jornalismo e merc

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O Capitalismo não dei- xa de existir em qualquer meio de troca e negócio. É como uma aranha, não permite que qualquer or- ganismo de seu interesse consiga se sai de sua teia, uma vez predador. Em sua arma não cai apenas os insetos escolhidos, caem também os de menor in- teresse, mas que será útil para alguma coisa. O Jor- nalismo, talvez seja o “in- seto” de maior interesse dessa teia. Além de levar informa- ções, prestar serviços à população, registrar o que será História, ser um resul- tado de uma combinação entre interesse político e econômico, de ter um pa- pel institucional, ele tam- bém é um negócio. E para se manter no mercado são necessárias a ferramentas adquadas e principalmente vencer a concorrência, As disputas dos grandes, médios e pequenos meios de comunicação, devidos às novas criações de negó- cios: novos canais, revistas, TVs por assinaturas, servi- ços jornalísticos por meio da internet, cobertura re- gional por imprensa nacio- nal e local por regional, são formas de marketing, que visam as estabilidades dos veículos. Jornais nacionais, regio- nais e locais, vivem em dialéticas uns com os ou- tros ao passarem as infor- mações de fatos ocorridos em determinado muni- cípio, região e na federa- ção, todos lutam contra a penetração de atuação do trabalho jornalístico do concorrente e ao mesmo tempo lutando para pene- trar no campo do concor- rente. Para as demarcações desses locais de audiência cada qual deve conhecer seu público ou seus públi- cos, para buscarem inova- ções exigidas ou desconhe- cidas pelos mesmos. São poucos telespecta- dores, ouvintes e leitores que conhecem o caráter comercial dos veículos. Quando o assunto é jor- nal, poucos conseguem reconhecer ou vê-lo como um produto, muitos não sabem nem mesmo o que vem a ser o sistema capita- lista o qual está inserido. As disputas pela a audi- ência contribuem para a criatividade e novos mol- des transmissores de infor- mações e outros produtos da mídia aos consumido- res. Falta de comprometi- mento acarretará conse- quências drásticas e sem piedades, já que a lei do mercado é rígida ao punir o fracasso. Jornalismo e Mercado Jesus Rios

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Page 1: Jornalismo e merc

O Capitalismo não dei-xa de existir em qualquer meio de troca e negócio. É como uma aranha, não permite que qualquer or-ganismo de seu interesse consiga se sai de sua teia, uma vez predador. Em sua arma não cai apenas os insetos escolhidos, caem também os de menor in-teresse, mas que será útil para alguma coisa. O Jor-nalismo, talvez seja o “in-seto” de maior interesse dessa teia. Além de levar informa-ções, prestar serviços à população, registrar o que será História, ser um resul-tado de uma combinação entre interesse político e econômico, de ter um pa-pel institucional, ele tam-

bém é um negócio. E para se manter no mercado são necessárias a ferramentas adquadas e principalmente vencer a concorrência, As disputas dos grandes, médios e pequenos meios de comunicação, devidos às novas criações de negó-cios: novos canais, revistas, TVs por assinaturas, servi-ços jornalísticos por meio da internet, cobertura re-gional por imprensa nacio-nal e local por regional, são formas de marketing, que visam as estabilidades dos veículos. Jornais nacionais, regio-

nais e locais, vivem em dialéticas uns com os ou-tros ao passarem as infor-mações de fatos ocorridos em determinado muni-cípio, região e na federa-ção, todos lutam contra a penetração de atuação do trabalho jornalístico do concorrente e ao mesmo tempo lutando para pene-trar no campo do concor-rente. Para as demarcações desses locais de audiência cada qual deve conhecer seu público ou seus públi-cos, para buscarem inova-ções exigidas ou desconhe-cidas pelos mesmos.

São poucos telespecta-dores, ouvintes e leitores que conhecem o caráter comercial dos veículos. Quando o assunto é jor-nal, poucos conseguem reconhecer ou vê-lo como um produto, muitos não sabem nem mesmo o que vem a ser o sistema capita-lista o qual está inserido. As disputas pela a audi-ência contribuem para a criatividade e novos mol-des transmissores de infor-mações e outros produtos da mídia aos consumido-res. Falta de comprometi-mento acarretará conse-quências drásticas e sem piedades, já que a lei do mercado é rígida ao punir o fracasso.

Jornalismo e MercadoJesus

Rios