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LEI DE DIRETRIZES E BASES PARA A EDUCAÇÃO NACIONAL N° 9394/96 ETAPAS E MODALIDADES

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Page 1: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

LEI DE DIRETRIZES E BASES PARA A EDUCAÇÃO NACIONAL N° 9394/96ETAPAS E MODALIDADES

Page 2: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Etapas

Page 3: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Educação Infantil

Ketlis

Page 4: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

I – educação básica obrigatória e gratuita dos quatro aos dezessete anos de idade, organizada da seguinte forma:

a) pré-escola;b) ensino fundamental;c) ensino médio;

Page 5: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

EDUCAÇÃO INFANTIL• Primeira etapa da Educação Básica;

• Tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança;

• Será oferecida em: a) Creches – Até três anos; b) Pré-escolas – Quatro a cinco anos.

Page 6: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;

II – carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuída por um mínimo de duzentos dias de trabalho educacional;

III – atendimento à criança de, no mínimo, quatro horas diárias para o turno parcial e de sete horas para a jornada integral;

IV – controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;

V – expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.

Page 7: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Ensino Fundamental

Taísa Almeida

Page 8: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Art. 32 – Obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade.

• OBJETIVO: A formação básica do cidadão.

→ Desenvolver a capacidade de aprender. Meios Básicos: o domínio da Leitura, da

escrita e do cálculo.

→ Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e os valores que fundamentam a sociedade.

Page 9: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

→O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem visando:

A aquisição de conhecimentos e habilidades.

E a formação de atitudes e valores

→ Fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade humana recíproca em que assenta a vida social.

Page 10: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

AS DUAS FASES SUBSEQUENTES

6 a 10 anos de idade1º ao 5º ano,

ANOS INICIAIS

Page 11: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Objetivos Educacionais:

Processo de Alfabetização e Letramento,No desenvolvimento das diversas formas de

expressão,Conhecimentos que constituem os componentes

curriculares obrigatórios.

Page 12: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

11 a 14 anos de idade6º ao 9º ano

ANOS FINAIS

Page 13: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

•Objetivos Educacionais:

Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura, e dos valores que fundamentam a sociedade;

Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem visando a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

Além dos conhecimentos que constituem os componentes curriculares obrigatórios.

Page 14: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• LÍNGUA MATERNA

• PRESENCIAL

• A CARGA HORÁRIA – Jornada escolar de pelo menos 4 horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. Organizado em 800 horas anuais e 200 dias de efetivo trabalho escolar.

Page 15: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Ensino Médio

Selton Passos

Page 16: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Acesso ao ensino médio: idades e ciclos

• O ensino médio tem a duração mínima de três anos. A legislação não estabelece idade mínima para o acesso ao ensino médio; no entanto, devido à oferta obrigatória do ensino fundamental dos 7 aos 14 anos, este acesso pode ocorrer a partir dos 15 anos, sem limite máximo de idade.

Page 17: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Finalidade(Objetivos Gerais)

Page 18: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Art. 35.• I – a consolidação e o aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

• II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

• III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

• IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Page 19: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Oferta do ensino médio

Page 20: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• O ensino médio pode ser oferecido em estabelecimentos públicos ou privados.

• Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

• I – cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;

• II – autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo poder público;

• III – capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

Page 21: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Em relação aos estabelecimentos públicos, a legislação educacional determina como responsabilidade prioritária dos sistemas de ensino estaduais a oferta gratuita do ensino médio.

• Art. 10.• 20VI – assegurar o ensino fundamental e oferecer,

com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta lei;

Page 22: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Da Organização e do Currículo

Page 23: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Conforme o art. 36

• Destacará a educação tecnológica básica; • A compreensão do significado da ciência, das

letras e das artes; • O processo histórico de transformação da

sociedade e da cultura;• A língua portuguesa como instrumento de

comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

• Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes

Page 24: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Descrição das áreas

Page 25: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

As três áreas descritas a seguir devem estar presentes na base nacional comum dos currículos das escolas de ensino médio, cujas propostas pedagógicas estabelecerão:

• As proporções de cada área no conjunto do currículo.

• Os conteúdos a serem incluídos em cada uma delas, tomando como referência as competências descritas.

• Os conteúdos e competências a serem incluídos na parte diversificada, os quais poderão ser selecionados em uma ou mais áreas, reagrupados e organizados de acordo com critérios que satisfaçam as necessidades da clientela e da região.

Page 26: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

I. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e habilidades que permitam ao educando: • Compreender; • Confrontar;• Analisar;• Conhecer;• Aplicar.Os simbolos, as opinioes e os processos de comunicação

Page 27: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a constituição de habilidades e competências que permitam ao educando: • Compreender ;• Entender ;• Identificar; • Apropria-se;• Analisar;• Entender;• Aplicar.Os fenômenos naturais, sociais, matemáticos e científicos.

Page 28: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

III. Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e habilidades que permitam ao educando: • Compreender;• Traduzir;• Entender; • Aplicar.

Os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia e práticas sociais e culturais

Page 29: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Mecanismos de avaliação, promoção e certificação

Page 30: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Art. 36, § 1º

• I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

• II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

• III. domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.

Page 31: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Para aprovação, exige-se a freqüência mínima de 75% do total de horas letivas.

• Cabe a cada instituição a expedição de históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos.

• Os cursos de ensino médio têm equivalência legal e habilitam o aluno ao prosseguimento de estudos em nível superior.

Page 32: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

No Brasil, foram instituídos dois mecanismos importantes de avaliação, na forma de programas permanentes

Page 33: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), dirigido aos alunos da educação básica (e que inclui alunos do último ano do ensino médio)

• Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), exclusivamente para os alunos do ensino médio.

Page 34: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Docentes do ensino médio: requisitos legais, nível de escolaridade dos docentes

• Os docentes, para atuarem no ensino médio, devem ter formação de nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena em universidades e institutos superiores de educação.

Page 35: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Modalidades

Page 36: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Educação Profissional

Thaysa Farias Ferreira

Page 37: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Alguns pontos históricos da Educação Profissional no Brasil

• Vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808: Criação das “Casas de educandos artífices”, os “Liceus de artes e ofícios”, e “Asilo de Meninos Desvalidos”.

• Na Primeira República (1889-1930): Em 1909 o Estado começa a organizar o ensino profissional no Brasil, onde o então presidente, Nilo Peçanha, cria 19 escolas federais, denominadas “Escolas de Aprendizes Artífices” (Decreto 7.566/1909).

Page 38: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Alguns pontos históricos da Educação Profissional no Brasil

• 1930 – 1945: Mudança da atividade agro-exportadora para a industrial; Instalação das primeiras Escolas Superiores; Na Constituição de 1937 o ensino profissional é apresentado como dever do Estado; Surgimento do chamado Sistema S.

• Em 1961, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 4024 de 20 de dezembro de 1961) fica estabelecida a completa equivalência entre os cursos técnicos e o curso secundário para efeitos de ingresso nos cursos superiores.

Page 39: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Alguns pontos históricos da Educação Profissional no Brasil

• As décadas de 1970 e 1980 definem-se como de Crise do Capital e de transformações no processo produtivo, que imputaram novas demandas em relação à educação.

• A Lei n. 5.692/71 reformou o ensino primário e secundário, estabelecendo compulsoriamente a profissionalização como finalidade única para o ensino de 2º grau. Em decorrência desta lei, a educação profissional deixou de estar limitada a estabelecimentos especializados.

• A Lei 7.044/ 82 retirou a obrigatoriedade da habilitação profissional no ensino de 2o grau.

Page 40: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

A Educação Profissional a partir da reconfiguração neoliberal.

• Consenso de Washington – 1989: No Brasil, devem ter prioridade investimento no Ensino Fundamental, podendo haver complementação com cursos de qualificação profissional que sejam de curta duração e tenham baixo custo, pois a Educação Profissional, vista como um processo longo e dispendioso, deveria ser repassada, paulatinamente, para a esfera privada.

• Lei nº 9.394/96 – § 2º O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. (Original)

• Seção IV-A - Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008).

Page 41: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

O Decreto 2.208, de 17 de abril de 1997

• Regulamentador do § 2º do art. 36 e dos arts. 39 a 42 da nova LDB: os cursos técnicos de 2º grau, que até então eram oferecidos de forma integrada, passam, a partir de 1998, a funcionar em dois segmentos distintos: ensino médio e educação profissional de nível técnico.

• Especifica três níveis de educação profissional: o básico, o técnico e o tecnológico.

• Características dessa reforma: retorno formal ao dualismo escolar; ruptura entre o pensar e o agir e o aligeiramento da educação profissional, a partir da subsunção da escola à cultura do mercado na formação do cidadão produtivo.

Page 42: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

O Decreto n. 5.154, de julho de 2004 e a Lei 11.741, de 16 de julho de 2008 (estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.

• Restituiu a possibilidade de articulação plena do ensino médio com a educação profissional, mediante a oferta de ensino técnico integrado ao ensino médio, nas formas: integrada, concomitante e subsequente.

• Deve ser desenvolvida através de cursos e programas referentes à: (1) formação inicial e continuada dos trabalhadores; (2) Educação Profissional Técnica e de nível médio; (3) Educação Profissional Tecnológica de graduação e pós-graduação. Criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Page 43: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Inicia-se, a partir de 2006, um processo de expansão e reordenamento dessa modalidade de ensino no país. - Programas de governo:

• Brasil Profissionalizado • Profuncionário • Programa Mulheres Mil • Programa Nacional de Integração da Educação

Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja)

• Pronatec • Rede e-Tec Brasil

Page 44: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Observatório do PNE, Meta 11, Educação Profissional.

Page 45: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Hoje constata-se que a Educação Profissional está presente numa vasta rede, com diversificadas fontes de financiamento,composta por: • Ensino Médio e técnico, incluindo redes federal, estadual, municipal

e privada; • Sistema "S", que inclui os Serviços Nacionais de Aprendizagem e de

Serviço Social mantidos por contribuições sociais de empresas privadas: Senai/Sesi (indústria), Senac/Sesc (comércio e serviços, exceto bancos); Senar (agricultura); Senat/Sest (transportes); Sebrae (de todos os setores para atendimento de micro e pequenas empresas), Sescoop (recém-criado, abrangendo cooperativas de prestação de serviços);

• Universidades públicas e privadas, que oferecem, além da graduação e da pós-graduação, serviços de extensão e atendimento comunitário;

• Escolas e fundações mantidas por grupos empresariais (além das contribuições que fazem ao sistema "S" ou utilizando isenção;

• Organizações não-governamentais de cunho religioso, comunitário e educacional;

• Ensino profissional regular e livre, concentrado em centros urbanos e pioneiros na formação à distância (via correio, internet ou satélite).

Page 46: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Algumas considerações

• Problemas corriqueiros e/ou atuais na Educação Profissional: falta de sintonia com a realidade; o histórico dualismo entre educação profissional e ensino médio, com aquela voltada unicamente para o fazer; a má qualidade da formação dos técnicos de nível médio; e a orientação assistencialista e economicista da educação profissional.

• Pedagogia das Competências • Concepção politécnica de educação – Karl Max e

Antonio Gramsci

Page 47: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Educação de Jovens e Adultos

Page 48: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

EJA• Paulo Freire-precursor da educação de jovens e

adultos.• Na década de 60 foi responsável por várias

manifestações sociais e culturais em prol desse modelo de educação: MCP ( movimento de cultura popular), campanha “pé no chão também aprende a ler”, MEB ( movimento de Educação de Base), CNBB, CPC’s centros populares de cultura, UNE ( União Nacional dos Estudantes) e a proposta de Paulo Freire, em Angicos,RN.

Page 49: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Propostas para alfabetizar a população• Em 1990 após a ditadura, no governo Fernando

Collor de Melo , a tarefa era eliminar o analfabetismo, já que a constituição Federal de 1988 determinava em um dos seus artigos a erradicação do analfabetismo.

• Cúpula dos Nove- elaboração de um plano decenal para a educação explicitando as ações a serem desenvolvidas com vistas a universalização do ensino fundamental e á erradicação do analfabetismo.

Page 50: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• 1991- Foi lançado o Plano Nacional de Alfabetização Cidadania (Pnac), pois o MEC em 1990 se comprometeu a priorizar a alfabetização de adultos.

• Com o impeachment de collor, aparentemente uma nova inflexão foi feita a favor do EJA. O novo presidente Itamar franco e o seu ministro da Educação, desencadearam o processo de elaboração o Plano Decenal de Educação.

• A situação mudou com a redução dos recursos para as políticas sociais do governo de FHC e LULA, assim o EJA passou a ser uma política marginal para o governo federal.

Page 51: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• A EJA saiu do MEC e se transformou em ação social da então primeira dama, que criou e exercia a presidência do Programa Comunidade Solidária.

• Programa Alfabetização Solidária foi criado em 1997 com o objetivo de reduzir as taxas de analfabetismo que eram alarmantes em algumas regiões do País.

• Em 2003 foi proposto o Programa Brasil alfabetizado.

Page 52: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

NA LDB 9394/96• Art.37. A educação de jovens e adultos será

destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

• Art.38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos que compreenderão a base nacional comum currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.

Page 53: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Emendas Constitucionais• N° 14 aprovada em 12 de setembro de 1996

tornou mais crítica a situação da educação de jovens e adultos.

• N° 53 aprovada em 18 de dezembro de 2006, cria um novo fundo para o financiamento da educação.

Page 54: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

MOVA• Na tentativa de comtemplar a especificidade do

EJA, alguns municípios organizaram o Movimento de Alfabetização. A primeira experiência da implantação do Mova, aconteceu sob orientação de Paulo Freire na cidade de São Paulo.

• Essa atividade transformadora foi experimentada por outros municípios e, atualmente, o Mova é uma atividade de dimensão nacional.

Page 55: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Educação Especial

Ketlen

Page 56: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

A Educação Especial é entendida como “a modalidade da educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular e ensino, educandos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (BRASIL, 1996, p. 33).

Page 57: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Art. 58• Serviço de apoio especializado na escola regular,

quando necessário, para atender as peculiaridades;

• O atendimento educacional feito em classes, escolas e serviços especializados sempre que em função das condições especificas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns;

• A oferta de educação especial é dever constitucional do Estado e tem início na educação infantil, na faixa etária de 0 a 6 anos.

Page 58: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Os sistemas de ensino devem assegurar:

Currículos, métodos, técnicas, recursos

Terminalidade

Específica

Professores com

especialização adequada

Educação Especial para o

trabalho

Acesso Igualitário

Page 59: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Art. 60• Os órgãos normativos dos sistemas de ensino devem

estabelecer critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo poder público.

Parágrafo Único: o poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.

Page 60: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Educação Escolar Indígena

Huly Souza

Page 61: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• Os povos indígenas tem direito a uma educação escolar específica , diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena.

Page 62: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• A Funai enquanto órgão federal articulador das políticas indígenas, atua com o objetivo de contribuir na qualificação dessas políticas e de, junto aos povos indígenas, monitorar seu funcionamento e eventuais impactos, ocupando espaços de controle social tanto em âmbito nacional como local.

Page 63: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Como a Funai atua nos diferentes níveis e modalidades de Educação Escolar Indígena?

• 1° - Apoio à discussão e elaboração de Projetos Políticos Pedagógicos;

• 2° - Monitoramento das Políticas de Educação Escolar Indígena;

Page 64: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

• 3° - Apoio a processos de discussão e implementação de projetos de Educação Profissional;

• 4° - Iniciativas de garantia do acesso e permanência dos povos indígenas ao ensino superior;

Page 65: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

1° - Apoio à discussão e elaboração de Projetos Políticos Pedagógicos• O Projeto Político Pedagógico é o instrumento que

possibilita que a comunidade indígena expresse qual escola deseja, de que forma a escola deve atender aos seus interesses, como ela deve ser estruturada, e como ela se integra à vida e aos projetos comunitários.

Page 66: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

A contribuição da FUNAI em sua elaboração deve considerar os seguintes aspectos:

• a) A necessidade de assegurar os direitos à educação diferenciada aos povos indígenas

• b) O entendimento de que o currículo compõe o todo do fazer escolar

• c) O papel da escola na vida da comunidade

Page 67: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

2° Monitoramento e acompanhamento das políticas de Educação Escolar Indígena• Nesta perspectiva, o monitoramento

ocorre sobre uma ação formulada e discutida pelos educadores indígenas e comunidades, com assessoria de educadores indigenistas - técnicos da FUNAI. Desta forma, as pessoas que atuam nessa área podem acompanhar a execução da atividade, sendo parte de sua trajetória, e não apenas "fiscalizadores" da ação. 

Page 68: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

 Neste sentido, a participação da FUNAI se dá a partir de:

• a) Apoio às iniciativas de acompanhamento das políticas de educação escolar;

• b) Incentivo à formação de técnicos, no que diz respeito às políticas de educação;

• c) Apoio à formação de indígenas voltada à participação nas políticas de educação e ao controle social.

Page 69: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Educação Infantil• A Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009

estabelece que a Educação Infantil é opcional, cabendo a cada comunidade indígena decidir o que lhe convém.

• O Estado brasileiro reconhece e respeita os diferentes modos de vida dos povos indígenas, buscando a não imposição de concepções ocidentais de escolarização.

Page 70: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

O apoio e contribuição da FUNAI se dão mediante:

• a) Apoio aos processos de discussão sobre Educação Infantil;

• b) Acompanhamento e avaliação das ações em execução

Page 71: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Ensino Fundamental

• A Funai tem como desafio atuar com prioridade no nível do Ensino Fundamental levando informações e monitorando a qualidade da educação escolar realizada nas aldeias.

Page 72: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Ensino Médio/Ensino Médio Técnico/Educação Profissional

• O Ensino Médio Indígena envolve demandas de duas naturezas: pelo Ensino Médio propedêutico (o de formação geral, convencional) e Ensino Médio Técnico.

Page 73: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

3° Apoio a processos de discussão e implementação de projetos de Educação Profissional

• Mediante tais subsídios, articula junto ao MEC e instituições de ensino, a inclusão de novos cursos no catálogo PRONATEC. Somando-se a isso, pode ainda organizar localmente a demanda para os cursos PRONATEC, em articulação com a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.

Page 74: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Neste sentido, a participação da FUNAI é de:• a) Apoio aos processos de discussão e

implantação de projetos de formação profissional;

• b) Apoio técnico e participação nas discussões de projetos pedagógicos de formação profissional

Page 75: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

4° Iniciativas de garantia do acesso e permanência de indígenas no ensino superior

Ensino Superior:• Foi instituído pelo MEC o PROLIND que é um

programa de apoio à formação superior de professores indígenas por meio de cursos na área das Licenciaturas Interculturais em instituições de ensino superior públicas federais e estaduais. O objetivo é formar professores para a docência no ensino médio e nos anos finais do ensino fundamental nas escolas indígenas.

Page 76: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Programa Bolsa Permanência• Um programa do MEC (Portaria nº 389, de 09 de

maio de 2013), onde os estudantes universitários indígenas das Instituições Federais passam a ter acesso à chamada Bolsa Permanência, que lhes garante R$ 900,00 mensais, possibilitando que permaneçam fora de suas aldeias e cidades de origem durante o período letivo.

Page 77: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

REFERÊNCIASADRIÃO, Thereza &OLIVEIRA, Romualdo Portela de. Organização do ensino no Brasil: Níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã; 2007.

• _______. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm Acesso em: 25/01/2015.

• _______. Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2 º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. [Revogado pelo Decreto 5.154/2004] Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm Acesso em: 25/01/2015. BRASIL. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm. Acesso em: 27/01/2015.

Page 78: A Lei de Diretrizes e Bases Para a Educação

Melo; LIMA FILHO, Domingos Leite. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edupro.html. Acesso em: 24/01/2014.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb03_98.pdf Acesso em: 26/01/2015.

Sistema Educativo Nacional de Brasil – Ensino Médio.http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=618. Acessado em 27/01/2015 às 20:17 horas.