Álcool e tabaco

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Health & Medicine


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Page 1: Álcool e Tabaco
Page 2: Álcool e Tabaco

O tabaco vem da planta Nicotiana, (em latim Tabacum) e é uma substância estimulante. Pode ser encontrado em forma de charuto, cigarro (com ou sem filtro), cachimbo, rapé (tabaco em pó) tabaco mastigado. O tabaco é principalmente fumado, mas pode também ser inalado (respirado) ou mastigado. Tem uma acção estimulante. O tabaco produz inúmeras substâncias como gases e vapores, que

passam para os pulmões através do fumo, sendo algumas absorvidas pela corrente sanguínea.

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O tabaco contém:

Nicotina

Irritantes

Alcatrão e outros agentes cancerígenos

Monóxido de carbono

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É o alcalóide (substancia) responsável pela maior parte dos efeitos do tabaco sobre o organismo. Este gera dependência física. A vida média da nicotina no sangue é inferior a 2 horas e se se reduz a sua concentração depois aparecem os sintomas que alertam o fumador para o desejo de novo cigarro.

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O fumo do tabaco contém muitas substâncias irritantes como a acroleína (substancia), fenóis, peróxido de nitrogénio, ácido cianídrico, amoníaco, etc., que são responsáveis pela contracção bronquial, (relativo aos brônquios) pela estimulação das glândulas secretoras da mucosa e da tosse típica do fumador e, definitivamente, pela alteração dos mecanismos de defesa do pulmão.

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Incluem-se neste grupo toda uma série de substâncias tóxicas que contribuem para os tumores associados ao consumo de tabaco

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Trata-se de um gás incolor de elevada toxicidade presente em grande concentração no fumo do tabaco.

Tem uma grande facilidade de associação com a hemoglobina (pigmento respiratório) , diminuindo a capacidade dos glóbulos vermelhos em transportarem oxigénio.

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O fumo é responsável por 30% das mortes por cancro e 90% das mortes por cancro de pulmão. Os outros tipos de cancro

relacionados com o uso do cigarro são: cancro de boca, laringe, faringe, esófago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.O fumo está associado a um aumento de risco de uma

diversidade de cancros. Dos quase 5 000 componentes do tabaco, mais de 50 demonstraram ser cancerígenos. Estima-se que 30% de todos os cancros, em países desenvolvidos, estão

relacionados com o tabaco:Cancro do pulmão.

Cancro da cavidade oral (lábios, boca, língua), laringe e faringe. Cancro do esófago. Cancro do pâncreas.

Cancro da bexiga e rins. Cancro do colo do útero.

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25% das mortes causadas pelo uso do cigarro provocam doenças coronarianasCardiopatia isquémica.

Doença vascular periférica (arteriosclerose). Doença cerebrovascular (AVC).

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O tabagismo pode atrasar a concepção, e durante a gravidez pode afectar de modo negativo o feto. Os recém-nascidos das mães fumadoras pesam menos que os das não fumadoras. O tabagismo materno durante a gravidez pode afectar a médio prazo o desenvolvimento físico e intelectual da criança.

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Ficam aqui alguns dos efeitos comuns nos fumadores crónicos:- Úlceras digestivas;- Faringites e laringites, afonias e alterações do olfacto;- Pigmentação da língua e dentes assim como disfunção das papilas gustativas;

- Cancro do estômago e da boca.

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Após oito horas, os níveis de monóxido de carbono no organismo baixam e os de oxigénio aumentam;

Passadas 72 horas, a capacidade pulmonar aumenta e a respiração torna-se mais fácil;

Com cinco anos de abstinência do tabaco, o risco de cancro da boca e do esófago é reduzido para metade;

Ao final de dez anos, o risco de cancro do pulmão é já metade do verificado em fumadores, e o de outros cancros diminui

consideravelmente. Após 15 anos de abstinência, o risco de doença cardiovascular é

igual ao de um não fumador do mesmo sexo e idade.A aparência renovada, o hálito mais fresco, o travar do

envelhecimento precoce e a poupança económica são factores adicionais que podem motivar a sua decisão.

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O álcool é um líquido incolor produzido a partir de cereais, raízes e frutos. Pode ser obtido mediante a fermentação destes produtos, atingindo concentrações que variam entre 5 e 20% (cerveja, vinho, sidra) ou por destilação e/ou adição de álcool resultante de destilação, o que aumenta a concentração etílica até 40% (aguardente, licor, gin, whisky, vodka, rum, genebra, vinhos espirituosos). O álcool é consumido por via oral e é um desinibidor e depressor. Após a sua ingestão, começa a circular na corrente sanguínea, afectando todo o organismo, em especial o fígado.

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O álcool, que deve ser tão antigo quanto a própria humanidade, é consumido pelo homem desde sempre. De facto, a fermentação da fruta nunca foi um grande mistério, pelo que os primatas sempre conseguiram produzir leves intoxicações mediante este processo. Nas diferentes civilizações, o consumo do álcool começa a assumir particular saliência a partir da revolução neolítica, altura em que se inicia uma produção mais sistemática de matérias primas (cevada e frutas) e se verifica um avanço nas tecnologias de fermentação.

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A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica alterado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.

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O consumo de álcool em grandes quantidades pode provocar acidez no estômago, vómitos, diarreia, baixa da temperatura corporal, sede, dor de cabeça, desidratação, falta de coordenação, lentidão dos reflexos, vertigens, dupla visão e perda do equilíbrio.

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O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Desta forma, é recomendável que a grávida evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebé através do leite materno.

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