jornal nossa cidade  · festa de bêbado espumar enquanto fala. fulano ten- ... essencial que a...

16
Jornal Nossa Cidade www.cambejnc.com.br JNC JNC Ano 36 Edição Nº 1.331 Cambé, de 04 a 11 de maio de 2018 Página 3 Caderno DIA DAS MÃES Anexo a está edição confíra o Caderno DIA DAS MÃES SEM CHUVA Estiagem deixa pavio à mostra MAMÃES No carrinho de bebê, puxado pelas mãos ou caminhando lado a lado, filhas e filhos não se imaginam, quando peque- nos, viver distante delas Páginas 2 e 6 Dupla faz bonito em circuito de Pomerode Ciclismo Página 5 Mãe sai de coma de 58 dias História de fé Página 5 Avenida Brasil / Bratislava Governadora pede agilidade na licitação de viaduto em Cambé Página 3 Ser avó é ser mãe duas vezes! Página 4 Rotina repleta de desafios, mas muito amor Páginas 2 e 3 mães Jornal Nossa Cidade JNC JNC

Upload: lekiet

Post on 18-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Jornal Nossa Cidadewww.cambejnc.com.br

JNCJNCAno 36 Edição Nº 1.331Cambé, de 04 a 11 de maio de 2018

Página 3

Caderno DIA DAS MÃESAnexo a está edição confíra o

Caderno DIA DAS MÃES

SEM CHUVA

Estiagem deixapavio à mostra

MAMÃESNo carrinho de bebê, puxado pelas mãos ou caminhando lado a lado, filhas e filhos não se imaginam, quando peque-nos, viver distante delas

Páginas 2 e 6

Dupla faz bonito emcircuito de Pomerode

Ciclismo

Página 5

Mãe sai de coma de 58 dias

História de fé

Página 5

Avenida Brasil / Bratislava

Governadora pede agilidade na licitação de viaduto em Cambé

Página 3

Ser avó é sermãe duas vezes!

Página 4

Rotina repleta de desafios, mas muito amor

Páginas 2 e 3

mães Jornal Nossa CidadeJNCJNC

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 2 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 04 a 11 de maio de 2018

Crônica

Walter Ogama

O sorriso da toupeira

Saúde

Aconteceu numa típica festa de bêbado espumar enquanto fala. Fulano ten-ta contar uma história cujo enredo jamais passa do começo. E tenta de novo para se perder na primeira virgula. Refaz a ordem dos capítulos na esperança das tramas acontecerem com fluidez. E se dá conta que nenhum outro bêbado fica perto para ouvir o final.

E a tal Sicrana, como sempre! Rindo muito. Ela abre a boca para falar um “oi” e acha graça da mole-za dos lábios. Por isso ri. Tenta se levantar da pol-trona e sente que o amigo em quem tenta se escorar rodopia. Por isso ri. Perce-be a alça esquerda do su-tiã descendo e com muito sacrifício consegue pegar a da direita, que está no lu-gar. Por isso ri.

Dos quase vinte que colocavam o pequeno apartamento do nono an-dar em estado de delírio, dois porcento podiam ser considerados bêbados lú-cidos. São aqueles que sob o efeito do álcool ficam sérios, mas de repente co-meçam a discursar como se fossem especialistas em algo. Que lucidez...

Outros três porcen-to repetem em todas as reuniões etílicas proce-dimentos cansativamente chatos: choram, reclamam dos chefes, criticam as es-posas ou esposos, xingam os filhos e falam mal dos vizinhos.

Além desses, sobra a boa porcentagem dos que imitam macaco, sentam no braço da poltrona para fa-

Elas e os pequenos

Nem calor dá preguiça na mamãeUma história com Maria Helena, Nathan, Solange, Flávio, Isabele, Alice, Vovó Maria e muitas outras mamães, filhinhos e filhinhas

A cadeira de descanso sob o telhado da varanda dos fundos é uma tenta-ção. Ainda que o vento seja pouco, as roupas no varal balançam, de leve, já com a umidade esgotada. Só as peças mais grossas ainda pesam com o mo-lhado.

O almoço foi uma cor-reria para fazer. Por culpa da limpeza que teve de ser reforçada quase que por completa, tamanha a ba-gunça aprontada pelos me-ninos nessa brincadeira de esguichar água de saqui-

nho plástico um no outro.Não só por isso. A po-

eira está demais e irrita os pés descalços. Não vai nem meia hora e será bom pas-sar mais um pano úmido no piso.

E a cadeira, deixa para lá. Quem sabe depois, lá pelo meio da tarde, se con-seguir pregar os botões das camisas dos homens da casa. Parece que se brigam. Alarga casa, descostura bolso, estica a malha...

Agora é hora de ir à es-cola. Maria Helena Costa, grávida, protege-se com

uma sombrinha e, graças, já faz o caminho de volta, que é descida, do estabele-cimento de ensino onde foi buscar Nathan Costa San-tos, de cinco anos, onde ele estuda.

Homenzinho, ele não admite, quando pergunta-do, se a mãe é braba. Ela fica na expectativa, sorrin-do, sentindo-se mãe.

Solange não trouxe a sombrinha. Toma sol e nem liga, acompanhando o filho Flávio que estuda o séti-mo ano na escola Doutor Leopoldino. Flávio é bom

de bola. Quando lhe fazem perguntas, a mãe assume e, às vezes, responde antes do filho.

Ela acompanha o filho todos os dias até a escola, pois receia por pessoas que costumam ficar no percur-so.

Mamãe Isabele e vovó Maria ainda não se preocu-pam com a escola de Alice, que está com um ano e sete meses. Alice, aliás, vai de carrinho empurrado pela mamãe e para protegê-la tem a sombrinha segurada pela vovó.

zer de conta que galopam, limpam o buraco do nariz com o indicador e depois lavam a ponta do dedo no copo de cerveja, miam como gato no cio, tentam urinar no vaso da sacada como se fossem cachorro.

Sem esquecer daque-le segmento distinto, que bebe moderadamente por-que tem contas a prestar. Como nas festas sempre aparece pelo menos um chefe, eles cumprem o papel de bem servir o po-deroso.

Buscam pratinhos de salgados, enchem as va-silhas de docinhos, enxu-gam os lábios do patrão, embrulham os copos com guardanapos, ensinam o caminho do banhei-ro, concordam com tudo o que o poderoso fala. Como também discordam com o que ele é contra.

Pois sempre chega numa festa o Beltrano, metido a esperto, para tentar desmoralizar o che-fe. E o tal sabe dos falató-rios envolvendo a filha do poderoso, que de tão feia que é perdeu o marido.

- E então, chefinho, o que o senhor nos conta sobre a sua filhinha casa-dinha que foi trocada por outra pelo marido? Eu soube que o senhor está mais chateado com a situ-ação do que ela. Conta aí, chefe...

Como, de tão vazio, não sabia o que responder, o poderoso tirou as raspas da garganta, alisou os ca-belos para trás, olhou de um lado a outro e disse:

- Registrem o meu sor-riso.

Ninguém entendeu nada. Mas os que cum-prem o papel de servir o poderoso fizeram a sua parte. Sabem como? Dando aquela falsa e re-pugnante risada para de-monstrar que estão felizes com a resposta dada pelo chefinho.

Quadra do Cambé III será recuperadae coberta

O prefeito José do Carmo Garcia assina, no próximo dia 12 de maio, a ordem de ser-viço para a recupera-ção da quadra polies-portiva do Conjunto Habitacional Waldo-miro Moreira Gomes (Cambé III).

O local vai receber obras de reforma das arquibancadas e vesti-ários, cobertura, novos alambrados, tabelas e traves. O investimento total da obra é de R$ 579.247,19 e o prazo de conclusão está previsto para 6 meses.

Creche do ConjuntoCasarotto seráinaugurada dia 17e atenderá 110 alunos

A Prefeitura de Cam-bé entrega à comunidade do Conjunto Habitacional Antonio Euthymio Casa-rotto, na próxima quinta--feira (17), o Centro Muni-cipal de Educação Infantil “Hugo Gonçalves”. A obra, com 1.510 metros qua-drados de área construída, custou R$ 2.317.206,12 e foi executada em parce-

ria entre o Município e o Governo Federal, através do Fundo de Nacional de Desenvolvimento da Edu-cação (FNDE).

No total, esse novo centro de educação, vai atender 110 alunos de 4 e 5 anos, sendo 70 em perío-do integral e os demais em duas turmas, uma de ma-nhã e outra à tarde.

Obras

A empresa ISC MONTA-GENS LTDA, situada à Estrada Projetada, nº 210, Lote 86C-1, Lotes e Chá-caras, CEP 86180-970 em Cambé-PR, inscrita no CNPJ nº 08.932.248/0001-00, comunica o extravio de 02 talões de notas fiscais, Serie A, do nº 0001 a 0100, sendo os talões em branco.

Maria Helena e Nathan Solange e Flávio Vovó Maria, mamãe Isabele e filhinha Alice

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 04 a 11 de maio de 2018 Página 3

Estiagem

Sem chuva e com muitos riscosMeteorologia é tímida para estes dias e nem que a água caia hojeos riscos à saúde e os perigos de queimadas devem ser afastados

Pode chover, mas só um pouquinho, nesta sexta--feira e neste sábado. A me-teorologia apresenta-se farta quanto à possibilidade de ocorrência da precipitação, que beira a 80 porcento nos dois dias. Mas é econômica na quantidade: se a chuva vier na sexta será de cerca de cinco milímetros; se a água cair neste sábado será de, no máximo, 10 milímetros.

A estiagem prolongada já apresenta riscos para a população da microrregião de Londrina. Na saúde, no perigo de incêndios e na ocorrência de insetos e pe-çonhentos que deixam as áreas com vegetação seca ou queimada e invadem as residências.

A queima de galhos secos ou lixo deve ser evi-tada. Isso, porém, fica por conta do bom senso e da consciência de cada cida-dão em relação à segurança de sua própria família, dos vizinhos, da comunidade

e da sociedade como um todo.

No início da semana, imensas áreas gramadas

nas proximidades da Uni-dade de Pronto Atendi-mento 24 Horas do Jardim Tupi apresentavam sinais de roçagem recente. Mas os resíduos de vegetação queimada também desper-tavam a atenção. Em pra-ticamente toda a extensão roçada, o fogo se denun-ciava ter passado logo em seguida.

Também dali, do alto dos barrancos ao lado do terreno da UPA, foi possí-vel ver ao longe dois focos de queimadas em regiões densamente habitadas, às 13 horas de segunda-fei-ra, sob sol que obrigou as mães a levarem seus filhos às escolas protegidos com sombrinhas.

A fumaça era densa e só visão da ocorrência incomo-dava. As cenas, no mínimo, levavam a imaginar a situ-ação dos moradores próxi-mos, principalmente crian-ças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.

Dia D da Vacina

A Secretaria de Esta-do da Saúde realiza neste sábado,12, o Dia D da va-cinação contra a gripe em todos os 399 municípios do Paraná. O horário de funcionamento das Uni-dades de Saúde e postos volantes é definido pe-los próprios municípios, sendo que a orientação é manter os pontos de vaci-nação abertos entre 8 ho-ras e 17 horas. O público--alvo são as pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, gestantes, puér-peras (mulheres em até

45 dias depois do parto), profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, popu-lação privada de liber-dade, funcionários do sistema prisional e pro-fessores das instituições públicas e privadas. A vacina é efetiva contra os três tipos de vírus da gri-pe que mais circulam no país: influenza A (H3N2), influenza A (H1N1) e in-fluenza B, sendo apenas contraindicada para pes-soas que possuem histó-rico de reação alérgica grave ao ovo.

Avenida Brasil / Bratislava

Governadora pedeagilidade na licitação de viaduto em Cambé

A governadora Cida Borghetti determinou ao Departamento de Estra-das de Rodagem do Para-ná (DER-PR) agilidade na análise técnica para a libe-ração da licitação da obra do viaduto sobre a BR- 369, em Cambé, trecho que liga a Avenida Brasil à Estrada do Bratislava. O projeto de construção do viaduto, que foi doado ao Estado pela concessionária Econorte, já está sob supervisão dos téc-nicos do departamento.

“O viaduto do Bratisla-va é uma obra importante que vai facilitar a vida dos moradores e aumentar a se-gurança de quem usa o tre-cho todos os dias. Por isso, é

essencial que a licitação seja liberada o mais rápido pos-sível”, disse a governadora, reforçando que nos últimos oito anos foram registrados 360 acidentes no trecho.

Para o prefeito de Cam-bé, José do Carmo, o viadu-to contribuirá para desen-volvimento econômico da região, pois a BR liga São Paulo a Maringá e a Foz do Iguaçu. “Nós estamos espe-rando isso há muito tempo. É vital que este local tenha uma obra que dê vazão ao tráfego intenso de forma se-gura para todos”, destacou.

“O pedido para agilida-de no processo demonstra o respeito do Governo do Estado pela região”, disse

o deputado estadual Tiago Amaral.

De acordo com o DER, a análise deve ser concluí-da ainda nesta semana. Os engenheiros detectaram a necessidade de inclusão de projeto de iluminação, uma exigência do Tribunal de Contas do Estado para obras como esta.

A interseção em des-nível terá um quilômetro de extensão a partir do km 162, conectando os acessos Leste e Oeste do município. Após as adequações no pro-jeto, o DER-PR vai elaborar o orçamento definitivo da obra, que permitirá o lança-mento do edital de licitação na sequência. (AEN)

Alerta Geada já funciona

O Alerta Geada já está funcionando, anunciaram o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), responsáveis pelo serviço.

O início foi na terça--feira, 8, com término no fim do inverno, em 22 de setembro. O serviço in-forma gratuitamente aos cafeicultores a probabi-lidade de ocorrência de geada na região cafeeira com antecedência de 48 e 24 horas.

Ao receberem as men-sagens em tempo hábil, os produtores podem adotar medidas de proteção das lavouras. Uma vez emiti-da a previsão do Simepar,

a equipe de agrometeoro-logistas do Iapar interpreta as informações e dispara o aviso por e-mail, celular, redes sociais e veículos de comunicação.

Além disso, um bole-tim é divulgado nas pági-nas do Simepar (www.si-mepar.br) e Iapar (www.iapar.br) e também pode ser acessado pelo Disque Geada - (43) 33914500 - ao custo de uma liga-ção para aparelho fixo. A persistirem as condições para formação de geada, um aviso de ratificação é enviado até 24 horas antes da ocorrência pre-vista.

A difusão dos alertas se dá por meio de uma

rede formada por órgãos públicos estaduais, prefei-turas municipais, coopera-tivas, associações rurais, técnicos e profissionais de agronomia, estabeleci-mentos educacionais e co-munitários. Para receber os avisos, os interessados devem preencher um for-mulário na página do Ia-par na Internet.

Mantido desde 1995 pelo Simepar e Iapar, em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural Emater, o Alerta Geada tem alto grau de confia-bilidade, pois nunca hou-ve erro na detecção desse tipo de evento (Da Agên-cia Estadual de Notícias).

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 4 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 04 a 11 de maio de 2018

Andanças

Característicasdenunciam bairroCaminhando é possível conhecerlocalidades e saber onde se está pisando

As ruas Abílio Lini, Si-mon Bolívar, Parecis e Ge-mininos fazem um descidão quando olhados lá de cima. Mas isso é ponto de vista. Pois é possível ver, lá de baixo no momento em que alguém sobe a Abílio Lini, certo trecho da Rua Curitiba.

Uma não se encontra com a outra. O que facili-ta a visão são as falhas no meio da vegetação seca, à direita de quem sobe. Ca-pim e outras plantas ocupam uma imensa área. As casas estão à esquerda. Há numa esquina uma data vazia. É provável que alguém próxi-mo, incomodado com a su-jeira, tratou de fazer capina e aproveitar para queimar os restos.

As três vias paralelas são cortadas pela Votorões e Cames. Paralela a esta e fe-chando os quarteirões com moradias, encontra-se a Rua Dorins. Lá em cima tem ou-tras duas vias, uma chamada Joana D’Arc e outra meio se confunde com a Carajás. E não se sabe onde termina o Jardim Liberdade e onde co-meça o Jardim Tupi.

Um estabelecimento co-mercial na Rua Cames, que começa no Liberdade, já está em território que pertence ao Tupi. O dono diz que “o Liberdade fica lá embaixo”. Uma quadra acima, ainda na Cames, o carroceiro apro-veita o intervalo do almoço para colocar o animal beber água e se alimentar.

Basta mais uma quadra e depara-se com uma ca-racterística do Tupi: casas onde funcionam nos quin-tais depósitos de materiais recicláveis. Por falta de es-

paço na parte de dentro dos muros, os objetos ficam nas calçadas e também invadem as ruas.

São mais um quarteirão reto e dois acima para outro

quintal, calçada e pedaço de rua serem usados para depó-sito de materiais recicláveis. De onde se conclui que, re-almente, Liberdade ficou lá para baixo.

Campanha do sangue

Rivalidade só dentro do campoTorcida organizada do Corinthians realiza mais uma vez a campanha de doação de sangue para o Hemocentro do HU

A torcida Sangue Co-rinthiano em Londrina pro-move neste sábado, 12, das 14 horas às 17 horas, a 21ª edição da campanha de doação de sangue para o H e m o c e n t r o do Hospital Universitário (HU). O grupo surgiu há dez anos e desde a fundação rea-liza a campanha, tendo cole-tado mais de 30 mil bolsas de sangue.

O coordenador em Londrina, Diego Aguilera, diz que mais uma vez os torcedores corinthianos es-palhados pelo Brasil esco-lheram não apenas torcer, mas também participar ati-vamente e doar o sangue, ajudando a salvar vidas com o ato.

Segundo Aguilera, ainda que seja uma campanha de torcedores corinthianos, é a oportunidade aos torcedores de todos os clubes praticarem

a solidariedade. “Todos serão bem-vindos. Vamos deixar rivalidade dentro de campo e, unidos, vamos salvar vidas”, afirma.

Todos que doarem san-gue no sábado receberão como brinde uma caneca de chopp oficial da campanha Sangue Corinthiano.

Os interessados devem ir ao Hemocentro do Hospi-tal Universitário de Londrina (HU) neste sábado, das 14 horas às 17 horas. O ende-reço é Rua Cláudio Donisete Cavalieri, 156. Mais infor-mações podem ser obtidas com o coordenador Diego Aguilera, pelo telefone (43) 99914-1454.

A Divisão de Saúde Bucal (DSB) da Secretaria de Saúde de Cambé desenvolve neste sábado, 12, trabalho de cons-cientização da população so-bre a prevenção e o diagnósti-co precoce do câncer de boca. Todas as Unidades Básicas de Saúde e o Centro de Espe-cialidades Odontológicas de Cambé (CEOC) reforçam as orientações sobre os fatores de risco da doença, como re-alizar o autoexame na boca e também sobre a importância do exame da cavidade bucal feito pelo cirurgião-dentista, para identificação de lesões iniciais. Segundo a coor-

denadora da DSB, Priscila Casarotto, quando a doença é diagnosticada no início e tratada de maneira adequada a taxa de cura chega a 80% dos casos. De acordo com a Secretaria de Saúde, em Cam-bé foram registrados 11 casos de óbito pela doença em 2016 e dois casos em 2017. A in-cidência maior é em homens acima dos 50 anos e os princi-pais fatores para a ocorrência da doença é o uso de álcool e tabaco, próteses dentárias mal adaptadas e a exposição ao sol sem proteção, no caso do cân-cer dos lábios (Da Secretaria de Comunicação/PMC).

Saúde Bucal

A equipe de basque-te masculino de Cambé sagrou-se campeã da Taça Paraná sub-17, durante partida reali-zada domingo, 6, em Castro, contra a repre-sentação de Toledo.

O torneio reuniu equipes de sete cida-de. No jogo decisivo Cambé bateu a cidade de Toledo com o placar de 71 a 64. O terceiro lugar ficou com o time de Castro.

Segundo o técnico Nilton Moreira (Tim), o time permaneceu invicto nos três dias de competições. “Os meninos são bem com-prometidos, treinam diariamente e tiveram um bom desempe-nho no campeonato”, avaliou.

Ele acrescentou que o time campeão é o mesmo que conquistou o primeiro lugar na categoria sub-15 do Campeonato Paranaen-se no ano passado (Da Secretaria de Comuni-cação/PMC).

BasqueteCambé é campeão masculinoSub-17 da Taça Paraná

Ser avó é sermãe duas vezes!

Página 4

Rotina repleta de desafios, mas muito amor

Páginas 2 e 3

mães Jornal Nossa CidadeJNCJNC

Aproveite para descansar agora, por que depois você não vai mais ter tempo para você! Toda mulher que já vivenciou a maternidade ouviu este conselho de uma amiga, irmã, prima ou vizinha quando estava grávida. E ele é verdadeiro, muito verdadeiro.

Tornar-se mãe é uma experiência transformadora. Ao nascer um bebê a vida renas-ce, e junto com aquele pequeno ser nasce uma nova mulher, com um novo e desafia-dor papel: ser mãe!

E como é desafiador esse papel!

Desde o primeiro momento de vida até o último respirar, os filhos estão diretamen-te ligados à suas mães e, por mais difícil que possa vir a ser a relação entre mãe e filhos na vida adulta, uma mãe sempre terá em sua mente, e em seu coração, a responsabi-lidade de fazer o seu melhor pelos filhos. E essa preocupação e responsabilidade fará

com que o seu sono nunca mais seja o mesmo!

Uma experiência ambígua

Ao mesmo tempo em que desperta na mulher esse sentimento único que é o amor por um filho, a maternidade também desperta uma sensação

de perda, afinal, aquela mulher que existia antes já não existe mais. A che-gada do filho mudou tudo. Mudou seu corpo, sua composição genética, seus

planos, seus sonhos e, principalmente, sua rotina!

Segundo a psicóloga Roberta Seles especialista em Análise do Comportamento, é muito importante que ao tornar-se mãe a mulher encontre formas de viver essa experiência sem anular os outros papeis que já faziam parte de sua vida, como de

esposa, amiga, profissional, entre outros.

“É claro que um bebê exige muita atenção e cuidado, mas para oferecer todo esse carinho é preciso também cuidar de si mesma e reservar um tempo para si. A princípio isso pode parecer impossível, porém é essencial para manter o equilíbrio e diminuir a sobrecarga”, recomenda a especialista.

Rotina repleta de desafiosmas de muito, muito AMOR

02 | Jornal Nossa Cidade

Educar um filho é muito mais do que cuidar, dar comida, comprar rou-pas, ou levar para passear. Educar um filho é formar um cidadão que faça diferença no mundo onde ele vive e é por isso que ser mãe é uma tarefa tão desafiadora.

Por isso que a psicóloga Roberta Seles destaca: o ingrediente central fren-te a tanta responsabilidade é, sobretudo, uma relação repleta de amor. “Ser mãe significa ter oportunidade de ser parte da história do filho ou filha de um

modo especialmente significativo. Nesse sentido, é preciso que os passos e as exigências sejam graduais de ambas as partes. Seja gentil com você mesma, você também está aprendendo a ser mãe. Mesmo que já tenha outros filhos, cada indivíduo é único e certamente haverá necessidades diferentes. Como se não bastasse, ao longo do ciclo da vida, as demandas dos filhos também vão se modificando e novamente as mamães vão aprendendo a ser mães de adolescentes, jovens, adultos, idosos. Embora esse pareça o maior desafio, é igualmente o maior presente”, reflete a especialista.

Estabeleça a hora de dormirUma boa noite de sono é importante para o sucesso de uma criança. Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério.

Não facilite as coisas para o seu filho Se você não gosta do professor do seu filho, do seu par-

ceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos

para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos

que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso,

você a está levando ao fracasso.

Regule os doces e sobremesasDoces devem ser guardados para ocasiões

especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter

doces o tempo todo, ele não vai apreciar o ges-to quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine

quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

Faça-o fazer coisas difíceis Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso

de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por

eles mesmos.

No livro “12 passos para ser a pior mãe do mundo”, Me-gan Wallgren, mãe de quatro filhos, dá algumas dicas para acertar na hora de educar os pequenos. A princípio, você pode parecer a pior mãe do mundo para eles, como o tí-tulo do próprio livro sugere, mas, no futuro, eles agrade-cerão por terem uma mãe que não cedeu às birras e soube estabelecer limites. Separamos algumas destas dicas para você que é mãe e deseja acertar na hora de educar os pequenos. Confira!

Educar um filho é formar para a VIDA

Jornal Nossa Cidade| 03

Algumas dicas especiais...

Se o amor de uma mãe por um filho é indescritível, como definir então o amor de uma avó pelos seus netos? Elas amam, cuidam, brincam, mimam, enchem de guloseimas e doces, deixam ir dormir tarde, deixam assistir televisão a vontade, e permitem muitas outras regalias que costumam não ser liberadas em casa. Afinal, elas são avós, podem amar como uma mãe, mas sem a difícil tarefa de ter que educar.

Conforme lembra a psicóloga Raiana Bonatti de Sousa Botão, especialista em Análise do Comportamento Humano, a avó tem um papel complementar, porém de extrema importância na vida dos netos, pois, dependendo do modo como se dá a relação, a avó pode ser uma referência significativa na vida da criança.

“Mas, nessa relação repleta de amor e liberdade, é importante que algumas regras sejam colocadas pelos pais e não sejam quebradas pelas avós. A avó pode ser um ponto de apoio para os pais na difícil tarefa de educar, disponibilizando parte do tempo livre para brincar com os netos ou para cuidar deles enquanto os pais realizam outras atividades”, recomenda.

Por isso, conforme afirma Raiana, é importante que sempre que possível, as avós conversem com os pais a respeito da educação dos netos, sobre o que eles valorizam e o que querem ensinar, para que, assim, possam estar sintonizados e oferecer benefícios e limites coerentes para a criança.

Ser AVÓ é ser mãe duas vezes

Já se foi o tempo em que a avó poderia ser representada pela figura de uma velhinha de cabelos brancos e óculos, sentada em uma cadeira de balanço. Uma mulher pode ser avó e continuar com uma rotina diária particular e ativa, o que inclui suas atividades sociais, de lazer e trabalho.

Do mesmo modo que as mamães merecem um tempo para si, as avós também o mere-cem e têm direito de colocar limites para que os filhos não as sobrecarreguem nesse papel.

“Vivenciar cada etapa da vida no momento presente é o maior segredo para quem deseja uma vida saudável. Os desafios sempre farão parte e haverá as dores e as delícias de cada papel assumido, contudo, são essas experiên-cias singulares que tornam a vida especial”, recomenda a psicóloga Raiana Bonatti de Sousa Botão.

Para as vovós

04 | Jornal Nossa Cidade

Eles são cheios de personalidade, gostam de fazer drama quando são contrariados, e mudam de humor como quem troca de roupa. Eles são... adolescentes!

Para uma mãe com filhos na idade da adolescên-cia, os desafios de educar, ensinar e mostrar os me-

lhores caminhos são ainda maiores, afinal, agora não são apenas os pais e avós que influenciam na perso-nalidade, mas também e principalmente, os amigos. Se você está vivendo essa difícil, mas também praze-rosa fase, fique ligado nas dicas que separamos para

ajudá-la a passar pela adolescência dos filhos sem grandes traumas e arrependimentos.

Sou mãe de

e agora? ADOLESCENTEEntenda que seu filho está crescendo

Crianças costumam ser muito próximas aos pais, afi-nal, dependem deles para tudo. Quando começam a crescer, os filhos já não aceitam mais as escolhas dos pais com tanta facilidade, e não gostam que opinem

sobre suas escolhas. A adolescência promove um afastamento natural e importante para que os filhos possam testar sua independência. Cabe aos adultos entender esse momento, e dar mais liberdade para o filho. Não dá para permitir tudo, mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências

novas, afinal, eles cresceram e precisam disso para a construção da sua identidade.

Confie nele e mostre isso em atitudes É comum um adolescente pensar que, se o pai não

confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará diferença. Investigar exageradamente não estimula

a responsabilidade. Gera um clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança. Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará bem e

informe-se, mas não aja às escondidas.

Cuidado com as cobrançasA adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem responsabilidade, não se envolvam com drogas. E em meio à tantas cobranças muitas vezes se esquecem do mais importante: dar amor e compreensão. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão, momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados: adolescentes e pais.

Jornal Nossa Cidade| 06

Existem mulheres que sonham com a maternidade desde quando eram pequenininhas. Treinavam dar de mamar, dar banho, e fazer ninar com suas bonecas e cresceram ansiando o momento de po-der ter seus bebês de verdade para cuidar. Mas, também existem mulheres que nunca pensaram na possibilidade de gerar um novo ser. Por falta de tempo, afinidade ou desejo, escolheram deixar a maternidade fora de seus planos, mas, nem por isso deixaram de experimentar a transformadora experiência de ter um pequeno ser para cuidar, amar e mimar.

São as mães de pets, que adotaram seus cães e gatos para amar como filhos!

Bianca Sabine Utpadel é uma destas mulheres. Para ela, os cãe-zinhos Gregória e Luky são como bebês, que precisam de cuidado e atenção todos os dias. “É claro que animais de estimação não podem e não devem substituir filhos, porém, os queridos pets aju-dam as mulheres a terem uma rotina de cuidados e compromissos. E quem tem um animal de estimação também pode sentir-se mãe, mesmo sem ter gerado filhos”, opina Bianca.

Assim como Bianca, muitas mulheres afirmam experimentar a maternidade ao criar e cuidar de seus animais de estimação. São tantas que existe até um blog, chamado Mãe de Cachorro também é Mãe, e que possui mais de 70 mil curtidas em sua página nas redes sociais.

Ana Corina, autora do blog, conta que decidiu criar o espaço para encontrar mulheres que sentiam-se iguais a ela. “Criei o blog em 2007. Na época eu era casada, ainda não estava pensando em ter filhos e sofria muita pressão para ser mãe, então brincava que já era, pois mãe de cachorro ou gato também é mãe”, conta a blogueira, que assim como muitas outras mulheres vai aproveitar o Dia das Mães para comemorar ao lado dos seus animais de estimação.

Mãe boa pra CACHORRO(e pra gato também)!

08 | Jornal Nossa Cidade

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 04 a 11 de maio de 2018 Página 5

Ciclismo

Dupla de Cambé éa 5ª em PomerodePatrícia e Manoel participaram do Desafio dos Rochas, emSanta Catarina, no percurso de 64 quilômetros do circuito Sport

A dupla mista formada por Patrícia Aparecida de Lima, 35 anos, e Manoel Salles, 45 anos, de Cambé, ficou entre as primeiras na 6ª Edição do Desafio dos Rochas de Ciclismo, rea-lizada nos dias 21 e 22 de abril na cidade de Pomero-de, em Santa Catarina.

Patrícia e Manoel par-ticiparam da prova pela El Shadai, na categoria Sport Dupla Mista, e chegaram em 5º lugar com o tempo de 04:02:28.818, para o percurso de 64 quilôme-tros. Sidnei Bachamann e Eliz Regina Mazzola, de Nova Trento, Santa Catari-na, formaram a dupla que cruzou a linha de chegada em primeiro.

Com a predominância de duplas do Estado onde a prova foi realizada, Patrí-cia e Manoel enfrentaram, dentro do circuito de 64 quilômetros, 21 por centro de trechos em subida e 21 por cento de trechos em descida.

O Desafio dos Rochas surgiu em 2013. É um evento que alia a compe-tição, a vivência com a cultura e as tradições ale-mãs, a união das famílias, o esporte e a apreciação da gastronomia típica lo-cal. Pomerode, próxima de Blumenau, é tida como a cidade mais alemã do Bra-sil.

A prova é uma inicia-tiva da família Rocha, que teve a ideia de realizar um passeio ciclístico um pou-co mais aventureiro na data de aniversário de uma loja de bikes.

O roteiro de prova pas-sa por todo o tipo de via: estradas de terra, trilhas naturais, riachos, proprie-dades particulares e estra-das pavimentadas em áreas publicas urbanas. Por isso

exige total atenção dos atletas.

Mais de mil ciclistas de dez estados brasileiros e de países como Uruguai, Portugal e Canadá esti-veram presentes. São três categorias, cada um com circuito específico. Na Pró, 98 Km com 3.000 metros de altimetria e seis trilhas.

Na Sport, são 64 Km com 1.400 metros de altimetria e cinco trilhas. Na Ama-dor são 31,8 Km com 560 metros de altimetria e uma trilha.

Cambé já teve a parti-cipação da ciclista Valéria Bernardi em edições ante-riores do Desafio dos Ro-cha.

Patrícia e Ma-noel com boa

classificação na sexta edição do

Desafio dos Rochas, em

Pomerode, a cidade mais

alemã do Brasil

Testemunho

Mãe sai de coma de 58 diasHistória foi contada em novo programa daWeb Rádio Castilho Católica, fundadahá quatro anos em Cambé

Naquele sábado, 29 de dezembro, a médica olhou firme em Solange e Val-decir para dizer que Elen teria que passar por mais uma cirurgia, a quarta em algumas poucas semanas, mas não poderia afirmar se a paciente resistiria.

Solange é a sogra de Elen. Valdecir é o pai. Elen é casada com Elvis. Ela deu a luz a filha Antonela praticamente às vésperas de entrar em coma após a gravidez e o parto. E per-maneceu naquele estado por 58 dias. Os rins de Elen ficaram no período quase 90 porcento parados.

Ao ser informada pela médica sobre o procedi-mento, Solange disse à ela que Elen não ia ter que enfrentar nova cirurgia. Então pediu a Valdecir que escorasse a mão de Elen por baixo, enquanto ela apoiou a sua em cima. Com os três de mãos da-das, Solange disse que estava entregando a situ-ação para Nossa Senhora.

Sogra e pai da pacien-te começaram a rezar a Ave Maria. Elen, que na-quele ocasião já estava há 29 dias em coma, co-meçou a chorar, soluçan-do muito forte. “Três ou quatro enfermeiros viram o que estava acontecendo e perguntaram se era Elen quem estava chorando”, diz Solange. “As máqui-nas do local onde ela es-

tava começaram a apitar”, prossegue a sogra.

O testemunho de Elen Marçola, de Cambé, mar-cou a estréia de um novo programa na Rádio Web Castilho Católica, fundada há quatro anos por Clau-dinei Aparecido Castilho, em Cambé. Denominado “Eu Sou uma Benção, Eu Sou um Milagre”, o pro-grama foi ao ar na noite de terça-feira, 1º de maio.

A serie teve sequência no último dia 8, também terça, às 20 horas, com o testemunho de Thia-guinho, que se considera curado, graças à fé, da de-pressão que o vinha preju-dicando.

Elen só conheceu a fi-lha praticamente dois me-ses após o parto. Ela disse no seu testemunho que não se recorda de nada do que aconteceu no período em coma. A gravidez, segundo relata, foi normal.

Mas foi acometida após o parto pela Síndrome de Hellp, definida como uma

complicação obstétrica rara que pode ocorrer du-rante a gravidez ou no pós parto, podendo levar a mãe à morte. Elen também foi acometida pela Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto, abreviada como Sara e definida como um tipo de insuficiência pul-monar provocada por di-versos distúrbios. Como se não bastasse, Elen teve no fígado a Esteatose Hepáti-ca, definida como o acú-mulo de gordura no inte-rior das células do fígado.

De acordo com a li-teratura médica, os pro-blemas que acometeram Elen poderiam, no caso de sobrevivência, mantê--la acamada pelo resto da vida. Mas dias após a alta Elen retornou ao hospital, caminhando sozinha, para agradecer os profissionais que a haviam atendido.

O testemunho dela também foi feito aos fiéis que frequentam paróquia de Cambé localizada na re-gião onde mora a família.

Ouça na íntegra o testemunhode Elen Marçola no site www.CAMBEJNC.com.br

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 6 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 04 a 11 de maio de 2018

MamãeIracema,

aposentada faz pouco tempo de-pois de 30 anos

trabalhando como varredora de rua e zeladora, é abraça-

da por Brendinha e paparicada por Gislaine e Jucieli

Mulher guerreira. Eis um exemplo apontado sem vacilo por Gislaine e Jucieli, com ar-gumentos fortíssimos.

“Ela é forte. Nos criou com muita dificuldade e não mediu esforços para nos dar o que comer e nos educar”, afir-ma Gislaine. “É uma mulher de muita fé, garra, força de vontade e determinação. Sim-ples e humilde, admiro muito isso nela. Trabalhadeira, ela é minha maior inspiração para a vida”, acrescenta Jucieli.

O nome da personagem é Iracema de Oliveira Belli. Nascida em 2 de dezembro de 1952, Iracema casou com Leo-nardo Belli de Souza e teve um filho e duas filhas. Jacó, o me-nino, foi criado pela avó, Ger-trudes. É que Iracema traba-lhava e deixava o menino com ela, a ponto dele se acostumar.

“Minha mãe nos criou so-zinha. Ela começou a traba-lhar como varredora de rua e depois passou para zeladora”, informa Gislaine. Iracema che-gou à aposentadoria este ano,

faz poucas semanas, depois de 30 anos de trabalho.

“Como varredora de rua enfrentou muito sol quente. Ela lembra deste tempo com muito carinho. Na hora do al-moço parava sob as árvores com as colegas de trabalho para descansar e almoçar. Ela lembra das companheiras de trabalho com muito amor”.

Gislaine Rodrigues Pedro-so da Silva nasceu em 25 de agosto de 1979. Casada com Sidnei, ambos são pais de Bren-da Laís, quatro aninhos, a neta que não desgruda da vovó.

Formada em Arquivologia pela Universidade Estadual de Londrina, Gislaine comple-ta 18 anos de trabalho como funcionária pública munici-pal. “Comecei com 11 anos na guarda mirim. Mas no serviço público comecei com 16 anos, como office boy, ganhando meio salário mínimo”.

Sobre a filha Gislaine diz: “É a melhor coisa que me aconteceu. Ela é minha amiga, companheira, minha alegria de

viver, minha princesa. Amo ser mãe, ter alguém para cuidar, proteger e ensinar. É uma delí-cia ser mãe da Brendinha. Ser mãe é uma dádiva de Deus”.

Jucieli também tem mais so-bre a mãe: “A maneira de minha mãe falar e agir, seu comporta-mento e sua educação a tornam a pessoa mais linda do Univer-so. Somos eternos aprendizes e acredito que o maior propósito da vida é esse, fazer com que as pessoas certas se encontrem e com isso realizem o propósito de Deus na vida de cada um. Mi-nha Mãe é tudo para mim”.

Jucieli prossegue: “Amor de mãe é o sentimento maior que Deus nos dá. É amor puro e verdadeiro, amor sem limites que desafia qualquer entendi-mento humano. Minha mãe é tudo para mim, porque real-mente Iracema é um amor de mãe”. A exemplo da irmã já formada no ensino superior, Juciele também ocupa-se in-clusive nos finais de semana em cima de trabalhos da facul-dade.

Duas filhas e o esposo no coração

Carla Zaborne Oliver e Silva, casa-da com Agnaldo Luís Silva, é mãe de Caro-lina Zaborne Oliver e Silva, bailarina, e Lavínia Zaborne Oli-ver e Silva, estudante de jornalismo na Uni-versidade Estadual de Londrina.

Carla nasceu em Cambé em 1965. Está casada há 24 anos. “Minha mãe se chama Rosa Za-borne Oliver, fale-cida há seis anos. E o sentimento que tenho nesta data, Dia das Mães, é de muitas saudades. Não tenho a pre-sença física mas em pensamento ela me acompanha todos os dias”. Maria Darci Riciere, hoje com 76 anos, é a sogra de Carla. “Tenho uma convivência um pouco distante.

Para Carla, ser mãe é missão de responsabilida-de. “É amar de forma mais completa, é dar o melhor de si e não esperar nada em troca. Mãe é sinôni-

mo de amor e bondade, é missão que se traduz em exemplos diários de dedi-cação e carinho”, afirma.

“Tenho muito orgulho das filhas que foram pre-sentes de Deus, cada uma com sua personalidade,

objetivos e forma de de-monstrar o carinho que tem por mim. O meu sen-timento no Dia das Mães é de muita gratidão pela fa-mília que construímos jun-tos, eu e meu esposo, por ter a Carolina e a Lavínia”.

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 04 a 11 de maio de 2018 Página 7

Por Glacimeire [email protected]

Viva Cambé2º aninhoda Helena

Festa Surpresa

Visitando a geladeira

Comemorando nova idadeAconteceu dia 16 de abril,

no Espaço Meu Recanto a comemoração do 2º

aninho da pequena Helena Carvalho. Na foto by Thaina

e Evandro Assalim, a bela família, os pais Daniela

Garbuio e Kleber Carvalho, a aniversariante Helena e seus

irmãos Felipe e Bruno.

Tereza Nishiyama completou nova idade, e suas filhas Cláudia e Luciana, prepararam uma festa surpresa na Academia Mega Corpo, local onde a Tereza frequenta todos os dias.

Dia 4 de abril, amigas se reuniram para comemoração de mais um abençoado ano, meu b.day 4.9 Fotos Paulo Wolfgang.

Ana Gaspareli, Ana Marta Vezozzo Inocente, Laide Vieira Rosa, Cléia Castanho.

Alessandra da Luz, Dalva Inocente, Suzana Okuyama, Liliam Paes de Mello, Maria Di Letrari, Cleia Castanho e Elen da Costa Forim.

Glacirene de Camargo, Mayara Cavalheiro, Sueli Camargo Marangoni, Tereza Kamemura de Camargo, Marli Kamimura,

Alessandra Tibério Barrueco de Camargo.

Assistam o quadro Visitando a geladeira com a apresentadora Lu Oliveira. Segunda-feira dia 14, no Programa Vitrine e Revista da TV Tarobá.

Glaceli de Camargo, Luana Bovolin e seu filhinho Ian.

Sandra Dorigo, Ana Maria Gasparelli e Berenice

Mantovani.

Cristiane Alexandrino e Juliane Bertoletti.

Daiana Soeiro Barreto, Fernanda Soeiro Monastier e Daniele Rosa Sardi.

Aparecida Chinaglia, Rafaela Góes, Letícia Sanches e Célia Chinaglia de Almeida Cardoso

Estheffane Faion, Camila dos Santos Marques, Andressa Ricci e Kawany

Victoria Ricci.

Lucia Batilana e Natália Zundt.

Juliana Farias, Sônia Maria e Ana Paula Maziero

Elizabeth Toyota Ban, Leonice Mazei Moscato e Cleide Ribeiro.

Januza Camargo, Adrielle Bertholini, Silvia Pinheiro e Hellen Castardo.

Izahara e Gislaine Tereza Claro, Dani Fornaciari e Cirlene Salmen.

Com meu marido Ruy de Almeida Cardoso Junior.

Tereza e o proprietário da Academia, Thiago Delgado.

Com as Filhas Cláudia e Luciana, o genro Rogério Santo e os netos Laura e Fernando.

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 8 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 04 a 11 de maio de 2018