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2017-5-17 LEI COMPLEMENTAR Nº 145, DE 13/07/2004 - Suzano / SP - Legislação Consolidada - Consolidação de Legislação Municipal http://leis.camarasuzano.sp.gov.br/szn/legislacao/leis/2004/Lc0145.htm 1/28 LEI COMPLEMENTAR Nº 145, DE 13/07/2004 Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Suzano e dá outras providências. AUTÓGRAFO Nº 18203/04, DE 02/07/2004 Projeto de Lei Complementar nº 02903/04 Autor: Executivo Municipal ESTEVAM GALVÃO DE OLIVEIRA, Prefeito Municipal de Suzano, Estado de São Paulo, usando das atribuições legais que lhe são conferidas; Faz Saber que a Câmara Municipal de Suzano aprova e ele promulgou a seguinte Lei Complementar: TÍTULO I DAS DIRETRIZES GERAIS E DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA POLÍTICA URBANA CAPÍTULO I Da Conceituação e Das Diretrizes Gerais Art. 1º O Plano Diretor do Município de Suzano é o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano e tem por finalidade definir metas e ações estratégicas, disciplinar os instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257/01 , denominada Estatuto da Cidade, visando garantir o cumprimento das funções sociais da Cidade, da propriedade, objetivando o desenvolvimento sustentável do Município. Art. 2º Na promoção da política urbana, o Município de Suzano deve observar a totalidade do território e aplicar as diretrizes gerais estabelecidas no artigo 2º do Estatuto da Cidade e art. 153 da Lei Orgânica Municipal , bem como as seguintes diretrizes locais: I implementação de Planos e Programas Municipais Setoriais Complementares ao Plano Diretor do Município e baseados em ampla discussão e participação pública, visando atender as demandas setoriais e garantir a efetiva aplicação das diretrizes de desenvolvimento das funções sociais da Cidade estabelecidas nesta Lei; II reformulação da política fiscal e implantação de mecanismos de arrecadação e receita visando à geração de emprego e renda para a população local; III aumento da oferta de habitação de interesse social; IV promoção de usos das áreas urbanas e rurais compatíveis com a preservação ambiental; V alocação adequada de espaços, equipamentos e serviços públicos para os habitantes e para as atividades econômicas em geral; VI garantia do desenvolvimento ambiental sustentável; VII recuperação e melhoria das condições de moradia nos aglomerados de habitações ocupadas pela população de baixa renda, implementandose as medidas necessárias para a regularização urbanística, imobiliária, administrativa e fundiária destas áreas, assegurandose o acesso aos equipamentos urbanos e comunitários e aos serviços públicos essenciais; VIII implementação de programas de remoção e reassentamento da população nas áreas consideradas de risco e de preservação permanente; IX preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, dos patrimônios cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico; X preservação das áreas de interesse ambiental, em especial aquelas localizadas nos perímetros da várzea do Rio Tietê e de proteção aos mananciais; XI complementação da ação dos órgãos federais e estaduais responsáveis pelo controle ambiental; XII criação de áreas de especial interesse urbanístico, ambiental e turístico; XIII manutenção de gestões junto aos órgãos responsáveis pelos serviços públicos, sejam eles de âmbito estadual ou federal, visando à melhoria dos serviços; XIV garantia do direito de locomoção dos habitantes mediante oferta de transporte público e de condições adequadas para a circulação de veículos e pedestres; XV garantia aos habitantes do acesso aos serviços de saúde, educação, cultura e esportes; XVI implementação de medidas para coibir e controlar a violência urbana no Município; XVII garantia da gestão democrática da Cidade, assegurada pela participação popular e de entidades representativas dos vários segmentos da comunidade e, utilização, dentre outros instrumentos, de debates, audiências e consultas públicas. CAPÍTULO II Dos Objetivos e Dos Princípios Fundamentais Art. 3º Os agentes públicos, privados e sociais responsáveis pelas políticas e normas explicitadas neste Plano Diretor devem observar e aplicar os seguintes princípios: I justiça social, erradicação da pobreza e exclusão social e redução das desigualdades sociais e regionais; II direito à cidade para todos, compreendendo o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à ..:: Imprimir ::..

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2017-5-17 LEI COMPLEMENTAR Nº 145, DE 13/07/2004 - Suzano / SP - Legislação Consolidada - Consolidação de Legislação Municipal

http://leis.camarasuzano.sp.gov.br/szn/legislacao/leis/2004/Lc0145.htm 1/28

LEI COMPLEMENTAR Nº 145, DE 13/07/2004Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Suzano e dá outras providências.

AUTÓGRAFO Nº 18203/04, DE 02/07/2004Projeto de Lei Complementar nº 02903/04

Autor: Executivo Municipal

ESTEVAM GALVÃO DE OLIVEIRA, Prefeito Municipal de Suzano, Estado de São Paulo, usando dasatribuições legais que lhe são conferidas;

Faz Saber que a Câmara Municipal de Suzano aprova e ele promulgou a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I DAS DIRETRIZES GERAIS E DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA POLÍTICA URBANACAPÍTULO I Da Conceituação e Das Diretrizes Gerais

Art. 1º O Plano Diretor do Município de Suzano é o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano e tempor finalidade definir metas e ações estratégicas, disciplinar os instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257/01,denominada Estatuto da Cidade, visando garantir o cumprimento das funções sociais da Cidade, da propriedade,objetivando o desenvolvimento sustentável do Município.

Art. 2º Na promoção da política urbana, o Município de Suzano deve observar a totalidade do território e aplicar asdiretrizes gerais estabelecidas no artigo 2º do Estatuto da Cidade e art. 153 da Lei Orgânica Municipal, bem como asseguintes diretrizes locais: I implementação de Planos e Programas Municipais Setoriais Complementares ao Plano Diretor do Município ebaseados em ampla discussão e participação pública, visando atender as demandas setoriais e garantir a efetivaaplicação das diretrizes de desenvolvimento das funções sociais da Cidade estabelecidas nesta Lei; II reformulação da política fiscal e implantação de mecanismos de arrecadação e receita visando à geração deemprego e renda para a população local; III aumento da oferta de habitação de interesse social; IV promoção de usos das áreas urbanas e rurais compatíveis com a preservação ambiental; V alocação adequada de espaços, equipamentos e serviços públicos para os habitantes e para as atividadeseconômicas em geral; VI garantia do desenvolvimento ambiental sustentável; VII recuperação e melhoria das condições de moradia nos aglomerados de habitações ocupadas pela populaçãode baixa renda, implementandose as medidas necessárias para a regularização urbanística, imobiliária,administrativa e fundiária destas áreas, assegurandose o acesso aos equipamentos urbanos e comunitários e aosserviços públicos essenciais; VIII implementação de programas de remoção e reassentamento da população nas áreas consideradas de risco ede preservação permanente; IX preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, dos patrimônios cultural, histórico, artístico,paisagístico e arqueológico; X preservação das áreas de interesse ambiental, em especial aquelas localizadas nos perímetros da várzea doRio Tietê e de proteção aos mananciais; XI complementação da ação dos órgãos federais e estaduais responsáveis pelo controle ambiental; XII criação de áreas de especial interesse urbanístico, ambiental e turístico; XIII manutenção de gestões junto aos órgãos responsáveis pelos serviços públicos, sejam eles de âmbitoestadual ou federal, visando à melhoria dos serviços; XIV garantia do direito de locomoção dos habitantes mediante oferta de transporte público e de condiçõesadequadas para a circulação de veículos e pedestres; XV garantia aos habitantes do acesso aos serviços de saúde, educação, cultura e esportes; XVI implementação de medidas para coibir e controlar a violência urbana no Município; XVII garantia da gestão democrática da Cidade, assegurada pela participação popular e de entidadesrepresentativas dos vários segmentos da comunidade e, utilização, dentre outros instrumentos, de debates,audiências e consultas públicas.

CAPÍTULO II Dos Objetivos e Dos Princípios Fundamentais

Art. 3º Os agentes públicos, privados e sociais responsáveis pelas políticas e normas explicitadas neste PlanoDiretor devem observar e aplicar os seguintes princípios: I justiça social, erradicação da pobreza e exclusão social e redução das desigualdades sociais e regionais; II direito à cidade para todos, compreendendo o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à

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infraestrutura urbana, ao transporte, à saúde, à educação e serviços públicos, ao trabalho e ao lazer; III direito à moradia digna; IV prioridade à mobilidade e ao transporte coletivo público; V preservação e recuperação do ambiente natural; VI fortalecimento do setor público, através da capacitação, investimento e valorização das funções deplanejamento, fiscalização e controle; VII participação da população nos processos de decisão, planejamento e gestão da política urbana.

Art. 4º São objetivos da política urbana: I o pleno desenvolvimento das funções sócioeconômicas da Cidade; II o bem estar e a melhoria da qualidade de vida dos munícipes; III a articulação e integração das políticas locais com as políticas regionais, metropolitanas e nacionais, noprocesso de planejamento e gestão das questões de interesse comum; IV a proteção, valorização e uso adequado do meio ambiente natural e construído e da paisagem urbana; V a articulação visando às parcerias entre os diversos agentes públicos e privados atuantes no Município deSuzano no processo de desenvolvimento urbano.

TÍTULO II DAS FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE E DA PROPRIEDADECAPÍTULO I Das Diretrizes Gerais e Específicas

Art. 5º O Município de Suzano cumprirá suas funções sociais na medida em que assegurará o direito de todos osmunícipes ao acesso: I à moradia; II ao transporte coletivo e mobilidade urbana; III ao saneamento ambiental; IV à energia elétrica; V à iluminação pública; VI ao trabalho; VII à educação; VIII à saúde; IX ao lazer; X à segurança; XI ao patrimônio cultural e ambiental; XII ao culto religioso; XIII à cultura.

Art. 6º No sentido de garantir o cumprimento das funções sociais da Cidade no Município de Suzano, o PoderPúblico Municipal deverá atuar de maneira a: I promover políticas públicas mediante um processo permanente de gestão democrática da Cidade e departicipação popular; II ampliar a base de autosustentação econômica do Município gerando trabalho e renda para a população local; III aumentar a oferta de moradias sociais evitando a degradação de áreas de interesse ambiental pelaurbanização; IV atender a demanda de serviços públicos e comunitários da população que atua no Município; V promover usos compatíveis com a preservação ambiental; VI criar locais de atratividade com implantação de equipamentos para turismo e eventos culturais.

Art. 7º Para cumprir sua função social, a propriedade deve respeitaras funções sociais da Cidade e atender, nomínimo, aos seguintes requisitos: I ser utilizada e aproveitada para atividades ou usos de interesse urbano caracterizadas como promotores dafunção social da Cidade, em intensidade compatível com a oferta e capacidade de atendimento da infraestrutura edos equipamentos públicos e comunitários e serviços públicos; II ter aproveitamento, uso e ocupação compatíveis com: a) a preservação do meio ambiente; b) o respeito ao direito de vizinhança; c) a segurança e a saúde de seus usuários e vizinhos.

TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANOCAPÍTULO I Do Macrozoneamento

SEÇÃO I Dos Objetivos

Art. 8º A delimitação do território municipal em macrozonas objetiva a requalificação e ordenação da Cidade deforma a possibilitar seu desenvolvimento sócioeconômico, com preservação do seu patrimônio cultural e ambiental,natural ou construído.

SEÇÃO II Da Macrozona Urbana em Consolidação

Art. 9º A Macrozona Urbana em Consolidação é a área compreendida entre as divisas dos Municípios de Mogi dasCruzes, Itaquaquecetuba e o limite sul da várzea (APA Área de Proteção Ambiental) do Rio Tietê, apresentandoáreas de ocupação intensiva e áreas de ocupação rarefeita. Parágrafo único. A Macrozona Urbana em Consolidação está descrita no ANEXO 01 e delimitada no Mapaconstante do ANEXO 02.

Art. 10. São objetivos para a Macrozona Urbana em Consolidação:

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I ocupação equilibrada e ambientalmente correta; II valorização da paisagem e preservação ambiental; III implementação de infraestrutura urbana e equipamentos comunitários; IV estimulo à ocupação habitacional nas áreas sub utilizadas ou não utilizadas, em especial Habitação deInteresse Social (HIS).

SEÇÃO III Da Macrozona Urbana Consolidada

Art. 11. A Macrozona Urbana Consolidada engloba o território compreendido pela área central expandida,constituindo a área mais adensada e estruturada da Cidade, com predominância do uso habitacional. Parágrafo único. A Macrozona Urbana Consolidada está descrita no ANEXO 01 e delimitada no Mapa constantedo ANEXO 02.

Art. 12. São objetivos para a Macrozona Urbana Consolidada: I estímulo à expansão das atividades secundárias e terciárias; II estímulo ao adensamento populacional; III requalificação da infraestrutura urbana existente; IV criação de espaços públicos e equipamentos comunitários.

SEÇÃO IV Da Macrozona Urbana de Ocupação Controlada

Art. 13. A Macrozona Urbana de Ocupação Controlada é a área compreendida entre a Macrozona UrbanaConsolidada e a Macrozona de Preservação Ambiental e Ocupação Restrita sendo caracterizada pela baixadensidade populacional. Parágrafo único. A Macrozona Urbana de Ocupação Controlada está descrita no ANEXO 01 e delimitada no Mapaconstante do ANEXO 02.

Art. 14. São objetivos para a Macrozona Urbana de Ocupação Controlada: I promoção de mecanismos de controle da ocupação visando à preservação das áreas ambientais legalmenteprotegidas; II incentivo ao adensamento populacional equilibrado; III requalificação da infraestrutura urbana existente; IV criação de regras específicas de uso e a ocupação do solo que garantam a preservação ambiental e aadequada utilização dos recursos naturais.

SEÇÃO V Da Macrozona de Preservação Ambiental e Ocupação Restrita

Art. 15. A Macrozona de Preservação Ambiental e Ocupação Restrita compreende as áreas legalmente protegidaspor legislação estadual Leis nº 898/75 e 1.172/76 (Área de Proteção de Mananciais) e é caracterizada pelapredominância de patrimônio natural, constituindo elemento fundamental para a preservação da Rede Hidrográficado Município e para o processo de desenvolvimento sustentável. Parágrafo único. A Macrozona de Preservação Ambiental e Ocupação Restrita está descrita no ANEXO 01 edelimitada no Mapa constante do ANEXO 02.

Art. 16. São objetivos para a Macrozona de Preservação Ambiental e Ocupação Restrita: I implementação de mecanismos que garantam a informação e a adequada gestão dos recursos naturais,evitandose a degradação ambiental; II incentivo às atividades de lazer e turismo, uso habitacional e setor primário, desde que sejam observadas asregras específicas de utilização do solo compatíveis com sua função no equilíbrio ambiental da Cidade e da Região; III requalificação urbanística nas áreas permitidas pela legislação ambiental aplicável.

CAPÍTULO II Das Zonas EspeciaisSEÇÃO I Das Zonas de Especial Interesse Social

Art. 17. As Zonas Especiais de Interesse Social são porções do território destinadas prioritariamente à regularizaçãofundiária, urbanização e à produção de Habitação de Interesse Social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP).

Art. 18. As áreas reservadas para uso público, que encontramse inseridas em Zonas de Especial Interesse Social(ZEIS), para implantação dos procedimentos de intervenção para regularização urbanística e fundiária deverão serdesafetadas por lei específica, em conformidade com a ordem institucional.

Art. 19. As Zonas Especiais de Interesse Social subdividemse em: I Zona de Especial Interesse Social 1 (ZEIS 1) caracterizadas por áreas a serem definidas e delimitadas porlegislação específica, visando aos terrenos não edificados, não utilizados ou subutilizados ou edificações nãoutilizadas ou subutilizadas, situados em áreas dotadas de infraestrutura e equipamentos urbanos ou passíveis deinstalação dos mesmos; II Zona de Especial Interesse Social 2 (ZEIS 2) caracterizadas por áreas ocupadas irregularmente por habitaçõesinformais e população de baixa renda, destinadas prioritariamente a urbanização e reurbanização e passíveis deregularização fundiária; III Zona de Especial Interesse Social 3 (ZEIS 3) caracterizadas por áreas ocupadas irregularmente, porhabitações informais e de população de baixa renda, localizadas em Área de Proteção de Mananciais, destinadas aurbanização, reurbanização e regularização fundiária no que couber, obedecendo a legislação estadual especifica daÁrea de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM). § 1º As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) estão identificadas no Mapa contido no ANEXO 4.

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§ 2º As Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS 1 e 2 estão descritas no ANEXO 3 e as ZEIS 3 serãoregulamentadas através de leis específicas por situaremse em Área de Proteção de Mananciais (APM), conformelegislação estadual.

Art. 20. O Poder Executivo Municipal regulamentará os procedimentos de intervenção nas ZEIS a fim de disciplinaros programas e planos de regularização fundiária e urbanística.

SEÇÃO II Da Zona Especial de Desenvolvimento Rural

Art. 21. A Zona Especial de Desenvolvimento Rural é destinada a proteger a atividade agrícola no Município deSuzano e permitir prioritariamente uma ocupação que combine atividades rurais com o desenvolvimento deatividades de lazer e serviços. Parágrafo único. A Zona Especial de Desenvolvimento Rural está delimitada no Mapa constante do ANEXO 05,sendo descrita pela Lei Municipal nº 2.255/88.

Art. 22. São objetivos para a Zona Especial de Desenvolvimento Rural: I incentivar e manter o cultivo agrícola sem impedir os usos de recreio; II assegurar a ocupação do solo com baixa densidade populacional e construída; III preservar os recursos naturais e paisagísticos existentes.

SEÇÃO III Das Zonas de Especial Interesse Ambiental

Art. 23. A Zona de Especial Interesse Ambiental são áreas públicas ou privadas de interesse ambiental epaisagístico, necessárias a amenização do ambiente e àquelas destinadas as atividades esportivas e de lazer. Parágrafo único. As Zonas de Especiais Interesse Ambiental estão delimitadas no Mapa constante do ANEXO 06,compreendendo a área SESC/APA, a APA da várzea do Rio Tietê, a área destinada ao Parque Municipal, aoReservatório do Taiaçupeba e à área de Miraporanga.

Art. 24. São objetivos das Zonas de Especial Interesse Ambiental: I garantir o desenvolvimento sócioeconômico assegurando a preservação do patrimônio ambiental do Municípiopara a presente e as futuras gerações; II assegurar a qualidade ambiental e paisagística das Áreas de Preservação Ambiental (APA's) do Rio Tietê, daRepresa de Taiaçupeba e dos Mananciais.

Art. 25. O Município poderá criar mecanismos de incentivo de uso e ocupação nas Zonas de Especial InteresseAmbiental, visando à preservação das áreas verdes.

SEÇÃO VI Das Zonas de Especial Interesse Industrial

Art. 26. As Zonas Especiais de Interesse Industrial destinamse prioritariamente aos usos e atividades industriais doMunicípio. Parágrafo único. As Zonas Especiais de Interesse Industrial estão descritas no ANEXO 07 e delimitadas no Mapaconstante do ANEXO 08.

Art. 27. São objetivos das Zonas Especiais de Interesse Industrial: I orientar os investimentos para estimular o desenvolvimento da atividade Industrial, de forma harmônica com asoutras atividades exercidas no Município; II minimizar os impactos derivados da atividade industrial; III requalificar a infraestrutura existente; IV melhorar a acessibilidade, assegurando a articulação das vias com o Sistema Viário Central do Município.

TÍTULO IV DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLOCAPÍTULO I Das Diretrizes Gerais e Específicas

Art. 28. O Poder Público Municipal fixará através de lei específica diretrizes que disciplinarão o uso e ocupação dosolo, através da distribuição espacial das atividades socioeconômicas e da população, com objetivo de ordenar opleno desenvolvimento das funções sociais da Cidade, com sustentabilidade ambiental, garantindo o bemestar e aqualidade de vida de seus cidadãos.

Art. 29. O ordenamento do espaço territorial terá por diretrizes gerais: I cumprir as funções sociais da Cidade e da propriedade urbana; II direcionar o crescimento e desenvolvimento sustentável do Município de Suzano; III definir parâmetros e índices técnicos e urbanísticos que visem equilibrar o adensamento populacional; IV possibilitar a criação de novas centralidades; V permitir a diversificação de usos; VI distribuir eqüitativamente os equipamentos comunitários; VII definir critérios quanto à incomodidade decorrente dos múltiplos usos; VIII criar parâmetros relativos a impacto de vizinhança.

Art. 30. Fica estabelecido o índice 1,4 como coeficiente básico de aproveitamento e o índice 4,0 para o coeficientemáximo. Parágrafo único. Estes coeficientes serão utilizados para os fins de implementação do instrumento da outorgaonerosa do direito de construir.

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Art. 31. A Lei de Uso e Ocupação do Solo considerará os seguintes aspectos para definir parâmetros e índicesurbanísticos: I características do Meio, sua importância do ponto de vista ecológico, paisagístico ou históricocultural; II topografia do Terreno; III qualidade ambiental existente a capacidade do meio receber novas cargas poluidoras; IV unidades de paisagem compatibilidade de usos com os diversos tipos de solo; V a infraestrutura existente ou projetada; VI as relações entre as características ambientais e os aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos.

Art. 32. A Lei de Uso e Ocupação do Solo definirá: I taxas de ocupação; II taxas de permeabilidade; III índices de elevação; IV vagas de estacionamento; V categorias de uso; VI compatibilidades dos usos; VII níveis de incomodidade; VIII áreas a serem preservadas ou de uso restrito.

Art. 33. Todos os usos e atividades poderão se instalar no Município de Suzano, desde que observados osparâmetros e índices urbanísticos contidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo, na legislação ambiental e demaislegislações pertinentes. Parágrafo único. A instalação dos usos e atividades será determinada em função: I das características das Zonas; II dos objetivos que se quer alcançar com o planejamento; III do nível de incomodidade.

SEÇÃO I Dos Usos Incômodos

Art. 34. Considerase incomodidade o estado de desacordo de uso ou atividade com os condicionantes locaiscausando reação adversa sobre a vizinhança, tendo em vista suas estruturas físicas e vivências sociais.

Art. 35. Os níveis de incomodidade serão definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo, mediante a apreciação dosseguintes fatores: I poluição sonora: é a geração de impacto sonoro no entorno próximo pelo uso de máquinas, utensílios ruidosos,aparelhos sonoros ou similares, ou concentração de pessoas ou animais em recinto aberto ou fechado que sejaofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem estar da coletividade; II poluição atmosférica: é o lançamento na atmosfera de partículas provenientes do uso de combustíveis nosprocessos de produção ou simplesmente lançamento de material particulado inerte na atmosfera acima do níveladmissível para o meio ambiente e a saúde pública; III poluição hídrica: é a geração de efluentes líquidos incompatíveis ao lançamento na rede hidrográfica ousistema coletor de esgotos ou poluição do lençol freático; IV geração de resíduos sólidos: é a produção, manipulação ou estocagem de resíduos sólidos, com riscospotenciais ao meio ambiente e a saúde pública; V vibração: é o impacto provocado pelo uso de máquinas ou equipamentos que produzam choques repetitivos ouvibração sensível que cause riscos potenciais à propriedade, ao bem estar ou à saúde pública; VI periculosidade: atividades que apresentem risco ao meio ambiente e à saúde, em função da produção,comercialização, uso ou estocagem de materiais perigosos, compreendendo: explosivos, gás liquefeito de petróleo GLP, inflamáveis, tóxicos e equiparáveis, conforme norma técnica e legislação municipal específica; VII geração de tráfego pesado: pela operação ou atração de veículos pesados, ônibus, caminhões, carretas,máquinas ou similares, com ou sem utilização de cargas; VIII geração de tráfego intenso: em razão do porte do estabelecimento, da concentração de pessoas e do númerode vagas de estacionamento criados ou necessários.

TÍTULO V DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANACAPÍTULO I Dos Instrumentos em Geral

Art. 36. Com o objetivo de implementar as diretrizes estabelecidas nesta Lei, e na forma disposta no Estatuto daCidade, Lei Federal nº 10.257/01, o Poder Público Municipal poderá utilizar, entre outros instrumentos: I Instrumentos de planejamento municipal, em especial: a) Leis de parcelamento, uso e ocupação do solo; b) Zoneamento Ambiental; c) Plano Plurianual; d) Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual; e) Orçamento participativo; f) Planos, programas e projetos setoriais; g) Planos de desenvolvimento econômico e social. II Instrumentos tributários e financeiros: a) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU; b) Contribuição de melhoria; c) Incentivos e benefícios fiscais e financeiros. III Instrumentos jurídicos e urbanísticos: a) Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; b) Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo;

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c) Desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública; d) Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); e) Outorga onerosa do direito de construir; f) Transferência do direito de construir; g) Operações urbanas consorciadas; h) Consórcio imobiliário; i) Direito de preempção; j) Direito de superfície; I) Licenciamento ambiental; m) Tombamento; n) Desapropriação; o) Assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos; p) Referendo popular e plebiscito. IV Instrumentos de regularização fundiária: a) Usucapião especial de imóvel urbano; b) Concessão de uso especial para fins de moradia; c) Concessão de direito real de uso. V Estudo prévio de Impacto Ambiental (EIA); VII Estudo prévio de Impacto de Vizinhança (EIV). Parágrafo único. Os Instrumentos mencionados neste artigo deverão ser regidos por lei municipal específica,ressalvados os instrumentos já disciplinados pela legislação federal e estadual pertinente.

CAPÍTULO II Dos Instrumentos Urbanísticos

Art. 37. Para o cumprimento do objetivo da política urbana do pleno desenvolvimento das funções sociais da Cidadeno Município de Suzano, adotarseá os instrumentos urbanísticos estabelecidos no Estatuto da Cidade, Lei Federalnº 10.257/01, em especial os seguintes: I parcelamento, edificação ou utilização compulsórios e IPTU progressivo; II desapropriação com pagamentos em títulos; III consórcio imobiliário; IV direito de preempção; V outorga onerosa do direito de construir; VI operações urbanas consorciadas; VII transferência do potencial construtivo; VIII estudo do impacto de vizinhança.

SEÇÃO I Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, e do Imposto Predial eTerritorial Urbano Progressivo.

Art. 38. Ficam passíveis de parcelamento, edificação e utilização compulsórios, nos termos do art. 182, §4º daConstituição Federal e do art. 5º do Estatuto da Cidade, os imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados,assim definidos por Lei específica. § 1º As formas de parcelamento, edificação e utilização compulsórios dos imóveis mencionados no caput desteartigo, devem ser definidas por lei municipal específica que fixará as condições e os prazos para implementação dareferida obrigação. § 2º Para a aplicação do disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo Municipal deverá expedir notificaçãoacompanhada de laudo técnico que ateste a situação do imóvel não ter edificação, ser subtilizado ou não utilizado. § 3º A notificação de que trata o parágrafo anterior deverá ser averbada no Cartório de Registro de Imóveis, e farseá da seguinte forma: I por funcionário do Poder Público Municipal, ao proprietário do imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, aquem tenha poderes de gerência geral ou administração; II por edital quando frustrada, por 03 (três) vezes, a tentativa de notificação na forma prevista pelo incisoanterior.

Art. 39. Em caso de descumprimento das obrigações e dos prazos previstos nos artigos anteriores, o Municípioprocederá à aplicação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo, nostermos estabelecidos no Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/01, e em lei municipal específica.

SEÇÃO II Da Desapropriação com Pagamento em Títulos

Art. 40. Decorridos 5 (cinco) anos de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo sem que oproprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder adesapropriação do imóvel com pagamento em títulos da dívida pública, nos termos do Estatuto da Cidade, LeiFederal nº 10.257/01.

SEÇÃO III Do Consórcio Imobiliário

Art. 41. O Poder Executivo Municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida pelas obrigações de que trata aSeção I deste Capítulo, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio imobiliário, nos termos do Estatuto daCidade, Lei Federal nº 10.257/01. § 1º Considerase consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação, por meiodo qual o proprietário transfere ao Poder Público Municipal o seu imóvel e, após a realização das obras, recebe comopagamento, unidades habitacionais devidamente urbanizadas ou edificadas. § 2º Lei municipal disciplinará, caso a caso, o consórcio imobiliário, devendo contemplar:

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I a forma pela qual o particular transfere a sua propriedade para o Poder Público; II a forma de cálculo do valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário.

SEÇÃO IV Do Direito de Preempção

Art. 42. O direito de preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para aquisição de imóvel urbanoobjeto de alienação onerosa entre particulares. § 1º Em conformidade com esta Lei, lei municipal específica delimitará as áreas situadas no Município em queincidirá o direito de preempção, e fixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um anoapós o decurso do prazo inicial de vigência. § 2º O direito de preempção previsto neste artigo fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na forma doParágrafo anterior, independentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel.

Art. 43. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público Municipal necessitar de áreas para: I regularização fundiária; II execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; III constituição de reserva fundiária; IV ordenamento e direcionamento da expansão urbana; V implantação de equipamentos urbanos e comunitários; VI criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VIII proteção de áreas do interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Art. 44. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Município, no prazo máximo de30 (trinta) dias, manifeste por escrito seu interesse em comprálo. § 1º À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado naaquisição do imóvel, da qual constará preço, condições de pagamento e prazo de validade. § 2º O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulação,edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da intenção de aquisição do imóvel nas condições daproposta apresentada. § 3º Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário autorizado a realizar aalienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada. § 4º Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao Município, no prazo de trinta dias,cópia do Instrumento público da alienação do imóvel. § 5º A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito. § 6º Ocorrida à hipótese prevista no parágrafo quinto deste artigo, o Município poderá adquirir o imóvel pelo valorda base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se estefor inferior àquele.

SEÇÃO V Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 45. O Poder Executivo Municipal poderá outorgar, de forma onerosa, autorização para construir área superioràquela permitida pelo coeficiente de aproveitamento básico estabelecido nesta Lei, mediante contrapartida. § 1º A implementação da outorga onerosa fica condicionada à elaboração de prévio estudo de viabilidadeurbanística. § 2º A outorga onerosa não poderá ser implementada na Macrozona de Preservação Ambiental e OcupaçãoRestrita.

Art. 46. Os recursos oriundos da outorga onerosa do direito de construir deverão ser aplicados para as seguintesfinalidades: I regularização fundiária; II execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; III implantação de equipamentos urbanos e comunitários; IV criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; V criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VI proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Art. 47. Lei municipal específica delimitará as áreas de implementação da Outorga Onerosa do Direito de Construirno Município de Suzano e estabelecerá as condições a serem observadas, determinando: I a fórmula de cálculo para a cobrança; II a contrapartida do beneficiário. Parágrafo único. A contrapartida será gratuita para a construção de habitação de interesse social e equipamentosde saúde e educação.

SEÇÃO VI Das Operações Urbanas Consorciadas

Art. 48. Lei municipal específica poderá delimitar as áreas para a implementação das operações consorciadas noMunicípio de Suzano. § 1º Nos termos do art. 32 do Estatuto da Cidade, considerase operação urbana consorciada o conjunto deintervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradores,usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticasestruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. § 2º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas: I a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como

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alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente; II a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

Art. 49. A Lei específica que aprovar a Operação Urbana Consorciada deverá prever o Plano da Operação UrbanaConsorciada contendo, no mínimo: I definição da área a ser atingida; II programa básico de ocupação da área; III programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação; IV finalidades da operação; V estudo prévio de impacto de vizinhança; VI contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados; VII forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil. § 1º Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicadosexclusivamente na própria operação urbana consorciada. § 2º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo doPoder Público Municipal expedidas em desacordo com o Plano da Operação Urbana Consorciada.

Art. 50. A lei específica que aprovar a Operação Urbana Consorciada poderá prever a emissão pelo Município dequantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ouutilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação. § 1º Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em direitode construir unicamente na área objeto da operação. § 2º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional será utilizado no pagamentoda área de construção que supere os padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo, até o limitefixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada.

SEÇÃO VII Da Transferência do Direito de Construir

Art. 51. Lei municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local,ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir quando o referido imóvel for considerado necessário parafins de: I implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; III servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda ehabitação de interesse social. § 1º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público Municipal seu imóvel, ouparte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput deste artigo. § 2º A lei municipal referida no caput delimitará as áreas de implementação e estabelecerá as condições relativas àaplicação da transferência do direito de construir.

SEÇÃO VIII Do Estudo de Impacto de Vizinhança

Art. 52. Os projetos de implantação de empreendimentos, de iniciativa pública ou privada, que tenham significativarepercussão no meio ambiente ou sobre a infraestrutura urbana, deverão vir acompanhados de prévio Estudo deImpacto de Vizinhança, nos termos do Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/01. Parágrafo único. A exigência do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) não substitui a elaboração e aprovaçãodos relatórios ambientais, especialmente o EIARIMA, requeridos nos termos da legislação ambiental.

Art. 53. Lei específica poderá definir a dimensão do terreno e da área construída como critérios a serem adotadospara efeito de exigência do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV).

Art. 54. São também considerados como empreendimentos impactantes, independente da área construída e dametragem do terreno, as seguintes atividades: conjuntos residenciais com mais de 500 (quinhentas) unidadeshabitacionais; shopping centers; hipermercados; centrais de carga; centrais de abastecimento; terminais detransporte; Estações de Rádio Base (EBR); estações rodoviárias, estações ferroviárias, cemitérios; crematórios;incineradores; presídios; clubes recreativos, esportivos e de lazer; salões de festas, parques temáticos eassemelhados; postos de serviço com venda de combustíveis; depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) acimade classe 2; aterros sanitários; centrais de transbordo; casas de diversões noturnas, casas de dança e similares commúsica ao vivo ou mecânica. Parágrafo único. Lei específica poderá prever outros empreendimentos impactantes.

Art. 55. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) será executado de forma a contemplar os efeitos positivos enegativos do empreendimento, durante e após a sua implantação, quanto à qualidade de vida da população usuáriae residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões: I adensamento populacional definitivo e temporário; II efeitos sobre os equipamentos urbanos e comunitários; III características de uso e ocupação do solo; IV valorização imobiliária; V geração de tráfego e demanda por transporte público; VI efeitos sobre ventilação e iluminação natural; VII efeitos sobre paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Art. 56. Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) deverá conter informações conclusivas sobre: I a sobrecarga incidente na infraestrutura urbana existente;

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II alterações urbanísticas e ambientais causadas pelo empreendimento; III interferências no entorno imediato e ampliado; IV análise econômica e social; V propostas para adequar o empreendimento às limitações urbanísticas, em especial à capacidade da infraestrutura urbana. § 1º Os relatórios de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) serão objeto de análise por uma equipemultidisciplinar composta por técnicos qualificados que discutirão os aspectos negativos e positivos do Projeto,propondo soluções mitigadoras ou potencializadoras para os impactos. § 2º Os relatórios e demais documentos que integram o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) são públicos eestarão disponíveis para consulta no Órgão competente do Poder Executivo Municipal.

TÍTULO VI DAS POLÍTICAS PÚBLICASCAPÍTULO I Dos Objetivos e das Diretrizes Gerais e do desenvolvimento Socioeconômico

Art. 57. A política municipal de desenvolvimento socioeconômico deve atender as seguintes diretrizes gerais: I fomentar iniciativas visando atrair investimentos públicos ou privados, nacionais e estrangeiros, compatibilizandocrescimento econômico com geração de empregos para a população local e preservação do equilíbrio ambiental; II dinamizar a capacidade econômica de forma articulada com o potencial turístico, histórico e cultural doMunicípio; III incentivar e apoiar a produção agrícola, bem como as atividades turísticas e culturais; IV implementar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Município deSuzano.

Art. 58. A política municipal de desenvolvimento socioeconômico no campo do trabalho, emprego e renda tem porobjetivo principal diminuir o desemprego, qualificar e requalificar a mãodeobra, incentivar pequenosempreendedores e fortalecer as cadeias produtivas locais.

SEÇÃO I Do Comércio, Indústria e Serviços

Art. 59. O Poder Executivo Municipal deverá elaborar, mediante Lei específica, o Plano Setorial de Desenvolvimentosocioeconômico, visando a atender aos seguintes objetivos: I instalação de atividades econômicas de forma a melhorar à qualidade de vida da população, evitando prejuízosao meio ambiente e preservando a integralidade física da infraestrutura urbana; II formação de cooperativas, associações e atividades desenvolvidas por meio de micro e pequenas empresas oude estruturas familiares de produção; III garantia de critérios de multiplicidade de usos no território do Município, com condições de convivênciaharmônica, entre os tipos de atividades distintas, visando promover a função social da propriedade e o estimulo ainstalação de atividades econômicas de pequeno e médio porte, contribuindo para a diminuição da necessidade dedeslocamentos e a ampliação das possibilidades de emprego e geração de renda, promovendo uma sociedade maisjusta; IV fomento a programas de capacitação profissional, de forma a qualificar e requalificar a mãodeobra local,possibilitando maior garantia de emprego e geração de renda a população suzanense; V firmar convênios, parcerias, visando à implantação de Programas que estimulem a atração de investimentos,proporcionando empregos, geração de renda; VI requalificação dos principais eixos comerciais da Cidade, através de intervenções urbanas, criando novascentralidades; VII fomento à criação de incubadoras de empresas.

Art. 60. O Poder Público Municipal promoverá o desenvolvimento socioeconômico do Município, articulandomecanismos para a ampliação do Parque Industrial já instalado, com observância às legislações específicas.

SEÇÃO II Da Agricultura

Art. 61. O Poder Executivo Municipal deverá elaborar, mediante Lei específica, o Plano Municipal Rural, visando aatender aos seguintes objetivos: I promover a capacitação do empresário rural no que se refere ao uso racional dos insumos agrícolas edefensivos agrícolas; uso correto dos equipamentos de proteção individual EPI; uso racional dos recursos hídricos irrigação, manejo sustentável do solo e gerenciamento; comercialização e marketing dos produtos; II incentivar a permanência do homem no campo, criando mecanismos de melhorias na comercialização atravésda implantação de entreposto ou galpões de agronegócios, possibilitando a venda direta, agregando valor a suaprodução, beneficiando o consumidor final pela não ingerência do intermediário; III promover a indução de equipamentos institucionais, lazer e segurança na zona rural, incentivando apermanência do homem no campo; IV promover ação articulada com as Secretarias envolvidas, na Gestão de Planejamento Urbano, uma efetivafiscalização, quanto à ocupação irregular na zona de produção agrícola, em especial nas abrangências dasmicrobacias do Rio Guaió e do Ribeirão Balainho, conservando a sua aptidão produtiva; V estabelecer convênios e termos de cooperação com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado eentidades afins.

CAPÍTULO II Dos Objetivos e das Diretrizes Gerais do Desenvolvimento Social e da Qualidade deVida

SEÇÃO I Da Saúde

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Art. 62. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Saúde, mediante Lei específica e deacordo com as diretrizes fixadas nesta Lei.

Art. 63. A política municipal de saúde deverá ser executada para atender às seguintes diretrizes: I plena integração com o Sistema Único de Saúde, assegurando a autonomia do Município; II ampliar o acesso aos serviços e ações de saúde; III assegurar a participação popular na elaboração e implementação da política municipal de saúde e gestãodemocrática por meio do Conselho Municipal de Saúde.

Art. 64. A política municipal de saúde deverá atender aos seguintes objetivos: I garantir a melhoria e qualidade do serviço e do atendimento, priorizando as ações e programas preventivos desaúde pública; II implementar sistemas de controle social dos serviços prestados pelo SUS; a) garantir um financiamento adequado para o setor de saúde; b) melhorar as condições de trabalho e suprir as deficiências de material e equipamento; c) implementar unidades hospitalares móveis para viabilizar o maior acesso aos serviços de saúde; d) instituir o Programa do Médico da família. III assegurar a plena integração com o Sistema Único de Saúde SUS, definido pela Constituição Federal de1988, regulamentado pelas Leis Federais nºs 8.080 e 8.142 de 1990 e em acordo com os termos dos artigos 178 eseguintes da Lei Orgânica Municipal, enquanto instrumentos legais que devem ordenar e nortear a Política Municipalde Saúde; IV adequar as políticas, diretrizes e prioridades do Sistema à realidade epidemiológica e indicadores sociais; V assegurar a cooperação técnica e ações articulas com os setores de saneamento, educação e meio ambientedo Estado e Município, promovendo por meio de ações preventivas, a melhoria das condições ambientais, como osaneamento básico, controle da qualidade da água consumida, da poluição atmosférica, do destino correto dosresíduos sólidos, a fim de garantir boas condições de saúde à população.

Art. 65. O planejamento, organização, controle e avaliação das ações e serviços de saúde devem partir dasdemandas identificadas no conjunto de população do Município.

SEÇÃO II Da Educação

Art. 66. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Educação, mediante Lei específica e deacordo com as diretrizes fixadas nesta Lei.

Art. 67. A política municipal de Educação deverá atender às seguintes diretrizes: I atendimento às crianças de zero a seis anos, em creches e préescolas; II atendimento aos portadores de necessidades especiais com inclusão em salas normais; III a universalização da Educação Infantil, abrangendo a creche e préescola, mediante ampliação do atendimentoe investindo em equipamentos educacionais; IV oferta de cursos específicos no ensino fundamental, regular e supletivo, no período noturno, no âmbito de suacompetência; V implantação de cursos de Educação Ambiental visando à conscientização dos jovens e da população local paraa preservação do ecossistema local; VI ampliação de programas de alfabetização de jovens e adultos visando à erradicação no analfabetismo noMunicípio; VII garantir a gestão democrática do Ensino Municipal, através dos Conselhos já instituídos; VIII ação articulada entre o ensino formal e não formal, com interação das demais Secretarias Municipaisenvolvidas; IX implantação de um Centro Universitário ou Faculdade, em parceria com o Estado ou Governo Federal; X enriquecimento da merenda escolar, buscando parcerias diversas; XI projetos de novas construções de Unidades Escolares Municipais que atendam a demanda existente naEducação Infantil e Ensino Fundamental; XII garantir o processo pedagógico de acordo com o perfil de cada comunidade escolar, retratando o bairro neleinserido, bem como propiciando espaço para questões culturais e de lazer a comunidade local; XIII promover mobilidade urbana aos alunados garantindo o acesso em sua própria comunidade; XIV audiências públicas para elaboração do Orçamento participativo na Educação Municipal;

SEÇÃO III Da Cultura, Lazer e Esportes.

Art. 68. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Cultura, Lazer e Esportes, mediante Leiespecífica e de acordo com as diretrizes fixadas nesta Lei.

Art. 69. A política municipal de Cultura atenderá às seguintes diretrizes: I fortalecer, valorizar e resgatar as culturas populares do Município; II criar espaços e centros destinados a manifestações artísticas e culturais; III criar e manter espaços públicos equipados para garantir a produção, divulgação e apresentação dasmanifestações artísticas e culturais; IV implementar programas de intercâmbio cultural, no nível nacional e internacional; V incentivar e valorizar a produção artística e cultural local; VI garantir o livre acesso às bibliotecas, museus, arquivos municipais e congêneres; VII criar Centros Culturais Regionais atendendo às demandas locais; VIII preservar as unidades culturais representativas.

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Art. 70. São objetivos da política municipal de cultura: I desenvolvimento da pesquisa antropológica, histórica, arquitetônica, documental relacionadas ao Município; II recuperação e proteção do patrimônio cultural, por meio de pesquisas, inventários, registros, vigilância,tombamento, em especial, do Núcleo do Baruel; III promoção de mecanismos que criem as condições operacionais do acesso à cultura pela comunidade dosbairros mais distantes do centro urbano, através de implantação de centros culturais regionalizados; IV implantação de prédio de uso múltiplo em área do Parque Municipal "Max Feffer", a fim de otimizar asnecessidades da demanda à promoção da cultura; V estabelecer programas de cooperação técnica e financeira com instituições públicas e privadas, visando aestimular as iniciativas culturais.

Art. 71. São objetivos da política municipal de Esportes e Lazer: I conscientizar a população dos benefícios e da diversidade das modalidades esportivas e atividades físicas; II valorizar as equipes esportivas por meio de incentivos e programas específicos; III promover a educação integral da criança e do adolescente através da prática de esportes; IV disseminar as práticas esportivas como direito de todos e o lazer promovendo a integração social; V implantação de parques municipais e/ou áreas de lazer regionalizadas, com inclusão de modalidadesesportivas, elevando a inclusão de toda a população; VI promover o Conselho Municipal de Desportos CMD de forma integrada com a efetiva participação popular e oPoder Público; VII estimular o fortalecimento de entidades desportivas privadas com a característica de associações, onde aprática de esportes seja acessível a todos; VIII promover o intercâmbio das modalidades esportivas locais, com representações em competições a nívelregional, estadual, nacional e internacional;IX articular ações governamentais e parcerias privadas para apoio ao esporte local.

SEÇÃO IV Da Cidadania e Assistência Social

Art. 72. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Assistência Social, mediante Lei específicae de acordo com as diretrizes fixadas nesta Lei.

Art. 73. A política municipal de Assistência Social deverá atender às seguintes diretrizes: I garantir padrões básicos de vida, o que supõe o suprimento de necessidades sociais, que produzem asegurança da existência, da sobrevivência cotidiana e da dignidade humana; II prover recursos e atenção, garantindo a proteção social e a inclusão da população no circuito dos direitos dacidadania; III atuar de forma preventiva, no que se refere a processos de exclusão social.

Art. 74. São objetivos da política municipal de Assistência Social: I implantar serviços de caráter intergeracional favorecendo o desenvolvimento socioeducativo e a convivênciasocietária; II manter parcerias com entidades da sociedade civil na implantação de ações conjuntas com vistas à organizaçãoda rede de serviços da Assistência Social; III instalar sistema unificado com o Conselho Municipal de Assistência Social para cadastro das organizaçõesprivadas de Assistência Social e de usuários dos serviços, benefícios, programas e projetos de Assistência Social; IV realizar o atendimento social à população vitimada por situações de emergência ou de calamidade pública, emação conjunta com a defesa civil; V fortalecer as instâncias de participação e de controle da sociedade civil sobre as políticas desenvolvidas nocampo da assistência social, como os Conselhos Municipais, Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente,Conselho do Idoso, Fóruns de Defesa de Direitos, e demais organizações relacionadas à luta pela melhoria daqualidade de vida; VI implantar gestão transparente e participativa do Fundo Municipal de Assistência Social FMAS e do FundoMunicipal de Defesa da Criança e do Adolescente FUMCA, criando e aperfeiçoando mecanismos de captação derecursos públicos ou privados; VII apoiar a realização da Conferência Municipal de Assistência Social.

SEÇÃO V Da Segurança Urbana

Art. 75. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Segurança Urbana, mediante Leiespecífica, e que terá como metas: I elaborar e executar programas para controle e redução da violência local por meio de ações múltiplas eintegradas com outros setores do Poder Público Municipal; II desenvolver projetos voltados a crianças, adolescentes, jovens e adultos em condições de vulnerabilidadesocial, com o intuito de evitar sua inserção na criminalidade; III implementar, através da Guarda Municipal, sistema de controle e proteção dos bens municipais e de segurançasocial; IV participar de forma integrada no planejamento e ações de Defesa Civil, objetivando o estabelecimento demedidas corretivas e preventivas.

CAPÍTULO III Dos Objetivos e das Diretrizes Gerais do Desenvolvimento Urbano e AmbientalSEÇÃO I Da Política Habitacional

Art. 76. Nos termos do art. 159, inc. IV da Lei Orgânica Municipal deverá ser elaborado, mediante Lei específica, oPlano Diretor Setorial de Habitação que estabelecerá as medidas e ações estratégicas a serem implementadas

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conforme as diretrizes e objetivos fixados nesta Lei. Parágrafo único. No processo de elaboração do Plano Setorial de Habitação deve ser assegurada a participaçãoda comunidade local.

Art. 77. A política habitacional terá por princípio assegurar a Habitação de Interesse Social (HIS) e a Habitação deMercado Popular (HMP) em todo território do Município, respeitada a Legislação ambiental e de uso e ocupação dosolo. § 1º Considerase Habitação de Interesse Social aquela destinada à população com renda familiar mensal limitadaa 6 (seis) salários mínimos, produzida diretamente pelo Poder Público Municipal ou com sua expressa anuência, deforma a resguardar a finalidade social dos empreendimentos; § 2º Considerase Habitação de Mercado Popular aquela destinada à população com renda familiar mensal na faixaentre 6 (seis) a 10 (dez) salários mínimos;

Art. 78. A política municipal de habitação deverá atender às seguintes diretrizes básicas: I garantir o cumprimento da função social da propriedade através dos instrumentos de regularização fundiária,aplicação de planos e programas urbanísticos e políticas tributárias; II o desenvolvimento de projetos habitacionais que considerem as características da população local, suas formasde organização, condições físicas e econômicas; III a promoção da produção de unidades habitacionais para a população de baixa renda, com qualidade econforto, assegurando níveis adequados de acessibilidade, de serviços de infraestrutura básica, equipamentossociais, de educação, saúde, cultura, assistência social, segurança, abastecimento e esportes, lazer e recreação; IV a promoção, na área urbana consolidada e dotada de infraestrutura, da construção de unidades habitacionaisem áreas vazias ou subtilizadas; V a intervenção em áreas ambientalmente protegidas, degradadas e de risco, deve priorizar a remoção dasfamílias, de modo a garantirlhes a integridade física, o direito à moradia e a recuperação da qualidade ambientaldessas áreas; VI a garantia, nos programas habitacionais de parcerias com Órgãos de Governo, organizações nãogovernamentais e iniciativa privada, visando à produção de moradias de interesse social (HIS) e (HMP), integrandoações conjuntas de proteção ao meio ambiente e de educação ambiental, de modo a assegurar a preservação dasáreas de mananciais e a nãoocupação das áreas de risco e dos espaços destinados a bens de uso comum dapopulação; VII o estímulo às alternativas de associação ou cooperação entre moradores para a efetivação de programashabitacionais, incentivando as cooperativas habitacionais, a participação social e a autogestão como controle socialsobre o processo produtivo e medida para o barateamento dos custos habitacionais e de infraestrutura; VIII promover em parceria com entidades de classes ações que visem assessoria e supervisão técnica, jurídica,ambiental, social e urbanística gratuita a indivíduos, entidades, grupos comunitários e movimentos na área dehabitação de interesse social, no sentido de promover a inclusão social; IX formulação de programas específicos para as áreas ocupadas por população de baixa renda, visando àregularização fundiária e critérios especiais de urbanização, priorizando a qualidade de vida.

Art. 79. São objetivos da política municipal de habitação: I assegurar o direito à moradia digna como direito social, conforme definido no art. 6º da Constituição Federal; II articular a política de habitação de interesse social, com as políticas sociais, visando ampliar a inclusão socialdas famílias beneficiadas; III promover o uso habitacional nas áreas consolidadas e dotadas de infraestrutura, utilizando, entre outrosrecursos, os instrumentos constantes do Estatuto da Cidade; IV promover a requalificação urbanística e a regularização fundiária dos assentamentos precários existentesocupados por população de baixa renda; V coibir novas ocupações por assentamentos habitacionais inadequados nas áreas de preservação ambiental ede mananciais, nas áreas de risco, nas remanescentes de desapropriação, na de uso comum do povo, oferecendoalternativas habitacionais em locais apropriados e a destinação adequada a essas áreas; VI propiciar a participação da sociedade civil na definição das ações e prioridades e no controle social da políticahabitacional.

SEÇÃO II Da Política do Meio Ambiente e Saneamento Ambiental

Art. 80. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Gestão do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais, que será aprovado por Lei específica, conforme as diretrizes fixadas nesta Lei.

Art. 81. São princípios que norteiam a política ambiental do Município de Suzano: I a função ambiental da propriedade; II a abordagem interdisciplinar no trato das questões ambientais; III a compatibilização entre as políticas setoriais e demais ações; IV a participação da população no processo de elaboração das diretrizes e programas ambientais; V o entendimento da paisagem urbana e dos elementos naturais como referências para a estruturação doterritório; VI o estabelecimento de diretrizes específicas para o gerenciamento dos recursos hídricos do Município, atravésde uma política complementar às políticas nacional e estadual de recursos hídricos e de planos de uso e ocupaçãodas bacias hidrográficas; VII a educação ambiental formal e não formal;

Art. 82. São objetivos da política ambiental: I conservar e proteger o patrimônio natural e construído; II priorizar ações de fiscalização e de recuperação das áreas ambientalmente protegidas do Município Áreas de

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Proteção dos Mananciais (APM), Áreas de Proteção Ambiental (APA) e Áreas de Preservação Permanente (APP); III promover gestão junto ao Subcomitê de Bacia do Alto Tietê Cabeceiras para elaboração do Plano deDesenvolvimento de Proteção Ambiental (PDPA) e Leis específicas para cada área de proteção e recuperação dosmananciais APRM, implementando políticas públicas integradas, com âmbito de abrangência local e regional,conforme determina a Lei Estadual nº 9.866/97; IV promover gestão junto ao Governo Estadual na implementação da Agência de Bacia regional; V articular e integralizar ações e atividades ambientais intermunicipais, favorecendo convênios e outrosinstrumentos de cooperação; VI fomentar parcerias entre o Poder Público e a iniciativa privada viabilizando programas e projetos ambientais; VII proteger o patrimônio ambiental possibilitando o seu uso sustentável dos recursos hídricos, da flora, fauna eminerais; VIII promover a recuperação ambiental e paisagística dos cursos de água e das matas ciliares, bem como,disciplinar o manejo de recursos hídricos; IX promover o zoneamento ambiental; X promover a criação e manutenção de praças, parques, reservas e estações ecológicas, áreas de proteçãoambiental e as de relevante interesse ecológico e turístico, destacandose Miraporanga e Área Municipal do SESC(encosta); XI implementar ações que promovam o turismo de forma sustentável, relacionadas às diversas modalidades delazer, geradoras de renda, apoiadas nas potencialidades das áreas de preservação ambiental e da Represa deTaiaçupeba; XII articular ações entre a Secretaria de Saúde e de Planejamento Ambiental a fim de proporcionar crescentesníveis de saúde ambiental à coletividade, através do provimento de infraestrutura sanitária e de condições desalubridade das edificações; XIII estabelecer convênio com Órgão ambiental estadual visando estabelecer a competência municipal para aaprovação de empreendimentos e atividades industriais; XIV apoiar ações voltadas para a implementação de educação ambiental em caráter multidisciplinar em todos osníveis de educação formal e não formal; XV garantir ações de proteção ao solo e a manutenção da vegetação urbana com vistas à melhoria dos índices depermeabilidade necessários à reabsorção das águas pluviais; à prevenção e reversão dos processos erosivos e àprevenção das enchentes; XVI promover a arborização nos logradouros públicos com espécies arbóreas adequadas; XVII melhorar as condições de saneamento básico, enquanto elemento de saúde pública, através daimplementação das seguintes ações: a) programas de redução de perdas e uso racional da água e de energia elétrica com campanhas educativas e deesclarecimento à população; b) gestão junto a SABESP visando assegurar a universalização do sistema de abastecimento de água com boaqualidade; c) articulação junto a SABESP para implantação de redes coletora de esgotos, coletores troncos e a disposiçãofinal na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), visando a despoluição dos rios e córregos que percorrem oMunicípio; d) equacionamento da infraestrutura de drenagem, inclusive com a construção de "piscinões"; e) gestão integrada dos resíduos sólidos, compreendendo a coleta convencional, a coleta seletiva, a coletaespecial constituída para os resíduos gerados em serviço de saúde, industriais, materiais inertes, implementação decentros de triagem, usinas de transbordo, aterros sanitários; f) incentivo ao uso do sistema adequado de coleta de esgoto, visando a qualidade do lençol freático nas áreasdesprovidas de redes públicas; XVIII articular ações reguladoras junto aos Órgãos ambientais competentes visando a recuperação de áreasdegradadas; XIX promover ações em conjunto com a Secretaria da Agricultura Estadual visando ao uso e a manipulaçãoadequados de agrotóxicos e/ou fertilizantes, evitandose dessa forma danos ambientais; XX controlar as ações de decapeamento do solo e os movimentos de terra, de forma a evitar o assoreamento doscursos d'água e o aumento de áreas degradadas; XXI elaborar programas e planos setoriais estratégicos utilizandoos preferencialmente para recuperação de áreasdegradadas, criação de áreas verdes e educação ambiental; XXII promover ação integrada em conjunto com a Defesa Civil na recuperação das áreas de encostas, com seucapeamento vegetal visando sua estabilização; XXIII promover mecanismos de reassentamento das famílias das áreas ocupadas irregularmente em áreasambientalmente protegidas com restrição à ocupação, bem como, nas áreas de encostas; XXIV articular ações em parceria com Órgãos Estaduais ambientais; empreendedores e compromissários delotes, para regularização de empreendimentos localizados na Área de Proteção de Mananciais, na forma daLegislação Estadual. XXV implementar as recomendações da Agenda 21 conforme firmado no Rio de Janeiro, na Conferência dasNações Unidas ECO 92. XXVI estabelecer programa de fiscalização ambiental que deverá voltarse privilegiadamente para as ações deparcelamentos irregulares e ocupações clandestinas, depósitos irregulares de resíduos sólidos e entulhos,extrativismo e mineração irregulares e desmatamentos devendo ter caráter educativo, preventivo e punitivo.

Art. 83. São ações estratégicas da política ambiental no Município de Suzano: I proteger as bacias hidrográficas, assegurando a disponibilidade hídrica para o abastecimento, com água de boaqualidade e na quantidade adequada para a população da Cidade e região, sendo necessário para tanto a proteçãodos mananciais superficiais e subterrâneos, a conservação e a utilização racional da água; II elaborar e implantar política de uso racional do solo, em harmonia com o meio ambiente, levando emconsideração a sua natureza, singularidades e características, assim como a dinâmica sócioeconômica local eregional, compatibilizando usos adequados em suas restrições à ocupação;

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III garantir a qualidade do ar promovendo gestão junto ao Órgão ambiental competente; IV garantir a preservação da vegetação de interesse ambiental do Município, reconhecidas de utilidade às terrasque revestem, considerando sua importância para paisagem e manutenção do ciclo hidrológico; V garantir proteção à fauna silvestre visando o equilíbrio ambiental do ecossistema local; VI garantir posturas de combate à poluição visual, sonora e ao lançamento inadequado de resíduos sólidos,líquidos e gasosos, como forma de qualificação do ambiente urbano.

Art. 84. São ações estratégicas da política municipal de saneamento ambiental: I implementação de medidas de saneamento básico nas áreas deficitárias, através da complementação e/ouativação das redes coletoras de esgoto e de água; II finalização do coletor tronco de esgoto para fins de destinação do esgoto coletado à Estação de Tratamento deSuzano; III complementação da rede coletora de águas pluviais e do sistema de drenagem nas áreas urbanizadas doMunicípio, de modo a minimizar a ocorrência de alagamentos; IV implementação do Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;

Art. 85. A exploração mineral no Município de Suzano fica sujeita a Legislação específica e condicionada aelaboração e aprovação dos estudos de impacto ambiental e de vizinhança pelo interessado. I aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo comsolução técnica exigida pelo Órgão público competente, na forma da Lei; II as operações minerarias devem priorizar o desenvolvimento econômico, ambiental e social de formasustentável; III os interesses Federal e regional deverão harmonizarse com os interesses municipais quando da aprovaçãodas operações minerarias.

CAPÍTULO IV Da Mobilidade Urbana e do Transporte

Art. 86. O Poder Executivo deverá elaborar o Plano Municipal Setorial de Mobilidade Urbana e Transporte, medianteLei específica e de acordo com as diretrizes fixadas nesta Lei.

Art. 87. São diretrizes gerais da Política Municipal da Mobilidade Urbana e do Transporte: I assegurar a unidade da aglomeração urbana como conjunto físico, econômico e social, induzindo uma estruturacompatível com os objetivos estabelecidos nesta Lei; II melhorar a qualidade de vida da população nas questões associadas ao trânsito: redução da poluiçãoatmosférica e sonora, redução do tráfego de passagem em áreas residenciais; III melhorar a acessibilidade da população, inclusive dos portadores de deficiência física, aos locais de emprego,de serviços, de equipamentos de lazer e ao sistema de transporte público; IV assegurar a acessibilidade da população aos centros de comércio e de serviços e às zonas industriais no nívellocal, regional e metropolitano;

Art. 88. A Política de Mobilidade Urbana e Transportes têm como estratégia qualificar a circulação e o transporteurbano, proporcionando os deslocamentos na cidade e atendendo às distintas necessidades da população, com osseguintes objetivos: I a adoção de modelo de circulação que compatibilize movimentação das pessoas e dos veículos, comapropriação eqüitativa do espaço e do tempo na circulação urbana, com prioridade para o transporte coletivo,pedestres e bicicletas (ciclovias); II implementação de medidas que possibilitem a estratégia de mobilidade urbana compatível com o meio ambientenatural e construído, com respeito às funções sociais da cidade isto é, a interação entre circular, habitar, trabalhar erecrear; III redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos operacionais, das necessidades dedeslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental, promovendo a centralidade das atividades; IV promoção da requalificação do espaço viário como local de convivência harmônica entre seus usuários ehabitantes da cidade; V promoção de requalificação da paisagem, através de adoção de padrões estéticos que valorizem os locais dasintervenções, sobretudo o patrimônio cultural, arquitetônico e natural da região; VI priorizar as medidas de sinalização qualificada, de fluidez e segurança do tráfego e nas ações e obras doSistema Viário; VII regulamentar a circulação de carga e do transporte intermunicipal no meio urbano; VIII promover gestão junto ao Governo Estadual visando à implantação de linha férrea, a fim de viabilizar a vindado Expresso Leste; IX implantação do terminal rodoviário sul, promovendo a integração entre este e a estação ferroviária e o terminalrodoviário norte; X promover mecanismos de travessia da faixa ferroviária e a acessibilidade aos terminais, através de passarelaou túnel, visando a proporcionar maior segurança aos transeuntes e usuários do sistema; XI estímulo à criação de áreas de estacionamentos junto aos terminais e estação ferroviária, inclusive com áreaspropicias a "bicicletário"; XII promover gestão junto aos Governos regional e estadual para a integração tarifária entre o sistema detransporte coletivo municipal, intermunicipal, ferroviário e rodoviário; XIII assegurar que sejam realizadas pesquisas periódicas sobre a opinião dos usuários sobre a qualidade dosistema de transporte; XIV garantir a gestão democrática e participativa junto ao Conselho Municipal de Transporte.

SEÇÃO I Do Sistema Viário

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Art. 89. O Poder Executivo Municipal elaborará Plano Setorial para o Sistema Viário, devendo elaborar um prévioestudo de viabilidade urbanística pautada nas seguintes propostas: I hierarquização das Vias no Município, conforme descrição constante do ANEXO 09 e mapas constante dosANEXOS 10 e 11, classificandoas em: a) Vias Metropolitanas: que configuram a interface das ligações externas da metrópole com as principaisarticulações do Sistema Viário Municipal. Classificamse como Metropolitanas as seguintes Vias: 01 Rodoanel 02 Rodovia Índio Tibiriçá SP 31 03 Rodovia Henrique Eroles SP 66 b) Vias Regionais: aquelas que estabelecem acesso entre as Vias Municipais e os Municípios Limítrofes.Classificamse como Regionais as seguintes Vias: 01 VL1 02 VL5 03 VL6 04 VT1 05 VT2 06 VT7 c) Vias Locais: aquelas que estabelecem acesso interligações com as Vias Regionais. Classificamse comoLocais as seguintes Vias: 01 VL2 02 VL3 03 VL4 04 VL7 05 VT3 06 VT4 07 VT5 08 VT6 09 VT8 d) Rótula e Contra Rótula: são os anéis viários circundando a malha urbana central do Município. Classificamsecomo Rotula e Contra Rótula as seguintes Vias: 01 RT 02 RCT II descaracterização da área central como principal articuladora do Sistema Viário Municipal, reduzindo aintensidade de trafego de passagem na mesma e ordenando o trafego local, através das seguintes premissas: a) implantação do conceito de Vias Transversais (VTs) e Vias Longitudinais (VLs), como classificação paratrechos de Vias existentes ou a serem criados, adequandoas às suas respectivas necessidades. III diminuição da intensidade de trafego na malha viária central através das seguintes premissas: a) implantação do conceito de Rótula (RT) e Contra Rótula (CRT) como classificação para trechos de Viasexistentes e a serem criados, que formarão anéis viários com sentido único de fluxo circundando a malha viáriacentral, adequandoas às suas respectivas necessidades. IV desenvolvimento de projetos setoriais para a adequação das calhas e do entorno das vias existentes quecompõe as VTs, as VLs, a RT e a CRT à função de que destinam, incluindo o atendimento às necessidades dotransporte coletivo e circulação de pedestres e bicicletas.

TÍTULO VII DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃOCAPÍTULO I Das Diretrizes Gerais

Art. 90. O Município de Suzano deve assegurar um processo de planejamento permanente, descentralizado eparticipativo, como instrumento de democratização da gestão da Cidade, de estruturação da ação do Executivo, deorientação da ação dos particulares, mediante as seguintes ações: I revisar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado no máximo a cada 10 (dez) anos, garantindo aparticipação popular; II manter atualizadas as informações municipais; III elaborar, desenvolver e compatibilizar planos e programas que envolvam a participação conjunta de Órgãos,empresas e autarquias da Administração Municipal e de outros níveis de Governo; IV coordenar a elaboração das Leis Orçamentárias compatibilizando os planos, programas e ações com osobjetivos do Plano Diretor; V realizar o Fórum de Desenvolvimento Urbano visando a avaliar a condução e os impactos da implementaçãodas normas contidas nesta Lei e nas demais Leis Urbanísticas vigentes. VI realizar a Conferência Municipal da Cidade que deverá ocorrer, no mínimo, a cada quatro anos, devendo serassegurada à ampla participação popular.

CAPÍTULO II Do Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Art. 91. Implementar o Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano;

Art. 92. O Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, de caráter deliberativo, deve: I contar com a participação de representantes do Poder Público e da Sociedade Civil, indicados pelos respectivossetores representativos, nos termos definidos na Lei específica que criar o Conselho; II ser composto por membros efetivos e suplentes, com mandato de dois anos; III reunirse no mínimo uma vez por mês; IV receber o suporte técnico e administrativo necessário a ser prestado diretamente pelo Órgão competente peloplanejamento urbano no Município.

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CAPÍTULO III Da Gestão Democrática e da Participação Popular

Art. 93. A gestão democrática e participativa do processo de planejamento Municipal é coordenado pelo PoderPúblico Municipal, que deverá observar os seguintes princípios: I que o planejamento e a gestão das questões de interesse coletivo sejam realizados democraticamente. II que o processo de planejamento participativo, incluído o Orçamento, seja acompanhado pelos respectivosConselhos Municipais; III a criação de mecanismos que permitam a participação da população no Sistema de Planejamento e Gestão; IV a criação de Unidades de Planejamento com estrutura de gestão local e instâncias de discussões da políticaurbana, de modo a assegurar a participação democrática da população; V que as discussões sobre a política de desenvolvimento urbano sejam realizadas de forma permanente,configurando um processo de planejamento participativo; VI que o Processo de Planejamento seja articulado com o Conselho Municipal de Habitação e DesenvolvimentoUrbano, com o Órgão competente pelo Planejamento Urbano no Município e com os demais Conselhos Municipais;

Art. 94. A gestão do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado deverá ser coordenada pelo Órgão responsávelpelo planejamento urbano no Município e pelo Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Art. 95. A participação popular é o principal instrumento da gestão democrática da Cidade e deve ser assegurada portodos os mecanismos constitucionais e legais, em especial, as audiências públicas, plebiscitos, referendos popularese iniciativas populares de Projetos de Lei.

TÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 96. A execução do desenvolvimento da política urbana no Município de Suzano darseá na forma desta Lei,devendo ser complementada pelas demais Leis urbanísticas que devem ser revistas para adequação ao dispostoneste Plano Diretor, em especial: I Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo; II Lei Ambiental Municipal; III Código de Edificações; e IV Planos Municipais. Parágrafo único. A revisão das Leis urbanísticas complementares ao Plano Diretor deverá observar o processodemocrático de participação popular, assegurada principalmente pela realização de audiências e reuniões públicas.

Art. 97. Ficam mantidas, até a revisão da Legislação de Uso e Ocupação do Solo, todas as disposições legais quenão contrariem esta Lei.

Art. 98. São partes integrantes desta Lei, os seguintes Anexos: Anexo 01 Descrição das Macrozonas. Anexo 02 Mapa do Macrozoneamento. Anexo 03 Descrição de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Anexo 04 Mapa de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Anexo 05 Mapa de Zonas Especiais de Interesse Rural (ZEIR). Anexo 06 Mapa de Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA). Anexo 07 Descrição de Zonas Especiais de Interesse Industrial (ZEII). Anexo 08 Mapa de Zonas Especiais de Interesse Industrial (ZEII). Anexo 09 Descrição das Vias Transversais (VTs), Vias Longitudinais (VLs), Rótula (RT) e Contra Rótula (CRT). Anexo 10 Mapa do Sistema Viário Central. Anexo 11 Mapa do Sistema Viário Urbano.

Art. 99. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Suzano, 13 de julho de 2004.

______________________________ESTEVAM GALVÃO DE OLIVEIRA

Prefeito Municipal

Registrado na Secretaria Municipal de Administração,publicado na Secretaria Municipal de Administração edemais locais de costume.

_________________________________ANTÔNIO CELSO ABDALLA FERRAZSecretário Municipal de Administração

ANEXO 01

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Descrição das MacrozonasDescrição da Macrozona Urbana em Consolidação

Região Norte do Município iniciandose a partir da divisa Sul da Área deProteção Ambiental do Rio Tietê.

Descrição da Macrozona Urbana ConsolidadaLimite Norte: Linha divisória Sul da Área de Proteção Ambiental do Rio Tietê.Limites laterais: Municípios de Poá e Mogi das Cruzes.Limite Sul: lniciase no cruzamento da Estrada Santa Mônica com o Rio Guaió, segue pelaEstrada Santa Mônica até a Estrada dos Fernandes, segue por esta até a Rua Gal. FranciscoGlicério e dai por esta até a Rua Reverendo José Manuel da Conceição, por esta até a RuaItaquera, por esta até a Rua Ignácio Garcia, por esta até a Rua das Chácaras, e seuprolongamento ate a Rua Lazaro Rodrigues Lopes e por esta até a Estrada do Viaduto, poresta até a Estrada do Baruel, por esta até a Estrada conhecida por Rarnal Baruel, deste pontodeflete à esquerda em linha reta, passando pela Estrada do Samuel, segue até a RodoviaÍndio Tibiriçá (SP31) na confluência com a Av. Brasilana, segue pela Rodovia Índio Tibiriçáaté a Rua Alberto Pezzuol, por esta até a Rua João Américo Galletti, por esta até a RuaIsmael Guilherme da Silva, por esta até a Rua Kame Yoshimoto, por esta até a Rua BeneditoGildo da Conceição, dai em prolongamento em linha reta até a bifurcação da Rua AntonioJorge dos Passos com a Rua Rafael A. Fontes, daí em linha reta até a bifurcação da RuaErnesto Joaquim de Souza com a Rua S/Denominação e por esta contornando a Estação deTratamento de Água da Sabesp até a divisa com o Município de Mogi das Cruzes. Descrição da Macrozona Urbana de Ocupação ControladaRegião compreendida entre a Macrozona Urbana Consolidada e a Macrozona dePreservação Ambiental e Ocupação Restrita. Descrição da Macrozona de Preservação Ambiental e Ocupação RestritaRegião sul do Município constituída pela área legalmente protegida por Legislação Estadual(Leis nº 898/75 e 1.172/76) denominada Área de Proteção de Mananciais.

ANEXO 02

Mapa do Macrozoneamento

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ANEXO 03

Descrição das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)

ZEIS 01Classificação e limites: Av. JaguariEstrada do PinheirinhoAv. Washington LuisRua Teruo NishikawaRua 1Estrada Portão do HondaEstrada "D"Rua Lazaro Marçal de Camargo

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Córrego do TanqueEstrada do MarengoAv. Luis Maria FernandesRibeirão Jaguari ZEIS 2Classificação e limites:Área 1 (Cidade Miguel Badra) Estrada MunicipalAv. 1Rua 1Rua 8Rua Ulisses Izaias de AlmeidaRua Avelino TeixeiraAv. Edmillson Rodrigues MarcelinoAv. 1Ribeirão Jaguari Área 2 (Cidade Miguel Badra) Ribeirão JaguariRua D. Ida GolçalvesRua Expedito Duranda NogueiraRua Maria Pereira SpaolonziRua Expedito Duranda NogueiraAv. Miguel BadraRua Ernesto Asbeck Área 3 (Cidade Miguel Badra) Rua Daniel dos SantosRua Sem Nome 1Av. Presidente KennedyRua Agnaldo CursinoRua 154Rua 47 Área 4 (Jardim Fernandes) Ribeirão JaguariEstrada do MarengoAv. Luis Maria Fernandes Área 5 (Jardim Carmem) Estrada do PinheirinhoRua CViela 2Rua Terijo VicoleÁrea 6 (Jardim São José) Rua Paulo Ernani Braga do NascimentoRua 1Rua ARua BRua CEstrada do Renzi Área 7 (Recanto Sertãozinho)Rua Lázaro Marçal de CamargoEstrada ORua João Carlos de OliveiraRua Governador André Franco MontoroEstrada Portão do HondaRua HRua 18 Área 8 (Jardim Revista)Av. 8Rua 9Av. Paulo SampaioRua Manoel R. de AlmeidaRua Pindorama

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Viela 2Rua AtlânticaAv. 5 Área 9 (Jardim Margareth)Estrada Portão do HondaRua Manoel Miranda BarbozaRua Mauro Bonifácio de Souza Área 10 (Jardim Dona Benta)Av. LibanesaRua Nossa Senhora AparecidaRua São JoseViela 7 Área 11 (Jardim Nazaré)Rua 6Rua 4Estrada Velha Mogi SuzanoRua JulioRua Sem Nome IRua Sem Nome 2 Área 12 (Jardim Belém)Rua Leonardo do Espírito SantoRua Raimundo Candido da SilvaRua Ramos de AzevedoRua General Jose GallettiRamal Ferroviário Ribeirão Pires Área 13 (Jardim Belém)Ramal Ferroviário Ribeirão PiresRua General Jose GallettiRua Santa TerezaRua Aloysio Teodoro de OliveiraRua Sebastião de AlmeidaRua Fernando Silva MorarottiRua Dr. Prudente de Moraes Área 14 (Jardim Maitê)Ramal Ferroviário Ribeirão PiresRua 1Rua 14Rua 2Estrada do Areão Área 15 (Jardim Cacique)Ramal Ferroviário Ribeirão PiresRua 14Rua Regino Alves de Almeida Área 16 (Vila Urupês)Rua João Batista GavaRua Jeca TatuRua Eulália Rodrigues EscurçoRua Germano FiaminiRua das Assembléias de Deus Área 17 (Jardim Suzanopólis)Rua Alice Palerno SantosRua Vicente FerreiraRua Leonor A. Castro Rio Guaió Área 18 (Jardim Ana Rosa)Rua Maria Elias DuarteRua LobatoRua Miguelina Belarmina de JesusEstrada do ViadutoRua Santa Cruz Área 19 (Jardim das Flores)Rua Valdecir Ferreira dos ReisRua Dr. Arlindo AokiRua Oswaldo Salgueiro

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Rua Armando Fernandes da Costa Área 20 (Parque Umuarama)Rodovia Índio TibiriçáRua Alice MoreiraRua 5Rua Ângelo BaldinRua Gino Marques da CunhaRua 9

ANEXO 04

Mapa de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)

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ANEXO 05

Mapa de Zonas Especiais de Interesse Rural (ZEIR)

ANEXO 06

Mapa de Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA)

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ANEXO 07

Descrição das Zonas Especiais de Interesse Industrial (ZEI).

Classificação e limites: Área 1Av. Marginal;Rua Agnaldo Cursino;Limite Norte da várzea do Rio Tietê (Área de Proteção Ambiental APA). Área 2Estrada Portão do Honda Estrada Municipal;Estrada do Furuyama;

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Limite Norte da várzea do Rio Tietê (Área de Proteção Ambiental APA);Entroncamento Estrada do Furuyama com Estrada Dr. Ayrosa;Linha seca com Rua Dois e Estrada Portão do Honda. Área 3Rua Dr. Prudente de Moraes;Rua Virginia;Rua João Ricci;Rua Albertina Bianchi Rocha;Rua Ângela Caressato;Rua Maria G. de Ré;Estrada Velha Mogi Suzano;Ramal Ferroviário Ribeirão Pires Suzano;Rua General José Galletti;Rua Leonardo do Espírito Santo;Rua Santa Rosa;Viaduto Leon Feffer;Rua Coronel Souza Franco;Rua Salvador Rugiero;Rua Benedito Faria Marques;Rua Corifeu de Azevedo Marques;Rua Marlene Gomes Tanoeiro;Rua Major Pinheiro Fróes;Limite Sul da várzea do Rio Tietê (Área de Proteção Ambiental APA);Rua 13;Rua Noberto Silva;Rua Coronel Souza Franco. Área 4Rua Baruel;Estrada Antônio Jorge;Rua Antônio da Surreição;Rua Mitsuharu Matsushita;Estrada Geraldo Miranda (altura da Estância Paulista I);Linha seca sentido Sul, cruzando a Estrada do Samuel;Linha seca, interligando na rotatória da Rodovia Índio Tibiriçá com a Estrada Velha deSuzano;Rodovia Índio Tibiriçá (altura da Vila Helena);Rua sem nome até a Rua João Américo Galleti;Rua Antonio da Cruz (trecho final);Rua sem nome até Rua Kame Yoshimoto;Rua Kame Yoshimoto (segue reto até o cruzar a Rua Rafael da Anunciação Fontes);Linha seca sentido Norte até o cruzamento da Rua Ernesto Joaquim de Souza;Rua sem nome até a margem da Represa do Taiaçupeba;Sentido Norte à margem da Represa do Taiaçupeba (altura da Rua "M" da Vila Colorado);Cruza a linha férrea (sentido Rua "M" da Vila Colorado);Segue sentido Sul (Rua "A" da Vila Colorado);Rua Yara;Rua José Sanches Marin, interligando na rotatória da Rodovia Índio Tibiriçá com a RuaBaruel.

ANEXO 08

Mapa das Zonas Especiais de Interesse Industrial (ZEII).

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ANEXO 09

Descrição das Vias Transversais (VTs), Vias Longitudinais (VLs), Rótula (RT) e ContraRótula (CRT)

Vias Transversais (VT)VT1 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Avenida Miguel Badra Rua Expedito Duranda Nogueira Av. Jaguari Estrada do Ribeirão Rua Guilherme GarijoVT2

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Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Av. Marginal Rua Agnaldo Cursino Av. Francisco Marengo Estrada do FuruyamaVT3 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Rua Major Pinheiro FróesVT4 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Av. Mogi das CruzesVT5 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Rua 7 de setembro Rua dos lpêsVT6 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Rua Presidente Nereu RamosVT7 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada Santa Mônica Estrada dos Fernandes Rua Baruel Rua José SanchesVT8 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada dos Neves Estrada do Matsuzaki Estrada Dibe Tannus Vias Longitudinais (VL)VL1 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada dos Fernandes Estrada José Nicola Av. Senador Roberto Simonsen Rua 12VL2 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Av. Manoel CasanovaVL3 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada do Viaduto Estrada Antonio JorgeVL4 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada Antonio JorgeVL5 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Av. Governador Mario Covas Júnior Viaduto Leon Feffer Rua Cel. Souza Franco Rua Ver. João Batista Fittipaldi Av. Francisco Marengo Estrada do PinheirinhoVL6 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada do AreãoVL7 Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Estrada Portão do HondaRótula (RT) Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Rua Dr. Prudente de Moraes Av. Armando de Salles Oliveira Estrada dos Fernandes (Regina Cabalau Mendonça) Rua Baruel Rua Kaneji Kodama Rua Amélia Guerra Trecho a ser executado, ligando à Rua Dr. Prudente de Moraes Rua Dr. Prudente de MoraesContra Rótula (CRT) Formada por trechos ou a totalidade das seguintes Vias existentes: Rua Dr. Prudente de Moraes

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Av. Antonio Marques Figueira Rua Baruel Estrada dos Fernandes (Regina Cabalau Mendonça) Rua Nove de Julho Rua Dr. Prudente de Moraes

ANEXO 10

Mapa do Sistema Viário Central

ANEXO 11

Mapa do Sistema Viário Urbano

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