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Janeiro /Fevereiro 2012 | Publicação bi-mensal | Nº 25 1 Alerta Mensagem de Sua Santidade Bento XVI Página 2 Dia de Reis Página 5 Aprender Fazendo Página 7 Ceia de Natal 2011 Página 8 D. Manuel na chefia de tribunal da cúria Página 8 Vacina Contra Cancro do Pulmão Página 9 Tensão Arterial Página 11 No passado dia 05 de Janeiro de 2012 Bento XVI nomeou D. Manuel Monteiro de Castro como penitenciário-mor, que vai as- sim chefiar um dos três tribunais da Cúria Romana. D. Manuel substitui no cargo o cardeal Fortunato Baldelli, de 76 anos, que apre- sentou a sua re- núncia por ter atingido o limi- te de idade de- terminado pelo Direito Canó- nico, refere um comunicado pu- blicado na sala de imprensa da Santa Sé. Papa Bento XVI durante a homi- lia do primeiro dia do ano, disse que educar as pessoas sobre os valores fundamentais e a virtude é a chave para assegurar um futuro de espe- rança. Dessa mensagem, transcrevemos os dois primeiros pontos onde sua Santidade fala sobre a educação dos jovens e a responsabilidade da mes- ma. D. Manuel na Chefia de Tribunal da Cúria Mensagem de Sua Santidade Bento XVI Pag. 8 Pag. 2

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Jornal Servir, Clã 77 Agrupamento 323 Santa Eufémia de Prazins

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Page 1: Jornal Servir 25ª Edição

Janeiro /Fevereiro 2012 | Publicação bi-mensal | Nº 25

1 Alerta

Mensagem de Sua Santidade Bento XVIPágina 2

Dia de ReisPágina 5

Aprender FazendoPágina 7

Ceia de Natal 2011Página 8

D. Manuel na chefia de tribunal da cúriaPágina 8

Vacina Contra Cancro do PulmãoPágina 9

Tensão ArterialPágina 11

No passado dia 05 de Janeiro de 2012 Bento XVI nomeou D. Manuel Monteiro de Castro como penitenciário-mor, que vai as-sim chefiar um dos três tribunais da Cúria Romana.

D. Manuel substitui no cargo o cardeal Fortunato Baldelli, de 76 anos, que apre-sentou a sua re-núncia por ter atingido o limi-te de idade de-terminado pelo Direito Canó-nico, refere um comunicado pu-blicado na sala de imprensa da Santa Sé.

Papa Bento XVI durante a homi-lia do primeiro dia do ano, disse que educar as pessoas sobre os valores fundamentais e a virtude é a chave para assegurar um futuro de espe-rança.

Dessa mensagem, transcrevemos os dois primeiros pontos onde sua Santidade fala sobre a educação dos jovens e a responsabilidade da mes-ma.

D. Manuel na Chefia de Tribunal da Cúria

Mensagem de Sua Santidade Bento XVI

Pag. 8

Pag. 2

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Café do MonteEmília Freitas da Silva

Diárias - Refeições P/ForaSanta Eufémia de Prazins Tel 253 471 289 Guimarães

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Mensagem de Sua Santidade Bento XVIPapa Bento XVI durante a homilia do primeiro dia do ano, disse que educar as pessoas

sobre os valores fundamentais e a virtude é a chave para assegurar um futuro de espe-rança.

Dessa mensagem, transcrevemos os dois primeiros pontos onde sua Santidade fala so-bre a educação dos jovens e a responsabilidade da mesma.

homem não cessa de aguardar pela auro-ra de que fala o salmista. Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contribu-to que podem e devem oferecer à socieda-de. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.

A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componen-tes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, económica, cultu-ral e mediática. Prestar atenção ao mundo juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.

Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, susci-tando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual

Educar os jovens para a justiça e paz

1. O INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à hu-manidade, induz-me a desejar a to-dos, com grande confiança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fique mar-cado concretamen-

te pela justiça e a paz.Com qual atitude devemos olhar para

o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora » (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, mise-ricórdia, salvação. Esta expectati-va nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mun-do na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações. Convi-do-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são prima-riamente culturais e antropológi-cas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.

Mas, nesta escuridão, o coração do

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todos nós estamos, pessoalmente, com-prometidos.

As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro

com fun-dada espe-rança. Na hora actual, muitos são os aspectos que os tra-zem apre-e n s i v o s : o desejo de receber uma for-mação que

os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego estável, a capacidade efecti-va de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais humano e solidário.

É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as compo-nentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confian-ça neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).

Os responsáveis da educação

2. A educação é a aventura mais fas-cinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latinaeducere – significa con-duzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo ali-menta-se do encontro de duas liberda-des: a do adulto e a do jovem. Isto exige

a responsabilidade do discípulo, que

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deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educa-dor, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça es-paços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.

E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a jus-tiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na famí-lia que os filhos aprendem os valores huma-nos e cristãos que permitem uma convivên-cia construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações,

o respeito pelas regras, o perdão e o acolhi-mento do outro ».[1] Esta é a primeira esco-la, onde se educa para a justiça e a paz.

Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Con-dições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades fa-miliares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar

Super Mercado Barreiras de Maria de Fátima Vilas Boas Carvalho

Rua Manuel Ribeiro - Santa Eufémia de Prazins Tel 253576236 Guimarães

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difícil a possibilidade de assegurar aos fi-lhos um dos bens mais preciosos: a pre-sença dos pais; uma presença, que per-mita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder trans-mitir a experiência e as certezas adquiri-das com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.

Quero dirigir-me também aos respon-sáveis das instituições com tarefas edu-cativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a pei-to que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho forma-tivo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.

Possa cada ambiente educativo ser lu-gar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escu-ta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensi-nar a saborear a alegria que deriva de vi-ver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar ac-tivamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.

Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem con-cretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito-de-ver de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à pater-nidade. Actuem de modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idóneas para o bem dos seus filhos. Es-

forcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à ne-cessidade de encontrar meios de subsistên-cia. Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos.

Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade actu-al, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e co-municação: de facto, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.

Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.

BENEDICTUS PP XVI

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Mini-Mercado Maria de Lurdes O. Ribeiro Duarte(Em frente ao Centro Social D.Manuel M Castro)

Santa Eufémia de Prazins Tel 253 471 350 GuimarãesPagina 5

com o passar do tempo, se foram acrescen-tando detalhes, para se sanarem as lacunas deixadas no Evangelho em relação a esta história.

A desig-nação “Mago” era dada, en-tre os Orien-tais, à classe dos sábios ou eruditos, contudo esta palavra tam-bém era usa-

da para designar os astrólogo. Isto fez com que, inicialmente, se pensasse que estes magos eram sábios astrólogos, membros da classe sacerdotal de alguns povos orientais, como os caldeus, os persas e os medos.

Posteriormente, a Igreja atribuiu-lhes o apelido de “Reis”, em virtude da aplicação liberal que se lhes fez do Salmo 71,10.

Quanto ao número e nomes dos Reis Ma-gos são tudo suposições sem base histórica, aliás algumas pinturas dos primeiros sécu-los mostram 2, 4 e até mesmo 12 Reis Ma-gos adorando Jesus. Foi uma tradição pos-terior aos Evangelhos que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Belchior (ou Melchior), tendo-se também atribuído a cada um ca-racterísticas próprias.

Belchior (ou Melchior) seria o represen-tante da raça branca (europeia) e descen-deria de Jafé; Gaspar representaria a raça amarela (asiática) e seria descendente de Sem; por fim, Baltasar representaria todos os de raça negra (africana) e descenderia de Cam. Estavam assim representadas to-das as raças bíblicas (e as únicas conheci-das na altura: os semitas, os jafetitas e ca-mitas. Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus simboli-za a homenagem de todos os homens na Terra ao Rei dos reis, mesmo os repre-

O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nas-cido recebera a visita de “alguns magos do Oriente” que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de Janeiro. A noite do dia 5 de Janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como “Noite de Reis”.

A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.

Em alguns países, como Espanha, é es-timulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brin-de escondidos. A pessoa que encontra a fava deve “pagar” o Bolo-Rei no ano se-guinte. Em frança (agora também noutros países) come-se “Galette des rois” onde também encontram um brinde no seu in-terior, a galette também costuma trazer uma coroa, quem encontrar o brinde será rei e será coroado. Em Portugal e também em outros países as pessoas que moram em pequenas terras costumam ir cantar os reis de porta em porta, as pessoas dão-lhes doces, salgados etc... No Brasil esta tradição é comemorada com festas onde é servido doces e comidas típicas das regi-ões. Há ainda festivais com Companhias de Reis (grupo de músicos e dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento.

Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estre-la, para adorar o Deus Menino, em Belém (Mateus 2, 1-12).

Ignora-se a providência dos Reis Ma-gos, este episódio foi apenas relatado no

Evangelho de S. Mateus e, mesmo assim, de forma muito resumida e vaga. Só

Dia de Reis

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Rua Nossa Senhora de Fátima, nr 174

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mem.Assim, os Reis Magos homenagearam

Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).

Coloca-se a questão de saber como é que os Reis Magos associaram o apareci-mento da Estrela com o nascimento de Je-sus. A verdade é que existem várias teorias, mas não há como saber qual delas é a cor-recta. Uma dessas teorias considera que os Reis Magos descobriram a relação entre o novo astro e o nascimento de Cristo.

Mais explicações sobre esta questão e outras relacionadas com os Reis Magos são dadas através de textos apócrifos, isto é, textos não reconhecidos pela Igreja.

Contudo estes textos foram, de um modo geral, escritos nos séculos II e III da era cris-tã, para preencherem lacunas sobre a vida de Jesus e de outras personagens do Novo Testamento, assim objectivo destes era sa-ciar a curiosidade religiosa, transformando o vago em concreto, independentemente da veracidade dos factos, daí não estarem in-cluídos nos chamados Livros Canónicos.

Como já foi dito, o incenso simboliza o sacerdócio, o ouro a realeza e a mirra o so-frimento de Jesus na Terra. Contudo, tam-bém se tem entendido que estes produtos simbolizavam as várias idades do Homem: a juventude e fecundidade do trabalhador; a maturidade do guerreiro; e, por fim, a ve-lhice do sacerdote.

O imaginário medieval (época muito propicia à criação de lendas) considera que o incenso, o ouro e a mirra, levados pelos Reis Magos a Jesus, eram provenientes das terras lendário Preste João, que ficavam ao lado do Paraíso Terreno. Esta lenda do Pres-te João relaciona-se com a ideia de uma So-ciedade Ideal, a criação de um Mundo Utó-pico, um mundo justo, sem carências e sem violências.

Estes três presentes também faziam lem-brar o entendimento que n Idade Média se tinha da Santíssima Trindade: o Pai era visto como o sacerdote, o Filho como o rei, e, fi-nalmente, o Espírito Santo como produtor.

sentantes dos tronos, senhores da Terra, curvam-se perante Cristo, reconhecendo assim a sua divina realeza.

Esta ideia só surgiu no século XVI, as-sim só a partir deste século é que se co-meçou a considerar que Baltasar era ne-gro, de forma a que se pudesse abranger todas as raças.

Para além desta simbologia, pela cultu-ra a cristã, os Reis Magos simbolizam que os que os poderosos e abastados devem curvar-se perante os humildes, despojan-do-se dos seus bens e colocando-os aos pés dos demais seres humanos, ou seja, devem partilhar a sua fortuna com os mais pobres.

Também em relação às idades dos Reis Magos tudo são suposições sem nenhuma base histórica. Só no século XV, se fixou que Belchior teria 60 anos, Gaspar estaria com 40 anos e Baltasar 20 anos.

Tem de se ter em atenção que as ca-racterísticas físicas e as idades dos Reis Magos variam consoante o autor.

Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus:

• Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza;

• Incenso (oferecido por Gaspar): re-presenta a divindade de Jesus;

• Mirra (oferecido por Baltasar): a mir-ra é uma erva amarga e simbolizava o so-frimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto salvador da Humanidade, tam-

bém simbolizava Jesus enquanto ho-

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Rua Eng. Duarte Amaral, 3083Souto S.Salvador-GuimarãesTel./Fax: 253 573 473www.automagalhaes.com

e músicas que iriam ser apresentadas no nosso fogo conselho. Quando já o jantar estava pronto, podemos partilhar tudo o que de alguma maneira nos marcada du-rante o dia, com os chefes e os elementos da outra equipa e podemos saborear tudo o que de bom havia.

De seguida, deu-se início ao fogo de conselho, onde as peças de teatro e as músicas ensaiadas por cada equipa foram apresentadas, bem como da equipa de ani-mação, que também deu o seu contributo

para um momento muito divertido e de convivência entre a Comuni-dade.

No dia seguinte, por volta das 22 horas tivemos um raid, sem a pre-sença de qualquer chefe, que teve como objetivo saber trabalhar em conjunto e pôr-nos à prova. No en-tanto, foram-nos colocados alguns obstáculos inesperados, que todos desconheciam com vista a testar o espírito de equipa e a entre ajuda. Quando este finda, houve tempo para trocarmos opiniões sobre tudo o que nos fora aparecendo pelo ca-minho, as peripécias, as “melhores” reações aquelas inesperadas situa-ções e ainda o que nos passou pela

cabeça, naquele momento.No dia seguinte, domingo acordá-

mos e participámos na eucaristia na nos-sa freguesia, que se realizou por volta das 10.30h e com esta acabava também um acampamento marcado por grandes mo-mentos, que para os mais antigos já é nor-mal e para os novos um novo ponto de vis-ta numa nova secção.

EQUIPA SALAZAR(III Secção)

No dia 3 de Dezembro, os pioneiros reuniram-se no monte da Laje para mais um acam-pamento, para alguns o primeiro nesta nova secção, para os restantes iria ser mais uma atividade cheia de emoções, com o lema “Aprender Fazendo” onde fomos convidados pela equipa de animação a colocar em pratica o que aprendemos na nossa caminhada escutis-ta.

Desde logo deu-se a montagem de campo, por volta das 08:30h e, quando esta finda às 12:00h, era a hora de almo-çar em que todos partilhavam o que pos-suíam, para assim recuperarmos forças para uma tarde de grande trabalho/ani-mação. No fim, houve ainda algum tempo para um último acerto dos pormenores do campo de cada equipa.

Por volta das 14 horas iniciaram-se as atividades, as quais deram para pormos à prova todo o nosso conhecimento sobre

o Escutismo. A meio destas, houve lugar para uma pausa e ainda para nos juntar ao grupo coral dos escuteiros a fim de ensaiarmos as músicas para a eucaristia que se ia realizar no domingo a seguir. Posteriormente, quando esta etapa esta-va concluída, fomos realizar as restantes atividades programadas para esse dia.

No final destas, enquanto os elemen-tos encarregues de prepararem o jantar, o faziam, os restantes estavam ocupa-

dos em prepararem as peças de teatro

Aprender Fazendo

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GOSTAVAS DE SER LOBITO?

Se tens entre 6 e 9 anos aparece às reuniões ao sábado às 15horas

em casa o seu próprio presépio.Finalmente chegou o momento espera-

do por muitos, a animação.Esta animação começou com uma ac-

tuação musical do grupo “Alerta”, um pe-queno grupo formado por elementos do nosso agrupamento. De seguida os lobitos fi zeram uma pequena apresentação sobre sentimentos do natal. Por sua vez, os ex-ploradores representaram a peça “cromos”. Os pioneiros e os caminheiros juntaram-se para encenar a peça “Natal no tribunal”.

Para terminar e antes do sorteio do nos-so habitual cabaz de natal o grupo “Alerta” presenteou-nos com mais uma actuação.

Terminou assim mais um ano com um espírito de amor, solidariedade, partilha e de família que somos.

do cardeal penitenciário-mor”.No dia 06 de Janeiro Papa Bento XVI

anunciou em Roma que marcou para 18 de Fevereiro um consistório para a criação de 22 novos cardeais, entre os quais, D. Ma-nuel Monteiro de Castro, que desta forma pode participar num eventual conclave para a “escolha” de um novo Papa.

D. Manuel Monteiro de Castro torna-se, assim, no terceiro cardeal português, jun-tando-se ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo (75 anos) e a D. José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, que esta sexta-feira cumpre 80 anos. Deste modo, perde o estatuto de eleitor, embora participe no conclave.

D. Manuel continua a encher de orgulho todos os habitantes de Santa Eufémia pela sua cada vez maior importancia na cúria ro-mana.

No passado dia 10 de Dezembro realizou-se mais uma ceia de Natal do nosso agrupa-mento para todos os elementos, familiares e amigos.

No passado dia 05 de Janeiro de 2012 Bento XVI nomeou D. Manuel Monteiro de Castro como penitenciário-mor, que vai assim chefi ar um dos três tribunais da Cúria Romana.

Durante a tarde vários elementos esti-veram envolvidos na preparação do jantar e da animação do mesmo, tudo prepara-do nas instalações da escola primária.

Eram 7.30h quando começaram a che-gar as primeiras pessoas. Depois de esta-rem todas as pessoas instaladas deu-se inicio então ao jantar.

No fi nal do jantar e antes das anima-ções preparadas pelos nossos elementos, o agrupamento entregou a cada família presente uma pequena lembrança para agradecer a presença na respectiva ceia. Foi a primeira vez que se teve esta inicia-tiva. A lembrança foi uma peça do presé-pio em barro, neste caso, foi a imagem de Maria. A ideia é continuar nas próximas ceias a entregar mais fi guras do presépio

de modo às pessoas irem construindo

D. Manuel substitui no cargo o cardeal Fortunato Baldelli, de 76 anos, que apre-sentou a sua renúncia por ter atingido o limite de idade determinado pelo Direito Canónico, refere um comunicado publica-do na sala de imprensa da Santa Sé.

A Penitenciaria Apostólica tem como competência as matérias que concernem “ao foro interno [nomeadamente as liga-das à confi ssão] e às indulgências”.

D. Manuel Monteiro de Castro está na Cúria Romana desde julho de 2009, quan-do assumiu o cargo de secretário da Con-gregação para os Bispos, que agora deixa de ocupar, tendo sido posteriormente no-meado por Bento XVI como consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e se-cretário do Colégio Cardinalício.

O perfi l da Penitenciaria Apostólica, disponível na página do Vaticano, preci-sa que os prelados do tribunal se reúnem

periodicamente “sob a presidência

Ceia de Natal 2011

D. Manuel na chefi a de tribunal da Cúria

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GOSTAVAS DE SER EXPLORADOR?

Se tens entre 10 e 13 anos aparece às reuniões segundas às 21horas

Vacina Contra Cancro do Pulmão

e que Brasil, Equador, Paraguai e Brasil tam-bém estão a tratar do processo. Na China vão começar a realizar-se testes.

Cancro do pulmãoOs sinais de

alarme, factores de risco e prin-cipais avanços da medicina para combater esta do-ença muitas vezes evitável

É a segunda causa de morte por doença oncológica em Portugal e continua a ter como principal fac-tor de risco o tabaco.

Contudo, nem tudo são más notícias: dei-xar de fumar diminui signifi cativamente o risco de aparecimento deste tumor e as tera-pêuticas de última geração são francamente promissoras, permitindo um controlo cada vez maior sobre a doença.

O cancro do pulmão é o tumor mais fre-quente entre os homens (embora se esteja a verifi car uma estabilização no aparecimen-to de novos casos) e a sua ocorrência tem vindo a aumentar substancialmente entre as mulheres, já ultrapassando, em alguns paí-ses desenvolvidos, o cancro da mama, como causa de morte feminina.

Em Portugal, são diagnosticados, anu-almente, mais de três mil novos casos, dos quais mais de metade acabam por falecer em menos de um ano.

Regra geral, o cancro do pulmão inicia-se na parede dos brônquios, ou no próprio tecido pulmonar, razão pela qual a tosse, o

Uma equipa de investigadores cubanos anunciou que foi patenteada a primeira vacina terapêutica contra o cancro do pulmão.

A comunidade científi ca internacional está atenta a estes estudos e na Améri-ca Latina já são vários os países que se preparam para registar a vacina. Porém, Fernando Barata, pneumologista e pre-sidente do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão, alerta que é prematuro falar de uma salvação e que há que ter cuida-do para não criar falsas esperanças nos doentes.

A responsável pela investigação, Gi-sela González, disse em entrevista ao semanário cubano “Trabajadores” que o trabalho está a ser elaborado há 15 anos e que actualmente a efi cácia da vacina está a ser testada em mais de mil do-entes, sem que tenham sido registados danos colaterais. O principal objectivo deste tratamento, segundo a cubana, é que o cancro do pulmão passe a ser uma doença crónica controlável.

“A vacina foi desenvolvida a partir de uma proteína que todos temos, ou seja, o factor de crescimento epidérmico, re-lacionado com os processos de prolife-ração celular. Quando há cancro, essa proteína está descontrolada”, explicou Gisela González. Esta vacina é aconse-lhada para os doentes terminais, que já concluíram os tratamentos de quimio-terapia e radioterapia e que não têm outras alternativas terapêuticas.

A investigadora referiu que a vacina “pode controlar o crescimento do tu-mor” e “aumentar a expectativa e qua-lidade de vida do doente”. O estudo vai agora centrar-se em aplicar a vacina a outros tipos de cancro como o da prós-tata, útero e mama.

Com a vacina Cimavax-EFG paten-teada em Cuba, esta vai começar a ser utilizada em todo o país, mas outros preparam-se para seguir os mesmo passos. O jornal argentino “Clarín”

afi rma que já está registada no Peru

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GOSTAVAS DE SER PIONEIRO?

Se tens entre 14 e 17 anos aparece às reuniões à sexta às 21:00 horas

mulam um AVC (leia-se uma trombose)», explica José Duro da Costa, director do ser-viço de Pneumologia do IPO de Lisboa.

«Mais raramente», prossegue, «é uma radiografi a do tórax, realizada por outros motivos, que identifi ca o tumor».

Quanto ao perfi l do paciente vulnerável a este tipo de tumor está muito bem defi nido: indivíduo com mais de 50 anos e grande fumador. Na verdade, 90% dos doentes com cancro do pulmão, são grandes fumadores, existindo muito poucos tipos de cancro com uma relação causal tão evidente.

aumento de expectoração, a expectora-ção com sangue ou a falta de ar, são os primeiros sinais com que este tipo de tu-mor se manifesta.

Contudo, sintomas gerais como a per-da de apetite, a perda de peso ou um can-saço persistente antecedem, por vezes, os sintomas respiratórios anteriormente mencionados e devem ser um alerta para consultar o médico.

«Existem também casos em que o tu-mor é diagnosticado por sinais de disse-minação noutros órgãos, como as dores ósseas, o aparecimento de nódulos de-baixo da pele ou mesmo sinais que si-

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GOSTAVAS DE SER CAMINHEIRO?

Se tens entre 18 e 21 anos aparece às reuniões à sexta às 21:00 horas

laxamento mental e físico e caso não surta efeito pode-se recorrer á ingestão de medi-camentos anti hipertensos, receitados pelo médico.

Hipotensão arterial = a pressão arterial está anormalmente baixa.

A pessoa com a pressão arterial mais bai-xa sente tonturas quando essa pressão ar-terial está a baixar. Normalmente é inferior aos valores 90/60mm Hg. A pessoa também pode desmaiar, ter confusão mental e alte-rações visuais.

A hipotensão pode derivar do calor, mu-dança brusca de posição, desidratação e aci-dentes circulatórios.

Tratamento: a pessoa quando está com a pressão baixa deve ir a um lugar arejado, sentar-se e colocar a cabeça entre as per-nas, ou deitar-se com as pernas levantadas. Se os sintomas persistirem deve contactar um médico.

Os valores normais podem variar entre 100 e 140 mmHg de altas e entre 60 e 80 mmHg de baixas.

Hipertensão arterial = a pressão arte-rial está anormalmente elevada.

O doente hipertenso tem uma ten-são arterial elevada mesmo em repou-so. Considera-se hipertenso uma pessoa que tem mais que uma vez a tensão aci-ma dos valores 160/95mm Hg.

Existem 2 tipos de hipertensão, a pri-mária, quando a causa é desconhecida e a secundária, quando é provocada por uma doença identifi cável (doenças renais e endócrinas).

A hipertensão pode ser hereditária mas também pode sere causada pela obesidade, pelo stress, tabagismo, in-gestão de muito sal, diabetes, idade e em algumas mulheres pela pílula.

Tratamento: não tratar a hipertensão pode ter graves complicações como a ocorrência de um AVC (acidente vascular cerebral), insufi -ciência cardíaca, doenças renais e a retinopa-tia hipertensiva. A hipertensão grave e súbita pode ainda cau-sar alterações do comportamento, náuseas, tontu-ras e vertigens. Para tratar basta perder peso, não fumar, reduzir ou abolir a ingestão de álcool, redu-zir a ingestão de sal, adoptar me-

didas de re-

Tensão ArterialA pressão sobe e desce consoante as várias necessidades do nosso organismo de-

sencadeadas por diferentes actividades, tais como exercício físico, gravidez, tabagismo, stress e sono.

Tensão arterial

É a tensão exercida pelas principais artérias

Tensão sistólica Tensão diastólica é o valor mais baixo.

Apos a passagem do sangue das paredes, as artérias voltam para as suas posições iniciais e a pressão de sangue baixa até um valor mínimo.

É o valor mais alto. As paredes elásticas das artérias são distendidas à medida que o sangue as percorre e a pressão sanguínea no seu interior atinge o valor máximo.

Page 12: Jornal Servir 25ª Edição

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ColaboradoresCarlos Guimarães, Marinha Silva, Miguel Cardoso, Sofia Pereira, Vera Macedo, Car-los Duarte, Olga Araújo, José Guimarães, Cátia Fernandes, Diana Rodrigues, Sónia Silva, Bruno Duarte, Ana Fernandes.

Colaboração EspecialIII Secção

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