jurerÊ internacional: nÃo hÁ limite? · tero e difícil trabalho voluntário do dia- ......

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS E MORADORES DE JURERÊ INTERNACIONAL – AJIN – FEVEREIRO DE 2009 – ANO 11 – Nº 48 www.ajin.org.br Invasão de espaços públicos se repete com a conivência dos órgãos responsáveis. PÁGINAS 12 E 13 Moradores chamam atenção aos problemas do residencial. PÁGINAS 14 A 17 AJIN convoca associados para Assembléia Geral Ordinária. PÁGINA 18 JURERÊ INTERNACIONAL: NÃO HÁ LIMITE? NÃO HÁ LIMITE?

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Page 1: JURERÊ INTERNACIONAL: NÃO HÁ LIMITE? · tero e difícil trabalho voluntário do dia- ... Agradecemos ao Coronel PM Walmir Moreira Francisco, que, ... instalação da parte elétrica

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS E MORADORES DE JURERÊ INTERNACIONAL – AJIN – FEVEREIRO DE 2009 – ANO 11 – Nº 48

www.ajin.org.br

Invasão de espaços públicos serepete com a conivência dosórgãos responsáveis. PÁGINAS 12 E 13

Moradores chamam atenção aos problemas do residencial. PÁGINAS 14 A 17

AJIN convoca associados para Assembléia Geral Ordinária. PÁGINA 18

JURERÊ INTERNACIONAL:

NÃO HÁ LIMITE?NÃO HÁ LIMITE?

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2 Folha de Jurerê EDITORIAL

Ao final de mais uma etapa da nossaadministração, não poderíamos deixar defelicitar quem, ao longo destes dois anos,acreditou na nossa administração e tor-ceu pelo sucesso das nossas lutas.

Não fosse a intensa perseverança detoda a diretoria e dos nossos associados,acreditando na possibilidade de vitóriase endossando o nosso trabalho, talveznão tivéssemos forças suficientes parasuplantar tantos obstáculos.

Sem os nossos associados a AJIN nãose justificaria. O associado é tudo emuma entidade como a nossa, que existe“Por ELE e para ELE”.

Considerando que somos uma asso-ciação de bairro, reafirmamos os nos-sos agradecimentos aos nossos associa-dos pelo apoio, empenho e compreen-são nas nossas lutas e na vontade deacertar, pelo infinito entendimento, pelanossa criatividade na condução do aus-tero e difícil trabalho voluntário do dia-a-dia. Que a felicidade seja uma cons-tante em nossas vidas, ajudando e co-laborando dentro do possível para umbom viver de todos.

A diretoria que agora se despede tra-balhou unida e sempre decidindo e vo-

Prezados associados

Diretoria da AJIN: Presidente: Elisabete Tesser–Vice-Presidente: Aluísio Dobes – Diretoria Fi-nanceira: Gerson Dalcanale e Sergio Manfroi –Diretoria de Operações: Jayme Milnitsky, Ri-chard Zenker e TâniaNowakowski – DiretoriaSócio-Cultural: Maria Ilse L. Knudsen e NildePontes da Silva – Diretoria Jurídica: Sérgio JoãoManfroi – Diretoria de Segurança: Jayme Mil-nitsky – Diretoria de Comunicação Social:LuizCarlos Zucco – Diretoria de Esportes: RosanaMarcondes – Gerente de Segurança: Edson Gui-marães – Assessoria Jurídica: Everton BalsimelliStaub – Gerente Geral: Antônio Carlos Dainez –Sede da AJIN: Av. dos Salmões, 554 – salas 02 e03 – CEP 88053-365 – Jurerê Internacional –Flo-rianópolis – SC – Fone/Fax: (48) 3282-1590 –Celular: (48) 9917-0698 (escritório) – e (48) 8429-5365 (AJIN-Segurança) – E-mail: [email protected]

A Folha de Jurerê é umapublicação bimestral daAssociação de Proprietários eMoradores de JurerêInternacional – AJIN –Jornalistas Responsáveis –Redação e Edição: AdalgisaFrantz (5397/RS) Diagramação:Gustavo Cabral (SC 02432-JP)Fotos não identificadas:Arquivo AJIN Apoio editorial:Cristiane Martin. Tiragem:3.300 exemplaresDistribuição gratuita e dirigida

REUNIÕES DA DIRETORIA:Quintas-feiras, às 9 horas.

EX

PED

IEN

TE

MUDANÇASInformamos aos associados o

desligamento de Ângela Nascimen-to do quadro de funcionários daAJIN, por motivos pessoais. Agra-decemos a imensa contribuição dacolega, que durante anos lutou pe-los interesses comunitários em nos-sa entidade. Informamos a contra-tação de Juci Polli e Juciane Bran-dt, que estarão prestando serviçosno escritório e também no reca-dastramento dos moradores, bemcomo na busca por novos associa-dos. Elas farão visitas e tambémcontatos por telefone.

tando na mesa redonda, pela grandezacada vez maior da nossa AJIN, não me-dindo esforços para encaminhar e defen-der as demandas que lhe são dirigidaspelos associados. Cuidamos e ampliamosnossas finanças, que têm revertido e ain-da reverterão muito mais em beneficiodos nossos associados.

O resultado alcançado na nossa ges-tão mostra que a comunidade está en-gajada e se fortalecendo, ex:

Pagantes da manutenção2006 ......................... 440Atualmente............... 500Pagantes da segurança2006 ......................... 240Atualmente............... 325

Graças aos moradores pagantes, quesão menos da metade da nossa comuni-dade, pudemos ampliar os serviços demanutenção das ruas e áreas verdes,manter o serviço de segurança e aindadeixar as contas em dia e saldo para anova administração.

Agradecemos a competência dosnossos maiores colaboradores, sob o co-mando do Antonio C. Dainez, que, dia

após dia, estão a postos na nossa sedepara nos ouvir, auxiliar e apoiar indistin-tamente os nossos associados.

Agradecemos ao Coronel PM WalmirMoreira Francisco, que, dentro de suaspossibilidades, não mediu esforços paranos apoiar.

Ao gerente de segurança Edson Gui-marães e toda a sua equipe, pelos esfor-ços e trabalhos pelo bem coletivo.

Agradecemos ao Conselho Delibera-tivo, que não mediu esforços para nosajudar na busca de soluções para os inú-meros problemas.

Estamos saindo com a sensação dodever cumprido e pedindo desculpas seo nosso muito foi pouco.

Saudamos e felicitamos os eleitos:Presidente ALUÍSIO DOBES, lº Vice-Pre-sidente GERSON DALCANALE e 2º Vice-Presidente JAYME MILNITSKY e toda aequipe de colaboradores que farão par-te da nova administração. Que a prote-ção Divina os acompanhe.

P/L – A partir de março, estaremoscom a nossa biblioteca funcionado, parao entretenimento dos nossos associados.

Elisabete Grandi TesserPresidente da AJIN

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3Folha de Jurerê

O caderno de capa dura que fica nasede da AJIN continua sendo umamaneira da associação saber quais sãoas sugestões e reivindicações dos mo-radores. Os pedidos podem ser feitospelo livro, por e-mail ([email protected]), por correspondência (Avenidados Salmões, 554 – salas 02 e 03 –CEP 88053-365) ou pelo fax ou tele-fone (3282-1590).

Linha diretaASSOCIADO

ERRADO – Residências não po-dem ser utilizadas como discotecas.

CERTO – Casas de JI devem teruso exclusivamente residencial.

GRANDES PARCEIROSAgradecemos a Casas do Pintor, que

nos concedeu preço especial para a tin-ta destinada à pintura dos meios-fios dasavenidas do residencial. Agradecemostambém a empresa Rosas ArquitetosAssociados, especialmente ao arquitetoRafael Monteiro, pelo projeto de refor-ma em nossa nova sede na rua Bijupirás47, e à empresa AD Eletrotécnica, pelainstalação da parte elétrica.

ERRATAAo contrário do que foi publicado nas

páginas centrais da edição nº 47 da Folhade Jurerê, a respeito da trajetória da AJIN,conforme nos esclareceu o conselheiro eex-presidente Jorge Alberto Busato, a as-sembléia-geral que contou com a presen-ça de maior número de moradores ocor-reu na gestão presidida por ele, quandoesteve em pauta a criação do Plano deSegurança desenvolvido pela Associação.

AJIN ADOTA MAIS UMA ÁREA PÚBLICA

3Folha de Jurerê

O termo de adoção da praça públi-ca localizada na Avenida dos Douradosfoi celebrado entre a AJIN e a Floramem 22 de dezembro de 2008. A associ-ação vinha fazendo a manutenção da

área há vários meses e já havia promo-vido a recuperação completa dos equi-pamentos e jardins e agora passará arealizar a manutenção regularmente,como área adotada.

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4 Folha de Jurerê PERFILPERFIL

“Muitas festas em Jurerê são feitas emlocais, horários e dimensões inaceitáveis”

Acari Amorim é morador de JurerêInternacional desde o início de 2000. Em1998 comprou um terreno e em 2001construiu a casa onde mora até hoje.Casado com a jornalista Clementina Pin-to da Silva (ex integrante da diretoria daAJIN), é pai da Joana e do André.

Fundador e hoje o principal dirigentede duas Editoras – Empreendedor, queedita livros, revistas e guias de empre-endedorismo, e Cartaz, que edita livros,revistas e guias de cultura e arte.

Desde 1999, Acari Amorim se dedicatambém a uma outra grande paixão: pro-duzir vinhos. É sócio fundador da VinícolaQuinta da Neve, de São Joaquim, queproduz o famoso Pinot Noir, consideradopor enólogos e enófilos o melhor produ-zido no Brasil nos últimos anos. Tambémo Cabernet Sauvignon da Quinta da Neve,no final do ano passado, em São Paulo,recebeu a maior nota (89 pontos) entretodos os vinhos nacionais dessa uva, numadegustação às cegas, com a participaçãode 11 críticos e analistas de vinhos.

Natural de Blumenau, filho de umferroviário e com 8 (oito) irmãos, Acari

batalhou muito na vida. Ele foi chefe dereportagem e editor executivo de eco-nomia do jornal O Globo, no Rio de Ja-neiro, com passagem anterior pelo jor-nal Zero Hora, de Porto Alegre e pelarevista Veja, de São Paulo. Recebeu con-vite da RBS e chegou em Florianópolisem 1986, para integrar a primeira turmade editores do jornal Diário Catarinen-se, onde trabalhou durante cinco anos,até lançar sua própria Editora.

Como associado, o que você esperada AJIN?

A Associação é formada por morado-res, pessoas benevolentes e dedicadas,que tiram horas do lazer e do seu traba-lho profissional para prestar um serviço,da máxima importância, à comunidade.Questões de meio ambiente, constru-ções e eventos irregulares, limpeza, se-gurança, comunicação, entre outros as-suntos, são tratados ali, gerando benefí-cios para toda a comunidade. A Associ-ação vem sendo renovada a cada anopor novos moradores, sempre prestan-do relevantes serviços para toda a co-

munidade. Isso tem que ser reconheci-do e elogiado por todos da comunidade.

Quais são suas críticas e sugestões aotrabalho da associação dos moradores?

Não faço bem uma crítica, mas sugiroque a AJIN tenha um poder maior de con-vencimento e envolvimento junto aosmoradores. Na verdade, cada moradorprecisa estar consciente da importância dasua participação na comunidade. É precisoque cada morador cuide primeiro do seujardim, do seu terreno vazio, da frente dasua casa, que pode as árvores de forma ena hora certa, que zele pela qualidade devida de forma ampla, que conviva com osdemais moradores, a começar pela suarua. Não se pode morar numa casa emJurerê, como se morasse num apartamen-to em São Paulo, onde ninguém se co-nhece, ninguém cumprimenta ninguém.Neste aspecto, o bairro carece de espaçosde convívio, especialmente dedicados aosesportes. O atual clube é distante dos

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5Folha de Jurerê

moradores e os moradores estão distantesdele. Esse espaço precisa ser reformula-do, repensado, para que de fato seja inte-grado à comunidade, ou que se crie umnovo espaço com essa finalidade.

O slogan “tranquilidade, segurança equalidade de vida” , tão festejado ou-trora no residencial, vem sendo “des-plugado” nos últimos anos, especial-mente na temporada de verão. Qual suaopinião sobre essa polêmica questão.

Primeiro, deixo bem claro que gostomuito de festa, de estar com amigos, be-ber... Especialmente vinhos. Mas em ne-nhum momento posso tirar a tranquilida-de e incomodar vizinhos. Muitas festasem Jurerê são feitas em locais, horários edimensões inaceitáveis. Os bares de fren-te para o mar estão ao redor de casasresidenciais. Ali não tem o mínimo trata-mento acústico, o acesso de carros é tu-multuado, além de dificultar o acesso daspessoas no caminho público ao mar. Nãoacredito que mesmo um jovem, com seuespírito despojado, sinta-se confortávelindo numa festa onde paga mais de R$500,00 para entrar e na hora de fazer assuas necessidades básicas só lhe restemas paredes azuladas de um pipi móvel.O pior mesmo são as festas realizadas emcasas residenciais, em geral alugadas por

“turistas”, que colocam na porta seguran-ças vestidos de ternos pretos e chegamao absurdo de cobrar ingresso, com o soma noite inteira, no volume mais alto pos-sível. Sugiro que os atuais bares de frentepara o mar sejam transformados em bonsrestaurantes. Certamente teriam maisapoio da comunidade, além de transfor-mar o atual negócio em algo maisrentável.Mas, sem dúvida, é preciso pen-sar em um ou mais locais para abrigar fes-tas, com ótimo som, bandas ao vivo, masque tenha tratamento acústico, com ba-nheiros adequados, que seja seguro, defácil acesso e longe das residências. Lo-cais não faltam em volta de Jurerê. Issoseria bom para todo o mundo.

Na sua opinião, quais medidas deve-riam ser tomadas para a efetivação deum turismo ordenado e não predató-rio no local?

O conceito de local de morar e viverde Jurerê é exemplar, um dos melhoresendereços de toda América Latina, seja naproximidade com o mar, no padrão de re-sidências, nos espaços dedicados aos pré-dios residenciais e comerciais. Mas Jurerêestá dentro da Ilha, que é um ecossistemabelo, em volta de mar, montanhas, árvo-res e abundante vegetação, mas tudo muitofrágil, que requer muito cuidado. Não in-

teressa a ninguém um crescimento desen-freado, que não atenda as necessidadesde saneamento básico, água potável, ener-gia elétrica, transporte. É preciso manteráreas verdes e de preservação intocáveis.O foco tem que estar sempre na qualida-de de vida, na segurança e na tranquilida-de dos moradores. Aliás, esse é um privi-légio que não deve ser apenas de Jurerê,mas de todos os locais de Florianópolis.

Jornalista, editor, produtor de vinhode sucesso. Em que fonte você bebepara tanto trabalho, dinamismo e cri-atividade?

São atividades muito envolventes efazem com que o dia de 24 horas fiquecurto. Participar de todas as etapas da ela-boração de um vinho nem considero umtrabalho. Isso é uma dádiva de Deus.Acredito que num belo dia Deus me dis-se: “Vai fazer um pouco de vinho, paraatender o consumo próprio. Se sobrar,vende, mas guarde um pouco para mim”.Produzir e editar revistas, livros e guias,especialmente ligados ao empreendedo-rismo, cultura e arte, é algo que me dátambém grande prazer e satisfação. Mastudo sempre foi feito superando muitasdificuldades, com grande esforço pesso-al e de equipes. Sempre faço tudo commuita dedicação e amor.

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6 Folha de Jurerê ÁREAS PÚBLICAS

AJIN promove melhorias pontuais em JurerêInternacional e aguarda obras públicas necessáriasLixeiras adequadasna Avenida dos Búzios

Investindo sempre na proteção aomeio ambiente e na promoção da lim-peza e da ordem no residencial, a AJINcusteou a colocação de 20 novos tu-bos-lixeiras no canteiro central da Ave-nida dos Búzios. As lixeiras seguem asnormas da Comcap, possibilitando a in-serção de sacos de 100 litros em seuinterior. Foram retirados os tubos me-

nores que estavam posicionados no pas-seio, nas laterais da avenida, por reco-mendação da Comcap, por não aten-derem ao padrão da empresa. A colo-cação nos canteiros centrais, e não naslaterais, atende às reivindicações dosmoradores da avenida.

A substituição dos sacos nas lixei-ras é feita pela Comcap e também pelaAJIN, quando necessário. Os sacos co-locados pela Comcap possuem emba-lagem de cor verde, que é o padrão daempresa e os colocados pela AJIN sãopretos, uma vez que os adquirimos di-retamente no mercado. Os moradorespodem facilmente acompanhar se ostrabalhos de substituição dos sacos sãofeitos pela Comcap ou pela AJIN. Ainiciativa demandou investimentos deR$ 600,00.

Aproveitamos a oportunidade de lem-brar aos moradores a importância do cor-reto acondicionamento do lixo, pedindoa todos que jamais joguem lixo nas ruas,tratando as vias públicas do residencialcomo a extensão de suas próprias casas.

Revitalização doPasseio dos Namorados

A AJIN investiu R$ 600,00 em mãode obra para a recuperação do calçamen-to do Passeio dos Namorados e mais R$400,00 na troca das lâmpadas do local,tendo em vista a situação de precarieda-de em que se encontravam o piso e ailuminação, colocando em risco a integri-dade física e a segurança da comunida-de. A AJIN custeou a mão-de-obra e as

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7Folha de Jurerê

lâmpadas foram fornecidas pela EmpresaSadenco – que faz a manutenção da ilu-minação pública de Florianópolis, que temsido uma grande parceira, atendendoprontamente às nossas solicitações. Ape-sar dos nossos esforços conjuntos, infe-lizmente, poucos dias depois das obrasforam registrados atos de vandalismo nolocal, com vários pontos do calçamentodanificados e lâmpadas queimadas, masnão vamos desistir de manter a qualidadeno local que escolhemos para viver.

Demandas emergenciais em JI Estamos aguardando que a Prefeitu-

ra nos atenda nos demais problemas: si-

nalização, pavimentação, meios-fios da-nificados, substituição de bocas-de-lobodanificadas, nova iluminação para o Pas-seio dos Namorados, pois a atual, mes-mo com nossa iniciativa, está precária.

Pedimos também a colocação de doisfuncionários da Comcap em caráter per-manente no residencial, para promovera limpeza adequada das vias públicas.Além disso, pedimos providências à SUSPem relação às obras irregulares. Em faceda morosidade dos órgãos públicos noatendimento de nossas solicitações e apartir da iniciativa do vereador César LuizBelloni Faria Faria (DEM), que visitou aAJIN em outubro e se colocou à disposi-

ção para o encaminhamento das reivin-dicações, recebemos novamente o ve-reador César Faria em nosso escritórioem meados de janeiro, com o objetivode que o mesmo possa se esforçar paraagilizar o atendimento das demandas doresidencial junto à PMF.

Equipamento paraa Bike Patrulha

Para auxiliar no trabalho e segurançados profissionais da Polícia Militar que atu-am na Bike Patrulha do residencial, aAJIN doou dois pares de tênis e um ca-pacete, para utilização dos policiais emsuas rondas diárias.

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8 Folha de Jurerê DIREITO DE RESPOSTA

Habitasul dá a sua versão sobrea drenagem pluvial no residencial

“Em relação à matéria publicada naFolha de Jurerê n. 47, de dezembro de2008, a Habitasul esclarece que não háinadequação nem insuficiência no siste-ma de drenagem da água da chuva naAvenida dos Merlins, sendo que a fotoveiculada naquela edição ilustra um pro-cedimento normal de esgotamento deágua em terreno sem construção, logoapós fortes chuvas, e não “água jogadadiretamente na rua pelas obras do Il Cam-panario Villagio Resort”, como noticiado.

Por sua vez, com relação ao restantedo empreendimento, esclarece ainda queJurerê Internacional, como qualquer lo-teamento regular, teve todos os projetosde infra-estrutura (água, energia, esgoto,drenagem, etc) devidamente aprovadospelos órgãos competentes, para sua im-plantação, a partir de 1980. Assim, o sis-tema de macrodrenagem do residencial,desde seu início, contou com a avaliaçãoe aprovação específica dos órgãos à épo-ca responsáveis: Prefeitura Municipal deFlorianópolis e Departamento Nacional deObras e Saneamento (DNOS). Na oca-sião, a área já contava com canais cons-truídos desde 1950, conduzindo águaspluviais para o Rio Ratones (área ondehoje se situa a Estação Ecológica de Cari-jós – ESEC), sendo que tal conceito foi

mantido no projeto da Habitasul e aper-feiçoado ao longo do tempo.

O Sistema de Macrodrenagem deJurerê Internacional recentemente pas-sou por uma reavaliação conceitual etécnica, com participação dos então ór-gãos ambientais responsáveis (IBAMA eFATMA) e o Ministério Público Federal.Considerando a evolução da conforma-ção urbana da cidade e as novas etapasde desenvolvimento de Jurerê Interna-cional, a Habitasul apresentou, em 2005,um minucioso Estudo com seis alternati-vas de sistema de macrodrenagem paraJI, tendo sido eleito, por consenso, e apósexame e vistoria de todos os órgãos re-feridos, o sistema atualmente implanta-do. Este procedimento está devidamen-te relatado e documentado na Informa-ção Técnica n. 031/2005, assinada pelaanalista pericial em Engenharia Sanitária

do MPF, Daniela Mara Hoffmann.Tal sistema prevê medidas que já fo-

ram executadas, aguardando, tão somen-te, a autorização do Ibama para a con-clusão do canal da Avenida das Algas,que passa sob a SC-400.

SAIBA MAISO Projeto de Loteamento de Jurerê

Internacional optou por um critério urba-nístico de escoamento equilibrado, to-mando a Avenida dos Búzios como o di-visor das micro-bacias:

– as águas da chuva, a partir da Av.Búzios em direção ao Norte,são escoa-das para o mar;

– da Av. dos Búzios em direção aoSul, as águas são conduzidas através decanais em direção ao Rio Ratones (áreaonde se situa, hoje, a Estação Ecológicade Carijós – ESEC);

– os canais da Avenida das Raias e daAvenida das Lagostas conduzem as águaspara o Lago central de Jurerê Internacio-nal, que serve para captação da água deabastecimento da população;

– o canal da Av. dos Dourados, por suavez, conduz a água para o canal da Av. dasAlgas, aguardando autorização do IBAMApara a conclusão apenas da galeria de pas-sagem pela SC e a seqüente escavação deuma vala natural - “taludes não imperme-abilizados” – no trecho que adentra a ESEC.(ass.) Habitasul Empreendimentos Imo-biliários Ltda.”

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9Folha de Jurerê

Réveillon: gente demaise autoridade de menos

“A passagem de ano em Jurerê Inter-nacional foi um caos total. Uma quan-tidade enorme de gente veio a JurerêInternacional, que não estava preparadapara tal. Apesar de algumas reuniõesconvocadas pelas autoridades, com pro-messas de melhoria e mais controles, oque se viu foi uma falta de planejamen-to, falta de policiamento, trânsito caóti-co, limpeza tardia da praia e avanço deempreendimentos particulares com finslucrativos em áreas públicas.

O que não se viu foi policiamento,organização do trânsito, fiscalização so-bre abusos em áreas públicas, enfim, apresença o poder público.

O governo apelou para emoção datragédia que se abateu sobre Santa Ca-tarina para atrair turistas, mas ficou sónisso. Na hora que o turista chegou, ondeestava o Executivo?

É verdade que muitos abusos fo-ram cometidos por parte do povo quesaiu às ruas, mas onde estavam as au-toridades para controlar e coibir os abu-sos cometidos?”

ECOS DA ASSEMBLÉIA-GERALDE 16 DE JANEIRO

“"Além da eleição da nova Diretoria,os associados presentes na Assembléiade 16 de janeiro manifestaram várias re-

clamações com relação ao Réveillon e àtemporada em curso.

A ausência da polícia foi a tônica sen-tida por todos. Diversos moradores semostraram inconformados com a desor-dem do trânsito, que bloqueou o acessoou saída de suas casas e travou a circula-ção em determinadas horas.

Outros chamaram a atenção para alocação de casas a "locatários" queusam as residências para promoção defestas, inclusive com acesso pago, oupara outros fins menos recomendáveise absolutamente incompatíveis comsuas localizações.

A AJIN, por solicitação de associados,estudará medidas contra esse desvirtua-mento de finalidade de algumas moradi-as localizadas em áreas residenciais ex-clusivas, onde é proibido qualquer tipode comércio, como as tais "festas", paraas quais são vendidos "convites".

O excesso de som nos bares e emcasas particulares, principalmente nasalugadas, também mereceu muitas crí-ticas. Vários associados entendem queJurerê Internacional está degradandoa propalada qualidade de vida e queem breve deixará de ter seus encan-tos e atratividades.

A comunidade e a Habitasul preci-sam, juntas, reagir.”

Calçadão Jurerê Open Shopping– Jurerê InternacionalCampeche .............................. 10%Cartoon ................................... 10%Cia da Água............................. 10%Everlast .................................... 10%Flores de Algodão .................... 10%Lima Limão ............................. 10%Mind the Cap .......................... 15%Mormaii ................................... 10%Praiana Enxovais ...................... 10%Olé Olé .................................. 10%Terapia Corporal ...................... 15%Visótica ................................... 15%Pizza Express ........................... 10%Sanduicheria Express ............... 10%

R. Paulo Preis – JurerêKumon

Alameda César NascimentoBar do Cris .............................. 10%Studio PersonalBeach Village .......................... 10%

Rod. Maur. Sirotski SobrinhoClín. Méd. Jurerê – Fisioterapia 20%Av. das AlgasArqflora ................................... 10%Farmácia Vida .......................... 12%

Av. dos Búzios, 470 loja 3Advogado Everton StaubAtendimento preferencial

LOJAS CONVENIADAS

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10 Folha de Jurerê

Adailton Barboza ......9627-0453

Adelar Antunes .........8418-1785

Ademir Fernandes ....9968-7610

Ademir Santos ...........3282-1958

Antonio Vitorosa .......3282-0526

Cláudio Bernardino ...9627-0164

Darci Muzzo .............9995 9312

Darci Schmitz ...........9102-3376

Dauri Lima ................9915 7043

Edson Alves ...............9902-3705

Eloir Pellegrini ...........9117-2854

Evandro Roese ........ 9128-8491

Gercino Geronimo ....9904-9830

Horacio Francisco ......9922-5128

José Borges ...............3266-8245

Leandro Alves ...........9919-4876

Leandro Schneider ....9127-8594

Lorizete Antonio .......9979-1872

Ludugerio Camilo .....9105-3915

Luiz Meurer ..............9965-7729

Manoel Cardoso .......9977-4329

Marino Bottige ..........9977-4159

Milton Baldus ............3282-2209

Moacir Martins ..........9114-2786

Odair Jose Sanini ......9997-8008

Pedro Botelho ...........9977-1218

Volmir Antunes .........9166-0656

Ronaldo Souza ..........9167-6127

Silvio Reichert ...........9992-6990

Desrespeito ao bem público na temporada

Infelizmente, cidadania e educação semostram predicados ausentes para algunsmoradores e para grande parte dos turis-tas que freqüentam a praia de Jurerê In-ternacional. Em anos anteriores já havía-mos percebido o descaso de muitos, masno verão 2008/2009 a falta de consciên-cia vem batendo recorde. Mesmo com ocercamento, a vegetação de restinga vemsendo impiedosamente pisoteada e a pro-teção à vegetação destruída. A sinalizaçãode praia é igualmente ignorada, com totaldesrespeito às regras, como a prática deesportes em locais específicos, a proibi-ção de trazer animais à orla, a orientaçãopara que o lixo seja depositado nas lixei-ras, entre outros.

Como em outras ocasiões, publicare-mos material elucidativo sobre a impor-tância da riqueza vegetal do ambientecosteiro, na esperança de que as atitu-des sejam fruto de desconhecimento enão de mero vandalismo, no caso da ve-getação de restinga. Quanto à sinaliza-ção, não existem desculpas, apenas emsituações de analfabetismo. Mesmo as-sim, as placas também trazem imagens....

Veranistas pisoteiam a vegetação de restinga mesmo com cercamento

Restinga é uma formação vegetalocorrente em praticamente todo o nos-so litoral. Ornamentais e paisagísticas,as restingas são formadas a partir de va-riações ao nível do mar, avanços e recu-os da água em relação ao continente.Constituem importantes reservas ecoló-gicas, face à riqueza da fauna e flora quepossuem, além de estabelecer importantevizinhança com a mata Atlântica, ao lon-go do litoral. Apresentam flora similar,mas menos exuberante do que a da flo-resta Atlântica e algumas presenças deelementos característicos do Cerrado.

A vegetação de restinga cria obstáculosque barram ou redirecionam os ventos quecarregam as areias, além de segurar essaareia com as suas raízes e com os ramos efolhas. Além disso, as restingas têm grandeimportância arqueológica, por abrigarem ossambaquis, depósitos deixados pelos índi-os que habitavam a costa brasileira. Im-portante destacar também a presença deespécies frutíferas, como o caju e a pitan-ga, que são as mais famosas frutas ocor-rentes nas restingas brasileiras, com reco-nhecido valor medicinal e econômico.

JARDINEIROS CADASTRADOS

MEIO AMBIENTE

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11Folha de Jurerê

Chamem o Eduardo Paes!Já vai ao meio o verão 2008/2009

e novamente se repete o cercamento/apossamento de áreas de uso comumdo povo por mercantes de toda a or-dem. Do queijinho ao champagne, to-dos acham que são os donos da praia.E o pior é que é fácil para eles se sen-tirem assim, pois, como não existe fis-calização, é só cercar um pedaço daareia da praia e passar a dizer “eu che-guei primeiro”, ou “Sr. Fulano mandou/autorizou”. Basta ver de manhã cedocomo está “loteado” cada metro qua-drado de área pública de uso comumdo povo e como a cada ano certos es-tabelecimentos “crescem” de tamanhoem áreas de preservação permanente(Lei Municipal n.° 2193/85 art.21, V).

Estes expedientes são um absurdo,configuram evidentes ilícitos e o quevemos é: de um lado um autoriza, ooutro não fiscaliza, aquele fatura, elesse omitem. E nós ficamos com o proble-ma nas mãos, no quintal, nas ruas, nosespaços naturais e viários da Cidade.

Nas praias de Floripa está valendotudo. Sem controle. As empresas che-gam, se adonam das áreas da praia,constroem estruturas sem qualquer ce-rimônia e passam a impor um ambien-te. No dia 31/01 e 01/02, na Praia Bra-va, chegava a ser hilário: duas emisso-ras de TV locais tiveram um entrevero,pois suas programações coincidiam e

cada uma afirmava que a praia era sua.No fim, venceu a que tinha seguran-ças e a outra TV foi para o outro lado.Quem estava na praia, infelizmentenão podia desligar a TV.

Festas nas CasasO exponencial número de ocorrên-

cias envolvendo festas ininterruptas emcasas no bairro tem sido uma frequentereclamação dos associados da AJIN. Jáocorreram debates de como coibir taiscondutas, diante da inexistência ou poçapresença do Poder Público em JurerêInternacional. O primeiro consenso in-formal é de que o vizinho que alugasua casa e permite que seus inquilinosvenham a causar perturbações da ordemou lá desempenharem atividades ina-dequadas deva ser alertado sobre suasresponsabilidades inerentes à condiçãode dono do imóvel que causa dano aoutrem. A AJIN está estudando a possi-bilidade de vir a cooperar, subsidiar efacilitar juridicamente a promoção deações pelos associados atingidos pelouso nocivo da propriedade, com o fimúltimo de conservar o bom censo e aharmonia da vizinhança.

Abandono de TerrenoAlguns proprietários de imóveis em

Jurerê Internacional deixam os mesmosabandonados, tomados pelo mato, anoapós ano fechados ou sem qualquer uso.

Um dos novos aspectos da propriedadeimobiliária é que ela só se perfaz quan-do cumpre sua função social, isto é: te-nha uso adequado e esteja em dia comseu ônus fiscal. Imóvel com impostosimpagos não cumpre função social e cor-re sérios riscos de se despedir das mãosde seu atual proprietário. Vejam o atualartigo 1276 do Código Civil: “O imóvelurbano que o proprietário abandonar,com a intenção de não mais o conser-var em seu patrimônio, e que se nãoencontrar na posse de outrem, poderáser arrecadado, como bem vago, e pas-sar, três anos depois, à propriedade doMunicípio ou à do Distrito Federal, sese achar nas respectivas circunscrições.§ 1º O imóvel situado na zona rural,abandonado nas mesmas circunstânci-as, poderá ser arrecadado, como bemvago, e passar, três anos depois, à pro-priedade da União, onde quer que elese localize. § 2º Presumir-se-á de modoabsoluto a intenção a que se refere esteartigo, quando, cessados os atos deposse, deixar o proprietário de satisfa-zer os ônus fiscais.”

Afora o usucapião, a legislação sobrea propriedade mudou muito desde aépoca em que muitos foram compradose posteriormente abandonados. Todaatenção é válida frente à lei atual.

Everton Balsimelli StaubAssessor Jurídico da AJIN

INFORME JURÍDICO

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Este foi o preocupante saldo do Na-tal e, especialmente, do Réveillon no re-sidencial. Infelizmente, na temporada2008/2009, a lista de reclamações dosassociados da AJIN vem batendo todosos recordes, com justa razão.

Para potencializar ainda mais a bagun-ça e a falta de ética e respeito, os Res-taurantes Taikô e Café de La Musiquevêm promovendo baladas diurnas, tiran-do completamente o sossego de quem

Baderna e desrespeito nas festas de final de ano

REVEILLON

Cenário deprimente na“ressaca” do Reveillon

mora nas proximidades. E isto sendoapresentado pela imprensa próxima des-tes ditos “beach clubs” como sendo si-nônimo de glamour...

Nosso residencial se tornou umaterra sem lei, sem Estado, onde o que

vale é o lucro a qualquer custo paracomerciantes, para algumas imobiliári-as e para alguns proprietários de imó-veis inescrupulosos.

Para agravar a situação, Florianópolisfoi classificada em 24º lugar entre os des-

Invasão dos espaços públicos,lixo espalhado por toda a praiae pelas ruas do entorno, festasparticulares em residências comvendas de ingressos, perturban-do a paz, a tranquilidade e a se-gurança dos moradores e turis-tas. Os moradores e visitantesbaladeiros não respeitam nadae nem ninguém e o pior, com aconivência ou pelo menos coma ausência dos órgãos públicos,que se mostraram apáticos àdesordem instalada.

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tinos de baladas do mundo na tempora-da, pelo New York Times.

A constatação é o contraponto dosanseios dos moradores permanentes deJI e dos turistas de bom gosto. Não so-mos contra o turismo, a praia é de to-dos, mas nos últimos anos o turismono residencial tomou um formato pre-datório, uma apologia da baderna.

A AJIN vem tomando todas as pro-vidências cabíveis e adotando as me-didas preventivas que estão ao nossoalcance, desde ações diretas até açõesjudiciais. Mas precisamos do apoio dacomunidade.

É intenção da Diretoria da AJIN me-lhor estruturar seu Departamento Jurídi-co, para apoiar seus associados que se-jam vítimas de tais infrações, principal-mente a poluição sonora, a locação deresidências vizinhas para "baladas" em áre-as residenciais, o bloqueio de acesso àsgaragens, as invasões de jardins e outrasatitudes condenáveis.

A poluição sonora lidera a lista depreocupações. A comunidade deve sernossa parceira no combate ao delito. Omorador deve ligar para o número daPM – 190, indicar a fonte de poluiçãosonora (endereço residencial ou comer-cial) e se identificar, para que a Polícia

ANOTE:

Telefone da AJIN –Plantão de Segurança 24 horas:(48) 8405-8050.Endereço eletrônico da AJINpara reclamações e informações:[email protected]: (48) 3222-4343PM: 190

Militar possa proceder à diligência. Aidentificação é fundamental para a PMconfirmar a veracidade da denúncia.Basta telefonar, não há necessidade dedeslocamento até a delegacia mais pró-xima para registrar o BO.

Quando festas em residências parti-culares passam dos limites de decibéis,a PM recebe a denúncia e o pedido depresença da polícia e a viatura se deslo-ca até o local. O primeiro passo é tentarconvencer os responsáveis a moderarema geração de ruído. Infrutífera a medida,a PM pode promover a interdição da fes-ta. Em caso de resistência, o proprietá-rio da festa pode ser preso por desobe-diência e perturbação do sossego (ou porcrime de poluição sonora) e a aparelha-gem de som pode ser recolhida até adecisão da Justiça sobre o caso. Deve-mos cobrar esse procedimento da PM.

É importante esclarecer que não so-mos contrários ao divertimento, mas fa-voráveis ao equilíbrio e à prática cidada-nia. Lembramos que em Florianópolisexiste o Programa Silêncio Padrão, doqual participam o Ministério Público Es-tadual, a Prefeitura (Floram) e as PolíciasCivil e Militar. A Floram (Fundação Mu-nicipal do Meio Ambiente), por meio daLei nº 126, de 10/05/1977, é o órgão

centralizador das informações referentesà prática de poluição sonora. Portanto,qualquer interessado poderá apresentarsua reclamação por escrito, informandoa localização exata do estabelecimentoreclamado, através de croqui.

Aproveitamos a oportunidade registrarque os Restaurantes El Divino Beach eEncanta (antigo El Gran Comilón), atéo fechamento desta edição da Folhade Jurerê, vêm demonstrando bom-senso e adequando os seus serviços deforma a bem atender moradores e tu-ristas, sem gerar maiores transtornospara a vizinhança.

Confira nas páginas seguintes os re-latos de alguns moradores sobre as gra-ves situações vivenciadas na festa deAno Novo.

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Moradores protestam contra os transtornosdas festas de final de ano no residencial

“Caros dirigentes da AJIN: sei quenão devo estar falando nenhuma novi-dade ao relatar os absurdos que são co-metidos na Av. das Lagostas, nas proxi-midades do "Restaurante" (!?) Taikô,nesse período de festas de final de ano.Mas me parece que esse ano a coisapiorou. No final da tarde do dia 30 dedezembro, tentando passear de bici-cleta nas proximidades do Taikô, pre-senciei fatos que fazem prever que aqualquer momento teremos consequ-ências graves se nada for feito:

– uma camionete estacionada emcima do canteiro com a caçamba paraa rua impedia a passagem de qualquerveículo mais largo (um pequeno ca-minhão teve de dar ré, empurrandotoda a fila de carros para trás), pois osoutros carros estacionados nas esqui-nas e nas curvas também tomavamtodo o espaço;

– mais lá perto, um rapaz “empi-nando em uma roda” sua moto em alta

velocidade passou ao meu lado;– moças bêbadas estavam dançan-

do na caçamba de uma camionete es-tacionada, com o som estridente;

– quase sem conseguir acesso ao”Passeio dos Namorados”, pelas cer-cas que estavam sendo instaladas paraa festa de Reveillon, lamentei ver umamoça que mal se mantinha, de tão bê-bada, rolando num dos sofás (lembreidepois daquela moça que morreu decoma alcoólico naquele cruzeiro);

– rapazes berrando enquanto bebi-am e “moças” (pois pareciam mais ga-rotas de programa) dançando com co-pos de bebida na mão, mandando paralonge qualquer um que simplesmentequisesse transitar para a praia por umadas passarelas laterais de madeira.

E como não vi nenhum policial,nem um segurança da Khronos, senticomo se ali fosse uma “terra de nin-guém”, tomada pelos bêbados e qua-se surdos de ambos os sexos que pa-recem só conseguir se “divertir” des-sa forma.

Na noite de 31, como não poderia

se encaminhar de forma diferente, osbêbados e o ruído em alto volume to-maram conta da Av. das Lagostas.

Falo apenas de onde consegui ver(da frente de minha casa), pois, comose não bastasse tudo que já aconteciana rua, os “turistas” da casa de alu-guel da frente colocaram uma faixa “Inthe House” com luzes coloridas e somem altíssimo volume até às 6 horas damanhã. Alguns carros na rua com osom do porta-malas aberto “concorri-am” com “músicas” diferentes. Eacompanhadas pelas caixas de isoporpara comportar toda a bebida neces-sária. (Imagino se nos dois momentosa polícia estivesse com um “bafôme-tro” fiscalizando a saída dos carros darua...) É claro que só me restou ficaracordado até de manhã “montandoguarda”, observando a frente da mi-nha casa com todas as luzes ligadaspara tentar impedir de alguma formaque a violência se ampliasse para alémda poluição sonora e visual.

Como pode a administração dobairro exigir que os moradores não te-

REVOLTA

Confiram abaixo algunse-mails enviados à AJIN

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nham cercas e muros na frente dassuas casas? Se não havia nenhum po-liciamento no local, o que me restariafazer se um grupo de bêbados resol-vesse entrar na varanda da casa, subirem cima dos carros, ou fazer algo pior?

A transformação dos restaurantesde praia em bares e casas noturnas,onde o Taikô é emblemático, deteri-orou totalmente a região do entor-no, fazendo com que muitos mora-dores se arrependam de terem es-colhido esse lugar para construirsuas casas e morar com suas famíli-as. (grifo da Folha de Jurerê)

Será que nós é que estamos erra-dos? Será que não existe nenhuma leique limite esses abusos que prejudi-cam todos a sua volta em favor de umahorda de aproveitadores transitórios,que depois vão embora, deixando lixoe cacos de vidro por todos os lados?

Sei do trabalho sério que vocês,como dirigentes voluntários da Associa-ção de Jurerê Internacional estão fazen-do. De fato, esse relato é mais a títulode contribuição para o farto materialque imagino vocês já estejam reunindopara que finalmente a Justiça possa fa-zer o seu papel em restaurar a ordem,para o bom convívio da comunidade.

Não sou contra os turistas que vêmusufruir da infra-estrutura que criamos emantemos com nossas contribuiçõesmensais. Pelo contrário, sempre gos-tei de ver as famílias, os casais e ascrianças se dirigindo para a praia emesmo aproveitando na volta da som-bra das árvores e do gramado da fren-te de minha casa, que cuido com ca-rinho. Vivemos em comunidade e issoé maravilhoso. O que não se pode ad-mitir é transformar um local públicoem área de festas privadas que exclu-em todos os demais que dela não es-tão participando, bem como prejudi-cando a sua escolha de passear ou deficar tranquilamente em casa.

Bom, já estou me alongando de-mais nas reclamações, mas nos últi-

mos anos, embora já tenha falado nasreuniões da AJIN, sempre me propusa escrever sobre o que temos vividonesses períodos de fim de ano.

Bom trabalho na condução desseassunto e um 2009 de plenas realiza-ções e de convivência fraterna.

Abraços, Adolfo Pfeifer.”

“Gostaria de acrescentar outros fa-tos que observei da sacada superiorda frente de nossa casa:

– uma ambulância teve dificulda-des em conseguir passar, em funçãodos carros estacionados em todos oslugares possíveis na rua e nos terre-nos, para conseguir chegar próximo aoTaikô para fazer um atendimento;

– o vizinho do lado mais próximodo mar, mesmo estando de plantão nafrente de sua casa, pelo menos duasvezes que presenciei, teve de intervirpara que os carros não estacionassemna entrada de sua casa, impedindo asaída do seu carro em caso de emer-gência; por isso mesmo solicitei ao meumarido que estacionasse o nosso carrona entrada de casa para possibilitar asaída de casa em caso de emergênciae, dependendo da hora, teria que sairna contra-mão, pois um carro simples-mente estacionou no meio da rua, en-tre os carros já estacionados em localproibido, perto da esquina da rua Bade-jos, bloqueando totalmente a passagem;

– o som vindo do Taikô era altíssi-mo, impedindo qualquer um que qui-sesse dormir. E me pergunto se isso élegal, uma vez que casas noturnas,imagino, precisam ser fechadas para arua com isolamento acústico para nãoprejudicar os vizinhos;

– como não havia policiamento,dois rapazes urinaram sem nenhumpudor na árvore da frente de minhacasa e um outro vomitou no gramadojunto ao jardim. Se vamos admitir ofechamento da rua nestas festas deReveillon e de Carnaval, em que pa-

rece ser tudo permitido, este espaçopúblico tem que ter um planejamen-to de policiamento especial para oevento, sob pena de cada um ter quese defender como puder (e aí ondefica o papel do Estado que deve asse-gurar os direitos dos cidadãos?);

– a vizinha da casa do outro ladome disse também que dois rapazes tro-caram as roupas na entrada de sua casa,que tiveram que aguardar que o carroestacionado na entrada da sua garagemsaísse para conseguirem entrar com ocarro em casa e que um rapaz bêbadovinha seguindo e querendo entrar atrásjunto de sua filha na sua casa (será quetemos que conviver com esse tipo desituações constrangedoras?);

– é permitido que uma casa aluga-da para veraneio por turistas seja trans-formada em casa noturna com músicaestridente, luzes piscantes, portas aber-tas para chamar todo mundo da rua,como a casa da frente que colocou afaixa “In the House”, sem que o poli-ciamento tome nenhuma atitude?

– o volume de jovens com garra-fas e copos de bebida na mão foi im-pressionante durante toda a noite. Eme pergunto se uma rua residencial,com casas de moradores e veranistasé um local em que esse tipo de ativi-dade pode ser permitido ou autoriza-do. Todas essas pessoas vêm para cáem função da badalação do Taikô, quehá muito tempo se transformou de res-taurante (para o qual imagino tenhaautorização e conta com o apoio dacomunidade) em bar e casa noturna,e agora diurna também, pois tem pro-movido festas no final da tarde (comose já não bastasse todo o barulho danoite e a circulação de bêbados e ber-rões naqueles períodos).

Espero ter acrescentado mais algu-mas informações para serem levadaspara as autoridades públicas tomaremalguma providência antes que algo pioraconteça.”

Um abraço, Marina.“

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“A diretoria da Associação do Jure-rê Internacional,

Sou proprietária do imóvel situadona Avenida das Lagostas, (nº ...) e hávinte anos acreditei no projeto da Ha-bitasul que prometia um bairro residen-cial seguro, tranquilo, que respeitasseos princípios básicos da convivência har-moniosa entre seus moradores.

Foi com tristeza que na noite doRéveillon perguntei a mim mesma sehavia tomado a decisão certa quandoescolhi este lugar para viver, pois, con-siderando que a maioria dos proprie-tários não são eleitores da cidade, nãotemos representantes na política lo-cal, o que nos deixa desamparadossem ter a quem recorrer, sofremos cer-ta discriminação por não sermos na-turais da Ilha, sofrendo abandono edescaso por parte das autoridades po-liciais, e por parte da mídia, que usao bairro como lhe convém, às vezescomo um cartão postal e em outraspara fazer demagogia rasteira. Desne-cessário dizer que pagamos impostose contribuímos para o desenvolvimen-to da Ilha e geramos empregos.

Na noite do Reveillon, vários car-ros (placas de Florianópolis) estacio-naram em frente à minha casa duran-te o período da manhã. Retornaramda praia à noitinha e lavaram-se, tro-caram de roupa, abriram muitas cai-xas de isopor contendo bebidas alco-ólicas, ligaram as caixas de som noscarros, que funcionaram até às 7 ho-ras da manhã. Durante esta noite in-vadiram minha garagem, vomitaram,defecaram e urinaram no meu jardim.Minha filha chegou em casa por voltadas 5 horas da manhã e tentaram en-trar com ela dentro de casa. Meu car-ro foi também arrombado.

Relato o que aconteceu não ape-nas em minha casa, mas em toda arua que estava tomada por uma mul-tidão. Fiquei indignada diante de tan-to descaso e assustada, temendo quealgum tumulto acontecesse e a situa-ção ficasse fora de controle, pois acre-dito que neste caso as casas seriaminvadidas, pois uma turma embriaga-da, sem nenhum policial para mantera ordem, é no mínimo Preocupante!

A casa em frente funciona comouma pensão, 11 quartos, e durante todaa temporada é alugada, no Réveillonpor rapazes que abriram suas portastransformando o local em balada, comum som que funcionou até às 7 damanhã. Acontece com frequência estetipo de problema com os inquilinostemporários desta casa que são geral-

mente muitos e fazem o que queremsem respeitar nenhuma regra de edu-cação. Será que esta casa não deveriater alvará para funcionar como casa no-turna? Será que o proprietário não ficaconstrangido por transformar a vida dosmoradores da rua num inferno? Agoraresta aguardar o Carnaval!!!

Quero agradecer a vocês por todoo esforço para manter o bairro fiel àidéia inicial e “seguro”, fator primor-dial para a qualidade de vida.

Obrigada, Rosane.“

“Nós, da rua das Garoupas, não su-portamos mais os haoles playboys vin-dos de SP que estão atordoando osmoradores de Jurerê Internacional,mais especificamente na casa de nú-mero 166, onde os ditos famosinhosdo Pânico (Vesgo) e o Mendigo (exPânico e atual Record) barabarizam avizinhança com arruaças, gritos e muitosom, não respeitando os moradores.Fizeram da casa alugada uma verda-deira boate, onde poucos aproveitame muitos se incomodam. Eu, morado-ra de verão da rua das Garoupas,(nº...), contribuinte há muitos anos eassídua pagante, em nome de Nelsonde Souza, e meus vizinhos, pedimosuma providência da AJIN, pois nãosuportamos mais. São crianças, idosose trabalhadores que há vários dias(mais de 15) não conseguem dormir.

O proprietário dessa residência nãotem o mínimo de consideração comseus vizinhos, ao locar seu imóvel semfazer nenhuma restrição quanto à ocu-pação do mesmo, visando apenas seupróprio benefício (lucro).

Aguardamos retorno, Lilia.”

“Registro aqui minha indignaçãosobre a balburdia que Jurerê Interna-cional vivenciou na semana de Natale Reveillon. O Passeio dos Namora-dos se transformou em banheiro pú-blico e motel na noite do dia 31/12.Até quando vamos suportar esta ba-gunça que se estabeleceu no bairronesta época do ano? Em beneficio fi-nanceiro de alguns poucos restauran-tes, toda a comunidade é sacrificada.Estou ciente das ações da AJIN nestesentido, mas uma ação maior da co-munidade, com o apoio e gerencia-mento da AJIN, acredito que resulta-ria melhor.

Fica aqui meu protesto!Dionisio Medeiros.”

“Caríssimos da AJINSegue e-mail de indignação que

enviei aos jornalistas por ocasião dematéria sobre o lixo em nossa praia.Em tempo, a jornalista Juliana Wos-graus postou em seu blog meu e-mailcom fotos.

Cacau e JulianaA Responsabilidade do lixo na praia

é de todos! Sou moradora há anos de Jurerê

Internacional e é com tristeza que ve-nho acompanhando a evolução dosRéveillons em nossa praia.

Legalmente a praia é de TODOS,então TODOS têm a responsabilidadede CUIDAR desse nosso patrimônio.

Os Beach Clubs atraem turistaspara suas festas dentro e fora de suasinstalações...

A Comcap não efetua um trabalhoadequado para uma cidade que pro-move sua festa de fim de ano nacio-nalmente e internacionalmente. Os tu-ristas acidentais e moradores que le-vam seu farnel, como garrafas de es-pumantes etc... e as deixam na areiacom seus isopores... se trouxe, por-que não retornar no porta mala e des-tinar seu lixo ao caminhão de coletaque passará por sua hospedagem e ouresidência... As secretarias de turismoe meio ambiente da Capital por aindanão se tocarem em promover umaconsciência coletiva da co-responsa-bilidade de todos e venderem umacidade mais consciente.

No dia 01/01/2009 fui fazer minhacaminhada e indignada com a situaçãofotografei nosso caos ambiental... To-dos já estão cansados de saber e ler asconsequências do lixo deixado napraia... inclusive agora a depreciação dovalor agregado de nossos patrimônios.

Algumas pessoas mais conscientese indignadas também recolhiam o quepodiam e destinavam nas lixeiras ade-quadas... Pais de famílias tiravam domar garrafas quebradas propositalmen-te e submersas na água, representan-do um perigo para qualquer pessoa,turista ou morador...

Alguns catadores recolhiam só aslatinhas que têm valor de mercadoatraente no mercado de reciclados...Vidro tem baixo valor de venda e nãogera interesse nem dos recicladores...Enfim, se vocês da imprensa não nosajudarem a abraçar a causa de umaconsciência coletiva a favor das Praiasde Floripa... quem vai querer voltarpara movimentar a economia? Ficare-mos com o passivo ambiental degra-dado por todos...

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17Folha de JurerêMEIO AMBIENTE

A parceria de todos os interessadosseria o ideal... junto à asssociação demoradores (AJIN). No dia 03/01 a Com-cap ainda não havia recolhido os sacosda varreção da areia... o lixo já fedia aespumante azedo... As lixeiras de usocomum nas passarelas do bairro sequertinham seus sacos removidos...

Bem, o lixo foi só uma das nossaspreocupações!!!!!!!

Consuelo RodriguesEspecialista em Gestão Ambiental.”

“Feliz Ano Novo! Ao cumprimentarmos nossa pres-

timosa AJIN, que no decorrer dos anospassados tanto tem se esforçado paragarantir nossa qualidade de vida e se-gurança, sem obter que os objetivosfossem atingidos e sem a unanimida-de de cooperação dos proprietários,moradores e veranistas, queremos au-gurar a todos nós a consecução dosnossos desideratos comunitários nabusca desses nossos anseios no novel

ano de 2009.Hoje, ao raiar do novo dia do novo

ano, dirigimo-nos à praia para a cami-nhada matinal e verificamos o estadodeplorável de toda a orla, em particu-lar ao largo dos “restaurantes”, princi-palmente daqueles que se assenhore-aram das areias públicas à frente deseus estabelecimentos.

Lembramo-nos da ação que a AJINvem desenvolvendo no sentido de coi-bir esse lamentável estado de degrada-ção do ambiente, de abuso por parte dosempresários gananciosos e inescrupulo-sos, de inconsciência dos usuários quevêm emporcalhando nossa praia, agre-dindo a tranquilidade e o bem estar dosresidentes e dos bons veranistas que es-colheram Jurerê Internacional para suamoradia e férias.

Entristecemo-nos por existirem pro-prietários que concorrem para essa bal-búrdia que inferniza nossas noites e ma-drugadas, alugando suas casas sem cri-tério de seleção dos “inquilinos”, se éque assim podem ser designados.

Entristecemo-nos por verificarmosque a justiça, que tão imediata e facil-mente concede liminares favoráveis acausas sabidamente criminosas, não co-íbe de imediato as arbitrariedades pra-ticadas por esses pseudos locais de re-creação, afrontosos às famílias, à soci-edade e à tranqüilidade pública, quan-do ações moralizantes da comunidadeapelam para ela.

Entristecemo-nos quando vemos par-te da nossa sociedade, principalmentede sua juventude, assistir passivamenteessa situação e, pior, muitas vezes delaparticipando ativamente.

Entristecemo-nos por estarmos per-dendo nosso espaço e a beleza naturalque recebemos.

E nos sentimos indignados por nadapodermos fazer contra isso tudo, alémde consignar aqui nosso sentimento.

Que em 2009 consigamos, nós eAJIN, um passo positivo na volta à quali-dade de vida e tranquilidade que dese-jamos a Jurerê Internacional.

Léo Tercio Sperb.”

NOTA DA FOLHA DE JURERÊOs moradores não citaram a SUSP, que tem autorizado

os “Restaurantes” da orla a realizarem as festas. Tambémnão citaram a FLORAM, que garante que os “Restau-rantes”da orla possuam Certidão de Tratamento Acústico...Os Órgãos da Prefeitura Municipal de Florianópolis não sóautorizam, como estimulam o formato adotado pelos“Restaurantes” da orla e a realização das festas, avalian-do que isto é bom para o turismo e para a cidade. Masnada fazem para garantir a presença do Poder Públicodurante as festas, para zelarem pela manutenção da or-dem pública e pelo respeito às leis. Na nossa avaliação,as autorizações concedidas pela SUSP para as festas, coma permissão de cercamento de áreas públicas de uso co-mum do povo para festas privadas, são indevidas. Comoo diálogo com os proprietários dos “Restaurantes” da orlae com os Órgãos da Prefeitura não surtiu efeitos positi-vos, a AJIN impetrou Ação Civil Pública, que tramita naJustiça Federal, tendo como um dos réus o próprio Muni-cípio de Florianópolis. Aguardamos a ação do Poder Judi-ciário, já que pouco temos podido contar com o PoderExecutivo Municipal. E, durante as festas de Reveillon,nesta temporada, também é de se registrar a ausência daPolícia Militar e da Guarda Municipal em nosso residenci-al. Ausência total do Estado. Terra de ninguém.

Mas, se não nos mantivermos unidos e agindo comtodas as nossas forças e utilizando todos os meios legaisque estão ao nosso alcance, nenhuma esperança nos res-tará. É importante registrar que, nesta temporada, até omomento, o Restaurante El Divino Beach não tem gera-do maiores transtornos para a comunidade, estando bempróximo do formato que entendemos adequado. Isto cer-tamente é em grande parte reflexo das ações da AJIN,inclusive judiciais. E é prova de que é possível a coexis-tência harmoniosa entre os interesses comerciais e osanseios da comunidade.

Os Órgãos da Prefeitura Municipal estimulam o formatoadotado avaliando que é bom para o turismo e a cidade. Masnada fazem para garantir a presença do Poder Público duranteas festas, para zelar pela ordem pública e pelo respeito às leis.

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18 Folha de Jurerê

CONTAS .............................................................. NOVEMBRO .......... DEZEMBRO(+) RECEITAS TOTAIS ............................................ 96.023,30 ............ 103.454,49(+) RECEITAS TOTAIS ............................................ 81.660,41 ............ 141.157,57RECEITAS OPERACIONAIS ...................................... 79.102,80 ............ 138.754,72CONTRIBUIÇÕES PARA MANUTENÇÃO .............. 29.729,51 .............. 45.395,07CONTRIBUIÇÕES PUBLICIDADE/PATROCÍNIO ........ 5.181,50 ................. 2.541,00CONTRIBUIÇÕES PARA SEGURANÇA ................... 44.191,79 .............. 90.818,65RECEITAS FINANCEIRAS ......................................... 2.557,61 ................. 2.402,85RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES ............................. 2.557,61 ................. 2.402,85(-) CUSTOS E DESPESAS TOTAIS ......................... 97.072,20 .............. 98.404,21CUSTOS DE MANUTENÇÃO ................................. 69.861,96 .............. 68.768,20MANUTENÇÃO DE BAIRRO ................................... 15.296,00 .............. 15.446,75JORNAL FOLHA DE JURERÊ ...................................... 4.640,00 ................. 3.195,49SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ...................................... 35.041,18 .............. 35.041,18DESPESAS EXTRA DE SEGURANÇA .............................. 300,00 .................... 500,00SEGURANÇA DE CÂMERAS .................................... 11.084,78 .............. 11.084,78CONSEGURANÇA ...................................................... 3.500,00 ................. 3.500,00DESPESAS OPERACIONAIS ................................... 27.210,24 .............. 29.636,01DESPESAS COM PESSOAL ....................................... 18.054,68 .............. 17.210,66DESPESAS ADMINISTRATIVAS .................................. 1.734,42 ................. 6.754,99DESPESAS GERAIS ...................................................... 3.508,46 ................. 3.289,14PARCELAMENTO DO INSS .......................................... 432,04 .................... 434,74DESPESAS TRIBUTÁRIAS ........................................... 2.216,54DESPESAS FINANCEIRAS ............................................ 1.264,10 ................. 1.946,48

DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS 01/11 A 31/12/2008

ARTIGOINFORMES

Presença do policiamento em JIComo noticiado nas páginas centrais desta edição da Folha de Jure-

rê, o policiamento em Jurerê Internacional na virada e início do anodeixou muito a desejar. Mas, felizmente, no final de janeiro e início defevereiro, a polícia passou a estar bem mais atuante. A bike patrulhaagora conta com 3 policiais, a viatura da PM tem permanecido bastan-te tempo em Jurerê Internacional e a polícia civil também está presen-te. A comunidade agradece e espera que essa presença se prolongue.E que, especialmente no Carnaval, seja ainda mais reforçada.

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAEDITAL Nº 001/2009A Presidente da Associação de Proprietários eMoradores de Jurerê Internacional – AJIN, nouso das atribuições que lhe confere o artigo28 do Estatuto Social, convoca os associadosem dia com as contribuições para a Assem-bléia Geral Ordinária, a ser realizada na sededo Templo Ecumênico Provisório de Jurerê In-ternacional, na Av. dos Salmões, 90, no dia19 de fevereiro de 2009 (quinta-feira), às20h30min, em primeira convocação, com apresença de, no mínimo, metade dos associa-dos ou, em segunda convocação, às 21h00min,com qualquer número de associados (art. 30).

ORDEM DO DIA:1) Prestação de contas da Diretoria Executivaque encerra o mandato;2) Posse de onze membros (1/3) do ConselhoDeliberativo, para o exercício 2009/2012;3) Posse dos membros do Conselho Fiscal –ti-tulares e suplentes, para o exercício 2009/2010;4) Posse da nova Diretoria Executiva, para oexercício 2009/2010;5) Apresentação, discussão e apreciação da pro-posta orçamentária para o exercício 2009/2010;6) Assuntos gerais.Florianópolis, 05 de Fevereiro de 2009.

Elisabete Grandi TesserPresidente da AJIN

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19Folha de Jurerê

Pastor Edson Saes FerreiraIgreja Evangélica de ConfissãoLuterana no Brasil

Folha de Jurerê: Pastor Edson, faça umbreve relato da sua vida pastoral atéassumir as Comunidades no Norte daIlha (Florianópolis).

Pastor Edson: Estudei Teologia emSão Leopoldo-RS, durante os anos 1969-1974. Após a conclusão do curso, caseicom Erica Bruxel Saes, de Novo Ham-burgo-RS. Fui enviado pela IECLB - Igre-ja Evangélica de Confissão Luterana noBrasil - para a Paróquia Evangélica deCaxias do Sul, atendendo também Far-roupilha, Bento Gonçalves e Flores daCunha. Em Caxias do Sul nasceram nos-sos três filhos: Débora Cristina, CarolinaNatália e Marcos André. Nesse primeiropastorado servi por 12 anos, 1975-1986.Em janeiro de 1987 assumi o pastoradoem Florianópolis, onde servi por 11 anos.Nesse período iniciamos o trabalho noNorte da Ilha. Em 1998 fui eleito para afunção de Pastor Sinodal no Sínodo Cen-tro-Sul Catarinense. Nessa função servipor duas gestões, totalizando quase 9anos. No ano de 1999 fui eleito para afunção de Pastor Segundo Vice-Presiden-te da IECLB. Função que exerci por 4anos. Em agosto de 2007 fui convidadoa assumir o pastorado no Norte da Ilha,atendendo as Comunidades de Ingleses,Canasvieiras e Jurerê Internacional.

FJ: Como o senhor enxerga os váriosmovimentos, a nível mundial, em bus-ca da unidade das Igrejas Cristãs?

EF: No Evangelho de João 17.20,21Jesus disse: “Não rogo somente por es-tes, mas também por aqueles que vie-rem a crer em mim, por intermédio dasua palavra; a fim de que todos sejamum; e como és tu, ó Pai, em mim e euem ti, também sejam eles em nós; paraque o mundo creia que tu me envias-te”. Esta é a vontade de Jesus Cristo,

Ecumenismo em Jurerê Internacionalunião, estar junto, crer do mesmo jeito.No entanto, não estamos no paraíso, es-tamos no mundo pecaminoso. O ser hu-mano experimenta desunião em muitasáreas da vida, também na área da fé.Muito cedo no cristianismo surgiram se-parações. A mais forte e que, por assimdizer, abriu as portas para novos movi-mentos, aconteceu em 1054. Nesse anooficializou-se o Grande Cisma do Ociden-te-Oriente. Foi a cisão formal da unidadeentre a Igreja Católica e a Igreja Ortodo-xa. O ano base é 1054. Desde 1054muitas separações já aconteceram. Daí aimportância dos movimentos que lem-bram do projeto original de Jesus Cristo:unidade. É um assunto a ser trabalhadode maneira constante e exaustiva.

FJ: Na sua opinião, são muitos os pontosdiscordantes entre as Igrejas Cristãs?

EF: Sim, são muitos os pontos discor-dantes. O orgulho instalado nos seres hu-manos derruba pontes e cria dificuldades.O amor que vem de Cristo constrói pon-tes e procura eliminar as dificuldades. Acaminhada é longa e árdua. No entanto,o mais importante é estar caminhando nadireção certa. Ser ecumênico é manifes-tar disposição à convivência e diálogo comoutras confissões religiosas. Entre os cris-tãos isso deveria ser mais fácil!

FJ: O senhor acompanha o trabalhoda Comunidade Cristã em Jurerê In-ternacional?

EF: No dia 18.11.2001, na colocaçãoda Pedra Fundamental do Templo Cris-tão em Jurerê Internacional, estive pre-sente e celebrei junto, representando aComunidade Luterana. Participei de ou-tros eventos ecumênicos no Templo Cris-tão. Celebro todos os domingos à noiteculto nesse Templo e, com alegria, re-cebemos todos que ali chegam para lou-var a Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

FJ: Pastor Edson, sua palavra final?

EF: Em Mateus 5.13 Jesus disse: “Vóssois o sal da terra”. Penso que hoje oscristãos presentes nas diferentes igrejasespalhadas pelo mundo e entre nós tam-bém precisam se perguntar: estou sendosal? Estou dando gosto no mundo ondevivo? Estou ajudando a curar o mundo?Estou ajudando a conservar o mundo? Hámuitas diferenças entre as igrejas. Cami-nhar junto significa olhar para o mesmoalvo: Jesus Cristo. Significa exercitar apaciência, ceder, ganhar, perder... Juntocom Dom Eusébio Oscar Scheid (Folhade Jurerê outubro-2008) espero que, noprocesso da construção do Templo Cris-tão em Jurerê Internacional, não se repi-ta o ocorrido em Canasvieiras, onde oscatólicos se apossaram do Templo e ex-pulsaram os evangélicos. Precisamos darum novo exemplo, um exemplo de ca-minhada em conjunto, um exemplo desolidariedade e praticar o Evangelho. Omundo espera que os cristãos vivam comocristãos. Ou seja, pratiquem o que dizemcrer. Em certa ocasião, Antoine de Saint-Exupéry disse: “Para enxergar claro, bastamudar a direção do olhar”.

HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕESNO TEMPLO ECUMÊNICO

Igreja Católica – Missa aossábados, às 19 horas

Igreja Evangélica de ConfissãoLuteranano Brasil – Culto e Estudos Bíblicosaos domingos, às 19:30 horas e20:00 horasno horário de verão

ENTREVISTA

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20 Folha de Jurerê

A importância da música no bem estar das pessoasOs sons harmoniosos tiveram capital

importância no desenvolvimento e lapi-dação da espécie humana a partir da faseinicial do “animal racional”. Assim queas características de sociabilidade seamoldaram na psique humana, indivídu-os se destacaram por se dedicar à curade doenças e outras a extrair sons agra-dáveis de diversos objetos. Desde entãoas duas coisas andam juntas.

O registro mais antigo que temos re-monta a Imothep (aprox. 3000 a.C.), ointeligente Vizir do Faraó Djozer, das pri-meiras dinastias egípcias. Imothep plane-jou e construiu a primeira pirâmide emdegraus, que foi o protótipo de todas asoutras pirâmides que vieram depois. Masseu maior talento era o da cura. Tinha acapacidade de reconhecer e tratar as do-enças com facilidade. Criou em Memphiso primeiro hospital do mundo, com trata-mentos clínicos e, inclusive, cirurgias. Suasnormas impregnaram para todo o sem-pre a medicina oriental, com muita higie-ne, ambientes claros, limpos e calmos,com apoio psicológico, inclusive musical.

Séculos mais tarde os gregos o divini-zaram, chamando-o de ́ ´Esculápio`` (odeus da Medicina). Era um deus muitopopular na antiguidade com milagresacontecendo, por seu intermédio, a todoo momento, até a chegada dos roma-nos, que o trocaram por santos cristãos.

No grande e principal templo dedi-cado a Esculápio, em Atenas, que tam-bém era um hospital, Hipócrates (o paida Medicina: 460-377 a.C.) praticava,em casos especiais, o que hoje se cha-ma musicoterapia. Em salas alegremen-te decoradas, Músicos voluntários exe-cutavam melodias, ora suaves, ora ale-gres, sob a coordenação do mestre.

A palavra música vem do grego

“musa”, isto é, encanto, harmonia.É uma das sete artes liberais. Sabe-

mos que pela física o som consiste emvibrações do ar, que estimula o ouvi-do, transformando em impulsos elétri-cos para o cérebro.

Pitágoras descobriu que toda a músi-ca pode ser reduzida a números e rela-ções matemáticas e que o universo intei-ro e todos os fenômenos dentro dele tam-bém podem ser explicados pelas mesmascaracterísticas matemáticas encontradasna música. A boa música se acha em sin-tonia com o ritmo da vida. Está em har-monia com o macrocosmo e também seharmoniza com as atividades fisiológicasdo homem saudável, o microcosmo.

A musicoterapia moderna relata suces-sos, em diferentes graus, no tratamentode doenças psicossomáticas, pela harmo-nização do ser humano, com padrão maissaudável de pensamentos e sentimentos.

A música pode ser capaz de induziremoções conflitantes, de baixos instin-tos, com irracional sensualidade e degra-dação social, mas pode também induzirnobres sentimentos, de bondade, apazi-guadores, de agregação social.

Curiosamente, o declínio de civiliza-ções clássicas da China, Índia e Grécia,coincidiu com o declínio paralelo, ouanterior, de sua música.

Ao contrário dos tipos destrutivos so-bre a sociedade, a música pode ser umaforça robusta e aglutinante. Canções emovimentos musicais alteraram o cursoda história e, em alguns casos, chega-ram a criar nações, tais como a revolu-ção americana e a unificação da Itália.

Nos Estados Unidos da América, Ge-orge Washington, os chefes do seu Esta-do-Maior, a grande maioria dos signatári-os da Declaração da Independência e

quase todas as figuras de destaque dascolônias eram maçons. A publicação decanções patrióticas de liberdade, porcompositores como Benjamin Franklin,foi um dos principais métodos pelos quaisos maçons despertaram e uniram o povopara a causa da independência.

Na Itália, dois Giuseppes tiveram açãoessencial para unir o povo. Garibaldi comas armas e Verdi com a música e, assim,conseguiram reunificar a Itália, que maisparecia uma colcha de retalhos, comvários Estados sob domínio estrangeiro eindependentes entre si. O sucesso deVerdi foi clamoroso. A música “Va Pensi-ero”, que é o “Coro dos Escravos He-breus” de sua ópera “Nabucco”, que tratado assunto da liberdade dos povos, tor-nou-se o hino da reunificação italiana.Os patriotas que lutavam pela unifica-ção da Itália escreviam nos muros “VivaVERDI”, que era o acróstico de “VittorioEmanuel Re D’Ítália”. Verdi participouconscientemente e expressou esses sen-timentos através de sua música.

O som afeta o corpo físico huma-no. Além da audição, a música influina digestão, nas secreções internas, nanutrição, na respiração e nas ativida-des neurológicas.

O relaxamento é canal ideal para sechegar à meditação. Nada melhor do queambiente calmo e música suave parapropiciar a relaxação neuro-muscular.

A Música é, dentre as atividades per-ceptíveis pelos sentidos, a que mais tocaa psique humana. É capaz de harmoni-zar a alma e, somada às outras influên-cias, molda a característica psíquica doser humano.

Ademar Valsechi – Presidente doConselho Deliberativo da Ajin

Força da naturezaNo último dia 8 de janeiroocorreu uma forte ressaca deLeste e vento Sul em JurerêInternacional. O morador Fe-lipe Pimentel encarou as for-tes ondas e enviou fotos fei-tas por Paula Luz Stocco (filhado Dr. Paulo Cherem Stocco).O objetivo de Pimentel empublicar as imagens na Folhade Jurerê é mostrar o fenô-meno aos muitos moradores,que desconhecem a força queas ondas podem tomar na praiade Jurerê Internacional.

Folha de Jurerê

ARTIGO

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21Folha de JurerêSEGURANÇA

[DEZ

EMBR

O/2

008] DATA HORA LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS

RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE FATOS MÊS DE DEZEMBRO/2008

DATA HORA LOCAL TIPO DE COMUNICAÇÃO/FATO1/12/2008 Diurno Meros Vazamento de Água1/12/2008 Diurno Residencial Queda de Energia5/12/2008 Noturno Salmões Elemento Suspeito7/12/2008 Diurno Raias Incêndio em Veículo7/12/2008 Noturno Tambaquis Queda de Energia10/12/2008 Noturno Búzios/Dourados/Raias Queda de Energia16/12/2008 Noturno Amoraeville Veículo suspeito16/12/2008 Noturno Tucunarés Elemento Suspeito17/12/2008 Diurno Aruanã Queda de Energia20/12/2008 Diurno Trutas Animal morto na via20/12/2008 Noturno Residencial Queda de Energia22/12/2008 Noturno Búzios Desaparecimento de Menor25/12/2008 Noturno Raias Elemento Suspeito26/12/2008 Diurno Mérlins Acidente de trabalho/ Óbito no Local26/12/2008 Noturno Búzios/Salmões Queda de Energia26/12/2008 Noturno Pescadas Elemento Suspeito29/12/2008 Diurno Jusc Pouso de aeronave31/12/2008 Diurno Salmões Pouso de aeronave

02/12 Noturno JOS- B.Brasil/ Alarme Perturbação do sossego/Banco Acionada a PM04/12 Diurno Estac. El G. Comillon Furto de CD/ Via Pública Acionada a PM06/12 Noturno Cumurupis/ Alarme Perturbação do sossego/ Alarme Resolvido no Local12/12 Noturno Trutas Tentativa de Furto Resolvido no Local12/12 Noturno Raias/Condomínio Perturbação do sossego/ Condomínio Acionada a PM14/12 Diurno Anchovas Invasão a domicílio/ Agressão PM/Detidos e Cond 7ª DP14/12 Noturno Fidalgos Furto de CD/Garagem/NÃO ASSOC. Encam. à 7ª DP19/12 Diurno Praia/Comunicado à Seg.Furto de objetos pessoais na Praia Encaminhado à 7ª DP19/12 Noturno Guaracemas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM20/12 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM20/12 Noturno Salmões Perturb. do sossego/Fogos de artifícioAcionada a PM21/12 Noturno Robaletes Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM21/12 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM24/12 Diurno Salmões/Estacionam. Furto de CD/Via Pública Acionada a PM24/12 Diurno Merlins/ Estacionam. Tentativa de Furto em Veículo Encaminhado à 7ª DP24/12 Diurno Búzios/ Estacionam. Furto de CD na Via Pública Acionada a PM24/12 Noturno Raias Acid. trânsito S/ Vítima/Danos mat. Encaminhado à 7ª DP25/12 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local26/12 Diurno Pargos Furto de CD na Via Pública Encaminhado à 7ª DP26/12 Diurno Raias/Dourados Acid. trânsito S/ Vítimas/Danos Mat. Encaminhado à 7ª DP26/12 Noturno Linguados Maus tratos a criança Encaminhado à 7ª DP26/12 Noturno Cangoás Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local26/12 Noturno Tibiras Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local27/12 Noturno Garoupas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM27/12 Noturno Tibiras Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local27/12 Noturno Algas Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local27/12 Noturno Cações Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local27/12 Noturno Salmões Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM27/12 Noturno Garoupas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local27/12 Noturno Cambuatás Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM28/12 Noturno Salmões Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local28/12 Noturno Pampos Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local28/12 Noturno Algas/Pimenta Limão Perturbação do sossego/Restaurante Acionada a PM28/12 Noturno Guarajubas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM28/12 Noturno Tibiras Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM28/12 Noturno Cações Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM29/12 Noturno Lagostas Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local29/12 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local29/12 Noturno Salmões Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local29/12 Noturno Raias Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local30/12 Noturno Salmões Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM30/12 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local30/12 Noturno Uararás Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM31/12 Noturno Lagostas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local31/12 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local31/12 Noturno Marimbaus Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM31/12 Noturno Mérlins/ Estacion. Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local

[JAN

EIRO

/200

9]DATA HORA LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS

RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE FATOS MÊS DE JANEIRO/2009

DATA HORA LOCAL TIPO DE COMUNICAÇÃO/FATO3/1/2009 Diurno Salmões Pouso de aeronave3/1/2009 Diurno Raias Deficiente mental/ Entregue à Família3/1/2009 Diurno Mérlins Estacionamento Proibido7/1/2009 Noturno Búzios Veículo suspeito8/1/2009 Noturno Cações Veículo suspeito10/1/2009 Noturno Raias Elementos suspeitos12/1/2009 Diurno Garoupas Veículo suspeito13/1/2009 Diurno Garoupas Criança Desaparecida/Entregue aos Pais16/1/2009 Diurno Praia Veículo transitando na praia21/1/2009 Diurno Praia Operação SUSP ambulantes21/1/2009 Diurno Búzios Veículo suspeito26/1/2009 Noturno JOS Animal solto na via Pública31/1/2009 Noturno Raias Elementos suspeitos

01/01 Diurno Botos Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM01/01 Diurno Lagostas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM01/01 Diurno Mérlins Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM01/01 Diurno Garoupas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM01/01 Diurno Salmões Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM01/01 Diurno Salmões Vandalismo/Via Pública/Orelhão/Placa Relatório Operacional01/01 Noturno Pargos Perturbação do sossego/Veículo Acionada a PM01/01 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM01/01 Noturno Raias Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM02/01 Diurno Pescadas Furto a residência Segur. e PM no Local02/01 Noturno Praça da Dourados Perturbação do sossego/Via Pública Resolvido no Local02/01 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local03/01 Noturno Meros Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM03/01 Noturno Garoupas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM03/01 Noturno Tibiras Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local04/01 Diurno Estacionam. Mérlins Furto de CD/ Via Pública Encaminhado à 7ª DP04/01 Diurno Estacionam. Imperatriz Tentativa de Furto/CD/Via Pública Detidos pela PM04/01 Noturno Marimbaus Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local04/01 Noturno JOS Vias de Fato entre masculinos Acionada a PM04/01 Noturno Raias Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local04/01 Noturno Algas Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local04/01 Noturno Lagostas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM04/01 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM04/01 Noturno Cações Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local04/01 Noturno Amoraeville Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local05/01 Noturno Guarajubas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM06/01 Noturno Raias Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM07/01 Diurno Estacionam. Salmões Furto de CD/ Via Pública Encaminhado à 7ª DP07/01 Noturno Cações Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM08/01 Noturno Raias Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local08/01 Noturno Tibiras Furto a residência alugada/NÃO ASSOC. Encaminhado à 7ª DP10/01 Noturno Búzios Perturbação do sossego/Veículo Acionada a PM10/01 Noturno Travessa das Tartarugas Furto de equipam. de Veículo/Pneu Acionada a PM11/01 Diurno Amborés Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local11/01 Diurno Guarajubas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local12/01 Diurno Cações Furto resid. alugada/NÃO ASSOC. Encaminhado à 7ª DP13/01 Noturno JOS Furto de Bike Encaminhado à 7ª DP13/01 Noturno Lagostas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local18/01 Noturno Lagostas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local21/01 Noturno Salmões Perturbação do sossego/Praia Acionada a PM22/01 Noturno Dourados Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM23/01 Noturno Fidalgos Furto a residência Segur. e PM no Local23/01 Noturno JOS Moeda Falsa Acionada a PM23/01 Noturno Búzios Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM24/01 Diurno Cangoás Perturbação do sossego/Veículo Acionada a PM24/01 Noturno Tabaranas Perturbação do sossego/Veiculo Acionada a PM25/01 Noturno Guaracemas Furto a residência/Não associado Acionada a PM25/01 Noturno Tibiras Furto a residência/Não associado Acionada a PM26/01 Diurno Búzios Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM30/01 Diurno Búzios/Algas Acidente de trânsito/Vítima Acionada a PM/BM30/01 Diurno Raias Acidente de trânsito/Vítima Acionada a PM/BM

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22 Folha de Jurerê

Confira as ações mais recentes da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional – AJIN®, além dastarefas rotineiras (Plano de Manutenção, Plano de Segurança e trabalhos gerais de representação da comunidade)

�Reunião com a Floram, para tratar daadoção da Praça da Dourados pela AJIN

�Participação de reunião relativa ao pro-jeto Bandeira Azul, para tratar de rela-tórios das câmaras técnicas

�Reunião com os representantes daComunidade Cristã do Templo de Ju-rerê Internacional – CCTJI, para avali-ação do projeto de construção do tem-plo definitivo

�Reunião com a Habitasul, para avalia-ção da temporada e dos problemas queestão sendo enfrentados

�Reuniões com a PM, Susp e Floram,para avaliação da temporada e dos pro-blemas que estão sendo enfrentados,bem como da atuação daqueles Ór-gãos Públicos, visando à adoção demedidas preventivas

�Reuniões com a Khronos, para avalia-ção quanto à qualidade dos serviçosprestados pela empresa, no Plano deSegurança

�Reunião com o Restaurante Taikô, paratratar dos problemas gerados pelo esta-belecimento durante a temporada e porocasião da realização de festas

�Reunião com a PM, para entrega de

AJIN® EM AÇÃO

equipamentos doados pela AJIN paraa Bike Patrulha

�Colocação de lixeiras (tubos de con-creto), para sacos de 100 litros, confor-me padrão da Comcap, ao longo docanteiro central da Avenida dos Búzios

CORRESPONDÊNCIAS EXPEDIDAS:

�Para o Corpo de Bombeiros Militar, so-licitando providências quanto ao exces-so de frequentadores dos Restaurantesda orla durante as festas, contrariandoo limite máximo definido por aqueleÓrgão e com cercamento de áreas pú-blicas de uso comum do povo paraeventos privados

�Para a Delegacia de Jogos e Diversões,Ministério Público Estadual, MinistérioPúblico Federal – mesmo assunto doitem anterior

�Para a PM, informando a doação deequipamentos para a Bike Patrulha

�Para a Comcap, agradecendo a prontaatuação da empresa na limpeza da areiada praia, após as festas de Reveillon

�Para a Floram, solicitando a doação demudas de alamandas para serem pela

AJIN em áreas públicas, nos canteiroscentrais da Avenida dos Búzios

�Para o Deinfra, solicitando a colocaçãoindicativa do acesso a Jurerê na SC 401,nas proximidades do trevo de Ratones

�Para o Vereador César Faria, solicitan-do apoio junto aos Órgãos competen-tes para o atendimento de reivindica-ções da comunidade de Jurerê Interna-cional, entre elas: fiscalização de obrasirregulares; conserto de meios-fios ebocas-de-lobo; recuperação da ilumina-ção pública do Passeio dos Namorados;recuperação e melhoria da sinalizaçãode trânsito; melhoria das placas indica-tivas das ruas, avenidas, praças e de-mais espaços públicos; destinação pelaComcap de funcionários permanentespara promoverem a limpeza das viaspúblicas do residencial; destinação pelaPrefeitura Municipal de área de logísti-ca a ser utilizada para o depósito emanejo de podas e para outros usosvoltados para a manutenção das áreaspúblicas do residencial

�Para o jornalista Moacir Pereira, co-lunista do Diário Catarinense, para-benizando pela publicação de crôni-

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CONSELHO DELIBERATIVO

PRESIDENTE: Ademar ValsechiVICE-PRESIDENTE: Aluisio DobesMEMBROS DO CONSELHO:Ademar Valsechi, Aldo Colombo ,Aluisio Dobes, Alvim Laemmel, Aní-zio Domingos Fritzen, Antonio Cel-so Melegari, Antonio Pontes da Sil-va, Carlos Catalão, Carlos Spellmei-er, Claudio Frizzo, Denir Leite, EgonOrlando Julio Fritsche, Elisabete Tes-ser, Flavio Regianini, Gerson Dalca-nale, Jairo Brincas, Jayme Milnitsky,Jorge Alberto Busato, Juarez Fonse-ca de Medeiros, Juracides A. Cava-lheiro (Désia), Lauro Peuckert, LucaLastrucci, Luis Carlos Perini, LuizCarlos Zucco, Luiz Rosa dos Reis,Maria Ilse Knudsen, Mercedes Cou-selo, Sérgio João Manfroi, Valber Bit-tencourt, Valmor Scheibe, VilsonBazzan, Vinício Roberto Fornasari eWilson A SteinwandterCONSELHO FISCAL: Antonio Hé-lio Barão, Joel Duarte da Costa eManoel Azevedo SaraivaSUPLENTES: Guenther Augenstein,Ricardo Jorge Wolff e WalderezDeeke.

CONSELHEIROS DA AJIN

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ca sobre o turismo predatórioem Florianópolis

�Para a Susp, solicitando fiscaliza-ção de terreno baldio que apre-senta mato alto e sujeira, cau-sando a proliferação de insetose que está sendo utilizado porambulantes ilegais para escondermercadorias

�Para a Susp, respondendo ofíciorecebido daquele Órgão a respei-to da nova sede da AJIN

�Para morador da Rua dos Corais,solicitando providências urgentesquanto a um cão que frequente-mente permanece solto, comacesso aos terrenos vizinhos e àsvias públicas, tendo provocadodanos físicos em moradora, commordidas, representando alto ris-co à segurança de todos

�Para a Comcap, solicitando escla-recimentos quanto à alteração dadata de coleta do lixo reciclado equanto à abordagem feita por fun-cionários da empresa a morado-res que manifestaram desagradocom o serviço

AVISO AOS ASSOCIADOSCaros contribuintes: em razão de falta es-

paço, por conta da densidade de importan-tes matérias de interesse comum, não publi-caremos nesta edição da Folha de Jurerê aslistas de pagantes dos Planos de Manuten-ção e de Segurança. A relação será editadanormalmente nos próximos números de nos-so jornal. Agradecemos a colaboração, o en-gajamento e a compreensão de todos.

APRIMORAMENTO NA

SEGURANÇA PRIVADAEm meados do mês de fevereiro, serão

destinadas pela empresa Khronos para asequipes que prestam serviços dentro do Pla-no de Segurança promovido pela AJIN qua-tro (04) motos zero quilômetro. Serão tam-bém fornecidos capacetes novos e demaisequipamentos para uso dos fiscais. Após reu-nião promovida pela AJIN, a empresa Khro-nos prontamente atendeu nosso pedido pararenovar a frota e adequar os uniformes edemais equipamentos.

RECOLHIMENTO DO LIXOAlterações no recolhimento de lixo re-

ciclável, pela Comcap: a coleta trocou dequartas-feiras para segundas-feiras, a partirdas 13 horas.

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O combativo associado Aluísio Dobes irá presidir a AJIN no corrente ano. Antigomorador do residencial, Dobes sempre esteve na linha de frente da entidade, de-fendendo de forma intransigente os interesses comunitários. O pleito ocorreu emAssembléia- Geral realizada em 16 de janeiro, no Templo Ecumênico. A cerimôniade posse foi realizada no dia 19. Na assembléia, obedecendo o Estatuto da AJIN,estiveram na ordem do dia:�Eleição de um terço dos membros do Conselho Deliberativo (onze membros), com

mandato de três anos (art. 51 e 52);�Eleição dos membros do Conselho Fiscal – três titulares e três suplentes, para o

exercício 2009/2010 (art. 51 e 52);�Eleição do Presidente e do Vice-Presidente da Diretoria Executiva, para o exercício

2009/2010 (art. 51 e 52);�Assuntos Gerais.

NOVA COMPOSIÇÃOEleitos para Presidente,primeiro e segundo vices-Presidentes da AJIN:Presidente: Aluísio DobesPrimeiro Vice-Presidente:Gerson DalcanaleSegundo Vice-Presidente:Jayme Milnitsky

Eleitos para assumirem as 11(onze) vagas existentes noConselho Deliberativo,para o período 2009 a 2012os associados:Alvim Laemmel, Jorge AlbertoBusato, Juarez Fonseca deMedeiros, Lauro Peuckert, LuisCarlos Perini, Luiz Rosa dos Reis,Maria Ilse Knudsen, MercedesCouselo, Sérgio João Manfroi,Valmor Scheibe e VinícioRoberto Fornasari.Eleitos para assumirem asvagas, como titulares doConselho Fiscal, os associados:Antonio Hélio Barão,Joel Duarte da Costa eManoel Azevedo SaraivaComo suplentes:Guenther Augenstein, RicardoJorge Wolff e Walderez Deeke.

Nova Diretoria da AJIN

Eleições forammarcadas pela

unanimidade

ASSOCIAÇÃOFolha de Jurerê