jornal o poeta

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Ano 3 | n.º 1 Maio de 2012 Diretor: Mário Santos Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra Montijo Semana das Artes 2012 edição online: www.espjs.edu.pt/opoeta Uma foto-reportagem com os momentos altos das atividades e projetos do ano letivo. Projecto PIEF + Pág. 20 O CNO do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra iniciou, em setembro, o seu 4.º ano de atividade em prol da formação de adultos. Centro Novas Oportunidades + Pág. 26 O nosso Agrupamento de Escolas esteve representado no 8.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos 2012, que decorreu em Coimbra. Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos + Pág. 14 Matrículas Pré-escolar e 1.º CEB abertas até 15 de Junho de 2012 A EB1/JI do Bairro do Areias participou neste concurso, pelo segundo ano consecutivo. O volume de rolhas recolhido deve-se à adesão da comunidade. Green Cork + Pág. 6 Professora Matcontas traz a Matemática ao Jardim de Infância do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra. A professora Matcontas no Montijo + Pág. 13 + Pág. 18 fotografia: Vítor Santos

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Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra - Montijo - Ano 3, Número 1 - Maio 2012

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Ano 3 | n.º 1Maio de 2012

Diretor:Mário Santos

Jornal do Agrupamento de Escolas

Poeta Joaquim SerraMontijo

Semana das Artes 2012

edição online: www.espjs.edu.pt/opoeta

Uma foto-reportagem com os momentos altos das atividades e projetos do ano letivo.

Projecto PIEF

+ Pág. 20

O CNO do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra iniciou, em setembro, o seu 4.º ano de atividade em prol da formação de adultos.

Centro NovasOportunidades

+ Pág. 26

O nosso Agrupamento de Escolas esteve representado no 8.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos 2012, que decorreu em Coimbra.

CampeonatoNacional de Jogos Matemáticos

+ Pág. 14

Matrículas Pré-escolar e 1.º CEB abertas até 15 de Junho de 2012

A EB1/JI do Bairro do Areias participou neste concurso, pelo segundo ano consecutivo. O volume de rolhas recolhido deve-se à adesão da comunidade.

Green Cork

+ Pág. 6

Professora Matcontas traz a Matemática ao Jardim de Infância do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra.

A professora Matcontas no Montijo

+ Pág. 13

+ Pág. 18

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2 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

No âmbito do Plano Anual de Atividades do Grupo de Matemática, a professora Carmen Gaio e os alunos dos Cursos Profissionais de Psicossocial (11.º F) e Turismo (12.º E) estiveram presentes nos dias 19 e 20 de Março, à tarde, na Escola Básica I – Rosa dos Ventos, a ensinar, aos alunos do 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade, as regras dos Jogos Matemáticos Cães e Gatos, Semáforo e Ouri.Os jogos escolhidos aliam raciocínio, estratégia e competição, de uma forma lúdica, e contribuem para o desenvolvimento de capacidades matemáticas.Os alunos da Escola Básica, assim como as respetivas professoras, Cláudia Teixeira e Paula Silva, mostraram-se bastante recetivos à atividade, tendo os alunos revelado bastante interesse, motivação e empenho pelos jogos em questão.Também os alunos dos respetivos Cursos Profissionais consideraram que a atividade foi bastante positiva, pois sentiram que os alunos da Escola Básica aprenderam com bastante facilidade as regras dos jogos, mostrando alegria e satisfação, após começarem a jogar sozinhos, embora tivessem sempre o apoio dos alunos dos Cursos Profissionais.Parabéns a todos os que contribuíram para o sucesso desta atividade.

Mário Santos

Editorial

Escrevi, reescrevi, apaguei e recomecei este edi-torial dezenas de vezes. E em nenhuma delas me senti tocado pelo estro, de forma a produzir um texto interessante, original e sugestivo. Resultou nisto, significando o «isto», literalmente, um texto amorfo, sem garra e sem substância.

Por mais que queira, as palavras entaramelam-se, enrodilham-se e surgem amarfanhadas, em fra-ses desprovidas de sentido e vácuas de mensagem. Nem mesmo as frases feitas ou de circunstância encaixam neste discurso.

E questiono-me: a que se deve este estado letárgico, que causas emperram a minha fluência, que for-ças escusas me dominam a vontade e me crestam a inspiração? «Não o sei e sei-o bem», diria, citando alguém que bem compreendo.

Seja como for, não me apetece discorrer sobre tais factos, sobretudo porque um chorrilho de lamúrias não aliviaria o meu desânimo. E, pior ainda, em nada resolveria a minha ou a frustração de muitos de nós. Aliás, o muro das lamentações fica assaz distante.

Assim, face à esterilidade do meu discurso, falemos do conteúdo desta edição, que é o resultado de um «nós» harmonioso, que, inevitavelmente, se «ale-vanta», face aos despautérios de um «eu» azeitado. Mais uma vez, disponibilizamos matéria vasta e diversificada e contámos com a colaboração de todas as escolas do agrupamento. Alguns textos abordam temáticas ou eventos recentes, outros são intemporais, outros ainda evocam assuntos ou acontecimentos ligeiramente anacrónicos. Tal ana-cronismo, porém, não pode ser imputado aos seus autores, mas sim às contingências e imprevistos do próprio jornal, que, por incipiência de matéria, não pôde publicar, no tempo certo, essas generosas e indispensáveis colaborações.

Deixamos ao critério dos leitores a avaliação da qualidade e da pertinência dos textos, mas não nos abstemos de reconhecer a validade e a importân-cia de todas as colaborações. Só vos pedimos uma coisa: sejam céleres na entrega dos vossos trabalhos. Contrariemos, pelo menos para este fim, o velho hábito de deixar tudo para a última da hora.

Cães e gatos,Semáforo e Ouri

EB1/JI Rosa dos Ventos

Carmen Gaio, professora

4 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Este ano letivo, as crian-ças do Jardim de Infância da Atalaia demonstraram interesse sobre o cres-cimento das plantas e a construção de uma horta. E assim nasceu o projeto: “O que cresce na horta?”.Este projeto tem pro-movido aprendizagens diversificadas, no âmbito da Educação Ambiental, Educação para a Saúde e Desenvolvimento Susten-tável.

A participação ativa das crianças tem fomentado a aquisição de atitudes responsáveis, de respeito pelo ambiente e de re-flexão sobre uma ali-mentação saudável. Este projeto tem vindo a sus-citar aprendizagens de uma forma interessante e a fomentar a consoli-dação de noções na área da matemática, das ciên-cias e da linguagem oral e abordagem à escrita. Tam-

O QUE CRESCE NA HORTA?

bém ao nível da forma-ção pessoal e social, têm realizado um trabalhado em que todos cooperam, num verdadeiro espírito de equipa, e demonstrado motivação e orgulho pelas suas conquistas.O “O que Cresce na Hor-ta?” é um projeto que foi planificado pelas crianças. Estas refletiram sobre o que queriam saber, o que precisavam de fazer para responder às suas questões

ou esclarecer as suas dúvi-das e os recursos de que precisavam para que o projeto resultasse. A co-laboração da família tem sido muito significativa. Um encarregado de edu-cação, engenheiro agróno-mo, dinamizou uma ação de sensibilização sobre a forma como se deve pre-parar a terra e cuidar de uma horta. Outras famí-lias ofereceram plantas e sementes, para a horta.

JI Atalaia

• Encarregado de Educação a dinamizar uma ação de sensibilização sobre “A Horta”.

Isabel Nunes e Elisabete Ferreira

As crianças também ti-veram a ajuda de pais, tanto na preparação da terra como na construção de um sistema de rega, na plantação e sementeira. O dois grupos do Jardim de Infância da Atalaia têm tido a responsabilidade de cuidar da horta, fazer a sua manutenção, regar, e se necessário mondar. Os alimentos da horta es-tão identificados. Os gru-pos do jardim de infância

da Atalaia fizeram o de-senho, isto é, uma planta dos produtos que planta-ram e a forma como es-tão distribuídos na horta. As crianças da CAF con-struíram um espantalho para colocarem na horta, com as restantes crianças do jardim de infância da Atalaia. As crianças têm construí-do o seu próprio conheci-mento através da pesquisa, debate, experimentação

e da observação do pro-cesso de crescimento dos alimentos. Têm aprendido que as plantas são seres vi-vos, que precisam de água, ar, luz e nutrientes para a sua sobrevivência. Com esta prática e as experiên-cias efetuadas em sala de aula (germinação em co-pos), descobriram a im-portância da terra como meio de subsistência e aprenderam a valorizar o planeta em que vivemos.

Estas têm sido algumas das conclusões que as cri-anças conseguiram inferir. Com o projeto “O que cresce na horta?” pre-tende-se que as apren-dizagens realizadas pelas crianças sejam tão signifi-cativas que, ao longo da sua vida, utilizem os con-hecimentos adquiridos e manifestem as atitudes de respeito que até agora têm revelado.

• As crianças estão a preparar a terra, para a construção de uma horta.

• As crianças estão empenhadas na sementeira.

• Os pais estão a ensinar as crianças do jardim de infância da Atalaia a plantar.

• Como a nossa horta cresceu!

6 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

A EB1/JI do Bairro do Areias participou neste concurso, pelo segundo ano consecutivo, apresentando uma variante a nível dos envolvidos.No ano anterior, participaram os três grupos do pré escolar e uma turma do 1º ciclo; este ano, só participou um grupo do pré-escolar e verificou-se uma maior adesão a nível do 1º ciclo: 7 turmas, abrangendo um total de 157 alunos. Integrado neste projeto e reforçando os seus objetivos , a escola inscreveu-se na vertente “rolhas que dão folhas”; Pretendeu-se sensibilizar alunos e populações para as questões ambientais; envolver as populações nas estratégias de defesa do ambiente e património; prevenir a produção de resíduos indiferenciados; apoiar o financiamento da reflorestação com árvores autóctones, através do projeto Floresta Comum.Inicialmente, cada turma/grupo propôs-se centrar a sua atenção na recolha de rolhas. No entanto, à medida que cada meta ia sendo alcançada, iam surgindo novos desafios. Começou-se por divulgar ou relembrar, junto dos alunos, o papel do sobreiro no meio local, partindo-

se para a criação de uma mascote/emblema.Foram colocados rolhinhas, criados a partir de material de desperdício, em pontos situados em vários locais da comunidade , sinalizados por cartazes.Esta estratégia proporcionou não só a recolha de rolhas, como também a divulgação do “greencork” junto de camadas populacionais exteriores à escola: cafés, mercearias, restaurantes e respetivos clientes.Também envolveu as famílias pois foi através de algumas crianças/EE que os rolhinhas chegaram aos pontos de recolha e foi também através destes interlocutores que as rolhas foram chegando à escola e jardim de infância e sendo depositadas nos rolhões.Houve, neste processo, a intervenção direta de um encarregado de educação, que criou um rolhinhas muito interessante , para as salas do 1.º ano.

EB1/JI Bairro do Areias

Projeto Green Corkrolhas que dão folhasIda Sabala

Sumariamente, as turmas envolvidas aprofundaram conhecimentos em sala de aula, utilizaram a cortiça em diferentes atividades plásticas ; Os docentes e alunos deram evidência ao projeto junto da comunidade, colocando rolhinhas e cartazes em pontos comerciais locais, para recolha; os alunos desenvolveram o espírito crítico face ao planeta, no papel que cada cidadão desempenha, tendo em vista a sua proteção e sustentabilidade; os encarregados de educação foram envolvidos e motivados a colaborar, estabelecendo também uma boa articulação entre a escola e a família;houve articulação positiva entre a escola e entidades da indústria local;Em contexto de sala, foi motivado o debate e a construção de ideias, para incentivar a uma atitude critica e proativa face à proteção ambiental e à valorização de hábitos e culturas do nosso país e da nossa localidade. Assim, o projeto Green Cork não existiu por si só, mas fez parte da vida da escola, numa perspetiva transversal , vindo a cruzar-se com variados assuntos/ações e temas, previstos não só no currículo do 1.º ciclo, como também nas OCEPE* (Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar).

Cumpriu também alguns objetivos propostos pela diretora do agrupamento Poeta Joaquim Serra, que estiveram subjacentes ao plano anula de atividades do agrupamento.Este projeto foi coordenado, a nível de escola, por uma educadora de infância em exercício.

O volume de rolhas recolhido (44 vales/sacos) e entregue ao CONTINENTE do Fórum Montijo, deve-se à adesão da comunidade a este projeto , dando lugar à plantação de árvores autóctones.

Visite a página da GreenCork na Internet

8 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

© 2012 A

na Sampaio

Um dia diferenteNa semana de 7 a 11 de no-vembro, realizámos diversas atividades na nossa esco-la, alusivas ao S. Martinho. A nossa semana começou com a construção da “Árvo-re de S. Martinho”, na qual cada criança colocou uma castanha ou uma folha, com um provérbio ou uma lenga-lenga; outros enfeitaram-na com desenhos ou trabalhos. No dia 11, fizemos uma fo-gueira com caruma e assá-mos as nossas castanhas. En-quanto estas assavam, íamos cantando cantigas de S. Mar-tinho, à roda da fogueira. Foi muito divertido!À tarde, tivemos um lanche convívio com todas as tur-mas e brincámos muito! Aí ficam umas fotos com as nos-sas atividades. Um abraço de todos os me-ninos e docentes da EB Rosa dos Ventos.

Até breve!

EB1/JI Rosa dos Ventos

Paula Silva

© 2012 A

na Sampaio

EBI Esteval

Aí vem o Pai NatalAo fundo no seu trenóVem tarde, mas não faz malOh, oh, oh!

Há comida deliciosaMuita coisa variadaEu cá sou uma gulosa,Mas não sou exagerada.

O dia a nascerE eu na cama a pensarQue prendas eu vou verAlgo de mau não me há-de esperar.

De repente olhei à janelaEstava um frio de rachar,A neve é tão belaE eu vou para lá brincar.

Feliz Natal!

O Natal

Margarida Gatinho Graça – 9 anos 4.º ano EBI EstevalDezembro 2011

10 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Realizou-se, na EB1 Novos Trilhos, uma exposição de trabalhos alusivos ao Halloween. Estes trabalhos foram realizados pelos alunos e respetivas famílias. Aqui ficam algumas fotos.

EB1 Novos Trilhos

Texto e fotografias de Gabriela Salvador

Exposição de Halloween

A realização da matrícula poderá ser efectuada online, através do portal das escolas, ou na secretaria da escola sede do agrupamento, em horário disponível em informação afixada no próprio local, e nos estabelecimentos de educação e ensino integrantes do agrupamento.

Matrículas para o Pré-escolare 1.º CEB

de 15 de Abrila 15 de Junho de 2012

12 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

EBI do Esteval

Iniciou-se na modalidade aos 5 anos, aos 6 já conduzia um kart que alcançava 60 km/h, aos 7, fez a sua primeira corrida, na qual obteve o primeiro lugar.Com apenas 8 anos, participou no Troféu Casa do Pessoal da RTP, obtendo um 4.º lugar na classificação geral (num total de 10 participantes).

Já em 2011, participou na seleção de pilotos intitulada “Onde está o Ás?”, tendo-se sagrado o vencedor na categoria Micro Max (pilotos dos 7 aos 10 anos de idade). Com o apoio do Kart Clube de Cascais, realizou, este ano, a sua primeira época como piloto da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting. Apesar de, nas três primeiras provas, se ter debatido com um motor pouco colaborante, que não lhe permitiu “lutar”

Gonçalo Salvador tem 10 anos, frequenta o 5.º ano na EBI do Esteval e é piloto de Kart. Conduz um monolugar que chega a atingir 100km/h. O seu objetivo é ser piloto de fórmula 1 e, por isso, leva este desporto muito a sério.

Gonçalo Salvador

Pré-Escolar

pelos lugares cimeiros, nas duas últimas rondas do troféu, já com um novo motor, alcançou dois terceiros lugares, que lhe permitiram obter um quarto lugar na classificação final do Troféu Rotax 2011 (num total de 10 participantes). Durante este ano, participou ainda no Grand Festival Micro e Mini Max, prova de caráter internacional, com a participação de pilotos oriundos de doze países, onde o Gonçalo foi o 3.º melhor português. Finda a primeira época de competição, o balanço foi bastante positivo. Numa modalidade em que as milésimas de segundo contam, qualquer pormenor faz a diferença. Por isso, tudo tem de funcionar na perfeição (motor, chassis, piloto, mecânicos, equipa). Desta forma, o piloto agradece à sua equipa - Kart Clube de Cascais - todo o apoio prestado.

O piloto encontra-se já a preparar o próximo ano, efetuando treinos durante os fins de semana e procurando apoios de parceria desportiva, para a realização da época de 2012.Gabriela Salvador

MatcontasProfessora Matcontas traz a Matemática ao Jardim de Infância

No âmbito do projeto do departamento curricular da educação pré-escolar “Professora Matcontas traz a Matemática ao Jardim de Infância”, cada turma do pré-escolar elaborou um jogo dentro dos temas selecionados:

• Sentido de número;• Organização e tratamento de dados;• Geometria e medida.

Estes jogos vão integrar uma maleta pedagógica, que circulará pelos vários jardins de infância do Agrupamento.

Todos os alunos da educação pré-escolar terão oportunidade, ao longo do ano letivo, de explorar os jogos construídos pelos próprios e pelos seus colegas.

Ida Sabala,Coordenadora do Departamento Pré-Escolar

14 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Realizou-se no passado dia 9 de Março, no Estádio Universitário de Coimbra, o 8.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos de 2012.

As professoras Carmen Gaio e Ana Neto, ambas professoras de Matemática, acompanharam os 6 alunos finalistas da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra e os 3 finalistas da Escola Básica do Esteval.

A representar a Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, pelo 3.º ciclo, estiveram os alunos:

Wilson Gomes, do 7.º F, com o jogo Ouri, Pedro Almeida, do 8.º B, com o jogo Rastros e Samuel Malveiro, do 8.º B, com o jogo Hex. Representando o s ecundário estiveram os alunos: Marco Lourenço, do 10.º C, com o jogo Rastros, Magda Borralho, do 12.º E, com o jogo Avanço e Filipe Cordeiro, do 12.º E, com o jogo Hex.

A representar a Escola Básica do Esteval estiveram os alunos: Carlos Belo, do 7.º K, com o jogo Ouri, Rita Pinto, do 7.º I, com o jogo Rastros, e Diogo

8.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos de 2012

Agrupamento Poeta Joaquim Serra

Carmen Gaio e Ana Neto

Andrade, do 7.º J, com o jogo Hex.

É de referir que os alunos gostaram bastante de participar no campeonato, apesar de não terem ganho, pois foi uma experiência bastante positiva, quer pelo convívio com outros colegas de outras escolas, quer pelo espírito de competição vivido, quer no campeonato quer durante as sessões de treino e o dia em que foram selecionados para representar as respetivas escolas.

Visite a página de Internet do Concurso Nacional de Jogos Matemáticos

No passado dia 1 de fevereiro, o Pavilhão da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra recebeu a visita de várias Escolas do distrito de Setúbal, para um torneio de andebol. De Setúbal, esteve presente a Escola Secundária D. Manuel Martins e, do Barreiro, a Escola Secundária dos Casquilhos. Nos jogos realizados, a equipa da casa conseguiu vencer a Escola dos Casquilhos e perdeu com a Escola D. Manuel Martins. Foram jogos renhidos, em que se foi percebendo que havia boas jogadoras em campo. Esta atividade foi boa para travar conhecimentos com outras alunas, para conhecer as realidades de outras escolas.

TorneiodeAndebol

Bruno Moreira

O GIC é um pro-jeto de formação e intervenção, orientado para a formação inte-gral dos alunos e para o envolvi-mento e desen-volvimento da comunidade.

www.gic.espjs.edu.pt

16 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

87No dia 18 de janeiro, as turmas de 7.º ano foram ao Centro Cultural de Belém, visitar a exposição - Arte da 1ª metade do séc. XX até aos nossos dias - e realizar o jogo “Olhar para Ver”.A vista à exposição foi organizada pelos professores de Educação Visual e Atelier de Artes e foi guiada por técnicos do Museu. Os alunos mostraram-se muito envolvidos, quer no visionamento da exposição da panorâmica da história da arte, quer nas actividades realizadas, que se basearam na observação e análise mais pormenorizadas de algumas obras.

9No dia 3 de fevereiro, os alunos do 9.º ano saíram em visita de estudo ao Centro Cultural de Belém. No âmbito da disciplina de Educação Visual, esta visita integrou também conteúdos temáticos da disciplina de História, tendo-se visitado a exposição “ Arte da Guerra”, composta com os cartazes mais emblemáticos de propaganda da II Guerra Mundial. Os alunos foram ainda convidados a participar no jogo “Olhar para Ver”, tendo escolhido uma obra, desconstruindo-a para a construir novamente e debater as diversas interpretações.

Agrupamento Poeta Joaquim Serra

Fomos todos ao MuseuNazaré Costa

No dia 1 de fevereiro, os alunos do 8.º ano foram com os professores de Educação Visual, em visita de estudo, a Cascais. Na Casa das Histórias de Paula Rego, tiveram contacto com a obra “Representações do Corpo e do Espaço”, onde o corpo é simultaneamente ferramenta de trabalho e âncora temática. Os alunos exploraram os controversos ângulos do desenho, acompanhando o olhar subjectivo da artista, tendo ainda interagido com a exposição numa actividade de reflexão devidamente organizada pelo Museu.

Teatro de Natal

Curso Profissional Técnico Apoio Psicossocial

No âmbito da disciplina de Área de Expressões, as alunas do curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial apresentaram uma peça de Natal, na AMUT, em Sarilhos Grandes, na Junta de Freguesia do Afonsoeiro e na EBI do Esteval, na última semana do 1.º período. Tendo sido uma peça da criação das alunas, revelou-se muito positivo o trabalho realizado em torno da família. A educação para os valores da família, do amor, do carinho e da amizade – tão necessários na sociedade de hoje – foram os condutores do trabalho desenvolvido na peça de Teatro. Foi um trabalho muito gratificante e de que todas as crianças – e mesmo os adultos – gostaram bastante, tendo participado durante a canção final. Os professores da turma também estiveram presentes nas diferentes apresentações, tendo percebido o bom trabalho desenvolvido com as alunas. No plano audiovisual, o Teatro foi filmado e fotografado pela turma de multimédia do 11.º ano.

No passado dia 16 de janeiro, decorreu uma palestra com alcoólicos anónimos, na nossa Escola. Esta atividade foi organizada pela Professora Marta Sousa, estando presentes as turmas do 10.ºF e do 12.ºF – ambas do curso profissional técnico de apoio psicossocial. Esta foi uma palestra integrada nas matérias a ser lecionadas pelas turmas e um tema de interesse em trabalhos de grupo. Os dois elementos dos alcoólicos anónimos falaram como chegaram até ao vício da bebida e, depois, a evolução de todo o processo, após terem percebido que não conseguiam viver sem o álcool. Estes dois exemplos de vida, ajudam a perceber como pode ser uma vida de dependência e como é necessário estar sempre alerta para os perigos. Cada dia passado sem beber é uma autêntica vitória que nunca se deve dar por concluída, é um processo continuado.

Atividades com sentidoBruno Moreira

No dia 15 de fevereiro, no âmbito da disciplina de Psicologia, as alunas do 10.ºF do curso profissional técnico de apoio psicossocial assistiram a uma palestra sobre a violência no namoro na biblioteca escolar. Esta é uma temática de muita importância, pois as alunas identificaram muitas situações equivalentes nos casais e na sociedade atual. A palestra foi ministrada por duas Psicólogas, e também houve espaço para algumas professoras partilharem algumas histórias que conhecem.

No âmbito da disciplina de Comunidade e Intervenção Social, as alunas do 10.ºF assistiram a uma palestra dos Lions, em que falavam sobre o meio ambiente. A palestra focou-se no trabalho e no apoio que é dado pelos membros do Lions, no qual retratava aspetos muito importantes na sociedade e que foi bastante esclarecedor para toda a turma. No final da palestra, registou-se o momento com uma fotografia de grupo, com as alunas, a professora e os membros do Lions.

Violência no Namoro

Lions na ESPJS

Os Alcoólicos Anónimos

18 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Na semana de 19 a 23 de março, o grupo disciplinar de Artes Visuais promoveu, pelo segundo ano consecutivo, a Semana das Artes do Agrupamento. Os docentes consideram que é uma grande oportunidade para os alunos mostrarem, a toda a comunidade escolar, o que têm vindo a aprender nas aulas, assim como é uma forma de aprimorar os conhecimentos e contextualizar os alunos, no sentido do exercício dos deveres de cidadãos, colaborando para a transformação de sua própria realidade e embelezamento estético da Escola. O programa deste ano contou com:- Exposição de trabalhos realizados ao longo do período, num reconhecimento do esforço dos alunos, que se sentem orgulhosos com os resultados; e na contribuição para o despertar da consciência sobre a importância das artes.- Exposição de ovos decorativos alusivos à época da “Páscoa”, apresentada de forma colorida, nos vários blocos da escola.- “ASCOT HAT FESTIVAL” - Enfatizou-se, mais uma vez, a relação entre os vários ciclos de estudos, tendo em vista o fator facilitador da transição entre escolas. Acreditamos e apostamos numa transição mais suave e agradável, com base nas atividades artísticas programadas para o efeito. Assim, afixaram-se trabalhos representativos de todos os alunos do Agrupamento.

Semana das ArtesDe carácter interdisciplinar, a Semana das Artes congratula-se por ter, na fase organizativa deste projeto, usufruído da parceria do Departamento de Inglês-Alemão. A avaliar pela qualidade dos trabalhos expostos, alunos e professores gostaram de participar e estão de parabéns pelo resultado obtido, tendo o Agrupamento crescido, em qualidade relacional e artística. - Exposição Cadavre-Exquis – este trabalho foi realizado por alunos de Educação Visual do 3º Ciclo e apresentado em formato de um painel conjunto, sob o tema surrealista e a técnica de pintura a pastel de óleo, decorando o interior do Bloco A.- No dia 19, foram ministradas duas sessões de “Aula Aberta”, promovidas pelo Curso Profissional de Técnico de Multimédia, dando aos alunos envolvidos a possibilidade de conhecer a génese do curso e experimentar algumas atividades a este. O interesse dos alunos foi grande, tendo sido necessário respeitar as inscrições previamente efetuadas. Os discentes que frequentaram a aula aberta mostraram-se muito agradados com a atividade.- Na manhã do dia 20, realizou-se o V “Egg Parede”. Mais uma vez, a adesão foi grande e colaborativa. Experimentaram-se as técnicas de pintura a lápis de cor, marcador, lápis de cera e pintura a pincel. Tendo

Texto: Nazaré Costa | Fotografias: Vítor Santos

CAPA

a meteorologia ajudado, o trabalho desenvolvido resultou em outro grande sucesso, à semelhança das edições anteriores.- Na tarde do dia 20, ocorreu uma Oficina de Expressão Dramática, workshops de construção de instrumentos musicais, pintura facial e de moldagem de balões, a cargo do Curso Profissional de Técnico Psicossocial, para a qual foram convidados os alunos. No final da tarde, ocorreu na Escola uma acção de formação “Percursos entre o Tradicional e o Digital nas disciplinas de EVT e EV – 2.º + 3.ºciclos” ministrada por José Alberto Rodrigues, dirigida a professores.- Nas manhãs do dia 21 e 23 realizou-se uma FlashMob, na Escola Poeta Joaquim Serra, dinamizada pelo Curso Profissional de Técnico Psicossocial, a qual proporcionou momentos de movimento e som muito divertidos e engraçados. - Na tarde do dia 21, realizou-se na biblioteca Escolar, uma interessante palestra dirigida pela designer Fabiana Costa, professora na escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa, sobre o tema “Design de Comunicação”. Seguiu-se uma “Palestra sobre Curtas-Metragens”, com a presença do realizador Pedro Cardita, que projetou 2 curtas-metragens da sua autoria, para alunos do secundário.

No final da tarde, realizou-se ainda o momento de “CONVERSAS COM…” , neste caso, com os ex-alunos Catarina Branquinho e Ângelo Leitão, agora estudantes na Escola Secundária Artística António Arroio, e Miguel Murjal, agora estudante na Escola Secundária de Alcochete, sobre o seu “Percurso Escolar Artístico”, com quem os alunos de 9º ano puderam dialogar, esclarecer dúvidas e visionar alguns trabalhos dos colegas convidados “Jovens Artistas”.Na Escola Básica Integrada do Esteval, desenvolveu-se, durante toda a semana, a atividade de projeção de “Curtas Animadas”, para alunos do pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos.O Departamento agradece o envolvimento de todo o Agrupamento que connosco participou neste evento, assim como a colaboração de todos os convidados. Regozija-se com as inúmeras mensagens de parabéns, proferidas ao longo da semana: de alunos, colegas professores e encarregados de educação. Congratula-se com algumas sugestões feitas, não só porque mostram o empenho e interesse dos envolvidos, mas também porque nos ajudarão a crescer e contribuirão para que, no próximo ano letivo, a 3.ª Semana das Artes seja ainda melhor.

20 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

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Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

PIEF2011-2012Equipa PIEF

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16 17

1. Receção da equipa PIEF aos novos colegas2. Receção aos alunos 3. Magusto do PIEF 4. Exposição alusiva ao Halloween5. Elaboração de um Cabaz de Natal (caixa + conteúdo)6. Elaboração de cartazes contra a discriminação e HIV – Sida7. Natal geométrico8. Pintura das salas de aula dos alunos PIEF, cujo motivo serve de base ao registo do percurso da avaliação de cada aluno 9. Içar da bandeira - Dia Internacional dos Direitos das Crianças10. Comemoração do Dia Internacional dos Direitos da Crianças11. Painel dos Direitos da Criança - Dia Internacional dos Direitos da Criança12. Comemoração do Dia Internacional da Mulher13. Visita à Academia Sporting Clube de Portugal14. Produção de um filme sobre segurança anti-sísmica15. Atividade experimental – Como é constituído o sistema respiratório humano?16. Atividade experimental – Como é constituído o sistema respiratório de um peixe?17. Comemoração do Dia da Árvore, da Floresta e da Poesia18. Exposição “A Vida em Movimento”19. Propostas de pinturas para a parede de escalada a construir na ESPJS20. Ação de sensibilização promovida pela Escola Segura da GNR

Tábua cronológica:

22 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

TO BE ORNOT TO BE

“Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre o nosso espírito aguentar as pedradas e setas com que a fortuna, enfurecida, nos atinge, ou insurgir-nos contra um mar de provações e, em luta, pôr-lhes fim? Morrer… dormir: não mais…”

“Hamlet” William Shakespeare

Jorge Barata

René Magritte, "The false mirror", 1928, óleo sobre tela, 54 x 80.9 cm, MoMa, NY City

A problemática do ser, desde tempos imemoriais, confronta o homem com os seus maiores medos, ensejos, cogitações e incertezas. Nem mesmo quando, tal como na frase bíblica (João 1: 1-3), se afirma que “no princípio era o verbo”: verbo ser, ser determinante de todas as coisas e ser como princípio unificador de tudo o que existe, a questão acerca do ser se transforma em

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TO BE ORNOT TO BE

René Magritte, "The false mirror", 1928, óleo sobre tela, 54 x 80.9 cm, MoMa, NY City

algo de pacífico para a humanidade. Este espaço de contenda entre o ser e o não ser tem “queimado”, ao longo dos séculos, os neurónios de um sem número de pensadores, cientistas, artistas e pedagogos, que não se satisfazem com princípio da “doxa”, da crença comum.

Ao nível do ensino artístico, a cada momento,

como se de uma espada de Dâmocles colocada sobre a nossa cabeça se tratasse, ecoam aos nossos ouvidos as palavras de Shakespeare: “ser ou não ser…” ser: seguindo e praticando o que está padronizado, navegando sempre com terra à vista ou, então, não ser: migrando a cada momento para um mundo de diferentes registos, assumindo os riscos inerentes. A arte, que tem como principal aliada a imaginação e olha mundo através das suas mais recônditas possibilidades, terá de funcionar como mediadora entre o espectador e as realidades em causa, a fim de reequacionar o sentido das verdades padrão, ou tidas como tal. A arte é, essencialmente, uma geradora de possibilidades passíveis de equacionar o mundo acedido pelo senso comum. Daqui nasce o facto de a arte constituir condição essencial no âmbito de um ensino que se pretende revelador, que desvela, capaz de retirar o véu a tudo aquilo que antes se apresentava opaco e obscuro.

Em muitos casos, o prolífero binómio arte/imaginação é, vezes sem conta, entendido como fantasia. Um erro crasso! A fantasia simplesmente se ajusta a ideias previamente existentes, combinando-as em formatos quiméricos desprovidos de sentido, a partir dos quais, normalmente, se obtém, como produto; a irrealidade. Por outro lado, a atividade artística, apoiada na imaginação, encontra-se intimamente comprometida com a verdade, empenhada em elaborar e reelaborar novas fórmulas de compreensão do mundo, capazes de fornecer renovados

moldes para a perceção da realidade.Poderemos, através da arte/imaginação, entrar nos campos da utopia ou mesmo da ficção e, tal como acontece em “Alice no País das Maravilhas”, pensar que estamos num mundo ao contrário, um mundo ao espelho. E, um mundo ao espelho é, exatamente, um mundo imaginário, mas possível. É a imaginação apontando para novos limites da perceção, possibilitando o alargamento do espaço da experiência. É aquilo que, através das palavras de Picasso, pode ser sintetizado da seguinte forma: “A arte é a mentira que nos permite aceder à verdade”. A arte em geral, quer se trate de ficção ou não, ao direcionar-nos para o mundo real; assume um papel de vital importância na educação, através da introdução de novas formas de encarar o mundo.

Poder-se-á antecipar um “Ser ou não ser…”, relativamente ao papel e aos diversos formatos da arte, a nível do ensino; o que não se pode pôr em causa é que, cada vez mais, esta vai fazendo transparecer a sua função catalisadora, no âmbito das diversas áreas do saber. Imune a ideologias e “novidades de cartilha”, as expressões artísticas vão, consciente ou inconscientemente, sendo adotadas pelas diversas disciplinas, no sentido de facilitar a comunicação entre educador e educando. Na sua essência, as expressões artísticas promovem a emancipação e autonomia dos indivíduos: instigando-os a discorrer sobre as problemáticas do seu tempo, ajudando-os a formar uma visão crítica

do mundo, induzindo-os a colocar, em tudo que se lhes apresenta, uma dose razoável de dúvida e estimulando-os, a nível racional e afetivo. Em suma, as artes deverão funcionar, para o individuo, como algo semelhante ao ultrapassar do “Complexo de Édipo”: momento em que o sujeito se apercebe da sua diferenciação relativamente aos pais. Na relação educando educador, relativamente à arte, acontece aquilo que, em última instância, se pretende com os novos métodos de ensino: aprender a re…criar, a manipular e a interpretar as coisas do mundo. Neste sentido, a arte, ao ser exercida, é a coisa que interpreta a(s) coisa(s) do nosso universo tangível. Deste modo, degrau a degrau, alunos e professores vão compreendendo a infinita complexidade do mundo e todas as espécies de forças que interagem. Através de um imaginário comum e de uma “alquimia” racional, obrigam o mundo a expor os seus mais recônditos segredos.

Tal como Gedeão dizia: “… sempre que um homem sonha /o mundo pula e avança / como bola colorida / entre as mãos de uma criança.”

24 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Multi-aprendizagens

No sentido de oferecer à comunidade educativa uma opção de ensino profissional significante e de qualidade, em que o ensino dos conteúdos científicos e das competências técnicas são reforçados através de uma aproximação à realidade empresarial do sector da comunicação e multimédia, foi pensado um programa de visitas de estudo e saídas de campo, no âmbito do curso profissional de técnico de multimédia.

Após quase dois anos lectivos de funcionamento, podemos olhar para trás e enumerar algumas experiências educativas informais, proporcionadas aos nossos alunos. Destacamos as visitas à Sociedade Independente de Comunicação (SIC), à redacção do Jornal i ou à Rádio e Televisão de Portugal (RTP). Todavia, o conjunto das saídas não ficou circunscrito exclusivamente a visitar grandes empresas situadas

Luís Margalho

Curso Profissional Técnico Multimédia

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na grande cidade de Lisboa. Também a realidade empresarial local da cidade do Montijo foi dada a conhecer, através de duas entidades - a agência de meios Decor X e o atelier do designer Henrique Lagarto. Neste programa de actividades curriculares, incluímos também a visita a museus e exposições, por serem experiências estéticas estimulantes, promotoras da criatividade. O Museu do Chiado, Museu da Moda e do Design ou a Experimenta Design 2011 foram alguns dos espaços dedicados à contemplação estética e fruição, visitados pelos alunos. Noutros momentos, não foram os nossos alunos que saíram do espaço da escola, mas os autores, artistas e profissionais convidados para vir à escola. No âmbito das duas edições da “Semana das Artes”, vários artistas, realizadores, designers, cineastas, professores e também alunos de curso de artes deram conferências na Biblioteca Escolar. Apresentaram as suas obras, portfolios, filmes, diários gráficos ou, não menos importante, fizeram várias comunicações sobre temas variados ou partilharam as suas experiências pessoais, com uma plateia atenta de alunos. Destas, destaco aqui apenas três convidados. Nuno Beato, realizador de cinema de animação e co-fundador da produtora Sardinha em Lata; Eduardo Salavisa, autor de vários livros sobre diários gráficos, ou a designer Fabiana Costa, professora na escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa e directora do curso de design da ESTAL. Perante estas iniciativas, os seus principais destinatários – os alunos, avaliaram as aprendizagens resultantes das actividades considerando-as muito importantes. Num contexto onde a educação é um factor determinante para o progresso, a escola um espaço de aprendizagens e os cursos profissionais uma via educativa alternativa para a aquisição de competências técnicas profissionalizantes e desenvolvimento pessoal, a construção de uma matriz identidade forte, dentro da oferta formativa, é factor de diferenciador de interesse. Foi, deste modo, que o currículo do curso profissional de técnico de multimédia foi operacionalizado. Foi também pensado em moldes em que as aprendizagens são realizadas em múltiplos contextos, executando projectos e parcerias, promovendo o máximo de contactos com a comunidade, a sua cultura e tecido empresarial.A todos os docentes, empresas, instituições e profissionais convidados, que proporcionaram o enriquecimento de experiências de aprendizagem aos alunos do curso profissional de técnico de multimédia, um sincero obrigado.

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1- Rádio e Televisão de Portugal2 - MediaLab, Diário de Notícias3 - Sociedade Independente de Comunicação4 - Jornal i5 - Experimenta Design Lisboa 2012

Legenda das fotografias:

26 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

O Centro de Novas Oportunidades(CNO) do Agru-pamento de Escolas Poeta Joaquim Serra de Montijo iniciou, em setembro, o seu 4.º ano de atividade em prol da formação de adultos. Este Centro funciona nas instalações da Escola Secundária com 3.º ciclo Poeta Joaquim Serra, no Afonsoeiro, escola sede do agrupa-mento de escolas, no período compreendido entre as 9 h e as 21 h.De setembro de 2008 até à presente data, já passaram por este Centro mais de 1170 adultos, dos quais 180 foram certificados através do processo de Reconhe-cimento, Validação e Certificação de Competências, obtendo, assim, o nível básico ou o nível secundário de escolaridade. Outros adultos foram encaminhados para outras ofertas formativas, sejam cursos de Edu-cação e Formação de Adultos, percurso escolar, e/ou cursos de dupla certificação, ou, ainda, Formações Modulares Certificadas nas áreas de Inglês, Espanhol e Informática. Um número considerável de inscritos ad-vém de empresas e instituições da região, com as quais estabelecemos protocolos de cooperação.A equipa técnico-pedagógica do CNO desenvolve es-forços para ser dinâmica e pró-ativa junto de entidades

Centro de Novas Oportunidades

CNO do Agrupamentode Escolas PoetaJoaquim SerraEquipa CNO

Línguas e Humanidades

Ciencias e Tecnologias

Ciências Sócio-económicas

Técnico Informática Gestão

Técnico de Turismo

Técnico de Gestão Desportiva

Técnico de Apoio Psicossocial

Prosseguimentode Estudos

Cursos Profissionais

Av. Zeca Afonso, Bela Vista2870- 860 MONTIJO

T: 212326670 F: 212322362

Av. Zeca Afonso, Bela Vista2870- 860 MONTIJO

T: 212326670 F: 212322362

www.espjs.edu.ptwww.espjs.edu.ptwww.espjs.edu.pt

Escola SecundáriaPoeta Joaquim SerraEscola SecundáriaPoeta Joaquim Serra

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CNO do Agrupamentode Escolas PoetaJoaquim Serra

e dos cidadãos em geral, de forma a concretizar aquele que é o seu objetivo primordial: contribuir para col-matar o défice de qualificação escolar da população adulta da nossa zona envolvente.Com esta finalidade, tem implementado estratégias numa dinâmica que envolve o Centro, a escola onde este está sediado, outros Centros, outras escolas, em-presas e instituições com os quais estabeleceu parce-rias, tentando envolver diversos agentes, visando uma responsabilização social em prol da qualificação e da melhoria de competências, conducentes ao bem-estar e ao desenvolvimento da nossa comunidade.É com bastante satisfação que vemos o nosso trabalho dar frutos no regresso à escola e no retomar de um pro-jeto inacabado, interrompido precocemente, por parte dos nossos formandos.É com empenhamento e seguindo padrões de rigor e seriedade que esta equipa tem dado resposta aos desa-fios a que se propôs, que passam, por um lado, pela certificação de competências, e, por outro, pela pro-moção de novos saberes e pela valorização do estudo e das aprendizagens.

Visite a página do facebbokou contacte-nos através do

www.cno.espjs.edu.pt

212326671

28 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

No passado dia 16 de Dezembro, decorreu a cerimónia de entrega de diplomas, no Centro de Novas Oportun-idades Poeta Joaquim Serra, aos adultos certificados ao longo do ano de 2011.Este evento visou felicitar todos aqueles que, “agar-rando esta nova oportunidade”, investiram na sua formação, com vista a lhe serem reconhecidos os seus conhecimentos e as suas competências.Este foi um momento em que a diretora do agrupa-mento de escolas Poeta Joaquim Serra, a equipa que acompanhou estes adultos no processo, os seus famili-ares, amigos e entidades empregadoras participaram e partilharam da alegria e do orgulho que estes forman-dos sentiram, por terem conseguido concretizar este desafio a que se propuseram.É muito gratificante para esta equipa contribuir para a concretização de um sonho que, por força de algu-mas vicissitudes da vida, havia sido adiado por estes adultos.

Entrega de diplomas noCentro de Novas Oportunidades Poeta Joaquim Serra

Centro de Novas Oportunidades

Paula Silva, formadora *

Todos nós, elementos da equipa técnico-pedagógica deste CNO, nos sentimos dignificados por participar neste processo, que realça o valor do tempo no en-riquecimento das vidas humanas.Foi através do relato da sua história de vida que cada um destes adultos pôde revelar as suas vivências e os seus saberes, tendo a oportunidade de mostrar o valor das suas experiências, que faz com que cada vida seja única e irrepetível.Estamos certos de que este processo constituiu um marco na vida destes formandos e, pelos testemunhos dos mesmos, contribuiu para aumentar a sua auto-estima, expandir os seus horizontes e valorizar a sua formação.Estão de parabéns todos estes adultos que, com dedi-cação e empenhamento, conseguiram ultrapassar os obstáculos e dificuldades que enfrentaram, concreti-zando este projeto nas suas vidas.

* Formadora de Cidadania e Empregabilidade e de Cidadania Profissionalidade

Testemunhos de adultos sobre a passagem pelo processo formativo no CNO

“Fizemos o nível secundário de escolaridade pelo processo de RVCC no Centro de Novas Oportunidades da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, no Montijo.

Foi um processo que serviu para a realização pessoal de ambos, porque, a nível profissional, não iria ser necessário.É um processo que requer muita pesquisa, a nível de temas globais, temas que dizem respeito a todos os cidadãos do Mundo.Também, a temas que tem a ver com a história de Portugal. E principalmente requer muita reflexão na história de vida de cada um. Faz-se um grande exercício de memória, para ir buscar factos que passaram na nossa vida. E depois tentar concentrar todos esses factos, memórias e pesquisas nos temas propostos pelos formadores do CNO.

Este processo é bastante interessante, na forma como foi idealizado, serve para repensarmos o nosso passado, para trabalharmos no presente, para alcançar mais um objectivo na nossa vida e para, futuramente, nos sentirmos realizados, a nível pessoal e/ou profissional.

Finalmente, gostámos muito de ter passado por esta experiência, pois aprendemos algo com todos os temas que necessitaram de pesquisa, reflectimos e demos a nossa opinião sobre esses mesmos temas.Agradecemos especialmente a quem teve politicamente a ideia e coragem de colocar em prática este desafio de reconhecimento das competências adquiridas ao longo da vida.”

“Tudo começou com um pensamento. Um sonho, uma ambição, um desafio: “E se voltasse a estudar?” Depois de vários anos a desempenhar as minhas funções na área dos impostos, senti que estava numa zona de conforto. Como a rotina e o comodismo nunca fizeram parte do meu ADN, decidi que chegara o momento de me valorizar, ao nível académico. Quando era mais jovem, deixei os estudos para trás. Mas essa “desistência” nunca deixou de me incomodar. Finalmente, tomei a resolução: inscrever-me no programa Novas Oportunidades. Senti que tinha chegado a minha oportunidade. E não a deixei escapar.

Hoje, não podia estar mais orgulhosa da minha decisão. Voltar a estudar foi um processo estimulante. Aprendi a gostar de estudar e, para tal, contribuiu a forma como todo o processo decorreu, quer pela parte dos formadores, quer pela plataforma existente (através da informática, num sistema que se assemelhou ao “e-learning”). Foi de tal forma inspirador que, posteriormente, frequentei um curso de Inglês, apenas pela realização pessoal e por todo o ambiente que envolve o processo de aprendizagem.

No futuro, gostaria de continuar esta caminhada. No entanto, as minhas habilitações académicas deverão ficar por aqui. Ao nível universitário, não existe a plataforma e-learning na maior parte dos cursos. Já para não falar do custo financeiro demasiado elevado que esta missão implica.

É com muita pena minha que fica um espaço vazio por preencher. Quem sabe se um dia…”

António José Cardoso Baptista, casado com Cristina Alexandra de Jesus Matos Baptista

Hortênsia Mestre

Estes três adultos tiveram a iniciativa de transmitir, por escrito e à equipa do Centro, o seu agrado sobre a sua passagem pela iniciativa Novas Oportunidades, neste CNO

30 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

EncontroComunitário

Este encontro teve lugar no auditório da Escola Profissional do Montijo, no dia 17 de novembro, e contou a presença dos diretores das escolas do concelho do Montijo, tendo sido debatidos os problemas existentes no meio escolar. Depois do debate, os alunos tiveram oportunidade de participar em vários workshops, tais como o da sexualidade, o do bullying e do consumo de drogas. Nesta atividade estiveram presentes as alunas Adriane Silva, Inês Simões e Cristiana Jesus da turma 10.º F, da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra.

Bruno Moreira

Quando era pequena, gostava de enterrar a cabeça debaixo da árvore de natal, para perceber de onde vinham os presentes. E pensavam os meus pais que eu acreditava no senhor das barbas brancas que chegava à meia-noite - não havia o homem de ter mais nada que fazer.Agora que sou grande, ou melhor, agora que o meu corpo cresceu e as minhas costas não cedem à flexibilidade da minha mente, vou tentando não me embrulhar em conjunto com os presentes cuidadosamente escolhidos ali na baixa de Lisboa, por aqueles que perdem o tempo e a carteira, em prol da felicidade de alguém. E também eu já fui muito feliz desta forma e, felizmente, depois de crescer e perder tempo a perder tempo, continuo a ter quem me aqueça o Natal sem lareiras, da mesma forma como me aqueciam os jantares de família e a meia-noite da véspera, assim como os presentes cheios de cor, que funcionavam como cafeína até ao dia seguinte. Lembro-me ainda de não querer largar os tão desejados, de acordar a pensar que a realidade era sonho e que o sonho se mantinha até depois de acordar. Deve ser por isso que o Natal sabe tão bem às crianças, pela magia, pela envolvência das cores e das canções, espalhadas pelas ruas, pelos pais natais que ajudam à festa e pela harmonia plantada nos rostos das pessoas, numa altura onde se esquece o mundo, à volta de uma lareira. E vá-se lá saber porque é que não me esqueci e porque é que não se esqueceram de mim. Já lá vai o tempo em que do Natal infantil se festejava com a cor de antigamente e apercebi-me, há tempos, que o tempo passou por cá.Mas continuamos os mesmos, desde há muitos anos, com a velha vontade de plantar a árvore no mesmo vaso vermelho e branco e de a sobrecarregar de enfeites gastos e cheios de histórias, onde depositámos, já tantas vezes, os nossos antigos desejos, cobrindo de luz e de esperança a pobre coitada. Continuamos com as deliciosas discussões sobre aquele que subirá ao topo do pinheiro verde, para colocar a estrela, e voltamos sempre ao mesmo lugar, para ver cair a neve. E embora as promessas por cumprir sejam inimagináveis e as histórias sobre novas conquistas intermináveis, o sentimento que nos une permanece o mesmo, intocável, Natal após Natal. Tal como a torta que a avó faz para nós e os mimos da mãe antes de adormecer, assim como os longos sonos do avô e as gargalhadas sonoras do pai. E não me admira que vá ser sempre assim, porque o verdadeiro segredo do Natal está dentro dos nossos corações. E esses não se compram na Baixa nem se oferecem em caixas semelhantes às dos bombons, talvez se adquiram aos poucos, sempre que o derradeiro dia desce cá a casa e nos enche daquilo de que o Natal é feito: amor.

Vencedora do Concurso Conto de NatalCategoria Secundário

Alexandra Marques, 11.º B

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Sala deEstudoà¬TÓÎï

32 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Ali se encontrava ela, entre aquelas quatro paredes pequenas, cobertas de azulejos brancos, sentada numa pequena cadeira que há anos utilizara para se sentar enquanto contava histórias a gatos. No tempo em que acreditava que eles entendiam tudo o que ela dizia…Ali se encontrava ela, solitária, a chorar.No chão apenas constava um álbum. Por todos os lados, existiam coisas que a faziam lembrar do motivo porque chorava.Apesar de olhar à volta, não tinha coragem de ver o que estava à sua frente, o seu reflexo.Estava tão triste que nem os gritos que a mãe dava para a chamar para comer a faziam sair dali. Sabia que mais tarde ou mais cedo, o seu irmão iria dar uma “pancada seca” na porta. Daquelas que a faziam repetir a todos os jantares que não tardava o dia em que a iam encontrar a ter um ataque cardíaco com os sustos que ele lhe pregava.Outrora, ela considerara aquele cubículo uma casa de banho, mas agora passara a ser um local de refúgio.Era provavelmente, o primeiro Natal em que ela queria como presente uma coisa que não se pagava.Olhou para cima. Aquele branco fazia-a lembrar neve.Apesar de poucas vezes ter ido à Serra da Estrela, não era essa neve que ela recordava. A neve que ela recordava era aquela que há muitos anos havia caído no Montijo. Aquela que, apesar de chegar ao chão já em água, ela havia desenhado muito branca, ao lado deles, toda contente por desenhar o pai dela e da amiga com câmaras de filmar na mão.

Atualmente, ninguém aceitaria aquele desenho mal pintado e infantil, mas cheio de memórias.Olhou de novo. O que a fazia deixar escorrer mais umas lágrimas era uma simples pasta de dentes. Fazia-a lembrar do tempo em que ela e a vizinha achavam que a pasta de dentes dava energia, no tempo em que almoçava com eles, no tempo em que brincava, aprendia e sorria com eles. No tempo em que a sua única preocupação era decidir a sua cor favorita.Eles, eles e só eles.Na altura ela estava com todos. Todos aqueles que a faziam feliz.Agora estava ali sozinha, a chorar desesperada.Era, provavelmente, o primeiro Natal em que ela queria como presente estar com os seus amigos.Tinha a certeza que receberia presentes materiais. Jamais teria coragem de pedir para estar com os amigos como prenda de Natal, visto que na sua cabeça era impossível.De qualquer maneira, ela nunca perderia a esperança. Nem ela, nem os seus olhos, que atualmente ela chamava de filtros. Filtros por trocarem o que ela via no presente por memórias do passado. Filtros por não a fazerem ver a realidade. Filtros por a fazerem ver apenas aquilo que ela desejava, apenas aquilo que ela queria e aquilo em pensava.…O conto só terá fim um dia mais tarde. Tal como ela, não perco a esperança de o terminar com um final feliz. Com um final feliz, pelo menos mais feliz do que o facto de ela, ser eu.

Ela e o Natal

Cristina Mousinho, 8.º C

Vencedor do Concurso Conto de Natal Categoria 3.º ciclo

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11ºE

Senhor Barbudo; Algodão Vermelho (tenha calma que eu explico: no meu tempo desenhávamos o Pai Natal e colocávamos algodão a fazer a sua barbicha - desculpe mais uma vez, mas eu “parto-me” a rir quando penso nesse nome - e acabávamos por gastar os lápis vermelhos a pintar o seu fato, daí o algodão e o vermelho).Mas a falar a sério, não era boa ideia?Vá, vá lá enviar um email à Coca Cola, para mudarem o seu nome… mas não use o Magalhães! Isto por duas razões: o azul não combina com o seu fatinho vermelho e se o Senhor das Barbas Brancas mal passa nas chaminés, aquelas teclas não foram de certeza concebidas para o seu tamanho (provavelmente ainda colocava “CVB” em vez de “V”).Ah, não use o Google Tradutor porque aquilo dá erros e os funcionários da Coca Cola ainda lhe mandavam uma cartinha a “gozar com a sua cara” e a perguntar porque pagava ordenado a tantos duendes (por falar nisso, lamento muito que tenha despedido alguns devido à crise) se nenhum sabe escrever corretamente…Fico a aguardar um novo nome, Bom trabalho e Bom Natal!

Cristina Mousinho, 8.º C

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Querido Pai Natal:

Que fique claro que é a primeira e a última vez que lhe escrevo! Faço-o apenas por… Bem, não interessa.Recordo-me dos tempos em que os meus amigos da escola lhe escreviam.Pelo que me vem à memória, o “Senhor das Barbas Brancas” era como um Deus, sabia sempre como tinha sido a vida das crianças desde o dia 24 de dezembro do ano anterior.Seguindo esse “caminho”, o senhor deve lembrar-se daquelas folhas escritas com letra infantil, que as raparigas enchiam de Barbies e os rapazes de carros…Sim, no tempo em que ainda não existia a lancheira portátil, quer dizer, o famoso computador azul Magalhães; no tempo em que as crianças nem colocavam a hipótese de ter um telemóvel antes do quinto ano.Mas continuando, continuando e considerando que o senhor é o Deus do Natal e sabe a minha vida toda, com certeza não precisará que lhe conte o meu comportamento, as minhas notas, enfim, tudo!Se esteve atento às ações que ando a desenvolver, com certeza deve ter reparado na folha vermelha com as fotos dos amigos que não vejo há muito, sobrepostos pela palavra “Amo-te” (supondo que eu sei o que é amar). Mesmo que não tenha estado atento, já percebeu que o meu desejo é simplesmente voltar a estar com as pessoas das quais tenho mais saudades.Não tem nada a ver, mas o senhor, que pelo que me lembro é finlandês, sabe mesmo ler português? Já deve ter experimentado o Google tradutor, mas deixe que o avise que aquela tecnologia apenas traduz português do Brasil…Avançando… o Senhor Barbudo (desculpe, mas acho este nome super fofo) já pensou em mudar de nome? Olhe que não era má ideia porque esse já cansa. Já tenho várias ideias: Senhor das Barbas Brancas;

Carta aoPai Natal

Vencedora do Concurso Carta de Natal Categoria 3.º ciclo

34 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Biblioteca EscolarConcurso Literário: “A Melhor Carta de Amor”

Iúri CardosoEscola Secundária Poeta Joaquim SerraTurma: EAno: 10.º

Hoje, amanhã e sempreCarícias sem abraços,Dores de belas canções,Momentos ao teu ladoFotografias e recordações.Todos temos rotinas,Umas boas e outras más.A minha?Essa é maravilhosa, pois ela é amar-te!

Todos os dias acordo a pensar em ti,Deito-me com esse mesmo pensamento.A minha vida sem ti não seria a mesma,Seria andar neste mundo cru e cruel,

Na mais pura das solidões.Todos os dias encaro o mundo de cara levantada,Sorriso no rosto, Esse sorriso eu consigo-o a pensar em ti.

Nunca me desiludiste,Nunca me desiludirás,Por esse motivo dou-te o meu amor,Hoje, amanhã e sempre.

1.º Prémio – Categoria: Individual (Este poema também foi registado no concurso “Faça Lá um Poema”)

Soneto ao AmorAmor é a cor dos teus olhos que são da cor do marAmor é dar mas também receberAmor é o calor dos nossos corpos a arderAmor é amar sem pensar

Amor é um sentimento a transbordarAmor é a brisa do pensamentoAmor é a beleza do momentoAmor é ser amado e partilhar

Mas o Amor é palavra sem sentidoQue se transforma em solidãoQue me faz andar perdido

Que me afoga em paixãoQue, por vezes, permanece escondidoAmarrado e enterrado no meu coração

Turma OC PIEF

1.º Prémio – Categoria: Coletivo (Este poema também foi registado no concurso “Faça Lá um Poema”)

O AmorO amor é mais que gostar,É sentir aperto no coraçãoO amor é mais que amar, É ter no olhar a paixão.

Há quem diga que o amorSó empata a vida,Mas eu acho que horror,É quem nisso acredita.

O amor é sentir no coração,Um batimento mais forte,O batimento da paixão,O amor é uma sorte! Louvado seja o dia,Em que eu me apaixoneiFoi um dia de magia.Foi um dia bom e isso eu sei.

O amor é o coração a festejarPorque finalmente encontrei a minha alma perdida.É para anunciar Que encontrei o amor da minha vida.

Matilde MingatesEB1 de Sarilhos GrandesTurma: SG4A Ano: 4.º

O AmorA água é vida,O amor não se escolhe,Apenas se realizaMomentos de desejada dor,Fantasias, sonhos e magia.

Laura LapusteEBI do EstevalTurma: EAno: 6.º

Participação do Agrupamento no Concurso “Faça lá um poema”

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36 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Destaques

Vencedora concursoConto - Secundário

Curso ProfissionalTéc. Psicossocial

Gonçalo Salvador,um jovem piloto

Jogos matemáticos

CNO - Testemunhosde adultos

Poesia

To be or not to be

Encontro Comunitário

Fomos todosao Museu

O que crescena horta?

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+ Pág. 31

+ Pág. 17

+ Pág. 12

+ Pág. 2

+ Pág. 29

+ Pág. 34

+ Pág. 22

+ Pág. 30

+ Pág. 16

+ Pág. 4

Curso ProfissionalTéc. Multimédia

Agenda

1 junhoA comunidade composta pelos estabelecimentos EB1 Nº1 de Sarilhos Grandes, EB1 de Lançada e JI de Sarilhos Grandes irá assistir ao espetáculo especial no Dia Mundial da Criança - Avô Cantigas - Super 30 anos.

3 maioEB1 de AfonsoeiroConcurso“O que é para mim a GNR”

15 maioEBI do EstevalDia da Família Atividades, ateliês e jogos

18 maio

EB1/JI Rosa dos VentosFeiras Trocas e Baldrocas

22 maio

EB1/JI Alto Estanqueiro e EB1 de JardiaFeira da alimentação

25 maio

EB1/JI Alto Estanqueiro e EB1 de JardiaCicloturismo

25 maio

EB1 de Sarilhos Grandes JI de Sarilhos Grandes EB1 de LançadaFeira da Primavera

Jornal Escolar "O Poeta" | Diretor Mário Santos | Projecto gráfico

Luís Margalho | Paginação Ana Sampaio, Fernanda Ngungui, Kostyantyn Rudenko, Jorge Rafael, Miguel Moreira, Nicodemo Daniel, Paulo Coelho, Pedro Dínis, Rafael Moreira, Ricardo Pereira, Tiago Soares - 11.ºE (Curso Profissional de Técnico de Multimédia) | Tratamento fotográfico Tiago Soares | Ilustração

Ana Sampaio, Kostyantyn Rudenko, Miguel Moreira, Nicodemo | Contatos Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra - Av. Zeca Afonso, Afonsoeiro, 2870-860 Montijo - Portugal | Telf: 212326670 - Fax: 212322362 | [email protected] | www.espjs.edu.pt/opoeta | © 2012 - AEPJS

Jornal Escolar“Blá Blá Blá Pátua”

EB1 Afonsoeiro

www.ebafonsoeiro.espjs.edu.pt

Vencedora concursoConto e Poesia - 3.ºC

+ Pág. 32-33

1 a 11 maio

JI de Sarilhos GrandesSemana das mães

Visite o nosso site

Ora... RR - SF - SN = PDVApre!

Coitado do Prof.! Eu traduzo: Redução remu-neratória, menos subsidio de férias, menos

subsídio de Natal é igual a Porra de Vida!