jovens e a cidade: um estudo em juiz de fora jovens e a cidade: um estudo em juiz de fora...

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JOVENS E A CIDADE: UM ESTUDO EM JUIZ DE FORA Resultados: • As relações com o bairro e a cidade dos jovens de menor renda são mais fortes devido o reconhecimento com e no outro; Tendem a tecer redes de sociabilidade e solidariedade que passam pelo uso do espaço público. • Os jovens pobres circulam mais pela cidade indo em diversas regiões por diferentes motivos. Os jovens do Bom Pastor e Granbery utilizam apenas os bairros mais centrais da cidade. • No entanto, de forma geral, o uso da cidade, nos dois grupos de jovens, é restrito. Enquanto os jovens pobres usam, basicamente, as praças de seus bairros, os jovens dos outros bairros, utilizam predominantemente, equipamentos privados (shopping, bares, cinemas). Em relação aos projetos de vida e permanência na cidade também há diferenças. Enquanto para os jovens de Santo Antônio e Vila Esperança a perspectiva é de permanência na cidade e no bairro, para os dos outros bairros, há a projeção de saída da cidade. Fato que se relaciona a inserções diferenciadas desses jovens no mundo do trabalho. Produtos da pesquisa • Mapas de uso e circulação dos jovens pesquisados pela cidade • Mapas de equipamentos nos bairros estudados. Organização do I pesquisa Juventudes e cidade; • Publicação de artigos em anais de eventos; • Apresentações em eventos científicos: Seminário, UFSJ, SIMPURB; Projetos de Mestrado e colaboradores. Introdução A pesquisa “JOVENS E A CIDADE: UM ESTUDO EM JUIZ DE FORA” foi realizada pelo Núcleo de Pesquisa Geografia, Espaço e Ação - NuGea, da Universidade Federal de Juiz de Fora. A pesquisa estava vinculada aos programas PIBIC e BIC. A partir do conceito de Milton Santos de “território usado” parte do entendimento de que o espaço ganha valor por seu uso e apropriação. O território usado é o espaço onde a vida, a coexistência e o encontro se dão; O objetivo era compreender os territórios usados de dois grupos de jovens com perfis socioeconômicos distintos. O foco estava na forma como os jovens usam e se apropriam da cidade através de sua circulação em busca de lazer, trabalho e família; Como compreendem a cidade, por onde circulam, o porquê desta circulação, dentre outras questões envolvendo a juventude, a cidade e seus usos. Vila Esperança II Bom Pastor Mapas Santo Antônio Granbery Coordenadora: CASSAB, C. Bolsistas: FREITAS, M. S; SILVA, L. P. Da; SILVA, R. S. Colaboradores: FARIA, M. V. De; GUIMARÃES, G; ITABORAHY, N. Z. Referências Bibliográficas CASSAB, Clarice. (Re) construir utopias: jovem, cidade e política. Tese de doutorado. Niterói, UFF, 2009. Maria Laura Silveira. (Org.). Território: Globalização e Fragmentação. São Paulo: Hucitec-Anpur, 1994. SANTOS, M. O retorno do território. São Paulo: Hucitec, 1994 Metodologia •Visitas de campo; •Entrevistas com jovens entre 17 a 24 anos; •Análise de suas falas a partir de eixos como: relação com a cidade e o bairro; o que é ser jovem em Juiz de Fora e em seu respectivo bairro; e, projeto de vida. •Construção de gráficos e mapas que possibilitaram a visualização e reflexão sobre a circulação dos jovens pela cidade; •Comparação com os dois grupos de bairros de perfis socioeconômicos distintos. Circulação dos jovens do bairro Vila Esperança II Circulação dos jovens do bairro Granbery Escolaridade Renda

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JOVENS E A CIDADE: UM ESTUDO EM JUIZ DE FORA

JOVENS E A CIDADE: UM ESTUDO EM JUIZ DE FORA

Resultados:• As relações com o bairro e a cidade dos jovens de menor renda são mais fortes devido o reconhecimento com e no outro; Tendem a tecer redes de sociabilidade e solidariedade que passam pelo uso do espaço público.• Os jovens pobres circulam mais pela cidade indo em diversas regiões por diferentes motivos. Os jovens do Bom Pastor e Granbery utilizam apenas os bairros mais centrais da cidade.• No entanto, de forma geral, o uso da cidade, nos dois grupos de jovens, é restrito. Enquanto os jovens pobres usam, basicamente, as praças de seus bairros, os jovens dos outros bairros, utilizam predominantemente, equipamentos privados (shopping, bares, cinemas).• Em relação aos projetos de vida e permanência na cidade também há diferenças. Enquanto para os jovens de Santo Antônio e Vila Esperança a perspectiva é de permanência na cidade e no bairro, para os dos outros bairros, há a projeção de saída da cidade. Fato que se relaciona a inserções diferenciadas desses jovens no mundo do trabalho.

Produtos da pesquisa• Mapas de uso e circulação dos jovens pesquisados pela cidade• Mapas de equipamentos nos bairros estudados. • Organização do I Seminário de pesquisa Juventudes e cidade;• Publicação de artigos em anais de eventos;• Apresentações em eventos científicos: Seminário, UFSJ, SIMPURB;• Projetos de Mestrado pelos bolsistas e colaboradores.

IntroduçãoA pesquisa “JOVENS E A CIDADE: UM ESTUDO EM JUIZ DE FORA” foi realizada pelo Núcleo de Pesquisa Geografia, Espaço e Ação - NuGea, da Universidade Federal de Juiz de Fora. A pesquisa estava vinculada aos programas PIBIC e BIC.A partir do conceito de Milton Santos de “território usado” parte do entendimento de que o espaço ganha valor por seu uso e apropriação. O território usado é o espaço onde a vida, a coexistência e o encontro se dão; O objetivo era compreender os territórios usados de dois grupos de jovens com perfis socioeconômicos distintos. O foco estava na forma como os jovens usam e se apropriam da cidade através de sua circulação em busca de lazer, trabalho e família;Como compreendem a cidade, por onde circulam, o porquê desta circulação, dentre outras questões envolvendo a juventude, a cidade e seus usos.

Vila Esperança II Bom Pastor

Mapas

Santo Antônio Granbery

Coordenadora: CASSAB, C.Bolsistas: FREITAS, M. S; SILVA, L. P. Da; SILVA, R. S.Colaboradores: FARIA, M. V. De; GUIMARÃES, G; ITABORAHY, N. Z.

Referências BibliográficasCASSAB, Clarice. (Re) construir utopias: jovem, cidade e política. Tese de doutorado. Niterói, UFF, 2009. Maria Laura Silveira. (Org.). Território: Globalização e Fragmentação. São Paulo: Hucitec-Anpur, 1994.SANTOS, M. O retorno do território. São Paulo: Hucitec, 1994

Metodologia•Visitas de campo; •Entrevistas com jovens entre 17 a 24 anos;•Análise de suas falas a partir de eixos como: relação com a cidade e o bairro; o que é ser jovem em Juiz de Fora e em seu respectivo bairro; e, projeto de vida.•Construção de gráficos e mapas que possibilitaram a visualização e reflexão sobre a circulação dos jovens pela cidade;•Comparação com os dois grupos de bairros de perfis socioeconômicos distintos.

Circulação dos jovens do bairro Vila Esperança II

Circulação dos jovens do bairro Granbery

Escolaridade Renda