jornal mensal da diocese de santos - sp · para que a vida presente possa ser vi-vida de maneira...

12
Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Novembro - 2003 - Nº 27 - Ano 3 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Celebração da Esperança Assembléia Diocesana começa a definir prioridades pastorais PÁG. 4 Superação da miséria e a da fome, Porto, Idosos, Univer- sidades e Turismo foram os principais pólos de interesse discutidos durante a Assembléia Diocesana de Pastoral, realizada no dia 25 de outubro. Esses temas deverão receber atenção especial de todas as pastorais e comunidades (nos planos paro- quiais de pastoral) nos próximos anos. As propostas de ação apresentadas pela assembléia serão encaminhadas ao Conselho Diocesano de Pastoral bem como às paróquias para serem avaliadas e complementadas. Na assembléia de março de 2004 será apresentado o docu- mento com as diretrizes da ação evangelizadora da Diocese. Baseado no documento 71 da CNBB, as propostas de ação evangelizadora na Diocese têm como critérios de ação a digni- dade da pessoa, a renovação da comunidade e a construção de uma sociedade mais justa. PÁG. 7 No próximo dia 23 de novembro, as comunidades católicas da Diocese de Santos estarão celebrando a Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Leigos e Leigas. A celebração rememora a “realeza de Jesus Cristo”, pela qual o cristão, inserido no meio da sociedade, é desafiado a entender que a alegria maior não é acumular, mas dar com generosidade vivendo com o necessário para cada dia e ser como pobres, totalmente abandonados às mãos do Pai. PÁG. 7 PÁG. 11 PÁG. 5 PÁG. 5 Semana de Doutrina Social Como celebrar Todos os Santos PÁG. 10 PÁG. 8 Como a Igreja entende e cele- bra a festa de Todos os Santos? “O critério para sabermos quem é santo, nos dá o próprio Cristo, como lemos na liturgia da festa de Todos os Santos, no dia 1° de novembro. Neste dia que- remos “homenagear” a todos aqueles que se espelharam nes- tas palavras do Sermão do Mon- te. Lá Jesus coloca com toda cla- ridade o que é ser “santo” (Mt. 5) e o que não o é, como vamos ler em (Mt. 23). O professor Jung Mo Sung, da PUC/SP esteve em Santos, no dia 21 de outubro, participando da Semana de Doutrina Social da Igreja, promovida pela Universi- dade Católica de Santos. Em pau- ta, as questões sociais, culturais e econômicas da miséria e da fome, no contexto da sociedade capitalista. Também foram apresentados os primeiros resultados da pesqui- sa sobre os bolsões de miséria na Baixada Santista, feita por profes- sores da UniSantos, como uma das propostas do documento 69 da CNBB, que vão orientar o plane- jamento pastoral da Diocese para os próximos anos. “ O lance da morte que todos pre- senciamos a cada instante não signifi- ca o fim da vida, mas o último lance da nossa caminhada terrena. É lance pes- soal, necessário e intransferível. To- dos devemos passar por este momen- to, não para deixarmos de viver, mas para que a vida presente possa ser vi- vida de maneira glorificada em Cristo. A morte, então, longe de ser fim da vida “é o ato supremo da vida”. A morte é a síntese, é a plenitude de to- das as separações e despedidas expe- rimentadas durante a vida terrena.” Nesse contexto, como viver e ce- lebrar a liturgia da perda de um ente querido, de um amigo, de um familiar? PÁG. 6 Itanhaém celebra Padroeira Festa de N. S. das Graças D. Jacyr encontra líderes da MJ Agentes se preparam para CF Itanhaém já se prepara para celebrar a festa de sua Padroeira, de 20 de novembro a 10 de de- zembro. Este ano, a comunidade receberá a Relíquia do Beato José de Anchieta, que estará na Cida- de no mesmo período. Em Praia Grande, as 14 comunidades da Paróquia N. S. das Graças começam a viver o clima de alegria e devoção que envolve a grande peregrinação da Padroeira, de 9 a 23 de no- vembro. A equipe central da Missão Jovem foi recebida por D. Jacyr Francisco Braido, no dia 15 de outubro. Os líderes apresentaram o atual estágio do projeto, que será realizado em Cubatão, de 1 a 11 de julho de 2004. No dia 15 de novembro, a partir das 13h30, no Colégio Stella Maris, em Santos, agentes paroquiais da Campanha da Fra- ternidade estarão reunidos para o primeiro encontro de formação da CF 2004. Arte Chico Surian Pe. Claudenil Moraes Eraldo Silva Chico Surian

Upload: hanhi

Post on 30-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Novembro - 2003 - Nº 27 - Ano 3

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

Celebraçãoda Esperança

Assembléia Diocesana começa a definir prioridades pastorais

PÁG. 4

Superação da miséria e ada fome, Porto, Idosos, Univer-

sidades e Turismo foram osprincipais pólos de interesse

discutidos durante a AssembléiaDiocesana de Pastoral, realizada

no dia 25 de outubro. Essestemas deverão receber atençãoespecial de todas as pastorais ecomunidades (nos planos paro-

quiais de pastoral) nos próximosanos. As propostas de ação

apresentadas pela assembléiaserão encaminhadas ao Conselho

Diocesano de Pastoral bemcomo às paróquias para serem

avaliadas e complementadas.Na assembléia de março de

2004 será apresentado o docu-mento com as diretrizes da ação

evangelizadora da Diocese.

Baseado no documento 71 daCNBB, as propostas de açãoevangelizadora na Diocese têmcomo critérios de ação a digni-dade da pessoa, a renovação dacomunidade e a construção deuma sociedade mais justa.

PÁG. 7

No próximo dia 23 de novembro, as comunidades católicas daDiocese de Santos estarão celebrando a Festa de Cristo Rei e DiaNacional dos Leigos e Leigas. A celebração rememora a “realeza deJesus Cristo”, pela qual o cristão, inserido no meio da sociedade, é

desafiado a entender que a alegria maior não é acumular, mas dar comgenerosidade vivendo com o necessário para cada dia e ser comopobres, totalmente abandonados às mãos do Pai.

PÁG. 7 PÁG. 11 PÁG. 5 PÁG. 5

Semana deDoutrina Social

Como celebrarTodos os Santos

PÁG. 10

PÁG. 8

Como a Igreja entende e cele-bra a festa de Todos os Santos?

“O critério para sabermosquem é santo, nos dá o próprioCristo, como lemos na liturgia dafesta de Todos os Santos, no dia1° de novembro. Neste dia que-remos “homenagear” a todosaqueles que se espelharam nes-tas palavras do Sermão do Mon-te. Lá Jesus coloca com toda cla-ridade o que é ser “santo” (Mt. 5)e o que não o é, como vamos lerem (Mt. 23).

O professor Jung Mo Sung, daPUC/SP esteve em Santos, nodia 21 de outubro, participando daSemana de Doutrina Social daIgreja, promovida pela Universi-dade Católica de Santos. Em pau-ta, as questões sociais, culturaise econômicas da miséria e dafome, no contexto da sociedadecapitalista.

Também foram apresentadosos primeiros resultados da pesqui-sa sobre os bolsões de miséria naBaixada Santista, feita por profes-sores da UniSantos, como uma daspropostas do documento 69 daCNBB, que vão orientar o plane-jamento pastoral da Diocese paraos próximos anos.

“ O lance da morte que todos pre-senciamos a cada instante não signifi-ca o fim da vida, mas o último lance danossa caminhada terrena. É lance pes-soal, necessário e intransferível. To-dos devemos passar por este momen-to, não para deixarmos de viver, maspara que a vida presente possa ser vi-vida de maneira glorificada em Cristo.A morte, então, longe de ser fim davida “é o ato supremo da vida”. Amorte é a síntese, é a plenitude de to-das as separações e despedidas expe-rimentadas durante a vida terrena.”

Nesse contexto, como viver e ce-lebrar a liturgia da perda de um entequerido, de um amigo, de um familiar?

PÁG. 6

Itanhaém celebraPadroeira

Festa de N. S.das Graças

D. Jacyr encontralíderes da MJ

Agentes sepreparam para CF

Itanhaém já se prepara paracelebrar a festa de sua Padroeira,de 20 de novembro a 10 de de-zembro. Este ano, a comunidadereceberá a Relíquia do Beato Joséde Anchieta, que estará na Cida-de no mesmo período.

Em Praia Grande, as 14comunidades da Paróquia N. S.das Graças começam a viver oclima de alegria e devoção queenvolve a grande peregrinaçãoda Padroeira, de 9 a 23 de no-vembro.

A equipe central da MissãoJovem foi recebida por D. JacyrFrancisco Braido, no dia 15 deoutubro. Os líderes apresentaramo atual estágio do projeto, queserá realizado em Cubatão, de 1a 11 de julho de 2004.

No dia 15 de novembro, apartir das 13h30, no ColégioStella Maris, em Santos, agentesparoquiais da Campanha da Fra-ternidade estarão reunidos para oprimeiro encontro de formação daCF 2004.

Arte Chico SurianPe. Claudenil Moraes

Eraldo Silva

Chico Surian

2 - Presença Diocesana Panorama Novembro/2003

Mundo Brasil / CNBB

Mensagem sobre a Escola CatólicaJoão Paulo II agradeceorações e mensagens

Cardeal Geraldo MajellaAgnelo, Presidente da CNBB,Conselho Episcopal Pastoral

EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,Pe. Joseph Thomas,

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco Surian

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guarujá,Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

O Conselho Episcopal Pasto-ral da Conferência Nacional

dos Bispos do Brasil vem se pro-nunciar sobre o importante temada educação, “visto que a SantaMãe Igreja, para realizar o man-dato recebido do seu Fundador,de anunciar o mistério da Salva-ção a todos os homens e de tudoinstaurar em Cristo, deve cuidarde toda a vida do homem, mes-mo da terrena, enquanto está re-lacionada com a vocação celes-te, tem a sua parte no progressoe ampliação da educação”, (Pro-êmio, Gravissimum Educationis,Concilio Vaticano II, 1965).

De há muito, a Igreja Mãe eMestra, no dizer do saudosoPontífice Beato João XXIII, vemdefendendo o direito à educaçãode qualidade, à criação de esco-las católicas, ao acesso de todosaos bens da cultura e do saber.Esta posição, sempre muito cla-ra e firme, reflete, antes de tudo,a defesa da liberdade e a promo-ção da justiça para todos, umavez que homens e mulheres es-clarecidos têm mais e melhorescondições de participar da per-

manente busca da verdade, daconstrução do bem comum, dasolidariedade e da paz. A vida,em todas as suas dimensões, sóserá respeitada e promovida seos cidadãos conhecerem as con-seqüências radicais da Trans-cendência, referência permanen-te e estável para a reflexão éticae justificação da dignidade dapessoa. Tal convicção é o resul-tado da reflexão organizada, in-terdisciplinar e continuada doprocesso educacional, nas suasvárias etapas e modalidades.

Para tanto, tendo presentesas sábias e sempre atuais exor-tações do Concílio Vaticano II edo Magistério da Igreja sobre aEducação lembramos que:

- todos, homens e mulheres,têm direito à educação de quali-dade;

- o dever e o direito de edu-car pertencem, em primeiro lugar,aos pais, que precisam, segun-do os princípios da subsidiarie-dade, receber a assistência doEstado e da sociedade;

- a existência de escolas par-ticulares, confessionais e comu-

nitárias, expressa o sadio plura-lismo educacional, as diversasconcepções filosóficas e religi-osas da vida e a democracia, e éum direito dos cidadãos.

A crise econômica e a poucaajuda financeira dos poderesconstituídos impedem aos paiso direito de escolher a escolaque desejam para seus filhos.Congregações religiosas, que háséculos se dedicam à missão deensinar, deixam de considerar aeducação da juventude comouma preocupação prioritária, ricade possibilidades de aberturados corações e mentes para oprocesso de evangelização.Poucos conseguem enxergar ovalor de libertação e de promo-ção humana que a educação re-ligiosa, a escola confessional dequalidade, acrescenta ao proces-so civilizatório contribuindopara o estabelecimento da clare-za de perspectiva de vida plenae feliz no entendimento recípro-co entre Pastores e Congrega-ções Mantenedoras das escolas.

Na certeza de que a missãoeducativa da Igreja nos exorta a

irmos a “águas mais profundas”com vigor missionário reitera-mos como pastores nosso estí-mulo e apoio ao trabalho da Igre-ja realizado por inúmeros edu-cadores, religiosos e leigos, quecom muito amor exercem seucompromisso batismal nas esco-las católicas.

Finalizamos nossa mensa-gem com a oportuna exortaçãode S.S. João Paulo II:

“No projeto global da novaevangelização, o setor da edu-cação ocupa um lugar privilegi-ado. Por isso, há que encorajar aatividade de todos os docentescatólicos, inclusive daquelesempenhados em escolas nãoconfessionais. Faço também umapelo urgente aos consagradose às consagradas para que nãoabandonem este campo que étão importante para a nova evan-gelização”, (Ecclesia in América,n. 17, 1999).

Dia 7 de outubro, a Diocesede Caraguatatuba reuniu, noauditório das Faculdades Inte-gradas Módulo, cerca de 250pessoas para o 1º Fórum do Ido-so promovido pela Igreja. O temado dia foi “Jovem Hoje, idososAmanhã”. O destaque do dia foio lançamento da Campnha “Eurespeito o Idoso” em parceriacom a Prefeitura Municipal deCaraguatatuba através da secre-taria Municipal da Educação. Osparticipantes puderam assistirum video sobre o papel da Igre-ja e sobre a Campanha da Fra-ternidade deste ano: “Vida, Dig-nidade e Esperança - Fraternida-de e os Idosos”.

Para a campanha foram pro-duzidos mil adesivos para carrosque serão distribuídos inicial-mente entre as crianças da redemunicipal de ensino e que fre-quentam a catequese das paró-quias da cidade. A campanhaserá ampliada, desde que algu-ma entidade assuma a confec-ção de mais adesivos.

Na abertura oficial estiveram

Fórum do Idoso em CaraguatatubaSul 1

No 2º Congresso e 14ªAssembléia da Cáritas Bra-sileira, realizados de 22 a 26de setembro, em Belo Hori-zonte, Minas Gerais, que tevecomo tema “A Cáritas e aConstrução de um NovoProjeto de Sociedade” ecomo lema “Do local parao global, sem exclusão so-cial”, a entidade definiu amissão e assumiu as novaslinhas de ação para o períodode 2004 a 2007.

Participaram do Congres-so 429 pessoas, sendo 212mulheres e 217 homens, re-presentando 113 entidadesmembros, 25 entidades naci-onais, 16 convidados interna-cionais (Europa, Ásia, Áfri-ca, América Latina e Caribee América do Norte), todosos 9 regionais, diretoria e se-cretariado nacional.

Cáritas reafirma compromisso com o social Missão:

A Cáritas Brasileira testemunha e anuncia o Evangelho de JesusCristo, defendendo a vida, promovendo e animando a solidariedadelibertadora, participando da construção de uma nova sociedade comas pessoas em situação de exclusão social, a caminhos do Reino deDeus.

Linhas de ação:

1- Defesa e promoção dos direitos da população em situação eexclusão social: vítimas de catástrofes, famílias, sem-terra, idosos,índios, quilombolas, população de rua e pessoas portadoras dedeficiência, crianças e adolescentes e mulheres. Além disso, dá apoioaos portadores de HIV/AIDS e, também, ao Mutirão de superação dafome e da miséria.2- Mobilizações cidadãs e conquista de relações democráticas: gritodos excluídos, combate a corrupção, entre outras; controle social emconselhos, fóruns, orçamento públicos etc.3- Desenvolvimento solidário e sustentável: convivência com o Semi-Árido, valorização e promoção da economia popular solidária, organiza-ção e apoio às iniciativas de catadores de materiais recicláveis e adefesa dos povos e recursos naturais na Amazônia Brasileira.4- Sustentabilidade, fortalecimento e organização da Cáritas: formaçãopara a prática da solidariedade, comunicação, fortalecimento eexpansão da rede Cáritas, Campanha da Fraternidade e fundos desolidariedade, semana da solidariedade, semanas sociais brasileiras efortalecimento da Cáritas na Amazônia Brasileira.

presentes o bispo diocesanoDom Fernando Mason, o vice-prefeito José Pereira de Aguilare os convidados da noite para odebate: Pe. Vicente Morlini, doConselho Nacional e Estadual doIdoso; Dra. Regina QuintanilhaVasconcelos, médica Geriatra;Dr. Pedro Norberto dos Santos,médico e secretário municipal desaúde; Cristina Daniel, psicólo-ga e gerontóloga, responsávelpela Educação Continuada atra-

vés da Fundacc e a Dra.FlaviaMaria Lopes, Terapeuta Ocupa-cional. Entre os convidadostambém estavam a presidente doConselho Muncipal do Idoso,Vera Peixoto e diretores de enti-dades e associações como a As-sociação dos Aposentados ePencionistas (AAPC).

Os trabalhos foram coorde-nados pelo casal diocesano res-ponsável pela Campanha da Fra-ternidade.

Durante o evento foi lançada campanha de respeito ao idoso

Sul 1

PastoralParlamentar

Dia 16 de outubro, no audi-tório Franco Montoro da As-sembléia Legislativa do Estadode São Paulo, Dom José NelsonWestrupp, bispo coordenadordo Regional Sul da CNBB cele-brou a missa que deu início aostrabalhos da Pastoral Parlamen-tar Católica na Assembéia Legis-lativa. Eram concelebrantes oPadre Paulo, da Paróquia de SãoMiguel Paulista, o diácono Ge-túlio, da cidade de Cruzeiro e oPadre Afonso, deputado esta-dual, e o principal incentivadorda Pastoral Parlamentar Católi-ca. A celebração também foi emação de graças pelos 25 anos depontificado de João Paulo II co-memorativa à Nossa Senhora A-parecida.

Ao todo 11 deputados, alémde vereadores de várias cidadese outras autoridades, participa-ram da celebração. Na homiliaDom Nelson lembrou a importân-cia da política como uma exten-são do trabalho de todos comDeus. “ É hora de unirmos esfor-ços para a promoção de uma novaordem social e política e, está nasmãos dos deputados, a implan-tação, em São Paulo, da globali-zação da solidariedade e da pros-peridade”, ressaltou Dom Nelson.O bispo também pediu à NossaSenhora Aparecida que interce-da no coração de cada deputadopara que eles possam buscar en-contrar leis justas a serviço daliberdade e da justiça.

Padre Afonso enfatizou aimportância da Pastoral: “Nãoobjetivamos de forma algumaconfrontar a bancada evangéli-ca. Nossa proposta, inclusive, éfazermos celebrações ecumêni-cas”, e acrescentou: “a fé preci-sa da mediação política , e a po-lítica precisa da fé para não per-der o rumo (...). Este foi um mo-mento festivo, que marcou o iní-cio de uma caminhada. Quere-mos, aqui, trabalhar a questãoda Pastoral Parlamentar, fazen-do com que os deputados cató-licos assumam suas responsa-bilidades enquanto católicos”,concluiu Padre Afonso.

A Santa Sé recordou nasNações Unidas que a manei-ra mais adequada de melho-rar a dramática condição dainfância, especialmente emalgumas partes do mundo, éapoiar a família.

Assim explicou o arcebis-po Celestino Migliore, obser-vador permanente da SantaSé, ao intervir ante o comitêda assembléia geral da ONUque abordou a questão da“Promoção e proteção dosdireitos das crianças”.

“Melhorar a saúde e a ali-mentação das crianças é umaprioridade”, reconheceu onúncio apostólico, que fezuma descrição do difícil pa-norama da situação atual dascrianças, vítimas de abusossexuais, da violência e dasguerras, do flagelo da droga,da Aids por contração nonascimento ou pela orfanda-de por causa da doença.

“Ao promover o bem-es-tar das crianças, a família, en-quanto unidade fundamentalda sociedade e do ambientenatural para o crescimento edesenvolvimento das crian-ças, deveria receber toda pro-teção e assistência necessá-

João Paulo II agradeceupublicamente no domingo,dia 26 de outubro, as felici-tações e orações de milhõesde pessoas de todo o mun-do, de todas as condiçõessociais e religiões, por oca-sião de seus vinte e cincoanos de pontificado.

“Estão ainda vivas emmeu espírito as intensas emo-ções experimentadas nestesdias, durante os quais muitaspessoas se uniram a mim porocasião do vigésimo quintoaniversário de pontificado”,começou confessando o Papaantes de rezar a oração maria-na do “Ângelus”.

Dirigindo-se ao meio-diaaos peregrinos reunidos napraça de São Pedro no Vati-cano, o pontífice renovou, emparticular, seu “agradecimen-to antes de tudo a Deus, ricoem misericórdia, por estesvinte e cinco anos de minis-tério ao serviço da Igreja”.

“Desejo, também, expres-sar meu profundo agradeci-mento aos irmãos cardeais,patriarcas e bispos, que qui-seram participar desta cele-bração jubilar, testemunhan-do também deste modo suasincera comunhão com aSede de Pedro”, acrescentou.

Recordou, com voz frágilmas suficientemente clara,

que também recebeu “teste-munhos de cristãos de ou-tras confissões, assim comode seguidores de outras reli-giões. Penso, de maneira es-pecial, nos enfermos, queestiveram a meu lado com ooferecimento de seus sofri-mentos”.

O pontífice concluiu re-novando a entrega de suavida e ministério à VirgemMaria. “A ela, repito abando-nando-me em seus braçoscomo um filho: ‘Totus tuus’”.

Após a oração mariana,saudou entre aplausos osperegrinos. Fez saudaçõesem alemão, italiano e caste-lhano.

(Fonte: Agência Zenit)

João Paulo II renovou suadevoção a N. Senhora

Santa Sé diz não a todaforma de clonagem humana

rias”, considerou em sua in-tervenção de 20 de outubro.

“É na família onde melhorse respeitam os direitos dascrianças, de acordo com oprincípio da solidariedade”,afirmou no discurso, divulga-do no dia 27 de outubro, pelaSala de Imprensa da Santa Sé.

“A proteção das crian-ças, mesmo sendo um desa-fio da sociedade em conjun-to, é antes de tudo e de ma-neira mais direta um desafiodas famílias”, seguiu consta-tando o arcebispo em sua in-tervenção.

“A Santa Sé sempre afir-mou que os pais têm o devere o direito de serem os pri-meiros e principais educado-res de seus filhos”.

“No contexto da próximacelebração do décimo aniver-sário do Ano Internacionalda Família (em 2004), deveri-am ser intensificados os es-forços para reconhecer o pa-pel social da família, basea-do no matrimônio, que éinsubstituível para o bem-comum”. “Proteger a famíliasignifica proteger as crian-ças” , concluiu.

(CNBB/Zenit)

A Santa Sé denunciou asconseqüências que a dívidaexterna acarreta para o de-senvolvimento de paísespobres e pediu para que secrie um sistema financeiroque evite no futuro estesproblemas.

Assim explicou o arce-bispo Celestino Migliore,observador permanente daSanta Sé ante as NaçõesUnidas, no Comitê da As-sembléia Geral das NaçõesUnidas que analisava o tema“Crise da dívida externa edesenvolvimento”.Dívida bloqueiaDesenvolvimento

“O total da dívida externados países em desenvolvi-mento passou dos 1,5 bilhãode dólares em 1990 aos 2,4 bi-lhões em 2001”, começouconstatando o representantedo Papa. “O programa para osPaíses Pobres AltamenteEndividados (HIPC, sigla eminglês) não encontrou aindauma solução duradoura parasuas dívidas e para os pro-blemas relacionados com es-tas”, contatou.

Dívida externa agravasituação dos países pobres

“Estas crises recorrentesda dívida provocaram umaperda geral de recursos fi-nanceiros ao longo dosanos, fato que priva estasnações de seus recursos es-senciais para seu desenvol-vimento básico, inclusivedos níveis mínimos de saú-de e educação... É imperati-vo intervir nesta tendência”,considerou Dom Migliore,sublinhando que para isso“a comunidade internacio-nal enfrenta dois desafios”. Reversão

Em primeiro lugar, menci-onou “a necessidade de en-contrar soluções a todos osproblemas pendentes da dí-vida”. Em segundo, insistiuna “necessidade de criar umsistema financeiro duradou-ro adequado para o desen-volvimento de todos os paí-ses... As atividades que têmconseqüências duradouraspara a vida de populações in-teiras, sobretudo seus seto-res mais pobres, merecemparticular atenção e um aten-to exame moral”, concluiu.

(Agência Zenit)

Assessoria de Imprensa/Caraguatatuba

Com a palavraAtualidadeEditorial

Presença Diocesana - 3

Aos 40anos doConcílio

Vaticano II(10ª parte)

Mensagem do Papa

Opinião

Novembro/2003

Estatuto do idosoHelle Alves*

(Estatuto do Idoso -Lei10.741, de 1º de outubro de2003, que entra em vigor em

1o. de janeiro de 2004)Quando entrar em vigor, o Es-

tatuto do Idoso trará para nós averdadeira cidadania: o direitode sermos considerados pessoascomo quaisquer outras, respeita-das, valorizadas em nosso poten-cial humano, intelectual, emoci-onal, e podendo nos sentir cida-dãos completos. Coisas que, hoje,não temos em plenitude.

Cada um de nós, idosos cons-cientes, defende o seu espaço e oseu direito de se sentir igual a to-dos. Nós nos fizemos respeitar,lutamos por nossos direitos, cum-primos nossos deveres, somosauto-suficientes. Mas fazemos istocom esforço pessoal bastantegrande, tendo que fazer valer acada momento esse respeito e nos-sos direito de nos sentir um ser hu-mano igual aos outros. Não por-que o mundo nos dê a igualdadede presente. Não dá mesmo.

Vejamos o exemplo da mídia:na imprensa escrita nunca somosmencionados. A semana em queo Estatuto do Idoso foi sanciona-do comprei todas as grandes re-vistas semanais para ver como ti-nham interpretado a Lei e a falacontrovertida do presidente Lula.Nenhuma havia mencionado ofato, o que aconteceu é como senão tivesse acontecido.

ProtagonistasComo somos tratados pela te-

levisão? Protagonistas na mídia,não só em novelas mas em qual-quer tipo de programa ou anún-cio, são os moços. Pessoas queamam, que trabalham, que pro-duzem, que compram, que ven-dem, que agem. Enfim, pessoasque têm valor real. E que papéisfazem os idosos nas novelas? Ouelas são um estorvo para a famí-lia, e embora amados ocupam umespaço que os filhos gostariam dedar para seu filhos ou ele são au-xiliares domésticos, dedicando-se aos descendentes, fazendocomidinhas e agradinhos, massem vida própria. Nunca são pro-tagonistas, não são personagensde casos de amor, tristeza, desen-tendimentos, a não ser em nove-las de época, quando fazem o pa-pel de tiranos, de vilões.

E isso ocorre também na vidaem real. Anão ser que produzamou que sejam grandes caciquespolíticos ou empresariais, as pes-soas da 3 ª idade não são consi-deradas valiosas cidadãs de pri-meira classe, não têm peso soci-al. Mas quando fazemos valer aforça de um Estatuto, uma leimaior, que traça normas, definaas posições da família, da socie-dade e do poder público em re-lação a nós, teremos a chance deser respeitados em nossa digni-dade, valor, sem discriminaçãoou desprestígio.

RevoluçãoEnfim, o que queremos é o

mesmo que levou os franceses afazerem a Revolução Francesa dedois séculos atrás: LIBERDADE,IGUALDADE, FRATERNIDA-DE. Liberdade de existir, de ir evir, de não ser trancados e mal-tratados em asilos como prisionei-ros sem culpa; igualdade comogente igual a todas as gentes; Fra-ternidade, para conviver em har-monia com todas as gerações.

*Helle Alves é jornalista, presi-dente do Centro Regional doIdoso (CRI) e membro da Comis-são de Divulgação da ConferênciaMetropolitana da Cidadania.

Cartas

Ao Jornal Presença DiocesanaPrezados Senhores,A Casa do Povo de Deus, através de sua

diretoria, voluntários e internos, vem agra-decer a este Jornal pela matéria publicadana edição no. 26 (outubro/03), divulgandonosso trabalho. Estamos certos de que pormeio desta divulgação nossa Casa será co-nhecida por toda a Diocese e que em brevecolheremos os frutos.

Que Deus abençôe a todos que colabo-raram com este Jornal.

Atenciosamente,Ir. Tonia Boldrini - Presidente

Casa do Povo de Deus

Quero viver, não existir!Eu sou a juventude, a idade imortal, o

sonho, o impossível, a descoberta, a existên-cia.

Eu sou a juventude. Cheia de vontadesaqui e lá. Cheia de complexos pelas pessoasque não compreendem o nosso jeito de ser.

Eu sou a juventude! Alegre! Impossível!Cheia de vida! Não pensamos no futuro. Nos-sos dias não podem e não devem ser iguais.

Eu sou a juventude. Meu desejo?Viver e não apenas existir. Viver o hoje, o

agora, viver podendo ter certeza que no ama-nhã poderemos ter históricas para contar.

Eu sou a juventude! Eu sou assim!Por favor, pais, e todos os que têm expe-

riência: ao invés de reclamarem com a juven-tude; desprezar a nossa maneira de ver o mun-do, nos chamando de imaturos, irresponsá-veis, inconseqüentes... enfim, nossas roupasmalucas, nosso jeito de falar que estão namoda são uma forma de dizer que queremosaproveitar na vida de tudo um pouco... pres-tem atenção: nós somos a juventude.

Queremos viver, e não apenas existir.Tânia Cardoso da Silva - Guarujá

Quero vivere não existir!

Estive morto, mais eis que estou vivo Palavra do Bispo

Jesus Cristo Rei. Jesus Cristo éRei porque dá sentido à vida e,

principalmente, porque supera a mor-te. A celebração de Finados nos dá acerteza de que a morte foi vencidapor sua Ressurreição. E os que vi-vem e morrem no Senhor também vi-verão para sempre: “Felizes os mor-tos, os que desde agora morrem noSenhor. Sim, diz o Espírito, que des-cansem de sua fadigas, pois suasobras os acompanham” (Ap. 14, 13).

O próprio “Jesus Cristo, a Teste-munha fiel, o Primogênito dos mor-tos, o Príncipe dos reis da Terra” dizem visão ao discípulo João: “Eu souo Alfa e o Ômega, Aquele-que-é,Aquele-que-era e Aquele-que-vem, oTodo Poderoso” (Ap. 1,5.8). E con-forta o vidente, caído como morto aseus pés: “Não temas! Eu sou o Pri-meiro e o Último, o Vivente; estivemorto, mas eis que estou vivo pelosséculos dos séculos” (Ap. 1, 17-18).

Os santos descobriram a identida-de profunda da “realeza” de Jesus. Apartir desta descoberta: passaram a vi-ver para Ele, servindo-O nos irmãos eirmãs com fome e sede, nus, doentese peregrinos. É o caso, entre outros,da Bem-aventurada Teresa de Calcu-tá. Sua beatificação alegrou católicos,ortodoxos, muçulmanos e praticantesde outras religiões. Todos reconhecemseu amor aos pobres. Até o PremioNobel da Paz lhe foi conferido.

Mas qual é o segredo, escondi-do em seu coração, que deu sentido

à sua intensa atividade? Sem sombrade dúvida é seu amor esponsal peloCristo. O grito de Jesus na Cruz:“Tenho sede” (Jo, 19,28) repercu-tiu em seu coração e sua resposta aeste grito foi pôr-se a serviço daspessoas mais pobres e excluídas.

Hoje, o mundo apresenta inúme-ros desafios: cultura imanentista e in-diferença quanto às verdades revela-das e ao futuro para além desta vida.Tudo é programado como se a exis-tência humana tivesse como únicohorizonte a morte temporal. Seguem-se o vazio e a procura de pseudo-va-lores. Outro desafio é o relativismomoral, sobretudo no campo da bioé-tica, onde se caminha para a mani-pulação da vida, desde o aborto até aeutanásia. Há ainda a mudança dementalidade sobre a família: vida

conjugal e estabilidade familiar sãoagredidas; comercializa-se o sexo;buscam-se outras formas de união,causando desequilíbrio psíquico edesorientação de valores entre os fi-lhos. E ainda: é necessário buscarsuperar as desigualdades sociais, acomeçar pela miséria e a fome.

Diante destes desafios, o própriomundo de hoje, muitas vezes aindaque de forma inconsciente, sente ne-cessidade de conhecer Jesus. Nós so-mos chamados a colaborar com Je-sus para que as pessoas que nos cer-cam O conheçam. Nós o podemos fa-zer com o testemunho de nossas vi-das, com o dinamismo missionário ecom a vivência de nossa Fé.

No domingo, dia 23 de novembro,nós temos uma oportunidade muitobela de prestar este testemunho públi-co de nossa fé em Jesus Cristo, Rei doUniverso, Aquele que dá sentido à vidae à história. Nesta Solenidade, quere-mos dar continuidade às nossas Con-centrações Diocesanas e manifestar pu-blicamente nosso amor a Cristo Rei.

Celebramos, ainda, o Dia do Lei-go e sua importante vocação na Igre-ja. Destacamos o Ano Vocacional, re-cordando nosso Batismo, fonte detodas as vocações. Encerramos o Anodo Rosário. E abrimos a comemora-ção dos 80 anos da Diocese de San-tos, com o lema: “Evangelizar, servin-do à vida”. Todos unidos festejemosCristo Rei, em frente à Catedral, nodia 23 de novembro, às 8:30 horas.

D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos

Papa João Paulo II

“Aceitas?”- “Consciente dos desafios, aceito.”1. “Misericordias Domini in

aeternum cantabo Cantarei sem fimas maravilhas do Senhor...” (Sl 88,2). Há 25 anos experimentei de modoparticular a misericórdia divina. NoConclave, através do ColégioCardinalício, Cristo disse também amim, como outrora dissera a Pedrono Lago de Genezaré: “Apascenta asMinhas ovelhas” (Jo 21, 16). Sentiana minha alma o eco da pergunta feitaentão a Pedro: “Tu amas-Me maisdo que estes?” (Jo 21, 15-16). Comopodia não sentir o peso de uma res-ponsabilidade tão grande? Foi ne-cessário recorrer à misericórdia di-vina, para que, à pergunta “Aceitas?”,pudesse responder com confiança:“Na obediência da fé, diante de Cris-to meu Senhor, confiando-me à Mãede Cristo e da Igreja, consciente dasgrandes dificuldades, aceito”.

Hoje, queridos Irmãos e Irmãs,apraz-me partilhar convosco uma ex-periência que se prolonga há já umquarto de século. Todos os dias se re-aliza, dentro do meu coração, o mes-mo diálogo entre Jesus e Pedro. Noespírito, fixo o olhar benevolente deCristo ressuscitado. Ele, apesar de es-tar consciente da minha fragilidadehumana, encoraja-me a responder comconfiança como Pedro: “Sim, Senhor,Tu sabes que Te amo” (Jo 21, 17).

2. “O bom pastor dá a vida pelassuas ovelhas” (Jo 10, 11). EnquantoJesus pronunciava estas palavras, osApóstolos não sabiam que Ele falavade si próprio. Não o sabia nem se-quer João, o apóstolo predileto. Com-preendeu-o no Calvário, aos pés daCruz, quando o vê oferecer silencio-samente a vida pelas “suas ovelhas”.

Quando chegou para ele e paraos outros Apóstolos o momento deassumir esta mesma missão, entãorecordaram-se das suas palavras.Deram-se conta de que, unicamentepelo facto de lhes ter garantido queEle mesmo agiria por meio deles, oscolocaria em condições de realizar amissão. Disto estava bem conscien-te sobretudo Pedro, “testemunha dossofrimentos de Cristo” (1 Pd 5, 1),que admoestava os mais idosos da

Igreja: “Apascentai o rebanho queDeus vos confiou” (1 Pd 5, 2).

Ao longo dos séculos os suces-sores dos Apóstolos, guiados peloEspírito Santo, continuaram a reu-nir o rebanho de Cristo e a conduzi-lo para o Reino dos céus, conscien-tes de poder assumir uma responsa-bilidade tão grande apenas “porCristo, com Cristo e em Cristo”.

Tive esta mesma consciênciaquando o Senhor me chamou a de-sempenhar a missão de Pedro nestaamada cidade de Roma e ao serviçode todo o mundo. Desde o início doPontificado, os meus pensamentos,as minhas orações e as minhas acçõesforam animadas por um único dese-jo: testemunhar que Cristo, Bom Pas-tor, está presente e age na sua Igreja.Ele está continuamente à procura detodas as ovelhas perdidas, para asreconduzir ao redil e atar-lhes as fe-ridas; curar a ovelha débil e doentee proteger a que é forte. Eis por que,desde o primeiro dia, nunca deixeide exortar: “Não tenhais medo dereceber Cristo e de aceitar o seu po-der!”. Repito hoje com vigor: “Abri,antes, escancarai as portas a Cris-to!”. Deixai-vos guiar por Ele! Ten-de confiança no seu amor!

3. Ao começar o meu Pontifica-do, pedi: “Ajudai o Papa e quantosdesejam servir Cristo e, com o po-der de Cristo, servir o homem e todaa humanidade!”. Enquanto, junta-mente convosco, dou graças a Deus

por estes vinte e cinco anos, marca-dos totalmente pela sua misericór-dia, sinto uma necessidade particu-lar de exprimir a minha gratidãotambém a vós, Irmãos e Irmãs deRoma e de todo o mundo, querespondestes e continuais a respon-der de várias formas ao meu pedidode ajuda. Só Deus conhece quantossacrifícios, orações e sofrimentosforam oferecidos para apoiar o meuserviço à Igreja. Quanta benevolên-cia e solicitude, quantos sinais decomunhão me circundaram todos osdias. O bom Deus recompense to-dos com generosidade! Peço-vos,caríssimos Irmãos e Irmãs, que nãointerrompais esta grande obra deamor pelo Sucessor de Pedro. Maisuma vez vo-lo peço: ajudai o Papa,e todos os que desejam servir Cris-to, o homem e toda a humanidade!

4. A Ti, Senhor Jesus Cristo,único Pastor da Igreja, ofereço osfrutos destes vinte e cinco anos deministério ao serviço do povo queme confiaste. Perdoa o mal feito emultiplica o bem: tudo é obra tua eunicamente a ti é devida a glória.Com plena confiança na tuamisericórida, apresento-te de novo,hoje, aqueles que há anos confiasteaos meus cuidados pastorais.

Preserva-os no amor, reúne-os noteu redil, carrega sobre os teus om-bros os débeis, cura os feridos, sêsolícito com os fortes. Sê o seu Pas-tor, para que não se percam. Protegea amada Igreja que está em Roma eas Igrejas de todo o mundo. Enchecom a luz e com o poder do teu Espí-rito todos os que destinaste comochefes do teu rebanho: cumpram comarrebatamento a sua missão de gui-as, mestres e santificadores, na ex-pectativa da tua vinda gloriosa.

Renovo-te, pelas mãos de Ma-ria, Mãe amada, o dom de mim pró-prio, do presente e do futuro:tudo se realize segundo a tua vonta-de. Pastor Supremo, permanece en-tre nós, para que possamos caminharcontigo firmes, rumo à casa do Pai.Amém!

(Vaticano, 16/10/03)

O desafio da vida em comunidadeO mundo do século XXI assi-

milou o bem-estar do merca-do como sinônimo de vida saudá-vel. A cotação do dólar e o pregãoda bolsa de valores parecem que-rer representar os batimento car-díacos de um mundo em agonia.Dedicando a vida na conquista decada vez mais dinheiro, envolvidoem aplicações, juros, ganhos eperdas, a pessoa não tem mais tem-po para pensar na vida, nem namorte. Presa na ilusão do merca-do, distancia-se do mistério davida e de sua sabedoria: “Tu és pó,e ao pó tornarás”.

Uma sociedade que idolatracorpos jovens, multiplica academi-as e institutos de beleza não tem

tempo para pensar na morte. E,como tantos outros mistérios in-compreensíveis, o homem moder-no, ao distanciar-se da consciênciada morte, também despede-se daqualidade de vida. Asfixiado pelosvalores do “ter” perde a noção do“ser”. Escravizado pela ganânciainebriante que busca assegurar avida em uma conta bancária, faz-se cego diante da miséria de seussemelhantes. Tenta a qualquer cus-to esconder da própria consciênciaque quase 60% de seus irmãos,seus semelhantes, não têm o sufi-ciente para comer, não têm um tetopara morar. O homem, embriagadopelo mercado, não consegue per-ceber que a miséria é o resultado

do consumismo exagerado de unspoucos abastados.

O que este homem embriagadopelo consumo também não perce-be é que vivemos em uma grandecomunidade, que viaja numa bólideterrestre no universo.

Acertadamente São Franciscode Assis é reconhecido comopatrono da Ecologia. Francisco per-cebia que a meditação sobre a mor-te dava o verdadeiro valor para atransitoriedade da vida. Essa é umalição para o aprendiz da simplici-dade, capaz de indignar-se com afome de seu semelhante e movermontanhas para criar um mundomais justo, pois hoje, o humano,pode ser um ser em extinção.

Ao término da primeira sessão doConcílio, sentimos que o ambiente naAula Conciliar estava profundamentetocado de alegria e satisfação por tudoquanto havia acontecido naquela primei-ra sessão.

O Papa João XXIII, terminada a ses-são de encerramento, atravessou toda aBasílica, levado em sua SédiaGestatória. Ao passar por nós, Bispos,manifestava um gesto carinhoso paracom todos e cada um, atirando-nos, coma mão direita, beijos característicos desua bondade.

Ninguém poderia imaginar que aque-la seria a última expressão de amizade eunidade com todos os irmãos Bispos.

De fato, o Papa João XXIII entregousua alma a Deus no dia 3 de junho de1963. Surgiu a preocupação com rela-ção à continuidade do Concílio.

Foi uma alegria geral, quando oConclave dos Cardeais se fixou na pes-soa do Cardeal Montini, Arcebispo deMilão. De fato, durante todo o períododo Concilio, Paulo VI (esse foi o nomepor ele escolhido) por muitas vezes ma-nifestou seu apreço pelas idéias, inspira-ções e atitudes do Papa João XXIII. Paratodos era clara a orientação: o novo Papaseguiria o Papa João XXIII. De fato, eleo afirmou no discurso de abertura.

O Papa apresentou as quatro finali-dades do Concílio:

1a) O conhecimento ou a consciên-cia que a Igreja tem de si mesma. AConstituição Dogmática “LumenGentium” desenvolveu essa idéia.

2a) A Reforma da Igreja.3a) A busca da Unidade de todos os

Cristãos. O Concílio era realmenteecumênico. Face às dificuldades paraconseguir a unidade plena, o Papa afir-mou que este “era um Concílio de con-vite, de expectativas”.

4a) O diálogo da Igreja com o mundomoderno; diálogo que vai ser traduzidona Constituição Pastoral “Gaudium etSpes’: Igreja no mundo de hoje.

Estava, dessa forma, indicada a ca-minhada do Concílio, seguindo os pas-sos do saudoso Papa João XXIII.

(* Correção: no artigo anterior (outubro/2003) os verbos da frase: “Por sinal, todasas atividades ...” devem ser no plural: visa-ram e procuraram.)D. David Picão, Bispo emérito de Santos

Jornalista Helle Alves

Qual é a dúvida?

Espiritualidade4 - Presença Diocesana Novembro/2003

Por que rezamospelos mortos?

Santidade/

Santos: homens e mulheres de todos os tempos

Estudo bíblicoDIADIA

01 Mt 5,1-12

02 - 02 - 02 - 02 - 02 - Dom Sb 3,1-9Rm 8,14-23Jo 11,32-45

03 Lc 14,12-14 04 Lc 14, 15-2405 Lc 14,25-33 06 Lc 15,1-1007 Lc 16,1-8 08 Lc 16,9-15

09 - 09 - 09 - 09 - 09 - Dom Ez 47,1-2.8-9.121 Cor 3,9-11.16-17Jo 2,16-22

10 Lc 17,1-6 11 Lc 17,7-1012 Lc 17,11-19 13 Lc 17,20-2514 Lc 17,26-37 15 Lc 18,1-8

16 - 16 - 16 - 16 - 16 - Dom Dn 12,1-3Hb 10,11-14.18Mc 13,24-32

17 Lc 18,35-43 18 Lc 19,1-1019 Lc 19,11-20 20 Lc 19,41-4421 Mt 12,46-50 22 Lc 20,27-40

23 - 23 - 23 - 23 - 23 - Dom Dn 7,13-14Ap 1,5-8Jo 18,33-37

24 Lc 21,1-4 25 Lc 21,5-1126 Lc 21,12-19 27 Lc 21,20-2828 Lc 21,29-33 29 Lc 21,34-36

30 - 30 - 30 - 30 - 30 - Dom Jr 33,14-061Ts 3,12-4,2Lc 21,25-28.34-36

1) Missionária:1) Missionária:1) Missionária:1) Missionária:1) Missionária: Para que a Igreja daAmérica, que celebra na Guatemala o 2ºCongresso Missionário Americano, estendagenerosamente sua atividade evangelizadorapaa além de suas próprias fronteiras

Datas :Datas :Datas :Datas :Datas :0101010101 - Todos os Santos0202020202 - Fiéis falecidos23 23 23 23 23 - Cristo Rei27 27 27 27 27 - Dia nac. de Ação de Graças

Fonte: Liturgia Diária, Ano XIIN. 143, Novembro de 2003Paulus Editora - SP

Palavra vivaLiturgia - Novembro

Pe. Carlos de Miranda AlvesPároco da Paróquia NossaSenhora Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

Revisando ahistória com oLivro das Crônicas

Intenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mês

Z

Padre Javier Mateo*

Nossos Santos

Santo André - Apóstolo30 de novembro

Auto de Natal

Encontramos no livrodas Crônicas muitos acon-tecimentos já relatados noslivros dos Reis. Aconteceque não são meras repeti-ções: personagens princi-pais, fatos, bem como todoo período histórico sãoenfocados de outro modo,tendo outra teologia comopano de fundo.

Os livros das Crôni-cas foram escritos numaépoca em que o povo ju-deu estava empenhado emmanter a unidade, a cultu-ra e a própria identidade.A teologia tradicional tinhacomo um dos fundamen-tos a crença de que osdescendentes de Davi tor-nar-se-iam reis em Israelem todos os tempos. Mascom a chegada dosbabilônios, dos persas edos gregos, essa crença ti-nha sido abalada.O passado reconstrói

Em estado de desânimo,o povo dava pouco valor àautoridade dos sacerdotesque estavam em Jerusaléme desprezavam o culto donovo Templo. Desse modopodemos dizer que a inten-ção do autor do livro dasCrônicas era a de mostrar

Em novembro próximo, de25 a 30, na Cidade da Guate-mala acontecerá o 2º Con-gresso Americano Missioná-rio - CAM2 - e 7º CongressoMissionário Latino-America-no - COMLA 7. Os encontrosterão como lema: “Enviadosaos confins do mundo paraanunciar o Evangelho da Paz,a partir da pobreza, da alteri-dade e do martírio no meiode nós”; e o tema: ”Igreja naAmérica, tua Vida é Missão”.O objetivo geral do congres-so é: “Animar a vida das Igre-jas Particulares do Continen-te, para que, a partir da suaexperiência evangelizadora,assumam, responsável e so-lidariamente, o compromissoda Missão Ad Gentes”.

Assim, pois, este Congres-so deseja animar todas as Igre-jas particulares a uma vida cris-tã mais plena e a uma renova-ção na e a partir da Missão, eencontrar caminhos mais efi-cazes para anunciar o Evange-lho da Vida em nossas Igrejase além dos confins do Conti-nente Americano, dando denossa pobreza como já afirma-ra Puebla.

Este Congresso Missioná-rio terá para mim a marca da pe-quenez, do martírio e dapobreza, e será um momento de“redescobrir” o rosto e a iden-tidade da Igreja Latino-america-na, pela experiência de fé na ca-minhada de seu povo e a memó-ria dos mártires, como Dom Os-car Romero, Monsenhor Gerar-di e tantos outros que deram asua vida em favor dos pobres.

que uma comunidade quese centrava no culto estavafundamentada na históriapassada de Israel e, sendoassim, tinha um alicerce só-lido. E é isso que vemos noslivros: liga-se o rei Davicom a raça humana atravésde uma genealogia que vaiaté Adão (1 Cr 1-9).Papel de Davi

Grande parte dos livrosé dedicada a Davi e procu-ra mostrar como foi que elecomeçou a organizar o cul-to, preparou a construçãodo Templo e orientou pes-soas para trabalharem nosantuário (1 Cr 10-29).Após isso, destaca a ativi-dade do rei Salomão no quediz respeito ao culto: cons-trução do Templo, prepara-ção das mobílias sagradase festas (2 Cr 1-9). Final-mente, mostrando a histó-ria do reino de Judá até oexílio, põe em relevo os reisque fizeram reformas noculto (2Cr 10-36).

“Bem-aventurados os pobresem espírito, porque deles é

Reino dos Céus”, promete Je-sus no sermão da montanha.(Mt. 5). Quem são os pobres,segundo Jesus? São as “teste-munhas de Deus”. Juntamentecom os pobres, são herdeirosdo Reino: os mansos, os purosde coração, os misericordiosos,os pacíficos, aqueles que so-frem e que têm fome e sede dejustiça, num mundo em que sóquerem mandar os “fortes”; osperseguidos por causa da jus-tiça e todos quantos são víti-mas inocentes da calúnia, damaledicência, da pública ofen-sa ou do vilipêndio dos mani-puladores da opinião pública.

O critério para sabermosquem é santo, nos dá o próprioCristo, como lemos na liturgia dafesta de Todos os Santos, no dia1° de novembro. Neste dia que-remos “homenagear” a todosaqueles que se espelharam nes-tas palavras do Sermão do Mon-te. Lá Jesus coloca com toda cla-ridade o que é ser “santo” (Mt.5) e o que não o é, como vamosler em (Mt. 23).

Ser santo é fruto, portanto,de uma tomada de posição fren-te ao projeto de Jesus de cons-truir o Reino dos Céus, aqui, nomundo que nos toca viver. Cadaum, de fato, na sua época, ou noseu momento. Para ser santo énecessário:

1) Conhecer Jesus e reco-nhecê-lo como Messias, Filho deDeus.

2) Ouvir a sua Palavra, co-nhecer nela o seu projeto salví-fico e abraçá-lo radicalmente (Jo10,10b).

3) Ser, na vida, testemunhaverdadeira e colocar-se a servi-ço do Reino na fraternidade e najustiça.

Isto só será possível se vi-

venciarmos a fé como um viverem Cristo, até poder dizer comoPaulo: “Já não sou eu quem vivo,é Cristo que vive em mim” (GI.2.20). Porque quem está em Cris-to é criatura nova. (2 Cor. 5,17)

Quando a Igreja celebra afesta de “Todos os Santos” estáquerendo nos lembrar o compro-misso de inumeráveis homens emulheres, de todos os tempos,que fizeram uma opção totalizan-te por Cristo e a sua carne, e sela-ram dia a dia, com a própria vida,toda a mística emanada do pró-prio Cristo.

Cristãos que transformarama vida num martírio para seremtestemunhas do Evangelho. Éassim que encontramos na his-tória da Igreja testemunhos im-pressionantes de fé cristã. Cris-tãos que na primitiva Igreja de-ram a vida por Cristo, no martí-rio propriamente dito. Não eram,nem muitíssimo menos, apenaspadres ou bispos. Eram, na sua

maioria leigos (pais e mães de fa-mília). Que nem hoje. Por quepensam que para ser santo têmque ser necessariamente papa,bispo ou fundador de algumacongregação religiosa?... Não!Há tantos oficialmente canoni-zados e outros, a maioria, que vi-veram ou vivem no anonimatoda família, do sindicato, do tra-balho honesto, de luta pela vidasem se contaminar pela mentiraou corrupção. Santos de terno,macacão, avental, batina... jorna-listas, advogados, engenheiros,garis, mecânicos, políticos, em-presários, funcionários públicos,professores... tantos e tantos ou-tros que se santificam fazendoda vida oração e martírio (teste-munho). Tudo pela causa deCristo: o Reino de Deus.

Quando olhamos para ossantos, se faz mister que os en-xerguemos como exemplo paraas nossas vidas. Eles puderam.Por que nós, não? Descobrir ne-

les a paixão, o amor profundopor Cristo. E tentar imitá-los deverdade. E não tirá-los do lugarque ocupam. Às vezes extrapo-lamos: colocamos, por pura in-genuidade, é verdade, o santoem tão alta estima e com tantopoder, que inventamos “pode-res” absurdos. Devoções quefanatizam de tal forma que o“santo” coloca Cristo de “escan-teio”. Essa atitude não nos mos-tra Cristo e sim um poder mági-co que imaginam eles tenham. Ébom lembrar que só Jesus é oCaminho, a Verdade e a Vida. Éótimo termos “indicadores”. Eos santos, acima de tudo, sãoexemplos e indicadores para nósque encontramos tantas dificul-dades na caminhada.

Ao celebrarmos a Festa deTodos os Santos queremos lan-çar um olhar sobre a Igreja deJesus. Ela é, nos lembra a LumenGentium (C. V. n° 39), indefecti-velmente Santa. Pois Cristo, Fi-lho de Deus, proclamado “úni-co santo”, amou a Igreja comosua esposa (Ef. 5,25-26). E a von-tade de Deus é esta: nossa San-tificação (l Tes. 4,3). É por issoque somos chamados a ser san-tos, porque o Senhor é santo (Mt5,48). Pois sobre todos enviou oEspírito Santo para interiormen-te os mover a amarem a Deuscom todo o coração, de toda aalma, toda a mente e toda a suaforça (Mc. 12,30) e para que amas-sem mutuamente como Cristo osamou (Jo. 13,34;15,12). Todos oscristãos de qualquer estado ouordem são chamados à plenitu-de da vida cristã e à perfeição decaridade.

Todos os Santos na IgrejaSanta.*Pároco da Paróquia NossaSenhora do Carmo, em Santos,e assessor diocesano daPastoral da Sobriedade

Há de ser um novo Kairós doSenhor que fomente e anime oespírito missionário universalno Continente, fazendodas América seja ela, do Norte,do Sul e Central, o Continenteda Esperança Missionária.

Finalizo com a esperançade que neste congresso asIgrejas Particulares busquemencontrar “um novo jeito de serIgreja”: aberta ao mundo, soli-dária com todos, animada pelosonho de fazer da humanida-de uma só família. Igreja naAmérica, tua Vida é Missão.

O Brasil terá a participaçãode 100 delegados no COMLA7/CAM 2. O Regional Sul 1terá a participação de 10 mis-sionários que irão represen-tando a Igreja do Estado deSão Paulo.

Maria Salete dos Santos -Coordenadora do Conse-lho Missionário Diocesanoda Diocese de Santos erepresentante do sub-regional SP2 no COMLA 7/CAM 2.

OS SANTOS, ACIMA DE TUDO, SÃO EXEMPLOS EINDICADORES PARA NÓS QUE ENCONTRAMOS

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

TANTAS DIFICULDADES NA CAMINHADA

Nosso leitor Antônio, daComunidade Bom Jesus daVila Progresso, Paróquia daNova Cintra, nos escreve per-guntado “Por que rezamospelos mortos?”.

Antônio, sua perguntaencontra fundamento na Sa-grada Escritura. Basta ler oSegundo Livro dos Maca-beus, portanto do AntigoTestamento, e nós encontra-mos: “ É um santo e salutarpensamento orar pelos mor-tos” (2Mc 12,42-45).

Nós, Católicos, seguindoesta ordem da Sagrada Escri-tura, bem como a Tradição e oMagistério da Igreja, oferece-mos preces públicas pelos quenos precederam, pedindo a mi-sericórdia do Senhor na horado Juízo. Todos passamos pelamorte, condição para a ressur-reição. Todo o bem que nósfazemos servirá de fiel na ba-lança do Senhor. Muitas ve-zes ainda temos coisas a repa-rar e que não deu tempo, poisa morte nos encontra na horaque menos esperamos. Podeser que tenhamos deixado al-gumas mágoas no coração denossos irmãos. Gostaríamosde Ter pedido perdão, de nosreconciliarmos, de semear aesperança. No entanto, nãodeu tempo. Toda a nossa ora-ção em favor de nossos ir-mãos falecidos, vem em nos-so próprio benefício. Para osque partiram, o Juízo já acon-teceu. Se a pessoa morreu empaz com Deus, encontrar-se-ácom Ele e com Ele permanece-rá para todo o sempre. Se mor-reu longe de Deus e recusouo último instante da Graça, éclaro que Deus respeitará a li-berdade da pessoa de recusá-lo e permanecer sempre longedeste Deus Amor.

Nossa oração em favordos que morreram, portanto,vem em nosso benefício, poiscompleta a obra deixada ina-cabada. O Senhor distribui, nasua bondade e sabedoria, es-tas preces para quem neces-sita. Madre Teresa de Calcu-tá, declarada Beata pelo PapaJoão Paulo II, no último dia 19de Outubro, nos ensina dizen-do que: “O último instante é

entre Deus e você”.Também as flores que le-

vamos aos velórios e aos ce-mitérios, onde ornamentamosos túmulos daqueles que ama-mos, manifesta a nossa certe-za na ressurreição e a alegria,apesar de estarmos sentidoscom a morte, por saber do en-contro da pessoa com Deus.Também as velas que acende-mos demonstram a nossa féna ressurreição e que a Luz deCristo, que nos foi entregueno Batismo, ilumina nosso ca-minho para a Eternidade feliz.Sabemos que as flores e asvelas não salvam ninguém –coisa que a Igreja jamais ensi-nou; elas, porém, são uma for-ma de orar ou de acompanharas nossas preces em favordos falecidos ou em louvor deDeus pelo testemunho positi-vo que eles nos deixaram.

Desta forma, velas ace-sas, no cemitério, e floresembelezando as sepulturas,nos querem lembrar, por umlado, a alegria do céu e, poroutro lado, o carinho e a sau-dade sentidos pelas pessoasfalecidas, além da própria re-alidade passageira de nossaexistência terrena.

Sabemos, contudo, quenem todos buscam estasgraças da reparação median-te Cristo, por descuido, faltade fé, morte repentina, ou poroutros motivos, tornandoimpossível a ação de fazerpenitência pelo estrago dopecado, como fez Zaqueu(Lc.19,1-l0).

Sabe, Antônio, a oração daIgreja, quando atende a um ago-nizante, é cheia de fé e de espe-rança. O Sacerdote diz: “Parte,alma cristã. Vai ao encontro dosenhor que te espera!”

Não existe nada mais belodo que a esperança e a certe-za da Vida Eterna.

Pe. Caetano Rizzi -Vigário Judicial daDiocese de Santos,Pároco da Paróquia deJesus Crucificado eAdministrador Paroquialda Paróquia de S. JoãoBatista-Nova Cintra

O martírio no meio de nósReflexão

O Colégio Coração de Maria, em Santos,convida as famílias para prestigiarem a

encenação do Auto de NatalDia: 28 de novembro

Hora: 19h30Local: Endereço: Av. César Lacerda de

Vergueiro, 45 - Ponta da PraiaTelefone - (13)3261-5097

De volta aos anos 60Catequistas e grupo de jovens da Paróquia S.

Benedito, em Santos, promovem o BaileBeneficente “De volta aos anos 60”, em prol

das obras do Centro Comunitário.Dia: 8 de novembro - Hora: a Partir das 23hLocal: Clube de Regatas Vasco da Gama -

Ponta da Praia, Santos.Informações: 3231-4071

André era irmão de SimãoPedro e como ele pescador emCafarnaum, para onde tinhammigrado ambos da cidade natalde Betsaida. Dos doze, o primei-ro a ser tirado águas do lago deTiberíades para receber o títulode pescador de homens, foiAndré, seguido de João.

Os dois primeiros chamadoshaviam já respondido ao apelodo Batista. Quando o profetalhes indicou Jesus, André e Joãose aproximaram dele e com emo-cionante simplicidade limitaram-se a perguntar-lhe: “Onde mo-ras?”, sinal que em seu coraçãojá haviam feito a escolha.

André foi também o primeiroa recrutar novos discípulos parao Mestre: “André encontrouprimeiro seu irmão Simão e lhedisse: ‘Achamos o Messias’. Eo conduziu a Jesus.”

O Evangelho menciona oapóstolo André outras três ve-zes: na multiplicação dos pães,quando apresenta o menino comalguns pães de cevada e pou-cos peixinhos; quando se fazintermediário do desejo dos fo-rasteiros vindos a Jerusalémpara serem apresentados a Cris-to, e quando com a sua pergun-ta provoca a predição por Jesusda destruição de Jerusalém.

Há muito tempo sua festa élembrada a 30 de novembro.

Chico Surian

DiocesanasNovembro/2003

CÚRIA DIOCESANAAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 254

CEP – 11015-200 – Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3822

www.diocesedesantos.com.brpresencadiocesana@diocesedesantos.com.br

Presença Diocesana - 5

AtendimentoCúria Diocesana

I Encontro de FormaçãoEcumênica em Santos

Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feirasdas 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feiradas 14 às 16h

Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Pe. Carlos de Miranda AlvesssssHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Pe. Caetano RizziHorário: 6ªsdas 14h às 16h

Coordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador Diocesanode Pde Pde Pde Pde Pastoral:astoral:astoral:astoral:astoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Horário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoda Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira,das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de Pastoralastoralastoralastoralastoral P P P P Pe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ªdas 14 às 22 horasSábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18hTelefone: (13) 3224-3170

Missão Jovem

Líderes têm encontro com D. JacyrPe. Claudenil Moraes

Diocese se prepara para CF 2004

D. Jacyr falou sobre os desafios do diálogo inter-religioso

DiálogoDivulgação

A Comissão Diocesanade Diálogo Inter-religioso re-alizou no dia 27 de setembro,na Igreja N.S. do Rosário dePompéia, em Santos, o I En-contro de Formação Ecumê-nica. O encontro contou coma presença de Dom JacyrFrancisco Braido, Bispo Dio-cesano; Padre AlbinoSchwengber, coordenador daComissão; Pastor EduardoStauder, da Igreja Evangélicade Confissão Luterana; diá-conos, religiosos e leigos ca-tólicos e membros da IgrejaPresbiteriana.

O encontro foi assesso-

rado pelo padre José Bizon,que falou sobre Ecumenis-mo, suas origens em váriasdenominações religiosas ediálogo inter-religioso.

A animação litúrgica fi-cou a cargo do Coral Ecumê-nico de Santos, que reúnemembros de várias Igrejas.

Próximo encontroO Próximo encontro de

formação ecumênica será nodia 22 de novembro, das 9hàs 11 horas, na Igreja SãoJorge Mártir, em Santos.

Outras informações pelofone: (13)3234-7296.

Evangelizar. Essa foi aprincipal mensagem dei-

xada por Dom Jacyr Francis-co Braido, Bispo Diocesano,durante reunião com a equi-pe central da Missão Jovem2004, no dia 15 de outubro.

Em clima de bate papo, naresidência sacerdotal, os co-ordenadores da missão entre-garam o projeto oficial da MJpara D. Jacyr e o colocaramao par da situação atual doprojeto. Ele fez questão delembrar que foram os jovensos primeiros a se organizarpara a grande festa dos 80anos da Diocese.

Dom Jacyr, que é um dosgrandes divulgadores da MJ2004, ressaltou a importânciado envolvimento de váriaspastorais na Missão (hoje, aMissão já desenvolveu parce-rias com as pastorais voca-cional e litúrgica e com aComissão Missionária Dioce-sana - Comidi).

Colocando-se mais umavez à disposição da equipe,deu várias dicas e sugestõespara o desenvolvimento dotrabalho. Entre suas propos-tas estão alguns nomes parasantos padroeiros da missãoe a apresentação do projetoMissão Jovem 2004 na reu-nião ampliada de pastorais doSub-Regional SP2, que acon-tece em fevereiro/04. Duran-te a conversa, ele tambémpartilhou diversas experiênci-as missionárias que viveu.

No fim do encontro, o bis-po pediu que a juventude sefaça muito presente na festade Cristo Rei (dia 23 de novem-bro) e nas demais comemora-ções dos 80 anos da Diocese.

Antes das despedidas, opadre assessor da Pastoral daJuventude, Claudenil Moraes, ea equipe central presentearamDom Jacyr com a camisa, o bro-

che e o chaveiro da MJ, que se-rão vendidos para arrecadarfundos para a Missão.DNJ

No dia 26 de outubro, noColégio Santista, durante oFestival de Artes que come-morou o Dia Nacional da Ju-ventude foi escolhido o hinooficial da Missão Jovem. Amúsica vencedora foi apre-sentada pelo grupo de jovensda Paróquia N.S. da Assun-ção, “Canção de um jovemmissionário”.

Foram escolhidas tambéma poesia “Missionário Juven-tude” (de Marcos Abílio Go-

mes (Sagrada Família/San-tos), e a peça de teatro “Ju-ventrix” (do grupo JCS doGuarujá).Projeto

A Missão Jovem é umainciativa da Pastoral da Ju-ventude, que acontecerá de1 a 11 de julho de 2004, emCubatão. O projeto tem comolema Água, origem da lutado povo: Juventude cons-truindo o novo. O símboloda MJ é o Guará-Vermelho,ave símbolo da preservaçãoambiental da Cidade.

Outras informações peloe-mail: [email protected]

Cerca de 30 novos casais emsegunda união participaram doencontro de formação, no dia25 de outubro, na Igreja Cora-ção de Maria, em Santos.

O encontro foi assessoradopelo padre Valdeci dos Santos,Julio Larena, José Nilton e Clau-dio Scherer. Um dos principaisobjetivos do Movimento é rein-tegrar os casais nas atividadespastorais das comunidades.

Outras informações sobre oMovimento, pelo telefone (13)3466-6708, com José Antonioe Márcia.

Agendamentodo CEFASCONVOCAÇÃO

O CEFAS, Centro deFormação para o Aposto-lado de Santos, CONVO-CA todas as entidades,movimentos e demais inte-ressados para a Sessão deAgendamento da Casa deRetiros “Dom DavidPicão” para o ano de 2004,na sua sede à Rrua Vascoda Gama, 87, subida doMorro de São Bento, nobairro do Jabaquara, emSantos, às 20 horas, no dia26 de novembro de 2003.

Outras informações noCEFAS, pelo telefone (13)3232-9656.

Um ano após seu faleci-mento, a Cidade de Cubatãopresta mais uma homenagemao Padre Antonio Olivieri querealizou seu ministério pasto-ral naquela Cidade por maisde 30 anos.

Através de requerimentoapresentado pelo vereadorSérgio José dos Santos, apro-vado pela Câmara e sancio-nado pelo prefeito ClermontSilveira Castor, a BibliotecaMunicipal do Jd. Casqueirorececbeu o nome de PadreAntonio Olivieri.

Na justificativa, o verea-dor lembra: “... Pe. Olivieridestaca-se pelo trabalho rea-lizado na periferia cubaten-se... escritor, sua lavra alcan-ça 9 livros, editados e 16 ro-mances, obras que receberamfartos e robustos elogios dacrítica especializada. Tama-nho cabedal, é evidente quejustifica como figura de des-taque na área cultural cuba-tense, e nos honra a denomi-nação da Biblioteca Munici-pal do Jardim Casqueiro Pa-dre Antonio Olivieri”.

Pe. Olivierié homenageado

Começa no próximo dia 8,às 15 horas, mais uma ediçãodo Bazar São Martinho, emprol de obras assistenciais daDiocese.

Local: Residência Sacer-dotal - R. Enguaguaçú, 181 -Ponta da Praia - Santos

Informações: 3224-3000.

BazarSão Martinho

Fraternidade e Água

D. Jacyr ´veste´ a camisa da Missão Jovem: animação

Logotipo da MJ e souvernis que serão vendidos nas paróquias

No próximo dia 15 de no-vembro, a partir das 13h30,no Colégio Stella Maris, emSantos, agentes paroquiais daCampanha da Fraternidadeestarão reunidos para o pri-meiro encontro de formaçãoda CF 2004.

Será abordado o tema“Espiritualidade da Água”,por D. David Picão, bispoemérito de Santos. O tema daCF 2004 é Fraternidade eÁgua, e o lema “Água, fontede vida”.

Riqueza“Mais do que nunca, sa-

bemos da importância destetema para nossa Diocese. Ofato de estarmos localizadosnuma região litorânea, comabundância de água por to-dos os lados, ao mesmo tem-po, nos coloca diante do pro-blema da poluição dos nossosmananciais, da mentalidadedo desperdício desse bem tãoprecioso, o que já vem trazen-do grandes prejuízos para boaparte da população que ficasem água durante muito tem-po”, alerta Helenice Vizaco,

Dia de formação para casais em 2a. união

da comissão co-ordenadora.

AvaliaçãoFalando so-

bre a Campanhadeste ano, sobrea questão dosidosos, a coorde-nadora avaliacomo positivosos resultados.“Nas comunida-des ocorreu umamaior conscien-tização de quehá muitos idososque dão e podemdar ainda maisum profundo tes-temunho de vidacristã e uma con-tribuição essen-cial para as atividades pas-torais. Muitos também des-pertaram para a existênciados Conselhos Municipais daPessoa Idosa, lugar idealpara que possam apresentarsuas reivindicações e pres-sionar os governos por im-plementação de políticas pú-blicas. Mas acho que a gran-

de vitória foi a aprovação doEstatuto do Idoso, de modoque as pessoas idosas pos-sam ter garantidos seus di-reitos fundamentais”.

Pesquisadores alertam para oaumento da escassez de água

potável no Planeta, secontinuarem os atuais níveis

de degradação ambiental

Encontro proporcionou testemunhos e troca de experiências

Os jovens da paróquiaSenhor dos Passos, em San-tos, realizam nos dias 22 e 23de novembro uma lanchone-te para arrecadar fundospara a Sociedade São Vicen-te de Paulo. Serão servidossalgados, refrigerantes, bolos,pizzas, a partir das 17 h

Você que se sente sozinhoou gostaria de ampliar seugrupo de amigos, venha co-nhecer o grupo de jovens dosPassos. As reuniões aconte-cem todos os domingos, das19h às 21h30.

Interessados em partici-par da Pastoral dos Coroinhaspodem procurar o Sr. Fernan-do, todos os sábados, das 16hàs 18 h.

Outras informações, comRúbia Brum, pelo telefone:(13)3223-6257.

Ajuda aosvicentinos

CalendárioDiocesano

NovembroFesta de Cristo Rei

A direção do Instituto de Teologia Beato Joséde Anchieta informa que o término das aulas seráno dia 26 de novembro, para as turmas do 1º e 2ºano. Em 2004 haverá matrícula para novas turmas.Dias e horários para inscrição serão divulgados nojornal Presença Diocesana na edição de Dezem-bro. Aguardem!

Informações: (13) 3224-3170, com Alexandre.

Aulas do Beato Anchieta

Silvia Alves

CNBB

Pe. Olivieri: amor pelacultura e pela educação

6 - Reunião da equipe executiva doCOMIDI - Centro Diocesano dePastoral - 20h

6 - Encontro dos Reitores eCoordenadores da PV do SP2 -Penha (SP) - 9h

8 - Reunião do Conselho Diocesanode Pastoral - UniSantos - 9h

9 - Assembléia MissionáriaDiocesana/COMIDI

10 - Reunião da equipe da InfânciaMissionária - Sagrado Coraçãode Jesus - 19h30

12 - Reunião da AEC -Colégio São José - 14h30

13 - JEP (Jornada de Estudos13 - JEP (Jornada de Estudos13 - JEP (Jornada de Estudos13 - JEP (Jornada de Estudos13 - JEP (Jornada de EstudosPPPPPastorais) - CEFastorais) - CEFastorais) - CEFastorais) - CEFastorais) - CEFAS - 8hAS - 8hAS - 8hAS - 8hAS - 8h

13 - Reunião com os coordenadoresdos Comipas - CentroDiocesano de Pastoral - 20h

13 - Reunião do Conselho Presbite-

vral - Resid. Sacerdotal - 9h

14 - Reunião do Conselho deAssuntos Econômicos -Residência Sacerdotal - 20h

19 - Reunião Equipe de Capacitado-res da Pastoral da Criança -Sede da Pastoral da Criança

19 - Enc. Dioc. da Pastoral daSaúde/Missa e confraternização- Igreja Santa Cruz - 14h30

21 a 23 – Assembléia das Igrejasdo Sul 1 - Itaici

20 - Reuniões de formação daCODILEI – Colégio StellaMaris – 20h

23 – Festa de Cristo Rei/Dia23 – Festa de Cristo Rei/Dia23 – Festa de Cristo Rei/Dia23 – Festa de Cristo Rei/Dia23 – Festa de Cristo Rei/DiaNacional do Leigo/GestoNacional do Leigo/GestoNacional do Leigo/GestoNacional do Leigo/GestoNacional do Leigo/GestoConcreto da CáritasConcreto da CáritasConcreto da CáritasConcreto da CáritasConcreto da Cáritas

29 - Dia de Formação do Conselhode Leigos SP2 - Unisantos -8h30

Especial Novembro/2003

Chico Surian

Festa de Cristo Rei: à espera da segunda vinda*Pe. Cláudio Scherer

A Festa de Cristo Rei, queiremos celebrar no dia 23 de

novembro, foi instituída peloPapa Pio XI, em 1925. Esta sole-ne celebração marca o final doAno Litúrgico e lembra a esperada segunda vinda de Cristo,quando ele, glorioso, será entãocoroado como Rei do Universo.

Durante sua vida terrena,Jesus se apresentou com o títu-lo de rei. Porém, seu reino não édeste mundo e nem tampoucoele se apresenta como rei políti-co ou envolto em poder. Seu rei-nado é de serviço, de amor, deperdão e de misericórdia.

Quando se apresentavacomo rei, muitos esperavam queele libertasse Israel da domina-ção de Roma. Esta era a idéiasobre o Messias reinante nasmentes e corações daquelepovo. Eles esperavam um Rei dadescendência de Davi, para res-taurar os tempos de prosperida-de e de união política e econô-mica que o Rei Davi tinha ins-taurado durante seu reinado.Não estavam preparados para anovidade que Jesus apresentou,e isso se confirma no motivo desua condenação: por se dizer Reidos Judeus.Novo reino

Jesus Cristo instaurou umnovo reino, diferente daquelesque estamos acostumados a ou-vir falar e, também, diferente doscontos de fadas e de outras his-tórias. A realeza dele procede deDeus, tem origem divina e, porisso, tem autoridade sobre tudoe todos. A morte na cruz é o mo-mento de sua coroação, pois, na-quela experiência, seu gesto denobreza maior é o perdão que ofe-rece, primeiro ao ladrão arrepen-dido e, depois, para todos osseus malfeitores. “Pai, perdoa-lhes porque não sabem que fa-zem”. Essas palavras provam suarealeza, não alicerçada num po-der de ódio ou destruição, de do-minação ou sujeição, mas, sim, deperdão. Morre perdoando e operdão redime toda a humanida-de, criando a possibilidade de umnovo futuro onde a corrente doódio será quebrada.

Ao oferecer o perdão rege-

nerador para toda a humanida-de, o Cristo torna-se o ponto dereconciliação entre Deus-Pai eAdão, pois foi através dele, nos-so primeiro pai, que perdemos oparaíso. Jesus Cristo torna-se reide reconciliação, pois ele é onovo Adão, que abrirá novamen-te as portas fechadas por causado pecado original.Serviço

A vida do rei Jesus Cristo en-sina para todos os seus súditosque não existe outro caminho quenão seja o do serviço aos irmãos.Sendo ele Rei, não buscou serservido, mas em tudo serviu eamou. Ao reconhecermos seu se-nhorio e sua realeza sobre toda acriação e sobre o universo, de-veríamos proclamar com nossa fée com nossas atitudes que nãoexiste outro caminho que não sejao do serviço e da entrega gene-rosa da vida aos irmãos.

Mas a realeza de Jesus Cristonão é somente deste mundo. Aoressuscitar dos mortos, Ele tor-na-se o primogênito de toda acriatura, dos vivos e dos mortos.O único mediador que oferece asalvação para o ser humano. Sen-do a imagem visível do Deus in-visível, ele é o Rei da Criação.

Sendo Rei da nova Criação,

Jesus Cristo torna-se o princí-pio e o fim de tudo. O alfa e oômega (Ap 22,12-13). O Reino deDeus, instaurado por seu filho,o Homem-Deus, torna-se mani-festo por meio de cada homemque aceitou sua realeza e se põea trabalhar pela sua construçãocom obras de misericórdia queresgatem os pobres, os margi-nalizados, os doentes, os idosos,os sem-terra, os sem-teto, osmenores de rua, os desespera-dos que são afligidos pela dordo corpo e do espírito. O amormanifesto em cada gesto evan-gélico age no presente e ecoano futuro, quando toda a huma-nidade se apresentará diante doRei Senhor Jesus para ser julga-da sob o amor. Neste momentodo julgamento final, Jesus Cris-to, Rei do Universo diante deseu Pai, dará testemunho e sal-vará todos aqueles que tiveremsido obedientes e tiverem prati-cado a misericórdia, a caridade eo perdão como fiéis e verdadei-ros discípulos.Misericórdia

Portanto, a realeza de JesusCristo será afirmada e reafirmadaem cada cristão que testemunharcom garra e ousadia a sua fé. Nomeio da sociedade em que está

inserido, o cristão não pode fur-tar-se ao dever de transpirar emcada gesto seu o bom odor deCristo. Dessa maneira, todos oshomens que não acreditam ou nãoaceitam Jesus Cristo como Rei desuas vidas perceberão a intimi-dade que existe entre o Rei dosReis e seus súditos. Compreen-derão que, no Reino de Deus, jáno nosso meio, a lei maior é oamor incondicional e sem medi-das e que a regra mais perfeita é amisericórdia que devolve ao pe-cador o direito à felicidade. En-tenderão que a alegria maior nãoé acumular, mas dar com genero-sidade e que ser rico não é acu-mular bens materiais, mas vivercom o necessário para cada dia eser como pobres, totalmenteabandonados às mãos do Pai.Vida

Os cristãos têm a missão ba-tismal de gritar com suas vidas aadesão ao Reino de Deus e aoseu Rei, Nosso Senhor JesusCristo. O testemunho que derem,então, será pleno de forças e atin-girá em cheio a sociedade quecaminha errante. Dessa forma,todas as realidades estarão su-jeitas à realeza espiritual de Je-sus Cristo e viverão a paz, a con-córdia e a unidade.

Quanto mais fidelidade e co-erência os cristãos tiverem emsuas vidas, tanto mais apressa-rão a chegada do Reino definiti-vo do Senhor. Cada pequenogesto de caridade, cada peque-na obra de misericórdia, cadacopo de água dado com amor,ajuda a debelar o mal presenteno mundo e colabora para que avolta do Senhor não tarde.

Juntos, então, poderemoscantar com uma só voz:

“Cristo Rei, sois dos sécu-los Príncipe, Soberano e Senhordas nações! Ó Juiz, só a vós édevido julgar mentes, julgar co-rações... Glória a vós, ó SenhorJesus Cristo, que no amor go-vernais todo ser. Seja a vós, como Pai e o Espírito, honra eterna ,louvor e poder.” (Do ofício dasLeituras)

* Missionário da CongregaçãoFilhos do Imaculado Coraçãode Maria (Claretianos) - IgrejaCoração de Maria- Santos

Secretários foram homenageados por sua dedicação

A Comissão Diocesana de Comunicação promoveu no dia6 de outubro o encontro em comemoração ao Dia dos Secretá-rios, na igreja Sagrado Coração de Jesus. Após a palestrasobre “Qualidade de vida”, apresentada pelos professoresWagner José Tedesco e Ana Bianca Ciarline, os secretários par-ticiparam de um coquetel de confraternização.

Encontro de secretáriosPe. Eniroque Ballerini

6 - Presença Diocesana

Paroquianas

Parabéns, Pe. Claudio!

Pe. Claudio (ao centro): renovação ao serviço

Divulgação

Catequese em família

Comunidade promoveu a integração das famílias

Divulgaçcão

Paróquia Sagrada Famíliarealiza Feira Vocacional

No dia 14 de outubro pas-sado, a comunidade da Paró-quia Imaculado Coração deMaria, em Santos, celebroumissa em ação de graças peloterceiro aniversário de orde-nação sacerdotal de PadreClaudio Scherer. Durante a ce-lebração foi lembrado maisuma vez o lema que Pe. Clau-dio escolheu no dia de suaordenação: “Ninguém temmaior amor para dar do queaquele que dá a sua vida”.

No dia 14 de outubro de2000, em Sapiranga, sua cida-de Natal, no Rio Grande doSul, na Paróquia do SagradoCoração de Jesus, e pela im-posição das mãos de D.Osvino José, Bispo de Novo

Hamburgo, Padre Claudiorecebeu o Sacramento daOrdem, tornando-se Sacer-dote na Congregação dosMissionários do ImaculadoCoração de Maria, mais co-nhecidos como Claretianos.

Padre Cláudio chegouem Santos ainda comodiácono, em setembro de1999, na Paróquia do Cora-ção de Maria. Atualmente,está cursando Jornalismo naUniversidade Católica deSantos, faz parte da PastoralUniversitária, prega retiropara os jovens, sendo umgrande incentivador voca-cional. Na paróquia é tambémdirigente espiritual de váriaspastorais.

A Igreja São Tiago Após-tolo, no bairro Saboó, em San-tos (Paróquia Santa Margari-da Maria), promoveu o 1o. Re-tiro para pais e crianças daCatequese, no dia 14 de se-tembro. O Retiro em Família foiuma forma que a comunidadeencontrou para promover oenvolvimento dos pais com acatequese dos filhos. “Umdos nossos grandes desafiosé fazer com que as criançaspermaneçam na comunidade,após a primeira comunhão. E,para isso, precisamos buscarmeios de aproximar mais os

pais também da vida comu-nitária. Fizemos visitas nascasas, convidando pessoal-mente os casais para esseencontro”, explica Luzinetedos Santos, da Catequese.

Mais de 100 pessoas, en-tre casais, crianças, homense mulheres participaram doretiro, recebendo um carinhoespecial da comunidade quepreparou um grande almoçocomunitário para os partici-pantes. Ao final, todos par-ticiparam da celebração, pre-sidida pelo diácono perma-nente José Pascon.

Atrações artísticas fizeram o encerramento da Feira

Divulgação

A Pastoral Vocacional daParóquia Sagrada Família rea-lizou nos dias 4 e 5 de outu-bro, a Feira Vocacional quecontou com a participação de28 pastorais das várias comu-nidades.

Com o tema “Avancempara águas mais profundas”,a Pastoral Vocacional procu-rou motivar os agentes a apre-sentarem os trabalho executa-dos dentro dos grupos de pas-torais. Também foi uma opor-tunidade de despertar as pes-soas que ainda não estão en-gajadas na comunidade.

Durante as apresentações

Profa. Ma. Helena Lambert*

Desde 1992, a CNBB e oConselho nacional do Laicato doBrasil (CNLB) celebram junto àfesta litúrgica de Cristo Rei, o DiaNacional dos Leigos e Leigas.Pretende-se com essa clebraçãomostrar a importância que a igre-ja dá a missão dos cristãos lei-gos tão bem explicitadas em vá-rios documentos papais e da pró-pria CNBB, como por exemplo, oDoc 62 recentemente editado(Vocação e Missão dos CristãoLeigos e Leigas).

A Igreja do século 21 é a Igre-ja dos leigos. Por quê?

A Igreja durante séculos pre-gou, a partir dos púlpitos eclesi-ais, a palavra de Cristo para osfiéis. Hoje a pós-modernidadeexige outro tipo de pregação. Elaexige ação, vivência, envolvi-mento do sujeito da pregação.

Como as próprias diretrizes co-locam, ela precisa ser incultura-da. Essa nova Evangelização,portanto só acontecerá, a partirdos leigos.Co-responsáveis

Neste ano, em que estamosvivendo o Ano Vocacional, é im-portantíssimo que os leigos re-flitam e entendam a vocaçãolaical como vocação específica enão como a de “não-ordena-dos”. Somos Igreja e pelo Batis-mo, fonte de nossa vocação, as-sumimos a missão de evangeli-zação, como co-responsáveispela missão da Igreja: constru-ção do Reino de Deus, aqui eagora.

A nossa vocação, portanto,nos impõe uma missão de trans-formação das realidades tempo-rais do mundo em que vivemos.O mundo, entretanto, como to-dos sabemos, está totalmente

carente de valores cristãos e éti-cos. A sociedade se paganizou.Como mudar essa realidade?Somente por uma transformaçãoprofunda que parta da própriasociedade, de dentro dela, umaverdadeira implosão, para que seconstrua o novo, isto é, que seimplantem novos valores.Testemunho

Somos nós leigos que, atra-vés de nossa inserção nas reali-dades econômica, cultural, polí-tica, empresarial - e que portan-to ajudamos a construir as rela-ções sociais que estruturam asociedade - é que poderemos,pelo nosso testemunho de vidacristã, de vivência dos valoresevangélicos e éticos, realizar aimplosão necessária e construirum mundo melhor.

Não precisamos tanto pregaro Evangelho com palavras, massim, sermos na nossa vida coti-

diana o Evangelho Vivido.Por tudo isso, a Comissão

Diocesana de Leigos (CODILEI)convida a todos os leigos parauma reflexão sobre a importân-cia da vocação laical que fare-mos no próximo dia 20 de no-vembro, às 20 horas, no colégioStella Maris.

Pretendemos e solicitamostambém que em todas as Paró-quias se realizem momentos dereflexão com os leigos, na sema-na anterior ao dia 23 de novem-bro, como forma de preparaçãopara o DIA NACIONAL DOSLEIGOS, que celebraremos, apartir das 8h30, na Grande Con-centração Diocesana, em frenteà Catedral de Santos.

*Coordenadora da Codileie Reitora da UniversidadeCatólica de Santos

“Vocação laical é vocação específica”

dos trabalhos das pastorais,houve também momentosculturais com a participaçãodos grupos de CapoeiraEquilíbrio, de Dança de Rua,Dança de Hip Hop, Grupo doProjeto Arte no dique, Ofici-na de Arte e música.

No encerramento, oshow do grupo Alta Fre-qüência, com seu repertóriode músicas de estilo pop erock, fez jovens e adultosdançarem. A Pastoral Voca-cional agradece a todos osque participaram, prestigia-ram e ajudaram a tornar pos-sível este evento.

O cristão tem a missão de gritar com sua vida a adesão ao Reino

Padres são homenageadosFrancisco Arraes

A Câmara Municipal de Santos homenageou no dia 7 de outu-bro os padres Francisco das Dores Leite e Francisco Greco, comos títulos de Personalidads Masculinas do ano de 2002. Tambémna ocasião foi homenageado o técnico do Santos Futebol Clube,Emérson Leão. Os homenageados foram recebidos, antes da ceri-mônia, por representantes do Executivo.

Emerson Leão (esq.), Padres Francisco Leite e Francisco Greco

EspecialNovembro/2003 Presença Diocesana - 7

N. S. da ConceiçãoAssembléia diocesana de pastoral

Agentes começam a definir diretrizes

Formação de agentes da CF 2004

Chico Surian

Divulgação

Cerca de 150 representan-tes diocesanos de pasto-

rais, serviços, movimentos,conselhos paroquiais; diáco-nos, religiosos e sacerdotespresentes na 5a. AssembléiaDiocesana de Pastoral, reali-zada no dia 25 de outubro, noColégio Stella Maris, em San-tos, começaram a definir asdiretrizes da ação evangeliza-dora da Diocese de Santospara os próximos quatro anos.

Superação da miséria e ada fome, Porto, Idosos, Uni-versidades e Turismo foramos principais pólos de interes-se discutidos durante a As-sembléia e que deverão re-ceber atenção especial detodas as pastorais e comuni-dades (nos planos paroquiaisde pastoral) da Diocese.

ServiçoNa abertura, o Bispo Dio-

cesano, D. Jacyr FranciscoBraido explicou o motivo e aimportância da Assembléia:“Fomos convocados paraeste encontro para, mais umavez, nos colocarmos a servi-ço do Reino, como Igreja.Mas temos de lembrar queesse encontro é fruto de umahistória, de um trabalho quejá vem sendo feito desde oSínodo Diocesano e buscaatender hoje aos anseios daIgreja do Brasil, através dasnovas diretrizes, espelhadasno Documento 71. Trata-seagora de ollharmos as carac-terísticas sócio-econômicasde nossa realidade, nossa re-alidade eclesial e traçar nos-sos caminhos de nossa açãoevangelizadora, como Dioce-se, nesse contexto”.Horizonte

O padre Francisco Grecoe o teólogo Francisco Surianfalaram sobre o “documentode trabalho”, elaborado poruma comissão do ConselhoDiocesano de Pastoral, noqual foram apresentados osindicadores sócio-econômi-cos dos cinco pólos de inte-

NovembroNovembroNovembroNovembroNovembro2929292929 - Sábado - 6h - Alvorada

Festiva (fogos); 8h - Dia de Visitaçãoà Relíquia - Convento N. Sra. da Con-ceição; 10h - Gincana Cultural - Cal-çadão; 17h40 - Procissão de Descidada Imagem de N. Sra. da Conceição eRelíquia de Anchieta; 18h - Missa -Igreja Matriz de Sant’Anna; 19h - Iní-cio da Novena de N. Sra. da Concei-ção - Igreja Matriz (todos os dias amissa, a novena e os concertos serãorealizados na Igreja Matriz); 20h -Concertos da Padroeira - Banda Mar-cial de Itanhaém

Festa das Nações: Pça CarlosBotelho, Centro, até dia 8/12.

3030303030 - Domingo - 9h - Trilha: OsCaminhos de Anchieta em Itanhaém- Saída : Igreja Matriz Sant’Anna;16h - Filme: Anchieta; Apóstolo doBrasil (Matriz); 18h - Missa; 19h - 2ºDia da Novena; 20h - Concertos daPadroeira

Dezembro - 1ºDezembro - 1ºDezembro - 1ºDezembro - 1ºDezembro - 1º - 2a. feira -18h - Missa; 19h - 3º Dia da Novena;20h - Concertos da Padroeira - CoralMunicipal

22222 - 3a. feira - 18h - Missa; 19h- 4º Dia da Novena; 20h - Concertosda Padroeira

33333 - 4a. feira - 18h - Missa; 19h -5º Dia da Novena; 20h - Concertosda Padroeira - Coral Infantil Munici-pal de Itanhaém

44444 - 5a. feira - 18h - Missa; 19h -6º Dia da Novena; 20h - Concertosda Padroeira - Antonio Bruno e osCaiçaras

55555 - 6a. feira - 14h - Última sa-ída da Trilha “Os Caminhos deAnchieta em Itanhaém”; 18h - Mis-sa; I9h - 7º Dia da Novena; 20h -Concertos da Padroeira

66666 - Sábado - 8h - Trilha: OsCaminhos de Anchieta na Trilha doAbarebebe (Itanhaém-Peruibe) - Sa-ída: Matriz; 18h - Missa; 19h - 8º Diada Novena; 20h - Concertos da Pa-

droeira - Grupo Vocal Boca da Noite77777 - Domingo - 7h - Missa; 9h -

Missa dos Romeiros (Campal - Cal-çadão) - Bênção dos Romeiros; 10h30- III Corrida da “Subida do Conven-to”; 16h - Filme; 18h - Missa; 19h -Encerramento da Novena N. Sra. daConceição; 20h - Concertos da Pa-droeira - Orquestra de Violões

88888 - 2a. feira - Dia da PDia da PDia da PDia da PDia da Padroadroadroadroadro-----eira de Itanhaém (Feriadoeira de Itanhaém (Feriadoeira de Itanhaém (Feriadoeira de Itanhaém (Feriadoeira de Itanhaém (FeriadoMunicipal) - Municipal) - Municipal) - Municipal) - Municipal) - 6h - Alvorada; 10h -Missa Solene no Convento; 17h - Pro-cissão com a Imagem deN.S.Conceição e Relíquia de Anchieta(Saída - Matriz); 18h - Missa Campalna Construção do Santuário N.S. daConceição; Procissão de Retorno daImagem de N.S. da Conceição ao Con-vento; 20h- Concertos da Padroeira -Orquestra Municipal de Itanhaém

99999 - 3a. feira - 8h - Último dia deVisitação à Relíquia de José deAnchieta - Igreja Matriz; 19h - MissaSolene de Despedida da Relíquia deAnchieta - Igreja Matriz; 20h - Ence-nação: “Anchieta e Itanhaém” - Igre-ja Matriz

1010101010 - 4a. feira - Caravana de Tras-lado da Relíquia de Anchieta paraSantos.

Outras informações sobre a pro-gramação, incluindo a Trilha deAnchieta: Telefone (13)3422-4029

Festa de Nossa Sra. da ConceiçãoFesta de Nossa Sra. da ConceiçãoFesta de Nossa Sra. da ConceiçãoFesta de Nossa Sra. da ConceiçãoFesta de Nossa Sra. da Conceição29 de Novembro a 8 de dezembro29 de Novembro a 8 de dezembro29 de Novembro a 8 de dezembro29 de Novembro a 8 de dezembro29 de Novembro a 8 de dezembro

resses, considerados mere-cedores de maior atenção daDiocese, os critérios de jul-gamento da realidade, e asexigências da ação evangeli-zadora: serviço, diálogo,anúncio e testemunho.

“Precisamos olhar paraessas realidades, a partir desuas inter-relações, comoafetam todas as nossas cida-des da Baixada Santista e,principalmente, como amea-çam ou contribuem para adignidade da pessoa humana,que, para nós, como Igreja, éo critério de discernimentodessas realidades”, explicouPadre Francisco Greco.

Para falar sobre a situa-ção da miséria e da fome naRegião, a base de trabalho foia pesquisa elaborada pelaUniversidade Católica deSantos, a pedido da Diocese,dentro das atividades propos-tas pelo documento 69 daCNBB - exigências éticas eevangélicas para a superaçãoda miséria e da fome.

Desde agosto do ano pas-sado, um grupo de professo-res está fazendo o mapeamen-to dos bolsões de misérias na

Região, a partir do qual aDiocese, através das paró-quias, pretende implementarações de superação, em par-cerias com outras entidades.

“Como exemplo de umapequena parte desse grandedesafio, a Paróquia NossaSenhora Aparecida, em SãoVicente, tem um contigentede mais de 9 mil pessoas vi-vendo em condições subuma-nas, na favela México 70, empouco menos de 2 mil domi-cílios. Isso representa cercade 90% de toda a populaçãopobre da Cidade, ou seja,39.112 pessoas vivendo emcondições precárias”, alertouFrancisco Surian. (Saibamais sobre a pesquisa à pá-gina 8).Números

Também foram apresen-tados os desafios e as poten-cialidades que envolvem asquestões do Porto, Turismo,Idosos e Universidades, comas repercussões diretas naação evangelizadora. “Quan-to não sofrem nossas famíli-as quando qualquer uma des-sas realidades está em dese-

quilíbrio? Temos de ter cons-ciência de que o atual con-texto econômico vem geran-do cada vez mais desigualda-des sociais. Mas não estamoslidando com números de de-sempregados, de famintos, deidosos, de universitários, oude turistas. Estamos lidandocom pessoas que devem me-recer de nós todo respeito,atenção e dignidade a quetem direito. Esse deve ser onosso olhar como Igreja”,lembrou Pe. Antonio AlbertoFinotti, coordenador diocesa-no de Pastoral.Caminho

As propostas de açãoapresentadas pela assem-bléia serão encaminhadas aoConselho Diocesano de Pas-toral bem como às paróquiaspara serem avaliadas, com-plementadas e, novamente,remetidas ao CDPa.

Na assembléia de marçode 2004 será apresentado odocumento com as diretrizesda ação evangelizadora daDiocese, que servirá de basepara os planos paroquiais depastoral.

A Coordenação Diocesana da Campanha da Fraternidade convida os sacerdotes, diáco-nos e agentes paroquiais para o Encontro de Formação da CF 2004, no dia 15 de novembro,das 13h30 às 17h, no Colégio Stella Maris, em Santos.

Programação:- Palestra com D. David Picão, Bispo Emérito de Santos, com o tema “Espiritualidade da

Água”.- Entrega da lista de pedidos de materiais para a CF 2004.

Lançamento do Texto-Base 2004 - No dia 28 de novembro, às 20 horas, na IgrejaSagrado Coração de Jesus, em Santos, haverá o lançamento do Texto-Base da CF 2004, coma presença de D. Jacyr Francisco Braido, Bispo Diocesano.

Padroeira

A missa solene presididapelo Bispo Diocesano, DomJacyr Francisco Braido, nodia 26 de outubro, encerrouas festividades em honra aNossa Senhora do Rosário dePompéia, em Santos. A mis-sa foi co-celebrada pela pá-roco, pe. Antonio BaldanCasal, e pelos vigários Pe.Ricardo Barros e Pe. AldoXavier.

Falando sobre a importân-cia do Rosário na vida cristã,D. Jacyr lembrou que a reci-tação desta oração “nos co-loca diante de todas as eta-pas da vida de Jesus: nasci-mento, vida pública, morte eglorificação. Com Maria,aprendemos a estar a servi-ço de Jesus, tornando-nosseus seguidores, anunciado-res de sua mensagem”.

Solidariedade

Pompéia celebra N.S. do Rosário Centro Comunitário S. BeneditoPara arrecadar novos re-

cursos para a construção doCentro Comunitário, a Paró-quia S. Benedito, em Santos,está participando da campa-nha Santos Nossa Luz, doFundo Social de Solidarieda-de de Santos.

A Comunidade receberá6 mil cartões de Natal paraserem vendidos, e toda arre-cadação será para pagar a

laje que está sendo colocadano primeiro pavimento.

ColaboraçãoOutras comunidades que

queiram colaborar com esteprojeto podem entrar em con-tato com o Conselho Admi-nistrativo da Paróquia SãoBenedito, pelo telefone 3231-4071, solicitando os cartões,que os agentes irão levar nolocal.

Igreja Matriz receberá imagem de N.S. da Conceição

Itanhaém celebra padroeiraA comunidade da paróquia de Nossa Senhora da Concei-

ção, em Itanhaém, já se prepara para celebrar a festa de suaPadroeira, de 20 de novembro a 10 de dezembro. Este ano, acelebração terá um atrativo a mais, com a Peregrinação daRelíquia do Beato José de Anchieta, que estará na Cidade nomesmo período. O tema da celebração será “Cristo por Maria:O Caminho de Anchieta”. Confira a programação.

PPPPPeregrinação da Relíquia de Anchietaeregrinação da Relíquia de Anchietaeregrinação da Relíquia de Anchietaeregrinação da Relíquia de Anchietaeregrinação da Relíquia de Anchieta20 a 28 de Novembro20 a 28 de Novembro20 a 28 de Novembro20 a 28 de Novembro20 a 28 de Novembro

2020202020 - 5a. feira (Igreja Matriz deSant’Anna - Centro): Caravana deEncontro com a Relíquia de Anchieta,vinda de Peruíbe; 19h - Missa de Aco-lhida e Início da Novena de Anchieta(Igreja Matriz); 20h - Abertura daExposição: “José de Anchieta”

2121212121 - 6a feira - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja Matrizde Sant´Anna; 18h - Caravana detraslado para Igreja Sta. Terezinha;19h - Missa e Novena

22 22 22 22 22 - Sábado - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja Sta.Terezinha; 15h - Trilha*: OsCaminhos de Anchieta em Itanhaém- saída: Igreja Matriz Santana -Centro; 18h - Caravana de Trasladopara Igreja N. Sra. Aparecida; 19h- Missa e Novena

2323232323 - Domingo - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja N. Sra.Aparecida; 9h-Trilha: Os Caminhosde Anchieta- Saída: Igreja MatrizSant’Anna; 18h - Caravana de Tras-lado para Igreja São Bento; 19h -Missa e Novena

2424242424- 2a. feira - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja São Ben-

to; 18h - Caravana de Traslado paraIgreja São Francisco; 19h - Missa eNovena

2525252525 - 3a. feira - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja São Fran-cisco; 18h - Caravana de Traslado paraIgreja N. Sra. Aparecida; 19h - Missae Novena

2626262626 - 4a. feira - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja N. Sra.Aparecida; 18h - Caravana de Trasla-do para Igreja de S. Judas Tadeu; 19h-Missa e Novena

2727272727 - 5a. feira - 8h - Dia deVisitação à Relíquia - Igreja S. JudasTadeu; 18h - Caravana de Trasladopara Igreja N. Sra. do Sion; 19h -Missa e Novena

28 - 28 - 28 - 28 - 28 - 6a. Sexta-feira - 8h - Diade Visitação à Relíquia - Igreja N.Sra. do Sion; 18h - Caravana de Tras-lado até Igreja Matriz de Sant´Anna;18h30 – Procissão de Subida ao Con-vento N. Sra.da Conceição da Relí-quia de Anchieta; 19h - Missa Solenee Encerramento da Novena de Anchietano Convento N. Sra. da Conceição;20h30 - Encenação: “Anchieta eItanhaém”, no Convento.

Comunidade renovou consagração a N. Senhora

Chico Surian Divulgação

Obras do Centro Comunitário mobilizam comunidade

Luciano Neto

D. Jacyr Braido motivou os agentes a olharem para a complexidade da Diocese

Sociedade

Educação8 - Presença Diocesana Novembro/2003

Promovendo a vida

Eraldo Silva

Tecnologia

Liceu Santista realiza X Feira de InformáticaRoberta Barbosa

Feira vai mostraer trabalhos dos alunos do Curso Técnico

Pensar na proteção antes da puniçãoChico Surian

Crianças vivem dia de fantasia na Paróquia S. Judas

Proporcionar momentos de lazer para as crianças é fundamental para seu sadio desenvolvimento

Comemorando sua décimaedição, a Feira de Informá-

tica do Liceu Santista acontecenos dias 7 (das 9h às 20h) e 8 denovembro (das 9h às 17h) e traznovidades. Além de palestras eworkshops abertos a toda comu-nidade, estarão sendo expostosprojetos desenvolvidos pelosalunos do Curso Técnico em In-formática, envolvendo diversossegmentos, como sites e siste-mas. Os melhores trabalhos sãopremiados.

As inscrições para assistir àspalestras e participar dos work-shops no laboratório de infor-mática da escola podem ser fei-tas até o dia 5 de novembro pelotelefone (13) 3252-1225 ou pelainternet: www.liceusantista.-com.br .

As vagas são limitadas. Esteano, participam da feira a Distri-buidora Loyola de Livros, MegaPoint Informática e Blue EagleTreinamentos.

A Feira de Informática do Li-ceu Santista tem o objetivo deoferecer aos estudantes do Cur-so Técnico a oportunidade paradivulgar seus sistemas a um pú-blico maior. Na avaliação da co-ordenadora de Informática daescola, Alcielle dos Santos, oevento visa destacar a produçãodos alunos do Curso Técnico emInformática, oportunizando ex-periência profissional na cons-trução e apresentação de um sis-tema. Além disso, a informáticaé trabalhada na escola desde aEducação Infantil, como discipli-na interligada às demais do cur-rículo, por meio de projetosinterdisciplinares.

Curso TécnicoDividido em cinco módulos

independentes, o Curso Técni-

co em Informática engloba temasatuais, como Operador de com-putador e dos serviços do Sis-tema Operacional, Programadorde computador, Operador de re-des, Operador de treinamento esuporte ao usuário e Operadorem Gestão e Qualidade. Paracada módulo cursado, o alunorecebe um certificado de qualifi-cação profissional e, ao términodo programa, recebe o título deTécnico em Informática.

A seguir, a programação dafeira:

Palestras - 7/11, às 19h, “AEra do Conhecimento: desafiosdo século XXI para profissio-nais e tecnologia”, com ChristianBarbosa, Diretor Técnico daBlue Eagle

- 8/11, às 11h, “Wireless: co-municação sem fio” - apresenta-ção do case do Complexo Edu-cacional Visconde de São Leo-poldo, com Wilson Baraban Fi-lho, Administrador de redes doComplexo SVSL

- 8/11, às 14h, “Inovações

tecnológicas, seus impactos etendências”, com GersonPrando, Doutorando em Gestãodo Conhecimento

- 8/11, às 15h, “Educação àdistância na formação de edu-cadores”, com Adriana RochaBruno, Mestre em Educaçãopela PUC-SP

Workshops- 7/11, às 14h, “Everest: uma

ferramenta de criação multimí-dia”, com Paola Oliveira RamosCariani Araújo, Pós-graduadaem Ciências da Computação

- 7/11, às 16h, “Soluções prá-ticas de manutenção de micros eimpressoras”, com José Augus-to dos Santos Lôbo, Pós-gradu-ado em Administração com ênfa-se em Análise de Sistemas

- 8/11, às 14h, “A linguageminterativa Logo e o prazer deaprender”, com Ana Maria Tor-res Alvarez, Mestranda em Edu-cação pela UniSantos, e Sulimarde Abreu Pinheiro, Pós-gradua-da em Análise de Sistemas e Cir-cuitos Digitais.

Pe. Marcos Sabino, SDB*

Temos percebido um grandeaumento da violência em todo oPaís, para não dizer em todo omundo. Nesse contexto vemosaumentar também a discussãosobre o Estatuto da Criança e doAdolescente (ECA), como se oEstatuto fosse o responsável,único e exclusivo, para o aumen-to da violência infanto-juvenil.

Uma das causas para essa dis-cussão é o fato de que apenas umaparte do Estatuto é conhecida: aparte dos direitos das crianças eadolescente. Porém, o Estatuto vaialém dos direitos, há também osdeveres e as medidas sócios-educativas para serem aplicadasaos adolescente, caso sejaverificada a prática infracional.

Proteção

Para entender esse Estatutoé preciso conhecer a sua histó-ria, o seu surgimento. Nos anos80 os movimentos sociais orga-nizados, juristas, profissionaisda área da infância e da juventu-de, através de um longo proces-so de debate, de mobilização, dearticulação conseguiram asse-gurar a inclusão de emendas po-pulares na Constituição Federalde 1988.

Após sua promulgação estaarticulação dos movimentos so-ciais manteve-se ativa para ga-rantir a regulamentação do arti-go 227 da Constituição que afir-ma ser dever da família, da soci-edade e do Estado assegurar àcriança e ao adolescente o direi-to a vida, a alimentação, à edu-cação, ao lazer ... e colocá-los a

Direito de ser criança?

salvo de toda forma de negligên-cia, discrimanação, exploração,violência, crueldade e opressão.

O Estatuto é esse suporte ju-rídico-legal que consolida esseartigo. E bom lembrar que a cri-ança e o adolescente são pes-soas em desenvolvimento e issotem que ser levado em contasempre que medidas educativasforem cumpridas.

Por isso o Estatuto prevêmedidas que visam recupera esalvar o adolescente em situa-ção de risco e de ato infracional.

Obrigações

No artigo 112 do ECA en-contramos 6 medidas para seremaplicadas quando verificadauma prática infracional. São elas:

I – advertência;II – obrigação de reparar o

dano;III – prestação de serviços à

comunidade;

IV – liberdade assistida;V – inserção em regime de

semiliberdade;VI – internação em estabele-

cimento educacional.Assim, percebemos que o

Estatuto não é o responsávelpelo aumento da violência, masuma ferramenta para ajudar naformação das crianças e adoles-cente, que sofrem com a falta dearticulação entre os responsá-veis para uma boa formação.

É preciso uma união entre asentidades sociais, governo e fa-mília para criarmos uma políticaconjunta para a superação doanalfabetismo, do desemprego,da não-profissionalização dosjovens, no resgate de valores.Só assim superaremos essa vio-lência e seremos uma País maisjusto e fraterno.

*Pároco da paróquia N.S. deFátima e Sto. Amaro - Guarujá

Direito de ser criança

Semana da Doutrina Social avalia exclusão

Prof. Jung, D. Jacyr Braido e a reitora Maria Helena Lambert

“Não se preocupe. Seja feliz”.Com essa provocação da

mentalidade consumista pós-moderna, o doutor em Ciênciasda Religião, Jung Mo Sung, daPUC-SP, iniciou a palestra deabertura da Semana da DoutrinaSocial da Igreja, promovida pelaUniversidade Católica de Santose Diocese de Santos, para falarsobre as “exigências éticas eevangélicas para a superação damiséria e da fome” (documento69 da CNBB).

A Semana (de 21 a 23 de ou-tubro) teve também a apresen-tação dos primeiros resultadosda pesquisa O Grão de Trigo:Mapa da Exclusão/Inclusão daRegião Metropolitana da Bai-xada Santista, desenvolvida porprofessores da UniSantos, a pe-dido da Diocese, também emba-sada no doc. 69. Os dados ser-virão de subsídio para a elabo-ração de um plano de superaçãoda miséria e da fome na Região,a ser assumido pela Diocese noseu planejamento pastoral paraos próximos anos.

Desejos“Para entender os processos

de pobreza e exclusão existen-tes na sociedade, só a teoria nãobasta. É preciso entender osmecanismos subjetivos que le-vam, por exemplo, uma pessoa aquerer acumular tanto dinheiroque, em toda a vida não será ca-paz de gastar”, explica Jung.

A justificativa, segundo oprofessor, “está no desejo exa-cerbado de consumo em nossasociedade que associa ‘ser gen-te’ com ‘ter dinheiro’, na qual ‘eusou’ o que ‘eu compro’. Então, omodelo ideal é o da concentra-ção, pois quanto ‘mais tenho’,‘mais posso comprar’, logo ‘sou

mais gente’. Por isso, a visão dapobreza incomoda, pois não con-sigo ver no pobre, não reconhe-ço nele a dignidade de ser pes-soa, e não bastam os números dadesigualdade para mobilizar a so-ciedade em busca de mudanças”.

Qual a saída no campo soci-al? “Primeiro, a decisão de que-rer ver no pobre a mesma digni-dade que reivindico possuir,como pessoa. Mas isso não bas-ta. Temos de passar para o planodas ações concretas. E aqui apa-recem três desafios: educaçãopara um mundo em mudançasmuito rápidas; ações sociaisemergenciais e ações políticas.”

Para a Igreja, o professor fazum alerta: “A busca pela supera-ção da miséria e da fome nãopode estar baseada numa obri-gação advinda de um documen-to. Ou é fruto da indignação éti-ca cristã, que reconhece Jesusno pobre, ou não será capaz deconvencer quem ainda está indi-ferente ao sofrimento do pobre.E são milhares de pessoas”.

RealidadeA pesquisa feita pelos pro-

fessores da UniSantos preten-de identificar os bolsões de po-breza nos nove municípios daBaixada Santista, área de abran-gência da Diocese de Santos.Até o momento já foram mapea-das as cidades de Santos, SãoVicente e Peruíbe e o trabalhoestá começando em Cubatão.

Os primeiros dados apontampara um quadro alarmante: ape-nas nas três cidades já mapea-das são cerca de 85 mil pessoasvivendo em condições subuma-nas. Dentre elas, um grandecontigente de crianças e jovenssem acesso à educação ou a qual-quer política pública de assistên-cia social. Só no Dique da VilaGilda em Santos, crianças de 0 a14 anos representam cerca de40% do total da população.

Trabalham na pesquisa osprofessores Dalva MendesFernandes, João Carlos Gomes,Maria Cidalia Ferreira e MarinezVillela Macedo Brandão.

Um verdadeiro exército devoluntários foi mobilizado paraproporcionar momentos ines-quecíveis de fantasia, diversãoe muita alegria com direito a gu-loseimas, refrigerantes, pipocase sorvetes para mais de cincomil crianças que passaram du-rante todo o dia pela Igreja SãoJudas Tadeu, em Santos, no dia5 de outubro.

Há 24 anos, um grupo decoordenadores da Turma Uni-da da Bagunça Organizada(TUBO), liderado por DonaLourdes - a ‘mãezona do pro-jeto’, como é carinhosamentereconhecida pelos companhei-ros - pensou em organizar umapequena festa no dia da Crian-ça, e que veio a desencadear

atualmente num movimento com350 voluntários trabalhando di-retamente no dia da festa e cen-tenas de pessoas de diversossegmento trabalhando desde oinício do ano.

“Além de mobilizar toda a pa-róquia, ela envolve a prefeitura(com várias secretarias), o Cor-po de Bombeiros, Polícia Militar,Companhia de Tráfego, comer-ciantes, artistas, e o resultado éa felicidade estampada no rostodas crianças. É um momento emque toda a comunidade se reno-va, porque celebra junto com elasesse dia de festa e alegria”, ava-lia, emocionado, o pároco Pe.Francisco Leite.

Sem querer dar entrevistas,D. Lourdes não pára um minuto,

com o rádio na mão, coman-dando seu exército, pois os pe-quenos estão impacientes naporta do centro comunitário, àespera do almoço. Tambémpudera: 1.500 refeições foramservidas para crianças de di-versas comunidades, convida-das para a festa. “Mas estátudo em ordem”, garante, semperder o ânimo.

No fim da tarde, as crian-ças participaram de uma cele-bração eucarística e mal podi-am esperar para receber - e es-tourar, claro! - os 5 mil balõesque decoravam a Igreja.

Cansaço? “Nem dá tempode pensar nisso. Mas, amanhãa gente descansa”, diz padreFrancisco.

SEMINÁRIO SÃO JOSÉ

SNovembro/2003 Presença Diocesana - 9

Vocação

Seminaristasrecebem visitade familiares

Chico Surian

Reflexão

Oi, tudo bem?Eu vou escrever um pou-

quinho de um grande traba-lho que exerço em nossaDiocese.Vocês se lembramdaquela passagem em queJesus disse: “...Ide por todoo mundo e pregai o Evan-gelho a toda criatura” (Mc16, 15)?

Como já sabemos aí seconcretiza o nosso ser evan-gelizador, a nossa verdadeiramissão de servos e apóstolosde Cristo.

Mas, será que Jesus quan-do proferiu estas palavrassabia da grande dificuldadeque encontraríamos ao longodo caminho? Com certezasim, e assim aconteceu: todosos povos foram e ainda sãoevangelizados.

Muito bem, os nossos pre-gadores são grandes orado-res e dão verdadeiro testemu-nho da palavra de Deus, pro-clamando o Cristo àquelesque os ouvem, no qual aque-cem seus corações por meio

de seus ouvidos. Porém, agrande questão é esta: elesescutam a palavra de Deus ea guardam em seus cora-ções. Mas, e as pessoas quenão são dotadas de tal facul-dade? Para ouvir necessita-mos de um sentido comum: aaudição. E os surdos como fa-rão? É aí que entra o nossopequeno trabalho de evange-lizadores, como intérpretes daLinguagem Brasileira de Si-nais (LIBRAS). Já que osportadores de deficiência au-ditiva não podem ouvir faze-mos com que eles vejam oEvangelho por meio de nos-sas mãos. E esta é apenasuma das atividades desenvol-vidas pela Pastoral do Surdo.

Somos interpretes devida-mente preparados e formadospara este trabalho, ao qualnos dedicamos inteiramentecom o coração e, lógico, comas mãos...

Aconteceu no dia 19 deoutubro, o encontro com asfamílias. Teve início às 9h30com a Missa, presidida peloPe. Oscar Augusto e co-cele-brada pelo Pe. Ferney Gandra.Durante a celebração, os for-madores ressaltaram a impor-tância das famílias, sem asquais “não haveria seminaris-tas e nem padres. Por isso afamília é o berço das voca-ções, é a primeira comunida-de que temos”, destacou Pe.Oscar.

Depois da missa, os pa-dres conheceram as famíliasdos seminaristas e fizeramuma dinâmica com eles. Elesexplicaram como funciona oSeminário, quem são os pro-fessores e funcionários ecomo é o dia-a-dia da Casa.

Logo em seguida teve oalmoço de confraternização,contando com a participaçãode todos. Para fechar o en-contro, os seminaristas da Fi-losofia e Teologia prepararamcom muito carinho uma peçateatral, cujo tema foi: “Deusnos acuda”.

Queremos aproveitar aoportunidade para agradecera presença dos seminaristasde Registro, os membros doSerra Clube e da Comissão deManutenção do Seminário,que também fazem fazem par-te da grande família do Semi-nário Diocesano São José.

Agradecemos de modoespecial a presença de nos-sas famílias, que puderam co-nhecer melhor o nosso semi-nário, os padres e de propor-cionar a alegria para cada umde nós seminaristas. Que aSagrada família interceda porcada um dos familiares, e quea seu exemplo, elas possamser sinais da graça e da grati-dão no meio da sociedade.

Sagrada Família, Rogaipor nós!

No dia 11 de Outubro, às19 horas, o Seminário Dioce-sano participou da Novenaem Louvor a Nossa SenhoraAparecida. Com muito entu-siasmo e alegria, a ParóquiaNossa Senhora Aparecida,em Santos, acolheu os semi-naristas para a animação danovena e da Missa que acon-teceu às 19h30.

Como já é tradição, emtodos os anos na novena, oSeminário São José participacomo comunidade destagrande festa, louvando eagradecendo a Mãe Apare-cida, a vocacionada do Pai epadroeira do Brasil por todasas graças recebidas por meiode sua intercessão materna.

A missa foi presidida peloPe. Oscar Augusto, Vice-Reitor do Seminário e anima-da pelos seminaristas comcânticos, e símbolos ofereci-dos durante a missa. O temadeste dia foi: “Com Maria

Proclamação do Evangelhosegundo as minhas mãos

Felipe: através dos gestos, o evangelho é compreendido

Novena em louvor a Aparecida

zelar pelas vocações aos mi-nistérios ordenados”, desta-cando a importância de Ma-ria na vida dos pastores daIgreja e a necessidade de co-locar-se nas mãos da mãeque ama a Igreja e que aguarda no coração.

Viva a Mãe de Deus eNossa! Nossa SenhoraAparecida!

Valdeni:“ Fé na providên-cia de Deus”

Chamo-me Valdeni Lopesde Araújo, tenho 22

anos, nasci em Monte Azul,norte de Minas Gerais, no dia9 de maio de 1981.

Aí residi até os 14 anos.A partir de então, por ocasiãoda separação de meus pais,vim com minha mãe e minhairmã, Madalena, para o Gua-rujá, onde já moravam algunsdos meus irmãos mais velhos.A separação de meus pais foium dos momentos mais difí-ceis para a família. Acreditoque esta é uma das piorescoisas que pode acontecer navida de um adolescente.

Minha família é grande.Somos 7 filhos, e apenas umafilha. Embora criados numambiente humilde e simples,com pais semi-analfabetos,nunca nos faltou o essencial.Hoje recordando a educaçãofamiliar e catequética que mefoi dada pelos meus pais, emespecial pela minha mãe, vejoo precioso valor da família.

No Guarujá, aos 16 anoscomecei a trabalhar, porémjamais deixei de estudar. Tra-balhava o dia e estudava ànoite. Aos sábados e domin-gos, tinha um “encontro”marcado com a comunidadeSão João Batista (Morrinhos),

Os caminhos de Deus na nossa vidaem especial com ogrupo de jovens J. C.S(Jovens a Caminhoda Salvação).

Aos 18 anos, algomaravilhoso aconte-ceu: após 4 anos se-parados, meus pais sereconciliaram e hátrês anos estão unidosnovamente, graças aDeus .

Considerando asituação em que meuspais se encontravamantes de se reconcili-arem e o modo aben-çoado como vivemhoje, não leio esseacontecimento, senãocomo a poderosa ação dasmãos de Deus sobre eles.

Como nasce a vocação?Deus nos chama desde o

momento em que nascemos.A descoberta, então, de nos-sa vocação, acredito que sedá, à medida que nos volta-mos de maneira séria e fiel àPalavra de Deus; que podeser lida também nos aconte-cimentos de nossa vida ou naobservação comprometidacom a realidade em que es-tamos inseridos. Falo issoporque vejo no acontecimen-to de minha família (separa-

ção e união de meus pais) umsinal, uma resposta às per-guntas e dúvidas a respeito deminha vocação.

Acredito retamente no po-der da Palavra de Deus. Écomo diz o Senhor, por meiodo profeta Isaías: “...Assimacontece com a palavra quesai da minha boca: ela nãovolta para mim sem resulta-do, sem ter executado o queme agrada e coroado de êxi-to aquilo para que eu a envi-ara” (Is 55,11).

Agradeço a acolhida detodos da Paróquia Bom Je-sus, em especial, a comuni-dade São João Batista (minhacomunidade de origem) e tam-bém ao padre EstebanSuperviola, pelo exemplo deserviço, simplicidade e dedi-cação ao povo.

Maria como grande servado Senhor é o exemplo maiorde todo vocacionado. Nessesdois anos de discernimento àvocação sacerdotal e um deSeminário, Maria Santíssimatem sido a minha grande ani-madora vocacional.

Maria, Virgem Mãe do Si-lêncio, rogai por nós.

Valdeni Lopes de Araújo1o ano de Filosofia

Grupo de jovens visita orfanatoTestemunho

Roberta Borba*

Não há nada melhor doque ver um sorriso satisfeitoestampado no rosto de umacriança. Foi esta a sensaçãoque alguns crismandos daParóquia N.S. da Conceição,em Itanhaém, puderam vi-venciar no dia 5 de outubro.Na ocasião, acompanhadosdo seminarista Márcio AlvesPimentel, os crismandos visi-taram o Lar Brilho do Sol, nobairro Cesp, que abriga cri-anças carentes.

Durante as semanas an-teriores à visita, os crisman-dos estiveram dedicando seutempo para a arrecadação deroupas, doces e brinquedos,tornando a visita um dia defesta para toda a garotada.Foram realizadas brincadei-ras, jogos, atividades recrea-tivas que deixaram não só as

crianças, mas todos os pre-sentes pra lá de animados.

Ao final foi realizada umafestinha, com direito a bolo,pipoca, refrigerante e muitospresentes. Todavia, o melhorde tudo foi o conato que tive-mos com essas crianças, alémdo conhecimento da históriade cada uma. E foram essasmesmas histórias que toca-ram o coração dos jovens. Ahistória do jovem Washington,que havia chegado ao abrigohá apenas um dia e que aca-bava de completar 14 anos,comoveu a todos. Meio tími-do no início, aos poucos foise juntando à turma e, commuito jeitinho, conseguimosaté cantar um gostoso “para-béns a você”, para comemo-rar o seu aniversário.

A verdade é que não hápalavras que expressem ocomo e o quanto foi bom ter

passado aquela tarde ali e,acima de tudo, pudemos sen-tir a presença de Deus. E anossa despedida não poderiater sido diferente: formamosum círculo e ali rezamos umPai-Nosso em agradecimen-to aos bons momentos que ti-vemos e a todas as pessoasque colaboraram para que oevento obtivesse este grandesucesso.

Mais uma vez agradece-mos a todos e queremos dei-xar aberto o convite para osque se interessarem em visi-tar o abrigo, pois lá as portassempre estarão abertas.

Quem quiser conhecermelhor e colaborar com o LarBrilho do Sol o telefone paracontato é (13) 3427-1210, emItanhaém.Roberta Borbra - Crismanda daParóquia Nossa Senhnora daConceição - Itanhaém.

Chico Surian

Participe com sua comunidade da GrandeConcentração Diocesana da Festa de Cristo Rei.

Dia 23 de novembro, a partir das 8h30,em frente à Catedral de Santos.

Edson Felipe M. Gonzalez2º ano de Filosofia

10 - Presença Diocesana Geral Novembro/2003

PastoralSacramental (XI)

Vivendo o Sínodo

Pe. Antônio Alberto Finotti- Coordenador Diocesanode Pastoral

Chico Surian

Odílio Rodrigues Filho*

“Tanatologia é a ciência queestuda a morte e os fenômenosrelacionados a ela”. A origemdeste termo procede do gregothanatos (= morte na mitologiagrega) e logos (estudo). Na his-tória da humanidade, nas diver-sas culturas e crenças, o homemlidou com a morte de diferentesmaneiras. O comportamento hu-mano de maneira geral e a cultu-ra ocidental e contemporânea,sobretudo, assumem atitudesque “evitam este assunto”,como se a morte não existisse.Existe uma cultura e aparente-mente um acordo subliminar de“negação da morte”.

A partir da década de 30, emfunção dos avanços da medici-na, confinam-se as mortes emhospitais e, a partir da décadade 50, enfermos crônicos, termi-nais e mesmo fora de possibili-dade terapêutica são transferi-dos para as instituições hospi-talares, onde aguardariam o mo-mento da morte. Este comporta-mento se, por um lado, tem comobase o avanço da medicina e odesenvolvimento da tecnologia,de outro lado atende a uma ne-cessidade de se “esconder amorte”, tornado-a menos visível,algo mais adequado para uma ci-vilização pós-guerra traumatiza-da com tantas mortes e tragédi-as, e para atender às exigências

Tanatologia: a Ciência da morte

Presença da Igreja na Celebração da Esperança

Em todas as etapas da vida há a experiência das separações

Pe. Arcídio Favretto*

“Eu sou a ressurreição e avida”, diz o Senhor. Aquele

que crê em mim, ainda que tenhamorrido viverá; e todo aqueleque vive e crê em mim não mor-rerá para sempre” (Jo 11 ,25-26).“Não se perturbe o vosso cora-ção. Vou para a casa de meu Pai,vou preparar-vos um lugar. Nacasa do Pai há muitas moradas”.(Jo 14, 1-6). Estas palavras deJesus e uma multidão de outraspassagens bíblicas mostram demaneira clara e explícita que anossa vida não termina nunca.

SeparaçõesO lance da morte que todos

presenciamos a cada instantenão significa o fim da vida, maso último lance da nossa caminha-da terrena. É lance pessoal, ne-cessário e intransferível. Todosdeve- mos passar por este mo-mento, não para deixarmos de vi-ver, mas para que a vida presen-te possa ser vivida de maneiraglorificada em Cristo. A morte,então, longe de ser fim da vida“é o ato supremo da vida”. Amorte é a síntese, é a plenitudede todas as separações e des-pedidas experimentadas duran-te a vida terrena.

O nascimento constituiu-sena primeira separação e é o pro-tótipo de todas as outras sepa-rações. Nenhum ser humanocresce e passa pelas etapas davida sem aprender a arte das se-parações: infância, juventude,maturidade, terceira idade e ve-lhice. Sempre se diz adeus a al-guém ou a algo e as pequenas

despedidas nos preparam paraa grande despedida: a morte. Elanos coloca no além, na plenifi-cação da vida em Cristo Ressus-citado pela misericórdia de Deus.

EsperançaCremos na Ressurreição de

Cristo, prenúncio da nossa vidaeterna: é esse o motivo por querezamos diariamente pelos mortose comemoramos o Dia dos Mor-tos. Somos convocados à vivên-cia da fraternidade, da solidarie-dade, do perdão e do amor. Perce-bemos, então, a importância e anecessidade da presença da Igre-ja nos funerais cristãos através deseus ministros, sacerdotes ouagentes, fazendo de modo dignoa celebração religiosa.

Estamos nos referindo à ce-lebração litúrgica da palavra fei-ta nos velórios pelos ministrosleigos e não necessariamente

pelos sacerdotes, que lhes cabecelebrar a missa, o sacrifício eu-carístico, por excelência. A Ce-lebração da Esperança visa areavivar a fé na ressurreição, darconforto aos familiares, tornar amorte ocasião de reflexão, deoração, de evangelização e dedignificar o “adeus” ao entequerido falecido.

Mas devemos evitar forma-lismos e clima de palestra e con-ferência. Quem está de luto nãoprecisa de sermões, mas de com-preensão, escuta e empatia.Nessas horas não devemos usarsomente o cérebro, mas tambémo coração. Antes de administrarremédios ou de fazer receitas épreciso entender as feridas, dan-do espaço à bondade, sem fa-vorecer as superstições e mal-entendidos. Devemos evitar ex-pressões como estas: “não fique

triste”, “não chore”, Deus preci-sava dele”, “foi melhor assim,poderia ser pior”, “reze e verácomo as coisas vão melhorar”.

SimplicidadeDevemos fazer a Celebração

da Esperança com dignidade,transparência e piedade. Apre-sentar a mensagem com simplici-dade, brevidade e amor. Na medi-da do possível, entregar aos par-ticipantes um folheto contendoas orações principais da celebra-ção. Criar um clima de amizade,paz e esperança, possibilitando acontinuidade do trabalho pasto-ral pela visitação das famílias en-lutadas, e quem sabe integrá-lasnas tarefas de Igreja.

Concluindo, trazemos umtrecho de orientação da Comis-são Nacional de Liturgia sobreos mortos: “O Dirigente da Cele-bração da Esperança tenha pre-sente a diversidade de motiva-ções que trazem as pessoas aestas celebrações, nem sempreé a fé por uma convocação dapalavra de Deus. Razões sociaisfazem muitos assistirem ao atoreligioso. Há, também nesses,uma manifestação de solidarie-dade humana, de participação,de amizade e outros sentimen-tos que se qualificam como se-mentes divinas. Tudo pode edeve ser valorizado. Poderá serponto de partida para uma evan-gelização e até mesmo para aconversão. Tais ocasiões nãopodem ser negligenciadas pelaIgreja”.*Pe. Arcídio Favretto - PadreCamiliano, coordenadordiocesano da Pastoral da Saúde

Luto

Morte

de um acordo tácito generaliza-do de nossa cultura de se evitaro convívio próximo com este“fato desagradável”.

Por conta deste comporta-mento, na década de 60, estu-dos realizados na Europa e so-bretudo na Inglaterra mostravamque apenas 25% das pessoasque morriam tinham naquelemomento a presença de familia-res junto a si. A morte havia setransformado em um fato ordi-nário, técnico, programável, atémesmo insignificante.

Até então a importância daTanatologia ficara reservada para

a medicina legal, para as práticasforenses, visando determinarapenas o momento da morte esua forma, a análise científica dasmortes não naturais (acidentes,homicídio, suicídio), permitindoa aplicação de suas implicaçõesna esfera jurídico-social.

A partir do entendimento evalorização dos fenômenos psi-cológicos que acompanham osenfermos em fase terminal, suasdores, sofrimentos e angústiasdiante da proximidade e perspec-tiva da morte é que se define e sedá novo rumo a Tanatologia,como uma ciência capaz de dar

atenção e suporte psicológico aesses pacientes. A Dra. ElizabethKübler Ross por seus estudos éconsiderada a fundadora destanova visão e aplicação da Tana-tologia. Seu lema é fazer com que“estes pacientes se sintam mem-bros úteis e valiosos da socieda-de”, e o trabalho visa “ajudar osenfermos a viver gratamente, semdor e respeitando suas exigênci-as éticas”.

Hoje esta ciência se amplioue profissionais preparados nes-ta área, os tanatólogos, realizamestudos, trabalhos acadêmicosde pesquisa junto a pacientescrônicos, e do ponto de vistaprático e assistencial, acompa-nham pacientes chamados “ter-minais”, lidam com pessoas queperderam um ente querido noprocesso de aceitação dos fatose na recuperação destas pesso-as para a vida (duelo). Buscamno meio de uma medicina tãotecnicista, intervencionista epouco humana, dar aos pacien-tes fora de possibilidade tera-pêutica, conforto, alívio e digni-dade para morrer. Alem destasações os tanatólogos entendemser necessário e propõem-se auma atuação e preparação daspessoas, visando desmistificar amorte e o morrer, aprendendo aconviver com ela; propõem-setambém a educar crianças, ado-lescentes e adultos para enten-derem e aceitarem a morte comoum processo natural, inevitávele relacionado à vida.

Existem hoje várias socieda-des, associações, publicações ecursos que preparam pessoaspara esta área e que têm desper-tado interesse sobretudo em pro-fissionais da área de saúde comomédicos, psicólogos, enfermei-ros e também religiosos.

Catequese

A catequese da beata madreQueridas (os) catequis-

tas,para nós catequistas é

motivo de muita alegria rece-ber este presente da nossaMãe Igreja: proclamar MadreTereza Beata. Ela foi uma pes-soa de toda a humanidade.Mas agora com esta beatifi-cação, ela é ainda mais reco-nhecida como modelo demulher, religiosa e, para nós,uma catequista exemplar .

Vocês já perceberam amaneira de catequizar e evan-gelizar, que é muito própriodela? Ela não se preocupoucom uma sala com cadeiras,mesas e outras coisas para ex-plicar e escrever, tampoucocom o número das crianças(ainda a gente insiste em ca-tequizar as crianças!). Ela sepreocupava com a criança quechora pedindo colo ou umpouco de comida, com umidoso que está quase morren-do, com um aleijado que nin-guém quer cuidar, com um do-ente que o destino deixou narua para acabar de morrer, comuma mãe desesperada porqueé leprosa, outra que é pobre ede classe muito baixa da soci-edade: é uma lista dos neces-sitados de todos os tipos quevocê possa imaginar.

Muitos perguntavam oporquê de tanta atenção ecarinho a um coitadinho, e elarespondia: “Deus te ama. Eutambém te amo”. Falava deJesus, o Cristo, quando insis-tiam em saber que Deus é esteque ama o pobre, o doente, odesesperado, o expulso dasociedade tanto religiosaquanto civil.

Acredito que não bastaapenas admirar a Madre Te-resa, mas é urgente que nostornemos fazedores como elafaz e fez. Hoje precisa-se de

muitas Madres Teresas emtodas as nossas comunida-des para que possamos tes-temunhar Jesus de uma ma-neira diferente e eficiente.Ouvimos a reclamação quefalta conscientização, forma-ção e dinâmicas para nossascatequistas. Gostaria que to-dos os catequistas partici-passem ativamente nos Cur-sos, Reuniões, Retiros e ou-tras oportunidades que nos-sa Diocese e Codief estão or-ganizando nas Paróquias,nas Regiões e em nível dio-cesano, para nos ajudar asermos catequistas-evange-lizadores. O que falta para nósé vivermos, no nosso dia-a-dia, tudo o que já sabemos.

Madre Teresa dedicou-seao serviço do Evangelho pormais de 50 anos. Na simplici-dade e no desprendimentoespalhou sua Congregaçãoem quase todos os países domundo, contando hoje commais de 3 mil co-irmãs. Pensoque o que devemos e pode-mos aprender da Madre é asua generosidade de dar(ecoar) Jesus sem olhar aquem e onde quer que seja.Para poder fazer assim, elaprocurou se saciar somentecom Jesus.

Encontramos nas Cape-las das casas das Irmãs deMadre Teresa, Jun-to com Jesus sacra-mentado, esta frase:“TENHO SEDE!”. Éuma sede insaciávelpela humanidade daparte de Jesus e umasede insaciável daparte dela e das Ir-mãs para servir aospobres.

O ministroda Confirmação

O ministro originário daConfirmação é o Bispo. Em-bora o Bispo possa, por mo-tivos graves, conceder apresbíteros a faculdade deadministrar a Confirmação, éconveniente, pelo própriosentido do sacramento, queele mesmo o confira, não es-quecendo que é por estemotivo que a celebração daConfirmação foi separadatemporalmente do Batismo.

Os Bispos são os suces-sores dos Apóstolos, recebe-ram a plenitude do sacramen-to da Ordem. A administraçãodeste sacramento pelo Bispomarca bem que ele tem comoefeito unir aqueles que o re-ceberam mais intimamente àIgreja, às suas origens apos-tólicas e à sua missão de dartestemunho de Cristo.

Se um cristão estiver emperigo de morte, todo pres-bítero deve dar-lhe a Confir-mação. Com efeito, a Igrejaquer que nenhum dos seusfilhos, mesmo se de tenraidade, deixe este mundo semse ter se tornado perfeitopelo Espírito Santo com odom da plenitude de Cristo.2.- Disposições Pastorais

1- Antes da crisma:1.1- Haja uma equipe res-

ponsável pela preparação daCrisma, constituída de pes-soas devidamente prepara-das para isso, sob a orienta-ção e responsabilidade dire-ta do Pároco. Ano por ano,pároco e equipe, elaborem epreparem os temas dos en-contros de todo o ano.

1.2- A preparação se façamediante encontro ou reuni-ões semanais.

1.3-A preparação tenha aduração de 1 ano ou mais,conforme a necessidade dogrupo em questão.

1.4.- Seja anunciada comboa antecedência em missasdominicais e em outros en-contros da comunidade,aproveitando-se a ocasiãopara uma catequese comuni-tária, mostrando aos fiéis o

sentido, grandeza e necessi-dade deste sacramento, bemcomo o seu valor para a vidacristã e apostólica na Igreja.

1.5- Como conteúdo dosencontros ou reuniões,usem-se preferencialmentecomo subsídios, em primeirolugar, o texto e rubricas dopróprio rito da crisma. Em se-gundo lugar, o Catecismo daIgreja Católica. Depois sub-sídios e livros de preparaçãode Crisma de sólida doutrinae prática pastoral.

1.6- A ação apostólica éindispensável e deve estarsempre presente no decorrer detodo o tempo de preparação.

Com efeito, a preparaçãosó atingirá seu objetivo se,além de dar a informação dou-trinária, conseguir despertare iniciar os crismandos emalgumas formas concretas deação apostólica. Se houvercompromisso apostólico, oscrismandos descobrirão a ale-gria de servir, própria de todocristão (At 20, 35).

Por isso, o pároco e suaequipe, discutam, ano por ano,o tipo de ação apostólica con-creta que os crismandos ha-verão de exercer. Sempre, po-rém serão respeitados os ca-rismas e capacidades de cadapessoa. O importante será quetodos os crismandos saibamclaramente a tarefa apostólicaque lhes foi confiada.

Sejam lembrados tambémos sofrimentos e alegrias, es-peranças e desilusões, conquis-tas e fracassos, que costumamrevezar-se ao longo da vida cris-tã e da ação apostólica.

Por fim, mantenha-sesempre presente a atitude defé, como condição e climapróprios dos apóstolos deCristo. Para isto servirão deencorajamento as palavrasde Jesus a seus apóstolos ediscípulos.

Pe. João Chungath

Humanização HospitalarVer o mundo hospitalar

mudar para melhor do pontode vista humano é a propostado Pe. Augusto Mezzono(Camiliano), no livro Funda-mentos da HumanizaçãoHospitalar - Uma visão mul-tiprofissional. Com prefáciode D. Paulo Evaristo Arns, aobra reúne artigos de vários

profissionais, discutindo osproblemas envolvidos na rela-ção do profissional de saúdecom o paciente.

Interessados em adquirir aobra, podem entrar em contatocom a Distribuidora Loyola, pelotelefone (11) 3322-0100 - fax (11)3322-0101, ou pelo e-mail [email protected].

*Odílio Rodrigues Filho,médico e membro doConselho Editorial doJornal Presença Diocesana

AgendaNovembro/2003 Presença Diocesana - 1 1

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMAA melhor programação

para a família

Quadrinhos Pe. Will

Primeira Comunhão naComunidade Santa MarcelinaA Comunidade Santa Mar-

celina celebrará a Primeira Comu-nhão, no dia 29 de novembro,Sábado, às 19h, na Capela doColégio Sedes Sapientiae. Naocasião, 29 alunos da Cateque-se vão receber a Eucaristia. Osalunos terão, no dia 1 de novem-bro, um retiro espiritual, a fim dese preparar para receber o Sa-grado Sacramento. Eles vão seconfessar e fazer a renovaçãodas promessas do Batismo, coma presença dos padrinhos. O re-tiro será conduzido pelo Frei

José Edison Biazio, da Paróquiado Embaré, e será realizado naEscola Jardim do Garibaldo, das9h às 17h.

Outras atividades: A comu-nidade Santa Marcelina reúne-se toda semana na Capela doColégio. Aos sábados, é cele-brada missa às 19h. Aos domin-gos, a missa é às 7h30. Nas se-gundas, reza-se o terço, às 19h30.Nas quartas, há uma reunião deevangelização, às 15h. OutrasInformações pelo telefone (13)3236-2323.

Pastoral organiza Olimpíada da JuventudeA Olimpíada da Juventude faz

parte do Projeto de Nuclea-ção Diocesano da Pastoral daJuventude, que está sendo tra-balhado em todas as regiões deacordo com suas necessidades.O projeto tem como objetivo cri-ar e, principalmente, fortalecer osgrupos de jovens, promovendointegração entre os diversosgrupos, a fim de transformarnossa sociedade em mais justae igualitária.

Este evento tem como obje-tivo ainda mostrar que o espor-te, seja ele individual ou coleti-vo, é um dos muitos caminhospara o companheirismo e a su-peração sadia. É destinado a to-dos os jovens engajados em co-munidades católicas, que bus-cam viver os ensinamentos deCristo. Aguardamos ansiosos aparticipação e compromisso dosjovens para o sucesso de maisesse evento.

Veja, a seguir, as regras ge-rais e específicas de cada espor-te para melhor desenvolvimen-to do mesmo.

Regras Gerais

1. A Olimpíada da Juventu-de será realizada nos seguintesdias, horários e locais:

- 01/nov - sábado: 13h às 18h- SESI 087 -Santos.

- 02/nov - domingo: 10h às19h - SESC-Santos.

- 08/nov - sábado: 13h às 18h-SESI 087

- 09/nov - domingo: horário

e local a confirmar2. Modalidades e quantida-

des de participantes:a) Futsal Masculino: 16 times

(jogos nos dias 02 e 09/11)b) Futsal Feminino: 8 times

(jogos nos dias 02 e 09/11)c) Vôlei de Praia Masculino:

08 duplas (jogos nos dias 01 e 08)d) Vôlei de Praia Feminino: 08

duplas (jogos nos dias 01 e 08)e) Tênis de Mesa Masculino:

16 jogadores (jogos no dia 01)f) Tênis de Mesa Feminino:

08 jogadores (jogos no dia 01)g) Atletismo Masculino

200m: sem limite de inscrição (nodia 08)

h) Atletismo Feminino 200m:sem limite de inscrição (dia 08)

3. Sobre a idade dos partici-pantes:

Todos os jovens na idade en-tre 15 a 25 anos (idade pastoral)podem participar, tendo ciência deque é obrigatória a apresentaçãode documento de identidade.

4. Sobre as inscrições:a) O grupo/comunidade deve-

rá se inscrever em no mínimo duasmodalidades. Não será válida ainscrição em um só esporte.

b) Os participantes deverãoestar atentos aos esportes queacontecerão simultaneamente.Caso haja inscrição e os jogossejam no mesmo horário, o par-ticipante deverá optar, tendoconsciência do não ressarcimen-to monetário. Isso poderá acon-tecer nos seguintes casos: Vô-lei e Tênis de Mesa e Vôlei e

Atletismo.c) As inscrições serão realizadas

por ordem de entrega. Para tanto énecessário que todos os dados es-tejam corretos e completos, junta-mente com a totalidade do dinheiroou, no mínimo, 50% do valor, sendoo restante entregue no dia 26/10(DNJ) para um dos CoordenadoresRegionais ou para a Equipe deApoio da Região Centro.

d) É obrigatória a assinaturado coordenador do grupo e do pá-roco para a confirmação da ins-crição. Caso não contenha umadas assinaturas, a inscrição nãoserá realizada.

e) Não será permitido queoutro jovem, em caso de atrasoou falta de um dos inscritos, ou-tro substitua-o. Apenas será per-mitido que os inscritos na fichaparticipem dos jogos. Os demaisparticiparão como torcida.

5. Sobre o uso de uniformes:Os times de Futsal e duplas

de Vôlei devem estar identifica-dos por uniformes ou camisetasdo grupo/paróquia iguais. Naspartidas de Tênis de Mesa e Atle-tismo é necessária a identificaçãopela camiseta do grupo/paróquia.

6. Sobre a Desclassificaçãodas Equipes:

a) A equipe será desclassifi-cada caso haja qualquer indíciode atos de violência e/ou imaturi-dade por parte dos participantes.

b) É obrigatório a apresenta-ção do RG no horário do jogo. Anão apresentação do documentode identidade no dia do jogo im-

plicará na não participação napartida.

c) É obrigatório a identifica-ção das roupas nas equipes.

d) Os participantes deverãoestar cientes dos horários dosjogos. Em caso de WO, os jogosserão adiantados, portanto, acon-selhamos que a equipe estejapresente com bastante antece-dência no local ou prestigie todoo evento. Não haverá espera daequipe organizadora, neste casotambém será considerado WO.

7. Sobre a preparação paraos jogos:

Todos os jogadores deverãoestar atentos ao local de con-centração para apresentação dedocumentos e oração 15 minu-tos antes de sua partida e/oucorrida, com exceção das equi-pes de Futsal, que deverão com-parecer 30 minutos antes.

8. Sobre a premiação:a) A premiação das equipes

campeãs (1º, 2º e 3º lugares)acontecerá no dia 15 de novem-bro, a partir das 21h, na PJ AFesta III - “3 vezes melhor!!!!”.

b) O primeiro lugar de cadamodalidade ganhará, além desuas premiações, o valor deR$5,00 em consumação na PJ AFesta III, que serão desconta-dos do valor total do convite.

Outras informações:[email protected] ou

[email protected] -Telefone: (13) 3296-3910, comEduardo Coelho.

Vencedoresda Copaju

A primeira Copa da Pas-toral da Juventude-SV(COPAJU) teve como vence-dores:

Feminino: 1º Gesac, 2ºDom Bosco, 3º Conseg, 4ºColméia e 5º Amparo.

Masculino: 1º EJC 2, 2ºDom Bosco 2, 3º Gesac 2, 4ºGesac 1, 5º EJC 1, 6ºColméia, 7º Dom Bosco 1, 8ºSão José 2.

Nas finais do evento ha-via cerca de 250 pessoas.Apesar de confusões ocorri-das durante o evento, porparte de um grupo, o resulta-do final foi positivo, pois aPastoral da Juventude da Re-gião São Vicente conseguiuseu objetivo, que foi, divul-gar a Pastoral e que os gru-pos da Região conhecessemuns aos outros.

RCC

Encontropara Famílias

A Comissão Diocesana daRCC, através da SecretariaÁgape, convida para o Encon-tro de Famílias nos dias 15 e 16de novembro, das 8h às 17 ho-ras, no Liceu Santista. O prega-dor será Roberto Tannus, comanimação do Grupo Agnus Deie a presença do Ministério In-fantil, com atividades para crian-ças a partir de 4 anos.

Ingressos limitados. Até dia8 de novembro: R$ 5,00. A partirdo dia 9, R$ 8,00.

Informações: (13)3225-6626.

Pastoral daSobriedade“Vida, sim. Drogas, não”.

Conheça o trabalho da Pastoralda Sobriedade da Diocese deSantos, através do programa devivência dos 12 passos da so-briedade, no grupos de auto-aju-da da Paróquia Nossa Senhorado Carmo.

O grupo se reúne toda ter-ça-feira, às 20 horas - R. EgídioMartins, 182, em Santos.

Informações: (13) 3203-3169,com Salete (Igreja do Carmo) ou3284-7761, com Antonio Ségio,coordenador diocesano. A Pas-toral da Sobriedade é assesso-rada pelo Padre Javier Mateo.

Paróquia EvangelizandoParóquia EvangelizandoParóquia EvangelizandoParóquia EvangelizandoParóquia EvangelizandoRádioStúdio FM 104,1Todos os Sábados, das 10 às 12hProdução e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Henrique Kastering -Paróquia S.J. Batista - Peruíbe

Asas de LuzAsas de LuzAsas de LuzAsas de LuzAsas de LuzRádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Rádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Fé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaMomento de Fé e Esperança é onovo programa de mensagens ereflexões de Frei Lino de Oliveira,Reitor do Convento do CarmoToda 4ª feira, às 19h- Santa Cecília TV/NET e Cambrás

Amor e PazAmor e PazAmor e PazAmor e PazAmor e PazRádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Comunidade Família de DeusSintonizando um mundo novo.

Festa de N.S. das Graças em PG

Imagem peregrina de N.S. das Graças levando esperança e fé

As comunidades já começama viver o clima de alegria e devo-ção que envolve a Grande Pere-grinação da imagem de Nossa Se-nhora das Graças em Praia Gran-de. De 9 a 23 de novembro, a ima-gem percorre as comunidades, le-vando a mensagem de fé e espe-rança, motivando os fiéis a conhe-cerem ainda mais a mensagem deJesus.

Confira a programação9 - 18h30 - Abertura da pere-

grinação com Missa na Matriz.10 - Missa na comunidade Cris-

to Rei - Jd. Quietude.11 - Missa na comunidade S.

José Operário - Jd. Anhaguera.12 - Missa na comunidade N.S.

Aparecida - Vila Mirim II13 - Missa na comunidade

Coração de Maria - Ribeiropólis.14 - Missa na comunidade N.S.

Aparecida - Samambaia15 - Missa na comunidade

Sana Terezinha - Jd. Melvi16 - Missa na comunidade

N.S. de Fátima - Jd. Real.17 - Missa na comunidade

São Judas Tadeu - Jd. Alice18 - Missa na comunidade

São J. Batista - Jd. Solemar19 - Missa na comunidade

N.S. Auxliadora - Vila Balneária29 - Missa na comunidade

S. Pedro Apóstolo - V. Caiçara21 - Missa na comunidade S.

Francisco de Asis - Jd. Palmeiras22 - Missa na comunidade

Santo Antonio - Vila Mirim23 - - Festa da Padroeira -

Encerramento da peregrinaçãocom missa solene campal naMatriz, às 18h30. A missa serápresidida pelo bispo diocesano,D. Jacyr Francisco Braido.

Pela manhã,as comunida-des participamda Grande Con-centração Dio-cesana de Cris-to Rei, às 8h30,em frente à Ca-tedral de San-tos. Informa-ções: (13) 3494-5242, na secreta-ria da Paróquia.

Arquivo Paróquia N.S. das Graças

Comunidade celebra AparecidaDivulgação

A comunidade Nossa Senhora Aparecida, no bairro Japuí (Pa-róquia Santo Antonio/PG) celebrou com uma grande festa o diada Padroeira, no dia 12 de outubro. Antes da missa presidida porpadre Aparecido Neres, a comunidade levou a imagem da padro-eira em procissão pelas ruas próximas à igreja.

Rádio Litoral FM91,9.Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Presença CatólicaPresença CatólicaPresença CatólicaPresença CatólicaPresença Católica

RádioCultura AM 930Fr. Paulo Back(Valongo)Diariamente, às6h da manhã

SementeSementeSementeSementeSemente de de de de de EEEEEsperançasperançasperançasperançasperança

Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus- Dia riamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

5 minutos com Deus5 minutos com Deus5 minutos com Deus5 minutos com Deus5 minutos com DeusDe Segunda à Sexta, às 20 horas naRádio Cultura AM 930, sob ocomando de Sérgio e Paula -Paróquia Senhor dos Passos.

Geral12 - Presença Diocesana Novembro/2003

João Paulo II celebra 25 anos de pontificadoJubileu do Papa

João Paulo II e Madre Tereza de Calcutá: símbolos missionários

Destaque

Dra. Zilda Arns: busca da cidadania é o bem maior

Pastoral da Criança e Cidadania

Arquivo Pastoral da Criança/Pr

Dra. Zilda Arns Neumann*

Quando ouvi falar pela primei-ra vez a palavra cidadania, fiqueime perguntando: o que será queisso quer dizer? Nós somos as-sim, criamos palavras às vezes atépara explicar o que nem explica-ção tem. Afinal, pode passar pelacabeça de alguém, que seu se-melhante possa ter menos direi-to do que ele? Talvez pela minhaformação cristã, nunca conseguientender por que alguém se julgaportador de mais direitos que ooutro. E esse problema fica piorainda quando essa desigualda-de de direito passa a fazer partedo nosso cotidiano, quase semnos darmos conta.

Sociedade desigualEm minha missão de coorde-

nadora nacional da Pastoral daCriança, deparo-me com gentevivendo em condições extrema-mente sub-humanas nos bolsõesde pobreza e miséria em todo opaís. Isso me corta o coração.Vem-me logo à mente perguntasincômodas: não somos todos fi-lhos do mesmo Deus-Pai? Quesociedade é essa que relega tan-tas pessoas à margem do pro-gresso, do desenvolvimento, vi-vendo nessas condições?

Foi por isso que decidi, de-pois de uma história de vidacomo médica pediatra e sanita-rista, doar-me à Pastoral da Cri-ança, que hoje conta com 218 milvoluntários, acompanhandomais de 1,6 milhão de gestantese crianças carentes menores de6 anos de idade, em 3.616 muni-cípios de todos os estados bra-sileiros. Já reduzimos a mortali-dade infantil entre as criançasque acompanhamos a 14 óbitospor mil nascidos vivos, enquan-to a média nacional é de 29,6.

Pela minha experiência demais de vinte anos como pedia-

tra e diretora de postos de saú-de percebi, que as mães pobresvinham com seus bebês nos bra-ços para consultar e voltavamsempre pelas mesmas razões. Nagrande maioria das vezes eramproblemas facilmente prevení-veis, bastando que elas em casae na comunidade tivessem apoio,aprendessem mais e fossem pro-movidas em sua auto-estima.

Elas tinham que ser incenti-vadas na conquista da sua cida-dania. Por outro lado, deveriahaver um estímulo à cidadaniade pessoas que pudessem doarvoluntariamente seus talentospara alavancar e transformar arealidade, ajudando a formar ver-dadeiros cidadãos.

Construção coletivaEu entendo o sentido de ci-

dadania como uma luta perma-nente pela construção do direitode todos, de igualdade de opor-tunidades para todos. Não bastafalar de cidadania, reclamar dacondição de não-cidadão em quese encontram milhões de brasi-leiros. Precisamos arregaçar asmangas para construí-la no nos-so dia-a-dia. Por isso, a Pastoralda Criança promove ações comoo direito a educação, a saúde,ao lazer, ao registro de nascimen-to, buscando melhorar a quali-dade de vida das crianças e fa-mílias acompanhadas.

Para mim, o mais importanteé a união de todos: não convémlutarmos sozinhos pela cidada-nia dos outros. É fundamentalque os excluídos sejam incluí-dos nessa luta, que sejam sujei-tos ativos nessa construção ci-dadã, para que haja transforma-ção na família, na comunidade eem todo o País.

Dra. Zilda Arns vem a SantosNo próximo dia 11 de no-

vembro, Dra. Zilda Arns estaráem Santos como uma das pa-lestrantes convidadas do 2º Se-minário de ResponsabilidadeSocial, integrado à Conferên-cia Metropolitana da Cidada-nia. No evento, promovido peloServiço Social da Indústria -SESI-SP e o Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo -CIESP, em parceria com aACMD, a médica apresentaráo case “Envolvimento do em-presariado com a Pastoral daCriança e a ResponsabilidadeSocial: o que podemos e deve-mos fazer juntos?”.

Missas de Finados nos Cemitérios da Baixada SantistaSantos7h – Cemitério do Paquetá:(13) 3232-13507h30 – Cemitério da AreiaBranca: (13)3203-29068h – Cemitério da Filosofia:(13)3203-65608h – Cripta da Catedral:(13) 3232-45939h – Areia Branca10h – Cemitério Paquetá10h – Cemitério Filosofia11h – Memorial: 3223-490011h – Cripta da Catedral12h – Cemitério Filosofia12h - Cripta da Catedral16h – Areia Branca16h – Paquetá16h – Cem. da Filosofia17h – Cemitério Memorial

17h - Procissão da Esperan-ça - Cemitério da Filosofia,em honra a N.S. da Piedade.São Vicente7h30 – Cemitério Municipal:(13) 3467-99089h – Cemitério MunicipalCubatão10h – Cemitério Municipal:(13) 3362-627216h – Cemitério MunicipalPraia Grande8h – Cemitério Municipal:(13) 3481-351110h – Cemitério Municipal16h – Cemitério MunicipalMongaguá15h – Cemitério da Igualdade:(13) 3507-2206

Itanhaém16h – Cemitério Mun. Central: (13) 3421-165416h – Cem. Mun. Jd. Coronel:(13) 3421-1655Peruíbe10h – Cemitério Central16h – Cemitério Santa Isabel:(13)3455-0506Guarujá9h – Cemitério da Vila Júlia: (13) 3389-60009h – Cemitério do Morrinhos: (13) 3387-519810h – Cemitério VicenteCarvalho: (13)3352-157216h – Cemitério da Vila Júlia16h – Cemitério do Morrinhos16h – Cemitério de VicenteCarvalho

Bertioga9h – Cemitério Municipal- Tel: (13) 3317-4217

O papa João Paulo II desfi-lou no papamóvel, acenou

para os fiéis, beijou crianças,abençoou recém-casados, fezum apelo à reconciliação na Bo-lívia e agradeceu em dez línguasas homenagens que recebeu nacomemoração do 25.º aniversá-rio de seu pontificado, no dia 16de outubro, em Roma. “Sou gra-to, do fundo do coração, por te-rem vindo aqui hoje e nestes 25anos”, disse Karol Wojtyla, parauma multidão de cerca de 16 milpessoas. “Sinto-me feliz por con-tar com seu apoio espiritual”,acrescentou o papa.

João Paulo II, que tem 83 anose sofre do mal de Parkinson, fa-lou com voz fraca e arrastada,mas parecia mais disposto doque em suas últimas apariçõesem público. Depois de ler umamensagem catequética sobretrechos da Bíblia, como costu-ma fazer nas audiências dasquartas-feiras, João Paulo II di-rigiu mensagens aos fiéis em dezlínguas, entre elas o português.

Celebração

O cardeal africano BernardinGantin, decano emérito do Colé-gio Cardinalício, afirmou, aoabrir uma série de conferênciassobre temas que o Vaticano con-sidera relevantes para a Igreja,que “os papas não se aposen-tam, pois são eleitos para seremservidores por toda a vida”.

Homem da paz

Na Diocese de Santos, naIgreja Sagrada Família, D. JacyrFrancisco Braido presidiu mis-

sa de ação de graças pelos 25anos de pontificado de João Pau-

lo II, lembrando no grande exem-plo de missionário que o Papase tornou. “Em suas viagens portodo o mundo, ele se tornou tam-bém um símbolo da paz, nestetempo de tantas guerras e de in-justiças. Nunca mediu esforçospara dialogar, mesmo com outrasreligiões, em nome da paz. Nis-so reside a força do anúncio damensagem de Jesus, do qual setornou um grande mensageiro”.

Madre Teresa

A Igreja Sagrada Família vaiconstruir um altar para receber osdevotos de Madre Teresa de Cal-cutá, beatificada no dia 19 deoutubro, em Roma. O pedido foifeito pelo bispo emérito de San-tos, dom David Picão, ao final damissa , e aceito por D. Jacyr Fran-cisco Braido.

‘‘Será um lugar para que elaseja lembrada e atraia a atençãode todos para seu exemplo devida’’, destacou dom David,enaltecendo o trabalho humani-tário e missionário da religiosa.‘‘Esperamos que o primeiro mila-gre aconteça em Santos, quemsabe nesta comunidade’’.

A homenagem se deve à pre-sença de religiosas da Congre-gação de Madre Teresa, que de-senvolvem trabalhos pastoraisna Zona Noroeste, no Jardim Rá-dio Clube.

A partir deste mês de novem-bro, todo dia 19 será celebradauma missa em ação de graçaspela beatificação de Madre Te-reza, na Igreja Sagrada Família.

D. Jacyr lembrou dedicação e simplicidade de Madre Teresa

Conferência Metropolitana da Cidadania - CONCIDADANIA

Estão abertas até o dia 14 denovembro as inscrições para aMostra de Arte Cidadã . Os traba-lhos classificados serão apresen-tados em dezembro, na Região, du-rante a Conferência Metropolita-na da Cidadania (de 1 a 14).

O tema comum a todos os tra-balhos deverá ser “CidadaniaSolidária”.

ModalidadesFotografia/Artes Plásticas- Os trabalhos fotográficos

poderão ser coloridos ou preto-e-branco.

- O tamanho das fotos deve-rá variar, de um mínimo de 18 x 24cm, a um máximo de 30 x 40 cm.Cada participante poderá inscre-

ver até 3 fotos.- Na modalidade Artes Plás-

ticas os trabalhos concorrentespoderão ser: desenho, pintura eescultura (um trabalho por par-ticipante).

Poesias, Crônicas e Contos- Cada participante poderá

participar com um único trabalhoem cada uma das três expressõesliterárias. O poema não deveráexceder uma lauda tamanho A4.

- A crônica deverá ter um li-mite máximo de 3.000 toques, in-cluindo espaços.

- O conto deverá possuir ummáximo de 5 laudas (tamanhoA4, entrelinhas 1 ,5 e fonte Arial,corpo 12).

InscriçõesAs inscrições são gratuitas

e deverão ocorrer por meio depreenchimento e entrega da fi-cha de inscrição acompanhadado trabalho concorrente.

À ficha de inscrição deverãoser anexadas 5 cópias do traba-lho inscrito, em envelope lacra-do, contendo o pseudônimodo(s) autor(es).

Locais de inscrição e outrasinformações:

NECOM/UniSantos - R.Piauí, 12 - fone 3205-5555 ramal617, de 2ª à 6ª-feira, das 14h à[email protected]

SESC Santos - R. Conselhei-ro Ribas, 136 fone 3227-5959, de

3ª à 6ª feira, das 13h às 21h; eaos sábados, das 10h às [email protected]

Os trabalhos selecionadosfarão parte da Mostra de ArteCidadã, e serão apresentados aopúblico em exposições, saraus,pela imprensa e pela Internet. Háainda a possibilidade de publi-cação dos trabalhos literários,condicionada à obtenção de pa-trocínio.

Os trabalhos não seleciona-dos deverão ser retirados até 29de novembro e os selecionadosaté 20 de dezembro. A resolu-ção dos casos omissos será deresponsabilidade da coordena-ção do Fórum da Cidadania.

Inscrições abertas para a Mostra de Arte Cidadã

O evento se destina a dire-tores de empresas e executivosdas áreas de Planejamento Es-tratégico, Marketing, RecursosHumanos e outros interessa-dos. O objetivo é levar as pes-soas a refletirem sobre o temae repensarem alternativas parauma atuação mais efetiva.

Interessados em participardo Seminário devem fazer ins-crições antecipadas, pois asvagas são limitadas.

Informações e inscriçõesgratuitas pelos telefones: (13)3203.4966 / 3363.2662 e (13)3222.5002 (ACMD) ou pelo e-mail: [email protected].

*Dra. Zilda Arns Neumann émédica pediatra e sanitarista,fundadora e coordenadora na-cional da Pastoral da Criança