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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ANO DE 2004 Fundação Zerbini

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ANO DE 2004

Fundação Zerbini

2

ÍNDICEPágina

MISSÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE 05

HISTÓRICO 06

PROFESSOR ZERBINI 07

ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO 08

GESTÃO DO FATOR HUMANO 09

RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA JUNTO AO BNDES 17

CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS 18

ASSESSORIA INTERNACIONAL 22

PARCERIAS E PROJETOS 28

PROJETOS DE PESQUISA CLÍNICA 29

PATENTES E SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO 30

3

ÍNDICECERTIFICADOS 32

INSTITUTO DO CORAÇÃO INCOR / HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HC/FMUSP 36

FILIAL E UNIDADES APOIADAS

INCOR BRASÍLIA 49

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF 56

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS 102

CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - CeFACS 136

GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS GREA 150

LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM

EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES 155

4

ÍNDICEINFORMÁTICA 169

BIOENGENHARIA 183

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 188

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA 194

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 197

CASA DO CLIMATÉRIO 207

SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 212

UNIDADE PATROCINADA

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA

E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC 222

5

MISSÃO - Apoiar e promover ativamente o aprimoramento constante na gestão da saúde.

Política da Qualidade

Prestar os melhores serviços de apoio à Gestão da Saúde, buscando sempre aumentar os níveis de satisfação de seus clientes, comprometendo-se a melhorar continuamente seus serviços e a própria instituição, através do controle e aprimoramento dos processos, parcerias com colaboradores e do compromisso da Alta Administração.

Nascemos para crescer, para lutarmos com amor, para sermos livres e, com inteligência e dedicação, alcançarmos o objetivo por nós almejado, sem comodismos e conscientes das dificuldades a serem superadas.

Para isso, a honestidade, a retidão de caráter, o amor ao próximo, a justiça e o código de ética profissional devem permanecer dentro de nós. O futuro é nosso, porque está na nossa capacidade e no nosso trabalho em aceitar o desafio que a vida nos impõe.

Não temamos os sacrifícios e os sofrimentos, porque é através deles, que temperamos nossas vidas que, no cotidiano da luta, a vitória terá mais sabor, sabendo sempre que a meta final é uma só: DEUS!

Aos nossos filhos deixemos estes exemplos, ao invés de riquezas e bem estar e, estaremos certos, que eles, de nós, se orgulharão.

Mario GorlaPresidente

MISSÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE

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HISTÓRICOEm 1978 foi criada a Fundação Zerbini, uma instituição de direito privado e de utilidade pública, sem fins lucrativos, filantrópica, beneficente e sem acionistas ou cotistas, com o objetivo de apoiar a Bioengenharia, que é um departamento do Instituto do Coração - InCor. Com o passar dos anos e o sucesso alcançado, assumimos outras responsabilidades em mais 14 Unidades apoiadas focadas na assistência a saúde por excelência, pesquisa, ensino, administração e cultura. Em 2004 ultrapassamos 5.000 colaboradores.

Com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, investimentos em novos equipamentos e produtos, sistemas e processos científicos, promoção de cursos, simpósios, bolsas de estudos e estágios, apoio à divulgação de conhecimentos tecnológicos bem como edição de publicações técnicas e científicas.

No processo histórico participaram muitos colaboradores, que dedicaram parte de suas vidas para a melhoria do atendimento e gestão da saúde através da Fundação Zerbini. Entre estes colaboradores, cabe referência aos Professores Luiz Vénere Décourt, Fulvio José Carlos Pileggi e Adib Domingos Jatene, todos Professores Eméritos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo -FMUSP. Hoje os Professores José Antonio Franchini Ramires e Sergio Almeida Oliveira são os atuais Diretores do InCor e membros do Conselho Curador da Fundação Zerbini.

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PROFESSOR ZERBINIO professor Zerbini foi daqueles raros espécimes de homens que podem ser chamados de Benfeitores. Suas vidas promovem a valorização das vidas de seus semelhantes.

Como médico cirurgião, era de esperar que o professor Zerbini apenas desempenhasse com zelo e competência o seu nobre ofício de curar, usando para isto recursos que lhe fossem oferecidos pela sociedade. Este recursos, no entanto, são quase sempre escassos e deficientes, sobretudo quando se trata de curar os desprovidos e os desamparados. E o professor Zerbini era daqueles que não aceitamconviver com a mediocridade ou se submeter ao corriqueiro. Por isso, decidiu aperfeiçoar ferramentas que lhe permitissem melhor praticar a medicina, no seu mais amplo e generoso senso.

Assim, ao criar o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o InCor, inconformado com a mediocridade crônica das instituições públicas de Saúde, o professor Zerbini não permitiu que seu instituto se amoldasse ao modelo corriqueiro da grande maioria dos hospitais congêneres.

Da criativa inconformidade do professor Zerbini nasceu a original e ousada simbiose Fundação Zerbini / InCor, que permitiu oferecer, à massa da população carente, um hospital público comparável aos melhores hospitais privados.

8

ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO

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GESTÃO DO FATOR HUMANOO Serviço de Gestão do Fator Humano SGFH, que tem como Missão: "Desenvolver, junto com as lideranças da Fundação Zerbini, políticas e processos que, buscando atender as expectativas da organização e das pessoas que a compõem, possibilitem contar com profissionais aptos, treinados e motivados, capazes de exercer com competência as funções necessárias para atingir as metas institucionais", prepara-se e recicla-se continuamente para os novos desafios da instituição.

O crescimento da organização dentro da filosofia humanista com atividades de saúde, pesquisa ensino, social e cultura está diretamente ligado à captação e formação de profissionais de destaque no mercado através de rigorosos processos seletivos, bem como ao aprimoramento e reciclagem constantes dos colaboradores que nela atuam, preparando-os para os desafios que surgem a cada dia.

A diversificação da atuação da Fundação Zerbini, respondendo aos interesses da sociedade exige do SGFH manter-se atualizado para cumprir suas obrigações não só para com os órgãos reguladores e fiscalizadores mas também para com seus colaboradores.

O alinhamento das políticas de Gestão de Pessoas à Estratégia Organizacional, imprescindível para a manutenção da competitividade do Instituto no mercado vem sendo conduzido de maneira gradual.

Com a constante revisão de seus processos, o SGFH procura a racionalização e otimização das suas atividades proporcionando aos profissionais o acesso imediato a informações individuais e gerenciais, agilizando as tomadas de decisão.

10

GESTÃO DO FATOR HUMANOAssim, através da definição de indicadores de qualidade e desempenho, procuramos melhorar a cada dia não só a satisfação do colaborador mas também a sua produtividade.

Dentre as ações de captação, desenvolvimento e manutenção do profissional, podemos destacar como exemplos de ação em prol do compromisso com o profissionalismo, a Gestão por Competência, estruturada em 2003 e cuja implantação iniciada em 2004 e o Programa de Comunicação do SGFH, estruturado em 2004 com implantação em 2005. Esse último visa estreitar o seu relacionamento com os colaboradores através de mecanismos que facilitem a interação e o entendimento das políticas e diretrizes de Recursos Humanos da Instituição.

Desta forma, a atenção voltada ao aumento e à manutenção do grau de motivação dos colaboradores com conseqüente aumento nos resultados positivos, não só na produtividade, mas também na qualidade do atendimento aos clientes internos e externos é um dos grandes desafios desta área de Gestão de Pessoas.

O Programa de Educação Continuada e Ações Integradas de Capacitação, Treinamento e Desenvolvimento são instrumentos importantes nas ações de melhoria e manutenção da qualidade adquiridas na Instituição e são ministrados por profissionais da própria organização (consultoria interna), por consultores externos e também e-learning aos profissionais da Instituição.

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GESTÃO DO FATOR HUMANOO Programa de Benefícios atende aos colaboradores e seus dependentes por meio da concessão de um leque de produtos e serviços alinhados com as diretrizes institucionais e com a legislação vigente.Nesse sentido, é uma constante preocupação a busca de parcerias que primem pelo atendimento e qualidade de seus produtos e que atendam às necessidades dos colaboradores em consonância com as políticas institucionais com o melhor impacto possível nos procedimentos internos.

O atendimento médico aos colaboradores e seus dependentes é oferecido segundo as normas do Plano de Assistência Médica InCor onde há prioridade de atendimento junto aos Institutos conveniados.

O Plano de Cargos e Salários visa assegurar a consistência da estrutura de cargos e políticas de administração salarial aos objetivos da Instituição permitindo a criação de mecanismos de fixação, acompanhamento e desenvolvimento do desempenho dos colaboradores.

Os resultados, em linhas gerais, e que consideramos positivos, são observados em alguns indicadores apresentados na seqüência e dos quais salientamos o alto índice de efetivação nos contratos de experiência (96%) e o baixo índice de processos trabalhistas que refletem um processo de captação de talentos eficaz e uma gestão preocupada em atender às exigências legais em todas a esfera trabalhista.

12

GESTÃO DO FATOR HUMANO

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GESTÃO DO FATOR HUMANOA Fundação Zerbini conta com 5.601 colaboradores ativos em 2004 (4.086 em 2003), distribuídos conforme os quadros abaixo:

5.601 4.086 TOTAL GERAL

1.329 0 Programa Família Saudável PFS / DF13

7 0 Casa do Climatério11

149 56 Unidade InCor Brasília10

30 31 Unidade Água Branca8

961 954 Programa Saúde da Família PSF / SP6

60 70 Casa da AIDS5

22 21 CEFACS3

11 12 GREA3

117 110 FUNDAÇÃO ZERBINI3

31 30 Projeto Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP1

69 69 Projeto Superintendência1

2.815 2.733 Instituto do Coração InCor HCFMUSP1

20042003

EFETIVOSUNIDADEFILIAL

14

GESTÃO DO FATOR HUMANO

** Unidades InCor e Fundação Zerbini - Faria Lima (filiais 01 e 03).

*** Relativos à Unidades InCor (filiais 01). Demais unidades não constam dados até o fechamento deste relatório.

* Considerada apenas InCor (filial 01), já incluído valor per capita R$ 419,43 (benefícios).

1.885 Número de profissionais treinados ***

86.386 Horas de treinamento***

248 Total de cursos e programas de treinamento (Nº)***

R$ 218.164 Investimento direto em T/D***

R$ 12.527.739 Investimento em benefícios (InCor / FZ)**

R$ 3.025 Remuneração média global não médicos *

R$ 8.585 Remuneração média global médicos *

185 Processos seletivos abertos

37 Mobilidade funcional transposição de cargo (Nº)**

96%Índice de efetivação de contratos de experiência

0,01%Índice de processos trabalhistas - FZ (média mensal)

0,54%Índice de acidentes de trabalho (média mensal)

2,07%Taxa de absenteísmo (média mensal)

0,60%Taxa de rotatividade (média mensal)

2004INDICADORES CLÁSSICOS

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GESTÃO DO FATOR HUMANO

5.601 142 1.009 2.522 356 582 990 2004

4.086 147 829 1.396 350 454 910 2003

TotalOutrosMultiprofissionaisEnfermagemOperacionalMédicoAdministrativo e ApoioAno

PERFIL DO COLABORADOR

5.601 38%2.128 43%2.408 19%1.065 2004

4.086 40%1.634 34%1.389 26%1.063 2003

TOTALSUPERIORMÉDIOFUNDAMENTALANO

GRAU DE INSTRUÇÃO

111212PROFESSORES TITULARES

226463LIVRE-DOCENTE

1211144143DOUTOR

161600MESTRE

2004200320042003

NÃO MÉDICOSMÉDICOSTÍTULO

TITULAÇÃO

16

GESTÃO DO FATOR HUMANO

5.601 71%3.977 29%1.624 2004

4.086 70%2.860 30%1.226 2003

TOTALFEMININOMASCULINOANO

SEXO

1005.6011004.086TOTAL

1372914589Acima de 50 anos

261.460301.225De 41 a 50 anos

321.793341.384De 31 a 40 anos

271.52621871De 21 a 30 anos

293117Até 20 anos

%QTDE%QTDE

2042003DESCRIÇÃO

FAIXA ETÁRIA

17

RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA JUNTO AO BNDESEm janeiro de 2004 ocorreu a assinatura do contrato de renegociação de nossa dívida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES, onde efetuamos:

1. A uniformização da atualização monetária da dívida substituindo o índice composto por uma cesta de moedas pela Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP, retroativo desde do início do contrato, cujo efeito em nosso Balanço Patrimonial será uma diminuição no montante da dívida em aproximadamente R$ 26 milhões, a serem concedidos no final do contrato; e

2. O reescalonamento da dívida com o alongamento do prazo para 15 de dezembro de 2014.

18

CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVASA direção da Fundação Zerbini, por intermédio do Escritório de Advocacia Bechara Junior, propôs as seguintes Ações visando a recuperação de impostos. É importante ressaltar que os honorários são pagos em função do sucesso dos trabalhos.

JUSTIÇA FEDERAL

1. IPI / II / PIS/PASEP / COFINS

Ações Declaratórias números 2005.61.00.900302-7, 2004.61.00.020780-4 e 2004.61.00.021975-2 contra a União Federal (Fazenda Nacional).Objeto da Ação: Imunidade tributária na importação de bens, no tocante ao Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, Imposto de Importação - II, PIS/PASEP e COFINS, conforme previsão constitucional dos artigos 150, inc. VI, c e 195, §7º.

2 . INSS

Mandado de Segurança número 2004.61.00.030995-9 contra o Gerente Regional de Arrecadação e Fiscalização do INSS.Objeto da Ação: Compensação de créditos previdenciários oriundos de negociação com a empresa Servport , sendo que tal direito foi concedido por sentença, nos autos nº 94.0049369-0, pela Justiça

Federal do Rio de Janeiro.

19

CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVASMandado de Segurança número 2004.61.00.022610-0 contra o INSS. Objeto da Ação: Expedição de Certidão Negativa de Débitos no tocante aos créditos previdenciários comprados da empresa Servport , e em discussão nos autos do Mandado de Segurança nº 2004.61.00.030995-9.

3 . FGTS

Ação Anulatória de Débito Fiscal c/c Declaratória número 2003.61.00.013881-4 contra a Caixa Econômica Federal e União Federal (Fazenda Nacional).Objeto da Ação: Anulação de lançamentos fiscais, os quais visam a cobrança de FGTS do período compreendido desde janeiro de 1982 a agosto de 1988.Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 4.502.661,80.

Mandado de Segurança número 2002.61.00.002127-0 contra a Procurador Geral da Fazenda Nacional.Objeto da Ação: Inconstitucionalidade da Lei Complementar nº110/2001 no tocante à alíquota de 0,5%.

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CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS4 . PIS

Mandado de Segurança número 2003.61.00.013880-2 contra o Delegado da Receita Federal de Administração Tributária de São Paulo.Objeto da Ação: Aproveitamento de créditos de PIS incidente sobre folha de salários, referentes ao período compreendido entre maio de 1993 a fevereiro de 1996, declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal.Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 3.332.303,76.

Mandado de Segurança número 2004.61.00.010912-0 contra o Delegado da Receita Federal de Fiscalização.Objeto da Ação: Declaração de inconstitucionalidade da incidência do PIS sobre a folha de salários e sua recuperação, respeitados os prazos prescricionais, e sua transferência a terceiros.Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 4.956.961,24 (valor recolhido nos últimos 5 anos).

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CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVASJUSTIÇA ESTADUAL

1. ICMS

Ações Declaratórias números 053.03.009988-1 e 053.02.028516-0 (399370.5/2) contra a Fazenda Pública Estadual.Objeto da Ação: Declaração de inexistência de relação jurídico-tributária quanto a incidência do ICMS sobre todas as aquisições que efetua junto ao mercado para cumprimento de suas funções sociais, inclusive, bens destinados ao ativo imobilizado, sendo reconhecidos como créditos tributários passíveis de transferência a seus fornecedores e terceiros.Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 680.456,19 (nº 053.03.009988-1).

Ações Declaratórias números 053.04.022828-5, 053.04.022829-3 e 053.05.003903-5 contra Fazenda Pública Estadual.Objeto da Ação: Declaração de inexistência de relação jurídico-tributária no tocante à incidência do ICMS sobre as importações, em virtude da imunidade tributária garantida pela constituição federal.

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ASSESSORIA INTERNACIONAL

COMPETÊNCIAS

Compete a Assessoria Internacional auxiliar a Presidência na gestão de assuntos internacionais, cabendo-lhe, precipuamente, em relação ao Instituto do Coração - InCor, a captação de recursos para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica.

É a intermediária das relações da Fundação Zerbini com instituições internacionais na área de Saúde. As relações incluem transferência e partilha de conhecimentos correlatos a Cardiologia. Atua nas negociações para celebração de acordos e outros instrumentos, de cunho não-lucrativo.

As competências são abrangentes no que diz respeito a planejamento, informações e outras diretrizes de acompanhamento de acordos de cooperação, tais como;

planejar, acompanhar e avaliar o papel da Fundação Zerbini e Unidades apoiadas em todas as atividades relacionadas com cooperação, assistência técnica e financeira internacionais;

orientar as Unidades apoiadas da Fundação Zerbini na formulação de seus programas e projetos voltados para a captação ou fornecimento de cooperação e assistência internacionais;

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ASSESSORIA INTERNACIONAL

possibilitar a convergência de informações internacionais referentes aos objetivos da Fundação Zerbini para as Unidades apoiadas específicas;

manter atualizado o banco de dados referentes à documentação e informações de organismos internacionais, bem como o registro da Fundação Zerbini nestas instituições;

fornecer subsídios a Presidência da Fundação Zerbini e aos representantes das Unidades apoiadas sobre os assuntos a serem tratados nas reuniões internacionais; e

coleta, junto aos setores e Órgãos competentes, de informações solicitadas pelos organismos internacionais.

O domínio dos procedimentos dos Órgãos Internacionais - públicos e privados, aliado àinteratividade pessoal com gestores dessas Instituições, assegura o sucesso no cumprimento dos objetivos propostos.

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PARCERIAS E REGISTROS

INSTITUIÇÕES

U.S. Department of the Treasury (Internal Revenue Service-IRS)

The World Bank (The World Bank & Foundations Partnerships)

Inter-American Development Bank (Directorio del Voluntariado)

Ministero degli Affari Esteri (Direzione Generale per la Cooperazione allo Sviluppo )

AGÊNCIAS MULTILATERAIS DE FOMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

GTZ (Eschberg, Alemanha)

FAO (Roma, Itália)

JICA (Tóquio, Japão)

ASSESSORIA INTERNACIONAL

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FUNDAÇÕES

Alcoa Foundation (Pensilvânia, EUA)Bill and Melinda Gates Foundation (Washington, EUA)Medtronic Foundation (Flórida, EUA)USAID Inter-American Foundation (Washington D.C., EUA)Clinton Foundation (Arkansas, EUA)Onassis Foundation (Atenas, Grécia)Fondation Roi Baudouin (Bruxelas, Bélgica)

EXPORT CREDIT AGENCY ECA

Export-Import Bank (Washington D.C., EUA)Hermes (Berlim, Alemanha)CESCE (Madri, Espanha)E.C.G.D. (Londres, Inglaterra)SACE (Roma, Itália)

ASSESSORIA INTERNACIONAL

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ASSESSORIA INTERNACIONALACORDOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

MINISTÉRIO DA SAÚDE DE LUANDA (ANGOLA)

Acordo de cooperação científica para gestão de Programa Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS e Implantação de Unidade de Assistência Médica em Cardiologia.

CIMEQ HAVANA (CUBA)

Acordo de cooperação para intercâmbio científico e tecnológico.

MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ORANJESTAD (ARUBA)

Acordo de cooperação para gestão ( Project Management ) da implantação de Unidade de Cardiologia em Centro de Saúde do Governo e transferência de know how em Gestão Hospitalar, Recursos Humanos, Informática e Bioengenharia.

ISTITUTO H SAN RAFFAELE ROMA (ITÁLIA)

Acordo de cooperação científica e tecnológica.

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ASSESSORIA INTERNACIONALFONDAZIONE SAN RAFFAELE DEL MONTE TABOR MILÃO (ITÁLIA)

Protocolo de intenção para cooperação científica e tecnológica.

FONDAZIONE TORINO WIRELESS - ISTITUTO SUPERIOR MARIO BOELLA TURIM (ITÁLIA)

Acordo de cooperação tecnológica para o desenvolvimento de projetos em Bioengenharia e Informática Médica (Telemedicina).

TEHRAN HEART CENTER TEERÃ (IRÃ)

Acordo de cooperação científica para o intercâmbio de pesquisadores e troca de conhecimentoem cardiologia.

PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO PARADIGMA II - COMISSÃO EUROPÉIA

@LIS: Alliance for the Information Society

Consórcio formado por Instituições Brasileiras (Fundação Zerbini, InCor, Faculdade de Saúde Pública - USP, UNICAMP) e Internacionais (Ospedale S. Giovanni Battista Turim, Hospital de Santa Maria Faculdade Médica de Lisboa) para disseminação de conhecimentos médicos com utilização de tecnologias de informação.

28

PARCERIAS E PROJETOS

Usiminas Fundação São Francisco XavierMauricio de Souza Produções

Tiffany & CoGoverno do Tocantins

Projeto da Unidade de Check Up (parceria com o Hospital Maternidade São Luiz)

Governo do Estado do Matro Grosso do Sul

Projeto ClimatérioGoverno do Distrito Federal

Projeto Otimizar a eficiência, melhorar a apresentação das refeições aos pacientes internados SUS e substituição dos equipamentos da cozinha e das copas do Serviço de Nutrição e Dietética do InCor

Fundação Francisco Costantini

Programa Fome ZeroDersa

Prefeitura do AcreCosipa

Prefeitura de São PauloCondeca (Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente)

Prefeitura de LemeCentros de Diagnóstico

Prefeitura de Caraguatatuba (em andamento)Campanha Adotei um Coração

PfizerBNDES

ParaguaiBheringer

Omint Agência Zerbini de Desenvolvimento

29

PROJETOS DE PESQUISA CLÍNICAAo longo de 2004, 21 novos projetos de pesquisa clínica foram contratados e iniciados, 10 foram concluídos e 7 cancelados e/ou suspensos temporariamente pelo patrocinador. Após essa movimentação, terminamos o ano com 39 projetos em andamento, dos quais 34 são monitorados por essa Superintendência.

O desenvolvimento desses projetos contam com a participação das mais variadas Indústrias Farmacêuticas Nacionais e Internacionais e com Empresas de Correlatos e envolvem várias unidades do Instituto do Coração InCor e demais Unidades Apoiadas, a saber:

Indústrias Farmacêuticas / Empresas de Correlatos Unidades do InCor e Apoiadas

- Pfizer - Cardiopatias Gerais- Abbott - Cardiogeral- Aventis - Coronariopatia Crônica- Schering - Cirurgia- Universidade de Pittsburg - Centro de Diagnóstico de Imagem- Mallinckrodt - Dislipidemia- Astrazeneca - Hipertensão- Lilly - Prev. Reabilitação Cardíaca- Montreal Heart Institute - Radioisótopos- Parexel / King Pharmaceuticals - UCO- Glaxo - UTI- Gilead - Casa da AIDS- Roche- Boehringer

30

PATENTES E SERVIÇOS DE EDITORAÇÃODemos entrada nos seguintes processos de Pedido de Depósito de Patente, no INPI e em Órgão Internacionais, em 2004:

- PI 040.1015-9 Aperfeiçoamento introduzido em dispositivo para desobstrução de lesões ateroscleróticas Dr. Eulógio Emílio Martinez Filho (Brasil e Inglaterra);

- PI 040.4938-1 - Sistema de Controle Eletrônico de um Dispositivo de Assistência Ventricular Pulsátil Pneumático Dr(a)(s) Milton Seigui Oshiro, Adolfo Alberto Leirner, Idágene Aparecida Cestarie, Sérgio Akinori Hayashida, Gina Hitoni Hamamoto Ushizima, Marcelo Mazzetto, Rinaldo Miranda e Simão Bacht; e

- Registro de software 58675 VMonGluco Monitoramento On Line de Glicose em Terapia Intensiva e em Ambiente Cirúrgico Prof. José Antonio Franchini Ramires e Dr(a)(s) Marco Antonio Gutierrez, Sérgio Shiguemi Furuie e Marina de Fátima de Sá Rebelo.

Foram enviados, até o final de 2004, 48 artigos para os nossos prestadores de serviço de editoração no exterior.

31

CERTIFICADOS

32

Entidade Beneficente

FEDERAL

(Protocolo de Renovação)

33

Entidade de Utilidade Pública

ESTADUAL

34

Entidade de Assistência SocialMUNICIPAL

35

Instituto do Coração - InCorHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo HC/FMUSP

MISSÃO: ATENDIMENTO POR EXCELÊNCIA, PESQUISA E ENSINO.

36

InCor - VISÃO GERAL INTERNA

37

InCor - ASSISTÊNCIAOs avanços da ciência e da tecnologia devem ter como referência a qualidade de vida e o bem estar do ser humano. Há 28 anos, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor - HC/FMUSP) trabalha sob essa filosofia no mercado de saúde e de ensino e na produção de ciência e tecnologia.

Nesse período, o hospital realizou cerca de 2,7 milhões de consultas ambulatoriais, 163 mil internações e 59 mil cirurgias, dentre elas perto de 300 transplantes. As bases anuais para essas atividades estão demonstradas abaixo. Concluiu, ainda, cerca de mil pesquisas e 300 defesas de teses pelos mais de 500 alunos atendidos em cursos de pós-graduação em cardiologia e cirurgia cardíaca e torácica. Os pacientes do Instituto recebem assistência médica e multiprofissional em programas de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde.

4.3954.2704.5574.181Cirurgias

13.72413.39312.60011.695Internações

57.36147.52034.64640.076Atendimento multiprofissional

266.502259.876259.045255.943Consultas médicas

2004200320022001Assistência

38

InCor - ESTRUTURA

A estrutura física do InCor é composta de aproximadamente 569(*) leitos, distribuídos entre sete unidades de internação, incluindo a Unidade Clínica de Emergência e o Hospital Auxiliar de Cotoxó, e seis unidades de terapia intensiva de alta complexidade.

O centro cirúrgico, com 14 salas de operação, é um dos mais modernos da América Latina e incorpora tecnologias de ponta em equipamentos e sistemas de monitorização de pacientes. Em média, são realizadas diariamente 20 cirurgias em adultos e crianças.

(*) Projeção de leitos, incluindo a reforma do 4o andar bloco I, de acordo Núcleo de Informações da Unidade de Informações Médicas e Hospitalares.

7,87,57,08,2Taxa de mortalidade geral

2,83,03,84,8Índice de intervalo de substituição

26,826,12722,6Índice de renovação de giro

10,610,89,611,1Média de permanência

7978,671,469,8Porcentagem de ocupação

513514509519Leitos funcionantes (InCor e Cotoxó)

2004200320022001Indicadores hospitalares

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InCor - ESTRUTURAA área de diagnóstico concentra unidades de medicina nuclear, ressonância magnética, tomografia computadorizada, radiologia geral, vascular e intervencionista, além de hemodinâmica e estudos eletrofisiológicos. Equipamentos de última geração, como a cardioangiografia digital e as tomografias por emissão de pósitrons e multislice, fazem parte da estrutura dessa área.

Um conjunto de 15 centros, entre laboratórios e grupos de pesquisa, atua no diagnóstico e em estudos prospectivos de novas técnicas e tecnologias para o tratamento e prevenção das doenças do coração.

1.7611.5961.5901.435Monitorização ambulatorial de pressão arterial

5.1705.2224.5374.457Provas de função pulmonar

8.77111.81411.92212.372Procedimentos hemodinâmicos

143.119143.690141.598135.155Eletrocardiologia

166.647174.527172.959168.099Diagnóstico por imagem

2.066.6462.112.0112.031.7671.873.907Análises clínicas

2004200320022001Tipo de exames / Procedimentos

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InCor - ConvêniosAproximadamente 80% do atendimento do InCor são dedicados a pacientes cujo tratamento é financiado pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Cardiopatas do Brasil todo e da América Latina recorrem ao tratamento no Instituto do Coração, dando a real dimensão do impacto social do hospital na saúde pública brasileira. Além do SUS e do atendimentos particular, mantivemos contratos com Convênios, Seguradoras e Auto Gestões (aproximadamente 80 empresas), com destaque para:

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

Sul América Serviços Médicos Ltda.

GEAP Fundação de Seguridade Social

Bradesco Seguros S/A.

Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas

CASSI Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Golden Cross Assistência Internacional da Saúde

Fundação Cesp Companhia Energética de São Paulo

CABESP - Caixa Beneficente dos Funcionários do BANESPA

Economus Instituto de Seguridade Social

Amil Assistência Médica Internacional Ltda.

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InCor - ENSINOAs ações do InCor na área de ensino convergem para a formação de novos valores profissionais na área médica, multiprofissional e de pesquisa, formando anualmente centenas de especialistas atuantes no Brasil e América Latina.

A política de ensino do InCor visa ampliar a formação de profissionais de nível superior e técnico nas especialidades em que atua, contribuindo, ao mesmo tempo, com a sedimentação de uma elite de pesquisadores de primeira linha no País.

O Instituto do Coração mantém, em consonância com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, um quadro de docentes altamente capacitados, com grande número de livre-docentes, doutores e mestres, além de um grupo de professores titulares de destaque na cardiologia. Esses docentes atuam desde a graduação até o doutorado, passando por cursos de aprimoramento e estágios supervisionados na área médica.

O InCor investe ainda na formação da área multiprofissional em cardiologia, em cursos de aprimoramento e estágios voluntários e supervisionados, nas especialidades de: análise e pesquisa em laboratório, biblioteconomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, imunologia e transplante, informática, nutrição, odontologia, psicologia clínica e institucional e serviço social.

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InCor - ENSINO

No ensino técnico, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde - Cefacs, atende alunos em cursos de auxiliar e técnico de enfermagem, instrumentação cirúrgica, métodos gráficos e radiologia médica.

Para oferecer treinamento básico e avançado em emergência cardiovascular, o InCor criou o Laboratório de Simulação e Treinamento em Emergências Cardiovasculares. Trata-se da primeira unidade brasileira a ser credenciada pela American Heart Association - AHA e pelo Comitê Nacional de Ressuscitação da Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, para ministrar cursos de suporte básico e avançado de vida, de acordo com as normas da entidade americana, a profissionais de saúde e ao público leigo no Brasil.

196201139219Total

40292322Cirurgia Torácica e Cardiovascular

156172116197Cardiologia

2004200320022001

Alunos atendidosCursos Pós- Graduação

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InCor - ENSINO

1.035 1.247 1.189 1.089 Total

57 0 36 22 Estágio para Alunos de Graduação em Medicina a partir do 7o semestre de outras Universidades (para observação de rotina de atendimento)

48 87 108 151 Extensão Universitária (cursos teóricos de atualização - aulas ministradas 1 vez por semana)

236 209 196 121 Estágio Voluntário (de observação - curta duração (0-3meses) para médicos formados)

2 0 2 7 Estágio de Intercâmbio com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (estágio de observação em curta duração (1 mês) realizado através de convênio)

151 133 92 92 Estágio de Complementação Especializada (treinamento especializado pós residência médica)

12 15 27 45 Estágio de Complementação Básica para Estrangeiros (programa de residência médica para médicos estrangeiros)

63 66 51 52 Residência (especializada em cardiologia e cirurgia cardíaca)

466 737 677 599 Graduação (curso curricular da medicina da FMUSP)

2004200320022001

Alunos atendidosCursos - Comissão de Ensino - Núcleo de Ensino Médico

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InCor - ENSINO

550413163440Total

41127873354Estágios Curriculares (estágio obrigatório para cumprimento de carga horária em cursos de graduação)

76733424Estágios Voluntários

63625662Programas de Aprimoramento (Residência especializada na área da saúde)

2004200320022001

Alunos atendidosCursos - Núcleo de Ensino Multiprofissional

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InCor - PESQUISA E DESENVOLVIMENTOO InCor concentra toda sua capacidade de assistência e ensino na pesquisa científica e tecnológica. No desenvolvimento de novos equipamentos, medicamentos, diagnósticos, terapias e procedimentos cirúrgicos, o Instituto procura cumprir com sua missão de hospital público universitário, atendendo com maior eficiência e eficácia às necessidades do cardiopata.

Diversas técnicas foram introduzidas pelo InCor no Brasil e América Latina com grande sucesso, como, por exemplo: a revascularização miocárdica e a troca de eletrodos de marcapasso, ambas com a utilização de laser; e a técnica de ablação epicárdica para correção de arritmias ventriculares, desenvolvida exclusivamente por especialistas do InCor e hoje utilizada no mundo todo.

O Instituto também é referência latino-americana em cirurgia infantil, campo no qual aprimorou e até mesmo desenvolveu diversas técnicas. Na cirurgia cardíaca, realizou o primeiro transplante duplo de coração e rim bem-sucedidos da América Latina, em conjunto com a Clínica de Urologia do HC, uma esperança para inúmeros pacientes.

Nas pesquisas com transplante de célula tronco para o tratamento da insuficiência cardíaca, o InCor contribui com dois grandes estudos na fase de aplicação em humanos: o transplante autólogo de células tronco aplicadas diretamente na corrente sangüínea ou nas artérias coronárias; e o transplante associado à cirurgia de revascularização

Dezenas de outros laboratórios e centenas de pesquisadores do Instituto do Coração trabalham ininterruptamente em pesquisas nas área de aterosclerose, arritmia, doença congênita, dislipidemia, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e coronariana, miocardiopatia e valvopatia.

Até 2002, o InCor contava com 12 patentes sobre desenvolvimentos inovadores e de interesse comercial nacional e internacional, que estão atualmente sob análise de prospecção de negócios. Mais duas patentes estão sob processo de registro: aperfeiçoamentos em fluxômetro eletromagnético e válvula biológica de pericárdio .

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InCor - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

688 562 463 436 Projetos de pesquisa em andamento

194 60 127 126 Projetos de pesquisa concluídos

46 43 44 20 Prêmios

68 47 0 0 Trabalhos aceitos para publicação

100 50 0 0 Trabalhos publicados em Revistas de Divulgação Nacional

482 362 324 487 Trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais

469 253 406 368 Simpósios e mesas-redondas nacionais e internacionais

1.044 825 853 867 Comunicações em reuniões nacionais e internacionais

49 103 128 27 Teses

249 106 123 159 Livros e capítulos de livros

2004200320022001Produção científica Incor

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UNIDADES APOIADAS EFILIAL

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InCor Brasília

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Parceria entre o Congresso Nacional, Ministério da Defesa e Fundação Zerbini / InCor SP, que tem por objetivo, a implantação de uma Unidade de Atendimento do Instituto do Coração, em Brasília DF, integrado ao Hospital das Forças Armadas - HFA, para instalação dos serviços de cardiologia preventiva e curativa, emergência e reabilitação cardíaca, hemodinâmica, diagnósticos, internações clínica e cirúrgica, terapia intensiva, centro cirúrgico para operações cardiovasculares, ensino e pesquisa, inclusive em nível de pós-graduação nos moldes prestados pelo InCor em São Paulo.

Planejamento de Fluxos e do Funcionamento

Fevereiro - Conclusão Plano Diretor de Enfermagem;

Abril - Conclusão do Plano Diretor de Cirurgia Cardíaca e Descrição de materiais especiais de consumo;

Junho - Descrição de equipamentos e conclusão do Plano Diretor da Diretoria Executiva;

Agosto - Elaboração das rotinas de diagnósticos (Dx) e terapêuticas (Tx); e

Setembro - Conclusão da versão inicial do Sistema de Gestão Hospitalar SI3 e Contratos com convênios e SUS. Neste período, a assessoria comercial realizou a identificação das operadoras e convênios de saúde em potencial na Região Centro-Oeste para firmar parceria com o InCor DF, quando as propostas de convênios começaram a ser elaboradas. Ainda neste mês o InCor DF solicitou a secretaria de Saúde do Distrito Federal o credenciamento do SUS, Sistema Único de Saúde.

InCor Brasília

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Característica

Público Alvo:

Militares e Dependentes;

Congresso Nacional;

Corpo Diplomático e Ministérios; e

SUS e Convênios Privados.

Assistência, Ensino e Pesquisa;

Corpo Clínico Fechado com dedicação exclusiva e tempo integral:

60 médicos (Doutorado em medicina, 8 com pós-doutorado)

InCor Brasília

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Capacidade Instalada Plena / ano

Assistência Cardiológica95.800 atendimentos eletivos adultos10.000 atendimentos de emergência adultos2.5000 atendimentos eletivos pediátricos2.000 atendimentos emergência pediátricos11.040 ecocardiografias

Unidade de dor Toráxica10 leitos semiintensivos2 salas de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia - ACLSEcocardiografia de estresse, transtoráxica e transesofágicaAcesso direto à cardiologia intervencionistaLaboratório satélite de Emergência

Programa Cirúrgico1.500 cirurgias cardíacas500 cirurgias cardiopediátricas700 marcapassos

InCor Brasília

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Hemodinâmica / Arritmia3 salas de hemodinâmicaUnidade semi-intensiva (6 leitos) Pós- Intervenção4.500 cateterismos adulto300 cateterismos pediátricos1.200 estudos eletrofisiológicos

Centro de Diagnóstico de Ressonância Magnética3.000 exames

Centro de Diagnóstico Tomografia MS 32 Slices4.000 exames

InCor Brasília

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InCor Brasília

175Total Geral Consultas

64Pediátrico

111Adulto

QuantidadeTipo de Consulta / Dia

ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DO AMBULATÓRIO

116Total Geral de Exames

89Sub-Total ECO

6ECO Fetal

149ECO Transtoráxico TT Pediátrico

230ECO Transtoráxico TT Adulto

71Sub-Total Tomografias

66Tomografia Geral

5Tomografia Coronária

91Sub-Total Ressonâncias

77Ressonância Geral

14Ressonância Cardíaca

QuantidadeTipo de exame / Dia

ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DE IMAGEM

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InCor Brasília

12433leitos

prevista abertura de 10 leitos em 04.04.050049leitos

UTI

10044salasINTERNAÇÃO

3313salasIMAGEM

0010leitosHEMODINÂMICA

cirurgias esporádicas em crianças003salasEMERGÊNCIA

31413salasCENTRO CIRÚRGICO

Observação( 2 )/( 1 )

% até 03.05Utilização

AtualCapacidade ProjetadaUnidadeAMBULATÓRIO

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA- PSFQUALIS SÃO PAULO

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Apesar de São Paulo ser a maior cidade do país e o Estado mais pujante da Federação o processo de adequação de seu Sistema de saúde, conforme prescrito na Constituição de 1988, ficou nos primeiros passos.

Com a criação do Posto de Atendimento de Saúde - PAS foi truncado o processo de Municipalização e deu-se lugar à existência de duas redes de saúde baseadas em modelos assistenciais distintos e desarticulados entre si. As conseqüências dessa realidade foram as buscas desordenadas dos pacientes pelos serviços públicos, com freqüente duplicação de consultas e exames complementares, além do desperdício de recursos e a má qualidade da assistência oferecida. Tudo isso acabou se traduzindo na piora dos índices de saúde, em dificuldades e sofrimentos para a população da cidade.

Ocupando, de alguma maneira, o vazio em que deixou o município com sua ruptura com o SUS, a Secretaria de Saúde do Estado, com grande empenho do Professor Adib Jatene, que foi compreendido no seu esforço pelo Governador do Estado, Dr. Mário Covas, e pelo então Secretário Estadual de Saúde, Dr. José da Silva Guedes, assinou convênio com a Fundação Zerbini, em setembro de 1997 dando origem ao então denominado Projeto Qualis II / PSF.

Em fevereiro de 1998 iniciou-se a implantação do Programa na Região Norte (Vila Nova Cachoeirinha e Vila Brasilândia) e Sudeste (Vila Prudente e Sapopemba). Embora o Projeto fosse instalado em dois territórios bem delimitados, de saída procurou realizar dois princípios contidos no SUS: a integralidade e o controle social.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

A implantação do Qualis / PSF Zerbini começou por onde deveriam ter início todas as iniciativas de renovar nosso sistema de saúde: pela mobilização da comunidade. Cada um dos bairros, conjuntos habitacionais e favelas teve a oportunidade de conhecer detalhadamente as propostas, de debatê-las com os técnicos responsáveis pela construção do programa. E cada técnico teve a oportunidade de conhecer a história daquelas comunidades, suas formas de convivência e organização, a hierarquia de seus problemas estabelecida por quem os sofre, as suas aspirações e frustrações.

As raízes do Qualis / PSF estão plantadas nesse solo de participação. É a partir de tais raízes que floresce uma relação de respeito entre médicos, enfermeiras e agentes comunitários. É a partir delas que melhor se compreende a cultura sanitária predominante na população, fruto da acumulação acrítica de saberes julgados científicos no passado, mas também resultantes de esforços ingentes para sobreviver em meio a toda sorte de privações e adversidades. Conhecer o que há de útil e eficaz no saber da população foi uma decorrência natural desses contatos, bem como o afã de legitimar aquelas práticas que dão resultado, mas não são reconhecidas, usando o método científico. Essa é uma das características diferenciais deste PSF paulistano.

A busca da qualidade é inseparável do conceito-chave da integralidade da assistência. E a integralidade requer o suporte de serviços ambulatoriais especializados, a retaguarda laboratorial e a inclusão dos cuidados nas áreas de saúde mental, bucal e do parto. É necessário uma abordagem holística dos problemas dos pacientes, que se coadune com o propósito do PSF de olhar o enfermo no contexto familiar e social em que vive.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Não faz sentido persistir na visão reducionista que codifica e separa os problemas em biológicos, psicológicos e sociológicos e nas respostas fragmentadas coerentes com este enfoque e nas situações graves de saúde mental, manter a resposta ineficaz e nociva do modelo manicomial. O mesmo pode ser dito a respeito dos problemas da saúde bucal, sobre a qual a velha saúde pública agia apenas mediante práticas preventivas fragmentadas e o uso intensivo do boticão. Já a separação entre o pré-natal, o parto e os cuidados à mãe e à criança no pós parto mantinha as gestantes sujeitas a desumanização e medicalização do parto, traduzida em porcentagens de cesáreas que beiravam os 50%, e excluíam as primeiras horas de vida do recém-nascido dos cuidados capazes de reduzir a elevada mortalidade neonatal precoce. Essa é a diretriz do Qualis / PSF quando incorpora as áreas mencionadas e se desenvolve articulado à assistência ambulatorial especializada, buscando também a integração com os hospitais de retaguarda e até organizando serviços híbridos, como a Casa de Parto de Sapopemba, inaugurada em setembro de 1998

(David Capistrano da Costa Filho)

Atualmente, mantendo esta diretriz, o PSF tem 14 Unidades de Saúde da Família, sendo 5 na Região Norte e 9 na Região Sudeste com 55 equipes de saúde da família, equipes de saúde bucal em todas as Unidades, 2 equipes volantes de saúde mental (uma para cada região), uma equipe de reabilitação na região sudeste e dois Ambulatórios de Especialidades (um em cada região), além da Casa de Parto de Sapopemba que pratica o parto humanizado.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

As equipes de saúde da Família ampliadas por profissionais da Saúde Mental, Bucal e Reabilitação responsabilizam-se por uma clientela fixa, adscrita, de cerca de 1.200 famílias. Essas equipes têm como função o desenvolvimento das chamadas ações básicas de saúde, como vacinação, acompanhamento pré-natal e de puericultura, controle das enfermidades mais freqüentes naquela população, atendimento domiciliar que inclui o odontológico e aos portadores de sofrimentos físico e psíquico, iniciativas de educação para a saúde, de identificação e correção de problemas ambientais graves, incluindo também o acolhimento da demanda espontânea aos serviços.

O acolhimento (receber, considerar, dar credito, escutar e resolver) é a ferramenta que possibilita o desenvolvimento das relações da comunidade com os profissionais que compõem as equipes das unidades.

O PSF é também uma modalidade de atendimento que parte da necessidade, e não da demanda, com enfoque sempre familiar, em um território determinado elegendo como ponto central o estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre os profissionais de saúde a população.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Todo o território de atuação da Unidade de Saúde é dividido em áreas (1.200 famílias) e microáreas (270 famílias) para melhor atingir o objetivo proposto: Qualidade Integral à Saúde. Para cada micro área selecionamos um agente comunitário que atuará vinculado a uma equipe de saúde e que tem como pré requisito ter ensino fundamental, ser morador na área em questão há pelo menos dois anos, além de ter o perfil adequado ao programa.

O agente é um elo entre as necessidades de sua comunidade e os serviços da Unidade. Desta forma, são diagnosticadas as situações de risco e planejadas as ações requeridas para o enfrentamento dos problemas.

A intervenção desta equipe também potencializa as parcerias e articulações intersetoriais, uma vez que tem se identificado situações cujas resoluções requerem atitudes que transcendem a responsabilidade única do setor de saúde. Daí surgem movimentos como criação de brinquedotecas, trabalho com rádio comunitária e projetos de geração de renda, fóruns de debates com outras Secretarias (Assistência Social, Educação, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Cedecas, Fórum Regional dos Direitos da Criança e Adolescente, etc.).

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

O trabalho com rádio comunitária visa divulgar as ações desenvolvidas na Unidade e no entorno, tentando atingir a população, na prevenção e promoção de saúde. Além disso promovemos treinamento dos agentes e comunidade com o manejo da cozinha natural e de aproveitamento de alimentos, sempre contando com a doação da matéria prima por supermercados das áreas das Unidades. Nos projetos de geração de renda e nas oficinas terapêuticas ressaltamos os cursos de corte e costura, padaria comunitária, bordado, crochê e artesanato, além das oficinas de Arte Terapia com jovens e pacientes portadores de transtornos mentais. É importante também mencionar outras atividades tais como: escolinha de futebol, capoeira e outros jogos para jovens, cursos de alfabetização solidária, balé para crianças, oficinas de estética que visam melhorar a auto-estima de nossos usuários.

Todo o desenvolvimento destas atividades, visam a participação da comunidade como ator da mudança de suas condições, a melhora da qualidade de vida.

Além disso, as ações desenvolvidas pelas equipes de saúde são monitoradas através de indicadores de avaliação do processo de trabalho, indicadores de resultados do trabalho (coberturas assistenciais) e indicadores de impacto (hospitalizações e óbitos), possibilitando aos profissionais acompanhar as mudanças no perfil epidemiológico da população de sua área de atuação, além de permitir a busca obstinada da melhoria das condições de vida e saúde de grupos sociais que vivem tão pouco e tão mal.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

OBJETIVOS DO PROGRAMA

Geral Reorganizar o modelo assistencial, baseado na promoção, proteção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação da saúde, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Específicos

1. Promover o conceito de saúde como um direito de cidadania e como qualidade de vida;

2. Promover a família como núcleo básico da abordagem no atendimento à saúde da população num enfoque comunitário;

3. Prevenir as doenças e identificar os fatores de risco aos quais a população está exposta;

4. Fornecer atenção integral, oportuna, contínua e de boa qualidade nas áreas básicas de saúde à população adstrita, seja no nível domiciliar, ambulatorial ou hospitalar;

5. Atender a população adstrita, preferencialmente através de agendamento, obedecendo as normas dos programas de saúde existentes, preservando, entretanto, a possibilidade de atendimento eventuais e domiciliares;

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Específicos

6. Buscar a humanização do atendimento e, através do inter-relacionamento entre a equipe e a comunidade, proporcionar maior satisfação ao usuário;

7. Racionalizar o acesso e o fluxo do sistema de saúde (do nível de atenção primária até os de maior complexidade);

8. Estimular a extensão da cobertura e a melhoria da qualidade do atendimento no sistema de saúde;

9. Garantir aos profissionais do PSF, supervisão, educação continuada, cursos de capacitação e treinamentos para aprimoramento;

10. Divulgar, fundamentalmente, junto à população envolvida, os dados produzidos pelos serviços, bem como informações sobre os fatores determinantes de doenças; e

11. Incentivar a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Área de Abrangência

TREM EM BÉ

ANHANGUERA

SÃO

DOM INGOS

FREGUESIADO Ó

M AN-DA-QUI

JAÇANÃ

V. M EDEIROS

CACHOEIRINHA

PERUS

JARAGUÁ

PIRITUBA

BRASILÂNDIA

LIM ÃO CASAVERD

E

TUCURUVI

SANTANA

VILA GUILHERM

E

V. M ARIA

Área de abrangência do Programa QUALIS/FZ

ZONA NORTE

UNIDADES IMPLANTADAS

Vila Espanhola c/especialidades Ilza W. Hutzler Vila Ramos Vila Penteado Vila Souza (ALA. Galvão)

Área de Abrangência

V.MARIANA

VILA

PRUDENTE

Área de abrangência do Programa

QUALIS/F.ZERBINIZONA SUDESTE

CASA DE PARTOCURSINO

IPIRANGA

UNIDADES IMPLANTADAS

Jardim Guairacá c/espec. Vila Renato Posto da Pastoral US Iguaçú Pq. Santa Madalena Fazenda da Juta Fazenda da Juta II Vila Reunidas Jd. Dona Sinhá

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFAMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADES

Os Ambulatórios de especialidades das Regiões Norte e Sudeste, tiveram seu início de atividades no mesmo momento das Unidades do Programa de Saúde da Família, tendo como finalidade, garantir maior resolutividade dos problemas de saúde de nossos usuários priorizando a humanização do atendimento e proporcionando a educação continuada dos médicos.

Os Ambulatórios de especialidades, portanto, possibilitam, como órgão formador, a instauração de espaços que proporcionam um maior contato entre os médicos especialistas e equipes de saúde da família, de modo a buscar maior resolutividade das equipes e maior compreensão do especialista acerca do instrumental de atenção utilizado pelos profissionais do PSF. Todo este movimento vem proporcionando a resposta à necessidade de conciliar atenção integral à saúde com a perspectiva de romper com a cultura da compartimentalização do corpo e da representação reducionista e mecanicista do processo saúde/doença.

Os especialistas das áreas de Cardiologia (Região Norte) e Ginecologia (Região Norte e Sudeste), são contratados com carga horária ampliada garantindo discussão de casos e atendimento em conjunto.

Estes Ambulatórios possuem equipamentos para realização de exames de mais complexidade como Raio X, Espirometrias, Coloscopias e Endoscopia (Região Norte). Como complemento no atendimento Oftalmológico são realizados os exames de Fotometrias e Fundoscopias.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

10UROLOGIA

10REUMATOLOGIA

01GASTROENTEROLOGIA

11PNEUMOLOGIA

11OTORRINOLARINGOLOGIA

33OFTALMOLOGIA

11NEUROLOGIA

21GINECOLOGIA

11ENDOCRINOLOGIA

21DERMATOLOGIA

22CARDIOLOGIA

GUAIRACÁESPANHOLA

NÚMERO DE PROFISSIONAISESPECIALIDADES

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFCASA DO PARTO

A Casa de Parto de Sapopemba, inaugurada em 18 de setembro de 1998, foi idealizada para atender aos partos normais da região de Sapopemba e Parque São Lucas, oferecendo atendimento à mulher e sua família, centrado na humanização da assistência à saúde e no resgate à solidariedade humana.

A gestante acompanhada no pré-natal pelas equipes de saúde da família e que não apresentam fatores de risco biológico ou psicossocial para um parto fisiológico são orientadas a procurar a Casa de Parto para conhecer a proposta e fazer o plano de parto que é realizado a partir da 38ª semana.

Neste momento, é monitorada a evolução física e psíquica, visando preparar a mulher e sua família para o parto, permitindo o estreitamento de vínculo entre a profissional e a gestante.

A admissão da parturiente é realizada no momento de franco trabalho de parto. É necessária a presença de acompanhante, eleito pela mesma, até o parto e puerpério imediato. Uma vez iniciado o trabalho de parto, utiliza-se técnicas de relaxamento que permitem redução da ansiedade e dor como exercícios com bola, hidroterapia, música, chás e outros.

No puerpério incentiva-se o aleitamento materno e os cuidados gerais aos recém-nascidos.

A mulher recebe alta, em média, 24 horas após o parto, e a Unidade de Saúde onde foi realizado o pré-natal é informada para que se programe a visita domiciliar imediata e a continuidade do acompanhamento à puerpéra e ao recém-nascido. Qualquer anormalidade é comunicada à Casa de Parto.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFAs profissionais que atuam na Casa de Parto são capacitadas para diagnóstico da normalidade do processo, acompanhamento da fisiologia e detecção de intercorrências com a possibilidade de realizar exames de cardiotocografia e amnioscópia durante as consultas/avaliações.

PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL

A denominação Qualis foi concebida com o claro intuito de fortalecer a diretriz maior do Programa de Saúde da Família: a Integralidade. Assim, em 1998, início do PSF, já havia Equipes de Saúde Bucal (ESBs) no programa, sendo estas precursoras em PSF no Estado de São Paulo. Antecipavam-se, assim, à inserção em nível nacional, da Odontologia no PSF pelo então Ministro da Saúde José Serra, em dezembro de 2000 (portaria 1444).

A rede de atendimento odontológico do PSF foi incorporada a todas 14 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), compondo quadro de 50 Cirurgiões-Dentistas (CDs) em regime misto de 20 e 40 horas, além de 55 Auxiliares de Consultório Dentário (ACDs) e 14 Técnicos em Higiene Dental (THDs).

O programa de saúde bucal inclui serviços próprios em radiologia, endodontia, semiologia, cirurgia oral avançada e atendimento sob sedação. A assistência odontológica domiciliar (PAOD) destaca-se por garantir o atendimento clínico e/ou cirúrgico, em domicílio, aos pacientes impossibilitados de locomoção à UBS, embasando-se na utilização de equipamentos portáteis de última geração. Prioridade e cobertura total são dadas aos usuários restritos ao lar ou acamados, alvos maiores do programa.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFAs ESBs participam integralmente das ações de PSF, realizando visitas domiciliares em harmonia com as ações desenvolvidas pelas equipes junto às áreas de sua responsabilidade. Assim, cada cirurgião-dentista é responsável pelo acompanhamento das informações e pela capacitação constante de grupos de agentes comunitários de saúde (ACSs). O planejamento das ações é pensado em reuniões de Equipes de Saúde da Família (ESFs), fundamentais para o sucesso do trabalho em equipe.

As atividades de saúde bucal incluem ações ambulatoriais e participação em grupos específicos internos à UBS (hipertensos, diabéticos, gestantes, puericultura, etc.). Pelo menos 20% da carga horária dos profissionais de saúde bucal, obrigatoriamente, é destinado às atividades coletivas: procedimentos coletivos em creches, escolas e asilos; atividades externas em todos espaços sociais de cada área; atendimentos em domicílio e quintais. O programa de restauração atraumática (ART), monitorado por professores de Universidades parceiras, proporciona a multiplicação de trabalhos principalmente em gestantes, bebês, idosos e acamados, especialmente focados no PSF.

A organização do serviço revela a busca na qualidade de recursos materiais e humanos, além do melhor aproveitamento do espaço físico das clínicas, na sua maioria modulares. Nestas, o atendimento a 4 e 6 mãos é sempre praticado e objetivam-se condições próximas das ideais em biossegurança e ergonomia.

Considerando-se a necessidade de hierarquizar problemas, na perspectiva da universalização da atenção na saúde bucal, é necessário identificar situações de risco para cáries e doenças periodontais em grupos de maior vulnerabilidade e estabelecer os respectivos planos de tratamento.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFO PSF vem trabalhando nessa ótica desde a sua implantação e para tanto, triagens constituem vias de acesso à clínica de saúde bucal, priorizando-se os grupos mais expostos às referidas doenças. Os pacientes de baixo e médio riscos são hipervalorizados nas ações de prevenção, visto que o programa é de cunho fundamentalmente preventivo.

Entretanto, com a evolução da proposta, entendeu-se que frente à demanda reprimida odontológica, tornava-se imprescindível a adoção de critérios de risco familiar dentro do PSF/Zerbini, objetivando mapeamento e identificação das famílias segundo seu risco biológico, social e/ou ambiental. Pretendendo-se garantir o acesso à assistência odontológica de maneira equânime e universal, as equipes de saúde bucal iniciaram o movimento de busca ativa de famílias que não aderiam às ações de saúde bucal. Aquelas de maior risco familiar são priorizadas na assistência, sempre respeitando os critérios de risco odontológico, individuais. As ESBs, desta forma, abriam caminho para as ESFs iniciarem o processo de implantação do projeto do risco familiar , atualmente meta do programa.

A garantia da qualidade na assistência é proporcionada pelo monitoramento mensal do desempenho das ESBs, através de indicadores de cobertura e qualidade no serviço. Sua avaliação contínua permite a implementação de estratégias de superação e aperfeiçoamento.

O processo de trabalho, portanto, é dinâmico e vem sendo reestruturado continuamente, em busca da otimização de insumos e profissionais para alta cobertura assistencial, porém baseando-se no mote do PSF: a humanização no atendimento. A prática do acolhimento em odontologia permite a escuta humanizada, minimizando o sofrimento do usuário que busca o serviço.

Da maneira proposta, as equipes de saúde bucal poderão avançar tanto na cobertura de toda a população adstrita, como na construção de novos padrões de saúde bucal na comunidade. Padrões estes de valorização da saúde da boca como parte integral do indivíduo, no resgate de sua auto-estima e sua inclusão social.

71

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

(*) Dados: media semestral /2004 (**) UBSFs com profissionais com carga horária semanal de 40 horas (total: 7)

4.795,6 244.577 63.832 5531145451Total

5.280,0 21.120 5.177 431403 (**)Jardim Dona Sinhá

3.440,6 10.322 2.814 31---23Vila RenatoE

4.945,0 9.890 2.612 21---22Posto da PastoralT

5.211,5 10.423 2.558 21---22Pq. Sta. MadalenaS

7.104,0 14.208 3.370 421201 (**)Fazenda da Juta IIE

8.145,0 16.290 4.118 41---22Fazenda da Juta ID

4.472,5 17.890 4.695 431403 (**)Vila IguaçuU

6.493,0 25.972 7.274 631404 (**)Vila ReunidasS

2.887,2 17.323 4.836 43266Jardim Guairacá

5.792,0 17.376 4.713 41---23Vila RamosE

3.726,8 22.361 5.913 53266Ilza W. HutzlerT

3.957,8 23.747 6.065 532605 (**)Vila PenteadoR

4.377,8 21.889 5.990 53265Vila SouzaO

2.627,6 15.766 3.697 332606 (**)Vila EspanholaN

PessoasCadastradas (*)

FamíliasCadastradas (*)ESF

EquipamentosOdontológicaTHDs

Relaçãopor CD20hs (*)

Número

Nº ACDsNº CDsUNIDADES

PERFIL DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL

72

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL

Na cidade de São Paulo, desde o início dos anos 80, criou-se uma rede de ambulatórios e equipes de Saúde Mental que atuavam em Centros de Saúde, fortemente influenciada pela corrente da Psiquiatria Preventiva.

O principal objetivo dessa rede era diminuir a iatrogenia asilar e hospitalocêntrica. Embora tenha alcançado de maneira desigual êxitos pontuais, não diminuiu as internações, e as equipes mínimas compostas por Assistente Social, Psiquiatra e Psicólogo criaram uma nova demanda que se tornaria dependente de benzodiazepínicos ou seria conduzida para internações psiquiátricas.

Daí surge a idéia da criação de um Programa de Saúde Mental destinado a cuidar das famílias e das pessoas cadastradas no Programa de Saúde da Família portadoras de sofrimento psíquico. Partiu-se então dos seguintes critérios:

1. Dar prioridade aos casos mais graves;2. Evitar a institucionalização e o processo de iatrogenia que se inicia com produção de demanda e a

forma tradicional de respondê-la, evitando as conseqüências cronificadoras dessas práticas;3. Disparar um processo de Promoção e de Produção de Saúde Mental nas famílias atendidas e no

território; e4. Ajudar a família para que ela possa ajudar o seu louco , drogado, a criança ou jovem com vida difícil e

sobretudo não internar o familiar mais frágil para ajudar a família. O locus /epicentro a partir do qual se irradiaria as ações do Programa proposto é a família e não o estabelecimento de Saúde.

73

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Os primeiros passos para construção do Programa de Saúde Mental, iniciaram entre o fim de abril e início de maio de 1998, sendo implantado efetivamente em junho de 1998.

Foram criadas duas equipes volantes de saúde mental, uma para cada região, composta por psiquiatras, psicólogos, assistente social. Ficou estabelecido que a responsabilidade da assistência seria da Equipe de Saúde da Família integrada à equipe de Mental.

Uma vez elaborada a estratégia, iniciou-se o treinamento dos ACS que passaram por um primeiro ciclo formativo de 3 encontros prolongados iniciado com sociodrama.

Após este primeiro período de capacitação, o Programa de Saúde Mental foi apresentado para os médicos, Enfermeiros e Auxiliares de enfermagem.

Estratégias Adotadas:

Capacitação das equipes de família para cuidar e desenvolver ações em saúde mental, reforçando os princípios do SUS, do PSF, da Reforma Psiquiátrica na construção de cuidados substitutivos ao modelo manicomial para pessoas portadoras de sofrimento mental;Realização do trabalho em conjunto, garantindo a promoção de atitudes de responsabilização coletiva;Vitalização dos recursos da Unidade de Saúde da Família e da trama de recursos da comunidade já conhecida pela equipe de saúde da família em favor do usuário e seu grupo familiar;

74

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Discussão de casos em reuniões de equipe (Família/Mental) onde são eleitos casos de saúde mental e famílias em situação grave para atendimento em conjunto. Neste momento é elaborado um projeto terapêutico singular para cada família e pessoa que é sistematicamente monitorado e avaliado passo a passo; ePromoção de articulações do programa terapêutico com a comunidade ou instituição associada à situação problema de cada família: Conselho Tutelar, Vara da Infância, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), Igrejas, Centro de Juventude, creches e escolas, serviços de saúde mental, abrigos entre outros.

As experiências desta atuação interdisciplinar entre profissionais de Saúde Mental e Saúde daFamília apresentam como resultados:

Diminuição do tempo de espera para início do processo de reabilitação psicossocial nas condições mais agravantes e redução de cárceres domiciliares;Identificação contínua no território de pessoas e famílias com sofrimento mental através dos Agentes comunitários de Saúde, que passaram a desenvolver um olhar crítico sobre a loucura ;

Apropriação pelas equipes de família do monitoramento de algumas condições de risco;Incorporação de novas práticas de saúde pelas equipes da família;Inclusão das pessoas nas relações extra familiares e nas intra familiares, onde o processo de exclusão se engendra inicialmente; eCompreensão da comunidade, do que sejam as implicações do sofrimento mental e de como lidar com isto sem gerar mais segregação e marginalidade, promovendo nos vários ambientes sociais, a começar dos grupos locais, o devido respeito e igualdade de oportunidades entre as pessoas.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

PROGRAMA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A inserção da Equipe de Saúde da Pessoa com Deficiência - ESD no Programa Saúde da Família-PSF na Fundação Zerbini constitui proposta que visa a construção de um novo modelo de prestação de serviços de saúde na área da reabilitação, em um modelo que toma como cerne o núcleo familiar, segundo as diretrizes do PSF.

O serviço é organizado a partir de profissionais de reabilitação (fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional) organizados em duplas ou trios que são referência para 8 a 10 equipes de família, com o objetivo de desenvolver ações voltadas às pessoas com deficiência no território de abrangência do PSF. Na região sudeste da cidade de São Paulo (Vila Prudente e Sapopemba), 9 profissionais fazem a cobertura de 39 equipes de família em uma área adstrita de, aproximadamente, 43.000 famílias que representam 160.000 habitantes.

A população da área de atuação do Programa se encontra em áreas de exclusão social com altos índices de violência, drogadição, desemprego e ociosidade marcada pela ausência de equipamentos sociais de cultura, lazer, esporte e educação, contexto social que gera deficiências e agrava as condições de vida das pessoas com deficiências já instaladas.

A Equipe Saúde da Família, com seu potencial de detectar precocemente as situações de risco na comunidade, desenvolve uma busca ativa constante das situações mais graves, que normalmente não chegam até os serviços de saúde. Ao identificar esta demanda, a equipe PSF se depara com a necessidade de organizar cuidados ao indivíduo e família, que podem ser no domicílio, na comunidade ou na Unidade de Saúde mais próxima à residência da pessoa.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFCom a participação dos profissionais de reabilitação neste processo de reconhecimento do problema e definição de estratégias de intervenção, a equipe saúde da família passa a incorporar novas práticas de saúde, desenvolvendo um olhar crítico quanto à deficiência, incorporando princípios de equiparação de oportunidades, resgate de cidadania e inclusão social.

No contato entre a Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência, Equipe de Saúde da Família, Equipe de Saúde Bucal, Equipe de Saúde Mental e comunidade, muitas ações simplificadas em reabilitação vão sendo incorporadas, tanto pelos outros membros da equipe, quanto pela comunidade, pelo indivíduo e por sua família o que gera o desenvolvimento de um maior grau de autonomia dos sujeitos e do modo como o problema é concebido, permitindo o entendimento das questões vividas como processo socialmente construído, com a criação, muitas vezes, de um olhar crítico à realidade vivida.

De modo mais amplo, o trabalho da equipe de saúde com as diversas pessoas socialmente excluídas delineia novas possibilidades de compreensão da comunidade, do que sejam as implicações das deficiências, incapacidades e desvantagens e de como lidar com isto sem gerar mais segregação e marginalidade, promovendo nos vários ambientes sociais, a começar dos grupos locais, o devido respeito e igualdade de oportunidades entre as pessoas. Para que haja efetiva inclusão social, é importante que este processo de transformação ocorra numa ação de cunho intersetorial dentro de cada região da cidade.

Com base nisto, fica explicitada a extrema importância dos profissionais de reabilitação nas Unidades de Saúde da Família- PSF, constituindo equipe de apoio às equipes de saúde da família, no atendimento às principais causas das deficiências como os transtornos de ordem congênita e perinatal, decorrentes da falta ou inadequação da assistência prestada às mulheres na fase reprodutiva, às doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis, às perturbações psiquiátricas, o uso abusivo de álcool e de drogas, a desnutrição, os traumas e lesões, assim como aos principais males crônico-degenerativos como a hipertensão arterial, a diabetes, o infarto, os acidentes vasculares encefálicos, a doença de Alzheimer, o câncer, a osteoporose e outros.

77

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

A partir da concepção do PSF, a Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência estabelece compromisso com a integralidade da assistência oferecida. Neste território, os indicadores de produtividade de qualidade, humanização e acolhimento são primordiais.

Através do vínculo entre profissional/equipe de saúde com o usuário do serviço é possível uma maior compreensão deste com relação ao seu corpo, sua doença, deficiência, incapacidade e/ou desvantagem e suas relações com o meio social em que vive.

O vínculo implica na valorização da fala e escuta, possibilitando melhor troca de informações quanto à diagnóstico, tratamento clínico terapêutico, modos de estimulação do auto cuidado, maior responsabilização pela solução dos problemas de saúde, etc., com chances de gerar uma maior autonomia do usuário e uma melhor qualidade de vida.

A partir desses pressupostos, o trabalho da Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência está organizado da seguinte forma: Terapia Individual, Grupo Terapêutico, Atendimento Domiciliar, Inclusão na Família e nos Grupos Sociais da Comunidade, Inclusão em Creche e Escola, Inclusão no Trabalho, Adaptações ou confecções de objetos para atividades da vida diária e prática, Atividade Educativa na Comunidade e Unidade, Confecção e Adequação de Órteses, Supervisão de Estágio, Reuniões com Equipes PSF, Bucal e Mental, ações de Intersetorialidade, Capacitações e desenvolvimento de projetos.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Os resultados advindos desta experiência não podem ser computados apenas quantitativamente, pois representam esforços fundamentais para garantir a inclusão social das pessoas com deficiência. São dados qualitativos, mas visíveis no campo micro político, pois pela proximidade à família/comunidade é possível acompanhar um trabalho que é processual. O acompanhamento num território definido, com ações descentralizadas, voltadas às famílias, permite analisar os efeitos das ações em saúde, como por exemplo, na detecção precoce das deficiências, que tem repercussão para além da melhoria da qualidade de vida do sujeito, na dinâmica familiar e na comunidade, de uma forma maior.

A partir desta ótica, temos conseguido visualizar como resultados:diminuição do número de pessoas restritas ao lar e de acamadas;aumento da detecção precoce das deficiências;redução de cárceres domiciliares;identificação contínua no território de pessoas com deficiência através dos Agentes Comunitários de Saúde, que passaram a desenvolver um olhar crítico sobre a deficiência;diminuição do tempo de espera para início do processo de reabilitação nas condições mais agravantes;apropriação pelas equipes de família do monitoramento de algumas condições de risco;incorporação de novas práticas de saúde pelas equipes de saúde da família;envolvimento sócio-político da comunidade nas questões relacionadas à deficiência; einclusão das pessoas em creches, escolas, no trabalho, enfim nas relações extra familiares e nas relações intra familiares, onde o processo de exclusão se engendra inicialmente.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

1.096

8.849

5.026

7.17010.882 11.142

41.502

13.595

8.452 8.594

1.047

8.6004.866

6.719

10.67212.195

45.618

16.136

10.65512.313

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

FEMININO MASCULINO

Distribuição da População cadastrada no PSF/Zerbini Segundo faixa etária e sexo

< 1 1 à 4 5 à 6 7 à 9 10 à 14 15 à 19 20 à 39 40 à 49 50 à 59 > 60

80

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

196

115

87

74

209

183

116

100

74

719

157

101103

76

10

27

163

91

109

55

11

35

138

35

84

48

4

20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2000 2001 2002 2003 2004

PSF FUNDAÇÃO ZERBINI - REGIÃO SUDESTE PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE EM NÚMEROS ABSOLUTOS SEGUNDO CAPÍTULO DE CID 10 2000, 2001, 2002, 2003 E 2004 (dados até setembro/2004)

Doenças Aparelho Circulatório Mortalidade por Causas Externas Aparelho Respiratório

Neoplasias Doenças Metabólicas Doenças Ap. Digestivo

81

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

80

11

4 46

2

8

79

10

52 2

11

3

65

75 5

3

97

65

8

04

23

15

20

7

1 13

1

5

-5

5

15

25

35

45

55

65

75

85

2000 2001 2002 2003 2004

PSF FUNDAÇÃO ZERBINI REGIÃO SUDESTE CAUSAS DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS EM NÚMEROS ABSOLUTOS 2000, 2001, 2002, 2003 E 2004 (dados até setembro/2004)

Homicídio Acidente de Transp Queda Afogamento Suicídio Demais Acidentes Demais causas Externas

82

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

103

62

23

35

76

26

97

149

51

1218

72

39

72

131

64

10

18

72

32

72

129

63

3

27

59

32

59

156

42

2

16

80

31

42

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2000 2001 2002 2003 2004

Avaliação das Grandes Causas de Mortalidade (Números Absolutos)PSF Zerbini Zona Norte

Doenças do Aparelho Cardiovascular Causas Externas Doenças MetabólicasDoenças do Aparelho Digestivo Neoplasias Doenças InfecciosasDoenças do Aparelho Respiratório

83

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

33

8

23

6

2

29

8

01

5

3

39

9

3 3

10

0

45

13

0

2

0

3

18

8 8

4

1

3

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2000 2001 2002 2003 2004

Avaliação das Causas de Mortalidade - Causas Externas - PSF Zerbini- Zona Norte

Homicídio Ac. Transporte Queda Afogamento Demais Acidentes Suicídio

84

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

19,7

22,3 21,58

4,1 4 3,8

0

5

10

15

20

25

Taxa de Internação por 1.000 habitantes Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes

Avaliação da Taxa de Internação e Mortalidade Geral por 1.000 Habitantes PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste

Média de População Cadastrada - 240.000 Pessoas

2002 2003 2004

85

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

4 .8 3 2

5.2 9 4 5.150

1.0 0 5 9 6 0 9 10

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

Total de Internações Total de Óbitos

Avaliação do Número de Internações e da Mortalidade Geral (Em Números Absolutos) PSF Zerbini - Zona Norte e Sudeste

População Cadastrada - Média de 240.000 Pessoas

2002 2003 2004

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Avaliação da Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantesPSF Zerbini - Zona Norte e Sudeste

4 ,14

3 ,8

3

3 ,2

3 ,4

3 ,6

3 ,8

4

4 ,2

4 ,4

4 ,6

4 ,8

5

2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4

Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes

87

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Avaliação da Taxa de Mortalidade Infantil PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste

21,86

13,6913

7,76

11,73

17,37

10,8

13,5

11

9,7

0

5

10

15

20

25

2000 2001 2002 2003 2004

Norte Sudeste

88

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

6,3%

1,0%

2,7%

1,8%

0,2%

1,2%0,3%

1,0%1,8%

7,8%

0,6%

3,7%

5,6%

0,6%

5,0%

0,3%1,0%

2,1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

Região Sudeste Região Norte

Avaliação das Grandes Causas de Internação (Eventos Marcadores)

PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste - Ano de 2004 Total de Internações Zona Norte : 2.166 - Zona Sudeste : 2.984

Hospitalizações p/ Pneumonia < 5a Hospitalizações p/ Desidratação < 5aHospitalizações por complicações Diabetes Acidente Vascular CerebralFratura Fêmur/Bacia/Mulher>50a Infarto do MiocárdioDoença Hipertensiva na Gestação Hospitalizações de Álcool/DrogasDistúrbios Psiquiátricos

89

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

PROPOSTAS PARA O ANO DE 2005

Risco Familiar

Ao longo da experiência desenvolvida sob a estratégia do PSF e frente ao perfil de adoecimento da população da área de abrangência das Unidades PSF Fundação Zerbini, tornou-se imprescindível organizar o trabalho das equipes de saúde da família, bucal, mental e da pessoa com deficiência através da determinação do risco familiar, com a finalidade de obter um mapeamento das famílias do território de abrangência das Unidades de Saúde, através da identificação daquelas com risco biológico/social e ou ambiental.

Esta proposta possibilita trabalhar efetivamente o enfoque familiar com identificação do risco, não individual e sim do núcleo familiar, onde o processo saúde/doença se dá por cotidianos de desgaste e necessidade de sobrevivência em detrimento de práticas favoráveis, humanizantes e saudáveis. Há portanto mudança do olhar centrado no indivíduo que adoece por estar inserido numa dada realidade para uma prática centrada no grupo (família), que absorve tal indivíduo com potencial para enfermidade/morte ou saúde/vida.

A determinação deste risco dentro do PSF visa elaboração de um estudo epidemiológico do território de abrangência das Unidades, pretendendo-se priorizar as intervenções das equipes de família e redirecionar as ações de saúde viabilizando a prática efetiva da equidade.

Os motivos que levaram as equipes a desencadear a ação foi a necessidade de viabilizar a prática da universalidade e da equidade em áreas de exclusão social, marcadas pelo desemprego, marginalidade, drogadição e violência familiar e social.

90

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Foi feita, anteriormente, uma análise da cobertura de assistência, iniciado pela equipe de saúde bucal, quando observou-se que as famílias mais desprovidas de atenção em saúde, não tinham acesso garantido e diferenciado em qualquer instância de nível primário de atenção básica. Tal diagnóstico de situação precisava de intervenção imediata no sentido de garantir as diretrizes que norteiam o PSF, ou seja, o enfoque familiar, a intervenção em fatores de risco, e, principalmente a humanização do atendimento.

O objetivo da adoção destes critérios é priorizar as intervenções das ESF e redirecionar as ações de saúde, viabilizando desta forma o diagnóstico epidemiológico como estratégia fundamental ao planejamento, garantindo o acesso à assistência de maneira equânime e universal.

Fatores de Risco que deverão ser considerados

BIOLÓGICOSDiabéticos e Hipertensos moderados/severos;Portador de HIV/AIDS;Tuberculose;Alcoolismo;Dependência Química;Imobilizado na cama ou sofá, necessitando de cuidados contínuo (Grau 5 da escala de Avaliação da Incapacidade da Cruz Vermelha Espanhola);Impossível realizar, sem ajuda, qualquer da Atividade da Vida Diária (AVD). Capaz de caminhar com extraordinária dificuldade, ajudado por pelo menos 2 pessoas (grau 4 da escala de Avaliação da Incapacidade da Cruz Vermelha Espanhola);

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Internações e ou doenças recorrentes;Pessoas portadoras de doenças crônicas graves com risco (neoplasias, insuficiência renal crônica e outros);Pessoa com sofrimento mental severo e persistente (cárcere domiciliar, situação de isolamento grave, portador de sofrimento mental que recusa tratamento, tentativas de suicídio, três ou mais internações psiquiátricas, pacientes crônicos - diminuição do contato social, prejuízo na capacidade de auto cuidado, delírios e alucinações persistentes, depressão grave, etc.);Desnutrição Infantil; eNão adesão de pessoas com risco biológico às ações de saúde.

RISCOS SOCIAIS E OU AMBIENTAIS

Risco social indica a possibilidade atual, presente, de alguém ter sua condição de vida alterada em relação à sociedade da qual faz parte ou integrante. (AVALIAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE TORNAM O VIVER COMUM DE QUALQUER SER HUMANO INTENSAMENTE VULNERÁVEL)

Habitação de Risco (Observar o seu modelo construtivo, sua habilitação na qualidade de ser habitada, sua manutenção e os materiais utilizados na construção. Atentar para presença de energia mecânica (ruídos) e termodinâmica (microclima e ventilação), agentes biológicos e agentes inertes respiráveis (microfibra de amianto, poeiras, e pêlos));Habitação em áreas de risco (enchentes, áreas de encosta e lixo). O conceito básico usado para a definição das situações de risco, fundamenta-se na possibilidade de ocorrência de acidentes que conduzem ao adoecimento ou à perda de vidas humanas e/ou materiais;

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Trabalho infantil (segundo Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA: é proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos );Prostituição Infantil (segundo ECA: considera-se criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos );Criança em idade escolar fora da escola;Mãe ou cuidador analfabeto;Pessoa com incapacidade funcional para realizar Atividades de Vida Diária sem cuidador;Renda per capita inferior a R$ 90,00 (Índice de Desenvolvimento Humano - IDH);Violência Intra familiar (abuso físico, psicológico, sexual, negligência, etc);Risco de agressão física e ou mental fora da família;Fome;Densidade familiar (Adensamento Excessivo - na definição do limite aceitável de pessoas por domicílio é utilizado o indicador "moradores por dormitório" e define-se como "congestionado" todo domicílio com presença de mais de três pessoas por dormitório, com a justificativa de que, no Brasil, os domicílios particulares permanentes possuem, em média, de três a quatro moradores segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD. Define-se como dormitório, "qualquer cômodo que esteja, em caráter permanente, servindo de dormitório para membros do domicílio"); Crianças abaixo de 5 anos com cuidadores domiciliares abaixo de 12 anos de idade; eNão ter documentos.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

FATORES DE PROTEÇÃO DE RISCOS FAMILIARES

Cadastramento em Programas Sociais (Bolsa Alimentação);

Inserção em atividades e/ou programas na comunidade;

Relações afetivas e de cuidado preservadas entre os integrantes da família; e

Acesso garantido a outros serviços de saúde públicos e/ou privados.

O projeto é considerado Inovador devido

Ao conhecimento real do território de atuação das equipes de família;

A responsabilização de fato da equipe de família pelas condições de saúde da sua população e a devida apropriação para a prática de provocar mudanças;

Busca ativa e monitoramento das famílias de alto risco, principalmente aquelas resistentes às ações de saúde, promovendo sua integração nos programas da Unidade; e

Mudança de paradigma na organização do processo de trabalho, que passa a ser centrado no grupo da família em detrimento das práticas de saúde focados na condição biológica do indivíduo.

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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

O que pretendemos alcançar

Solidificação da prática humanizante, identificando o indivíduo e sua família em seu contexto de vulnerabilidade social; A responsabilização de fato da equipe de família pelas condições de saúde da sua população e a devida apropriação para a prática de provocar mudanças;Construção de uma cultura de saúde baseada nos princípios da equidade, ética e cidadania;Busca/construção de dinâmica que esteja sintonizada com a defesa da qualidade de vida; eParticipação da comunidade, criando condições para tomada de consciência das situações de saúde por ela vivida, possibilitando, desta maneira a construção de estratégias para enfrentamento dos seus problemas e o desenvolvimento de cidadania.

PLANO DE ATIVIDADES DE 2005

As diretrizes da atuação das equipes de família seguirão os eixos da agenda municipal da saúde, sob coordenação dos gestores locais:

Redução da mortalidade infantil e materna;Controle de doenças e agravos prioritários;Melhoria da gestão, do acesso e da qualidade das ações, serviços e informações de saúde;Desenvolvimento de recursos humanos no setor saúde; eConsolidação da participação social.

95

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Além dos eixos da agenda municipal, definimos como diretriz:

Classificação segundo fatores de risco de todas as famílias cadastradas no território de atuação, para diagnóstico, elaboração de estratégias para a garantia do acesso às famílias de maior risco e, com isso, possibilitar a prática efetiva da equidade.

Fomento às ações intersetoriais:

Dinamizar ações intersetoriais para o desenvolvimento qualitativo do Programa, fomentando as ações de promoção à saúde desenvolvidas com crianças e adolescentes através de parcerias com os diversos setores da sociedade;

Ampliar o Programa de Alfabetização Solidária nas Unidades de Saúde;

Formalização da parceria com o GREA, para suporte e capacitação constante das ESB no tratamento dos dependentes químicos (elaboração de manual específico);

Heterocontrole do Flúor: exame da qualidade das águas de abastecimento (Convênio com a UNICAMP);

Projeto Alfabetização de Jovens e Crianças em parceria com a Secretaria Municipal de Educação; e

Formalização de parcerias para garantir o fornecimento de próteses, prioritariamente para acamados.

96

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Acompanhamento dos resultados do trabalho e impacto na comunidade:

Monitoramento das ações de saúde desenvolvidas pelas equipes garantindo análise e apropriação dos dados, responsabilizando as equipes de família pelo impacto produzido em seu território de atuação com definição de novas estratégias;

Implementação dos critérios de risco familiar em todas as equipes PSF - Fundação Zerbini;

Integrar, de forma completa, as ações de saúde, em especial referência e contra referência, junto ao sistema de saúde municipal e estadual;

Ampliação da cobertura em assistência odontológica em pelo menos 30% da população de 0 a 14 anos, gestantes, e população adulta com ênfase nos idosos e bebês;

Ampliação da cobertura primária em periodontia (Levantamento epidemiológico em saúde bucal, contemplando as 14 UBSF);

Garantir o acesso dos pacientes que necessitam de intervenção odontológica hospitalar, processo iniciado em 2003;

Ampliar as ações de arteterapia junto as Unidades de Saúde;

Integrar os dados e informações de Saúde Mental no Sistema de Informação;

97

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

Ampliar as estratégias da equipe de reabilitação junto as equipes de família;

Acompanhar a cobertura assistencial e indicadores de resultados da equipe de reabilitação;

Manutenção da Reunião Bimensal do Colegiado de Diretores da Região Norte e Sudeste com a Equipe Volante de Saúde Mental, visando avaliar e construir estratégias que garantam a efetiva integração da Equipe de Mental, com a equipe de saúde da família e a efetiva prática da integralidade da Assistência;

Participação dos diretores e equipes de família nos diversos fóruns Interinstitucionais (Circo Escola, Fórum de Saúde Mental da Subprefeitura Cachoeirinha/Limão/Casa Verde e Subprefeitura da Brasilândia e Freguesia do Ó); e

Garantir a efetiva participação dos Integrantes da Equipe de Família e Saúde Mental no Fórum Regional da Criança e do Adolescente.

98

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFCoberturas assistenciais alcançadas

183.624172.215157.854Procedimentos em saúde bucal

68.50964.35760.428Atendimentos em saúde bucal

1.3691.0171.461Atividades coletivas das reabilitação

6.2956.3124.325Procedimentos em reabilitação

133.833158.264120.494Participantes nos grupos

8.5288.5088.512Grupos nas Unidades e comunidades

81,35%91,20%77,20%Gestantes que fizeram consulta de pré-natal no mês

77,65%85,08%79,30%Gestantes que iniciaram pré-natal no 1º trimestre

153713131.356Gestantes cadastradas no ano

69,95%70,67%74,20%Crianças até 4 meses em aleitamento materno exclusivo

86,14%89,90%89,00%Menores de 1 ano com vacina em dia

77,71%79,90%75,71%Hipertensos acompanhados

21.58618.52417.234Hipertensos cadastrados

79,02%81,55%77,32%Diabéticos acompanhados

6.2645.4285.261Diabéticos cadastrados

613.920668.997593.603Total de visita às famílias no ano

63.88263.81064.770Famílias cadastradas

200420032002ATIVIDADES

99

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSFAtividades dos profissionais das equipes de família

7.7187.7346.941ECGEnfermagem

15.39923.64119.818Coleta de PapanicolaouEnfermagem

1.4511.4351.080Visita DomiciliarReabilitação

1.4961.3681.368ConsultaReabilitação

29.24524.19618.450Procedimentos ColetivosSaúde Bucal

1.914947-Visitas DomiciliaresSaúde Bucal

9.89710.9008.512Grupos EducativosMultidisciplinar

183.624172.215157.853ProcedimentosOdontologia

809.703907.637810.994ProcedimentosEnfermagem

68.50964.35760.428Consultas IndividuaisDentistas

72.122110.35288.229Consultas IndividuaisEnfermeira (o)

223.085210.277181.119Consultas IndividuaisMédico (a)

7.48112.0209.972Visita DomiciliarEnfermeira (o)

6.4958.4147.122Visita DomiciliarMédico (a)

10.81625.07522.195Visita DomiciliarAuxiliar de Enfermagem

613.920635.127579.540Visita DomiciliarACS

200420032002ATIVIDADESPROFISSIONAL

100

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF

666907-Reuniões com Equipe Saúde Família

3.9333.804-Atendimento Domiciliar

200420032002ATIVIDADES

SAÚDE MENTAL

Atividades dos profissionais das equipes de família e Consultas de Especialidades

10.62111.47610.6186Oftalmologia

2.8642.4492.4552Médico do Trabalho4.3945.0544.6502Neurologia

2.4182.5341.9001Urologista8949148933Ginecologia - Colposcopia

2.1862.3632.1961Reumatologista6.1585.3808.4253Ginecologia Consultas

1.2461.3187031Gastroenterologista4.3634.3554.5522Endocrinologia

4.4494.9704.3132Pneumologista6.7007.8056.7233Dermatologia

4.5484.9844.1912Otorrinolaringologista10.59410.7867.7574Cardiologia

200420032002200420032002

Atendimentos NºESPECIALIDADES

Atendimentos NºESPECIALIDADES

101

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

102

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFSHistórico

O Programa da Família Saudável PFS do Distrito Federal é um dos maiores e mais completos projetos de atenção básica à saúde do país. Integrado a um plano de modernização do setor de saúde, desencadeado pelo Governo do Distrito Federal, vem promovendo a melhoria da qualidade de vida; valorizando o indivíduo e cuidando, não só da saúde do cidadão, mas também da saúde de sua família e de toda a sua comunidade. Hoje, em 10 meses de implantação, o PFS já cadastra 103.234 mil famílias, perfazendo ao todo 394.496 pessoas atendidas. A meta é atingir, em 2006, a marca de 1 milhão e 800 mil pessoas, 87% dos moradores das áreas urbanas e rurais do DF.

O PFS nasceu da necessidade de se reestruturar o atendimento básico à saúde dos moradores das cidades do Distrito Federal. Para tanto, passaram a ser desenvolvidas ações integradas e contextualizadas, através de medidas de promoção da saúde e identificação de agravos. O lançamento oficial do programa aconteceu em março de 2004, sendo a implantação do sistema precedida por discussões com profissionais de saúde e líderes comunitários.

A seleção e contratação dos funcionários é realizada por processo seletivo sob responsabilidade da Fundação Zerbini, parceira do GDF na iniciativa. O programa é parte de uma estratégia nacional orientada pelo Ministério da Saúde (MS). Com os médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de higiene dental, auxiliares de enfermagem, auxiliares de consultório dentário, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, psicólogos, psiquiatras e agentes comunitários de saúde do PFS, a atenção básica em saúde passou a ser realizada nas imediações dos domicílios, evitando longos deslocamentos. A adoção da nova filosofia vem evitando a superlotação de hospitais e Centros de Saúde da rede estadual de serviços.

103

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFSHoje, em atividade, o PFS registra 100 Equipes Programa de Agentes Comunitários de Saúde ACS/CS, além de 01 ESB/CS em 50 Centros de Saúde, 05 PACS/Rural e 01 ESB em 05 Unidades, 08 de Assistência Penitenciaria em 05 Unidades, 32 ESF/Rural e 13 ESB em 30 Unidades, 40 ESF/Urbanas e 04 ESB em 27 Unidades e 01 Equipe Saúde Mental em 01 Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS ad, totalizando 213 Equipes: 131 completas e 82 em implantação.

Atua em Centros de Saúde e na área Rural no Programa de Agentes Comunitários de Saúde; Equipes de Saúde da Família e de Saúde Bucal Rural e Urbana; Assistência Penitenciaria e Saúde Mental (CAPS ad).

Abrangência

Para atender a todos de forma humana e eficiente, os agentes comunitários de saúde vêm percorrendo ininterruptamente quinze cidades do entorno da Capital Federal. Ao iniciar a implementação do programa, a Secretaria de Estado de Saúde optou por um avanço sistêmico, mantendo todos os serviços já existentes em cada região e instalando outros que se faziam necessários. Assim, priorizou uma estratégia de expansão gradativa por região de saúde, partindo das mais periféricas normalmente as mais necessitadas em direção ao centro do Distrito Federal.

O Programa Família Saudável (PFS) do Distrito Federal e está integrado a um plano de modernização do setor saúde desencadeado pelo Governo do Distrito Federal, nas Regionais de Saúde de Brazlandia, Candangolandia, Ceilandia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga.

104

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

S o b r a d in h o

T a g u a t in g a

G u a r á

R ia c h oF u n d o

N ú c le oB a n d e i r .

S a n ta M a r i a

P a r a n o á

S ã o S e b a s ti ã o

P la n a l t i n a

B r a s í l i aA s a N o r te

B ra s í l i aA s a S u l

B r a z lâ n d ia

C e i l â n d ia

R e c a n to d a s E m a s

S a m a m b a ia

G a m a

Um dos primeiros objetivos do Programa Família Saudável, foi diminuir o enorme fluxo de pacientes procedentes das cidades da periferia em direção aos Centros de Saúde e hospitais da Capital Federal em busca de atendimento básico. Para tanto, o conceito de capilaridade foi tratado como prioridade dentro da organização sistêmica do programa.

105

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFSMetodologia

Para alcançar seus objetivos, cada equipe do Programa Família Saudável (PFS) obedece a uma metodologia estabelecida pelos gestores do programa. O primeiro passo é conhecer a área de atuação e identificar as necessidades mais urgentes da população. Nesta aproximação feita em etapas denominadas demarcação territorial, cadastramento, consolidação e diagnóstico de área são respeitadas as características de cada localidade. No cadastramento são colhidos dados sobre os meios de comunicação mais utilizados, existência e grau de participação em atividades comunitárias, meios de transporte, socorro médico disponível e principais agravos à saúde. As informações são encaminhadas ao Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB), da Secretaria de Estado de Saúde.

Parcerias

Parceira da Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal na implantação e gerenciamento do Programa Família Saudável (PFS), a Fundação Zerbini é uma instituição privada, de utilidade pública e sem fins lucrativos, criada em 1978. Seu nome é uma homenagem ao médico, cirurgião e professor Euclides de Jesus Zerbini, pioneiro da cirurgia cardíaca no país e autor do primeiro transplante de coração realizado no Brasil. Da mesma forma, a SES tem na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde FEPECS, um importante facilitador para a execução do programa de treinamento dos profissionais que atuam no PFS e também para os cursos específicos de qualificação dos agentes comunitários de saúde.

106

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

1.028 GRUPO NA COMUNIDADE

1.548 GRUPO NA UNIDADE

31.890 VISITA DOMICILIAR85.098 VISITA DOMICILIAR

37.153 IMUNIZAÇÃO99.800 FAMÍLIAS CADASTRADAS

59.066 PROCEDIMENTOSQUANTIDADEAGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

QUANTIDADEAUXILIAR DE ENFERMAGEM1.575 GRUPO EDUCATIVO

3.883 PROCEDIMENTOS6.464 VISITA DOMICILIAR

3.574 IMUNIZAÇÃO 557 URGÊNCIA/EMERGÊNCIA

754 GRUPO NA COMUNIDADE39 INTERNAÇÃO HOSPITALAR

1.736 GRUPO NA UNIDADE2.216 ENCAMINHAMENTOS A UNIDADES ESPECIALIZADAS

15.266 VISITA DOMICILIAR14.408 SOLICITAÇÃO DE EXAMES

22.006 CONSULTAS46.275 CONSULTAS

QUANTIDADEENFERMEIROQUANTIDADEMÉDICO

DADOS DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA POR CATEGORIA PROFISSIONAL

Por sua aceitação, o PFS transformou-se em um pólo de interatividade entre instituições públicas e privadas, fomentando parcerias com escolas, associações de moradores, hospitais privados e órgãos de assistência rural e urbana.

107

Brazlândia

Brazlândia

Brazlândia

MAPAO PFS

11.8445.8735.971Total

597294303> 60

75438936550 a 59

1.21960861140 a 49

4.1432.0672.07620 a 39

1.24561063515 a 19

1.16857459410 a 14

8043874177 a 9

5252592665 a 6

11615705911 a 4

228115113< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 500 1000 1500 2000 2500

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

Brazlândia Cadastrados 3.058

Famílias

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

108

MAPAO PFS

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%109Total

73%7720 ou mais

27%3210 a 19 anos

Gestantes Agravos

Equipes

MULT

MULT

2

PACS

PACS

2 3

PFS

PFS

000Tuberculose

000Malária

880Hanseníase

8938885Hipertensão Arterial

55469Epilepsia

000Deficiência mental

1761724Diabético

16414420Deficiência Física

80800Doença de Chagas

2282271Alcoolismo

TOTAL 15 ou mais0 a 14 anosAgravantes

BrazlândiaBrazlândia

109

Sobradinho

Sobradinho SobradinhoBrazlândiaSobradinho Cadastrados 4.441

Famílias

16.5458.2148.331Total

740347393> 60

82240441850 a 59

1.62277984340 a 49

6.1373.1722.96520 a 39

1.60379780615 a 19

1.70981789210 a 14

1.1415555867 a 9

8493884615 a 6

15877808071 a 4

335175160< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

110

BrazlândiaSobradinho

Gestantes

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%170Total

73%13020 ou mais

27%4010 a 19 anos

Agravos

5

Equipes

PFS

PFS

110Tuberculose

000Malária

110Hanseníase

9979943Hipertensão Arterial

624814Epilepsia

000Deficiência mental

1891872Diabético

988315Deficiência Física

1101100Doença de Chagas

2952950Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

111

Planaltina

Planaltina SobradinhoBrazlândiaPlanaltina Cadastrados 3.784

Famílias

14.7926.9177.875Total

890408482> 60

97140656550 a 59

1.55570285340 a 49

5.0432.3042.73920 a 39

1.55574880715 a 19

1.52076076010 a 14

9995234767 a 9

6853043815 a 6

1.2736286451 a 4

301134167< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

112

BrazlândiaPlanaltina

Gestantes

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%131Total

73%9820 ou mais

27%3310 a 19 anos

MULT

MULT

2

PACS

PACS

2 7

Equipes

PFS

PFS

Agravos

000Tuberculose

761Malária

440Hanseníase

1.1681.1626Hipertensão Arterial

53485Epilepsia

000Deficiência mental

1781771Diabético

13911821Deficiência Física

1441440Doença de Chagas

3093090Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

113

Ceilândia

Ceilândia SobradinhoBrazlândiaCeilândia Cadastrados 642

Famílias

2.3671.1381.229Total

1446480> 60

159778250 a 59

24710514240 a 49

81639642020 a 39

2089811015 a 19

23110612510 a 14

16081797 a 9

10559465 a 6

2461291171 a 4

512328< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

114

BrazlândiaCeilândia

Gestantes

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%18Total

73%1420 ou mais

27%410 a 19 anos

1

PACS

PACS

Equipes

Agravos

000Tuberculose

000Malária

110Hanseníase

1711710Hipertensão Arterial

880Epilepsia

000Deficiência mental

35350Diabético

21201Deficiência Física

19190Doença de Chagas

47470Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

115

Paranoá

Paranoá SobradinhoBrazlândiaParanoá Cadastrados 8.753

Famílias

32.61316.59016.023Total

1.234645589> 60

1.71387983450 a 59

3.1451.626151940 a 49

12.1796.2675.91220 a 39

3.2661.6701.59615 a 19

3.2241.6661.55810 a 14

2.1921.1011.0917 a 9

1.6117848275 a 6

3.2191.5391.6801 a 4

830413417< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

116

BrazlândiaParanoá

Gestantes

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%346Total

73%29420 ou mais

27%5210 a 19 anos

Equipes

MULT

MULT

2

PACS

PACS

2 8

PFS

PFS

Agravos

981Tuberculose

550Malária

18171Hanseníase

2.4332.4249Hipertensão Arterial

887513Epilepsia

000Deficiência mental

4414356Diabético

25822731Deficiência Física

1661660Doença de Chagas

2852850Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

117

São Sebastião

São Sebastião SobradinhoBrazlândiaSão Sebastião Cadastrados 11.730

Famílias

43.77122.41021.361Total

1.285699586> 60

1.79387292150 a 59

4.3372.2332.10440 a 49

17.0098.9688.04120 a 39

4.5362.3792.15715 a 19

4.2712.1062.16510 a 14

3.0851.5421.5437 a 9

2.1221.0411.0815 a 6

4.2322.0262.2061 a 4

1.101544557< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

118

Gestantes

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%417Total

73%33820 ou mais

27%7910 a 19 anos

SobradinhoBrazlândiaSão Sebastião

Equipes

MULT

MULT

2

PACS

PACS

2 12

PFS

PFS

Agravos

761Tuberculose

550Malária

19181Hanseníase

2.2452.2396Hipertensão Arterial

12610422Epilepsia

000Deficiência mental

4304219Diabético

21317043Deficiência Física

1411410Doença de Chagas

4514501Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

119

Atendimento Efetivo no Centro de Saúde nº 1 de S. Sebastião - 2º Semestre/2004

3.0663.4483.3744.0944.5764.099Total

1.2431.3691.0711.4531.7251.476Pediatria

579533676775751701Obstetrícia

458557458620680669Ginecologia

7869891.1691.2461.4201.253Clínica Médica

DezembroNovembroOutubroSetembroAgosto JulhoEspecialidades

SobradinhoBrazlândiaSão Sebastião

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

QUANTIT

ATIV

O

Clínica Médica

Ginecologia

Obstetrícia

Pediatria

Total

120

4.9895.1535.0385.7077.5333.222Total

711961111119620988São Francisco

3.454499524577625872357São José

781291812225Bom Sucesso

3.283556528550597718334Tradicional

7108914310811517184João Candido

61410210310410016441Bela Vista

3.082479553411594732313Vila Nova

9.3291.5551.4851.4871.7272.110965Residencial Oeste

1.670272264262315401156Morro Azul

2.646411438398448710241Bosque

628102103859416975Vila do Boa / Itaipú

4.5056857628017831.025449Centro

932131130126201230114Nova Betânia

TotalDezembroNovembroOutubroSetembroAgostoJulhoBairros

Atendimento na UMSS - Bairros Cobertos Pelas Equipes - 2º Semestre/2004

SobradinhoBrazlândiaSão Sebastião

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

121

Equipes

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

Nova Bet

ânia

Centro

Vila do Boa

/ Ita

ipú

Bosqu

e

Morro

Azu

l

Residen

cial O

este

Vila N

ova

Bela Vista

João

Can

dido

Trad

icion

al

Bom Suc

esso

São Jo

São Franc

isco

Total

QUANTITATIVO

Total

Dezembro

Novembro

Outubro

Setembro

Agosto

Julho

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

SobradinhoBrazlândiaSão Sebastião

122

Santa Maria

Santa Maria

SobradinhoBrazlândiaSanta Maria Cadastrados 14.483

Famílias

58.82630.54028.286Total

2.1611.231930> 60

3.5901.9251.66550 a 59

7.5734.1543.41940 a 49

20.23910.7499.49020 a 39

7.4613.7843.67715 a 19

5.7052.8092.89610 a 14

3.7451.8161.9297 a 9

2.4791.2011.2785 a 6

4.7952.3382.4571 a 4

1.078533545< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

123

Gestantes

SobradinhoBrazlândiaSanta Maria

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%328Total

73%23720 ou mais

27%9110 a 19 anos

Agravos

Equipes

MULT

MULT

4

PACS

PACS

4 7

PFS

PFS

220Tuberculose

550Malária

990Hanseníase

3.6233.6194Hipertensão Arterial

18716027Epilepsia

000Deficiência mental

8658587Diabético

37732651Deficiência Física

1821820Doença de Chagas

5955950Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

124

Samambaia

SamambaiaSobradinhoBrazlândiaSamambaia Cadastrados 14.810

Famílias

58.01530.62927.386Total

2.3951.3941.001> 60

3.9862.0811.90550 a 59

7.5204.2413.27940 a 49

20.29510.8119.48420 a 39

7.0003.6973.30315 a 19

5.4882.7632.72510 a 14

3.3761.7281.6487 a 9

2.3221.1311.1915 a 6

4.5462.2592.2871 a 4

1.087524563< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

125

Gestantes

SobradinhoBrazlândiaSamambaia

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%321Total

73%25220 ou mais

27%6910 a 19 anos

Agravos

Equipes

8

PACS

PACS

8

PFS

PFS

000Tuberculose

110Malária

660Hanseníase

4.1584.1535Hipertensão Arterial

16714522Epilepsia

000Deficiência mental

98597411Diabético

25220646Deficiência Física

1871870Doença de Chagas

1.2031.1994Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

126

Gama

GamaSobradinhoBrazlândiaGama Cadastrados 23.614

Famílias

86.50246.07340.429Total

7.6924.4533.239> 60

6.0863.5602.52650 a 59

9.0704.8884.18240 a 49

31.97217.20714.76520 a 39

7.9744.0673.90715 a 19

7.6093.8263.78310 a 14

5.1292.5642.5657 a 9

3.3961.7001.6965 a 6

6.2393.1233.1161 a 4

1.335685650< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

127

Gestantes

SobradinhoBrazlândiaGama

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%451Total

73%38520 ou mais

27%6610 a 19 anos

Agravos

Equipes

MULT

MULT

12

PACS

PACS

12 4

PFS

PFS

15150Tuberculose

330Malária

16160Hanseníase

7.6627.65111Hipertensão Arterial

24822523Epilepsia

000Deficiência mental

2.041203011Diabético

47243537Deficiência Física

2842840Doença de Chagas

7067033Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

128

Recanto das Emas

Recanto das EmasSobradinhoBrazlândiaRecanto das Emas Cadastrados 14.817

Famílias

59.00130.56928.432Total

1.8981.039859> 60

2.8211.4061.41550 a 59

7.0513.7083.34340 a 49

20.59611.0419.55520 a 39

6.7013.4793.22215 a 19

6.4323.2313.20110 a 14

4.1522.0802.0727 a 9

2.8301.3701.4605 a 6

5.4122.6632.7491 a 4

1.108552556< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

129

Gestantes

SobradinhoBrazlândiaRecanto das Emas

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%401Total

73%29720 ou mais

27%10410 a 19 anos

Agravos

Equipes

MULT

MULT

4

PACS

PACS

4 5

PFS

PFS770Tuberculose

110Malária

23230Hanseníase

3.6373.6325Hipertensão Arterial

14713314Epilepsia

000Deficiência mental

7257214Diabético

48742760Deficiência Física

2112101Doença de Chagas

1.9881.9862Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

130

RiachoFundo

Riacho FundoSobradinhoBrazlândiaRiacho Fundo Cadastrados 2.379

Famílias

9.3275.0044.323Total

403220183> 60

52829223650 a 59

1.14462651840 a 49

3.3931.8671.52620 a 39

94749545215 a 19

87442744710 a 14

5732752987 a 9

4482591895 a 6

8494553941 a 4

1688880< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 500 1000 1500 2000

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

131

Gestantes

SobradinhoBrazlândiaRiacho Fundo

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%68Total

73%5120 ou mais

27%1710 a 19 anos

Agravos

Equipes

MULT

MULT

3(*)

PACS

PACS

1Riacho Fundo I

1Riacho Fundo II

PFS

PFS

(*) Riacho Fundo I 2 e Riacho Fundo II 1

000Tuberculose

000Malária

440Hanseníase

4654650Hipertensão Arterial

25205Epilepsia

110Deficiência mental

1971916Diabético

867610Deficiência Física

36351Doença de Chagas

58580Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

132

NúcleoBandeir.

Núcleo

BandeiranteSobradinhoBrazlândiaNúcleo Bandeirante Cadastrados 911

Famílias

3.5231.7571.766Total

19985114> 60

20110110050 a 59

27814813040 a 49

1.33666766920 a 39

34417816615 a 19

32315416910 a 14

2411191227 a 9

16682845 a 6

3541791751 a 4

814437< 1

TotalMulheresHomens Faixa Etária

0 100 200 300 400 500 600 700

< 1

1 a 4

5 a 6

7 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 49

50 a 59

> 60

Mulheres

Homens

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

133

Gestantes

SobradinhoBrazlândiaNúcleo Bandeirante

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

100%37Total

73%3120 ou mais

27%610 a 19 anos

Agravos

Equipes

2

PFS

PFS

211Tuberculose

000Malária

000Hanseníase

2112110Hipertensão Arterial

954Epilepsia

000Deficiência mental

39390Diabético

20173Deficiência Física

11110Doença de Chagas

27270Alcoolismo

Total15 A MAIS0 a 14 ANOSAgravantes

134

ReferênciaQualis - Qualidade Integral em Saúde

Compromisso da Fundação Zerbini

PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS

135

CeFACS

Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde

136

CeFACSCONCEITO / MISSÃO

O Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde CeFACS (Instituto do Coração Fundação Zerbini) é uma Instituição de Ensino Profissionalizante que promove o desenvolvimento de Cursos de Formação para o Trabalho na área de Saúde, em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O CeFACS tem como MISSÃO: Formar profissionais para atuarem na área da saúde, com perfil e competências exigidas pelo mercado de trabalho, tendo como marco referencial a integração ensino - serviço e VISÃO: Ser reconhecida como referência de qualidade de ensino em Ciências da Saúde.

Desde a década de 80, o CeFACS oferece cursos profissionalizantes para: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Técnicos em Radiologia Médica e Instrumentação Cirúrgica, de reconhecida qualidade, tanto pelos profissionais como pelas Organizações de Saúde.

137

CeFACSVALORES

LIBERDADE de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento e o saber;PLURALISMO de idéias e de concepções pedagógicas;RESPEITO à liberdade e apreço à tolerância;GARANTIA DO PADRÃO DE QUALIDADE nos serviços prestados;VALORIZAÇÃO da experiência do mundo do trabalho;VINCULAÇÃO entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;IGUALDADE de condições para acesso e permanência na escola;RESPONSABILIDADE SOCIAL na formação profissional de cidadãos;ÉTICA nos processos de seleção e de avaliação;INOVAÇÃO nos cursos oferecidos;INICIATIVA em lançar cursos e criar oportunidades de aprimoramento profissional;RESPEITO a todos atores relacionados e às leis;JUSTIÇA no uso da autoridade que lhe cabe; eVALORIZAÇÃO dos colaboradores;

Com vistas a atender estes pressupostos a proposta pedagógica adotada pelo CeFACS busca oferecer aos alunos as melhores condições de aprendizagem teórica e prática, atualizada com a Realidade do Mercado de Trabalho, dispondo de material apostilado próprio elaborado pelo seu corpo docente e das instalações e equipamentos de ponta do Hospital das Clínicas mantendo um vínculo permanente entre o Ensino e o Serviço de Saúde.

138

CeFACSREALIZAÇÕES RELEVANTES

VIII Expo CIEE

Maior evento do segmento de Educação e Profissionalização da América Latina, que ocorreu no Centro de Convenções Rebouças, dias 21 e 22 de Maio de 2004, organizado pelo Centro de Integração Empresa-Escola, uma organização não governamental que promove em todo o país a integração do mundo empresarial com as escolas, por meio da colocação de estudantes em estágios nas empresas.

Das muitas empresas que integraram esta exposição, o CeFACS participou com um stand contando com a colaboração de 38 discentes, 10 docentes, propiciando a verificação de:

pressão arterial (1.296 clientes);exames de glicemia capilar (400 clientes); e04 palestras ministradas com temas voltados ao mercado de trabalho, tecnologia, perfil profissional e conteúdo de interesse do público estudantil.

139

CeFACSI Encontro de Radiologia Médica e Diagnóstico por Imagem

Em 09 de novembro de 2004 o CeFACS, promoveu o I Encontro de Radiologia Médica e Diagnóstico por Imagem, quando pudemos prestigiar ex-alunos, alunos e profissionais da área e abordar temas atuais.

O evento foi organizado pelos professores Roberto Pitorri e Wagner Couto, Sr. Eduardo Esper e Sra. Carmen Silvia Muran da Silva e ainda contou com a coordenação das Sras. Ana Beatriz Braga de Carvalho e Elenice Pires Cherubim.

Para um público de 136 participantes, foram realizados mesas redondas com a presença de profissionais do complexo do Hospital das Clínicas, palestras com profissionais do Instituto de Radiologia - InRad, ex-alunos do CeFACS, médicos especialistas da área e profissionais da Associação dos Técnicos de Radiologia de São Paulo. As palestras que mais se destacaram foram Marketing de Relacionamento e Necessidades do Mercado de Trabalho.

Como encerramento, tivemos a apresentação de trabalhos realizados por alunos do CeFACS, contribuindo para o enriquecimento do evento, realizado por este Centro de Formação.

140

CeFACSFormação Pedagógica

O CeFACS, com a parceria da Escola de Enfermagem da Universidade São Paulo, proporcionou a sua equipe de docentes em 2004 a oportunidade do curso de especialização profissional no Curso de Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem, visando suprir a necessidade de formar profissionais especializados no campo de ação educativa, ampliando a formação para a docência legalmente exigida para atuarem em cursos de educação profissional em nível técnico em enfermagem.

Oportunidade esta que se concretizou em 22 de dezembro de 2004 com a formatura de 15 profissionais, realizada na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, contribuindo cada vez mais com a qualificação do quadro deste Centro de Formação.

141

CeFACSII Encontro de Enfermagem

Diante do sucesso do I Encontro de Enfermagem de 2003, em 12 de maio de 2004 o Centro de Formação promoveu o II Encontro de Enfermagem, realizado no Centro de Convenções Rebouças com a participação de 429 discentes, evento este organizado pelas Sr(a)(s). Carmen Silvia Muran da Silva, Eduardo Esper e Maria Inês Portero da Silva e coordenado pelas Sras. Ana Beatriz Braga de Carvalho e Elenice Pires Cherubim.

O Encontro proporcionou ao público 2 mesas redondas que abordaram os temas: O Perfil do Profissional de Enfermagem Frente às Necessidades e Tendências do Mercado de Trabalho e Práticas Alternativas em Saúde A Busca do Equilíbrio e as palestras: Marketing de Relacionamento e O Cuidar da Mente, com a presença de profissionais de vários institutos do complexo do Hospital das Clínicas e convidados de outras entidades.

As palestras que mais se destacaram foram: O Perfil do Profissional de Enfermagem Frente às Necessidades e Tendências do Mercado de Trabalho e Marketing de Relacionamento. E como encerramento tivemos a apresentação da peça de teatro Florence , com participação de alunos do CeFACS e direção de Marcelo Braga.

142

CeFACSCurso Técnico em Nutrição e Dietética

O interesse pela nutrição no Brasil evoluiu na década de 60, passando a ser do interesse coletivo e preocupação dos governantes. Assim o campo de trabalho do profissional de Nutrição se ampliou a cada ano, ganhando projeção, em função das exigências que caracterizam o mercado consumidor.

A premência de investir na formação de profissionais técnicos na área de Nutrição e Dietética evidencia-se e justifica-se diante da crescente complexidade tecnológica, uma vez que os insumos básicos de sua atuação, os alimentos e equipamentos para seu processamento, tem passado por marcantes transformações, fruto da incorporação de sofisticados recursos tecnológicos para sua obtenção. Em paralelo, os contínuos progressos das ciências que embasam essa prática fazem com que o trabalho com os alimentos seja pautado por preceitos científicos, técnicos e legais, que geram procedimentos precisos e sofisticados.

Tendo em vista que ainda hoje, a forma de suprir as necessidades de qualificação da mão de obra é feita de maneira informal pelas nutricionistas, em forma de treinamento de leigos para execução das atividades elementares do Serviço de Nutrição e Dietética - SND hospitalar, o Centro de Formação em Ciência da Saúde CeFACS verificou a importância de formar profissionais para compor as equipes de Nutrição.

143

CeFACSO Curso Técnico em Nutrição e Dietética baseada nos Referencias Curriculares Nacionais MEC 2002 e nas competências requeridas para atuação do profissional integrado ao mundo produtivo, foi estruturada em módulo, a partir de definições de perfis profissionais de conclusão desejáveis, com saídas intermediárias de qualificação de Atendente de Processos de Produção de Alimentos e de Auxiliar de Distribuição de Alimentos e Refeições. Essas qualificações profissionais atendem as necessidades expostas pelos profissionais atuantes na área. Serão trabalhadores de nível operacional e médio melhor qualificados e preparados para o crescimento complexo, amplo, exigente da área de saúde, especificamente da Nutrição e Dietética.

Curso de Aperfeiçoamento em Unidade de Terapia Intensiva e Terapias de Substituição Renal

De acordo com a necessidade de especializar os funcionários técnicos de enfermagem do Instituto do Coração, para atuarem de forma diferenciada em procedimentos intensivos e de substituição renal, por meio de desenvolvimento de competências específicas no campo de assistência ao cliente/paciente. O CeFACS, em parceria com a Coordenação de Enfermagem e o Serviço de Gestão do Fator Humano do InCor, estruturaram e deram início em 03 de Novembro ao 1º Curso de Aperfeiçoamento em Unidades de Terapia Intensiva e Terapias de Substituição Renal, com 36 funcionários selecionados do InCor.

O CeFACS instituição de ensino profissionalizante na área da saúde, sintonizado com a necessidade do mercado de trabalho e com a regulamentação do exercício profissional de enfermagem, estará encaminhando em 2005 o Plano de Curso a Delegacia de Ensino, para a aprovação e autorização, proporcionando assim, mais uma oportunidade de especialização para o técnico de enfermagem.

144

CeFACSGrupo de Teatro - AMOR COM AMOR SE PAGA

O grupo de teatro do Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde sob direção de Sr. Marcelo Braga, apresentou em 15 de dezembro a peça Amor com Amor Se Paga . As apresentações foram a concretização do trabalho, não só para os que participaram do processo, mas também para os espectadores que viram seus colegas-atores realizando algo completamente diferente, mas perfeitamente possível de ser feito, por qualquer um que se disponha a abrir o coração para aprender algo novo. A grande contribuição que o teatro pode dar para a formação na área da saúde é resgatar os valores tornando esses alunos-atores mais sensíveis e compreensivos, para realizar um trabalho cada vez mais humanitário.

Projeto PROFAE

Em Junho de 2003, o CeFACS iniciou o curso de Qualificação Profissional de Técnico em Enfermagem pelo Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (PROFAE), curso que se destina aos trabalhadores, que já são auxiliares de enfermagem, com ensino médio completo e que, atuam ou atuaram em serviços de saúde de média, alta complexidade, postos, centros de saúde, ambulatórios, rede hospitalar pública, privada ou filantrópica.

Tal programa financiado com verbas do Ministério da Saúde MS previa inicialmente, oferecer 360 vagas distribuídas em 10 turmas. Quando do encerramento das primeiras turmas, a Fundação de Apoio para Pesquisa - FUNDAP, órgão contratado pelo MS para fiscalizar a execução do programa ofereceu ao CeFACS, em função da excelente avaliação identificada, a oportunidade de se abrir mais 03 turmas que beneficiaria mais 92 alunos. As turmas novas tiveram o curso iniciado em Outubro de 2004.

145

CeFACSCurso de Especialização para Médicos e Enfermeiros trabalhadores do PSF

Iniciado em 2002 e com término em maio de 2004, em parceria com a Universidade de São Paulo, Unifesp, Unisa, Fundação Medicina do ABC, Faculdade Santa Marcelina e a Santa Casa, o curso beneficiou 240 alunos. Com recursos oriundos do Reforsus/MS, este programa consumiu R$ 763 mil.

No final de 2004, o Ministério da Saúde assinou novo convênio que permitirá a abertura de novas turmas, com as mesmas instituições parceiras, beneficiando 270 alunos distribuídos em 06 turmas. As verbas serão oriundas do Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS e deverão ser consumidos R$ 885 mil.

Gestão de Cursos realizados em parceria com outras áreas

Ao longo de 2004, foram realizados em parceria com áreas do InCor, beneficiando 186 alunos, distribuídos nos seguintes cursos:

Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória;Especialização em Fonoaudiologia - Disfagia no Adulto;Anual de Eletrocardiologia do InCor;Atualização em Morfologia das Cardiopatias Congênitas; eAnticoagulação em Valvopatia.

Também foram iniciadas ações para o lançamento do curso de Especialização em Dependência Química em parceria com o GREA, para início previsto em Março de 2005.

146

CeFACS

PROEP MEC

Assinado em 2001 e iniciado no ano seguinte, o convênio com o Ministério da Educação relativo ao Programa de Expansão da Educação Profissional -PROEP experimentou em 2004 um avanço à sua conclusão, sendo executadas quase todas as licitações necessárias.

Dois aspectos devem ser destacados em relação à utilização dos recursos:

economia de 14% ocasionada quando da realização das licitações, o que significou um saldo de R$ 460.498 sobre os preços estimados; erendimento de aplicação financeira gerado que se acumulou em R$ 90.597.

Com tais recursos, foi possível ampliar a lista de bens adquiridos e serviços contratados, os quais não estavam listados no projeto original. Podemos destacar a aquisição de dois manequins importados de simulação de enfermagem, únicos em instituições de ensino no Brasil; contratação da capacitação de funcionários em Qualidade no Atendimento ao Cliente; contratação da capacitação pedagógica do Aprender a Aprender beneficiando 57 docentes; capacitação de funcionários no uso de sistema

integrado de gestão pedagógica e financeira, entre outros.

3.259.0272.411.7283.218.840TOTAIS

1.559.506759.5981.456.205Equipamentos

1.628.1301.628.1301.628.130Obra Civil

0074.095Servs Terceiros

63.391017.210Capacitação

8.00024.00043.200Consultoria

200420032003/2004

LICITAÇÕESORIGINAL

VALOR

PROJETO

147

CeFACSProjeto Secretaria Executiva do Pólo de Educação Permanente/MS para a Grande São Paulo

Foi assinado contrato com a Organização Panamericana da Saúde OPAS para o desenvolvimento de um projeto de sustentação financeira de uma secretaria que centraliza as ações pregadas pelo Ministério da Saúde através dos Pólos de Educação Permanente. Os mesmos, compostos por representantes das diversas instâncias da gestão pública em saúde, das instituições de ensino, do corpo discente e da própria sociedade, recebem a delegação para aproximar a gestão pública das instituições de ensino para o desenvolvimento de programas educacionais.

148

CeFACSInformações Estatísticas

Além dos cursos abaixo, em 2004, o CeFACS ofereceu 58 vagas para estágio de Licenciatura EEUSP (51 em 2003).

1.496 387 39 29 TOTAL GERAL

0 0 0 0 Tomografia 0 35 0 0 Capacitação Pedagógica (PROFAE)

30 24 3 2 Técnico em Radiol Médica e Diagn por Imagem15 0 1 1 Capacit Pedag Esc Nacional de Saúde Pública

311 0 13 10 Técnico de Enfermagem (PROFAE) 0 0 0 0 Básico de Ergometria

73 60 4 2 Técnico de Enfermagem 0 0 0 0 Avançado de Eletrocardiograma

0 0 0 0 Instrumentação Cirúrgica 62 72 4 2 Auxiliar de Enfermagem

429 145 1 1 II Encontro de Enfermagem CeFACS 0 0 0 0 Atualização em Curativo

150 0 1 0 I Encontro de Radiologia39 0 1 0 Atualização em Morfol das Cardiop Congênitas

0 11 0 1 I Encontro de Educação em Saúde0 0 1 0 Aperfeiç em UTI em Card e Ter de Subst Renal

240 0 6 6 Especialização de Médicos e Enfermeiros do PSF 0 40 0 1 Anual de Morfologia das Cardiop Congênitas

10 0 1 1 Especialização em Fonoaudiologia 88 n.d.1 1 Anual de Eletrocardiologia

22 0 1 1 Especialização em Fisioterapia Cardiorespiratória 27 0 1 0 Anticoagulação em Valvopatia

20042003200420032004200320042003

FORMANDOSTURMASFORMANDOSTURMAS

NÚMERO

CURSOS

NÚMERO

CURSOS

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GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS - GREA

150

GREA

Assistências

A Fundação Zerbini apóia o programa GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas. Um projeto desenvolvido em parceria com o Instituto de Psiquiatria do HC/FMUSP destinado à prevenção e assistência a usuários de drogas e álcool, com programação específica para empresas e instituições de ensino.

37 0 Internações

26 0 Orientações legais

23 0 Atendimentos arteterapia

90 126 Orientações nutricionais

1.299 1.044 Atendimentos psicológicos

477 424 Prontos atendimentos

1.611 2.691 Retornos

153 208 Casos novos

3.417 3.214 Consultas ambulatoriais

20042003

QuantidadeDescrição

151

GREAPublicações e Atividades

010 Treinamento e educação continuada a servidores

67 Atividades acadêmicas diversas

2 4 Material informativo (cartilha)

55 60 Aulas de pós-graduação e especialização

57 64 Participações em eventos científicos

58 34 Entrevistas em programas de rádio e tv

013 Trabalhos publicados em anais de congresso

15 33 Matérias em jornais e revistas

2 1 Livro no prelo

6 14 Artigos no prelo (nacionais e internacionais)

5 10 Artigos internacionais publicados

6 7 Artigos nacionais publicados

5 9 Capítulos de livros

20042003

QuantidadeDescrição

152

PesquisasDe pós-graduação concluídas3 (14 em 2003)

Financiadas pela Fundação e Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP2 projetos tipo Auxílio à Pesquisa (3 em 2003);1 projeto tipo Programa de Pesquisa em Políticas Públicas (1 em 2003);1 iniciação científica (1 em 2003); e2 bolsas de treinamento científico (nenhuma em 2003).

GREA

153

XI Jornada GREA Club Drugs: as drogas da era moderna , realizado no dia 7 de agosto de 2004, no Anfiteatro da Escola de Enfermagem da USP, em São Paulo;

III Prêmio Produsp para Comunicação Responsável (Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas da USP), realizado no Auditório da Escola Politécnica da USP em 4 de novembro de 2004; e

III Dia de Alerta ao Uso Excessivo de Álcool e Drogas, nas diversas unidades da USP (Campus Capital e Campi Interior), em 22 de setembro de 2004.

GREAEventos organizados

Parcerias / Projetos

Universidade de São Paulo (USP) - Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas na USP (PRODUSP); e

Secretaria Nacional Antidrogas, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Embaixada Americana - 1º Curso de Capacitação sobre Redução de Oferta e Demanda de Drogas em Brasília DF.

154

LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

O Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares - LTSEC, iniciou-se suas atividades no Instituto do Coração a partir do segundo semestre de 1999, através da Unidade Divisão de Clínica Médica.

Com a missão de treinamento Básico e Avançado em Emergências Cardiovasculares, visa a capacitar os profissionais da área de saúde quanto ao público em geral como atuar na área de emergências cardiovasculares e à reconhecer e como proceder em casos de parada cardíaca e/ou parada respiratória.

Além de oferecer treinamento de primeiros socorros em geral para adultos e adolescentes. Seus cursos são realizados de acordo com as normas internacionais, inclusive com a emissão de certificado (carteirinha) internacional aos treinados, reconhecido através da American Heart Associaton - AHA. Fundação Interamericana do Coração - FIC, International Liaison Committee on Resuscitation - IlCor, Floria Emergency Medical Foundation FEMF e Conselho Nacional de Ressuscitação - CNR.

A implantação do LTSEC possibilitou, até o momento aos profissionais de saúde do InCor, atualização constante em Suportes Básico e Avançado de Vida, melhorando, a cada dia mais, a qualidade da assistência prestada por esta Instituição.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Este projeto teve uma maior abrangência com a extensão de nosso Laboratório a outros Serviços Médicos, Repartições Públicas, Departamentos Governamentais e para a população como um todo, propiciando treinamento em socorro básico e avançado de vida incluindo desfibrilação automática e primeiros socorros (inclusive para familiares dos pacientes cardiopatas, treinando-os em como agir em casos de emergência). O treinamento de leigos, familiares de cardiopatas foi um trabalho de saúde pública que contribuiu e poderá contribuir, inclusive, para melhorar a sobrevida dos pacientes atendidos no Pronto-Socorro do InCor, quando trazidos de casa por seus familiares em parada cardiorrespiratória.

O LTSEC InCor foi também uma fonte geradora de pesquisas científicas tanto na área de emergência como na área de educação em saúde, cumprindo, assim, um papel de ensino e pesquisa, visando melhoras na qualidade da assistência e tornando-se referência nacional no treinamento em emergências cardiológicas. Dividimos o sistema de pesquisa em experimental, clínica, simulação, treinamento e registro.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

O Centro de Treinamento InCor teve os seguintes objetivos alcançados:

Objetivos gerais: o treinamento contínuo e realização de pesquisas em emergências cardiológicas, plenamente êxitos.

Objetivos específicos - Em implementação:treinamento teórico-prático de seu corpo clínico;residentes, estagiários de medicina;profissionais enfermeiros em cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia SAVC, e SBVC (ACLS/ BLS) com certificação e reavaliação bi-anualmente;formação de instrutores dos cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia;treinamento teórico-prático em cursos de Suporte Básico de Vida para técnicos e auxiliares de enfermagem;treinamento teórico-prático em cursos de Suporte Básico de Vida Heart Saver AED (curso direcionado à população leiga) para profissionais leigos do Instituto que mantêm contato com os doentes (seguranças, recepcionistas) e que podem ser as primeiras pessoas a iniciar manobras de ressuscitação até que chegue auxílio especializado;

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Todas as atividades de caráter educativo foram fontes de dados para pesquisas científicas, passando por processo diagnóstico antes de sua implantação em cada área e junto a cada população específica, realização dos treinamentos e avaliações subseqüentes.

Todos os programas estão sendo mantidos de acordo com as regras da American Heart Association/ Interamerican Heart Foundation / International Liaison Committee on Resuscitation. Estamos estabelecendo e revendo as políticas, procedimentos e objetivos do Centro. Todos os projetos de pesquisa realizados estão passando por avaliação de equipe em associação com a Emergência e, então, encaminhados à Comissão de Ética do InCor para sua aprovação. Os coordenadores de cada curso elaboram escalas de aulas e de instrutores.

O Laboratório de Treinamento treinou desde 1999, aproximadamente, 7.500 pessoas, sendo que em 2004, foram capacitados 2.166 pessoas (1.662 em 2003) distribuídas em Sítios de treinamentos em vários Estados e demais empresas coligadas.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Legenda de Cursos:

ACLS Provider (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia aluno) ACLS Instructor (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia Instrutor)PALS Provider (Suporte Avançado de Vida em Pediatria aluno) BLS Provider (Suporte Básico de Vida para Profissionais da Área da Saúde aluno)BLS Instructor (Suporte Básico de Vida para Profissionais da Área da Saúde Instrutor)Heartsaver CPR (Reanimação Cardiopulnar para Leigos)Heartsaver DEA (Desfibrilação Externa Automática)Heartsaver Scholl (RCP para Escolas)

2.166 1.662 TOTAL

194 0 RCP Family and Friends

226 18 Heartsaver AED

0 54 BLS Leigos

24 48 BLS Instrutor

730 528 BLS Provider

0 16 PALS Provider

14 36 ACLS Instrutor

978 962 ACLS Provider

20042003Tipo de Treinamento

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Estado CidadeCEARÁ FortalezaPARA BelémMARANHÃO São LuizBAHIA SalvadorTOCANTINS PalmasGOAIS Brasília

GoiâniaESPIRITO SANTO VitóriaMINAS GERAIS Juiz de Fora

Poços de CaldasRIO DE JANEIRO Rio de janeiroSÃO PAULO Campos do Jordão

CampinasSão José do Rio PretoRibeirão Preto

PARANA MaringáLondrinaPorto Alegre

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

ATIVIDADES CIENTÍFICAS:

Internacional

Council on Cardiopulmonary, Perioperative and Critical Care, leadership committee meeting, Chicago, USA;

16TH Board of Director Meetings Interamerican Heart Foundation, New Orleans;

Abstract Moderator, during the 77th Scientific Sessions American Heart Association, New Orleans;

Mesa Redonda Acesso público a la desfibrilación Implementacion Y desarrollo de planes de APD em Brasil, durante el 20° Congresso Uruguayo de Cardiologia, Montevideo;

National Center for Early Defibrillation student awareness CD;

3rd Caribbean Conference on Emergency Cardiac Care, Trinidad an Tobago, Official Opening Ceremony;

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Meeting of the Leadership Committee Member of the Council on Cardiopulmonary, Perioperative and Critical Care (CPCC) American Heart Association, Chicago;

Piegas, Leopoldo, on behalf of Afirmar Study - Risk factors for myocardial infarction in Brazil. American Heart Journal, vol 14 C, number 2 331 338;

Sergio Timerman, Luis Francisco Cardoso, Jose A. F. Ramires and Henry Halperin. Improved hemodynamic performance with a novel chest compression device during treatment of in-hospital cardiac arrest Resuscitation. Vol 61, Issue 3, Pages 273-280;

André Moreira Bento, Luiz Francisco Cardoso, Sérgio Timerman, Miguel Antonio Moretti, Eduardo Dante Bariani Peres, Edison Ferreira de Paiva, José Antonio Franchini Ramires, Karl B. Kern. Preliminary in-hospital experience with a fully automatic external cardioverter-defibrillator. Resuscitation 63 11 16; e

Ian Jacobs, Vinay Nadkarni, Sergio Timerman, et al. Cardiac Arrest and Cardiopulmonary Resuscitation Outcome Reports Update and Simplification of the Utstein Templates for Resuscitation Registries. Circulation 2004 110 3385-3397.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Nacional

Educação Médica Continuada para Treinamento em Emergências (TE) - Programa de Educação Médica Continuada do Hospital Israelita Albert Einstein;

Pronect Programa de Atualização em Infarto Agudo do Miocárdio - IAMCurso em Salvador Bahia Fundação Bahiana de Cardiologia;Curso Serviços de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) DIADEMA/GUARULHOS/MAUÁ; eCurso Servidores Estaduais.

MESAS-REDONDAS, SIMPÓSIOS E OUTRAS EVENTOS (COLÓQUIOS, CONTROVÉRSIAS, PAINÉIS, TUTORIAIS)

Estado da Arte em Cardiologia Emergências: Tema: Atualização em Ressuscitação Cardiopulmonar, durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004. (coordenador)

Suporte Avançado de Vida II Novas Armas, durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004.

Mesa Redonda do Simpósio sobre Novas Perspectivas em Trombólise nas Emergências Cardiovasculares com o tema Terapêutica Trombolitica em Situações Especiais , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Mesa Redonda do Simpósio sobre Avanços farmacoterapicos na PCR com o tema Hipotermia pós-PCR , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.

Mesa Redonda Desfibrilação , com o tema: Novas ondas e dispositivos, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do Instituto Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP), de 24 à 26 de junho de 2004.

PRESIDENTE, COORDENADOR, MODERADOR, DEBATEDOR E OUTRAS PARTICIPAÇÕES

1ª Reunião Cientifica Epinefrina e Ressuscitação do Laboratório de Treinamento e Simulação do InCor, São Paulo, 03 de maio de 2004. (Presidente).

Moderador: da sessão de tema livre Pós Operatório de Cirurgia Cardíaca , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Moderador do Simpósio Novas Perspectivas em Trombolise nas Emergências Cardiovasculares , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.

Moderador do Simpósio Avanços Farmacoterapicos na Reanimação Cardio-Pulmonar - PCR , durante XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004.

Presidente da atividade Conferência , com o tema Ressuscitação Cardiopulmonar. O que podemos esperar para as novas diretrizes em 2005, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sirio Libanes, de 24 à 26 de junho de 2004.

Moderador da Mesa Redonda: Abordando a PCR no ambiente hospitalar, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sírio Libanês, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sírio - Libanês, de 24 à 26 de junho de 2004.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Moderador da Mesa Redonda: Emergências Cardiovasculares no Novo Milênio , durante o 59ºCongresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004.

Coordenador do Simpósio Satélite: Tempo é Vida, durante o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004.

Moderador do I Simpósio internacional conjunto SBC/Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Cardiologia - FUNCOR e Fundação Interamericana do Coração Crianças Adolescentes, e doenças cardiovasculares: unindo esforços para um futuro saudável. Durante o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004.

Livros e Outras Publicações (Jornais, Mídia, Imprensa Leiga)

ABC da RCP - Sergio Timerman. Editora Atheneu, 2004

Atendimento emergencial. Vítimas de problemas cardiovasculares devem ser atendidas rapidamente. Http://www.bulafacil.com.br/news2.asp, maio de 2004.

Todos no contra-ataque. É possível diminuir os efeitos da morte súbita, que é muito mais frequente fora dos campos. Isto É, on line e revista 2004.

Prevenção reduz riscos, Saúde Plena, 02 de outubro de 2004.

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LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Chance de evitar morte súbita é maior com desfibriladores automáticos, que podem ser operados por leigos. Cardíacos já têm pronto-socorro portátil. Cláudia Collucci. Folha de São Paulo, 03 de outubro de 2004

Desfibriladores em locais públicas. Desfibrilador em local público é excelente idéia, diz médico no Jornal do Terra, dia 16 de dezembro de 2004. www.terra.com.br

PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES CIENTÍFICAS E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

Simpósio SOCESP-AHA durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004 (Co-coordenador)

XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. (Comissão Organizadora)

1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sirio Libanes, de 24 à 26 de junho de 2004. (chairman)

Seminário Internacional de Atenção Integral às Urgências e Encontro da Rede Nacional SAMU 192, realizado pelo Ministério da Saúde do Brasim em Brasília DF, no período de 15 à 17 de dezembro de 2004. (coordenador do programa emergências clínicas).

168

INFORMÁTICA

169

INFORMÁTICA

Atividades

Apoio as atividades Assistenciais e Administrativas do InCor-SP e InCor-DF;

Novo Sistema de Gestão Hospitalar, desenvolvido para atender as necessidades do InCor-SP e InCor-DF;

Registro de Patentes de produtos desenvolvidos;

Início de parceria com empresas para a distribuição e comercialização dos produtos desenvolvidos;

Captação de recursos nos órgãos de fomento (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP e Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento - CNPq) para pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia da Informação. Desde 2000 a carteira de projetos prevê recursos na ordem de R$ 7.400 mil entre investimento e custeio;

Dezenas de publicações e atividades científicas

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Atendimento e Atividade de Ensino

INFORMÁTICA

O Prontuário Eletrônico do InCor gerencia e acessa em torno de 100.000 exames de imagens médicas de todas as modalidades desde abril de 2000 e todas de Hemodinâmica desde 1998, com crescimento anual em torno de 23.000 exames. O sistema permite o acesso e visualização automatizada a qualquer imagem arquivada há mais de 18 meses.

2.319 6.201 Ordens de Serviços Atualizadas

9.464 5.800 Ordens de Serviços Encerradas

10.526 5.670 Ordens de Serviços Abertas

97 Bancos de Dados em Manutenção

19 19 Bancos de Dados em Produção

12083 Elementos de Rede

45 38 Servidores em Produção

2.895 2.100 Número de Usuários

12096 Sistemas Implantados

20042003

QuantidadeAssessoria Técnica e Científica

Prontuário Eletrônico - Exames Arquivados e com acesso on-line

OBS: Em função da pouca representatividade, não foram computados no quadro acima os exames do InCor - DF que entrou em operação no final do ano de 2004. No entanto, somente para fins informativos, até março de 2005, esta unidade realizou 1.385 exames.

23.213 24.106 TOTAL

8.935 9.886 Hemodinâmica

3.812 5.482 Ressonância Magnética

7.781 7.947 Tomografia

2.685 791 Medicina Nuclear

20042003

QuantidadeModalidades

171

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

INFORMÁTICA

300187273151153Total

1311111110Participação em bancas

113810Organização / Coordenação de cursos / eventos

13010Patentes (submetidas)

21011015000Consultorias técnicas

10102Prêmios

6461413Artigos publicados em jornais e revistas

22463Simpósios e mesas-redondas

2528474358Aulas e conferências

714141717Pesquisas em andamento

12212Teses orientadas e defendidas

296293129Trabalhos apresentados em eventos / congressos

466199Trabalhos publicados em periódicos

20042003200220012000

QuantidadeDescrição

172

INFORMÁTICA

O Sistema de Gestão Hospitalar SI3 é o resultado de 25 anos de experiências vividas no InCor e consolidadas nesta nova versão, onde o grande esforço foi disponibilizar uma ferramenta flexível, parametrizável e baseada no processo hospitalar, processos estes que vão desde um simples agendamento ou admissão e se estendem até o faturamento da conta hospitalar de forma integrada. Toda esta informação é consolidada no Prontuário Eletrônico do Paciente - PEP, incluindo também acesso a sinais e imagens médicas.

Por ter sido construindo com títulos de software de domínio público e necessitar apenas de um Webbrowser como interface com o usuário, o custo de propriedade do ambiente tecnológico torna-se baixo para a Instituição.

Os principais módulos disponíveis na versão atual do SI3 são: Agenda, Call-Center , Admissão, Controle e Movimentação de Leitos, Prescrição Ambulatorial e Hospitalar, Evolução, Estabelecimento de diagnóstico, Dispensação de medicamentos, Registro de procedimentos, Laudos integrados com imagens, Picture Archiving and Communication System PACS , Faturamento e Painel de Indicadores.

173

INFORMÁTICA - Agenda

Administra todos os agendamentos de consultas e exames através de várias regras parametrizáveis e de exceções por profissional ou recursos utilizado no exame.

XXXXXXXX DA SILVA

174

INFORMÁTICA Call centerEm conjunto com o sistema de telefonia e com o sistema de agendamento, forma um excelente recurso para marcação de consultas e exames, possibilitando os operadores do Call Center registrar as informações necessárias no momento do atendimento.

175

INFORMÁTICA - AdmissãoRegistra a entrada do paciente no hospital, seja pelo pronto-socorro, internação, ambulatório ou para a realização de exames. Em vários pontos durante o atendimento do paciente, também é possível complementar seus dados cadastrais como meios de comunicação, endereços, documentos, enriquecendo cada vez mais o seu prontuário.

176

INFORMÁTICA - Apoio Assistencial

Neste módulo estão as funcionalidades voltadas à assistência do paciente, como prescrição, evolução, estabelecimento de diagnósticos e dispensa de medicamentos, entre outras.

JOÃO DA SILVA

177

INFORMÁTICA - Registro de Procedimentos

Permite o registro dos procedimentos realizados, integrados com a agenda e ordens médicas, sendo automaticamente enviados a conta hospitalar do paciente.

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INFORMÁTICA - Laudos

Possibilita a confecção de diversos modelos de laudos estruturados, baseado em repositório de atributos definidos pelo usuário e integrado com o PACS - InCor, produto com registro no Instituto de Propriedade Industrial - INPI (patentes concedidas).

179

INFORMÁTICA - Controle e Movimentação de Leitos

Reúne todas as funcionalidades necessárias para o gerenciamento dos leitos do hospital como reserva, alocação, bloqueio, transferência, saída, hospital dia e eventuais cancelamentos.

livre ocupado Bloqueadopara acompanhante

Bloqueadopor infecção

Bloqueadopara limpeza

Bloqueadopara manutenção

Bloqueado Reservapaciente PS aguardando

Reservapaciente em admissao

Reservapaciente convocado

Reservapaciente em cirurgia

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INFORMÁTICA - Painel de Controle

Neste módulo estarão as informações estatísticas sobre as taxas de ocupação dos leitos, leitos por provedor, entre outras, em forma de gráficos e com relatórios associados a cada fatia do gráfico.

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INFORMÁTICA - PrêmiosPrêmio Governador Mário Covas - Inovações na Gestão Pública no Estado de São Paulo -Uso das Tecnologias de Informações e Comunicação (TIC) pela apresentação do projeto: Sistema Integrado de Informações Clínicas - SI3

O Prêmio Gestão SP - Inovações na Gestão Pública no Estado de São Paulo - irá reconhecer anualmente, as melhores práticas de gestão pública em nível estadual. Seu objetivo é apoiar a modernização da administração pública do Estado de São Paulo, motivando os servidores e valorizando os trabalhos por eles desenvolvidos, assim como divulgar esses trabalhos e possibilitar a troca de experiências. O Prêmio é uma iniciativa conjunta da Casa Civil do Estado de São Paulo e da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap).

Honorable Mention Poster Award no IS&T, SPIE´s 17th Annual Symposium on Electronic Imaging 2005 , San Diego, USA, concedido ao trabalho Automatic identification of medical Strucutres

182

BIOENGENHARIA

183

BIOENGENHARIA

Atividade originada no Instituto do Coração InCor, a partir do trabalho pioneiro do Professor Doutor Zerbini, há mais de 40 anos, a Divisão de Bioengenharia, é reconhecida internacionalmente como um centro de excelência no setor. A Bioengenharia do Instituto do Coração InCor, foi o primeiro centro no país a desenvolver máquinas de circulação extracorpórea, válvulas cardíacas (biológicas e mecânicas), marca-passos implantáveis e ventrículos artificiais. Várias indústrias nacionais de material para cirurgia cardiovascular foram fundadas por pesquisadores ligados ao InCor.

Atualmente possui laboratórios equipados e equipes trabalhando em Órgãos Artificiais, Biomateriais, Instrumentação Biomédica, Processamento Digital de Sinais, Eletrofisiologia Celular, Engenharia de Tecidos e Robótica.

184

BIOENGENHARIA

CURSOS MINISTRADOS:

PÓS-GRADUAÇÃO: INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA (PEE 5894) OFERECIDO AOS ALUNOS O PROGRAMA DE ENGENHARIA BIOMÉDICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO;

GRADUAÇÃO: TÓPICOS AVANÇADOS EM BIOENGENHARIA E TECOLOGIA MÉDICA (MCP 0374), OFERECIDO AOS ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO;

GRADUAÇÃO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM MEDICINA OFERECIDO AOS ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; E

ESPECIALIZAÇÃO: MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ODONTO-MÉDICO-HOSPITALARES MÓDULO: SENSORES E TRANSDUTORES MÉDICOS OFERECIDO AOS ALUNOS DO SENAI

NUMA INICIATIVA DO SENAI/ABIMO/SINAEMO.

185

BIOENGENHARIA

279 273 ORDENS DE SERVIÇO ATENDIDAS

25 23 AULAS

13 7 PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS

1 2 PATENTES REQUERIDAS

102TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS INTERNACIONAIS

3 4 ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS

4 8 ORIENTAÇÃO DE TESES EM ANDAMENTO

0 7 PARTICIPAÇÃO BANCAS EXAMINADORAS

6 11 ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS

20042003ATIVIDADES

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BIOENGENHARIA

Como destaques do ano para o desenvolvimento de tecnologia médica:

Finalizado o protótipo do Sistema de Apoio à Cirurgia - SACi. Braço robótico destinado ao uso em cirurgias minimamente invasivas o SACi permite o controle do posicionamento de endoscópio através de comandos de voz;

Projeto Marcapasso Brasileiro. Iniciado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT e da iniciativa privada (Dixtal S/A) em parceria tecnológica com o Instituto Genius (Gradiente Áudio e Vídeo LTDA) visando o projeto de um novo marcapasso nacional;

Ventrículo pediátrico: Dispositivo para assistência circulatória em cirurgia pediátrica representando tecnologia de ponta no cenário mundial;

Início da implantação de um laboratório para liofilização de tecidos biológicos; e

Construção de um sistema inédito no país para medições mecânicas e dimensionais em células isoladas de coração.

187

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

188

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

473 570Prescrição Externa de Exercício

24 34Monitorização Ambulatorial de Pressão

829 615Avaliação Ergométrica em Esteira

1.928 1.347Avaliação Ergoespirometria

12.321 6.479Condicionamento Físico Informatizado

5.479 5.364Condicionamento Físico Supervisionado

876 637Atendimentos Psicológicos

780 791Atendimentos Nutricionais

1.619 1.622Atendimentos Cardiológicos

227 302Avaliação de Composição Corporal

20042003

QuantidadeDescrição

Atividades de Assistência

Com o objetivo de melhorar a condição de saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de nossos pacientes e de pessoas da comunidade do Município de São Paulo e imediações, a Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício desenvolve Programas de Condicionamento Físico Aplicados à Prevenção e Reabilitação Cardiovascular, com prescrição e acompanhamento individualizado de exercício físico. Um desses programas está localizado nas dependências da Escola de Educação Física e Esportes da USP (campus da Cidade Universitária) e o outro, em parceria com o Clube Homs, com sede na Avenida Paulista, n° 735.

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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Como parte integrante do Programa de Condicionamento Físico na Escola de Educação Física e Esportes da USP, temos o Grupo de Corrida que busca orientar iniciantes ou adeptos dessa prática.

Como desdobramento do Programa de Qualidade de Vida, a Unidade supervisiona o Programa de Condicionamento Físico em empresas. No momento, esse Programa é desenvolvido na General Motors do Brasil (São Caetano do Sul e São José dos Campos).

Nas dependências do próprio Instituto do Coração - InCor, a Unidade dispõe de um Ambulatório de Cardiologia do Esporte e do Exercício que consiste no atendimento e seguimento em nível ambulatorial de todos aqueles interessados em avaliação clínica / cardiológica e de capacidade física, e orientação nutricional e psicológica para a prática de exercícios físicos. Este atendimento é desenvolvido por uma equipe composta por médicos cardiologistas, professores de educação física, psicóloga e nutricionistas, que a partir de uma intervenção interdisciplinar tem conseguido resultados expressivos que, na sua maioria, são divulgados à comunidade científica internacional através de publicações em revistas científicas nas áreas de Cardiologia e Fisiologia Cardiovascular. O público alvo para este atendimento no Ambulatório são pessoas fisicamente ativas, atletas ou pessoas que tenham interesse em iniciar a prática regular de exercício físico, com orientação especializada.

Além dessas atividades, a Unidade desenvolve, em colaboração com a Prefeitura do Município de São Paulo, o Programa de Condicionamento Físico nos Parques, que consiste na orientação individualizada e informatizada de programas de exercícios físicos para usuários dos Parques do Carmo e do Ibirapuera.

190

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Atividades de Ensino

A Unidade tem participação importante na formação de alunos de graduação, especialização e pós-graduação em nível de mestrado e doutorado.

Disciplinas e Cursos

Graduação intitulada EFB-106 - Fisiologia da Atividade Motora II oferecida na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo;

Graduação intitulada MCP-0366 - Fisiologia do Exercício: do Normal ao Patológico oferecida na Faculdade de Medicina da USP, Instituto do Coração InCor;

Pós-graduação intitulada EFB-5756 - Adaptações Cardiovasculares ao Treinamento Físico Aeróbico oferecida na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo;

Pós-graduação intitulada MCP-5838 Exercício Físico na Fisiopatologia Cardiovascular oferecida na Faculdade de Medicina da USP, Instituto do Coração InCor; e

Curso de Aprimoramento em Condicionamento Físico Aplicado à Prevenção Cardiológica Primária e Secundária, oferecido pelo Centro de Aprimoramento de Pessoal (CAP)

191

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Formação de Pessoal

18 Estagiários em diferentes áreas do conhecimento e 6 alunos de especialização formados (18 e 6, respectivamente, em 2003)

Orientações em andamento - 1 Mestre e 3 Doutores (1 e 3, respectivamente, em 2003)

Orientações concluídas - Nenhuma (1 Mestre e 1 Doutor em 2003)

Atividades de Pesquisa

A Unidade tem contribuído de maneira expressiva na produção de conhecimento nas áreas de Cardiologia do Exercício e Fisiologia do Exercício, no país e no exterior.

Projetos Temáticos de Pesquisa Financiados pela FAPESP

Aspectos Genéticos e Ambientais da Obesidade (98/15983-8) - Coordenador: Prof. Dr. Carlos Eduardo Negrão; e

Sub-integrado na hipertensão arterial: caracterização molecular e funcional do sistema cardiovascular (01/00009-0) - Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Moacyr Krieger

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REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Parceria de Pesquisa com a Fapesp nos seguintes Projetos:

Aspectos genéticos e ambientais da obesidade; e

Sub-Integrado na hipertensão arterial: Caracterização molecular e funcional do sistema cardiovascular.

Produção Científica

32 trabalhos publicados (26 em 2003);27 trabalhos apresentados em congressos nacionais e 4 em congressos internacionais ( 29 e 6, respectivamente, em 2003);nenhuma dissertação de Mestrado (1 em 2003);nenhuma tese de Doutorado (1 em 2003);18 projetos de pesquisa em andamento (13 em 2003);444 avaliações Cardiopulmonar para Estudos de Pesquisa (365 em 2003);440 treinamentos físicos de pacientes envolvidos em protocolos de pesquisa;202 avaliações Neurovascular para pesquisa clínica;3 artigos em jornais e revistas (2 em 2003);7 capítulos de livro (1 em 2003);10 participações em bancas examinadoras (9 em 2003); e31 participações me eventos (35 em 2003).

Prêmios a unidade não recebeu prêmios em 2004 (6 em 2003)

193

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA

194

OBJETIVO

O objetivo do programa é contribuir para realizar o ideário do SUS. Para tanto desenvolvemos um SISTEMA DE REDE MODULAR na área de Cardiologia com ênfase na integralidade do atendimento de modo a proporcionar um acesso igualitário e hierarquizado em todos os níveis de atendimento com capacitação profissional, qualidade uniforme e controle eficiente.

BASES

Sistema de Atendimento organizar o atendimento cardiológico modular e hierarquizado:

Sistema de Capacitação desenvolvimento de módulos de capacitação profissional; e

Sistema de Controle sistema de controle dos dados gerenciais, técnicos e epidemiológicos.

PARTICIPANTES

Participam do programa médicos com vínculos Federais, Estaduais e Municipais das unidades de Prefeitura e Estado.

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA

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MÓDULOS

HOSPITAL IPIRANGA HOSPITAL TATUAPÉHospital Infantil Cândido Fontoura Ambulatório de Especialidades da MoócaHospital Heliópolis Ambulatório de Especialidades Maria ZéliaPAM Várzea do Carmo Hospital Cândido FontouraPAM Flávio Giannoti Hospital GouveiaHospital Jabaquara Hospital Zaio

POPULAÇÃO

2.363.811 habitantes (1999) Referente a Região Sudestes.

ATENDIMENTOS

Estimativas iniciais apontam para a realização de 25.000 atendimentos ambulatoriais ao mês na região Sudeste.

ATIVAÇÃO

O Módulo do Hospital Ipiranga esta parado desde 29 de setembro de 2004 devido a incongruências da Secretaria Estadual da Saúde. O Módulo do Hospital Tatuapé aguarda definição da Secretaria Municipal da Saúde

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA

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AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

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Maringá

Belford Roxo

Unidades Implantadas

Unidades em fase de Implantação

Unidades da Petrobrás

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

198

ARACAJÚ SE

BELFORD ROXO RJ

MARINGÁ PR

CAMPO GRANDE MS

MACEIÓ AL

BELÉM PA

SÃO PAULO SP

NATAL RN

Projeto de Inclusão dos Catadores

Relatório Operacional

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

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Relatório Operacional

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Renovação do Convênio para os seguintes municípios:

Aracajú MaceióBelém MaringáBelford Roxo NatalCampo Grande São Paulo

Ampliação do Projeto de Inclusão Social a População dos Lixões:

Fortaleza LondrinaSão Luiz GramachoTeresina PalmasPorto Alegre GoiâniaCampinas Cuiabá

Projeto de Inclusão dos Catadores

200

Reunião Institucional

Formação de um Comitê Gestor

Cadastramento do Público Alvo

Oficina de Planejamento

Tabulação e Análise dos Dados Coletados

Identificação, Articulação e Execução dos

Projetos Sociais

Metodologia Operacional

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

201

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIALAZDS GDF

Sistema em DesenvolvimentoSistema em Desenvolvimento

1ª fase 1ª fase 35 mil pessoas35 mil pessoas

2ª fase 2ª fase 340 mil pessoas340 mil pessoas

3ª fase 3ª fase 1,800 milhão de pessoas1,800 milhão de pessoas

202

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIALAZDS Natal

PFS em negociação

Policiamento Comunitário demanda espontânea do Governo Estadual

Prospecção

203

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIALADA Agência de Desenvolvimento da Amazônia

PRONAGER Programa Nacional de Geração de Emprego e Renda

Público Alvo: Comunidade abaixo da linha da pobreza dos municípios da Amazônia

Objetivo : Gerar Emprego e Renda para o público assistido.

Prospecção

204

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL4º Andar

16 Estações Interligadas em Rede Independente, ar condicionado, mobílias (propriedade da Planejar Consultores)

Comunicação entre AZDS e a FZ

Sistema de Gerenciamento de Processos

- Comunicação Eletrônica

- Agenda

- Projetos

Intranet

- Central de Informações Internas

Internet

- Comunicação Independente 24X7

- Velocidade Garantida

- Segurança

205

AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

CADASTRO DIAGNÓSTICO SOCIALPLANEJAMENTO E

CRUZAMENTOS DOS DADOS

Digitalização

Internet

MONITORAMENTO

Palm

PROCESSOS

206

CASA DO CLIMATÉRIO

207

CASA DO CLIMATÉRIOA Casa do Climatério, localizada à Rua Silvio Sacramento, 205, Travessa da Rua Teodoro Sampaio, tem como Missão, PREVENIR DOENÇAS, PROMOVER SAÚDE, PARA QUE A MULHER POSSA TER PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DIGNO E COM QUALIDADE , ou seja, visa à promoção da saúde da mulher a partir dos 35 anos de idade, buscando a prevenção e a reabilitação da paciente e sua reintegração à sociedade em âmbito nacional e internacional. Estas atividades poderão ser incrementadas através da promoção de cursos, conferências, seminários, reuniões e da coordenação, do ponto de vista científico, de publicação de livros e outros meios de comunicação.

Além de equipamentos ambulatoriais, a Casa do Climatério possui quatro consultórios, sala de exame, recepção e demais dependências. As principais diretrizes adotadas são:

O atendimento com a capacidade máxima para realizar 1.584 consultas/mês, com dois turnos ou 2.376 consultas/mês com três turnos;

O atendimento de 60% SUS e 40% Convênios; e

A equipe médica formada conforme a necessidade de atendimento, tendo um limite de até 9 médicos para realização de consultas.

208

CASA DO CLIMATÉRIOA Casa do Climatério atua em três campos:

Extensão à Comunidade

Tem com linha mestra o atendimento à população e a realização de programas de informação e educação sobre Menopausa e Climatério.

No que tange ao atendimento à população carente já foram atendidas mais de 2.000 mulheres que, além de terem assistência médica (consultas), tiveram também a oportunidade de realizar exames laboratoriais, receberam medicamentos e nos casos com indicação cirúrgica foram encaminhadas para outras instituições.

Psicólogos, nutricionistas, enfermeiras e assistentes sociais participaram dessa atividade no Ambulatório da Saúde da Mulher no Climatério - ASMUC, constituindo um grupo multiprofissional que, por meio de uma dinâmica informativa, mostraram que a menopausa não representa um momento de declínio, mas sim uma excepcional oportunidade de prevenção de doenças tais como Osteoporose, Cardiovasculares, de Alzheimer, Diabetes e Depressão, entre outras.

Ensino

Tem-se baseado, fundamentalmente, no Curso de Especialização em Saúde da Mulher Climatérica, sob responsabilidade do Prof. Dr. José Mendes Aldrighi, com carga de 400 horas/ ano. Já está na 7ª edição, tendo formado mais de 300 profissionais de várias áreas. O curso anual é apoiado pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

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CASA DO CLIMATÉRIOPesquisa

O ambulatório serve de base para elaboração de testes, pesquisas clínicas e populacionais.

Atualmente a Casa do Climatério conta com o atendimento em tempo integral de quatro médicos ginecologistas (todos com Doutorado) e sob a coordenação cientifica do Professor José Mendes Aldrighi e a coordenação médica do Dr. Bernardo Moscovitz. Contamos ainda com duas auxiliares de enfermagem, uma assistente administrativa, além da assistência voluntária de equipe de fisioterapeutas, psicólogas e enfermeiras.

Nossos profissionais contam com treinamento dentro das normas de Good Clinical Practice , tendo experiência nacional e internacional em pesquisas. Além disso, contamos com amplas instalações e todo suporte tecnológico e aparelhagem da Fundação Zerbini, de forma que estamos plenamente aptos ao desenvolvimento de pesquisas clínicas.

Outras atividades

Projeto Palestras

Dentre as atividades voltadas ao atendimento da comunidade existe o projeto palestras. Neste projeto, os profissionais em atividade na Casa do Climatério irão desenvolver palestras sobre temas diversos relacionados à saúde da mulher no climatério, ou a outras esferas do atendimento ginecológico, como por exemplo, planejamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis.

210

CASA DO CLIMATÉRIOTreinamento médico

Uma vez integrada ao SUS, haverá disponibilidade para o desenvolvimento de cursos e palestras voltadas aos profissionais médicos atuantes nas UBS, de forma a procurar atualizar e padronizar as condutas na rede de saúde do município.

Atendimento especializado

A Casa do Climatério poderá servir como referência municipal ao atendimento de casos de maior complexidade, como no caso da associação de patologias como a hipertensão arterial, diabetes mellitus, valvulopatias, coronariopatias, hipo/hipertireoidismo, colagenoses, etc.

Desde o início de suas atividades, no dia 01/06/2004, atendeu, aproximadamente, 1.300 mulheres no climatério, sendo, 925 funcionárias/dependentes da Fundação Zerbini e Instituto da Criança do HCFMUSP, através do convênio SIS e 286 mulheres provenientes do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (Região de Cerqueira César).

É importante considerar a sua expressiva aceitação pelas pacientes atendidas, bem como, o alto grau de aderência aos tratamentos instituídos. Estas características destacam-se, sobretudo, porque proporciona maior confiabilidade a futuras pesquisas.

A Casa do Climatério está perfeitamente vinculada aos mesmos princípios que sempre nortearam a Fundação Zerbini desde o seu surgimento: Ciência e Humanismo. Assim, entre os propósitos da Casa do Climatério estão incluídos a assistência médica com qualidade, a capacitação de recursos humanos e, principalmente, a possibilidade de se tornar um centro de referência em pesquisas clínicas.

211

SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALARMissão

Melhorar a segurança e a saúde do ecossistema hospitalar e fundacional, representado pelos ambientes de trabalho e de atendimento do InCor HC/FMUSP e da Fundação Zerbini, considerando todos os agentes envolvidos e que possam representar risco potencial às pessoas(funcionários e pacientes); e

Realizar atividades de ensino e pesquisa em controle de infecção hospitalar e saúde ocupacional.

Estrutura Organizacional

O Serviço de Gestão do Ecossistema Hospitalar está subordinado diretamente à Diretoria Executiva e sua composição está detalhada no organograma abaixo:

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR

DiretoriaExecutiva

S.G.E.H.

ApoioAdministrativo

Unidade de Controle de

Infecção

Unidade de Saúde e

Segurança

EducaçãoContinuada

VigilânciaEpidemiológica

Assistência a pacientes internados

Assistência aos funcionários *

Gestão de Engenharia de

Segurança

Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de

Vida

Ênfase no Trabalhador

Ênfase no Ambiente

Ênfase na Medicina do

Trabalho

Ênfase nos Programas

Interdisciplinares

Engenharia e Segurança no

TrabalhoSEESMIT

*Acidente Pérfuro Cortante

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALARCompetências

Unidade de Controle de Infecção Hospitalar (Portaria no 2616/MS/6M, de 12/5/1998)

1. elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a:

implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares;adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares;capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares; euso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;

2. avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares e adotar as medidas de controle necessárias;

3. realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle;

4. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar;

5. elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento;

215

SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR6. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais,

visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares;

7. definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;

8. cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle das infecções hospitalares;

9. elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;

10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;

11. notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva; e

12. notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização e/ou produtos industrializados.

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALARUnidade de Saúde e Segurança

1. Gestão de Engenharia de Segurança com ênfase no binômio trabalho: trabalhado:

Elaborar e desenvolver o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA de acordo com a NR 9 da CLT) no que diz respeito à identificação, controle e prevenção de riscoS ambientais, subsidiando a CIPA para elaboração de Mapas de Risco;

Identificar necessidades, definição, apoio na aquisição, no fornecimento e controle de Equipamentos de Proteção Individual (EPI de acordo com a NR 6 da CLT);

Elaborar Laudos Técnicos (para fins previdenciários, securitários, judiciais, etc.);

Elaborar Estudos e Laudos Ergonômicos (de acordo com a NR 17 da CLT);

Elaborar Perfis Profissiográficos (para reconhecimento de eventual nexo de relação causal no caso de doença potencialmente relacionada ao trabalho);

Participar na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP, de acordo com a Instrução Normativa INSS/DC nº 84 de 17 de dezembro de 2002); e

Elaborar Controle de Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes (Dosimetria mensal, de acordo com o Anexo n.º 5 da NR 15 da CLT).

217

SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR2. Gestão de Engenharia de Segurança com ênfase no Ambiente (inclui usuários e patrimônio):

Elaborar e desenvolver Programa de Prevenção de Riscos Ambientais expandido para usuários, patrimônio, ambiente externo ( entorno institucional ) e doméstico ( entorno psicossocial );

Normatizar e controlar o tratamento de resíduos químicos: líquidos, sólidos e gasosos, produzidos por processos e operações realizadas nos laboratórios (de acordo com a NR 25 da CLT);

Normatizar e controlar o estoque e o manuseio de combustíveis e inflamáveis (de acordo com a NR 20 da CLT);

Elaborar, desenvolver e controlar os Planos de Emergência no Ecossistema Hospitalar: elaboração de Rotas de Fuga, Brigadas de Incêndio e Abandono, planos para situações de Calamidade Pública, falta de energia ou água, invasão do prédio, etc.;

Controlar o estoque temporário e o tratamento do lixo, resíduos sólidos e líquidos e tratamento/destinação do esgoto (de acordo com as normas de biossegurança); e

Elaborar Programas envolvendo aspectos da segurança no trânsito e em casa.

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR3. Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Vida com ênfase nas ações da Medicina do

Trabalho:

Terá como objetos nucleares de atuação:

Elaborar e desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO de acordo com a NR 7 da CLT) com base na identificação de riscos ambientais (PPRA);Realizar Exames Médicos: Admissional, Periódico, de Retorno ao Trabalho, de Mudança de Função e Demissional com a respectiva emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO);Caracterizar as situações de acidente de trabalho (típico ou de trajeto) e de doenças relacionadas ao trabalho, providências quanto ao atendimento da situação médica, elaboração da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e acompanhamento da evolução do caso, incluindo investigação da causa do acidente e participação nas ações corretivas e preventivas;Analisar os Laudos Técnicos e Profissiográficos com ênfase nas relações de nexo causal, provável, possível ou evidente;Participar as ações de readaptação funcional seja no caso de solicitação de estágio pelo CRP/INSS seja por decisão interna;Auditar afastamentos para tratamento de saúde, análise de laudos ou relatórios, encaminhamento para benefício previdenciário e acompanhamento dos funcionários afastados; eAtender da demanda de consultas por afecções devidas ou ocorridas no ambiente e horário do trabalho.

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR4. Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Vida com ênfase nos Programas Transdisciplinares:

Terá como objetos nucleares de atuação:

Realizar o Curso de Orientação a Gestantes destinado às funcionárias grávidas e dependentes grávidas dos funcionários;

Desenvolver o Projeto Qualidade de Vida no Trabalho ou Trabalhando com Saúde ( Projeto Mambembe ): intervenções multidisciplinares programáticas em áreas identificadas como de risco ;

Diálogos de Segurança: ações (palestras, material escrito ou virtual, etc.) destinadas à prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e de acidentes no trabalho, no trajeto e em casa;

Monitorar o clima institucional e dos agentes psicossociais: avaliações sistemáticas da qualidade de vida no trabalho, satisfação pessoal e resposta aos estressores;

Manter e reforçar os atuais programas de dependência ao tabaco, drogas e álcool;

Projeto Se mexe coração : oferta de atividades físicas programadas, desde dança de salão até maratona, buscando talentos e patrocínios;

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SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALARPrevenção de Doenças Transmitidas por Sangue e Secreções DTSS : disponibilização de material, momentos de diálogo e treinamento relacionados a medidas de precaução profissional e pessoal voltadas à DST/AIDS, hepatite, etc.;

Reabilitação profissional e readaptação funcional: destinado a funcionários portadores de deficiências ou limitações impeditivas, temporária ou definitivamente, de exercício de suas funções habituais em decorrência de acidente de trabalho típico ou não ou de doença relacionada ao trabalho;

Curso de Orientação a Pais de Adolescentes: série de palestras destinadas a funcionários pais de adolescentes;

Programa de Vacinação: oferta e controle de vacinação para tétano, hepatite, rubéola, etc.;

Programa de Promoção da Saúde da Mulher: ações direcionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e de útero, distúrbios do climatério e HPV;

Curso de Economia Doméstica: como administrar os recursos domésticos familiares; e

Apoio ao Funcionário Afastado: acompanhamento da situação bio-psicossocial do funcionário afastado em benefício previdenciário.

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ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC

(Instituição independente da Fundação Zerbini, mas com nosso apoio financeiro)

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ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC

A Associação de Assistência à Criança Cardíaca e à Transplantada do Coração ACTC, atende crianças e adolescentes carentes portadores de cardiopatias, procedentes de diversas regiões do Brasil e de países vizinhos, acompanhadas de suas mães, para tratamento no InCor. Oferece atendimento multidisciplinar ao cardiopata e seu acompanhante durante o período em que permanecem em São Paulo, para realização de cirurgias e, também, nos retornos periódicos para exames, consultas e reavaliação médica.

Desde a sua fundação, em setembro de 1994, a ACTC já realizou mais de 5.227 atendimentos, sendo que cada atendimento corresponde a uma criança e um acompanhante.

MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão: Prestar atendimento multidisciplinar a crianças portadoras de doenças cardíacas, encaminhadas pelo Instituto do Coração-InCor (HC-FMUSP), bem como a seus familiares. Proporcionar hospedagem, alimentação, apoio social, psicológico e pedagógico, desenvolvendo uma ação que tem como meta transformar a situação-problema em crescimento e aprendizado.

223

Visão: O apoio extra-hospitalar é fundamental para possibilitar o acesso, a continuidade e o sucesso do tratamento médico às populações em situação de risco social atendidas pelo SUS. A ACTC busca ser modelo de referência como Casa de Apoio, visando a multiplicação de parcerias entre a sociedade civil e o poder público que tenham como foco a Assistência Social voltada à Saúde Pública otimizando desta forma os recursos investidos pelo Estado.

Valores: A ação da ACTC tem como fundamento ético a perspectiva geral da promoção humana, entendida como resultado de relacionamentos que se pautam pela transparência, pela responsabilidade e pelo reconhecimento da capacidade intrínseca das pessoas de serem agentes de sua própria transformação. O papel da mãe / acompanhante como parceira na organização diária da ACTC é a expressão deste compromisso.

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC

224

SUMÁRIO EXECUTIVO

No ano de 2004, a partir da mudança para a nova sede, pudemos concretizar as ações planejadas em 2003 que envolveram:

Sistematização dos procedimentos técnicos voltados às linhas de atuação;

Ajustes na forma, conteúdo e controle das atividades na nova sede;

Desenvolvimento de eventos e campanhas de captação que fidelizaram ainda mais nossa Rede de Parceiros à causa;

Capacitação dos profissionais e dos voluntários;

Maior conscientização das mães sobre seu papel como parceiras na associação.

A mudança para um novo espaço físico requereu uma adaptação gradual. Estarmos em uma casa grande e com coisas novas nos deu uma sensação de novidade e estranhamento que ao longo do ano foi se transformando em apropriação e prazer. A sistematização e a operacionalização das linhas de atuação envolveram ajustes que foram acontecendo e contaram com a participação de todos os envolvidos. A abrangência deste trabalho está detalhada no descritivo das Linhas de Atuação, apresentado neste documento, que nos fornece uma referência numérica do que planejamos e efetivamente alcançamos.

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC

225

As demandas e necessidades apresentadas por nosso parceiro, o InCor, foram atendidas por meio de adequações na Hospedagem e Alimentação. Dados significativos comprovam o aumento do volume de atendimentos em 32% em relação ao ano anterior. Assim como o aumento em 34% nos leitos ocupados e 97% nas refeições oferecidas quando comparados os dados de 2003 e 2004.

A conscientização das mães / acompanhantes, assumindo seu papel como parceiras, envolveu aspectos de análise mais subjetivos e, portanto, mais difíceis de serem mensurados. Esta conscientização está acontecendo como de fato tem de acontecer. Como um processo gradativo e consistente na busca por uma convivência coletiva harmoniosa e na maior procura das mães pelos atendimentos individuais (porque sabem que serão ouvidas).

A operacionalização destas estruturas só foi possível graças ao esforço de todos os envolvidos e de recursos financeiros que viabilizaram sua execução. A campanha de captação De coração para Coração garantiu recursos necessários para efetivação dos 1.106 atendimentos realizados no ano, com um padrão de qualidade muito superior ao ano de 2003.

Nossa atuação foi norteada pelos valores éticos da ACTC: o respeito à individualidade e a crença na promoção humana. Foram muitas as oportunidades para os profissionais da ACTC desenvolverem suas habilidades técnicas e relacionais envolvendo flexibilidade e tolerância, promovendo assim a vivência dos valores institucionais. Os profissionais da ACTC foram capacitados em suas áreas específicas e a equipe recebeu treinamentos para desenvolver competência como time .

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC

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E para 2005...

Identificamos com alegria as mudanças nas histórias de vida das famílias que utilizaram os serviços da ACTC durante o ano de 2004. Isto nos faz acreditar que percorremos o caminho certo. Estamos gradativamente intensificando nossas ações para o resgate dos valores humanistas dos cidadãos brasileiros que passam pela ACTC. E, desta forma, nos aproximando cada vez mais e da melhor maneira de cumprir nossa missão: dar apoio às crianças cardíacas e às suas famílias, proporcionando uma oportunidade de transformar a crise gerada pela doença em crescimento e aprendizado para todos os envolvidos.

RECURSOS FINANCEIROS

A ACTC é mantida por uma ampla Rede de Parceiros, que colabora financeiramente e participa das ações desenvolvidas. Os parceiros estão agrupados nas categorias: Amigos de Coração Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas; Doações Testamentais; Associados Mantenedores; Associados Colaboradores e Apoiadores.

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A partir de sua Rede de Parceiros, a ACTC desenvolveu uma série de ações para atingir seus objetivos de captação de recursos, entre elas destacam-se as seguintes iniciativas:

Campanha De coração para coração - 2004 Lançada com o objetivo de captar recursos para a efetivação da meta de 1.010 atendimentos para o ano de 2004. A partir desta meta de atendimento, determinou-se o valor necessário a arrecadar. O valor de R$ 896.000,00 foi fixado tomando por base o demonstrativo do resultado financeiro do último trimestre de 2003. A quantia necessária foi dividida em 112 cotas de R$ 8.000,00. Foram encaminhados 18 convites para pessoas jurídicas e 21 para pessoas físicas, dos quais tivemos retorno positivo de 14 pessoas jurídicas e 11 pessoas físicas. A campanha iniciou-se em abril com data de término prevista para dezembro. A ação obteve resultados extremamente positivos, pois em tempo recorde em cinco meses - atingimos a meta proposta.

Eventos que geraram receitas e mobilizaram a Rede de Parceiros, aproximando-os cada vez mais da associação:

a) Evento de Golf Iniciativa do Sr. e Sra. Antonio e Cynthia Gantus e Sr. Silvio Monte junto ao Clube de Golf Quinta da Baronesa em campeonato realizado em Itatiba.

b) Evento Galerias de Arte Iniciativa de Alessandra Bresser Pereira na organização da venda especial de objetos de arte realizada nas galerias Casa Triângulo e Galeria Marília Razuk.

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Bazar permanente mantido por doações de roupas e outros produtos; e

Doações de bens.

Vale registrar que a ACTC ainda dispõe de outros benefícios:

-Benefício Governamental - Isenção de 50% nas contas da Sabesp e Isenção da Cota Patronal GPS; e

-Penas Pecuniárias - Tribunal Judiciário da Barra Funda.

DIVULGAÇÃO

O trabalho de divulgação e articulação das atividades da ACTC e de suas Linhas de Atuação vem obtendo ampla repercussão e recebendo atenção especial dos meios de comunicação. Ao longo do ano de 2004, utilizamo-nos de:

Articulação com outras entidades da área da saúde e participação nos seguintes eventos: II Congresso Nacional de Serviço Social em Saúde; IV Simpósio Bienal de Urologia Pediátrica, XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo; e Simpósio da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

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Evento de Divulgação - Festa de aniversário da ACTC 10 anos no Coração dos Brasileiros . A festa de comemoração dos 10 anos da ACTC teve ampla repercussão da mídia, contou com a presença de mais de 500 pessoas e autoridades da iniciativa pública e privada. Envolveu a doação de kit com material institucional, venda de camisetas promocionais e lançamento / venda do livro Linhas da Vida , juntamente com a campanha de doação de 1.010 livros para as escolas públicas;

e

Repercussão na Mídia Ao longo do ano, as ações da ACTC tiveram larga repercussão nosprincipais canais de mídia impressa, eletrônica e televisiva (anexo 7 - Repercussão na Mídia 2004).

Temos também instrumentos de divulgação já estruturados para diferentes necessidades de informação e públicos:

- Site com informações atualizadas permanentemente;

- Material Institucional em português e inglês; revista, folder; filme, e-mails e livros;

- Relatórios dos atendimentos efetuados para os parceiros: Fundação Zerbini e Fundação Salvador Arena; e

- Informativo trimestral.

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TÍTULOS E RECONHECIMENTOS

TÍTULOS

Utilidade Pública Federal Portaria 336 de 02/05/00 Publicado no D.O.U em 03/05/00.Utilidade Pública Estadual Decreto nº 47172 de 02/10/02 Publicado em D.O.E. em 03/10/02.Utilidade Pública Municipal decreto nº 38.824 de 16/12/99 Publicado no D.O.M. em 17/12/99.CONSEAS Certificado de inscrição nº 0029/SP/99 Publicado no D.O.E em 20/07/00.Registro e CEBAS/CNAS Certificado de Filantropia. Resolução nº 33 de 16/04/00 Publicado no D.O.U. em 26/04/02.CMDCA nº 941/CMDCA/2002 Publicado no D.O.M em 02/04/02.COMAS nº 274/2002 D.O.M em 12/02/03.SEADS/COFRAS nº 5419 Publicado no D.O.M em 09/10/02.

RECONHECIMENTOS

Prêmio Bem Eficiente - Kanitz & Associados 2004 Premiação bianual creditada às 50 entidades que alcançam reconhecimento no desempenho profissional, resultados financeiros e operacionais, transparência e impacto social em todo território nacional.

Prêmio Criança 2000 Vinte Finalistas. Concedido pela Fundação Abrinq desde 1989, o Prêmio Criança tem como objetivo identificar e reconhecer iniciativas de pessoas, empresas e organizações sociais na implementação de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e defesa de direitos de crianças de 0 a 6 anos no país.

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