lara, diogo. temperamento e humor
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Temperamento e Humor
b
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Diogo Lara, 2011
Capa:Daniel Ferreira da Silva
Projeto grfco: Observatrio Grfco
Reviso:Marcelo Duarte
{Novembro/2011}
IMPRESSONOBRASIL/PRINTEDINBRAZIL
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao ( cip )
Bibliotecria Responsvel: Denise Mari de Andrade Souza CRB 10/960
L318t Lara, Diogo
Temperamento e humor: uma abordagem integrada da mente /
Diogo Lara. -- Porto Alegre: Observatrio Grfco, 2011.
195 p.; il.
1. Temperamento Emocional. 2. Personalidade. 3. Psicologia.
4. Emoo. 5. Psiquiatria. 6. Neurocincia. I. Ttulo.
CDU: 159.923.4 159.942
616.89
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Sumrio
Prefcio, 7
1. Temperamento e humor, 11O ENTENDIMENTODAMENTEAPARTIRDEPRINCPIOSUNIVERSAIS, 13MODELOSCLSSICOSDETEMPERAMENTOEHUMOR:DAGRCIADEHIPCRATESEGALENOPRSIADEAVICENA, 15MODELOSMODERNOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADE, 19KRAEPELIN, 19KRETSCHMEREJUNG, 23EYSENCKEGRAY, 24MCCRAEECOSTAEOS5 GRANDEFATORES, 27CLONINGER, 30OUTROSMODELOSEAUTORES, 34MODELOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADENAPRTICACLNICA, 37
2. Princpios do modelo afect, 43PRINCPIOSUNIVERSAIS, 44ABORDAGENSANALTICASESINTTICAS, 48O PRINCPIODESISTEMASAIS2C, 50
3. O sistema de temperamento emocional e afetivo, 55TEMPERAMENTOEMOCIONAL, 55TEMPERAMENTOAFETIVO, 61RELAESENTREOSTEMPERAMENTOSEMOCIONAISEAFETIVOS, 66ORGANIZAODOSTRANSTORNOSPSIQUITRICOSEMUMMAPADINMICO, 70
4. O modelo AFECT em relao aos outros modelos, 79A ANALOGIADOTANQUEDEGUA, 82ADAPTAODOTEMPERAMENTOEHUMORAOAMBIENTE, 85
5. Tratamentos como moduladores
das dimenses emocionais, 91AMPLIANDOAABORDAGEMDAMENTE, 101COMENTRIOSFINAIS, 104
6. R, 106
-
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APNDICEABASESNEUROBIOLGICASDOTEMPERAMENTOEMOCIONALECOGNITIVO, 109
APNDICEB
VALIDAODAESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO, 110ANLISEFATORIALCONFIRMATRIA, 118CARACTERSTICASDASDIMENSESEMOCIONAIS, 119SEOAFETIVA, 119PERFILEMOCIONALDOSTEMPERAMENTOSAFETIVOS, 120ESCORESCOMPOSTOS, 124
APNDICECESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO(AFFECTIVEANDEMOTIONALCOMPOSITETEMPERAMENTSCALE AFECTS), 128
ESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO(AFECT), 130CLCULOSDOSESCORESDASEOEMOCIONAL, 132
APNDICEDPSICOEDUCAODOTEMPERAMENTO, 136
-
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7
Prefcio
D
esde 2000 tenho estudado os modelos existentes
para o temperamento e a personalidade. At 2005
minha inteno era descobrir o melhor modelo para
ser aplicado na pesquisa e na clnica psiquitrica. Os
modelos que mais me interessaram foram o de temperamento
e carter de Cloninger e o de Akiskal sobre os temperamentos
. A -
, q h
complementaridade entre eles. Apesar da aplicao dos concei-
, h
. O q
q g
q
g g g-
. B g
g T F B:
x h. N h q , q 60.000 x
, gg -
menso humana presente nos conceitos de temperamento.
Em 2005 me dei conta de como integrar esses dois
modelos em um construto nico e a partir da o tempera-
mento passou a ser um foco importante de pesquisa. Em
2006, x g,
abordagem foi publicada na forma de dois artigos tericos
-
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Diogo Lara
com o prprio Akiskal, um dos mais eminentes psiquiatras
:
Lara DR, Pinto O, Akiskal K, Akiskal HS. Twd -
v dl f h sc f d, bhvl d
sly dsds bsd f d s: I.
C . J A D. 2006;94(1-3):67-87.
Lara DR, Akiskal HS. Twd v dl f h
sc f d, bhvl d sly dsds
bsd f d s: II. Ilcs f -
bly, cs d sychhclcl .J A D. 2006;94(1-3):89-103.
D , q 2006 O
h,
q g .
Para poder estudar melhor e testar esse modelo, desen-
h Cbd El d Ac-
v T Scl (CEATS). A q x
x . N
principal metodologia de coleta de dados passou a ser internet,
www.temperamento.com.br. Essa estratgia nos
-
do tcnicas de deteco de coerncia e ateno nas respostas.C , (A E-
C T S - AFECTS), q -
z hg . O
g
J A D
Th A E C T (AFECT)
: y- g h. Eh q g
-
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Temperamento e Humor
x g q: q L
B, M B, G O, q z
h q ; g C R-
H Ch, q -
. A ,
todos os que integraram o grupo ao longo desses anos, como
(C Aqq, J Fz
E A) q,
muito nesse processo. Sou muito grato a todos por abraaremessa causa com tanta dedicao sem saberem ao certo no que
, g 100.000 q -
q q .
O :
1) -
nalidade, assinalando as semelhanas e diferenas com o
AFECT;2) q -
, q -
;
3) -
, g q;
4) z ;
5) -
g q
chamamos de psicoeducao do temperamento.
A AFECTS
, q ,
q z q de temperamento tem muito a contribuir para o entendimento
-
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Diogo Lara
e o tratamento dos transtornos mentais. Alm disso, fornece
x q
baseada na pessoa e no somente em transtornos.
P Ag, 2011.
D L
-
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11
1.
Temperamento e humor
Amente humana singular por ter a capacidade de
g . N ,
z , q q -
do. A neurocincia comportamental, a psiquiatria, a psicologia
h
100 , -
P, K, W J F
. N , h g
h -
tes e eram usados como base de toda a medicina.
A g -
z , q -
. C z
g q ,
g -. A h
, h g
:
g
;
g , ; o temperamento considerado um atributo bidirecional
-
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Diogo Lara
z ,
q, z, g
, ;
g
, ,
;
-
, ; -
g q
, q g, g , .
C , g
q g h g, -
.
O -
: - (g ) q
se manifestam em maior ou menor grau, ou podem adotar um
g, h
g, q g q -
. Ag x -
,
x x g ( x,
g -
).
Eq h s, o humor
s g h z
x g q g .
A , (g) x, , ,
-
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13
Temperamento e Humor
, z g q
de segundos a poucas horas, em geral como reao a algum
x.
De acordo com o temperamento que temos, estamos
x h
. O :
h
, g , g -
. P, , h
aspectos diferentes, mas claramente interconectados que nosz .
H, h
. O
z gg
-
tro da noo global de organismo.
O ENTENDIMENTODAMENTEAPARTIRDEPRINCPIOSUNIVERSAIS
A busca por entender como a mente funciona come-
ou no Ocidente e no Oriente de modo independente. A pri-
-
z . N ,
g, q h
sobre o funcionamento especfico dos rgos e tecidos. De
qq , z
q g
como um todo. Na aplicao desses conceitos para os cui-
, q
q .
-
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Diogo Lara
Mais do que isso, os primeiros referenciais sobre a cons-
h h g
z. E -
h.
E
.
Um dos princpios mais tradicionais para o entendimento do
g . N , Y
Yg T,
, h g T (Fg 1). A Yg , q, , q Y ,
, . O T h q -
res de opostos no se encontram em uma relao de excluso mtua,
. A z
, q x, -
q .
g q polo exclui o outro, como no caso de norte e sul, ou dia e noite, em
q x .
Fg 1.1 S T Y Yg q g T (A).
-
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Temperamento e Humor
N , h h
gg . P , P-
mnides notou que no mundo ocorre a oposio entre dois
g , S () N-S (). P -
, H q , . C-
, g , g
em que Ser e No-Ser no se excluem, mas formam o Ser em
M. O g h
. N Hg
, -, q , q
. U q
g h.
O q x g
na rea mdica foi Empdocles. Segundo ele, os elementos
q z g,
gua, a terra e o ar. O q z -
cia de um ou outro destes elementos, sendo que um nunca se trans-
forma no outro, mas somente se distribuem diferentemente nos se-
res. C E, q
da interao de duas foras bsicas de atrao e repulso, que
h .
E -temente os primeiros modelos de entendimento do ser huma-
no, que inclua o temperamento.
MODELOSCLSSICOSDETEMPERAMENTOEHUMOR:DAGRCIADEHIPCRATESEGALENOPRSIADEAVICENA
N g , 400 .C., H- h
-
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Diogo Lara
E. P h, G,
(q )
( ). A z
g 2x2, Fg 2:
quente e seco corresponde ao elemento fogo, que se ex-
; g
;
frio e seco corresponde ao elemento terra, que se expres-
g; g
; frio e mido corresponde ao elemento gua, que se ex-
; g
;
quente e mido corresponde ao elemento ar, que se ex-
g; g
g (D F M, 2007).
Fg 1.2. Dg ,
que gera os elementos e humores bsicos.
-
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17
Temperamento e Humor
O corpo e a personalidade eram concebidos como intrin-
g. A -
g g:
: , , , , -
, ;
: , , z, ,
, ;
: , , , , ;
g: , , , , x-
.
O g -
, g , g
, ou misturar. De acordo com essa doutrina, o corpo
h q q h, -
.
G z , O -
h . E
q -
tos de cada escola poderiam agir sinergicamente. Dessa forma, foi
um proponente da medicina como um campo altamente interdis-
q , xpara se chegar aos melhores resultados.
A teoria de Hipcrates e Galeno foi posteriormente reela-
borada para o entendimento da insanidade mental na medicina
X XI. Hy A (A-) -
q g , , g,
medo, ansiedade e paixopodem ser perigosas para a sade
. A x g-. P x, g -
-
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Diogo Lara
. D zpodem
z q g .
S x q ,
x. P z
, z, -
. ( D, 2006).
Sg A (I-S), q z
h h-
. T, q h -
q q g q . E q
g (), (-
) z g; q , -
g; q z, q ,
()( D, 2006). E x
medo como as mais poderosas causas da melancolia, sugerindo
q . A-
h
.
D h, g Agz (-Ghz), q-
,
, h , -
, g, . E, x , -
- g .
-
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19
Temperamento e Humor
MODELOSMODERNOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADE
Depois de milnios com o predomnio da teoria humoral
q , XIX XX
q. S
F g , q
clnica foi Kraepelin quem mexeu com os pilares do conheci-
mento corrente.
KRAEPELINO alemo Emil Kraepelin considerado o pai da psiquia- g
z ,
(g) . E -
-
(h h )
(h h qz). N , A - , 1921,
Kraepelin elaborou raciocnios interessantes na dinmica dos
sintomas dos transtornos de humor e nos seus substratos tem-
peramentais.
N , q x-
g q . E
q , q
g. A
q
. R q
. N lcl slxo paciente
g . E ,
h , qinibio e excitao podem alcanar dominncia parcial, e, des-
-
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Diogo Lara
, .
O z -
, , q
. A q h
, g q
se excluem reciprocamente, mas podem misturar-se das mais
diferentes formas. Portanto, pode-se perceber que Kraepelin
x
contribuiriam para a heterogeneidade da expresso dos trans-
tornos de humor.Outra importante contribuio de Kraepelin foi a propos-
h , q
h-
, . Sg , -
res de personalidade psquica podem se expressar em pessoas
h,
( ) h, -
q z
h . A q
por ele foram denominadas c (x ),
dssv (z ), vl ( x-
z) cclc ( x
z). H h f-
v, que est associado com o tom predominante do humor ao
longo do tempo.
A -
g , z q g,
z , g- xg-
, z
q x . S -, , , x, ,
-
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21
Temperamento e Humor
, x , g,
g q . E
,
gostam de mudana, mas h por trs uma insegurana e inquie-
. T ,
, , g-
, g -
q q z z. E
trabalho ou estudo, tendem a ser negligentes, insubordinados
gz, g . O x
, g- , g
q g
g g ( , g , ,
). T g h,
. G ,
, g no futuro, com forte tendncia ao irrealismo e fantasia. No
g , , z -
. K q h
disposio ainda no domnio da sade e normalidade que se
h, , ,
g , q , z . P ,
tambm podem ter uma predisposio a construir castelos no
, g x x -
. P , K z
mais branda como sangunea e aponta que, frequentemente,
g
- . A-, x q h g
-
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Diogo Lara
-: g -
mente manaco que ainda est no territrio da normalidade, a
disposio fundamental manaca e os doentes que manifestam
os estados manacos plenos.
A . S
, g, g, ,
,
ruminao de ideias e ao isolamento, se autorrecriminam,
, g
. P - z, z
x . P -
tar o que no usual ou potencialmente perigoso, e alguns fa-
z x. q
h qx , , ,
.
A . M-
g q ,
x,
g, g . A-
ram-se com paixo em pequenas disputas, so ameaadores e
. C h, hg
, h q
. P z,
intelectual e de trabalho muito boa e sentem necessidade de
adquirir mais cultura.
A , -
cando a oscilao constante entre os estados manaco e de-
. P g, , ,
-
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Temperamento e Humor
z , g
deprimidos, enfraquecidos, cansados e mal humorados, at
que retorne um perodo de energia alta e exaltante. Apontou
q
q g
q z g .
E , K h
(, )
excitao e inibio, mesmo sem delinear claramente como se
. A , - , h h ,
q q q
ocorrem em quem sofre de transtornos de humor.
KRETSCHMEREJUNGE Kh -
q . O : as-
tnic (g ), ( g)
( g). O h -
z, q
qz. O
g, gg, q
numa expresso acentuada poderia dar origem a um trans-
-. U g
h (, ,
) g W Sh
50,
pouca credibilidade.
Jg q g g , , x, q -
-
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Diogo Lara
g (J, 1942). E
g x: - -
-, . E
( -
) x ( x-
), q, , h. P
cv, h ,
g z x ( ) -
q vobscurece os detalhes, mas compreende o
g . J s g sz g-
. C
x, g 4 , q
x, z
. O I T My-Bgg (MBTI)
z x (g-),
g 16 .
EYSENCKEGRAYN 60, Ig H Eyk
(Eyk, 1997) -
q -
. A
agrupar. Um dos mtodos mais usados a anlise fatorial, que
g. A g, z
x : x-
( ) (
). O z x g z - , Fg 2.
-
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Temperamento e Humor
F 1.3. M Eyk.A x (- -x) g
comportamentais.
E x g
-
. Eyk
z q -ramentos propostos por Galeno.
O Eyk
, , , z, ,
. J,
-
g . A x
x, g.
P , - , -
-
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Diogo Lara
, , x . Pq -
q h ,
q g, h
interpessoal e baixo controle de impulsos. A personalidade por
( P.E.N.)
Q P Eyk.
O g g Jy Gy Ey-
k q x -
x. E q
, ,q ,
, q x. C q
x q
zz ( qz
) z z -
q . Sg Gy, -
h -
, q -
respondiam a esses sistemas. Portanto, como soluo a essas
Eyk, Gy g
45 g x. E (
) q h-
S I C S A C (Gy,
1983, Fw, 2006). O S I C
e frustrao, suprimindo o comportamento e aumentando a
. E
, , z
g . J S- A C x
-
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Temperamento e Humor
g
, . A
x , -
. J x
x (Fg 1.4).
Fg 1.4. R Gy.
N z x ( ) , q g 45 x Eyk.
MCCRAEECOSTAEOS5 GRANDESFATORESMC C (1987)
x Eyk
incluram os traos de amabilidade, abertura para a experin-
. A,
. O
-
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Diogo Lara
como um fator que combina os aspectos de conscienciosidade
e amabilidade. Portanto, a abertura para a experincia repre-
g q z
Eyk.
O N g-
x g-
, z, , gh, ,
tendncia para o descontrole emocional, ideias irrealistas e di-
. P, -
h transtornos de humor, do comportamento e de personalidade.
P , g -
q
g, x -
z ( z) xz ( ).
A Ex ,
, g, , , , , , x . O x -
q
, q .
A Ex
. A x
h h h, h , q
h ,
. A
, , , ,
q g zh, -
g q h q
, z, .
-
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29
Temperamento e Humor
A Abertura Experincia acrescenta aspectos importan-
tes da personalidade quanto ima ginao, cognio e percep-
. E ,
mas no exatamente de inteligncia. Est mais ligada maneira
, g, -
. E ,
x g ,
x , -
g
. P, A Ex g,
, , -
, q . J
x -
, h, , h -
dade, tem um repertrio de interesses mais restrito, e tendem
. E g h , -
, q . Aq
com pouca abertura tendem a mudar menos de resi dncia, a
, - -
, x .
A Amabilidade uma dimenso ligada s tendncias in- q x
g , . A
, , g , ,
solcita, disposta a acreditar nos outros e inclinada a perdoar.
A A h, g-
, , , , , g,
, , . P q extremos nessa dimenso que so mais comumente pro-
-
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30
Diogo Lara
: x
; , g
, .
A Conscienciosidade contempla aspectos ligados ao
, , x , gz, -
, , ,
prudncia e escrpulos morais, que so importantes no con-
. E
x , g
x z h x- (wkhlc). Q
ser mais preguioso, despreocupado, negligente, e por falta de
-
g z ,
drogas e atos ilegais.
O modelo dos 5 grandes fatores um dos mais bem es-
g, g q g g -
g, q .
CLONINGERN 80, q R
Cg -, q ,
M Pg T C (Cg
, 1993). P ,
q ,
, z
x. Q
, q , q , , q
-
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31
Temperamento e Humor
, q ,
. A -
, g , -
. -
q q gg
M Lz (1947), q
q Eh A
L, 20 B.
A E D q :
, z, g -qz. A
h , Eyk
5 g . P g ,
sensibilidade a estresse e pessimismo, um bom preditor de reca-
,
q g -
nos. Um exemplo disso que pessoas com transtorno bipolar, que
x , , x
danos, frequentemente apresentam altos escores nessa dimenso
q .
A B N x-
x ( x
), xg ( g, x), - (g ) g -
dem. Essa tambm uma dimenso que mistura aspectos um
tanto diferentes, porque muitas pessoas se consideram curio-
g , -
g. S xg,
g q g -
x ( xg g), .
-
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Diogo Lara
A D R z -
g, ,
importar com a opinio dos outros, a querer agradar e a ser
. g
x z , -
, q
aspectos associados.
A P
g , -
, , . D g, ,
excesso tambm pode gerar exausto por querer sempre ultra-
x .
J Cg q
: g
mesmo, com os outros e com o mundo. Para cada um desses
A, C-
A, .
O A z -
, z g-,
g (lcsde contro-
), z ,
x -do bons hbitos. Essa dimenso est muito ligada aos aspectos
de maturidade da personalidade, portanto algum com baixo
g -
dos os transtornos psiquitricos. Assim, o autodirecionamento
q, .Esse aspecto sugere que pessoas com transtornos psiquitricos
-
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Temperamento e Humor
h , q q
xq -
q .
A C
aceitao do outro e da opinio alheia, a capacidade de perdo-
( g), h-
,
. E
que tm tendncias egostas, mas tambm em quem tende
irritabilidade.A A -
z Cg . R-
se sensao de estar em harmonia com o mundo, se per-
z x
q z ( x),
z,
mistrio. Apesar de pouca utilidade na psiquiatria, aborda
aspectos ecolgicos e espirituais de grande importncia na
z .
Algumas premissas iniciais do modelo de personalidade
Cg z
I T C , -
. O h g, q
. N ,
60% 40% g-
h, ,
nem to pouco para o carter. Outra ideia original do modelo
q q z
g -lidade, enquanto o temperamento estaria mais relacionado aos
-
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Diogo Lara
g q x I. C ,
q, z q
g g x
q g.
OUTROSMODELOSEAUTORESUm importante pesquisador do temperamento desde a
infncia foi Kagan, que conceituou o temperamento como as
q -
g. S -
, z-
g g: . Kg -
,
mais resguardadas, enquanto as desinibidas se sentem mais
g . S g- q -
h
ainda bastante aparentes na adolescncia e na idade adulta.
Tg (1985) q -
E P ( A), E
Ng ( E E) Cg
( D). W Ck (1992) g
h q E A P
Ng (Psv d Nv Ac Scl- PANAS), q
. O -
g , , , ,
, q g
, - gh, , - h .A -
-
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Temperamento e Humor
q g
z , , x, -
gh () (xz). S g
a diferentes substratos neurais que respondem de forma muito
. O q D2
( ), x, z h-
g, z gh. A
, Ck g -
-
dade e da psicopatologia.Baseados em estudos nos diferentes estgios de desen-
, My Rh (2000) q
x (, ,
- ). S -
q -
(l cl), q , z
conceito de temperamento por exercer um papel importante
na autorregulao emocional, de modo semelhante conscien-
ciosidade no modelo de cinco fatores da personalidade.
Hagop Akiskal recuperou e reformulou o conceito de dis-
K, q h
. I q , ,
(Akk, 1998). D TEMPS (T Evl f Mhs, Ps, P-
s d S D) (Akk ,
2005). E -
h
( x,
II), q . A -
, q O P, -
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
36/200
36
Diogo Lara
z h -
( I II) (Akk
P, 1999), q g
psiquitrica moderna.
Kg Mk (2006) x g-
-
g q
hq q : z
g g, h
psicopatologias relacionadas fobia, ansiedade e depresso; xz - g q -
g
. Kg g-
q z xz
. A z
x g -
, xz z
,
g . A
q
g g,
x g -. A ,
h (TDAH), -
(TOC), -
lidade bdl, q g -
x g xz -
z . M x
, xz z (=0.50), q q -
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
37/200
37
Temperamento e Humor
. T
,
qz .
MODELOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADENAPRTICACLNICA
Apesar de interessantes e bem estudados, nenhum des-
ses modelos foi plenamente aceito ou usado na psicologia e na
q, g z:
1) g z q ( x,
, g -
g );
2) (
x, K
Akk h);
3) -
to longos, complicados ou de acesso restrito por serem
g;
4) h g -
g
;
5) g - z, x q -
g .
No incio dos anos 80, esses modelos de mente, tempe-
DSM-III CID-9. Ag -
corporados aos conceitos categoriais de transtornos de perso-
(Ex II DSM), q
-
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38/200
38
Diogo Lara
q (Ex I DSM). A
x, DSM g -
g (x
) x-
, q -
g . A q
g,
,
q g,
neurobiolgicos focados nos transtornos. A inteno era tornar q x, gz.
N . A
g , g q-
DSM-III,
DSM-IV CID (Hy, 2010). A-
g :
1) x I ( q) x II ;
2) g z g-
g (
g );
3) g ,
transtornos de humor, de comportamento e de persona- ,
g - ( -
);
4) q g-
norada, como se no fossem parte da mente-crebro do
, g g-
hg q g- q,
-
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39/200
39
Temperamento e Humor
pessoas apresentando a mesma categoria de transtorno,
( x,
g h-
, ).
O pouco entendimento do modo como os transtornos
psiquitricos se relacionam entre si e de como eles se relacio-
nam com o funcionamento bsico da mente tambm restrin-
gem a abordagem clnica. Consequentemente, a psiquiatria
translacional corre um grande risco de perder-se na traduo, z q gg
, ,
psicologia e psiquiatria, so to diferentes.
O ,
g ,
g
g. S -
, DSM g
prprio peso. A proposio de grupos de transtornos relaciona-
( x, xz)
h (Aw, 2009),
q
g. A g -
.
Em resumo, muitos autores tm procurado entender e
-
peramento e da personalidade. Um modelo unidimensional
, z q x
da coexistncia de estados humorais, emocionais e compor-
( , -
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
40/200
40
Diogo Lara
, xz z
) .
P, ,
q z q
x ? O q h
g (
), (
x Eyk) g (
5 g g Cg).
P , g
g, q -
, x
forma fragmentada. Alm disso, o modelo de doena psiqui-
x
z
. A q h, . O (
g )
q (K
N, 2010), -
x . Sg K (2005), -
g , q q x
.
D 2005, g -
g z g-
g -
gens. O mesmo se aplica ao uso combinado de traos e estados.
E g g AFECT ( gAcv dEl Cs T), g, q
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
41/200
41
Temperamento e Humor
g
psiquitricos de maneira mais abrangente e racional. O tem-
peramento tambm pode auxiliar a diminuir as fronteiras ar-
Ex I II DSM.
O AFECT g
q ,
h
x. A, h -
. N ,
q . A g h,
,
. E q
, q , -
g . A , -
, -
h x h
q .
-
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42/200
-
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43/200
43
2.
Princpios do modelo afect
E
, AFECT
calcado na hiptese de que o temperamento um elemen-
h . A g
, g q q-
, -
pois na forma de lidar com eles. Assim, o temperamento est em
domnios como comportamento, cognio, percepo, ateno,
, , h , h
g (Fg 2.1).
Fg 2.1. O g h, , g .
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
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44
Diogo Lara
A g G , -
.
PRINCPIOSUNIVERSAIS
classificao aterico, como pretendia o DSM. Pela lgica,
cai em contradio a afirmao de uma abordagem pre-
, q - . z Nh
: ,
frase entra em contradio com ela mesma! Alm disso,
z q DSM -
(), g
g , - x I II h,
ansiedade e comportamento. De algum modo os modelos
x q
g . P-
, q ,
AFECT -
, q :
1. O b -
.O q g -
-
; q x
q h g x
necessidades especiais da mente e do crebro, por maisx q . H
-
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45
Temperamento e Humor
q z q -
E q h.
2. A . Um sistema um
q . A
um sistema b (q g )
e ld. T clxpor con-
tar com muitos elementos interconectados e dvs
,
experincia. Em nossa proposta, usamos um princpio para
q A--I-S-C-Controle, ou o princpio
AIS2C ( g ys s). E
Fg 2.2 h . O
AIS2C
sistemas e processos. Est relacionado ao conceito de opo-
sio e interao entre duas foras ou elementos de modo
h, , -
T Y-Yg.
3. O -
. Enten-
der o funcionamento da mente-crebro fundamental
para a compreenso de sade e transtornos mentais.
A x q , g,
os estudos de neuroimagem funcional apoiam a ideia
de que, geralmente, o crebro-mente, o corpo-mente
e os diferentes mdulos da mente trabalham de for-
ma integrada, coordenada e coerente. Ainda que esses
( q
), h, , ,g, ,
-
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46
Diogo Lara
mudar e influenciar uns aos outros mais ou menos na
mesma direo. Esses domnios so concebidos sepa-
DSM-IV CID-10, -
z g, -
do as abordagens principais de muitos especialistas
( h, g-,
, ). N
que esses diferentes domnios mentais compartilhem
q, q
agentes psicofarmacolgicos tambm possam afetar . C
exemplo, um agonista dopaminrgico pode aumentar
, h g ,
(
), h (g -
z ), -
, excitao sexual. Este princpio tambm aborda o
-
. N g,
o pressuposto primordial de que mudar a aprecia-
g g h-
;
g . P
lado, mudar a forma com que algum sente e perce-
-
tamentos coerentes em comportamentos e pensa-
mentos. Assim, conceber esses diferentes domnios
da mente como entidades separadas sem integrao
g g
-
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47
Temperamento e Humor
. A -
mite a compreenso de muitos aspectos de sade
e patologia mentais com uma abordagem deflacio-
nria.
4. V -
b -
. Muitos transtornos psiquitricos no se
encaixam facilmente em um modelo clssico de doena
g, q x ( x-, gz - TAG, TDAH).
F q g-
z g. P
, g -
, -
sdio bulmico, um ataque de pnico, roubar, ou usar co-
. U z q , q ,
distribudos de forma normal na populao. Entretanto,
-
g q x
g -
( x, q ;
, ).
5. O q
b-
b. Os traos de temperamento formam um cenrio
q , - ,
-
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48
Diogo Lara
. T , ,
-
mento de transtornos mentais. De forma semelhante,
x ()
( x, II)
g ( x, ).
6. N -
q.Sg g
(A) (C B) -, .
Contudo, temperamentos mais extremos podem ser altamen-
te funcionais dependendo do contexto. Por exemplo, um tem-
q q-
gz,
q xg x . A
g, AIS2C, para adaptao e proteo contra transtornos psiquitricos.
ABORDAGENSANALTICASESINTTICAS
Na literatura de temperamento e humor se d pouca nfase so-
g q , q
. A g q -
q ,
como no caso dos 5 grandes fatores ou no modelo de Cloninger com
q . A
q .
A g h q h
das partes que formam o temperamento, mas sua limitao se d em g .
-
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49
Temperamento e Humor
A g -
. A -
g K Akk, q
h g (x. ), g Kh-
. A g g q
mais aparente e em perceber a sua dinmica temporal, facilitando
. N , g q x-
, .
Um dos grandes embates intelectuais da rea de temperamen-
Eyk x x , Gy, q g g x
q
. E z,
q h . N , -
q ,
. N Eyk
, q (x-
-) q (-)
z h
. E g , Eyk h
. J Gy q , q
nessa analogia corresponderiam ao acionamento do acelerador e do
. A, - q g.
C
,
g . N AFECT
q, x,
g gh x. A g - -
-
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50
Diogo Lara
. E g
, AFECT
Eyk, Gy, K/Akk, C
& McCrae, Cloninger, Rothbart e Krueger & Markon.
O PRINCPIODESISTEMASAIS2C
O h
mente que segue princpios de sistemas. H muitos modelos sobre
estrutura e funcionamento de sistemas, alguns um tanto complexos.O AIS2C g
longo do processo de estudo do temperamento emocional. A premis-
q g
. O
, .
Sg AIS2C,
, g X -
gura 2.2. Conceitualmente importante considerar que a fal-
x , q x
. E
q q ,
gerando confuso e impreciso. A interao entre essas duas
g 5 :
x = x
x = g
= ,
ou tenso
x x = , -
=
-
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51/200
51
Temperamento e Humor
A , -
. J g
g . A q
g. q
, q
, . A , -
z
ao longo do tempo. Essa interao de duas foras opostas gerando
: -
g ; gg g;
() () g x-
. E z
crebro-mente mais adiante.
Fg 2.2. O A-I-S-C-C. A z () x, , ,
e moderao. O sistema conta com o Controle para monitorar e adaptar o
, g ()
(C).
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
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52
Diogo Lara
N ,
propicia ao sistema a capacidade de exercer sua autorregula-
o frente ao ambiente. Para isso necessria uma instncia
q x z
q.
A essa funo chamamos de Controle, representado como o cr-
culo central com setas, para representar seu carter dinmico.
O Controle tem a capacidade de coletar e gerenciar a informa-
, q
fdbck. E g- .
Nem tudo simples e fcil na interao com o ambien-
. O , -
:
. E ,
g S g -
. A S z , .
O -
dos pelo sistema esto representados no C ( -
g h g
x ). O C ldcom as
, q , z - , , z
que se torne mais apto e forte para lidar com futuros proble-
z h. P, -
rente do Controle, a Sensibilidade e o Ctambm proces-
. U
curiosidade de que o C
, g q (fzsfs-
-
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53/200
53
Temperamento e Humor
f, fornos autolimpantes e computadores com swsde
g).
A z , -
,
de p, e a sensibilidade o sistema de amortecedores e itens de
g (, bs). O x
q
q x. O Cocor-
g
. A , q g , -
nmico, e que no representa a mera soma das partes do carro.
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
54/200
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
55/200
55
3.
O sistema de temperamentoemocional e afetivo
U z q , z -
mentos para aplicao mente. Com essa finalida-
de, adaptamos o construto de temperamento emocional
, q -
( h) -
. P ,
,
transtornos psiquitricos.
TEMPERAMENTOEMOCIONAL
Os componentes do temperamento emocional foram
, -
g . N , -
, . P ,
. O
x q
/ , -
. A , q x
-
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56/200
56
Diogo Lara
x q
o temperamento relacionado aos principais transtornos psiqui-
. O shspara a incluso
,
dados preliminares e na interpretao global de achados das
reas de neurocincia, psicologia e psiquiatria.
Lg C, ,
, g q .
No entanto, o controle exerce tambm uma funo de regulao
, q g z, z q g -
q . N coerente
,
. Rh h
pelo esforo no construto de temperamento para contemplar
a capacidade de autorregulao. O controle tem alguma relao
com a persistncia e o autodirecionamento no modelo de Clo-
ninger, a conscienciosidade no modelo dos 5 grandes fatores e
g, x. O -
AFECT : 1)
; 2) z -
g; 3) gz
q. O x ,
(g
). E, x
x z . D-
temente do medo e da cautela, que formam o sistema inibitrio
g , x -
g g ao meio.
-
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57
Temperamento e Humor
A , h-
CEATS (Cbd El d Affcv T
Scl) 4 : ,
, (L , 2006). N ,
q -
, x
.
A g ,
se delineou a dimenso de sensibilidade emocional, que deu
g g q qq . E
, g g ,
, . A -
h g -
, (, , )
g (, , , ). A,
g ( , q -
) -
dade. Portanto, a alta sensibilidade um fator de risco para o
.
Lg ,
claro que os recursos para recuperao frente a problemas e -
. A, h g,
( x, ),
,
( x, ). O C uma capacidade de enfren-
q z z g z,
, h -direcionamento do carter proposto por Cloninger. Ao contr-
-
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58
Diogo Lara
rio, o baixo C ,
g . F
testadas perguntas relacionadas ao Ce chegamos a um
q : ,
e capacidade de aprender com problemas.
P , q g -
, q z ,
g . O
g
g z , , q h -
z g z.
E ,
x g
de v (, ) b ( -
), q cl. O sistema tem algum
grau de ssbldd h c-
( , ).
N
, (-
, , , , c )
x,
g. T - (g
), . C
8 , q
4 , x , q
4 . A
T 3.1.
-
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59
Temperamento e Humor
VONTADE
DESEJ
O
P
Pessimista O
z z
T Alegre e animado
Mh x Mh
Energia
I
F
F
D desinteressado
M
F-
Th
Parado e sem energia
Meus impulsos do
Sou moderado no que
eu gostoSei me conter na busca
zMh z
quando quero algo
A gM so fortes
Exagero no que
eu gostoF zF qquero algo
RAIVA
ITq A
Ponderado S x, 8 ou 80
Fx T
Paciente I
Ag
Calmo I
P Ag
Controlado Ex
C D
INIBIO
Medo
Medroso Ousado
I Desinibido e espontneo
Preocupado Despreocupado
F ao perigo
R ao perigo
Cautela
Cauteloso Descuidado
Penso antes de agir I,
Prudente I
E Gosto de correr riscos
-
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60
Diogo Lara
SENSBILIDADE
IEu me culpo facilmente
L L
S S
E gfacilmente
D g
A Th
superar traumas
Th superar traumas
S Resisto bem ao estresse
L de presso
L presso
Th x frustrao
Th frustrao
C
O
P
I
N
G
Encarar
Jg erros para os outros
Assumo a culpa pelos meus
erros
T q meus problemas
Enfrento meus problemas
de frente
Espero que meus
zh
P problemas
Deixo meus problemas
pessoais acumularem
R pessoais assim que posso
RTh
com pessoas
Th pessoas
Th Th
T erros
Aprendo com meus erros
Sofrer me tornou mais
frgil
Sofrer me tornou mais forte
CONTROLE
FDesatento Atento
D F
P h
P h
No concluo as tarefasque eu comeo Concluo as tarefas, mesmo g
Ordem
Dgz Ogz
I Disciplinado
I R
Displicente Perfeccionista
T 3.1. C .
-
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61
Temperamento e Humor
TEMPERAMENTOAFETIVO
O -
h g. A,
g g
z
. I h
, x ,
x. E 3x3 g 9 -
. C h K Akk: , (q h -
), , h. A,
q ,
para representar a predisposio sade mental e humor equili-
. A, :
T A ID Baixa Alta
A/E Mdia Alta
A Baixa Mdia
C Alta Alta
V Baixa Baixa
E Mdia Mdia
I Alta Mdia
Desinibido Mdia Baixa
H Alta Baixa
U -
. A,
q -
TDAH . O -
( h ) -
-
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62
Diogo Lara
TDAH ,
( h-
h), h
. E h x
. N ,
g , q -
. O h
, ,
, . C ,
q x, h
g .
C
h,
. E , g-
q , ,
q . J q C h q-
g
TDAH, g ,
que representaria o excesso de controle. Sua criao foi im-
portante para cobrir um espao intermedirio entre o tempe-
. Ag -
/. A, z
g , ,
g , .
P , -
xz x, q h
x . A ,
, g . J ,
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
63/200
63
Temperamento e Humor
exibiam mais desses comportamentos, mas ainda assim no de
x. A, q h -
x, q -
h (h), q h
E. C ,
g:
DEPRESSIVO: Th z -
; g ; z;
g ; .
EVITATIVO (ANSIOSO): S -; q g ; -
h q ; -
; g.
APTICO: Th ; q
g q z z;
z q ;
um pouco lento.
CICLOTMICO: M h (-
x), -
; h g g,
g q ,
perda de interesse e desnimo.
DISFRICO: Th agitado, tenso, ansioso e irritado ao mesmo tempo.
VOLTIL: S , q, g -
gz; z
; ; -
h z q .
OBSESSIVO: S xg, , ,
h g; ; z .
-
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64/200
64
Diogo Lara
EUTMICO: M h q , -
q h ; h -
posio e, em geral, me sinto bem comigo mesmo.
HIPERTMICO: E h,
; ;
; q q q;
tenho forte tendncia liderana.
IRRITVEL: S , ,
, x .
DESINIBIDO: S q, , -; z q;
x z h;
q , g .
EUFRICO: S x, , ; -
h ; , x-
; xh x -
g; xg q z; g
g.
D AFECTS, 99% -
. T g q 12 -
g h
. M
, -
, q g
, q g. E, -
g , ,
x. P
x q z xz.
-
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65/200
65
Temperamento e Humor
P h ,
xz-z -
, q q 12
4 g 3 g
g:
z (, ): -
,
x z, -
; ;
(, ): x- , z ;
g z
g;
;
(, h): g-
;
mais por acharem que esto sempre certos, porque com-
, q
, x
x ;
;
xz (, ):
x, z q , z, g ;
.
-
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66/200
66
Diogo Lara
RELAESENTREOSTEMPERAMENTOSEMOCIONAISEAFETIVOS
O AFECT g -
/g ( ) g -
h ( ). A g -
, q
q ,
x . D
AFECTS, -
g , g h h. A
g z
T 3.2.
T 3.2. Cg 12 .
T
AV R D I Sensibilidade C Controle
D
E
A
C
Disfrico
V
O
E
H
I
Desinibido
Eufrico
= x, = x, = , = , =
A (, )
componentes emocionais mais diretamente relacionados ao
h. P T 3.2 - q - h, q
-
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67/200
67
Temperamento e Humor
g z, , q
. J
x , q -
-
z. A g
, ,
( xz), z
x. O
x , , -
. D -dos e, no surpreendentemente, os desinibidos e eufricos so
. O
, -
:
mais cautela do que medo, e desse modo tendem a assumir ris-
, q
(x ) q (x ).A sensibilidade, oce o controle so componentes
importantes para a adaptao ao ambiente e autorregulao.
P- q c bai-
x z
g. E h h ,
, g . O
, h ,
q -
. E x
z xg . E -
, x , . N ,
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
68/200
68
Diogo Lara
disfrico e eufrico o controle moderado e, portanto, muitas
z .
C g , -
z g q -
, q g
, -
q (Fg 3.1). T z z -
12 , q
g /g .
F 3.1. Mz , q. O
mostrados em lc. O C h. Asensibilidade baixa e o c
z. P , g (
, q ).
A z Fg 3.1 q -
g zh , -
g. A z
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
69/200
69
Temperamento e Humor
( x c),
xz , z.
O z (
,
h ). D ,
, ( x-
q ) . O h-
,
. O
g , q .
No topo est o temperamento eufrico, prximo dos ou-
xz (, ) h-
co. O temperamento eufrico lembra a disposio fundamen-
K q
excessos comportamentais. Esse temperamento contrasta com
h, q x, ( x, c) , , -
sencialmente protetor contra psicopatologias. No limite infe-
, ,
, q z.
O (g-
h ) , , q ( ) -
g x / x. Eq
z q,
TDAH,
h ,
ocorre comumente nos transtornos do espectro bipolar. O tem-
peramento disfrico representa a tendncia natural tenso
, q , -
-
7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor
70/200
70
Diogo Lara
( x). T
(-
). A q
disfrico ocupem territrios prximos e frequentemente se
x , -
( h
, /
h).
A g Fg 3 g
dos principais sintomas mentais. A sua representao pelo lado q -
x
d uma ideia de como a interao entre as diferentes dimen-
z . A
do baixo controle esto representadas no lado esquerdo, mas
q . J -
mas ligados sensibilidade e c no foram apontados, mas
z, z q -
z h-
mica. No entanto, se manifestam principalmente nos tempe-
() z ( ).
ORGANIZAODOSTRANSTORNOSPSIQUITRICOSEMUMMAPADINMICO
Esse modelo ortogonal tambm pode ser usado como
um mapa sobre o qual se distribuem os transtornos psiquitri-
, Fg 3.2.T -
h/g,
, /g - g. A,
-
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71
Temperamento e Humor
,
AFECT
transtornos esto sobrepostos e so correlacionados.
F 3.2. Mz q.E g, q h (M=, =h, D= ,= , g Ag)
TDAH (TDA= , TH = h ). O
: = , g =g
g, = xz TOC; h, = h, bdl;
= /x; AN = x ; TAG = gz; TP g C = g
C (q, -). A h z q g zh.
P z, - g q -q g :
-
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72
Diogo Lara
Exz:(h), h,
, h ,
g, , g g;
Iz:depresso maior, fobia social, transtorno
gz, g,
-; -
, ;
I: II, , TDAH,
transtorno de personalidadebdl ;
, , ; - (TEPT); -
z xz.
A q ,
DSM CID, g g -
xz (
a mania claramente entre eles, porque separam humor de com-
), q x-
q h. T h
z ,
q .
Iz, . O
,
. N z - , x h
x . A -
g q, z , -
x-
. A g q
. Sg g
DSM, g h xesses pacientes para a sua rea sem considerar outros aspec-
-
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73
Temperamento e Humor
. E h -
g, bdl,
g, , -
portamentos e impulsos, pelas defesas imaturas, pelos trans-
, h
( g ),
... S
pacientes em que tratamento tem maiores chances fracassar
quando se detm somente no transtorno mais aparente. Se no
30 50% q- (K h q-
h ), z q g
calcanhar de Aquiles da psiquiatria, mas o calcanhar no passa
2% .
T x (
) ,
g B x (, -
, g, g g). Aq
x
g C. A x
TDAH, , q
q x g TDAH (-
h/), g x.
E g, x,
personalidade bdl -
(h
), q
TEPT. D ,
z z . O ,
-
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74
Diogo Lara
g, z ( L , 2006
h ). E-
tanto, a suposio de que tais transtornos categricos existam
independentemente e ocorram ao acaso uma limitao do se
g g q -
q. C g
q h
g q.
N TDAH, , -
x q- (g). N , TDAH
x , -
xo c x ( h
). O , -
, z q q h
h h q
. A h ,
q q q
de acelerar demais. Como parte da desateno pode ser par-
,
q TDAH
(B , 2004; Ly , 2005). A, x , ce controle
( ) - -
g ( ) -
(TDAH, ). E
-
,
outras bases temperamentais que, ao passar por um episdio
, g,
-
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75/200
75
Temperamento e Humor
. O h/-
,
, x z
eufrica.
S, TDAH ( q
Fg 3.1 3.2)
. E ,
h ( , g 3)
, g
2 : . T - h -
(h) ( z
x q ),
. Q
depresso unipolar aponta a predominncia de sintomas de-
. Q
g z h , q , (h)
manacos como diferencial. O conceito bidimensional do mode-
AFECTS h /
, q x h-
mor de euforia e depresso, mas so claramente diferentes da
. U z q g q / x
h, x-
q. P, g -
ples para esclarecer este problema, com consequncias clni-
, h
K (1921), q
, . Eg h
-
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76/200
76
Diogo Lara
g q x x
h, , g . N
K, g 40% -
h, -
. O
(Akk P, 1999)
x
z xz. A h-
z xz
z x .
O q
, q z
por estresse, frequentemente expressa como humor misto. O fa-
tor de risco mais importante em termos de temperamento para
h x -
cia, que se d pela alta sensibilidade somada a um c -
x. N g
z h (g )
. Ag g q
(q -
) . U -
z q, x - ,
q , q
q g
. E , -
polar comrbida com transtorno bipolar, diferente de um episdio
THB, q z -
. A q q g , -
-
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77/200
77
Temperamento e Humor
te como uma possibilidade clnica a ter em mente.
E , h
TDAH g-
g, , TDAH
h, g . A
x TDAH h-
/ -
/z . A ,
z, -
z x c, alta sensibi- g . I x
comorbidade entre os transtornos e sintomas a eles associados
(TDAH, B II, T bd-
l ).
F,
, q, -
das, com controle e c . A, x
x ,
. E , q
( )
z x, q
, -z .
-
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-
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79
4.
O modelo AFECT em relao aosoutros modelos
Tentamos superar algumas inconsistncias de outrosmodelos dimensionais de traos, mantendo o modelo
AFECT q
explanatrio.
U q AFECT
Eyk Gy. O Eyk
refere instabilidade de humor, sensibilidade, alguns aspec-
, q g
. N q
, -
cionais independentes, um construto sc, o que difere
Gy, -
. E
na analogia do modelo com um tanque de gua.
M Gy,
consideramos que o comportamento de aproximao surge da
, -
. O -
. J altas gera um padro mais complexo, podendo se manifestar
-
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80/200
80
Diogo Lara
x, -
q (g). A x
x ,
; -
x-
dade, moderao ou aproximao cautelosa. Nesse aspecto,
g Gy, q
x x
, , (x
q ) . T -z (g
) , q
x x .
A x -
, -
, Gy.
q z g . A , ,
q q, q
g . E g
q g ()
q z ,
g h ( x-, ). A x
x, z h
q q -
g.
No modelo de Cloninger, o baixo autodirecionamento e
-
rncia de depresso, e o autodirecionamento tambm redu-
z TDAH. I g z q -
-
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81
Temperamento e Humor
TDAH .
Entendemos, no entanto, que esses achados no so necessa-
riamente um problema de carter, e sim uma desregulao de
c, ambos ligados ao autodirecionamento, mas
q qq
(g ). J -
x ,
z q g q , -
.
D ( - Cg), -
. C g, ,
amabilidade e o modo de se relacionar com o mundo das ideias
e crenas so essenciais para o entendimento mais completo
. N ,
temperamento concentra-se na estrutura elementar e no fun-
,
que a base do humor e do comportamento geral e pode ser
compreendido como um sistema. Postulamos que no mnimo
q
transtornos psiquitricos. Assim, a incluso de planos sociais e
/x h g , qz,
mas esses aspectos foram tratados em um modelo hierrquico
(L, 2010).
E g -
, g K Akk
, q gz. N , -
h. A x-
-
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82
Diogo Lara
g
( ) -
( , ).
D g -
peramento com a estrutura e funcionamento de um tanque de
gua para esclarecer esses pontos e facilitar a compreenso de
-
g .
A ANALOGIADOTANQUEDEGUA
O AFECT
g q g (Fg
4.1), q h (), -
H G. N q
h x , q (-
) (). A () - g, q z
x / . A q -
senta a maneira como a estrutura reage aos impactos do es-
, q z (
, c g). E
-
h g Cg,
Gy Rh.
A q
(h), q q-
( ) q (). O
(, , x), -
. A Eyk, x-
-
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83
Temperamento e Humor
, (-
). A ,
K/Akk, -
peramentos propostos. Assim, essa analogia ilustra como essas
(/
g Cg, Rh Gy /
g K, Akk Eyk)
.
F 4.1. A q .As g,
g Cg, Gy, Rh C & MC ( ). A
, g K/Akk Eyk.
U z q , g.
-
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84
Diogo Lara
P x q h -
/ -
/ . A
x z ( g)
z () / x q
(z). A -
tema com o ambiente, por exemplo, o estresse pode sacudir
(g h/) h q, z -
z q (h).
E g , h. O x ()
g , TDAH. O -
x, ,
TOC, x .
N h-
,
g . P, -
g , z-
. S
(x) () ,
(). S -
q ( x ),
, : z g-
( ). S (x)
() x, ( )
, q
- ( x,
g -
g h ). O , q z (-
-
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85
Temperamento e Humor
x) (),
( c), q -
. E g q
h g, ,
, ,
estados mistos, depresso mista, ansiedade, depresso pura
. E ,
.
E z -
z, h q -, , , z
z h,
g. O g g
/g . S
g ,
g -
q .
ADAPTAODOTEMPERAMENTOEHUMORAOAMBIENTE
E h g
. P, g -
-
. N , -
, , q
. Ag x
- x . P x-
, g -
h q q ,
. E - g , x
-
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86
Diogo Lara
. P x,
-
h
g x;
melhor em ambientes rgidos e regrados que requeiram organi-
z x .
A ,
-x -
c. No entanto, mesmo com baixa
sensibilidade e bom c, g x g
. Q ,
x g, -
g z
. Q -
lhor for o c, z
x z . D g, q g -
, -
oamento das estratgias de enfrentamento.
O
g ,
q , - (C , 2009). A -
sores, enquanto que a incluso do temperamento permite um
-. S,
c -
, q .
F , q g-
g , h q. A z
-
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87
Temperamento e Humor
x g q -
. S x z h
g ; q
. C h ,
q x . E -
z q g ,
z, q. O
q h
x .
A g gh z, h- z
x, .
C h,
,
mais alta, que est associada a mais egocentrismo, teimosia e
. E z q
q g . N , -
q
q .
P ,
g g . E
: , q
. P, g
. O g-
,
z -
z g. P ,
x q h .
-
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88
Diogo Lara
O , -
, q -
. O x q g
q h .
Os elementos do temperamento emocional que esto de
g ,
. O g ,
g q ,
.
A g - g , q
g . P ,
g q
z . Q
, z
g q. N
do colarinho branco, o controle alto, que d noo da con-
,
. E ,
g .
O arrependimento dos atos s surge mais tarde se o carter for
bom, mas foi suplantado pelas foras emocionais do momento.
Outro aspecto da adaptao do temperamento ao con-x x g . N
, x
() (x x -
) ,
ateno bsica. Durante a infncia maturam a ateno e a inibi-
,
g . A q-to separao e abandono.
-
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89
Temperamento e Humor
N g
, x g-
, q h -
. A q
g x, , q
z z, g -
x x. A z q
q , g q
g. A
a funo de gerar independncia. Esses aspectos geram os con- .
No fim da adolescncia at cerca dos 25 anos h uma
, q -
, c, q -
x. C ,
h ainda algum crescimento do controle e de modo mais
pronunciado do c, . P-
tanto, com exceo de casos de alguns transtornos mentais
g g ,
g z q. S h
, . A q
, g -
trole e c formam a base para a depresso da terceiraidade, a doena de Parkinson e as demncias.
-
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-
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91
5.
Tratamentos como moduladoresdas dimenses emocionais
A q - q
h . Eyk
h g q x-
mia de drogas psicotrpicas de acordo com a maneira com
q
ou outra direo. Entretanto, esse tambm foi um dos ar-
g Gy x -x -, -
. E
q g g, zz,
z z x q -
GABAg
(Gy, 1983). O AFECT -
Eyk ( )
Gy ( ) .
Conceitualmente, de acordo com a analogia do tanque,
: 1)
x (/) ( /-
g); 2) (),
(z) c( z q).N h h ()
-
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92
Diogo Lara
-
g. I g q h
- q
, , , c e con-
( AIS2C). A ,
q , g -
:
1) g
( x: h
, - g g, q g
);
2) (
x, g -
, );
3) , -
, g ( x, ).
A, g q (h)
-
q.
P AIS2C -
-. N g,
, ,
,
c. E
podem ser entendidos de acordo com esta estrutura, como por
x, g q z
(), c, ou uma droga que aumen- , ( ).
-
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93
Temperamento e Humor
P,
, Fg 5.1.
F 5.1. A b .D h: AP
g, ATP g g, DVP , NAC -,LAM g, BDZ zz, IRS
, DUAIS , , x x. PSICOESTIMULANTES
, , , x. CLON , CBZ z, LI+- .
-
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94
Diogo Lara
A
h g:
Ez h
z , / -
. O
z z ( gg),
-g (
), z ( g-
g -GABAg ). E
de ao trata adequadamente transtorno bipolar com (Yh , 2005), -
, ,
. J z -
;
z (
/ x ), g
, , g. E
TDAH
, -
x .
O g ,
g, , (q ),
de mania e depresso, baixa frequncia de episdios,
poucas comorbidades e ausncia de psicose quando
g
( )
(Yh , 2005). O g g
g , z -mente por aumentar o controle, mas tambm parece ter
-
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95
Temperamento e Humor
g . E z -
g
h g, -
. C g q
g , -
q g
g q g,
g .
A (g D2)
, - g g , h
. N ,
, -
, q -
x g (, )
registrada.
A (g D2 5-HT2, alguns efeitos importantes em outros sistemas neuro-
) g -
res pelo bloqueio de receptores D2 de dopamina, mas
g
,
. D , x g ( z q -
), g
. E
da disforia e de quadros mistos de humor.
E , q -
g ( -
- ISRS) x , q z ,
-
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96
Diogo Lara
-
g g. O
componente noradrenrgico direto por inibio da sua
--
. A,
z z
, x
inibidores da recaptao de serotonina e noradrenalina
( g ). E , g
g g ( ) -
, h
/,
de ansiedade por no terem propriedades desinibitrias
. E
z (h)
q q (h) (q q ).
O g -
, cse indicado corretamente. Em
TDAH ,
que so associados a baixo controle e c()
x (), - g , x,
como frequentemente atribudo para explicar os efei-
. Q
g -
, g
. Nq
( x, ) ha ateno, mas tambm aumentar a irritabilidade e at
-
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97
Temperamento e Humor
z (h). O
( q D2),
--
q -, q
. A
,
c em alguma medida, mas altas doses podem acarre-
g x.
Bzz g GABAg - g , g
, , h -
q . C h
( ) (x),
() (z), -
g g
h -
. O x
zz z -
, q x
. E ,
.
A - (NAC) q - ,
g, qz, , -
, TOC, bdl e onicofagia
(D , 2010). U x-
g. P
nossa experincia clnica e pelos seus efeitos biolgicos
( gg x- g), z
-
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98
Diogo Lara
(1200-1800 g
) (2400-3000 g
). N , NAC g
, z
s . P
, NAC g-
( q
). J , q
(
h ), q h -
g z. q
h
z , . P
, z
, ,
personalidade bdl, pnico, abuso de lcool e en-
xq (q -
).
Iz, -
mente aferem mudanas de traos de temperamento. Um estu-
Tg (2009) elegante de que psicotrpicos podem atuar primariamente em
. N , x -
, (-
). O h
q h x
q
x x . N gq , h h -
-
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99
Temperamento e Humor
, h -
mo. Depois esses pacientes do grupo placebo foram tratados
x , h-
g h
. A x z
comparado ao placebo, mas esse efeito desaparecia quando se
. J
g
. T h
ISRS , que um efeito sobre estado de humor. O tempo requerido para
agir em traos temperamentais tambm pode estar por trs da
,
. H g h
x, q q
x .
A g AIS2C. A -
larmente importantes para aprimorar estratgias de lidar com
(c) z z
o lcsde controle para si e agir sobre medos aprendidos. As
z, x
z -g h, .
O g q -
,
. O
esses pacientes com padro de instabilidade e comorbidades
q x. E
, q g z q g
-
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100/200
100
Diogo Lara
g. O x, -
g .
Portanto, um episdio de depresso ou de pnico em um pa-
q h x -
-
z. q
: 1)
, 2) g
, 3) z (x,
h), 4) g () () 5) z.
E , AFECT
g q , -
mente do paciente fechar ou no critrios para um transtorno
. T q q
fecham critrios para dois ou mais transtornos, que uma si-
z .Fq ( -
)
( ISRS). O
g
q h g-
g ( x: - z
). T g-
-
. E
, h . E
q z q
q - . J q
-
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101
Temperamento e Humor
transtorno, natural o paciente querer interromper o trata-
q z.
AMPLIANDOAABORDAGEMDAMENTE
H g -
tre a neurocincia comportamental, a psicologia e a psiquiatria. O
conceito de temperamento tem pontos de contato importantes
. O
g , qinclui normalidade e psicopatologia, emoo e cognio tambm
h-
, .
Outro abismo que pode ser coberto por essa abordagem
q . O
qq -
. q q xz z g, q -
mente so expressos simultaneamente em crianas de tempe-
. N ,
AFECTS -
g ,
q (x / ) h- ( ) ,
xz. O z,
h . P , q -
trole e cbaixos e sensibilidade alta, maior a chance de
h , q x, -
q g .
A q gz /
-
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102
Diogo Lara
g, z
. E g
, g-
g. U q
que defendem esta abordagem fragmentada encontrar genes
e tratamentos farmacolgicos sccspara um determina-
g g . A
g g q -
g . E ,
g g z- h q ,
. N ,
h q
importante um alto c: ,
. A q
g . Tz
z q um grupo de xs, ,
gz
entender o funcionamento geral da mente e de seus transtor-
. A , g
q, , , g-
z ( ) .
U g q
h
, g . I
x, g
, .
E -q, g , :
-
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103
Temperamento e Humor
) E ;
) T (, ) (, , x-
)
) S ( ) g ( );
) D g;
) T ;
) A g (, ) -
();
g) A ( -
, x ) (-h , g,
h , g);
h) V // //
;
) A g /
x (-dw) x
(b-);) F h (, ) q-
(x );
k) T g ;
) Eg .
U g g
g -
. E,
. A,
q -
g x .
S
g , - q -
-
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104
Diogo Lara
. E : g ,
g -
g . N
entanto, para tal compreender, crucial entender como esse
g
um todo. Essa transposio facilitada usando um referencial
, .
COMENTRIOSFINAIS
Comparadas ao conceito de temperamento, a psiquiatria,
g . A ,
q. C, -
g q
, h
de se chegar a um consenso sobre qual referencial usar. A pro-
g
h q
as qualidades dos modelos anteriores de modo complementar,
.
A
g -
-
g. I g -
g
g h. E,
g, g
q g
, g . I
-
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105
Temperamento e Humor
entusiasmo com a neuroimagem e a neurobiologia molecu-
. A g g q
h ,
g --
. N q
z q g
, q h
x - , g
g g. N q
, q- g q
g x . E
, g X h
g.
Nos estudos neurobiolgicos em psiquiatria, desconsi-
h
q g, -
. A g g
temperamento est estrategicamente situado entre eles. Abor-
g , x
z ,
.N g -
/g
funciona na sade e na disfuno. Esperamos assim contribuir
g h
tanto na pesquisa quanto na clnica.
-
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-
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107/200
107
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Temperamento e Humor
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110
Diogo Lara
APNDICEABASESNEUROBIOLGICASDOTEMPERAMENTOEMOCIONALECOGNITIVO
A x
q g q
z h .
E -
q x .
R b Nq
V ncleo acumbente, estriado, g , x
orbitofrontal medial
(D2R),noradrenalina, glutamato
Dj , (D2R),glutamato, opioides
R , ,amgdala
(D2R),noradrenalina, glutamato
Ib q z,amgdala, crtex pr-frontal medial()
serotonina, noradrenalina,GABA
Sb habnula lateral, amgdala,h ( )
GABA, glutamato,
serotonina, citocinas,
,
Coping x -, (h )
(D1R),noradrenalina, glutamato
C crtex pr-frontal, cerebelo (D1R),noradrenalina, glutamato
-
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111
Temperamento e Humor
APNDICEBVALIDAODAESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO
Mtodos
O q z
pela internet chamada Bzl I Sdy T-
d Psychy(BRAINSTEP) w www.tem-
peramento.com.br. A aplicao de instrumentos por computador
facilita e melhora a coleta de dados porque todos os itens sonecessariamente respondidos por quem completa o estudo,
. A
( -lpara
h , )
g . I
h
h. P ,
q 9
fase do sistema, de onde saram os dados analisados.
Sujeitos
T -
. E -
lrio foi elaborado de acordo com as normas do Ministrio da
S (R 196/1996) g A
M M (D Hk). A
qq
. O
C H S L P U-de Catlica do Rio Grande do Sul.
-
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112
Diogo Lara
A g, AFECTS -
. A 3.274 ,
327 (10%) x hg. A,
2.947 (72% h, 34,5
11,4 ; 28% h, 35,5 11,6 ), 83,9%
, 84,8% ,
19,4% 30,7% g g-
q .
AFECTSA AFECTS (q-
1), (q 2 3) q q
.
S Ecl
A seo emocional contm 52 itens bipolares em es-
Lk 7 , 8q 4 q. A
V ( 1-8), D (9-12), R (13-20), I
(21-28), S (29-36), C (37-44) C
(45-52). O -
1 7 q, 8 56
, D, q 4 28. A - 8 4
-
g : V ( 1-4, g 5-8), R
( 13-16, 17-20), I ( 21-
24, 25-28), S ( 29-32, -
33-36), C( 37-40, 41-44) C
( 45-48, 49-52).
-
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Temperamento e Humor
S Afv
A q 12
Lk 5 g ( 1)
g ( 5). A g q -
colhida a descrio de maior correspondncia, que chamamos
g.
Pbls, bcs sc d d
A q g - Lk 4
( 0 3). P -
(R=-0.19 ). O -
g , q
0 6, x h .
dcs cssA
. O g :
F E G (FEG): V +
Controle + C+ ( I) R S-
( I) + 60 (
-52 236). A q g
A.
Iz: q ( 1 5)
+ + (
3 15).
Exz: q ( 1 5)
+ + ( 3 15).
-
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Exz-z: x-
z z ( -12 12).
I: q ( 1 5)
+ + + 5
( 3 19).
Als Essc
P q
x K-My-Ok
(KMO) q B. O KMO -
KMO 0.6
. O B h
q z
q
, , -
z. U 0.05
h ,
q z z
q .
N AFECTS, -
(hg ) , . P, -
mos a unidimensionalidade e homogeneidade de cada dimen-
so separadamente usando a anlise fatorial a exploratria com
q gz (whd
ls sq xly f lyss- ULS-EFA)
. O scl, z q
( sq sdl- RMR .05) - ( > 0.8) . Sg, ULS-EFA
-
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Temperamento e Humor
Px (K = 4)
x 48
. A 8 -
x. O ()
: ,
( 0.4) x. C
g x
0.32, q 10% .
B ,
x (-x lklhd cy fc lyss - ML-CFA)
: -
(M 1), q -
h;
(M 2), q I
g (
). O z z q (s-
ddzd sq sdl- SRMR) -
, x z q-
( sq f x - RMSEA)
(ss )
Akk (AIC)
. V SRMR h , x 0.08 -
q, x 0.05
x (cls ). M
RMSEA 0.06 . O AIC z,
, q
.
As diferenas entre sexos para cada dimenso emocional
g
-
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116
Diogo Lara
teste t para amostras independentes e chi-quadrado, respec-
.
A associao entre os dados dimensionais dos tempe-
(q g
g) foi calculada usando a correlao no pa-
ramtrica de Spearman.
A x g -
T M. T
SPSS 15 Ww.
Resultados
S Ecl
Udsldd Als d Cssc I
T , x I,
q -
, 46.6% 50% , g ( > 0.50).
ULS-EFA I z -
(RMR =.017 =.434): g q
(; 29.6% , g 0.52 0.86);
g g q (; 12.9%
, g 0.32 0.77). O Ch hg
: S, 0.87; C, 0.89; R,
0.88; V, 0.91 C, 0.87; I, 0.75
(M, 0.65; C, 0.76). O D -
dos na mesma amostra, mas os dados preliminares de outra amos-
0.80,
q q 4 .
-
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117
Temperamento e Humor
Als fl xl d cssc
O KMO (.92) B
( < 0.001) q -
tao de anlise fatorial.
Baseado no scl g,
ULS-EFA 6 q x
49.8% . O -
S (25.8% ), C
(9.2% ), R (7.5% ), V (3.2%
), C(2.4% ) I (1.7% -). A T 1 x-
. A x
, T 2. O
D q -
dente, carregando pouco nos outros fatores.
Tb 1: E x AFECTS.
F
Sb C R V C Ib
Sb 1 0.53 0.03 -0.15 -0.12 0.08 0.00
Sb 2 0.77 0.03 -0.08 0.03 -0.01 -0.09
Sb 3 0.77 -0.05 -0.04 0.14 -0.06 0.01
Sb 4 0.77 0.05 0.02 0.06 0.04 0.02
Sb 5 0.68 0.06 -0.05 -0.10 -0.01 -0.03Sb 6 0.67 -0.02 0.06 -0.07 0.09 0.04
Sb 7 0.62 -0.12 -0.03 0.04 -0.05 0.06
Sb 8 0.68 0.03 0.05 -0.04 -0.02 -0.04
C 1 -0.06 0.77 -0.00 0.05 -0.10 -0.10
C 2 0.06 0.84 -0.02 -0.