desdobrável de canas de senhorim (nelas) em 14/06/2014

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14 JUNHO 2014 CANAS DE SENHORIM [NELAS] Em 2014 o Trigo Limpo teatro ACERT trilha Viseu Dão Lafões, celebrando os seus territórios e gentes. Pegadas sentimentais e literárias da vida de um criador de livros e de sonhos: José Saramago. PROMOTOR O TRIGO LIMPO É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR TRIGO LIMPO TEATRO ACERT R. DR RICARDO MOTA, 3460-613 TONDELA / TEL 232 814 400 APOIO PARCERIA CRIAÇÃO COPRODUÇÃO MUSICAL FICHA ARTíSTICA E TéCNICA Texto criado a partir da adaptação livre do conto de José Saramago “A Viagem do Elefante” Adaptação dramatúrgica e encenação: José Rui Martins e Pompeu José Assistência de encenação: Ilda Teixeira e Sandra Santos Criação e direção musical: Luis Pastor Arranjos musicais: “A Cor da Língua ACERT” e Luis Pastor Cenografia e desenho gráfico: Zétavares Escultura de cena: Nico Nubiola Atores do Trigo Limpo Teatro ACERT: António Rebelo, Hugo Gonzalez, Ilda Teixeira, João Silva, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José e Sandra Santos Músicos: Carlos Peninha ou André Cardoso, Lourdes Guerra, Luísa Vieira, Lydia Pinho, Miguel Cardoso ou Carlos Borges, Rui Lúcio ou Flávio Martins Direção de produção: Miguel Torres Mecanismos cénicos e técnico de som: Luís Viegas Desenho e operação de luz: Paulo Neto Condução de engenho cénico: Filipe de Jesus Engenharia mecânica: David Pinheiro com apoio do Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial do Instituto Politécnico de Viseu- Escola Superior de Tecnologia Ajudantes de cenografia: Xus Góngora, Adriana Ventura e Cláudio Lima Figurinos: Rafaela Mapril Assistente de figurinos: José Abrantes Costureiras: Sandra Rodrigues, Pesponto Moderno, Alice Martins e Fernanda Abrantes Contra-regra: Adriana Ventura e António Gonçalves Serralharia: Jorge Almeida e Rui Ribeiro Carpintaria de cena: Carmoserra Equipamento de som e luz: Stageland Pirotecnia: Pirotécnica do Dão Album gráfico ‘A Viagem do Elefante por Viseu Dão Lafões’: Carlos Teles, Ricardo Chaves, Ricardo Viel e Sara Figueiredo Costa Vídeo: Rui Sérgio Henriques Assistente de produção: Rui Coimbra Secretariado: Marta Costa e Rui Vale Produção: Trigo Limpo Teatro ACERT Agradecimentos na construção: Gialmar, Tojaltec, Alumetal Sanchez, IPV, Transportes Fernando Pinheiro, Bombeiros Voluntários de Tondela, Multifusivel, Promotujau, Tondagro, Engenheiros Ângela Neves e José Salgueiro Marques Laboratório de interpretação: Alberto Gonçalves, Alexandra Monteiro, Ana Galamba, Ana Margarida André, Daniel Nunes, Eva Marques, Gustavo Marques, Jorge Martins, Jorge Nascimento, Luís Henriques, Márcia Leite, Margarida Quintal, Margarida Carvalho, Margarida Oliveira, Maria Helena Figueiredo, Nelson Dias, Paulo Matos, Rosa Simão, Samuel de Almeida, Susana Alves, Tatiana Duarte, Vanessa Santos e Vera Ermida. … todos os voluntários que connosco construíram este espetáculo. Agradecimento especial canas de Senhorim: Associação Cultural Canto e Encanto, Associação Cultural Juvenil Teatro Hábitos, Associação Recreativa e Cultural do Paço, Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, Dª Maria Luísa, Grupo de Teatro Amador Pais Miranda, Maralgopi, Solar Abreu Madeira e União Cultural e Recreativa do Rossio. PARTICIPANTES EM CANAS DE SENHORIM Um agradecimento afetuoso a todos os participantes que em Canas de Senhorim contribuíram com seu talento e generosidade para tornar o espetáculo um momento único e mágico: Alexandra Henriques, Alexandre Borges, Alexandre Marques, Amadeu Soeiro, Ana André, Ana Fidalgo, Ana Henriques, Ana Morais, Ana Morais, Ana Ramos, André Teixeira, António Figueiredo, António Henriques, António Santos, Arménio Ribeiro, Augusto Silva, Avelino Marques, Bernardo Faria, Carina Póvoas, Carlos Abrantes, Carlos Rodrigues, Carlos Silva, Cátia Marques, Cátia Marques, Cátia Rodrigues, Cátia Soeiro, Daniel Amaral, Daniela Gonçalves, David Almeida, Diogo Augusto, Eduardo Paiva, Elisa Santos, Esmeralda Quintas, Eugénia Cunha, Felix Teixeira, Fernanda Ramos, Francisco Castela, Helena Direito, Helena Silva, Inelina Batista, Joana Gonçalves, Joana Santos, João Almeida, João Rodrigues, Joaquim Cardoso, Joaquim Pinto, Joel Amaral, Jorge Justo, Jorge Pereira, José Marques, José Pratas, José Silva, Luana Rodrigues, Manuel Figueiredo, Margarida Henriques, Maria Amaral, Maria André, Maria Borges, Maria Cardoso, Maria Fernandes, Maria Figueiredo, Maria Marques, Maria Matias, Maria Moreira, Maria Pais, Maria Pinto, Maria Marques Pinto, Maria Nelas Pinto, Maria Sampaio, Maria Santos, Marlene Ramos, Marlene Tiago, Rafael Teixeira, Ricardo Almeida, Rita Viegas., Rodrigo Augusto, Rui Henriques, Rui Marques, Sebastião Fonseca, Sofia Matias e Susana Ramos. Participação especial da burra ‘Amoreira’. Estreado a 29 junho de 2013, em Figueira de Castelo Rodrigo Duração 90 minutos; Classif. M/6 anos © Fundação José Saramago

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A Viagem do Elefante Trigo Limpo teatro ACERT Espetáculo teatral de rua do Trigo Limpo teatro ACERT, em coprodução musical com Flor de Jara (Espanha) e Parceria Fundação José Saramago Em 2014 o Trigo Limpo teatro ACERT trilha Viseu Dão Lafões, celebrando os seus territórios e gentes. Pegadas sentimentais e literárias da vida de um criador de livros e de sonhos: José Saramago.

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14 junho 2014canas de senhorim

[nelas]

Em 2014 o Trigo Limpo teatro ACERT trilha Viseu Dão Lafões, celebrando os seus territórios e gentes. Pegadas sentimentais e literárias da vida de um criador de livros e de sonhos: José Saramago.

Promotor

o trigo LimPo é uma estrutura financiada Por

Trigo Limpo TeaTro aCerT r. dr ricardo mota, 3460-613 tondeLa / teL 232 814 400

aPoio

Parceriacriação coProdução musicaL

Ficha artística e técnicatexto criado a partir da adaptação livre do conto de José Saramago “A Viagem do Elefante”

adaptação dramatúrgica e encenação: José Rui Martins e Pompeu José

assistência de encenação: Ilda Teixeira e Sandra Santos

criação e direção musical: Luis Pastor

arranjos musicais: “A Cor da Língua ACERT” e Luis Pastor

cenografia e desenho gráfico: Zétavares

escultura de cena: Nico Nubiola

atores do trigo Limpo teatro acert: António Rebelo, Hugo Gonzalez, Ilda Teixeira, João Silva, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José e Sandra Santos

Músicos: Carlos Peninha ou André Cardoso, Lourdes Guerra, Luísa Vieira, Lydia Pinho, Miguel Cardoso ou Carlos Borges, Rui Lúcio ou Flávio Martins

Direção de produção: Miguel Torres

Mecanismos cénicos e técnico de som: Luís Viegas

Desenho e operação de luz: Paulo Neto

condução de engenho cénico: Filipe de Jesus

engenharia mecânica: David Pinheiro com apoio do Departamento de engenharia Mecânica e Gestão industrial do instituto Politécnico de Viseu- escola superior de tecnologia

ajudantes de cenografia: Xus Góngora, Adriana Ventura e Cláudio Lima

Figurinos: Rafaela Mapril

assistente de figurinos: José Abrantes

costureiras: Sandra Rodrigues, Pesponto Moderno, Alice Martins e Fernanda Abrantes

contra-regra: Adriana Ventura e António Gonçalves

serralharia: Jorge Almeida e Rui Ribeiro

carpintaria de cena: Carmoserra

equipamento de som e luz: Stageland

Pirotecnia: Pirotécnica do Dão

album gráfico ‘a Viagem do elefante por Viseu Dão Lafões’: Carlos Teles, Ricardo Chaves, Ricardo Viel e Sara Figueiredo Costa

Vídeo: Rui Sérgio Henriques

assistente de produção: Rui Coimbra

secretariado: Marta Costa e Rui Vale

Produção: Trigo Limpo Teatro ACERT

Agradecimentos na construção: Gialmar, tojaltec, alumetal sanchez, iPV, transportes Fernando Pinheiro, Bombeiros Voluntários de tondela, Multifusivel, Promotujau, tondagro, engenheiros Ângela neves e José salgueiro Marques

Laboratório de interpretação: alberto Gonçalves, alexandra Monteiro, ana Galamba, ana Margarida andré, Daniel nunes, eva Marques, Gustavo Marques, Jorge Martins, Jorge nascimento, Luís henriques, Márcia Leite, Margarida Quintal, Margarida carvalho, Margarida Oliveira, Maria helena Figueiredo, nelson Dias, Paulo Matos, rosa simão, samuel de almeida, susana alves, tatiana Duarte, Vanessa santos e Vera ermida.

… todos os voluntários que connosco construíram este espetáculo.Agradecimento especial canas de Senhorim: associação cultural canto e encanto, associação cultural Juvenil teatro hábitos, associação recreativa e cultural do Paço, Bombeiros Voluntários de canas de senhorim, Dª Maria Luísa, Grupo de teatro amador Pais Miranda, Maralgopi, solar abreu Madeira e União cultural e recreativa do rossio.

PARTICIPANTES EM CANAS DE SENHORIM

Um agradecimento afetuoso a todos os participantes que em canas de senhorim contribuíram com seu talento e generosidade para tornar o espetáculo um momento único e mágico:

alexandra henriques, alexandre Borges, alexandre Marques, amadeu soeiro, ana andré, ana Fidalgo, ana henriques, ana Morais, ana Morais, ana ramos, andré teixeira, antónio Figueiredo, antónio henriques, antónio santos, arménio ribeiro, augusto silva, avelino Marques, Bernardo Faria, carina Póvoas, carlos abrantes, carlos rodrigues, carlos silva, cátia Marques, cátia Marques, cátia rodrigues, cátia soeiro, Daniel amaral, Daniela Gonçalves, David almeida, Diogo augusto, eduardo Paiva, elisa santos, esmeralda Quintas, eugénia cunha, Felix teixeira, Fernanda ramos, Francisco castela, helena Direito, helena silva, inelina Batista, Joana Gonçalves, Joana santos, João almeida, João rodrigues, Joaquim cardoso, Joaquim Pinto, Joel amaral, Jorge Justo, Jorge Pereira, José Marques, José Pratas, José silva, Luana rodrigues, Manuel Figueiredo, Margarida henriques, Maria amaral, Maria andré, Maria Borges, Maria cardoso, Maria Fernandes, Maria Figueiredo, Maria Marques, Maria Matias, Maria Moreira, Maria Pais, Maria Pinto, Maria Marques Pinto, Maria nelas Pinto, Maria sampaio, Maria santos, Marlene ramos, Marlene tiago, rafael teixeira, ricardo almeida, rita Viegas., rodrigo augusto, rui henriques, rui Marques, sebastião Fonseca, sofia Matias e susana ramos. Participação especial da burra ‘amoreira’.

estreado a 29 junho de 2013, em Figueira de castelo rodrigo

Duração 90 minutos; classif. M/6 anos

© Fundação José saramago

José Saramago contou-nos a viagem de um elefante que, após a remota expedição que o trouxe, no século XVI, da Índia quando reinava D. João III, partiu de Lisboa numa longa caminhada até à sua triste morte na Áustria.O elefante Salomão entranhou-se nos nossos sonhos e deu-nos carícias de uma humanidade singular. José Saramago semeava em nós o prazer duma aventura imaginosa e arrojada na adaptação teatral da sua penúltima obra literária. Limitámo-nos a seguir um seu desejo: “As pessoas não escolhem os sonhos que têm, São, pois, os sonhos que escolhem as pessoas”.

Foi assim que o Trigo Limpo teatro Acert fez renascer Salomão em Tondela, mais de 500 anos depois. Agigantar tão distinto paquiderme foi um justo merecimento. O grupo aventurou-se a dar vida teatral a uma bela metáfora sobre a vida humana, concebendo um espetáculo distintivo no seu historial de 38 anos.

Impunha-se percorrer as localidades portuguesas do último percurso sonhado por José Saramago. “A 18 de Junho de 2009, precisamente um ano antes do dia em que ia morrer, José Saramago estava em Figueira de Castelo Rodrigo, o ponto final de um roteiro cultural [O Caminho de Salomão] que acabava de inaugurar para conhecer por outras perspetivas o país que trazia no coração”.1

Continuá-lo foi um imperativo. O Trigo Limpo teatro Acert iniciou, em 2013, uma digressão por várias localidades portuguesas e de Espanha. Habitou mais de 60 dias nos destinos onde ocorreram os espetáculos. Andarilhou por um roteiro que privilegiou o interior do país, tendo por companhia cerca de vinte mil espectadores. Nos vários portos onde o espetáculo ancorou, partilhou paixões

1 www.ocaminhodesalomao.com

e energias contagiantes de cerca de mil intervenientes locais (atores, músicos, organizadores e população), numa viagem de celebrações teatrais comunitárias.

EM 2014, uM NOVO ROTEIRO SERá PALMILHADO, TENDO COMO PROMOTORA A COMuNIDADE INTERMuNICIPAL VISEu DãO LAFõES quE ACEITOu ESTE DESAFIO DE BRAçOS ABERTOS,ENquADRANDO A DIGRESSãO NO PROJETO ‘MELHORAR E INTEGRAR A OFERTA CuLTuRAL E CALENDáRIO DE EVENTOS’.

De malas aviadas, os Acertinos irão continuar a viver esta segunda expedição duma aventura comunitária emocionante e criativamente encantadora. Um círculo de afinidades partilhadas em que as populações irão continuar a ser protagonistas e não só espectadores. Viventes além de videntes.

Entre 24 de Maio e 27 de Setembro, são cerca de quatro meses de partilha humana com as populações, onde este projeto teatral comunitário valorizará as pessoas, enfatizando as suas identidades e a sua forma de bem receber. Um projeto que através da circulação de um objeto artístico — verdadeiro ‘cidadão de Viseu Dão Lafões’ — se propõe valorizar a identidade de um território. Uma identidade única e diversa, de um território tão rico de gente boa e bonita.

‘A Viagem do Elefante’ retribuirá, em cada localidade, a matriz dum caminho de lembranças onde o nosso escritor “se emocionou vendo o caminhar da história e não a sua decadência, (…) os nomes das pessoas que as habitam, os sonhos que os motivam a viver humanamente num lugar feito à medida humana”.

A VIAGEM DO ELEFANTE EM CANAS DE SENHORIM PROCuRA TER AS PARTICuLARIDADES TERAPêuTICAS DA áGuA DAS CALDAS DA FELGuEIRA, “DEIXANDO-SE DESCOBRIR E CONDuZIR DO INTERIOR DA TERRA” PARA RECuPERAçõES CuLTuRAIS quE GARANTIRãO TRANquILIDADE E ENCANTOS EMOTIVOS. RESPIREM TEATRO E VIVENCIEM uM PROCESSO ARTíSTICO quE TEM A COMuNIDADE COMO SEu MAIS PRECIOSO MINéRIO.

Ao longo de uma semana, os ensaios ganharam as ruas, as praças e os edifícios dos moradores. Cada noite foi motivo de encontro para a preparação entusiasta e rigorosa. O espetáculo transbordará da entrega generosa, da interajuda e das paixões de um coletivo. Deu-se vida ao pensamento tão gentilmente transmitido por José Saramago:

NO INTERIOR DE CADA PAíS ESTá O SEu DESTINO2

Guiados por sonhos, abraçamos as afeições expressas por Pilar del Río para este espetáculo:“É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já». Assim o prometeu José Saramago quando terminou Viagem a Portugal, um livro, uma opção de vida e um levantamento monumental do país que o viu nascer e que, como a um corpo amado, percorreu uma e mil vezes, até pouco antes de morrer, quando sonhou o Caminho de Salomão. E estamos na rota. Com um elefante tão grande como os sonhos de Saramago, com o mesmo ânimo e a mesma

2 José Saramago nas Suas Palavras, “Saramago: ‘Los políticos no saben Historia”, in ABC, Madrid, 13 de Maio de 1995

paixão porque para suster o mundo são necessários projetos que nos mostrem humanos e criadores, artífices de uma vida diferente daquela a que nos querem prender como se fosse uma condenação.

O elefante, a sua gente, os seus fazedores e amigos salvar-nos-ão do tédio da desumanidade e fá-lo-ão com os melhores instrumentos: abrindo caminho com música e literatura, com palavras, com a imprescindível colaboração e a necessária amizade.(…)

FISICAMENTE, HABITAMOS uM ESPAçO, MAS, SENTIMENTALMENTE, SOMOS HABITADOS POR uMA MEMÓRIA… 3

Trigo Limpo teatro AcertPenalva do Castelo, Junho 2014

3 José Saramago, Palavras para uma cidade

sempre chegamos ao sítio aonde nos esperamJosé Saramago, A Viagem do Elefante

Fotografias de ricardo chaves no espetáculo ‘a Viagem do elefante’ em Penalva do castelo a 7 de junho de 2014