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Judith Kelner
Thiago Farias
(outros autores)
Som
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Roteiro
• Introdução
• Digitalização
• Processamento
• Compressão e formatos
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Introdução
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SomHistória◦ Pitágoras na Grécia em 500 AC (Monocórdio)
Som◦ forma de energia mecânica que se propaga
causando compressão e rarefação das moléculas de um meio elástico e inercial (sólido. Líquido, gasoso)
◦ Decaem radialmente com o quadrado da distância da fonte emissora
Quatro elementos◦ fonte excitadora (ex. dedos + cordas)◦ superfície vibratória (ex. caixa do violão)◦ meio de propagação (ex. ar)◦ receptor (ex. ouvido)
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Onda sonora
• Características principais
– amplitude, freqüência, comprimento, velocidade, fase, potência, etc.
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rarefação compressão
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Amplitude
6
Nível zero
Pico +
Pico - (ou vale)
Amplitude a
• Distância de um ponto da curva ao nível zero
• Medida instantânea de energia
• Quanto maior, mais forte o som
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Período e Freqüência
• Período T– Tempo (em segundos) de duração de um ciclo
• Freqüência f – Número de ciclos por segundo: Hertz (hz)– Inverso do período (f = 1/T)– Quanto maior a freqüência, mais agudo o som– Ouve-se de 20 a 20.000 Hz
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1 ciclo 1 ciclo 1ciclo
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Comprimento e Velocidade
Comprimento de onda ◦ Semelhante ao período, só que mede a distância
física (milimetros) de um ciclo ◦ = c/f onde c é a velocidade do som e f a freqüência
◦ inversamente proporcional à freqüência som agudo => pequeno comprimento som grave => grande comprimento
Observações ◦ graves são dificilmente “localizáveis” em locais
“pequenos” (ex. salas) por causa do grande comprimento de onda
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Velocidade
• Velocidade de propagação: c = f – diretamente proporcional `a freqüência e ao
comprimento de onda
– depende do meio e da temperatura• 344 m/s no ar
• 1500 m/s na água
• 5000 m/s no aço
• Efeito Doppler– mudança de velocidade causando mudança de
freqüência• ex.ambulância passando
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Fase
• Fase
– depende do instante em que a onda começou
– medida em graus, sendo 360 º o ciclo completo
10
0º 90 º 180 º 270 º 360 º
0º
90º
180º
270º
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Onda complexa
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Fundamental
2° harmônico
3° harmônico
resultado
O conteúdo harmônico
◦É um dos responsáveis pelo
timbre de um instrumento
◦É chamado Resposta em
Freqüência ou Espectro
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Envoltória
Envoltória: ◦ Indica como a energia do som se distribui no tempo◦ Segundo elemento marcante na definição do
timbre. Cada instrumento tem o seu◦ O ataque é a característica mais marcante
12tempo
ataquedecaimento
sustentação
relaxamento
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Potência de uma onda sonora
• Volume (nível de audio): decibel (dB)– 1 dB = menor mudança de volume perceptível
– É uma medida relativa entre tensões, correntes, potências ou pressões acústicas
dB = 10 log10 (nível/nível de referência)
• Existem vários níveis de referência– dBm: 1 miliwatt
– dBu ou dBv: 0.775 volt
– dBV: 1 volt
– dB SPL: 10-12 watt/cm2 (limiar da audição)
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Sound Pressure Level (dB-SPL)
14
160 -
150 -
140 -
130 -
120 -
110 -
100 -
90 -
80 -
70 -
60 -
50 -
40 -
30 -
20 -
10 -
0 -
Turbina de avião, caixa da bateria a 10cm
Cantor de rock gritando no microfone
Chimbal a 15 cm (limiar da dor)
Pico de um piano94 dB SPL, teste de sensibilidade de microfonesViolão dedilhado a 30cm74 dB SPL, teste de sensibilidade de microfonesBate papo normal
Cochicho
Nível de ruído em um estúdio de gravação
Limiar da audição para jovens 10-12 watt/cm2
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Ruído
• Ruído– Sinal com espectro de frequência denso e pouco
harmônico.• Faixas de frequência
– Ruído rosa: – mantem a potência (energia) igual entre todas as oitavas
sonorasAplica-se à testagem de sistemas de áudio.
– Ruído Branco:Aplica-se aos ruídos cuja potência é constante em todas as faixas de frequência, por exemplo, ruído térmico
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Relação sinal-ruído
Relação sinal-ruído (Signal-to-Noise Ratio)◦ deve ser a maior possível Fita cassete NSR = 50 dB
CD NSR = 90 dB
Depende dos meios de armazenamento e/ou captação
Depende da dinâmica do sinal de áudio◦ dinâmica: variação de volume◦ sinais de baixa potência podem ser mascarados pelo
ruído.◦ sinais de alta potência podem sofrer distorções por
limitação dos meios de armazenamento e/ou captação
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Digitalização
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Ondas Sonoras
• Tudo o que chamamos de som são vibrações dos meios físicos
• Quando estas vibrações ocorrem entre 20 e 20 mil vezes por segundo ouvimos um ou mais sons-> 20 Hz até 20 kHz, aproximadamente.
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Som Analógico
• Um microfone tem uma membrana que acompanha as vibrações do ar e um circuito que gera uma corrente elétrica
• As vibrações são transformadas em oscilações na voltagem da corrente que ele manda pelo cabo.
• Temos então, o sinal elétrico do áudio, ou o som analógico.
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Som Digital
• Converter o som analógico em informações expressas em números.
• Conversor analógico/digital, ou ADC
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Conversão Analógico/Digital
• Quantificação do valor da amplitude do sinal em vários instantes de tempo (Amostragem).
• A quantificação é feita a uma frequência definida
como Taxa de Amostragem (número de amostras feitas em um segundo).
• Parâmetros no processo de Digitalização:
Quantificação + Taxa de Amostragem
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Taxa de Amostragem
• Número de amostras do sinal analógico que vamos tirar por segundo.
• Uma onda complexa tem freqüências perdidas numa baixa taxa de amostragem
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Taxa de Amostragem
• Um som grave de 100 Hz,
um agudo de 10 kHz e um
ADC com taxa de
amostragem de 10 kHz.
• Apenas uma amostra por ciclo, não
permite visualizar (nem ouvir) uma oscilação, o que significa silêncio.
• O Teorema de Nyquist – Shannon para permitir a audição de uma oscilação numa certa freqüência, a amostragem deve ser de, no mínimo, o dobro daquela freqüência.
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Taxa de Amostragem
• O ouvido humano percebe os sons até cerca de 20 000 Hz.
• É necessário uma frequência de amostragem de pelo menos aproximadamente 40 000 Hz para obter uma qualidade satisfatória
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Taxa de Amostragem Qualidade do Som
44 100 Hz Qualidade de CD
22 000 Hz Qualidade de rádio
8 000 Hz Qualidade de Telefone
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Quantificação
• Resolução em termos do valor de Amplitude que
o sinal pode ter num determinado instante.
• 8 bits -> 256 valores possíveis
• 16 bits -> 65.536 valores possíveis
• Qualidade do Som X Tamanho
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Conversão Analógico/Digital
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Clipping
• A amplitude do som excede o valor máximo da gama de quantificação
• O som digitalizado vai tomar o valor máximo quantificavel pelo ADC.
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Resampling
• Conversão entre formatos de som digital com alteração dos parâmetros de frequência de amostragem e quantificação.
CD (44.1 KHz/16 bits) -> CD-Rom (22.05 KHz/8 bits)
• Retirar amostras ao sinal no caso da frequência de amostragem e arredondar a amplitude das amostras no caso da quantificação.
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Resampling
• Caso inverso
CD-Rom (22.05 KHz/8 bits) -> CD (44.1 KHz/16 bits)
• Aumentar a frequência de amostragem e quantificação,
• Utiliza-se técnicas de interpolação, de forma a ser possível obter novas amostras e novas amplitudes que anteriormente não existiam.
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Som Stereo
• Permite reproduzir a diferença de tempo que leva para o som chegar aos ouvidos.
• Dois canais de som (direito –RC e esquerdo –LC) que emitem o som com uma pequena defasagem temporal.
• Ocupa o dobro do espaço em disco que o som digitalizado em mono.
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Tamanho dos Arquivos
• A dimensão de um arquivo de áudio será igual a:
Taxa de amostragem X Número de bits X segundos X Número de canais
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Tamanho da Amostra
Taxa de Amostragem
Canais Tamanho do Arquivo
8 bits 11.025 Hz 1 (mono) 11 Kbytes/s
16 bits 44.100 Hz 1 (mono) 88 Kbytes/s
16 bits 44.100 Hz 2 (stereo) 176 kbytes/s
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Processamento
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Processamento de Áudio
• Processamento: manipulação feita em um sinal para
– Melhorar a qualidade do sinal em algum aspecto
– Adicionar/criar efeitos especiais
– Extrair informações
• Tecnologia do processamento
– Digital
– Analógico
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Processadores de sinais
• Alteração na dinâmica (amplificação/atenuação)
– Compressores, limitadores e noise gates
– Modelador de envoltória
• Mudança no espectro
– Filtros e equalizadores
• Efeitos de atraso de tempo
– Delayers e reverberadores
• Mudança no tempo/altura
– Flanger, phasing, chorus
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Amplificação/Atenuação
Amplificação/Atenuação◦ Operação de aumento/diminuição do volume do sinal realizada
pelo amplificador◦ Cada ponto é somado/subraído pelo ganho do amplificador (em
dB)
35
+ 10dB
tempo
dB
20
10
0
-10 tempo
dB
20
10
0
-10
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Compressão
• Compressão
– Amplificação cujo ganho é controlado pelo próprio sinal de entrada: diminui fortes e aumenta fracos, compactando o sinal
36
tempo
dB
20
10
0
-10 tempo
dB
20
10
0
-10
Compr.
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Compressão
• Uso
– Manter nível do sinal mais constante
– Dar mais sustentação ao som
– Minimizar clipping
37
tempo
dB
20
10
0
-10
tempo
dB
20
10
0
-10clipping
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Compressão
• Parâmetros principais
– taxa de compressão: razão entrada-saída (E:s)
– tempo de ataque: quão rápida a compressão passa a atuar uma vez ultrapassado um certo limiar
– tempo de decaimento: quão rápida a compressão cessa depois de que o sinal volta a ficar abaixo de um certo limiar
38
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Modelagem de envoltória
Modelagem de envoltória
◦ Operação mais sofisticada na qual a amplificação é variável no tempo conforme uma envoltória
39
×tempo
dB20
10
0
-10
=tempo
dB20
10
0
-10
tempo
dB
20
10
0
-10
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Noise gate
• Funciona como uma chave para eliminar ruído
– Assim que o sinal de áudio cai abaixo do limiar de detecção, elimina o sinal e o ruído que iria ser ouvido
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Noise gate
• Parâmetros principais
– Limiar de detecção de sinal (dB), tempo de ataque e de decaimento
• Algoritmo
para toda amostra de entrada i
se valor(i) < limiar L
então o := 0
senão o := valor (i)
retorne o
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42
Equalização
• Equalizadores
– Permitem a manipulação das freqüências do sinal.
• Tipos de Equalização
– Controle de Graves e Agudos
– Gráfica
– Paramétrica
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Equalização
• Aplicação
– Melhorar a qualidade sonora de um instrumento
– Produzir efeitos especias
– Ressaltar um instrumento mascarado por outros
– Reduzir ruído
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44
Programas de edição de áudio
• Audacity
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45
Programas de edição de áudio
• Pro Tools
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Programas de edição de áudio
• Nuendo
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Pedais e pedaleiras
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Exemplos
• Sinal puro
• Ganho
• Compressão
• Noise gate
• Chorus
• Flanger
• Delay
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Compressão e formatos de áudio
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Compressão e formatos de áudio
• O que é compressão de dados?
– A ideia de compressão consiste na eliminação de dados redundantes
– O primeiro passo para isso é a identificação da fonte de redundância
• Do que se trata compressão de áudio?
– Da mesma forma, trata-se da eliminação de dados redundantes, compondo arquivos de áudio comprimidos
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Compressão e formatos de áudio
• Exemplos:
– Em determinado arquivo de áudio, um período com amostras de som com o mesmo valor, poderia ser representado de maneira breve com a indicação da repetição
– É possível eliminar informações que são “julgadas ” pelo processo de compressão menos influentes na qualidade do som
• A compressão é composta por duas partes: a codificação e decodificação
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Compressão e formatos de áudio
• Os métodos de compressão de som tendem a ser assimétricos
– O processo de codificação pode ser mais sofisticado, complexo e lento
– O processo de decodificação precisa ser mais rápido
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Compressão e formatos de áudio
Compressão sem perdas◦ Não há eliminação de informação na mensagem◦ Não tem, de maneira geral, um padrão de alta
compressão (cerca de 2:1)◦ Todos os algoritmos necessitam de uma quantidade igual
ou maior de bits à da entropia de recurso da informação para a compressão
Compressão com perdas◦ Sob algum critério, determinadas informações são
descartadas◦ Não dispensa a codificação eficiente◦ Grau de compressão x Distorção na mensagem
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Compressão e formatos de áudio
• Técnicas utilizadas na compressão sem perdas
– Código de Huffman
• É uma técnica de compressão de dados estatística
• Reduz o tamanho do código médio a fim de representar determinado alfabeto
• Decodificação simples
• Exemplo:– Considerando a mensagem: aaaaaabbbcdee
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Compressão e formatos de áudio
– Codificação aritmética• Não depende da probabilidade como o código de
Huffman
• Utiliza um intervalo de números reais entre 0 e 1
• Adiciona um cabeçalho à mensagem
• Não é muito eficiente para mensagens pequenas
• Algumas formas de compactação com perdas de áudio são:– G.711 (Pulse Code Modulation)
– ADPCM (Adaptive Delta Pulse Code Modulation)
– MPEG3
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Compressão de áudio
• G.711– Não é um algoritmo, é um padrão fundamental
adequado para comunicação com voz
– Define a modulação por codificação de pulso (PCM – pulse code modulation)
– É a representação digital de um sinal analógico
– Define dois algoritmos principais: µ-law (mais utilizada nos EUA) e o A-law (mais utilizada na Europa)
– Apresenta frequência padrão de 8000 amostras por segundo
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Compressão e formatos de áudio
• ADPCM
– Comprime arquivos de entrada PCM
– A ideia principal é fazer uma previsão do valor da próxima amostra de áudio, com base nos valores anteriores, e expressar apenas as diferenças identificadas entre o previsto e o real
– Definido pelo padrão G.721 e estendido pelo padrão G.726
– Trabalha em taxas em torno de 16 a 40 Kb/s
– A forma mais comum de saída é 32Kbit/s
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Compressão e formatos de áudio
• Codificação ADPCM
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Compressão e formatos de áudio
• Decodificação ADPCM
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Compressão e formatos de áudio
• O ADPCM possui qualidade semelhante ao G.711 (PCM)
• Quando comparado ao PCM, demonstra um consumo de banda reduzido
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Codec Codificação Taxa (Kb/s) Qualidade de voz (MOS) Delay (ms) Ano
G.711 PCM 64 4,1 0,75 1972
G.726 ADPCM 40, 32, 24 ou 16 3,85 1 1990
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Compressão e formatos de áudio
• MPEG-3 ou MP3
– História
• Em 1970, o professor Dieter Seitzer da Universidade Erlangen-Nuremberg na Alemanha iniciou um grupo de pesquisa em codificação de áudio
• Em 1991, surgiu o ASPEC que evoluiu para o codec MP3 - MPEG-1 Layer 3
• Em 1995, o “.mp3” foi escolhido como extensão para arquivos MP3
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Compressão e formatos de áudio
– História
• O primeiro leitor de MP3 de sucesso foi criado em 1997 -AMP MP3 Playback Engine
• Esse leitor foi aprimorado (com uma interface) por dois estudantes, Justin Frankel e Dmitry Boldyrev, e recebeu o nome de Winamp em 1998
• Em 1999 apareceu o Napster, que permitiu a qualquer pessoa encontrar e fazer o download de músicas
• Ainda em 1999, apareceram os primeiros leitores MP3 portáteis
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Compressão e formatos de áudio
• MP3
– A proposta é eliminar frequências sonoras não captadas pelo sistema auditivo humano mas que incham arquivos de som
– Converter um arquivo WAV para MP3, por exemplo, promove uma degradação do som muito pequena não percebida pela maior parte das pessoas
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Compressão e formatos de áudio
• Codificação MP3
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Áudio PCM
Bloco híbrido de
transformação
Modelo Perceptual
Quantificação e codificação
Codificação auxiliar
Bitstreamcodificado
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Compressão e formatos de áudio
Bloco híbrido de transformação◦ Composto por duas etapas
Filtragem em sub-bandas
Transformada discreta modificada do cosseno (MDCT)
◦ Filtragem de sub-bandas
O sinal original é separado em 32 frequências distintas
Essa técnica pretende isolar diferentes de frequência do sinal
◦ Transformada discreta modificada do cosseno
Essa transformada é aplicada aumentando em 18 vezes a granularidade da divisão do sinal em sub-bandas
Sua operação é dependente do modelo psicoacústico (do Modelo perceptual)
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Compressão e formatos de áudio
Modelo Perceptual◦ Composto também por duas etapas FFT (Fast Fourier Transform) Modelo psicoacústico
◦ FFT Ocorre em paralelo à filtragem de sub-bandas Prepara o sinal para o modelo psicoacústico
◦ Modelo psicoacústico Determina quais partes do sinal é audível ou não Essa informação é utilizada no MDCT, para decidir seu modo de
operação, e na Quantificação, para possibilitar a quantificação das linhas de frequência
Esse modelo detecta os tons dominantes calculando para cada banda critica um limite de "mascaramento"
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Compressão e formatos de áudio
• Quantificação e codificação
– As informações “irrelevantes” detectadas pelo modelo perceptual são descartadas de fato
– O número de bits para cada banda é determinado
– A codificação é feita através do Código de Huffman
• Codificação auxiliar
– Todos os parâmetros gerados pelo codificador são utilizados para permitir que o decodificador reproduza o sinal sonoro
– O sinal comprimido representa o sinal inicial PCM
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Compressão e formatos de áudio
• Decodificação
– Composto por três etapas principais
• Decodificação de seqüências de bits– sincroniza a seqüência de bits codificada
– extrai os coeficientes de freqüência quantificados
• Dequantificação– reconstrói os dados a partir dos coeficientes de freqüência
gerados pelo bloco da MDCT
• Mapeamento freqüência – tempo– constrói o sinal de saída áudio PCM a partir dos coeficientes
dequantificados
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Referências
– Curtis Roads, The Computer Music Tutorial (Livro-texto), MIT Press. 1996. Cap 1
– Bruce Bartlett, Introduction to Professional Recording Techniques. Howard W. Sams & Co. 1987
– Wilson Guerreiro Pinheiro, Processamento de sinais de áudio. Notas de aula
– Salomon, D., “A Concise Introduction to Data Compression” (2008) – Editora Springer
– http://wiki.sj.cefetsc.edu.br/wiki/index.php/MP3_(Artigo_Completo)
– Material de computação musical - http://www.cin.ufpe.br/~musica/2010-1/
– Barbosa, Álvaro. Edição Digital de Som: Uma abordagem aos fundamentos da escultura sonora orientada para criadores. 1999
– Izecksohn, Sérgio. Som Analógico e Som Digital. Revista Backstage. 2001
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