jornal "o pioneiro" n44 - jmv paialvo

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O Pioneiro Passagem para a última etapa em JMV da Liliana P.6 Edição nº44 de Fevereiro de 2013 1 JMV Foi nos dias 22, 26 e 27 de Dezembro que o nosso grupo percorreu os lugares da Charneca da Peralva, Peralva, Carrazede e Vila Nova para cantar as Dezembreiras... P.07 P.9 QUARTA-FEIRA DE CINZAS CANTAR DAS DEZEMBREIRAS

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Jornal "O Pioneiro" n44 - JMV PAIALVO

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O PioneiroPassagem para a última etapa em JMV da Liliana

P.6

Edição nº44 de Fevereiro de 2013 1 JMV

Foi nos dias 22, 26 e 27 de Dezembro que o nosso grupo percorreu os lugares da Charneca da Peralva, Peralva, Carrazede e Vila Nova para cantar as Dezembreiras...

P.07 P.9

Quarta-Feira De CiNzas

CaNtar Das Dezembreiras

Índice Editorial

Ficha técnica:

Editorial 2

Actividades Encontro Regional Sul JMV em Lisboa 3III Encontro Europeu e Médio Oriente 4Jantar de Natal JMV 5Passagem de etapa da Liliana 6Cantar das Dezembreiras na Paróquia 7Missa em honra de São Sebastião 8Formação nacional Eneagrama 8

Tema 9O Significado da Quarta-feira de Cinzas

Orações 10

EspaçoEclésia 11

Curiosidades 12

ODepoimento 13

ApontamentosdoPadreMário 14

Passatempos 15

PróximasActividades|Soluções 16

Propriedade:Juventude Mariana Vicentina de PaialvoComposição,tratamentodeimagemepaginação:Susana Domingos, Vítor Fidalgo e Tiago SilvaRevisão:Ricardo FerreiraColaboração:JMV Paialvo e Paróquia

A edição 44 do Jornal “O Pioneiro” vem com uma edição especial dos últimos 2 meses de atividades da JMV de Paialvo.

Realizou-se o Encontro Re-gional, no Catujal, que enri-queceu a caminhada de cada jovem que participou.

No mês de Dezembro esti-vemos em algumas terras da nossa paróquia a desejar um Feliz Natal e um Bom Ano, a que chamámos Dezembreiras, deixando sempre uma mensagem de esperança e coragem a todas as famílias. Neste mês de Dezembro realizou-se também o nosso habitual jantar de Natal, onde o espírito e união de grupo conseguiram reinar.

Nesta edição do nosso jornal deixamos também uma su-gestão de reflecção do Pe. Herlander e uma mensagem do Padre Mário sobre este Ano da Fé.

Esperemos que desfrute duma boa leitura e agradecemos a ajuda que dá ao grupo na compra deste jornal. Ajuda essa que será destinada às atividades do grupo e à formação dos jovens.

A presidente:Nádia Ferreira

// 2EDITORIAL

Sugestão de Reflexão do Pe. HerlanderA mensagem do Papa para a Quaresma do ano de 2006

parece ter actualidade no contexto socio-cultural actual, publi-camos aqui um pequeno resumo da mesma.

O tema escolhido por Bento XVI na Mensagem para a Quares-ma de 2006 é baseado numa passagem do Evangelho de São Mateus: “Jesus vendo a multidão, sentiu compaixão”, para convi-dar os cristãos de todo o mundo a experimentar a caridade.

Neste sentido, na Mensagem salienta que “os cristãos devem aprender a avaliar com sabedoria os programas de que quem os governa”, sublinha a liberdade religiosa, “entendida, não simplesmente como possibilidade de anunciar e celebrar Cristo, mas de contribuir para a edificação de um mundo animado pela caridade”. “A Quaresma – escreve o Papa – é tempo pri-vilegiado de peregrinação interior em direcção Àquele que é a fonte da misericórdia”. Uma peregrinação que “nos acompa-nha através do deserto na nossa pobreza”.

Bento XVI convida, ainda, nesta Mensagem, os fieis de todo o mundo para que se preparem para a Páscoa com um “empenho vivo e urgente para com os pobres do mundo”, porque, afirma, “o primeiro contributo que a Igreja oferece ao desenvolvimento do homem e dos povos não se substancia em meios materiais ou em soluções técnicas, mas no anúncio de Cristo que educa as consci-ências e ensina a autêntica dignidade da pessoas e do trabalho, promovendo a formação de uma cultura que responda verdadei-ramente a todas as perguntas do homem”, acentua o Papa.

// 3ATIVIDADES

Encontro Regional Sul JMV em Lisboa

No dia 25 de Novembro a região sul da JMV de Portugal viveu mais um encontro Regional! Estes realizam-se anualmente e pretendem juntar to-dos os jovens da região sul, para que possam viver aquilo que já vivem nos seus próprios centros locais: a alegria de descobrirem mais sobre Ele (Deus), sobre eles próprios e de como serem mais para Ele! Nestes encontros regio-nais os jovens tem por isso a possibi-lidade de viver tudo isto, numa esca-la mais ampla! Ser JMV não passa só pela formação, passa por muitas mais vertentes, mas neste dia os jovens ao juntarem-se transmitem, aos que os rodeiam, os seus testemunhos de Cris-tãos! Para as comunidades que os rece-bem é bem claro o impacto que existe nos corações deles, é como se a cha-ma do interior de cada um ficasse ain-da mais fervorosa, mais viva! “Ide por toda a parte” … e estes jovens vão… vão e deixam um rasto de “Amor de Deus” no seu encalço …

Este ano o tema foi “CaFé é que tu lá vais!” porque é exatamente pela fé que cada um destes jovens responde de forma consciente e livre à graça que é receber o amor de Deus! É pela fé pes-

soal e comunitária que se juntam para viver e partilhar a alegria de O terem neles! É pela fé, que buscam ser cada dia um testemunho vivo e comprome-tido de Jesus na Terra!

O centro local que acolheu o en-contro, foi o Catujal, e que durante as semanas anteriores ao encontro, tra-balhou em conjunto com o conselho regional sul para a realização de um en-contro mais cheio Dele! E deste modo, foi possível no dia 25 de Novembro receber os 170 jovens fervorosos por mais um encontro regional sul. Mas todo o encontro está sujeito a impre-vistos, e foi neste sentido que devido a avaria do autocarro que transportava um grande número de jovens, se pode viver ou ver o poder da fé! Viver, por-que apesar de um atraso de mais de 5 horas, os jovens que vinham nesse autocarro não desistiram nem desani-maram e vieram cheios de vontade de vivenciar aquilo que ainda podiam vi-ver, que se eventualmente pudesse ser pouco, eles transformaram em muito, pela abertura de coração! Ver, porque para todos aqueles que estavam no en-contro, viram no irmão (através dos seus testemunhos) que a fé move mon-

tanhas e é perseverante mesmo na ad-versidade! Em ambos os casos habitou sempre nos jovens a habitual caracte-rística de um cristão, a alegria Dele! Os jovens puderam assim durante o en-contro descobrir o que é a Fé, de uma forma formativa, e que foi trabalhada em comunidades, mas também de uma forma vivida. Nas comunidades os animadores tiveram também o papel de levar os jovens a perceber quais as características de que é revestida a fé, e que todas elas devem estar presen-tes nos cristãos. Procuraram também mostrar que outros cristãos viveram de forma exemplar a fé! Foi revelado assim os testemunhos de muitos profe-tas, santos e beatos dos nossos dias aos jovens, para que também eles sejam ca-tivados pelos seus testemunhos, e com novo fervor regressem para as suas terras onde de forma comprometida se envolvem com a Igreja! Abrão, Moisés, Maria, Jesus, João Batista, Apostolo Pe-dro, São Paulo, São Francisco de Assis, São Francisco de Sales, Catarina de La-bouré, Federico Ozaman, Beatos Fran-cisco e Jacinta, Luísa de Marillac, Beato João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Santo António, Santa Teresinha do Me-nino Jesus e São Vicente Paulo foram os testemunhos que os jovens puderam conhecer, culminando num último tes-temunho, o deles próprios! Antes deles outros viveram e testemunharam a fé e hoje são eles que o podem conseguir! É só eles assim o desejarem, deixando-se deste modo guiar pelo amor de Deus!

Neste dia, foi também ainda possível viver o sacramento da eucaristia, que nos aproxima ainda mais Dele, que nos permite escutar a Sua palavra e louva--Lo com cânticos e palavras! E neste encontro puderam viver tudo isto en-quanto jovens unidos num mesmo es-pírito Vicentino e Marino, em família que são! Deste modo não foram só as vozes que ecoaram melodias reple-

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III Encontro Europeu e Médio OrienteDecorreu em Nápoles (Itália) o III

Encontro Europeu e Médio Oriente da Juventude Mariana Vicentina (JMV) entre os dias 22 e 25 de Novembro de 2012, com o tema “JMV, o nosso con-tributo para Nova Evangelização”.

Este evento tinha objectivos muito concretos relacionados com a impor-tância de refletirmos, conhecermos e coordenarmos as actividades da JMV para responder aos novos desafios da Nova Evangelização a nível Europeu e do Médio Oriente.

A JMV Portugal fez-se representar por uma delegação nacional composta pelo Padre Fernando Soares, Assessor Nacional, o Francisco Vilhena, vogal Mariano e Liturgia Nacional, Irmãs Maria da Graça (Assessora Nacional) e Irmã Maria Adélia Laranjeiro, e por mim, Presidente Nacional JMV.

Concretamente, a JMV de Portugal

tas de amor, mas todos os corações o expressaram também. E foi nesta ale-gria que ainda se viu a família crescer, pela oficialização de mais 5 jovens do centro local do Catujal! “Que cereja no topo no bolo…”

No final do encontro os jovens re-alizaram os seus compromissos e foi invocado sobre eles a bênção para par-tirem para as suas paróquias e “fazerem muitos discípulos”!

Acrescento que neste dia os jovens puderam também rever e partilhar as

amizades existentes com “os irmãos”, que de longe tem um papel menor nes-te encontro! Todo o jovem que cami-nha precisa de sentir laços de amizade e partilhar tudo o que está inerente a esses laços. Jesus veio à terra para nos revelar o amor! E não será tão bem ex-presso esse amor pela amizade? Onde existe respeito, ajuda, carinho, doação, cuidado, amor, … Tudo isto nos foi re-velado por Jesus como desejo do que Deus quer para cada um de Nós! Es-tas amizades são como microcidades

de amor de Deus, de Mensagem de Deus… são ilhas… e que se desejam transformar em um só Continente! Um Só Coração repleto da fé em Deus! Uma só Igreja! Uma Igreja singular, e não plural, porque somos só uma, com uma só fé! A fé em Deus Pai, em Jesus Cristo Seu único Filho e no Espírito Santo, aquela fé que a Igreja se alegra em professar!

A Vogal de Formação:Liliana Troeira

realizou uma apresentação abordan-do a Inserção paroquial da JMV no país. De referir que a JMV em Portu-gal destaca-se positivamente por se apresentar, na maioria da vezes, muito bem inserida nas paróquias. Por outro lado, os grupos JMV em Portugal não dependem economicamente das Filhas da Caridade ou dos padres Congrega-ção da Missão, nem das suas iniciativas paroquiais, ao contrário do que aconte-ce frequentemente na JMV em outros países.

Deste evento resultou um documen-to com os compromissos finais, que inclui objectivos muito concretos para a JMV em Portugal e que o Conselho Nacional da JMV terá em conta para que possamos cumprir os nossos com-promissos assumidos.

Para finalizar quero realçar a impor-

tância que a JMV de Itália teve para a concretização deste evento e que a existência de uma organização Interna-cional da JMV traz imensas vantagens para todos os JMV’s do mundo.

O Assessor local:Ricardo Ferreira

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Jantar de Natal – Uma partilha de sentimentosPartilhar sentimentos, emoções, sen-

sações é das coisas mais difíceis que me podem pedir. Mas o que senti ao participar no jantar de Natal, organiza-do pela Juventude Mariana Vicentina, foi algo que não posso guardar apenas para mim. Primeiro porque foi muito intenso, segundo porque não quero deixar de agradecer aos responsáveis pela minha presença ali.

Em tempos de crise, estes nossos membros, começaram por nos mos-trar o quanto a partilha é importante e como com a participação de cada um é possível criar uma mesa farta, onde o prato principal é a amizade, que une es-tes elementos. Um prato, que apesar de não saciar fome física sacia a sentimen-tal. Garanto-vos que vim de lá saciada.

A alegria de estarem reunidos era tão ou mais intensa que as luzes de Natal que teimamos, ano após ano, colocar na decoração das nossas casas de modo a fazê-las parecer mais belas, enquan-to esquecemos que o mais importante está naqueles que nos rodeiam, nos que precisam de nós.

Neste jantar não pôde faltar a troca de prendas, carregada de simbolismo, pois na sua maioria eram pequenas lembranças trabalhadas artesanalmen-te, por cada um. Ninguém ficou sem prenda. Até as JMv´s mais pequenas acertaram no presente ideal. Não foi

Verónica e Raquel? Estava bom o ovo kinder e a caixa de chocolates?

Envolvidos pela nostalgia e presença do presépio, feito com muita alegria ao longo da tarde, agradecemos a sorte de estarmos juntos, de partilharmos estes momentos e de caminharmos sempre acompanhados por Vicente e Maria.

Não faltou a animação, os jogos e as brincadeiras. Até sessão de cinema houve para fazer chorar a malta (algu-ma), pois os atores estavam ali presen-tes e aqueles que não estavam sentiu--lhes muito a falta.

Foi bom ver, ouvir e sentir o que foi a caminhada de muitos de nós, principal-

mente dos mais velhos, foi fantástico assistir ao filme do nosso realizador Fá-bio, a quem queremos dar os parabéns.

Mais uma vez habitou em cada um de nós o sentimento “Uma vez JMV, JMV para sempre”.

Um obrigada especial aqueles que hoje são os membros presentes e ativos deste grupo. Continuem a caminhar, não se cansem de contagiar com fé, en-tusiasmo e amor aqueles que convosco são comunidade e todos aqueles com quem se vão cruzando na vida.

Miquelina Sidrónio

Passagem para a última etapa em JMV da Liliana“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que

dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a

mim”. Is 6:8Aquele que simplesmente Chorei de

JUBILO, devido à imensa felicidade de O ter em mim ... por ser MISSIONÁ-RIA Dele e para Ele ... um dia mais que especial... um dia que não pensei que se revelasse tão especial... e como se re-velou!... Gostava de conseguir guardar para sempre este sentimento que tenho no meu coração, esta alegria transbor-dante... esta alegria explosíva... que é sentir-me missionária Dele!

Mas será que já antes não o era? Cla-ramente que sim… todos nós pode-mos ser missionários Dele, basta deixar Deus atuar em nós, basta deixá-Lo que nos conduza e que as nossas mãos, as nossas atitudes sejam as mãos e atitu-des Dele! Então porquê o meu Envio?

A JMV durante os últimos dez anos moldou a minha vida, no sentido de querer ser cada vez mais para Ele… de querer ser cada vez mais como Ele deseja que cada um de nós seja… sim, é um caminho cheio de erros, de per-calços, mas como diz o provérbio “er-rar é humano”, e como humana errei e errarei (infelizmente) muito mais vezes ainda, contudo o que se revela mais im-portante é nunca desanimar e desistir da caminhada que cada um de nós se deve propor a fazer para Ele!

Foi neste sentido, que ao confrontar--me com a realidade de que já não me era possível participar ativamente na

paróquia que sempre cresci, por me encontrar a viver longe desta, que pro-curei inserir-me noutra paróquia, onde pudesse continuar a viver esta missão que é ser testemunho vivo de Jesus Cristo na terra! Após alguns meses in-serida na nova paróquia decidi fazer o meu envio da paróquia de onde sempre cresci, para esta nova paróquia. Neste sentido, realizei em JMV a última etapa de crescimento no movimento, de lon-ge a menos importante, de longe a que menos compromete, de longe a que nos aproxima do fim da caminhada! Esta

etapa é o contrário de tudo isso, é a eta-pa em que afirmamos: “Sim Meu Deus, nos últimos anos cresci fortificada pela tua palavra, pelos Teus gestos, apreendi muito sobre como cada um deve viver em Ti e discerni o que implica ter-Te na minha vida. Apreendi que de dia para dia, devemos ser ainda mais compro-metidos no teu projeto para o irmão! Apreendi que de dia para dia, devemos ser ainda mais disponíveis para Ele! Aprendi que de dia para dia devemos ser cada vez mais missionários! Por isso agora, neste momento desejo ter-

No dia 14 de Dezembro, foi criado uma série de actividades para que os elementos da JMV de Paialvo pudes-sem estar mais unidos devido ao espí-rito natalício. Daí ter-se realizado pelas 15h00m uma actividade que se chamava “Em Busca do Vale Encantado” onde se foi buscar musgo, às 17h00m com uma nova actividade em que o tema era “Construção de um novo mundo” onde o presépio foi construído, e tam-bém foram feitas as figuras que com-

pletavam o presépio; às 20h00m com a colaboração de todos realizou-se o Jan-tar partilhado, no fim do mesmo que terminou às 21h00m ouve um filme que foi feito especialmente para todos os presidentes que a JMV de Paialvo teve ate à actualidade, por fim às 22h00 fez-se uma oração que deu por termi-nado as actividades.

O Vogal de Caridade:Rodrigo Mendes

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-Te ainda mais na minha vida, ser ainda mais comprometida para contigo, ser ainda mais tua testemunha, ser ainda mais TUA MISSIONÁRIA numa mis-são concreta para Ti!” Foi neste senti-do que fiz da minha nova paróquia a minha missão atual no meu projeto de “ser missão concreta e comprometida para Ti, Meu Deus!”

Enquanto filhos de Deus, fazemos todos parte da Igreja Dele, neste sen-tido, agradeço à comunidade que for-ma uma só Igreja por sempre me aco-lher, partilhar e proporcionar viver esta imensa alegria de poder viver o projeto de amor de Deus para cada um de nós em partilha fraterna! A toda a JMV, in-serida nesta comunidade que é a Igreja, deixo o meu, também, muito obrigado por tudo aquilo que já vivemos em co-munhão, mas sobretudo deixo o meu

muito obrigado e imenso carinho e ale-gria de CONTINUAR a viver com eles esta alegria de ser missionária Dele! Porque ser JMV uma vez, implica ser

JMV para sempre, para onde quer que Deus nos conduza!

A Vogal de Formação:Liliana Troeira

Cantar das Dezembreiras na Paróquia Foi nos dias 22, 26 e 27 de Dezem-

bro que o nosso grupo percorreu os lu-gares da Charneca da Peralva, Peralva, Carrazede e Vila Nova para cantar as Dezembreiras.

Na minha opinião correu bastante bem, o pessoal divertiu-se bastante por ser um espírito mais de convívio entre nós, mas também foi muito enrique-cedor para as pessoas a quem fomos desejar umas boas festas e umas boas entradas no ano novo.

Gostei muito de falar com as pessoas

porque elas ao princípio estavam com um pouco de receio de nos abrirem a porta mas foi só a primeira impressão, mas tínhamos uma lista de cânticos em que as pessoas nos diziam um número e esse número correspondia a um cân-tico: era como uma espécie de sorteio. As pessoas acabaram por gostar de nos ouvir e nós por poder cantar para elas e ver que ficavam felizes por termos lá estado.

O Secretário: Daniel Salvador

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Missa em honra de São Sebastião

No passado dia 20 de Janeiro a Ju-ventude Mariana Vicentina de Paialvo participou na missa em honra do santo padreiro das Curvaceiras, o São Sebas-tião, a convite da comunidade.

Foi uma missa extremamente vivida por todos nós e através da homilia do nosso pároco percebemos que deve-

mos por em prática os nossos dons ao serviço da Igreja. Através do exemplo do mártir São Sebastião entendemos que o maior dom material é a nossa própria vida.

No final da celebração Eucarística fomos brindados com um pequeno convívio com a comunidade ao qual

não podíamos negar.Resta-nos agradecer a toda a comuni-

dade pelo convite e acolhimento pres-tado.

O Tesoureiro:João Ferreira

Formação nacional Eneagrama

Foi nos dias 26 e 27 de Janeiro que o movimento da Juventude Mariana Vi-centina se juntou a nível nacional para participar na formação Eneagrama no centro local de Cernache do Bonjar-dim.

Este encontro tinha como principal objetivo permitir aos jovens que se co-nhecessem melhor a si próprios, apro-fundando o conhecimento sobre a sua personalidade. Este autoconhecimento é essencial para que possamos ultrapas-sar as nossas fragilidades e potenciar as nossas caraterísticas essenciais, de for-ma a colocar os nossos dons ao serviço dos nossos grupos JMV.

Eramos cerca de 15 pessoas vindas de todos os pontos do país e tínhamos como formador o Mário que “exigia”

que o tratássemos na primeira pessoa. Através das suas palestras aprendemos mais sobre nós mesmos. Com as suas dinâmicas ele mostrou-nos o quanto é bom para nos e para os outros darmos sinais de amor, esperança e de carinho aos que estão a nossa volta.

Foram dois dias de intensa formação de conhecimento pessoal mas que tam-bém foi importante para fortalecer os laços de amizade com todos os partici-

pantes. E como já é habitual em Cerna-che, fomos muito bem acolhidos pelos jovens e comunidade desta paróquia.

Resta-me apelar a que todos os jo-vens com mais de 20 anos realizem esta experiencia porque de certeza irá trazer muitos frutos principalmente a nível pessoal.

O Tesoureiro:João Ferreira

O significado da Quarta-feira de Cinzas

// 9TEMA

Para Sublinhar a entra-da na Quaresma, desen-volveu-se o gesto sim-bólico da imposição das cinzas. No inicio, apenas os que tinham pecado gravemente recebiam “o saco e a cinza” para se cobrirem durante este tempo que preparava a sua reintegração na co-munidade Cristã.

A partir do século X, este gesto foi alargado a todos os fiéis, de uma forma mais abrangente. Marcava-se assim o início de uma caminhada de conversão, de regresso e de esforço sobre si mesmo para voltar para o Senhor.

No dia de Quarta-feira de cinzas celebramos o mistério do Deus misericordioso que aceita a nossa penitência, a nossa conversão, isto é, o reconhecimento da nossa condição de criaturas limitadas, mortais e pecadoras. A conversão consis-te em crer no Evangelho, isto é, aderir a ele, viver segundo o ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Numa palavra, trata-se de entrar no caminho pascal de Jesus. “Convertei--vos, e crede no Evangelho”: é o convite que Jesus faz (cf. Mc 14,15). Esta palavra, ouvimos, recebendo cinzas sobre a nossa cabeça. Porquê cinzas? É para lembrar que, de fato somos pó! Mas não reduzidos a pó!…

A fé em Jesus ressuscitado faz com que a vida renasça das cinzas. Quando o homem reconhece a sua condição de criatura realmente necessitada da acção de Deus, em Nosso Senhor Jesus Cristo e no Divino Espírito Santo, então Jesus Cristo faz nascer frutos de vida eterna da nossa condição mortal. Reconhecer-se assim, é entrar numa atitude pascal, isto é, de passagem com Cristo da morte para a vida.

Esta Páscoa é vivida através dos exercícios da oração, do jejum e da esmola, no espírito do Sermão da Monta-nha. Páscoa que celebramos na Eucaristia, na qual recebe-mos Aquele que corrige nossos vícios, eleva os nossos senti-mentos, fortifica nossa alma e, assim nos garante uma eterna bem-aventurança.

As cinzasAs cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia são

símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mu-dança de vida, recordando a passageira, transitória, efémera

fragilidade da vida hu-mana, sujeita à morte. Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domin-gos (que não são inclu-ídos na Quaresma); ela ocorre quarenta e seis dias antes da Sexta--feira Santa contando os domingos. Seu po-sicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa.

A data pode variar do começo de Feve-

reiro até a segunda semana de Março. Algumas pessoas consideram a quarta-feira de cinzas como um dia apropria-do para se lembrar a mortalidade da própria mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são assinalados com cinza, na testa, pelo sacerdote, deixando uma marca que o cristão normalmente conserva até o pôr-do-sol.

Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Oriente Médio de atirar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante a Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano, é um dia de jejum e abstinência. Como é o primeiro dia da Qua-resma, ele ocorre um dia depois da “terça-feira gorda” ou Mardi Gras, o último dia da temporada de Carnaval.

Origem das cinzasQuando recebemos os ramos no Domingo de Ramos,

levamo-los para as nossas casas e colocamo-los junto dos nossos crucifixos de parede e ou junto dos nossos orató-rios, mas com o tempo eles secam. Quando secam, não de-vemos deita-los fora, pois foram benzidos pelo sacerdo-te. Por isso, devemos entregá-los na igreja para que sejam queimados e transformados em cinzas, a fim de serem usadas no dia de Quarta-Feira de Cinzas. No dia de Quarta--Feira de Cinzas, os fiéis são marcados na testa com as cinzas em forma de cruz, quando o sacerdote pronuncia a seguinte frase, à sua escolha:

“Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás!” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho!”

O Vogal de Formação:Fábio Mendes

ORAÇÕES// 10

medalha milagrosa, símbolo dos jovens de maria

A Medalha Milagrosa teve origem nas Aparições da Santís-sima Virgem na Capela da Rua do Bac, Paris em 1830.

No sábado 27 de Novembro de 1830, véspera do 1º Do-mingo do Advento, a Virgem Imaculada apareceu a Santa Catarina Labouré, Filha da Caridade de S. Vicente de Paulo, e confiou-Lhe a missão de mandar cunhar uma Medalha, se-gundo o modelo que lhe mostrou: “Fazei cunhar uma meda-lha conforme este modelo, disse Nossa Senhora. As pessoas que a trouxerem com confiança receberão muitas graças, so-bretudo se a trouxerem ao pescoço.”

Uma difusão imediata e prodigiosa tornou a Medalha co-nhecida. Inúmeras graças de conversão, de protecção e de cura, foram alcançadas com ela.

Perante isto, o Arcebispo de Paris, Monsenhor de Quélen, ordenou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da Medalha da Rua do Bac. Deste conclui-se: “A rápida propa-gação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuí-das, os admiráveis benefícios e as graças singulares obtidas, parecem sinais do Céu, que confirmam a realidade das apa-rições, a veracidade das narrativas da vidente e a difusão da medalha.”

Em 1846, em Roma, após a conversão de Afonso Rastis-bonne, o Papa Gregório XVI confirmou as conclusões do Arcebispo de Paris.

A Medalha Milagrosa é instrumento da incansável bonda-de de Maria para com os pecadores e os que sofrem.

Os cristãos que nela souberem meditar, encontrarão um resumo de toda a doutrina da Igreja sobre o lugar de Maria na obra da Redenção e a Sua mediação universal.

Simbologia da MedalhaConteúdo doutrinal A medalha é a compilação gráfica das

grandezas de Maria e de sua história no plano de Salvação de Deus.

FrenteO que a Medalha oferece é:Uma Mulher Vestida de Luz: Resplandecente, envolvida

por luz e graças, que significa a glória total.A estampa: Foi declarado dogma da Imaculada Conceição. Mãos abertas: Derramados rios de Graças pelo mundo,

maternidade solicitada e operante.

Raios: É específico da Virgem Milagrosa “Os raios que vês são símbolo das Graças que derramo sobre quem mas pede”. É a expressão da sua mediação eficaz, intercede e distribui.

Globo branco sobre os pés que pisam a serpente, Maria e o pecado são opostos. Vitória de Maria sobre o pecado.

VersoM: A letra M que sustém uma Cruz sobre uma barra ho-

rizontal entrelaçada nos braços do M. Éme de Mãe, de Mu-lher, de Nova Eva, altar da Encarnação.

A Cruz sobre a barra: Altar da redenção, sinal da Salvação.Dois corações: O de Jesus, coroado de espinhos; O de

Maria atravessado por uma espada, pela sua participação activa e eminentíssima na obra da Redenção, junto de seu Filho.

Doze estrelas: Recordam o texto do Apocalipse: « ... e na sua cabeça uma coroa de doze estrelas », simbolizam as doze tribos de Israel, os doze apóstolos, os doze pilares da Fé

Os Vogais Marianos

Quaresma, tempo de converção!A Quaresma simboliza a ida de Jesus ao deserto e o jejum

que ele fez por 40 dias e 40 noites. A Quaresma tem seu início na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre no do-mingo de ramos. Porém, grande parte dos católicos mantém suas penitências ou promessas até a Sexta-feira Santa, cujo dia já é voltado para penitência e orações.

Os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O perí-odo é reservado para a reflexão e conversão espiritual. Ou seja, o católico deve-se aproximar de Deus visando o cres-cimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimen-to pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objectivo de ser uma pessoa me-lhor e proporcionar o bem para os demais. A Quaresma vai a até a Páscoa: quando o Senhor ressuscita.

SOL+ SI - MI - / DO+

Perdoa Senhor o nosso dia SOL+ LA - RE+ A ausência de gestos corajosos SOL+ SI - MI - / DO+

A fraqueza dos actos consentidos SOL+ RE+ SOL+

A vida dos momentos mal amados

Perdoa o espaço que Te não demosPerdoa, porque não nos libertamosPerdoa, as correntes que pusemos,Em Ti, Senhor, porque não ousámos

Contudo, faz-nos sentirPerdoar é esquecer a antiga guerraE partindo, recomeçar de novo,Como o Sol, que sempre beija a terra.

Os vogais de liturgia

// 11ESPAÇO ECLÉSIA

Cântico: “Perdoa senhor”

Através do Youcat – Catecismo Jovem da Igreja Cató-lica podemos conhecer melhor a Igreja Católica e a men-sagem do Evangelho.

O Youcat está dividido e quatro partes: 1ª - Em que cremos, 2ª Como celebramos os mistérios Cristãos, 3ª A Vida em Cristo, 4ª Como devemos orar.

Com o intuito de aumentarmos os nossos conhecimen-tos transcrevo de cada uma das partes do Youcat um pon-to para reflexão.

Da 1ª Parte - Em que Cremos, Ponto 16 “ Como se lê a Bíblia Correctamente ? A Sagrada escritura lê-se correc-tamente se for lida em atitude orante, ou seja com a ajuda do Espírito Santo. Ela contém a Palavra de Deus, isto é, a decisiva mensagem de Deus para nós.

A Bíblia é como uma longa carta de Deus dirigida a

cada um de nós. Por isso, temos de acolher as Sagradas Escrituras com grande amor e respeito. Primeiro deve-mos realmente ler a carta de Deus, isto é, não isolar por-menores sem atender ao todo. Depois, devemos orientar esse todo para o seu coração e mistério, ou seja, para Jesus Cristo. De quem fala toda a Bíblia, mesmo o Antigo Testamento. Portanto, devemos ler as Sagradas Escrituras na mesma fé viva da Igreja em que elas surgiram”

Sobre este ponto Bento XVI diz-nos: “ Meditai a Pala-vra de Deus com frequência e permiti ao Espírito Santo ser o vosso Mestre. Descobrireis, então que os pensamen-tos de Deus não são os nossos; sereis logo conduzidos a contemplar o verdadeiro Deus e ler os acontecimentos da história com os Seus olhos; ireis saborear plenamente a alegria que transborda da Verdade.

Pedro Carvalho Freitas

Continuação na próxima edição do O Pioneiro

CURIOSIDADES// 12

Conhecer a igreja Católica e mensagem do evangelho 1ª Parte

// 13O DEPOIMENTO

mas PareCe … FÁCiL seGuir-te!

Mas parece…fácil Seguir-te! É o nome da canção que Portugal levou à Assembleia Geral em Paris em 1997. Já nessa altura sonhava no que seria a dimensão internacional e ainda nem havia Secretariado Internacional...

Quero com isto dizer-vos que ao fim de 4 meses de “missão” por um lado, reconheço a importância de Sonhar e por outro lado, o quanto nos podemos iludir com as facilidades.

Sonhar implica sobertudo amar e orar muito para que algo aconteça, ain-da que nunca tenha manifestado a mi-nha intenção de partir em missão, no meu coração “havia algo sempre que ardia” quando ouvia essa palavra.

Acredito que se nunca tivesse sonha-do com a missão certamente que não estaria aqui!

No entanto o medo de partir para terras longíquas, os estudos, os pais, o namorado, o trabalho seguro eram sempre os argumentos para justificar que para fazer missão não é necessário sair de casa. É verdade a missão come-ça “cá dentro”, no nosso coração, na nossa família, mas não podemos “ficar

na praia” eternamente, chega um mo-mento que em que Deus nos chama a partir...

Numa conversa trivial com o meu companheiro de comunidade (volun-tário de francês), perguntava-me ele como sabes que Deus te chamou? Mui-tas vezes perguntei-me porquê ir agora,

neste momento, agora que, já tenho a minha vida mais ou menos organizada, agora que já não sou tão jovem, agora que... isto e aquilo e só encontro esta resposta: Porque é Agora que Deus Quer! - respondi.

Só sabemos a vontade de Deus quan-do nos atrevemos a Confiar Nele. É quase como jogar à “cabra-cega”. Ape-sar de termos os olhos fechados há que descobrir por onde está, há que confiar, não há outra hipótese.

Durante este tempo (e acredito que nos próximos) tive/tenho que fechar bem os olhos para conseguir ver mais além, para abandonar as minhas vonta-des e aprender a confiar na providência divina, quantas e quantas vezes ouvia falar Nela e desconfiava: “Como pode-rá isso ser?” e afinal é mesmo assim: Deus providencia!

Por ser de Portugal (tão próximo de Espanha), ter a mesma cultura poderia pensar-se que seria mais fácil a adap-tação no entanto há muitas coisas di-ferentes como a comida, a água, o cli-ma além de que conviver no dia a dia com pessoas de várias culturas implica muita compreensão, auto-ajuda, res-peito mutúo e além do conhecimento interpessoal, há também que conhe-cer os mesmos códigos, significados e sentidos. Por exemplo o sentido que dou á palavra parecer é completamente diferente para um espanhol ou o códi-go gestual que tenho para dizer não, é ofensivo para um camaronês.

Assim que a minha adaptação ain-da se encontra um pouco incompleta pois todos os dias há que Cuidar de ser paciente, de ser obdiente, de corrigir a maneira como falo, de estar atenta, enfim de estar disponível para... Seguir--TE!!!

Rita Bemposta(Voluntária internacional da JMV)

// 14APONTAMENTOS DO PADRE MáRIO

O Santo Padre Bento XVI proclamou este ano pastoral como sendo Ano da Fé.

Neste ano da fé, a igreja é convidada a conduzir os ho-mens para a amizade com Jesus Cristo. A igreja é também convidada a lembrar os fieis que “sucede, não poucas ve-zes, que os cristãos, sentem maior preocupação com as consequências sociais, culturais e politicas de fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressupos-to obvio de sua vida diária. Ora esse pressuposto não só deixou de existir como, frequentemente, acaba negado” (Porta Fidei).

Ainda há pouco tempo celebrámos o Natal. No Na-tal celebramos o nascimento de Je-sus Cristo, autor e consumador de fé; n’Ele celebramos o encontro de Deus com os homens e dos homens com Deus; celebramos a Incarnação do Verbo, o primeiro e único acon-tecimento à escala do universo capaz de fomentar a verdadeira globaliza-ção da humanidade com respeito pela autonomia e cultura dos povos e interessada pelo desenvolvimento e bem-estar.

Este dinamismo imparável rumo à Comunhão Universal iniciada por Cristo, mesmo que o possamos jul-gar lento, vai acontecendo progres-sivamente porque está alicerçado na lei do Amor e na economia de Graça que enriquece e compromete na promoção de pessoa e na transforma-ção do Mundo. Na verdade, os construtores deste mundo novo em que Jesus será tudo em todos, são, com a força do Espírito, todos e cada um dos cristãos já espalhados pelo mundo. É claro que estão incluídas todas as pessoas de boa vontade e que têm consciência de sua dignidade, do sentido de sua existência e que acreditam que esta vida não é realidade “última”, mas “penúltima”, como nos en-sinava o Beato João Paulo II.

ano da Fé Celebrar bem as grandes festas da igreja como o Natal ou a Páscoa, faz do buzinar conformista, no silêncio, na oração, na celebração na família e na comunidade, ajuda a reavivar a fé, a penetrar um pouco mais no mistério do amor de Deus que veio para nos salvar e que te revelou em Cristo e por Cristo.

É preciso procurar o jeito de Jesus, nas suas palavras e acções, nos seus silêncios e sofrimentos, na sua maneira de ser e de falar, tudo, tudo em Cristo é revelação do Pai. É por isso que Jesus diz: “Quem me vê, vê o Pai”, e o Pai quis testemunhar, como está escrito no Evangelho: “Este é o meu filho, o meu eleito: escutai-O”.

Com a luz que brota do nascimento de Jesus, congra-tulemo-nos com todas as pessoas de boa vontade que lutam pelos direitos humanos, pela verdade, pelo bem

e pela justiça: são valores evangélicos; esperemos, que, sobretudo ao longo deste ano da fé, cada cristão e cada fa-mília cristã se deixe conduzir e forta-lecer pela pessoa de Jesus Cristo, o Fi-lho de Deus, para que possamos, com mais determinação ainda, prosseguir na alegria de O escutar, seguir e anunciar, sendo testemunhas credíveis de fé e da esperança.

O mundo vive mergulhado numa cri-se profunda e o nosso país não é excep-ção. Que nada nem ninguém nos afaste do essencial. Saibamos ser próximos e solidários com todos aqueles que so-frem e que mais dolorosamente sentem a actual crise. Que grupos, como os

da JMV, ajudem a comunidade e seus membros a serem pessoas de esperança, daquela esperança que tem como fundamento Jesus Cristo.

Vivamos profundamente a nossa fé para que, pelo exemplo de vida e pelo testemunho, não falta a ninguém a beleza e a ternura de Deus e de Maria Santíssima.

Alicerçamos a nossa fé em Jesus. Sejamos homens e mulheres de fé. Feliz Ano da Fé para todos.

Padre Mário

Rir é o melhor remédio!!!sudoku

adivinhas

sopa de LetrasDons do Espírito Santo

// 15PASSATEMPOS

1 Qual é a coisa, qual é ela: - Uma casa tem doze meninas, Cada uma com quatro quartos, todas elas usam meias, mas nenhuma rompe sapatos.

2Qual é a coisa, qual é ela: - Altos castelos, verdes e amarelos?

3 Qual é a coisa, qual é ela: - Verde foi meu nascimento, e de luto me vesti, para dar a luz ao mundo, mil tormentos padeci?

Próximas actividades Sugestões

Soluções

Fevereiro• 15 – Sexta – Terço em Delongo• 16 – Sábado – Atividade Missão• 17 – Domingo – Missa JMV• 8,9,10,11 – Sexta e Segunda – Encontro Sub-16• 12 – Terça - Carnaval

Março• 15 – Sexta – Terço Paialvo• 22 De Março a 26 de Abril – Sexta a terça – Acantona-mento• 28 – Quinta – Vigilia Pascal• 29 – Sexta – Sexta-feira Santa• 31 – Domingo – Domingo de Páscoa

soluções das adivinhas Adivinha 1: Relógio e as horas; 2 Laranjeira; 3 Azeitona

LivroaLer: Os InocentesAutor: David BaldacciEditora: Clube do AutorDatadeLançamento: 2013 Sinopse: Os Inocentes” é um livro vi-ciante — tem cenas repletas de ação, personagens dinâmicas e complexas e a dose certa de sedução e mistério — que, no final, vai deixar o leitor a questionar os seus próprios valores. Esta é a história de uma amizade que luta pela sobrevivência numa conspira-ção que atinge as grandes esferas do poder. Ao longo destas páginas encontramos um assassino com uma missão especial e uma jovem em fuga cuja sobrevivên-cia depende da cooperação entre ambos.

Filme: A Vida de PiGénero: Ação/Aventurarealização: Ang Lee Anodelançamento:2012interpretação:Gérard De-pardieu, Irrfan Khan, Tabu, Tobey MaguireSinopse: Filho do administrador do jardim zoológico de Pondicher-ry, na India, Pi Patel possui um conhecimento enciclopédico sobre animais e uma visão da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem e Pi vê-se na imensidão do Pacifico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre, e a única esperança de sobreviverem é descobri-rem, de alguma forma, que ambos precisam um do outro...

Siteavisitar: santuario-fatima.pt/

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JUVENTUDE MARIANA VICENTINAFacebook: jmv paialvo