 208. São competentes para aplicação das penalidades dis-

ciplinares:I - O Governador, em qualquer caso e privativamente, nos ca-

sos de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade;II - os Secretários de Estado e chefes de órgãos diretamente

subordinados ao Governador, em todos os casos, salvo nos de de-missão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

III - os diretores de repartição, nos casos de repreensão e sus-pensão até oito dias.

§ 1º As autoridades competentes para a imposição de penali-dade e os chefes de serviço terão competência para aplicar a adver-tência verbal de que trata o Parágrafo único do artigo 199.

§ 2º Da aplicação de penalidades caberá pedido de reconsi-deração e recurso na forma prevista no Capítulo XI do Título IV.

§ 3º A aplicação da pena de destituição de função caberá à autoridade que houver feito a designação do funcionário.

Art. 209. Prescreverão:I - em um ano, as faltas sujeitas à pena de repreensão;II - em dois anos, as faltas sujeitas à pena de suspensão;III - em cinco anos, as faltas sujeitas às penas de destituição

de função, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilida-de. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.) (Vide o art. 2° da Lei Complemen-tar n° 316, de 18 de dezembro de 2015 - Art. 2º Observar-se-á o prazo prescricional anteriormente estabelecido no inciso III do art. 209 da Lei Estadual nº 6.123, de 1968, se, na data de entrada em vigor da presente Lei Complementar, já houver transcorrido mais da metade do tempo nele previsto.)

§ 1° Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime, inde-pendentemente de instauração de inquérito policial ou do ajuiza-mento da ação penal. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Com-plementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

§ 2° O curso da prescrição começa a fluir da data do fato puní-vel disciplinarmente e se interrompe pelo ato que determinar a ins-tauração do inquérito administrativo ou de sindicância com caráter punitivo. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

§ 3° O disposto no § 1° não se aplica aos casos de abandono de cargo, que se submete ao prazo prescricional previsto no inciso III. (Acrescido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

§ 4° Caracterizado o abandono de cargo, a ausência de recusa ao retorno voluntário do servidor ao serviço não configura perdão administrativo tácito, ainda que não tenha sido instaurado qualquer procedimento administrativo para apuração da infração. (Acresci-do pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

Art. 210. A aplicação da pena de suspensão por mais de quinze

dias e das definidas nos itens IV, V e VI do artigo 199, será precedi-da de inquérito administrativo, mesmo quando suspenso o vínculo estatutário por motivo de contratação do funcionário sob o regime da legislação trabalhista.

CAPÍTULO VI

DA SUSPENSÃO PREVENTIVA E DA PRISÃO ADMINISTRATIVA

Art. 211. A suspensão preventiva até trinta dias poderá ser im-

posta por qualquer das autoridades mencionadas nos itens I a III do art. 208, desde que a presença do funcionário possa influir na apuração da falta cometida.

Parágrafo único. A suspensão de que trata este artigo pode-rá ser prorrogada por qualquer das autoridades mencionadas nos itens I e II do art. 208, até noventa dias, após o que cessarão os respectivos efeitos, ainda que o processo não esteja concluído.

Didatismo e Conhecimento 64

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 212. Cabe às autoridades mencionadas nos itens I a III

do artigo 208 ordenar, fundamentadamente por escrito a prisão ad-ministrativa do responsável por dinheiro e valores pertencentes à Fazenda Estadual ou que se acharem sob a guarda desta, nos casos de alcance ou omissão em efetuar as entradas nos devidos prazos.

§ 1º A autoridade que ordenar a prisão administrativa comu-nicará, imediatamente o fato à autoridade judiciária competente e providenciará no sentido de ser realizado, com urgência, o proces-so de tomada de contas.

§ 2º A prisão administrativa não excederá de noventa dias. Art. 213. O funcionário terá direito à contagem do tempo de

serviço correspondente ao período da prisão administrativa ou sus-pensão preventiva:

I - quando reconhecida a sua inocência, hipótese em que terá direito ainda ao vencimento e à vantagem do exercício;

II - quando o processo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar à repreensão;

III - quando a suspensão preventiva ou prisão administrativa exceder ao prazo de suspensão disciplinar aplicada.

TÍTULO VI

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA REVISÃO

CAPÍTULO IDO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 214. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no

serviço público promover-lhe-á a apuração mediante processo ad-ministrativo.

Parágrafo único. O processo administrativo compreende a sin-dicância e o inquérito administrativo.

Art. 215. São competentes para instaurar o processo adminis-

trativo o Governador, os Secretários de Estado e os diretores de repartição.

Art. 216. A sindicância será instaurada quando a falta funcio-

nal não se revele evidente ou quando for incerta a autoria. Art. 217. A sindicância será procedida por dois funcionários

designados mediante despacho da autoridade que determinar a sua instauração, devendo ser concluída no prazo de vinte dias.

Art. 218. Da sindicância poderá resultar:I - o seu arquivamento quando comprovada a inexistência de

irregularidade imputável a funcionário público;II - a aplicação da penalidade de repreensão ou de suspensão

por até 15 (quinze) dias; ou (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

III - a abertura de inquérito administrativo, nos demais casos. Art. 219. O inquérito administrativo será promovido por uma

comissão composta de três funcionários, designada pela autorida-de competente.

§ 1º Ao designar a comissão, a autoridade indicará dentre os seus membros, o presidente.

§ 2º Mediante portaria, o presidente da comissão, designará um servidor público de preferência seu subordinado, para exercer as funções de Secretário.

Art. 220. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não deve exceder 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. (Redação altera-da pelo art. 1° da Lei Complementar n° 316, de 18 de dezembro de 2015.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Lei Complementar nº 47, de 23 de janeiro de 2003.)

Art. 221. Se, nos prazos estabelecidos no artigo anterior não

for concluído o inquérito, considerar-se-á automaticamente dissol-vida a comissão, devendo a autoridade proceder a nova designação na forma do artigo 219.

Art. 222. Os membros da comissão se necessário, ao anda-

mento do inquérito, ficarão dispensados do desempenho das ativi-dades normais dos cargos ou funções.

Art. 223. Se o funcionário designado para constituir a comis-

são tiver motivo para dar-se por suspeito, declará-lo-á, em ofício, à autoridade que o tiver designado dentro de quarenta e oito horas, contadas da publicação do ato ou portaria de designação.

§ 1º Considerar-se-á procedente a arguição, quando o funcio-nário designado demonstrar ser parente, consanguíneo ou afim, até o 3º grau, ou alegar ser amigo íntimo ou inimigo capital de qual-quer dos indiciados.

§ 2º Procedente a suspeição a autoridade designará nova co-missão substituindo o funcionário suspeito.

§ 3º A improcedência da suspeição será imediatamente comu-nicada ao funcionário e o obrigará a participar da comissão.

Art. 224. Caberá ao indiciado arguir, de imediato, a suspeição

de qualquer membro da comissão, desde que se configure com re-lação ao arguente uma das hipóteses previstas no parágrafo 1º do artigo anterior.

§ 1º A arguição será dirigida por escrito ao presidente da co-missão, que dela dará conhecimento imediato ao arguido, para confirmá-la ou negá-la por escrito.

§ 2º Julgada procedente a suspeição, o presidente da comissão solicitará da autoridade que houver determinado a abertura do in-quérito a substituição do funcionário suspeito.

§ 3º Julgada improcedente a suspeição, o presidente da co-missão dará conhecimento do incidente à autoridade referida no parágrafo anterior para decisão final.

§ 4º Se o arguido de suspeição for o presidente, as atribuições definidas nos parágrafos anteriores deste artigo serão exercidas pelo membro da comissão de maior hierarquia funcional, ou quan-do de igual nível, pelo mais idoso.

§ 5º O incidente, que não suspenderá o curso do processo, será autuado em separado e, após decisão final, apensado nos autos do inquérito.

Art. 225. Compete ao secretário organizar os autos do proces-

so, lavrar termos e atas, bem como executar as determinações do presidente da comissão.

Art. 226. A comissão deverá proceder a todas as diligências,

convenientes, inclusive inquirições, recorrendo a técnicos e peri-tos, quando necessário.

Didatismo e Conhecimento 65

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 227. Antes de encerrar a instrução e a fim de permitir

ao indiciado ampla defesa, a comissão indicará as irregularidades ou infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos documentos e depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.

Art. 228. As testemunhas serão convidadas a depor, mediante

ofício em que se mencionarão dia, hora e local do comparecimento.§ 1º Quando a testemunha for servidor público, o ofício será

dirigido ao chefe da repartição.§ 2º Se o servidor, regularmente notificado, deixar de compa-

recer sem motivo justo, o presidente comunicará o fato ao chefe da repatriação onde aquele tiver exercício, para as providências cabíveis.

Art. 229. As perícias serão realizadas, sempre que possível,

por perito oficial ou funcionário público estadual que tiver habi-litação técnica.

§ 1º Inexistindo perito oficial ou funcionário público nas con-dições de que trata este artigo, o exame será realizado por pessoa idônea, escolhida, de preferência entre as que tiverem habilitação técnica.

§ 2º Ressalvada a hipótese de perito oficial, os demais pres-tarão perante o presidente da comissão, o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, sob pena de responsabilidade.

§ 3º Desde que acarrete despesa, a realização de perícia por perito não oficial, depende de autorização prévia de autoridade competente.

Art. 230. Nenhum documento será anexado aos autos, sem

despacho do presidente, ordenando a juntada.Parágrafo único. Só poderá ser recusada a anexação de docu-

mento por decisão fundamentada. Art. 231. Identificado o responsável e apuradas a natureza e a

extensão das irregularidades, a comissão relacionará as infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos documentos e depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.

Art. 232. Cumprido o disposto no artigo anterior, o presidente

da comissão determinará a citação do indiciado, para no prazo de dez dias, apresentar defesa, sendo-lhe facultada vista do processo na repartição.

§ 1º No caso de dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte dias.

§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto, será chamado por edital, com prazo de quinze dias.

§ 3º O edital a que se refere o parágrafo anterior, além de publicado no órgão oficial, será afixado em lugar acessível ao pú-blico, no edifício onde a comissão habitualmente se reunir.

§ 4º Mediante requerimento do indiciado, o prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas im-prescindíveis.

Art. 233. No caso de indiciado revel, será designado para de-

fendê-lo um funcionário, sempre que possível da mesma classe e categoria.

Art. 234. Com a defesa, o indiciado oferecerá as provas que

tiver, podendo ainda, requerer as diligências necessárias à compro-vação de suas alegações.

Art. 235. Recebida a defesa de todos os indiciados e realizadas as diligências, a comissão elaborará o relatório.

§ 1º O relatório concluirá pela inocência ou responsabilidade dos indiciados, indicando, neste caso as disposições legais trans-gredidas e propondo as penalidades cabíveis.

§ 2º Na hipótese de prejuízo à Fazenda Pública determinará o seu montante e indicará os modos de ressarcimento.

Art. 236. Concluído o relatório, será o processo remetido sob

protocolo, à autoridade que determinou a sua instauração, para de-cisão no prazo de trinta dias.

Parágrafo único. Não decidido o processo no prazo estabele-cido neste artigo o indiciado, salvo o caso de prisão administrati-va, reassumirá automaticamente o exercício do cargo ou função se dele estiver afastado.

Art. 237. A autoridade a quem for remetido o inquérito propo-

rá a quem de direito, no prazo de trinta dias, as sanções e providên-cias que escaparem à sua competência.

Parágrafo único. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, caberá a decisão á autoridade competente para a impo-sição da pena mais grave.

Art. 238. Em qualquer fase do inquérito, será permitida a in-

tervenção de advogado constituído pelo indiciado. Art. 239. O funcionário indiciado em inquérito administrativo

só poderá ser exonerado, se reconhecida a sua inocência. Art. 240. Tratando-se de crime, a autoridade que determinar

a instauração do processo administrativo comunicará o fato à au-toridade policial.

Parágrafo único. Verificada no curso do inquérito a existência de crime, o presidente da comissão comunicará o fato à autorida-de que determinou a sua instauração, para os fins previstos neste artigo.

Art. 241. A decisão que reconhecer a prática de infração ca-

pitulada na lei penal determinará, sem prejuízo de aplicação das sanções administrativas, a remessa do inquérito à autoridade com-petente, ficando translado ou autos suplementares na repartição.

CAPÍTULO IIDA REVISÃO

Art. 242. A qualquer tempo, poderá ser requerida a revisão do

inquérito administrativo, de que haja resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias capazes de justifi-car a inocência do requerente.

Parágrafo único. Tratando-se de funcionário falecido, desapa-recido ou incapacitado de requerer, a revisão poderá ser solicitada por qualquer das pessoas constantes do assentamento individual.

Art. 243. A revisão tramitará em apenso ao inquérito origi-

nário. Art. 244. Não constitui fundamento para revisão a simples

alegação de injustiça da penalidade.

Didatismo e Conhecimento 66

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 245. O pedido de revisão, devidamente instruído, será

dirigido à autoridade que houver determinado a aplicação da pe-nalidade e encaminhado por intermédio do órgão encarregado da administração de pessoal.

§ 1º Quando a penalidade houver sido imposta por diretor de repartição, o pedido de revisão será dirigido ao respectivo Secre-tário de Estado ou diretor de órgão diretamente subordinado ao Governador.

§ 2º Compete ao órgão do pessoal informar o pedido e apensá-lo aos autos do inquérito originário.

Art. 246. Se decidir pelo cabimento do pedido, a autoridade

designará comissão, composta de três funcionários de categoria igual ou superior à do funcionário punido para proceder à revisão do inquérito.

Art. 247. Serão aplicadas à revisão, no que for compatível, as

normas referentes ao inquérito administrativo. Art. 248. Concluída a revisão, serão os autos remetidos à auto-

ridade competente para, no prazo de trinta dias, proferir a decisão. Art. 249. Reconhecida a inocência do funcionário, será tor-

nada sem efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 250. O regime jurídico deste Estatuto é extensivo aos fun-

cionários das autarquias estaduais não regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 251. Para os efeitos do disposto no art. 61 deste Estatuto,

o funcionário beneficiado pelo parágrafo 2º do artigo 229 da Cons-tituição Estadual contará na classe a que for incorporado, a soma das seguintes parcelas:

I - O tempo de serviço correspondente às funções que vinha desempenhando desde 14 de maio de 1967, até a data da incorpo-ração ao Quadro Permanente;

II - O tempo de serviço relativo à classe em que tiver sido incorporado.

Art. 252. Aplicar-se-á a legislação trabalhista aos servidores:I - admitidos temporariamente para obras;II - contratados para funções de natureza técnica ou especia-

lizada.Parágrafo único. O ato de admissão ou o contrato do servidor

mencionarão sempre a dotação pela qual deverá correr a despesa. Art. 253. O funcionário candidato a cargo eletivo que exer-

cer cargo ou função de chefia, direção, fiscalização ou arrecadação será afastado do exercício, com direito a vencimento desde a data em que for registrado perante a Justiça Eleitoral até o dia seguinte ao do pleito.

Art. 254. O funcionário eleito senador, deputado federal ou

deputado à Assembléia Legislativa do Estado, afastar-se-á do exer-cício do cargo ou função desde a data da expedição do diploma até início da sessão legislativa, sem perda do vencimento.

Art. 255. São contados, em dobro para os efeitos de aposenta-doria e disponibilidade os períodos de férias deixados de gozar até a vigência deste Estatuto.

Art. 256. Os servidores que, em 15 de maio de 1967, conta-

vam mais de cinco anos de serviço público e ocupavam median-te provimento a qualquer título, cargos isolados que por força do artigo 208 da Constituição do Estado, devem ser organizados em carreira, serão aproveitados nas novas carreiras criadas, em car-gos cujas funções sejam correspondentes às que vinham desempe-nhando àquela data.

Art. 257. Ficam respeitados os direitos já adquiridos pelos

ocupantes de cargos:I - de direção e de chefia das repartições públicas a que se

referem os artigos 192 da Constituição do Estado de 1947, e 199 da vigente Constituição de Pernambuco;

II - vitalícios, a que se refere o art. 177 da Constituição do Brasil.

Art. 258. O Policial Civil que se invalidar, definitivamente em

consequência de ato praticado no cumprimento do dever, será pro-movido ao padrão imediatamente superior pelo princípio de mere-cimento, e aposentado com os vencimentos e vantagens do cargo.

Parágrafo único. A promoção de que trata este artigo não será considerada para efeito da alternância dos critérios de promoção.

Art. 259. Fica assegurada pensão especial aos beneficiários de

funcionário integrante do Serviço Polícia e Segurança do Quadro Permanente do Serviço Civil do Poder Executivo que vier a falecer em consequência de ferimentos recebidos em luta contra malfei-tores, ou de acidentes em serviços, ou de moléstia decorrente de qualquer desses casos.

Parágrafo único. A pensão especial de que trata este artigo, somada à que couber pelo Órgão de previdência, será de respon-sabilidade do Estado e equivalerá ao vencimento integral do fun-cionário falecido.

Art. 260. A pensão especial de que trata o artigo anterior é ex-tensiva ao funcionário ocupante de cargo em comissão, invalidado por acidente ou agressão não provocada, em razão do serviço, bem como à família do funcionário que vier a falecer, em consequência dos mesmos fatos. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 6.838, de 7 de janeiro de 1975.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 2º da Lei nº 6.838, de 7 de janeiro de 1975.)

§ 1º Na primeira das hipóteses previstas neste artigo, a pensão devida ao funcionário equivalerá aos vencimentos do cargo por ele ocupado. (Acrescido pelo art. 2º da Lei nº 6.838, de 7 de janeiro de 1975.)

§ 2º Consideram-se família do funcionário, para os fins previs-tos neste artigo, as pessoas relacionadas no artigo 151 deste Estatu-to. (Acrescido pelo art. 2º da Lei nº 6.838, de 7 de janeiro de 1975.)

Art. 261. Ao funcionário ex-combatente da Força Expedicio-

nária Brasileira, da Força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e Marinha Mercante do Brasil que tenha participado efetivamente de operações bélicas, na Segunda Guerra Mundial, são assegurados os seguintes direitos:

Didatismo e Conhecimento 67

LEGISLAÇÃO APLICADAI - estabilidade;II - aposentadoria com proventos integrais, aos vinte e cinco

anos de serviço efetivo;III - assistência médica, hospitalar e educacional, se carente

de recurso o funcionário e não concedida pelo respectivo órgão de previdência;

IV - preferência, dentro dos programas habitacionais do Esta-do, na aquisição de imóvel residencial, se outro não possuir;

V - promoção, após o interstício legal e se houver vaga.§ 1º A prova de participação efetiva em operações bélicas será

fornecida pelos Ministérios Militares, de acordo com as exigências contidas na legislação federal.

§ 2º A prova de ter servido em zona de guerra não autoriza o gozo das vantagens previstas neste artigo, ressalvado o disposto no artigo 177, parágrafo 1º da Constituição do Brasil e o disposto no parágrafo 2º do artigo 1º da Lei Federal nº 5315, de 12 de setembro 1967.

§ 3º O funcionário só poderá ser beneficiado, em caráter prefe-rencial com a promoção a que se refere o item V deste artigo, uma vez nas subsequentes a preferência valerá apenas, em igualdade de condições de merecimento ou antiguidade.

§ 4º A promoção prevista no item V deste artigo não influirá na alteração de que trata o art. 46 deste Estatuto.

Art. 262. Fica, ainda, assegurado ao ex-combatente, de que

trata o artigo anterior, o direito a nomeação, em caráter efetivo para exercer qualquer cargo vago inicial de série de classe ou clas-se única, independentemente da prestação de concurso desde que não seja servidor público e apresente diploma, certificado ou com-provante que o habilite para o exercício do cargo pretendido devi-damente registrado no órgão competente, ou demonstre aptidão na prova de capacidade.

§ 1º A apreciação da prova de capacidade prevista neste artigo, que terá forma sumária, será feita pelo órgão competente para o concurso.

§ 2º Será aplicado em relação a este artigo, o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo anterior.

§ 3º O ex-combatente que tenha em sua folha de anteceden-tes o registro de condenação penal por mais de dois anos ou mais de uma condenação a pena menor por qualquer crime doloso, não poderá ser nomeado.

§ 4º O ex-combatente, para os efeitos do parágrafo anterior, juntará ao pedido de nomeação documento comprobatório da ine-xistência de antecedentes criminais.

§ 5º Se a qualquer tempo, for comprovada a falsidade do do-cumento referido no parágrafo anterior, será declarado nulo o ato de nomeação.

§ 6º O ex-combatente nomeado na forma deste artigo não terá direito a nova nomeação com o mesmo fundamento.

§ 7º A não prestação do concurso na forma deste artigo não eximirá o ex-combatente das demais exigências para o ingresso no serviço público.

Art. 263. Ao funcionário eleito ou nomeado Prefeito Munici-

pal, fica assegurado o direito de optar pelo vencimento e gratifica-ção de exercício do seu cargo efetivo.

Parágrafo único. Ao servidor público da administração direta e indireta do Estado no exercício de mandato eletivo de vereador será assegurado o direito de opção entre a remuneração do cargo

ou função e a decorrente do mandato municipal, no período das sessões legislativas. (Acrescido pelo art. 6º da Lei nº 7.048, de 24 de dezembro de 1975.)

Art. 264. É assegurado ao funcionário o direito de associação

para defesa, assistência e representação coletiva da classe, inclusi-ve perante os poderes públicos.

§ 1º Somente poderão representar coletivamente seus associa-dos perante os órgãos estaduais as entidades representativas dos funcionários que tenham personalidade jurídica.

§ 2º A representação por parte das entidades de classe não im-pede que o funcionário exerça diretamente qualquer ato em defesa dos seus direitos.

Art. 265. É proibida a nomeação ou contratação de pessoal no

período compreendido entre 03 meses antes e 03 meses depois das eleições estaduais ou municipais, ressalvada a hipótese de cargos em comissão e de candidato habilitado em concurso público de provas, ou de provas e títulos. (Redação alterada pelo art. 2º da Lei nº 8.918, de 14 de dezembro de 1981.)

Art. 266. Os municípios poderão adotar, para os seus funcio-

nários, o regime jurídico estabelecido neste Estado. Art. 267. O dia 28 de outubro será dedicado ao servidor pú-

blico. Art. 268. O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua

publicação. Art. 269. Revogam-se as disposições em contrário, ressalvada

a Lei nº 4.625, de 7 de junho de 1963.Palácio dos Despachos do Governo do Estado de Pernambu-

co, em 20 de julho de 1968. NILO DE SOUZA COELHOOrlando MoraisOsvaldo de Souza Coelho (Renumerada e republicada em virtude do disposto no artigo

13 da Lei nº 6.472, de 27 de dezembro de 1972.)

Didatismo e Conhecimento 68

LEGISLAÇÃO APLICADA

PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE

PERNAMBUCO (LEI ESTADUAL Nº 13.332, DE 07/11/2007, E ALTERAÇÕES

POSTERIORES).

LEI Nº 13.332, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2007.

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, define a nova Política de Valorização Funcional dos Servidores Pú-blicos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco e determina outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que tendo em vista o disposto nos §§ 6º e 8º do art. 23, da Constituição do Estado, o Poder Legislativo decreta e eu promulgo a seguinte:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Fica instituído, na forma desta Lei Ordinária, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, que define a nova Política de Valorização Funcional dos Servidores Públicos do Poder Judiciá-rio do Estado de Pernambuco.

Parágrafo único. O presente Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos busca garantir a valorização dos servidores, median-te a igualdade de oportunidades e do desenvolvimento profissio-nal em carreiras, que associem a ascensão funcional a um sistema permanente de qualificação, como forma de melhoria contínua da prestação jurisdicional.

Art. 2º Para fins desta Lei considera-se: I - CARREIRA: organização estruturada dos cargos, definida

por classes e padrões salariais; (Redação alterada pelo art. 1° da-Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

I-A - CLASSE: agrupamento de padrões salariais, simboliza-do por numerais romanos precedidos da letra “C”; (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

II - PADRÃO: simbologia do vencimento representada por

numerais cardinais precedidos da letra “P”; (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

III - PROGRESSÃO FUNCIONAL: é a movimentação do

servidor ocupante de cargo de provimento efetivo de um padrão para o seguinte dentro da mesma classe, e do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

IV - CARGO EFETIVO: conjunto de funções da mesma na-tureza e requisitos semelhantes que definem e ordenam as ativi-dades, providos por concurso público de provas e ou de provas e títulos;

V - CARGO COMISSIONADO: cargos públicos, providos por livre nomeação e exoneração, através de ato do Presidente do Tribunal de Justiça;

VI - FUNÇÃO: conjunto de atividades específicas, da mesma natureza, que caracterizam a área em que o servidor desenvolverá suas habilidades;

VII - FUNÇÃO JUDICIÁRIA: compreende os serviços re-lacionados com as atividades de processamento de ações e outros feitos, execução de mandados, análise e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência nos vários ramos do Direito, bem como elaboração de pareceres jurídicos e outras atividades correlatas;

VIII - FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: compreende os servi-ços relacionados com recursos humanos, orçamento e finanças, se-gurança e transporte, auditoria, licitações e contratos, engenharia e arquitetura, patrimônio e material, jornalismo, biblioteconomia, relações públicas, comunicação social, cerimonial e outras ativi-dades correlatas;

IX - FUNÇÃO APOIO ESPECIALIZADO: compreende os serviços que exigem dos profissionais o domínio de habilidades específicas inerentes às atividades do Poder Judiciário de Pernam-buco como saúde, pedagogia, contadoria, informática, psicologia, serviço social e outras áreas afins a critério da administração.

CAPÍTULO IIDO QUADRO DE PESSOAL

Art. 3º O quadro permanente de pessoal do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco é composto por cargos efetivos e co-missionados.

Art. 4º A investidura nos cargos efetivos do Poder Judiciário

do Estado de Pernambuco dar-se-á sempre na classe e padrão ini-ciais das respectivas carreiras, mediante concurso público de pro-vas ou de provas e títulos, obedecidos os requisitos e atribuições constantes no Anexo I. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

Art. 5º Os cargos efetivos mencionados neste Plano, com ex-ceção do cargo de Oficial de Justiça, têm a característica de cargo amplo, proporcionando oportunidades de crescimento aos servido-res neles enquadrados e maior flexibilidade funcional, conforme Anexo II e nomenclaturas a seguir discriminadas:

I - Analista Judiciário - APJ;

II - Técnico Judiciário - TPJ;

III - Oficial de Justiça - OPJ.

Didatismo e Conhecimento 69

LEGISLAÇÃO APLICADA Parágrafo único. Fica assegurada a permanência e o exercício

do servidor no cargo amplo para o qual ingressou, sendo-lhe facul-tado optar pela especialização disponível, caso haja a necessidade do serviço e desde que devidamente qualificado para este fim.

Art. 6º Os cargos comissionados da estrutura organizacional do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco são os constantes no Anexo III.

Art. 7º Os cargos comissionados, com exceção dos que in-tegram os Gabinetes dos Desembargadores, serão providos, no mínimo, em 50% (cinqüenta por cento) por servidores públicos titulares de cargos efetivos do Poder Judiciário do Estado de Per-nambuco.

(Vide art. 15 da Lei nº 13.456, de 26 de maio de 2008 - ex-clusão de cargo da incidência deste artigo.)

CAPÍTULO IIIDA REMUNERAÇÃO

(Vide art. 1º da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008 -

reajuste.)

Art. 8º A remuneração dos cargos de provimento efetivo das carreiras do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário de Pernambuco é constituída de parcela única, denominada Vencimento. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

(Vide o art. 14 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - de-fine a composição remuneratória de que trata o caput.)

Parágrafo único. (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1°

da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.) Art. 9º Não integram o vencimento de que trata o art. 8º, po-

dendo ser percebidas cumulativamente com ele, as vantagens de caráter pessoal, tais como o Adicional por Tempo de Serviço (Lei nº 6.123, de 20 de julho de 1968 e Emenda Constitucional nº 16, de 4 de junho de 1999) e a Parcela Autônoma ou Estabilidade Fi-nanceira em Gratificação de Representação de Cargo Comissiona-do ou em Função Gratificada (art. 1º, XVIII, da Lei Complemen-tar nº 3, de 22 de agosto de 1990, na sua redação original, arts. 4º e 6º daLei Complementar nº 13, de 30 de janeiro de 1995 e art. 8º da Lei Complementar nº 16, de 8 de janeiro de 1996), inclusive as que, por força de decisão judicial, acompanharem a evolução da função gratificada ou da gratificação de representação do cargo comissionado correspondente. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

Parágrafo único. O Adicional por Tempo de Serviço não inci-

dirá nem será calculado sobre adicionais, Estabilidade Financeira ou Parcela Autônoma e outras vantagens de natureza pessoal, de-vendo incidir exclusivamente sobre o vencimento referido no art. 8º, conforme previsão contida no § 3º, do art. 7º, da Lei Comple-mentar nº 13/1995, de 30 de janeiro de 1995, salvo nas hipóteses em que as fórmulas de cálculo diferenciadas constituam direitos adquiridos por força de decisões judiciais, administrativas, ou por legislação específica. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

Art. 10. A Parcela Autônoma instituída pelo artigo 6º da Lei Complementar nº 13, de 30 de janeiro de 1995, as Funções Gratifi-cadas, a Indenização de Transporte, a Função de Motorista e a Função de Assessoramento Técnico, previstas no Anexo V, ficarão sujeitos a reajuste de acordo com a política de revisão geral anual da remune-ração dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.

Art. 11. As substituições eventuais de ocupantes de cargos

comissionados e de funções gratificadas, em decorrência de seus impedimentos e afastamentos, por período superior a 30 (trinta) dias, quando não resultantes de férias, serão remuneradas propor-cionalmente ao tempo de sua duração. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Complementar n° 310, de 9 de dezembro de 2015.)

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput deste arti-go às substituições eventuais de ocupantes de funções gratificadas de Chefe de Secretaria de Unidade Judiciária, sigla FGCSJ-1, e de Chefe de Secretaria Adjunto, sigla FGCSJ-2, em decorrência de seus impedimentos e afastamentos, que, quando por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, serão remuneradas proporcio-nalmente ao tempo de sua duração, inclusive quando resultantes de férias. (Incluído pelo art. 1° da Lei Complementar n° 310, de 9 de dezembro de 2015.)

Art. 12. O servidor titular de cargo efetivo, quando no exercício de cargo comissionado, ou de substituição a que se refere o artigo anterior, poderá optar pela percepção da remuneração do seu cargo efetivo, caso a remuneração do cargo comissionado seja menor.

Art. 13. O servidor efetivo no exercício de cargo comissio-nado, inclusive quando colocado à disposição deste Poder, poderá optar pela percepção da remuneração do seu cargo acrescida da representação do cargo comissionado.

Art. 14. Fica assegurada a data de 1° (primeiro) de maio de cada ano para a revisão geral anual da remuneração dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, provida mediante Lei específica, observado o disposto no art. 56 desta Lei.

CAPÍTULO IVDO INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL

(Vide art. 4º da Lei nº 14.454, de 26 de outubro de 2011 - altera a denominação da Gratificação de Incentivo à Qualificação Funcional e estipula regras para sua concessão.)

Art. 15. Fica criada a Gratificação de Incentivo à Qualifica-ção Funcional - GIQF, destinada aos servidores efetivos do Poder Judiciário em razão dos conhecimentos adicionais adquiridos nas ações de capacitação e em cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização, conferida ao detentor de diploma ou certificado de graduação ou pós-graduação, em sentido amplo ou estrito, em áreas de interesse dos órgãos da Justiça.

§ 1º A Gratificação de que trata o caput deste artigo não será concedida quando a capacitação constituir requisito para ingresso no cargo.

Didatismo e Conhecimento 70

LEGISLAÇÃO APLICADA § 2º Para efeito do disposto no caput deste artigo, serão con-

siderados os cursos e as instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação, na forma da legislação federal, e nos limi-tes definidos em Resolução do Tribunal de Justiça.

§ 3º Serão admitidos cursos de pós-graduação em sentido am-plo com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas-aula.

§ 4º O Poder Judiciário regulamentará, mediante Resolução, em 180 (cento e oitenta) dias de vigência desta Lei, o caput deste artigo.

Art. 16. A Gratificação de Incentivo à Qualificação Funcional - GIQF, incidirá sobre o vencimento-base do servidor, da seguinte forma:

(Vide art. 5º da Lei nº 14.454, de 26 de outubro de 2011 - incidência e requisitos para concessão do Adicional de Qualifica-ção.)

I - 9% (nove por cento), em se tratando de títulos, diplomas ou certificados de conclusão de cursos de pós-graduação, em sen-tido amplo ou estrito. Valendo apenas um título, diploma ou cer-tificado;

II - 6% (seis por cento), em se tratando de diploma ou certi-ficado de conclusão de graduação. Valendo apenas um diploma ou certificado de graduação;

III - 3% (três por cento), ao servidor que possuir conjunto de Ações de Capacitação, assim definidas em Resolução do Tribunal de Justiça, que totalize, pelo menos, 200 (duzentas) horas por ação, observando o limite de 6% (seis por cento).

§ 1º Em nenhuma hipótese, o servidor perceberá cumulati-vamente os coeficientes previstos nos incisos I e II do caput deste artigo; caso o servidor obtenha qualificação maior, passará a ter direito à percepção do respectivo coeficiente.

§ 2º A percepção dos coeficientes relativos às ações de ca-pacitação previstas no inciso III do caput deste artigo será válida pelo prazo de 4 (quatro) anos, cuja permanência fica condicionada à participação em novas Ações de Capacitação.

§ 3º Tratando-se de curso de graduação, desde que não cons-titua requisito para ingresso no cargo, e de pós-graduação, não será observado o prazo previsto no parágrafo anterior.

§ 4º A gratificação de que trata o inciso III, deste artigo, será devida mediante a apresentação do título, diploma ou certificado de conclusão, considerando os últimos 4(quatro), anos, da a data de vigência desta Lei, a partir de 1º de fevereiro de 2.008, atendido ao disposto no art. 56 desta Lei.

CAPÍTULO VDO ENQUADRAMENTO

Art. 17. Os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, em 1º de fevereiro de 2008, desde que observado o disposto no art. 56 desta Lei, serão enquadrados nos padrões remuneratórios correspondentes ao seu cargo e tempo de serviço prestado exclusivamente a este Poder.

Parágrafo único. Para os fins de que trata o caput deste artigo, considera-se de efetivo exercício o tempo de serviço prestado:

I - às serventias extrajudiciais e judiciais antes de sua ofi-cialização, desde que o servidor tenha sido nomeado por Ato do Governador do Estado ou do Presidente do Tribunal de Justiça;

II - à disposição de outros órgãos ou pessoas jurídicas da Ad-ministração Pública federal, estadual, distrital ou municipal.

Art. 18. Os cargos de Auxiliar Judiciário, símbolo PJ-I e Téc-nico Judiciário, símbolo PJ-II, que integram o quadro de cargos efetivos do Poder Judiciário serão transformados em Técnico Judi-ciário, símbolo TPJ, à medida que vagarem.

Art. 19. Os cargos de Oficial de Justiça, símbolo PJ-III, serão transformados nos cargos de Oficial de Justiça, símbolos OPJ, pri-vativos de bacharéis em Direito, à medida que vagarem.

Art. 20. Os cargos de Técnico Judiciário, símbolo PJ-III, pas-sam a denominar-se Técnico Judiciário, símbolo TPJ.

Art. 21. (REVOGADO) (Revogado pelo art. 1° da Lei n°

15.539, de 1° de julho de 2015.)

CAPÍTULO VIDA CARREIRA

Art. 22. As carreiras dos cargos efetivos do Quadro de Pessoal

do Poder Judiciário de Pernambuco são estruturadas em 05 (cinco) classes e 22 (vinte e dois) padrões salariais, na forma do Anexo IV desta Lei. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

(Vide os arts. 6º, 7°, 9° e 10 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - não enquadramento automático.)

(Vide o art. 8º, o § 2º do art. 9º e o § 1º do art. 10 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - faculdade de opção ao enquadra-mento no prazo de 120 dias.)

(Vide o art. 16 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - serão albergados pelo índice de revisão geral os servidores que não optarem pelo enquadramento na tabela de que trata o caput.)

Art. 23. A movimentação do servidor ocupante de cargo de

provimento efetivo de um padrão para o seguinte dentro da mesma classe e do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte dar-se-á mediante progressão funcional. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

Didatismo e Conhecimento 71

LEGISLAÇÃO APLICADAArt. 24. Resolução do Tribunal de Justiça disporá sobre a pro-

gressão funcional, observados os seguintes princípios mínimos:(Re-dação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

§ 1º São requisitos cumulativos para a progressão funcional de um padrão para o seguinte dentro das classes C-I, C-II e C-III:(Acres-cido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

I - cumprimento de interstício de um ano de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Poder Judiciário de Pernambuco, em re-lação à progressão funcional imediatamente anterior; (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

(Vide o art. 23 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - dis-pensa o cumprimento deste interstício de exercício exclusivo no Po-der Judiciário de Pernambuco, para fins da primeira progressão, ao servidor à disposição ou requisitado que retorne ao exercício de suas funções no Poder Judiciário de Pernambuco no prazo de até 1 ano após o início da vigência da lei modificadora.)

II - obtenção de conceito “apto” em avaliação formal de desem-penho; (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

III - cumprimento, com aproveitamento, de carga horária míni-ma de 40 (quarenta) horas-aula anuais em curso de aperfeiçoamento correlato à área de atuação do servidor, oferecido, preferencialmente, pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco. (Acresci-do pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

§ 2º Para a progressão funcional para os padrões da Classe C-IV, além dos requisitos enumerados no § 1º deste artigo, exige-se a com-provação de um dos seguintes requisitos adicionais, desde que, em todos os casos, os cursos tenham sido realizados em área de interesse do Poder Judiciário de Pernambuco: (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

I - certificado ou diploma de conclusão de dois cursos de gradua-ção; (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

II - certificado de conclusão ou diploma em curso de pós-graduação

lato sensu (Especialização), que atenda ao disposto na Resolução nº 1, de 8 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação, ou ofertado pela Escola Judicial ou por ela reconhecido; (Re-dação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.863, de 30 de junho de 2016.)

III - certificado de conclusão ou diploma em curso de pós-gra-

duação stricto sensu (Mestrado ou Doutorado), reconhecido ou revali-dado pelo Ministério da Educação, ou mestrado profissional ofertado pela Escola Judicial ou por ela reconhecido. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.863, de 30 de junho de 2016.)

§ 3º A progressão funcional para os padrões da Classe C-V, além

dos requisitos enumerados no § 1º deste artigo, exige certificado de conclusão ou diploma em curso de pós-graduação stricto sensu(Mes-trado ou Doutorado), reconhecido ou revalidado pelo Ministério da Educação, ou mestrado profissional ofertado pela Escola Ju-dicial ou por ela reconhecido, desde que realizados em área de interesse do Poder Judiciário de Pernambuco. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei n° 15.863, de 30 de junho de 2016.)

§ 4º Para o cálculo do interstício referido no § 1º, inciso I, deste artigo, não é computado o tempo de serviço prestado pelos servidores das carreiras dos cargos efetivos do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário de Pernambuco a outros órgãos da administra-ção pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando cedi-dos, colocados à disposição ou requisitados. (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

§ 5º O servidor das carreiras dos cargos efetivos do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário de Pernambuco não progredirá du-rante o período em que estiver cedido, à disposição ou requisita-do por outro órgão da administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

§ 6º O servidor das carreiras dos cargos efetivos do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário de Pernambuco cedido, à disposição ou requisitado por outro órgão da administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distri-to Federal ou dos Municípios que retornar ao Poder Judiciário de Pernambuco e vier a progredir na carreira só será novamente ce-dido, colocado à disposição ou requisitado após 5 (cinco) anos de efetivo exercício no Poder Judiciário de Pernambuco. (Acrescido pelo art. 1° da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

CAPÍTULO VIIAVALIAÇÃO POR COMPETÊNCIAS

Art. 25. A avaliação por competências é uma ferramenta de gestão com foco no desenvolvimento humano alinhado com as estratégias do Poder Judiciário estadual, na busca de resultados eficazes.

§ 1º A elaboração e o acompanhamento do processo de ava-liação serão realizados por equipe multiprofissional e intersetorial, devidamente capacitada para a sua implementação, cujas atribui-ções serão regulamentadas por Resolução do Tribunal de Justiça.

§ 2º A periodicidade da avaliação será anual, com início pre-visto para 18 (dezoito) meses após a vigência desta Lei.

CAPÍTULO VIIIDOS BENEFÍCIOS

Art. 26. Aos servidores ativos, ocupantes de cargos de pro-

vimento efetivo do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, será concedido o benefício do auxílio-alimentação, a ser pago em pecúnia, na forma prevista em Resolução do Tribunal de Justiça, direta, indireta e fundacional. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

§ 1º O benefício de que trata o caput deste artigo não será

concedido, em nenhuma hipótese, ao servidor que esteja à dispo-sição de outro órgão da Administração Pública, direta, indireta e fundacional. (Acrescido pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

Didatismo e Conhecimento 72

LEGISLAÇÃO APLICADA § 2º O valor do benefício previsto no caput deste artigo é o

constante do Anexo VI desta Lei, que sofrerá reajuste de acordo com a política de revisão da remuneração dos servidores do Po-der Judiciário do Estado de Pernambuco. (Acrescido pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

Art. 27. Aos servidores ativos, ocupantes de cargos de provi-mento efetivo do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, será concedido o benefício do auxílio-saúde, a ser pago em pecúnia, na forma prevista em Resolução do Tribunal de Justiça, observado o disposto no artigo 56 desta Lei.

(Vide art. 4º da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008 - fixação do valor do auxílio-saúde.)

CAPÍTULO IXDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. Os serventuários de justiça aposentados nos termos da Lei nº 10.648, de 18/11/1991, com a nova redação dada pela Lei nº 11.187, de 22/12/1994, terão os seus proventos reajustados com os mesmos índices que forem concedidos aos servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, quando decorrentes da revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos.

Art. 29. Em cada Vara Juizado Especial ou Central Jurisdicio-

nal, por turno, bem como nos Ofícios de Distribuidor, Contador, Depositário Público e Partido Judicial do Foro Judicial, todos ofi-cializados, haverá uma secretaria, cuja função de chefia será atri-buída a um Analista Judiciário, a um Técnico Judiciário ou a um Auxilia Judiciário. (Redação alterada pelo art. 4º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

§ 1º A observância da ordem prevista no caput deste artigo não implicará a dispensa dos servidores que exerçam atualmente a função de Chefe de Secretaria, a qual somente ocorrerá através de ato do Presidente do Tribunal de Justiça, de ofício ou por soli-citação do Juiz que esteja respondendo pela Vara, na condição de titular, ou pela Direção do Foro, se for o caso. (Suprimido pelo art. 4º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

§ 2º Será atribuída a Função Gerencial Judiciária, sigla FGJ-1, aos servidores designados para o desempenho das funções previstas no caput deste artigo. (Suprimido pelo art. 4º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

Parágrafo único. Será atribuída a Função Gerencial Judiciá-ria, sigla FGCSJ-1, aos servidores designados para o desempenho da função prevista no caput deste artigo. (Acrescido pelo art. 4º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

Art. 30. A indicação para a função gratificada de Chefe de Se-cretaria é da competência privativa do Juiz que esteja responden-do, na condição de titular, pela respectiva unidade jurisdicional, sendo sua designação exclusiva para servidores do quadro efetivo do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.

Art. 31. Ao Distribuidor do Foro da Comarca, excetuada a da Capital, compete o exercício das funções de Contador, Partidor e Depositário Público.

Parágrafo único. Será atribuída a função gratificada, sigla FGJ-1, aos servidores designados para o desempenho das funções previstas no caput deste artigo.

Art. 32. O servidor designado, de ofício ou a pedido, para ter exercício em outra comarca, fará jus à percepção de ajuda de custo, desde que comprove a efetiva realização de despesas de des-locamento, não podendo exceder a sua remuneração bruta.

Art. 33. Nas Comarcas com número de varas igual ou supe-rior a três, fica assegurada a concessão da função gratificada de Administrador do Foro, cujo ocupante acumulará as atribuições da Secretaria do Foro Judicial.

Parágrafo único. Será atribuída a função gratificada, sigla FSJ-3, ao servidor designado para a função de que trata o caput deste artigo.

Art. 34. Na Capital e nas Comarcas com número de Varas

igual ou superior a quatro, ica assegurada a concessão da função gratificada de Chefe de Núcleo de Distribuição de Mandados, a qual será atribuída, preferencialmente, a um Oficial de Justiça.(Redação alterada pelo art. 5º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

Parágrafo único. Será atribuída a função gratificada, si-gla FGJ-1, ao servidor designado para a função de que trata o caput deste artigo, não sendo cumulativa com a Indenização de Transporte de que trata o art. 43 desta Lei. (Suprimido pelo art. 5º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

§ 1º Será atribuída a função gratificada, sigla FGNDM-1, ao servidor designado para a função de que trata o caput deste artigo, não sendo cumulativa com a Indenização de Transporte nem com a Gratificação de Risco de Vida, de que cuidam, respectivamente, os artigos 43 e 50 desta Lei. (Acrescido pelo art. 5º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

§ 2º O valor da função gratificada de que trata este artigo, sigla FGNDM-1, a partir de 1º de maio de 2010, corresponde a R$ 1.450,00. (Acrescido pelo art. 5º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

§ 3º Sobre o valor expressamente especificado no parágrafo anterior não incide o percentual de reajuste previsto no inciso III do art. 1º da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008. (Acrescido pelo art. 5º da Lei nº 14.066, de 25 de maio de 2010.)

Art. 35. É assegurado ao servidor do Poder Judiciário o direi-to a licença para desempenho de mandato de Presidente em sindi-cato e associação representativa da categoria, sem prejuízo de sua remuneração ou vantagens.

Art. 36. A carga horária de trabalho dos servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco é de 30 horas semanais.

Didatismo e Conhecimento 73

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 37. O servidor, beneficiado com a estabilidade financeira,

não poderá perceber, a qualquer título, nenhuma parcela de remu-neração, da mesma natureza ou finalidade (Lei Complementar nº 3/90, artigo 1º, § 2º, inciso XVIII).

Art. 38. Fica assegurado ao servidor no desempenho da fun-ção de Secretário de Sessão de Câmara, Grupo de Câmaras ou de Seção Criminal, a Função Gerencial Judiciária, sigla FGJ-1.

Art. 39. Aos servidores de outro órgão da administração pú-blica direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que tenham sido cedidos ao Poder Judiciário do Estado de Pernambuco antes de 1º de julho de 2015, poderá ser atribuída Gratificação de Incen-tivo à Produtividade, no percentual de cento e vinte por cento de seu vencimento-base, limitada ao valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), observado o disposto no art. 56 desta Lei e no art. 21 da Lei n. 15.539, de 2015. (Redação alterada pelo art. 1° da Lei Comple-mentar n° 310, de 9 de dezembro de 2015.)

Art. 40. O servidor do quadro efetivo do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco terá direito à percepção de horas-extras pela prestação de serviços extraordinários, desde que realizados no interesse da administração e previamente autorizados pela Pre-sidência do Tribunal de Justiça, na forma prevista em Resolução do Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. Em nenhuma hipótese, os titulares de cargos comissionados, os servidores que percebam função gratificada e os funcionários à disposição do Tribunal de Justiça farão jus à percep-ção da vantagem de que trata o caput deste artigo.

Art. 41. As funções de confiança do Juízo e do Foro Judicial, bem assim as suas substituições, serão preenchidas por designação do Presidente do Tribunal de Justiça, após indicação do Juiz que esteja respondendo pela Vara, na condição de titular, e pela Dire-ção do Foro, respectivamente.

CAPÍTULO XDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 42. Ficam transformados os atuais cargos de Técnico Ju-diciário Plenário em Analista Judiciário, símbolo APJ, conforme Anexo II.

Art. 43. Fica transformado o Adicional de Atividade Externa, concedida ao atual cargo de Oficial de Justiça, em Indenização de Transporte, sigla ITJ.

(Vide art. 3º da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008 com redação dada pelo art. 17 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010 - aumento.)

Parágrafo único. A Indenização de Transporte de que trata o caput deste artigo não será paga, em nenhuma hipótese, ao servi-dor à disposição de outro órgão da Administração ou que não es-teja no exercício de suas funções, ou que esteja em gozo de férias e de licenças, excetuadas as médicas e a de que trata o artigo 35.

Art. 44. Ficam transformadas as Representações de Gabinete, sigla RG-4 em RG-3, nos termos do Anexo III da Lei nº 13.170, de 26 de dezembro de 2006.

§ 1º A Representação de que trata o caput deste artigo será devida exclusivamente aos servidores não ocupantes de cargo co-missionado, lotados nos Gabinetes dos Desembargadores, limitada a 4 (quatro) gratificações por Gabinete.

§ 2º Fica limitada a 8 (oito), por Gabinete, a Representação de

Gabinete de que trata o caput deste artigo, devida exclusivamente aos servidores não ocupantes de cargo de provimento em comis-são, lotados nos Gabinetes da Presidência e da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Estado e da Corregedoria Geral da Justiça Estadual. (Redação alterada pelo art. 13, da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008.)

§ 3º A partir de 1º de janeiro de 2009, o valor das Representa-

ções de Gabinete, sigla RG-3, de que cuidam os §§1º e 2º deste ar-tigo, passa a ser de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais). (Re-dação alterada pelo art. 4º da Lei nº 13.711, de 6 de janeiro de 2009.)

Art. 45. Ficam extintos os cargos efetivos de Oficial de Re-gistro de Imóveis do 3° e do 4° Ofícios da Capital, símbolo PJ-OR, à medida que vagarem, assegurando-se, aos atuais ocupantes, a irredutibilidade de remuneração e os reajustes de acordo com a política de revisão geral anual da remuneração dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.

(Vide o art. 12 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015 - Os proventos dos servidores inativos ocupantes dos extintos cargos efetivos de Oficial de Registro de Imóveis do 3° e do 4° Ofícios da Capital, símbolo PJ-OR, permanecem com a composição e forma de cálculo anteriores à lei em destaque, sujeitando-se aos reajustes oriundos de revisão geral do Poder Judiciário de Pernambuco.)

Art. 46. Fica transformado o Adicional da Função de Motoris-ta, que corresponde ao valor da Função de Apoio Judiciária, sigla FAJ-1, concedido aos servidores à disposição do Poder Judiciá-rio estadual que desempenham a respectiva função, em Função de Motorista, sigla FMT.

Art. 47. Fica transformado o Adicional Assessoramento Téc-nico da Assessoria Especial da Presidência, que corresponde ao valor da Função Gerencial Judiciária, sigla FGJ-1, concedido aos servidores em exercício na Assessoria Especial da Presidência, em Função de Assessoramento Técnico da Assessoria Especial da Pre-sidência, sigla FAT.

Art. 48. Excetuados os transformados por esta Lei, ficam man-

tidos, dentro dos limites estabelecidos pela Lei nº 12.643/2005, com suas alterações posteriores, os seguintes adicionais: (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

(Adicionais mantidos pelo art. 8° da Lei Complementar n° 310, de 9 de dezembro de 2015, nos quantitativos e valores indi-cados no Anexo 2 da Lei em destaque.)

Didatismo e Conhecimento 74

LEGISLAÇÃO APLICADA I - Atividade Taquigráfica, em valor definido no Anexo V,

desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

II - Condições especiais de Trabalho, em valor definido no

Anexo V desta Lei, concedidos aos servidores lotados no Depósito Público da Capital, na Divisão de Arquivo Geral, na Biblioteca, na Divisão de Jurisprudência e Publicações, no Memorial da Justiça e nos 1º, 2º e 3º Acervos de Casamento, estes subordinados à Di-retoria de Documentação Judiciária, e no Arquivo da Secretaria de Gestão de Pessoas; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

III - Atividade de Tecnologia da Informação, sigla ATI-1, em

valor definido no Anexo V desta Lei, concedidos a servidores lo-tados na Diretoria de Informática, quando no exercício das ativi-dades de análise de sistemas e soluções tecnológicas, prospecção de tecnologia, elaboração de projetos, planejamento de sistema na área de tecnologia da informação, administração de banco de da-dos, elaboração e implementação de procedimentos e políticas em segurança da informação, definição e implementação de metodo-logia de desenvolvimento de sistemas; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

IV - Atividade de Tecnologia da Informação, sigla ATI-2, em valor definido no Anexo V desta Lei, concedidos a servido-res lotados na Diretoria de Informática, quando no exercício das atividades de programação e desenvolvimento de sistemas e de aplicações, definição e implementação de políticas de cópias de segurança, manutenção de ambientes de dados, redes e platafor-mas operacionais, configuração de sistemas de dados e de rede, prestação de suporte aos usuários de programas e equipamentos de informática, realização de controle e homologação de programas e equipamentos de informática; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

V - Participação no Cadastro e Elaboração da Folha de Paga-

mento do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, concedi-dos a servidores em exercício na Secretaria de Gestão de Pessoas e na Secretaria Judiciária, exclusivamente quando desenvolvam atribuições relacionadas aos processos de cadastro, elaboração, confecção, análise ou controle da folha de pagamento, em valor definido no Anexo V desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

VI - Risco financeiro, concedido aos servidores em exercí-

cio na Diretoria Financeira, em valor definido no Anexo V desta Lei;(Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

VII - Desempenho de Função Técnica, concedidos aos servi-

dores em exercício na Diretoria de Engenharia, em valor definido no Anexo V desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

VIII - Atividade Administrativa, concedidos aos servidores

em exercício na Secretaria de Administração, em valor definido no Anexo V desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

IX - Apoio à Diretoria de Infra-Estrutura, concedidos aos ser-vidores em exercício na Diretoria de Infra-Estrutura, em valor de-finido no Anexo V desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

X - Apoio à Diretoria Cível, concedidos aos servidores em exercício na Diretoria Cível, em valor definido no Anexo V desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agos-to de 2009.)

XI - Apoio à Diretoria Criminal, concedidos aos servidores

em exercício na Diretoria Cível, em valor definido no Anexo V desta Lei; (Redação alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

XII - Condições Especiais de Trabalho, concedidos aos servi-dores em exercício no Arquivo da Diretoria de Recursos Humanos, que correspondem ao valor da Função de Apoio Judiciária, sigla FAJ-1.

Art. 49. Fica extinto o cargo efetivo de Auxiliar de Adminis-trador de Prédio, criado pela Lei nº 7.592, de 19/06/78.

Art. 50. Fica criada a Gratificação de Risco de Vida para os

Oficiais e Justiça que se encontrem no efetivo exercício das fun-ções inerentes ao cargo, no valor de R$ 352,62. (Redação alterada pelo art. 16 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010.)

(Vide art. 3º da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008 com redação dada pelo art. 17 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010 - aumento.)

Parágrafo único. Poderá ser atribuída à gratificação de risco de vida aos servidores à disposição do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, ocupantes dos cargos de Psicólogo e Assistente Social, no respectivo Poder cedente, desde que exerçam as ativi-dades mencionadas no caput deste artigo, sob as condições nele estabelecidas. (Acrescido pelo art. 1º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.) (Suprimido pelo art. 16 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010.)

§ 1º Poderá ser atribuída a Gratificação de Risco de Vida, de que trata o caput deste artigo, aos analistas judiciários na função de assistente social, pedagogo e psicólogo que exerçam atividades externas, responsáveis pela elaboração de relatórios técnicos em processos judiciais. (Acrescido pelo art. 16 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010.)

§ 2º A Gratificação de Risco de Vida, prevista no caput des-te artigo, poderá ser igualmente paga aos servidores requisitados, cedidos ou à disposição do Poder Judiciário do Estado, ocupantes, no órgão de origem, dos cargos de assistente social, pedagogo e psicólogo, desde que exerçam as atividades mencionadas no pa-rágrafo anterior, nas condições nele previstas. (Acrescido pelo art. 16 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010.)

§ 3º Sobre o valor expressamente especificado no caput deste artigo não incide o percentual de reajuste previsto no inciso III do art. 1º da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008. (Acrescido pelo art. 16 da Lei nº 14.102, de 1º de julho de 2010.)

Didatismo e Conhecimento 75

LEGISLAÇÃO APLICADA Art. 51. Fica criada a Função Gratificada de Assessor de Ma-

gistrado, sigla FSJ-2, no âmbito de cada unidade judiciária do Es-tado de Pernambuco, a qual será atribuída a servidor efetivo com formação em Ciência Jurídica, ou acadêmico em Direito.

Parágrafo único. A indicação para a função gratificada de As-sessor de Magistrado, sigla FSJ-2, é privativa do Juiz que esteja respondendo, na condição de titular, pela respectiva unidade judi-ciária, por designação do Presidente do Tribunal de Justiça.

(Vide o art. 11 da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008 - alteração de valor e simbologia.)

Art. 52. Fica criada, vinculada à Diretoria do Foro da Comar-ca da Capital, a Função Gerencial Judiciária, sigla FGJ-3, a qual será atribuída a servidor efetivo, incumbido da guarda de armas, drogas, instrumentos e objetos de pequeno porte apreendidos em processos criminais na Comarca da Capital.

Art. 53. Ficam criadas 3 (três) funções gratificadas, sigla FGJ-2., para os responsáveis pelos 1°, 2° e 3° Acervos de Casamento da Diretoria de Documentação Judiciária do Tribunal de Justiça.

Art. 54. Os valores da remuneração das funções gratificadas, integrantes da estrutura organizacional do Poder Judiciário do Es-tado de Pernambuco, são os constantes do Anexo V.

Art. 55. Fica concedido, a partir de 1° de setembro de 2007 e até 31 de janeiro de 2008, a todos os servidores efetivos, ativos e inativos, do Poder Judiciário, um abono mensal provisório de 10% (dez por cento) sobre a remuneração definida no art. 8º desta Lei.

Art. 56. A efetiva implementação de qualquer dispositivo de-corrente da presente Lei que acarrete aumento de despesa ou de gastos, inclusive aqueles entendidos como de caráter indenizató-rio, fica condicionada à existência de dotação orçamentária pró-pria, suficiente para fazer face ao incremento das despesas e gastos previstos em suas disposições, obedecidos os limites do Plano de Ajuste Fiscal - PAF, o disposto no § 1º do art. 169 da Constitui-ção Federal, na Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, observados ainda a prioridade e o cronograma a serem definidos pelo Poder Judiciário.

Art. 57. A Presidência do Tribunal de Justiça criará uma Co-missão Administrativa de Avaliação e Acompanhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, um ano após a vigência desta Lei, com objetivo de avaliar, acompanhar e propor reformulações, enquadramentos e outras medidas necessárias ao seu aperfeiçoa-mento.

Art. 58. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei cor-rerão à conta das dotações orçamentárias próprias, consignadas ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.

Art. 59. O disposto nesta Lei aplica-se aos servidores inativos no que for compatível.

Art. 60. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, pro-duzindo seus efeitos financeiros na forma do disposto no artigo 56.

Art. 61. Revogam-se as disposições em contrário.

Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, em 7 de novembro de 2007.

GUILHERME UCHÔAPresidente

ANEXO IATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA PROVIMEN-

TOS DOS CARGOS EFETIVOS DO PODER JURIDIÁ-RIO (Redação alterada pelo art. 2º da Lei nº 13.839, de 7 de agos-to de 2009.)

OFICIAL DE JUSTIÇA - OPJAtribuições: executar ordens judiciais e diligências externas

relacionadas com a prática de atos de comunicação processual e de execução de decisões, sentenças e acórdãos, além daquelas pre-vistas na legislação processual e decorrentes do cumprimento de decisões administrativas e jurisprudenciais, inclusive avaliação de bens penhorados, nos termos do art. 680 c/c o art. 652, ambos do Código de Processo Civil. Exercer outras atividades de mesma na-tureza e grau de complexidade.

Requisito: Bacharel em Ciências Jurídicas. (Redação alterada pelo art. 2º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

OFICIAL DE JUSTIÇA -PJ-IIIAtribuições: executar ordens judiciais e diligências externas

relacionadas com a prática de atos de comunicação processual e de execução de decisões, sentenças e acórdãos, além daquelas pre-vistas na legislação processual e decorrentes do cumprimento de decisões administrativas e jurisdicionais, inclusive avaliação de bens penhorados, nos termos do art. 680 c/c o art. 652, ambos do Código de Processo Civil. Exercer outras atividades de mesma na-tureza e grau de complexidade.

Requisito: Nível médio Completo. (Redação alterada pelo art. 2º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

ANALISTA JUDICIÁRIO - APJAtribuições: Realizar atividades de nível superior a fim de

fornecer suporte técnico e administrativo, favorecendo o exercí-cio da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores. Compreende o processamento de feitos, a elaboração de pareceres, certidões e relatórios estatísticos e análise e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência. Envolve a indexação de documentos e o atendimento às partes, dentre outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade. Realizar atividades de nível superior a fim de favorecer o adequado funcionamento e desenvolvimento da organização judiciária. Compreende o planejamento, a execução, o acompanhamento e a avaliação de planos, projetos, programas ou estudos ligados à administração de recursos humanos, materiais e patrimoniais, orçamentários e financeiros, bem como ao desen-volvimento organizacional, à contadoria e/ou auditoria. Envolve a emissão de pareceres, relatórios técnicos, informações em proces-

Didatismo e Conhecimento 76

LEGISLAÇÃO APLICADAsos administrativos, bem como outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade. Desenvolver atividades técnico-administra-tivas nas sessões do Pleno, da Corte Especial e das Câmaras, organizando e digitando o registro dos relatórios e votos mediante o processo taquigrafo usual, ou eletrônico ou assemelhado; efetuar revisão do apanhado a ser degravado, confrontando elementos constantes dos autos e da legislação pertinente para elaboração das respectivas notas; transcrever e registrar as sessões extraordinárias; auxiliar o setor de jurisprudência, fornecendo as respectivas notas dos processos, bem como outras deliberações administrativas das sessões. Executar outras atividades da mesma natureza e grau de complexidade. Desenvolver atividades técnico-administrativas nas sessões dos órgãos fracionários do Tribunal de Justiça, organizando e digitando o registro dos relatórios e votos mediante o processo taquigrafo usual, ou eletrônico ou assemelhado; efetuar revisão do apanhado a ser degravado, confrontando elementos constantes dos autos e da legislação pertinente para ela-boração das respectivas notas; transcrever e registrar as sessões extraordinárias; auxiliar o setor de jurisprudência, fornecendo as respectivas notas dos processos, bem como outras deliberações administrativas das sessões.

Requisito: Nível Superior Completo, com qualificação específica na área de atuação.

TÉCNICO JUDICIÁRIO - TPJAtribuições: Desenvolver atividades a fim de fornecer apoio técnico (jurídico e administrativo), favorecendo o exercício da função

judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores e o exercício das funções necessárias ao adequado funcionamento das áreas do Poder Judiciário. Compreende o processamento de feitos, a redação de minutas, o levantamento de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos ,programas, projetos e para a instrução de processos, a pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações, elaboração e conferência de cálculos diversos, atuar nas audiências, digitar sentenças e outros documentos, acompanhar as diversas fases dos processos, atendimento ao público, bem como a manutenção e a consulta a bancos de dados. Executar outras atividades da mesma natureza e grau de complexidade.

Requisito: Nível Médio Completo.

TÉCNICO JUDICIÁRIO - PJ-IIAtribuições: Desenvolver atividades de preparação, registro e controle e busca de processos, atender ao público, efetuar trabalhos de

datilografia ou digitação, executar tarefas cartorárias; atuar nas audiências, datilografando os respectivos termos; digitar sentenças e despa-chos; atuar nas diversas fases do processo, digitando todos os textos referentes aos atos processuais próprios; executar serviços de digitação e de revisão; proceder ao registro, em protocolo, dos processos com vista a advogados; providenciar o andamento dos processos; carimbar e preencher os respectivos termos; cumprir diligências ordenadas nos processos; prestar informações verbais às partes; exercer durante as audiências, nas Varas do Foro da Capital e nos Cartórios, as funções de Copista, Datilógrafo, Digitador e Arquivista; cuidar da recepção e triagem de casos, atendendo as pessoas interessadas em demandar perante os Juizados. Realizar atividades de nível intermediário a fim de fornecer auxílio técnico e administrativo, favorecendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores e o exercí-cio das funções necessárias ao adequado funcionamento da organização, inclusive as de motorista. Compreende o processamento de feitos, a redação de minutas, o levantamento de dados para elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas, projetos e para instrução de pro-cesso, a pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, a emissão de pareceres, relatórios técnicos, certidões, declarações e informações em processo. Envolve a distribuição e controle de materiais de consumo e permanente, a elaboração e conferência de cálculos diversos, a digitação, revisão, reprodução, expedição e arquivamento de documentos e correspondências, a prestação de informações gerais ao público, bem como a manutenção e consulta a bancos de dados e outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

Requisito: Nível Médio Completo.

AUXILIAR JUDICIÁRIO - PJ-IAtribuições: Auxiliar nos serviços jurisdicionais, de controle e de distribuição de documentos e outras tarefas correlatas. Executar servi-

ços referentes à circulação de documentos, receber e distribuir correspondências e expedientes, prestar esclarecimentos ao público, realizar serviços gerais e executar outras tarefas correlatas.

Requisito: Nível Fundamental Completo.

Didatismo e Conhecimento 77

LEGISLAÇÃO APLICADA ANEXO II

CARGOS EFETIVOS DO PODER JUDICIÁRIO

DENOMINAÇÃO ATUAL

SIMBOLOGIASAPÓSTRANSFORMADAS

CARGOS APÓS TRANSFORMADOS FUNÇÕES

ANALISTA JUDICIÁRIO, PJ--IV, do Grupo Jurídico-Admi-nistrativo.ANALISTA JUDICIÁRIO, PJ--IV, do Grupo de Apoio Espe-cializado.TÉCNICO JUDICIÁRIO DE PLENÁRIO, PJ-IV, do Grupo Jurídico-Administrativo.

APJ ANALISTA JUDICIÁRIOJUDICIÁRIAADMINISTRATIVAAPOIO ESPECIALIZADO

TÉCNICO JUDICIÁRIO, PJ--III, do Grupo Jurídico-Admi-nistrativo.TÉCNICO JUDICIÁRIO, PJ--III do Grupo de Apoio Espe-cializado.

TPJ TÉCNICO JUDICIÁRIOJUDICIÁRIAADMINISTRATIVAAPOIO ESPECIALIZADO

TÉCNICO JUDICIÁRIO, PJ--II* TPJ TÉCNICO JUDICIÁRIO

JUDICIÁRIAADMINISTRATIVAAPOIO ESPECIALIZADO

OFICIAL DE JUSTIÇA, PJ-IV OPJ OFICIAL DE JUSTIÇA JUDICIÁRIA

OFICIAL DE JUSTIÇA, PJ--III** OPJ OFICIAL DE JUSTIÇA JUDICIÁRIA

AUXILIAR JUDICIÁRIO, PJ-I* TPJ TÉCNICO JUDICIÁRIO

JUDICIÁRIAADMINISTRATIVAAPOIO ESPECIALIZADO

· * À medida que vagarem, serão transformados em Técnico Judiciário, símbolo TPJ.· ** À medida que vagarem, serão transformados em Oficial de Justiça, símbolo OPJ.

Didatismo e Conhecimento 78

LEGISLAÇÃO APLICADAANEXO III

CARGOS COMISSIONADOS DO PODER JUDICIÁRIO

CARGOS E SIMBOLOGIA REQUISITOS ATRIBUIÇÕES

ADMINISTRADOR AUXI-LIAR/PJC-V

. Nível Médio CompletoCertificado de Conclusão do Ensino Médio e ex-periência mínima de 01 (um) ano de atividades administrativas.

Desenvolver atividade de Apoio às funções específicas da administração dos prédios.

ADMINISTRADOR DO PRÉDIO/PJC-IV

. Nível Médio CompletoCertificado de Conclusão do Ensino Médio e ex-periência mínima de 02 (dois) anos de atividades administrativas.

Administrar os serviço de manutenção e conservação do prédio, manutenção e conservação do mobiliário, guarda e distribuição e controle do material de limpeza e devido registro; providenciar quanto ao hasteamento das bandeiras Nacional, de Pernambuco e do Tribunal nos dias e horas determinados; Contro-lar abastecimento de água e energia elétrica; Comunicar à Chefia imediata em ocorrências em que venham alterar a execução dos serviços de rotina; Proceder imediatamente, em casos de urgências, quanto à segurança do prédio e pessoas; Comunicar à Chefia Imediata da necessidade de serviços que venham melho-rar as condições de trabalho, fiscalizando os contratos de terceiros referentes a prédios e seu mobiliário; Apresentar a previsão do material de limpeza ao Departamento de Material e Patrimônio; articular com o Departamento de Ma-terial e Patrimônio para fins de transferência de bens patrimoniais; Fiscalizar os serviços de elevadores, apresentar ao Departamento de Material e Patrimônio, para fins de balanço, o estoque de material de limpeza; Executar outras tarefas que lhes são correlatas.

AGENTE DE TRANSPOR-TES E SEGURANÇA/PJC--VI

. Nível Médio Completo.Certificado de Conclusão do Ensino Médio e Car-teira Nacional de Habili-tação.

Conduzir veículo oficial para transporte de passageiro, documentos ou de ma-teriais, conforme determinação da autoridade competente, zelar pela segurança dos Desembargadores, Juizes e servidores da Justiça que venham a conduzir; Conservar e manter em bom estado o veículo sob sua responsabilidade.

ASSESSOR ADMINIS-TRATIVO DA SECRETA-RIA DE ADMINISTRA-ÇÃO/PJC-II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão ou Diploma de Curso Su-perior.

Assessorar a Secretaria de Administração na análise de processos administrati-vos em geral, contratos e convênios. Emitir e revisar pareceres técnicos sobre matéria administrativa e financeira. Realizar estudos no campo da Administra-ção Pública, pesquisando e reunindo informações necessárias às decisões na órbita administrativa. Executar outras tarefas que lhe forem determinadas pela Presidência do Tribunal de Justiça.

ASSESSOR DE CERIMO-NIAL/PJC-II

. Formação universitária em Relações Públicas, com habilitação para o exercício da profis-são, expedida pelo ór-gão competente. (Lei 12.327).

Receber e acompanhar as autoridades em visitas ao Tribunal de Justiça; Preparar e organizar a programação de solenidades, cerimônias e recepções, de acordo com as normas protocolares; Organizar e manter atualizado o fichário de nomes e endereços de autoridades, entidades e pessoas com quem o Tribunal de Justiça mantenha relações; Dar conhecimento prévio ao Presidente e demais membros do Tribunal de Justiça do programa de solenidades e recepções a que tiverem de comparecer; Orientar a preparação das dependências do Tribunal de Justiça para a realização de solenidades e recepções e Promover outras medidas pertinentes que se façam necessárias; Executar outras tarefas correlatas.

ASSESSOR DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL/PJC-II

. Formação universitária em Jornalismo, com ha-bilitação para o exercício da profissão e experiên-cia mínima de 03 (três) anos.

Redigir textos para divulgação nos órgãos de imprensa do Estado e do Pais; Realizar trabalhos especiais de divulgação das atividades da Presidência e do Tribunal de Justiça; Coligir dados e informações para divulgação; Ordenar os dados, notas e informes colhidos, dar aos mesmos forma de notícias e enca-minhar a matéria para publicação dos órgãos de imprensa; Assessorar e emitir pareceres sobre assuntos de sua especialização; Organizar entrevistas coletivas referentes ao Tribunal de Justiça; Promover o bom relacionamento entre o Tri-bunal de Justiça e os órgãos de imprensa; Realizar outras tarefas correlatas.

Didatismo e Conhecimento 79

LEGISLAÇÃO APLICADA

ASSESSOR JURÍDICO/PJC-II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão ou Diploma do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas.

Funcionar em inquéritos administrativos e processos de reclamações e sindi-câncias contra servidores de justiça; Emitir e revisar pareceres sobre matéria administrativa, jurídica e financeira, quando lhes forem solicitadas pelo consul-tor legislativo, realizar estudos no campo da administração pública, quando lhes determinar o consultor legislativo; Pesquisar e reunir informações necessárias às decisões na órbita administrativa, quando lhes determinar o consultor legis-lativo; Executar outras tarefas que lhes forem determinadas pelo Presidente do Tribunal ou pelo Consultor Legislativo e as que forem solicitadas pelos Desem-bargadores.

ASSESSOR TÉCNICO DE DIRETORIA/PJC-III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado ou Diploma de conclusão de Curso Superior.

Assessoramento técnico em assuntos de competência da Diretoria.

ASSESSOR TÉCNICO JU-DICIÁRIO/PJC-II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de conclusão ou Diploma do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas.

Prestar assessoramento ao Tribunal e demais órgãos julgadores em matéria ju-rídica e financeira; Auxiliar os Desembargadores na realização de pesquisas e coletar as informações doutrinárias e jurisprudenciais que lhe forem solicitadas; Realizar estudos doutrinários sobre qualquer matéria jurídica e deles arquivar as cópias, organizando índices dos respectivos assuntos para orientação futura em casos iguais ou semelhantes; Acompanhar a legislação geral ou específica e a jurisprudência judiciária para os fins de sua aplicação; Prestar assessoramento, em matéria jurídica aos Desembargadores; Cooperar na revisão das notas taqui-gráficas e cópias dos votos e acórdãos do Desembargador, antes de sua juntada nos autos; Controlar o trâmite dos processos no âmbito do gabinete; Executar outros encargos compatíveis com suas atribuições que forem determinadas pelo Desembargador; Realizar as demais tarefas disciplinadas em resolução do Tri-bunal.

ASSISTENTE DA OUVI-DORIA JUDICIÁRIA/PJC-IV

. Nível Médio Completo.Certificado de Ensino Médio.

Desenvolver atividades relativas à recepção e apuração de reclamações dos ci-dadãos contra o Poder Judiciário, de sugestões para melhoria do funcionamento dos serviços, além de orientar a todos os que procurem a Ouvidoria e dar retorno das medidas adotadas face às reclamações e sugestões.

ASSISTENTE TÉCNICO LEGISLATIVO/PJC-III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão ou Diploma do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas.

Atuar junto à Comissão de Organização Judiciária e Regimento Interno, auxi-liando na elaboração de instrumentos normativos em geral, inclusive pareceres.

AUDITOR INTERNO/PJC--II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de conclusão ou Diploma de Bachare-lado em Ciências Contá-beis, Economia ou Ad-ministração de Empresas e experiência mínima de 05 (cinco) anos.

Desenvolver atividades de auditoria dos órgãos do Poder Judiciário, principal-mente nos aspectos de regularidade e eficiência das operações administrativas e financeiras.

AUDITOR INTERNO AD-JUNTO/PJC-III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de conclu-são ou Diploma de Ba-charelado em Ciências Contábeis, Economia, Administração de Em-presas, Engenharia Civil ou Ciências Jurídicas, com 03 (três) anos de ex-periência.

Auxiliar o Auditor Interno no exame e encaminhamento dos assuntos técnicos e administrativos da área de sua atuação; substituir o Auditor Interno nas ausên-cias e impedimentos.

Didatismo e Conhecimento 80

LEGISLAÇÃO APLICADA

CHEFE DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA/PJC

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de conclusão ou Diploma de Curso Su-perior.

Planejar, supervisionar, coordenar e fiscalizar os serviços do Gabinete da Pre-sidência, exercendo as funções administrativas de sua competência; Executar e fazer cumprir ordens e instruções de caráter geral determinadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça; Assessorar o Presidente do Tribunal de Justiça; Abrir a correspondência oficial do Presidente do Tribunal de Justiça, analisando, pre-parando ou distribuindo papéis e processos; Despachar diretamente com o Pre-sidente do Tribunal de Justiça; Representar o Presidente do Tribunal de Justiça em solenidades, sempre que por este for determinado; Fornecer ao Presidente do Tribunal de Justiça os esclarecimentos necessários ao despacho de petições ou a solução de problemas administrativos.

CHEFE DO CENTRO DE APOIO PSICOSSOCIAL/PJC-III

. Nível Superior Comple-to em Psicologia.Certificado de conclusão ou Diploma do Curso.

Coordenar, dirigir e controlar as atividades de apoio técnico às Varas da Capital especializadas em Família e Registro Civil, inclusive da Assistência Judiciária, Órfãos, Interditos e Ausentes, Acidentes do Trabalho, Varas e Juizados Crimi-nais, nas áreas de Psicologia e Serviço Social.

CHEFE DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS -PJC -III.

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Curso Su-perior em Ciências Jurí-dicas ou Administração, com 02 (dois) anos de experiência na área judi-ciária.

Coordenar as atividades de pesquisas técnicas judiciárias, referentes à organiza-ção de rotinas e procedimentos cartorários, bem como a todas as ações relativas a melhoria da prestação jurisdicional, nas comarcas da capital e do interior.

CONTADOR/PJC-III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de conclusão ou Diploma do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, com inscrição no CRC e experiência mínima de 03 (três) anos.

Manter os serviços de contadoria atualizados; zelar pelos documentos sobre sua guarda; comunicar ao assessor técnico qualquer anormalidade constatada no serviço; registrar a receita e a despesa do tribunal de justiça em forma técnica contábil; extrair guias de empenho referentes às verbas destinadas ao tribunal de justiça; exercer as atribuições de contador judiciário nos feitos do tribunal de justiça; corrigir dados e informes necessários a elaboração orçamentária; efetuar balanço anual, bem como, balancetes mensais, dando os respectivos resultados ao assessor técnico; manter atualizados todos os registros de bens pertencentes ao tribunal de justiça; opinar em assuntos técnicos contábeis quando solicita-do; registrar em livro próprio todas as retenções legais e comunicar ao assessor técnico para as providências necessárias; informar de imediato sobre qualquer irregularidade de documentação; executar outras tarefas correlatas.

COORDENADOR ADJUN-TO DE PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO / PJC--III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão ou Diploma de Curso Su-perior.

Auxiliar o Coordenador no exame e encaminhamento dos assuntos técnicos e administrativos da área de sua atuação.

COORDENADOR ADJUN-TO DA INFÂNCIA E JU-VENTUDE/ PJC-III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão ou Diploma de Curso Su-perior.

Auxiliar o Coordenador no exame e encaminhamento dos assuntos técnicos e administrativos da área de sua atuação; substituir o Coordenador nas ausências e impedimentos.

COORDENADOR ADJUN-TO DOS JUIZADOS ESPE-CIAIS / PJC-III

. Nível Superior Com-pletoCertificado de conclusão ou Diploma do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas.

Auxiliar o Coordenador no exame e encaminhamento dos assuntos técnicos e administrativos da área de sua atuação; substituir o Coordenador nas ausências e impedimentos.

COORDENADOR ADJUN-TO DE SAÚDE / PJC-III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão de Curso Superior.

Auxiliar o Coordenador no exame e encaminhamento dos assuntos técnicos e administrativos da área de sua atuação.

Didatismo e Conhecimento 81

LEGISLAÇÃO APLICADA

COORDENADOR DE PLANEJAMENTO E OR-GANIZAÇÃO / PJC-II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão de Curso Superior e ex-periência mínima de 02 (dois) anos na área de sua atuação.

Planejar, orientar dirigir e controlar as atividades de sua competência através do desenvolvimento de estudos, programas e projetos que promovam a eficácia e a eficiência do Tribunal de Justiça e Corregedoria Geral da Justiça.

COORDENADOR DE SAÚDE/ PJC-II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclu-são de Curso Superior de Medicina e experiência mínima de 03(três) anos em administração de Unidade de Saúde.

Planejar, orientar, dirigir e controlar a prestação de serviços médicos, odontoló-gicos e administrativos da coordenadoria. (Centro Integrado de Saúde).

DIRETOR ADJUNTO/PJC--III

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão de Curso Superior.

Auxiliar o Diretor no exame e encaminhamento dos assuntos técnicos e admi-nistrativos da área de sua atuação.

DIRETOR / PJC-II

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão de Curso Superior e ex-periência mínima de 02 (dois) anos na área de sua atuação

Planejar, orientar, dirigir e controlar as atividades de sua competência através do desenvolvimento de estudos, programas e projetos que promovam a eficácia e a eficiência do Tribunal de Justiça e Corregedoria Geral da Justiça.

ESCRIVÃO DA CORRE-GEDORIA/PJC-IV

. Nível Médio Completo.Certificado de Conclusão do Ensino Médio.

Assessorar o Juiz Corregedor, auxiliar na fiscalização disciplinar, controle e orientação forense no território do Estado, em assuntos técnicos e administrati-vos da área de sua atuação e outras tarefas correlatas.

OFICIAL DE GABINETE/PJC-VI

. Nível Médio Completo.Certificado de Conclusão do Ensino Médio.

Desenvolver atividades administrativas e de expediente do gabinete e coordenar o atendimento e encaminhamento de visitantes.

SECRETÁRIO JUDICIÁ-RIO ADJUNTO/ PJC

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão de Curso Superior e ex-periência mínima de 02 (dois) anos na área de sua atuação.

Planejar, orientar, dirigir e controlar as atividades de sua competência através do desenvolvimento de estudos, programas e projetos que promovam a eficácia e a eficiência do Tribunal de Justiça e da Corregedoria Geral da Justiça.

SECRETÁRIO ADMINIS-TRATIVO ADJUNTO/ PJC

. Nível Superior Com-pleto.Certificado de Conclusão de Curso Superior e ex-periência mínima de 02 (dois) anos na área de sua atuação.

Planejar, orientar, dirigir e controlar as atividades de sua competência através do desenvolvimento de estudos, programas e projetos que promovam a eficácia e a eficiência do Tribunal de Justiça e da Corregedoria Geral da Justiça.

Didatismo e Conhecimento 82

LEGISLAÇÃO APLICADA

SECRETÁRIO DA C O R R E G E D O R I A GERAL/ PJC-II

. Nível Superior Comple-to.Certificado de Conclusão ou Diploma do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas, e servidor do Poder Judiciário estadual.

Dirigir, orientar e manter a disciplina dos funcionários lotados na Secretaria da Corregedoria Geral; Despachar pessoalmente com o Desembargador Cor-regedor Geral; Propor ao Desembargador Corregedor Geral as providências necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços da Secretaria; Organizar e sub-meter à apreciação do Desembargador Corregedor Geral a escala de férias dos funcionários lotados na Secretaria; Propor prorrogação ou antecipação do expe-diente de acordo com a necessidade dos serviços; Controlar e encerrar o ponto diário dos funcionários lotados no órgão que dirige, lhes sejam diretamente subordinados, consignando impontualidade, faltas, licenças e demais alterações de frequência; Informar quanto à conveniência do serviço sobre pedido de fé-rias, licença prêmio e licença para interesse particular dos seus subordinados; Receber e examinar o expediente encaminhado à Corregedoria, submetendo-o ao Desembargador Corregedor Geral; Providenciar e enviar até o dia 10 do mês seguinte ao vencido, requência dos funcionários lotados na Secretaria da Corredeira Geral; Coligir os dados destinados ao relatório anual da Corredeira Geral; Subscrever Certidões, inclusive de tempo de serviço dos serventuários e funcionários de Justiça da Capital; Executar outras tarefas que lhe forem co-metidas pelo Desembargador Corregedor Geral, ou pelos Juizes Auxiliares da Corregedoria.

SECRETÁRIO DE ADMI-NISTRAÇÃO/SPJC

.Nível Superior Comple-to.Certificado de Conclusão de Curso Superior ou Di-ploma em Administração de Empresas, Economia, Direito ou Ciências Hu-manas e experiência mí-nima de 05 (cinco) anos na área.

Assistir diretamente o Presidente do Tribunal de Justiça; Planejar, organizar, dirigir e controlar as áreas de recursos humanos, finanças, infra-estrutura, enge-nharia, arquitetura e informática do Tribunal de Justiça.

SECRETÁRIO DO CON-SELHO DA MAGISTRA-TURA / PJC-II

. Nível Superior Comple-to.Certificado de Conclusão de Curso ou Diploma de nível Superior e seja ser-vidor do Poder Judiciário estadual.

Cumprir e fazer cumprir as determinações do Conselho, do Presidente ou do relator; apresentar ao Presidente quaisquer petições e papéis dirigidos ao Con-selho; secretariar o Presidente na distribuição dos feitos; registrar e controlar, de forma sistematizada, o andamento e a movimentação dos processos; encami-nhar os processos aos relatores ou ao Procurador Geral da Justiça; manter sob sua direta fiscalização e responsabilidade todos os processos que tramitarem pelo Conselho; lavrar termos, certidões e informações nos processos em curso; supervisionar a execução e a expedição da correspondência do Conselho, ar-quivando e mantendo sob sua guarda as respectivas cópias; preparar as matérias para divulgação no Diário do Poder Judiciário e conferir a exatidão das publica-ções; propor a aquisição ou requisitar material necessário ao serviço da Secre-taria; coordenar os serviços da Secretaria e distribuí-los entre os funcionários; manter a ordem e a disciplina entre seus subordinados, propondo penalidades por infrações porventura praticadas; organizar e submeter à consideração do Presidente a escala de férias do pessoal da Secretaria; desempenhar outras atri-buições inerentes ao seu cargo ou determinadas pelo Presidente.

SECRETÁRIO DO DE-SEMBARGADOR/PJC-IV

. Nível Superior Incom-pletoDeclaração de Matrícula da Instituição de Nível Superior.

Classificar os votos proferidos pelo Desembargador e velar pela conservação das cópias, organizando os índices necessários à consulta; apresentar ao De-sembargador cópia do voto por ele proferido nos casos de julgamento inter-rompido e sempre que em pauta se encontrem feitos como embargos, revisão criminal, ação rescisória, etc.; auxiliar o Desembargador na revisão das notas taquigráficas; fazer pesquisas bibliográficas, jurisprudenciais e legislativas e executar outros trabalhos compatíveis com as atribuições que forem determina-das pelo Desembargador.

Didatismo e Conhecimento 83

LEGISLAÇÃO APLICADA

SECRETÁRIO JUDICIÁ-RIO /SPJC

. Nível Superior Comple-to.Certificado de Conclusão do Curso ou Diploma de Bacharelado em Ciências Jurídicas e experiência mínima de 05 (cinco) anos na área.

Assistir diretamente o Presidente do Tribunal de Justiça; Planejar, organizar, di-rigir e controlar as atividades judiciárias relativas aos feitos cíveis e criminais, à Taquigrafia, à Jurisprudência e à Biblioteca do Tribunal de Justiça.

SECRETÁRIO JURÍDICO/SPJC

. Nível Superior Comple-to.Certificado de Conclusão do Curso ou Diploma de Bacharelado em Ciências Jurídicas e experiência mínima de 05 (cinco) anos na área.

Supervisionar e controlar as atividades relativas a assuntos que envolvam in-dagações legislativas jurídicas e administrativas de interesse do Tribunal de Justiça; Realizar pesquisas e estudos sobre assuntos de natureza jurídica; Or-ganizar ementários de legislação e de jurisprudência do Tribunal de Justiça e outros Tribunais.

SECRETÁRIO JURÍDICO ADJUNTO/PJC

. Nível Superior Comple-to..Certificado de Conclusão do Curso ou Diploma de Bacharelado em Ciências Jurídicas.

Emitir e revisar pareceres sobre matéria administrativa, jurídica e financeira, quando lhe forem solicitados pelo Secretário Jurídico. Realizar estudos no campo da administração pública. Pesquisar e reunir informações necessárias às decisões na órbita administrativa. Substituir o Secretário Jurídico nas suas ausências e impedimentos. Executar outras tarefas que lhe forem determinadas pelo Presidente do Tribunal ou pelo Secretário Jurídico e as que forem solicita-das pelos Desembargadores.

SUPERVISOR TÉCNICO DA DIRETORIA DE RE-CURSOS HUMANOS/PJC--IV

.Nível Superior Completo.Certificado de Conclusão de Curso ou Diploma de nível Superior

Pesquisar, desenvolver e propor projetos relativos a questões de organização e modernização da Diretoria; assessorar diretamente a Diretoria, bem como elaborar projetos e estudos de aperfeiçoamento das atividades funcionais das unidades que compõem a mesma; propor melhorias na performance do sistema informatizado da Diretoria; propor melhorias nos fluxos internos da Diretoria; estudar assuntos que lhe forem distribuídos e propor soluções que lhe couberem; responsabilizar-se pelo desempenho eficiente e eficaz dos tra-balhos que lhes são pertinentes.

Didatismo e Conhecimento 84

LEGISLAÇÃO APLICADA ANEXO - IV

(Redação alterada pelo art. 17 da Lei n° 15.539, de 1° de julho de 2015.)

CARGO CLASSE PADRÃOANALISTA JUDICIARIO – APJ C - I P00ANALIS.JUD-APJ/BIBLIOTECÁRIO P01ANALIS.JUD-APJ/ENFERMEIRO P02ANALIS.JUD-APJ/FISIOTERAPEUTA P03ANALIS.JUD-APJ/MED.CLIN.GERAL C - II P04ANALIS.JUD-APJ/MEDICO CARDIO P05ANALIS.JUD-APJ/MEDICO GINECOL. P06ANALIS.JUD-APJ/MEDICO OFTALMO P07ANALIS.JUD-APJ/MEDICO PSIQUIAT P08ANALIS.JUD-APJ/REL.PUBLICAS P09ANALISTA JUD - APJ/ASS.SOCIAL P10ANALISTA JUD - APJ/PEDAGOGO P11ANALISTA JUD - APJ/PSICÓLOGO C - III P12ANALISTA JUD -APJ/ANALISE.SUPT P13ANALISTA JUD -APJ/CONTADOR P14ANALISTA JUD -APJ/MED TRAUMA P15ANALISTA JUD/APJ/EDUCAD FÍSICO C - IV P16ANALISTA JUD/APJ/NUTRICIONISTA P17ANALISTA JUD/APJ/ODONTOLOGO P18ANALISTA JUD-APJ/ANALISTA.SISTANALISTA JUD-APJ/JORNALISTA C - V P19OFICIAL DE JUSTIÇA – OPJ P20 P21

CARGO CLASSE PADRÃOOFICIAL DE JUSTIÇA - PJ III C - I P00TÉCNICO JUDICIARIO – TPJ P01TÉCNICO JUD -TPJ/OP.TEC.INF P02TÉCNICO JUD -TPJ/PROGRAMADOR P03TÉCNICO JUD -TPJ/TEC.HW.SOFTW C - II P04TÉCNICO JUD -TPJ/TEC.SUP.REDES P05TÉCNICO JUD/TPJ/SUPORT TÉCNICO P06TÉCNICO JUD/TPJ/TEC ENFERMAGEM P07 P08 P09 P10 P11 C - III P12 P13 P14 P15 C - IV P16 P17 P18 C - V P19 P20 P21

Didatismo e Conhecimento 85

LEGISLAÇÃO APLICADA

CARGO CLASSE PADRÃOAUXILIAR JUDICIARIO - PJ I C - I P00 P01 P02 P03 C - II P04 P05 P06 P07 P08 P09 P10 P11 C - III P12 P13 P14 P15 C - IV P16 P17 P18 C - V P19 P20 P21

ANEXO V ([*]Vide art. 12 da Lei nº 13.550, de 15 de setembro de 2008 - alteração de gratificação.)

FUNÇÕES GRATIFICADAS DO PODER JUDICIÁRIO

FGJ-1 770,00 FGJ-2 550,00FUNÇÃO GERENCIAL JUDICIÁRIA FGJ-3 385,00 [*]FSJ-1 440,00 FSJ-2 330,00FUNÇÃO DE SECRETARIADO JUDICIÁRIA FSJ-3 220,00 FAJ-1 385,00 FAJ-2 275,00FUNÇÃO DE APOIO JUDICIÁRIA FAJ-3 165,00

REPRESENTAÇÃO DE GABINETE

RG-1 165,00 RG-2 154,00REPRESENTAÇÃO DE GABINETE RG-3 510,00

INDENIZAÇÃO TRANSPORTE

INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE ITJ 770,00

Didatismo e Conhecimento 86

LEGISLAÇÃO APLICADA FUNÇÃO MOTORISTA

FUNÇÃO MOTORISTA FMT 385,00

FUNÇÃO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO

FUNÇÃO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DA ASSESSORIA ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA FAT 770,00

ADICIONAIS POR ATIVIDADES (Acrescido pelo art. 3º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

ATIVIDADE TAQUIGRÁFICA 915,78CONDIÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO 457,89

ATIVIDADE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ATI - 1 915,78ATIVIDADE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ATI - 2 654,13PARTICIPAÇÃO NO CADASTRO E ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DO TJPE 457,89RISCO FINANCEIRO 457,89DESEMPENHO DE FUNÇÃO TÉCNICA 457,89ATIVIDADE ADMINISTRATIVA 457,89APOIO À DIRETORIA CÍVEL 457,89APOIO À DIRETORIA CRIMINAL 457,89

AUXÍLIOS (Acrescido pelo art. 3º da Lei nº 13.839, de 7 de agosto de 2009.)

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO 504,60