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AINO XVI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 9 DE NOVEMBRO DE 1921 U. 840 ^vXM/#r^ aaaW ***^J*mW^^-)j\ ^sW^^MX ^Ot%^mMmmm\mmmmm\myY P^~J l ^ZT^>T OiV *;t>^Jf!-|r **¦ - *",r~ "-gr^sF »y\ JW»*J*»»^^**V*>llimÉ i Wai W NUMERO AUUI.SO, 300 R? ^ I ^/^BL NUMERO ATRAZADO, 500 Rs »/) ¦ IflfcWt REDACÇAOe administração l>Vi: JORNAL PI HHOA OS RETRATOS DK TODOS OS SECS LEITORES AVBNTURÀS DE CHIQUINHO .wA recepção constaria de um grande banquete puxado/-N <tue ¦?' n°i,e cometf-ram a apparecer' os convidados que. um a um, iam declinando os seus nomes: Nero, Dn-j*./< "~"~^P _J Sentaram-se tod >s à mesa, e na hora solemnc dos fwsus*** Jagunço, empunhando om «mio, Falou «obre a decadência a Chi.)ntnho entrou com um succuIeiíTo franga assado. (Continua lio próximo numero)

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Page 1: JW»*J*»» ^^**V*>llimÉ Wai W NUMERO AUUI.SO, 300 …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1921_00840.pdffoi chamar um preto para transportar o quadro para seu palácio. Cazuza 0 tiuiiabrado

AINO XVI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 9 DE NOVEMBRO DE 1921 U. 840

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¦ IflfcWt

REDACÇAOe administração

l>Vi: JORNAL PI HHOA OS RETRATOS DK TODOS OS SECS LEITORES

AVBNTURÀS DE CHIQUINHO

.w A recepção constaria de um grande banquete puxado /- N

<tue ¦?' n°i,e cometf-ram a apparecer' os convidados que. um a um, iam declinando os seus nomes: Nero, Dn-j*. /< "~"~^P

_JSentaram-se tod >s à mesa, e na hora solemnc dos fwsus*** Jagunço, empunhando om «mio, Falou «obre a decadênciaa Chi.)ntnho entrou com um succuIeiíTo franga assado.(Continua lio próximo numero)

Page 2: JW»*J*»» ^^**V*>llimÉ Wai W NUMERO AUUI.SO, 300 …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1921_00840.pdffoi chamar um preto para transportar o quadro para seu palácio. Cazuza 0 tiuiiabrado

O TICO-TICO X ro< *ati n tas

'Irocatintas era pintor de retratos e uma vez fez o re-trato da noiva do marquez de Calvainostra. e o fez tào per-feito, que o manjucz pagou...

foi chamar um preto para transportar o quadro paraseu palácio. Cazuza 0 tiuiiabrado garoto do vizinho, apro-veitand.i a _'.i«(.ncia do pintor, convidou...

.alguns compattheiros e com elle- invadiu o atelier de '! roeatmtas. fazendo devassa terrivel e depus fugiram.

Quando o marquez e o pintor chegaram com o carretai-dor, Trocatintas quiz mais uma vez admira;levantou a cortina do retrato.

!)< garotos haviam inutilisado o retrato c a saudi- '.¦

pintor.

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Chegou o

LEITE IWOCaa melhor garantia de saúde erobustez para a infância; sub-stitue com vantagem o leite

fresco em todas as suas. applicações.

V VEflOfl EH TEDa A F-3TESF.MIORA — Experimente esta

receita:PUDIM DE CAMBRIDGE — 300

grammas de farinha de trigo; 400grammas de assucar; 1 ovo; 200 grani-mas <le batatas cozidas; '/2 litro deágua; 3 colherei grandes de leite con-tfensado MOÇA.

Dissoivc-se o leite na cgua, desças-canrse as batatas e junta-se a farinha,o evo e o assucar, reduzindo tudo auma massa homogênea; depois tcase em uma caearola úntada commanteiga e leva-se ao forno, deixandocozinhar _> horas, e meia, mais oumenos.

GRÁTIS itemoiiA QUEM O SOU-CITAR, UM 1NTER-ESSANTE UVRINHO,

TENDO UMA ES-COUI1DA COU.ECCAODE RECEITAS PARACONFECCIONAR Dli-1.1CIOSOS DOCES.'SO-BREMESAS £ SORVE-TES.

Companhia NestléCuixii Post.. .I , -

•K>*0*Of

MARLNTA (S. Paulo) — i" — Use lavar as mãos comágua e Lugolina e passar diversas vezes sobre ellas summo delimão. 3* — Dá bom resultado a mistura do polvilho comálcool (paraty). 3" — O melhor que podemos indicar é oPilocida Gifíoni.JOSÉ' SEBASTIÃO (Cambucy) - Uma vez que temde comprar a Geogra-phia, de Olavo Freire, nStima edição,compre também um compêndio de physica — P. T. D. — que'lhe ensinará muita cousa daquillo que quer saber. Faça o

pedido á Livraria Francisco Alves. Quinze mil réis devechegar para tudo.*1ÁYA (Santos) — Diz o horóscopo : A mulher nascidasob o signo Geinini será bel'a e amante da natureza, simples,„ nieiga e agradável na convivência. Não encontrará felicidade''•%no casamento senão com um homem de idade, gênio e gosto

'eguaes aos seus. %

Será excellente esposa, porém, infe-izmente, pouco cuida- !dosa da ordem e arranjos domésticos.CAIPIRA (Nictheroy) - 1° _ Qualquer grammatica

'ensina as regras de pontuação. Aprenda-as e trate de ler ibons livros e tomar nota de como se pontua. E* o melhor .meio. Para os outros erros de orthographia é efficaz con- <suitar sempre um diccionario. 2* — Professor cathedratico 'e o professor effectivo das escolas superiores. Também se'chama assim o dono de cadeira, em qualquer escola. Seu''antonynio é — professor substituto. Jubilado é o professor !que completou o seu tempo e se aposentou. Vade tetro, quer i

o r ~"' Ketira-te ! Integro é o homem recto, incorruptível. ¦3° — ^ão entendi bem a sua pergunta: "Se os Estados da «Allemanha, Áustria e Prússia estão situados no território *russíi..."

Não I Estão situados na Allemanha V na Áustria. A !Prussii^ é território allemão. <y.ÁZ.k (S. Paulo) — i° — Matéria albuminoide é vis- •

cosa, esbranquiçada e um tanto salgada, composta de car- <bonio, hydrogcnio, azoto, oxygcnio, phosphoro e enxofre, que \se coagula pelo calor e constitue a quasi totalidade do soro .do sangue e da*clara do ovo. 2° — Para fazer desapparecer <o máo odor da transpiração, nas axillas, ha um preparado •moderno, que parece ser a ultima palavra. E' o Fragol <do pharmaceutico E. Aragão. A Lugolina também dá resul- 'tado. 3o — O horóscopo de 30 de Maio é este: A mulher,nascida nesse dia será muito constante, meiga, simples e' agra- <davel na convivência. Será muito inclinada ao casamento, mas •só encontrará felicidade nesse acto, se se unir a um homem <de gênio e gostos iguaes aos seus. Excellente esposa, mas*pouco cuidadosa da ordem e arranjos domésticos.

DR. SABETUDO ]

A BOTA FLUÍÍÍnENSE^I

16*000 18$000 — Superiores sapatos em pelüca oreta envernizada ou bufíalo branco, anigo ^ o forte"""-«¦n mo^Sanllna' d6 n8,,2,7 3 « ParTmoainhrls:-'?• --?««o— Sapatos em pelllca preta envernizada

2Sf0ft0UrO a.V* M* 32 a <0' P-ra^nhoras rD Zad3'

^.1000 — Ainda o mesmo feitio, em pelllca preta en-vermzada ou burfalo branco, salto Luiz XV. artigo finode ns. 32 a 40, para senhoras. -ru_.o uno,Pelo correio mais 2*000 por par.PEDIDOS A ALBERTO ANTÔNIO DE ARAÚJO

Rua Tftarechal Floriano Peixoto n. 109CANTO DA AVENIDA PASSOS 123 — RIO

^•^'-^••^•K^i-Vvv^-^^

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* o-:-o-:-o. O TICO-TICO +<>+<>"KM-0-K>-K>I-<^-r<>-r^

1 __l . I,'_. i& Curatio com o ELIXIR

DE NOGUEIRA, do^^¦JHh8^^E| Phco. Clico. João da Sil-

i .*?£ ________ va Silveira, conforme do-í) B _HB aumento firmado pela Irmã

Maria dos Anjos, auxiüarBv do Dispcnsario S. Vicente

jj H -. Kl de Paula, do Asylo Sãoíj ^BHj Bm L"'z — Curityba — Pa-!| ^'^mmm^mmmmmmm^mw raná.

(j Antenor Lazarotli

GESTE SPONTANNÉO lllustrado professor Dr. F. Va-

lentln, hoje conhecldisslmo e acredita-do em todo o Estado, e sua gentlllssl-ma esposa, tiveram a bondade de en-vlar a carta abaixo ao Dr. Ferreira de ,Araújo sobre o PO' PELOTENSEi"Pelotas, le 14 Aout 17. — Cher •aml et confrére. — Enthousiasmês par <los exccllents et preaque mervellleux'resultats de votre PO» PKLOTl'..\si;,'roa íemme et mol nous sentons en de- ,volr de venir vous remercier d'avolr,lance votr.e excellent reméde dans lo,

commeree. Notre petite filie, qui souffralt d'ec_ema <rebello dans Ia reglon fesslalre, a été ffuérle par le $PO* PELOTESSK em 48 heures et depuls que nous*Pappllquons régullérement le poupon n'a plus Ja- ^mais eu Ia molndre Irrltation.

Inutile de dlre que nous conselllons a tous les pa-rents d'employer deja prophylactlquement cette pou-,dre blonfaisante, dés le premiar Jour aprés Ia nais- .sance des enfants, pour évlter toutes lrritatlons, •d'autant plus pour guérir les enfants en cas de necessite.

Partlcullérement, J'a!meraís encore v.us faire re- 'marquer quo c'est tout-a-falt contre mes príncipes'de donncr des certlflcats pour les medlcaments et \que celul-cl, c'est le premler qui sort de ma plume;mais les bienfaits du PO* PELOTENSE & notre pro-pres nous a tellement enchamos, que de vous écrire ices quelques llgnes c'est pour nous un devolr et <§'. vous firie d'accepter ce "gesto spontaané" comme 'un raí,,;_ slgne de notre rcconnal..sance_»

Tout ft vous, vos blen devoués amis. — LIA SA'VALENTIN. LH. FItANCIS VALENTIN".

T (5iT_J

**.* * mmtmW _____9_B. fe^A

1 *§* ^^JÜ_|_.___i_._i^^

Vende-se nas drogarias J. M. Pacheco. Grana.o. Glffo- JJ*ni, A. J. Eo.rigues. A Gestelra, Werneck. Araújo Pen- <|>

', na, CASA CIRIO, Moreno Borlldo. Perfumaria Bazln. ]' etc. Nfio lave a leefto com sabão. Leia a bulla da cal- '

xa, que ensina como deve fazer. Preto módica Formulade um velho medico. Fabrica e deposito geral : Drogaria

E. Sequeira. Pelotas.

t&^Q^^fyz^-Q&^&t&^WQ&ç^jfyWfVl^SS/i-i. .

cincrtàTCjúfíAPfíK0

. !____ '^r>~f[~~~Ti_^«j^l^pt_* yf" l j

Lfy~——-*n'_=u^ i 1}tv'Lçx<_. _y ^>k_^_Ml_y^_''---WÍtv-./ _-—¦. / ) n_r_N]B Wi II_hi», **»f Vfivt' ™/-*"-Cr*í?<-«_.

_^^^\//x_í'r'^x 1iíSé_l_2_rfú

2_ ^Í_»^^^/^F^2_^_^_^^r__W«_B.__»*

ÁLBUM CINEMATOURAPHICO DO PARA TOtlOS.. asahir pelas proximidades do Natal deste anno e Jâ em pre._fi"°_ So.r*1, e""* a,,mtt!s luxuosa e perfeita publicado sahida£}_..£- -P^los naclonaes. Todos os dooumontos pu-blloados. quor photographicos, quer technicos. quer estatls.ticos serio absolutamente Inéditos. Tratando-se de um.nrnnJSh»0 W<1 te.\ a 8ua e4lçío «so'^». rapidamenteaconselhamos acs leitores que faCam Immediatamente seus Ao» _ empr.tm: PreCo do exemplar. _$O0O. Registrado VSí„h_í_. a*^' I*!00, ,_«**«I°»- «ncommendas e remessa. Se -

,iil eiro a Sociedade Anonyma "O Malho", Rua do Ouvidor1- 164 — Rio de Janeiro.•i

^an teimo0 Rei dos Sabonetes-

Guiíry-Rio.

204, _.ua Uruquavana, 204

= de CARLOS QRAESFF (Proxlm0 â l s,Vdro)

I O«_x_^__c><_-0<^0'-*0"--0 0<=>0^0<>0^0<_-0<c_0_•*____. A,Pcr>»tas em kangurú' eecwro, _/,*"'",'"/_l____ Sapatos cm kamrunr escuro, con-

! .-v«_***/S^Ê parCÍ esoolas. chácaras o uso dia- _f Ir-fmX. , ,,„„_,_ ._*__ftT /___¦ rio ~ ar"Bo de grande durab-ll- __T^-^ .*_?_ forUveta e muit0 duráveis, sola J¦ _^*_y^ N-_~^***M dad. e conforto : __r> _*4_Er fossa; rccommcndados pela hy-

/^frC-^í* Srnm^^ 17 a 26 4J500 _^K^X"?Jb_tíS^ Pleno, por serem muito saudav_s :

5 || ag

a 41 8J. ) ^m^m*^ J3 a 41 7|500CECT ^0<_<>^_0-C_^"_vO*C>0'_-0 8TEI.I.\ 0<=vO<=vO<_X>'_vO<-<>"<_<>

p»lo correio, mais 1$300 por p.ir. Pedidos a CARLOS ORAEFF

. OiO . 0-i-0-r<>-.0-*-O-{-0-KM^^ i-CH<H-0-:-C>-K>. OrO-I-O-IOI-O-TO-J-O"

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tO+<>K>iKM<H-<>r<>+C^-<>+0^-<>+<>r <>r~C>•^C'^<>•r<>•K>•K>+<ViX>+<>^

&JI+A.

SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade d» "Soe. Anonvma O MALHO" Publica-se ás Quartas-feiras

DinccTOR-GERtNTi: A. Sérgio da Silva Junior

OerenciaRedacção -Annuncios.-.

TELEPHONESNORTE 6402

80526818

ASSIGNATURfS

6 Mezes....

1S$000

Bjaoo

Numero avulso. 800 RtI ¦• MO INTERIOR OOS ESTADOS 400 RS.

ATRAZADO 500 «».164, RUI CO WIDOR - RIO OE JÍIEIRO

As assignaturas começam semora no dia 1." do mis em <jna fornm tomadas, a só serão acce/tas annual ou semestralraentí

tido das fibras da arvore, o que permitte E, quando eu digo que ellas furam, aaos pequenos architectos que elles se sir- palavra não é exacta.vam mesmo destas fibras para dispor Não furam completamente a madei-compartimentos de separação que fu- ra, para que, por esta janella aberta, nãoram ajui c ali, para que o ar circule. se introduzam os inimigos; mas quando

Assim, artisticamente esculpturados, es- ellas chegam a uma ou duas linhas d'a su-tes assemelham-se um pouco a cortinas de perficie, afinam a casca até tornal-a trans-Meus netinhos

Sempre que .posso converso com vocês rendas. lúcida.

sobre os bichos e as particularidades davida dos irracionaes. E' que julgo que,

Sabem vocês que as formigas-mães, co- As formigas campanottes têm armazénsmo as demais, são assanhadas pelos ber- nas sa;as <j0 porão, e conservam com mui-

pela observação que possam dispensar ao í0*- to cuidado um cemitério. Estes singularesmodo de viver dos pequeninos seres, exem-pios fruetificantes dc trabalh.o de intel-ligencia, de dedicação, podem tambemvocês colher. E' assim que hoje escolhipara assumpto dc nossa conversa o tra-balho das formigas, esses seres tão pe-queninos, mas tão ma*pvilhosos e intel-ligentes no seu viver. Digo maravilhosos,porque as formigas são até habilissimosarchitectos.

Um sábio inglez relatou a respeitodel!as cousas maravilhosas. Diz elle queha uma espécie de formiga denominadacamponotte, verdadeiramente curiosa.

As campanottes fazem as casas nostroncos das arvores, tendo o cuidado deoccultar a porta da entrada com hervas.

' I alojamento compõe-se de dois anda-res ligados por uma escada. Sim, umaverdadeira escada feita na arvore. Noporão acha-se uni vestibulo redondo, noqual se abrem muitas salas. E' no m;io

Para apoiar esses compartimentos, e'.las bichinhos têm, ao lado do formigueiro, cs-tabulos onde fazem pastar as vaccas. Es-tas são pulgões, que dão uma espécie deleite, pelo qual as "formigas ficam muitogulosas. Como os pulgões só procuramsalvar-se, as formigas cortam-lhes as pa-tas, o que não impedem estes animaesde se conduzirem bem.

As formigas são desembaraçadas, o queprova a seguinte aneedota, que é bem co-nhecida :" Um dia, para impedir as formigas desubir numa grande macieira, tiveram aidéa de cercar o tronco da arvore comuma liga de visgo.

Eis que immediatamente as formigui-nhas, sem desconfiança, sobem em filascerradas. Subitamente, pára a procissão.As primeiras ficaram presas no visgo; aaoutras refectiram — Vão depressa em-bora ?

Não ! O medo é mão conselheiro; porisso as formigas não têm medo. Mas nãoconvém fugir inutilmente do perigo.

As formigas enviam exploradores quefazem a volta da arvore e provam que

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lideste vestibulo que começa a escada que os guarnecem de delicadas columnaszinhas por toda a parte o caminho está cb«in dedá accesso aos quartos das formiguinhas. feitas de sca saliva, a qual endurece visgo.

Estes filhotes de formigas chamam-se medida que secca. O que é admirável aqui, ^is <lue .z? f°rra'gas. pausadamente,.. ..... -,¦•'•.. voltam o caminho. Mas esperem. Ellas vol-larvas, que nao sao .solados por causa da e menos ainda o mstmcto desses animaes- tam em breve trazendo cada uma a suasua algazarra; não se movem, não gri- zinhos do que a intelligente bondade dc i,astc <_e pal.ha ou de herva, ou ainda umaIam, não quebram nada; nada disso fa- Deus, querendo que as mais humildes ex- parcella de terra que depunham-sobre o'zem: são umas creanças modelos. Comem pressões da vida universal pudessem achar visgo, para voltar logo á procura de ou-e dormem, dormem c comem. Seus bons em si próprias tudo o que lhes é neces- trai" . , _ ¦

r ' Em pouco tempo, o annel de visgo foiPaes dc.xam-n as fazer tudo, sabendo bem sano. cortado por uma ponte soiida, sobre aQue c.las tem que fazer provisão de Jor- Estes maravilhosos insecfos sabem até qual desfilou o bando das intelligentes eÇas para a incrível e industriosa activi- prover á illuminação do formigueiro. trabalhadoras formigas,dade que lhes será necessário desenvol- de um modo originalissimo. Furam as ja- J'' ou "ão surprehendente, meus neti-vim- „~ „„,.¦ i, .. i • . nhos, a mtellifirencia de tão pequeninosver em seguida. nellas na casca da arvore e isto de ma- sjre3 >

As salas c quartos são feitos no^sen- neira a distribuir igualmente a claridade. VOVÓ

ruiMOHo.sos imi.NyiKiaos i>k ak.mak NO ALMANACH D*0 TICO-TICO*0*^r<>^<>-.,^^<>^<^0+<r«-<r>4<M<>^^ ^04<H-<>J<H<H<H-<H<>^<H-CH-<>'1'0

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TICO-TICO --<>*<>4<>*<>x>4*<>-k>k>^^*¦ __-_-__\O /^?^_____Sks.•. a rrv_oa \_Ssl-*fc\

•OtO+OK>. <>4<> .K-^-O-•<->-|<X,<>*.-O+o

/AUrlDAMO-.V.MVKniJiltIOS

Faz annos hoje a (falante Edéa, fll„I-jiiha ilo Dr. Arthur Caldas.

À — Fe_ annos no dia 5 do corrente oY nosso ainlg-uinlio Zuil Gonçalves da Silva,

)0 ttlumno do Kxternato Brajidão,y ¦ filho do nosso companheiro Sr. Luiz- 'at-taim da Siiva.Muitos cumprimentos reci ha. hon-

o nosso leitor Carlos Pinheiro, pelaanniversario natalicio.—Completa hoje seu sétimo ann-iversa-

( rio natalicio 3 mimosa Adalgisa. filhinhaflo Sr. Antônio Pereira da Cunha, nego-ictante nesta capital.

O — Passa amanha a data natallcia do+ estudioso joven Aristeu P.raga, nosso lei-Qtor residente em S. Taulo.¦_ÈÂ V ASCIMi:\tos

_jsl_ era festas o lar do Sr. ArnaldoFerreira da Silva, funcclonario da _ "-lioldina Eailway e D. Maria Costa d*Silva, pelo nascimento de um menino

.que receberá o nome de Hélio.O lar do capitalista Josó Franciscode Castro e de D. Elisa de Castro, foienriquecido com o nosclmento de umafilhinha que na pia baptismal receberá a' nome de Maria de Lourdes.NA BBKJ-IBDA...

Estão na berlinda as seguintes moçase rapazes da rua Marlanna:Gustavo, por gostar da avlacao; ISoge-nio, por ser o mais "mignon"; Esther, porser estudiosa; Armando, por lembrar oCMco Hoia; Amei Ita, per «er dlscriRosaldo, por parecer-se com Thomas Mel-g-ham; Madruguinha, por ser elegante ;Coralia. por ser a mais engraçadimha:Jorginho. pela sua phllosophia; Paulo, porser retrahldo; I.ica. p-ir gostar Ylo canto;Jorge, por gostar de violino; Ary. porser rlsonho; Nandinho.por gostar de "ten-nis": Paulina. por gostar da matliematicac eu por ser tagarella. — JARAR.Esta* na berlinda _— s—*'.'i„t_s C--__•_.<_. ríf!.._." **-« fni/tir^w .

Belmira, p«r ser a mais gorda: Idali-na C.por gostar Immenso de football;ldalina P.. por usar vestidos curtos; Ira-cema L., por usar cachos: Anna I{., porser n mala attrahente; Mathilde, por terlindos cabellos; Esther, por ser muito ele.gante; Nair L., por ser uma boneca; JM-ra, por ser a mais bonita; Rosa, por ser amais tagarella c eu por ser a mais —LINGUARUDA*

Estilo na berlinda as seguintes se-nhorllas e rapazes da rua Moraes eValle :

Paullr.a, por ser a mais elegante; Anto-nica, por ser a mais dócil; Sinhá. i- .:a mais rircim Kronldes, por Bimais bem comportada; Julia, por Ber ¦mais meiga; Ren., por ser o mais bonito;Sylvio, por ser o mais bonillnho; Amcri-

,.ur ser o mais sério; Antonio, por sero mais pândego — Hysterlo.Esi_o na tes cre-ancas ds rua Bom Pastor e General Roca;

Bella, por ser a mais sipor ser a mais gury; Juracy, por smais amiga das bonecas; Hlorla, por sera mais maurinha: Nlcya, por ser a mais

ga; Ailyla. por ser a mais gentil;Zulmira, por ser a mais decidida; M.José,por s»r a mais conversada; lf. Louipor s-r gorda; Eloy, por ser o mais ajul-zado; B.anlE, por ser a mais despachada;Paulo Plnhe.ro, por ser elegante;' Rubens.Pinheiro, por ser dado; Yolanda, por serestudiosa; Leda, por ser sentimental; M.Lourdes Lcmelle, por ser engraçadinha;Irene, por ser levada; Al,dias. por <--rlyrico; Iracy. por ter boa vo. porser Tom Míx; Antoninho, por ser zanga-do; Dulce, a mais retrthida; Irenlnha.ser a mais graciosa; Edmundo, por saber

recitar; Moacyr, por «er o mais galante;Mauro, i>or ser o mais bonitinho; Muril-lo, por ser o mais Intelligente.E>I LEILÃO... •

Estilo om letl_o as alumnas da 17* Es-cola Mixla do 6o districto :

Quanto dao pelos carinhos da ElazirRamos ? Pelos passeios do Amoldo ? Pelosorriso da Cella ? Pela elegância da Ma-ria de Lourdes Amaral? 1'ela grae.a doSylvio da Silva ? Pelas risadas da Sylvia

i meiguice <Io Mario Vianna?Pela conversa da Palmyra Guimarães?¦ dade da Haroldo Estrella ? Equanto dão pela minha saliência — Ma-RY PICKFORD.— Est_o em leilão as seguintes alu-

O .MODELO DA SEMANA

: ¥¦fèrarloKO modelo tlr .rslidn pnra mcníiini

de 5 a 10 .innoh

mnas do 4o anno da Escola Azevedo Ju-nior. em Ca_cadura :

Quanto dâo pi Mariade LO- : .iphlnajlsmo de Anna M : peloiço de Alice P.; pelo retrai)

orina; pelo comportamento de );, -c j .a ; pelo enithus V.; pe-ia de Maria Emlila; pelo sorriso

pelai graças de Cecr; pillcadeza de José (.'., pelo ar tiMaria Lima; pe)., falar de \Vanda Ilos estudos de üullhermlna; pela Inqule-ta da .ler y s.— L>-il_o do Coliegio da Providencia :

Quanto djlo pelo modo de Cecília 1:Pelo: r?jçros olhos da Cândida <;.; Pel3

de Margarida B. ? Pela .Anna Corria? Pelo andar d-

da P. ? P»las lições de Nair G. ? pelas

lagrimas de Luiza A. ? Pelo quetxj deOlyir.Ie ? Teia torça de Cimara ? Pelosi 3Pin°io <>!> viu rn»<l _¦<.•.•<_ »P soinooPi Ia seriedade de Laura 1{. ? e pela gra-ça de Guidinha.? — SACUDIDA.

—Estão em leil_o as alumnas do Exter-nato Santa Dorolhéa :

Quanto d5o pela applicaçilo de Linda ?pelos pontos de Luzia ? pelos cabellos deEvangellna? pelas graças de Elza? prisadas de Maria de Lourdes? pela sinceri-dade de Ruth? pela belleza de Maria Cra? pela altura de Ercilha? pelo penteadodc Maria li-l-na? pelos olhos de Dulce?pelo comportamento de Edina? pela sym-pathla de Stella? pelas pernas de Letlcia?pela camaradagem de Violeta? e final-mente pela minha língua ?—QUEM SOU ?MO JARDIM

Estão 110 jardim ns seguinte», meninas ,e meninos do Rio Claro :

OdUla T. O., jior ser uma rosa; _k-l.hu-sa A. P., por ser uma papoula; Mar.a-rida S., por ser uma margarida; MaiIa S., por ser um alfinete de moça; Ra-chel N.. por ser uma magnoüa; Arman-do N., por ser um amor perfeito; Eduar-dinho A. P., por ser um girasol; LuciliaA. 1\. por si r uma primavera; liem. ¦nes A. S.i por ser amável como um brin-co de princeza; Oscar A. R., por ser umbeijo de frade; Déd- !¦'.. I>'U- ser uma florda noite; Antonietta A. C, por ser umaaçucena; Fortunato A. C, por ser ummalmequer; Mariinha A. S., por ser umadahlia; Zayra V., por ser uma camelia;Djanira por ser uma avenca; Dejanlra J.,por ser uma girano; Cordelia M., por seruma cravina: Paulo H., l">r sir um era-vo: I-u i:a X.. por ser uma esposlnha; Mar-cello M.. por ser um lyrio; GuasianaI., por ser uma sempre viva; Suzarma S.J., jior ser uma violeta: Lourdes O. ]'...por ser uma bocea de lefio; Jarbas C, porser um myosoíis; Orlando A. P., por sercrysanthemo e eu por ser uma aprecia-dora de flores.

SKCÇH) DE DOC_)I.R.-Para fazer-se uma boa geléa melindrosa

precisamos os seguintes preparos :330 grammas da sinceridade de Luiz: _•ra-rmas dos estudos de Elza: 325 v

grammais Ja prosa de Carlos; 500 gram- Truas dos olhos de Leance; 332 grammas 0dos cabellos de Antonia; 1." grammas da •.belleza de oivmplnha: 700 grammas da rt

ra de Altai-; 200 grammas dos la- Xle Clarlla; 277 grammas do silencio A

ii César; ."13 grammas dos sapatos de YMario; 320 grammas dos vestidos de Ilka: T589 grammas da letra de Alberto;, 450 y.mas do nervoso de Paut'); 120 grani-

do andar de [tala; 300 grammas dosbrincos de Clarice.

se com a carreira de Roberto ocom os cabell feito Istomanda-se para — ALICE BRADY.

. ÍIJUCANO — N'a receita destedi lli loa - bolo figuram-se os seguintes ra-passa da Ti jucá.

grammas das manh-is degrammas da m.i-.rreza de

mmas do -i- Xnaldo Beoking-; 101 grammi ren-Vtura» du Cedlo Carneiro; H'2 grammas das jfgracinhas <le Manoel Plraglbe; 1 paidas pernlnhas de Oscar Paninhos o duas •{•colheres da língua da tagarella — LOLO*.

— Rolo dos alumnos do Coliegio PaulFreitas :

grammas da seriedade da AndrPeixoto; 13C _rammas dos óculos do -O-bel Lopes; uma chavena do riso da Dal-va; 10 b-õtolltroa dos olhos iia Chandon;uma ohlcara So tamanho do JoftO Ma-'.:, grammas dos cabellos do Soares (Cir-Io), um copo da roupa nova do FarldFamirl. 10 grammas dos cabellosnah Costa: uma milha daFrancisca Lacerda Aguiar, ÍS grammida b-IUM do Waldlmlr P. !¦'. Santo-kilogramnuui dos fiapos do Avellar.ta-se a forma rdura da Odyr doCouto,-; a manteiga marca — SERIE B.

i

lula V

1 Dl--• do

Nas ve.peras do Natal ALM.I.V.CII DO TICO-TICO reap-KM ilo Katalfô^_-4<>^<>K>!<>K>-í<>:-Oi--40-!-_.-l I _. I r>IO-K>. 04-<--^<_>^_>4-_>^-<_> fO-:-0^0.l-Ol.C>*0*0'lOi0*0-i-0K *

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<>-*<>^>i<>-K>-K>-K>-K>-K>*^ q TH_Q-TICO -rO-í^O5t '*" . ~*i *

| ^é^zejQtòa& Azeitona â brasileira |O sultão Abdul Maciz estava furioso;

soberano autocrata dc um immenso impe-rio, senhor da vida e propriedade de cincomilhões de creaturas, e'le não fazia empe-nho cm glorias guerreiras ou scientificas.Pouco lhe importava que o seu exercitofosse o maior do mundo, que a sua es-quadra fosse a mais .poderosa de todos

Devia ser dcgollado no dia seguinte. O cozinheiro-mór tomara grande esti-Então, Salim pediu, como ultima con- ma por elle e Manduca, com gênio a'e"rcsolaçao, que o deixassem conversar um natural dos brasileiros, ganhara em p^ou-'pouco com Manduca, o mais novo de seus co a sua intimidade.Dirigiu-se logo para a prisão. Salim te-

ve grande prazer em vel-o. Abraçou-o edepois falou-lhe assim :

Ouve, Manduca. Você que é um ra-paz inteligente e que tem boas idéas nã»"7*«J inventaria um meio de me tirar deste apa-ro ? Imagina que ha já quarenta annosque eu tenho a cabeça em cima do pesco-ço e, francamente, me causa grandedesgosto ve!-a sahir deste logar.

Sem contar, respondeu Manduca, queo senhor nem ao menos poderia vêr isso,porque eu ouvi dizer que é costume taparos olhos da pessoa que vae ser degollada.Mas não se inquiete. Eu tenho um meiode saIva!-o.

Deveras ! — exclamou Salim.

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WW tuimlWlSrt^.-^^sc^^.Wtw+ir^r /_!£___.. • IJ -

O cosinheiro-m õ rdeixou queimar o

assado.

os mares; não tinha ambições de novosreinos nem de batalhas triumphaes. O seuúnico prazer, o seu maior orgulho erapossuir a mesa mais bem servida do Uni-verso, ter os banquetes mais opiparos detoda a humanidade e saborear os mais de-liciosòs petiscos.

Gordo corrío tima pipa, póde-se dizerque o nobre sultão só vivia para comer.O povo, quando o via passar, pensativoe concentrado no meio de seus ministros,lulgava que o illustre soberano ia pre-oecupado com uma grave combinação di-plomatica.

Qual, historias ! Quando o sultão medi-tava assim, era sempre procurando inven-tar um prato especial, um petisco raro,melhor do que todos que tinha comido atéentào.

Ora, o nobre Abdul Maciz estava íu-rioso.Imaginem que o seu cozinheiro-mór, osapientissimo Salim. andava ultimamentedescuidado ou infeliz; o caso é que cmtrês dias seguidos três vezes deixara quei-mar o assado. E não era um assado vul-

Kur, mas sim assado de caça fina e es-colhida especialmente para o sultão.Deixar queimar assado tão precioso era

um crime de lesa magestade.O sultão, indignadíssimo, ordenou queo infeliz cozinheiro-mór fosse degollado.

» * *Eá foi o pobre Salim para a prisão e

jnettcram-n'0 no mais profundo dos ca-labouços.

aprendizes. O Grilo Vi-zir transmittiu ao sultãoo pedido do condemna-do e conseguiu que fo;-se satisfeito esse seu

ultimo desejo.¦""^ Ora, esse Manducaera UU rapazola brasileiro, que, umbello dia, sahira pelo mundo aco("~ terras. Como aprendera afalar o idí.ma dos turcos com um

mascate, lembrou-se de visitar o paiz doSultão e lá se empregou na cozinha ira-perial.

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fcf f 'Y'l t^>

O sultão, furioso, mandou degollar ócozinheiro.

Manduca, com uma faca bem afiada, par-tiu a azeitona ao meio.

— E' como lhe digo — respondeu Man-duca. — Chame o carcereiro, diga-lhe quetem uma communicação importante a fa-zer ao sultão e peça-lhe papel para escre-ver uma carta.

Salim assim fez; o carcereiro trouxe-lhe papel, penna e tinta. E Manduca di-ctou a seguinte carta, que o cozinheiro-mór escreveu:

"Sultão e meu senhor.Peço-lhe humildemente que me perdoe a

vida, porque me lembrei, esta noite, da re-ceita de um prato delicioso que vossa ma-gestade nunca provou e que é um petiscoincomparavel. Se não fôr uma cousa tioboa como eu digo, vossa magestade pôdeoutra vez me mandar matar."

O sultão quando recebeu esta carta fi-ecu logo alvoroçado. Tratava-se de um iprato novo, desconhecido. Elle não podiaperder semelhante oceasião. Ordenou que '

Na noite dc Natal ALMANACH D'0 TICO-TICO Xa noite cio .Vatal¦:o .< ¦

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i-O-rO+O* O TICO-TICO -r«>r«>-r<>-r<H<>-r<>-r-0-r^^

puzessem em liberdade o cozinheiro-mór,mas queria saber primeiramente o nomedesse prato maravilhoso.

O Grão Vizir veiu pessoalmente trazeresse recado a Salim, que, por sua vez,perguntou a Manduca e este respondeu:

O maravilhoso petisco chama-se"azeitona á brasileira."Grande malandro ! — exclamou o

sultão. Então o que elle me quer offcre-cer é uma simples azeitona !...

Mas o Grão Vizir observou que a azei-tona não devia vir sozinha e, portanto,sempre valia a pena experimentar.

A' vista disso, voltou Salim para paraa cozinha imperial acompanhado de seuaprendiz.

Ora, vamos a vêr agora que espéciede azeitona vae você arranjar — disseSalim.

Não converse, meu chefe — respon-deu Manduca, lembre-se de que foi con-versando que o senhor deixou queimar oassado. Vamos tratar do nosso prato.

E Manduca pegando em uma faca bemafiada cortou uma azeitona ao meio e ti-rou-lhe o caroço, pôz no logar delle umpedacinho de rabanete, fechou a azeito-na de novo e collocou-a dentro de uma

to ! — exclamou o sultão — se não fòrtão bom como me disseram, mando assaro cozinheiro no seu próprio espeto.

Mas logo começou a sentir o perfumedelicioso e murmurou :

Oh ! O cheiro é bom ! Vamos aver o gosto.

Espetou a azeitona com o garfo, levou-aá bocea e lentamente a saboreou fechandoos olhos.

Parece um sonho ! — exclamou elle— como é que Salim conseguiu fazer umacousa tão preciosa ? Quero que elle escre-va a receita desse petisco em letras de

ftSOÜS

os bois do império chegam para a mi-nha cozinha.

'Mas fez o que o sultão queria. Depoisacostumou-o a comer vatapár caruru',

^^-^_8j^P%_P_^__y <*4 t. .Tmi "TJZl ...

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o

O sultão morreu de vidigestão

moqueca e outras comidas brasileiras queencantaram Abdul Maciz. Durante umanno o sultão comeu tanto e tão bem, queacabou morrendo de indigestão.

Mas no testamento Abdul Macis, agra-decido aos bons jantares que Manduca lhe '£fizera, deixou-lhe uma grande fortuna.

O esperto rapaz pôde voltar para a nos-terra rico e feliz.

Pesquisas

A ovelha foi collocado dentro de umleitão.

andorinha recheada e preparada para oespeto.

Depois collocou a andorinha dentro deum pombo tambem preparado com todo ozelo.

Por sua vez o pombo foi collocado deu-tro de um frango, o frango dentro de umaperdiz, a perdiz dentro de um pavão, opavão dentro de um peru', o peru' deu-tro de uma ovelha, a ovelha dentro deum leitão, o leitão dentro de um cabrito,o cabrito, dentro de uma vilella e a vi-tella dentro de um boi inteiro.

Então, devidamente preparado, o boi f- iposto num espeto e o espeto sobre um fo-go que seria bastante para assar um ele-phante.

Todas aquellas carnes finas e prepara-das com delicadeza desprenderam suecodelicioso que impregnou a azeitona.

Assado o boi, Manduca abriu succccsi-vãmente todos os bichos que mettera unsdentro dos outros e tirou a azeitona quefoi collocada unicamente com a andorinhaem um prato de ouro, que foi levado aosultão.

» * *— Ora, vamos a vêr esse famoso pra-

O boi inteiro foi posto no espeto e assadocom todo o zelo.•

ouro e que a guarde na bibliotheca im-perial.

E mandou chamar Salim para lhe di-zer que estava perdoado.

Mas o cozinheiro-mór, que já estavarico com os grandes ordenados que rece-bia no palácio, declarou que pedia comoúnico favor, que o deixassem ir des-"Insar.,' O sultão não queria ficar sem um cozi-nheiro tão sapiente.

Mas Salim affirmou-lhc que o seu

^fc

Parece um sonho — exclamou o sultão

aprendiz Manduca conhecia todas as suasreceitas, e podia oecupar o seu logar.

Manduca foi nomeado cozinheiro-mórdo palácio c o sultão começou por encom-inendar-lhe para o dia seguinte viati"azeitonas á brasileira."

— Máo, máo — nesse andar, nem todos

Tem-se procurado determinar o logar 0das aventuras de Tristão c Isolda. A ta- írefa é tanto mais delicada, quando a le- Vgenda irlandcza que a musica tornou fa- (\miliar, foi completamente descurada du- -f»rante os séculos XVIII e XIX por todosos escriptores irlandezcs. Eoi somente notempo actual que se começou a tomar alegenda a sério e a attribuir-lhe um funda-mento histórico. Depois de algumas pes-quizas superficiaes, já se sabia o nome deum burgo chamado Chapelizad, e se quizidentificar a sua igreja protestante, coma sua pequena torre, como aquella em queestava a capella em que, segundo umachronica de 1571, o Rei Marco teria ca-sado com a bella Isolda em 1449. Estahypothese esbarra contra um facto impor-tante: a igreja de Chapelizad data dosprincípios do 17* século. Póde-sc, entre-tanto, ponderar que cila podia ter sidoconstruida no local de uma igreja anii- -|»ga; mais que um estudioso, o Sr. Hendcr-son descobriu nos archivos de Dublin umdocumento cuja importância é decisiva.Esta carta, datada de 1615,. descreve commuitos detalhes, a capella de Isolda c dizque ella tinha uma capella. Ora. encon-tram-sc a um kilometro de Chapelizad asruinas de uma antiquissima igreja, que cor-:esponde exactamente a esta descripção.Esta semelhança, ligada ao nome do burgovizinho contribue para fazer acreditar queHenderson tinha razão. Elle publica noAth.ncum um estudo de historia e archeo-logia sobre estas veneraveis ruinas, quese confundem hoje. na vegetação de um Xcemitério abandonado, não longe de Pai-merston, defronte de Umackmaraon. Ago-ra só resta demonstrar a existência de Isol-c]a c do jei de Carnovaglia.

O pae a seu fiiho, querendo ensinal-oa sommar :

Se eu té der tres amêndoas numamão e quatro na outra, quantas amen-doas terás ao todo?...

Muilo poucas, papae. i1'KIMOROSOH RRINQIKROS DK ARMAR NO .\UUNACH DO TICO-TICO

.<H»<>K>tC>;'0*OH»0»í»04»<>í<>t<>^ O+O+0-r<>-S<>-.-<>r-C>-K>-^^ *

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••^>*K>-K>-K>-K>-K>HK^^ O TICO-TICO *ObObO*

=1—:•OS SKROES DO O^STKIvIvO

OITAVO SERÃO~ O l»eroisiSaO ia o

por Mme. de Genlis (N. 15)Mine. de Genlis foi uma literata fran-

ceza, professora dos filhos do duque deOrléans e crcadora de um systema de cdu-cação original e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO OS SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.

(Traducção especial para O TICO-TICO)

— Eu não lhes disse que a historia ter-minara; vocês me interromperam seguida-mente, e as perguntas repetidas não mederam tempo para recomeçal-a. Esforcei-me por lhes fazer comprehender que, emgeral, as pessoas sem educação são la-mentaveis quando, por um acontecimentoimprevisto, mudam dc condição. Creiohaver provado a Pulcheria que MariannaRembour devia ser feliz com duzcntas esessenta libras de renda; mas não disseque essa pequena herança fora o únicoprcmio que o céo reservara á sua virtu-de. Lembrei-lhes a máxima que nunca umaacção heróica fica sem recompensa, mes-mo neste mundo. Então, vocês protesta-ram contra a medicidade de uma rendade duzcntas e sessenta libras, sem se in-formarem se era, com effeito, esta; todaa sua recompensa.

.Vi ! vejo que é preciso não precipitar osjtígamentos e que, antes de decidir, deve-mos fazer explicar bem as cousas. Merece-mos, como punição, ser privados dos res-to da historia dc Marianna. Que pena !

— Não a causarei a vocês. E' bastantepara mim, que tomem a resolução de, parao futuro, pensarem com menos precipitaçãoc leviandade. Mas, voltemos a Marianna.Chegou até o seu retiro a noticia de ha-ver o cura dc S... lido, do púlpito, acarta que lhe enviara. Longe de orgulharse, cila se affligiu. Escreveu ao cura a este

•ito: "Estou incommodada por havero Sr. cura tornado publica uma acção quedevia -ter por testemunhos apenas Dei.fs e osenhor. "

Embora a sinceridade destas palavras, to-do mundo soube logo, em Charlevüle, ahistoria de Marianna. As mais altas perto-nagens do logar desejaram vel-a, conhe-cel-a, chamal-a para suas casas. Murtas,mesmo, tentaram todos 03 meios imagina-veis para convenrel-a de receber os soe-corros que a sua situação devia exigir.

Mas, Marianna recusou-os sempre, res-pondendo ,que não tinha necessidade de cou-sa alguma e que estava'perfeitamente sa-tisfeita com a sua sorte. Emfim, o curade S... fez uma viagem a Paris; lá, mui-tas vezes, falou cm Mariarma Rembour.

Entre outras pessoas ás quaes contou ah-atoria commovente, estava uma senhora;o cura deu-lhe algumas cartas de Marianna<• uma copia do aefo dc fundação feita porella.Essa senhora entregou esses documentosa um dos seus amigos, homem dc letras,

Para que elle as inserisse numa obra in-'«ressante que ia mandar imprimir.--'Como! A vida de Marianna Rembourj*tá impressa ? Ah ! como estou contente !k", pois, já Marianna celebre...

Embora toda a sua modéstia, eil-a ti-rada da obscuridade que tanto amava; mas,escutem o resto.

Eis o desfecho, emfim ! Como me ba-te o coração, mamãe...

Existe um principezinho, pouco maisou menos da sua idade, César; elle temnove annos e já o seu caracter dá a espe-rança feliz de tornal-o um dia, tão distin-guido pelas suas virtudes como pela si-ruação augusta em que a sorte o collocou.Assim como vocês, meus filhos, um dosmaiores prazeres do princepezinho é ou-vir contar historias interessantes; escuta-ascom avidez; ellas lhe causam profunda im-pressão á alma e lhe ficam gravadas parasempre na memória.

Um dia a pessoa encarregada de ghiiara educação do principezinho contou-lhe ahistoria de Marianna Rembour. Quando anarrativa terminou, elle, desfeito em lagri-mas, exclamou : " Ah ! como me sinto in-feliz por ser creança!... — Por que,monsenhor ? — perguntaram-lhe. — Da-ria uma pensão a essa virtuosa rapari-ga. — Mas, vós possuis o mais terno dospães... — Acredita que eu lhe possa pediristo? — Não tenhaes receio, vós lhe dareisimroensa alegria." A estas palavras, oprincipezinho, transportado, fora de si, le-vantou-se, sahiu correndo do quarto, atra-vessou um corredor, desceu precipitada-mente duas escadas, chegou a uma sala debilhar, na qual encontrou oito ou dez pes-soas; mas, só viu o pae, e, embora a suatimidez natural, atirou-se-lhe nos braços,dizendo com a voz errtrecortada :

" Papae, tenho um favor para lhe pe-dir." E levou-o para o aposento vizinho.Lá explicou o que desejava, da maneiramais tocante. Recebeu, como primeira re-compensa da sua sensibilidade, os beijoscarinhosos do pae, que o estreitou ao peito,dizendo-lhe :

Vou dar ordem para que se faça. emseu nome, uma pensão de sciscentas libraspara Marianna Rembour. "

Ah ! agora, mamãe, interrompeu D.il-cheria, estou satisfeita...

Oh ! Que principezinho encantador !Como elle deve ter ficado contente !...

Elle quiz escrever, do próprio punho,a Marianna Rembour, annunciando-lhetudo...

Elle mesmo ?...E' verdade, e eis a carta que lhe

mandou :" De Saint-Leu, 2 de Agosto de 1732."Eu me sinto muito feliz por me haverem

contado a sua dedicação á senhora de S...e o que fez para cumprir uma vontade dei-Ia, e encho-me de alegria, dizendo-lhe .aque ponto me commovi. Quizeram provar-

me como a virtude é bella, como mereceser amada, e contaram-me a sua historia,Devo-lhe uma lição que jamais esquece-rei, e da qual me lembrarei sempre comemoção. Receba o documento da pensãode sciscentas libras que lhe envio, comotestemunho da minha admiração e do vi-vo e terno interesse que terei sempre porsua felicidade. Junto á minha carta umainscripção de cento e cincoenta libras parao primeiro quarto da sua pensão, que co-meçou a correr em 1 de Julho ultimo."

Julguem, meus filhos, o effeito queesta carta produziu no coração sensívelde Marianna, tanto mais que o documen-to que a acompanhava era passado comos mais honrosos e delicados termos I...Assim, Marianna é hoje muito rica nasua situação, sobretudo no paiz em quehabita, e gosa da única consideração aca-riciadora, - a que se consegue pela virtude.

Ah! mamãe, que historia encantado-ra!... Como amo esse principezinho, játão bom !

Penso que o serão de amanhã nãolhes parecerá menos interessante. Mas, jáé tarde, precisamos terminar o de hoje.Minha querida mamãe, ainda umapalavra: Qual é o titulo da historia quea senhora vae ter a bondade de nos di-zer amanhã ?

Eglantina, ou a indolente corrigida.Eglantina ! Bonito nome ! E ella era

indolente ? Mas, de resto, não é um gran-de defeito.

Você verá que inconvenientes pôdetrazer. Agora, vamos deitar.

As poucas palavras da Sra. de Clcmi-re despertaram bastante curiosidade, e fa-ziam com que o nono serão fosse ancio-samente esperado. A Sra. de Clcmire co-meçou-o do seguinte modo :

(Continua no próximo numero)y, .

Este mundo seria povoado de anjos, setodos os homens procedessem de accor-do com os conselhos, que estão semprepremptos a dar os outros.

*-—Se fosse possivel vêr o planeta Jupi-

ter, desde o Sol, o seu tamanho appa-rente seria como o de uma quinta partedo tamanho em que o vemos da Terra.

Por mais preciosa que seja a saúde,não é Hercules quem faz o muito; umaalma generosa num pobre pequeno cor- .í!po, é a senhora do mundo.

Lacordaire

l

IM PKKSE.NTE DE PAPAE NOEL ALMANACH »'0 TICO-TICO • CM PKESEXTE DE PAPAE XOEL¦^*o-:<h.<^<x<>:-<>:<>*<^^ <o^o-k>*o-:-o*o

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¦ -O-í-O-K^* C TICO-TICO *K>-r*C*-r'0*<>**X>.-<>-l-0-r^^ *í-*C*-K>*r<X-0-í*Ç>*0-K>-K •

• A ALAVANCA sós vivemos — tem a fórma de um globo curado de todo.podendo trabalhar e provere pesa seis mil sextilhões de kilos. á subsistência dos meus, venho trazer o

. . . . , . . _ . Suppondo-se que r alavanca estivesse meu attestado, para que sirva de informa-Arcl.imedes, um sabio da Grécia antiga, co,locada com 0 ponto de apoio a um mc. ção aQS quc ^ ^ ÍQmla [)o me$motro de distancia da ponta para levantar ma!, possam ia eu, ficar curados ea terra, devemos, para calcular o compri- viver.mento necessário á alavanca, dividir Ainda uma vez : viva o Peitoral de An-peso da terra por 75. Nesse caso vemos nico Pelotense, que mc salvou a vida ! —que a alavanca para levantar o mundo de- Pedro losé da Silva. — Testemunha, Ro-veria ter 80 sextilhões de kilometros ou oue Cossenza.sejam 20 quintilhõcs dc leguas. Vende-se em todas as pharmacias, dro-

Ora, sendo a distancia entre a terra gal-jas c casas de commercio.e o sol de 37 milhões de leguas, o com- Ao comprar, fazer com que ssja o Pelo-primento da alavanca seria seiscentos mi- tenst, pois ha outros xaropes de angico,

de vezes maior do que essa dis- erC-

disse um dia: " Dêem-me uma alavanca eum ponto de apoio que eu levantarei omundo". Isso é uma fantasia, porque se-ria impossivel encontrar um ponto deapoio fura do mundo.

Mas Archimedes queria, falando assim,referir-se á propriedade que tem a ala-vajica de augmentar extraordinariamentea força do homem.

Um homem pôde levantar com uma ala-vanca de um metro o peso de 75 kilos, íhõesc quanto mais longa fòr a alavanca, maior tancia.será a sua força.

1

O mecanismo da alavanca, que è omais simples possivel, reside todo nasleis geraes do equilíbrio.

Por exemplo, uma alavanca tendo oponto o'e apoio a 25 centímetros da pontae tendo nessa ponta um peso de 21 ki-

Das garras da MorteEscrevem dc Carazinho ao depositário:Carazinho, 20 dc Outubro de 1917. —

Amigo e Sr. Eduardo C. Sequeira.Factos ha que não devem ser silenciados

porque, além de grande ingratidão paracom o preparado que o salvou das garrasde uma morte certa, o doente tem restricaobrigação moral de não esconder uma ex-

Este poderoso PEITORAL acha-se :'venda em todas as pharmacias e drogaria:de Minas, Rio, S. Paulo, Bahia, Recife >outros Estados.

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Drogaria -EDJÂEDO C. SEQUEIRAPaletas

C«">lla á prova de asuaDissolvem-se 20 grammas de sandaraca

(espécie dc resina) e 20 grammas de ai-periencia quasi milagrosa e da cfjal muitos macc.ca cm 300 grammas de ale oi a 0:1";outros podem igualmente retirar grande acerescentam-se 20 grammas de terebin-beneficio, qual o da conservação da vida t!:i:>a «le Veneza. Aqtsece-se o prepara '. 1 <e restituição da saúde. em banho-maria, ajuntando-lhe, sem parar

Achava-me em condições mais do qu; dc mexer, uma solução concentrada eprecárias de saúde, quasi tisico, sem poder quente de colla de peixe, depois coa-se

los, basta collocar na outra ponta um peso trabalhar, tendo febre continua, tos-, num panno, emquanto estiver quente: con-de 7 kilos para levantar o outro .de 21 {alta absoluta de appetite, pois a comi- servar-5c-á muito bem.«i-os. da até repugnava-me, quando um câmara- A's vezes costuma-se acerescentar bi-

Vejamos agora de que tamanho seria da me fez presente do abençoado prepa- chromato de potassa numa solução depreciso que a alavanca fosse para que um radu Peitoral de Angico Pelotense. colla forte, que se expõe em seguida áhomem pudesse levantar a terra. Com o seu uso todos os symptomas foram luz, para tornal-a insoluvel e, portanto, á

Sabe-se que a terra — o mundo em que desapparecendo e hoje que me sinto são, prova d'agua.

0o

A. grande novidade cio IVatai e o

*

'

4 r-

ilmanacl Cl TICO-TICOPARA 1922

Pedidos com antecedência á SO-CIEDADE ANONYMA O MALHO,Rua Ouvidor 164 - Capital Federal.

Preço 4$ÜO0. Pelo correio *3$500.

Como de ccslume, o ALK\AnACH D'0ÜCO-CICO sahird este anno nas vésperas doHotel. Confeccionado a capricho, todo impressoa cores, no seu texto variadissimo encontrarãoos leitores contos, novellas, comédias, monolo-gos. artigs de palpitante interesse para a in-íancia, calendário cctholico, musica, etc.

Pias sessenta e quatro paginas lithogra-phicas, que se intercalarão pelo texto, dezenasde brinquedos vão fezer a alegria da petizada,que terá para armar, entre muitos outros, omaior brinquedo até hoje publicado —O JAR-Dim ZOOLÓGICO D1 ü CICO-CICO.

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Piossos leitores

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illllm. LrJ:^ÊÈv)

i i ( 3) ÀYí/imi. 6 .iiiium e Roberto. 2 annos. filhos do Sr. José Alberto Pires; z) Mauro Vieira de Jesus Carvalho; 4) Odi-Ia lAUidcn; 5) I.ygm Lagden; 6) Elisabeth, filha do Dr. João D'Almeida; 7 e 8) Edith, 10 omioj e Sylvia. 4 annos, filhasdo Sr. Estevão Mktcuiin.OvO-iO-rO-: '-o-:-o-:-o-:-o-*-o-:

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O CAVALLEIB^ AUDAZ¦

Todas aí f'!"dev"" ser eolladas em cartolina. Sigam ,, ._, •„ """•,<*/o /""'V»1 7-"'Uffâo- "4 rorfo «¦> /<'•"»»« «¦> «totwi/9 ** extremidade do eixo do catavcnto collem uma rolha

'«o furo A L devem ser presas as patas traseiras do cavallo °s noss°s leitores construir. de cortiça.

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'da cavallo As^ curvas O ficam ' ^S^ lÍlllr^{ ^^ "~" ~~^^ ^^^/ //Z/^^^^^

\! ^--^" **' dc suporte do pivot em fio de ferro \ jj//''//lf // I | ^^ \ '^^^^^^s^^^s^^^ —^^1 /) ~ ^ cot lar em ca «TA o

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Paredes do cubo Paredes do cubo/'

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*0*0i-01- O TICO-TICO «>-K>«>H-OvO-K>«>H-<>K>W^<>KH-K>4^^ •_•

O Brasil de amanhã

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GRIPO ESCOLAR DE SANT'ANNA: — a Os escoteiros em exercícios de gymnastica. 2) .7 t.ffa o_ acampamento. 3).1 secção feminina do grupo escolar assistindo aos exercidos dos escoteiros.

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I O TICO-TICO i-^-vp-vT

Prendas femininas

Fig. i \

T rolado na mão esquerda c passa-se a na-Y."'cttc de cima para baixo (figura i) ; dc-A pois, puxa-se a navette com a mão di-¦f. reita e faz-se o nó com o fio, que esti

na mão direita.

Fig. 2

A figura 2 mostra um arco formadodc pontos duplos, que são os mais usados,como malhas de frivolité. Póde-se ornarestes arcos com picots, deixando u:n pou-co dc linha entre um ponto e outro (co-

TRABALHO DE TRIVOLITÉ":--e---__^5s_^s_^_3

Explicámos, no numero atrazado, comose fazem os pontos simples de frivolité.Vamos hoje explicar como se fazem ospontos duplos, que permittem arranjarlindos trabalhos.

Feito o nó simples, deixa-se o fio en-

* .

^y^m^syy^sff >\rgíj^jyp^j^^^ájíl \|

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Fig. 3

de crochet simples. Prende-se o pieot deum arco ao pieot de outro com um pon-to de crochet e passa-se a navette pelomeio.

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mo mostra a figura 3). Os pontos A e/<¦ indicam os pedaços de linha deixadosentre um ponto <: outro. A figura 4 mos-

tra um arco ornadode picots.

Com um grupode arcos assimpódc-se fazer uma/renda graciosa, co-tno mostra a figurira 5.

Ligam-se os ar-

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- r^Fig. Ti

Fig. 6

Assim ob'.ern-se uma renda igual a quemostra a figura 6, que é uma linda gollacos com um ponto para vestido de menino ou menina.

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^% r^MmAÍ/^0^Fig. 5

Pois eu, não(MONÓLOGO)

• Certas cousas existem no mundo1 Que não ha quem m'as faça fazer;Por exemplo : dizer mal das moças,E das velhas tambem mal dizer.Se os _ senhores encontram na ruaUma jovcn com cara de cão,Vão dizer que ella é feia a valer ?

Pois eu, não.E se vêem madura senhoraCom o cabello pintado... a carvão,Lhe perguntam os annos que tem l

Pois eu, não.Se um pequeno atrevido nos dáQualquer prova de má creação,Os senhores o vão desculpar ?

Pois eu, não.Se um velhote anda todo gamenho,Pd» rua, a fingir rapagão,Acham que elle assim faz muito bem ?

Pois eu, não.Quando, ás vezes, se faz de rogadaCerta moça a tocar num salão,Julgam crae cila assim deve fazer ?

Pois cu, não.

Em comidas eu sou bem "bom garfo",Como tudo, não faço questão.

E os senhores ? Escolhem jantar ?Pois eu, não.

O que esteja na mesa cu devoroE só peço que seja en» porção;Comem pouco ós senhores ahi ?

Pois eu, não.

Sc apparece uma grande fritadaOu uma sopa de bom camarão,Os senhores recusam provar ?

Ifciis eu, não.

Terminado o jantar, ou o almoço,Os convivas da mesa se vão;'Stão pensando que saio tambem ?

Pois eu, não.

Fico ali a comer, socegado,Pedacinhos de doce ou de pão.Acham que não devia comer ?

Pois eu, não.'

Se um sujeito vadio confesso,Scapproxima a pedir um tostão,Os senhores ainda vão dar ?

Pois eu, não.

Se uma moça nos diz, com lamúrias,Que é capaz de ir ao céo num balão,Acreditam no que ella disser ?

Pois eu, não.Quando um typo a fingir'que é um tolo,Vem propor algum bom negocião,Vão no conto os senhores, por fim ?•Pois eu, não.Se um sujeito lorota garanteQue é capaz de ir ao céo num balão,Julgam que elle é capaz de lá ir ?

Pois eu, não.Os senhores que ouviram agora,O que eu disse, com tanta attenção,Acham que eu não sabia dizer ?

Pois eu, não.Se depois de me ouvir esses versiJsNão me fazem enorme ovação,Pensam que eu satisfeito fiquei ?

Pois eu, não.\ ou-me embora porque reconheçoQue foi grande esta caceteação;Os senhores pretendem ficar ?

Pois eu, não.

E. WANDERLEYRecife — IX—1921

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0*OK>* O TICO-TICO "r<>-K>+<>H<>-K>+<>K>K>-K>^^

Habitações de esquimós Para divertirDá-se o nome de esquimós (comedores

de peixes crus) aos habitanets da Ameri-ca arctica. isto é, aos da Groenlândia; dacosta septentrional e oriental do Labrador,das ilhas e margens da bahia de Hudson.

Os esquimós pertencem á raça mongoli-ca. Os homens de estatura abaixo de me-diana, têm olhos pretos, pequenos, facessalientes e tez bronzeada. As mulherestêm também olhos pretos, rasgados comoos dos chinezes, e são mais formosas doque os homens. Vivem quasi todos umavida errante. As -suas habitações são ai-gumas vezes cabanas cobertas de pellescomo entre os Kirghis. Outras vezes são

Para preservarem os olhos da acçãoconstante da neve, que lhes produziria acegueira, usam de uns pequenos pedaçosde madeira atados á cabeça, com duasfendas do tamanho dos olhos, empregandotambém este simp'icissimo apparelho quan-do querem vêr ao longe. As moléstias con-tagiosas e epidêmicas são-lhes completa-mente desconhecidas; padecem apenas dcdoenças do pe:to.

Quando se sentem incommodados, bebemo chá de uma herva chamada wissikapu-ha, ou um caldo de peixe, conhecido peladesignação de shaggamittir. Se a indispo-sição continua, provocam o suor da se-

A CABEÇA MYSTERIOSA

Estes signaes mysteriosos traçados so-bre a tira de papel ria figura I, que lhesparecem ? Olhem com attenção que hão

A "\ f 0/

:IIIIIIIIIBflSáüSZHKícSMVte.'*

Fig. i

ele distinguir um nariz, uma bocea, olhos,dos quaes dois abertos e dois fechados,chorando.

Mas todos os traços estão esparsos pelopapel.

Como reunil-os ?Faz-se do modo seguinte :

f\0/1N r\ ¦»0/:/|Í* «\ x / / —» Y/) \_\ . s .» Jm^h +

0Fig. 2

Rccorta-se a figura I e dobra-se emtres partes iguaes. Seguindo as linhas pon-tilhadas (verticaes) da figura 2. Depois(seguindo as linhas pontilhadas oblíquas)levanta-se o canto inferior da parte do-brada c dobra-se por cima do canto su-

tendas com quatro aberturas construidasele estacas e pel.e dc phoca. Também edi-ficam habitações com grandes pedaços degelo. Seja qual fôr o systema de con-strucção, as casas dos esquimós constamde uma peça unica, em que se não pôdeentrar nem andar senão de rastos, comobem mestra a nossa gravura, e em quevivem agglomerados hemens, mulheres,creanças, rennas c cães. São repe"c:itespor falta de acceio. Nutixrm-s? de caça ede peixe. Governam com destreza as suascanoas, a que dão o nome de umiak, feitasde madeira ou de barba de baleia, em que;transportam tudo o que lhes é necessário.

guinte maneira: accendem lume em cimadc uma pedra redonda, e deixam-n'a aque-ecr até adquirir uma temperatura muitoelevada. Levantam sobre ella uma peque-na cabana bem fechada por todos os la-dos, onde entram mis. levando comsigo umvaso cheio d'agua. Depois de entrarem,regam a pedra, e o vapor da água, queentão re fôrma, enchendo a cabana, pro-voca uma abundante transpiração. Quai-do reconnecem que a períra Ja tem res-friado, e emquanto os poros do corpo seconservam abertos, sabem da tendi, ajt»tem-se cm água fria, ou rolam sob:e aneve.

y\ CS?Rindo Chorando

perior. Faz-se o mesmo do outro lado evê-se apenas a cabeça rindo.

Depois vira-se para cima o angulo dopapel, no qual está desenhado o olho direito,vira-se igualmente o angulo do papel emque está desenhado o olho esquerdo eappartce a eaíriça chorando.

-A flor maior do mundo

Ali agora, toda a gente julgava quenenhuma flor era comparável pelo ta-manho ao grande chrysantemo. Era umerro. O mais sumptuoso exemplar darainha do outono é pouca cousa, pelo cs-plendor e pelo effeito, ao lado do bo-o,planta que prospera em uma unica re-gião do planeta — numa das ilhas Fi-lippinas — e nas encostas dos vuxões, amuitos milhares dc metros acima do ni-vel do mar.

A flor de que falamos compensa asua raridade com as suas dimensões: osseus bote>s têm o tamanho da couve-flor mais volumosa. Quando a' flor está

completamente aberta, tem perto dc ummetro dc diâmetro. E para comparal-aei m alguma cousa, embora a comparaçãoseja prosaica, djrcmos que o seu diame-tro é o dc um chapéo dc chuva dosmaiores.

A expedição botânica allemã, dirigidape!o Dr. Schadenbcrg, que descobriu se-melhante maravilha vegetal, pesou" a flor,e achou-lhe proximamente onze küograni-mas. Na impossibilidade de a trazer paraa Europa sem ella murchar, photogra-phou-a, e as suas pétalas seccas foramremettidas para o Jardim Botânico leBreslau, onde os curiosos admiramrestos da maior flor do nosso planeta.

Um recruta apresenta-se ao mestre dabanda do seu regimento, pretendendo queel!e o admitta como musico.

Vocemecê tocava algum instumentoantes de entrar para o serviço ?

Tocava, sim senhor.Que espécie de instrumento?... De

vento ou de corda ?De corda: tocava os sinos na igre-

ja da minha terra.

Uma cabeleireira americana, estabcle-cida em Nova York, mandou pôr na ja-nclla uma grande tabolcia, cora este le-treiro :

PRECISMf-SE iooooo CABEÇASe por baixo delle, cm letra pequena :

Para serem penteadasEm Dezembro ALMANACH I)'<) TICO-TICO I\AKA 1!>22 • Eiu Dezembro

^.<KK>J<>J.-<>-r<H<X<H<>.:-o^<H<>n,<H<>+C».!-<> i-OhO^<>+0^0J.-0'hO'h<>i<>-i^>i-C>-t-C> -

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HABICAflTES DO 7ÜAR

y±. Aranha do mar-!¦&_&___? -i-

De todos os caranguejos que se en-contram no oceano nenhum, dizem, serámaior do que a aranha do mar, conheci-da pelo nome de Majospinato. Chega amedir onze centímetros c mais; é dotadode movimentos tão vagarosos, caminha tão

caminha, as suas unhas enormes produzemum ruido grande e particular.

Esses caranguejos são encontrados nomar Mediterrâneo e no Adriático, ondevivem em grande numero. Pela manhã,nos mercados das principaes cidades ma-

>vok>* o TICO-TICO +0-50+0*Pois tambem já estou doidinhoP'ra bancar o bacharel.

Mas fiquem vocês sabendo,Para ser um bacharel,E' somente necessárioDizer tolice a granel.

(Sae assobiando, com as mãos nos boi-sos da calça).

Jose' L. Borces da Silva

Apreciam-se melhor os indivíduos pela 4qualidade dos seus soffrimentos, do que Çpela dos seus prazeres.

François de Curei

2 j£r\£_i ¦_ 'X''*Í1V* -$» N*

í> ' ¦ ¦¦ -¦-» .

Os velhos de caracter firme e saber-¦indo só se rendem e são vencido;pela morte.

j.

O Juquinha está mais revoltoso que Ynunca, e o pae debalde lhe ralha para que Anão faça barulho. 4.

Quantas vezes já te tenho dito que õte cales -i

Sete, papae. V

devagar, que transporta nas costas, aspe- ritimas da Itaiia, vendem-se muitos dessesras e duras, grande quantidade de limo, caranguejos. E' um prato, dizem os apre-de plantas aquáticas, de conchas e coraes, ciadores, muito gostoso e de preparaçãocomo vocês podem vêr na gravura que facilima. Come-se com azeite, que se lhesestas linhas acompanha. deita na casca e dizem que são de um

Quando esta espécie de aranha do mar gosto delicadíssimo.

c_ Bancando o bacharel)\ 1 ? vôvôzinho já sale,ois declarei-lhe fiel,

Que " Totó ", meu cachorrinho,1 Ia de ser um bacharel.

(MONÓLOGO PARA CREANÇA) Hei de ver a militançaDar um adeus ao quartel,

(A creança poderá se atrcsenlar rm lvargar 0' cicr0i _ batina,qualquer traje). P'ra bancar o bacharel.

Entrando :

Se ?er formado é "de facto'Somente botar anr.elVou to:nar-mc sem demoraUm pomposo bacharel ! ! !..

De frack, luvas, cartola,w bellissimo papel ! !)

Pela Avenida " espigado"Bancarei o bacharel.

Hoje a creança mal nasce.Já de preces S. MiguelBata cheio c vê-se doidol''ra fazc'-a um bacharel.

Um gato preto que eu tenho,Com ares de coronelUm dia desses me disseQue quer ser um bacharel.

Ora, vejam, meus senhores ! !Até a Rosa do pastelMostra vontade aos freguezesDe tornar-se bacharel !!!!!!.

Quando vão os pescadoresA pescar no seu batei,E' para ganhar dinheiroP'ra bancar o bacharel.

Voa pedir ao papaezinhoBoa penna e bom papel,

POBRE PASSARINHO !A natureza acordara cedo.Os primeiros raios purpureos do sol co-

meçavam, risonhos, a apparecer no cumede uma alta serra e a neblina, lentamente,esvaeria»se. O horizonte ia se tamandopouco e pouco azul, limpido; as folhagens,baloiçadas por um vento brando, deixa-vam caiir as gottas de orvalho e as mile uma flores, lindas, frescas todas co-meçavam a ser rodeadas por centenas debeija-flores...

Cantando áquelles versos de GonçalvesDias, os quaes assim começam:

Minha terra tem palmeiras,Onde canta o sabiá,Minha terra tem primoresTaes lá não encontro eu cá.

percorria, eu, um caminho deserto e si-lencioso, um caminho que conduzia á fa-zenda de meu tio.

De repente me interrompi; parei, erguia cabeça e escutei: sobre um galho .'cuma arvore, pulando, um lindo sabiá gor-geava alegremente.

Aquelle gorgeio, tão mavioso, recorda-va-me minha mãe, minha inolvidavel mãe,a qual Deus já me levou.

Por isso, estático, commovido, continueia ouvir aquelle harmonioso trino.

Subitamente, porém, resoou uma deto-nação; silvou uma bala, e o passarinho,que tão contente cantava, deixou de can-tar e cahiu immovel da arvore.

Sobresaltado, corri ao sitio em que ca-hira o sabiá. Vi-o, recolhi-o. Elle estavainerte, sem vida, com o peittnho ensan-guentado, espedaçado c com o bico aindaalerto pelo ultimo e suave gorgeio quesoltara.

— Oh, caçador ! — exclamei, semprefitando a ferida do pobre sabiá — tu csum carrasco, um monstro 1 Tu és umverdadeiro assassino, que, p certo, nãoserás, punido pela just;ç:i dos homens,mas o serás pela de Deus!...

E, emquanto meu coraçã) se apertava,condoído, senti duas lagrimas banharem-me as faces...

Pedro Ursini(S. Paulo)

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PAGOU O MAL QUE NÂO FEZ

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Um cigano, que levava comsigo umurso que exhibia nas feiras, adormeceuum dia á sombra dc uma arvore. Pas-sou por ali na occasião o Prêgapelas. quese lembrou de roubar o urso do cigano.

E levou o urso, cousa aliás fa-dl de' fazer, porque o animal es-tava com forte mordaça que otornava inoffensivo. Em caminho,Prégapetas viu...

...uma carroça atraz da qual iaamarrada uma vaquinha. — Umaidéa ! — disse comsigo o Prega-petas, e num instante substituiua vaquinha.-

^JNf tS&2! !i§il^ __PS?

...pelo urso, sem que o carroceiro se aper-cebesse de tal brincadeira de máo gosto. De-pois, levando a vaquinha, partiu para a aldeiade onde viera o carroceiro. Prêgapelas...

...levou a vaquinha a cas« docarroceiro, dizendo tel-a encontra-<lo no caminho. A mulher do car-roceiro, muito grata, deu ao peral-ta uma gorgeta.

Emquanto isto o carroceiro,ouvindo uns grunhidos, foi verdc onde partiam e quasi mor-reu de susto percebendo, em vezda vaquinha, um feroz urso.

Atemorisadot afcandonou burro, carroça e urso, e ...perdido e abraçaram- ...teve a idéa, muitorreu a bom correr para a aldeia. Quanto ao ciga- se effusivamcnie como natural, de se utilisarw encontrou dentro de pouco tempo o seu urso, que bons amigos. Depois, ven- delia, cm companhia do

•creditava já.. do uma carroça rúla.. seu urso.

Mas, não tinham andado nem ioo metros quando foram intimados a pa-rar por u:n policial. Quasi morto de susto, o cigano, que não falava o por-tuguez, deixou-se prender, bem como, seu urso, e dias depois foram con-demnados á prisão por três mezes, ciles, que...

...estavam innoccntes. Prêgape-tas, o culpado, ficou impune, masserá castigado pelo remorso.

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O CAJNTÇO _E O CARVALHO

Ç SV-V ^^' -l*--<~"''V "^ •'"'•¦--1 '¦:.-' "~''-U:-

l:lfe^...V>-''^^--^^_^__5_^^l_/

O carvalho foi bater-se cm ducllo comX o caniço. Na luta, o carvalho olhava or-Q gulhoso para o pigmeu, que se esticavaY a desferir golpes sobre golpes.

Mas, por mais que se esticasse, o ca-niço nem uma vez sequer tocou o carva-lho. Este, irritado, grita para o caniço :— Basta ! Yaes morrer 1

E cae a fundo sobre o pigmeu. No as-salto, porém, desenterra as raizes e tom-ba no rio que passava ao lado fragorosa-mente. Os fortes nem sempre vencem.

A VARINHA MA6IGA DE ARLINDO

pr ra uma vez um rei que linha umafilha, eom o nome de Alice. Esse rei

promeileu a mão dc sua filha a quemmatasse um monstro'que morava numa ca-verna situada no cume de uma montanha

e que todas as tardes sahia cm busca deaümcri.os c estragava as plantações, car-regava grande quantidade dc aves, porcos,ovelhas, etc.

:no a princeza era muito bonita, vieramde diversos paizes muilos principes, para1 ver se matavam o terrivcl monstro, mas

| eram sempre vencidos.Nessa cô. e morava um rapaz que era

. muito pobre.Um dia, sabendo da noticia, re»

1 vcu ir ao palácio real falar ao rei que ei e1 iria matar o monstro para ol.'.cr a mão dal princeza.

Levava apenas um cacete, que elle mes-i mo havia cortado na floresta vizinha á sua

cabana.1 Po_ den ro d,- um sacco um pedaço de

pão e uma maçã e partiu.| Em mtio do caminho poz-se a comer oI qcc Irazia, porque, já se sentia íatigado e¦ com fome.

o interrompido por uma ve-' 'hinha que dizia ter fome c frio, e pedia-| -hc uma esmola. Arlindo, assim se chamava\ o rapaz, deu toda a sua merenda, porque elle, era homem c poderia liem passar sem co-I mer até chegar ao palácio do rei, porque

!k dariam alguma cousa para comer.Deu-lhe tamberíl um chalé velho que tra-

-ia comsigo. VA velhinha, depois de agradccer-lhe.dc.i

aAfflindo uma varinha, dizendo ser mágicae que, encostando-a cm qualquer animal oumonstro feroz, este cahiria morto comose fosse fulminado i» r um raio.

Arlindo agr_dcceu á boa da velhinha eProscguiu a sua viagem interrompida, c nofim de cinco horas chegou ao palácio.

O rei, quando viu o rapaz, não acre-ditou que viria a ser seu sojro.

Mas Arlindo disse que mataria o monstra<* lhe traria o coração, como prova delel-o morto.

E Arlindo partiu para a caverna do1 rnonstro, o nfiando no poder da varinha1 luc a velhinha lhe tinha dado.

Chegando á caverna enfrentou o mons-tro, que pulou furioso em cima de Ar-lindo, que logo lhe deu uma pancadacom a varinha mágica, e no mesmo instan-te o monstro cahiu morto.

Arlindo abriu^thc o peito c tirou o cora-ção que levou ao rei, que ficou espantadoe mandou realisar logo o casamento daprinceza Alice com Arlindo.

Foi uma festa que durou sete dias esete noites.

Arlindo, mais tarde, foi rei, sendo res-peitado por todos.

Constantino de Menezes (n annos)

dá quando, deixando as impressões visuasschegar aos centros ópticos do cérebro,seccionam-sc unicamente os nervos sympã-thicos que se dirigem ás cellulas pigmeu-tares da pcüc.

Assim, pois, as reacções mimeticas, nocaso do linguado ou do rodovalho, nãoprovêm de uma acção, immediata que ofundo colorido produziria directamente so-bre a pelle do peixe, á maneira de umaphotographia de cores: esta acção só setransmittc pelo intermediário complicadis-simo da visão retiniana, depois pelas fi-hras nervosas centripetas, e por fim, pelasfibras nervosas centrífugas ^o systemasympathico.

Ji lrMimetismo

Os leitores sabem o que se deve enten-der por mimetismo. E' a semelhança quecertos seres assumem, ora com o meio emque habitam, ora com as espécies maisprotegidas, ora com as espécies á custa dcque vivem..Pois bem, ultimamente um au-tor norte-irnericano, Summcr, publicou in-lercssantc estudo sobre a adaptação de ai-guns peixes ao fumdo, sobre o qual vivem.

Taes factos de " homochromia" são des-dc muito conhecidos: um linguado, um ro-dovalho, sobre um fundo arenoso, tomamcxaclamente a coloração do fundo, sendomui difficil distinguil-os desde que se con-servam immovcis.

Precisando as observações de seus ante-cesseres, Summer mostrou que não só apelle do peixe reproduz a coloração geraldo fundo, como é tambem capaz dc repetirdesenhos ainda os mais complicados.

Desenhando-se no fundo do "aquaríum"

quadrinhos c círculos, veem-se apparecerna pelle do peixe quadrados e círculos. Na-turalmente, vistas as disposições anomati-cas, o rigor geométrico não é alV.oluto.mas o aspecto geral é reproducção fieldos desenhos do fundo.

Deve-se a Pouchct o haver reconhecidoque a adaptação ao fundo desapparecequando se impede a formação dc imagensrt-tinianas, provocando-se perturbações nosmeios reírigenles do olho. Ella desappa-rece tambem quando, deixando-se intacto oolho e a retina, se secciemm os nervos queligam -os olhos ao cérebro. O. mesmo te

A bandeira brasileira

•_).*ESTANDARTE auri-verde da nos-sa Pátria encerra os feitos herói-

cos dos nossos antepassados.Ao vêl-o desfraldar taful, no ápice das

torres, ao vêl-o tremular ao sopro doszéphiros, levado com galhardia pelos sol-dados, sentimos um orgulho indizivel que "tnos é innato-. Num dia festivo, a nossa Vbandeira destaca-se das outras que orna- /jmontam as sacadas dos eaifieios, pela sua 'incomparavel belleza, pe'a arte na compo-r.cncia dc suas cores, pela sua linda estru-ctura.

A sua disposição nos encanta: o verde— indicio das florestas fagueiras, da ver-dura que veste, o seu solo uberrimo; oamarcllo — o ouro que resplandece nosveios ramificados pela sua extensão" ter-rena; o azul — o céo limpido, aniiino, ondescintillam as 21 estrellas (que são os 20Estados c i território) separados pelos di-zeres: "Ordem e Progresso", que consti-tuem o nosso lemma. ,

A bandeira de um paiz é a representa-ção desse paiz; pois bem, a bandeira doBrasil é mais do que isso: é a synthesedo heroismo dc seus filhos.

Jovens brasileiros ! Aprendei a amar opavilhão do nosso torrão e tende retidosempre na mente esta patriótica phrase:* Pró pátria mori."

Wa-DSUAI Araujo

Vi noite <!<¦ Natal ALMANACH DO TICO-TICO Xa noite de Xatal*** o *0v0-k>«k>--<>-x>x>-^04<x-<x<h^ !-_a-:-<_>a_<>4a<_>a_a<>+<>.:-o-:-<x^c>-_<>-:-<_«-:-o.

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* 0*0+0* 0 TICO-TICO +0-K>-K>*0+0-K>-K>+0*0+0+0*^

ii#á> wM^a^eomB^®/?RE5ULCAD0 DO

C0HCUR50 n. 1643Solucionistas—Constância Pontual, Ma-noel Dlonysio Americano, Haydée de Al-meida Barata, Amanda Floresta, CelinaPereira de Souza, Lucilio Cobas Costa,Benedicto Victorio dos Santos, Ayrine G.' Accioly Lobato. Ernesto Pompsu Vidal,Ivaldo Bassa. Lúcia da Silveira Garcia.¦ Elza Jorpe. Helena Damaslo. Maria lio-drigues, Kau! Ií. Vieira. Cecilia Pinto il.tFonseca, José V. Salazar, Zti-.y Mafra

, Peixoto. Paulo Furtado de Oliveira. Ura-, zilino de Carvalho, Altamlra de Mattos,, Stenio Carlos Souza, João Souto Soun-s,Ataliba C. de Lara, Edialeda, Xavier deBrito, Sarah Rosita de Caracaa Linhares,1 Odette Passos, José Amarante Garcea, Mi-ria Arnt de Moraes. Paulo Max Suarez.Mercedes de Gouvez Medeiros, José Pedro, de Abreu e Lima Filho, Jorge Newton A.líamos, Júlio Clement. Apparecida de, Castro Fonseca, Ivan Tullio Tavares Ne-nette Humbcrt, José Veiga Filho. AqulnoNunes de Castro, Athos da Silva SanfAn-na. Armando Clemente. Mario Afonso JaCunha. Laura de Gusmão Lobo, Mario Affonso da Cunha Pinheiro, Orminda de Car-valho. Cid Salgado Corrêa. Lucilia L»lteMaria de Lourdes Leite, tfadyr Voges RI-, ta Brandão da Silva, Isaura G. da Cruz.. Edith Tavares de Almeida. Maria José

) Pimentel. Jorge F. Coutinho. Manoel Fereraz. Bernardino D'Angelus, Jurema Bra-ga, Jorge M. Porto. Moacyr M. Portoi Jurema Corrêa Salgado, Duilio de Olivei-, ra Costa. Mario Abreu Salgado, Américo, Dayle Ferreira. Josefa Oblack. OswaldoUarboccé, Maria da Conceição Guedes Pereira. Lincoln Gomes, David Scaldaferri"Laudelioa Machado, Waldemar da SilvaPorto, Zalra Gerardo da Cunha, OrslnaBertholo. Oswaldo Francisco Almeida.lofto Barras dos Santos Mello, Elmano R*Alves Barbosa. Henrique Ernesto Gre-ve. Pedro Jobim Leunnertz, Consuelo de, 84 Palonezi. Ricardo Monte Mõr Filho,íiilda Nogueira. Jorge Velloso da SilveiraRuy Moraes, Albertlna Toscano, Bernar-

dlno Conceição. Alzira de Souza, Semira-anis De-Vecchl, Aquiléa Moraes, IdyllioLeal Paula. Luiz Lobo, Paulo MonteiroPompou, Ogahm Moraes, Cicero Imbuzel-ro. Nhyro T. de Souza. Nair de Almeida,Bolívar Faria Irmãos, Gualter Mano, LuizQuirino dos Santos, Heracllo da CostaAmorim, Abel Campbell de Barros, EryFurtado Bandeira. Jayme Mendonça, Os-waldo Ferreira Porto, Elir Cardoso dos

AUMENTO mZX.

IFedidos a

F. Matarazzo & C.RUA DIREITA, 15

S. Paulo

Santos. Neva Pinto de Andrade. Zezé Bar-cellos, Luclola Galvào Porto, LourivalMelrelles Grelha, Vicente Norberto daCru; Guanabarlno. Geny de Menezes. Fia-vio de Aqulno, Ascenção Augusta Borges,Carlos de Miranda Ribeiro, Wilson Lodi,José N. Drumond. Edio dos Santos, Jay-me Ramos da Fonseca Lessa, Lina La-battagtta. Alva Barbosa, Francisca Soa-res, Hercilia Jorge de Almeida. CarlosTrovão Cruz, Ruy Rodrigues. Luiz Gul-maraes, Hugo R. Masset, Taulo Pires, AryBuriche dos Santos. Marcello Caetano daCosta. Edson <le Figueiredo. Heitor Fer-reira Filho. Aurora de Castro Martins,Carlos Valdozende, Izabel Ribeiro. João deCarvalho e Silva, Orlando Tonini, Geobertda Silva Mello. Eugênio Tonini, IracemaPinto de Oliveira, Alice Chaves de Mello,Emiliano Orsini, José Couto FernandesTeixeira Campos, José Antunes, NelsonHello da Rocha Werneck, Zilda BragaFilho, Luiz Carlos. Laura Alves, Phlle-mont A. Pessoa, Pedro César Leal, MariaAugusta de Carvalho, Hello de MattosGrav&tã. Zilka Braga dos Santos, Adell-na de Mello. Maria José de Oliveira. Hele-na Zmiro, Manoel Bitencourt, Mario Fran-co Barroso, Avelino Basto» Paes Leme.Mario de Avellar Drummond, JosephinaDaltro Ramos, Francisdo de Assis Ribeirode Almeida, Aloysio Ribeiro de Castro,Alberto Mussé, Luiz Boente Dias. LuizRoinho da Silva Carneiro, Aricenzlna Tri-cinzzi, Catliariiia Afievedo. Flavio IIPeixoto. Elisa Borba, .Carlota Debo, NiceLinhares. Nelson Monteiro Gouland, BebêPereira da Silva, Alulzio AlbuquerqueMello, Antonio Jorge Coelho. Antônio Joséde Araujo Pessoa, Eduvaldo dos Anjos,Mauricio Derziê, Roberto da Costa Lima.René Contreiras, Rubens Amorim, EdithDias da Rocha. Carlos Barreto de Olivei-ra, Rinaldo Silva. Dagmar Costa, Ary Fer-reira Fernandes. Mathilde Martins daVeiga, Vlcto Cosentln. José Geraldo daCunha, Manoel Peixoto, Moema Monteiro,Ericlna de Carvalho. Torquato Carvalho,José Dias, Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dias Leal, Marilia Dias Li-al. líu-bem» Dias Leal. Júlio Garcia, WaldemarJúnior, Branca Maria Hermanny, Reynal-

I0D0LI1T0 DE OEHRAÍris^oK^ DK BACALHAU; DAS EMULSÒES E DAS PREPA-E I^OOl/nA 1Pu^ Pn7rrMcMnhHcOIf,r.^.ííiC0 PARA CREANÇAS E PESSOAS ANÊMICAS. FORTALECEE Lis GORDA LM POUCOS DIAS. RECEITADO DIARIAMENTE POR NOTÁVEIS CLÍNICOS QUEATTLSTAM O SEU ALTO VALOR THERAPEUTICO

LEIAM OS ATTESTADOS.Muito ]>;illi<lii

Inappetencla—Cansaço — Tumores nas pernas e slgnaes de grande anemia.em uma menina de 14 annosn.aoraRcom!,f±io° ^JT/*C

"í^í? Add,'"a- d° !? ann0S dc idade' a «ua!' desde 8 anno5- foi ™lt° adoentada,t.™òí:« «? '

chcga,»'Jo ao *x,nt0 de l"351 «ão poder andar, tal era o cansaço produzido pela fraqueza. Tinhadios oue nosPS.™mU,„a°d

°Utr0S "ZZ0?* df grandc ™*+J** Procurávamos combater, com XoL os reme-ORH" nínha fin, ,n conseguindo, durante três annos, ate que, somente com o uso do "IODOLINO DE™dk^dí^E2E

o '"Clhü'a©dCSde ÜJ prÍmeÍrOS dÍ3SJ' e- V0,taí,do a fome c as (°^ «COU animada e

C^tu^^,^^^p9?ud?B0re, d3S ?""*

ná° PareCend° ag°ra' qÜe "tá "'«^tamente curada, a mesma

Llica ^rdcda°raçaaUtÍ1 " reconhecendo Piamente os «ffeitos curativos do "IODOLINO DE ORH", faço pa-

O "IODOIINO nr ni>w • J.o5° Alves Camargo Júnior (Bahia)necessario/ao o-™m-«Lr ' ^ reu!*,em S1 todo* os Pr»*<-'paes fort.ficantes dc Óleo de Bacalhau, e outros^S^^a^^^Tlor^^ÁT' d° 01e° de,Bacalhau- <*™.° cstomaS° d< "»*** pessoas não sapportaIas, Scfai?íí^&B«^IfS^e^^e*,,nente 2 ani " " suas "*anif«tações : Escrofu-'

Em todas as drogarias e pharmacias ©Agentes':' Hermano Barcellos & C._Rua Primeiro de Março, 100-Rio.

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*0+04<>-r<H<>-r-0-K>*0^^ O TICO-TICO *OK>-K>-

l A asneira cmoleque Beniamin n rLd&b Aprende â ser

Mamãe : — Moleque ! Apanha para não seres avoado quando eu te mandar comprar pó de arroz e para não trazeres,'milações, ; sim o legitimo Pó de Arroz Lady.

Benjamin : — Ahn !... Ahn 1... A caxa e roíu tava paricido...Chiquinho : — Bem feito ! Tava paricido porque tu não enxergas direito. O Pó de Arroz Lady é o melhor e não é

mais caro. Chucha, moleque !Mediante um sello de 200 réis mandaremos um Catalogo illustrado d e Conselhos de Belleza o uma amostra

do I-iADY. Caixa grando 29500, polo c orreio 3$200, cm todas as casas do Brasil — Deposito : Perfumaria Lopes,Uruguayana, 44 — Rio.

Preço nos Estados : Caixa grande 3$ooo, pequena 6oo réis.

v

5

Warich. Heloisa Ferreira. Raul Belfortdo de Rezende, Lia Martins Kopke. Nyl-sa Barbosa de Barros, Bebê Pereira daSilva, Geraldo Majella de Oliveira Pires.Carmen Lopes Alonso. Moacyr Rocha,Alonso da Cor.ceic.ao. João Baptista Cha-gas Blcalho, Sylvio M. Werneck. Synoal

ssrmo, Lucy Barbosa de Lima, Dalv..Frôes da Cruz. Sylvio Andrade Abreu,Humberto Cruz, Marilia Antonietta Ha3-selmann. Waldyr Coelho. Nelson Borges,Carlos Eduardo Silva, Maria José daCruz Machado, Constância Pontual,Alulzio Cavalcante. Caminha, Maria dos

• Stooiedioa Pereira liustos, Domingos S.iCordelro, IClito Pereira de. Brito. Clovis. LJr.s Marinho. Cleopatra Dias. Aida Tos-

ta c Carlotinha S. Behreusdorf.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAI; DO CONCURSO :

1* prêmio :Mil.SOS EMILIANO ORSINl

de 6 annos de idade c residente á ruaGonçalves Dias 1259, em Bello Horizon-te, Minas Gcraes.

2° prêmio :MARIA DOS REMÉDIOS PEREIRA-

BASTOSde 8 anncs de idade e residente á rua deSanfAnna 129, cm S. Luiz do Maranhão.RESULTADO DO CONCURSO N. 1652

RESPOSTAS CKRTAdX* — Botão.2« — Casa3* — Nove-XovO4« — p.*»5" — Xadrtu.SulurionUti» — Cremilda de SA Freire.

Lucllia. Leite. .ladyr .Salgado. Maria JoséB. Fonseca, Maria José Beredo Martins,Hélio Mauro Lopes da Cruz. Maria daLourdes Leite. Olympio Moreira Filho,Orslna Bertholo, Walter Dlogo de Almei-'Ia Campos, Isabel Ribeiro. Odette F. deMurai guintella. Zilah Moreiru Nery. Se-lia3tlão Jorg... Brow, Cario* Tror&o Crus,Maria Helena Peçnnha, Rosalina de Car-

valho, Francisco Soares. Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal. Rubem Dias Leal, Wilton Ra-noa, Nadyr Pastor. Heracllo da CostaAmorim. José Urrutlgaray Junior, MariaHele Tostes Machado, Edson de Flgneire-do, Edgard Lebon, Zella de Macedo, Zil-da Negrlne. Maria CaroU.ia de Almeida,Ercllia Freitas. Emyro Franco ele Lima,Hercilia de Almeida, Marcelllno Queirozde Freitas, íRubens Pinheiro Guimarães,João de Carvalho e Sllva.Durval Palermo,Raul Belfort Junior, Maria Zilda Lyri.n.Carlos Coary de Iracema Gomes, SylvioN. Gerin. Reynaldo de Rezende. José Ra-mps de Oliveira Junior. Judith Maria Cor-rêa do Lago, Francisco Fernandes da Sil-va. Em ma BaMin. Carlos Gogliano. VI-cer.te Ferrari. Daltéa Tavares dos Santos,íris Castro, Yedda Natares, Preciosa Fer-

reira Leite, José Drumond. Maria José daCruz Machado, Atva Barbosa, AntônioJorge Coelho, Mary Chagas Dorla, Verade AragSo, Helena de Abreu, Mario deAlbuquerque Guilarducci, Fritz AzevedoManso, Bebê Pereira da. Silva, DalvaFrôes da Cruz, Sylvio Fonseca, TvonnaBarroso Ande. Octacilio Avellar Drum-mond. Geraldo Majella de Oliveira Pires,Maria Adelina Ayres Gomes, EdmundoLobo de Medeiros, Humberto Cruz, Debo-rah Fonseca Caetano, Maria Juracy SA,Maria Mariotte Souto Lyra, Aleira Bar-roso, Isaura G. da Cruz, José Arruda Ca-margo Junior, Dulce Maria Guimarães,Tarcísio Damy de Souza Santos. JoãoRibeiro Netto, Jorge M. Porto, MoacyrM. Porto. Zuil Gonçalves da Silva.Kuy F. Osório, Joaquim Moitlnho, Zelia

de Araujo Seabra, Margarida Barbieri da

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelligentes, que mostrarem este anrur.cio á mamãe e nos escre-

verem dizeedo o que ella disse :

GOOUELÜGHE-TOSSES-CATARRHOSDÃINFANCIACuram-se unicamente cora o celebre

Xarope das Creançasdo* velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe de Pro-duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

1'RIMOKOSO.S BRINQUEDOS PE ARMAR NO ALMANACH D'0 TICO-TICO•<>*K>-K>-;-0-r«C*r<>-:<>*'C^

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*o*-o*.<>+ O TICO-TICO *<>*<>*K>*<>*<>K>^^T Silveira. Raul TT. Vlelrn Tnlln rKmonl an». .-^^..Silveira, Itaul H. Vieira, Júlio Clément,A Henrique Amando de Aisevedo.HclIo Mau-yro Lopes da Cruz, Thomazia Rocha. ZeliaTde Macedo, Geraldo de Macedo, Célia Nas-Y cimento Leães. Soledade Baeeliar, Haydéev Almeida Barata, Maria do Lourdes Mui-O ler Castro, Semiramls De-Vecchi, Jayme4- Rodrigues Alonso e Aida Tosta.

AVISOPedimos noa caro a «oIuolon-Nti****, pnrafacilitar o nonao trabalho de ¦elecçào de

eorreapondenela. escrever sempre porfora do cnveloppe onde enviarem suas¦olnçoew n palavra CONCURSO. Melhoraítíi ter o ciidereço: HeducçAo d"*0Tico-TIco"—Rua do Ouvidor. 104—Rio—

ciriE 7t\_y_RAvenida Amaro Cavalcanti

Ente "coupon" dá direito-.¦.-Meyern entrn-da de uma creança. até 8 anno», un ,;"inaliiié*" de domingo 13 de Novembro [I

FOI PRF.MIADO O SOLUCIOXISTA:JAYME RODRIGUES ALONSO

<ic 10 annos de idade e morador á ruada .Qamboa n. 203, nesta capital.

CONCURSO N. 1.03»Para o» leiloren dcstn capital e de Iodos os litlmlim

/Í\r_fe^i|^Í€_|_SiCV3 '<S_?5l-VJ í_£

PAR/*)

%ü?&#q 1659

eus TNo intuito de proporcionar aosleitores attractlvos e momentos de ale- vgria, "O Tico-Tico". acoedendo ao gentil Xoíferecimento do Sr. Manoel Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Boule-vard" nesta capital, torna hojo a publi-car um "coupon", que dará entrada auma creança até 10 annos nas sessõesde hoje ou de depois de amanhã, sextar-feira, do "Cinema Boulevard".O "Cinema Boulevard" exhlbe hoje edepois de amanhã esplendidos "flms".Eis "coupon"

Têm ahi vocês cinco quadrados forma-r dos por quatro palitos cada um. Quero-•mos que tirem sete palitos e formem com' os treze restantes o nome de um grande, dia do mez que vem, um dia que vocês to-, dos adoram.

As soluções devem ser enviadas a esta• redacção acompanhadas das declara

de Idaüe e residência, assignatura do pro-! prio punho do concurreinte e ainda do vale

que vae publicado a seguir e que tem onumero 1.GJ9.

Para eate concurso, que será eAerradono dia 14 de Janeiro vindouro, offerece-"J" mos como premios de 1° e 2° logares. porsorte, duas surpresas primorosas.

(OXCIHSO N. 1(100À Pprn os leltorex dexla capital e dos Esta..*. d«*s próximo*A PERGUNTAS:

j. 1» — Qual o nome de mulher qu

Q ás avessas é usado pelas lavadeiras ?T (2 syllabas)

Rosalina de Aaev"í 2" — Qual o \erbo da 3« conjugação quey lido ás avessas é o mesmo verbo ?

5(1 syllaba)

Ilciiu Mello Carvalho .í. 3*—Elle é rio <la Europaj. Ella é adjetivo possessivo.A (2 syllabas)

B Uth Pereira da SilvaA i* — Qual o pau da America que sem a4. Inical é nome de mulher ?A (4 syllab.is)*£ Altainiro Gonçalves dos Santos

S" — A parenta e a mulher formam aão do anno.

(4 syllabas)Jorginho Meudes

Eis organisado o novo concurso de per-guntas, todas fáceis. As soluções devemser enviadas a esta redacção acompanha-das das declarai êei de idade e residência,assignatura do próprio pui.iho do concor-rente e ainda do vale que vae publicadoa seguir e tem o numero 1.660.

Para este concurso, que será encerradono dia 7 de Dezembro, offerecemos, porsorte, um primoroso livro de historias in-fantis illustrado a. <4ircs.

_íCin_n\A BOULEVARDBOULEVARD 28 DE SETEMBRO 10.1 !| X

Ente "coupon" dá direito á entde uma creança até 10 nnnoa, nas Iti«en.orn de boje ou de depola de liliiniiinhft ia 11 _| :

iti-.-ul.-i ; Qi. nas >| X

.1!

F^^WALE PARA^N

"O TH O-TICO" OirliUI-CIl AOS SEUSLEITOIIKS ENTRADAS DE CINEMA

Os nossos Innumeros leitores da eonasuburbana desta capital estão da para-bens. Por uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Cine Meyer" — primo-roso e confortavtl cinematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-tação do Meyer — esta redacção publicaabaixo um "coupon* que dará entrada auma creança até S unnos, na elegante"matinée" no domingo próximo, 13 deNovembro. Na "matinê***, que terá Inicioás 14 horas e terminará ás 17 1,2, serãoexhlbidas/ peças de enredo Infantil e In-teressantes fitas nunca vistas nesta ca-pitai.

Eis o "coupon"

0 alli vio instantâneo da asthma <j>Vm Medico afamado descobre ao fim o 0Remédio X

O assejrto assombroso «lo que a Astlima «5põxie alhviar-se ao instante, como diz um 4-Medico tão afamado como o Dr. Schif- Afmann. Interessará muito aos doentes de XAsthma. A maioria dos nsthmalicos tem- ase convencido de que, obtém um allivlo Ymuito pouco, se é qu- M obtém, com os Xnv-lliodoa aié agora empregados, e em rea- V-lidado a eua doença tem sido considera- 4-da até .1 flata como Incurável. N&o obstan-A*e. este distincto galeno, depois do um es- Xtudo prolongado da Asthma e ús outras Adoenças semelhantes, descobriu um reme- Ydi> que aiiivia ao instante os casos mais X1 de Asthma e Bronchltes; sem lin Yportar a seriedade do ataquo ou a ob*ti- *''*nação do caso. O Dr. Schjffmann tem umaconfiança tâo absoluta em seu reined oque pediu a este jornal annunciar que offe-roce enviar uma caixa grátis dc amostrado "Antlasthmatico" (Marca de FabricaAsthmador"), do Dr. Schlfímann, a todasas pessoas que- lhe enviem" seus non.endereços claramente escriptos em um b -«nete postal, no prazo de seis dias.Consllcra <iue uma prova pr.àtíca será an*a,s nta t» em realidade o único-»ineio para vencer a preoecupação naluralde milhares de asthmaticos que até agoraiscado cm vão o allivlo para suadoença. Ainda quando muitos pharmaceu-ticos tem vendido no Ilrasil o " Vntlasthmatlco do Pr. .Schiffmann" desde hamuitos annos, considera que algumas pes Asoas podem não ter sabido nunca deste Y'lio e por essa razão faz esta offerla Ttão liberal. A

í uma opportunidade para provar V¦em d espeta alguma um remédio tão co- òe liso.njelro, e estamos seguros de _•que muitos doentes aproveitarão a van- Atagem desta offerta. Pasta enviar o no- Vme <? o endereço (sem mais explicaçõc-Opor meio de um bilhete postal como sein.e: Dr. R. Schiffmann — Rua 7 do Sc-lembro, 107 — Pio de Janeiro.

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acham promptos os novos catalcgos Iliustrados. os quaes se remettemna*i_í!m_ar,:,"_e" Z°*. en,(5ereC0»- P^" -vltar extravlos. «' do^wlçados^põd^ví Juníos

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G44_*ni3_;«_s o Coronel por aeaso o tico-tico

i•.stava como a linda Igncz, posto em socego, quando '.heentrou pela casa uma ordenança portadora de um officioCommando Superior da Guarda Nacional.

Garnizé tomou o officio, abriu e leu a sua nomeação decoronel commandante de um batalhão. Radiante, despediu aordenança e...

\\ f^-:3l ~ arH™ Te*«iJ\J_^__»^ --^ i í*

"rtüjWl o |p i| r-n==~^i i\\ .—-—Ai 1 cr l

.. .apresentou-se ao quartel para passar revista as tropa*.No melhor da revista, partiu do meio do batalhão um grilosedicioso : " Capenga não fôrma1 ! "

Garnizé perdeu a compostura, desembainhou a espada eatirou o cavallo para todos os lados, dispersando o batalhão agoipes de...

S>ada e couces de cavallo. Depois, em desenfreadafreira, partiu para imp e escreveu um"nicio ao...

...commandante. agradecendo e pedindo reforma. Foi re-formado c é hoje o coronel loão Gamicé. nosso velho co-nhecido.

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_-•__ __<_»-v_ _*. *_. -_*_-_; artTa-Ecvoa __ ¦

^^ J; rK^_^J*~~~^~*^ MYwl mm ".- T"V B__l_____7' 10 3_R__Sv Js

^^^

___«•*¦"**"" ' —¦-¦ -*- AMMWiHomTn:. peja manhã. Cãrrapicho dissea /WjÍuím lVgue a vassoura e vá la-var a escada.

Não havia remédio. Jujuba obedeceu e com uma preguiçamuito grande começou o seryiço.- ¦ « - ....-,.. ^m-,

is aquillo era muito pao. As outras creanças brincaram K1* vizinhança «¦ Judcix iu ., .. <¦ t.u pular. 8^T) ^BHBRHSHRRRRKRH-R-É _T_i

________________ Mm\mw^^\ _J// I -/ I l} t st?/ S_r 1 ' ___¦¦» I 1 Br/_______¦/ tj« ___f _H ___¦ / _B B /

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