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Laboratório de Análise e Tratamento de Imagens de Satélites – LATIS (*) RELATÓRIO SOBRE O MONITORAMENTO DA AGROPECUÁRIA EM 33 MUNICÍPIOS NO SUDESTE DO PARÁ EM 2011 Demanda feita em 2009 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Brasília, DF Dezembro de 2011 (*) Eixo Monumental, Via S1 Campus do INMET, Edifício Sampaio Ferraz 70630-900 - Brasília – DF Tel: (061) 2102 4880

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Laboratório de Análise e Tratamento de Imagens de Satélites – LATIS(*)

RELATÓRIO SOBRE O MONITORAMENTO DA AGROPECUÁRIA

EM 33 MUNICÍPIOS NO SUDESTE DO PARÁ EM 2011

Demanda feita em 2009 pelo

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Brasília, DF Dezembro de 2011

(*) Eixo Monumental, Via S1

Campus do INMET, Edifício Sampaio Ferraz

70630-900 - Brasília – DF

Tel: (061) 2102 4880

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Responsabilidade técnica

O monitoramento de áreas de agropecuária está sob a responsabilidade do Laboratório de

Análise e Tratamento de Imagens de Satélites – LATIS com recursos humanos, materiais e financeiros da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Colaborador: Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará – ADEPARA Georreferenciamento de propriedades rurais em campo e apoio logístico para realização

do trabalho de campo para levantamento de dados sobre a ocupação de áreas nos 15 municípios

mapeados, em agosto de 2010. Fontes de mapas, imagens e dados: Embrapa Amazônia Oriental - CPATU Mapeamento da Cobertura e do Uso da Terra da Calha Norte e Zona Leste do Estado

do Pará (2008) Fundação Nacional do Índio – FUNAI Mapas de Terras Indígenas (2009) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA Mapas de Unidades de Conservação (2009) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Dados de produção (2009) e mapas de municípios (2007) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE Imagens de satélites (2009 e 2010) Superintendência Regional da Conab no Pará – SUREG-PA Dados de safras agrícolas (2009)

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1

2. OBJETIVO ............................................................................................................................... 1

3. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA MONITORADA .............................. 1

3.1. Bioma Amazônia ................................................................................................................ 1

3.2. O Estado do Pará ................................................................................................................ 2

3.3. Área Monitorada em 2011 ................................................................................................. 2

4. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 3

4.1. Identificação das Áreas de Agropecuária ........................................................................ 3

4.2. Formatação dos Produtos .................................................................................................. 5

5. RESULTADOS......................................................................................................................... 5

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 12

7. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 12

ANEXO A ................................................................................................................................... 14

Mapas para vistoria em campo .............................................................................................. 14

ANEXO B ................................................................................................................................... 17

Água Azul do Norte ................................................................................................................. 18

Anapu ....................................................................................................................................... 19

Bannach .................................................................................................................................... 20

Brejo Grande do Araguaia ..................................................................................................... 21

Canaã dos Carajás .................................................................................................................. 22

Conceição do Araguaia ........................................................................................................... 23

Cumaru do Norte .................................................................................................................... 24

Curionópolis ............................................................................................................................. 25

Eldorado dos Carajás .............................................................................................................. 26

Floresta do Araguaia ............................................................................................................... 27

Itupiranga ................................................................................................................................ 28

Marabá ..................................................................................................................................... 29

Novo Repartimento ................................................................................................................. 30

Ourilândia do Norte ................................................................................................................ 31

Pacajá ....................................................................................................................................... 32

Palestina do Pará ..................................................................................................................... 33

Parauapebas ............................................................................................................................. 34

Pau D’Arco ............................................................................................................................... 35

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Piçarra ...................................................................................................................................... 36

Redenção .................................................................................................................................. 37

Rio Maria ................................................................................................................................. 38

Santa Maria das Barreiras ..................................................................................................... 39

Santana do Araguaia ............................................................................................................... 40

São Domingos do Araguaia .................................................................................................... 41

São Félix do Xingu ................................................................................................................... 42

São Geraldo do Araguaia ....................................................................................................... 43

São João do Araguaia ............................................................................................................. 44

Sapucaia ................................................................................................................................... 45

Senador José Porfírio .............................................................................................................. 46

Tucumã ..................................................................................................................................... 47

Tucuruí ..................................................................................................................................... 48

Vitória do Xingu ...................................................................................................................... 49

Xinguara ................................................................................................................................... 50

ANEXO C ................................................................................................................................... 51

Tabela 3 – Terras Indígenas e Unidade de Conservação (Fontes: FUNAI e MMA) ........ 51

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1. INTRODUÇÃO

A pecuária brasileira tem sofrido pressões de entidades nacionais e principalmente internacionais quanto à ocupação de terras para pastagens. Para dar plena transparência a esta questão o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou a criação de um programa para avaliação atual e acompanhamentos periódicos da ocupação da pecuária. Assim, foi iniciado no 2º semestre de 2009 o Programa de Monitoramento de Pastagem.

Desde aquele ano vem sendo realizados mapeamentos e monitoramentos em municípios do Pará. A cada ano a área de cobertura territorial vem sendo ampliada. No primeiro semestre de 2011, utilizando-se imagens de 2010, foi realizado o mapeamento em 18 novos municípios que, juntamente com os 15 mapeados anteriormente, perfazem um total de 33 municípios do Sudeste do Pará. Este mapeamento mostra todas as áreas ocupadas com agropecuária nesta região.

No segundo semestre de 2011, foram monitorados os 33 municípios mapeados até o presente momento: Anapu, Água Azul do Norte, Bannach, Brejo Grande do Araguaia, Canaã dos Carajás, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Floresta do Araguaia, Itupiranga, Marabá, Novo Repartimento, Ourilândia do Norte, Pacajá, Palestina do Pará, Parauapebas, Pau D’Arco, Piçarra, Redenção, Rio Maria, Santana do Araguaia, Santa Maria das Barreiras, São Domingos do Araguaia, São Félix do Xingu, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia, Sapucaia, Senador José Porfírio, Tucumã, Tucuruí, Vitória do Xingu e Xinguara.

Os resultados obtidos nos mapeamentos e monitoramento até o momento constam nos relatórios: a) Relatório sobre o Mapeamento de Pastagens no Sudeste do Pará - Etapa 1- Área Piloto de 6 Municípios (LATIS, 2009), b) Relatório sobre o Mapeamento de Pastagens no Sudeste do Pará - Etapa 2 - Área Complementar de 9 Municípios (LATIS, 2010a), c) Relatório sobre o Monitoramento de Agropecuária - Área Compreendida por 15 Municípios do Sudeste do Pará (LATIS 2010b) e d) Relatório do Mapeamento da Agropecuária no Para com Referência a 2010 (LATIS, 2011).

Com base em imagens de 2011 foi realizado o monitoramento identificando todas as áreas onde houve avanço de áreas de agropecuária, em relação ao mapeamento de 2010, nos 33 municípios. O presente relatório apresenta os resultados deste monitoramento.

2. OBJETIVO

O objetivo principal do monitoramento é identificar e delimitar todas as áreas onde tenha ocorrido avanço de áreas para agropecuária em 2011, quantificando-as, individualmente e por município.

3. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA MONITORADA

3.1. Bioma Amazônia

O bioma amazônico abrange uma área de 4.196.943 Km2, ocupando a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%) (IBGE, 2004). Nesse Bioma vive uma população de aproximadamente 20 milhões de habitantes, dos quais 60% vivem em áreas urbanas. É composto por grandes extensões de florestas ombrófilas densa e aberta, capinaranas, zonas de contato e savanas (MMA, 2007). A área monitorada até 2011 está localizada no leste do Bioma Amazônia onde cinco municípios são banhados pelo Rio Araguaia (Figura 1).

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Figura 1- Bioma Amazônia e área mapeada até 2011.

3.2. O Estado do Pará

O estado do Pará ocupa 1.247.690 Km2, o que representa 14,65% do território brasileiro (IBGE, 2009), onde vivem cerca de 7,6 milhões de habitantes (IBGE, 2010).

A economia do Pará tem como base o extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho), vegetal (madeira), a agricultura, a pecuária, a indústria e o turismo (Portal do Governo do Estado do Pará, 2009).

A mineração é atividade preponderante na região sudeste do estado, sendo Parauapebas o principal município produtor. A pecuária conta com um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos e está presente principalmente no sudeste do estado, sendo que a agricultura é mais intensa na região nordeste (Portal do Governo do Estado do Pará, 2009).

A atividade industrial concentra-se na região metropolitana de Belém, encabeçada pelos distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e nos municípios de Marabá e Barcarena. Além disso, a indústria madeireira destaca-se como forte ramo da economia paraense (Portal do Governo do Estado do Pará, 2009). 3.3. Área Monitorada em 2011

Os 33 municípios que compõem a área monitorada em 2011 (Figura 2) abrangem 28.257.464 de hectares sendo que o rebanho na região atinge, aproximadamente, 10.866.236 milhões de cabeças (IBGE, 2010). Os municípios foram definidos em razão de estarem dentro da região livre da aftosa conforme orientações do MAPA e da ADEPARA.

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Figura 2 – Localização da área monitorada em 2011.

4. METODOLOGIA

4.1. Identificação das Áreas de Agropecuária

A primeira etapa do trabalho foi à obtenção de imagens de satélites (INPE, 2011). Em períodos de pouca cobertura de nuvens foi feita a coleta das imagens de boa qualidade. Foram utilizadas 21 imagens do satélite Landsat5 (TM) do período de julho a setembro de 2011 (223/63, /64, /65, /66, /67; 224/62, /63, /64, /65, /66, /67; 225/62, /63,/ 64, /65, /66, /67; 226/62,/ 63,/64, / e 65). Após a montagem do acervo das imagens as mesmas foram processadas a fim de ajustá-las de modo a ficarem corretamente posicionadas em relação aos municípios (Figura 3). Foi adotada como base territorial a malha municipal do IBGE de 2007.

A etapa seguinte tratou do mapeamento das áreas, consistindo na tarefa mais trabalhosa de todo o processo. As imagens foram analisadas na tela do computador e nelas foram identificadas, pelos padrões de cores, de textura e de formas geométricas, as áreas ocupadas. Foram identificadas apenas as áreas adicionais de agropecuária quando comparadas ao mapeamento ou monitoramento de 2010. As áreas de agropecuária foram delimitadas por polígonos que permitem calcular a área em qualquer unidade territorial: por estado, por

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município e mesmo para regiões de menor extensão. As áreas onde tenha ocorrido expansão de agropecuária foram precisamente identificadas. Os resultados foram produzidos em forma de mapas e tabelas, mostrando as áreas desmatadas. O material produzido deverá ser repassado, pelo MAPA ao Governo do Pará, que deverá realizar a verificação, in loco, a fim de decidir sobre a liberação da Guia de Trânsito de Animais (GTA).

Figura 3 – Mosaico de imagens Landsat 2011

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4.2. Formatação dos Produtos

Os principais produtos gerados no presente monitoramento foram: a) mapa com dados gerais dos municípios; b) mapas municipais com a delimitação poligonal de todas as áreas de agropecuária até 2010 e do avanço da agropecuária em 2011; c) tabelas de dados gerais dos municípios e de áreas de pecuária 2010 e expansão 2011, também por município. O mapeamento foi executado na escala de 1:50.000 que possibilita a identificação de áreas de agropecuária a partir de 1 hectare. Todos os resultados cartográficos foram trabalhados e gerados no Sistema de Coordenadas Geográficas e Datum WGS84. Os mapas foram gerados em formato KML (GoogleEarth), o relatório em PDF, e as tabelas em formato de planilhas. O formato KML tem por finalidade auxiliar na identificação e chegada (in loco) às áreas ocupadas em 2011 utilizando os recursos do Google Earth. Os arquivos KML permitem visualizar pontualmente as coordenadas e a extensão em hectares de cada gleba ocupada em 2011, (veja detalhes no ANEXO A).

O relatório, as tabelas e os mapas estão disponíveis no site no INMET: www.inmet.gov.br / informações / boi guardião.

5. RESULTADOS

A análise dos resultados do monitoramento de pastagens em 2011 realizado nos 33 municípios confirma que a pecuária é uma atividade consolidada e em expansão na região. A Tabela 1 apresenta a síntese dos resultados obtidos a partir do monitoramento das pastagens e destaca que houve um avanço da agropecuária de 198.407 ha (2,4%) em relação à área de 2010. A tabela 1 mostra que nos 33 municípios, 8.628.281 hectares estão ocupados com agropecuária, representando 30,5% da área territorial. De acordo com os dados do IBGE (2010) apenas 0,8% da área é destinado para cultivos agrícolas e, conforme os dados mapeados, 29,7% são empregados com pecuária (Tabela 2). Utilizou-se os dados do IBGE com referência ao ano de 2010 porque estes são publicados após o fechamento dos números das safras agrícolas, que normalmente ocorre no ano seguinte. Vale ressaltar também que, na região monitorada, as alterações de áreas de cultivos no período de um ano são relativamente pequenas.

Conforme descrito na tabela 1 percebe-se que os municípios que apresentaram o maior percentual de desmatamento na região foram Anapu (16,3%), Senador José Porfírio (14,3%), Novo Repartimento (8,7%), Pacajá (7,2%), Floresta do Araguaia (4,7%), Tucuruí (3,5%) e Itupiranga (3,2%). É necessário esclarecer que nos 4 primeiros municípios destacados, o mapeamento foi realizado com imagens de 2008 pelo fato de não existirem imagens sem cobertura de nuvens nos anos de 2009 e 2010. Assim, os elevados números das áreas de avanço da agropecuária decorrem do espaço de tempo de 3 anos e não apenas de 1 ano do período monitorado como nos outros municípios.

São Félix do Xingu é o segundo maior município do Brasil em área territorial, o mapeamento apresentou que este tem a maior área de agropecuária com 1.453.317 hectares, apresentando também o maior rebanho bovino da região com 2.022.366 de cabeças. Em seguida vem Marabá com 657.926 hectares de agropecuária e com 600.000 de cabeças de gado. Cumaru do Norte apresenta a terceira maior área de agropecuária da região com 567.760 hectares e com rebanho de 638.983 cabeças. O quarto maior município em agropecuária é Santana do Araguaia com 522.606 hectares e o rebanho de 545.523 cabeças. Novo Repartimento é o quinto maior com área de agropecuária com 497.995 hectares e um rebanho de 631.504 cabeças de gado. O sexto maior município em agropecuária é Água Azul do Norte com uma área de 359.012 hectares e seu rebanho é de 564.356 cabeças (Tabela 2).

Ainda em conformidade com a tabela 2 os municípios que apresentaram a maior densidade de bovinos por hectare na região mapeada foram Tucuruí (3,0), Pau D’Arco (2,3),

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Parauapebas (2,1), Curionópolis (1,9), Xinguara (1,8) e São Domingos (1,7). Na região dos 33 municípios a densidade média de bovinos é relativamente baixa de 1,3 cabeça/hectare. Tabela 1 - Áreas de territórios e de pecuária na área mapeada e monitorada (em hectares).

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Tabela 2 - Áreas de territórios, culturas, bovinos e de pecuária na área mapeada / monitorada.

Os resultados do monitoramento das áreas de agropecuária, por município, são

apresentados a seguir. Os mapas de todos os municípios encontram-se no ANEXO B. O município de Água Azul do Norte tem uma extensão territorial de 710.652 hectares dos

quais 355.180 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 359.012 ha. Desses 359.012 ha, apenas 0,6% é utilizado para fins agrícolas e 99,4% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 tem uma extensão de 3.832 ha, incremento de 1,1% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 6). Destaca-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento, de 2,7% em 2010 para 1,1% em 2011 (Tabela 1).

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Anapu apresenta uma extensão territorial de 1.188.837 de hectares dos quais 147.161 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 171.137 ha. Desses 171.137 ha, 4,3% são utilizados para fins agrícolas e 95,7% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 23.976 ha, incremento de 16,3% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 7). Elucida-se que o mapeamento realizado no ano de 2010 deste município foi realizado com imagens do ano de 2008 e o atual monitoramento com imagens de 2011. Este fato explica a alta taxa de avanço da agropecuária encontrado no município neste período de 3 anos. O município de Bannach abrange uma extensão territorial de 295.720 hectares, sendo que 168.726 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. A área de agropecuária em 2011 aumentou para 171.085 ha, desta área apenas 0,3% é de uso agrícola e 99,7% são pastagens (Tabela 2). A ampliação da agropecuária em 2011 foi de 2.360 ha um aumento de 1,4% em relação á área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 8). Destaca-se que no período houve um aumento na taxa de desmatamento, de 1% em 2010 para 1,4% em 2011 (Tabela 1).

Brejo Grande do Araguaia tem uma extensão territorial de 128.795 hectares. Até o segundo semestre de 2010 estavam ocupados 77.942 ha com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 80.202 ha. Desses 80.202 ha, 2% são empregados para fins agrícolas e 98% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 2.260 ha, um incremento de 2,9% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 9).

Canaã dos Carajás possui uma extensão territorial de 314.760 hectares. Até o segundo semestre de 2010 estavam ocupados 111.602 ha com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária ampliou para 112.554 ha. Desses 112.554 ha, 2,3% são empregados para fins agrícolas e 97,7% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 952 ha, um incremento de 0,9% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 10).

Conceição do Araguaia apresenta uma extensão territorial de 582.913 hectares. Até o segundo semestre de 2010 estavam ocupados 224.963 ha com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 228.747 ha. Desses 228.747 ha, 2,1% são empregados para fins agrícolas e 97,9% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 3.784 ha, um incremento de 1,7% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 11). Observa-se que no período houve uma pequena queda na taxa de desmatamento, de 2,2% em 2010 para 1,7% em 2011 (Tabela1).

Cumaru do Norte ocupa 1.707.156 hectares de extensão territorial. Uma área de 561.138 ha, até o segundo semestre de 2010, estava sendo usada com agropecuária. Esta área aumentou para 567.760 ha em 2011 e desta área somente 1,6% estão sendo utilizados para agricultura e 98,4% para pastagem (Tabela 2). O avanço da agropecuária em 2011 foi de 6.622 ha representando um aumento de 1,2% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 12). Enfatiza-se que no período houve uma pequena queda na taxa de desmatamento, de 3,2% em 2010 para 1,2% em 2011 (Tabela1).

Curionópolis ocupa 236.781 hectares de extensão territorial. Uma área de 149.066 ha, até o segundo semestre de 2010, estava sendo usada com agropecuária. Esta área aumentou para 151.639 ha em 2011 e desta área somente 1,5% estão sendo utilizados para agricultura e 98,5% para pastagem (Tabela 2). O avanço da agropecuária em 2011 foi de 2.573 ha representando um aumento de 1,7% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 13).

O município de Eldorado dos Carajás apresenta uma extensão territorial de 295.881hectares, Eldorado dos Carajás estava ocupando com agropecuária, até o segundo semestre de 2010, uma área de 222.842 ha. Em 2011 essa área foi expandida para 225.178 ha dos quais 1,1% são de uso agrícola e 98,9% são de pastos (Tabela 2). A área ampliada com agropecuária, em 2011, foi de 2.336 ha representando um acréscimo de 1% em relação à área

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total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 14). Observa-se que no período houve um pequeno aumento na taxa de desmatamento, de 0,6% em 2010 para 1% em 2011 (Tabela1).

Floresta do Araguaia possui extensão territorial de 344.648 hectares, dos quais 135.067 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 141.373 ha. Desses 141.373 ha, 8,8% são utilizados para fins agrícolas e 91,2% são áreas de pastagens (Tabela 2). Segundo o IBGE (2007) Floresta do Araguaia é um dos principais produtores de abacaxi do país, isso explica porque a área de cultura agrícola é maior do que nos outros municípios mapeados. A expansão da agropecuária em 2011 tem uma extensão de 6.306 ha, avanço de 4,7% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 15). Observando a Tabela 1 percebe-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento de 6,8% em 2010 para 4,7% em 2011.

Itupiranga ocupa 787.797 hectares de extensão territorial. Uma área de 313.812 ha, até o segundo semestre de 2010, estava sendo usada com agropecuária. Esta área aumentou para 323.808 ha em 2011, dos quais 5,8% estão sendo utilizados para agricultura e 94,2% para pastagem (Tabela 2). O avanço da agropecuária em 2011 foi de 9.996 ha representando um aumento de 3,2% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 16).

O município de Marabá abrange uma extensão territorial de 1.511.897 hectares, sendo que 647.960 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. A área de agropecuária em 2011 aumentou para 657.926 ha, desta área apenas 1,5% são aproveitados para agricultura e 98,5% para pastagens (Tabela 2). A ampliação da agropecuária em 2011 foi de 9.966 ha, um aumento de 1,5% em relação á área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 17). Destaca-se que no período houve um pequeno aumento na taxa de desmatamento, de 1% em 2010 para 1,5% em 2011 (Tabela1).

O município de Novo Repartimento abrange uma extensão territorial de 1.539.028 hectares, sendo que 458.309 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. A área de agropecuária em 2011 aumentou para 497.995 ha, desta área 5,2% são aproveitados para agricultura e 94,8% para pastagens (Tabela 2). A ampliação da agropecuária em 2011 foi de 39.686 ha, um aumento de 8,7% em relação á área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 18). Enfatiza-se que o mapeamento realizado no ano de 2010 deste município foi realizado com imagens do ano de 2008 e o monitoramento atual com imagens de 2011. Este fato explica a alta taxa de avanço da agropecuária encontrado no município, neste período maior que é de 3 anos.

Ourilândia do Norte tem uma extensão territorial de 1.433.268 hectares, até o segundo semestre de 2010, 142.400 ha estavam ocupados com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 142.646 ha. Desses 142.646 ha, 2,5% são empregados para fins agrícolas e 97,5% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 245 ha, um incremento de 0,2% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 19). Nota-se que no período houve um pequeno decréscimo na taxa de desmatamento, de 0,3% em 2010 para 0,2% em 2011 (Tabela1).

Pacajá apresenta extensão territorial de 1.182.286 hectares, até o segundo semestre de 2010, 341.222 ha estavam ocupados com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 365.725 ha. Desses 365.725 ha, 3,7% são empregados para fins agrícolas e 96,3% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 24.503 ha, um incremento de 7,2% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 20). Destaca-se que o mapeamento realizado no ano de 2010 deste município foi realizado com imagens do ano de 2008 e o monitoramento atual com imagens de 2011. Este fato explica a alta taxa de avanço da agropecuária encontrado no município neste período maior que é de 3 anos.

Com uma extensão territorial de 98.241 hectares, o município de Palestina do Pará tinha 60.052 ha ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 60.635 ha. Desses 60.635 ha, 2% são empregados para fins

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agrícolas e 98% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 583 ha, um incremento de 1% em relação à área total ocupada em 2010. (Anexo A, Figura 21).

Com uma extensão territorial de 695.114 hectares, Parauapebas até o segundo semestre de 2010, 86.514 ha estavam ocupados com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 87.677 ha. Desses 87.677 ha, 13% são empregados para fins agrícolas e 87% para pastos. O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 1.163 ha, um incremento de 1,3% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 22).

Pau D’Arco ocupa 167.357 hectares de extensão territorial, sendo que 57.897 ha, até o segundo semestre de 2010, estavam sendo usados com agropecuária. A área de agropecuária aumentou para 59.276 ha em 2011, desta área 2,6% estão sendo utilizados para agricultura e 97,4% para pastagem (Tabela 2). O avanço da agropecuária em 2011 foi de 1.379 ha, o que representa um aumento de 2,4% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 23). Percebe-se que no período houve um pequeno acréscimo na taxa de desmatamento, de 2,2% em 2010 para 2,4% em 2011 (Tabela1).

O município de Piçarra abrange uma extensão territorial de 331.182 hectares, sendo que 238.531 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. A área de agropecuária em 2011 aumentou para 240.813 ha, desta área apenas 1,4% são aproveitados para agricultura e 98,6% para pastagens (Tabela 2). A ampliação da agropecuária em 2011 foi de 2.282 ha, um aumento de 1% em relação á área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 24).

Redenção apresenta uma extensão territorial de 381.971 hectares, até o segundo semestre de 2010, Redenção ocupava uma área de 200.043 ha com agropecuária. Em 2011 essa área foi expandida para 201.282 ha dos quais 2% são aproveitados para agricultura e 98% para pastos (Tabela 2). A área ampliada com agropecuária, em 2011, foi de 1.239 ha, representando um acréscimo de 0,6% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 25). Observando a Tabela 1 percebe-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento, de 2,1% em 2010 para 0,6% em 2011.

O município de Rio Maria tem uma extensão territorial de 410.792 hectares dos quais 235.225 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 238.357 ha. Desses 238.357 ha, 0,6% é utilizado para fins agrícolas e 99,4% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 3.132 ha, incremento de 1,3% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 26). Observando a Tabela 1 percebe-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento de 3,3% em 2010 para 1,3% em 2011.

O município Santa Maria das Barreiras abrange uma extensão territorial de 1.158.115 hectares, sendo que 409.558 ha estavam ocupados com agropecuária até o segundo semestre de 2010. A área de agropecuária em 2011 aumentou para 414.118 ha, desta área apenas 2,7% são utilizados para agricultura e 97,3% para pastagens (Tabela 2). A ampliação da agropecuária em 2011 foi de 4.559 ha, um aumento de 1,1% em relação á área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 27). Percebe-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento de 3,2% em 2010 para 1,1% em 2011 (Tabela 1).

Com uma extensão territorial de 1.032.427 hectares, o município de Santana do Araguaia tinha 516.805 ha ocupados com agropecuária, até o segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 522.606 ha. Desses 522.606 ha, 1,8% são empregados para fins agrícolas e 98,2% para pastos (Tabela 2). O aumento da área de agropecuária em 2011 foi de 5.801 ha, um incremento de 1,1% em relação à área total ocupada 2010. (ANEXO B, Figura 28). Nota-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento de 3,1% em 2010 para 1,1% em 2011 (Tabela 1).

O município de São Domingos do Araguaia tem uma extensão territorial de 139.277 hectares dos quais 90.002 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 90.982 ha. Desses 90.982 ha, 7,4% são

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utilizados para fins agrícolas e 92,6% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 980 ha, incremento de 1,1% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 29).

São Félix do Xingu ocupa 8.419.120 hectares de extensão territorial, sendo que 1.435.260 ha, até o segundo semestre de 2010, estavam sendo usados com agropecuária. Em 2011 a área de agropecuária aumentou para 1.453.317 ha, dos quais 1,3% estão sendo utilizado para agricultura e 98,7% para pastagem (Tabela 2). O avanço da agropecuária em 2011 foi de 18.057 ha o que representa um aumento de 1,3% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 30). Observando a Tabela 1 percebe-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento de 3,9% em 2010 para 1,3% em 2011.

O município de São Geraldo tem uma extensão territorial de 317.033 hectares dos quais 212.358 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 213.430 ha. Desses 213.430 ha, 5,3% são utilizados para fins agrícolas e 94,7% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 1.071 ha, incremento de 0,5% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 31).

O município de São João do Araguaia tem uma extensão territorial de 128.425 hectares dos quais 52.506 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 53.937 ha. Desses 53.937 ha, 8,1% são utilizados para fins agrícolas e 91,9% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 1.430 ha, incremento de 2,7% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 32).

Sapucaia tem uma extensão territorial de 129.685 hectares dos quais 95.520 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 96.432 ha. Desses 96.432 ha, 0,6% é utilizado para fins agrícolas e 99,4% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 912 ha, incremento de 1% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 33).

O município de Senador José Porfírio tem uma extensão territorial de 1.437.038 hectares dos quais 55.552 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 63.509 ha. Desses 63.509 ha, 6,2% são utilizados para fins agrícolas e 93,8% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 7.957 ha, incremento de 14,3% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 34). Enfatiza-se que pelo fato de não existirem imagens sem cobertura de nuvens em 2009 e 2010 o mapeamento realizado deste município foi realizado com imagens do ano de 2008 e o monitoramento atual com imagens de 2011. Este fato explica a alta taxa de avanço da agropecuária encontrado no município neste período maior que é de 3 anos.

Apresentando uma extensão territorial de 250.929 hectares, Tucumã ocupava com agropecuária uma área de 186.554 ha até o segundo semestre de 2010. Em 2011 essa área foi expandida para 188.690 ha dos quais 2,2% são aproveitados para agricultura e 97,8% para pastos (Tabela 2). A área de agropecuária ampliada em 2011, foi de 2.136 ha, representando um acréscimo de 1,1% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 35). Percebe-se que no período houve uma queda na taxa de desmatamento de 1,9% em 2010 para 1,1% em 2011 (Tabela 1).

O município de Tucuruí tem uma extensão territorial de 208.880 hectares dos quais 34.287 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 35.486 ha. Desses 35.486 ha, 28,1% são utilizados para fins agrícolas e 71,9% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 1.199 ha, incremento de 3,5% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 36).

Vitória do Xingu tem uma extensão territorial de 313.261 hectares dos quais 140.340 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 143.471 ha. Desses 143.471 ha, 3,9% são utilizados para fins

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agrícolas e 96,1% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 3.131 ha, incremento de 2,2% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 37).

O município de Xinguara tem uma extensão territorial de 378.199 hectares dos quais 265.479 ha estavam ocupados com agropecuária até segundo semestre de 2010. Em 2011 a área de agropecuária foi ampliada para 267.475 ha. Desses 267.475 ha, 1,3% são utilizados para fins agrícolas e 98,7% para pastagens (Tabela 2). A expansão da agropecuária em 2011 foi de 1.996 ha, incremento de 0,8% em relação à área total ocupada em 2010. (ANEXO B, Figura 38).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a interpretação das imagens Landsat 5 foi possível identificar, delimitar e quantificar todas as áreas onde ocorreu avanço de áreas para agropecuária em 2011. Na região composta pelos 33 municípios, em 2011 a agropecuária representava 8.628.281 hectares correspondendo a 30,5% da área total do território. Dessas áreas 29,7% são pastos e 0,8% cultura tais como milho, arroz, feijão, soja, mandioca, cana-de-açúcar, cacau, banana, abacaxi, coco e café. Com o monitoramento da região constatou-se que houve um avanço da agropecuária de 198.407 ha (2,4%) em relação á área ocupada em 2010.

Dos 33 municípios trabalhados, somente em Floresta do Araguaia foi possível separar pasto de cultura de maneira confiável. Portanto, para estimar a área de pecuária, optou-se por diminuir da área mapeada como agropecuária, a área de cultivos das principais culturas segundo os dados do IBGE relativa á produção municipal de 2010. Ressalta-se que foram utilizados os dados do IBGE do ano de 2010 porque estes são publicados após o fechamento dos números das safras agrícolas, que normalmente acontece no ano seguinte. Vale destacar também que na região monitorada, as alterações de áreas de cultivos no período do monitoramento são relativamente pequenas.

A densidade de bovinos na região é relativamente baixa: 1,3 cabeça/hectare. Constata-se também que expressiva parcela das pastagens é degradada (LATIS, 2010b). Subentende-se, portanto, que apenas com a melhoria de qualidade das pastagens atuais é possível aumentar substancialmente o rebanho sem necessidade de ocupação de novas áreas.

7. BIBLIOGRAFIA

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA) / CPATU - Mapeamento da cobertura e do uso da terra da calha norte e zona leste do estado do Pará. EMBRAPA/CPATU, 2008. CD-ROM.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Mapas de biomas do Brasil. 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Contagem da população 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pa&tema=contagem>. Acesso em 09 dez. 2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Malha Municipal Digital do Brasil - 2007. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/default_prod.shtm#TERRIT>. Acesso em 10 out. 2009.

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pecuária. Lavoura Permanente. Lavoura Temporária. IBGE, 2009. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em 09 dez. 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Área territorial oficial - consulta por Unidade da Federação. 2009. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm>. Acesso em 15 nov. 2009. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produção Agrícola Municipal 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php. Acesso em 5 dez. 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA). Unidades de Conservação - versão set/2009. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/zoneamento-ambiental/ucs/. Acesso em 20 out. 2009.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI). Mapas de Terras Indígens. Disponível em http://www.funai.gov.br

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Imagens do satélite Landsat 5. Disponível em: http://www.dgi.inpe.br/CDSR/ . INPE, 2011. Acessos no 2º semestre de 2011. LABORATÓRIO DE ANÁLISE E TRATAMENTO DE IMAGENS DE SATÉLITES (LATIS). Relatório sobre o Mapeamento de Pastagens no Sudeste do Pará - Etapa 1 - Área Piloto de 6 Municípios. LATIS, 2009. LABORATÓRIO DE ANÁLISE E TRATAMENTO DE IMAGENS DE SATÉLITES (LATIS). Relatório sobre o Mapeamento de Pastagens no Sudeste do Pará - Etapa 2 - Área Complementar de 9 Municípios. LATIS, 2010a. LABORATÓRIO DE ANÁLISE E TRATAMENTO DE IMAGENS DE SATÉLITES (LATIS). Relatório sobre o Monitoramento de Agropecuária - Área Compreendida por 15 Municípios no Sudeste do Pará. LATIS, 2010b. LABORATÓRIO DE ANÁLISE E TRATAMENTO DE IMAGENS DE SATÉLITES (LATIS). Relatório sobre o Mapeamento Adicional de Agropecuária Área Compreendida por 18 Municípios da Área Livre de Aftosa do Pará Realizado em 2011 com Referência a 2010. LATIS, 2011.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Uso e cobertura da terra na floresta amazônica: relatório final. MMA, 2007. Subprojeto 106/2004 do PROBIO. Disponível em: <http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/probio/datadownload.htm?/> Acesso em 15 nov. 2009.

PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. Economia. 2009. Disponível em: <http://www.pa.gov.br/O_Para/economia.asp>. Acesso em 15 nov. 2009.

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ANEXO A

Mapas para vistoria em campo A fim de facilitar a visualização e localização in loco das áreas mapeadas, os mapas

produzidos neste trabalho (e apresentados no Anexo B) foram gerados também em formato compatível com o Google Earth (.KML).

É importante lembrar que, pelo fato das imagens do Google ser relativamente antigas, elas não mostram a situação atual da cobertura vegetal. Assim, em muitas áreas elas não correspondem à realidade atual dos mapas, visto que estes foram produzidos com imagens atuais do 2º semestre de 2011.

Para cada município foi produzido um mapa no formato Google. Veja um exemplo das áreas de agropecuária até 2010 na Figura 4-a e um exemplo do avanço da agropecuária em 2011 na Figura 4-b.

Além dos mapas acima mencionados foi produzido um mapa geral dos 33 municípios também no formato do Google Earth (Figura 5). Ao se clicar sobre o município, neste mapa, são mostrados os seguintes dados: -Nome do município -Área territorial do município -Área de agropecuária total em 2010 -Área de agropecuária total em 2011 -Avanço da área de agropecuária em 2011 -Percentual de aumento de 2011 sobre 2010 -Quantidade de novas áreas de agropecuária encontradas em 2011 -Tamanho médio destas áreas -Percentual da área de agropecuária de 2011 sobre a área territorial do município -Dimensão das terras indígenas -Percentual do território ocupado pelas terras indígenas -Dimensão das áreas de preservação ambiental -Percentual do território ocupado pelas áreas de preservação -Área ocupada por culturas -Percentual da área de agropecuária ocupado por culturas -Área ocupada pela pecuária (pastos) -Percentual da área de agropecuária ocupado por pastagens -Número de cabeças do rebanho bovino -Densidade de bovinos (cabeças / hectare de pasto)

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a)

b) Figura 4 – Mapas de áreas de agropecuária até 2010 (em amarelo) e de expansão de agropecuária em 2011 (em vermelho), mostrados sobre imagem do Google Earth.

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Figura 5 – Mapa geral dos 33 municípios, sobre imagem do Google Earth.

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ANEXO B Mapeamento de áreas utilizadas em atividades agropecuárias nos 33 municípios, a saber: Água Azul do Norte Anapu Bannach Brejo Grande do Araguaia Canaã dos Carajás Conceição do Araguaia Cumaru do Norte Curionópolis Eldorado dos Carajás Floresta do Araguaia Itupiranga Marabá Novo Repartimento Ourilândia do Norte Pacajá Palestina do Pará Parauapebas Pau D'Arco Piçarra Redenção Rio Maria Santa Maria das Barreiras Santana do Araguaia São Domingos do Araguaia São Félix do Xingu São Geraldo do Araguaia São João do Araguaia Sapucaia Senador José Porfírio Tucumã Tucurui Vitória do Xingu Xinguara

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Água Azul do Norte

Apresentou uma taxa de 50,5% de ocupação territorial com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Observa-se que no noroeste do município existe parte da terra indígena Xikrin do Rio Cateté (b) (22,2% do território) e parte da Unidade de Conservação Floresta Nacional de Carajás (a) (0,5% do território).

Figura 6 – Município de Água Azul do Norte.

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Anapu

Apresentou uma taxa de 14,4% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 16,3% comparada com as imagens Landsat 5 de 2008. No sudoeste do município observa-se parte da terra indígena Trincheira Bacajá (43,3% do território).

Figura 7 – Município de Anapu

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Bannach

Apresentou uma taxa de 57,9% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,4% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Observa-se no oeste do município parte da terra indígena Kayapó (5,6% do território).

Figura 8 – Município de Bannach.

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Brejo Grande do Araguaia

Apresentou uma taxa de 62,3% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 2,9% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. No sudoeste do município observa-se parte da terra indígena Sororó (3,3% do território).

Figura 9 – Município de Brejo Grande do Araguaia.

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Canaã dos Carajás

Apresentou uma taxa de 35,8% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 0,9% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na porção noroeste do município observa-se parte da Unidade de Conservação Floresta Nacional de Carajás (37,9% do território.

Figura 10 – Município de Canaã dos Carajás.

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Conceição do Araguaia

Apresentou uma taxa de 39,2% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,7% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 11 - Município de Conceição do Araguaia.

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Cumaru do Norte

Apresentou uma taxa de 33,3% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,2% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Observa-se na parte noroeste do município parte da terra indígena Kayapó (a) e ao sudoeste parte da terra indígena Badjônkôre (b) (totalizando juntas 23,8% do território).

Figura 12 – Município de Cumaru do Norte.

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Curionópolis

Apresentou uma taxa de 64% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,7% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 13 – Município de Curionópolis.

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26

Eldorado dos Carajás

Apresentou uma taxa de 76,1% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na porção nordeste do município encontra-se parte da terra indígena Sororó / Gleba Tuapekuakau (0,6% do território).

Figura 14 – Município de Eldorado dos Carajás.

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27

Floresta do Araguaia

Apresentou uma taxa de 41% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 4,7% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 15 – Município de Floresta do Araguaia.

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Itupiranga

Apresentou uma taxa de 41,1% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 3,2% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Observa-se na porção nordeste do município parte da Unidade de Conservação Área de Proteção Ambiental do Lago de Tucuruí (a) (2,2% do território) e na região noroeste encontra-se parte da terra indígena Parakanã (b) (17,6% do território).

Figura 16 – Município de Itupiranga.

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29

Marabá

Apresentou uma taxa de 43,5% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,5% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Observa-se na porção sudoeste do município parte da Unidade de Conservação Floresta Nacional de Tapirapé-Aquiri (a), da Floresta Nacional de Itacaiúnas (b) (21,2% do território) e parte da terra indígena Xikrin do Rio Cateté (c) (1,2% do território).

Figura 17 – Município de Marabá.

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Novo Repartimento

Apresentou uma taxa de 32,4% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 8,7% comparada com as imagens Landsat 5 de 2008. Na porção leste do município encontra-se parte da Unidade de Conservação Reserva de Desenvolvimento Sustentável Tucuruí / Ararão (a) e parte Área de Proteção Ambiental do Lago de Tucuruí (b) (14,3% do território). Na porção centro-sul observa-se parte da terra indígena Parakanã (c) (13,8% do território).

Figura 18 – Município de Novo Repartimento.

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Ourilândia do Norte

Apresentou uma taxa de 10% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 0,2% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na maior parte do município encontra-se parte da terra indígena Kayapó (84,8% do território).

Figura 19 – Município de Ourilândia do Norte.

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32

Pacajá

Apresentou uma taxa de 30,9% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 7,2% comparada com as imagens Landsat 5 de 2008.

Figura 20 – Município de Pacajá.

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Palestina do Pará

Apresentou uma taxa de 61,7% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 21 – Município de Palestina do Pará.

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34

Parauapebas

Apresentou uma taxa de 12,6% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,3% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. A leste do município encontra-se a Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado (a) e parte da Floresta Nacional de Carajás (b) (41,8% do território). Na porção oeste encontra-se parte da terra indígena Xikrin do Rio Cateté (c) (37,9% do território).

Figura 22 – Município de Parauapebas.

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Pau D’Arco

Apresentou uma taxa de 35,4% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 2,4% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. No sudeste do município encontra-se a terra indígena Las Casas (11,8% do território).

Figura 23 – Município de Pau D’Arco.

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36

Piçarra

Apresentou uma taxa de 72,7% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 24 – Município de Piçarra.

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37

Redenção

Apresentou uma taxa de 52,7% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 0,6% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 25 – Município de Redenção.

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38

Rio Maria

Apresentou uma taxa de 58% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,3% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 26 – Município de Rio Maria.

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Santa Maria das Barreiras

Apresentou uma taxa de 35,8% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. No leste do município encontra as terras indígenas Karajá Santana do Araguaia (a) e Maranduba (b).

Figura 27 – Município de Santa Maria das Barreiras.

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Santana do Araguaia

Apresentou uma taxa de 50,6% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 28 – Município de Santana do Araguaia.

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São Domingos do Araguaia

Apresentou uma taxa de 65,3% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na região sul do município observa-se parte da terra indígena Sororó.

Figura 29 – Município de São Domingos do Araguaia.

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São Félix do Xingu

Apresentou uma taxa de 17,3% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,3% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na região nordeste do município encontra-se parte da Unidade de Conservação Floresta Nacional de Tapirapé-Aquiri (a) e na porção noroeste parte da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (b). Na porção norte observa-se parte da terra indígena Araweté Igarapé Ipixuna (c), parte da Trincheira Bacajá (d) e a reserva Apyterewa (e). Na porção central encontra-se parte da terra indígena Kayapó (f). No sudoeste do município parte da reserva Menkragnoti (g) e na região sudeste a reserva Badjankore (h). As áreas de proteção/conservação ambiental cobrem 19,1% do território e as terras indígenas cobrem 53,3% do território.

Figura 30 – Município de São Félix do Xingu.

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São Geraldo do Araguaia

Apresentou uma taxa de 67,3% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 0,5% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na parte leste do município observa-se a Unidade de Conservação Área de Proteção Ambiental de São Geraldo do Araguaia (a) e o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas (b) (16,4% do território). Ao norte encontra-se parte da terra indígena Sororó (c) e Sororó-Gleba Tuapekuakau (d) (8,1% do território).

Figura 31 – Município de São Geraldo do Araguaia.

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São João do Araguaia

Apresentou uma taxa de 42% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 2,7% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 32 – Município de São João do Araguaia.

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Sapucaia

Apresentou uma taxa de 74,4% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 33 – Município de Sapucaia.

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Senador José Porfírio

Apresentou uma taxa de 4,4% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 14,3% comparada com as imagens Landsat 5 de 2008. Na região nordeste do município observa-se a terra indígena Arara da Volta Grande do Xingu (a). Na porção noroeste parte da reserva de Koatinemo (b) e na parte sul parte da reserva de Trincheira Bacajá (c) e Araweté Igarapé Ipixuna (d). As terras indígenas cobrem 64,1% do território.

Figura 34 – Município de Senador José Porfírio.

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Tucumã

Apresentou uma taxa de 75,2% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 1,1% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 35 – Município de Tucumã.

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Tucuruí

Apresentou uma taxa de 17% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 3,5% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Observa-se que a maior parte do município encontra-se parte da Unidade de Conservação Área de Proteção Ambiental do Lago de Tucuruí (52,5% do território) e na região nordeste parte da terra indígena Trocará (4,9% do território).

Figura 36 – Município de Tucuruí.

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Vitória do Xingu

Apresentou uma taxa de 45,8% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 2,2% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010. Na porção centro-norte do município observa-se a terra indígena Juruna do Km 17, e na porção sul a reserva de Paquiçamba (7,9% do território).

Figura 37 – Município de Vitória do Xingu.

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Xinguara

Apresentou uma taxa de 70,7% de ocupação com agropecuária em 2011 e a expansão desta no período foi de 0,8% comparada com as imagens Landsat 5 de 2010.

Figura 38 – Município de Xinguara.

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ANEXO C

Tabela 3 – Terras Indígenas e Unidade de Conservação (Fontes: FUNAI e MMA)