lara, diogo. temperamento e humor

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  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    Temperamento e Humor

    b

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    2/200

    Diogo Lara, 2011

    Capa:Daniel Ferreira da Silva

    Projeto grfco: Observatrio Grfco

    Reviso:Marcelo Duarte

    {Novembro/2011}

    IMPRESSONOBRASIL/PRINTEDINBRAZIL

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao ( cip )

    Bibliotecria Responsvel: Denise Mari de Andrade Souza CRB 10/960

    L318t Lara, Diogo

    Temperamento e humor: uma abordagem integrada da mente /

    Diogo Lara. -- Porto Alegre: Observatrio Grfco, 2011.

    195 p.; il.

    1. Temperamento Emocional. 2. Personalidade. 3. Psicologia.

    4. Emoo. 5. Psiquiatria. 6. Neurocincia. I. Ttulo.

    CDU: 159.923.4 159.942

    616.89

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    Diogo Lara

    Temperamento e Humor

    b

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    Sumrio

    Prefcio, 7

    1. Temperamento e humor, 11O ENTENDIMENTODAMENTEAPARTIRDEPRINCPIOSUNIVERSAIS, 13MODELOSCLSSICOSDETEMPERAMENTOEHUMOR:DAGRCIADEHIPCRATESEGALENOPRSIADEAVICENA, 15MODELOSMODERNOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADE, 19KRAEPELIN, 19KRETSCHMEREJUNG, 23EYSENCKEGRAY, 24MCCRAEECOSTAEOS5 GRANDEFATORES, 27CLONINGER, 30OUTROSMODELOSEAUTORES, 34MODELOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADENAPRTICACLNICA, 37

    2. Princpios do modelo afect, 43PRINCPIOSUNIVERSAIS, 44ABORDAGENSANALTICASESINTTICAS, 48O PRINCPIODESISTEMASAIS2C, 50

    3. O sistema de temperamento emocional e afetivo, 55TEMPERAMENTOEMOCIONAL, 55TEMPERAMENTOAFETIVO, 61RELAESENTREOSTEMPERAMENTOSEMOCIONAISEAFETIVOS, 66ORGANIZAODOSTRANSTORNOSPSIQUITRICOSEMUMMAPADINMICO, 70

    4. O modelo AFECT em relao aos outros modelos, 79A ANALOGIADOTANQUEDEGUA, 82ADAPTAODOTEMPERAMENTOEHUMORAOAMBIENTE, 85

    5. Tratamentos como moduladores

    das dimenses emocionais, 91AMPLIANDOAABORDAGEMDAMENTE, 101COMENTRIOSFINAIS, 104

    6. R, 106

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    APNDICEABASESNEUROBIOLGICASDOTEMPERAMENTOEMOCIONALECOGNITIVO, 109

    APNDICEB

    VALIDAODAESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO, 110ANLISEFATORIALCONFIRMATRIA, 118CARACTERSTICASDASDIMENSESEMOCIONAIS, 119SEOAFETIVA, 119PERFILEMOCIONALDOSTEMPERAMENTOSAFETIVOS, 120ESCORESCOMPOSTOS, 124

    APNDICECESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO(AFFECTIVEANDEMOTIONALCOMPOSITETEMPERAMENTSCALE AFECTS), 128

    ESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO(AFECT), 130CLCULOSDOSESCORESDASEOEMOCIONAL, 132

    APNDICEDPSICOEDUCAODOTEMPERAMENTO, 136

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    7/200

    7

    Prefcio

    D

    esde 2000 tenho estudado os modelos existentes

    para o temperamento e a personalidade. At 2005

    minha inteno era descobrir o melhor modelo para

    ser aplicado na pesquisa e na clnica psiquitrica. Os

    modelos que mais me interessaram foram o de temperamento

    e carter de Cloninger e o de Akiskal sobre os temperamentos

    . A -

    , q h

    complementaridade entre eles. Apesar da aplicao dos concei-

    , h

    . O q

    q g

    q

    g g g-

    . B g

    g T F B:

    x h. N h q , q 60.000 x

    , gg -

    menso humana presente nos conceitos de temperamento.

    Em 2005 me dei conta de como integrar esses dois

    modelos em um construto nico e a partir da o tempera-

    mento passou a ser um foco importante de pesquisa. Em

    2006, x g,

    abordagem foi publicada na forma de dois artigos tericos

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    8

    Diogo Lara

    com o prprio Akiskal, um dos mais eminentes psiquiatras

    :

    Lara DR, Pinto O, Akiskal K, Akiskal HS. Twd -

    v dl f h sc f d, bhvl d

    sly dsds bsd f d s: I.

    C . J A D. 2006;94(1-3):67-87.

    Lara DR, Akiskal HS. Twd v dl f h

    sc f d, bhvl d sly dsds

    bsd f d s: II. Ilcs f -

    bly, cs d sychhclcl .J A D. 2006;94(1-3):89-103.

    D , q 2006 O

    h,

    q g .

    Para poder estudar melhor e testar esse modelo, desen-

    h Cbd El d Ac-

    v T Scl (CEATS). A q x

    x . N

    principal metodologia de coleta de dados passou a ser internet,

    www.temperamento.com.br. Essa estratgia nos

    -

    do tcnicas de deteco de coerncia e ateno nas respostas.C , (A E-

    C T S - AFECTS), q -

    z hg . O

    g

    J A D

    Th A E C T (AFECT)

    : y- g h. Eh q g

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    9

    Temperamento e Humor

    x g q: q L

    B, M B, G O, q z

    h q ; g C R-

    H Ch, q -

    . A ,

    todos os que integraram o grupo ao longo desses anos, como

    (C Aqq, J Fz

    E A) q,

    muito nesse processo. Sou muito grato a todos por abraaremessa causa com tanta dedicao sem saberem ao certo no que

    , g 100.000 q -

    q q .

    O :

    1) -

    nalidade, assinalando as semelhanas e diferenas com o

    AFECT;2) q -

    , q -

    ;

    3) -

    , g q;

    4) z ;

    5) -

    g q

    chamamos de psicoeducao do temperamento.

    A AFECTS

    , q ,

    q z q de temperamento tem muito a contribuir para o entendimento

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    10/200

    10

    Diogo Lara

    e o tratamento dos transtornos mentais. Alm disso, fornece

    x q

    baseada na pessoa e no somente em transtornos.

    P Ag, 2011.

    D L

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    11

    1.

    Temperamento e humor

    Amente humana singular por ter a capacidade de

    g . N ,

    z , q q -

    do. A neurocincia comportamental, a psiquiatria, a psicologia

    h

    100 , -

    P, K, W J F

    . N , h g

    h -

    tes e eram usados como base de toda a medicina.

    A g -

    z , q -

    . C z

    g q ,

    g -. A h

    , h g

    :

    g

    ;

    g , ; o temperamento considerado um atributo bidirecional

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    12/200

    12

    Diogo Lara

    z ,

    q, z, g

    , ;

    g

    , ,

    ;

    -

    , ; -

    g q

    , q g, g , .

    C , g

    q g h g, -

    .

    O -

    : - (g ) q

    se manifestam em maior ou menor grau, ou podem adotar um

    g, h

    g, q g q -

    . Ag x -

    ,

    x x g ( x,

    g -

    ).

    Eq h s, o humor

    s g h z

    x g q g .

    A , (g) x, , ,

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    13/200

    13

    Temperamento e Humor

    , z g q

    de segundos a poucas horas, em geral como reao a algum

    x.

    De acordo com o temperamento que temos, estamos

    x h

    . O :

    h

    , g , g -

    . P, , h

    aspectos diferentes, mas claramente interconectados que nosz .

    H, h

    . O

    z gg

    -

    tro da noo global de organismo.

    O ENTENDIMENTODAMENTEAPARTIRDEPRINCPIOSUNIVERSAIS

    A busca por entender como a mente funciona come-

    ou no Ocidente e no Oriente de modo independente. A pri-

    -

    z . N ,

    g, q h

    sobre o funcionamento especfico dos rgos e tecidos. De

    qq , z

    q g

    como um todo. Na aplicao desses conceitos para os cui-

    , q

    q .

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    14/200

    14

    Diogo Lara

    Mais do que isso, os primeiros referenciais sobre a cons-

    h h g

    z. E -

    h.

    E

    .

    Um dos princpios mais tradicionais para o entendimento do

    g . N , Y

    Yg T,

    , h g T (Fg 1). A Yg , q, , q Y ,

    , . O T h q -

    res de opostos no se encontram em uma relao de excluso mtua,

    . A z

    , q x, -

    q .

    g q polo exclui o outro, como no caso de norte e sul, ou dia e noite, em

    q x .

    Fg 1.1 S T Y Yg q g T (A).

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    15

    Temperamento e Humor

    N , h h

    gg . P , P-

    mnides notou que no mundo ocorre a oposio entre dois

    g , S () N-S (). P -

    , H q , . C-

    , g , g

    em que Ser e No-Ser no se excluem, mas formam o Ser em

    M. O g h

    . N Hg

    , -, q , q

    . U q

    g h.

    O q x g

    na rea mdica foi Empdocles. Segundo ele, os elementos

    q z g,

    gua, a terra e o ar. O q z -

    cia de um ou outro destes elementos, sendo que um nunca se trans-

    forma no outro, mas somente se distribuem diferentemente nos se-

    res. C E, q

    da interao de duas foras bsicas de atrao e repulso, que

    h .

    E -temente os primeiros modelos de entendimento do ser huma-

    no, que inclua o temperamento.

    MODELOSCLSSICOSDETEMPERAMENTOEHUMOR:DAGRCIADEHIPCRATESEGALENOPRSIADEAVICENA

    N g , 400 .C., H- h

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    16/200

    16

    Diogo Lara

    E. P h, G,

    (q )

    ( ). A z

    g 2x2, Fg 2:

    quente e seco corresponde ao elemento fogo, que se ex-

    ; g

    ;

    frio e seco corresponde ao elemento terra, que se expres-

    g; g

    ; frio e mido corresponde ao elemento gua, que se ex-

    ; g

    ;

    quente e mido corresponde ao elemento ar, que se ex-

    g; g

    g (D F M, 2007).

    Fg 1.2. Dg ,

    que gera os elementos e humores bsicos.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    17/200

    17

    Temperamento e Humor

    O corpo e a personalidade eram concebidos como intrin-

    g. A -

    g g:

    : , , , , -

    , ;

    : , , z, ,

    , ;

    : , , , , ;

    g: , , , , x-

    .

    O g -

    , g , g

    , ou misturar. De acordo com essa doutrina, o corpo

    h q q h, -

    .

    G z , O -

    h . E

    q -

    tos de cada escola poderiam agir sinergicamente. Dessa forma, foi

    um proponente da medicina como um campo altamente interdis-

    q , xpara se chegar aos melhores resultados.

    A teoria de Hipcrates e Galeno foi posteriormente reela-

    borada para o entendimento da insanidade mental na medicina

    X XI. Hy A (A-) -

    q g , , g,

    medo, ansiedade e paixopodem ser perigosas para a sade

    . A x g-. P x, g -

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    18

    Diogo Lara

    . D zpodem

    z q g .

    S x q ,

    x. P z

    , z, -

    . ( D, 2006).

    Sg A (I-S), q z

    h h-

    . T, q h -

    q q g q . E q

    g (), (-

    ) z g; q , -

    g; q z, q ,

    ()( D, 2006). E x

    medo como as mais poderosas causas da melancolia, sugerindo

    q . A-

    h

    .

    D h, g Agz (-Ghz), q-

    ,

    , h , -

    , g, . E, x , -

    - g .

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    19

    Temperamento e Humor

    MODELOSMODERNOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADE

    Depois de milnios com o predomnio da teoria humoral

    q , XIX XX

    q. S

    F g , q

    clnica foi Kraepelin quem mexeu com os pilares do conheci-

    mento corrente.

    KRAEPELINO alemo Emil Kraepelin considerado o pai da psiquia- g

    z ,

    (g) . E -

    -

    (h h )

    (h h qz). N , A - , 1921,

    Kraepelin elaborou raciocnios interessantes na dinmica dos

    sintomas dos transtornos de humor e nos seus substratos tem-

    peramentais.

    N , q x-

    g q . E

    q , q

    g. A

    q

    . R q

    . N lcl slxo paciente

    g . E ,

    h , qinibio e excitao podem alcanar dominncia parcial, e, des-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    20/200

    20

    Diogo Lara

    , .

    O z -

    , , q

    . A q h

    , g q

    se excluem reciprocamente, mas podem misturar-se das mais

    diferentes formas. Portanto, pode-se perceber que Kraepelin

    x

    contribuiriam para a heterogeneidade da expresso dos trans-

    tornos de humor.Outra importante contribuio de Kraepelin foi a propos-

    h , q

    h-

    , . Sg , -

    res de personalidade psquica podem se expressar em pessoas

    h,

    ( ) h, -

    q z

    h . A q

    por ele foram denominadas c (x ),

    dssv (z ), vl ( x-

    z) cclc ( x

    z). H h f-

    v, que est associado com o tom predominante do humor ao

    longo do tempo.

    A -

    g , z q g,

    z , g- xg-

    , z

    q x . S -, , , x, ,

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    21/200

    21

    Temperamento e Humor

    , x , g,

    g q . E

    ,

    gostam de mudana, mas h por trs uma insegurana e inquie-

    . T ,

    , , g-

    , g -

    q q z z. E

    trabalho ou estudo, tendem a ser negligentes, insubordinados

    gz, g . O x

    , g- , g

    q g

    g g ( , g , ,

    ). T g h,

    . G ,

    , g no futuro, com forte tendncia ao irrealismo e fantasia. No

    g , , z -

    . K q h

    disposio ainda no domnio da sade e normalidade que se

    h, , ,

    g , q , z . P ,

    tambm podem ter uma predisposio a construir castelos no

    , g x x -

    . P , K z

    mais branda como sangunea e aponta que, frequentemente,

    g

    - . A-, x q h g

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    22/200

    22

    Diogo Lara

    -: g -

    mente manaco que ainda est no territrio da normalidade, a

    disposio fundamental manaca e os doentes que manifestam

    os estados manacos plenos.

    A . S

    , g, g, ,

    ,

    ruminao de ideias e ao isolamento, se autorrecriminam,

    , g

    . P - z, z

    x . P -

    tar o que no usual ou potencialmente perigoso, e alguns fa-

    z x. q

    h qx , , ,

    .

    A . M-

    g q ,

    x,

    g, g . A-

    ram-se com paixo em pequenas disputas, so ameaadores e

    . C h, hg

    , h q

    . P z,

    intelectual e de trabalho muito boa e sentem necessidade de

    adquirir mais cultura.

    A , -

    cando a oscilao constante entre os estados manaco e de-

    . P g, , ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    23/200

    23

    Temperamento e Humor

    z , g

    deprimidos, enfraquecidos, cansados e mal humorados, at

    que retorne um perodo de energia alta e exaltante. Apontou

    q

    q g

    q z g .

    E , K h

    (, )

    excitao e inibio, mesmo sem delinear claramente como se

    . A , - , h h ,

    q q q

    ocorrem em quem sofre de transtornos de humor.

    KRETSCHMEREJUNGE Kh -

    q . O : as-

    tnic (g ), ( g)

    ( g). O h -

    z, q

    qz. O

    g, gg, q

    numa expresso acentuada poderia dar origem a um trans-

    -. U g

    h (, ,

    ) g W Sh

    50,

    pouca credibilidade.

    Jg q g g , , x, q -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    24/200

    24

    Diogo Lara

    g (J, 1942). E

    g x: - -

    -, . E

    ( -

    ) x ( x-

    ), q, , h. P

    cv, h ,

    g z x ( ) -

    q vobscurece os detalhes, mas compreende o

    g . J s g sz g-

    . C

    x, g 4 , q

    x, z

    . O I T My-Bgg (MBTI)

    z x (g-),

    g 16 .

    EYSENCKEGRAYN 60, Ig H Eyk

    (Eyk, 1997) -

    q -

    . A

    agrupar. Um dos mtodos mais usados a anlise fatorial, que

    g. A g, z

    x : x-

    ( ) (

    ). O z x g z - , Fg 2.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    25/200

    25

    Temperamento e Humor

    F 1.3. M Eyk.A x (- -x) g

    comportamentais.

    E x g

    -

    . Eyk

    z q -ramentos propostos por Galeno.

    O Eyk

    , , , z, ,

    . J,

    -

    g . A x

    x, g.

    P , - , -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    26/200

    26

    Diogo Lara

    , , x . Pq -

    q h ,

    q g, h

    interpessoal e baixo controle de impulsos. A personalidade por

    ( P.E.N.)

    Q P Eyk.

    O g g Jy Gy Ey-

    k q x -

    x. E q

    , ,q ,

    , q x. C q

    x q

    zz ( qz

    ) z z -

    q . Sg Gy, -

    h -

    , q -

    respondiam a esses sistemas. Portanto, como soluo a essas

    Eyk, Gy g

    45 g x. E (

    ) q h-

    S I C S A C (Gy,

    1983, Fw, 2006). O S I C

    e frustrao, suprimindo o comportamento e aumentando a

    . E

    , , z

    g . J S- A C x

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    27/200

    27

    Temperamento e Humor

    g

    , . A

    x , -

    . J x

    x (Fg 1.4).

    Fg 1.4. R Gy.

    N z x ( ) , q g 45 x Eyk.

    MCCRAEECOSTAEOS5 GRANDESFATORESMC C (1987)

    x Eyk

    incluram os traos de amabilidade, abertura para a experin-

    . A,

    . O

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    28/200

    28

    Diogo Lara

    como um fator que combina os aspectos de conscienciosidade

    e amabilidade. Portanto, a abertura para a experincia repre-

    g q z

    Eyk.

    O N g-

    x g-

    , z, , gh, ,

    tendncia para o descontrole emocional, ideias irrealistas e di-

    . P, -

    h transtornos de humor, do comportamento e de personalidade.

    P , g -

    q

    g, x -

    z ( z) xz ( ).

    A Ex ,

    , g, , , , , , x . O x -

    q

    , q .

    A Ex

    . A x

    h h h, h , q

    h ,

    . A

    , , , ,

    q g zh, -

    g q h q

    , z, .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    29/200

    29

    Temperamento e Humor

    A Abertura Experincia acrescenta aspectos importan-

    tes da personalidade quanto ima ginao, cognio e percep-

    . E ,

    mas no exatamente de inteligncia. Est mais ligada maneira

    , g, -

    . E ,

    x g ,

    x , -

    g

    . P, A Ex g,

    , , -

    , q . J

    x -

    , h, , h -

    dade, tem um repertrio de interesses mais restrito, e tendem

    . E g h , -

    , q . Aq

    com pouca abertura tendem a mudar menos de resi dncia, a

    , - -

    , x .

    A Amabilidade uma dimenso ligada s tendncias in- q x

    g , . A

    , , g , ,

    solcita, disposta a acreditar nos outros e inclinada a perdoar.

    A A h, g-

    , , , , , g,

    , , . P q extremos nessa dimenso que so mais comumente pro-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    30/200

    30

    Diogo Lara

    : x

    ; , g

    , .

    A Conscienciosidade contempla aspectos ligados ao

    , , x , gz, -

    , , ,

    prudncia e escrpulos morais, que so importantes no con-

    . E

    x , g

    x z h x- (wkhlc). Q

    ser mais preguioso, despreocupado, negligente, e por falta de

    -

    g z ,

    drogas e atos ilegais.

    O modelo dos 5 grandes fatores um dos mais bem es-

    g, g q g g -

    g, q .

    CLONINGERN 80, q R

    Cg -, q ,

    M Pg T C (Cg

    , 1993). P ,

    q ,

    , z

    x. Q

    , q , q , , q

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    31/200

    31

    Temperamento e Humor

    , q ,

    . A -

    , g , -

    . -

    q q gg

    M Lz (1947), q

    q Eh A

    L, 20 B.

    A E D q :

    , z, g -qz. A

    h , Eyk

    5 g . P g ,

    sensibilidade a estresse e pessimismo, um bom preditor de reca-

    ,

    q g -

    nos. Um exemplo disso que pessoas com transtorno bipolar, que

    x , , x

    danos, frequentemente apresentam altos escores nessa dimenso

    q .

    A B N x-

    x ( x

    ), xg ( g, x), - (g ) g -

    dem. Essa tambm uma dimenso que mistura aspectos um

    tanto diferentes, porque muitas pessoas se consideram curio-

    g , -

    g. S xg,

    g q g -

    x ( xg g), .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    32/200

    32

    Diogo Lara

    A D R z -

    g, ,

    importar com a opinio dos outros, a querer agradar e a ser

    . g

    x z , -

    , q

    aspectos associados.

    A P

    g , -

    , , . D g, ,

    excesso tambm pode gerar exausto por querer sempre ultra-

    x .

    J Cg q

    : g

    mesmo, com os outros e com o mundo. Para cada um desses

    A, C-

    A, .

    O A z -

    , z g-,

    g (lcsde contro-

    ), z ,

    x -do bons hbitos. Essa dimenso est muito ligada aos aspectos

    de maturidade da personalidade, portanto algum com baixo

    g -

    dos os transtornos psiquitricos. Assim, o autodirecionamento

    q, .Esse aspecto sugere que pessoas com transtornos psiquitricos

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    33/200

    33

    Temperamento e Humor

    h , q q

    xq -

    q .

    A C

    aceitao do outro e da opinio alheia, a capacidade de perdo-

    ( g), h-

    ,

    . E

    que tm tendncias egostas, mas tambm em quem tende

    irritabilidade.A A -

    z Cg . R-

    se sensao de estar em harmonia com o mundo, se per-

    z x

    q z ( x),

    z,

    mistrio. Apesar de pouca utilidade na psiquiatria, aborda

    aspectos ecolgicos e espirituais de grande importncia na

    z .

    Algumas premissas iniciais do modelo de personalidade

    Cg z

    I T C , -

    . O h g, q

    . N ,

    60% 40% g-

    h, ,

    nem to pouco para o carter. Outra ideia original do modelo

    q q z

    g -lidade, enquanto o temperamento estaria mais relacionado aos

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    34/200

    34

    Diogo Lara

    g q x I. C ,

    q, z q

    g g x

    q g.

    OUTROSMODELOSEAUTORESUm importante pesquisador do temperamento desde a

    infncia foi Kagan, que conceituou o temperamento como as

    q -

    g. S -

    , z-

    g g: . Kg -

    ,

    mais resguardadas, enquanto as desinibidas se sentem mais

    g . S g- q -

    h

    ainda bastante aparentes na adolescncia e na idade adulta.

    Tg (1985) q -

    E P ( A), E

    Ng ( E E) Cg

    ( D). W Ck (1992) g

    h q E A P

    Ng (Psv d Nv Ac Scl- PANAS), q

    . O -

    g , , , ,

    , q g

    , - gh, , - h .A -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    35/200

    35

    Temperamento e Humor

    q g

    z , , x, -

    gh () (xz). S g

    a diferentes substratos neurais que respondem de forma muito

    . O q D2

    ( ), x, z h-

    g, z gh. A

    , Ck g -

    -

    dade e da psicopatologia.Baseados em estudos nos diferentes estgios de desen-

    , My Rh (2000) q

    x (, ,

    - ). S -

    q -

    (l cl), q , z

    conceito de temperamento por exercer um papel importante

    na autorregulao emocional, de modo semelhante conscien-

    ciosidade no modelo de cinco fatores da personalidade.

    Hagop Akiskal recuperou e reformulou o conceito de dis-

    K, q h

    . I q , ,

    (Akk, 1998). D TEMPS (T Evl f Mhs, Ps, P-

    s d S D) (Akk ,

    2005). E -

    h

    ( x,

    II), q . A -

    , q O P, -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    36/200

    36

    Diogo Lara

    z h -

    ( I II) (Akk

    P, 1999), q g

    psiquitrica moderna.

    Kg Mk (2006) x g-

    -

    g q

    hq q : z

    g g, h

    psicopatologias relacionadas fobia, ansiedade e depresso; xz - g q -

    g

    . Kg g-

    q z xz

    . A z

    x g -

    , xz z

    ,

    g . A

    q

    g g,

    x g -. A ,

    h (TDAH), -

    (TOC), -

    lidade bdl, q g -

    x g xz -

    z . M x

    , xz z (=0.50), q q -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    37/200

    37

    Temperamento e Humor

    . T

    ,

    qz .

    MODELOSDETEMPERAMENTOEPERSONALIDADENAPRTICACLNICA

    Apesar de interessantes e bem estudados, nenhum des-

    ses modelos foi plenamente aceito ou usado na psicologia e na

    q, g z:

    1) g z q ( x,

    , g -

    g );

    2) (

    x, K

    Akk h);

    3) -

    to longos, complicados ou de acesso restrito por serem

    g;

    4) h g -

    g

    ;

    5) g - z, x q -

    g .

    No incio dos anos 80, esses modelos de mente, tempe-

    DSM-III CID-9. Ag -

    corporados aos conceitos categoriais de transtornos de perso-

    (Ex II DSM), q

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    38/200

    38

    Diogo Lara

    q (Ex I DSM). A

    x, DSM g -

    g (x

    ) x-

    , q -

    g . A q

    g,

    ,

    q g,

    neurobiolgicos focados nos transtornos. A inteno era tornar q x, gz.

    N . A

    g , g q-

    DSM-III,

    DSM-IV CID (Hy, 2010). A-

    g :

    1) x I ( q) x II ;

    2) g z g-

    g (

    g );

    3) g ,

    transtornos de humor, de comportamento e de persona- ,

    g - ( -

    );

    4) q g-

    norada, como se no fossem parte da mente-crebro do

    , g g-

    hg q g- q,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    39/200

    39

    Temperamento e Humor

    pessoas apresentando a mesma categoria de transtorno,

    ( x,

    g h-

    , ).

    O pouco entendimento do modo como os transtornos

    psiquitricos se relacionam entre si e de como eles se relacio-

    nam com o funcionamento bsico da mente tambm restrin-

    gem a abordagem clnica. Consequentemente, a psiquiatria

    translacional corre um grande risco de perder-se na traduo, z q gg

    , ,

    psicologia e psiquiatria, so to diferentes.

    O ,

    g ,

    g

    g. S -

    , DSM g

    prprio peso. A proposio de grupos de transtornos relaciona-

    ( x, xz)

    h (Aw, 2009),

    q

    g. A g -

    .

    Em resumo, muitos autores tm procurado entender e

    -

    peramento e da personalidade. Um modelo unidimensional

    , z q x

    da coexistncia de estados humorais, emocionais e compor-

    ( , -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    40/200

    40

    Diogo Lara

    , xz z

    ) .

    P, ,

    q z q

    x ? O q h

    g (

    ), (

    x Eyk) g (

    5 g g Cg).

    P , g

    g, q -

    , x

    forma fragmentada. Alm disso, o modelo de doena psiqui-

    x

    z

    . A q h, . O (

    g )

    q (K

    N, 2010), -

    x . Sg K (2005), -

    g , q q x

    .

    D 2005, g -

    g z g-

    g -

    gens. O mesmo se aplica ao uso combinado de traos e estados.

    E g g AFECT ( gAcv dEl Cs T), g, q

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    41/200

    41

    Temperamento e Humor

    g

    psiquitricos de maneira mais abrangente e racional. O tem-

    peramento tambm pode auxiliar a diminuir as fronteiras ar-

    Ex I II DSM.

    O AFECT g

    q ,

    h

    x. A, h -

    . N ,

    q . A g h,

    ,

    . E q

    , q , -

    g . A , -

    , -

    h x h

    q .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    42/200

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    43/200

    43

    2.

    Princpios do modelo afect

    E

    , AFECT

    calcado na hiptese de que o temperamento um elemen-

    h . A g

    , g q q-

    , -

    pois na forma de lidar com eles. Assim, o temperamento est em

    domnios como comportamento, cognio, percepo, ateno,

    , , h , h

    g (Fg 2.1).

    Fg 2.1. O g h, , g .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    44/200

    44

    Diogo Lara

    A g G , -

    .

    PRINCPIOSUNIVERSAIS

    classificao aterico, como pretendia o DSM. Pela lgica,

    cai em contradio a afirmao de uma abordagem pre-

    , q - . z Nh

    : ,

    frase entra em contradio com ela mesma! Alm disso,

    z q DSM -

    (), g

    g , - x I II h,

    ansiedade e comportamento. De algum modo os modelos

    x q

    g . P-

    , q ,

    AFECT -

    , q :

    1. O b -

    .O q g -

    -

    ; q x

    q h g x

    necessidades especiais da mente e do crebro, por maisx q . H

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    45/200

    45

    Temperamento e Humor

    q z q -

    E q h.

    2. A . Um sistema um

    q . A

    um sistema b (q g )

    e ld. T clxpor con-

    tar com muitos elementos interconectados e dvs

    ,

    experincia. Em nossa proposta, usamos um princpio para

    q A--I-S-C-Controle, ou o princpio

    AIS2C ( g ys s). E

    Fg 2.2 h . O

    AIS2C

    sistemas e processos. Est relacionado ao conceito de opo-

    sio e interao entre duas foras ou elementos de modo

    h, , -

    T Y-Yg.

    3. O -

    . Enten-

    der o funcionamento da mente-crebro fundamental

    para a compreenso de sade e transtornos mentais.

    A x q , g,

    os estudos de neuroimagem funcional apoiam a ideia

    de que, geralmente, o crebro-mente, o corpo-mente

    e os diferentes mdulos da mente trabalham de for-

    ma integrada, coordenada e coerente. Ainda que esses

    ( q

    ), h, , ,g, ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    46/200

    46

    Diogo Lara

    mudar e influenciar uns aos outros mais ou menos na

    mesma direo. Esses domnios so concebidos sepa-

    DSM-IV CID-10, -

    z g, -

    do as abordagens principais de muitos especialistas

    ( h, g-,

    , ). N

    que esses diferentes domnios mentais compartilhem

    q, q

    agentes psicofarmacolgicos tambm possam afetar . C

    exemplo, um agonista dopaminrgico pode aumentar

    , h g ,

    (

    ), h (g -

    z ), -

    , excitao sexual. Este princpio tambm aborda o

    -

    . N g,

    o pressuposto primordial de que mudar a aprecia-

    g g h-

    ;

    g . P

    lado, mudar a forma com que algum sente e perce-

    -

    tamentos coerentes em comportamentos e pensa-

    mentos. Assim, conceber esses diferentes domnios

    da mente como entidades separadas sem integrao

    g g

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    47/200

    47

    Temperamento e Humor

    . A -

    mite a compreenso de muitos aspectos de sade

    e patologia mentais com uma abordagem deflacio-

    nria.

    4. V -

    b -

    . Muitos transtornos psiquitricos no se

    encaixam facilmente em um modelo clssico de doena

    g, q x ( x-, gz - TAG, TDAH).

    F q g-

    z g. P

    , g -

    , -

    sdio bulmico, um ataque de pnico, roubar, ou usar co-

    . U z q , q ,

    distribudos de forma normal na populao. Entretanto,

    -

    g q x

    g -

    ( x, q ;

    , ).

    5. O q

    b-

    b. Os traos de temperamento formam um cenrio

    q , - ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    48/200

    48

    Diogo Lara

    . T , ,

    -

    mento de transtornos mentais. De forma semelhante,

    x ()

    ( x, II)

    g ( x, ).

    6. N -

    q.Sg g

    (A) (C B) -, .

    Contudo, temperamentos mais extremos podem ser altamen-

    te funcionais dependendo do contexto. Por exemplo, um tem-

    q q-

    gz,

    q xg x . A

    g, AIS2C, para adaptao e proteo contra transtornos psiquitricos.

    ABORDAGENSANALTICASESINTTICAS

    Na literatura de temperamento e humor se d pouca nfase so-

    g q , q

    . A g q -

    q ,

    como no caso dos 5 grandes fatores ou no modelo de Cloninger com

    q . A

    q .

    A g h q h

    das partes que formam o temperamento, mas sua limitao se d em g .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    49

    Temperamento e Humor

    A g -

    . A -

    g K Akk, q

    h g (x. ), g Kh-

    . A g g q

    mais aparente e em perceber a sua dinmica temporal, facilitando

    . N , g q x-

    , .

    Um dos grandes embates intelectuais da rea de temperamen-

    Eyk x x , Gy, q g g x

    q

    . E z,

    q h . N , -

    q ,

    . N Eyk

    , q (x-

    -) q (-)

    z h

    . E g , Eyk h

    . J Gy q , q

    nessa analogia corresponderiam ao acionamento do acelerador e do

    . A, - q g.

    C

    ,

    g . N AFECT

    q, x,

    g gh x. A g - -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    50/200

    50

    Diogo Lara

    . E g

    , AFECT

    Eyk, Gy, K/Akk, C

    & McCrae, Cloninger, Rothbart e Krueger & Markon.

    O PRINCPIODESISTEMASAIS2C

    O h

    mente que segue princpios de sistemas. H muitos modelos sobre

    estrutura e funcionamento de sistemas, alguns um tanto complexos.O AIS2C g

    longo do processo de estudo do temperamento emocional. A premis-

    q g

    . O

    , .

    Sg AIS2C,

    , g X -

    gura 2.2. Conceitualmente importante considerar que a fal-

    x , q x

    . E

    q q ,

    gerando confuso e impreciso. A interao entre essas duas

    g 5 :

    x = x

    x = g

    = ,

    ou tenso

    x x = , -

    =

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    51/200

    51

    Temperamento e Humor

    A , -

    . J g

    g . A q

    g. q

    , q

    , . A , -

    z

    ao longo do tempo. Essa interao de duas foras opostas gerando

    : -

    g ; gg g;

    () () g x-

    . E z

    crebro-mente mais adiante.

    Fg 2.2. O A-I-S-C-C. A z () x, , ,

    e moderao. O sistema conta com o Controle para monitorar e adaptar o

    , g ()

    (C).

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    52/200

    52

    Diogo Lara

    N ,

    propicia ao sistema a capacidade de exercer sua autorregula-

    o frente ao ambiente. Para isso necessria uma instncia

    q x z

    q.

    A essa funo chamamos de Controle, representado como o cr-

    culo central com setas, para representar seu carter dinmico.

    O Controle tem a capacidade de coletar e gerenciar a informa-

    , q

    fdbck. E g- .

    Nem tudo simples e fcil na interao com o ambien-

    . O , -

    :

    . E ,

    g S g -

    . A S z , .

    O -

    dos pelo sistema esto representados no C ( -

    g h g

    x ). O C ldcom as

    , q , z - , , z

    que se torne mais apto e forte para lidar com futuros proble-

    z h. P, -

    rente do Controle, a Sensibilidade e o Ctambm proces-

    . U

    curiosidade de que o C

    , g q (fzsfs-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    53/200

    53

    Temperamento e Humor

    f, fornos autolimpantes e computadores com swsde

    g).

    A z , -

    ,

    de p, e a sensibilidade o sistema de amortecedores e itens de

    g (, bs). O x

    q

    q x. O Cocor-

    g

    . A , q g , -

    nmico, e que no representa a mera soma das partes do carro.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    54/200

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    55

    3.

    O sistema de temperamentoemocional e afetivo

    U z q , z -

    mentos para aplicao mente. Com essa finalida-

    de, adaptamos o construto de temperamento emocional

    , q -

    ( h) -

    . P ,

    ,

    transtornos psiquitricos.

    TEMPERAMENTOEMOCIONAL

    Os componentes do temperamento emocional foram

    , -

    g . N , -

    , . P ,

    . O

    x q

    / , -

    . A , q x

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    56/200

    56

    Diogo Lara

    x q

    o temperamento relacionado aos principais transtornos psiqui-

    . O shspara a incluso

    ,

    dados preliminares e na interpretao global de achados das

    reas de neurocincia, psicologia e psiquiatria.

    Lg C, ,

    , g q .

    No entanto, o controle exerce tambm uma funo de regulao

    , q g z, z q g -

    q . N coerente

    ,

    . Rh h

    pelo esforo no construto de temperamento para contemplar

    a capacidade de autorregulao. O controle tem alguma relao

    com a persistncia e o autodirecionamento no modelo de Clo-

    ninger, a conscienciosidade no modelo dos 5 grandes fatores e

    g, x. O -

    AFECT : 1)

    ; 2) z -

    g; 3) gz

    q. O x ,

    (g

    ). E, x

    x z . D-

    temente do medo e da cautela, que formam o sistema inibitrio

    g , x -

    g g ao meio.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    57/200

    57

    Temperamento e Humor

    A , h-

    CEATS (Cbd El d Affcv T

    Scl) 4 : ,

    , (L , 2006). N ,

    q -

    , x

    .

    A g ,

    se delineou a dimenso de sensibilidade emocional, que deu

    g g q qq . E

    , g g ,

    , . A -

    h g -

    , (, , )

    g (, , , ). A,

    g ( , q -

    ) -

    dade. Portanto, a alta sensibilidade um fator de risco para o

    .

    Lg ,

    claro que os recursos para recuperao frente a problemas e -

    . A, h g,

    ( x, ),

    ,

    ( x, ). O C uma capacidade de enfren-

    q z z g z,

    , h -direcionamento do carter proposto por Cloninger. Ao contr-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    58/200

    58

    Diogo Lara

    rio, o baixo C ,

    g . F

    testadas perguntas relacionadas ao Ce chegamos a um

    q : ,

    e capacidade de aprender com problemas.

    P , q g -

    , q z ,

    g . O

    g

    g z , , q h -

    z g z.

    E ,

    x g

    de v (, ) b ( -

    ), q cl. O sistema tem algum

    grau de ssbldd h c-

    ( , ).

    N

    , (-

    , , , , c )

    x,

    g. T - (g

    ), . C

    8 , q

    4 , x , q

    4 . A

    T 3.1.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    59

    Temperamento e Humor

    VONTADE

    DESEJ

    O

    P

    Pessimista O

    z z

    T Alegre e animado

    Mh x Mh

    Energia

    I

    F

    F

    D desinteressado

    M

    F-

    Th

    Parado e sem energia

    Meus impulsos do

    Sou moderado no que

    eu gostoSei me conter na busca

    zMh z

    quando quero algo

    A gM so fortes

    Exagero no que

    eu gostoF zF qquero algo

    RAIVA

    ITq A

    Ponderado S x, 8 ou 80

    Fx T

    Paciente I

    Ag

    Calmo I

    P Ag

    Controlado Ex

    C D

    INIBIO

    Medo

    Medroso Ousado

    I Desinibido e espontneo

    Preocupado Despreocupado

    F ao perigo

    R ao perigo

    Cautela

    Cauteloso Descuidado

    Penso antes de agir I,

    Prudente I

    E Gosto de correr riscos

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    60/200

    60

    Diogo Lara

    SENSBILIDADE

    IEu me culpo facilmente

    L L

    S S

    E gfacilmente

    D g

    A Th

    superar traumas

    Th superar traumas

    S Resisto bem ao estresse

    L de presso

    L presso

    Th x frustrao

    Th frustrao

    C

    O

    P

    I

    N

    G

    Encarar

    Jg erros para os outros

    Assumo a culpa pelos meus

    erros

    T q meus problemas

    Enfrento meus problemas

    de frente

    Espero que meus

    zh

    P problemas

    Deixo meus problemas

    pessoais acumularem

    R pessoais assim que posso

    RTh

    com pessoas

    Th pessoas

    Th Th

    T erros

    Aprendo com meus erros

    Sofrer me tornou mais

    frgil

    Sofrer me tornou mais forte

    CONTROLE

    FDesatento Atento

    D F

    P h

    P h

    No concluo as tarefasque eu comeo Concluo as tarefas, mesmo g

    Ordem

    Dgz Ogz

    I Disciplinado

    I R

    Displicente Perfeccionista

    T 3.1. C .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    61

    Temperamento e Humor

    TEMPERAMENTOAFETIVO

    O -

    h g. A,

    g g

    z

    . I h

    , x ,

    x. E 3x3 g 9 -

    . C h K Akk: , (q h -

    ), , h. A,

    q ,

    para representar a predisposio sade mental e humor equili-

    . A, :

    T A ID Baixa Alta

    A/E Mdia Alta

    A Baixa Mdia

    C Alta Alta

    V Baixa Baixa

    E Mdia Mdia

    I Alta Mdia

    Desinibido Mdia Baixa

    H Alta Baixa

    U -

    . A,

    q -

    TDAH . O -

    ( h ) -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    62/200

    62

    Diogo Lara

    TDAH ,

    ( h-

    h), h

    . E h x

    . N ,

    g , q -

    . O h

    , ,

    , . C ,

    q x, h

    g .

    C

    h,

    . E , g-

    q , ,

    q . J q C h q-

    g

    TDAH, g ,

    que representaria o excesso de controle. Sua criao foi im-

    portante para cobrir um espao intermedirio entre o tempe-

    . Ag -

    /. A, z

    g , ,

    g , .

    P , -

    xz x, q h

    x . A ,

    , g . J ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    63/200

    63

    Temperamento e Humor

    exibiam mais desses comportamentos, mas ainda assim no de

    x. A, q h -

    x, q -

    h (h), q h

    E. C ,

    g:

    DEPRESSIVO: Th z -

    ; g ; z;

    g ; .

    EVITATIVO (ANSIOSO): S -; q g ; -

    h q ; -

    ; g.

    APTICO: Th ; q

    g q z z;

    z q ;

    um pouco lento.

    CICLOTMICO: M h (-

    x), -

    ; h g g,

    g q ,

    perda de interesse e desnimo.

    DISFRICO: Th agitado, tenso, ansioso e irritado ao mesmo tempo.

    VOLTIL: S , q, g -

    gz; z

    ; ; -

    h z q .

    OBSESSIVO: S xg, , ,

    h g; ; z .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    64/200

    64

    Diogo Lara

    EUTMICO: M h q , -

    q h ; h -

    posio e, em geral, me sinto bem comigo mesmo.

    HIPERTMICO: E h,

    ; ;

    ; q q q;

    tenho forte tendncia liderana.

    IRRITVEL: S , ,

    , x .

    DESINIBIDO: S q, , -; z q;

    x z h;

    q , g .

    EUFRICO: S x, , ; -

    h ; , x-

    ; xh x -

    g; xg q z; g

    g.

    D AFECTS, 99% -

    . T g q 12 -

    g h

    . M

    , -

    , q g

    , q g. E, -

    g , ,

    x. P

    x q z xz.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    65

    Temperamento e Humor

    P h ,

    xz-z -

    , q q 12

    4 g 3 g

    g:

    z (, ): -

    ,

    x z, -

    ; ;

    (, ): x- , z ;

    g z

    g;

    ;

    (, h): g-

    ;

    mais por acharem que esto sempre certos, porque com-

    , q

    , x

    x ;

    ;

    xz (, ):

    x, z q , z, g ;

    .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    66

    Diogo Lara

    RELAESENTREOSTEMPERAMENTOSEMOCIONAISEAFETIVOS

    O AFECT g -

    /g ( ) g -

    h ( ). A g -

    , q

    q ,

    x . D

    AFECTS, -

    g , g h h. A

    g z

    T 3.2.

    T 3.2. Cg 12 .

    T

    AV R D I Sensibilidade C Controle

    D

    E

    A

    C

    Disfrico

    V

    O

    E

    H

    I

    Desinibido

    Eufrico

    = x, = x, = , = , =

    A (, )

    componentes emocionais mais diretamente relacionados ao

    h. P T 3.2 - q - h, q

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    67

    Temperamento e Humor

    g z, , q

    . J

    x , q -

    -

    z. A g

    , ,

    ( xz), z

    x. O

    x , , -

    . D -dos e, no surpreendentemente, os desinibidos e eufricos so

    . O

    , -

    :

    mais cautela do que medo, e desse modo tendem a assumir ris-

    , q

    (x ) q (x ).A sensibilidade, oce o controle so componentes

    importantes para a adaptao ao ambiente e autorregulao.

    P- q c bai-

    x z

    g. E h h ,

    , g . O

    , h ,

    q -

    . E x

    z xg . E -

    , x , . N ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    68/200

    68

    Diogo Lara

    disfrico e eufrico o controle moderado e, portanto, muitas

    z .

    C g , -

    z g q -

    , q g

    , -

    q (Fg 3.1). T z z -

    12 , q

    g /g .

    F 3.1. Mz , q. O

    mostrados em lc. O C h. Asensibilidade baixa e o c

    z. P , g (

    , q ).

    A z Fg 3.1 q -

    g zh , -

    g. A z

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    69

    Temperamento e Humor

    ( x c),

    xz , z.

    O z (

    ,

    h ). D ,

    , ( x-

    q ) . O h-

    ,

    . O

    g , q .

    No topo est o temperamento eufrico, prximo dos ou-

    xz (, ) h-

    co. O temperamento eufrico lembra a disposio fundamen-

    K q

    excessos comportamentais. Esse temperamento contrasta com

    h, q x, ( x, c) , , -

    sencialmente protetor contra psicopatologias. No limite infe-

    , ,

    , q z.

    O (g-

    h ) , , q ( ) -

    g x / x. Eq

    z q,

    TDAH,

    h ,

    ocorre comumente nos transtornos do espectro bipolar. O tem-

    peramento disfrico representa a tendncia natural tenso

    , q , -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    70/200

    70

    Diogo Lara

    ( x). T

    (-

    ). A q

    disfrico ocupem territrios prximos e frequentemente se

    x , -

    ( h

    , /

    h).

    A g Fg 3 g

    dos principais sintomas mentais. A sua representao pelo lado q -

    x

    d uma ideia de como a interao entre as diferentes dimen-

    z . A

    do baixo controle esto representadas no lado esquerdo, mas

    q . J -

    mas ligados sensibilidade e c no foram apontados, mas

    z, z q -

    z h-

    mica. No entanto, se manifestam principalmente nos tempe-

    () z ( ).

    ORGANIZAODOSTRANSTORNOSPSIQUITRICOSEMUMMAPADINMICO

    Esse modelo ortogonal tambm pode ser usado como

    um mapa sobre o qual se distribuem os transtornos psiquitri-

    , Fg 3.2.T -

    h/g,

    , /g - g. A,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    71/200

    71

    Temperamento e Humor

    ,

    AFECT

    transtornos esto sobrepostos e so correlacionados.

    F 3.2. Mz q.E g, q h (M=, =h, D= ,= , g Ag)

    TDAH (TDA= , TH = h ). O

    : = , g =g

    g, = xz TOC; h, = h, bdl;

    = /x; AN = x ; TAG = gz; TP g C = g

    C (q, -). A h z q g zh.

    P z, - g q -q g :

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

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    72

    Diogo Lara

    Exz:(h), h,

    , h ,

    g, , g g;

    Iz:depresso maior, fobia social, transtorno

    gz, g,

    -; -

    , ;

    I: II, , TDAH,

    transtorno de personalidadebdl ;

    , , ; - (TEPT); -

    z xz.

    A q ,

    DSM CID, g g -

    xz (

    a mania claramente entre eles, porque separam humor de com-

    ), q x-

    q h. T h

    z ,

    q .

    Iz, . O

    ,

    . N z - , x h

    x . A -

    g q, z , -

    x-

    . A g q

    . Sg g

    DSM, g h xesses pacientes para a sua rea sem considerar outros aspec-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    73/200

    73

    Temperamento e Humor

    . E h -

    g, bdl,

    g, , -

    portamentos e impulsos, pelas defesas imaturas, pelos trans-

    , h

    ( g ),

    ... S

    pacientes em que tratamento tem maiores chances fracassar

    quando se detm somente no transtorno mais aparente. Se no

    30 50% q- (K h q-

    h ), z q g

    calcanhar de Aquiles da psiquiatria, mas o calcanhar no passa

    2% .

    T x (

    ) ,

    g B x (, -

    , g, g g). Aq

    x

    g C. A x

    TDAH, , q

    q x g TDAH (-

    h/), g x.

    E g, x,

    personalidade bdl -

    (h

    ), q

    TEPT. D ,

    z z . O ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    74/200

    74

    Diogo Lara

    g, z ( L , 2006

    h ). E-

    tanto, a suposio de que tais transtornos categricos existam

    independentemente e ocorram ao acaso uma limitao do se

    g g q -

    q. C g

    q h

    g q.

    N TDAH, , -

    x q- (g). N , TDAH

    x , -

    xo c x ( h

    ). O , -

    , z q q h

    h h q

    . A h ,

    q q q

    de acelerar demais. Como parte da desateno pode ser par-

    ,

    q TDAH

    (B , 2004; Ly , 2005). A, x , ce controle

    ( ) - -

    g ( ) -

    (TDAH, ). E

    -

    ,

    outras bases temperamentais que, ao passar por um episdio

    , g,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    75/200

    75

    Temperamento e Humor

    . O h/-

    ,

    , x z

    eufrica.

    S, TDAH ( q

    Fg 3.1 3.2)

    . E ,

    h ( , g 3)

    , g

    2 : . T - h -

    (h) ( z

    x q ),

    . Q

    depresso unipolar aponta a predominncia de sintomas de-

    . Q

    g z h , q , (h)

    manacos como diferencial. O conceito bidimensional do mode-

    AFECTS h /

    , q x h-

    mor de euforia e depresso, mas so claramente diferentes da

    . U z q g q / x

    h, x-

    q. P, g -

    ples para esclarecer este problema, com consequncias clni-

    , h

    K (1921), q

    , . Eg h

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    76/200

    76

    Diogo Lara

    g q x x

    h, , g . N

    K, g 40% -

    h, -

    . O

    (Akk P, 1999)

    x

    z xz. A h-

    z xz

    z x .

    O q

    , q z

    por estresse, frequentemente expressa como humor misto. O fa-

    tor de risco mais importante em termos de temperamento para

    h x -

    cia, que se d pela alta sensibilidade somada a um c -

    x. N g

    z h (g )

    . Ag g q

    (q -

    ) . U -

    z q, x - ,

    q , q

    q g

    . E , -

    polar comrbida com transtorno bipolar, diferente de um episdio

    THB, q z -

    . A q q g , -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    77/200

    77

    Temperamento e Humor

    te como uma possibilidade clnica a ter em mente.

    E , h

    TDAH g-

    g, , TDAH

    h, g . A

    x TDAH h-

    / -

    /z . A ,

    z, -

    z x c, alta sensibi- g . I x

    comorbidade entre os transtornos e sintomas a eles associados

    (TDAH, B II, T bd-

    l ).

    F,

    , q, -

    das, com controle e c . A, x

    x ,

    . E , q

    ( )

    z x, q

    , -z .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    78/200

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    79/200

    79

    4.

    O modelo AFECT em relao aosoutros modelos

    Tentamos superar algumas inconsistncias de outrosmodelos dimensionais de traos, mantendo o modelo

    AFECT q

    explanatrio.

    U q AFECT

    Eyk Gy. O Eyk

    refere instabilidade de humor, sensibilidade, alguns aspec-

    , q g

    . N q

    , -

    cionais independentes, um construto sc, o que difere

    Gy, -

    . E

    na analogia do modelo com um tanque de gua.

    M Gy,

    consideramos que o comportamento de aproximao surge da

    , -

    . O -

    . J altas gera um padro mais complexo, podendo se manifestar

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    80/200

    80

    Diogo Lara

    x, -

    q (g). A x

    x ,

    ; -

    x-

    dade, moderao ou aproximao cautelosa. Nesse aspecto,

    g Gy, q

    x x

    , , (x

    q ) . T -z (g

    ) , q

    x x .

    A x -

    , -

    , Gy.

    q z g . A , ,

    q q, q

    g . E g

    q g ()

    q z ,

    g h ( x-, ). A x

    x, z h

    q q -

    g.

    No modelo de Cloninger, o baixo autodirecionamento e

    -

    rncia de depresso, e o autodirecionamento tambm redu-

    z TDAH. I g z q -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    81/200

    81

    Temperamento e Humor

    TDAH .

    Entendemos, no entanto, que esses achados no so necessa-

    riamente um problema de carter, e sim uma desregulao de

    c, ambos ligados ao autodirecionamento, mas

    q qq

    (g ). J -

    x ,

    z q g q , -

    .

    D ( - Cg), -

    . C g, ,

    amabilidade e o modo de se relacionar com o mundo das ideias

    e crenas so essenciais para o entendimento mais completo

    . N ,

    temperamento concentra-se na estrutura elementar e no fun-

    ,

    que a base do humor e do comportamento geral e pode ser

    compreendido como um sistema. Postulamos que no mnimo

    q

    transtornos psiquitricos. Assim, a incluso de planos sociais e

    /x h g , qz,

    mas esses aspectos foram tratados em um modelo hierrquico

    (L, 2010).

    E g -

    , g K Akk

    , q gz. N , -

    h. A x-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    82/200

    82

    Diogo Lara

    g

    ( ) -

    ( , ).

    D g -

    peramento com a estrutura e funcionamento de um tanque de

    gua para esclarecer esses pontos e facilitar a compreenso de

    -

    g .

    A ANALOGIADOTANQUEDEGUA

    O AFECT

    g q g (Fg

    4.1), q h (), -

    H G. N q

    h x , q (-

    ) (). A () - g, q z

    x / . A q -

    senta a maneira como a estrutura reage aos impactos do es-

    , q z (

    , c g). E

    -

    h g Cg,

    Gy Rh.

    A q

    (h), q q-

    ( ) q (). O

    (, , x), -

    . A Eyk, x-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    83/200

    83

    Temperamento e Humor

    , (-

    ). A ,

    K/Akk, -

    peramentos propostos. Assim, essa analogia ilustra como essas

    (/

    g Cg, Rh Gy /

    g K, Akk Eyk)

    .

    F 4.1. A q .As g,

    g Cg, Gy, Rh C & MC ( ). A

    , g K/Akk Eyk.

    U z q , g.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    84/200

    84

    Diogo Lara

    P x q h -

    / -

    / . A

    x z ( g)

    z () / x q

    (z). A -

    tema com o ambiente, por exemplo, o estresse pode sacudir

    (g h/) h q, z -

    z q (h).

    E g , h. O x ()

    g , TDAH. O -

    x, ,

    TOC, x .

    N h-

    ,

    g . P, -

    g , z-

    . S

    (x) () ,

    (). S -

    q ( x ),

    , : z g-

    ( ). S (x)

    () x, ( )

    , q

    - ( x,

    g -

    g h ). O , q z (-

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    85/200

    85

    Temperamento e Humor

    x) (),

    ( c), q -

    . E g q

    h g, ,

    , ,

    estados mistos, depresso mista, ansiedade, depresso pura

    . E ,

    .

    E z -

    z, h q -, , , z

    z h,

    g. O g g

    /g . S

    g ,

    g -

    q .

    ADAPTAODOTEMPERAMENTOEHUMORAOAMBIENTE

    E h g

    . P, g -

    -

    . N , -

    , , q

    . Ag x

    - x . P x-

    , g -

    h q q ,

    . E - g , x

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    86/200

    86

    Diogo Lara

    . P x,

    -

    h

    g x;

    melhor em ambientes rgidos e regrados que requeiram organi-

    z x .

    A ,

    -x -

    c. No entanto, mesmo com baixa

    sensibilidade e bom c, g x g

    . Q ,

    x g, -

    g z

    . Q -

    lhor for o c, z

    x z . D g, q g -

    , -

    oamento das estratgias de enfrentamento.

    O

    g ,

    q , - (C , 2009). A -

    sores, enquanto que a incluso do temperamento permite um

    -. S,

    c -

    , q .

    F , q g-

    g , h q. A z

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    87/200

    87

    Temperamento e Humor

    x g q -

    . S x z h

    g ; q

    . C h ,

    q x . E -

    z q g ,

    z, q. O

    q h

    x .

    A g gh z, h- z

    x, .

    C h,

    ,

    mais alta, que est associada a mais egocentrismo, teimosia e

    . E z q

    q g . N , -

    q

    q .

    P ,

    g g . E

    : , q

    . P, g

    . O g-

    ,

    z -

    z g. P ,

    x q h .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    88/200

    88

    Diogo Lara

    O , -

    , q -

    . O x q g

    q h .

    Os elementos do temperamento emocional que esto de

    g ,

    . O g ,

    g q ,

    .

    A g - g , q

    g . P ,

    g q

    z . Q

    , z

    g q. N

    do colarinho branco, o controle alto, que d noo da con-

    ,

    . E ,

    g .

    O arrependimento dos atos s surge mais tarde se o carter for

    bom, mas foi suplantado pelas foras emocionais do momento.

    Outro aspecto da adaptao do temperamento ao con-x x g . N

    , x

    () (x x -

    ) ,

    ateno bsica. Durante a infncia maturam a ateno e a inibi-

    ,

    g . A q-to separao e abandono.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    89/200

    89

    Temperamento e Humor

    N g

    , x g-

    , q h -

    . A q

    g x, , q

    z z, g -

    x x. A z q

    q , g q

    g. A

    a funo de gerar independncia. Esses aspectos geram os con- .

    No fim da adolescncia at cerca dos 25 anos h uma

    , q -

    , c, q -

    x. C ,

    h ainda algum crescimento do controle e de modo mais

    pronunciado do c, . P-

    tanto, com exceo de casos de alguns transtornos mentais

    g g ,

    g z q. S h

    , . A q

    , g -

    trole e c formam a base para a depresso da terceiraidade, a doena de Parkinson e as demncias.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    90/200

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    91/200

    91

    5.

    Tratamentos como moduladoresdas dimenses emocionais

    A q - q

    h . Eyk

    h g q x-

    mia de drogas psicotrpicas de acordo com a maneira com

    q

    ou outra direo. Entretanto, esse tambm foi um dos ar-

    g Gy x -x -, -

    . E

    q g g, zz,

    z z x q -

    GABAg

    (Gy, 1983). O AFECT -

    Eyk ( )

    Gy ( ) .

    Conceitualmente, de acordo com a analogia do tanque,

    : 1)

    x (/) ( /-

    g); 2) (),

    (z) c( z q).N h h ()

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    92/200

    92

    Diogo Lara

    -

    g. I g q h

    - q

    , , , c e con-

    ( AIS2C). A ,

    q , g -

    :

    1) g

    ( x: h

    , - g g, q g

    );

    2) (

    x, g -

    , );

    3) , -

    , g ( x, ).

    A, g q (h)

    -

    q.

    P AIS2C -

    -. N g,

    , ,

    ,

    c. E

    podem ser entendidos de acordo com esta estrutura, como por

    x, g q z

    (), c, ou uma droga que aumen- , ( ).

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    93/200

    93

    Temperamento e Humor

    P,

    , Fg 5.1.

    F 5.1. A b .D h: AP

    g, ATP g g, DVP , NAC -,LAM g, BDZ zz, IRS

    , DUAIS , , x x. PSICOESTIMULANTES

    , , , x. CLON , CBZ z, LI+- .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    94/200

    94

    Diogo Lara

    A

    h g:

    Ez h

    z , / -

    . O

    z z ( gg),

    -g (

    ), z ( g-

    g -GABAg ). E

    de ao trata adequadamente transtorno bipolar com (Yh , 2005), -

    , ,

    . J z -

    ;

    z (

    / x ), g

    , , g. E

    TDAH

    , -

    x .

    O g ,

    g, , (q ),

    de mania e depresso, baixa frequncia de episdios,

    poucas comorbidades e ausncia de psicose quando

    g

    ( )

    (Yh , 2005). O g g

    g , z -mente por aumentar o controle, mas tambm parece ter

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    95/200

    95

    Temperamento e Humor

    g . E z -

    g

    h g, -

    . C g q

    g , -

    q g

    g q g,

    g .

    A (g D2)

    , - g g , h

    . N ,

    , -

    , q -

    x g (, )

    registrada.

    A (g D2 5-HT2, alguns efeitos importantes em outros sistemas neuro-

    ) g -

    res pelo bloqueio de receptores D2 de dopamina, mas

    g

    ,

    . D , x g ( z q -

    ), g

    . E

    da disforia e de quadros mistos de humor.

    E , q -

    g ( -

    - ISRS) x , q z ,

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    96/200

    96

    Diogo Lara

    -

    g g. O

    componente noradrenrgico direto por inibio da sua

    --

    . A,

    z z

    , x

    inibidores da recaptao de serotonina e noradrenalina

    ( g ). E , g

    g g ( ) -

    , h

    /,

    de ansiedade por no terem propriedades desinibitrias

    . E

    z (h)

    q q (h) (q q ).

    O g -

    , cse indicado corretamente. Em

    TDAH ,

    que so associados a baixo controle e c()

    x (), - g , x,

    como frequentemente atribudo para explicar os efei-

    . Q

    g -

    , g

    . Nq

    ( x, ) ha ateno, mas tambm aumentar a irritabilidade e at

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    97/200

    97

    Temperamento e Humor

    z (h). O

    ( q D2),

    --

    q -, q

    . A

    ,

    c em alguma medida, mas altas doses podem acarre-

    g x.

    Bzz g GABAg - g , g

    , , h -

    q . C h

    ( ) (x),

    () (z), -

    g g

    h -

    . O x

    zz z -

    , q x

    . E ,

    .

    A - (NAC) q - ,

    g, qz, , -

    , TOC, bdl e onicofagia

    (D , 2010). U x-

    g. P

    nossa experincia clnica e pelos seus efeitos biolgicos

    ( gg x- g), z

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    98/200

    98

    Diogo Lara

    (1200-1800 g

    ) (2400-3000 g

    ). N , NAC g

    , z

    s . P

    , NAC g-

    ( q

    ). J , q

    (

    h ), q h -

    g z. q

    h

    z , . P

    , z

    , ,

    personalidade bdl, pnico, abuso de lcool e en-

    xq (q -

    ).

    Iz, -

    mente aferem mudanas de traos de temperamento. Um estu-

    Tg (2009) elegante de que psicotrpicos podem atuar primariamente em

    . N , x -

    , (-

    ). O h

    q h x

    q

    x x . N gq , h h -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    99/200

    99

    Temperamento e Humor

    , h -

    mo. Depois esses pacientes do grupo placebo foram tratados

    x , h-

    g h

    . A x z

    comparado ao placebo, mas esse efeito desaparecia quando se

    . J

    g

    . T h

    ISRS , que um efeito sobre estado de humor. O tempo requerido para

    agir em traos temperamentais tambm pode estar por trs da

    ,

    . H g h

    x, q q

    x .

    A g AIS2C. A -

    larmente importantes para aprimorar estratgias de lidar com

    (c) z z

    o lcsde controle para si e agir sobre medos aprendidos. As

    z, x

    z -g h, .

    O g q -

    ,

    . O

    esses pacientes com padro de instabilidade e comorbidades

    q x. E

    , q g z q g

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    100/200

    100

    Diogo Lara

    g. O x, -

    g .

    Portanto, um episdio de depresso ou de pnico em um pa-

    q h x -

    -

    z. q

    : 1)

    , 2) g

    , 3) z (x,

    h), 4) g () () 5) z.

    E , AFECT

    g q , -

    mente do paciente fechar ou no critrios para um transtorno

    . T q q

    fecham critrios para dois ou mais transtornos, que uma si-

    z .Fq ( -

    )

    ( ISRS). O

    g

    q h g-

    g ( x: - z

    ). T g-

    -

    . E

    , h . E

    q z q

    q - . J q

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    101/200

    101

    Temperamento e Humor

    transtorno, natural o paciente querer interromper o trata-

    q z.

    AMPLIANDOAABORDAGEMDAMENTE

    H g -

    tre a neurocincia comportamental, a psicologia e a psiquiatria. O

    conceito de temperamento tem pontos de contato importantes

    . O

    g , qinclui normalidade e psicopatologia, emoo e cognio tambm

    h-

    , .

    Outro abismo que pode ser coberto por essa abordagem

    q . O

    qq -

    . q q xz z g, q -

    mente so expressos simultaneamente em crianas de tempe-

    . N ,

    AFECTS -

    g ,

    q (x / ) h- ( ) ,

    xz. O z,

    h . P , q -

    trole e cbaixos e sensibilidade alta, maior a chance de

    h , q x, -

    q g .

    A q gz /

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    102/200

    102

    Diogo Lara

    g, z

    . E g

    , g-

    g. U q

    que defendem esta abordagem fragmentada encontrar genes

    e tratamentos farmacolgicos sccspara um determina-

    g g . A

    g g q -

    g . E ,

    g g z- h q ,

    . N ,

    h q

    importante um alto c: ,

    . A q

    g . Tz

    z q um grupo de xs, ,

    gz

    entender o funcionamento geral da mente e de seus transtor-

    . A , g

    q, , , g-

    z ( ) .

    U g q

    h

    , g . I

    x, g

    , .

    E -q, g , :

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    103/200

    103

    Temperamento e Humor

    ) E ;

    ) T (, ) (, , x-

    )

    ) S ( ) g ( );

    ) D g;

    ) T ;

    ) A g (, ) -

    ();

    g) A ( -

    , x ) (-h , g,

    h , g);

    h) V // //

    ;

    ) A g /

    x (-dw) x

    (b-);) F h (, ) q-

    (x );

    k) T g ;

    ) Eg .

    U g g

    g -

    . E,

    . A,

    q -

    g x .

    S

    g , - q -

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    104/200

    104

    Diogo Lara

    . E : g ,

    g -

    g . N

    entanto, para tal compreender, crucial entender como esse

    g

    um todo. Essa transposio facilitada usando um referencial

    , .

    COMENTRIOSFINAIS

    Comparadas ao conceito de temperamento, a psiquiatria,

    g . A ,

    q. C, -

    g q

    , h

    de se chegar a um consenso sobre qual referencial usar. A pro-

    g

    h q

    as qualidades dos modelos anteriores de modo complementar,

    .

    A

    g -

    -

    g. I g -

    g

    g h. E,

    g, g

    q g

    , g . I

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    105/200

    105

    Temperamento e Humor

    entusiasmo com a neuroimagem e a neurobiologia molecu-

    . A g g q

    h ,

    g --

    . N q

    z q g

    , q h

    x - , g

    g g. N q

    , q- g q

    g x . E

    , g X h

    g.

    Nos estudos neurobiolgicos em psiquiatria, desconsi-

    h

    q g, -

    . A g g

    temperamento est estrategicamente situado entre eles. Abor-

    g , x

    z ,

    .N g -

    /g

    funciona na sade e na disfuno. Esperamos assim contribuir

    g h

    tanto na pesquisa quanto na clnica.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    106/200

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    107/200

    107

    6.

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    108/200

    108

    Diogo Lara

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  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    109/200

    109

    Temperamento e Humor

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  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    110/200

    110

    Diogo Lara

    APNDICEABASESNEUROBIOLGICASDOTEMPERAMENTOEMOCIONALECOGNITIVO

    A x

    q g q

    z h .

    E -

    q x .

    R b Nq

    V ncleo acumbente, estriado, g , x

    orbitofrontal medial

    (D2R),noradrenalina, glutamato

    Dj , (D2R),glutamato, opioides

    R , ,amgdala

    (D2R),noradrenalina, glutamato

    Ib q z,amgdala, crtex pr-frontal medial()

    serotonina, noradrenalina,GABA

    Sb habnula lateral, amgdala,h ( )

    GABA, glutamato,

    serotonina, citocinas,

    ,

    Coping x -, (h )

    (D1R),noradrenalina, glutamato

    C crtex pr-frontal, cerebelo (D1R),noradrenalina, glutamato

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    111/200

    111

    Temperamento e Humor

    APNDICEBVALIDAODAESCALADETEMPERAMENTOEMOCIONALEAFETIVO

    Mtodos

    O q z

    pela internet chamada Bzl I Sdy T-

    d Psychy(BRAINSTEP) w www.tem-

    peramento.com.br. A aplicao de instrumentos por computador

    facilita e melhora a coleta de dados porque todos os itens sonecessariamente respondidos por quem completa o estudo,

    . A

    ( -lpara

    h , )

    g . I

    h

    h. P ,

    q 9

    fase do sistema, de onde saram os dados analisados.

    Sujeitos

    T -

    . E -

    lrio foi elaborado de acordo com as normas do Ministrio da

    S (R 196/1996) g A

    M M (D Hk). A

    qq

    . O

    C H S L P U-de Catlica do Rio Grande do Sul.

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    112/200

    112

    Diogo Lara

    A g, AFECTS -

    . A 3.274 ,

    327 (10%) x hg. A,

    2.947 (72% h, 34,5

    11,4 ; 28% h, 35,5 11,6 ), 83,9%

    , 84,8% ,

    19,4% 30,7% g g-

    q .

    AFECTSA AFECTS (q-

    1), (q 2 3) q q

    .

    S Ecl

    A seo emocional contm 52 itens bipolares em es-

    Lk 7 , 8q 4 q. A

    V ( 1-8), D (9-12), R (13-20), I

    (21-28), S (29-36), C (37-44) C

    (45-52). O -

    1 7 q, 8 56

    , D, q 4 28. A - 8 4

    -

    g : V ( 1-4, g 5-8), R

    ( 13-16, 17-20), I ( 21-

    24, 25-28), S ( 29-32, -

    33-36), C( 37-40, 41-44) C

    ( 45-48, 49-52).

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    113/200

    113

    Temperamento e Humor

    S Afv

    A q 12

    Lk 5 g ( 1)

    g ( 5). A g q -

    colhida a descrio de maior correspondncia, que chamamos

    g.

    Pbls, bcs sc d d

    A q g - Lk 4

    ( 0 3). P -

    (R=-0.19 ). O -

    g , q

    0 6, x h .

    dcs cssA

    . O g :

    F E G (FEG): V +

    Controle + C+ ( I) R S-

    ( I) + 60 (

    -52 236). A q g

    A.

    Iz: q ( 1 5)

    + + (

    3 15).

    Exz: q ( 1 5)

    + + ( 3 15).

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    114/200

    114

    Diogo Lara

    Exz-z: x-

    z z ( -12 12).

    I: q ( 1 5)

    + + + 5

    ( 3 19).

    Als Essc

    P q

    x K-My-Ok

    (KMO) q B. O KMO -

    KMO 0.6

    . O B h

    q z

    q

    , , -

    z. U 0.05

    h ,

    q z z

    q .

    N AFECTS, -

    (hg ) , . P, -

    mos a unidimensionalidade e homogeneidade de cada dimen-

    so separadamente usando a anlise fatorial a exploratria com

    q gz (whd

    ls sq xly f lyss- ULS-EFA)

    . O scl, z q

    ( sq sdl- RMR .05) - ( > 0.8) . Sg, ULS-EFA

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    115/200

    115

    Temperamento e Humor

    Px (K = 4)

    x 48

    . A 8 -

    x. O ()

    : ,

    ( 0.4) x. C

    g x

    0.32, q 10% .

    B ,

    x (-x lklhd cy fc lyss - ML-CFA)

    : -

    (M 1), q -

    h;

    (M 2), q I

    g (

    ). O z z q (s-

    ddzd sq sdl- SRMR) -

    , x z q-

    ( sq f x - RMSEA)

    (ss )

    Akk (AIC)

    . V SRMR h , x 0.08 -

    q, x 0.05

    x (cls ). M

    RMSEA 0.06 . O AIC z,

    , q

    .

    As diferenas entre sexos para cada dimenso emocional

    g

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    116/200

    116

    Diogo Lara

    teste t para amostras independentes e chi-quadrado, respec-

    .

    A associao entre os dados dimensionais dos tempe-

    (q g

    g) foi calculada usando a correlao no pa-

    ramtrica de Spearman.

    A x g -

    T M. T

    SPSS 15 Ww.

    Resultados

    S Ecl

    Udsldd Als d Cssc I

    T , x I,

    q -

    , 46.6% 50% , g ( > 0.50).

    ULS-EFA I z -

    (RMR =.017 =.434): g q

    (; 29.6% , g 0.52 0.86);

    g g q (; 12.9%

    , g 0.32 0.77). O Ch hg

    : S, 0.87; C, 0.89; R,

    0.88; V, 0.91 C, 0.87; I, 0.75

    (M, 0.65; C, 0.76). O D -

    dos na mesma amostra, mas os dados preliminares de outra amos-

    0.80,

    q q 4 .

  • 7/25/2019 Lara, Diogo. Temperamento e Humor

    117/200

    117

    Temperamento e Humor

    Als fl xl d cssc

    O KMO (.92) B

    ( < 0.001) q -

    tao de anlise fatorial.

    Baseado no scl g,

    ULS-EFA 6 q x

    49.8% . O -

    S (25.8% ), C

    (9.2% ), R (7.5% ), V (3.2%

    ), C(2.4% ) I (1.7% -). A T 1 x-

    . A x

    , T 2. O

    D q -

    dente, carregando pouco nos outros fatores.

    Tb 1: E x AFECTS.

    F

    Sb C R V C Ib

    Sb 1 0.53 0.03 -0.15 -0.12 0.08 0.00

    Sb 2 0.77 0.03 -0.08 0.03 -0.01 -0.09

    Sb 3 0.77 -0.05 -0.04 0.14 -0.06 0.01

    Sb 4 0.77 0.05 0.02 0.06 0.04 0.02

    Sb 5 0.68 0.06 -0.05 -0.10 -0.01 -0.03Sb 6 0.67 -0.02 0.06 -0.07 0.09 0.04

    Sb 7 0.62 -0.12 -0.03 0.04 -0.05 0.06

    Sb 8 0.68 0.03 0.05 -0.04 -0.02 -0.04

    C 1 -0.06 0.77 -0.00 0.05 -0.10 -0.10

    C 2 0.06 0.84 -0.02 -0.