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A redução da maioridade penal é um assunto que vem sendo muito comenta- do nos últimos tempos. Trata-se de uma discussão sobre reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos que divide as pessoas entre as que são á favor e as que são contra. 18 razões contra a redu- ção da maioridade penal 1- Porque já responsabiliza- mos adolescentes em ato in- fracional 2- Porque a lei já existe. Resta ser cumprida 3- Porque o índice de rein- cidência nas prisões é de 70% 4- Porque o sistema prisio- nal brasileiro não suporta mais pessoas 5- Porque reduzir a maio- ridade penal não reduz a violência 6- Porque fixar a maiori- dade penal em 18 anos é tendência mundial 7- Porque a fase de transi- ção justifica o tratamento diferenciado 8- Porque as leis não po- dem se pautar na exceção 9- Porque reduzir a maio- ridade penal é tratar o efeito, não a causa 10- Porque educar é me- lhor e mais eficiente que punir 11- Porque reduzir a maio- ridade penal isenta o esta- do do compromisso com a Juventude 12- Porque os adolescentes são as maiores vítimas, e não os principais autores da violência 13- Porque, na prática, a PEC 171/1993 é inviável Redução da maioridade penal Preconceito Racial O preconceito racial é o que mais se é falado em todo mun- do pois as pessoas julgam as outras por sua raça, etnia e etc. No Brasil é comum episódios de racismo nas atividades de esportes, principalmente em partidas de futebol. Foi em 1988, com a promulgação da constituição que está em vigor que a prática de racismo pas- sou a ser considerado crime. A lei considera diversas con- dutas como crime de racismo, são exemplos: o ato de impe- dir ou dificultar o acesso de pessoas á serviços, empregos ou lugares, impedir a matrícu- la em escolas, o acesso ás forças armadas e, inclusive, impedir qualquer meio de casamento ou a convivência familiar por razões de precon- CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO BOM PARTO - BOMPAR Jornal Projeto Ação e Proteção Objetivo do projeto Capacitar e orientar as/ os profissionais para atuarem no enfrenta- mento e defesa da viola- ção de direitos huma- nos, incentivando a ela- boração de estratégias que favoreçam o prota- gonismo do publico aten- dido. Nesta edição: Redução da maioridade penal 1 Preconceito Racial 1 Você sabia? 2 Exploração Infantil 2 Divirta-se 3 Direitos da mulher 3 O que é o Bompar? 4 14- Porque reduzir a maio- ridade penal não afasta as crianças e adolescentes do crime 15- Porque afronta leis brasileiras e acordos inter- nacionais 16- Porque poder votar não tem a ver com ser preso com adultos 17- Porque o Brasil está dentro dos padrões interna- cionais 18- Porque importantes órgãos tem apontado que não é uma boa solução VOLUME I - EDIÇÃO I - OUTUBRO DE 2015

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A redução da maioridade

penal é um assunto que

vem sendo muito comenta-

do nos últimos tempos.

Trata-se de uma discussão

sobre reduzir a maioridade

penal de 18 para 16 anos

que divide as pessoas entre

as que são á favor e as que

são contra.

18 razões contra a redu-

ção da maioridade penal

1- Porque já responsabiliza-

mos adolescentes em ato in-fracional

2- Porque a lei já existe.

Resta ser cumprida

3- Porque o índice de rein-

cidência nas prisões é de

70%

4- Porque o sistema prisio-

nal brasileiro não suporta

mais pessoas

5- Porque reduzir a maio-

ridade penal não reduz a

violência

6- Porque fixar a maiori-

dade penal em 18 anos é

tendência mundial

7- Porque a fase de transi-

ção justifica o tratamento

diferenciado

8- Porque as leis não po-

dem se pautar na exceção

9- Porque reduzir a maio-

ridade penal é tratar o

efeito, não a causa

10- Porque educar é me-

lhor e mais eficiente que

punir

11- Porque reduzir a maio-

ridade penal isenta o esta-

do do compromisso com a

Juventude

12- Porque os adolescentes

são as maiores vítimas, e

não os principais autores

da violência

13- Porque, na prática, a

PEC 171/1993 é inviável

Redução da maioridade penal

Preconceito Racial

O preconceito racial é o que

mais se é falado em todo mun-

do pois as pessoas julgam as

outras por sua raça, etnia e etc.

No Brasil é comum episódios

de racismo nas atividades de

esportes, principalmente em

partidas de futebol. Foi em

1988, com a promulgação da

constituição que está em vigor

que a prática de racismo pas-

sou a ser considerado crime.

A lei considera diversas con-

dutas como crime de racismo,

são exemplos: o ato de impe-

dir ou dificultar o acesso de

pessoas á serviços, empregos

ou lugares, impedir a matrícu-

la em escolas, o acesso ás

forças armadas e, inclusive,

impedir qualquer meio de

casamento ou a convivência

familiar por razões de precon-

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO BOM PARTO - BOMPAR

Jornal Projeto Ação

e Proteção

Objetivo do projeto Capacitar e orientar as/os profissionais para atuarem no enfrenta-mento e defesa da viola-ção de direitos huma-nos, incentivando a ela-boração de estratégias que favoreçam o prota-gonismo do publico aten-dido.

Nesta edição:

Redução da maioridade

penal

1

Preconceito Racial 1

Você sabia? 2

Exploração Infantil 2

Divirta-se 3

Direitos da mulher 3

O que é o Bompar? 4

14- Porque reduzir a maio-

ridade penal não afasta as

crianças e adolescentes do

crime

15- Porque afronta leis

brasileiras e acordos inter-

nacionais

16- Porque poder votar não

tem a ver com ser preso

com adultos

17- Porque o Brasil está

dentro dos padrões interna-

cionais

18- Porque importantes

órgãos tem apontado que

não é uma boa solução

VOLUME I - EDIÇÃO I - OUTUBRO DE 2015

Os Direitos humanos são direitos básicos de todos seres humanos e que são divididos em três tipos: Direitos civis e políticos (Fundamentados no valor liberdade) *Direito a vida; *Direito a propriedade; *Direito a liberdade de expressão, pensamento e crença; *Direito a igualdade for-mal; *Direito a nacionalidade; *Direito a participar do governo (votar e ser vota-do).

Direitos econômicos, soci-

ais e culturais

(Fundamentados no valor

igualdade e oportunidade)

*Direito ao trabalho;

*Direito a educação;

*Direito a saúde;

*Direito a providência

social;

*Direito a moradia;

*Direito a distribuição de

renda.

Mas, apesar dos avanços, ainda

há muito para se fazer. Muitas

crianças ainda estão presas em

formas inaceitáveis de traba-

lho. Os Estados-membros da

OIT estipularam o objetivo de

eliminar as piores formas de

trabalho infantil até o ano de

2016. Para alcançar esse obje-

tivo, é necessário aumentar o

esforço e o comprometimento.

Você sabia?

Infelizmente, o trabalho infan-

til é uma realidade em muitas

regiões do Brasil e outros

países, especialmente os con-

siderados subdesenvolvidos. Há dez anos entrou em vigor a

Convenção nº 182 da Organi-

zação Internacional do Traba-

lho (OIT), que trata das Piores

Formas de Trabalho Infantil.

Mais de 90% dos 182 Estados

membros da OIT ratificaram

esta Convenção.

Exploração e trabalho Infantil

De acordo como o ECA, é

dever da família, da comuni-

dade, da sociedade em geral e

do poder público assegurar

esses direitos com absoluta

prioridade.

Mas existe um problema grave

que atinge muitas crianças e

adolescentes em todo o mun-

do: a exploração do trabalho

infantil.

É PROIBIDO o trabalho antes dos 16 anos. A exceção é o trabalho como APRENDIZ.

As crianças e adolescentes têm direito a vida e a

saúde, a liberdade, ao respeito e a dignidade, a convivência familiar e

comunitária, a educação, a

cultura, ao esporte e ao lazer, a

profissionalização e a proteção no

trabalho. (Estatuto da Criança e do Adolescente.)

Página 2 JORNAL PROJETO AÇÃO E PROTEÇÃO

Direitos difusos e coletivos

(Fundamentados no valor

fraternidade)

*Direito a paz;

*Direito ao progresso;

*Direito a auto determina-

ção dos povos;

*Direito a ambiental; *Direitos do consumidor;

*Direito a inclusão digital.

"Todos os seres humanos nas-

cem livres e iguais em dignida-de e em direitos. Dotados de

razão e consciência, devem

agir uns para com os outros

em espirito de fraternidade. (Art. 1º Declaração Universal dos Direitos do homem)"

A exploração sexual ocorre

quando há a utilização da

criança ou adolescente, com o objetivo de ganho material ou

financeiro, através da troca de

sexo por dinheiro ou favores

sexuais. O corpo é utilizado como mercadoria, podendo

ser praticada com ou sem o

emprego de violência física.

As formas mais frequentes são: produção e comercializa-

ção de filmes, vídeos, fotogra-

fias e revistas que mostram

crianças e adolescentes ex-pondo seus órgãos genitais ou

mantendo relações sexuais;

tráfico de crianças e

adolescentes; turismo sexual e

prática de sexo em troca de

dinheiro e favores. Ainda que a criança ou adolescente quei-

ra praticar o ato, ela está sen-

do vítima de um crime e o

abusador pode ser preso. Os números são alarmantes e

indicam a necessidade de

agirmos rápido. De acordo

com a Constituição da Repú-blica e o Estatuto da Criança e

do Adolescente, cabe não só a

família, mas também à socie-

dade e ao Estado defender o direito das crianças e adoles-

centes. Disque denúncia: 100

www.pgt.mpl.gov.br

Exploração Sexual

VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 3

Formas de denúncia para

violência doméstica:

Disque 100;

Disque 181;

Disque 190;

Delegacia da mulher;

Casa de apoio e acolhi-

mento.

Caça Palavras

Direitos da mulher

RESPEITO

IGU

AL

DA

DE

NA

CIO

NA

LID

A-

LIBERDADE

SA

ÚD

E

ED

UC

ÃO

CRENÇA

PA

Z

EX

PR

ES

O

MORADIA

1- Humanos

2- Direitos

3- Adolescente

4- Feminista

5- Racismo

6- Justiça

7- Saúde

8- Penalidade

9- Sócio Educativo

10- Polêmica

Desde o começo dos tempos

as mulheres sempre foram

vitimas de preconceito por

parte da sociedade. Foram

anos de luta para conseguir

alguns dos direitos básicos

que possuem hoje, como o

direito á votar e a trabalhar.

Com isso surgiu um movi-

mento que é chamado de

Feminismo, que luta pela

causa de direitos iguais en-

tre homens e mulheres. E o que mais as feministas

defendem?

- O direito da mulher sobre

seu próprio corpo.

- Direitos da mulher na soci-

edade.

- Pela proteção de mulheres

contra a violência domésti-

ca, o assédio sexual e o es-

tupro.

- Direitos trabalhistas, inclu-

indo a licença maternidade,

salários iguais e todas as

formas de discriminação.

Para colorir “Ninguém nasce

odiando outra

pessoa pela cor de

sua pele, por sua

origem ou ainda

por sua

religião. Para

odiar, as pessoas

precisam

aprender, e se

podem aprender a

odiar, elas podem

ser ensinadas a

amar.”

(Nelson Mandela)

DIVIRTA-SE

MISSÃO

Articular e contribuir para

a defesa dos direitos das

crianças e dos adolescen-

tes, familiares, idosos e

população de rua, por

meio de programas socio-

educativos, desenvolvi-

dos em unidades de aten-

dimento, favorecendo o

protagonismo social.

VISÃO

Ser referência na constru-ção dos valores humanitá-rios e solidários, possibi-litando a inclusão da po-pulação atendida na soci-edade, com dignidade e cidadania.

Bompar é uma instituição filantrópica fundada em 1946, ligada à Igreja

Católica, que realiza atualmente em suas 60 unidades, atendimentos so-

cioeducativos a crianças, adolescentes, jovens e suas famílias, popula-

ção de em situação de rua e idosos, em parceria com órgãos governa-

mentais, predominantemente.

O que é o Bompar?

DOM LUCIANO MENDES DE

ALMEIDA

“Se você acender uma luz na vida de

uma criança, essa criança será a luz

de sua vida.”

VALORES

Acolhimento com amo-

rosidade, diálogo, com-

prometimento, respeito,

dignidade, solidariedade,

integridade e humaniza-

ção.

Contato:

Tel.: (11) 2696-3200

Fax.: (11) 2693-1919

Facebook.com/BomparOficial

End.: Av. Álvaro Ramos, 366

Belém - São Paulo/SP

CEP: 03058-060

Parceiros:

Dom Luciano era filho do Con-

de Cândido Mendes de Almeida Jú-

nior e Emília de Melo Vieira Mendes de Almeida. Fez seus primeiros estudos no

Colégio Santo Inácio, no Rio de Janei-

ro (1941-1945) e no Colégio Anchieta,

em Nova Friburgo (1946-1950).

Ingressou na Companhia de Jesus no

dia 2 de março de 1947. Realizou estu-

dos na Casa de Formação dos Jesuítas

em Nova Friburgo (1951-1953) e na Pontifícia Universidade Gregoriana,

em Roma (1955-1959). Fez seu douto-

rado em Filosofia na Universidade Gre-

goriana (1960-1965)[1] .

Sua ordenação presbiterial deu-se a 5 de

julho de 1958, em Roma. Emitiu seus

votos definitivos na Companhia de

Jesus no dia 15 de agosto de 1964.