Álcool e conduçãopt-pt)/campanhas/campanhasrealizadas... · 29/10/2015 introduzir testes...

29/10/2015 1

Natacha Torres da Silva

Álcool e Condução

29/10/2015 2

Sumário Caraterização do problema.................................

Alcoolémia e suas consequências.......................

Unidade de bebida padrão………………………………

Alcoolémia e seus efeitos....................................

Metabolização do álcool e curva de alcoolémia.

Fatores de risco e de proteção.............................

Medidas/ações/boas práticas.............................

29/10/2015 3

12,9 l de álcool puro /ano (18,7l homens; 7,6l mulheres);

Consumo diário de 28g de álcool puro/indivíduo;

Vinho 55%; cerveja 31%; bebidas espirituosas 11%.

Consumo do tipo “binge drinking” mais frequente na população jovemadulta (18% do total e 30% dos consumidores recentes).

Consumo nocivo e dependência mais prevalentes no sexo masculino.

Caracterização do Problema

29/10/2015 2

SumárioCaraterização do problema

Alcoolémia e seus determinantes

Metabolização do álcool e curva de alcoolémia

Unidade de bebida padrão

Efeitos do álcool no organismo

Fatores de risco

Fatores de proteção

Medidas/ações/boas práticas

29/10/2015 6

Alcoolémia = presença de álcool no sangue

Mede-se em gramas de álcool puro por litrode sangue - taxa de alcoolemia no sangue (TAS)

É a partir de uma menor ou maior quantidade de álcool puro por litro de sangue que se pode quantificar uma menor ou maior TAS.

Graduação = quantidade de álcool puro por litro de bebida

Alcoolémia e suas consequências

29/10/2015 2






Fatores de risco



29/10/2015 7

Uma unidade de bebida-padrão, segundo a Organização Mundial de Saúde contém

10 g de álcool etílico

250 ml de cerveja a 5%

125 ml de vinho a 12º

25 ml de bebida destilada a 40%

Unidade de Bebida Padrão

29/10/2015 2






Fatores de risco



29/10/2015 11

TAS (g/l) Efeitos físicos

0,1-0,5

Aumento do ritmo cardíaco e respiratórioDiminuição das funções do SNCDiminuição da inibiçãoSensação de euforia, relaxamento e prazer

0,6-1

Lentificação fisiológica de quase todos os sistemas Diminuição da atenção e da vigilânciaReflexos mais lentosDificuldade de coordenação e redução da força muscular Redução da capacidade de tomar decisões racionais ou de discernimento Sensação crescente de ansiedade e depressão Diminuição da paciência

1-1,5

Reflexos consideravelmente mais lentosProblemas de equilíbrio e de movimentoAlteração de algumas funções visuaisFala arrastadaVómitos, sobretudo se em caso de ingestão rápida

Alcoolémia e seus efeitos

29/10/2015 2






Fatores de risco



29/10/2015 1313


29/10/2015 2






Fatores de risco



29/10/2015 14

Fatores de risco/proteção

Fatores de risco são características internas ou externas do próprioindivíduo ou do contexto em que se insere (família, escola, trabalho,comunidade) que aumentam a probabilidade de ocorrência decomportamentos pouco favoráveis à promoção da saúde.

Vulnerabilidade/Suscetibilidade

Fatores de proteção são caraterísticas internas ou externas que favorecema promoção da saúde, designadamente, que permitem mais facilmentelidar com adversidades.


29/10/2015 2






Fatores de risco



29/10/2015 19

Boas Práticas

Certificação de que os profissionais conheçam a legislação sobre níveis dealcoolemia no sangue ou no ar expirado e respetiva aplicação sistemática eimediata de contra-ordenações e outras medidas legais aplicáveis;

Incluir a temática de “não beber se vai conduzir” na formação de profissionais da condução profissional e de outros grupos-alvo relevantes;

Tornar as verificações aleatórias da TAS como um procedimento sistemático das empresas de condução profissional, o que deve estar previsto no regulamento da empresa.

Introduzir testes aleatórios para outras substâncias além do álcool;

29/10/2015 2






Fatores de risco



29/10/2015 3




Consumo do tipo “binge drinking” mais frequente na população jovem adulta (18% do total e 30% dos consumidores recentes).



29/10/2015 2

SumárioCaraterização do problema.................................







29/10/2015 3







29/10/2015 2

SumárioCaraterização do problemaAlcoolémia e seus determinantesMetabolização do álcool e curva de alcoolémiaUnidade de bebida padrãoEfeitos do álcool no organismoFatores de riscoFatores de proteçãoMedidas/ações/boas práticas

29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 4

Projeto DRUID: PT com 4ª maior prevalência para qualquer substância psicoativa (10,0%).


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 5


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 6


Mede-se em gramas de álcool puro por litro de sangue - taxa de alcoolemia no sangue (TAS)




29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 8

Peso do álcool puro consumido (g)

Peso corporal (Kg) X coeficiente

coeficiente:

0,7 nos homens 0,6 nas mulheres

1,1 no curso das refeições


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 9

Senhora de 55 Kg, empregada de balcão

Bebe uma imperial (0,25l de cerveja a 5o)

ao final do dia de trabalho, a acompanhar

uma sandes de presunto.

coeficiente:



10g

55kg x 0,6 x 1.1

TAS= 0,28g/l


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 10

Homem de 70 Kg, condutor de ambulâncias

Bebe uma imperial (0,25l de cerveja a 5o)

Em serviço

coeficiente:



10g

70kg x 0,6

TAS= 0,23g/l


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5

Aumento do ritmo cardíaco e respiratório Diminuição das funções do SNC Diminuição da inibição Sensação de euforia, relaxamento e prazer

0,6-1

Lentificação fisiológica de quase todos os sistemas Diminuição da atenção e da vigilância Reflexos mais lentos Dificuldade de coordenação e redução da força muscular Redução da capacidade de tomar decisões racionais ou de discernimento Sensação crescente de ansiedade e depressão Diminuição da paciência

1-1,5

Reflexos consideravelmente mais lentos Problemas de equilíbrio e de movimento Alteração de algumas funções visuais Fala arrastada Vómitos, sobretudo se em caso de ingestão rápida


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


Beber e Dirigir: manual de segurança viária para profissionais de trânsito e saúde. Genebra, Global Road Safety Partnership, 2007

29/10/2015 12


1,6-2,9

Perturbações sensoriais graves, incluindo consciência reduzida aos estímulos externos Alterações graves da coordenação motora, com tendência a cambalear e a cair frequentemente

3-3,9

Letargia profunda Perda de consciência Morte (em muitos casos)

4

Coma Paragem respiratória Morte, em geral provocada por insuficiência respiratória


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


Beber e Dirigir: manual de segurança viária para profissionais de trânsito e saúde. Genebra, Global Road Safety Partnership, 2007

29/10/2015 13

13


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


http://www.dgt.es/PEVI/documentos/catalogo_recursos/didacticos/did_adultas/alcohol.pdf

29/10/2015 14


Fatores de risco são características internas ou externas do próprio indivíduo ou do contexto em que se insere (família, escola, trabalho, comunidade) que aumentam a probabilidade de ocorrência de comportamentos pouco favoráveis à promoção da saúde.


Fatores de proteção são caraterísticas internas ou externas que favorecem a promoção da saúde, designadamente, que permitem mais facilmente lidar com adversidades.


29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 15

Grupos de risco para acidentes relacionados com o álcool

Os condutores de veículos com qualquer nível de alcoolemia (TAS) superior a zero, estão sujeitos a um maior risco de acidente que os condutores com alcoolémia zero.

Os condutores recém encartados jovens e sem grande experiência ao volante, ao conduzirem com uma alcoolémia de 0,05 g/100 ml correm um risco de acidente 2,5 vezes superior ao risco a que estão expostos os condutores mais experientes.

Os jovens adultos na faixa etária de 20–29 anos estão expostos a um risco três vezes superior que o risco a que estão sujeitos os condutores com idade a partir de 30 anos, seja qual for a alcoolémia.

29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 16

Características dos condutores com mais tendência a consumir bebidas alcoólicas antes de conduzir

sexo masculino

entre 18 e 24 anos de idade

estratos socio-económicos mais baixos

solteiros ou divorciados

atividade profissional não-qualificada

nível de escolaridade baixo

baixa auto-estima

29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 17

Caraterísticas transversais aos acidentes relacionados com o álcool

Acidentes envolvendo um único veículo e alta velocidade – os acidentes provocados pelo abuso de álcool geralmente envolvem um veiculo em alta velocidade que sai da via.

Muitos desses acidentes também resultam no choque do veiculo contra um objeto fixo nas margens das vias de circulação.

Os acidentes provocados pelo consumo de álcool ocorrem com mais frequência à noite (quando o consumo de bebidas e maior) e nos fins de semana ou períodos dedicados a atividades de lazer.

Gravidade maior das lesões – isso ocorre, em parte, também porque a presença de álcool no organismo das vitimas pode prejudicar o processo de recuperação.

29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 18

Circunstâncias que podem reduzir o risco

Poucas expetativas positivas face ao consumo de álcool

Grupo de pares com consumos de baixo risco

Existência de controlo externo (fiscalização)

Redução da acessibilidade a bebidas alcoólicas

Competências sociais (assertividade, resolução de problemas, controlo de impulsos)

29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas

Certificação de que os profissionais conheçam a legislação sobre níveis de alcoolemia no sangue ou no ar expirado e respetiva aplicação sistemática e imediata de contra-ordenações e outras medidas legais aplicáveis;




29/10/2015 2








29/10/2015 3







29/10/2015 2


29/10/2015 6






29/10/2015 2


29/10/2015 7







29/10/2015 2


29/10/2015 11


0,1-0,5


0,6-1


1-1,5



29/10/2015 2


29/10/2015 1313


29/10/2015 2


29/10/2015 14






29/10/2015 2


29/10/2015 19

Boas Práticas





29/10/2015 2


29/10/2015 20

http://www.grsproadsafety.org/sites/grsp.drupalgardens.com/files/Beber%20e%20Dirigir_Portuguese.pdf

http://www.ias.org.uk/uploads/pdf/Drink%20driving%20docs/On%20the%20road%20-%20final.pdf

http://www.ias.org.uk/uploads/pdf/Drink%20driving%20docs/drinkdriving-report.pdf

20

https://www.drinkaware.co.uk/check-the-facts/alcohol-and-the-law/drink-driving




http://www.ias.org.uk/uploads/pdf/Drink driving docs/On the road - final.pdf




http://www.ias.org.uk/uploads/pdf/Drink driving docs/drinkdriving-report.pdf




29/10/2015 21

Av. República, nº 61 - 3º 1050-189 Lisboa - Portugal

Tel. 211 119120 Fax. 211 112 755

[email protected]

SICAD

Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências

Natacha Torres da Silva

Direção de Serviços de Planeamento e Intervenção

Divisão de Prevenção e Intervenção Comunitária - DPIC

Álcool e conduçãopt-pt)/campanhas/campanhasrealizadas... · 29/10/2015 introduzir testes...

Documents