kant: os valores e o imperativo...
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IMMANUEL
KANTo 1724-1804
o Natural de Königsberg,Prússia
o Educação protestante(luterana)
o Família pobre, de artesões
o Filósofo, geógrafo, físico ematemático
o Em 1770 foi nomeadoprofessor catedrático daUniversidade de Königsberg
KANT: SOBRE OS DIREITOS
Base moral dos direitos: felicidade da maioria das pessoas;
Deus; cada um ser dono de si mesmo e poder fazer de si o
que quiser; ou somos seres racionais, autônomas e
merecedores de dignidade e respeito?
Crítica ao utilitarismo: a moral não se refere ao aumento de
felicidade ou a qualquer outra finalidade. Ela se fundamenta
no respeito às pessoas como fins em si mesmas.
Livro “Fundamentação” lançado entre a Independência dos
EUA (1776) e a Rev. Francesa (1789): base consistente para
os direitos do homem (séc. XVIII).
KANT: base do pensamento
contemporâneo sobre moral e política
Atribui importância à dignidade humana;
Sobre o que é justiça: repudia o utilitarismo, a
fundamentação em Deus e a abordagem aristotélica com
base na virtude. Foca na associação de justiça e moralidade
com liberdade fundada em um contrato social.
O princípio utilitarista da felicidade “não traz nenhuma
contribuição para o estabelecimento da moralidade, visto
que fazer um homem feliz é muito diferente de fazer dele um
homem bom.” (SANDEL, p. 139)
KANT: razão
soberana
Concorda com Bentham que
gostamos do prazer e
repelimos a dor, mas não acha
que esses são nossos “mestres
soberanos”;
A razão pode ser soberana,
pelo menos parte do tempo;
A capacidade de raciocinar
está ligada à capacidade de
sermos livres. É isso que nos
diferencia dos animais e nos
torna mais do que criaturas
com apetites. (SANDEL, p. 140)
KANT: o que é liberdade?
Heteronomia: quando buscamos prazer e evitamos a dor, não
estamos agindo com liberdade, mas como escravos de apetites
e desejos, que são determinações exteriores (biológicas ou
sociais);
Ex.: Por que estudar Direito? (Dinheiro, fama, poder, etc – fazer algo para atingir
um fim exteriormente determinado.)
Autonomia: sem a qual não há responsabilidade moral, define-se
por uma escolha do fim em si, não dos meios para atingir
determinado fim.
Ex.: Por que estudar Direito? (Por causa do Direito em si.)
KANT: o que é moral?
O valor moral de uma ação está em sua intenção, não em suas
consequências;
Fazer a coisa certa pelo motivo certo: atender a apetites não é o
motivo certo, porque heterônomo (“motivação de inclinação”).
A “motivação pelo dever” é a certa, porque é autônoma,
independe dos interesses pessoais, utilidade ou conveniência;
Comerciante e relação com cliente criança (não se aproveitar da
inocência só para não ganhar imagem negativa com clientes adultos);
Chantagem para que alunos não “colem” na prova (honestidade
comprada)
KANT: formas da razão
comandar a vontade
Imperativo hipotético: razão instrumental, sempre condicional
(fazer X para alcançar Y);
Imperativo categórico: incondicional, razão como fim em si
mesmo (fazer X porque é o dever). Lei prática criada por cada
um, que comanda absolutamente, sem quaisquer outros motivos.
Aja apenas segundo um determinado princípio que, na sua opinião, deveria
ser a lei universal, sem subverter a confiança social e sem priorizar os próprios
apetites em detrimento dos demais.
Aja de forma a tratar a humanidade, seja na sua pessoa, seja na de outrem,
nunca como um simples meio/coisa, mas sempre ao mesmo tempo como
fim.