jornal reserva do engenho

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comunicação n A4 Entrada e saída Sistema de interfonia: Reserva pode usar rede sem fio Descubra o Reserva estrutura n A3 Condomínio Agende sua festa! Salão de Festas já está aberto segurança n A3 Prevenção Saiba mais sobre a segurança: algumas das medidas de proteção velocidade n A4 Atenção! Limite: excesso rende multa mesmo dentro do residencial social n A6 Comemorações Aniversário: as festas mais agitadas diretamente do Salão de Festas administração n A3 Diretoria Assembleias e os desafios da Associação de Moradores especial n Caderno B Colunistas Profissionais renomados escrevem artigos especiais sobre construção e decoração decoração n B4 e B5 Decor Interior Americana Fomos conferir o que há de melhor na mostra de Americana COMUNICAÇÃO n O Residencial Reserva do Engenho já recebe os primeiros moradores. O condomínio modelo fica a poucos minutos do centro da cidade e oferece variadas opções de lazer e segurança para os moradores. O Jornal Reserva do Engenho chegou para ser o canal entre Administração e proprietários. Agora sem sair de casa, você fica sabendo de tudo o que acontece no condomínio. Wellington Souza reportagem jr arquitetura! Piracicaba/SP n ano 1 n n O 1 www.jornalreservadoengenho.com.br FEVEREIRO n 2011 Jornal Reserva do Engenho

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Edição de Fevereiro 2011

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Page 1: Jornal Reserva Do Engenho

comunicação n A4Entrada e saídaSistema de interfonia: Reserva pode usar rede sem fio

Descubra o Reserva

estrutura n A3CondomínioAgende sua festa! Salão de Festas já está aberto

segurança n A3PrevençãoSaiba mais sobre a segurança: algumas das medidas de proteção

velocidade n A4Atenção!Limite: excesso rende multa mesmo dentro do residencial

social n A6ComemoraçõesAniversário: as festas mais agitadas diretamente do Salão de Festas

administração n A3DiretoriaAssembleias e os desafios da Associação de Moradores especial n Caderno B

ColunistasProfissionais renomados escrevem artigos especiais sobre construção e decoração

decoração n B4 e B5Decor Interior AmericanaFomos conferir o que há de melhor na mostra de Americana

COMUNICAÇÃO n  O Residencial Reserva do Engenho já recebe os primeiros moradores. O condomínio modelo fica a poucos minutos do centro da cidade e oferece variadas opções de lazer e segurança para os moradores. O Jornal Reserva do Engenho chegou para ser o canal entre Administração e proprietários.  Agora sem sair de casa, você fica sabendo de tudo o que acontece no condomínio.

Wellington Souza

reportagemjr arquitetura!

Piracicaba/SP n ano 1 n nO 1 www.jornalreservadoengenho.com.brFEVEREIRO n 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 2: Jornal Reserva Do Engenho

editorial

Pavimento das ruas

do material, torna-se impossível elaborar um projeto que possa atender as necessidades dos usu-ários. Lembro que nos últimos 10 anos o número de veículos que compõe a frota de Piracicaba passou de 133 mil para 229 mil veículos.

Nos pavimentos onde trafe-gam mais veículos pesados do que o previsto, as repetições de carga provocam trincas que per-mitem a infiltração de água nas camadas inferiores do pavimen-to, sendo a água a principal ini-miga dos pavimentos flexíveis. Com as infiltrações, a capacida-de de suporte das vias diminui e surgem as primeiras depressões, em seguida as placas trincadas acabam se soltando e os buracos começam a ganhar forma.

Em 2005 foi aprovada pela Câmara Municipal lei que re-gulamenta o dimensionamento de pavimentos flexíveis na cida-de. A partir desta data qualquer pavimento a ser executado tem que atender as normas do DER/SP, bem como apresentar laudos de controle tecnológico da qua-lidade do pavimento, isto vale também para loteamentos parti-culares.

O pavimento asfáltico é plane-

estão com vida útil vencida e na maioria dos casos não receberam qualquer intervenção para con-servação.

O ideal para a cidade seria um plano de avaliação, manutenção e restauração anual que já deveria ter começado há mais de duas dé-cadas tendo continuidade através dos anos e das administrações que por aqui passaram. Erros no dimensionamento das estruturas dos pavimentos e valas abertas por concessionárias e mal repara-das contribuem para a prolifera-ção dos buracos. A dimensão do pavimento leva em conta o volu-me e tipo do tráfego, bem como o tipo de solo do local, portanto, sem uma boa previsão do núme-ro de veículos que estarão utili-zando a via e sem ensaios de solo para determinar as características

Cerca de 40.000 buracos são ta-pados anualmente na cidade de Piracicaba nos 550 km de ruas asfaltadas da cidade, lembrando que ao mesmo tempo, em função de aumento significativo da frota e falta de um planejamento para manutenção através dos anos, inúmeros outros buracos surgem diariamente. O estado geral dos pavimentos quando não está es-buracado, apresenta outros defei-tos como fissuras e deformações, o que é de fácil explicação quan-do se analisa a idade dos pavi-mentos existentes. Cerca de 40% tem mais de 30 anos, ou seja, já

Conforto e espaço de uma casa com segurança de um apartamento. Isso é viver em condomínio horizontal. Mas viver em um condomínio de casas é muito mais do que isso.

É deixar de se preocupar com segurança e ter mais tem-po para qualidade de vida, vi-ver com os vizinhos em clima de amizade, estar próximo a áreas verdes e desfrutar de es-paços como quadras, parques e pistas de caminhadas.

Os condomínios estão cres-cendo e abrindo seus terri-tórios: o diferencial está nas obras que cada um contém e o Reserva do Engenho é um loteamento modelo na cidade.

Para compartilhar desse sonho, nada melhor do que se manter informado sobre o que acontece no condomínio, ad-ministrativa e socialmente.

O Jornal Reserva do Enge-nho é um canal de comuni-cação que se abre entre ad-

ministração e proprietários de terrenos, permitindo que mesmo morando fora do con-domínio, os associados do empreendimento possam par-ticipar da vida residencial, in-formados sobre seus próprios interesses. Aqui você também acompanha as festas de ani-versário que agitam o Reserva e os melhores eventos da cida-de, na coluna social.

Você proprietário pode se utilizar desse canal para saber mais sobre assembleias, ações da administração, opiniões e avisos importantes. E de que-bra, além de estar por dentro de tudo que acontece no Re-serva, você terá matérias de arquitetura, decoração, cons-trução e paisagismo.

Em breve o Jornal Reserva do Engenho terá novos cader-nos, oferecendo mais conteúdo sobre gastronomia, turismo, economia, direito, tecnologia e muito mais.

Wellington Souza

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O Jornal Reserva do Engenho chegou ao condomínio para estimular a socialização ente os condôminos e configurar um canal direto entre administração e proprietários.Morar em condomínio é vida em comunidade. O Jornal Reserva do Engenho veio para proporcionar informações atuais e envolver as pessoas na participação e convívio de seu bem comum.O Jornal é produzido pela Equipe Vegas Smart Midia

e Editora Luxor, mesmas produtoras do Jornal do Terras, sucesso há mais de um ano dentro do condomínio Terras de Piracicaba e pontos comerciais. A falta de comunicação entre administração, diretoria, condôminos e funcionários é um dos principais problemas dos residenciais modernos: atolados com as tarefas do dia-a-dia, moradores não tem tempo de participar das assembleias, administradores procuram as melhores soluções

sem conhecimento completo da opinião de todos e funcionários podem carecer de orientação. O Jornal é o veículo interno que proporciona informação para todos, estimulando o correio de informações diretamente na porta de sua casa.Além dos assuntos relativos ao residencial, o Jornal Reserva do Engenho vai trazer informações especialmente pesquisadas para o público proprietário. A primeira edição traz um caderno exclusivamente

elaborado em parceria com os melhores arquitetos de Piracicaba e região, com matérias de Arquitetura, Construção, Decoração e Paisagismo. O segundo caderno serve de vitrine para os proprietários que vivem o momento da construção da casa dos sonhos: aproveite nossas páginas e comente! Envie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 3433-8581 e expresse sua opinião!

A informação dentro de sua casa

Deguste os nossos cadernos e se envolva com o condomínio

EXPEDIENTE

Impressão: Jornal de Piracicaba

Comercialização exclusiva: Vegas Smart Midian 3377-1505 n 3433-8581 n 3382-0505 n vegasmidia.com.br

Jornal Reserva do Engenho n 3042-2737

Cerca de 40% dos 550km de ruas da cidade não recebem qualquer manutenção do asfalto há mais de 30 anos

políticas públicas

para que se possa estabelecer um cronograma de manutenção pre-ventiva. No caso de Piracicaba, a conservação da malha viária pa-vimentada é feita através de três ações: a primeira é a operação ta-pa-buracos com investimento de R$ 2.000.000,00/ano (aplicando 12.000 toneladas de massa asfál-tica\ano), a segunda é o plano de recapeamento com investimento de R$ 4.000.000,00/ano (25 km de vias\ano) e a terceira é a recu-peração pontual da estrutura do pavimento com investimento de R$ 500.000,00\ano.

Depois de dez a quinze anos, o asfalto precisa de manuntenção

jado para durar de dez a quinze anos, este revestimento tende a endurecer e perder seu poder ligante (flexibilidade) com o tempo. Quando isso acontece o pavimento trinca e as pedras que compõe se soltam, começando a esfacelar. Se nenhuma inter-venção é feita, aparecem fissuras semelhantes as que ocorrem em leitos de rios em época de seca.

Nos bairros pavimentados por esta administração em 2005, a sua serventia deve ser avaliada ao longo de seus 10 anos de vida, por exemplo, se a inspeção técni-ca notar algum defeito em vias do loteamento analisado, estas vias

tem que passar por restauração, que poderá um recapeamento.

O recapeamento reabilita o pavimento, consiste na adequa-da sobreposição ao pavimento existente de uma camada cons-tituída de mistura betuminosa. Esta sobreposição conferirá ao pavimento existente adequado aporte estrutural, mantendo-o as-sim apto a exercer, em continui-dade um novo ciclo de vida, de conformidade com as premissas técnico-econômicas.

Para garantir um bom siste-ma de gerência de pavimentos torna-se necessário a realização de avaliações técnicas periódicas

Diretor: Guilherme CelsoEditora: Ellien SaccaroMTB 590311/SPProjeto gráfico e diagramação: Glauco R. de França Paula

Fotos: Wellington Aparecido de SouzaComercial: Vegas Smart MidiaTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição: gratuita e dirigida

É permitida a reprodução total ou parcial dos textos, desde que citada a fonte e o autor. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Participe do Jornal Reserva do Engenho n Nós da equipe do Jornal Reserva do Engenho queremos saber a sua opinião sobre o jornal que entrará em sua residência todos os meses. O que você morador está achando dos conteúdos? Mande sua opinião! Você é profissional em alguma área do conhecimento e acha que tem um artigo bacana pra publicar? Manda pra gente! Escreva para [email protected] e mande suas críticas, comentários, sugestões, fotos! Participe!

Arthur Ribeiro é engenheiro civil com mestrado em Transportes e especialização em Pavimentação e é secretário municipal de [email protected]

Arthur Ribeiro

condomínioA2Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 3: Jornal Reserva Do Engenho

n Dia 28 de abril de 2010A Administração tomou posse em caráter, além de assuntos internos que foram apresentados.

n Dia 16 de dezembro de 2010Foram discutidos o balanço geral das contas e a apresentação do projeto de segurança.O principal tópico da assembleia foi a aprovação unânime das despesas de manutenção do condomínio. O projeto de segurança, atualmente em fase de finalização, também foi aprovado pelos proprietários presentes. A Diretoria aproveitou para falar sobre o regulamento das edificações a serem construídas: todos os proprietários precisam respeitar o regulamento interno do condomínio, que

contém as regras da Prefeitura e especificações próprias, que visam manter o padrão do residencial e proporcionar privacidade e conforto aos moradores.

n Dia 10 de fevereiro de 2011A última assembleia realizada no condomínio Reserva do Engenho no dia 10 de fevereiro, às 19h contou com a presença de 73 proprietários, reunidos para decidir exclusivamente como seria efetuada a compra da cerca elétrica e concertinas. Entre as quatro propostas apresentadas através de cotação, a assembleia decidiu-se pela de melhor custo benefício, em aprovação pelos presentes.

Desafios da gestão

Lugar para celebrar Segurança do condomínio

sas que já eram prestadoras”, destacou o presidente.

“As pessoas que participam dessa associação tiveram a ini-ciativa do trabalho, estão inte-ressadas em trabalhar em algo diferente. É uma contribuição para defender e melhorar o que é nosso, é gratificante poder participar. Cada um aqui tira um tempo do seu horário de trabalho, da família, para se dedicar”, afirmou Dalva Rosa das Chagas Almeida, a Tesou-reira da Associação.

A Associação não tem fins lucrativos e nenhum membro recebe salário para participar.

Mauro Merci, membro do Conselho Fiscal, lembra que o maior desafio da atual ad-ministração é proporcionar ao proprietário o melhor lugar possível para se viver. “Nosso desafio é entregar aos condô-minos o que eles imaginavam quando compraram um espa-ço nesse loteamento”, frisou.

Silas Gonçalves Mariano, diretor secretário, explicou

funcionamento do condomínio precisam ser decididas, é um grande desafio. “Não tivemos condição de dar continuida-de a uma administração, mas sim implementar uma, lidan-do com erros e acertos e com inúmeros detalhes administra-tivos. Optamos, por exemplo, por entrar com empresas ter-ceirizadas para alguns serviços internos, o que ocasiona menos problemas administrativos. E para um serviço mais eficiente, trocamos algumas das empre-

Diretoria do Re-serva do Engenho formou-se a partir da Comissão de Fiscalização do condomínio e agre-gou outras pessoas interessadas em

participar ativamente da ad-ministração, a partir de eleição realizada em assembleia.

Esse grupo toma as decisões em conjunto com os Conse-lhos Fiscal e Deliberativo, além de expor em assembleias o balanço do que foi feito e

investimentos futuros. “O di-ferencial que a Diretoria se propõe é estender a discussão dos assuntos, fazer uma ges-tão aberta, contando com toda a comunidade do condomínio e, principalmente, com todo grupo que compõe a diretoria e conselhos de administração”, afirma o presidente Gilson Amauri Galesi.

Para ele, assumir o condo-mínio nessa fase inicial, quan-do ainda não há moradores e muitas decisões relativas ao

O Salão de Festas do Reserva está pronto e já pode ser usa-do pelos moradores para fes-tas de aniversário, comemo-rações de família e encontros sociais.

Para usar o salão de festas, basta comunicar a Associação com dois meses de antece-dência para reserva agenda e para cancelar o uso, pelo me-nos uma semana antes.

Cada proprietário tem di-reito a usar o espaço durante quatro vezes no ano. A taxa de uso para a primeira e se-gunda festa é de 1/3 do salário mínimo vigente e a partir da terceira festa no mesmo ano, um salário inteiro. As taxas estarão incluídas no boleto

Para aumentar a seguran-ça pessoal, a Diretoria op-tou pela portaria tradicional, com vistoria do porta-malas dos carros dos visitantes na entrada e saída, além de ronda motorizada e sistema perimetral, que já estão em funcionamento. Novas ino-vações estão em fase de fina-lização.

Outro aspecto da seguran-ça é relativo às medidas de segurança em relação aos empregados. Os proprietá-rios precisam fornecer com sete dias de antecedência do início das obras a relação de funcionários, com nomes, RGs e antecedentes crimi-nais, para que uma carteiri-nha com a identificação dos funcionários seja confeccio-nada.

ADMINISTRAÇÃO n Proprietários eleitos para Associação dos Moradores falam sobre como é dar andamento aos projetos desenvolvidos para o condomínio

Portão automático, ronda 24 horas e cerca elétrica são algumas das medidas para prevenção

Maior desafio da administração é

proporcionar o melhor lugar para se viver

Wellington Souza

Wellington Souza

que o restante do mandato será aplicado em melhorias para o residencial. "Aceitei o desafio de participar desta di-retoria, aonde temos dispensa-do e sacrificado parte de nossa vivência familiar e até mesmo profissional para melhor aten-der os interesses dos associa-dos. Muitos desafios temos a nossa frente, porém com o apoio dos associados e com muito trabalho, pretendemos, nesse período de pouco mais de um ano que nos restam de

gestão, fazer muito para colo-car o Residencial Reserva do Engenho dentre os melhores locais para se viver da cidade de Piracicaba e região”, afir-mou.

Nesses nove meses de admi-nistração, as taxas de manu-tenção do condomínio foram regularizadas, o que abre es-paço para futuramente serem separados fundos para plane-jamento de festas em datas co-memorativas, como o Dia das Crianças, por exemplo.

A atual administração trou-xe uma engenheira exclusiva para o empreendimento, que poderá orientar os proprietá-rios durante a construção, a profissional Patrícia Costa.

GESTORES n Diretoria

• PresidenteGilson Amauri Galese• Vice-presidenteEliseu Frioli Jr.• TesoureiraDalva Rosa C. Almeida• SecretárioSilas Mariano

n Conselho FiscalMauro MerciTaciana Desuó

n Conselho DeliberativoJuan SebastianesAlmir Maia

Associação reunida: comprometimento com o patrimônio

Proprietários já dispõe do espaço para realização de eventos

O sistema de segurança con-cebido no projeto do condo-mínio previa o sistema “Sem Parar” na portaria, para que os carros identificados com o dispositivo pudessem en-trar. Porém, a nova Direto-ria questionou a efetividade do sistema: uma vez com o carro de um morador, qual-quer pessoa poderia adentrar o condomínio. “Achamos a concepção inicial do projeto muito frágil e quisemos ade-quar o sistema à realidade”, explicou Gilson Amauri Ga-lesi, presidente da Associa-ção dos Moradores.

Espaço está em pleno funcionamento e já recebe moradores para aniversários, aproveite

mensal do morador. Para maior segurança de

todos os proprietários de lo-tes, antes do evento, uma lista com os nomes completos dos convidados não residentes pode ser entregue na por-taria. Assim fica mais fácil

para o serviço de segurança monitorar a entrada e saída de pessoas. Os convidados devem permanecer no Salão de Festas, sem circular nas áreas comuns do residencial, principalmente com comes e bebes.

O uso comum do espaço para os eventos requer dos proprietários cuidados bá-sicos com o patrimônio do condomínio, como observar a colocação de enfeites que não danifiquem a pintura do pré-dio e retirar a decoração e ob-jetos até às 9h do dia seguinte à utilização. Qualquer dano ou perda é responsabilidade de quem reservou o espaço, sendo exigida a reparação do bem e pagamento de multa.

Para o Salão de Festas vale a mesma regra que para o res-tante da cidade: o respeito à Lei do Silêncio, ou seja, di-minuir o volume do som e o barulho da festa após as 22h.

Entre em contato com o Jornal Reserva do Engenho para fotografar a sua festa para a coluna social através do e-mail redaçã[email protected]. A publicação não tem custo.

salão de festas prevenção

A Assembleia

condomínio A3Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 4: Jornal Reserva Do Engenho

Instalação de interfones

Administre sua obra Desacelere no condomínio

O sistema, adquirido atra-vés de um kit individual, com custo individual, com-posto por uma antena (5.8

GHz) um Gateway e um aparelho de telefone sim-ples, modelos já definidos pela Ingaí. Também se faz

municação entre residências e portaria sem interferência na linha telefônica oferece mais segurança para o con-domínio, uma vez que a agi-lidade na entrada seria maior, principalmente em uma ur-gência. “Além disso, o sis-tema permitiria que se acres-centassem muitos serviços, como a possibilidade de uma câmera IP na portaria, para que o morador, através de interfone especial, visualize o visitante e confirme, para o porteiro, se essa pessoa está autorizada a entrar no condo-mínio”, explicou Eliseu.

A linha de telefone con-vencional oferece essa pos-sibilidade de imagem pelo canal a cabo, mas é preciso que o morador ligue a TV e sintonize no canal oferecido pelo condomínio, ao passo que com o sistema, o apa-relho iria fornecer imagem direta. É mais cômodo para o morador e traz maior ga-rantia de que será usado para aumentar segurança.

diretoria do Re-serva do Engenho está buscando alternativas para instalação do sis-tema de interfo-nia, que permite aos moradores

contatarem a portaria e de-mais áreas comuns do con-domínio através de um apa-relho de telefone.

Em prédios, os interfo-nes são instalados através da fiação. Em condomínios horizontais, por causa da au-sência da fiação, a alternativa encontrada é usar a linha tele-fônica convencional: o inter-fone toca no mesmo telefone da residência. A dificuldade no uso da linha telefônica é que quando o condômino está em uma ligação, a linha fica ocupada e o porteiro não consegue se comunicar com o mesmo, exemplo: um visi-tante aguardando na portaria, explica Eliseu Frioli Junior, vice-presidente da Associa-ção dos Moradores.

Eliseu, que é consultor de Tecnologia da Informação, está cuidando pessoalmente da busca por uma alternativa: o uso de aparelho exclusivo para interfonia, que pode ser instalado sem fiação, através da rede wireless que já faz parte do projeto do Reserva. Para o vice-presidente, a co-

Os terrenos do condomínio Reserva do Engenho estão em sua maior parte vazios, cerca de 50 terrenos estão com ca-sas em construção.

Para quem está construindo ou pretende construir, é im-portante saber que o lote vizi-nho não pode ser usado como canteiro de obras ou lote de apoio sem prévia autorização do proprietário do lote ocupa-do. Essa medida visa garantir a integridade de cada terreno.

O material empilhado nos terrenos deve ter a altura máxima de 1,80m, para não comprometer a segurança de trabalhadores e moradores.

Para impedir a obstrução de redes subterrâneas e preser-

dentro do espaço do residen-cial. Excesso de velocidade e estacionamento em local proibido estão entre os princi-pais problemas.

O Código de Trânsito Na-cional (Lei n. 9503/97), con-sidera que carros nas vias internas de condomínios constituídos por unidades autônomas também estão su-jeitos à penalidades previstas em lei caso cometam infra-ções de trânsito, assim como

COMUNICAÇÃO n Novo sistema permite a ligação entre portaria e casas sem interromper linha telefônica, além do uso de internet e câmeras de identificação

Trânsito tranquilo permite dirigir mais rápido, mas excesso de velocidade pode render multa

Nova tecnologia pode ser usada a favor da

segurança na entrada do condomínio

Ellien Saccaro

Wellington SouzaWellington Souza

necessário a contratação de serviço especializado para instalação e configuração da rede nas residências. “Nós

estamos buscando empresas tanto para a venda dos apare-lhos como para a instalação e configuração. Em Piracicaba há poucas opções para este nicho de mercado, e é preci-so encontrar a melhor rela-ção entre custo e garantia de melhor eficiência”, afirmou Eliseu.

O sistema de rede sem fio do condomínio também per-mitirá futuramente o uso de internet através de equipa-mentos Wi-Fi (5.8 GHz) em toda a área do condomínio, com validação de logon e senha, fornecidos por resi-dência. O vice-presidente explica que a internet ainda não esta disponível. “Não há ainda um serviço de internet na região do condomínio, com uma banda com capaci-dade para suprir a demanda necessária para a conexão de todas as residências. Mas as-sim que alguma operadora de telefonia disponibilizar uma banda satisfatória, isto será possível”, explicou. Além do sistema de câmera e internet, seria possível ainda a utiliza-ção do sistema VOIP (exter-no), que permite chamadas interurbanas e internacionais a um custo mais baixo.

O salão de festas, portaria, almoxarifado, administração e caixa d’água já dispõe do serviço de interfone.

O vice-presidente Eliseu Frioli Junior explica as vantagens de implantar o sistema de interfonia

Maior limite é na avenida principal, de 40 km por hora

Cerca de 50 terrenos estão com obras em andamento

O condomínio Reserva do Engenho possui 473.500 mil metros de empreendimento no total, com ruas largas e as-faltadas. Essa plasticidade e a ilusão de que o condomínio é um território à parte da cidade parece permitir a liberdade na velocidade dos carros, motos e bicicletas.

A administração pede a conscientização dos proprie-tários para o limite de velo-cidade, fixado em 30km/h e para que orientem, seus pres-tadores de serviço a respeita-rem esse limite.

Apesar das ruas não pos-suírem buracos, valetas ou radares, as regras de trânsito da cidade continuam valendo

Saiba mais sobre o regulamento de edificações: como construir dentro do Reserva do Engenho

var o condomínio, materiais de construção como pedras, areia e terra devem estar iso-lados em caixas ou cercados. Também a água, antes de ser escorrida para via pública, precisa ser direcionada para uma caixa de acúmulo.

Lixo e restos de materiais das obras não podem ficar empilhados dentro ou fora do

canteiro por mais de 15 dias, para evitar a proliferação de animais no acúmulo de lixo. No descarte de resíduos, não é permitida a queima dentro do condomínio, que possa causar qualquer tipo de po-luição ambiental ou provocar risco de incêndios descontro-lados.

No caso de modificação do projeto durante execução da obra, o proprietário deve comunicar a Associação dos Moradores para a substitui-ção do projeto, que deve ser aprovado pela Associação e pela Prefeitura Municipal.

Qualquer dessas regras, não cumpridas, estão sujeitas a multa dos proprietários. As multas são de caráter punitivo e não compensatório.

A Administração está à dis-posição dos proprietários para esclarecimento de qualquer dúvida.

regras velocidade

A

os estacionamentos de shop-pings e supermercados.

Trafegar em velocidade superior, exceto na avenida principal, onde a velocida-de máxima permitida é de 40km/h, é infração sujeita a multa.

Apesar de ter poucos mora-dores no Reserva, o trânsito é um ponto a ser respeitado por questões de segurança pesso-al dos transeuntes e patrimo-nial do condomínio.

condomínioA4Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 5: Jornal Reserva Do Engenho

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2011

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Page 6: Jornal Reserva Do Engenho

Para viajar melhor

a quinta-feira 3 de fevereiro, Piracicaba foi palco da inauguração de uma nova agência de turismo, a Costa Brava, que existe há 23 anos em Campinas.

O coquetel contou com a presença da nata piracicabana e empresários e executivos da capital. Além das presenças ilustres, a Costa Brava promoveu uma premiação entre os convidados, distribuindo viagens e dias de spa. Confira os cliques da party.

Nn Agmar Vitti, Carlos Schwartzmann, Erico Januario, Luciano Vital e Rubens Schwartzmann

n Alde, Sanete, Valdemar n Alessandra Jais, Licia Campos e Neliane Migueln André Sattolo, Loretta e Millena Tironi, Alexandra Perroni

n Bruna Lima, Felipe Novoleto, Camila Tristão

n Costa Brava Campinas

n Crisline, Fabricio

n Cristiane, Caroline, Rute, Erica, Daniela n Erico Januario, Camila Orsi e Omir Lourenço

n Equipe Costa Brava

n Equipe Costa Brava, Ancoradouro e TAMn Equipe Azul e Royal Palm Plaza

n Valéria Furlan, José Marcos e Agmar Vittin Gilson Amaral, Eduardo, Miriam Martinsn Francisco, Jaqueline, Elaine, Antonio Carlosn Erico Januario, Camila Orsi, Agmar Vitti, Marina Sabadin, Renato Bonato

n Mario Lima, Luciano Furlan

n Millena Tironi, Neliane Miguel, Gilson Amaral, Nahara Miguel, Renato Bonato, Loretta Tironi, Calil Miguel

n Natalia De Lucca, Marcela Biral

n Renato Bonato, Camila Orsi, Alessandra Jais n Rhayner Souza, Jose Marzocchi, Felipe Vidigal n Rubens Schwartzmann, Otoniel Garcia e Luciano Vitaln Rubens, Luciano Furlan, Renato e Erico

n Rubens, Neliane, Renato e Ericon Rubens, Elaine, Renato e Erico

n Selma Monteiro, Edazima Aidar e Erica Lippelt

n Said, Selma

Fotos: Wellington Souza

Venda de filhotesde cães, roedores

e pássaros

Raçõesimportadaspara o seu

filhote!

Banhoe tosa

Av. Carlos Martins Sodero, 115 - Vila Independência - (19) 3432.3434 - [email protected]

Lagos emanutenção

Taxi

Dog

inauguraçãoA6Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 7: Jornal Reserva Do Engenho

Alegria e fantasia

Salão de Festas do Reserva do Engenho ficou animado na tarde do sábado 29 de janeiro. Edilene e Cesar Coletti receberam os

convidados para o aniversário de 1 ano de Cesar Coletti. A festa teve pais fantasiados, muitas crianças e foi animada por palhaços, mágicos, show com fogo, malabaristas com perna de pau e cama elástica. Parabéns!

O

■ Rosana, Felipe e Ana

■ Roberta, Daniela, Tuca, Denise, Lilia e Renata

■ Ricardo, Daniela, Bruna e Lucas

■ Renata e Ricardo

■ Nelcy, Cynthia e Vitor

■ Mauricio e Roberta

■ Julia e Cezinha

■ Eny, Alba, Jose Roberto, Ana e Gustavo

■ Gabriela e Nicolas

■ Elcio, Silvana, Julia, Carlos

■ Cesar, Cezinha, Edileine e Julia

■ Cassia,Renata, Erica, Fernando, Neto, Zui e Hilario

■ Antonio, Juliana, João Marcelo e Marcelo

■ Ana Paula, Ana Laura, Gabriel, Matheus, Junior e Isabel

Fotos: Wellington Souza

A7aniversárioPiracicaba/SP ■ Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 8: Jornal Reserva Do Engenho

Comemoração em famíliao sábado 12 de fevereiro foi a vez de Simoni e Charliston Jacomazi fazerem a festa para

comemorar o aniversário de dois anos da filha Norian. A festa contou com cama elástica, pula-pula inflável e decoração especial, além de comidas preparadas para as crianças. Felicidades!

N

■ Selinha, Bellinda, Guilmar e Kelly

■ Sandro Braga, Giane Braga, Henrique Braga, João Braga e Maria Angelica Braga

■ Ricardo Barbosa, Mariana Malagueta, Ricardo Marchiori e Leandro Zen

■ Norian Jacomazi, Katia Mansu, Ivani Simchetti e Simoni Jacomazi ■ Nene Favoretto, Poliana Favoretto, Priscila Tronco Charlão

Jacomazi e Luiz Tronco

■ Mauro Torrezan, Elvio Rodrigues, Viviane Rodrigues, Vilma Torrezan e Vitor Rodrigues

■ Marielen, Bruno, Claudiomar, Ana, Adriele e Rafael

■ Luciano Junior, Francisco Luciano e Juliana Franco

■ Lucas Peroni, Ivana Peroni, Francisco Pedro, Vanessa Verderame e Ivan Verderame

■ Luana, Maria Fernanda, Teca, Maria Olivia e Camila

■ João Pedro, Andy e Leo

■ Erica Mallega e Ivan Mellega

■ Dante Gilbertone, Anna Claudia Gilbertone e Edu Santos Silva

■ Cida, Roberta, Luciano e Iago

■ Bia, Regina, Olivia, Carolina e Ana Claudia

■ Andreza, João Gustavo, Marisa, Celso, João Vitor e Tales

Fotos: Wellington Souza

aniversárioA8Piracicaba/SP ■ Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 9: Jornal Reserva Do Engenho

Decor interior Americanaprojeto B2

Rodrigo Stefanovitz

Como começar sua residência dos sonhos para não ter surpresas com qualidade, orçamento e cronograma

iluminação B6

Joceli Ferraz

Papel das lâmpadas na economia de energia e na valorização dos espaços: destaque para ambientes e objetos

design B7

Ricardo Peron

Use a técnica e o modismo a seu favor na hora de decorar a casa: respeite o seu gosto e o seu orçamento

arquiteto B8

Jovane Bonato

O que avaliar quando contratar um profissional e o mito da rivalidade entre engenheiros e arquitetos

Mostra de arquitetura e design de interiores sediada em Americana traz 48 ambientes e mais de 2 mil metros quadrados de acabamentos e objetos de decoração. São 53 profissionais patrocinados por empresas nacionais e estrangeiras com o que há de melhor em tendências para casa.

n B4 e B5

Wellington Souza

desafio B3

Tuca Scarpari

Conforto ambiental deve estar no projeto das residências, considerando condições climáticas, solo e localização do sol

decoração B7

Fabiana Fanco Montebelo

Cortinas e persianas são imprescindíveis para proteger, dar privacidade e escurecer os cômodos da casa

jr arquitetura!B1Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011Jornal Reserva do Engenho

Page 10: Jornal Reserva Do Engenho

Como começar

Mestre da construção

de honorários do profissio-nal, como isso será cobrado e o que está incluído nesse acerto. Desta forma um con-trato assegura o comprimen-to de ambas as partes.

Deixe claro desde o iní-cio quanto pretende gastar no total, somando projeto e

execução. Só assim o profis-sional saberá avaliar quanto cobrar e também que tipo de obra é possível realizar com o orçamento disponível.

Os bons profissionais são treinados a otimizar espaços e evitar desperdício de tempo e de material.

ambientes projetados para suas necessida-des e esse futuro tem que estar incluído no projeto.

Para começar, con-verse com amigos ou parentes que tenham trabalhado com pro-fissionais do ramo. Caso não tenham indicação de profis-sional, revistas e jor-nais especializados no assunto também podem dar um bom norte para a procura. Entre tudo, verifi-car o histórico desse profissional que você pretende contratar, saber se é integro e responsável é muito importante.

Eu comparo com uma consulta médi-ca. Se não se sentir seguro, busque outro diagnóstico.

Busque ver o por-tfólio desse profis-sional, sabendo o que o próprio já criou e executou e se é de bom gra-do aos seus olhos, não pelo estilo da obra, mais sim pela qualidade fim dela. Pois o ser arquiteto vai projetar em cima de um perfil traçado, o seu.

Evite surpresas, solicitan-do previamente uma tabela

ntre outros assun-tos, o projeto da casa é um dos que mais requer aten-ção e carinho, pois é o começo de uma empreitada arqui-tetônica e constru-

tiva para o bem estar. Parte do conceito de estruturar pensamentos, necessidades, funcionalidade, conforto e gastos dos proprietários.

Um requisito muito bom para iniciar essa empreitada é o cronograma.

Montar de uma forma sim-ples e objetiva tudo o que gostaria de ter na sua casa, mais o quanto pode disponi-bilizar para que isso aconte-ça e principalmente, quanto tempo pretende residir nesse ambiente, para o profissional saber o quanto sua família vai crescer e montar a crono-logia do projeto. Por exem-plo, um casal recém-casado que pretende morar na re-sidência por muitos anos, provavelmente terá filhos, que precisarão de quartos e

No último dia 25 de janei-ro a Associação Comercial de Piracicaba cedeu espaço para um dos mais conhe-cidos arquitetos da cidade transmitir um pouco de seu conhecimento. Com a pales-tra Arquitetura, Paisagismo e Decoração, o arquiteto João Chaddad, diretor do Institu-to de Pesquisas de Planeja-mento de Piracicaba (Ipplap) falou para profissionais da construção, donas de casa, estudantes e comerciantes.

Chaddad falou sobre a im-portância das cores nos am-bientes e sobre como elas podem influenciar o humor das pessoas. “Há cores pe-sadas que sobrecarregam os ambientes. Para cada lugar, há uma cor adequada. Mas se estiver na dúvida, use o branco, sempre cai bem”, ex-plicou.

O arquiteto passou pelo tema paisagismo, sobre ár-vores que são possíveis de serem plantadas próximo a casas e pavimentos. Com o recente problema das chu-vas na cidade, o profissional aproveitou para falar de árvo-res que podem ser plantadas próximo a residências, sem raízes que comprometam a fundação da casa ou sejam arrancadas facilmente em caso de chuvas e ventos for-tes.

Um dos tópicos abordados foi a importância de se ve-rificar a posição da casa em relação ao sol para propor-cionar o máximo de conforto térmico e aproveitamento da luz para toda casa.

PROJETO n Tudo o que você precisa colocar no contrato dos profissionais na hora de projetar a residência dos sonhos

É como uma consulta médica: se não estiver seguro, busque outro

diagnóstico

Wellington Souza

Verifique com o contratado toda parte de respon-sabilidade técni-ca e construtiva, aprovando e re-colhendo todas as taxas (acertadas em contrato), para poder estar em dia com seus impos-tos e encargos.

Pontos essen-ciais para um bom desenvolvimento são as diretrizes após o fecha-mento do projeto como conceito.

Uma vez li uma reportagem e achei muito boa a explicação de uma arquiteta, que dizia: “Toda vez que começo um atendimento coloco uma defi-nição que ajuda a dar noção ao cliente: enquanto o engenheiro es-tuda cinco anos

de estrutura e tem noções de projeto, o arquiteto estuda cinco anos de projeto e tem noções de estrutura, ou seja, são formações absolutamen-te diferentes”. Por isso exija ao profissional que está fa-zendo seu empreendimento, todo respaldo em te entregar

e acompanhar análise de solo e projeto estrutural, assina-dos e protocolados no órgão responsável da cidade.

Isso respalda o cliente de eventuais danos que possa acontecer ao imóvel, tendo segurança para residir.

Com isso tudo pronto, a próxima etapa é contratação de mão de obra, vem aí o mito: “Vai ficar bom, quan-to eu posso economizar, não está caro”.

Querido leitor, a indicação do arquiteto é muito louvável neste momento. E mais: ana-lisar, ponderar e principal-mente ir conferir pra quem essa firma ou empreiteiro já trabalhou e qual foi o grau de desempenho e satisfação do cliente. Sempre com contra-to. Lembre, tudo o que nes-te é escrito, certeza que será cumprido.

Faça um acordo com essa empresa ou com o próprio arquiteto sobre quem irá to-mar a frete da obra, em or-ganização, compra e entrega de material, rendimento da obra, e execução perfeita do todo.

Evento na Accipi aborda a maneira de construir do piracicabano

João Chaddad ensina arquitetura, paisagismo e decoração em evento na Accipi e comenta sobre o crescimento dos condomínios na cidade

Para João Chaddad, um bom projeto é aquele que preserva a vida social e ín-tima das pessoas de forma separada. “É a independên-cia total entre os cômodos íntimos, como quartos e ba-nheiros, entre sala social e área de serviço, por exemplo. Um projeto assim permite que você fique até meses sem passar pelo livre, sem deixar de desfrutar do conforto da casa”, explicou.

Para ele, o profissional de arquitetura deve fazer o cliente entender o projeto da casa, para evitar problemas durante a construção.

O arquiteto abordou ainda a construção em terrenos ir-regulares, tipos de fundação, materiais de construção, ali-cerce e como pessoas leigas podem pensar no projeto de

suas próprias casas e contri-buir duplamente, para o re-sultado final e para o trabalho do arquiteto.

Em entrevista exclusiva para o Jornal Reserva de En-genho, João Chaddad afir-mou que o crescimento dos condomínios horizontais é uma tendência na cidade. “Condomínio pegou bem em Piracicaba e é uma tendência em todo o estado, e os con-domínios de alto padrão tam-bém estão crescendo, com terrenos no dobro do preço do mesmo bairro, só que mais seguros. Outra tendência que começa a chegar à cidade é a de edifícios residenciais de alto padrão”, comentou.

Para Chaddad, o único pro-blema de empreendimentos grandes é que interrompem o fluxo de circulação da cidade.

palestra

ERodrigo Stefanovitz

Planta virtual de uma casa padrão com dois andares

Ilust

raçã

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Rodrigo Stefanovitz é arquiteto e urbanista graduado pela Unimep e tem especialização em Arquitetura Sustentável Pró-Terra [email protected]

Anuncie no Jornal Reserva do Engenho

19 3377.1505comunicação n A4

Entrada e saída

Sistema de interfonia: Reserva pode usar rede sem fio

Descubra o Reserva

estrutura n A3

Condomínio

Agende sua festa! Salão de Festas já está aberto

segurança n A3

Prevenção

Saiba mais sobre a segurança: algumas das medidas de

proteção

velocidade n A4

Atenção!Limite: excesso rende multa mesmo dentro do residencial

social n A6

Comemorações

Aniversário: as festas mais agitadas diretamente do Salão

de Festas

administração n A3

Diretoria

Assembleias e os desafios da Associação de Moradores especial n Caderno B

Colunistas

Profissionais renomados escrevem artigos especiais sobre

construção e decoração

decoração n B4 e B5

Decor Interior Americana

Fomos conferir o que há de melhor na mostra de

Americana

COMUNICAÇÃO n  O Residencial Reserva

 do Engenho já receb

e os primeiros moradores. O condomínio modelo fica 

a poucos minutos 

do centro da cidade 

e oferece variadas op

ções de lazer e segura

nça para os moradores. 

O Jornal Reserva do E

ngenho chegou para

 ser o 

canal entre Administração 

e proprietários.  Agor

a sem sair de casa, você fic

a sabendo de tudo o

 que acontece no con

domínio.

Wellington Souza

reportagem

jr arquitetura!

Piracicaba/SP n ano 1 n nO 1

www.jornalreservadoengenho.com.br

FEVEREIRO n 2011Jornal Reserva do Engenho

projetoB2Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 11: Jornal Reserva Do Engenho

como percepção dos ventos, percurso do sol, ruídos acús-ticos e vegetação, por exem-plo. O envoltório e o entorno das edificações são determi-nantes.

O cuidado com a orien-tação quanto à insolação, o bom aproveitamento de recursos como ventilação natural e o sombreamento de fachadas, assim como a especificação criteriosa de materiais são algumas das soluções que, quando inseri-das dentro do contexto de um projeto, podem contribuir para garantir boas condições de climatização a um edifí-cio. Prover conforto térmico ao usuário para que ele pos-sa desempenhar plenamente suas atividades é uma con-

dição inerente à boa arquite-tura, independente do tipo de construção ou do local onde se situa. Hoje, no entanto, a necessidade crescente de re-duzir o consumo de energia nas edificações acrescentou mais um desafio a ser supera-do para o pleno atendimento dessa demanda. Precisamos de estratégias que garantam a eficiência energética.

Isso tem exigido que a climatização artificial seja encarada como um recurso importante, mas não o único, para a obtenção de ambien-

tes agradáveis termicamente. Até porque, nem sempre um potente sistema de ar-condi-cionado é garantia de confor-to em ambientes fechados.

Orientar corretamente os espaços de permanência do edifício em função do per-curso solar permite um me-lhor aproveitamento da ener-gia renovável do sol como fonte de conforto para estes espaços.

No “layout” interior dos espaços de permanência são, evidentemente, tidas em consideração todas as

stamos sentindo em nossa pele o descontrole cli-mático no mun-do, causado pelos agentes poluidores e o mau uso dos recursos naturais,

entre outros fatores. Deste modo devemos estar com nossas construções adapta-das às instabilidades climá-ticas. A boa arquitetura leva em consideração os fatores climáticos, mais do que ele-mentos de ordem estética. Diante da ameaça de aque-cimento global, acredito que construções pouco eficientes em termos de desempenho térmico podem significar não apenas perda de qualidade de vida para seus habitantes, mas um risco para todo o am-biente, pois o consumo ele-vado de energia significa um grande impacto ambiental.

Sem dúvida, o principal objetivo de qualquer arquite-to é a satisfação plena de seu cliente antes, durante e após a execução da obra. Quando se trata de proporcionar o máximo de satisfação pos-sível ao usuário, o conforto

ambiental é tido com um dos principais objetivos da arqui-tetura. Visando esse objetivo é que arquitetos, engenhei-ros e construtores estão mu-dando sua forma de pensar, projetar e construir. “O con-forto ambiental compreende o estudo das condições tér-micas, acústicas, luminosas e energéticas e os fenôme-nos físicos a elas associados como um dos condicionantes da forma e da organização do espaço”, explica Virgínia Araújo, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, que há 30 anos desenvolve sua trajetória profissional e acadêmica vol-tada para a área de Conforto Ambiental.

Todo arquiteto deve ser ca-paz de projetar considerando as especificidades climáticas do local, a luz natural, o con-forto ambiental e a eficiência energética como parâmetros de projeto arquitetônico, en-focando o desenvolvimen-to bioclimático sustentável. Conhecer as condições am-bientais e visitar o local do projeto são fundamentais para se ter uma noção correta de todas as particularidades

escolha mais diversificada. Uma cortina de plantas de folha caduca, um alpendre encoberto de vegetação ou apenas uma compacta área com arbustos junto a uma fachada orientada a leste, sul ou oeste, constitui um espaço de atenuação climática que, para além de contribuir para aumentar o conforto am-biental, torna mais atrativa a permanência nos espaços adjacentes.

Os espaços de atenuação climática são locais que, ape-sar de exteriores, estão pro-tegidos das intempéries e se tornam habitáveis ao longo de quase todo o ano.

Os espaços de atenuação climática podem ser, entre outros, varandas, áreas ajar-dinadas junto a fachadas de edifícios, recuos na fachada e nichos. São espaços que, apesar de serem exteriores, beneficiam-se de um grau de proteção das intempéries que os torna habitáveis ao longo de quase todo o ano. Têm também um efeito atenuador em relação à otimização do comportamento térmico dos edifícios e constituem uma camada de proteção entre o interior e os extremos do clima exterior. Na cidade, os espaços semi-exteriores ou de transição são extrema-mente importantes, porque quando são bem explorados permitem às pessoas passa-rem mais tempo em contato com o ar exterior, que, como anteriormente falado, tem maior qualidade do que o ar interior.

Cada região tem estraté-gias específicas para as solu-ções arquitetônicas a serem adotadas nas edificações, já que as cidades brasileiras apresentam características climáticas bem diferenciadas entre elas. É aí que entramos, nós arquitetos como avalia-dores dos espaços, fazendo o produto arquitetônico cor-responder – conceitual e fi-sicamente – as necessidades e condicionantes do meio ambiente natural, além de social, cultural e econômico de cada sociedade. Para nós arquitetos fazermos uma boa arquitetura, temos que juntar os ingredientes, que são os desejos, as necessidades, as funções, a forma equilibra-da, adicionar a técnica a tudo isso e por os temperos artís-ticos inerentes a cada cliente.

condicionantes previstas para o edifício, bem como todas as exigências funcio-nais. O aproveitamento da orientação solar torna-se tão importante, quanto a consi-deração do panorama. Outro contributo para aumentar a qualidade, que os espaços de permanência oferecem aos utilizadores finais, é a criação de uma variedade de ambientes (entre zonas ao sol e zonas à sombra) que vêm ao encontro das expectativas dos utilizadores do edifício e lhes proporcionam uma

B3

Os fatores dinâmicos do clima afetam o desempenho térmico do edifício. Os ganhos e perdas de calor da edificação também dependem de algumas variáveis arquitetônicas. Alguns exemplos de influência térmica dos elementos da arquitetura* destacam os seguintes fatores:

n As características dos materiais das fachadas externas (expostas às condições climáticas);n A cor utilizada nas fachadas externas;n A orientação solar;n A forma e a altura da edificação;n A orientação e o tamanho das vedações transparentes;n As características do entorno da edificação;n A orientação em relação a ventilação;n O desempenho das aberturas, quanto às possibilidades de iluminação natural e suas devidas proteções à insolação inadequada;n A localização estratégica dos condicionadores de ar artificiais.

* MASCARÓ, 1991; LAMBERTS, 2004. Adaptado.

Desafio para arquitetosCONFORTO n Para estar plenamente satisfeito com o projeto, o usuário precisa de conforto ambiental e sustentabilidade

Com esse objetivo é que está mudando a forma de pensar, projetar e construir

Fotos: Acervo pessoal

Varanda tem a função de proteção ao sol à oeste, projeto precisa considerar a posição do sol

Implantação garante conforto térmico com dormitórios na fase leste

Implantação da casa a 45 graus melhora a área de ventilação e aumenta privacidade

Sombreamento com pergolado coberto cria conforto térmico

E Perdas e ganhos

Tuca Scarpari é graduada pelo Mackenzie, com Especialização em Patrimônio Histórico Construído pela Faculdade do Porto em [email protected]

Tuca Scarpari

construçãoPiracicaba/SP n Fevereiro de 2011

Jornal Reserva do Engenho

Page 12: Jornal Reserva Do Engenho

Foto

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Decor Interior

pre o que diz. Esse ano um atraso nas obras da casa fez com que a mostra atrasasse três meses para sair por cau-sa da segunda casa. Foi uma coisa ruim, mas que acabou nos proporcionando uma óti-ma oportunidade, que é a de mudar data da mostra sempre para janeiro. O mês é mais tranquilo, o país volta ao rit-mo normal”, justificou.

A mostra já se tornou tra-dicional no interior paulista. A casa que sedia a Decor é escolhida pessoalmente por Enyd. Ela convida o pro-prietário de uma casa em construção a fazer parte da mostra, cedendo a casa para exposição. Em troca, o pro-

prietário ganha todos os aca-bamentos e a maior parte dos objetos. O restante, prin-cipalmente os móveis, fica disponível para compra. Os visitantes da mostra também podem adquirir esses objetos e móveis, com descontos en-tre 30 e 50% no preço. “Te-nho clientes que montaram a casa toda com móveis da Decor”, contou Enyd.

A mostra recebe um fluxo de cerca de 5 mil pessoas, entre curiosos, admiradores, estudantes de arquitetura e design de interiores e prin-cipalmente casais que estão construindo.

As duas casas foram pro-jetadas pelo engenheiro civil Pedro Camargo. A primeira foi idealizada para um casal e dois filhos e a segunda, com entrada independente, teve foco do projeto em acessi-bilidade, para acomodar um casal de idosos e um filho com necessidades especiais.

A 12ª Decor Interior de Americana pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 14h às 22h. O ingresso custa R$ 22 e dá direito a visitar as duas casas quantas vezes desejar, durante os 40 dias da mostra. Para participar dos workshops, o valor é de R$ 20, com degustação, de acordo com a agenda sema-nal.

mentos ecologicamente cor-retos, além da presença de peças modernas em louças e metais.

A novidade deste ano é o toque gastronômico: os sába-dos tem workshops do chef e sommelier Everaldo Molina Gil, do Instituto Gastronômi-co (IGA).

“Entrei praticamente por acaso nesse negócio e orga-nizo desde o início, sou de-tentora da marca”, explicou Enyd Lenita Mancino, idea-lizadora da mostra. Para ela, a principal característica da Decor é o compromisso. “Nó prezamos pela idoneidade e responsabilidade, trabalha-mos com gente que cum-

Jornal Reserva do Engenho foi visi-tar a Decor Inte-rior, em America-na, com 12 anos de tradição como mostra de ambien-tes e trazer as me-

lhores fotos. Nessa edição, são duas ca-

sas que completam a mostra, que comporta 48 ambientes, onde trabalham 53 profissio-nais, entre arquitetos, desig-ners e paisagistas. São cerca de 2 mil metros quadrados decorados, com um investi-mento de aproximadamente 5 milhões de reais, sob patro-cínio de 19 empresas nacio-nais e estrangeiras.

Os visitantes podem con-ferir diversos tipos de már-mores e seu uso em projetos residenciais. A Decor apre-senta mármores originados de vários países do mundo, passando pelos estilos india-no ao paquistanês. Há ainda, uma riqueza na apresentação de texturas, pisos e revesti-

MOSTRA n São duas casas completas em exposição, com 48 ambientes, entre salas, quartos, cozinhas, banheiros, garagem, home office e área de lazer

Visitantes podem adquirir objetos e

móveis com descontos entre 30 e 50%

Cozinha de Magali Silva, Roberto Otávio e Alex Giusti

n Thaís Ferro e Fernanda Balancin

n Thaís Ferro e Fernanda Balancin

n Magali Silva, Roberto Otávio e Alex Giusti

n Diego Zazeri e Paulo Barbosa

n Patricia Magalhães

n Magali Silva, Roberto Otávio e Alex Giusti

O

decoraçãoB4

Page 13: Jornal Reserva Do Engenho

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■ Pamela Decenci e Carmen Cunha

■ Thaís Ferro e Fernanda Mello Balancin

■ Rosangela Succi

■ Fernanda Antunes ■ Enyd Lenita Mancino ■ Thaís Ferro e Fernanda Balancin

■ Rosangela Succi

■ Cláudia de Toledo, Cláudia Mancino e Elen de Nadai Nunes

■ Cláudia de Toledo, Cláudia Mancino e Elen de Nadai Nunes ■ Diego Zazeri e Paulo Barbosa

Um luxo de casa

B5Piracicaba/SP ■ Fevereiro de 2011

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iluminaçãoB6

Jogo de luz e sombrauitas foram as mudanças no decorrer do tempo na forma de se fazer um projeto de arqui-tetura.

Se formos falar do tema “ILUMINA-ÇÃO”, este ganhou grande importância em projetos re-sidenciais, pois percebemos o quanto a boa iluminação valoriza o espaço construído.

Se observarmos uma área de jardim e a área externa com piscina com um projeto

luminotécnico eficiente, este conseguirá tirar partido da luz como meio de integrar os ambientes e criar um es-paço bastante valorizado em nossas casas, pois é a área de grande convívio familiar.

Para um bom projeto de iluminação, temos que levar em conta o estilo arquitetôni-co adotado, por isso, já deve-mos estabelecer os tipos de iluminação e luminárias que serão utilizados de acordo com cada ambiente. Exem-

LÂMPADAS n Acessórios podem integrar ambientes, valorizar o espaço, economizar energia e ganha mais destaque em projetos residenciais

LEDS são apontados como uma grande

alternativa ambiental por baixo consumo

Fotos: Acervo pessoal

Varanda da Casa Cor 2008: Iluminação geral e iluminação de destaque em quadros e objetos

Luminárias com lâmpadas fluorescentes compactas fornecendo luz direta

Lavabo com luzes projetadas para a cuba e a bancada

MJoceli Ferraz

Joceli Ferraz B. Bortolai é arquiteta e urbanista graduada pela Pontífice Universidade Católica de Campinas PUCCAMP e pós-graduada em Urbanismo Moderno e Contemporâneo pela [email protected]

plo: na cozinha não podemos trabalhar com o mesmo siste-ma de iluminação que nas sa-las de estar/jantar ou mesmo no home theater. Cada lâm-pada tem seu IRC - Índice de Reprodução de Cor - que cria o destaque em cada ambien-te, sendo assim são usados ti-pos de luminárias diferentes.

Podemos ter alguns tipos de iluminação:

- A iluminação direta, isto é, são colocadas no forro ou teto e fazem a distribuição da luz a todo ambiente.

- A iluminação indireta, que pode ser direcionada, fo-cada para uma parede ou teto e depois refletida para todo ambiente.

- A iluminação de desta-que, que utiliza as luminá-rias e lâmpadas específicas que proporcionam um efeito dirigido com facho de luz à objetos, quadros, esculturas, plantas..., concentrando o foco de luz para destacá-los, como um “ banho de luz”.

Outra grande questão dos tempos atuais é a conserva-ção de energia. Em alguns países, já se fala em contro-le máximo de watt gasto por metro quadrado.

Seguindo essa tendência, a iluminação através de LEDS já é uma realidade. É um sis-tema que foi aperfeiçoado para produzir luz branca com cabos extensos e estruturas que podem iluminar ambien-tes. O consumo de energia é baixo, por isso os LEDS são apontados como uma grande

alternativa ambiental. Como produzem pouco calor e não oferecem risco de incêndio, podem ser utilizados embu-tidos em paredes, lajes, mo-biliários, criando várias pos-sibilidades de iluminação de acordo com a criatividade e inovação que se deseja.

O que muitas vezes nos esquecemos é que a luz é a primeira impressão, ela que dá o destaque no Projeto Arquitetônico. É pela luz que conseguimos distinguir um detalhe de acabamento,

como um tipo de pedra, uma fachada imponente ou uma bela vegetação. Por isso va-mos deixar a luz entrar nas nossas casas como benefício e bem estar.

Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

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Sua casa com a sua cara

zer um projeto de interiores, que tem como principal ob-jetivo adequar a residência ao estilo de vida e gosto do cliente, considerando sem-pre seu orçamento. Deve-mos conseguir administrar os ambientes de maneira que comportem toda a família e sejam práticos no dia-a-dia. Escolha de materiais, acaba-mentos, móveis, cores e tex-turas concorrem para tornar o ambiente agradável ao uso e aos olhos do morador.

Além disso, hoje procu-ramos passar cada vez mais tempo em casa, trabalhando, curtindo a família ou rece-bendo os amigos em ambien-tes de uso específico como home office, área de lazer e home theater.

Outro cuidado ao se elabo-rar um projeto de interiores é com relação às tendências. Não tão rapidamente como no mundo do vestuário, a decoração também passa por fases e modismos. Agora,

design de interiores não se qualifica somente ao ser ela-borado em conjunto com o projeto arquitetônico. Um ambiente seja comercial ou residencial, pode ser to-talmente reestruturado por meio de um bom projeto de interiores.

Numa época de estruturas familiares tão diversas – fa-mílias pequenas; pais sepa-rados; avós morando junto; ou famílias morando na casa dos avós – é essencial se fa-

Design de inte-riores, como brin-cava uma profes-sora da faculdade, não é simplesmen-te combinar o ta-pete com a cortina da sala. A função

do design é organizar e quali-ficar os ambientes, buscando o melhor aproveitamento do espaço com soluções criati-vas e também técnicas. Mui-

to além de apenas inserir ob-jetos, o design de interiores humaniza e traz conforto aos ambientes por meio da utili-zação de recursos e elemen-tos que facilitem o cotidiano de seus moradores.

E o design não só pode, como deve, ‘nascer’ junta-mente ao projeto arquitetô-nico, pela distribuição dos móveis, definição das pe-ças sanitárias, distribuição dos pontos de iluminação. Porém, um bom projeto de

INTERIORES n Como utilizar as técnicas e tendências do design para o conforto da sua casa, respeitando o seu gosto pessoal

Uma coisa é comprar uma calça nova,

outra é reformar toda uma cozinha

Ricardo PeronNelson Campos

uma coisa é comprar uma calça nova, outra é reformar toda uma cozinha. Por isso, a decoração deve seguir pri-meiro o gosto do cliente, já que uma casa com nossa cara tenderá a nos agradar por mais tempo. A tendência pode ser usada, desde que se adapte ao estilo e dia-a-dia do cliente, como a utilização de móveis antigos, estilo re-trô, que hoje se adapta muito bem a uma decoração con-temporânea.

Portanto, para obter suces-so na sua decoração, escolha um profissional habilitado, que consiga entender seus desejos e suas necessidades, saiba adaptar o estilo da de-coração ao estilo da arquite-tura da residência, e respeite seus gostos e seu bolso.

Sala de leitura e home office: iluminação segundo as necessidades do ambiente Adega e cozinha no mesmo espaço em uma das edições da Casa Cor Interior

ORicardo Peron

Ricardo Peron Ferraz é arquiteto formado pela Unesp/Bauru em [email protected]

s cortinas ou per-sianas costumam proporcionar ao ambiente uma apa-rência mais sofis-ticada e agradável, podendo ser con-sideradas um ele-

mento fundamental na decora-ção de salas, quartos e outros ambientes. A qualidade do artigo varia de acordo com a marca. São itens da decoração de uma casa que algumas pes-soas subestimam na hora da escolha, porém, podem fazer toda a diferença no ambiente. Não se trata de uma questão de moda ou tendência, pois além de decorar o ambiente, são imprescindíveis para pro-

teger, dar privacidade e escu-recer os cômodos da casa. O que pode mudar com o tempo, ou seja, sair ou estar na moda, são detalhes como o modelo, o tecido e as cores. Elas são res-ponsáveis pela proteção solar da casa. Com elas é obtido um melhor conforto térmico, além de proteger móveis, objetos decorativos, pisos e tapetes da ação nociva do sol.

Casas que são avistadas da rua, apartamentos em andares baixos e apartamentos em pré-dios com proximidade a outros prédios vizinhos também re-

Itens devem seguir o estilo da decoração,

sem combinar de forma óbvia

Fotos: DivulgaçãoIluminação e privacidade

CORTINAS E PERSIANAS n Fundamentais para o design das janelas e contraste de luz, elas também podem aumentar o ambiente

ATexturas, tecidos e cores trazem inúmeras possibilidades de estilo para harmonização de móveis e paredes em casas e escritórios

Fabiana Franco Montebelo é empresá[email protected]

Fabiana Franco Montebelo

querem colocação de cortinas ou persianas por uma questão de privacidade. Já home the-aters e quartos necessitam de cortinas para o escurecimento do cômodo.

n Composição Além destas funções técni-

cas; em geral, elas acompa-nham o estilo de decoração das casas. Cortinas e xales atendem melhor esta situação, deixam o ambiente mais acon-chegante e harmonizam bem praticamente todos os tipos de ambientes, uma vez que para fazê-las existe uma ampla va-riedade de tecidos, cores, es-tampas, tramas e preços bem diversificados.

Persianas em madeira, cor-tinas romanas, cortinas plis-sadas e rolos também são de-corativos, porém se encaixam melhor em ambientes mais clean e modernos. As cortinas devem seguir o estilo do am-biente, mas não obrigatoria-mente combinar de forma ób-via. Muitas vezes, as misturas de referências antagônicas, de tecidos leves com rústicos são interessantes se bem elabora-das, produzindo um resulta-do inovador e cheio de estilo. Mas deve-se ter cuidado para fazer esse tipo de composição. Em resumo, não há uma regra, tudo depende da decoração, das funções a serem atendidas, do gosto da pessoa e de bom senso.

B7designPiracicaba/SP n Fevereiro de 2011

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arquitetoB8Piracicaba/SP n Fevereiro de 2011

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Para realizar um sonho

apresentadas, pois o que pode parecer mais barato de início, pode se tornar mais caro no final.

Para a elaboração de um projeto de uma residência não é obrigatória a contratação de um engenheiro civil. Mas se o arquiteto não quiser assu-mir a responsabilidade técni-ca por sua obra, aí sim você é obrigado contratar outro profissional, tanto engenhei-ro como outro arquiteto, para que ele se responsabilize pe-rante o CREA e a Prefeitura por seu projeto. Esse fator também interfere no preço da contratação do profissional: caso o arquiteto escolhido

não assuma a responsabilida-de da obra, você terá mais um custo com outro profissional.

O projeto deve ser o mais completo possível, deve con-ter plantas de layout, plantas de alvenaria, cortes, fachadas ou elevações, planta de cober-tura, plantas de acabamentos que contenham piso e revesti-mento, projeto de hidráulica, projeto de pontos elétricos, detalhes como projetos de armários e projeto dos tam-pos de mármores e granitos. Quanto mais itens o projeto tiver, menos imprevistos de-vem ocorrer na obra.

Vale ressaltar que a equipe escolhida para a execução

Após levantar a “ficha” do seu profissional escolhido, veja se ele possui placas de obras, isso quer dizer que ele atua na cidade.

Depois disso, marque uma reunião com os profissionais escolhidos para conhecê-los e levantar o que cada um oferece para o cliente, pois cada um deve ter um contra-to para demonstrar o que está te oferecendo: de que forma, em qual prazo e qual o valor. Preste muita atenção se o va-lor do projeto está vinculado ao tamanho da residência, ou seja, com o metro quadrado ou se esta vinculado ao nu-mero de propostas que serão

arquiteto é o profis-sional que realiza o maior sonho das pessoas, que é ter a casa tão aguardada, do jeito que se ima-ginou para viver. Para isso, são ne-

cessários alguns detalhes para que esse projeto não se torne um pesadelo. Para começar, é preciso um bom profissional habilitado pelo CREA (Con-selho Regional de Engenharia e Arquitetura) para a elabora-ção de um projeto completo e depois, uma equipe qualifica-da para a execução do mesmo.

Para começarmos, o passo inicial é verificar se o profis-sional possui seu registro no CREA. Isso você pode soli-citar ao mesmo ou indo dire-tamente até o Conselho. Em Piracicaba, o endereço é em frente ao Sesc. Nesse local, você pode consultar o gabari-to do profissional, se ele pos-sui reclamações em seu nome, se tem qualificações e assim por diante.

PROFISSIONAL n Importância do currículo na hora da contratação e o mito da participação do engenheiro civil e do arquiteto

Para projetos de residência não é

obrigatório o aval de um engenheiro civil

Ilustrações: Jovane Bonato

desta residência deve saber “ler” estes projetos, por isso na hora da contratação da mão de obra, não leve em conta só o preço, escolha uma boa equipe para montar a casa em que você vai viver.

Não se esqueça de checar se no preço de projeto também esta inclusa a aprovação do mesmo nos órgãos públicos, como Prefeitura. O registro é obrigatório.

Mais um fator importante: veja se o arquiteto irá até a sua obra, se no valor estão in-clusas as visitas dele ou se ha-verá custo quando o mesmo for solicitado para monitorar a obra.

Planeje-se, pois um proje-to, bem elaborado e discutido leva tempo, então não deixe para começar em cima da hora. Não esqueça que de-pois de resolvidos, os proje-tos devem ser aprovados nos órgãos públicos e dentro do próprio condomínio Reserva do Engenho pela Associação de Moradores. Os processos de aprovação levam tempo e só depois de regularizados a construção pode iniciar.

O

Jovane Bonato Ferreira é arquiteto e urbanista graduado pela primeira turma da [email protected]

Jovane Bonato

Perspectiva eletrônica da fachada de uma casa projetada em terreno com declive Ilustração da área de lazer da mesma casa, que possui dois andares