laamb-modelo projeto completo

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Requerimento

Ilmo. Presidente do Conselho Deliberativo do INOVATEC Secretaria de Cincia, Tecnologia e Inovao SECTI. A Universidade Estadual de Santa Cruz, pessoa jurdica, inscrita no CNPJ sob o n 40738999/0001-95, com sede no Municpio de Ilhus, Estado da Bahia, no Campus Prof. Soane Nazar de Andrade, Km 16 Rodovia Ilhus/Itabuna, neste ato representada pelo Reitor, Prof. Antonio Joaquim Bastos da Silva, vem, mui respeitosamente, requerer a este Conselho Deliberativo, conforme Art. 11 do Regulamento do INOVATEC, que se digne analisar o projeto LABORATRIO AVANADO DE ANLISES PARA MATERIAIS E BIOTECNOLOGIA visando habilitao ao Programa Estadual de Incentivo Inovao Tecnolgica- INOVATEC, institudo pela Lei 9.833/2005 e regulamentado pelo Decreto 10.456/2007.

Nestes Termos, Pede Deferimento,

Ilhus, 02 de setembro de 2011.

Nome com carimbo do assinante/da empresa

Laboratrio Avanado de Anlises para Materiais e Biotecnologia - LAAMBProjeto INOVATEC

Identificao da instituio e do responsvel a) Razo Social:....Universidade Estadual de Santa Cruz b) CNPJ.40738999/0001-95 .Tel/Fax.:.(73)3680 5001 E-mail:[email protected] c) Endereo...Campus Soane Nazar de Andrade, km 16 Rodovia Ilhus-Itabuna CEP.45662-900 Cidade.Ilhus-Bahia.....Website:.www.uesc.br.... d) Capital Social Registrado........................................( X ) No se aplica e) Objeto Contratual/Estatutrio................................................................................ f) Data do Registro na Junta Comercial:......../......./.........(_X_) No se aplica g) Data do Registro do Estatuto:....../......../........ ( _) No se aplica h) N./Ano da Resoluo, Decreto ou Lei: ............./.......( ___) No se Aplica i) Nome do Presidente/Responsvel:.. .Adlia Maria Carvalho de Melo Pinheiro....... j) CPF...........RG..... .................data de exp:. . l) Endereo: ___________________________________________ CEP ____________________________ Cidade: Ilhus-Ba

1. Introduo 1.1. ContextualizaoContextualizar, de forma sucinta, o tema de seu projeto. Abordar o tema de forma a identificar a situao ou o contexto no qual a inovao a seguir ser identificada. uma introduo ao tema, onde se encontra a inovao, de forma a permitir uma visualizao clara no projeto.

Nesta proposta defendida a aquisio de equipamentos que visam a compor um Laboratrio Avanado de Anlises para Materiais e Biotecnologia (LAAMB), capacitado a realizar tanto Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) quanto servios tecnolgicos nas reas de interesse do Parque Tecnolgico da Bahia (Biotecnologia, Novos materiais, Energia e Tecnologia da Informao e da Comunicao), com objetivo claro de criar um ambiente de suporte gerao de inovao, estmulo ao empreendedorismo e transferncia de tecnologia indstria, numa parceria entre a UESC e a SECTI. Os equipamentos instalados neste laboratrio permitiro o emprego das tcnicas avanadas de Espectroscopia Fotoeletrnica de Raios X, Microscopia de Varredura por Tunelamento e a Microscopia de Fora Atmica. Anlises de superfcies de materiais slidos e lquidos e mesmo de tecidos podero ser realizadas, o que permitir executar de forma integral ou dar suporte s pesquisas nas reas to distintas como a aeroespacial, a fotovoltaica, a microeletrnica, a nanotecnologia e a bioenergia. O principal critrio para a escolha desta proposta o beneficiamento de uma gama ampla de reas estratgicas, segundo a Poltica de Desenvolvimento Produtivo (PDP), num conjunto de equipamentos de real potencial de uso por um grande nmero de instituies e segmentos da economia, enquanto tambm reforando o valor cientfico da pesquisa bsica desenvolvida. As reas que devero ser mais diretamente beneficiadas pela instalao deste laboratrio na Bahia, com ao de pesquisadores da UESC so: bioenergia, novos materiais e nanotecnologia. Os produtos que se espera obter envolvem catalisadores e solues para o problema da corroso, particularmente em eletroeletrnicos. Todavia, na prestao de servios de anlise avanada de materiais que o laboratrio deve prestar sua principal contribuio, fortalecendo uma grande variedade de reas de interesse acadmico e industrial, viabilizando aes em rede, a atrao e a fixao de talentos, e a gerao de propriedade intelectual de alto valor agregado e com viso da sustentabilidade.

Nanotecnologia: Nos ltimos anos, tem-se consolidado uma nova revoluo cientfica que se apresenta com um grande impacto inovador: a nanotecnologia, uma rea em que pesquisa bsica e inovao tecnolgica voltada a novos produtos se encontram muito prximos. A nanotecnologia tem se transformado em um novo campo tecnolgico que promete revolucionar todas pesquisas, desde as macromolculas at a medicina. A nanotecnologia j utilizada em produtos muito diversos, como, por exemplo, novos alimentos, aparelhos mdicos, revestimentos qumicos, tintas funcionais, kits de testes sanitrios pessoais, sensores para sistemas de segurana e telas, desde as usadas em jogos de computadores portteis a telas de cinema de alta resoluo. A nanoeletrnica criar computadores e transistores muito mais potentes para utilizao em telefones, carros, aparelhos domsticos e numa infinidade de outras aplicaes de consumo e na indstria presentemente controladas por microprocessadores. A fabricao de nanoestruturas produzir novas e melhoradas propriedades para aplicao em painis solares, revestimentos anti-corroso, ferramentas de corte mais slidas e mais duras, purificadores de ar fotocatalticos, aparelhos mdicos mais duradouros, na indstria dos transportes bem como catalisadores qumicos utilizados em diversos processos na qumica fina, industria petroqumica e na produo de bio(combustveis). Alm disso, haver novos materiais para aplicaes e produtos pticos, eletrnicos e de armazenamento de energia. Estas combinaes fornecero biossensores, biomateriais e novas geraes de biopastilhas eletrnicas para o tratamento de casos de ameaa vida, incluindo o cncer e doenas do corao. Estes aparelhos de bioengenharia, sob a forma de implantes corporais, fornecero frmacos inteligentes ou produziro novas clulas para reparar tecidos danificados. Os equipamentos solicitados neste projeto permitiro reforar as atividades de pesquisa na rea de nanotecnologia e apoiar a indstria na caracterizao de materiais em escala nanomtrica, o que imprescindvel para a introduo destas tecnologias e inovaes delas derivadas.

Bioenergia: No que se se refere especificamente rea de bioenergia, o grande interesse na utilizao de matrias-primas de fontes renovveis para gerao de inmeros produtos de interesse tecnolgico, incluindo componentes qumicos bsicos essenciais Chemical Building blocks: SPONCH: Enxofre; Fsforo; Oxignio; Nitrognio, Carbono e Hidrognio; Macromolecular Building Blocks: carbohidratos, lipdios, protenas, e cidos nuclicos Todavia, a converso industrial sustentvel de biomassa em produtos com alto valor agregado ainda necessita da reestruturao parcial ou mesmo completa de toda economia baseando-se em novos mtodos de pesquisa e desenvolvimento. Uma nova abordagem consiste no desenvolvimento de tecnologias para biorefinarias e sistemas que so similares s refinarias de petrleo e envolvem processos de converso integrada de biomassa e equipamentos para produo de combustveis, energia e produtos qumicos de base renovvel. As pesquisas atuais nesta rea concentram-se no fomento de novas indstrias para converter biomassa em uma variedade de produtos, incluindo aqueles que possam eventualmente vir a substituir produtos de origem petroqumica. Neste contexto os catalisadores desempenham um papel fundamental. Cerca de 90% da produo mundial de produtos qumicos baseada no uso de catalisadores. No Brasil, o faturamento lquido da indstria qumica nacional encerrou 2011 com o valor de R$ 261,9 bilhes, num incremento de 15,8% em relao ao ano de 2010, representando o 2 setor que mais contribui para o PIB Nacional. O acesso e domnio, tanto do XPS quanto da AFM, impulsionar o trabalho dos grupos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em catlise e bioenergia do Estado da Bahia para o desenvolvimento de catalisadores e processos inovadores na produo de diferentes produtos qumicos, aplicados em diversas reas j consolidadas, como as indstrias de qumica fina, polmeros, petroqumica e controle de emisses. indispensvel o desenvolvimento de novas tecnologias para plataformas de biorefinarias, em particular biorefinarias para converso de matrias-primas base de lignocelulsicos (LFC), com nfase na separao eficiente do LFC em lignina, celulose e hemicelulose. As previses atuais indicam que, por volta de 2025, mais de 30% das matriasprimas para a indstria qumica sero produzidas a partir de fontes renovveis. Alm de necessidades de inovaes tecnolgicas que impulsionem o desenvolvimento de novos catalisadores para novos produtos e processos citados acima, a rea de pesquisa em

catalisadores busca evoluir para materiais mais complexos visando novas abordagens tecnolgicas novas indstrias e processos inovadores tais como eletrocatlise, clulas de combustvel e fotocatlise. O presente projeto pretende colocar a Universidade Estadual de Santa Cruz em condies de participar da pesquisa em tecnologias avanadas com forte interface com a indstria. necessrio dominar ainda mais este campo cientfico que considerado um dos seis setores estratgicos da poltica industrial brasileira. A nanotecnologia se desenvolve no contexto do infinitamente pequeno, e se tornou uma tecnologia de base imprescindvel para a sobrevivncia e lucratividade para qualquer ramo da indstria. 1.2. A inovaoAprofundar a viso macro do projeto destacando a sua inovao. Concentrar e identificar claramente a inovao, pois ser o primeiro passo para aprovao do projeto e xito na sua execuo. Delimitar que aspectos ou elementos de inovao a instituio ir tratar. O INOVATEC apia Pesquisa e desenvolvimento (P&D) e no produo (planta fabril).

Considera-se Inovao, introduo de novidade ou aperfeioamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou servios (Resoluo n 001/2008). A principal contribuio deste laboratrio ser a viabilizao de servios tecnolgicos de anlise avanada, embora haja projetos especficos para desenvolvimento de solues inovadoras nas reas de catalisadores e de corroso. Outras aplicaes em microeletrnica, fotovoltaicos e baterias esto em estudos e dependem da confirmao de parcerias. A Bahia conta com um nmero expressivo de empresas das reas de petrleo e gs, bioenergia, eletroeletrnica, polmeros e outros, que podem ser beneficiados por projetos de pesquisa bsica ou aplicada que envolvam caracterizao de materiais na escala nanomtrica. No caso de bioenergia, por exemplo, a espectroscopia de fotoeltrons de raios X est entre um dos mtodos mais importantes de anlise utilizados para realizar a caracterizao do catalisador, o qual tem um papel na converso de biomassa em diferentes combustveis (Biodiesel, bioetanol, bio-leo) mas com pouca aplicao em grupos brasileiros devido ao relativo alto custo da infraestrutura. Grupos de pesquisa em cincia e/ou engenharia de materiais esto presentes em algumas das Universidades, mas tambm com poucas perspectivas de acesso a esta tcnica devido ao alto custo de aquisio dos equipamentos.

O progresso nas tcnicas de microscopia de varredura por sonda (SPM, do ingls Scanning Probe Microscopy) tem sido substancial. Entre as tcnicas SPM, a microscopia de fora atmica (AFM, do ingls Atomic Force Microscopy) mostrou-se uma tcnica poderosa, que permite a caracterizao em escala nanomtrica de diferentes propriedades mecnicas, eltricas e magnticas da amostra, alm de sua topografia. O AFM tambm se mostrou uma ferramenta poderosa para sondar interaes moleculares e biocelulares, pois pode resolver foras na escala de piconewton (pN). Esta resoluo pode, em princpio, ser vrias ordens de grandeza maior que as foras envolvidas nas ligaes qumicas mais fracas [19], sugerindo a possibilidade de medida de interaes moleculares individuais. Outra rea de destaque para o desenvolvimento de projetos inovadores quando da montagem do LAAMB a de corroso, que desperta tanto o interesse da indstria de petrleo e gs (por conta de tubulaes de transporte ou prospeco) quanto a de eletroeletrnicos, que poderia em muito beneficiar-se do estudo de tcnicas inovadoras para mitigar, por exemplo, o efeito do ambiente costeiro em equipamentos como dispositivos mveis ou mesmo instalaes de maior valor. Neste sentido importante lembrar que na rea de influncia da UESC h o maior plo industrial de eletroeletrnicos do Nordeste, o Plo de Informtica de Ilhus e empresas j foram contatadas e mostraram interesse na cooperao com vistas mitigao da corroso em seus produtos. No tpico especificamente relacionado a materiais e componentes eletrnicos, podemos destacar as atividades deste laboratrio como fundamentais para melhorar a competitividade das empresas e grupos de pesquisa brasileiros atuantes no setor de eletro-eletrnicos e de tecnologias da informao, tendo em vista que um dos fatores que exerce maior presso na balana comercial brasileira a importao de produtos eletrnicos de alto contedo tecnolgico agregado e a carncia de servios especializados nessa rea de atuao tanto em nvel regional como em nvel nacional. Na UESC, h pesquisadores no Programa em Cincia, Inovao e Modelagem em Materiais (PROCIMM) com condies de utilizao tanto do XPS quanto da AFM em bioenergia, biotecnologia e filmes finos e com histrico de cooperao com empresas localizadas no estado. Estas tcnicas so fundamentais para que os grupos de pesquisas da UESC possam adquirir um maior domnio acerca dos nanomateriais e suas aplicaes.

1 O termo instituio entendido como pessoas jurdicas, assim esto contempladas instituies: de ensino; de pesquisa; Universidades; grupos de pesquisa; associaes; OSCIP; ONG; empresas; dentre outras.

1.3. O grau de inovaoA inovao do projeto pode ser desmembrada em produto(s), processo(s), e indicadores. Estes determinam as relaes entre projeto e a inovao. Explicar e justificar claramente a inovao na instituio ser na esfera mundial, regional, local ou ainda na empresa. Situar o projeto, quando possvel, observando as tecnologias sociais e enfatizar o desenvolvimento de produtos e processos egressos de incubadoras e/ou desenvolvidos a partir de P&D.

A implantao de laboratrio para prestar servios de anlise por XPS e AFM servir de suporte inovao em diversos nveis e setores. As reas que podem ser apoiadas pela existncia de tal laboratrio so as seguintes: Aerospacial;

Iluminao; Farmacutica; Fotnica; Polmeros; Clulas Fotovoltaicaa; Telecomunicaes; Tecnologia Ambiental.

Automotiva; Biomdica / biotecnologia; Bioenergia; Armazenamento de Dados; Defesa; Telas; Eletrnica;

Espera-se que, com o uso das tcnicas de XPS e AFM, os pesquisadores da UESC e de outras instituies localizadas no estado possam aprimorar suas pesquisas de forma a atender a uma diversidade de demandas das indstrias, dentre as quais podemos citar a sntese de nanocompsitos com propriedades mecnicas superiores aos plsticos convencionais; usos de filmes finos para visores luninescentes e biosensores; novos produtos no setor eletrnico e eletroptico; nanocpsulas, que aprisionam frmacos e biomolculas. Na area de energia, alm do desenvolvimento de materiais nanoestruturados como catalisadores, a grande promessa so as microclulas a combustvel. Sistemas de filtros, partindo de matrizes nanoestruturadas para suportar os adsorventes a contracorrente tambm podem ser utilizados no tratamento de guas, tanto de efluentes como potveis, entre outros produtos. Vrias reas inovadoras no Brasil tm entrado no mercado de produtos com valor agregado em nanotecnologia, o que resulta na necessidade e interesse em trabalhar na formulao de uma metodologia nacional para o tratamento dessas indstrias emergentes, dos

resduos de que dela se derivam, assim como, o impacto que podem gerar na sade humana dos trabalhadores ocupacionalmente expostos e dos consumidores em geral. Sm dvida, a quisio do XPS e do AFM representar uma grande contribiuio para as pesquisas nestas reas com vistas a inovao nas esferas mundial, regional e local.

2. ObjetivosIndicar, clara e exatamente, quais as metas que a instituio quer alcanar com o seu projeto, com a inovao.

2.1. Objetivo geral:Indicar de forma genrica qual objetivo deve ser alcanado.

O objetivo geral deste projeto o de criar laboratrio multiusurios com capacidade para anlises de materiais e amostras que possibilitem a execuo de projetos em nanotecnologia atravs das tcnicas de espectroscopia fotoeletrnica de raios X, microscopia de fora atmica. Ser, fundamentalmente, um laboratrio de prestao de servios avanados, mas que abrigar alguns projetos de desenvolvimento tecnolgico prprios.

2.2. Objetivos especficos:Arrolar o(s) objetivo(s) especfico(s) que devero ser alcanados pela execuo da proposta de projeto. No mximo 03 (trs).

- Capacitar a UESC, as instituies e empresas parceiras, preferencialmente do estado da Bahia para a anlise de camadas atmicas de materiais em ultra-alto vcuo para P&D de produtos e processos inovadores em energia, bioenergia, corroso e displays, entre outras reas; - Capacitar a UESC, as instituies e empresas parceiras, preferencialmente do estado da Bahia para a anlise de superfcies de materiais na escala nanomtrica, tanto na rea de materiais avanados quanto para tecidos biolgicos e meio ambiente. - Desenvolver solues inovadoras nas reas de corroso e bioenergia.

3. Viabilidade/ Sustentabilidade econmica e financeira do projeto.Apresentar a relevncia tcnica, a aderncia do projeto s estratgias de desenvolvimento do Estado e ao nmero de empregos a serem gerados. Em outras palavras: justificar tcnica, cientfica e socialmente sua proposta. Arrolar e explicitar argumentos que indiquem o nvel de inovao tecnolgica associado iniciativa e ao apoio do INOVATEC. Observar a lei, o decreto e a legislao do INOVATEC. Ateno para a legislao do INOVATEC, especialmente o decreto 10456 de 17/09/07, em seu Art. 8, pargrafo nico: Pargrafo nico - Para delimitao da extenso dos benefcios concedidos em cada projeto sero levados em considerao os seguintes critrios: I - aderncia do projeto s estratgias de desenvolvimento do Estado; II - nmero de empregos a serem gerados; III - nvel de inovao tecnolgica associado iniciativa; IV - contrapartida scio-ambiental na comunidade no entorno do investimento.

necessrio aumentar os estudos voltados nanotecnologia, principalmente em razo dos diminutos recursos naturais para a produo de mercadorias e das potencialidades destes estudos no sentido de permitir a diminuio do consumo de matrias-primas e energia. Enquanto enriquece a produo cientfica do estado no setor, o LAAMB tem o potencial do estabelecimento de parcerias em reas estratgicas de atuao Universidade-Empresa com vista sua sustentabilidade. No curto prazo, em especial na durao deste projeto trianual, o LAAMB necessitar de aporte do estado para apresentar seus primeiros resultados em pesquisa bsica, avanada e servios tecnolgicos. Um projeto especfico que dever ser iniciado com este laboratrio envolveria o estudo da corroso de metais em diversas situaes. Duas delas, especificamente, devem suscitar o interesse de empresas localizadas na Bahia. A corroso de dutos de gs e petrleo, o que atende a uma das reas estratgicas do estado, e a corroso de circuitos de eletroeletrnicos, em especial computadores, no ambiente de proximidade do mar, situao bastante comum a boa parte da populao brasileira e cuja soluo, mesmo que parcial, poderia resultar em diferencial para empresas da rea de Tecnologia da Informao e Comunicao - TIC - uma das reas prioritrias do estado. importante ressaltar que a quase totalidade das empresas que tm incentivos fiscais federais para investimento na rea de TIC (Lei de Informtica) no Nordeste brasileiro esto na Bahia. Outra rea de interesse e que faz parte dos temas prioritrios da SECTI a bioenergia, para a qual a tcnica de XPS bastante importante. A espectroscopia de fotoeltrons de raios X est entre um dos mtodos mais importantes de anlise para determinar a caracterizao do catalisador. O XPS permite anlise de propriedades tais como estados e estruturas qumicas,

composio de superfcie do catalisador e suas impurezas. O conhecimento da composio da superfcie fundamental, dado o carter superficial dos fenmenos catalticos heterogneos. Cada um destes projetos, assim como diversos outros possveis, pode ser financiado atravs de parcerias com empresas dos setores acima citados, outras entidades de pesquisa sediados no parque ou atravs de editais em que a Universidade concorreria s verbas dos fundos setoriais especficos para manter a infraestrutura e bolsas de pesquisadores, que podem ser, ao menos alguns deles, integrados aos quadros da UESC. A prestao de servios tecnolgicos diversos a empresas e outras ICTs poder compor fundo para manuteno das atividades do laboratrio para o mdio prazo. A comercializao de Propriedade Intelectual -PI- eventualmente desenvolvida parcial ou completamente no LAAMB pode compor receita assessria.

4. Relevncia ou JustificativaApresentar a relevncia tcnica, a aderncia do projeto s estratgias de desenvolvimento do Estado e ao nmero de empregos a serem gerados. Em outras palavras: justificar tcnica, cientfica e socialmente sua proposta. Arrolar e explicitar argumentos que indiquem o nvel de inovao tecnolgica associado iniciativa e ao apoio do INOVATEC. Observar a lei, o decreto e a legislao do INOVATEC. Ateno para a legislao do INOVATEC, especialmente o decreto 10456 de 17/09/07, em seu Art. 8, pargrafo nico: Pargrafo nico - Para delimitao da extenso dos benefcios concedidos em cada projeto sero levados em considerao os seguintes critrios: I - aderncia do projeto s estratgias de desenvolvimento do Estado; II - nmero de empregos a serem gerados; III - nvel de inovao tecnolgica associado iniciativa; IV - contrapartida scio-ambiental na comunidade no entorno do investimento.

As tcnicas de microscopia so tcnicas relativamente simples, precisas, com rpida preparao da amostra a ser analisada e no destrutiva, possuem ampla potencialidade de aplicao no estudo de superfcies com resoluo a nvel atmico. Podem ser realizadas anlises de textura e rugosidade. Esta tcnica mundialmente utilizada no mbito dos estudos de topografia e anlise de superfcies em escala nanomtrica, com qualidade. A investigao utilizando esta tcnica fornece imagens 3D e atende a praticamente todas as reas acadmicas j que as amostras estudadas podem ser biolgicas, isolantes, condutoras, lquidas, slidas, com ou sem atmosfera controlada.

Ambas as tcnicas, XPS e AFM/STM, atendem s necessidades dos cursos de psgraduao com foco em produo e caracterizao de materiais, anlise de superfcies e materiais biolgicos e meio ambiente existentes nas universidades estaduais e federais no estado da Bahia, alm de industrias que poderiam utilizar os servios para controle de qualidade e anlise de eventuais defeitos nas peas fabricadas. H diversos grupos de pesquisa que utilizam equipamentos de laboratrios de outras regies do pas com o intuito de complementar suas anlises e alcanar explicaes que s poderiam ser elaboradas com a utilizao das tcnicas citadas. O Grupo Bioenergia e Meio Ambiente da UESC tem como uma das linhas prioritrias a busca de catalisadores heterogneos para a produo de biocombustveis, tais como biodiesel, bioetanol e bio-leo. A aplicao de catalisadores heterogneos oferece vantagens tcnicas e ambientais em relao catlise homognea predominantemente adotada na indstria, pois leva obteno de produtos mais puros com consequente minimizao de etapas e de gerao de efluentes necessrios separao do catalisador homogneo. Vrios tipos de slidos vm sendo usados como catalisadores heterogneos para a produo de biocombustveis, no entanto ainda h a necessidade pela busca de catalisadores ativos, seletivos e estveis para estas reaes. A caracterizao fsico-qumica dos catalisadores heterogneos fundamental para se poder explicar e prever algumas das suas principais propriedades uma vez que o desempenho destes est naturalmente relacionado com a natureza dos stios ativos presentes. A nfase na caracterizao do catalisador deve-se principalmente ao desenvolvimento de um catalisador ativo, seletivo e estvel, mecnica e termicamente. Para alcanar este objetivo so necessrias ferramentas para identificar as propriedades estruturais dos materiais. A tcnica de caracterizao que pode favorecer fortemente o desenvolvimento deste catalisadores a tcnica XPS visto que esta uma tcnica analtica de alta resoluo e sensibilidade, provendo informaes atravs da anlise do chemical shift a mudana da posio da linha espectral, caracterstica do ambiente em que se encontra o elemento qumico e de sua coordenao possivel determinar a dinmica do processo em estudo. Do ponto de vista do estudo de materias eletrnicos, a tcnica XPS de fundamental importncia para praticamente qualquer processo de caracterizao fsica e qumica que se queira realizar, permitindo a identificao qualitativa e quantitativa da maioria dos elementos qumicos utilizados na fabricao destes dispositivos, permitindo a identificao das

caractersticas construtivas, anlise do ciclo de vida e possveis mecanismos de falhas associados. A tcnica AFM capaz de observar e eventualmente modificar as caractersiticas topogrficas e eltricas de superfcies em escala nanoscpia, permitindo a caracterizao da performance de diversos materiais eletrnicos, em particular de materiais piezoeltricos como o xido de zinco (ZnO), nitreto de alumnio (AlN) e PZT, utilizados em dispositivos de telecomunicaes de alta freqncia (circuitos ressonantes e filtros). Isso o torna capaz de ser utilizado numa ampla gama de aspectos de eleletroeletrnica e microeletrnica, entre os quais ressaltamos o de corroso, no qual o Grupo e Fsica Atmica e Molecular da UESC poderia trabalhar com acesso a estes equipamentos. Estes so apenas dois exemplos de aplicaes possveis destes equipamentos. H outros tantos, que podem viabilizar redes de colaborao e elevar o nvel da nanotecnologia na Bahia com o vis de aplicao industrial caracterizado pelo Parque Tecnolgico da Bahia. Desta maneira, de fundamental importncia a aquisio deste equipamentos e montagem de um laboratrio com capacidade de anlise e prestao de servios nestas reas.

5. Reviso Bibliogrfica e/ou Estado da arte.A reviso bibliogrfica deve permitir saber o que tem sido feito na rea de seu projeto. Assim, constituir a anlise comentada dos trabalhos realizados enfocando seu projeto. J a descrio do estado da arte visa situar o grau da inovao, se na esfera mundial, regional, local ou ainda na empresa. Esses dois aspectos permitiro consubstanciar cientificamente sua proposta de inovao.

A tcnica de XPS do ingls, X-Ray Photoelectron Spectroscopy, foi criada por Kai Siegbahn e colaboradores no Instituto de Fsica da Universidade de Uppsala na dcada de 70 e lhe rendeu o Prmio Nobel de Fsica de 1981 [1]. A tcnica de XPS consiste em irradiar a amostra a ser analisada com raios X da ordem de keV, em geral utiliza-se fonte de Al K-alfa monocromtico, com energia de 1487 eV, medindo a energia cintica dos fotoeltrons emitidos. A diferena entre a energia do fton incidente sobre o material e a energia cintica dos eltrons emitidos a energia de ligao entre esses eltrons e o material, que uma caracterstica do elemento qumico. Quando o elemento qumico est participando em ligaes moleculares ou se encontra em estruturas cristalinas especficas, as raias espectrais dos fotoeltrons emitidos sofrem mudanas de posio, chamadas chemical shifts, que so caractersticas do tipo de ligao qumica. Devido a sua alta sensibilidade e especificidade quanto ao ambiente qumico, a tcnica XPS foi originalmente chamada de ESCA Electron Spectrospcopy for Chemical Analysis. XPS uma tcnica analtica de alta resoluo e sensibilidade, com limite de deteco menor que ppb (parte por bilho) com grande acurcia e preciso. utilizada em anlise de superfcies slidas de materiais condutores e isolantes, neste caso com compensao de carga atravs de flood gun, e tambm em amostras gasosas e lquidas. Para amostras slidas so utilizadas cmaras de ultra-alto vcuo, para amostras lquidas ou gasosas, as cmaras so de alto vcuo. Para estudos de processos de corroso em materiais, XPS prov informaes sobre o estado de oxidao dos materiais e, atravs de varreduras que produzem imagens com XPS, essa tcnica permite estabelecer, em escala nanomtrica (com preciso atmica), o local em que comea o processo de oxidao. Atravs da anlise do chemical shift a mudana da posio da linha espectral, caracterstica do ambiente em que se encontra o elemento qumico e de sua coordenao possvel determinar a dinmica do processo em estudo. O XPS usado tambm na indstria de ao para caracterizar a granulao, a composio e a superfcie. usada em estudos de coberturas protetoras, em anlise de composio

elementar de filmes finos, na indstria eletrnica, no estudo de compsitos polimricos, entre outros. Em suma, a tcnica mais utilizada em anlise de superfce. O mesmo equipamento usado para espectroscopia XPS pode ser usado tambm para outras tcnicas espectroscpicas de anlise de superfcie como AES (Auger Electron Spectroscopy), que detecta eltrons secundrios do processo de decaimento da amostra excitada; UPS (Ultra Violet Photo-electron Spectroscopy), que usa radiao ultravioleta em vez de raios X no processo inicial de excitao da amostra e que tem sensibilidade para as raias espectrais da regio de valncia, podendo medir superfcie de Fermi, gap tico, concomitantemente com as outras informaes arroladas acima. A anlise de materiais utilizados em implantes biolgicos com a sensibilidade obtida em XPS permitiu determinar a pureza do Polimetilmetacrilato (PMMA) utilizado como substituto de lentes oculares [5]. Nesse estudo, comparou-se espectros de fotoemisso do caroo C1s para molculas modelo de PMMA com as do polmero slido. Isso permitiu melhorar a pureza do material empregado, pois o carbono exgeno (das impurezas) apresenta um mudana qumica (chemical shift) menor que os carbonos estruturais do polmero. Assim o critrio de seleo de implantes foi melhorado para os implantes fabricados por Pharmacia Biotech. A tcnica de microscopia de varredura por sonda (SPM, do ingls Scanning Probe Microscopy) que combina STM (Scanning Tunneling Microscopy) com AFM (Atomic Force Microsocopy) foi desenvolvida por Gerd Binning e Heinrich Rohrer nos laboratrios da IBM em Zurich e lhes rendeu o Prmio Nobel de 1986, juntamente com Ernst Ruska [2]. O princpio fsico envolvido no STM utiliza o conceito de tunelamento explicado pela mecnica quntica e prev que uma partcula, como um eltron, tem uma probabilidade finita de entrar em uma regio classicamente proibida e, por conseguinte, essa partcula pode tunelar atravs de uma barreira de potencial que separa duas regies classicamente permitidas. A probabilidade de tunelamento exponencialmente dependente da largura da barreira de potencial. Ento a observao experimental dos eventos de tunelamento s mensurvel para barreiras bastante fina. No STM, uma ponta fina metlica usada para medir o valor da corrente que passa entre ela e a amostra, por isso a tcnica aplicvel somente em amostras condutoras. A distncia entre ponta e amostra deve ser menor que 1 nm, mas no devendo tocar-se. Essa pequena

distncia permite que eltrons passem da ponta para a amostra, ou vice-versa, por tunelamento, dependendo da polaridade da voltagem aplicada entre a sonda e a amostra. A corrente varia com a distncia entre elas, sendo diretamente proporcional voltagem aplicada. A ponta metlica varre a amostra com velocidade controlada pelo software, varrendo no plano x-y controlado por um scanner piezeltrico que submetido a uma diferena de potencial tem a propriedade de contrair ou expandir provendo a movimentao precisa no processo de varredura da superfcie da amostra. Os eltrons vencem o gap de energia e tunelam da ponta fina amostra (condutora) fornecendo informaes estruturais e eletrnicas a nvel atmico. O computador monitora a corrente de tunelamento, mudando a posio da ponta ao longo do eixo-z e mantendo a corrente constante. Esse modo chamado de Modo de Corrente Constante, pois o computador tenta manter a corrente de tunelamento constante. O STM tambm pode operar a varredura mantendo a altura da ponta constante em relao amostra. Neste caso, a ponta de prova varre a amostra nas direes x-y e mantm fixo o eixo-z, permitindo varreduras rpidas e com diminuio da resoluo vertical. O AFM utiliza muitos dos elementos originalmente desenvolvidos para o STM. Esses equipamentos comuns so: os sistemas de varredura, de aproximao ponta-amostra, de controle e de aquisio e processamento de dados, por esse motivo, muitas vezes, considerado como um modo de operao, e em alguns casos uma simples troca de cabeas (de tunelamento ou fora atmica) ir caracterizar um ou outro equipamento. O AFM, ou microscpio de fora atmica foi inventado aps observar que a ponta do STM exerce foras sobre a superfcie da amostra na mesma ordem das foras interatmicas, ou seja, o AFM usa interao entre as foras sonda-amostra para traar o mapa da superfcie. Os modos de fazer as imagens, tambm chamados modos de varredura ou de operao, referem-se fundamentalmente distncia mantida entre a sonda (ponteira) e a amostra, no momento da varredura, e s formas de movimentar a ponteira sobre a superfcie a ser estudada. Estes modos de fazer imagens podem ser classificados em dois tipos: modo contato e modo nocontato, dependendo das foras lquidas entre a ponteira e a amostra. Quando o aparelho operado na regio atrativa, o mtodo chama-se no-contato. Nesta regio, o cantilever de AFM se enverga na direo da amostra. A operao na regio repulsiva chama-se contato e o cantilever se dobra, afastando-se da amostra. No modo de no-contato o cantilever atrado pelas foras de capilaridade da camada de contaminao ou pelas foras de van der Waals, quando a amostra limpa. No modo de contato, v-se como a deflexo do cantilever na

direo oposta da amostra. Essa deflexo no cantilever so causadas pelas foras que atuam entre ponta e amostra que medida por um fotodiodo detector. Outras vantagens so: anlise utilizado um pequeno volume de amostra, possuindo uma preparao da amostra simples ou desnecessria, no necessrio nenhum tratamento especial que poderia alterar ou danificar a amostra. Estas facilidades permitem analisar amostras biolgicas vivas sem retir-la de seu meio e sem perder suas propriedades, permitindo ainda explorar eventos moleculares no nvel da interao entre as molculas. H tambm a possibilidade de anlise diversificados ambientes, inclusive na atmosfera (temperatura ambiente e em presena do ar) ou at mesmo em lquidos, o fato de no ser imperativo a utilizao de vcuo reduz o preo da anlise, facilitando assim a observao da evoluo das caractersticas do material produzido e/ou em estudo, principalmente se estes possuem baixo tempo de anlise. O XE-BIO fornece a soluo mais eficaz para pesquisas biomdicas e pesquisas de clulas vivas em geral. Alia de forma nica a tecnologia True Non Contact com a Microscopia de Condutncia Inica (ICM). Projetado para obteno de imagens por AFM, possui Microscpio Invertido integrado e cmara exclusiva de clulas vivas (controle de pH, umidade, temperatura e presso). Alm disso, equipado com mdulo ICM para uma srie de aplicaes em eletrofisiologia em nanoescala. Esses recursos fazem do XE-BIO a escolha ideal para anlises de amostras biolgicas em condies dinmicas. Mdulos integrados de: - Microscopia de Condutncia Inica (ICM); - Microscopia de Fora Atmica de No Contato (AFM); - Plataforma modular para AFM e ICM; - Microscopia Invertida Integrada com Epifluorescncia, Contraste de Fase e Contraste por Interferncia Diferencial (DIC); - Clula Universal para Lquidos com ambiente controlado. No caso do XE-70 o microscpio e mais simples no sentido que trabalha o mesmo princpio, mas em amostras de materiais e biolgicas no vivas (lquidas ou slidas). Combinar XPS com AFM e/ou STM para o estudo de processos de oxidao em superfcies metlicas e de que tipo de tratamento pode ser feito para atenuar esses processos so de grande interesse tecnolgico. O conhecimento da dinmica de oxidao a nvel molecular tornou-se possvel a partir da introduo da tcnica de STM. Por outro lado,

conhecido que o tratamento de ligas metlicas com compostos sulfurados inibe a sua oxidao. O tratamento por enxofre em ligas de alumnio e nquel mostra que os tomos de enxofre segregam para a interface e provocam uma segregao da alumina (Al2O3) para a interface metal / xido num processo chamado spallation e que isso retarda a oxidao subsequente. Recentemente foi comprovado que a oxidao de ferro inibida por tratamento com SO2. A dinmica de migraes de ilhas estruturais e a reorganizao qumica que ocorrem durante a segregao no so conhecidas, apesar de estar confirmado que o enxofre tem um papel essencial nesses tratamentos [3]. Desenvolvimentos de instrumentao recentes em tcnicas de varredura indicam a possibilidade de melhorar a preciso na determinao de posies atmicas. O estudo desses processos em atmosferas controladas ser possvel com a aquisio de um sistema XPS/AES/SIS/LEED combinado a uma cmara SPM com possibilidade de variar a temperatura da amostra numa faixa de 50 a 1200 K, o que permite fazer aneeling in situ e estudar propriedades como robustez trmica, de grande interesse industrial. A combinao dessas tcnicas de fsica de superfcie a ultra-alto vcuo permite estudar a dinmica de processos de construo bottom up. Usando a ponta de prova do SPM como uma pina molecular, pode-se construir uma estrutura nanomtrica com funo planejada [6]. A aplicao industrial de novos materiais para a fabricao de baterias, capacitores, janelas espertas, diodos emissores de luz, microlitografia, controle de corroso, tintas e adesivos condutores, transdutores biolgicos, clulas solares, etc, gerou uma grande quantidade de publicaes na rea, principalmente no que concerne sntese e estabelecimento emprico de propriedades. Maiores detalhes sobre os aspectos da eletrnica e nanotecnologia molecular podem ser encontrada na referencia [9, 10]. Interface Metal Polmero e Nanoestruturas Organometlicas Polmeros so constitudos por cadeias moleculares longas tendo unidades repetidas uniformemente (exemplo: TEFLON (CF)n) ou aleatoriamente (exemplo: DNA). Materiais polimricos possuem trs nveis bsicos de estruturao geomtrica: a primria, que como os monmeros - unidades moleculares constituintes - se ligam quimicamente para formar a cadeia; a secundria, que define a conformao da macromolcula assim formada (intracadeia); e a terciria, que trata da organizao entre as diferentes cadeias (inter-cadeia). As propriedades fsico-qumicas destes materiais dependem, no s de que molculas constituem

os monmeros bsicos, como tambm da sua estruturao nos nveis primrio, secundrio e tercirio. Polmeros condutores caracterizam-se por uma extensa conjugao da cadeia principal, o que leva a um gap tico relativamente baixo (da ordem de 1 a 5eV ). Todos os polmeros condutores so semicondutores no estado puro (no perturbado). Dopagem, injeo de carga ou fotoexcitao so requeridas para criar as excitaes eletrnicas locais necessrias ao transporte de carga. Quando um polmero interage com um metal ocorrem modificaes estruturais que afetam os trs nveis de ordenamento do polmero bem como um rearranjo nas camadas do metal mais prximas da superfcie em contato com o polmero. Estas modificaes so de fundamental importncia para as propriedades da interface. A interao entre graus de liberdade nucleares e eletrnicas tornam extremamente complicado a determinao terica de propriedades de transporte, por isto a maior parte dos resultados importantes na rea so empricos. A interface entre ouro e tiofeno, pyrrol e furano, molculas conjugadas com um grupo ligante (S, N, O), objeto de estudo que o grupo da UESC j desenvolve utilizando espectroscopia de massa por tempo de vo, no Laboratrio Nacional de Luz Sncrotron [8]. conhecido na literatura que a adsoro de tiofeno em ouro (111) se d em fases nanoestruturadas [7], entretanto no foi ainda explorado a possibilidade de aplicao dessa estruturao na construo de dispositivos, como redes nanoscpicas de diodos de Schottky, projeto que pretendemos dar andamento, usando as tcnicas de superfcie abaixo descritas. Na interface entre um metal e um polmero varias estruturas moleculares podem ocorrer e o seu crescimento de forma controlada e sua caracterizao podem ser realizados com o equipamento solicitado neste projeto[7]. Obteno de dispositivos opto-eletrnicos e qunticos (Indstria da Eletrnica e Microeletrnica) A formao espontnea de nanoestruturas semicondutoras auto-organizadas (quantum dots, QD's) por diferentes modos de crescimento tem sido bastante estudada em vrios materiais, principalmente InAs/GaAs e Si/Ge [20-23]. Estas estruturas tm atrado a ateno de pesquisadores devido a sua natureza quase zero-dimensional (0D) e a sua possvel

aplicao em dispositivos qunticos. Por vrios anos as pesquisas estiveram concentradas principalmente na obteno de nanoestruturas com distribuies de tamanho e forma homogneas [24-35], que tem uma influncia direta nas propriedades ticas e eltricas de dispositivos baseados nestas estruturas. Porm, a crescente miniaturizao dos componentes eletrnicos e a consequente demanda por dispositivos cada vez menores (nanomtricos) fez com que as propriedades individuais das nanoestruturas comeassem a ser investigadas. Neste sentido, dispositivos como o single electron transistor (SET) [36-39] e resonant tunneling diode (RTD) [40,41] tm sido, e podem ser desenvolvidos e estudados. Em particular, o acoplamento entre nanoestruturas de particular importncia em sua aplicao a reas de fronteira na pesquisa cientfica como, por exemplo, na computao quntica [42,43]. Para a caracterizao destes dispositivos de fundamental importncia tcnicas de analise e caracterizao que permitam determinar sua viabilidade para a indstria. Entre essas tcnicas est o AFM. Indstria de leo de Mamona (Agronegcio) A Bahia o maior produtor de leo de Mamona no Brasil (80%) e terceiro no Mundo [1], para uso fundamentalmente como Biodiesel. Entretanto, toda a produo do biodiesel se faz fora do estado, sendo vendido como matria prima. Nos ltimos anos, importantes centros de pesquisa no mundo trabalham, na introduo de nanoparticulas (de materiais diversos) aos leos naturais melhorando desse jeito os indicadores de desempenho dos biocombustveis. As nanoparticulas aqui so usadas fundamentalmente com dois objetivos: (i) transformando o leo natural em combustvel, durante a produo do biodiesel, retirando a glicerina, que logo pode ser utilizada na indstria de cosmticos e detergentes e (ii) na melhora da eficincia energtica dos biocombustveis e para vedao e proteo dos componentes dos motores. A caracterizao dessas nanoparticulas e o analise das diferentes etapas da obteno do biodiesel, poder ser feita com ajuda do AFM e STM. A presena de estes equipamentos num laboratrio multiusurio e de prestao de servios na Bahia vai possibilitar a indstria local deste importante item da economia baiana, passar de simples exportador de matria prima produzir o biodiesel final com alto valor agregado. Indstria Petroqumica Como no caso do leo de Mamona, o rpido crescimento da indstria do petrleo e gs natural (fundamentalmente com o pr-sal) vai atrair para a Bahia investimentos em diferentes setores da indstria Petroqumica que necessita centros de pesquisa e prestao de servios

multiusurios na regio que sejam capazes de fornecer resultados de alto padro cientifico as atividades deste setor. Na indstria petroqumica, a fabricao de leos minerais e combustveis mais eficientes energeticamente e de alto valor agregado vem sendo uma prioridade deste segmento. Para aumentar o desempenho e confiabilidade dos produtos so utilizadas nanoparticulas em suspenso e filtros de nanestruturas, materiais estes que s podem ser caracterizados com ajuda de equipamentos como o AFM. Indstria Mdica / Meio-ambiente Entre os mltiplos usos destas tcnicas na indstria mdica est a pesquisa da cura do cncer e a caracterizao do impacto ambiental da minerao de metais pesados. Estudos recentes de diferentes pesquisadores da UESC (em colaborao com outras instituies de fora do estado) demonstram que um determinado tipo de molcula orgnica pode ser usado para ambos os fins. DNAs plasmidiais - tambm chamados de plasmdeos - so molculas dupla hlice de DNA circular com diferentes quantidades de pares de bases. Eles so encontrados em alguns tipos de plantas ou de bactrias (entre estas ultimas a comum E-coli). Com ajuda do AFM e o SPM, podemos realizar medidas topogrficas e eltricas de DNA plasmidial na superfcie de um substrato plano para determinar estatisticamente as dimenses de um determinado plasmdeo. Neste processo, de especial importncia identificar as condies necessrias para a obteno de imagens de AFM de qualidade (tipo de substrato, concentrao da amostra, tipo de ponta, etc.), estudo que nem sempre simples devido tanto a fatores relacionados complexidade do prprio processo de medio e extrao do DNA, como a quase inexistncia de referencias na literatura especializada, decorrente da grande atualidade do tema. Este estudo ser til como introduo manipulao de molculas de DNA; estes procedimentos podero ser posteriormente utilizados na funcionalizao de pontas-amostras alm de fornecer informaes adicionais sobre os efeitos da radiao sobre o DNA plasmidial. Ao estudar as quebras da molcula de DNA sob a ao de radiao, podemos determinar uma funo que caracterize a dependncia das quebras simples e duplas no plasmdeo e a dose ou intensidade da radiao recebida pelo DNA. Por exemplo, o AFM e poder identificar a regio dentro do plasmdeo onde aconteceu a quebra e utilizar estes resultados para selecionar as doses e coeficientes de radiao necessrios para destruir o DNA cancergeno afetando o mnimo possvel o DNA sadio. Estes resultados tambm podem ajudar na determinao do impacto ao meio ambiente de metais pesados presentes na natureza, centros de minerao e preto de centrais atmicas, pois estes plasmdeos so encontrados facilmente na natureza.

6. Contrapartida Scio-ambientalDesenhar no seu projeto e descrever o(s) impacto(s) positivos e negativos no meio ambiente e mostrar como a instituio dar sua contrapartida em prol do meio ambiente, seja no interno, seja externamente instituio. Em outras palavras, indicar como pretendem execut-la, inclusive as diversas etapas da contrapartida scioambiental.

Um dos objetivos deste projeto criar as capacidades cientficas para os estudos de impacto da nanotecnologia. Como exemplo podemos citar criar as bases para sistemas de filtros partindo de matrizes nanoestruturadas para suportar os adsorventes a contracorrente com a finalidade voltada para o tratamento de guas, tanto residual como potveis, entre outros produtos. Pretende-se realizar os estudos de impactos ambientais, usando ferramentas como a anlise do ciclo de vida (ACV) de todos os produtos gerados neste projeto. Este estudo imprescindvel para o lanamento de um produto no mercado uma vez que se procura compreender todo o seu ciclo de vida e tentar minimizar os impactos ambientais ao longo do processo de produo. Pretende-se ainda a publicao dos trabalhos conjuntos que forem realizados, para fomentar os debates nesta rea, e permitir a incluso de linhas de inovao baseada na elaborao conjunta de patentes que permitam obter produtos de interesse para tecnologia ambiental.

7. Cronograma Fsico Identificar cada parte ou fase de seu projeto e relacionar com o tempo necessrio para execut-la. O cronograma sinttico segue abaixo. Importante ressaltar que a aquisio dos equipamentos principais deve correr em paralelo com a construo e preparao do espao fsico, seja porque a preparao na origem requer cuidados e tambm para evitar atrasos por conta de imprevistos no processo de importao. Aps a chegada e instalao da infraestrutura de trabalho, a equipe tcnica deve ser preparada para operar os equipamentos por pessoal autorizado pelos fabricantes, antes de o Laboratrio entrar em operao completa. METAS Aquisio de Equipamentos Construo do espao fsico para receber os equipamentos Seleo de pessoal de apoio (tcnico e alunos) Seleo de bolsistas pesquisadores Montagem e calibrao dos equipamentos Treinamento de bolsistas para trabalhar nos laboratrios Treinamento de pessoal de apoio tcnico Realizao dos primeiros testes com os equipamentos Realizao de estudos tericos e prticos para desenvolvimento de produtos mercadolgicos. TEMPO (MESES) Incio Final 01-09 01-12 01-12 01-12 12-1515-18

15-18 15-18 18-36

8. Plano de TrabalhoExplicitar aqui o plano de trabalho, atendo-se s etapas do cronograma de atividades da proposta de projeto. Neste plano deve estar claro o envolvimento direto da inovao com o projeto. O modelo de Plano de Trabalho encontra-se disponvel no site da Secretria de Cincia, Tecnologia e Inovao do Estado da Bahia- SECTI devendo ser apresentado, exatamente, no formato disponibilizado.

A primeira etapa a de aquisio dos equipamentos principais, conforme apresentados nas cotaes em anexo, todos importados. Em paralelo, deve-se preparar o conjunto de espaos fsicos adequados para receb-los e s equipes de pesquisa, o que envolve, basicamente, os seguintes espaos: Espao 1 Sala para o equipamento XPS: Sala principal com grau de pureza classe 1, para evitar contaminao de amostras (50 m2). Espao 2 Sala anexa para manipulao de amostras: Nesta sala deve haver conjunto de racks para montagem de painis de eletrnica, 4 linhas de gs com tubos (N2, He, Ar) ancorados na parte externa do prdio em local coberto, tubulao de ar comprimido para sistema pneumtico de vlvulas do sistema de vcuo, exaustor do sistema de bombeamento das bombas de pr-vcuo. Cubculo de 5 m 2 de sala limpa com grau de pureza classe 3 (presso positiva) com acesso direto da sala onde fica a mquina. Espao 3 Laboratrios de preparao de amostras: Laboratrio de qumica com, glove box, linhas de gs (as mesmas que do laboratrio acima descrito), capelas, aparelhos de ultrassom, microdestiladores, pHmetros, vidraria em geral para preparao de amostras organometlicas, polimricas, filmes finos, compsitos. Esse laboratrio destinado a multiusurios e ser necessrio para preparao das amostras que sero utilizadas no XPS. Area necessria: 40 m2. Deve ter acesso aos Espaos 1, 4, 5 e 6.

Espao 4 Laboratrio AFM-BIO: Laboratrio de trabalho para microscpio de fora atmica XE-BIO, 30 m 2. Sala limpa classe 3. Espao 5 Laboratrio AMM-XE 70: Laboratrio de trabalho para microscpio de fora atmica XE-70, 30 m2. Sala limpa classe 3. Espao 6 Laboratrio do Analizador: Laboratrio de trabalho para Analisador de nanopartculas IG-1000, 30 m2. Sala limpa classe 3. Espao 7 Laboratrio de Eletrnica: Para manuteno dos equipamentos e pequenos reparos, bem como para montagens de novos experimentos. Bancada com osciloscpios, fontes de tenso e de corrente, multmetros de preciso, dispositivos diversos para montagem de circuitos, facilidade de solda eletrnica, etc. 40 m2. Espao 8 Oficina mecnica: Oficina com possibilidades de solda de ponto, bancada para limpeza de bombas de vcuo, montagem de equipamentos, ferramentas diversas, sistema de deteco de vazamento (leak detector) com tubo de hlio e estao de bombeamento prpria. Deve ser separada fisicamente do restante da infraestrutura para evitar contaminao dos experimentos. 40 m2. Espao 9

Espao para equipe: Sala de convivncia com copa; Sala de reunies com com visualizao computacional e videoconferncia (20 lugares); Auditrio para 80 lugares e videoconferncia; Salas da equipe de gesto (50 m2); Salas para pessoal tcnico (5 salas duplas de 10 m2); Salas para pesquisadores internos e visitantes (20 salas duplas de 12 m2); Sala de informtica (30 m2).

Pessoal do LAAMB A equipe necessria para efetuar as aes do LAAMB ser composta por profissionais de diversas formaes, sendo que parte deles pode ser compartilhada pelos outros laboratrios do Parque. Abaixo segue lista sucinta de competncias por rea de atuao. - Laboratrios de apoio: Tcnico em eletrnica (2 profissionais); Tcnico em computao (2); Tcnico em mecnica (2); Tcnico de vcuo (2) - Nvel superior; Qumico (para laboratrio de qumica) (2) - Nvel superior. - Equipe de Gesto: Apoio tcnico para organizao de expediente burocrtico (2) - Nvel superior; Gerente de Inovao - Nvel superior com ps-graduao ou - Nvel superior com formao especfica e experincia equivalente a ps-graduao na rea;

Gerente de P.I.- Nvel superior com formao especfica e experincia equivalente psgraduao na rea; Gerente de Inovao - Nvel superior com ps-graduao ou - Nvel superior com formao especfica e experincia equivalente ps-graduao na rea (1 profissional); Gerente de Transferncia de Tecnologia e Relaes Empresariais - Nvel superior com ps-graduao ou - Nvel superior com formao especfica e experincia equivalente ps-graduao na rea (1 profissional). - Equipe de Pesquisa: Total de 30(+1) pesquisadores para as aes de P,D&I e servios tecnolgicos, incluindo pesquisa bsica, em projetos selecionados por edital, seguindo preferencialmente a seguinte diviso: 6+1 pesquisadores seniors (com ps-Doutorado e/ou notria experincia nas aplicaes das tcnicas de XPS e AFM, sendo 2 destes necessariamente em cincia e/ou engenharia de superfcies (incluindo a questo da corroso), 2 outros em biotecnologia e 2 em nanotecnologia, mais possivelmente algum com experincia em aplicao de modelos matemtico-computacionais tericos, aplicados nanotecnologia); 6 pesquisadores juniores (com Doutorado em reas afins); 6 bolsistas ps-docs ; 6 doutorandos; 6 mestrandos; Durante a montagem do laboratrio e estabelecimento das equipes de trabalho, a equipe de gesto, em estreita colaborao com o NIT e a Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao, dever identifica parcerias externas para projetos inovadores que solidifiquem a imagem do LAAMB e criem as bases para a sua sustentao em mdio e longo prazo. Espcialmente aps o perodo deste projeto estruturante, os projetos a serem executados no LAAMB devero contar com financiamento externo, incluindo despesas com bolsas para pessoal. Uma quota de bolsas para projetos de pesquisa bsica poder ser alocada para a SECTI em projetos estratgicos definidos pela UESC atravs de edital interno.

9. Oramento importante projetar os custos e receitas para o projeto. O oramento projeta o nvel de grandeza em R$ (reais) do projeto. Uma idia interessante pode tornar-se de sbito totalmente desinteressante ou invivel, quando associada ao custo de execuo, se a instituio no tiver de onde buscar os recursos. Lembrar que o INOVATEC no apia o projeto, e sim a inovao. No contemplar material de consumo e equipamentos j existentes. Arrolar o que est disponvel na unidade e o que pode disponibilizar: contrapartida da empresa, inclusive a tecnologia desenvolvida e/ou de propriedade, ou ainda comprada pelo proponente. Identificar os valores solicitados ao INOVATEC.

O oramento sinttico abaixo envolve os principais equipamentos e no inclui os custos com pessoal e espao fsico, embora estas necessidades estejam dispostas no item 8 (plano de trabalho). A ausncia destes itens ser sanada quando os valores das bolsas de todos os tipos forem definidas, bem como o preo por metro quadrado no parque. Os oramentos esto baseados em cotaes que seguem anexas a este documento.

ITEM a) Conjunto Multiprobe XPS (EUR 824.750,00) Custos estimados de importao (18%) Total XPS b) Kit de Microscpio fora atmica XE-70 Microscpio de fora atmica Plataforma de bancada antivibrao Cmara mida para amostras em meio lquido Ponta de prova para lquidos Controlador de temperatura Total XE-70 c) Kit Analisador de nanopartculas IG-1000 Analisador de tamanho de nanopartculas

Qtde. 1 1

Valor Unitrio R$ 1.896.925,00 R$ 341.446,50

Valor Total R$ 1.896.925,00 R$ 341.446,50 R$ 2.238.371,50

1 1 1 1 1

R$ 135.678,00 R$ 6.431,70 R$ 25.581,00 R$ 6.144,00 R$ 20.003,00

R$ 135.678,00 R$ 6.431,70 R$ 25.581,00 R$ 6.144,00 R$ 20.003,00 R$ 193.837,70

1

R$ 324.480,00

R$ 324.480,00

Material de referncia (partculas de poliestireno padro 50 nm) Software WinglG Micropipeta (capacidade varivel de 10 a 1000 mL, incluindo uma caixa com 96 ponteiras) Total analisador

1

R$ 2.080,00

R$ 2.080,00

1

R$ 13.867,36

R$ 13.867,36

1

R$ 1.387,36

R$ 1.387,36

R$ 341.814,72

d) Kit de Microscpio Fora Atmica XEBIO Microscpio de fora atmica Plataforma de bancada antivibrao Cmara de clulas vivas Mistadurador de gases para cmara de clula Microscpio ptico invertido Ti-U NIKON Mdulo ICM Conductncia Inica Caixa acstica Instalao e treinamento operacional IPI Total XE-Bio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ 359.337,85 R$ 31.924,64 R$ 35.279,21 R$ 10.038,78 R$ 65.891,94 R$ 145.705,98 R$ 105.000,00 R$ 20.000,00 R$ 11.147,47 R$ 359.337,85 R$ 31.924,64 R$ 35.279,21 R$ 10.038,78 R$ 65.891,94 R$ 145.705,98 R$ 105.000,00 R$ 20.000,00 R$ 11.147,47 R$ 784.325,87

d) Kit de Preparao de amostras

Microscpio ptico de manipulao de amostras Balana analtica Total preparao Total dos Equipamentos LAAMB Infraestrutura de apoio Equipamento dos laboratrios de apoio (qumica, eletrnica) estimativa. Computadores Equipamentos de comunicao e videoconferncia Total dos Equipamentos e espao fsico do LAAMB

2 2

R$ 25.500,00 R$ 6.800,00

R$ 51.000,00 R$ 13.600,00 R$ 64.600,00 R$3.622.949,79

1

R$300.000,00

R$300.000,00

45 1

R$2000,00 R$50.000,00

R$90.000,00 R$50.000,00

R$3.962.949,79

10. Referncia BibliogrficaTodas as citaes feitas no texto devero ser arroladas no final da proposta (aps o item Oramento). Utilizar a Norma ABNT - Referncias Bibliogrficas - para padronizar sua lista de Referncias Bibliogrficas.

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