LDO - 2016

Prefeita Dárcy Vera Gestão 2013-2016

Comitê Gestor • Layr Luchesi Junior – Secretário Municipal da Casa Civil • Fernando Antônio Piccolo – Secretário Municipal de Planejamento e Gestão Pública • Francisco Sérgio Nalini – Secretário Municipal da Fazenda • Marco Antônio dos Santos – Secretário Municipal da Administração • Osvaldo Ceoldo - Secretário Municipal de Governo

Equipe Técnica • Carmen Lúcia Gouveia Zeotti – Secretaria Municipal da Fazenda • David Ranieri Bulgari - Secretaria Municipal da Casa Civil • Dulcinéia Abonisio Godoi - Secretaria Municipal da Fazenda • Nério Garcia da Costa – Coordenadoria de Fomento a Projetos • Renato Pires - Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública • Silvia Leonara Ferreira Petrocelli – Coordenadoria de Metas e Resultados • Thomaz Perianhes Junior – Secretaria Municipal da Administração

Comissão Central Coordenação e Controle - CCECCON

Comissão Central Coordenação e Controle - CCECCON

CONSTITUIÇÃO Técnicos indicados pelas Secretarias Municipais de Planejamento e Gestão Pública, Fazenda, Casa Civil e Administração.

ATRIBUIÇÕES

Elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Plano Plurianual 2014/2017

Emitir as normas, instruções e orientações complementares a este decreto, bem como prestar os esclarecimentos necessários e sanear as duvidas porventura surgidas no processo de elaboração do PPA 2014/2017

Constituir subcomissões técnicas para apoio na elaboração do PPA 2014/2017

Definir a eventual necessidade de apoio técnico externo, bem como a forma de seu suprimento, observadas as disposições legais

PPA 2014-2017 – Diretrizes e Bases de Elaboração

Diretrizes e Bases

CICLO ORÇAMENTÁRIO, também chamado de ciclo integrado de

planejamento e orçamento, é um processo dinâmico e contínuo, com várias

etapas articuladas entre si, por meio das quais sucessivos orçamentos são

discutidos, elaborados, aprovados, executados e avaliados.

Corresponde a um período de quatro anos, que tem início com a elaboração do

Plano Plurianual de Ações (PPA) e se encerra com o julgamento da última

prestação de contas do Poder Executivo pelo Poder Legislativo.

É composto por: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

5

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Legalidade Os projetos do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, elaborados pelo Poder Executivo, devem ser submetidos à análise e aprovação do Legislativo.

Exclusividade A lei orçamentária deve conter somente conteúdo orçamentária, isto é, a estimativa das receitas e despesas.

Unidade O orçamento deve ser uma única peça, abrangendo a estimativa das receitas e previsão de despesas de todos órgãos e entidades públicas do ente federado.

Anualidade ou periodicidade

A previsão de receitas e a estimativa das despesas devem contemplar o período do ano em questão.

Universalidade O orçamento abrange todo o universo das receitas a serem arrecadadas e das despesas a serem executadas pelo ente, incluindo-se todos os poderes.

Publicidade Assim como todos os atos da Administração, o orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial.

Equilíbrio Fiscal O Montante de Despesas não deve ultrapassar o Montante de Receitas do período

Especificação As receitas e as despesas devem estar claramente especificadas, para que possam ser entendidas por toda a sociedade.

Não Vinculação Determinadas despesas ou programas não podem ser condicionadas à arrecadação de determinados impostos

PPA 2014-2017 – Diretrizes e Bases de Elaboração

Conceitos das Peças Orçamentárias

Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO)

Define as metas e prioridades do governo, ou seja, as obras e serviços mais

importantes a serem realizados no ano seguinte. Também estabelece as

regras que deverão ser observadas na formulação do Projeto de Lei

Orçamentária Anual pelo Poder Executivo, na sua discussão, votação e

aprovação pelo Legislativo, bem como na posterior execução pelo executivo.

7

8

Cronologia de Trabalho 2015

Jan Fev Mar 15

Abr Mai

30 Jun

17 Jul

31 Ago

Set Out Nov 15

Dez

2015

LDO - 2016

LOA - 2016

Elaboração da proposta LOA- Executivo Apreciação da proposta LOA -

Legislativo

Elaboração da proposta LDO - Executivo

Apreciação da proposta LDO -

Legislativo

Mensagem e Plano de Governo para

Câmara - Executivo

10

Cronograma de Trabalho – LDO 2016

DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

MÊS FEVEREIRO

AÇÃO

CONSULTA PÚBLICA carnaval

SEMINÁRIOS

OFICINAS INTERNAS

MÊS MARÇO

INSERÇÃO DE DADOS

AUDÊNCIAS PÚBLICAS

ANÁLISE

MÊS ABRIL

FECHAMENTO

ENCAMINHAMENTO CÂMARA MUNICIPAL

Evento Inicio Termino Público o que se pretende

CONSULTA

PÚBLICA

02/02/2015 20/02/2015 SOCIEDADE CIVIL Abrir um canal de comunicação com foco

nas necessidades de intervenção da

gestão municipal, tendo como finalidade

subsidiar as equipes internas a

elaborarem suas propostas de ação,

tendo por base o planejamento

orçamentário

Programação

1. A Consulta Pública se dará em meio eletrônico, de preferência nas redes sociais, e terá por finalidade subsidiar a gestão municipal a avaliar o alcance de seus programas, ações e metas.

2. A Consulta Pública deverá ser baseado em formulário acessível ao público, para fins de registro de informações do cidadão e de suas propostas de intervenção, com base no seguinte formato: área de atuação (social/territorial/governança/econômico); problema relatado; solução proposta.

3. Cada cidadão poderá apresentar número ilimitado de propostas de intervenção, que serão encaminhadas para as Unidades Orçamentárias para fins de avaliação, discussão e encaminhamento.

4. Cada proposta terá por parte das Unidades Orçamentárias uma resposta com embasamento técnico e comentário sobre a viabilidade de inclusão na proposta da LDO 2016.

11

12

Evento Data Público o que se pretende

SEMINÁRIO DE

TRANSPARÊNCIA

NA ELABORAÇÃO

DA LDO

03/02/2015 FABARP – ASSOCIAÇÕES DE

MORADORES

Apresentar as regras de elaboração da

proposta de diretrizes orçamentárias,

destacando metas para o programa

Governo nos Bairros

04/02/2015 CONSELHOS MUNICIPAIS DE

POLÍTICAS PÚBLICAS

Apresentar as regras de elaboração da

proposta de diretrizes orçamentárias,

destacando os programas e fundos

especiais para execução de políticas

públicas

05/02/2015 ENTIDADES SOCIAIS Apresentar as regras de elaboração da

proposta de diretrizes orçamentárias,

destacando as regras de concessão de

subvenções co base na legislação e

orientações do TCESP

Programação

1. O Seminário de Transparência na Elaboração da LDO visa sobretudo discutir com os representantes da sociedade civil organizada as regras e os limites da programação orçamentária, de modo a esclarecer a capacidade de atuação do poder público considerando as suas obrigações e capacidade fiscal.

2. Serão coletadas propostas e reivindicações a serem encaminhadas às Unidades Orçamentárias tendo o objetivo subsidiar a elaboração das diretrizes orçamentárias. 13

Evento Inicio Termino Público o que se pretende

OFICINA DE

PLANEJAMENTO

ORÇAMENTÁRIO

23/02/2015 27/02/2015 UNIDADES

ORÇAMENTÁRIAS

Reunião de trabalho envolvendo vários

profissionais para discussão dos

programas, metas, e ações para fins de

elaboração das diretrizes orçamentárias

Programação

1. As Oficinas de Planejamento Orçamentário serão realizadas na FORTEC, no horário matutino, com carga horária total de 20 horas, sendo a participação dos coordenadores de gestão e projetos obrigatória.

2. Serão abordados os seguintes temas durante a semana: • técnicas de elaboração orçamentária; • programas, metas e ações; • planejamento das ações; • vinculação de contratos à ação/programas e alcance de metas do orçamento; • uso do sistema de planejamento orçamentário.

3. A oficina será organizada em horas teóricas e horas práticas; 4. Serão discutidos as metas por área de gestão a serem estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; 5. Serão definidos os indicadores que comporão a proposta orçamentária; 6. Serão discutidos os resultados medidos pelo IEGM-TCESP, o resultado da execução orçamentária de

2014, e as regras de execução orçamentária vigentes em 2015.

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Audiências Públicas - LDO

Região Data – Horário Local

SUL 02/03/2015 Segunda-feira

19h – 21h EMEI Elisa Duboc Garcia Av. Lygia Latuf Salomão, 202 – João Rossi

LESTE 04/03/2015 Quarta-feira

19h – 21h EMEF Ver. José Delibo Rua Serafim T. da Cunha, 555 - Castelo B. Novo

NORTE 06/03/2015 Segunda-feira

19h – 21h EMEF Ir. Narciso Nicolodi Rua Carolina Tiezzi Strambi, 470 – Adelino Simioni

OESTE 09/03/2015 Segunda-feira

19h – 21h EMEI Carmen Aparecida de Carvalho Ramos Rua Victor João Castania, 2085 - Jardim Paiva

CENTRO 11/03/2015 Quarta-feira

19h – 21h Centro Cultural Palace Rua Álvares Cabral, 322 – Centro

Tornar Ribeirão Preto uma das melhores cidades do Brasil para se viver.

VISÃO

Transparência Respeito ao funcionalismo Participação da sociedade Desenvolvimento sustentável com justiça

social

VALORES

RIBEIRÃO PRETO – HUMANA E EFICIENTE

17

Base Estratégica do PPA 2014-2017

ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DO

GOVERNO

EIXOS ESTRATÉGICOS

MACRO OBJETIVOS METAS GLOBAIS

A CIDADE

SITUAÇÃO ATUAL X FUTURO DESEJADO DIREÇÃO DA MUDANÇA PAPEL DO GOVERNO MUNICIPAL PARCERIAS POSSÍVEIS

PLANEJAMENTO TERRITORIAL INTEGRADO

REGIONALIZAÇÃO DE METAS E PRIORIDADES AÇÃO ARTICULADA – UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS

LEVANTAMENTO DAS AÇOES E SETORIAIS

AÇÕES EM ANDAMENTO PROPOSTAS DE NOVAS AÇÕES PARCERIAS POSSÍVEIS

PARTICIPAÇÃO POPULAR

DEMANDA DA POPULAÇÃO

CONDICIONANTES DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

PROJEÇÕES DAS RECEITAS RESTRIÇÕES LEGAIS CONDICIONANTES DAS DESPESAS

SEMINÁRIO

Macro Programas

Regionalização

Governo nos Bairros : Situação (05/01/2015)

LOA QTD.

PROJETOS ENTREGUES PENDENTES

2012 84 21 62

2013 103 11 93

TOTAL 187 32 155

Fonte: http://www.governonosbairros.com.br/gbairros/gb_sit_proj_05022015.pdf

Nota: Problemas técnicos no desenvolvimento dos projetos, bem como de ordem financeira, são os fatores determinantes no atraso de concretização das ações inclusas nas LOA de 2012, 2013 e 2014, estando previsto na LDO 2015 regras de efetivação destes projetos.

21

• A escolha da ordem de prioridades sociais será concretizada por meio do levantamento das necessidades e problemas sociais junto à população de cada região definida pelo Programa Governo nos Bairros do município, incluindo-se a zona rural, com indicação expressa da ordem a ser atendida pela administração pública municipal direta e indireta.

• As obras em execução e as obras definidas pela comunidade nas audiências públicas do Programa “Governo nos Bairros” terão prioridades sobre quaisquer outras obras, ressalvadas as obras decorrentes de calamidade pública declarada.

• Quadro resumo das ações e intervenções regionalizadas e sub-regionalizadas, decorrentes das demandas e prioridades definidas pelas comunidades locais, através dos mecanismos previstos em decreto específico do Poder Público Municipal.

• Programas e Ações criados em decorrência de demandas da sociedade apresentadas nas audiências do Programa Governo nos Bairros e incluídas no PPA 2014/2017, LDO e LOA 2015 não poderão sofrer exclusão ou alterações.

• O Poder Público Municipal publicará no sítio eletrônico do município e no Diário Oficial do Município trimestralmente quadro constando os valores despendidos, os serviços e bens públicos realizados e ou disponibilizados a regiões definidas pelo Programa Governo nos Bairros, como forma de acompanhamento do esforço realizado para atendimento às prioridades sociais.

Regras fixadas – LDO 2015 : Governo nos Bairros

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• As propostas remanescentes, que não tenham condições técnicas ou financeiras para serem executadas em 2015, serão reavaliadas pela comunidade que poderá substituir por outra prioridade que atenda melhor os anseios da população local;

• As equipes técnicas da Prefeitura Municipal apresentarão: as dificuldades de execução e as demandas locais que poderiam ser objeto de nova priorização;

• Ficam mantidas as mesmas regras adotas na LDO 2015 para fins de execução da LOA 2016;

• As propostas tecnicamente viáveis mas que oneram o orçamento municipal, por conta de dificuldades financeiras do momento, deverão ser objeto de captação de recursos externos, notadamente junto aos Governos Federal e Estadual, para fins de viabilização e implantação, ou ainda, junto à outras entidades privadas ou públicas que possam contribuir para a sua consecução.

Proposta – LDO 2016 : Governo nos Bairros

23

Macro Programas

6%

23%

71%

13%

47%

11%

1%

28%

APLICAÇÃO POR ÁREA DE GESTÃO

TERRITORIAL

SOCIAL

GOVERNAMENTAL

ECONÔMICO

ENCARGOS

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Conselho Lei vigente Data de Criação

Conselho Municipal sobre Álcool e Drogas - COMAD LC 2429/2010 11/11/2010

Conselho Municipal da Cultura LC 1534/2003 20/12/1993

Conselho Municipal de Educação – CME LC 310/1993 23/04/1991

Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB LC 2188/2007 31/05/2007

Conselho Municipal de Moradia Popular LC 2351/2009 28/05/2009

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional LC 2387/2010 30/02/1997

Conselho Municipal da Saúde - CMS L 12929/2012 23/04/1991

Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual LC 2403/2010 20/05/2010

Conselho Municipal do Idoso – CMI LC 2467/2011 05/09/2011

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher – CMDM LC 329/1993 26/04/1994

Conselho Municipal de Promoção e Integração das Pessoas Portadoras de Deficiência de Ribeirão Preto - COMPPID

LC 348/1994 13/06/1994

Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS LC 2386/2010 07/11/1993

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMCDA L 6115/1991 10/10/1991

Conselho Municipal de Bem Estar Animal LC 2554/2012 18/09/2012

SOCIAL

6%

23%

71%

EDUCACAO 34%

CULTURA 2%

SAUDE 56%

ASSISTENCIA SOCIAL 7%

ESPORTES 1%

GESTAO SOCIAL

28

TERRITORIAL

Conselho Lei vigente Data de Criação

Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto - CONPPAC/RP LC 2211/2007 30/08/2007

Conselho Municipal de Segurança Pública de Ribeirão Preto LC 2007/2006 05/06/2006

Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA LC 287/1993 31/12/1993

Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR LC 1895/2005 19/10/2005

Conselho Municipal de Urbanismo – COMUR LC 695/1997 31/12/1997

6%

23%

71%

GABINETE DO PREFEITO 7%

ADMINISTRACAO 51%

INFRAESTRUTURA 23%

OBRAS PUBLICAS 16%

MEIO AMBIENTE

3%

GESTAO TERRITORIAL

LIMPEZA URBANA 51%

30

ECONÔMICO/GOVERNAMENTAL

Conselho Lei vigente Data de Criação

Conselho Municipal de Feiras Livres Dec. 122/1978 11/08/1978

Conselho Municipal de Defesa do Consumidor - CONDECON LC 403/1994 16/12/1994

6%

23%

71%

GABINETE DO PREFEITO 21%

PLANEJAMENTO 9%

JURIDICO 7%

FAZENDA 34%

ADMINISTRACAO 23%

OBRAS PUBLICAS 5%

MEIO AMBIENTE

1%

GESTAO GOVERNAMENTAL

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FUNDOS PÚBLICOS

• Os Conselhos Municipais de Políticas Públicas, por meio de seus conselheiros, membros da sociedade civil organizada e ou representantes populares, poderá apresentar propostas de ações ou programa de governo, visando aprimorar e ou desenvolver políticas públicas de interesse coletivo;

• As propostas dos conselheiros, com foco no desenvolvimento de determinada política pública, será encaminhada por meio do formulário eletrônico disponibilizado pela Consulta Pública, e conterá o problema a ser tratado, o meio, e a solução como ação proposta;

• A destinação de recursos financeiros a Fundos Municipais ou Dotação Orçamentária específica, sem a respectiva fonte originária, bem como a vinculação de receita de impostos à despesas específicas, são vedadas , salvo nos casos previstos na Constituição Federal;

• As propostas receberão pareceres pelas respectivas equipes técnicas das áreas de atuação;

• As propostas poderão indicar metas, a serem atingidas pela Administração Municipal , na execução de ações e programas;

33

Conselho Municipais – LDO 2016

Macro Programas

Subvenções Sociais

•As subvenções sociais estão previstas na Lei Federal 4.320, de 17 de março de 1964 (art. 12 e art. 16) e na Instrução Normativa STN nº 01/97, cabendo aos Estados e Municípios regularem a forma, os requisitos, bem como as sanções. •Subvenções sociais consistem em transferência de recursos que independe de lei específica, a instituições públicas ou privadas (de caráter assistencial - serviços essenciais de assistência: social, médica e educacional ou cultural), sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio, afeita ao controle interno dos órgãos concedentes e externo.

Subvenções Sociais – Regras Gerais

São requisitos para concessão de subvenções de acordo com o art. 16 da Lei n° 4.320/64: a) que a entidade política tenha disponibilidade de recursos financeiros; b) que o direcionamento de recursos se dê apenas para os serviços de assistência social, serviços médicos e serviços educacionais, todos eles contemplados no capítulo I, do Título VIII, da Constituição Federal pertinente à ordem social. c) que a subvenção social seja motivada pela entidade política, a fim de limitar o direcionamento de despesa pública às hipóteses em que tragam efetivas utilidades à entidade contemplada, representadas, por exemplo, pelo aumento do número de pessoas necessitadas ou melhoria da qualidade do atendimento. “O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência prèviamente fixados.” (§único, art.16, Lei 4320/1964)

Subvenções Sociais – LRF (LC 101/2000)

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

Subvenções Sociais - LRF

Requisitos básicos: a) autorização por lei específica, ou seja, lei especial deve autorizar a criação na Lei Orçamentária Anual – LOA – de uma dotação específica para cada caso como, aliás, determina a Constituição Federal (art. 167, VIII, da CF); b) atendimento das condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – onde está estabelecida a política de aplicação das Agencias Financeiras oficiais de fomento; c) inclusão da despesa pública no orçamento ou no crédito adicional, com fixação dos elementos de despesa, precedida de autorização legislativa específica referida na letra "a"; o exato valor da despesa deve ser fixado pelo Legislativo, sendo vedada a concessão ou a utilização de créditos ilimitados (art. 167, VII, da CF).

Subvenções Sociais - Jurisprudência

A inclusão das despesas de subvenção social na Lei Orçamentária Anual representa simples autorização legal de despesa não gerando direito subjetivo material ao beneficiário dessa inclusão. Nesse sentido é a jurisprudência do STF como se depreende das ementas abaixo: "Orçamento – verba destinada a instituição assistencial – Direito subjetivo não gerado a favor da mesma – Carência de ação. A previsão de despesa, em lei orçamentária, não gera direito subjetivo a ser assegurado por via judicial." (RE n° 75.908-PR, Rel. Min. Oswaldo Trigueiro, RDP – 28/187). "Orçamento – Conceito – natureza de lei formal ou de quase-lei – ordenação financeira da pessoa de direito público – Inexistência de obrigatoriedade nos seus dispositivos – caráter de autorização outorgada pelo Poder Legislativo. O simples fato de ser incluída uma verba de auxílio a esta ou àquela instituição no orçamento não cria de pronto direito a esse auxílio porque não chega a ser propriamente uma lei a chamada lei orçamentária, tão certo é que o seu objetivo é a ordenação financeira do Estado, contendo autorização legislativa, para a cobrança de impostos pelas várias leis anteriores existentes." (RE n° 34.581-DF, Rel. Min. Cândido Motta, RT – 282/859).

Subvenções Sociais – Critérios TCESP

COMUNICADO SDG nº. 14, de 2010 O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo alerta que, em face do atual processo de elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, devem os jurisdicionados atentar para o que segue: •A Lei de Diretrizes Orçamentárias há de estabelecer critérios para repasse financeiro a entidades do terceiro setor, podendo ainda explicitar, em anexo próprio, o nome desses beneficiários. É o que se vê no art. 4º, I, “f ” c.c. art. 26, ambos da Lei de Responsabilidade Fiscal. •Em vista do fundamental princípio da transparência fiscal, aquelas condições não podem apresentar-se genéricas. •Assim, há de haver certo detalhamento que iniba a má utilização do dinheiro público. Cabem, assim, critérios que ora se exemplificam: a) certificação da entidade junto ao respectivo conselho municipal; b) o beneficiário deve aplicar, nas atividades-fim, ao menos 80% de sua receita total; c) manifestação prévia e expressa do setor técnico e da assessoria jurídica do governo concedente; d) declaração de funcionamento regular, emitida por duas autoridades de outro nível de governo; e) vedação para entidades cujos dirigentes sejam também agentes políticos do governo concedente.

Subvenções Sociais – Regras LDO 2015*

Art. 28. Os repasses de recursos a Entidades Não Governamentais, caracterizados como auxílios, subvenções e contribuições, serão concedidos mediante observância de critérios gerais e específicos quando aplicáveis. § 1º - São critérios gerais: I. Princípios: conveniência, oportunidade e interesse público;

II. Possuírem o título de utilidade pública municipal, exigível o Estadual ou Federal, quando for o

caso;

III. Celebração de convênio específico nos termos da Lei nº 8.666/1993;

IV. Estarem regulamente inscritas no seu respectivo órgão de controle;

V. Estarem regulares com o fisco municipal, estadual e federal;

VI. Estarem inscritas e regulares perante o Conselho Municipal correspondente;

VII. Terem aprovados seus Planos de Trabalho pelas instâncias competentes. (* Lei Municipal nº 13.321/2014)

Subvenções Sociais – Regras LDO 2015 - Assistência Social

§ 2º - Critérios específicos para repasses pela Secretaria de Assistência Social:

I. A Entidade de Assistência Social deve atender aos parâmetros nacionais para entidades e organizações que prestam serviços, programas, projetos e benefícios sócio-assistenciais e apresentar parecer favorável do Conselho Municipal de Assistência Social CMAS/RP, para o seu funcionamento;

II. A Entidade deve atender uma demanda de Ribeirão Preto que apresenta situações de vulnerabilidade social e/ou também situações de violação de direitos, evidenciando a necessidade de serviços de proteção social básica e especial, de média e alta complexidade;

III. A Entidade deve estar vinculada à rede socioassistencial do município, na condição de parceira efetiva para contribuir com o processo de atendimento dos usuários em situação de vulnerabilidade e risco social;

IV. É considerado o efetivo interesse da Entidade de participação no partilhamento destas responsabilidades – permanentes na função governamental;

V. A Entidade deve executar seu atendimento em prédio adequado as funções a que se propõe, segundo as normas de saúde e segurança e também de legislação (municipal, estadual, federal) pertinente;

VI. A Entidade deve atender aos parâmetros Técnico-Financeiros na comprovação da VANTAGEM ECONÔMICA do serviço prestado.

Subvenções Sociais – Regras LDO 2015 - Educação

§ 3° - Critérios específicos para repasses pela Secretaria da Educação: I. Demanda por Educação Infantil e/ou Ensino Fundamental não atendida na rede

pública;

II. Ser Escola Comunitária, Confessional ou Filantrópica, definida em lei;

III. Atender às exigências previstas em edital próprio.

Subvenções Sociais – Regras LDO 2015 - Saúde

§ 4º - Critérios específicos para repasses pela Secretaria da Saúde: I. Demanda pelo serviço de saúde não atendido pela Rede Municipal;

II. Terão preferência para receber recursos entidades filantrópicas e as sem fins

lucrativos conforme definido pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

III. Certificação de entidade beneficente de assistência social na área da saúde (ou protocolo equivalente – CEBAS – SAÚDE);

IV. Alvará de funcionamento da VISA Municipal;

V. Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB);

VI. Inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.

Subvenções Sociais – Regras LDO 2016

LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014

Estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999.

As propostas ao desenvolvimento deste trabalho poderão ser encaminhadas pelo formulário disponível no portal eletrônico da

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto

http://www.governonosbairros.com.br/splan/a-publica/ldo/j291inscricaoMorador.htm