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Juventude Mariana Vicentina - SOBREIRO ANO 2 * NÚMERO 10 Janeiro 2013 * 1 jmv Raios de Luz Cantar as Janeiras e manter viva a tradição

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Page 1: Jornal Janeiro JMV Sobreiro

Juventude Mariana Vicentina - SOBREIRO

ANO 2 * NÚMERO 10 Janeiro 2013 * 1 jmv

Raios de Luz

Cantar as Janeiras

e manter viva a tradição

Page 2: Jornal Janeiro JMV Sobreiro

JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

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ESPÍRITO NATALÍCIO Se nos atrevêssemos a fazer um inqué-rito de rua sobre o espírito natalício, não seria de admirar que as respostas mencionassem, principalmente, o lado mais visual tradicionalmente associado ao Natal: os enfeites das ruas, a árvore de natal – pinheiro ou artificial, com preocupações ecológicas associadas -, o presépio – com ou sem vaca e burro,

modernices do Santo Padre -, as prendas e o “Pai Natal”, a família e a consoada, a missa do galo, o aniversário de Jesus, tempo de solidariedade para com os mais pobres... e muito mais!... Talvez alguns afirmassem que o Natal é todos os dias, ou deveria ser. E um cristão, como deve olhar, pensar e viver o Natal? Se olharmos para a história, verificaremos que nas primeiras comunidades cristãs não se celebrava o nascimento de Jesus e que só no século III é que surgiu a celebração do Natal. Deveríamos interro-gar-nos pelos motivos de tal facto. Para muita gente o Natal é considerado a festa mais importante de todas. Como é possível que não tenha começado des-de o início? Para entender bem o Natal temos de ir um pouco mais longe. Temos de interrogar-nos sobre o que é mais importante na vida cristã. Temos de perguntar às primeiras comunidades cristãs o que é mais importante. O que é ser cristão? O que significa seguir o caminho de Jesus Cristo? Descobriremos que a experiência central do cristão nasce da fé na ressurreição de Jesus Cristo. O cris-tão não é o seguidor de um morto, mas de alguém vivo, de alguém que morreu, mas ressuscitou.

É a partir daqui que tudo ganha sentido. É a partir daqui que a vida de Jesus se começa a entender. É a partir daqui que começamos a compreender a que nos desafia Jesus. A partir daqui toda a nossa vida deveria mudar. Só a partir daqui é que se entende o Natal. O tempo litúrgico do advento pode ajudar-nos a cla-rificar o sentido da celebração do Natal, que muitos reduzem a uma preparação para a celebração do nascimento de Jesus. Se estivermos atentos ao que nos é transmitido pela Palavra, verificaremos que a preparação da “Vinda” não é dirigida somente à celebração do nascimento de Jesus, mas vai muito além disso. Preparar a “Vinda” é preparar a nossa vida toda, em todas as dimensões. S. Paulo na carta aos Filipenses afirma: “Tenho plena confiança de que Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo até ao dia de Cristo Jesus. […] Por isso Lhe peço que a vossa caridade cresça cada vez mais em ciência e discernimento, para que possais distinguir o que é melhor e vos torneis puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo” (Fil 1, 6.9-10). O Natal, a primeira vinda de Jesus, desafia-nos a impregnar a nossa vida da Sua vida, para a vivermos na alegria da Esperança, a caminho do nosso desti-no, a última vinda, “o dia de Cristo”. Agora já podemos dizer que o Natal é para viver sempre, todos os dias, em cada momento. Agora já posso dizer que o espírito de Natal é, em cada dia, deixar que a minha vida se deixe preen-cher da vida de Jesus Cristo.

EDIT

ORIA

L

José Pedro Costa, Assessor JMV Sobreiro

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10 * Ano_2

SANTO PADRE ORDENA QUATRO BISPOS No último Domingo, dia 6 de Janeiro, o Papa Bento XVI celebrou Missa solene por ocasião da solenida-de da Epifania. Nesta mesma celebração o Santo Padre conferiu a ordem episcopal a quatro bispos titulares, entre eles o seu secretário pessoal Mons. Georg Gänswein. Os bispos co-sagrantes foram o Cardeal Bertone, Secretário de Estado, e o Car-deal Grocholewski, Prefeito da Congregação para os Bispos.

O Rito de ordenação teve início logo após o anúncio das festas móveis do ano, feitas por um diácono. O pedido de ordenação, feito ao Santo Padre pelo Car-deal Oullet, Prefeito da Congregação para os Bispos. Como a nomeação é feita pelo próprio Papa, ele não pediu que a nomeação fosse lida na celebração.

Depois da homilia, o rito de ordenação prosseguiu com os votos feitos pelos bispos eleitos e a ladainha de todos os santos, durante a qual, por ser Domingo, os presentes permaneceram de pé, apenas os orde-nandos se prostraram.

Esta celebração ficou marcada pelo rigor litúrgico e pela profundidade da mensagem transmitida pelo Santo Padre a todos os presentes na sua homilia. De entre as suas palavras, destacámos uma frase que serve de contracapa ao nosso jornal. Tenhamos presente nas nossas orações estes qua-tro pastores da Igreja ordenados pelo Santo Padre e peçamos que permaneçam sempre firmes na fé da Santa Igreja.

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JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ Celebrou-se no passado dia 1 de Janeiro o XLVI Dia Mundial da Paz e tal como vem sendo hábito, o San-to Padre Papa Bento XVI escreveu a sua Mensagem para este dia com o tema: "Bem-aventurados os que promovem a paz".

A mensagem abarca a diversidade do conceito de paz, a partir do ser humano: paz interior e paz exterior e foca os direitos fundamentais do Homem, em primeiro lugar a liberdade de consciên-cia, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa.

O Sumo Pontífice, no final da sua Mensagem diz-nos «há necessidade de propor e promover uma pedagogia da paz. Esta requer uma vida interior rica, referências morais claras e válidas, atitudes e estilos de vida adequados. Com efeito, as obras de paz concorrem para realizar o bem coPmum e criam o interesse pela paz, educando para ela. Pensamen-tos, palavras e gestos de paz criam uma mentalida-de e uma cultura da paz, uma atmosPfera de respei-to, honestidade e cordialidade. Por isso, é necessá-rio ensinar os homens a amarem-se e educarem-

se para a paz, a viverem mais de benevolência que de mera tolerância. Incentivo fundamental será "dizer não à vingança, reconhecer os próprios erros, aceitar as desculpas sem as buscar e, finalmente, perdoar" , de modo que os erros e as ofensas pos-sam ser verdadeiramente reconhecidos a fim de caminhar juntos para a reconciliação» Procuremos pois, sermos verdadeiros promotores desta graça que, antes de mais, é Dom de Deus para os Homens.

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DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E REFUGIADO Bento XVI defende na mensagem para 99.º Dia Mundial do Migrante e Refugiado a importância de reafirmar, no actual contexto sociopolítico, o direi-to a “não emigrar”, criando condições para que os cidadãos possam permanecer na “própria terra”. “Hoje vemos que muitas migrações são consequência da precariedade económica, da carência dos bens essenciais, de calamidades naturais, de guerras e desordens sociais”, escreve o Papa, no texto dedica-do à celebração que a Igreja vai assinalar este Domingo.

Neste contexto, acrescenta: a emigração “torna-se um ‘calvário’ de sobrevivência” que leva muitas pes-soas a ficarem em “condições de marginalidade e, por vezes, de exploração e privação dos direitos humanos fundamentais”. Procuremos, no nosso dia-a-dia, permitir não só que os que se encontram sem emprego possam ser aju-dados e encaminhados de forma a não terem de sair do país, mas também acolher e auxiliar aqueles que vieram até ao nosso em busca de uma vida melhor.

Ricardo Paulo, Vogal Formação

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IRMÂ ÂNGELA EM MAFRA - Conferência sobre os Pastorinhos A Basílica de Mafra acolheu toda a Vigararia no passado dia 10 de Novembro, para uma confe-rência com a Irmã Ângela Coelho, Postuladora para a Causa de Canoni-zação dos Pastori-nhos de Fátima.

Depois de um pequeno momento de oração, no qual se entoou o Hino dos Pastorinhos e foi lido um excerto da homilia do Papa João Paulo II no dia da beatifi-cação destes dois pequenos videntes, a palavra foi dada à Irmã Ângela que começou por apresentar a história de vida do Francisco e da Jacinta.

Foi um momento marcante, pois foram dados a conhecer episódios menos divulgados do quotidiano dos Pastorinhos, assim como acontecimentos extraordinários que ocorreram após a morte de ambos. A título de exemplo, foi descrito pela Irmã o facto de, na transladação dos restos mortais do Francisco para a Basílica de Fátima, um dos elemen-tos de identificação foi um rosário de 148 contas, com as restantes fraccionadas, que se encontrava no caixão. A propósito do post-mortem da Jacinta, foi apresentada a fotografia que mostrava o rosto incorrupto desta criança, 15 anos após a sua morte.

Com bastante entusiasmo e notória alegria, a Postu-ladora referiu que apesar de todos os sofrimen-tos e dificuldades que estes dois pequenos viveram,

aceitaram o desafio proposto pelo Céu - “Quereis oferecer-vos a Deus?” - com convicção, alegria e total entrega à vontade de Deus. Também nós, no nosso dia-a-dia, somos convidados a sermos anuncia-dores da alegria de acreditar, mesmo nos momentos mais difíceis.

Relativamente ao percurso espiritual destas duas pequenas crianças, foi desmistificada a ideia de que ‘sempre foram santos’. Na verdade, tanto a Jacinta como o Francisco, antes das aparições, tinham alguns defeitos, e um temperamento marca-do por algum capricho e egocentrismo. Nestas duas vidas resume-se grande parte da dou-trina da Igreja Católica: a Entrega incondicional a Deus, o Amor a Nossa Senhora, a Devoção ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia e o Amor à Igreja e ao Santo Padre.

Por fim, foi possibilitada aos presentes a oportuni-dade de colocarem questões à Irmã sobre a Mensa-gem de Fátima e o Testemunho de Vida destes dois Pastorinhos.

Terminado este tempo de diálogo, fez-se uma ora-ção final pedindo pela Canonização do Francisco e da Jacinta, após a qual a JMV Sobreiro agradeceu a presença da Irmã Ângela e o testemunho de fé apresentado.

Que esta Conferência leve, não só aos que nela participaram, mas a todos, a rezar aos Beatos Francisco e Jacinta, pedindo também a Deus pela Canonização destas duas testemunhas vivas de Fé.

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10 * Ano_2

Ricardo Paulo, Vogal Formação

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CELEBRAÇÃO PENITENCIAL PARA JOVENS

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No passado mês de Novembro foi realizada uma celebração penitencial na Igreja de Santo André, em Mafra. Esta celebração, especialmente dirigida aos jovens da Vigararia de Mafra, tinha como objectivo a preparação espiritual para o tempo de Advento, por forma a que a chegada do Deus Meni-no, que celebrámos no Natal, fosse preparada com espírito purificado e coração renovado.

Para administração do Sagrado Sacramento da Peni-tência estiveram presentes muitos dos padres da nossa Vigararia: o excelentíssimo cónego Armindo Garcia, prior da paróquia da Ericeira e os reveren-dos padres Teodoro Sousa, prior das paróquias da Malveira e Venda do Pinheiro, bem como Vigário da Vara da Vigararia de Mafra; Paulo Serra, prior das Paróquias do Milharado, Gradil e Vila Franca do Rosário; Custódio Langane, prior das Paróquias de Alcainça, Cheleiros e Igreja Nova; João Vergamota, pároco in solidum das paróquias da Encarnação, Sobral da Abelheira e Santo Isidoro; e, finalmente, o nosso prior, o Pe. Luís Barros.

No final da celebração, na qual estiveram presentes mais de cinquenta jovens das várias paróquias da Vigararia, foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo nosso reverendo prior e assistida pelo reveren-do Pe. João Vergamota, estando também a ele atri-buída a homilia. Nesta, o reverendo padre, comen-tando o evangelho do dia (Domingo XXIV do Tempo Comum) dizia-nos que, felizmente, não nos foi dado a conhecer o dia e a hora em que Jesus voltaria, porque desta forma somos desafiados a viver cons-tantemente segundo o mandato de Cristo, em cons-tante vigilância, não adiando a nossa conversão.

Durante a celebração do Santo Sacrifício procedeu-se à bênção do novo sacrário, criado de forma a que a Igreja de Santo André possa também com-portar a reserva eucarística, visto que, desde Outu-bro passado, se celebra nesta igreja Missa Domini-cal.

Este foi um belo momento em que os jovens, contri-tos e arrenpedidos, puderam reatar a sua relação com Deus por meio do ministério da Igreja, segundo a Fé que professamos e que neste ano procuramos, de modo particular, aprofundar e solidificar. Certa-mente, esta celebração serviu para muitos poderem encetar de forma mais séria o tempo do Advento que, por sua vez nos aponta o presépio de Belém.

JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

Vasco Jacinto, Sector Mariano

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ENCONTRO REGIONAL SUL - JMV No dia 25 de Novembro, alguns elementos do Grupo de Jovens dirigiram-se ao Catujal, local onde se realizou mais um encontro Regional Sul da Juventu-de Mariana Vicentina.

O Grupo de Jovens chegou ao encontro pela hora de almoço, depois da missa que se realizou na igreja desta localidade. Após este almoço partilhado, de uma forma dinâmica, os diversos centros locais apresentaram-se uns aos outros.

Assim, depois da apresentação dos grupos de jovens dos diferentes centros locais, fomos todos dividi-dos nas diversas comunidades, como já é habitual, sendo que cada comunidade tinha o nome de uma personagem bíblica ou de um Santo ou Beato. Nes-tas comunidades, constituídas por elementos dos diversos grupos, com idades semelhantes, cada um se apresentou.

Na tarde que se seguiu, cada comunidade aprofun-dou o significado de ter Fé e o que é a Fé Cristã, através de questões que foram discutidas em grupo e explicadas por cada animador. Tais discussões proporcionaram momentos de crescimento pessoal na Fé, mostrando-nos o que esta palavra significa realmente para nós, Cristãos.

Após estes momentos referidos, cada comunidade procedeu à análise da vida pessoal e religiosa da personagem que deu nome a essa mesma comunida-

de, tendo-se conhecido exemplos reais de pessoas que viveram sempre a Fé Cristã, vidas que devemos procurar conhecer e tomar como modelo a seguir.

No final da tarde e do encontro em comunidade, foram escritas pequenas frases ou palavras sobre cada personagem que mostravam a vivência da Fé dessas mesmas pessoas. Estas foram apresentadas às restantes comunidades em jeito de oração, já no final do encontro.

Depois da última oração em grupo, foram entregues as lembranças a cada grupo de jovens de cada cen-tro local. Após as despedidas, cada grupo voltou para casa, com uma perspectiva mais aprofundada da Fé Cristã, procurando, no entanto, continuar sempre a crescer na Fé.

Ana Rita Costa, Vogal Liturgia

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JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

CAMPANHA DO BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME

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A crise em que vivemos mergulhados parece não ter fim. Já dura há vários anos e cada dia que passa dá-nos a sensação que se agrava cada vez mais. Por muito que nos esforcemos, parece que não existe luz ao fundo do túnel. A economia vai de mal a pior, o desemprego aumenta em cada estatística que é publicada. Não existem, ao que parece, notícias ani-madoras.

E, no entanto, isso não é completamente verdade. Um pouco por todo o país, o Banco Alimentar rece-beu provisões de alguns que, mesmo tendo pouco, não quiseram deixar de contribuir para que, em cada dia que passa, muitas famílias possam ter em sua casa alguma coisa para comer: a campanha não ultrapassou, mas praticamente igualou a anterior. O que bateu recordes, isso sim, foi o número de volun-tários que, durante o fim-de-semana, foram capa-zes de deixar o seu conforto e o seu lazer para aju-dar.

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram em Portugal, 2.914 toneladas de géneros alimenta-res na campanha realizada em 1.668 superfícies comerciais de todo o Portugal continental e seus arquipélagos.

“Os portugueses são extraordinários! As quantida-des recolhidas e o número recorde de voluntários envolvidos mostram quanto são solidários e sabem distinguir o essencial do acessório, dando, apesar da crise que afecta muitas famílias ", afirmou Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimen-tares Contra a Fome. "Quando acreditam e confiam nos projectos, os portugueses dizem "presente", conforme tem sucedido sucessivamente com os Ban-cos Alimentares contra a Fome desde há mais de 20 anos", acrescentou.

Os Jovens do Grupo de Jovens Cristão do Sobreiro fazendo jus ao carisma vicentino da Juventude Mariana Vicentina, vestiram a camisola por uma cau-

sa tão nobre, recebendo os alimentos no Modelo de Mafra. Com eles estiveram algumas crianças da catequese. Este ano número daqueles que acorreram à chamada constituiu um recorde absoluto, confirmando que esta iniciativa de voluntariado não tem, ao nível da dimensão, qualquer paralelo no nosso País. 38,5 mil voluntários disponibilizaram algum do seu tempo para tarefas como a recolha nos estabelecimentos comerciais, o transporte, pesagem e separação dos produtos, foram integralmente asseguradas por voluntários, confirmando, assim, a adesão entusiás-tica ao projecto dos Bancos Alimentares Contra a Fome. Os géneros alimentares recolhidos foram distribuí-dos, a 2.373 Instituições de Solidariedade Social, que os entregaram a cerca de 373 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas. “Este foi o modo de muitos, adultos e jovens, mos-trarem que não se conformam com a situação. Não fizeram greves, não maltrataram ninguém, não des-truíram nada. Apenas ajudaram o próximo.”, são as palavras de D. Nuno Brás no Jornal Voz da Verdade, comentando a aderência do Povo Português a esta tão nobre causa.

Mafalda Jacinto, Sector Mariano

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DISTRIBUIÇÃO DOS CABAZES DE BENS ÀS FAMÍLIAS

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10* Ano_2

A JMV Sobreiro dedicou o último fim de semana de Novembro à preparação e distribuição de cabazes com bens alimentares para as famílias carenciadas na paróquia. Com a receita da venda das broas, foram adquiridos os alimentos que puderam ser entregues a oito famílias. Mas porque nem sempre é claro quem pre-cisa de ajuda, o Lar do Sobreiro ajudou, indicando

famílias que não se encontram referenciadas pelo Banco Alimentar, nem estava sugeridas para serem apoiadas pela Câmara Municipal. Assim, foi possível proporcionar um Natal um pouco mais feliz, com esta pequena ajuda que só foi possível com a colabo-ração de todos aqueles que no mês de Outubro com-praram broas ao Grupo de Jovens. Bem hajam! Obrigado.

FESTA DE NATAL DO LAR No Domingo dia 09 de Dezembro os utentes do Lar e Centro de Dia do Sobreiro receberam os seus familiares e amigos para celebrar a Festa de Natal. A Juventude Mariana Vicentina do Sobreiro juntou-se aos utentes do Lar para alegrar um pouco a tarde e lembrar a importância do Natal para todas as gerações.

A festa teve início com a sala quase cheia e com um belo sorriso nos rostos dos idosos. A abertura da festa esteve a cargo do Grupo de Jovens da Achada com umas pequenas cenas de animação, isto porque, o mais importante naquele dia era fazer os idosos sorrir e sentirem-se amados e acompanhados por todos.

Ao Grupo de Jovens do Sobreiro coube a represen-tação do tradicional Auto de Natal, no qual, com o auxílio de alguns elementos do grupo do 10º Volume da Catequese, foram representadas as cenas bíbli-cas desde a Anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora até ao Nascimento de Jesus. A participa-ção do grupo terminou com o cântico popular de Natal "Glória in excelsis Deo", que contou com as vozes de todos os presentes.

A tarde continuou com uma bela representação levada a cabo pelas funcionárias do Lar, com a qual

mostraram que o Nascimento de Jesus dá-se nos nossos corações, quando estamos preparados e atentos para O receber e para nos dar-mos aos que mais necessitam de auxílio.

Os utentes do Lar também puderam participar na festa e presentearam a assistência com cânticos de Natal e com alguns poemas.

A tarde terminou com um pequeno lanche de con-fraternização entre as famílias, os grupos presen-tes e aqueles que dão vida e fazem a história daque-la casa.

Eliana Gomes, Vogal Caridade

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SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

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A Igreja celebrou no dia 08 de Dezembro, a Solenidade da Ima-culada Conceição da Virgem Santa Maria. O dogma da Imacu-lada Conceição, pro-clamado a 8 de Dezembro de 1854 pelo Papa Pio IX na Bula "Ineffabilis

Deus", declara a Santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da Sua existência, ou seja, que Ela foi preservada desde sempre da mácu-la do pecado original, no qual nascem todos os filhos de Adão.

Como todos os dogmas, também a Imaculada Concei-ção foi a solene proclamação da Fé do povo de Deus, do sentir da Igreja bem como do que nós podemos chamar de 'devoção popular'. Em Portugal, no dia 25 de Março de 1646, Nossa Senhora foi proclama-da por D. João IV Rainha e Padroeira de Portuga sob o título de Imaculada Conceição.

O dogma que a Igreja celebra neste dia já tinha sido 'preparado' por Nossa Senhora. Em 1830, a Virgem Maria recomendara a Santa Catarina de Labouré a difusão da Medalha Milagrosa, contendo a jaculatória: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”.

No entanto, para que não restassem dúvidas sobre o agrado de Deus e da Virgem Mãe com a proclamação desta verdade de Fé, quatro anos após a proclama-ção do Dogma da Imaculada Conceição, no dia 25 de Março de 1858, em Lourdes, Nossa Senhora apare-ce à pequena vidente Bernadette Soubirous e

depois de estender os braços — como se vê na Medalha Milagrosa —, juntou as mãos à altura do coração e respondeu: “Eu sou a Imaculada Concei-ção!”.

No século XX, em Fátima, a Virgem Santíssima recomendou a devoção a seu Coração Imaculado e prometeu: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”. Era esta mais uma magnífica confirma-ção do dogma proclamado pelo Bem-aventurado Papa Pio IX no século XIX.

Como já vem sendo hábito, a JMV Sobreiro realiza neste dia a admissão de novos elementos e as pas-sagens de etapa. Este ano, apenas contámos com a Admissão de mais um elemento para o grupo, o Mar-co Batalha. No entanto, na Missa deste dia, foi for-malmente instituído assessor do grupo o José Pedro Costa, que se disponibilizou para acompanhar o crescimento espiritual e pessoal da JMV Sobreiro.

Peçamos a Nossa Senhora, Aquela que foi sempre imaculada de todo o pecado que ampare e proteja o grupo. Procuremos no nosso dia-a-dia imitá-l’A nas nossas decisões e acções.

JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

Ricardo Paulo, Presidente JMV Sobreiro

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A Comunidade Vida e Paz é uma associação que visa dar apoio e melhores condições de vida a pessoas sem-abrigo ou em situações de maior fragilidade social, estando activa desde 1988.

Tem vindo a ser tradição desde 1989 a organização de uma Festa de Natal com as pessoas sem-abrigo, com a duração de três dias, na qual se servem jan-tares acompanhados de actuações musicais e servi-ços de aconselhamento em áreas que vão desde a saúde à beleza.

Este ano não foi excepção e realizou-se assim mais uma Festa de Natal. Esta decorreu na cantina da Cidade Universitária, em Lisboa, contando com a colaboração de empresas, instituições e a participa-ção de cerca de 1000 voluntários, de entre os quais, militares do Exército Português que confecionaram as centenas de refeições servidas.

Uma vez que um dos carismas da Juventude Mariana Vicentina (da qual os jovens do Sobreiro fazem par-te) é ser-se missionário e ajudar os necessitados, o Grupo de Jovens Cristãos do Sobreiro não quis dei-xar de ajudar e pôs mãos à obra. Como tal, no pas-sado dia 15 de Dezembro rumámos a Lisboa com o intuito de dar o nosso contributo para esta causa tão nobre.

Logo à chegada, o sentimento geral partilhado pelo grupo foi de admiração, tanto pela enorme quantida-de de pessoas envolvidas no projecto como por quão organizadas estas pessoas estavam.

A verdadeira experiência, porém, chegou na altura de cumprir o propósito da festa, servir os jantares; uma grande quantidade de voluntários transporta-vam tabuleiros para servir os mais carenciados, tal como dizem os ensinamentos de Jesus. Foi, então, uma excelente maneira de fazer cumprir os manda-mentos do nosso Salvador.

Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10 * Ano_2

JANTAR DE NATAL COM OS SEM-ABRIGO

Marco Batalha, JMV Sobreiro

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No Domingo dia 23 de Dezembro, a Catequese do Sobreiro realizou mais uma Festa de Natal no Salão Polivalente do Sobreiro. Tal como tem vindo a ser hábito a festa de Natal realizou-se num Domingo à tarde, uma tarde passa-da em família e com bastante alegria. Talvez tenha sido por causa do horário, mas o que é certo é que foram muitos os familiares e amigos da catequese, bem como a restante família (que é a comunidade) que aderiram à festa e passaram assim, uma tarde diferente. Mesmo estando pertinho da véspera de Natal as pessoas preferiram passar esta tarde de Domingo com a sua comunidade. A abertura da festa esteve a cargo do Grupo de Jovens e do 10ºAno da Catequese, que este ano optou por fazer uma pequena representação. Tudo começou com José e Maria à procura de um lugar para que o menino pudesse nascer, porém no meio de tanta gente por quem passavam não encontravam nenhum lugar. Encontraram-se com uma família que preparava as coisas para a ceia de Natal, pessoas que andavam num consumismo excêntrico, por três irmãs que iam com muita pressa para chegar à missa do Galo… até que encontraram um mendigo que os ajudou. Estes apareceram junto ao presépio, juntamente com São Vicente de Paulo (com este Santo aprende-mos que o Amor a Deus é a Caridade aos irmãos) de modo a que as pessoas pudessem juntar ao presépio a sua oferta para os mais pobres. A seguir a esta pequena abertura da Festa de Natal deu-se início ao concurso “Toca a cantar… e é já!”, encenado pelo nosso Grupo de Jovens. Neste con-curso havia 3 jurados (Vasco Jacinto, Marco Bata-lha e a Eliana Gomes), uma apresentadora (Vânia

Lopes) e vários concorrentes (Ana Rita Costa, Tiago Almeida, João Pedro Costa, Mafalda Jacinto, Ricar-do Paulo e Mónica Querido). Cada concorrente teve que escrever uma letra de uma música para o menino Jesus. Tivemos no nosso palco: a Gabriela, Marco Paulo e Ágata, Anjos e Tony Carreira. O objectivo do concurso era encon-trar o concorrente que iria fazer parte do Coro de Natal para o menino Jesus. Porém, na final, o júri deliberou que todos os participantes iriam para o coro. Os grupos que actuaram logo a seguir foram o 1.º e 2.º Ano (com as catequistas Filomena Jacinto, Joa-na Silva, Maria Luís e Francisco Dias) com canções “Dançando à volta do Pinheiro e Broas de Mel”. A seguir foi a vez das meninas do 7º Ano, com um pequeno teatro “Natal do Sapateiro”, juntamente com os catequistas José Costa e Ana Cabeça. Após a actuação das meninas, foi a vez do grupo do 8º Ano fazerem a sua peça “Julgamento de uma alma”, com as catequistas Filomena Jacinto e Rosa Batalha.

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FESTA DE NATAL DA CATEQUESE

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FESTA DE NATAL - continuação De seguida foi a vez dos meninos do 3º Ano que entoaram cada um uma quadra com o tema “O Deus Menino Nasceu”. E juntamente, com os pais, com as catequistas (Vânia Lopes e Conceição Cabeça) e com a ajuda do Ricardo Paulo na Guitarra, cantaram uma música para todos. Antes de se ir para o intervalo foi a vez do 10ºAno fazer a sua peça “Auto de Fé de Gil Vicente”, com os catequistas José Costa e Vasco Jacinto. O 4º Ano abriu a 2º parte da festa de Natal com uma pequena representação intitulada “O Marciano”, com a ajuda das catequistas Sónia Covas e Catarina Luís. Depois foi a vez do 9º Ano com a representação de uma música “Never Alone”, com a ajuda da Lucília Sombreireiro. Após a actuação do 9ºAno tivemos um pequeno musical com os meninos do 6ºAno, juntamente com

as catequistas Fátima Costa e Mafalda Jacinto. Mesmo quase no fim tivemos a atuação do 5º Ano com “O regresso dos ET’s”, com o apoio dos cate-quistas Fátima Catarino e Tiago Almeida. Para finalizar a nossa festa, o “tradicional” Auto de Natal ficou a cargo de alguns anos da catequese que representaram o evangelho de S.Lucas onde é nar-rada toda a história da natividade de Jesus Cristo. E porque depois de tanto esforço, todos mereciam uma refeição, seguiu-se um jantar partilhado, com sopa oferecida pela catequese, e tudo o resto trazi-do pelas crianças da catequese. Esperamos que esta festa tenha sido mais uma for-ma de crescer espiritualmente, ajudando assim, todos os que se quiseram juntar a ela, a reviver o espírito de Natal e os acontecimentos que hoje se vivem de novo - o Nascimento de Jesus em Belém!

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10* Ano_2

CANTO DAS JANEIRAS O Grupo de Jovens acompanhado por alguns adoles-centes da Catequese andou pelas ruas do Sobreiro, de 26 de Dezembro a 6 de Janeiro, a cantar as Janeiras. Mais do que angariar fundos, o principal objectivo desta actividade foi cumprir a tradição começada por elementos do grupo coral há mais de vinte anos a esta parte. Apesar da crise na qual o país se encontra mergu-lhado, o grupo conseguiu apurar 1203,39 euros que serão entregues à comissão da Igreja para alguns melhoramentos e restauros que têm vindo a ser efectuados e que são continuamente necessários.

O grupo agradece a todos aqueles que carinhosa-mente nos acolheram e nos apoiaram a manter viva esta tradição tão popular do canto das janeiras.

Vânia Lopes, Vogal Imprensa

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MATEMÁTICA COM “ RAIOS DE LUZ”

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JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

Somar para multiplicar (conclusão) Com o intuito de simplificar a execução de algumas operações aritméticas, na página 14 da edição de Novembro, introduzimos as Réguas de Napier que permitem criar um método para efetuar multiplica-ções de um modo muito simples que apenas usa somas. Nesta edição retomamos as regras de Napier e o seu modo de utilização que é muito simples. Assim vamos criar a “nossa calculadora de produtos” ou, para sermos mais precisos, a nossa máquina de transformar produtos em somas. E, somas qualquer um faz! Com o auxílio destas réguas, como anunciámos na última edição, é possível transformar a multiplica-ção de grandes números numa simples adição. Aprendamos o método através do seguinte exemplo: Multiplicar 84 por 471 Começamos por colocar lado a lado as réguas 4, 7 e 1, e ainda a régua de referência

A soma em diagonal dos dígitos da primeira linha assinalada é o resultado de 4 x 471 e, a soma em diagonal dos dígitos da segunda linha assinalada é o resultado de 8 x 471.

Como 84 x 471 = 80 x 471 + 4 x 471,

Então, 84 x 471 = 39564 é o resultado do produto.

Podemos observar que as parcelas obtidas no cálcu-lo com as réguas de Napier, não são mais que os pro-dutos parciais presentes no habitual algoritmo da multiplicação:

Em conclusão, conforme proposto, transformámos produtos em somas!

Fernando Rosado, Projecto “Matemática com Raios de Luz”

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CALENDÁRIO SANTORAL

PAPAS DA IGREJA Papa: Dono Nacionalidade: Italiano Eleito Papa a: 02.11.676 Tempo de Pontificado: 1 ano e 5 meses

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10* Ano_2

No seu curto tempo de pontificado, Dono. Deixa claramente impressa a marca do seu ministério, valendo-lhe o titulo de “Papa Ecuménico”, que sig-nifica Papa Universal, atribuído pelo Imperador Constantino IV. Dono é um dos primeiros pontífices a ter em conta o papel da Igreja na difusão da cultura, pelo que incentiva a criação de duas importantes escolas, ver-dadeiros “grãos de mostarda” do futuro ensino universitário europeu: Cambridge (Inglaterra) e Treveris (Gália germânica). O Papa morre a 02.04.678 e está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.

JANEIRO: 1. Solenidade Santa Maria

Mãe de Deus 2. S. Magno 3. S. Fulgêncio 4. St.ª Ângela de Folinho 5. S. João Newman 6. Apresentação do Menino 7. S. Raimundo 8. S. Pedro Tomás 9. St.ª Marciana 10. S. Gonçalo de Amarante 11. S. Higino 12. B. Bernardo de Corleone 13. S. Hilário 14. S. Félix de Nola 15. S. Amaro 16. Os Cinco Mártires de

Marrocos 17. S. Antão 18. St.ª Margarida 19. B. Tiago Sales 20. S. Sebastião 21. St.ª Inês 22. S. Vicente 23. S. Ildefonso 24. S. Francisco de Sales 25. Conversão de São Paulo 26. S. Timóteo 27. St.ª Ângela Merici 28. S. Carlos Magno 29. S. Valério 30. St.ª Jacinta Mariscotti 31. S. João Bosco

SANTO ILDEFONSOSANTO ILDEFONSOSANTO ILDEFONSOSANTO ILDEFONSO A virtude principal na vida de Santo Ildefonso foi a sua extrema fidelidade aos preceitos da Igreja, o amor que nutria à Maria Santíssima e propaga-ção constante das mais belas devoções marianas. O seu brilhante desempe-nho como pastor de Toledo durante mais ou menos dez anos (de 657 a 667), fez com que administrasse a fé principalmente pela caridade a todos os homens, sem acepção de pessoas. São nebulosos os dados sobre sua ori-gem, mas acredita-se que descendia da família real visigótica, se ndo certo que possuiu muitos bens, dos quais grande parte empregou na construção de um mosteiro religioso feminino. Ele mesmo, algum tempo depois abraçou a vida monástica ingressando no mosteiro de Agália, sob a direção dos beneditinos, onde acabou sendo eleito como superior da congregação por ocasião da morte do Abade desse mesmo mosteiro. Posteriormente é que veio a ser escolhido como arcebispo de Toledo. Era, portanto, grande amigo e apóstolo da castidade, sendo a convicção católica uma das características de seu zelo. Santo Ildefonso, passou sua vida a trabalhar para a glória de Deus honran-do Maria Santíssima, de quem era extremamente devoto. A iconografia cristã representa-o recebendo das mãos de Nossa Senhora um paramento religioso como presente da sua terna afeição, devoção e apostolado incan-sável na exaltação do Seu nome. É por isso que, apesar da distância secular que nos separa, o seu nome permanece ainda hoje, vivo como nunca, como um dos maiores apóstolos marianos da Idade Média.

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CANTAR E REZAR

JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

ORAÇÃO PARA O INÍCIO DO ANO A vida passa depressa, Senhor, o tempo corre veloz. Os dias sucedem-se ininterruptamente. A vida é cada vez mais agitada. Não há tempo para mais nada. É preciso correr para acompanhar. Mas hoje queremos parar um instante para falar convosco, Senhor, pois um ano novo é uma etapa nova que começa. Hoje os nossos pensamentos são de gratidão: seria difícil enumerar os benefícios recebidos até o dia de hoje. Queremos também pedir perdão, pois nem sempre levamos a vida a sério. Muitas vezes deixamos de cumprir as nossas obrigações. Falhamos tremendamente nas relações com os outros. Perdoai-nos, Senhor. Com o começo do novo ano queremos iniciar uma vida nova, uma vida mais autêntica e mais sincera. Acompanhai-nos, Senhor, em cada dia. Firmai nossos passos no caminho do bem. Derramai a paz e o amor nos nossos corações para que possamos construir um mundo novo, onde reine a paz e a justiça,

onde se luta para acabar com a miséria, para aliviar os sofrimentos alheios.

Fortalecei-nos, Senhor, na luta e guiai-nos hoje e sempre. Ámen.

CRISTO, QUERO SER

Cristo, quero ser instrumento de Tua Paz e do Teu infinito amor Onde houver ódio e rancor, que eu Leve a concórdia, que eu leve o amor Onde há ofensa que dói Que eu leve o perdão Onde houver a discórdia, Que eu leve a união e Tua paz Onde encontrar um irmão a chorar de Tristeza sem ter voz e nem vez Quero bem no seu coração semear alegria pra florir gratidão Mestre, que eu saiba amar Compreender, consolar e dar sem receber Quero sempre mais perdoar trabalhar na conquista e vitória da paz

EVANGELHOS DE CADA DOMINGO

20 Janeiro - Jo 2, 1-11

27 Janeiro - Lc 1, 1-4; 4, 14-21

3 Fevereiro - Lc 4, 21-30

10 Fevereiro - Lc 5, 1-11

17 Fevereiro - Lc 4, 1-13

24 Fevereiro - Lc 9, 28b-36

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Nos campos - Semear os trigos de Inverno e os cen-teios. Prosseguir com as lavras. Aplicar estrumes e correctivos com vista à preparação das terras para as plantações da Primavera.

Nas Hortas - Preparar talhões e canteiros para as culturas próprias da época.Nas terras de elevada aci-dez, como são normalmente aquelas onde durante anos seguidos se praticou horticultura, fazer cala-gens. Empregar, em média, 200 a 300 gramas de cal por metro quadrado. Defender das geadas as diver-sas culturas, utilizando esteiras, abrigos de plástico, etc. No Jardim - Prosseguir a preparação dos canteiros para as plantações próprias da época.

Podar roseiras e outros arbustos bem como as árvo-res que não estejam em flor. Semear ervilhas-de-cheiro e malvaíscos em lugar definitivo. Instalar viveiros de estacas de roseiras, arbustos e árvores de folha caduca.

UMA AJUDINHA - TRUQUES

AMIGO AGRICULTOR

SEJA SAUDÁVEL

EM PORTUGUÊS CORRECTO

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_10* Ano_2

Para Limpar Vidros e Tirar Gordura Use uma solução de vinagre ou limão diluídos em água. Para Limpar o Forno Basta uma solução de água quente com bicarbonato de sódio, que deve ser passada com um pano fino. No Lugar da Naftalina A naftalina afeta o fígado e os rins, utilize sacos com flores de lavanda. Desodorizante de Ambiente Pode ser substituído por uma solução de ervas com vinagre ou sumo de limão.

Com o novo acordo escreve-se couve-flor ou couve flor? Continua a escrever-se couve-flor, porque as palavras que designam espécies botânicas (plantas, flores, árvores, frutos, vegetais...) e as palavras que designam animais man-têm o hífen. Assim, escrevem-se com hífen, palavras como: feijão-verde; andorinha-do-mar; louva-a-deus.

Quem diria? Café para ficar sempre jovem e bonita!

Há quem pense que o café contém apenas ou somen-te cafeína. Grande engano. O café é rico em mine-rais como o Zinco, o Ferro, o Cálcio, entre outros, e em aminoácidos e vitaminas, importantes para o metabolismo celular.

O café é causador de grande polêmica, principalmen-te quando falamos de saúde. Mas a grande verdade é que o café tem sido citado em várias pesquisas como um grande aliado na prevenção de várias doenças, como o diabetes, a enxaqueca, entre outros.

O que é prejudicial, segundo as pesquisas, são os excessos. E quando falamos em excesso, tudo pode ser perigoso para a saúde, não somente o café.

A bebida mais popular do mundo, além de aquecer no inverno, refrescar no verão e ter participado como a mais importante fonte de rendimento da história em vários países, como a Arábia e o Brasil, agora ganha a versão cosmética.

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PARAR, RIR & PENSAR

Adivinhas: Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem pés mas não anda? Qual é coisa, qual é ela, que põe o mundo a dançar, tem notas e não é dinheiro?

O que será, que será, verde, branco ou amarelo, pode ser frade sem convento, quando não carrapato? O que existe três vezes em um momento, duas vezes em um minuto e só uma vez em uma hora?

DIFERENÇAS:

JORNAL Raios de Luz Janeiro 2013

ANEDOTAS:

O professor de Matemática levanta uma folha de papel numa das mãos e pergunta ao Joãozinho: - Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que é que fico? - Quatro quartos, professor! - E se eu dividir em oito pedaços? - Oito oitavos, professor! - E se eu dividir em cem peda-ços? - Papel picado, professor!

Para a Passagem de Ano, e numa de aproveitar a neve, diz o miúdo para o pai: - Paizinho, vamos à Serra da Estrela ver a neve, está bem?!

Responde o pai: - Está bem filho, mas vamos no Verão… Agora, está lá muito frio!

A Planta; A Música; O Feijão; A letra “M”

Sudoku:

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Ingredientes:

Confecção:

A massa: Ponha a farinha numa tigela e faça uma cova no centro, deite dentro dela a raspa da casca da laran-ja, os ovos inteiros, a pitada de sal, o açúcar e 1 dl de leite. Bata tudo bem com uma vara de arames e junte o restante leite frio. Junte a margarina derretida, mexa, e deixe a massa a descansar cerca de 20 minutos. faça os crepes como habitualmente. O molho: Leve ao lume uma frigideira grande com a manteiga, o açúcar, o rum, o sumo de laranja, o sumo de limão, o licor e a raspa da casca da laranja. Deixe ferver um pouco. Introduza os crepes no molho preparado, dobre-os em quatro. Regue-os com mais um pouco de licor e flameje. Sirva os crepes imediatamente regados com o molho bem quente.

COM ÁGUA NA BOCA Crepes deliciosos

CONSELHOS “ RAIOS DE LUZ”

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A casca do ovo rachou? Se for cozinhar ovos que estejam com a casca rachada, coloque um pouco de vinagre na água e as claras não sairão. Conservar o café Para conservar melhor o aroma e o sabor do café, junte um pouco de açúcar em pó fresco antes de o guardar num recipiente fechado. O ideal é guardar o café no frigorífico.

Para a massa

• 100 grs. de farinha de trigo • 3 ovos • 2,5 dl de leite • raspa da casca de 1/2 laranja

• 1 pitada de sal • 50 grs. de manteiga derretida • 1 colher de chá de açúcar

Para o molho

• 150 grs. de açúcar • 2 dl de sumo de laranja

• 1 dl de sumo de limão

• 80 grs. de manteiga • 2 cálices de tríplice • 1 cálice de rum

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Juventude mariana vicentina - sobreiro

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CALENDÁRIO:

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“A coragem de permanecer firme na verdade é inevitavelmente exigida àqueles que o Senhor envia como cordeiros para o meio de lobos”.

Papa Bento XVI nas Ordenações Episcopais 6 Janeiro 2013

� 18 de Janeiro - Conferência com Aura Miguel - Basílica de Mafra, 21:00h;

� 20 de Janeiro - Missa e Procissão em honra de São Sebastião - Sobreiro, 09:30h;

� 01 de Fevereiro - Aniversário do Grupo de Jovens;

� 08 a 11 de Fevereiro - Encontro Sub 16 da JMV Sul;

� 13 de Fevereiro - Quarta-feira de Cinzas (Dia de Jejum e Abstinência);

� 20 de Fevereiro - Memória Litúrgica dos Beatos Francisco e Jacinta Marto;