jornal viverbem 168 - parte 1

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ANO XIV • EDIÇÃO 168• GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 CIRCULAÇÃO: GRANDE BH (BETIM, CONTAGEM, LAGOA SANTA E VESPASIANO) www.jornalviverbemsaude.com.br Tel.: (31) 2571-1013 saúde saúde DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ofertas especiais para a linha de medicamentos Genéricos Rua Simonésia esq. Salvaterra São Luiz - Betim 3597-4013 Av. Amazonas, 538 - Centro Betim (Em frente ao Ponto Frio) 3594-4700 Rua Dr. Gravatá, 39 - Centro Betim ( Abaixo da linha férrea) 3531-2153 E N T R E G A G R Á T I S 3 5 3 1 - 2 1 1 7 Medicamento Genérico o Lei Genérico N 9787/99 ÁRDUA E PRAZEROSA ROTINA DE UM MÉDICO pág. 8 pág. 3 Em Outubro, temos boas datas para serem comemoradas. Dia pelo Direito à Vida (8), Dia da Criança (12), do Fisiote- rapeuta e Terapeuta Ocupacional (13), Dia do Professor (15), Dia do Médico (18), Dia do Odontólogo (25), Dia Nacio- nal do Livro (29), entre outras datas im- portantes. Nesta edição do VIVERBEM, para homenagear a todos profissionais médicos, a editora Consolação Resen- de acompanhou dr. Vinícius Resende para mostrar como é a rotina de traba- lho dos médicos. Para todos que come- moram a sua data neste mês, nossos parabéns! Como estamos falando de comemorações, o VIVERBEM presta ho- menagem também às crianças e prepa- rou o Caderno Infantil com brincadeiras e matérias de interesse dos pais e dos baixinhos. Páginas 9 pág. 13 O JORNAL MAIS BEM AVALIADO! Trazendo informação de qualidade HOMENS TÊM SE PREOCUPADO CADA VEZ MAIS COM A APARÊNCIA. Grandes marcas. Grandes produtos. Este espaço é seu. Saiba como: (31) 2571-1013 Email: [email protected] 43 30 e 14 14 ANOS pág. 11 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EVITA ACIDENTES. ADOTE UM CÃO. A ONG CÃO VIVER TEM VÁRIOS PARA ADOÇÃO. MUDANÇAS COMPORTA- MENTAIS PODEM PROLONGAR A VIDA. 19

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1ª parte do Jornal Viverbem de Outubro 2013.

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Page 1: Jornal Viverbem 168 - parte 1

ANO XIV • EDIÇÃO 168• GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013CIRCULAÇÃO: GRANDE BH (BETIM, CONTAGEM,LAGOA SANTA E VESPASIANO)

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terça-feira, 4 de setembro de 2012 10:31:09

ÁRDUA E PRAZEROSA ROTINA DE UM MÉDICO

pág. 8pág. 3

Em Outubro, temos boas datas para serem comemoradas. Dia pelo Direito à Vida (8), Dia da Criança (12), do Fisiote-rapeuta e Terapeuta Ocupacional (13), Dia do Professor (15), Dia do Médico (18), Dia do Odontólogo (25), Dia Nacio-nal do Livro (29), entre outras datas im-portantes. Nesta edição do VIVERBEM, para homenagear a todos profissionais médicos, a editora Consolação Resen-de acompanhou dr. Vinícius Resende para mostrar como é a rotina de traba-lho dos médicos. Para todos que come-moram a sua data neste mês, nossos parabéns! Como estamos falando de comemorações, o VIVERBEM presta ho-menagem também às crianças e prepa-rou o Caderno Infantil com brincadeiras e matérias de interesse dos pais e dos baixinhos.

Páginas 9

pág. 13

O JORNALMAIS BEMAVALIADO!

Trazendo informaçãode qualidade

HOMENS TÊM SE PREOCUPADO CADA VEZ MAIS COM A APARÊNCIA.

Grandes marcas. Grandes produtos.

Este espaço é seu. Saiba como: (31) 2571-1013Email: [email protected]

43 30e

1414 AN

OS

pág. 11

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EVITA ACIDENTES.

ADOTE UM CÃO. A ONG CÃO VIVER TEM VÁRIOS

PARA ADOÇÃO.

MUDANÇAS COMPORTA-MENTAIS PODEM

PROLONGAR A VIDA.

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Page 2: Jornal Viverbem 168 - parte 1

GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013CIDADANIA2

Artigos assinados não são de responsabi-lidade do jornal. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias deste jornal sem prévia autorização por escrito de um responsável legal do mesmo.

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Periódico mensal de saúde

Propriedade: Jornal Viverbem-Saúde Ltda ME.Inscrição Municipal: 100.635/001-2Inscrição Estadual: isentaCNPJ: 07.741.046/0001-00Endereço: Alameda Maria

Turíbia de Jesus, 111 • sl. 02 • Centro • Betim/MG • CEP 32560-090Telefones: (31) 2571.1013 • 9984-7118 • 9645.8476

Lagoa Santa e Vespasiano)Revisão: Tyla BrandãoDiagramação/programação visual: Jane Saraiva saúdesaúde

Gerente comercial: William de PáduaJornalistas Responsáveis:Tyla Brandão • Reg. MG 04566 [email protected]

Consolação Resende • Reg. [email protected]ção: GRANDE BH (Betim, Contagem,

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LEI DO VEREADOR EUTAIR CRIA O PRÊMIO CIDADÃO BETINENSE SUSTENTÁVEL

Por Consolação Resende

O projeto de lei 146/2012, de autoria do vereador Eutair dos Santos, que criou o Prêmio Cidadão Betinense Sustentá-vel, já é uma realidade. A nova lei foi assinada pelo prefeito de Betim, Carlaile Pedrosa, em ju-

nio e premiação dos cidadãos agraciados com o “Prêmio Ci-dadão Betinense Sustentável” será viabilizado e coordenado por Comissão de Premiação, composta por: parlamentares que presidem as Comissões Permanentes da Câmara Mu-nicipal; representante do Poder Executivo Municipal; represen-tante do Movimento Nossa Betim e três representantes de organizações do terceiro setor que atuam no campo do de-senvolvimento sustentável.

A realização do prêmio, con-forme a lei, é anual, ocorrendo à premiação no aniversário da cidade, em dezembro. A escolha dos cidadãos que se destacaram pelo seu trabalho acontecerá nas categorias: educação, saúde, cultura, in-tervenções urbanas, inclusão

social, tecnologia e comunica-ção, meio ambiente e demo-cracia participativa.

Já a indicação dos concor-rentes se dará por consulta po-pular, por meio do voto direto, através de meios eletrônicos, enquanto a seleção dos vence-dores de cada categoria será feita por um júri formado por personalidades com histórico de ações socioculturais em prol do desenvolvimento sustentá-vel de Betim.

“Construir uma cidade jus-ta, democrática e sustentável é uma responsabilidade de

Funcionamos de segunda a domingo.

VB

lho deste ano. De acordo com o texto, o prêmio tem por objetivo reconhecer e valorizar as pes-soas que, em alguma medida, contribuem para transformar Betim em uma cidade mais justa, democrática, saudável e solidária.

De acordo com Eutair, o processo de seleção, escrutí-

Uma nova lei, que entrou em vigor em julho deste ano, visa valorizar pessoas que fazem Betim, uma cidade mais justa, democrática, saudável e solidária.

todos os cidadãos e do poder público. Por isso, propus a cria-ção deste prêmio como uma forma de incentivar e divulgar as ações dos betinenses que ajudam a cuidar de Betim” de-clarou o vereador.

“Parabenizo o vereador Eutair pela iniciativa de criar o Prêmio Cidadão Betinense Sustentável, pois vai valorizar os cidadãos que praticam ações que visam o bem-estar dos moradores de Betim”.

Cinegrafista Camilo Lellis.

REPERCUSSÃO

“Um prêmio como este só engrandece nossa cidade, pois permite que seus cida-dãos do bem sejam valoriza-dos e possam ser referência na cidade, criando assim uma rede positiva de ações”.

Presidente da Associação das Mulheres Empreendedoras de Betim, Cristiane Andrade.

Para o vereador, boas ações serão reconhecidas3532.3133

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HOMEM 3GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

A vaidade é um atributo de todo ser humano, apesar das mulheres sempre a expressarem com muito mais naturalidade. Nas sociedades modernas, o tema “vaidade é coisa de mulher” vem mudando gradativamente e muitos homens assumem ser vaidoso e querem ser atraentes.

SEXO FORTE TAMBÉM É VAIDOSOHá bem pouco tempo era

muito difícil para o homem ad-mitir sua vaidade. Vaidade era um traço de feminilidade. Um homem vaidoso não era visto com bons olhos por alguns outros homens, principalmen-te aqueles com a cabeça ma-chista. Diziam que ele devia “estar na berlinda” e feriam sua masculinidade.

Mas, foi-se o tempo desta afirmação hipócrita! E isto se deve - e muito - às mulheres. Os homens estão percebendo que vaidade não tem nada a ver com o sexo, e sim, com o bem-estar do corpo e da alma. Em que pese haver, ainda, muita resistência, muitos ho-mens estão percebendo que estar com uma aparência me-lhor e em dia com o espelho e guarda-roupa demonstra um grande respeito pela saúde tanto física quanto emocional.

Esta mudança tem sido positiva tanto para o homem quanto para a mulher: o pri-meiro vence os preconceitos e a segunda ganha homens mais sedutores. Um fato im-portante já detectado em pes-quisas é que a produtividade e vitalidade masculina, aumen-tam, provocando certa euforia interna que será revertida em bônus altamente positivos no convívio familiar, social e, prin-cipalmente, no trabalho. Estes estudiosos são categóricos:

não há nada demais em ser vaidoso e qualquer preconcei-to a este respeito deve ser dei-xado de lado em prol de cuidar melhor da própria saúde.

COMO SE MANIFESTA A VAIDADE

As academias de ginástica nunca estiveram tão cheias de homens que procuram acima de tudo melhorar a aparên-cia física. Muitos asseguram que não se trata apenas de ser mais musculosos e for-tes e, sim, atraentes. Os tra-

tamentos estéticos também estão em alta para o público masculino. Dentre os serviços de beleza procurados por ho-mens estão à estética facial para diminuir as marcas do tempo como os pés de galinha e rugas diversas, cirurgias de lipoaspiração para remoção de gorduras localizadas e, pasmem (mulher é muito for-te neste quesito), a depilação corporal. Além disto, próteses de silicone nas pernas e no peito já são bem comuns para o público masculino.

Um procedimento, típico da vaidade humana, já é bem co-mum entre os homens: cuidar

Por RicardoAdriano

[email protected]

melhor do cabelo com cortes profissionais, luzes e produtos especializados. E, para acabar de vez com aquele aspecto de rosto pesado e aquelas unhas sujas, eles fazem as sobrance-lhas e as unhas. Tudo em prol da higiene e, muitos dizem, para atrair, seduzir ...

Neste grupo de homens vaidosos, o autônomo de En-genharia Elétrica, Isaac Fer-nandes, de 28 anos, afirma que ser vaidoso está ligado a ter uma boa aparência. “A boa aparência gera mais auto-confiança”, diz. Para ele, este é um dos fatores que está fazendo com que os homens assumam sua vaidade e, fa-çam limpeza de pele, luzes, progressiva, unha, etc. Outros aspectos que ele menciona é que a vitalidade masculina aumenta e ele se torna uma pessoa mais agradável com a família, a namorada e os amigos. “Estar de bem com o corpo e com a cabeça só pode trazer coisas boas”, as-segura. Isaac lembra que, há algum tempo atrás, a vaida-de masculina se resumia em cortar o cabelo e fazer a bar-ba, diferente de hoje onde os

homens são muito vaidosos e querem o que há de melhor no mercado. “Não faço os tra-tamentos estéticos com tanta frequência como as mulheres, mas quando descubro uma solução para meu problema, não economizo. Trabalho com público e a vaidade contribui muito, como já diziam: a apa-rência é a primeira impressão, e é a que fica! Então, por que não cuidar dela e até melhorá--la? Ela é uma boa maneira de permitir que as pessoas vejam o seu interior. Um bom perfu-me é indispensável, é a marca ou rastro que deixamos, mi-nha namorada adora quando me cuido e ganho muitos bei-jos com isso”, conta Isaac.

Para a maioria das mulhe-res, os homens devem ser vai-dosos sim. A administradora Tatiana Albuquerque de Almei-da e Silva, 26 anos, diz que namora homem que se cuida. “Detesto homens com unhas sujas, barba por fazer e aque-le cheiro de suor impregnado na roupa. Lógico que não dis-penso a boa pegada, mas não resisto a um homem perfuma-do”, conta.

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EDITORIAL4 GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA SUA CIDADE?

Esta pergunta não pode ser respondida por meio de palavras. Deve ser res-pondida por suas ações. Isto vale para qualquer uma das cidades em que o VIVERBEM está chegan-do, seja para a cidade que escolhi para viver e educar meus filhos , Betim, ou as cidades privilegiadas pelo recebimento do jornal.

Vejo muitas reclama-ções de pessoas de todas as classes sociais que di-zem que Betim é feia, que não tem um bom comér-cio, que não valoriza seus cidadãos e tantos outros aspectos negativos. Não conseguem ver um aspec-to positivo em sua cidade.

Mas, agora, vou dar uma de advogada do dia-bo e dizer que, na maioria das vezes, não contribuí-mos para melhorar nossa cidade e fazê-la um lugar

Por ConsolaçãoResende

agradável para vivermos. Então, vamos ver como isto acontece: um exemplo clássico é não fazermos nossas compras na nos-sa cidade. A economia de uma cidade acontece pelo dinheiro que gira. Se eu só compro em Belo Horizonte, em Nova York, em São Pau-lo, dentre outras, levo nos-sas reservas para outros lugares.

A desculpa é sempre a mesma, não temos co-mércio bom. Erradíssimo. Nosso comércio está numa crescente e muitas coisas chegam a ser mais bara-tas que de grandes centros comerciais. Descobri isto pelo jornal e, até fiz dois editoriais sobre o comércio betinense e não falei nem um décimo do que tenho para falar.

A inauguração do Sho-pping Metropolitan é outro exemplo. Só ouço pessoas escrevendo e falando mal de lá. Nas vezes que fui lá para fazer compras, con-

fesso que me surpreendi: só vi coisas boas. Uma pis-ta de gelo para fazer a ale-gria de nossas crianças e adolescentes. Lojas lindas, como a Ouro Minas, Jussa-ra Martins, tantas outras. Até fiz um post no facebook comentando o assunto. Só falem mal com conheci-mento de causa, ou seja,

de artista, nenhum evento nacional ou internacional no Poliesportivo, nenhuma festa folclórica como o Con-gado e a Cavalgada de São Jorge... Ironias à parte, os eventos devem ser presti-giados pelos cidadãos que realmente são betinenses, de coração ou de vocação.

Para finalizar, um gran-

de uma sessão na Câma-ra. Nem sabem quem são nossos representantes vereadores e deputados. Só se aproximam dos polí-ticos para pedir benesses para si, esquecendo que o político tem que cuidar da população em geral e não de uma pessoa específi-ca. E o mais interessante de tudo isto, estas pes-

experiência própria e não de outros.

Outro aspecto é não par-ticipar da vida social da ci-dade. Dizem “aqui não tem nada”. Ou, nunca a Casa Cultura recebeu um gran-

de paradoxo. O betinense grita aos quatro cantos que nossos políticos (aqui, os eleitos pela população) são mercenários, corrup-tos e coisas piores ... Mas, nunca participam, sequer,

A desculpa é sempre a mesma, não temos comércio bom. Erradíssimo. Nosso comércio está numa crescente e

muitas coisas chegam a ser mais baratas que de grandes centros comerciais. Descobri isto pelo jornal e, até fiz dois

editoriais sobre o comércio betinense e não falei nem um décimo do que tenho para falar.

soas acabam votando no político que chamaram de “corrupto”. Está na hora de pensarmos o que eu estou fazendo pela nossa cida-de e, que cidade eu quero para mim!

VB

Page 5: Jornal Viverbem 168 - parte 1

CIRURGIA METABÓLICA 5GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

CRM 34422Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e Membro da Internacional Federacion Surgery Obesity (IFSO)Email: [email protected]

DR. TúLIO ASSIS

NOVO MÉTODO DE CONTROLE DO DIABETES

Recentemente, foi criado o termo Cirurgia Metabólica para deter-minar procedimentos cirúrgicos com o obje-tivo de reverter proble-mas metabólicos graves como: Diabetes mellitus tipo 2, Hipertensão arte-rial grave, Dislipdemias (colesterol alto), Apneia

do sono, Esteatose hepá-tica

A Síndrome Metabólica é uma causa frequente de morte e sequelas de pa-cientes com sobrepeso e obesidade. As técnicas ci-rúrgicas modernas atuam sobre o tubo digestivo oca-sionando mudanças signi-ficativas nos hormônios in-testinais conhecidos como incretinas (GLP1 - grelina - leptina etc). Esses hormô-nios controlam vários me-canismos homeostáticos

como o apetite, a insulina e a glicose.

Atualmente, existem vá-rias técnicas, que no início, foram concebidas somente para a perda de peso, mas que se mostraram extre-mamente eficientes para o controle das comorbidades metabólicas. Conforme um grande estudo de meta-nálise, as melhorias após procedimentos cirúrgicos metabólicos resolveram os seguintes problemas em média:

rurgia metabólica é uma grande descoberta que pode em muito melho-rar a vida das pessoas. É muito importante que a cirurgia seja realizada por equipes experientes, multiprofissionais e em hospitais com recursos especiais para esse tipo de procedimento.

A cirurgia faz parte de um programa de mu-dança de vida que ne-cessita de acompanha-mento médico, controle alimentar e exercícios fí-sicos moderados. Dessa forma, conseguimos oti-mizar resultados, dimi-nuindo riscos e obtendo eficiência conforme cada caso.

A cirurgia metabólica é uma área da medicina com grandes avanços e mudanças frequentes. Muitas pessoas têm se beneficiado dos procedi-mentos. Assim, procure um especialista!

PERDA DE PESO: REDUÇÃO DE 70% DO EXCESSO DE PESO

Diabetes tipo 2: redução de 82%

Hipertensão: redução de 69%

Esteatose hepática: redução 90%

Apneia do sono: redução 74%

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REVERTENDO O DIABETES

É muito importante co-mentar que a reversão do diabetes se dá em mais 80% dos casos. O diabe-tes é uma doença crônica extremamente onerosa para o paciente e, além de ser importante causa de mortalidade ocasiona, na maioria dos casos de amputação de membros, perda de visão e insufici-ência renal (hemodiálise). Assim, cada caso de rever-são ou cura metabólica do diabetes eleva em muito a

expectativa e qualida-de de vida das

pessoas.Conside-

rando que o risco dos pro-cedimen-

tos é, em média, de

0,5% enten-de- se que a ci-

Page 6: Jornal Viverbem 168 - parte 1

Políticas Públicas são as ações que o Estado executa para oferecer bens e serviços à população. Todo ano, a Assembleia Legislativa analisa essas ações para garantir que as prioridades dos mineiros sejam atendidas pelo Poder Público. Para isso, são realizadas diversas audiências públicas por todas as comissões permanentes, entre outros trabalhos. Este ano, a Assembleia lança uma novidade: o site Políticas Públicas ao Seu Alcance, que possibilitará a todos os cidadãos acompanhar a execução orçamentária do Estado, em cada um dos municípios de Minas.

A ASSEMBLEIA ESTÁ DE OLHO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

ABERTURA DO CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS 201321 de agosto de 2013

14h − Plenário Juscelino Kubitschek − ALMG

Acesse e conheça: www.almg.gov.br

Page 7: Jornal Viverbem 168 - parte 1

7GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 HIGIENE

SAúDE ESTÁ LIGADA AOS BONS HÁBITOS

Hábitos e costumes de higiene que adquirimos na infância, inicialmente, com os pais e a escola, garan-tem muitas vezes, a saúde das pessoas. O que não quer dizer, que este impor-tante hábito, deve-se com o passar do tempo, ser dei-xado de lado ou esquecido. Mas, infelizmente, parece que é isto que acontece. Em consequência desde desleixo, aparecem inúme-ras doenças decorrentes dessa falta de higiene. Den-tre os hábitos de higiene necessários cotidianamen-te podem ser citados: es-covar os dentes ao acordar, após as refeições e antes de dormir, fazendo o uso de fio dental; tomar banho, lavar os cabelos, limpar as orelhas, limpar a cavidade do nariz, cortar as unhas, lavar as mãos sempre que estiverem sujas ou suadas

Para ter uma vida saudável, é preciso, entre outras medidas, manter bons hábitos de higiene.

giene, o que, por muitas vezes, estão relacionados com o baixo padrão cultu-ral e social local. A imple-mentação de padrões de higiene, através da cons-cientização da população e instrução de novos méto-dos, ensinam como as pes-soas devem comportar-se em relação à sua higiene.

ALGUNS HÁBITOS VITAIS DE HIGIENE:

Muitas crianças não gostam de tomar banho nem de lavar os cabelos. Tomar banho, ao contrário do que pode parecer, rela-xa e traz bem-estar para o

e ao tapar a boca, ao espir-rar, entre outras.

MAS, O QUE É HIGIENE?

Higiene é a prática do uso constante de elemen-tos ou atos que causem benefícios para o homem. Ou seja, de um modo geral, pode-se definir que higiene significa limpeza acompa-nhada de asseio. Compre-endendo todos os hábitos e condutas que auxiliem a prevenir doenças e a man-ter a saúde e o bem-estar.

O aumento dos padrões de higiene e estudos socio--epidemiológicos têm de-monstrado que as medidas de maior impacto na pro-moção de Saúde de uma população estão relacio-nadas à melhoria dos pa-drões de higiene e nutrição da mesma. Muitas das do-enças infecto-contagiosas são encontradas em locais com baixos padrões de hi-

Por Tyla Brandão

corpo. Durante o banho é importante que todas as partes do corpo sejam la-vadas, da cabeça aos pés.

As cáries podem surgir em consequência da falta de higiene na boca. Elas são causadas por bacté-rias que se alimentam dos restos de comida que fi-cam na boca, e provocam muita dor. Por isso é impor-tante à escovação e o uso do fio dental depois, para retirar os restos de comi-da que ficaram armazena-dos no meio dos dentes. Uma boca mal-escovada também pode apresentar dentes amarelados e mau hálito.

Limpar o nariz com dos

dedos. Isso não é uma ati-tude correta, pois a meleca retirada, chamada muco, contém impurezas, além de micro-organismos, como certas bactérias. Muito pior que isso, são as pessoas que comem o muco tirado do nariz, além de nojento é nocivo à saúde. Assim, o correto é limpar o nariz na pia do banheiro, assoando--o e, depois, lavando bem as mãos, com água e sa-bão.

Se uma pessoa gripada espirra e tampa a boca e o nariz com as mãos, deve lavá-las, o mais rápido pos-sível, pois do espirro saem gotículas de água que po-dem conter o vírus da do-ença.

O hábito de cortar as unhas é importante, pois debaixo delas podem ficar armazenados micro-orga-nismos que pode transmitir doenças.

Na cavidade das ore-lhas fica acumulada a cera, que serve como uma pro-teção desse local. No en-tanto, em excesso ela pode prejudicar a audição e, por isso, as orelhas também precisam ser limpas, com cotonete ou um pano ma-cio.

Page 8: Jornal Viverbem 168 - parte 1

8 TRABALHO GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

VB

Preservar a vida e promover condições de saúde tem sido uma preocupação da medicina moderna, daí as recomendações sobre alimentação balanceada e exercícios físicos.

Nesse sentido, tam-bém entram as condições do ambiente de trabalho, principalmente no que diz respeito às atividades que possam oferecer algum risco, desde acomodações precárias, em canteiros de obras até contato dos tra-balhadores com substân-cias nocivas ao organismo durante suas atividades, advindo daí, um Acidente de Trabalho. A segurança no trabalho é responsabi-lidade de todos, tanto de empregadores quanto de empregados. Para isto, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) é de vital importância.

Mas, o que é e para que serve um EPI? EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destina-do à proteção contra ris-cos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. Conforme a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI ade-quado ao risco, em perfei-to estado de conservação e funcionamento, nas se-

EPI PREVINE DOENÇAS E ACIDENTES Por Consolação Resende e Tyla Brandão

guintes circunstâncias:a) sempre que as me-

didas de ordem geral não ofereçam completa pro-teção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medi-das de proteção coletiva estiverem sendo implanta-das;

c) para atender a situa-ções de emergência.

Assim, compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança

e em Medicina do Traba-lho (SESMT) ou a Comis-são Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, reco-mendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

TIPOS DE EPI´s

Os tipos de EPI´s utili-zados podem variar depen-dendo do tipo de atividade ou de riscos que venham

ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pre-tende proteger, tais como:

Proteção da cabeça: ca-pacetes.

Proteção dos olhos e face: protetor facial, óculos de proteção e viseira.

Proteção auditiva: pro-tetor auricular ou abafado-res de ruído.

Proteção respiratória: máscaras e filtros.

Proteção do tronco: aventais.

Proteção dos membros superiores: luvas e mango-tes.

Proteção dos membros inferiores: calçados de se-gurança (sapatos, botas e botinas) e calça de brim.

Proteção do corpo intei-ro: uniforme.

Proteção contra quedas com diferença de nível: cintos de segurança, cin-turões, cadeira suspensa, talabarte, trava quedas, cabo de aço, afastador e cinto paraquedista.

Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguin-tes obrigações:

Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade.

Exigir seu uso.Fornecer ao trabalha-

dor somente o equipamen-to aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

Orientar e treinar o tra-balhador sobre o uso ade-quado, guarda e conserva-ção.

Substituir imediata-mente o EPI, quando dani-ficado ou extraviado.

Responsabilizar-se pela higienização e manuten-ção periódica.

Comunicar o Ministé-rio do Trabalho e Emprego (MTE) qualquer irregulari-dade observada.

O empregado também tem obrigações que devem ser observadas, como:

Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina.

Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI.

Comunicar ao empre-gador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso.

cumprir as determina-ções do empregador sob o uso pessoal.

NOTA: Acidente de Trabalho é uma ocor-rência repentina, em situação de risco pre-sente no local de ativi-dade do trabalhador, podendo resultar em lesão, doença e, até, morte. Dependendo de sua gravidade, pode exigir o seu afastamen-to temporário ou defini-tivo, por invalidez per-manente.

Page 9: Jornal Viverbem 168 - parte 1

9GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 HOMENAGEM

DIA DE MÉDICO NA SAúDE PúBLICANo mês de outubro, dia

18, comemora-se o dia do Médico, profissional que, nos últimos meses, vem sen-do protagonista de diversas discussões em todo o Brasil. A vinda de médicos cubanos para atender no Brasil trou-xe à tona discussão sobre a Saúde Pública e, consequen-temente, sobre a profissão médico. Mas esta não será a tônica desta reportagem, uma vez que são muitas as vertentes e opiniões sobre o assunto, o que torna o tema bastante polêmico.

Para comemorar o dia deste profissional essencial às vidas humanas, o VIVER-BEM acompanhou um jovem médico da Saúde Pública durante três dias. O esco-lhido, Dr. Vinícius Resende, é formado pela Unincor e, é também, vereador atuante na cidade de Betim e ainda plantonista da Unimed Be-tim. Nosso escolhido não es-conde a satisfação que sen-te em ser médico de Saúde Pública. “Para mim, o que faço não tem preço mate-rial”, garante.

São 40 horas semanais de trabalho como médico do Programa Saúde da Família (PSF), divididos na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Angola, atendimen-to ao Asilo Divino Braga e atendimento domiciliares. Em dois anos de trabalho, ele está conquistando os pacientes, uma vez que sempre tem um sorriso no rosto, e ainda uma natural simpatia e presteza. O úni-co dia em que ele não é en-contrado no seu trabalho de médico é nas terças-feiras à tarde, quando participa das reuniões como vereador na Câmara Municipal de Betim. “Tenho que fazer jus aos vo-tos que recebi”, enfatiza.

Dr. Vinícius Resende ex-plica que o médico, no PSF, é um generalista que acom-panha a pessoa na saúde e na doença e em todos os

Tornar-se um médico é um processo longo, árduo e caro, que só pode ser alcançado com grande dedicação.

perderam com o crescimen-to das relações”, explica.

Esta relação médico/paciente, de acordo com o médico, torna o profissional uma referência para as famí-lias. “Ao mesmo tempo, este trabalho exige doação dos profissionais”, acredita Dr. Vinícius.

ciclos de vida. “O modelo do PSF favorece o vínculo do médico com o paciente, pois o profissional atende uma área que o permite conhecer o paciente e toda a sua fa-mília. Traz de volta as coisas boas do relacionamento, da visão integral, que já existia na prática anterior, mas se

Por ConsolaçãoResende

Dia 13 de setembro:Hoje é dia de atendimento no Asilo Divino Braga, que

acontece de 15 em 15 dias. Nossa equipe chega lá por volta das 8h da manhã, e idosos já esperam por Dr. Vi-nícius. Por volta das 8h30, nosso médico chega e logo tem que resolver alguns detalhes burocráticos para, a seguir, atender aos idosos. Ele conversa e atende todos que precisam, verificando pressão e orientando a todos. Mas, como bom profissional, precisa ser proativo. Duas idosas com pneunonia necessitavam com urgência de atendimento no Hospital Regional. O médico consegue as vagas, mas não tem a locomoção garantida, pois o SAMU demoraria muito. Dr. Vinícius não se acanha, pega a Kombi do Asilo e as leva para o Hospital. “Um minuto pode fazer a diferença entre a vida e morte”, afirma.

Dia 16 de setembro: Chegamos a Unidade Básica de Saúde (UBS), do

Angola, por volta das 8h e Dr. Vinícius já tem pacientes esperando por ele. Os atendimentos, deste dia, são tran-quilos, e o médico pode usar de muita conversa e orien-tação com seus pacientes.

Dia 20 de setembro:Hoje é dia de visita domiciliar. Dr. Vinícius chega à UBS

do Angola, por volta das 8h30, e precisa fazer dois proce-dimentos com pacientes do Asilo Divino Braga. Por volta das 10h, ele começa os atendimentos domiciliares. A pri-meira visita é ao cadeirante Felipe de Oliveira Canto, de 29 anos, morador do bairro Ingá Baixo, que há dois anos foi vitimado em um acidente de carro.

Felipe nos revela que a visita do médico é importante, porque o grande problema enfrentado por ele é a loco-moção. “Esta visita é agradável, mais eficiente e facilita a minha vida. Gostaria que todos pudessem ter esta reali-dade mais próxima”, revela Felipe. A mãe do jovem, Maria Emília de Oliveira, de 57 anos, afirmou que ser atendido em casa diminui os riscos de infecções do filho.

Depois de Felipe, a equipe do Dr. Vinícius continua as visitas programadas para aquele dia.

O QUE É O PSF?Implantado em 1994, em cidades do Nordeste brasi-

leiro e como resultado da experiência do PACs (Programa de Agentes Comunitários de Saúde), o Programa Saúde da Família (PSF) surgiu como grande esperança de reorgani-zação da atenção primária, contrapondo-se ao superado modelo de atenção centrado na produção médica, na as-sistência médica individual pouco resolutiva e que tanta frustração trazia ao profissional de Saúde e ao usuário do sistema. O programa propõe um novo modelo de atenção no qual o paciente é visto dentro de um contexto social, pertencendo a uma família, e não só como indivíduo.

DIÁRIO DO DR. VINÍCIUS

Nesse programa, as equipes são formadas por médico generalista, enfermeiro, auxiliares de enfermagem e agen-tes comunitários de saúde (ACS). Essa equipe multiprofis-sional, utilizando-se de sistema de informação básica, faz um diagnóstico epidemiológico comunitário, podendo pla-nejar a sua atuação e estabelecer prioridades.

Atenção especial é dada às gestantes, recém-nascidos, diabéticos, hipertensos, idosos, portadores de necessida-des especiais, portadores de tuberculose e hanseníase, que têm prioridade por se tratarem de patologias de gran-de incidência, que oneram o sistema de Saúde na atenção secundária e terciária.

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OFTALMOLOGIA10 GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

A catarata, o glaucoma, a retinopatia diabética e a degeneração macular são os principais focos da cam-panha. A catarata, a maior causa de cegueira tratável após os 50 anos, e a cirur-gia devolve a visão plena a milhões de brasileiros. O glaucoma, que cega silen-ciosamente de forma irre-

O tema da Dia Mundial da Visão 2013 (comemorado no dia 10 de outubro), instituído pela Organização Mundial da Saúde, é “O olho do idoso - Olhos no futuro”.

O OLHO DO IDOSO: OLHOS NO FUTUROversível, lenta e covarde, só pode ser diagnosticado com a medida da pressão intraocular, o exame de fundo de olho com análise do nervo óptico, a realiza-ção do campo visual, já pode ser tratado, em sua maioria, com a instilaçao diária de uma simples gota de colírio e sessões de la-

ser de argônio. A retinopatia diabética,

se não tratada, lesa a vi-são de 80% dos diabéticos e leva a perda visual, pode ser prevenida e acompa-nhada com o exame pe-riódico de fundo de olho, associado a exames mi-croscópicos das camadas da retina, como a angioflu-orescenografia e a tomo-grafia de coerência óptica (O.C.T.), e tratada com apli-cações de laser de argônio e injeções intravítreas de novas substâncias chama-das antiVEGF, utilizadas também para tratar a de-generação macular senil. Os acidentes vasculares com obstrução da rede ar-tério-venosa da retina tam-bém se beneficiam com esta terapia associada ao laser de Argônio.

Programas de doação de córneas devem ser implementados pelo Mi-nisterio da Saúde, para

estimular os brasileiros a doarem suas córneas e, o objetivo até 2.020 é “zerar a fila dos transplantes de córnea”.

Com o “teste do olhi-nho”, hoje obrigatório nos berçários das maternida-des, o médico pode exa-minar o fundo de olho dos recém-nascidos, em busca de doenças congênitas, tumores, catarata e glau-coma, que podem ser tra-tadas de imediato.

As crianças em fase escolar, portadoras de defeitos da refração (mio-pia, astigmatismo e hiper-metropia), olho preguiço-so, estrabismo e dislexia, apresentam sérios pro-blemas na aprendizagem e na alfabetização, que levam a repetência e mes-mo, a evasão escolar. Os exames nos escolares con-tribuem para a melhora da aprendizagem e redução da repetência.

Defeitos da refração, como a miopia, a hiperme-tropia, o astigmatismo, a presbiopia (vista cansada),

SERVIÇOETELVINO TEIXEIRA COELHOOftalmologistaDiretor do Centro de Correção da Visão a Laser Email.: [email protected]

VB

hoje já podem ser tratados e curados com o Excimer Laser, em segundos, elimi-nando o uso dos óculos; o ceratocone (córnea côni-ca) hoje já é tratado com o implante de segmentos acrílicos no interior da córnea e a aplicação de radiação UV associada a riboflavina (Cross linking de colágeno), que podem evitar o transplante de cór-nea, antes inevitável.

As distrofias da retina como a retinose pigmen-tar, que levam a cegueira, já apresentam esperan-ça de novos tratamentos, ainda que experimentais, com a utilização de terapia de células-tronco e o im-plante de ships na retina.

Assim, vemos que feliz-mente, a maior parte das doenças oculares pode ser evitada, prevenida e trata-da com sucesso. Por isto mesmo, visite anualmente o seu oftalmologista e faça a rigorosa prevenção des-sas doenças que podem lesar para sempre a visão, que é o mais importante sentido do ser humano.

Perpetue o seu olhar: doe seus olhos! E veja o mundo com bons olhos!!!!!!!!!!

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SERVIÇOONG CÃO VIVER Rua 1º de maio, nº 165, Bairro Braúnas, Contagem/MG. Funcionamento: Sábados, das 10h às 16h.Visite: www.caoviver.com.br \ [email protected] esse link e conheça toda história desses e dos outros que continuam por lá. http://oloboalfa.com.br/inferno-dos-poodles/?regiao=mg .

SOLIDARIEDADE 11GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

Para ajudar aqueles que estão em situação de aban-dono, a ONG Cão Viver, lo-calizada no bairro Braúnas, em Contagem, trabalha desde sua fundação em 2003, com o objetivo de acolher e abrigar cães em situação de risco. Este cui-dado se estende também aos gatos. A Organização não-governamental funcio-na em uma área verde de aproximadamente 3.000 m² e com uma infraestru-tura de canis (incluindo cre-che, maternidade e terceira idade), gatis, enfermaria, banho e tosa, playdog, con-sultório veterinário, bloco ci-rúrgico e quarentena. Tudo isso foi idealizado por cinco amigos com o objetivo de

O cão é o maior amigo do homem. Ele é fiel, carinhoso e ajuda na socialização da criança.

VAMOS ADOTAR UM “CÃOPANHEIRO” NECESSITADO?Por Tyla Brandão

VBVB

defesa e proteção animal com Educação Ambiental. O cotidiano desse sonho tem sido difícil devido à re-alidade econômica, mas, mesmo assim, o grupo se-gue em frente com o apoio de amigos, empresas, even-tuais apoiadores e, princi-palmente, os adotantes e padrinhos que ajudam na manutenção da ONG.

Na Cão Viver todos os animais abrigados recebem atendimento individualiza-do, realizado pelos funcio-nários, voluntários e pelos serviços de veterinários. Só depois são entregues para adoção: saudáveis e castrados. Geralmente, os animais que chegam a Cão Viver estão debilitados e estressados pois sofreram algum tipo de maus-tratos, como passar fome, ser mu-tilado ou atropelado, sofrer abandono nas ruas, nos lixos ou rios e até, ser vio-lentado. Nesses casos, o carinho e os cuidados são essenciais para recupera-ção e preparo para adoção. Também são disponibili-zados para a comunidade atendimentos veterinários com preços acessíveis, vi-sando à conscientização dos cuidados e manuten-ção da saúde dos animais domésticos.

Segundo Mariza Catelli,

diretora geral da ONG, “de-senvolvemos o Projeto de Educação Ambiental Cão Viver é Vida, desde 2007, no qual recebemos grupos de crianças da Educação Infantil a grupos da Tercei-ra Idade. A finalidade é fa-larmos de maus-tratos aos animais, sobre a realidade da Cão Viver e de amor, de compaixão, de responsa-bilidade e de atitudes es-senciais para um mundo mais humano”, observa. O Projeto é realizado na sede da ONG e o roteiro da visita consiste em palestra, visi-ta ao espaço físico da Cão Viver, interação com os ani-mais e entrega do Certifica-do de Participação. A ONG é reconhecida na Grande BH pela seriedade e profissio-nalismo e pelo comprometi-mento com a causa animal. Assim, “a Cão Viver defende as bandeiras da castração/esterilização, da posse res-ponsável e da Educação Ambiental”, comenta.

CASO ESPECIAL E URGENTE

Sempre existem cães pe-quenos, médios e grandes na Cão Viver, esperando por um coração generoso que queira enriquecer sua vida com a presença de um ani-mal, que precisa de ajuda, afeto e um lar amoroso. “É neste momento, que a Cão Viver convida a todos para um olhar solidário, pois fo-ram resgatados vinte e sete cães pequenos, machos

e fêmeas, da raça Poodle, Pinscher e mestiços dessas duas raças citadas, o que fez nascerem cãezinhos diferentes e até exóticos, embora todos muito peque-ninos”, observa Catelli.

Os animais foram salvos de um caos onde viviam com ração racionada ou passavam fome, abando-nados ao sol e à chuva, as-sustados, magros e muito infelizes. “Eles foram res-gatados de uma pessoa que não tem condições de manter os animais, por isso, estamos precisando de adotantes responsáveis para que os outros animais que ainda estão nesse local possam ser retirados e, as-sim, ganharem uma chance de vida mais feliz”, pede a diretora da ONG.

Com a ajuda de funcio-nários, voluntários e outros parceiros, os cães resgata-dos receberam cuidados, tosas, vermífugos, vacinas e muito carinho. Alguns já foram doados castrados, mas muitos ainda esperam por uma adoção. Desta for-ma, a Cão Viver está aberta para receber pretendentes à adoção. Há uma feira permanente todas terças, quintas e sábados na sede da ONG e a diretoria espe-ra doação rápida desses animais para que os ou-tros possam ser retirados o mais breve possível. “Os cães estão tendo seus pri-meiros contatos com colo, carinho e afeto e apenas precisam de um coração aberto e de paciência para serem os melhores amigos que um humano pode dese-jar’, finaliza.

promover o bem-estar e a saúde dos animais resga-tados, além de ações em

Para adotar um Peludo Cão Vivervocê precisa: Ser maior de 21 anos ou estar acompanhado pelos

responsáveisDocumentos: RG e CPF (original e xerox)Último comprovante de endereço (original e xerox)A contribuição normal para qualquer adoção é de

R$35,00, mas no caso dos Poodles é de R$70,00 (refe-rente ao prontoatendimento veterinário que estão rece-bendo com doses de vacinas, vermífugos e castração). Todos estão sendo doados para o tutor dar continuidade ao nosso trabalho.

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12 GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013NEGÓCIOS & NEGÓCIOS

Tyla Brandã[email protected]

“As pessoas não se pre-cisam, elas se comple-tam... Não por serem

metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias

e vida”. Mário Quintana.

OPÇÃO DE COMPRASNo Dia das Crianças, um

bom lugar para comprar pre-sentes para seus filhos e para você também (por que não?) é ir à Feira de Arte e Artesanato, na orla da lagoa, em Lagoa Santa. A feira tem se revelado uma boa opção de compras e lazer nas manhãs de domingo. Local: às margens da Lagoa central, aos domingos, das 9h às 15h.

SANDUÍCHE SAUDÁVEISChegou a Lagoa Santa a loja da Subway, que tem por característi-

ca principal oferecer sanduíches mais saudáveis. A começar pelo pão, bastante nutritivo, o cliente monta seu sanduíche, que pode vir acompa-nhado de saladas. A loja é comandada por Henrique de Araújo Pinheiro e as irmãs Natalie e Isabelle Magalhães. Na foto, Henrique e Natalie cercados por duas artistas do Sanduíche.

PRECISANDO DE AULAS DE FRANCÊS?Seja para aulas de francês ou para se apresentar em eventos e

festas de casamento e aniversário, a cantora e professora de Francês, Ângela Ferolla, pode ajudar. Ela interpreta clássicos nacionais e interna-cionais. Precisou basta entrar em contato pelos telefones: 8497-0281 ou 3681-6874 ou email: [email protected]

QUEREMOS ÔNIBUS DE LAGOA SANTAA ESTAÇÃO VILARINHO!Atenção, DER/MG e Prefeitura de Lagoa Santa, os moradores de

Lagoa Santa estão precisando de transporte saindo da cidade e che-gando à estação do Metrô. Uma alternativa de transporte urbano, mais barato e mais rápido, quando o destino é Cidade Administrativa, BH, Contagem e outras cidades, onde o metrô possa ser uma opção de transporte mais barato. Vamos nos manifestar: [email protected]

IKKZ: 1ª LOJA TEEN DE BETIM

O jornalista e empresário Aloísio Drubscky, proprietário da Drubz, empresa fabricante de moda teen, veio para Betim trazendo esta importante moda para cidade. Vale conferir a cole-ção primavera/verão! A IKKz Teen fica Rua Areclides Pinho Ângelo, 20 – loja 3 - Centro. Telefone: (31)2571-4349.

GRUAAlunos que desenvolveram projeto da disciplina Introdução à En-

genharia, do curso de Engenharia Química, da Faculdade Pitágoras de Betim, coordenado pela professora e coordenadora do curso, Giselle Gonçalves. Era preciso montar uma grua de macarrão que erguesse um peso até o limite de dois quilos. Sucesso total!!!

O BELO AUTÔNOMOEste é o livro de texto Clás-

sicos de Estética, organizado por Rodrigo Duarte, e que tem a coordenação editorial e tex-tos de apresentação do profes-sor João Gabriel, da Faculdade Pitágoras de Betim.

POR QUE NÃO? VOCÊ MERECE O BANHEIRO DOS SEUS SONHOS.

Ligue para Célia: 8877-6542ou Cleber: 9992-4145.

INVESTIMENTOSO casal de empresários Jacira e Francisco continua investindo

em Betim. Eles acreditaram que a Rua Dr. Gravatá era um lugar vi-ável para o comércio e inauguraram lá, a Xiquita Bakana. Agora em outubro, o casal inaugura uma loja da LUPO no centro de Betim e, em novembro, mais uma Store Básico (moda Hering), desta feita, no bairro Jardim das Alterosas.

CAFÉ EMPRESARIALA A ACE Lagoa Santa (Acias)

recebe os empresários da cidade para um café, no dia 2 de outubro, das 8h às 9. Além do encontro (network), os empresários parti-cipam de palestra. Informações: 3681-3671.

CIDADANIA

NOVA UNIDADE DO HERMES PARDINI

Foi inaugurada em setembro, a nova unidade de Diagnóstico por Imagem do Hermes Pardini, em Betim. Agora são duas unida-des, uma de análises clínicas, e outra, de diagnóstico por imagem, na avenida Bandeirantes, bairro Recreio.

MORADA IMÓVEIS EM BHQuem está ampliando seus

horizontes com mais um novo en-dereço, desta vez, em Belo Hori-zonte, é a Morada Imóveis. O novo escritório, fica na Savassi, região sul de BH, e visa atender com mais conforto os clientes dessa cidade. Sucessos nessa nova em-preitada.

LINHA DE CRÉDITOA Associação Comercial e Em-

presarial (ACE) de Lagoa Santa se tornou Correspondente Bancário do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e está com linhas de créditos disponíveis para pequenos empresários. In-formações: 3681-3671.

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MELHOR IDADE 13GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

Saber como o organismo funciona é essencial para aumentar a qualidade de vida e, consequentemente, alcançar a longevidade.

Estudo divulgado recen-temente pelo Programa das Nações Unidas para o Desen-volvimento (Pnud) traz infor-mações animadoras sobre a redução da mortalidade in-fantil e a longevidade do ser humano no país. De acordo com a pesquisa, nos últimos 20 anos, a expectativa de vida cresceu 14% no Brasil. As ci-dades de Nova Lima e de Belo Horizonte ocupam o 17º e o 20º lugar, respectivamente, em uma lista das 50 cidades brasileiras com o melhor de-sempenho no estudo. Mudan-ças comportamentais podem ser o segredo para prolongar, ainda mais, a vida, a produ-tividade e prevenir doenças comuns no envelhecimento, como Parkinson e Alzheimer.

Segundo o neurocientista e diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Avançada (IBGA), Aguilar Pinheiro, mais impor-tante do que viver mais é viver com maior qualidade de vida. Se adotarmos um comporta-mento inteligente podemos esticar a vida e as coisas boas que ela nos proporciona. Tam-bém é possível envelhecer com mais saúde, conforto físi-co, atividade mental, boa me-mória e disposição produtiva. “Isso não é mais um sonho, é uma realidade criada pelos avanços neurocientíficos que permitem praticamente visu-alizar o cérebro do indivíduo vivo, fato que no passado não

MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO AUMENTAM EXPECTATIVA DE VIDA

era possível. Da década de 90 para cá, a neurociência avan-çou consideravelmente e uma das vantagens tem sido com-preender a importância do cé-rebro em muitos processos do envelhecimento e da apren-dizagem, fatores importantes que antes não eram aborda-

dos”, pontua Pinheiro.Para o neurocientista, o cé-

rebro é o centro do ser, e, por isso, a neurociência é impor-tante em praticamente todas as áreas envolvidas no trato com pessoas. Com os exames de neuroimagem disponíveis e os conhecimentos sobre o

comportamento de vias cere-brais específicas, que afetam memória e percepção impor-tantes na fase de envelheci-mento, pode-se desenvolver procedimentos preventivos ou mesmo curativos precoces. “Isso inclui o desenvolvimento de medicamentos e comple-xos alimentares com menos efeitos adversos. A pessoa que se interessar por compre-ender seu sistema nervoso, mais e melhor viverá”, com-pleta o especialista.

Juntamente com o enve-lhecimento, muitas vezes, surgem às limitações para executar algumas atividades, como andar rápido, se lem-brar de dados importantes e capacidade de visão. Esses sinais acabam gerando um sentimento de frustração nas pessoas. “A vulnerabilidade do organismo não se apresen-ta com a mesma intensidade para todas as pessoas. Algu-mas sentem menos impacto ao chegar aos 90 anos, por exemplo. Geralmente, atri-buímos ao cérebro somente questões cognitivas e emocio-nais. Mas ele é a fonte de tudo o que fazemos ou não conse-

guimos fazer. O erro está em procurar fazer exercícios físi-cos, mudar a alimentação ou se inscrever em programas da melhor idade somente quan-do identifica algum problema de saúde”, explica.

Para o especialista, saber como o organismo funciona e usar essas informações a seu favor é o caminho para au-mentar a qualidade de vida, tornando-a mais saudável, agradável e produtiva. Pinhei-ro ressalta que a notícia sobre o aumento da longevidade e a redução da mortalidade in-fantil, desperta a autoestima das pessoas por um tempo curto. No entanto, esses da-dos não geram mudanças se não houver a busca por me-lhorias na própria vida para usufruir melhor das demais condições que possibilitam isso. “Conhecer-se e mudar--se são as melhores receitas. Existem formas de exercitar o cérebro e tornar a mente uma ferramenta sempre ativa e efi-caz. Os ingredientes estão ao alcance de todos”, finaliza.

Contato:http://[email protected]

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14 GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013ARTE TERAPIA

Foi-se o tempo em que os portadores de doenças psíquicas e psicossomáticas tinham que fazer uso de medicamentos que reequilibram o funcionamento do cérebro.

Essas doenças, que afe-tam diretamente o estado mental e emocional, como depressão, pânico, estresse, fobia, esquizofrenia, e que causam enfermidades como gastrite, câncer, artrite, asma e outras, são alvos de discussão de profissionais renomados que buscam tra-tamentos alternativos para combater vários desses ma-les. Atualmente, os profissio-nais da área da Saúde - mé-dicos psiquiatras, geriatras e outras especialidades como psicólogos, fisioterapeutas e homeopatas - apresentam para os pacientes uma in-teração entre tratamentos convencionais e alternativos, possibilitando uma desen-voltura maior da mente e do corpo. Entre eles, destacam--se as chamadas terapias ocupacionais, que incluem as atividades artísticas, como dança, música, teatro, artes plásticas, entre outras.

No segmento das artes, uma das opções são cursos que podem atuar no proces-so de recuperação da memó-ria, resgate da autoestima, aumento da longevidade e saúde, como por exemplo, o curso de Desenho Artísti-co – desenhando com o he-misfério direito do cérebro. O objetivo do curso é desenvol-ver o lado criativo e intuitivo

TRATAMENTO PARA A MENTE E O CORPO

dos alunos, além de ajudar no combate à depressão, an-siedade e o estresse. Segun-do o artista plástico Glauco Moraes, diretor da Maison Escola e Galeria de Arte, que tem especialização em psi-canálise, toda atividade que envolve o campo das artes contribui para o desenvolvi-mento do hemisfério direito do cérebro, responsável pelo processo criativo do homem. “A pintura ativa o lado lúdico, a criatividade, fortalece os hormônios que combatem o estresse, a falta de concen-tração, as dificuldades de

memorização e motoras, e os vários outros distúrbios mentais e do corpo”, desta-ca Glauco.

Foi exatamente esses benefícios que a aposenta-da Elaine Tassinni encontrou no desenho e na pintura. Depressiva e com Síndrome de Pânico, ela procurou a Maison Escola e Galeria de Arte e se matriculou em um de seus cursos. O objetivo da aposentada era ocupar a mente e seu tempo com coisas produtivas e prazero-sas. “Procurava na Maison uma aliada para o meu tra-

tamento contra depressão e a síndrome. Encontrei! Hoje 12 anos após o meu pri-meiro contato com a escola, sem nenhum sintoma das doenças, posso dizer que foi a melhor coisa que fiz. Lá de-senvolvi minha criatividade, ocupei minha mente, apren-di coisas novas e fiz muitos amigos. Não tenho mais mo-tivos para ficar triste e depri-mida”, revela Elaine.

TRABALHANDO OS HEMISFÉRIOS

O cérebro humano se di-vide em duas metades de aparência semelhante, cha-mados de hemisférios ce-rebrais, que estão conecta-dos por feixes de filamentos nervosos. Mesmo parecidos na forma externa possuem funções diferenciadas, pois cada um controla a parte inversamente proporcional do corpo humano. Enquan-to, o hemisfério esquerdo (racional) controla o lado di-reito do corpo, o hemisfério direito (lúdico) fica por conta da parte esquerda do corpo

humano. Segundo Glauco Mora-

es, o hemisfério esquerdo é o dominante na maior parte dos seres humanos. “Ele é que comanda o pensamen-to lógico e a linguagem oral. O direito, que será estimula-do no curso é o campo em que se manifesta a emoção, o simbólico e a criação”, fi-naliza.

CURSO DESENHO ARTÍSTICO – DESENHANDO COM O HEMISFÉRIO DIREITO

DO CÉREBROApós iniciar o curso, o

aluno aprenderá várias téc-nicas de desenho, como enquadramento, compo-sição, equilíbrio, fusão, perspectiva, profundidade, proporção, simetria e ob-servação. Enfatizando o olhar nos campos da paisa-gem, natureza-morta, obje-to, figura humana, abstrato e desenho retrato. Com a programação de 24 aulas, com duas horas de dura-ção, o curso tem a intuito de educar o olhar do aluno, além de ajudá-lo a desen-volver o lado criativo e intui-tivo do cérebro.

SERVIÇOMAISON ESCOLA E GALERIA DE ARTERua Antônio Aleixo, 235, Lourdes BH / MG Tel.: 3261-5885 www.maison.art.br

Page 15: Jornal Viverbem 168 - parte 1

CURIOSIDADES 15GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacio-nou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. Podem parecer doideiras, mas para cada uma dessas doenças existe um ba-talhão de médicos tentando descobrir a causa. E principal-mente a cura.

1. SÍNDROME DO SOTAQUE ES-TRANGEIRO

Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque francês... ou italiano... ou espanhol. A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma. Segundo cientistas, a pronúncia não é efetivamente estrangeira, só dá a impressão disso. Pesquisadores da Univer-sidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é cau-sado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudan-

AS OITO DOENÇAS MAIS ESTRANHASças na entonação, na pronún-cia e em outras características da fala.

2. SÍNDROME DE CAPGRASApós sofrer uma desilusão

com o cônjuge, com os pais ou com qualquer outro paren-te, a pessoa passa a acreditar que eles foram sequestrados e substituídos por impostores. O sintoma, por vezes, se volta contra a própria vítima: ao se olhar no espelho, ela também acredita que está vendo a ima-gem de um farsante. Neurose total! O problema tende a atin-gir mais pessoas a partir dos 40 anos e suas causas ainda não são conhecidas. A síndro-me foi descoberta pelo psiquia-tra francês Jean Marie Joseph Capgras, que a descreveu pela primeira vez em 1923. Em graus mais extremos, a vítima acha que até objetos inanima-dos, como cadeiras, mesas e livros, foram substituídos por réplicas exatas.

3. SÍNDROME DA MÃO ESTRA-

NHA“Minha mão agiu por conta

própria...” Essa desculpa usa-da por alguns cafajestes pode ser verdadeira. A síndrome em questão alien hand syndrome, em inglês faz com que uma das mãos da vítima pareça ganhar vida própria. O problema atinge principalmente pessoas com lesões no cérebro ou que pas-saram por cirurgias na região. O duro é que o doente não presta atenção na mão boba, até que ela faça alguma besteira. A mão doida é capaz de ações comple-xas, como abrir zíperes...

4. SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Doença que provoca distor-ções na percepção visual da vítima, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam des-proporcionalmente minúsculos. O distúrbio foi descrito pela pri-meira vez em 1955, pelo psi-quiatra inglês John Todd, que o batizou em homenagem ao livro de Lewis Carroll. Na obra, a protagonista Alice enxerga

coisas desproporcionais, como se estivesse numa “viagem” provocada por LSD. As vítimas da síndrome também veem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está mudando de forma ou de tama-nho.

5. PICAEsse nome também estra-

nho não tem nada de porno-gráfico: pica é uma palavra la-tina derivada de pêga, um tipo de pombo que come qualquer coisa. E a pica, a síndrome, é claro... faz exatamente isso: a pessoa sente um apetite com-pulsivo por coisas não-comestí-veis, como barro, pedras, tocos de cigarros, tinta, cabelo... O problema atinge mais grávidas e crianças. Após comerem mui-ta porcaria involuntariamente, os glutões ficam com pedras calcificadas no estômago.

6. MALDIÇÃO DE ONDINAO nome é uma referência

a Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã europeia. A do-

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ença, mais estranha ainda, faz com que as vítimas percam o controle da respiração. Se não ficar atento, o sujeito simples-mente esquece de respirar e acaba sufocado! A síndrome foi descoberta há 30 anos e já existem cerca de 400 casos no mundo. Pesquisadores do hos-pital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença este-ja relacionada com um gene chamado THOX2B. O sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não fi-car sem ar!

7. SÍNDROME DE COTARDDepressão extrema, em

que o doente passa a acreditar que já morreu há alguns anos. Ele acha que é um cadáver ambulante e que todos à sua volta também estão mortos. Em casos extremos, o sujeito diz que pode sentir sua carne apodrecendo e vermes passe-ando pelo corpo... Na fase final, a vítima deixa até de dormir e sua ilusão pode efetivamente se tornar realidade. O nome da doença faz referência ao médi-co francês Jules Cotard, que a descreveu pela primeira vez em 1880. Apesar de depressivo, e certo de que está morto, o do-ente, contraditoriamente, tam-bém pode apresentar ideias megalomaníacas, como a cren-ça na própria imortalidade.

8. SÍNDROME DE RILEY-DAYAs vítimas dessa doença

não sentem dores, mas isso é um problemão. Elas ficam mui-to mais sujeitas a sofrer aciden-tes porque param de registrar qualquer aviso de dano nos te-cidos do corpo, como cortes ou queimaduras. A doença é cau-sada por uma mutação no gene IKBKAP do cromossomo 9 e foi descrita pela primeira vez pelos médicos Milton Riley e Richard Lawrence Day. Sem o aviso de perigo que a dor proporciona às pessoas comuns, a maioria dos doentes com a síndrome de Riley-Day tende a morrer jovem, antes dos 30 anos, por causa de ferimentos.

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DROGAS 17GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013

O álcool se difere da maioria das outras drogas psicoativas por não possuir receptores específicos.

Ele inibe os receptores NMDA do glutamato, con-sequentemente reduzindo a sua ação excitadora. Ao mesmo tempo, ele ativa os receptores GABAA abrindo os canais de cloro, diminuem o ritmo dos pulsos elétri-cos chamados potenciais de ação, deprimindo o fun-cionamento do neurônio e causando, desde um efeito sedativo, até um estado de embriaguez, com redução do nível de consciência. O álcool também bloqueia a ação dos íons cálcio na liberação de neurotransmissores estimu-lantes. O seu efeito sedativo manifesta-se, inicialmente, por relaxamento e desinibi-ção, diminuindo também a sensação de medo e puni-ção. A sensação de euforia proporcionada pelo álcool provém da sua ação ativa-dora sobre os receptores dopamínicos existentes no nucleus accumbens.

O álcool age também so-bre os receptores dopamíni-cos pré-frontais alterando, a curto e longo prazo, as se-guintes funções: Formação de conceitos (abstração), Fluência verbal (flexibilidade mental), Programação moto-ra (relacionada ao compor-tamento), Suscetibilidade à interferência (tendência à distração), Controle inibitó-rio (autocrítica, inibição de impulsos, comportamento apropriado às situações), Funções executivas (iniciar ações, planejamento, reso-

OS EFEITOS DO ÁLCOOL NO CÉREBRO

lução de problemas, ante-cipação de consequências, mudança de estratégias), Memória operacional (me-mória de curto prazo, arqui-vamento temporário de infor-mações para o desempenho de várias tarefas), Autonomia (livre-arbítrio, independência de suporte alheio).

O uso abusivo de álcool também pode reduzir os ní-veis de serotonina no SNC, e esta redução tem dado mar-gem a numerosos trabalhos relacionados às depressões clínicas e também a atos de violência ocasionalmente ve-rificados sob seu efeito.

ALCOOLATRA Com o uso contínuo do

álcool começarão a surgir mudanças na emotividade e personalidade do alcoo-lista, tanto quanto prejuízos na percepção, aprendizado e memória. O alcoólico terá necessidade de uma obser-vação visual mais prolonga-da para a compreensão do que se passa ao seu der-redor, tendo também dimi-nuída a sua capacidade de percepção espacial, isto é, da sua própria dimensão no espaço que ocupa, esbarran-do com frequência em obje-tos ou outras pessoas. Tem

dificuldade de abstração e resolução de problemas. O estado de dependência leva a uma desmotivação para atividades relacionadas ao sexo que, somada a altera-ções hormonais e nervosas, afeta de forma importante o relacionamento sexual, tanto nos homens quanto nas mu-lheres. Essa é provavelmente uma das causas do ciúme patológico. O alcoólico sente que o seu desempenho se-xual fica aquém do desejável pela sua parceira, conside-rando-a vulnerável a uma in-fidelidade ocasional.

Um alcoólico também pode apresentar um episó-dio de alucinações, principal-mente auditivas, como o ba-dalar de sinos, alguns ruídos familiares, vozes, etc., que cedem com pouco tempo de abstinência. Quando a engre-nagem da dependência está ativada num alcoólico, ele procura um meio de abaste-cer-se frequentemente para não sofrer os sintomas de abstinência, entre os quais destacamos:

Tremores: constituem um flagelo para os alcoólicos porque, além de denunciá--los flagrantemente da sua condição, limitam o uso das suas mãos, às vezes ou até mesmo para segurar o copo

da bebida que lhe quebrará o jejum, aliviando também os outros sinais de abstinên-cia. Não só as mãos tremem, pode tremer o corpo todo.

Náuseas: estas se apre-sentam logo ao despertar e impedem uma higiene bucal conveniente. Talvez o alco-olista não chegue a vomitar porque aprende a contornar certas situações perigosas, como um desjejum adequa-do, isto é, muito reduzido ou ausente.

Sudorese: a transpiração excessiva dá ao alcoolista uma sensação de pele úmi-da, como se diz, um “suor frio”, que vai melhorando na medida em que ele vai en-trando na sua rotina habitu-al.

Irritabilidade: em sua re-sidência, o alcoolista pode demonstrar-se irritado com seus familiares ou simples-mente com o ambiente do-méstico. Um leve toque de campainha será suficiente para abalá-lo. Em um grau mais acentuado de depen-dência a sua perturbação de humor poderá atingir patamares mais elevados, apresentando transtorno de ansiedade e depressão.

FALÊNCIA PROVOCADA PELO ALCOOLISMONa esfera psíquica esses

sintomas contribuem de for-ma muito significativa para aumentar o consumo de ál-cool.

Convulsões: o limiar para convulsões fica rebaixado nos casos de uso abusivo tanto de álcool como de co-caína, tornando os seus usu-ários vulneráveis a episódios convulsivos, principalmente nos períodos de abstinência ou de diminuição dos níveis orgânicos de álcool ou da frequência do uso da subs-tância.

Delirium tremens (DT): é um quadro grave que pode assumir aspectos dramáti-cos, afetando os bebedores com longa história de uso que por qualquer motivo in-terrompam ou diminuam sig-nificativamente a ingestão de álcool.

O DT costuma acome-ter os alcoolistas após uns poucos dias (média de 3 a 6 dias) de abstinência. Ele se manifesta por rebaixamen-to da consciência, confusão mental, alucinações, princi-palmente sensoriais como a visão, e mesmo a sensação de contato com aranhas ou outros animais (sempre miniaturizados), tremores, transpiração e muitas vezes, febre. Essa sintomatologia leva o paciente a uma de-sorientação no tempo e no espaço. É comum uma inte-ração do paciente com a sua alucinação, conferindo-lhe uma sensação de pavor que aumenta ainda mais os seus tremores. O paciente preci-sa ser contido na cama para evitar que se debata ou saia correndo, transtornado pelas suas alucinações.

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18 GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013MEIO AMBIENTE

Tratamento de esgoto é sinônimo de qualidade de vida. Atendendo 625 muni-cípios com tratamento de água e 279 com serviços de esgotamento sanitário no Estado, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) está inves-tindo constantemente em programas e tecnologias avançadas para tratamen-to de efluentes. Exemplo bem sucedido é o Programa Caça-Esgoto, concebido em 1997 e implantado desde o ano 2000, com oobjetivo de expandir o saneamento em Belo Horizonte e Conta-gem, protegendo os cursos d’água da região metropoli-tana.

O Caça-Esgoto identifica e corrige os lançamentos indevidos de esgoto em dre-nagens pluviais (rede para escoamento de água de chuva) e córregos, fazendo a interligação da rede ao sistema de esgotamento sa-nitário. Com isso, o esgoto passa a ser direcionado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Desde a sua implantação, o programa já detectou e corrigiu mais de 1400 despejos na região

Criado como ferramenta para expandir o saneamento, programa corrige lançamentos indevidos nas bacias dos ribeirões do Arrudas e do Onça.

PROGRAMA CAÇA-ESGOTO BUSCA REVITALIZAR BACIAS

metropolitana. Até 2016, está prevista a correção de outros 550. A ação permite ampliar o quantitativo de pessoas atendidas pelo sa-neamento, além de preser-var a qualidade das águas que formam a bacia do Ri-beirão das Velhas, contem-plado nas metas de despo-luição do Governo de Minas.

A expansão do programa é consequência dos bons frutos colhidos até então. De acordo com o superin-tendente de Serviços e Tra-tamento de Efluentes da Copasa, Eugênio Silva, o Caça-Esgoto é estratégico para levar o esgoto à ETE porque identifica lançamen-tos indevidos, projeta e exe-cuta soluções pertinentes.

“O aumento da quantidade de esgoto coletado e trata-do é, em grande parte, devi-do à atuação do programa”, ressalta. Segundo Eugênio, as ações são executadas, hoje, em cidades de médio e grande porte, até que sejam identificados e corrigidos 100% dos despejos incorre-tos. Quanto à ampliação do

programa, atendendo ao interior do Estado, explica: “O Caça-Esgoto está pron-to para ser implantado nos municípios onde a Copasa já opera. Haverá implantação, também, na medida em que a Companhia for assumindo a concessão dos serviços de esgoto nos municípios”.

OBRAS EM ANDAMENTO

Desde a implantação do programa, já foram in-vestidos cerca de R$ 595 milhões, contemplando a in-terligação de interceptores (redes que possibilitam o transporte do esgoto coleta-do até a ETE) e de redes co-letoras de esgoto. Até 2016, estão previstos outros R$ 215 milhões.

Estes valores correspon-dem a investimentos nos municípios de Belo Horizon-te e Contagem, nas bacias que contribuem para as ETEs Arrudas e Onça.

Em Belo Horizonte, já estão em andamento aso-bras para instalação de interceptores dos córregos Cercadinho II, Bom Suces-so, Terra Vermelha e Braú-nas e, ainda, na avenida Várzea da Palma. Nas vilas Califórnia, São José, Jardim Montanhês, Antena, Alvo-rada e Santo Antônio estão sendo executadas obras para interligação de redes coletoras. Contagem tam-bém está sendo contempla-da com a implantação de interceptores dos córregos Tapera, Honduras e México, das avenidas Alterosa (se-gunda etapa) e João Gomes (complementação) e nos bairros Sarandi, Tropical, Petrolândia, Santa Helena e Lua Nova. Já as vilas Padre Dionísio, Nossa Senhora da Conceição, União da Res-saca, Boa Vista e Colorado estão recebendo obras para interligação de redes.

No município de Betim, também contemplado pelo Programa Caça Esgoto, es-tão sendo implantados di-versos interceptores como na avenida Antônio Carlos, no córrego Imburuçu (se-gunda etapa) e na avenida Sanitária do rio Betim. Está sendo realizada, ainda, a interligação de redes coleto-ras nos bairros Citrolândia, Cruzeiro do Sul, Granja São João, entre outros. Para o

próximo ano, está prevista a implantação do Caça-Esgoto nos municípios de Santa Lu-zia e Ribeirão das Neves.

DESAFIOS ENCONTRADOS

As ações do Programa Caça-Esgoto encontram di-versos desafios no percurso. Ao identificar um despejo indevido, em muitos casos a infraestrutura urbana torna--se fator que pode compro-meter o êxito do programa. “Situações onde a urbaniza-ção inadequada, por exem-plo, impede a implantação de interceptores. Além dis-so, há, também, as faixas de servidão e desapropriações que são necessárias para interligar o sistema, aumen-tando os custos e amplian-do o prazo de execução dos empreendimentos”, explica a gerente daDivisão de Ma-cro-Operação de Esgoto da Copasa, Solange Maria da Costa.

A ocupação desordena-da, com invasões nas mar-gens dos córregos, também dificulta a implantação dos interceptores. Neste caso, são necessárias ações para remoção e/ou reassenta-mento de famílias, de res-ponsabilidade dos municí-pios.

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