jornal_bebedouro_39 (1)
DESCRIPTION
Brasil Atual Bebedouro 39TRANSCRIPT
-
www.redebrasilatual.com.br BEBEDOURO
n 39 Junho de 2015
DISTRIBUIOGRATUITA
jornal brasil atual jorbrasilatualJornal Regional de Bebedouro
Operao Estiagem visa minimizar focos de incndio na cidade
Pg. 6
CIDADE II
PREVENO
Documento prev diretrizes e metas para o setor at 2025
Pg. 3
EDUCAO
PME
Conhea o China, atual defensor da meta da Internacional
Pg. 7
PERFIL
GOLEIRO
PL da terceirizao pe CLT em risco; no campo, j so 800 trabalhadores irregulares
TRABALHO
VAI PIORAR
CRISE DA GUA
Ainda sob risco de colapso do sistema, empresa demite 500 funcionrios e eleva tarifas
Pg. 4
SABESP IGNORA CAOS EM NOME DO LUCRO
-
2 Bebedouro
Expediente Rede Brasil Atual BebedouroEditora Grfica Atitude Ltda. Diretor de Redao Paulo Salvador Edio Enio Loureno Redao Giovanni Giocondo Reviso Malu Simes Fotos capa Crise da gua Fernanda Carvalho/Fotos Pblicas Cidade II blogspotdohelio.com Diagramao Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem 10 mil exemplares Distribuio Gratuita
EDITORIAL
O futebol est em festa. No aquele futebol dos cartolas mi-lionrios, que existe s custas de contratos superfaturados, pro-pinas e lavagem de dinheiro. Que por fim se tornou mais um ne-gcio do mundo contemporneo. O que est de fato em festa o esporte do torcedor, do povo, parte fundamental da nossa cultura, que h anos vem sendo espoliado pelas classes dirigentes.
Com a priso de Jos Maria Marin, ex-presidente da CBF e ex-governador binico da ditadura civil-militar, e a renncia de Joseph Blatter, o presidente da FIFA das Copas bilionrias que, segundo o jornal norte-americano The New York Times, tambm est sendo investigado pelo FBI , possvel dizer que ainda h esperana para os amantes do esporte mais popular do mundo.
No deixe de conferir nesta edio a reportagem especial so-bre o polmico Projeto de Lei 4.330/04, aprovado em abril na Cmara dos Deputados, que abre precedentes para a terceirizao de todas as atividades trabalhistas no Brasil.
de fundamental importncia recordar que a nossa cidade j enfrenta essa triste realidade, com maior incidncia na zona rural, onde muitos trabalhadores so submetidos a jornadas exaustivas, com pouco amparo legal e sem os benefcios que os trabalhado-res celetistas possuem, como frias remuneradas, dcimo terceiro salrio, FGTS, etc.
Portanto, no podemos ficar margem desse debate, sobre-tudo os nossos vereadores, os representantes eleitos pelo povo, que por duas vezes se recusaram a abrir o plenrio da Cmara Municipal para a realizao de discusses com sindicalistas e li-deranas populares. Boa leitura!
-
3Bebedouro
PME prev novas diretrizes e metas para BebedouroEDUCAO
Documento, que deve ser aprovado neste ms, prev rumos da educao at o ano de 2025Bebedouro conclui at o dia
24 de junho a redao do seu novo Plano Municipal de Edu-cao (PME). O documento um conjunto de diretrizes e me-tas a serem adotadas pela Secre-taria de Educao nos prximos dez anos, e tem como base os Planos Nacional e Estadual de Educao, alm de discusses feitas a partir da Conferncia Nacional de Educao (Conae), realizada em 2010.
Entre as metas estabeleci-das, o Plano prev assegurar a formulao de projeto poltico--pedaggico por parte das ins-tituies de ensino, ampliar o programa de construo e rees-truturao de escolas, fortalecer o acompanhamento do acesso, da permanncia e do aprovei-tamento dos beneficirios dos programas de transferncia de renda, alm de capacitar pro-fessores para atender crianas e adolescentes com deficincia.
Segundo a coordenadora dos trabalhos do plano e di-retora administrativa e finan-ceira da Secretaria Munici-pal de Educao, Rosngela de Barros Toledo, o PME foi amplamente debatido com a comunidade escolar (pais, alu-nos, professores, funcionrios e diretores).
Aps essas sugestes, o documento foi construdo por uma comisso, sob consulto-ria de uma equipe tcnica, e contou com a contribuio de representantes da Sade, do Esporte, do Conselho Tutelar e da Promoo Social. Tam-bm foram feitas duas audin-cias pblicas na Cmara Mu-
nicipal para debater o tema, destacou Rosngela.
O PME possui 20 metas, subdivididas em itens espec-ficos de cada ciclo de ensino (infantil, fundamental, mdio, tcnico, superior e educao de jovens e adultos). Algumas delas so relacionadas eleva-o da escolaridade mdia da populao, ao aumento da por-centagem de alunos sob regime de tempo integral e garantia do transporte escolar gratuito a alunos de baixa renda.
Outro objetivo fundamen-tal do Plano Municipal de Educao a ampliao dos investimentos pblicos des-tinados manuteno e ao desenvolvimento do ensino, previstos na meta 20 do Plano Nacional de Educao.
Essa meta nacional prev
que a Unio deve repassar, no mnimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) exclusi-vamente educao at o ano 2024. No caso do municpio, esse patamar deve chegar a 25% da arrecadao.
A presidente da subsede regional do Sindicato dos Pro-fessores do Ensino Oficial do Estado de So Paulo (Apeoesp), Sandra Paixo, informa que esta foi a primeira vez que a entida-de foi convidada a opinar sobre o PME em Bebedouro.
A elevao de 60% para 75% na frequncia mnima dos alunos do ensino infantil e o reforo na preparao dos pais que integram os conse-lhos escolares foram algumas das sugestes do sindicato.Paixo tambm lembrou que, anualmente, o PME poder
ser modificado conforme as adequaes feitas nas escolas.
A coordenadora dos traba-lhos do PME, Rosngela de Barros Toledo, informou que outras mudanas foram rea-lizadas durante o processo de elaborao do plano, como a que prev alfabetizar todos os alunos at o 3 ano do ensino fundamental.
A criao de condies para a chamada gesto democr-tica da educao, prevista na meta 19, outra das alteraes. Ao invs de seguir a diretriz do Conae, de nomear diretores com respeito a critrios tcni-cos de mrito e desempenho, as contrataes continuaro sendo feitas mediante concur-sos pblicos.
Rosngela ainda garante que o municpio vai respeitar a
Lei Federal 11.738/2008, que versa sobre a distribuio da jornada de trabalho dos pro-fessores dentro do piso nacio-nal do magistrio.
A legislao no seguida em Bebedouro, mas sua apli-cao est prevista na meta 17 do PME. As metas 14, 15, 16, 17 e 18 tambm preve-em incentivar a qualificao e a valorizao dos docentes, alm da criao de plano de carreira.
Depois de pronto, o PME ser submetido ao plenrio da Cmara Municipal, que por sua vez encaminha o documento para sano do Prefeito Fernan-do Galvo (DEM), que deve acontecer at o dia 24 deste ms. Caber ao Ministrio da Educao fiscalizar a aplicao das metas previstas no Plano.
Rosngela de Barros Toledo
Sandra Paixo
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
-
4 Bebedouro
Para manter lucros, empresa demite 500 funcionrios e mira reajuste de 15,24% por Giovanni Giocondo
A conta no fecha: Sabesp demite e aumenta a tarifa
Falta de transparncia com os clientes residenciais
Perseguio poltica aos trabalhadores da companhia
No dia 5 de maio, a Agn-cia Reguladora de Saneamen-to e Energia do Estado de So Paulo (Arsesp) autorizou a Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Pau-lo (Sabesp) a promover rea-juste de 15,24% nas contas de gua, a partir de junho.
O aumento ficar acima da inflao acumulada nos 12
Meu emprego no paga a omisso que seria no dizer as verdades sobre o que est acontecendo. Logo aps essa mxima exposta em au-dincia pblica realizada na Assembleia Legislativa, no ms de fevereiro, Marzeni Pereira da Silva foi demiti-do, no ms seguinte, aps 22 anos trabalhados na Sabesp.
Ele, que tambm era membro da oposio ao Sindicato dos Trabalhado-res em gua, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de So
meses anteriores, que chegou a 8,13%, segundo o ndice Nacional de Preos ao Consu-midor Amplo (IPCA). A justi-ficativa do diretor financeiro e de relao com investidores da empresa, Rui Affonso, de que a Sabesp vive um es-tresse financeiro maximizado pela crise hdrica.
Segundo informaes da pr-
devem ser demitidos at o incio da data-base da categoria, que neste ms.
O Sintaema tentou mobilizar uma greve contra a poltica de demisses da Sabesp em meio crise hdrica, mas no houve adeso ao movimento.
Na opinio de Francisca Adalgisa, presidenta da Asso-ciao de Funcionrios da Sa-
besp, o Estado de So Paulo est beira de uma guerra civil por conta da gua.
O colapso do sistema de abastecimento de gua um processo de reao da natu-reza a anos de descaso, no apenas uma crise, diz a servi-dora, que defende que a estatal no pode se sujeitar ao sucate-amento da m administrao.
Paulo (Sintaema-SP), foi a pblico para apresentar infor-maes que a estatal sonegou
ao consumidores residenciais durante toda a crise.
A Sabesp conta uma s-
rie de inverdades popula-o para blindar o governo do Estado e responsabilizar o consumidor residencial pelo colapso do sistema de abaste-cimento de gua, diz.
Entre essas histrias mal contadas estaria a reduo de presso na capital paulista, que, segundo o ex-servidor, ilusria em bairros com alto desnvel entre as ruas e as casas, como na zona norte da cidade. A vlvula redutora de presso no est em todas as regies, explica.
Adepto do racionamento total e irrestrito e da decretao de estado de calamidade pbli-ca no Estado, Marzeni acredita que esta seria a medida mais justa, atingindo a todas as clas-ses sociais, sem distino.
Por isso defendo a re-estatizao da Sabesp, que deve ficar sob o controle da populao. Precisamos en-contrar uma sada para essa crise sem precedentes, mas isso no ser possvel com a Sabesp sob a tutela de seus acionistas, critica.
pria Sabesp, o lucro obtido pela estatal entre 2004 e 2013 chegou a R$ 12,43 bilhes. Nesse pero-do, a empresa diz ter reinvestido 84,5% desses valores na estru-turao do sistema, enquanto o restante dos dividendos, cerca de R$ 2 bilhes, foi repassado aos acionistas. Entre 2002 e 2012, as aes da Sabesp valorizaram 601% na Bolsa de Nova Iorque.DIV
ULG
A
O
/SIN
TA
EM
A-S
P
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
Assembleia dos funcionrios
da Sabesp
Para a direo do PSOL, partido ao qual Marzeni fi-liado, a demisso configurou perseguio poltica contra o trabalhador, sobretudo por suas fortes crticas contra os desmandos da Sabesp.
Junto com Marzeni, ou-tros 500 trabalhadores j fo-ram desligados da empresa neste ano, e pelo menos 200
CRISE DA GUA
-
5Bebedouro
PL da terceirizao deve precarizar os empregos
Dia a dia na lavoura Cmara veta debate sobre PL
TRABALHO
Na zona rural, subcontratao atinge 800 trabalhadores; Cmara Municipal rejeita debateO Projeto de Lei (PL)
4.330/2004, que estende a ter-ceirizao dos servios a todas as atividades da economia, foi aprovado pela Cmara dos Deputados em abril.
O PL, que agora ser ana-lisado e votado pelo Senado, pode minar conquitas histri-cas dos trabalhadores, como a CLT, e deve ampliar uma dura realidade de Bebedouro.
H dcadas, a oferta de trabalho precrio na zona rural apresenta um modelo proble-mtico para os trabalhadores, sem muitas garantias, baseado na terceirizao da mo de obra.
A denncia do presidente do Sindicato dos Empregados Rurais de Bebedouro, Vira-
Aceito ficar sem registro em carteira porque dependo do dinheiro para pagar as contas, disse um trabalha-dor rural terceirizado, que preferiu no se identificar.
J Maria Aparecida de Queiroz, de 33 anos, come-mora o fato de ser ligada a apenas uma usina e perma-necer com carteira assinada desde que chegou cidade de Severnia, em 2010. Se estender a terceirizao a to-dos, ser pior, porque as pes-soas no tero direitos como frias, seguro-desemprego, lembrou.
Para o sindicalista Salo, a terceirizao tambm incentivada pela cumplici-dade do patro e do empre-
Em 11 de maio, o vere-ador Luiz Carlos de Freitas (PT) encaminhou um re-querimento Mesa Diretora da Cmara Municipal, com o intuito de realizar audi-ncia pblica sobre o PL 4.330/2004, por considerar que a possvel aprovao do Projeto provocaria al-teraes absolutamente sig-nificativas nas relaes de trabalho. A proposta, no en-tanto, no foi aprovada pelo plenrio.
No dia seguinte, o Sindi-cato dos Empregados Rurais de Bebedouro, Viradouro e Terra Roxa, o Sindicato dos Bancrios de Barretos e Re-gio e o Sindicato da Rede Oficial de Ensino do Estado
de So Paulo (Apeoesp) soli-citaram Cmara Municipal o uso do plenrio para o mes-mo fim. O presidente da Casa, Beto Mazzeo (DEM), voltou a rejeitar a proposta.
Segundo Freitas (PT), foi a primeira vez na histria que a Cmara Municipal negou a rea-lizao de uma audincia pbli-ca. Negar esse debate negar o espao da Cmara ao traba-lhador, ressaltou o petista.
Brasil Atual fez contato com a assessoria da presidn-cia da Cmara, que informou que Mazzeo no teria tempo para responder ao jornal. At o fechamento desta edio no houve retorno do parlamentar. Em sua biografia disponvel no site da Cmara, Mazzeo
aponta a falta de bons em-pregos como principal pro-blema de Bebedouro.
Para Sebastio Cardoso, secretrio-geral da CUT-SP, a Cmara de Bebedouro pres-tou um desservio popula-o ao rejeitar o debate.
Me espanta os vereado-res no aceitarem discutir o tema com a comunidade em uma regio que por dcadas viveu regime anlogo es-cravido nas lavouras, sem vnculo entre o proprietrio da terra e os funcionrios, criticou Cardoso, reforan-do que o Legislativo agiu de acordo com os interesses de seus financiadores, muito provavelmente, grandes pro-dutores rurais, disse.
gado durante a entressafra da laranja. O trabalhador est recebendo seguro-de-semprego, mas aceita ser terceirizado no corte da cana para ganhar mais. A ele d prejuzo Unio, mas no denunciado pela fraude, e em troca no denuncia o patro pela terceirizao, explicou.
douro e Terra Roxa, Gonalves Santos, o Salo. O sindicalista aponta uma srie de irregula-ridades na contratao de pes-
soal para o trabalho no cultivo da cana-de-acar e da laranja, duas das principais atividades econmicas do municpio.
Nossa base, com cerca de 7.500 trabalhadores, tem pelo menos 800 em situao irre-gular, sem registro em carteira
de trabalho, sob contratao de gatos, que fazem o intercm-bio com as usinas, explicou.
Segundo Salo, parte desse problema tem a ver com a falta de fiscalizao do Ministrio do Trabalho. J denunciei di-versos casos, ns mesmos fla-gramos, mas os auditores ale-gam que no tm veculos para se deslocar at o stio, relatou.
Mario Henrique Scana-vvinno, gerente regional do Ministrio do Trabalho e Em-prego (MTE) de Barretos, admite o problema e informa que o rgo tambm carece de fiscais suficientes para aten-der demanda da regio so apenas seis funcionrios para cobrir 19 municpios.
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
-
6 Bebedouro
Operao Estiagem foca na preveno de incndios
Tarifa da gua fica mais cara a partir deste ms
Crise hdrica tambm pesou nas contas do reajuste
CIDADE II
CIDADE
Trabalho conjunto entre rgos pblicos pretende reduzir o nmero de queimadas
Saaeb responsabiliza aumento na energia eltrica por reajuste no servio de gua e esgotoBebedouro entra em ju-
nho com mais um aumento nas contas bsicas. Agora o servio de gua e esgoto, que teve reajuste de 17,2%. Para as famlias que consomem at 10 metros cbicos por ms, a tarifa ser elevada para cerca de R$ 21.
Segundo o diretor do Ser-vio Autnomo de gua e Esgoto de Bebedouro (Saaeb) Gilmar Feltrim, o reajuste foi necessrio para cobrir as des-pesas com o aumento das ta-rifas de energia eltrica, que,
No ano passado, Bebedouro passou por uma de suas maio-res crises hdricas da histria. Por determinao do Saeeb, em outubro, as casas do municpio
ainda maior, informa Fel-trim. O ltimo aumento real no servio de gua e esgoto de Bebedouro havia sido aprova-do em 2011, na faixa dos 5%.
Essa diferena de 17,2%, no entanto, pode ser grande para a populao das clas-ses mais baixas da cidade. o caso de dona Vautelina de Oliveira, de 45 anos. A ca-beleireira, que moradora do bairro Jardim de Lcia, acredita que o aumento vai obrigar ao replanejamento do oramento familiar.
Somente com gua eu j gasto R$ 60, morando apenas com meu filho. Com esse au-mento vai piorar, revela Vau-telina, que acha que as contas sobem muito, enquanto os sa-lrios acompanham somente o ritmo da inflao.
Ainda de acordo com o diretor do Saaeb, o valor do metro cbico cobrado pelo servio de gua e esgoto em Bebedouro o menor da re-gio, se comparado a outros municpios de porte e nmero de habitantes semelhantes.
chegaram a ficar at 17 horas por dia sem gua, pois as chuvas fo-ram insuficientes para garantir o abastecimento populao.
A crise pesou no reajuste por-
que foram includos na conta os gastos com manuteno da rede de gua e esgoto para evitar va-zamentos.
Segundo Feltrim, a chance de
um novo racionamento mnima devido normalizao dos ndi-ces pluviomtricos no municpio. No vero de 2015, choveu 700 milmetros, o dobro do registra-
do no mesmo perodo do ano passado. Entre abril e maio, o volume de chuvas j est 67% acima do normal para essa po-ca do ano.
A chegada do perodo seco serve de alerta para os cuida-dos que a populao deve to-mar para evitar as queimadas, que so mais frequentes nessa poca.
Entre maio e agosto de 2014, a regio de Bebedouro registrou 251 ocorrncias, n-mero que o Corpo de Bombei-ros, a Defesa Civil e a Guar-da Civil da cidade pretendem diminuir neste ano a partir da Operao Estiagem.
O trabalho conjunto tem
como principal objetivo sin-cronizar a atuao das brigadas para extinguir rapidamente os focos de incndio nas zonas ur-bana e rural.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Bebe-douro, Tenente Estphe Bergon-cini, em um primeiro momento, a principal preocupao do grupo orientar os moradores e os produ-tores rurais sobre as queimadas.
As pessoas devem a todo custo evitar a queima de lixo, principalmente folhas secas.
Tambm preciso cuidado com as pontas de cigarro. Ou-tro problema so as atividades religiosas prximas da mata. Ns pedimos que a populao no utilize velas para efetuar seus ritos, porque a prtica ge-ralmente resulta em incndio orientou.
Bergoncini recomenda cautela populao quando um incndio estiver aparente-mente fora de controle. pre-ciso acionar o Corpo de Bom-beiros, alertou.
entre maro de 2014 e igual ms de 2015, ficou em 45%.
Se fssemos corrigir o
valor das contas com base nos aumentos da energia nos anos anteriores, o impacto seria
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
-
7Bebedouro
Goleiro lidera Inter na busca por vaga na Srie A-3
Mudana de traves dolos de ofcio
PERFIL
Vinicus Caramori, o China, o responsvel por defender a meta do Lobo Vermelho neste anoA timidez evidente nas
palavras do rapaz que, com apenas 21 anos, tem a respon-sabilidade de defender o gol da Internacional de Bebedouro. Entretanto, Vincius Caramori, o China, no nada reservado quando est embaixo das traves defendendo o Lobo Vermelho na campanha da Segunda Di-viso do Campeonato Paulista.
Ainda criana, ele come-ou a jogar futebol como ata-
Apesar do bom trabalho feito no Batatais, China re-solveu transferir-se para a Internacional de Bebedouro para manter-se em atividade.
Eu recebi um convite do Pinho [treinador da Inter] e aceitei, porque goleiro pre-cisa jogar para continuar em forma. Ento, logo que ter-minou a Srie A-2, resolvi
As referncias no gol no poderiam ser melhores. Desde pequeno, me espelhei no Mar-cos, do Palmeiras, tanto pela personalidade, pela pessoa que ele , como pela sua maneira de jogar, revela China, que tam-bm f de Iker Casillas, do Real Madrid e da seleo es-panhola. Ele no muito alto, como eu, mas compensa pelo posicionamento, completa.
justamente na cidade vizinha onde ele iniciou a carreira, nas categorias de base do Batatais Futebol Clube. No ano passa-do, o goleiro disputou o Cam-peonato Paulista Sub-20 pelo Fantasma da Mogiana, tendo se destacado e sido promovido ao elenco profissional. De ter-ceiro goleiro passou a titular no incio de 2015, com 18 jogos no currculo pelo Campeonato Paulista da Srie A-2.
cante, mas logo desistiu de fazer os gols para passar a evi-t-los. A partir dos sete anos, entendi que ser goleiro pode-ria me trazer mais sucesso, e graas a Deus tenho conquis-tado bons resultados, explica o rapaz religioso, que vive no alojamento da Inter com ou-tros companheiros de equipe.
Aos finais de semana, quando possvel, China visi-ta a namorada em Batatais. Foi
Garotos do futsal enfrentaram So Joaquim da BarraESPORTE
Equipe sub-8 do DME/Bebedouro saiu derrotada, mas sub-10 vence dois jogos e chega finalNo dia 17 de maio, dois
jogos de futsal infantil agita-ram Bebedouro. As categorias sub-8 e sub-10 do DME/Bebe-douro enfrentaram as equipes de So Joaquim da Barra.
Na preliminar, os mais no-vos proporcionaram ao pblico um emocionante 8 X 4 para o time visitante. Apesar de ter le-
vado oito tentos, o goleiro Ga-briel foi o artilheiro do DME/Bebedouro no jogo, anotando trs gols contra os joaquinenses.
Entre os mais velhos, a par-tida era vlida pelo Campeona-to Interligas de Ribeiro Preto. Desta vez, os bebedourenses foram os vencedores, com o apertado placar de 3 X 2.
Curiosamente, outra vez o destaque ficou para o goleiro da equipe derrotada, tambm cha-mado Gabriel, que fez belas de-fesas e impediu que Bebedouro goleasse os visitantes.
J no dia 31 de maio, em So Joaquim da Barra, as duas equipes do sub-10 voltaram a se encontrar, agora em jogo vlido
pelas semifinais do Campeona-to. O DME/Bebedouro venceu por 6 X 4 no tempo normal, e 1 X 0 na prorrogao.
Com o triunfo, os garotos bebedourenses classificaram--se para a final contra o time de Serrana. A data e o local da partida ainda sero definidos pela organizao do torneio.
aceitar o desafio de atuar em
Bebedouro, conta.
A constante migrao de jogadores entre clubes do in-terior foi alvo de matria es-pecial do jornal Brasil Atual em dezembro do ano passado. Na reportagem, atletas, diri-gentes e torcedores de equipes como o Noroeste, de Bauru, e o Independente, de Limeira,
questionavam a falta de um calendrio mais democrtico para os clubes menores.
O goleiro, humilde nas expresses, considera uma honra jogar em uma equi-pe tradicional como a Inter. Um dos motivos que me fi-zeram vir para c a histria do clube, 108 anos no para qualquer um, ressalta China.
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
DIV
ULG
A
O
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO
-
8 Bebedouro
SUDOKU
PALAVRAS CRUZADAS DIRETASFOTO SNTESE PALMEIRA LEQUE
Leia on-line todas as edies do jornal Brasil Atual. Clique e escolha a cidade. Crticas e sugestes [email protected] ou [email protected] facebook jornal brasil atual twitter @jorbrasilatual
JORNAL ON-LINE
GIO
VA
NN
I G
IOC
ON
DO