jornal ocidental abril de 2011

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IMAGEM DE FÁTIMA DESPEDE-SE [3] Geraldinho quer administrador para a Feira L e g i s l a t i v o [2] S a ú d e Entrevista com DJ Chokolaty [5] COMPROMISSO COM O LEITOR www.jornalocidental.com.br Ocidental tem No- vos profissionais de enfermagem [8] [email protected] Bem Público é depredado [3] Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin (1951 a 1998) e Maria Madalena (1955 a 2007) Ano XIX Edição nº 274 Maio de 2011 Distribuição Gratuíta Jornal ocidental Religiosidade e Fé Rede Mulher Cidadã em Cidade Ocidental [4]

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Jornal Ocidental Abril de 2011

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Page 1: Jornal Ocidental Abril de 2011

IMAGEM DE FÁTIMA DESPEDE-SE [3]

Geraldinho quer administrador para a Feira

L e g i s l a t i v o

[2]

S a ú d e

Entrevista com DJ Chokolaty [5]

COMPROMISSO COM O LEITOR

www.jornalocidental.com.br

Ocidental tem No-vos profissionais de enfermagem

[8]

[email protected]

Bem Público é depredado [3]

Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin (1951 a 1998) e Maria Madalena (1955 a 2007) Ano XIX Edição nº 274 Maio de 2011 Distribuição Gratuíta

Jornal ocidentalReligiosidade e Fé

Rede Mulher Cidadã

em Cidade Ocidental [4]

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Jornal Ocidental / abril de 2011

2Nossa Cidade

Geraldinho fará mudanças significativas no Legislativo

Geraldinho, atual presidente da casa, pretende imprimir sua marca na gestão 2011. Dentre suas principais prioridades, es-tão: a reforma do regimento interno da Câmara, ampliação dos gabinetes e áreas administrativas, ampliação do plenário que já não comporta o número elevado de cidadãos e cultivar um relacionamento mais transparente com a população. Para que isso possa ser colocado em prática, o vereador instalará o “painel da transparência” com os gastos mensais da Câmara para que todos tenham acesso as informações. O vereador acredita que assim os moradores poderão partici-par mais dos trabalhos do Poder Legislativo. Com seus pares, pretende trabalhar em parceria com os demais vereadores e fomentar o debate democrático. Além disso, Geraldinho afirma estar ao lado do prefeito sempre que for para o benefício da população e que seu objetivo é alcançar melhorias para a cidade. “Não abrirei mão de fisca-lizar as obras do executivo, pois, esse é o papel da Câmara Municipal”, afirma o presidente da Câmara.

Zé Divino requer iluminação na orla do Lago

A orla do Lago Jacob já está sendo utilizada pelos moradores como um local para fazer suas atividades físicas à noite. Po-rém, com o fim do horário de verão, o movimento na orla do Lago caiu, pois, os fins de tarde já pedem iluminação artifi-cial para que as caminhadas sejam feitas com segurança. Foi pensando em manter o ritmo dos moradores que cor-rem na orla que o vereador Zé Divino (PSDB) pediu que fos-sem implantados postes de iluminação na orla do lago. Zé Divino lembrou que essas práticas precisam de incen-tivo para que o morador não perca o pique na hora de sair de casa para fazer seus exercícios. “Com a iluminação, todos poderão praticar esportes antes de ir ao trabalho e à noite, depois de um dia cansativo de trabalho”, explica.

Lula pede mais benefícios para os bairros afastados

Observando as dificuldades dos bairros, o vereador Lula (PT), enviou à Câmara requerimentos que beneficiam a população que vive mais isolada do centro da cidade. “Por não estarem à vista de todos, às vezes os bairros passam despercebidos aos olhos de quem só anda pelo centro da cidade” explica o vereador que afirma que além dos moradores mais distantes não terem acesso as facilidades do centro da cidade como co-mércio e transporte, ainda sofrem com a falta de segurança e de opções de lazer. Entre os requerimentos, constam: a re-vitalização da pracinha do Parque Nápolis, pois a população reclama do acúmulo de lixo e dos bancos quebrados, servi-ço de roçagem e posto de saúde no loteamento São Matheus para dar mais conforto aos cidadãos na área da segurança e da saúde e iluminação no Dom Bosco com a troca de reatores e lâmpadas para que o local proporcione mais segurança aos que transitam por ali todos os dias.

Câmara Municipal

Tentando solucionar o problema dos feirantes de Cidade Ocidental, o

vereador Geraldinho (PRTB), atual presidente da Câmara pretende criar uma adminis-tração para a feira coberta. Com parte do problema já ten-do sido resolvido pelas novas instalações que abrigam boa parte dos feirantes, o proble-ma agora se tornou mais sim-ples de ser resolvido. “Com um gesto simples como esse e um pouco de organização, a vida do feirante vai melho-rar muito”, afirma Geraldinho que acredita que problemas corriqueiros serão soluciona-dos com mais agilidade. “Nós temos alguns con-tratempos no dia-a-dia da fei-

ra como, por exemplo, a lim-peza dos banheiros, que é do interesse de todos os feirantes e é preciso que todos tomem uma decisão juntos pra buscar as melhores soluções”, explica um feirante. “Por isso é neces-sário que haja uma pessoa res-ponsável, um administrador da feira que consiga trazer as soluções para os problemas que são do interesse de to-dos”, enfatiza. “A intenção é que os fei-rantes se organizem e passem a criar alternativas para resol-ver os seus próprios proble-mas”, conta Geraldinho que afirma ainda que a Câmara dê o suporte necessário para que eles possam crescer juntos como parceiros e desenvolver

seus próprios projetos para que a feira possa atender cada vez mais às necessidades tan-to dos clientes, como dos que trabalham nela. O vereador acredita que trabalhar em conjunto é a me-lhor opção para aqueles que dividem o mesmo espaço de trabalho, e essa mesma união é que fará com que a feira se torne um lugar cada vez mais freqüentado e um negócio lu-crativo para as famílias que tiram seu sustento dali. “É im-prescindível a criação da ad-ministração da feira coberta. A feira necessita de cuidados especiais e só mesmo uma ad-ministração poderá atender as necessidades que surgirem”, finaliza Geraldinho.

Vereador Geraldinho pede administração para feira coberta

“A intenção é que os feirantes

se organizem e passem a criar alternativas para resolver os seus próprios problemas”

Os alunos da Associação Bushi-Do de artes marciais elogiam e agradecem o professor Laerte pela forma que vem transmitindo a cultura oriental através do karatê-do (caminho das mãos vazias). “Treinando há quase 30 anos e filiado a CBMA E WKA desde 1993 onde o lema é educar através da arte, hoje ministramos Ka-ratê, Boxe e em breve outras modalidades e mantemos uma mini biblioteca comunitária” diz o professor Laerte.

A s s o c i a ç ã o B u s h i - D o

Venha nos visitar e faça uma aula grátis.

Qd 24 Lote 03 Avenida Principal Bairro Nova Friburgo

EXPEDIENTE

Jornal Ocidental | Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin (1951-1998) e Maria Madalena (1955-2007)

Editora-Geral e PresidentaDarla [email protected]

Editor de Educação e Cultura e Editor-Geral do SiteAndré [email protected]

Projeto Gráfico (Jornal Impresso)André Brito

ColaboradorFelipe Chiavegatto

Reportagem(61) 9245-1588

Entre em contato:(61) 3605-3082 | (61) 9179-7047 | (61) 9222-6588www.jornalocidental.com.br

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Jornal Ocidental / abril de 2011

3Nossa Cidade

O edifício onde antes funcionava uma escola de ensino infantil, localizado no Setor Suleste, próximo à SQ 16, re-cém adquirido pela Prefeitura de Cidade Ocidental, está sendo vítima da ação de vândalos. O prédio permanecia fechado há vários meses e coin-cidentemente, após a aquisição por parte da prefeitura foi arrombado, invadido e depredado por pessoa de má índole, que instou as crianças da vizinhança a também invadir o ambiente, antes escolar, cuja missão, por mais de 10 anos, era educar essas mesmas crianças. Estive no local para verificar o estrago e o que tes-temunhei era aterrador: livros que seriam doados pela prefeitura à biblioteca pública da cidade, espalhados pelo chão. Segundo testemunhas, uma mulher esteve no local, arrombou o cadeado, invadiu a escola, quebrou várias vidraças e levou de carrinho de mão, vários livros com a intenção de “vender”. Acionada, a Prefeitura deslocou servidores, que ape-nas amarram com um arame o estabelecimento. Mesmo assim, dias depois, arrombaram novamente o local, le-vando grades e outros objetos de pouco valor de venda. Mas o que preocupa é que o local, aberto, possa vir a abrigar bandidos, trazendo mais insegurança à popula-ção vizinha. A Prefeitura informou que tornará a fechar o local para que isso não aconteça. Fica o recado para a comunidade: “sejamos cidadãos, faça-mos nossa parte no que concerne ao bem estar da coletividade”.

André Brito

Prédio público é depredado Nossa Senhora se despede de Cidade

Cidade Ocidental recebeu dia 23, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Vinda de Portugal, Nossa Se-nhora está fazendo uma pere-grinação desde a Diocese de Campos no Rio de Janeiro. Na cidade até o dia 28, quando se despediu dos fiéis no Santuário Jardim Imacu-lada, foi a primeira vez que a imagem esteve na cidade.

O prefeito Alex Batista acompanhou a chegada da imagem e participou da pri-meira missa do dia em hon-ra ao evento. O Deputado Estadual Cristóvão Tormin também esteve presente no município, juntamente com vários vereadores e autorida-des eclesiásticas, além é claro, das centenas de católicos que estiveram presentes.

Frei Flávio Freitas, reitor do Santuário, recebeu imagem com fogos e um altar cheio de júbilo. Mais de 500 pessoas participaram da Santa Missa em homenagem à Santa. Da mesma maneira que chegou, a imagem se despediu dos cidadãos em um carro do Corpo de Bombeiros, carrega-da, entre outros, pelo próprio Prefeito, católico ferveroso.

Por André Brito

Nossa Senhora de Fátima é uma das designações da Vir-gem Maria, mãe de Jesus. Fá-tima é o nome da localidade onde, em 13 de maio de 1917, a Virgem teria aparecido para três crianças, em Portugal. O fato chocou o mundo, pois Lúcia, Francisco e Jacin-ta teriam presenciado a apari-ção que mais tarde lhes reve-laria três segredos vitais para a humanidade. Com a notícia, milhares de pessoas acorre-ram ao local, um pequeno

História

povoado, para obter alguma graça e outros apenas para comprovar a veracidade do que as crianças diziam. Mas apenas as crianças poderiam falar e ouvir a Santa. Entretan-to quem estava presente, pre-senciou alterações climáticas misteriosas e inexplicáveis.Embora a Santa tenha revela-do às crianças os três segredos no momento de sua aparição (1913), apenas na década de 1940 dois foram à público. Os dois primeiros faziam re-

ferência a guerras futuras e à conversão da Rússia ao Cris-tianismo, tendo em vista o Comunismo reinante naquele país. O terceiro, revelado ape-nas em 2000, referia-se possi-velmente ao Papa João Paulo II e ao martírio daqueles que professam a fé cristã. Essa última interpretação não é aceita por muitas pes-soas que suspeitam de sua incompletude, tendo passado tanto tempo. Porém a Santa Sé repudia essa suspeita.

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Foto: PMCO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTALSECRETARIA DE SAÚDE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Atribuições da Vigilância Sanitária

1. Fiscalização e apreensão de mercadorias vencidas no comércio local2. Apreensão de carne clandestina

3. Inutilização e incineração das mercadorias apreendidas (carne e mercadorias vencidas) no Aterro Sanitário

4. Vistoria de denúncias de esgoto à céu aberto5. Vistoria em currais e chiqueiros na Zona Urbana e Rural

6. Fiscalização e Vistoria em Câmaras Frias nos mercados do município7. Coleta e inutilização de material perfuro-cortante nas

Unidades Básicas e Farmácias de Saúde

Oportunidades sobre rodas

Cidade Ocidental recebeu, durante toda a manhã do dia 27 de março, a estrutura da Rede Mulher Cidadã. Fruto de uma parceria entre o GDF, a Polícia Civil do DF e o Go-verno Municipal, o programa visa a oferecer serviços di-ferenciados às mulheres do Distrito Federal e Entorno. Os serviços mais pro-curados foram a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, serviços jurídicos (OAB e defensoria pública), cabeleireiro, artesanato, apre-sentações musicais, gastrono-mia, mala do livro, recreação infantil e debates sobre a Saú-

Mais um apoio para a mulher

de da Mulher e a Lei Maria da Penha. Em Cidade Ocidental o trabalho em defesa da mu-lher já não é novidade. Des-de o ano passado, o municí-pio já conta com um centro especializado em defesa das mulheres. O Centro de Refe-rência da Mulher já faz aten-dimentos a mulheres vítimas de ameaças e agressões, mas também desenvolve trabalho educativo e de orientação. Para a primeira-dama de Cidade Ocidental e também secretária de Assistência So-cial, Fernanda Batista, o pro-grama Rede Mulher Cidadã

Nossa Cidade

é mais do que bem vindo. Se-gundo ela, mesmo com o bom trabalho já desenvolvido pelo CRM, a parceria com o GDF e a Polícia Civil é mais um apoio para as mulheres de Cidade Ocidental. Outros órgãos do GDF também participam do Rede Mulher Cidadã, como as Se-cretarias de Desenvolvimen-to Social e Transferência de Renda, de Justiça, de Cultura, de Saúde, de Educação, de Entorno, da Juventude e tam-bém da Polícia Militar, Senac, OAB, Defensoria Pública, La-boratório Sabin e Adminis-trações Regionais.

Carreta do Senai oferece cursos itinerantes à população de Cidade Ocidental

De olho no futuro do cidadão ocidentalense, o Governo Municipal mais uma vez trouxe cursos itinerantes, em par-ceria com o Senai. Desta vez, a carreta está estacionada no Parque Nova Friburgo e oferece cursos de informática gra-tuitos à população. Os cursos itinerantes já passaram por outros bairros da cidade, como o Parque Nápolis, onde o projeto atendeu aos jovens da região. Segundo a secretária de Assistência Social de Cidade Ocidental, Fernanda Batista, esta é mais uma oportunida-de para que os jovens se dediquem a uma atividade de grande valia no futuro. Ela comemora os números positi-vos da sua pasta e a preocupação do governo de Cidade Ocidental com a formação de mão de obra qualificada em todo o município. O prefeito Alex Batista, principal entusiasta dos proje-tos que tem como foco os jovens e crianças, mostrou satis-fação com a parceria entre o município e o Grupo “S” (Sesi, Senai e Senac). Segundo ele, o aprendizado oferecido aos alunos do curso é um grande reforço no currículo de jovens que buscam o primeiro emprego. O prefeito Alex Batista tem empenhado esforços na for-mação intelectual, física e social das crianças e jovens de Cidade Ocidental. Através de projetos ousados, o prefeito conseguiu marcas históricas no município e números in-vejáveis em todo o estado. Como um bom exemplo, 5 mil crianças são atendidas por programas sociais da Prefeitura, que envolvem prática de esportes, aulas de artes marciais, aprendizado de línguas estrangeiras e outras atividades ex-tracurriculares, tudo gratuitamente e bancado pelo governo municipal, por meio de impostos como o IPTU.(FC)

Felipe Chiavegatto

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Jornal Ocidental / abril de 2011

5CulturaMais um apoio para a mulher

Quando começou sua carreira no mundo do Hip-Hop? A Black music bateu a por-ta de minha casa em 1980 e dei-xei ela entrar. Conheci quando minha colega, depois melhor amiga, minha namorada e amante, noiva e até hoje esta-mos casados.

Como era a cena cultural na-quela época? A Cultura começou a se forta-lecer no DF, eu particularmen-te falo em Ceilandia que deu o ponto de partida por ter mais artistas presentes e atuantes na cena em 1982/3 explodindo em 1984 com a chegada do filme Beat Street aos cinemas e no DF no qual a referência era o Cine Atlantida no Conic.

Havia discriminação? Quando comecei não, pois só tinha músicas boas e não ha-via barreiras para elas. Na mes-ma festa tocava Disco, Funk, Rock e Quiet Storm que chama-mos de musica lenta. O precon-ceito começou a acontecer após 1986 quando o Rap internacio-nal começou a ganhar novas roupagens e força pelas letras e vestimentas.

Conte algo que aconteceu com você ou algum amigo, relacio-nado à discriminação sofrida. Nos anos 90 um promoter me disse: ”Nas minhas festas, preto não toca!”

Como era a aceitação na famí-

Entrevista com DJ CHOKOLATY

lia por esse estilo de vida? Imagine uma família ne-gra, de quatro irmãos homens, The Jacksons e Michael Jack-son se destacando na dança. Quer mais? Tudo caminhou junto comigo desde o começo, sou DJ, fui BBoy e na seqüên-cia, Produtor.

Percebemos que o Movimento Hip-Hop, notadamente o Rap, hoje é bem difundido entre os jovens, gerando milhões no mundo inteiro. Décadas atrás, era um movimento fundamen-talmente social. Hoje o ape-lo comercial é evidente. Você acha que isso é prejudicial ao movimento? Bem, eu não sou do movi-mento e sim faço parte da Cul-tura Black (Hip Hop) e quanto ao apelo ele nunca deixou de ser social, apenas chegaram mais artistas no mercado e se seguissem a mesma ideologia, estaríamos parados no tempo. Não haveria o Public Enemy e nem o antes ou depois do NWA. E se eu sou um artista sou bom e vivo disso. Resumindo, toda musica é comercial, depende da visão de cada um. O signi-ficado das musicas continuam os mesmos. Os “adoradores” do Hip-Hop que se tornaram mais preconceituosos. Quer um exemplo? O preconceituo-so viaja com Afrika Bambaataa (Planet Rock), pira com NWA (Dope Man), acha louco o Pu-blic Enemy (Fight The Power), ama Earth, Wind & Fire (Let’s

Groove), dança Chris Brown (Kiss Kiss), idolatra Michael Jackson (Billie Jean) e são to-dos estilos diferentes e quando você direciona, ele critica.

Em Brasília e Entorno, há mui-tos grupos de Rap. São artistas que poderiam estar em ascen-são, muitos aparecem e desa-parecem rapidamente. Qual o conselho que você dá para quem quer entrar no HH hoje? Falem o que quiserem na música, que seu chegado mor-reu e era inocente, que a policia te bateu, que você aprontou e agora é bonzinho, que o gover-no não presta, que a festa está boa e cheia de bebidas, sexo e você tem um carrão, ou seja, o de sempre. Mas faça o que man-da as três letras R.A.P. (Ritmo, Amor e Poesia), faça direito e portas se abrirão. Sabe por quê? Por que uma musica gringa de 40bpm (Batidas por Minu-to), super lenta, você consegue dançar, faz escutar e pedir biz e um rap nacional de 100bpm e

você só quer arrastar a sandá-lia? Simples. É só obedecer às três letras.

Alguns DJs de Brasília se juntaram e na expectativa de terem suas atividades regu-lamentadas pelo Governo Fe-deral, criaram o Sindicato de DJs do DF. Você faz parte? E Como se sentiu quando o pro-jeto de regulamentação da profissão foi vetado? Apoiei e continuarei apoi-ando a luta e em relação ao as-sunto, falo por mim. Tem que existir sim. Muitos “DJs” me chamam de mercenário, mas na verdade acho que eles é que são mercenários da bebida e da cortesia para o chegado tirador de onda e nem vale transporte ganham. Eu apenas valorizo o meu trabalho. São 31 anos de DJ e nunca toquei num evento sem ser remunerado a altura.

Conte como é a vida de DJ de Black Music em Brasília. Tem muito trabalho?

Toda semana tem eventos com Hip-Hop e a competição não existe mesmo tendo vários DJs do segmento. Existe sim uma parceria de alguns DJs com produtores que acaba vi-rando aquela panelinha econo-micamente falando.

Como é sua carreira na TV? Apresento o programa Vídeo Black Mix que agora esta sen-do postado no Youtube, Vi-deolog, Vimeo e geralmente é um evento realizado. Também trabalho como Coordenador de Produção em uma Web TV, sou operador de VT e estou há 10 anos com o programa Cultura Hip-Hop na radio Cultura FM 100,9.

Quais são seus projetos para o futuro? A Ong Expandir, que inclui meus projetos sociais que idea-lizo e sou parceiro.

Contato:(61) 8428 13 77

Para a edição deste mês, conversamos com o legendário DJ Chokolaty. Sempre presente nas melhores festas de Black Mu-sic do Distrito Federal e Entorno desde o inicio dos anos 80, esse mineiro foi morar em Ceilândia e que em 2011 completa 43 anos, a maioria dedicados a levar alegria, ritmo e poesia aos fãs de Hip-Hop de todas as partes, dá sua opinião sobre a arte de discotecar e confessa que já foi vítima de preconceito no início da carreira. Acompanhe nossa conversa.

www.djcky.com.br

Por André Brito

Governo de Cidade Ocidental

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E LAZER

A Biblioteca Pública da Secretaria Municipal de Educaçao, Cultura, Desporto e Lazer de Cidade Oci-dental está atendendo a comunidade escolar no horário de 8h às 18h, de segunda à sexta-feira.

Além de bons livros para ajudar nos trabalhos escolares, os alunos contam ain-da com a sala de informática, onde tem acesso aos serviços de internet.

A educação inclusiva é direito de todos.

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Jornal Ocidental / abril de 2011

6 Opinião e Direito

CÂMARA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTALinforma:

As sessões acontecem sempre às segundas e quartas-feiras

às 19h00Compareça e acompanhe os trabalhos da Casa.

Por André Brito

Dona Violência sacode o Entorno

Há poucos dias atrás fomos surpreendidos (na verdade, nem tanto) por notícias que diziam que o Entorno estava mais violento do que a Bai-xada Fluminense no Rio de Janeiro e que se matava mais por aqui do que em muitas guerras civis pelo planeta. A despeito do crescimento comercial, industrial e imobili-ário que a cidade vem obser-vando, como era de se prever, a infra-estrutura não acompa-nharia seu crescimento. Em relação à segurança pública principalmente, o En-torno ainda precisa discutir medidas para acabar com a violência, embora tenhamos ganhado um Gabinete de Gestão e Integração de Segu-rança do Entorno, sediado na cidade de Luziânia. Resolvi fazer um expe-rimento jornalistico na noite ocidentalense e sai depois da meia noite para observar os hábitos das criaturas da noite. Não fui a nenhuma festa, apenas andei pela cidade, de forma discreta para observar os hábitos dessas feras que habitam a penumbra. Minha avó sempre dizia que após a meia noite, os “bichos” eram soltos. É verdade. Às 00h50 carros “voam” pelas ruas quase desertas e de dentro de um deles, um cara, bebâdo, atira um copo de vi-dro, cheio de cerveja ao chão, de dentro do carro. O copo se espatifa e lança cacos pela rua. Horas antes, à tarde ain-da, já havia presenciado tal

ato, cometido por outra pes-soa. Coincidência ou é parte de algum ritual bárbaro? Até às 2h00 apenas um carro de polícia havia passa-do. Estava indo em direção à alguma ocorrência? A rotina de carros voan-do pelos quebra-molas se re-pete ao longo da madrugada. Gritos vindos de outras ruas, no que parecia ser brigas fero-zes, ecoam pela cidade, como se fosse uma ópera do medo. Vizinhos colocam a cara nas janelas, entre as cortinas, ame-drontados e incomodados. Um deles revela que todos os finais de semana são iguais e pensam em se mudar. Às 5h30 da manhã de do-mingo, 3 de abril, já em casa, ouço cinco tiros. Primeiro um e depois outros quatro. Carros aceleram rumo à SQ 12, igno-ram os quebra-molas e somem aos primeiros raios da manhã. Assustador. Dois dias antes, vizinhos dizem que um rapaz havia sido baleado naquela Superquadra e agonizava no hospital. Macabro. Infelizmente essa é a ro-tina na cidade. Aos finais de semana as pessoas enlouque-cem, música exageradamente alta até a madrugada incomo-dando e afligindo as pessoas que tem medo de denunciar. Essa é a região que quere-mos para nossos filhos? Quais as garantias que temos para educá-los em um ambiente de paz, conforto e tranquilidade? Talvez Dona Viola saiba.

LESÃO CORPORAL“No carnaval me envolvi em uma briga, e tentando me defen-der acabei machucando a pessoa, e fui indiciado pelo crime de le-são corporal. A minha dúvida é se posso ficar preso e por quanto tempo posso ficar preso?” I.K.S. - Cidade Ocidental Caro I.K.S. o crime de le-são corporal corresponde à ofensa à integridade corporal ou à saúde de alguém. São vá-rios diferentes crimes de lesão corporal previstos no capítu-lo das lesões corporais (título dos crimes contra a pessoa), no Código Penal Brasileiro. Tal capítulo possui apenas um artigo, o Art. 129, e as for-mas de lesão corporal defini-das como crimes estão no seu caput e em seus parágrafos. São seis tipos de lesão corpo-ral definidas no Código Penal: Lesão corporal simples , gra-ve, gravíssima,lesão corporal seguida de morte, culposa e a violência doméstica . As-sim para lhe informar direito eu precisava ter mais detalhes

[email protected]@jornalocidental.com.br

sobre o fato, e ter o resultado do laudo médico da vítima, pois a pena varia de três me-ses a oito anos dependendo da gravidade da lesão, desde a mais leve a gravíssima. Pro-cure um advogado ou um de-fensor público assim ele pode-rá proporcionar a sua defesa e verificar a gravidade da lesão suportada pela vítima. Agora com a lição aprendida, não brigue mais em lugar algum, pois toda ação possui conse-qüências a serem suportadas. LEI DE ARRAS“Comprei um terreno e dei 40% como sinal e principio de paga-mento, só que alguns dias depois resolvi desistir do negócio porque achei outro em melhor condições de preço e local . Agora o pro-blema é que o vendedor não está querendo me devolver o valor ora dado como sinal. O que devo fa-zer?” R.L.S. - Parque Nápolis A Querida R., trata-se do velho e bom sinal, que é aqui-lo que uma parte contratante entrega à outra para confir-mar o negócio, se ele for ir-

Dra. Sheila D’ávila

Eu tenho direito?

retratável ou irrevogável, ou para servir de indenização, se houver previsão de arre-pendimento. Se aquele deu as arras fizer uso do direito de arrependimento, perdê-las-á em benefício do que recebeu. Lado outro, se o que recebeu desistir unilateralmente do contrato, devolvê-las-á em dobro. Este previsto nos ar-tigos 417 a 420 do nosso Có-digo Civil. Agora tenho a lhe dizer que homens honestos não se sentirão confortáveis ao perceber que, por um fato alheio a sua vontade, estarão tirando vantagem exagerada de outrem, homens de boa fé serão os primeiros a tentar restituir o equilíbrio. Porém no seu caso a desistência foi porque encontrou outro ter-reno melhor e não por um fato alheio a sua vontade. En-tão pela nossa legislação ele não é obrigado a devolver o sinal ou a arras dada. Tente um acordo e caso não consiga procure um especialista para defende-la. Abraços.

“Homens ho-nestos não

se sentirão con-fortáveis quando, por um fato alheio a sua vontade, estarão tirando vantagem exage-rada de outrem”

Page 7: Jornal Ocidental Abril de 2011

Jornal Ocidental / abril de 2011

7Saúde e Cidadania

A produção de resíduos nas cidades tem sido tema central de discussões em todo o mun-do como um dos principais gargalos na preservação do meio ambiente. No Brasil, re-centemente o governo editou uma medida que obriga todos os municípios a destinarem o lixo produzido em casas, co-mércios, hospitais, indústrias e áreas rurais a aterros sanitários estruturados para dar um fim definitivo ao lixo de todo tipo. A lei 12.305/10 é uma ten-tativa de regular a política de resíduos sólidos em todo o país e acabar de uma vez por todas com os lixões e aterros controlados. Segundo a me-dida, será obrigatória a desti-nação de todo o lixo urbano a

aterros sanitários. Os aterros sanitários são hoje a melhor alternativa para a destinação final de resíduos. Construídos sob rígidos con-ceitos estruturais e ambientais, os aterros sanitários devem respeitar legislações específi-cas para a proteção do ser hu-mano, do solo, da vegetação, dos animais e das águas. Para que isso seja possível, os aterros são construídos em áreas isoladas, sendo proibida a construção de residências em seu entorno. Sua estrutu-ra é formada por células onde são dispostas toneladas de lixo diariamente. Estas células são revestidas com películas plásticas de alta densidade, as chamadas PEAD, que evitam

o contato do lixo com o solo. Os resíduos são pesados, dis-postos nas células – onde é drenado o chorume (líquido escuro resultado da decom-posição do lixo) – e posterior-mente aterrados. Os resíduos perigosos, como lixo hospita-lar, resíduos industriais e quí-micos, são incinerados. A Quebec Ambiental man-tém em Cidade Ocidental o mais moderno aterro sanitário do es-tado de Goiás e um incinerador de materiais perigosos com ca-pacidade para 30 toneladas de resíduos químicos, farmacêuti-cos e hospitalares. A empresa, que atende também Valparaíso de Goiás, é hoje referência em coleta, transporte e destinação final de resíduos urbanos.

Aterro sanitário: fim permanente e seguro do lixo

Acesse www.jornalocidental.com.br

e vote em nossa enquete:

“Qual obra deve ser feita primeiro?”

A iluminação da via de acesso à cidade? Ou a troca do asfalto do centro da cidade?

Ambas são necessárias e devem ser feitas. O JO quer saber a sua opinião sobre

qual obra considera prioridade para começar.Entre, vote e deixe seu comentário construtivo.

www.jornalocidental.com.br

Felipe Chiavegatto

Page 8: Jornal Ocidental Abril de 2011

Jornal Ocidental / abril de 2011

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Josiel | 05/04

Aniversariantes

Ana Bela | 24/03 Nair | 13/04

Ronaldo | 31/03

Rosinha | 13/04

Victória | 18/03

Edilaine | 15/03

O Jornal Ocidental deseja felicidades e as bençãos de Deus aos aniversariantes

Homenagem do JO aos novos enfermeiros de Cidade OcidentalTurma de Enfermagem da Faculdade Sena Aires

Daniel | 04/04

Amanda

Elaine Soares, Flavia Rodrigues e

Erica Soares

Pedra

Bruno, Agamenon e

Camila

E ainda: Magal - 10/04, Nildo Lima - 28/03 e Sírio Parrião - 29/03