josé carlos zerbini · 2019. 1. 2. · sistemas de gestÃo da energia nbr iso 50001 josé carlos...

SISTEMAS DE GESTÃO DA ENERGIA NBR ISO 50001

José Carlos Zerbini

www.synergeticasp.com.br

Engenheiro elétrico com pós-graduação em eletrônica industrial. Atuação por 29 anos na empresa Inductotherm Group Brasil Ltda (Elphiac – Inductoheat – Inductotherm) nas áreas de tratamento térmico por indução, forjaria e fusão de metais. Desenvolvimento de processos de tratamento térmico e aquecimento para conformação à quente. Especialização em aplicação de conversores de frequência para

aquecimento indutivo.

PALESTRA

APRESENTAR: - SUA IMPORTANCIA ESTRATÉGICA - ESTRUTURA DA NORMA - CONCEITUAR AUDITORIA ENERGÉTICA - APLICAÇÃO EM TRATAMENTO TÉRMICO

NORMA NBR ISO50001

ESTRUTURA NORMA


ABRANGÊNCIA

• PODE SER INTEGRADA OU IMPLEMENTADA SEPARADAMENTE

• A CONFIRMAÇÃO DE CONFORMIDADE PODE SER POR:

AUTOAVALIAÇÃO E AUTODECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE

EXTERNA

TODOS OS PORTES DE

ORGANIZAÇÃO E TODOS OS TIPOS

DE ENERGIA

NORMA NBR ISO50001


A NBR ISO 50001 está estruturada de forma compatível às normas NBR ISO 9001 e NBR ISO 14000.

Esta norma estabelece e uniformiza meios de

medição da eficiência energética permitindo a

qualquer porte de organização sistematizar o uso e consumo da energia.

O consumo unitário de energia ( ex: razão do consumo de energia por unidade de produção ) caracteriza um indicador de desempenho que é uma espécie de assinatura energética de um processo – sistema – empresa - cidade – estado - país - região.


1. Escopo 2. Referência normativas 3. Termos e definições

4. Requisitos do sistema de gestão da energia 4.1 Requisitos gerais 4.2 Responsabilidade da direção 4.3 Política energética 4.4 Planejamento energético 4.4.3 Revisão energética 4.4.4 Linha de base energética 4.4.5 Indicadores de desempenho energético 4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia 4.5 Implementação e operação 4.5.5 Controle operacional 4.5.6 Projeto 4.5.7 Aquisição de serviços de energia, produtos, equipamentos e energia. 4.6 Verificação 4.7 Análise crítica pela direção


Anexo A ( Informativo ) Orientação para uso A.1 Requisitos gerais A.2 Responsabilidade da direção A.3 Política energética A.4 Planejamento energético A.5 Implementação e operação A.6 Verificação A.7 Análise crítica pela direção Anexo B (informativo) correspondência entre as ABNT NBR ISO 50001 :2011; ABNT NBR ISO 9001:2008; ABNT NBR ISO 14001:2004; ABNT NBR ISO 22000:2006


MOTIVAÇÃO

DESEMPENHO ENERGÉTICO

EFICIÊNCIA

CONSUMO ENERGIA

USO

??????

NORMA NBR ISO50001


A sua aplicação sistemática em áreas de uso intensivo de energia é uma ferramenta efetiva para a parametrização e redução do custo operacional.

A aplicação da norma ISO NBR 50001 abrange aproximadamente 60% do uso da energia mundial em todos os setores da economia.


Qual a MOTIVAÇÃO para a busca da eficiência energética nas áreas onde o custo da energia não é economicamente significativo ?


Enfoque na redução de emissão de gases de efeito estufa


MOTIVAÇÃO AMBIENTAL





Enfoque efetivo na melhoria contínua do desempenho




Enfoque efetivo na melhoria contínua do desempenho

Conduz ao Uso das melhores práticas


É MANDATÓRIO O ESTABELECIMENTO DE UMA LINHA DE BASE ENERGÉTICA E DE METAS DE EFICIÊNCIA

CONCEITO SISTÊMICO


SERVIÇOS DE

ENERGIA

CONTAS DE

ENERGIA

DADOS DE PRODUÇÃO

INDICADORES ENERGIA


SERVIÇOS DE

ENERGIA

OPERAÇÃO CONTROLE (EFICÁCIA)

PROCESSO OTIMIZADO (EFICIÊNCIA)

MANUTENÇÃO (PREDITIVA)

EQUIPAMENTO (TECNOLOGIA)


TIPOS DE ENERGIA: ELETRICIDADE, COMBUSTÍVEIS, VAPOR, ÁGUA GELADA, AR COMPRIMIDO, ETC..

A DINÂMICA DO CONSUMO OCORRE

NA FORMA DE FLUXO DE ENERGIA

CRITÉRIO DE DISPONIBILIDADE: - USO IMEDIATO APÓS GERAÇÃO

- ARMAZENADA PARA USO POSTERIOR

FATORES DE ENTREGA: - DISTÂNCIA ENTRE GERAÇÃO E CONSUMO - TIPOS DE ARMAZENAMENTO - QUANTIDADE DE ENERGIA


ESTABELECIDO UM FLUXO DE ENERGIA, UM SISTEMA PODERÁ PRODUZIR ATIVIDADE EXTERNA OU REALIZAR TRABALHO

QUADRO GERAL FÁBRICA

COMPRESSORES

TORRES DE RESFRIAMENTO

SISTEMA TRATAMENTO TÉRMICO #1

SISTEMA TRATAMENTO TÉRMICO #2


W

VISUALIZAÇÃO DE FLUXO DE ENERGIA – GRÁFICOS DE ÁREA


VISUALIZAÇÃO DE FLUXO DE ENERGIA – DIAGRAMA DE SANKEY

ENERGIA TOTAL ENTRANDO NO SISTEMA OU PROCESSO

WTotEnt

ENERGIA UTILIZADA NO INTERIOR DO SISTEMA OU PROCESSO

WUT (1-n )

ENERGIA PERDIDA NO INTERIOR DO SISTEMA OU PROCESSO

WPERD(1-n)

∑ WENT (1-n) = ∑ { WUT (1-n )+ WPERD(1-n) - WREC(1-n) }

ENERGIA RECUPERADA NO INTERIOR DO

SISTEMA OU PROCESSO

WREC(1-n)


VISUALIZAÇÃO DE FLUXO DA ENERGIA – DIAGRAMA DE SANKEY

SERVIÇOS DE ENERGIA WTOT

ERECUP

∑ WENT (1-n) = ∑ { WUT (1-n )+ WPERD(1-n) - WREC(1-n) }


http://www.sankey-diagrams.com

Oportunidades de ganho : Operação Tecnologia

Calor -Termodinâmica Processo de compra

Ambiental Econômico

Uso final

Energia

conversão energia

Energia secundária

Energia primária


p.64


htt

ps:

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en.e

pe.

gov.

br


PROCESSO DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

A. Analisar o uso e consumo de energia

B. Identificar as áreas de uso significativo de energia e consumo

C. Identificar oportunidades para melhoria de desempenho energético

REVISÃO ENERGÉTICA

ENTRADAS DE PLANEJAMENTO

VARÁVEIS RELEVANTES QUE

AFETAM O USO SIGNIFICATIVO DE

ENERGIA

USO DE ENERGIA PASSADO PRESENTE

SAÍDAS DE PLANEJAMENTO

Linha de base energética

Indicadores

Desempenho Energético

Objetivos

Metas

Plano de Ações

Requisitos legais

Bas

ead

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NB

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O CONCEITO SISTÊMICO AÇÃO


REVISÃO ENERGÉTICA

OBTEM-SE A A LINHA DE BASE ENERGÉTICA: REFERÊNCIA(S) QUANTITATIVA(S) FORNECENDO UMA BASE DE

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO

DETERMINAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO DA ORGANIZAÇÃO COM BASE EM DADOS E EM OUTRAS INFORMAÇÕES, CONDUZINDO À IDENTIFICAÇÃO DE

OPORTUNIDADES DE MELHORIA

DEFINIÇÕES:


CONSUMO DE ENERGIA: QUANTIDADE DE ENERGIA APLICADA

DESEMPENHO ENERGÉTICO:

RESULTADOS MENSURÁVEIS RELACIONADOS À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (3.8), USO DE ENERGIA

(3.18) E CONSUMO DE ENERGIA (3.7)

INDICADOR DE DESEMPENHO ENERGÉTICO IDE: VALOR OU MEDIDA QUANTITATIVA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO DEFINIDO PELA

ORGANIZAÇÃO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA:

RAZÃO OU RELAÇÃO QUANTITATIVA ENTRE UMA SAÍDA DE DESEMPENHO, SERVIÇOS, PRODUTOS OU ENERGIA E

UMA ENTRADA DE ENERGIA

DEFINIÇÕES:


AUDITORIA ENERGÉTICA

• IDENTIFICAR TIPOS DE ENERGIA • OS MODOS DE USO & CUSTOS • MAPEAMENTO DO CONSUMO • PARAMETRIZAÇÃO CONSUMO POR

OPERAÇÃO – PROCESSO – EQUIPAMENTO

• OPORTUNIDADES DE MELHORIA • VIABILIDADE ECONÔMICA E

PRIORIZAÇÃO DAS OPORTUNIDADES • ESTABELECER METAS DE CONSUMO • INCENTIVAR UM SISTEMA DE GESTÃO

DA ENERGIA NA EMPRESA

OBJETIVOS FASES DE UMA AUDITORIA

• PREPARAÇÃO • TRABALHO CAMPO • PARAMETRIZAÇÃO INFORMAÇÃO • ELABORAÇÃO RELATÓRIO


PREPARAÇÃO

• VISITA PRÉVIA • REGISTROS ÚLTIMOS 3 ANOS • ANÁLISE DO PROCESSO

PRODUTIVO • GRAU ATUALIZAÇÃO

TECNOLOGICA E ENERGÉTICA DOS PROCESSOS

TRABALHO CAMPO

• CARACTERIZAR FLUXO DE ENERGIA POR PRODUÇÃO E CONSUMO

• MENSURAR CONSUMO POR SETOR • PREPARAR DIAGRAMAS GLOBAIS DE

CARGA • ELABORAR BALANÇOS ENERGÉTICOS

PARA OS MAIORES CONSUMOS • DETERMINAR OS CONSUMOS

ESPECÍFICOS • PROPOR AÇÕES PARA REDUÇÃO DE

CONSUMOS • IDENTIFICAR PONTOS PARA MEDIÇÕES

ENERGÉTICAS ESTRATÉGICAS


TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES

• TOTALIZAÇÃO DE CONSUMO DA ENERGIA

• INDIVIDUALIZAÇÃO DOS CONSUMOS

• EFICIÊNCIA ENERGÉTICA • INTENSIDADES ENERGÉTICAS • PROPOSIÇÃO TECNOLÓGICA

RELATÓRIO DE AUDITORIA

• ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO • CONCLUSÕES • RECOMENDAÇÕES AO GESTOR DE

ENERGIA


CONSUMO MENSAL DE ENERGIA (kWh) CONSUMO PLANTA = ---------------------------------

ÁREA FABRIL (m2)

CONSUMO DE ENERGIA (kWh) CONSUMO UNITÁRIO = ------------------------------------------ PRODUTOS PRODUZIDOS (p1;p2;..)

EXEMPLOS INDICADORES:

DEMANDA MENSAL DE ENERGIA (kWh) CONSUMO PLANTA = ----------- ---------------------------------

ÁREA FABRIL (m2)


EXEMPLO: TÊMPERA POR INDUÇÃO

DIA = 60 mm CAMADA=10 mm LTOT = 1000 mm 2 PEÇAS X VEZ

40 PCH TEMPO CICLO=180 s VEL = 380 mm/min


SISTEMA TÍPICO

CONVERSOR ESTAÇÃO

AQUECIMENTO PROCESSO

UNIDADE ÁGUA

DEIONIZADA

UNIDADE ÁGUA DUCHA

MÁQUINA VERTICAL

AR COMPRIMIDO

ÁGUA DA TORRE DE RESFRIAMENTO

ENER

GIA

ELÉ

TRIC

A


33% 10%

9%

42%

CONVERSOR

ESTAÇÃO AQUECIMENTO

INDUTORES DE AQUECIMENTO

PROCESSO

100%

FLUXO CONVERSÃO ENERGIA ELÉTRICA AQUECIMENTO - RESFRIAMENTO

6%


CONSUMO ENERGIA ELÉTRICA AQUECIMENTO - RESFRIAMENTO

0

20

40

60

80

100

120

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210

PROCESSO

IND

EST AQUEC

CONV

ÁGUA


INDICADOR DESEMPENHO kWh(%) / unidade produzida

IDE TT#2 MOSTRANDO AUMENTO CONSUMO DEVIDO BAIXO FATOR DE UTILIZAÇÃO

kWh

/un

id p

rod

(%

)


Disponível há 3 anos


Sua importância estratégica


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MOTIVAÇÃO : Cuidar deste pequeno ponto azul na imensidão do espaço

The Blue Marple from Apollo 17

5 de dezembro 1972 24 de janeiro 2012

19 de julho 2013

Image Credit: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

www.nasa.gov


19 de julho 2113

NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

19 de julho 2013

Deixar como legado a certeza de que naquele pontinho azul onde nossos descendentes viverão ainda há uma coexistência possível com a natureza.

Fonte: própria

Tuiu

iú

Tucan

o

Papagaio

Jaguatirica

Do

ura

do

www.bonitohostel.com

www.jpl.nasa.gov


Obrigado pela atenção


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