jornal terceiro tempo

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As notícias sensacionalistas sobre o doping no esporte de alto rendimento, têm feito com que o fato seja conhecido por todos. O primeiro elato de doping ou de uso de substâncias estimulantes na história dos esportes, ocorreu na China, na dinastia Chen em 2700 a.c; quando o mperador Shen-Nung, pai da Acupuntura, relatou utilizar uma planta local chamada “machuang” ou ma huang, com altas concentrações de efedrina, utilizada por lutadores e desportistas chineses como estimulante para dar ânimo e coragem nas disputas. Outra substancia para melhorar a capacidade de rendimento foi a anfetamina, desenvolvida na Alemanha no ano de 1938, marco a partir do qual inicia uma ncessante busca pela superação dos limites estabelecidos pelo próprio homem, que no esporte recebem a denominação de recordes. Depois da anfetamina muitas outras substâncias desenvolvidas são usadas de forma ilícita para ampliar a potencialidade dos esportistas Na década de 50 iniciou-se o uso de anabólicos esteróides principalmente pelo bloco oriental. Em 1960, os esteróides anabolizantes ornaram-se conhecidos mundialmente, quando o atleta Fred Ortiz se apresentou com um volume de massa corporal incrivelmente superior a seus concorrentes no campeonato de fisiculturismo, o “Mr. Universo”, na Europa. Somente, em 1967, o Comitê Olímpico nternacional (COI), formou uma comissão constituída por médicos, para listar quais seriam as “drogas proibidas”. A partir de então foram estipuladas infrações para atletas que utilizassem destas substâncias. A partir da década de oitenta, houve um grande estímulo à prática de exercícios físicos, com esse aumento da procura, surgiu um comércio paralelo que iniciou a venda de drogas anabolizantes, denunciado constantemente pela imprensa. A busca desequilibrada por um corpo escultural, e o baixo nível de conhecimento dos praticantes de musculação e outras atividades físicas, mantém o presente mercado negro em plena ascensão. O doping no esporte se configura pela utilização de drogas consideradas ilícitas segundo a classificação da Agencia Mundial Antidoping e pelo COI – Comitê Olimpido nternacional. Estes dois órgãos mantém uma listagem atualizada dos medicamentos e substancias consideradas proibidas para o consumo de atletas, e portanto ilegais. O objetivo das competições esportivas é de superar os limites e marcas, mas deve ser uma luta justa entre desportistas e suas equipes, usando métodos e estratégias licitas, para que assim, e somente assim, os limites e as superações possam realmente serem válidos. Doping no Esporte ano I número 03 Planaltina-DF 2011 Setembro União E.C. Campeão da Copa União E.C. é Tri-campeão da Copa dos condomínios de futebol amador de Planaltina- DF. A equipe das estâncias venceu na final o Camarões nas penalidades máximas. União já tinha levado pra casa o caneco em 2008 e 2010 e agora papa o de 2011. Especial

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Setembro , número 03 distribuido e pontos estratégicos de grande movimentação

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Page 1: jornal Terceiro Tempo

As notícias sensacionalistas sobre o doping no esporte de alto rendimento, têm feito com que o fato seja conhecido por todos. O primeiro relato de doping ou de uso de substâncias estimulantes na história dos esportes, ocorreu na China, na dinastia Chen em 2700 a.c; quando o Imperador Shen-Nung, pai da Acupuntura, relatou utilizar uma planta local chamada “machuang” ou ma huang, com altas concentrações de efedrina, utilizada por lutadores e desportistas chineses como estimulante para dar ânimo e coragem nas disputas. Outra substancia para melhorar a capacidade de rendimento foi a anfetamina, desenvolvida na Alemanha no ano de 1938, marco a partir do qual inicia uma incessante busca pela superação dos limites estabelecidos pelo próprio homem, que no esporte recebem a denominação de recordes. Depois da anfetamina muitas outras substâncias desenvolvidas são usadas de forma ilícita para ampliar a potencialidade dos esportistas Na década de 50 iniciou-se o uso de anabólicos esteróides principalmente pelo bloco oriental. Em 1960, os esteróides anabolizantes tornaram-se conhecidos mundialmente, quando o atleta Fred Ortiz se apresentou com um volume de massa corporal incrivelmente superior a seus concorrentes no campeonato de fisiculturismo, o “Mr. Universo”, na Europa. Somente, em 1967, o Comitê Olímpico Internacional (COI), formou uma comissão constituída por médicos, para listar quais seriam as “drogas proibidas”. A partir de então foram estipuladas infrações para atletas que utilizassem destas substâncias. A partir da década de oitenta, houve um grande estímulo à prática de exercícios físicos, com esse aumento da procura, surgiu um comércio paralelo que iniciou a venda de drogas anabolizantes, denunciado constantemente pela imprensa. A busca desequilibrada por um corpo escultural, e o baixo nível de conhecimento dos praticantes de musculação e outras atividades físicas, mantém o presente mercado negro em plena ascensão. O doping no esporte se configura pela utilização de drogas consideradas ilícitas segundo a classificação da Agencia Mundial Antidoping e pelo COI – Comitê Olimpido Internacional. Estes dois órgãos mantém uma listagem atualizada dos medicamentos e substancias consideradas proibidas para o consumo de atletas, e portanto ilegais. O objetivo das competições esportivas é de superar os limites e marcas, mas deve ser uma luta justa entre desportistas e suas equipes, usando métodos e estratégias licitas, para que assim, e somente assim, os limites e as superações possam realmente serem válidos.

Doping no Esporte

ano I número 03 Planaltina-DF 2011

Setembro

União E.C. Campeão da CopaUnião E.C. é Tri-campeão da Copa dos condomínios de futebol amador de Planaltina-DF. A equipe das estâncias venceu na final o Camarões nas penalidades máximas. União já tinha levado pra casa o caneco em 2008 e 2010 e agora papa o de 2011.

Especial

Page 2: jornal Terceiro Tempo

Terceiro Tempo

DISPUTA DE BOLA NO FUTEBOL CAUSA LESÃO EM JOGADOR E GERA PROCESSO PENAL. O que era para ser apenas um amistoso jogo de futebol num final de semana em Planaltina DF acabou por gerar um processo penal que tramita na Segunda Vara Criminal da cidade. Tudo aconteceu na ocasião de disputa pela bola entre dois jogadores quando um deles recebeu um chute no rosto. As pessoas se desentenderam e a história foi parar na 16º DP. Foi lavrado um Termo Circunstanciado – TC para que os envolvidos se apresentassem na Justiça a fim de tentar compor a contenda. Inicialmente tudo dentro das regras da Lei nº. 9.099/95, conhecida popularmente como “pequenas causas”.

Na oportunidade da audiência acontecida em agosto/10 no fórum da cidade, o presente advogado sustentou defesa com base Lei nº. 9.615/98 que regula o desporto e tem como princípio a autonomia definida pela faculdade e liberdade das pessoas organizarem-se para a prática desportiva. Por isso, em que pese o acidente ocorrido entre os jogadores na ocasião, continuou a defesa, tudo estava dentro dos limites da regular prática do esporte de maneira lúdica, ou seja, com vistas tão somente ao lazer. Assim sendo, tal acontecimento corriqueiro no futebol, não poderia ser entendido como crime, pois o campeonato e os jogadores estavam no exercício regular do direito de se divertir amistosamente. Então, para afastar a idéia de crime, deveria ser aplicada a regra contida no Artigo 23 do Código Penal que prevê as situações que excluem a ilicitude, ocorrência de crime, não acontecendo quando o agente, no caso o jogador, praticar lesão contra o seu adversário sem vontade de lesionar, além de estarem todos igualmente sob o risco natural de tais eventos, isto aliado a regulamentação especial dada pela lei do desporto, ao final pugnou a defesa pelo arquivamento do caso.

Entretanto, no decurso dos procedimentos judiciais, foi deferido pedido feito pelo Ministério Público de um laudo a ser realizado no IML para verificar a gravidade das lesões experimentadas pelo jogador. Ao final, em abril deste ano o juiz decidiu determinando a remessa dos autos para a Vara Criminal, ou seja, com isto saiu da esfera da justiça de pequenas causas para aquela de crime comum. Certamente, na condição imputativa de lesão corporal de natureza grave tipificada no Artigo 129 do Código Penal. A pena prevista neste artigo consoante lesão agravada varia de um a cinco anos. Até a presente data o juiz da causa havia determinado o envio do caso à delegacia para iniciar apuração detalhada dos fatos, depois voltará para apuração no judiciário. Em síntese: o que deveria ser apenas um jogo de futebol no final de semana acabou gerando um processo penal para apurar ocorrência de lesão de natureza grave. Conhecendo agora o posicionamento do Poder Judiciário local, é necessário que aqueles que gostam de bater uma bolinha no final de semana nos campos de terra da cidade tomem mais cautela no trato como os colegas. colaborou Elias Gilberto Advogado e Professor

fotos: bike giro

Mountain BikeEm Planaltina

Aconteceu o Cerradus Mtb, no renomado Morro da Capelinha, em Planaltina - DF, nos moldes do mais puro Cross Country Olímpico - XCO, num circuito alucinante de 5km, uma das coisas que mais chamou a atenção foi a estrutura disponibilizada pelos organizadores. Simplesmente TOP! Muitas tendas para abrigar a

galera do fortíssimo sol que fez. Cadeiras, uma ótima praça de alimentação e um enorme palco para receber a festa.o formato XCO, que sem dúvida, prima pelo contato ATLETA X PÚBLICO. É muito importante e de extremo valor os atletas terem seus amigos e parentes também participando efetivamente do evento como público. Esse contato valoriza o esporte e deixa todos muito satisfeitos. A organização teve o apoio do Deputado Cláudio AbrantesOs resultados: Na categoria Elite Masculina, demonstrando a excelente fase a que vem passando e os resultados de intensos treinamentos com vistas à Copa Internacional, Josemberg Nunes "Montoya" chegou na frente, seguido de Mário Veríssimo, uma das grandes revelações do Mountain Bike, e em terceiro lugar, o experiente e atual campeão mundial master, Abraão Azevedo. Completando o pódio, Willlian de Jesus e Wagner Sebastião "Barrão".

Page 3: jornal Terceiro Tempo

João Lopes fala do Planaltina Esporte Clube da sua ascensão e queda.

Exclusivo

Contato:9166-3755

João Lopes, conhecido como Joãozinho, falou ao Jornal numa conversa exclusiva das alegrias, tristezas da ascensão e queda do P.E.C Planaltina Esporte Clube . No começo do ano de 1994 Joãozinho assumiu o P.E.C Planaltina Esporte Clube, o apoio vinha da senhora Baby Natividade que o incentivou a assumir a equipe profissional da cidade. Joãozinho disse que a parceria com a Baby Natividade durou apenas um ano onde foi feito um belo trabalho, levado a equipe do P.E.C ao 3º lugar no campeonato Brasiliense de futebol profissional. Neste primeiro ano à frente do P.E.C Joãozinho recebeu como herança um montante de dívidas das gestões anteriores do clube. Mas o amor por Planaltina cresceu e ele resolveu entrar naquela briga, foi renegociando a dívida e mantendo a equipe atual em dias. O resultado veio no 2º ano mesmo sem patrocinadores, apenas gatos pingados. A equipe chegou na semi-final do campeonato Brasiliense de Futebol Profissional, foi eliminado na semi final pelo Gama , foram dois jogos e dois empates . Joãozinho destaca alguns atletas que surgiram: Bazé, Kabila, Rildo, Titã, Jacó e Abdir. A luta era imensa, mas ainda faltavam patrocinadores, contava apenas com o apoio da fiel torcida do amador que lotava o estádio aos domingos. Incansável, Joãozinho foi à luta e enfrentou o 3º ano a frente do P.E.C Planaltina Esporte Clube. Era 1996 e veio algumas idéias para levantar fundos para cobrir despesas do dia a dia (Ônibus, almoço, arbitragem, uniformes, chuteiras e salários), vale lembrar os sorteios dos pênaltis com isso atrairia mais torcedores e melhorava a renda. Neste ano o P.E.C Planaltina Esporte Clube ficou em 3º lugar no Campeonato Brasiliense de futebol profissional, graças a uma atrapalhada do árbitro da partida na semi final contra o Gama. O P.E.C garantiu nesta posição uma vaga na 3ª divisão do futebol Brasileiro, vale lembrar os adversários (Caldas Nova, Itumbiara e o Gama). O Bom desta disputa na 3ª divisão foi o surgimento do Lúcio, zagueiro dos juniores do clube que subiu para o profissional graças a alguns atletas que resolveram passar a noite na farra antes do jogo contra o Caldas Nova. A derrota custou caro para estes jogadores que perderam a vaga para Lúcio e Tita que jogaram como titulares contra o Itumbiara e o jogo de volta contra o Caldas. A vida não era fácil para presidente de clube profissional em Brasília, sem estrutura Joãozinho caminhava para seu último ano de mandato. Em 1997 apenas amigos empresários apostava na equipe, o P.E.C Planaltina Esporte Clube caminhava para o fortalecimento, foi quando veio a contratação do conhecido Paulo Isidoro, jogador que já tinha passado por vários clubes no Brasil, a proposta para Paulo Isidoro era um contrato no valor de R$ 10 mil por 3 meses, mas o patrocinador deu somente a metade e lá foi embora a maior contratação do clube em toda sua história. Neste ano novamente o clube ficou entre as quatro forças do DF e garantiu a vaga na 4ª divisão do Brasileiro, desta vez jogou contra Franca, Uberaba e Sobradinho. Neste brasileiro da quarta divisão vale destacar o atacante Merré que fez dois gols contra o Franca num empate de 2x2. Foi neste ano também que o astral do clube não estava bem, do nada Kabila assinou um contrato com o Gama. Joãozinho se lembra do jogo que marcou sua vida, foi contra o Sobradinho, estádio lotado mais de sete mil pagantes renda de 23 mil reais a atração foi o sorteio de um carro, a quem diga que não houve ganhador , mas ele afirma que houve sim e que pode comprovar, mas o problema maior foi que o patrocinador ficou com a metade da renda para pagar o carro e a outra parte foi para pagar salários. Na portaria do estádio neste dia estava um oficial de justiça querendo levar toda a renda para pagamentos de dívidas trabalhistas do ex atleta Gil e do Preparador Paulão. Como era o responsável pela renda Joãozinho ficou como depositário infiel e teria o prazo de 48 horas para quitar a divída, já que o P.E.C tinha recursos provenientes da partida. Logo após a coisa piorou de vez, Joãozinho disse que pagou salários atrasados e deu a outra metade para pagar o carro do sorteio e não deu outra, Joãozinho foi preso como depositário infiel, segundo ele o primeiro presidente de clube profissional de futebol no Brasil a ser preso por dívidas trabalhistas que nem era da sua época. Depois de passar três dias preso Joãozinho foi solto graças a um acordo com Wagner Marques empresário e dirigente do Gama. O acordo foi pagar a divida trabalhista em troca dos direitos do jovem atleta Lúcio. Assim Lúcio foi embora para o Gama, e no ano seguinte já em outra gestão , Joãozinho conta a saída dos atletas Abedi , Alemão, Jacó e Isaias os únicos patrimônios ainda existentes. Joãozinho ressaltou que seu mandato foi até 1997 e que, em 1998 o ano que o P.E.C caiu para a segunda divisão, ele já não fazia mais parte da diretoria. Perguntamos pelo futuro do futebol profissional da cidade, Joãozinho foi enfático, as dívidas passadas que são um tormento nos clubes, vivi isto no P.E.C , todos os domingos tinha um oficial de justiça nos estádios, era ruim , desestruturava um trabalho voltado a seriedade. Para aqueles que pensam em manter um futebol profissional na cidade, olhem para trás, observem se não há dívidas trabalhistas em jogo. Joãozinho disse que hoje não se arrepende e se fosse para passar por tudo isso de novo passaria, mas não como Presidente e sim na diretoria sempre ajudando o clube a crescer, e acrescentou que fazer futebol no DF não é fácil, para estar na elite tem que ter projetos fortes e pessoas influentes.

Contato:91663755

Page 4: jornal Terceiro Tempo

9º Campeonato de veteranos - 2011 ValênciaCampeão

Arbitragem Merré x Sérgio Denilson-Organizador Carlos Daliga e Marcio goleiroPró Alcool vice- campeão

O Palestra num feito inédito levou o t í t u l o m a i s t r a d i c i o n a l d o futebol amador da cidade, conquistou de ponta a ponta o Campeonato da 1ª divisão da cidade de Planaltina-DF. Palestra levou a t a ç a p a r a o a rapoanga sua l o c a l i d a d eD e s t a q u e d a equipe fica por conta do Gilvan Reinaldo, Rafael, G r o s e l h a e o veterano goleiro Boca con tando com um reforço de um elenco de peso e uma torcida fiel