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1 201 Atividades Adicionais Módulo 3 Nas questões 1 e 2, assinale, na coluna I, as afirmati- vas verdadeiras e, na coluna II, as falsas. 1. (PAS-UPE) Com a chegada de D. Pedro I ao poder, muitos tinham esperanças de que o Brasil seguisse a sua autonomia política e conseguisse um maior es- paço nas relações internacionais. Apesar da emanci- pação, o Brasil I II 0 0 vivenciou sérios problemas econômi- cos, mantendo, inclusive, a escravidão como forma principal de trabalho. 1 1 continuou dependendo de potências europeias, não firmando maior desta- que nos negócios internacionais. 2 2 Manteve sua base agrícola exportado- ra, voltada agora para os Estados Uni- dos, importador de café e açúcar. 3 3 elaborou uma Constituição, que não acompanhou o liberalismo em todas as suas propostas mais destacadas. 4 4 permaneceu com hierarquias sociais con- servadoras, não se libertando de muitos preconceitos existentes nos tempos colo- niais. 2. (PAS-UPE) Com a Guerra (1864-1870), o Paraguai ficou arrasado: 96% dos homens e 55% das mulheres morre- ram. As terras que pertenciam a pequenos produtores foram vendidas a entrangeiros. No que diz respeito a essa Guerra, avalie as afirmativas e conclua. I II 0 0 As oligarquias platinas e brasileiras não viam com aprovação um “mau exemplo”, como o do Paraguai, país sem analfabe- tos e sustentado em pequenos proprietá- rios, artesãos e modestos comerciantes. 1 1 A propaganda brasileira, país-suporte da Tríplice Aliança, ensinava que Solano Lopez era um “tirano”. 2 2 Tanto o exército paraguaio quanto o bra- sileiro era formado de “voluntários da pá- tria” que nada mais eram do que escra- vos sem maiores estímulos para lutar. 3 3 Ao começar o conflito, o Paraguai era o país latino-americano que menos de- pendia de capitais externos para se desenvolver. 4 4 O principal vencedor da guerra foram os Estados Unidos, que manteve o domínio econômico sobre a região, sem se envol- ver na luta. 3. (PAS-UPE) No início do período regencial, organiza- ram-se correntes políticas que apresentaram ten- dências divergentes entre as elites. No que se refere às tendências políticas desse período, é correto afir- mar que a) após os conflitos entre as correntes políticas diver- gentes, não havia preocupação com os interesses das massas populares. b) no plano político, assiste-se à alternância dos dois partidos: o democrata e o conservador. c) na primeira fase regencial (1831-1836), é possível perceber um “arranjo político” entre as elites, por meio do partido democrata. d) D. Pedro II é apresentado como um soberano sábio, tolerante e conciliador que não fez uso do poder moderador. e) a inadequação do trabalho escravo, ante as cres- centes necessidades de ampliação do mercado in- terno, deu origem a um novo partido, o liberal. 4. (PAS-UNIUBE) Imagem do quadro de Pedro Américo História

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PB 1201201

Atividades Adicionais

Módulo 3

Nas questões 1 e 2, assinale, na coluna I, as afirmati-vas verdadeiras e, na coluna II, as falsas.

1. (PAS-UPE) Com a chegada de D. Pedro I ao poder, muitos tinham esperanças de que o Brasil seguisse a sua autonomia política e conseguisse um maior es-paço nas relações internacionais. Apesar da emanci-pação, o Brasil

I II

0 0vivenciou sérios problemas econômi-cos, mantendo, inclusive, a escravidão como forma principal de trabalho.

1 1continuou dependendo de potências europeias, não firmando maior desta-que nos negócios internacionais.

2 2Manteve sua base agrícola exportado-ra, voltada agora para os Estados Uni-dos, importador de café e açúcar.

3 3elaborou uma Constituição, que não acompanhou o liberalismo em todas as suas propostas mais destacadas.

4 4

permaneceu com hierarquias sociais con-servadoras, não se libertando de muitos preconceitos existentes nos tempos colo-niais.

2. (PAS-UPE) Com a Guerra (1864-1870), o Paraguai ficou arrasado: 96% dos homens e 55% das mulheres morre-ram. As terras que pertenciam a pequenos produtores foram vendidas a entrangeiros. No que diz respeito a essa Guerra, avalie as afirmativas e conclua.

I II

0 0

As oligarquias platinas e brasileiras não viam com aprovação um “mau exemplo”, como o do Paraguai, país sem analfabe-tos e sustentado em pequenos proprietá-rios, artesãos e modestos comerciantes.

1 1A propaganda brasileira, país-suporte da Tríplice Aliança, ensinava que Solano Lopez era um “tirano”.

2 2

Tanto o exército paraguaio quanto o bra-sileiro era formado de “voluntários da pá-tria” que nada mais eram do que escra-vos sem maiores estímulos para lutar.

3 3

Ao começar o conflito, o Paraguai era o país latino-americano que menos de-pendia de capitais externos para se desenvolver.

4 4

O principal vencedor da guerra foram os Estados Unidos, que manteve o domínio econômico sobre a região, sem se envol-ver na luta.

3. (PAS-UPE) No início do período regencial, organiza-ram-se correntes políticas que apresentaram ten-dências divergentes entre as elites. No que se refere às tendências políticas desse período, é correto afir-mar que

a) após os conflitos entre as correntes políticas diver-gentes, não havia preocupação com os interesses das massas populares.

b) no plano político, assiste-se à alternância dos dois partidos: o democrata e o conservador.

c) na primeira fase regencial (1831-1836), é possível perceber um “arranjo político” entre as elites, por meio do partido democrata.

d) D. Pedro II é apresentado como um soberano sábio, tolerante e conciliador que não fez uso do poder moderador.

e) a inadequação do trabalho escravo, ante as cres-centes necessidades de ampliação do mercado in-terno, deu origem a um novo partido, o liberal.

4. (PAS-UNIUBE)

Imagem do quadro de Pedro Américo

História

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O que é, mesmo, independência?

“Aquele 7 de SETEMBRO foi, para o carreteiro que apa-rece na famosa tela de Pedro Américo, um dia de tra-balho duro. Foi com enorme esforço que conseguiu acomodar na carreta as enormes e pesadas toras que tinha que transportar; levou horas fazendo isso.Exausto, com dor nas costas, tudo o que queria era en-tregar as malditas toras, voltar para sua humilde chou-pana, comer alguma coisa e dormir. No caminho, po-rém, a surpresa; de repente, deu com um grande grupo de cavalheiros parados no alto da colina.Não era da região, aquela gente; o carreteiro não co-nhecia nenhum deles. Estavam muito bem vestidos e montavam garbosos cavalos, os cavalos que o carre-teiro sempre sonhara atrelar à sua carreta no lugar dos vagarosos bois. Aquele que parecia ser o chefe estava lendo alguma coisa, uma carta, talvez, e que, pelo visto, acabara de lhe ser entregue. Ao terminar, resmungou algo, puxou a espada e gritou: “Independência ou morte!”. Entu-siasmados, todos gritaram vivas e arrojaram para o ar seus chapéus. Depois partiram a galope.O carreteiro fez a entrega das toras e seguiu para casa, ainda intrigado com a cena que tinha visto.A mulher esperava-o. Solícita como sempre, e obe-diente à rotina, perguntou ao marido como havia sido o seu dia.Normalmente ele rosnaria uma resposta qualquer; mas, por alguma razão, resolveu contar o que tinha visto às margens do Ipiranga. ( ...)Que coisa, murmurou a mulher, impressionada:

“Independência ou morte”. Você tem ideia do que ele quis dizer com isso?O carreteiro dá de ombros:Nenhuma ideia.(...) Mas aquela coisa de “Independência ou morte” não lhe saía da cabeça. Suspirou: um dia descobriria o significado dessas palavras. E, quem sabe então, sua vida mudaria.”

SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo. 6 de set, de 2010.

O texto narra como foi proclamada a Independência do Brasil, na visão dos historiadores oficiais. Todos nós estudamos assim, e o quadro de Pedro Américo, pin-tado 66 anos após o 7 de setembro de 1822, reforça e comprova o fato como prova irrefutável. Hoje a Histó-ria mudou. Novas pesquisas são realizadas e uma ver-dadeira “revolução documental” aconteceu.

Nesse sentido, análises inovadoras sobre a proclama-ção da nossa Independência também foram feitas pela maioria dos estudiosos de História.

Sendo assim, podemos formular algumas conside-rações:

I. o retorno de D. João para Portugal, levando todo o dinheiro do Banco do Brasil, provocou no país uma crise econômica que se manifestou sob a regência de D. Pedro I.

II. o quadro apresenta um grupo de cavaleiros bem vestidos, montados em garbosos cavalos, demons-trando a existência de uma guarda imperial bem organizada, contrastando com a situação do Brasil real, o que reforça a nova versão sobre a verdadeira proclamação da Independência do Brasil.

III. o título do artigo de Moacyr Scliar “O que é, mes-mo, independência?” é bem significativo e nos faz refletir se a nossa Independência contou com a participação do povo, como nas outras colônias.

IV. a permanência de uma economia agrário-exporta-dora, o predomínio do latifúndio e a utilização in-tensa da mão de obra escrava, após a Independên-cia, fortaleceram ainda mais os laços econômicos e, consequentemente, camuflaram os laços políticos entre a colônia e a metrópole.

Estão corretas as afirmações contidas em:

a) I e II, apenas. d) II e IV, apenas.b) I, II, III e IV. e) I, II e III, apenas.c) III e IV, apenas.

5. (PAS-UNIUBE) Em 1840, a antecipação da maioridade do herdeiro da monarquia no Brasil ganhou as ruas. Não foi apenas uma campanha restrita aos círculos políticos convencionais. Pelas cidades, grupos de po-pulares entoavam cantigas otimistas em apoio ao novo imperador e cantigas com ares pouco lisonjei-ros, por parte dos opositores:

“Queremos Pedro IIEmbora não tenha idade,A nação dispensa a lei,E viva a maioridade.”

“Quem põe governançaNa mão de criança,Põe giringonçaNo papo da onça.”

Citadas por: SCHWARCZ, Lílian Moritz. As barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 74.

Sobre o fato citado, conhecido como o Golpe da Maio-ridade, é correto afirmar que:

I. A antecipação da maioridade do jovem príncipe foi utilizada como uma estratégia, ou melhor, uma saída para aliviar o medo de ameaças externas, so-bretudo inglesas.

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II. A figura do jovem príncipe representava, para a ala otimista, a possibilidade de restabelecer a paz e manter a unidade nacional ameaçada diante de várias rebeliões.

III. Os dois partidos, Liberal e Conservador, foram co-responsáveis pela criação do Clube da Maiori-dade, que deu forma ao projeto de antecipação da maioridade.

a) apenas Ib) apenas IIc) apenas IIId) apenas I e IIIe) I, II e III

6. (PAS-UNIUBE) O período regencial brasileiro foi mar-cado por uma profunda instabilidade política gerada pelas divergências entre os proprietários rurais quanto à forma de se organizar o Império que, agora, contro-lavam. Neste cenário foi criada uma milícia parami-litar, a Guarda Nacional.Sobre a criação da Guarda Nacional criada nesse pe-ríodo, podemos afirmar que:

I. fortaleceu a capacidade repressiva das elites agrá-rias, constituindo um instrumento de repressão e controle das massas populares.

II. substituiu a força militar nacional por uma “milícia cidadã” que se destinava a servir aos senhores de terras e de escravos.

III. assegurou a vitória do exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai.

IV. fortaleceu o poder das camadas médias urbanas, preservando a unidade do Império.

As alternativas corretas são:

a) I e II c) II e IVb) I e III d) I e IV

7. (PAS-UFVMJ) D. Pedro II soube com maestria lidar com os partidos políticos e isso favoreceu a consolidação do Estado Imperial. A prática político-partidária foi sin-tetizada por Holanda Cavalcanti de Albuquerque como “nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder”: isso era o mesmo que dizer “nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder”. Essa alternância partidária entrou em crise na década de 1860 e nas décadas seguintes surgiu um novo partido que culminou na mudança político-administrativa.De acordo com esse texto assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, partido e forma adminis-trativa.

a) O partido comunista e a monarquia participativa.b) O partido liberal e o movimento republicano de 1870.

c) O partido republicano e a República proclamada em 1889.

d) O partido republicano e o parlamentarismo instituí-do em 1888.

8. (PAS-UFVMJ) “O exercício de certos direitos, como a liberdade de pensamento e voto, não gera automati-camente o gozo dos outros, como a segurança e o em-prego. O exercício do voto não garante a existência de governos atentos aos problemas básicos da popula-ção. Dito de outra maneira, a liberdade e a participa-ção não levam automaticamente ou rapidamente, à resolução de problemas sociais. Isto quer dizer que a cidadania inclui várias dimensões e que algumas po-dem estar presentes sem as outras”.

Fonte: CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 8a ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2006, p. 47.

Sobre a construção da cidadania no Brasil, no período imperial, é incorreto afirmar que

a) a abolição não garantiu a conquista imediata dos direitos dos ex-escravos, uma vez que a igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática.

b) na sociedade rural, dominavam os grandes pro-prietários, que frequentemente se aliavam aos co-merciantes urbanos e sustentavam o coronelismo, impossibilitando a participação popular na política do país.

c) o coronelismo, caracterizado pela aliança entre os grandes proprietários de terras e os comerciantes urbanos, impedia a participação política das cama-das populares.

d) a justiça, no Império, assumiu o papel de promotora das condições de exercício independente do direito político ao voto a todas as camadas da sociedade.

9. (PAS-UFV) Sobre a crise do sistema colonial na América, é correto afirmar que:

a) a filosofia do Iluminismo não foi fator ideológico significativo para os anseios de autonomia política das elites da América Colonial.

b) a independência das 13 colônias americanas e a formação dos Estados Unidos pouco influenciou os movimentos latino-americanos de emancipação política.

c) o desenvolvimento do capitalismo industrial desa-celerou a crise do antigo sistema colonial mercanti-lista, pois favorecia a política monopolista.

d) a rebelião dos povos oprimidos contra os governos metropolitanos visava à liberdade política e econô-mica das colônias.

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10. (PAS-UFV) Leia o texto abaixo:

Vários historiadores têm procurado entender a origina-lidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas na-poleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas antes um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nasce um império nos trópicos. In: As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos

trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 35.

Sobre o processo de “internalização da metrópole” e a construção do Estado Nacional, é incorreto afir-mar que:

a) no período em que a monarquia lusitana perma-neceu sediada no Brasil, a colônia passou por uma série de mudanças políticas e econômicas signifi-cativas.

b) o Estado nacional e a sociedade brasileira susten-taram-se no governo monárquico, na manutenção da unidade nacional, no grande latifúndio agro-exportador e no trabalho escravo.

c) a elevação do Brasil a Reino Unido em 1815 refor-çou seu antigo estatuto colonial, acentuando a dependência política e econômica da metrópole e impedindo a autonomia da colônia.

d) ao retornar a Portugal em 1820, a monarquia lusi-tana pretendeu submeter novamente o Brasil à condição de colônia portuguesa, em uma tentati-va de recolonização.

11. (PAS-UFV) Durante a primeira metade do século XIX, o café se tornou o principal produto de exportação da economia brasileira. As regiões ocupadas pelo café desenvolveram padrões de organização econô-mica, social e política que as distinguiam das outras regiões brasileiras.Dentre as afirmativas abaixo, assinale a incorreta:

a) Os barões de café impuseram ao governo imperial a chamada “política do café com leite”, promoven-do planos de valorização do café.

b) A produção de café, em função das técnicas produ-tivas primitivas, foi responsável pelo esgotamento dos solos e pelo deslocamento contínuo da frontei-ra agrícola.

c) A expansão da lavoura cafeeira esteve associada a um incremento do tráfico negreiro, mesmo após sua proibição em 1831.

d) O Vale do Paraíba fluminense foi a mais importan-te região produtora nesse período, e os interesses dos cafeicultores foram centrais na estabilização política que se seguiu à Regência.

12. (PAS-UFV) O artigo 5o da Constituição de 1824 do Império Brasileiro afirma: “A Religião Católica Apostó-lica Romana continuará a ser a religião do Império. To-das as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular, em casas para isso destina-das, sem forma alguma de culto exterior de templo”.

BONAVIDES, P.; AMARAL, R. Textos políticos da História do Brasil. Brasília: Imprensa do Senado Federal, 1996. v. 8. p. 173.

O trecho da Constituição citado acima evidencia a escolha da Monarquia pelo Catolicismo como reli-gião adotada pelo Imperador para os seus súditos. No entanto, o mesmo trecho também afirma a tole-rância com relação a outros credos e concepções filosóficas.Sobre as relações entre Estado e Igreja no Brasil Im-perial, assinale a afirmativa incorreta:

a) O catolicismo romano, embora definido como a religião oficial do Império, convivia pacificamente com as concepções protestantes e maçônicas.

b) O trecho do artigo 5o que indica a continuidade do Catolicismo como religião oficial do Império de-monstra o compromisso conservador do Impera-dor com a tradição católica.

c) A Constituição de 1824 define a prerrogativa do Padroado Régio, a partir do qual o Imperador tinha supremacia sobre o Papa em assuntos religiosos.

d) O artigo 5o foi reiteradas vezes citado por defenso-res da Igreja para criticar a tendência liberal do Im-pério, especialmente à época da Questão Religiosa.

13. (PAS-UFV) Durante parte do século XIX, o Brasil Im-perial e o sul dos Estados Unidos tiveram em co-mum a presença de sistemas de trabalho escravo como traço marcante de suas economias e formas de organização social.Assinale a afirmativa correta, no que se refere aos processos de transição ao trabalho livre no Brasil e no sul dos Estados Unidos:

a) O Brasil Imperial e o sul dos Estados Unidos aboli-ram gradualmente e pacificamente a escravidão, sendo o primeiro passo, em ambos os países, a abo-lição do tráfico negreiro.

b) A Guerra do Paraguai e a Guerra da Secessão Nor-te-Americana foram resultados dos conflitos de grupos pró e contra a escravidão, e, ao final, pro-piciaram a transição para o trabalho livre nos dois países.

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c) Nos Estados Unidos, a presença da escravidão le-vou ao conflito entre os Estados do sul e do nor-te, enquanto no Brasil o encaminhamento da questão servil não dividiu de modo tão profundo a elite política imperial.

d) No Brasil, a presença de um sistema político fede-ral permitiu que a crise do trabalho escravo fosse conduzida politicamente com mais sucesso que nos Estados Unidos, marcados por forte centrali-zação política.

e) Em ambos os casos, a pressão internacional pelo fim do regime escravista foi decisiva para induzir as elites políticas nacionais a abolirem a escravidão.

14. (PAS-UFSM)

Coroação de Dom Pedro I como primeiro imperador do Brasil, em 1822. Tela de Jean-Baptiste Debret.

VICENTINO & DORIGO. História para o Ensino Médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.

Batuque em São Paulo, ilustração em Reise in Brasilien (1823-1831).

PINHEIRO, L. O olhar dos viajantes. São Paulo: Duetto, 2010.

As ilustrações apresentam duas festividades da so-ciedade brasileira da primeira metade do século XIX. Considerando o processo histórico vivido pela sociedade brasileira após a Independência, observe as afirmativas a seguir.

I. O liberalismo foi a ideologia que orientou a orga-nização do Estado Nacional brasileiro, mas foi in-capaz de articular a escravidão e as instituições sociopolíticas nascentes.

II. O Estado monárquico brasileiro foi marcado por uma tensão ideológica permanente, visto que o liberalismo dos grandes proprietários de terra não combinava com a existência da escravidão.

III. O liberalismo brasileiro manteve a escravidão, de matriz colonial, e harmonizou-a com as institui-ções do novo Estado emancipado de Portugal.

IV. Apesar de distantes em termos socioculturais, ne-gros escravos de origem africana e brancos pro-prietários europeizados faziam parte da mesma estrutura socioeconômica.

Está(ão) correta(s)

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.b) apenas II e III. e) apenas IV.c) apenas III.

15. (PAS-UFSM) A independência dos Estados Unidos da América, a emancipação política do Brasil, a in-dependência da América colonial espanhola e o consequente surgimento dos Estados nacionais hispano-americanos estão relacionados com

a) a crise do sistema colonial e a construção do siste-ma capitalista mundial.

b) as pressões da Inglaterra para liberalizar o comér-cio e libertar os escravos negros.

c) as ameaças de guerra dos Estados Unidos contra as metrópoles europeias que haviam perdido suas colônias.

d) o enfraquecimento das metrópoles que não fize-ram sua revolução industrial e burguesa.

e) as necessidades do capitalismo industrial de reco-lonizar de forma branda as regiões recém-emanci-padas.

16. (PAS-UFSM) A obra a seguir foi composta no apagar das luzes do regime monárquico no Brasil, fazendo referência a um fato fundador da nação brasileira: o Sete de Setembro de 1822.

“Independência ou Morte” (1888) de Pedro Américo de Figueiredo e Melo, óleo sobre tela. Acervo Museu Paulista.

http://images.google.com.br

Sobre a imagem, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) em cada afirmativa.

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( ) Essa pintura é a mais difundida da proclamação da independência de 1822, apesar de não ser a única.

( ) Trata-se de um registro fidedigno do fato, em que o pintor procurou retratar os eventos no seu mais alto detalhamento e patriotismo, eviden-ciando que a independência só ocorreu graças ao desprendimento do príncipe regente, D. Pe-dro, em atender aos anseios da nação brasileira.

( ) A criação dessa obra favoreceu a elaboração de um imaginário político que delineou São Paulo como um dos núcleos construtores da nação brasileira.

A sequência correta é

a) V - V - V.b) V - F - V.c) V - F - F.d) F - V - V.e) F - V - F.

17. (PAS-UFAM) Em 1824, o carmelita frei Caneca, figu-ra importante da Confederação do Equador, criti-cou a Constituição outorgada por D. Pedro I. Frei Caneca dizia que a mesma, além de oprimir a Nação brasileira, não lhe garantia a Independência, amea-çava sua integridade e atacava sua soberania, pois naquela havia um dispositivo, adotado das ideias do filósofo francês Benjamin Constant, considerado por frei Caneca a chave-mestra da opressão. Identi-fique esse dispositivo nas alternativas a seguir:

a) O Ato Adicional.b) O Conselho de Estado.c) O Poder Moderador.d) O Senado Vitalício.e) A Lei de Interpretação do Ato Adicional.

18. (PAS-UFAM) Na guerra do Paraguai, os senhores de es-cravos cederam também cativos para lutar como solda-dos. Uma lei de 1866 concedia liberdade aos “escravos da nação” que servissem no exército. A lei se referia aos africanos entrados ilegalmente no país após a extinção do tráfico, que haviam sido apreendidos e se encontra-vam sob a guarda do governo imperial.

FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2009. p. 23.

No contexto em que era legal conceder a liberdade ao escravo que servisse no exército, a frase “na guerra do Paraguai os senhores de escravos cederam tam-bém cativos para lutar como soldados” evidencia:

a) a violência contra os escravos. A eles era imposta a sujeição. A ideia de posse e de propriedade que permeava estas relações garantia o direito do

senhor de ceder o escravo à guerra e negava ao cativo a possibilidade de escolha de ir ou não ao conflito. Decorrendo deste ato o aumento da pressão interna e das revoltas contra a escravidão.

b) o discurso legitimador das liberdades individuais no Brasil imperial. O reconhecimento do escravo como cidadão afinava-se com o princípio do libe-ralismo econômico, defendido na guerra contra o Paraguai, e isto era o que motivava os escravos a participar da guerra.

c) a tática de resistência dos escravos ao regime es-cravista. A concessão de liberdades aos escravos da nação era fruto da reivindicação do movimento abolicionista, que tinha apoio dos membros da Corte que eram contra a guerra e a política impe-rialista de D. Pedro II.

d) o campo de negociação das liberdades dentro do sistema de escravidão. Cabia ao escravo saber ne-gociar com os senhores as possíveis liberdades. A guerra possibilitou este diálogo e facilitou os pro-cessos de abolição dentro do Brasil, acelerando o crescimento econômico baseado no trabalho livre.

e) a concepção dos senhores de escravos sobre a guerra do Paraguai. O que lhes importava era a manutenção da escravidão e do Império, por isso eles se empenhavam em ceder seus escravos para o serviço militar. A possível perda de escravos seria menor que perder a influência na região Platina.

19. (FUVEST) O processo de integração política do país no Período Regencial foi marcado por uma série de rebeliões. Estabeleça a relação entre essas rebeliões e o centralismo político-administrativo da época.

20. (FUVEST) Em agosto de 1831, Feijó cria a Guarda Nacional. Qual o papel dessa instituição militar no Período Regencial e no Segundo Reinado?

21. (FUVEST) A Carta outorgada de 1824 estabelecia um sistema eleitoral que, na sua essência, margina-lizava da vida política a maioria da população brasi-leira. Como funcionava aquele sistema eleitoral?

22. (FUVEST) A Carta Constitucional que vigorou no Brasil na época do Império foi outorgada, em 1824, por D. Pedro I.

a) O que é uma Carta Constitucional outorgada?b) Quais os poderes estabelecidos pela Carta Cons-

titucional de 1824?

23. (FGV) Nos primeiros meses de 1831, o governo de D. Pedro I havia chegado a um alto grau de isolamento com relação às forças políticas do país; este isolamen- to, que poderia ser considerado como a principal

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III. As diferenças explodiram na segunda metade do século XIX, na Guerra da Secessão, pela insistên-cia do Norte em manter um sistema escravista agroexportador em oposição à elite sulista, que pretendia investir na industrialização e na autos-suficiência econômica e tecnológica.

Sobre a história dos Estados Unidos, está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

a) I e II, apenas.b) II, apenas.c) II e III, apenas.d) III, apenas.e) I, II e III.

26. (UEL) As interpretações predominantes afirmam que a escravidão nos Estados Unidos da América foi abolida devido ao fato de que:

I. O sistema escravista era incompatível com o fun-cionamento da República que, pela Constituição de 1776, previa igualdade plena de direitos à po-pulação.

II. Existia uma rivalidade entre o Norte industrializado e o Sul agrícola, que desencadeou uma guerra na qual o resultado final foi favorável ao Norte.

III. A escravidão limitava o crescimento do mercado interno ao diminuir a renda dos trabalhadores.

IV. Por ser o último país a permiti-la, os EUA estavam submetidos a fortes pressões, inclusive dos líderes religiosos, que ameaçaram excomungar os pro-prietários de escravos.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.

a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e IV.e) I, III e IV.

27. (PUC) Para o reconhecimento da independência cubana, a Emenda Platt, de 1901, definindo as rela-ções entre os Estados Unidos e Cuba, permitia:

a) a intervenção direta dos EUA na organização do Exército cubano.

b) a ocupação militar da ilha de Cuba pelos ameri-canos por quarenta anos.

c) a intervenção americana nos assuntos internos e o estabelecimento de bases na ilha.

d) a arrecadação de 1/3 das rendas da produção açucareira durante trinta anos.

e) a intervenção direta dos EUA na organização das alfândegas cubanas.

razão política da Abdicação (a 7 de abril de 1831), foi, em parte, devido às seguintes decisões do imperador:

a) Outorga a Constituição de 1824, após dissolver a Assembleia Constituinte em 1823; participação ativa na sucessão ao trono português, por ocasião da morte de D. Pedro VI.

b) Repressão à Guerra dos Farrapos; participação ati-va na sucessão ao trono português, por ocasião da morte de D. Maria I.

c) Repressão à Confederação do Equador; outorga da Constituição de 1830.

d) Outorga da Constituição de 1830, após dissolver a Assembleia Constituinte de 1829; participação ativa na sucessão ao trono português, por oca-sião da morte de D. Maria I.

e) Favorecimento dos portugueses em detrimento dos nacionais; repressão à Guerra dos Farrapos.

24. (FCC) A Guerra de Secessão (1861-1865), nos Estados Unidos da América do Norte, resultou, entre outros fatores:

a) da interferência do governo federal na Carolina do Sul, que se revoltou em virtude da cobrança de elevadas taxas alfandegárias.

b) de um conflito de interesses entre uma socieda-de burguesa , comercial e industrial, e uma socie-dade agrícola, latifundiária e aristocrática.

c) do choque provocado pela frente pioneira nor-tista, na expansão para o Oeste, ao penetrar nas plantações de algodão dos estados do Sul.

d) da introdução do chamado Spoil System, que con-sistia no direito dos partidos vencedores de apro-veitar os espólios dos vencidos, o que prejudicou a política sulista.

e) do pânico financeiro gerado pelo surgimento de bancos particulares no Norte do país, que passa-ram a especular com as terras e a produção agrí-cola do Sul.

25. (VUNESP) Leia as afirmações a seguir.

I. Ao se libertar do controle metropolitano em 1776 e se tornar uma nação unificada, os Estados Uni-dos mantiveram dois diferentes modelos de orga-nização socioeconômica, em função das diferen-ças na forma como se estabeleceu a colonização nas regiões Norte e Sul do país.

II. Durante quase um século essas diferenças foram atenuadas pela expansão territorial em direção ao Pacífico, em que os dois modelos foram sendo im-plantados de acordo com o sistema de origem da população que se expandia e a posição do presi-dente do momento.

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28. (FCC) A chamada Big Stick Policy de Theodore Roosevelt, no início do século XX, significou, em termos práticos:

a) uma intervenção sistemática na vida política e econômica da América Central e Antilhas.

b) um apoio aos governos democráticos da zona do Caribe, para manutenção de sua estabilidade.

c) uma forma de auxiliar as debilitadas economias dos países da América Latina.

d) um esforço visando à integração dos países da América numa forma de mercado comum.

e) uma maneira de prestar auxílio militar e econômi-co às ex-colônias espanholas da América do Sul.

29. (MACK) Ao longo de suas relações com a América La-tina, os Estados Unidos desenvolveram vários tipos de política externa, desde a Doutrina Monroe até a fase do Big Stick, no início do século XX.Na Era Roosevelt, criou-se a política da Boa Vizinhança, cujo objetivo era:

a) iniciar uma política de intervenção na América Latina, exercendo os Estados Unidos o papel de tutor do continente.

b) intensificar o expansionismo imperialista, parti-cularmente na América Central.

c) desenvolver a chamada diplomacia do dólar e con-solidar áreas de influência através de intervenções.

d) derrubar os governos nacionalistas ou reformistas no continente.

e) melhorar a imagem dos Estados Unidos na Améri-ca Latina, bastante abalada pelas constantes inter-venções e as elevadas taxas alfandegárias.

30. (FGV) A Ku Klux Klan representa, entre as organiza-ções de segregação racial, uma das mais conhecidas. Surgida e proibida na segunda metade do século XIX, ainda hoje tem adeptos que a fazem ressurgir em atos isolados e, muitas vezes, apenas simbólicos. Sobre a KKK é correto afirmar que:

a) foi uma resposta de intimidação à vitória do Sul na Guerra de Secessão e à abolição dos escravos nos EUA.

b) é uma organização que se inicia no norte dos EUA, após o assassinato de Lincoln, representando o in-teresse dos republicanos feridos pela derrota na Guerra de Secessão.

c) sua criação está relacionada ao repúdio de setores segregadores sulistas à aprovação de 13a e da 14a emendas constitucionais, que buscaram definir as relações inter-raciais nos EUA, após a Guerra de Secessão.

d) constituiu uma organização secreta de segrega-ção racial, responsável pela campanha e pela vitó-ria de Lincoln nas eleições presidenciais de 1860, pelo partido republicano.

e) foi uma resposta, dos negros sulistas, a uma políti-ca de integração racial autoritária e desigual pro-posta pelos Estados Confederados.

31. (MACK) Sobre o imperialismo e colonialismo do século XIX, na África e Ásia, é correto afirmar:

a) A superioridade racial dos ocidentais contribuiu para o domínio da África e Ásia.

b) Itália e Alemanha ocuparam as regiões mais valo-rizadas destes continentes.

c) As classes dominantes, no caso da Índia, oferece-ram séria resistência ao colonialismo inglês.

d) As missões religiosas defenderam a cultura e os va-lores dos nativos, dificultando a conquista ocidental.

e) A necessidade de mercados e matérias-primas, du-rante a segunda Revolução Industrial, gerou a ex-pansão europeia sobre estas regiões no século XIX.

32. (FUVEST) A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX, pela principais po-tências imperialistas, objetivava

a) a busca de matérias-primas, a aplicação de capi-tais excedentes e a procura de novos mercados para os manufaturados.

b) a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas.

c) o impedimento da evasão em massa dos exceden-tes demográficos europeus para aqueles conti-nentes.

d) a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles.

e) a necessidade de interação de novas culturas, a com-pensação da pobreza e a cooperação dos nativos.

33. (PUC) O movimento de emancipação política da maioria dos países de colonização espanhola da América não significou a quebra das estruturas sociais e econômicas. Daí se verificou que:

a) A dominação dos proprietários rurais foi garanti-da por novas incorporações territoriais.

b) As diferenças entre as várias classes da população foram superadas pelo desejo de união nacional.

c) O fortalecimento do poder político pessoal deu ori-gem ao caudilhismo.

d) Os intelectuais apoiaram-se nas ideias libertárias para defender propostas de igualdade social.

e) A atuação da Igreja foi importante para garantir as reivindicações populares.

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34. (FUVEST) A Inglaterra apoiou os movimentos de in-dependência da América espanhola no século XIX porque queria:

a) implantar na América ideias liberais expressas por Locke.

b) abrir mercados consumidores para sua crescente produção industrial.

c) fazer cumprir os princípios intervencionistas es-tabelecidos pela Santa Aliança.

d) auxílio militar das colônias espanholas contra Napoleão.

e) dominar o tráfico de escravos para a América.

35. (MACK) Simon Bolívar foi, dos libertadores da Amé-rica Latina, o mais lúcido e político. Avaliando corre-tamente o futuro da área libertada:

a) previa e apoiava a libertação da área em pequenas repúblicas.

b) defendia a unidade da América Latina, mas acredi-tava que ela se manteria dependente da Inglaterra.

c) apoiava governos monárquicos de princípes eu-ropeus como solução política para a região.

d) discriminava o Brasil, não pretendendo nossa apro-ximação com os demais países.

e) acreditava ser possível implantar de imediato go-vernos democráticos, dado o alto grau de politi-zação do povo latino-americano.

36. (FGV) Leia com atenção as proposições a seguir:

I. “A história de qualquer sociedade até aos nossos dias foi apenas a história da luta de classes. Ho-mem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre e companheiro, numa palavra opressores e oprimidos em oposição constante, desenvolveram uma guerra que acabava sempre ou por uma transformação revolucionária da so-ciedade inteira, ou pela destruição das duas clas-ses em luta.”

II. “Se me pedissem para responder à pergunta – ‘O que é a escravidão?’ e eu respondesse numa só palavra: ‘Assassinato!’, todos entenderiam ime-diatamente o significado da minha resposta. Não seria necessário utilizar nenhum outro argumen-to para demonstrar que o poder de roubar um homem de suas idéias, de sua vontade e sua per-sonalidade é um poder de vida ou morte e que escravizar um homem é o mesmo que matá-lo. Por que, então, não posso responder da mesma forma a essa outra pergunta: O que é a proprieda-de? com uma palavra só: ‘Roubo’.”

Assinale a alternativa correta:

a) A primeira proposição reproduz um trecho de uma das mais importantes obras do filósofo ale-mão Karl Marx, que serviu de base para a ideolo-gia liberal desenvolvida no século XIX.

b) A segunda proposição refere-se ao manifesto cristão proposto por bispos da Igreja, indignados com a miséria que assolava as classes trabalha-doras européias no século XIX.

c) A “luta de classes” é um dos principais aspectos da doutrina marxista e a definição da “proprieda-de como um roubo” tornou-se um dos principais lemas do anarquismo desde o século XIX.

d) A segunda proposição é de Joseph Proudhon, teórico liberal francês, indignado com a escravi-dão ainda praticada em determinados continen-tes no século XIX.

e) A segunda proposição refere-se à região da Pa-lestina na perspectiva sionista, desenvolvida na Europa ao final do século XIX.

37. (UEL) “A emancipação das colônias hispano-america-nas, liderada pelos grandes senhores de terras e pela burguesia “criolla”, encontrou apoio nos setores mé-dios e populares, os quais, em alguns momentos, che-garam a ameaçar a estrutura de dominação de classe imposta pelo regime colonial. Entretanto, com exceção dos Estados Unidos, que implantaram um regime libe-ral burguês, no restante da América a independência revelou-se um fato político. Realizada a autonomia, rompidos os vínculos com as metrópoles, as classes do-minantes das antigas colônias tomaram o poder e constituíram Estados Nacionais que mantiveram afas-tada das decisões políticas a massa da população tra-balhadora (majoritariamente indígena, camponesa ou não). A estrutura colonial não sofreu qualquer altera-ção de peso. A Inglaterra abriu mais ainda a sua porta no continente, assegurando-se de mercados consumi-dores e de matérias-primas; a propriedade territorial continuou nas mesmas mãos, a despeito de algumas tentativas de líderes liberais das Guerras de Indepen-dência; a população camponesa permaneceu sob a exploração e o domínio dos seus antigos senhores.”

AQUINO, R. S. L. de; LEMOS, N. J. F.; LOPES, O. G. P. C. “História das sociedades americanas”.

Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 165-166.

De acordo com o texto, é correto afirmar:

a) A América hispânica estava vivenciando, já há al-gum tempo, um maior grau de liberdade comer-cial em função da crise econômica metropolitana, bem como a crise política desencadeada pelo do-mínio francês, entre os anos de 1808 a 1813.

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b) O fenômeno da emancipação política na Nova Espanha foi peculiar na América. A Revolução Mexicana foi o movimento mais representativo do descontentamento da parcela camponesa da população contra o autoritarismo e dominação da Espanha, culminando na emancipação do ter-ritório do México.

c) Em toda a América hispânica, e também na portu-guesa, o processo de lutas pela emancipação dos diversos espaços geográficos que futuramente se constituiram em espaços nacionais, foi conduzi-do pela Igreja, que lucraria com as emancipações, agregando mais terras ao seu já rico patrimônio.

d) A participação dos Estados Unidos nos processos de independência das Américas foi de crucial im-portância para a adoção do regime republicano pelos espaços recém-independentes.

e) Após sua independência, a América portuguesa rompeu os laços com a Metrópole – Portugal – e aliou-se às forças de Napoleão Bonaparte, ado-tando para esse espaço recém-independente os princípios da Revolução Francesa.

38. (FUVEST) Identifique, entre as afirmativas a seguir, a que se refere a consequências da Revolução Industrial:

a) Redução do processo de urbanização, aumento da população dos campos e sensível êxodo urbano.

b) Maior divisão técnica do trabalho, utilização cons-tante de máquinas e afirmação do capitalismo como modo de produção dominante.

c) Declínio do proletariado como classe na nova es-trutura social, valorização das corporações e ma-nufaturas.

d) Formação, nos grandes centros de produção, das associações de operários denominadas trade unions, que promoveram a conciliação entre patrões e em-pregados.

e) Manutenção da estrutura das grandes proprieda-des, com as terras comunais, e da garantia plena dos direitos dos arrendatários agrícolas.

39. a) Quais os princípios de Adam Smith que vão orien-tar a economia inglesa do século XIX?

b) Quais as características principais da economia mundial nesse período?

40. (UEL) Sobre a Revolução Industrial, é correto afirmar:

a) As Américas Anglo-Saxônica, hispânica e portu-guesa não vivenciaram, como a Europa, o cresci-mento da mão-de-obra e a consequente baixa nos salários em função de uma melhor distribui-ção dos trabalhadores entre o campo e a cidade.

b) Os países que não vivenciaram o fenômeno da grande indústria conservaram-se agrícolas e não foram afetados pela supervalorização dada ao capital após a citada revolução.

c) O comércio internacional pós-revolução provo-cou uma especialização da produção dividindo o mundo entre áreas produtoras de matérias-pri-mas e áreas industriais e propiciando o acúmulo de capital nos países industrializados.

d) Os movimentos sociais surgidos nesse período foram responsáveis pela disseminação das idéias de liberdade e igualdade para todos e o cumpri-mento da lei do direito ao voto para as mulheres que trabalhavam nas fábricas.

e) Mesmo tendo aumentado o número de produtos manufaturados no mercado, a Revolução Indus-trial não significou, no primeiro século, avanços e progresso tecnológico.

41. (UNICAMP) As fábricas do século XVIII substituíram as antigas oficinas artesanais. Explique o que eram essas oficinas e as diferenças entre elas e o sistema de fábrica.

42. (VUNESP) Leia as frases.

I. O acúmulo de capital oriundo das atividades comerciais foi um dos fatores que impulsionaram o processo de industrialização ocorrido na Ingla-terra em meados do século XVIII.

II. Com os enclosures, cercamentos das terras comu-nais no meio rural, aumentou não somente a ofer-ta de matéria-prima para as primeiras indústrias britânicas, em função do aumento do rebanho ovino, mas também a de mão de obra, com a mi-gração dos camponeses, expulsos da terra, para as cidades.

III. O maior problema enfrentado pela Inglaterra du-rante o processo de industrialização foi o subsolo pobre em ferro e carvão mineral, essenciais para a fabricação e operação das máquinas a vapor.

Está correto o contido em:a) II, apenas.b) I e II, apenas.c) I e III, apenas.d) II e III, apenas.e) I, II e III.

43. (UEL) Leia o texto a seguir sobre a Revolução Indus-trial e algumas de suas consequências:

“Essa revolução industrial, que nasceu na Inglaterra do século XVIII e se propaga, no século XIX, pelo conti-

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nente, na França, na Bélgica, a Oeste da Alemanha, no Norte da Itália e em alguns pontos da península ibérica, repousa no uso de uma nova fonte de energia, o car-vão, e nos desenvolvimentos das máquinas, depois das invenções que modificam as técnicas de fabricação. A conjunção desses dois fatores, a aplicação dessa ener-gia nova à maquinaria, constitui a origem da revolu-ção industrial, cujo símbolo é a máquina a vapor.”

RÉMOND, R. “O século XIX: 1815-1914”. In: Introdução à história de nosso tempo-2. São Paulo: Editora Cultrix, 1976. p. 103.

Considere as afirmativas a seguir:

I. Com a Revolução Industrial e o crescimento da nova indústria, surgiu uma classe inteiramente nova de trabalhadores que são os operários assa-lariados.

II. O crescimento das unidades industriais a partir da Revolução Industrial propiciou também o sur-gimento da categoria de empresários possuido-res de capitais.

III. A Revolução Industrial atingiu mais a população camponesa que a urbana, pois esta se constituía em parcela da sociedade excluída das transfor-mações empreendidas nas cidades.

IV. A Revolução Industrial não solucionou os proble-mas dos trabalhadores. O número de empregos era menor que o de mão-de-obra disponível e, assim, surgiu o chamado “exército de reserva de mão-de-obra”.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.

a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e IV.e) I, III e IV.

44. (FUVEST) No século XIX, a história inglesa foi marca-da pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo caracterizou-se:

a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes que lhe concedia o regime monárquico absolutista vigente.

b) pela expansão do Império Colonial na América, explorado através do monopólio comercial e do tráfico de escravos.

c) pelo início da Revolução Industrial, que levou a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de teci-dos de seda.

d) por sucessivas crises políticas internas, que con-tribuíram para a estagnação econômica e o em-pobrecimento da população.

e) por grande prosperidade econômica e estabili-dade política, em contraste com acentuada desi-gualdade social.

45. (PUC) A Revolução Gloriosa de 1688, na Inglaterra, assinala:

a) o reconhecimento do poder real sobre as conquis-tas da burguesia agrária.

b) a proibição do poder da nobreza sobre o Terceiro Estado.

c) a vitória da política de conciliação entre as classes propostas por Cromwell.

d) a proibição ao rei de lançar impostos sem a permis-são do Parlamento.

e) o restabelecimento da liberdade religiosa para os católicos.

46. (UNICAMP) “A imposição de restrições extraordinárias à importação de bens de quase todas as espécies daqueles países com os quais se supõe que a balança comercial será desfavorável é (…) o expediente através do qual o sistema comercial se propõe a aumentar a quantidade de ouro e prata. Assim, na Grã-Bretanha, as cambraias da Silésia podem ser importadas para consumo interno (…) mas está proibida a importação de cambraias fran-cesas (…). São impostas taxas elevadas aos vinhos da França (…). Por seu turno (…) os franceses tratam os nossos bens e manufaturas da mesma maneira (…). Estas restrições mútuas vieram pôr fim a quase todo o comércio legal entre as duas nações e os contrabandis-tas são agora os principais importadores (…).”

“Os obstáculos que as leis corporativas impõem à livre--circulação do trabalho são, ao que creio, comuns a todas as partes da Europa. Os que lhe são impostos pela Lei dos Pobres são, tanto quanto sei, exclusivos da Inglaterra. Traduzem-se pela dificuldade em que um pobre se encontra ao pretender fixar-se, ou mesmo exercer a sua atividade, em paróquia diferente daque-la a que pertence. As leis corporativas afetam somente a livre-circulação dos artífices e operários.”

Adam Smith, A riqueza das nações, 1776.

Os textos anteriores representam uma crítica con-tundente a determinadas práticas econômicas.

a) Explique algumas características do mercantilis-mo dos séculos XVI e XVIII.

b) Quais as críticas que o autor formula em relação ao mercantilismo?

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47. (UEL) Observe a imagem a seguir:

PAZZINATO, A. L., SENISE, M. H. V. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ática, 1994. p. 177.

Com base na imagem, considere as afirmativas a seguir:

I. No século XIX, com a descoberta de novas técnicas e a consequente mecanização da produção, os in-dustriais intensificaram a exploração da mão de obra para recuperar os investimentos com as ma-quinarias e aumentar os lucros com a produção. Para conseguir tal intento, os assalariados tinham que cumprir, em média 15 horas de trabalho por dia, sendo que mulheres e crianças – consideradas inferiores – foram comumente utilizadas como mão de obra por se constituírem em força de tra-balho mais barata.

II. A crise econômica que arrasou a Inglaterra na se-gunda metade do século XIX abriu espaço para que os Estados Unidos colocassem no mercado seus produtos industrializados. A partir de então, o capitalismo foi se consolidando numa perspec-tiva mais financeira e abriu espaço para o surgi-mento das grandes potências bancárias.

III. A luta de classes tornou-se uma realidade a partir do momento em que a sociedade ficou dividida em duas classes antagônicas: burguesia e prole-tariado. As diferenças entre aqueles que eram donos dos meios de produção – e do capital – e aqueles que possuíam a força de trabalho – mão de obra – levou estes últimos a organizarem-se em sindicatos, partidos e associações para lutar contra a exploração a que eram submetidos.

IV. O anarquismo como doutrina política foi primor-dial para a constituição da classe burguesa, no século XIX, porque defendia a importância do ca-pital na consolidação desta nova ordem social. Defendia, também que todos os indivíduos ti-nham o direito de lutar para garantir melhores salários e qualidade de vida.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmati-vas corretas.

a) I e II. d) I, II e IV.b) I e III. e) II, III e IV.c) III e IV.

48. (FUVEST) Analise os textos.

“É anarquista, por definição, aquele que não quer ser nem oprimido, nem opressor, aquele que quer o máxi-mo de bem-estar, o máximo de liberdade, o maior de-senvolvimento possível a todos os seres humanos.”

Malatesta, anarquista italiano, 1899.

“A exploração é o corpo visível e o Estado é a alma do regime burguês.”

Bakunin, anarquista russo, 1871.

Os textos permitem afirmar que era ideia defendida pelos anarquistas:

a) tese de que a inexistência do Estado só seria pos-sível mediante a criação de um partido encarre-gado de dirigir o operariado.

b) luta em prol da melhoria de vida do operariado e proposta de emancipação social por meio do Estado socialista.

c) luta contra o Estado opressor e formação de uma nova sociedade governada pelos partidos de tra-balhadores.

d) luta contra a opressão capitalista e proposta de uma sociedade sem propriedade privada e nem Estado.

e) defesa da tese de que os estados eram as bases de uma organização econômica e social mais justa e igualitária.

49. (VUNESP) A partir do processo de industrialização na Inglaterra no século XVIII, a classe operária faz sua entrada na estrutura social dos países europeus. Su-jeitos à exploração dos donos de fábricas, os operá-rios se organizam na busca de melhores condições de vida e trabalho. Entre as ideias a respeito desses problemas e os movimentos com o objetivo de re-solvê-los, pode-se citar:

I. o socialismo científico, assim chamado pelo fato de partir de um acurado estudo da realidade para, a partir das conclusões obtidas, elaborar suas pro-postas.

II. o socialismo utópico, assim chamado pelo fato de propor formas de organização social mais jus-tas, sem levar em conta a realidade do momento.

III. o ludismo, que, considerando a máquina como o grando inimigo que havia dado condições para a exploração brutal dos operários, propunha a sua eliminação física.

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IV. o cartismo, que visualizava, na participação de re-presentantes dos trabalhadores no Parlamento, a possibilidade da criação de leis que defendessem seus interesses.

Considerando as quatro propostas, pode-se classifi-cá-las entre as que expressavam a necessidade de des-truição de objetos ou estruturas e aquelas que busca-vam soluções dentro do próprio sistema capitalista.São elas, respectivamente:

a) I e II; III e IV. d) III e IV; I e II.b) I e III; II e IV. e) II e IV; I e III.c) I e IV; II e III.

50. (MACK) Comparando-se o ludismo com o cartismo, podemos afirmar que:

a) o ludismo refletia as angústias do proletariado nas-cente e obteve enormes resultados.

b) estes movimentos jamais eclodiram na Inglaterra devido às boas condições de vida e trabalho que sempre vigoraram no país.

c) o ludismo teve menor repercussão que o cartis-mo, pois este obteve algumas conquistas para o operariado.

d) ambos consideravam as máquinas culpadas pelas más condições que enfrentavam e propunham sua destruição.

e) nenhum dos dois teve expressão, pois não conse-guiram melhoria alguma para a classe operária.

51. (PAS-UFU) Os países europeus envolvidos na expan-são imperialista do século XIX buscavam, dentre outras coisas, novos mercados consumidores de produtos manufaturados e fornecedores de matérias-primas. Para isso, repartiram os continentes africano e asiático entre si. Na China, país populoso, sede de uma cultura milenar, foram várias as guerras desencadeadas por países europeus, Estados Unidos e Japão, dentre elas, a Guerra do Ópio (1841) e a Guerra dos Boxers (1900).A respeito da expansão imperialista do século XIX, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.

1 ( ) Após ser derrotada pela Inglaterra na Guerra do Ópio, a China foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, em 1842, pelo qual entregava Hong Kong à Inglaterra, abria cinco de seus portos ao livre comércio e abolia seu sistema fiscalizador.

2 ( ) Os “punhos fechados” ou boxers, como eram denominados pelos ingleses, eram chineses nacionalistas radicais que tinham por objetivo libertar o país do domínio estrangeiro. Para isso, organizaram uma rebelião em 1900, que foi violentamente reprimida por uma força ex-

pedicionária internacional, que obrigou as au-toridades locais a reconhecer todas as conces-sões já realizadas às potências imperialistas.

3 ( ) A dominação imperialista na América Latina, Ásia e África era realizada com o monopólio dos mercados consumidores e fornecedores de matérias-primas. Assim, as administrações dos Estados que foram submetidos à domina-ção continuaram nas mãos das elites locais, parceiras nas relações comerciais.

4 ( ) Para dividirem entre si a China e o Sudeste Asiático, o Japão, a Inglaterra e a França criaram a União Indochinesa, um organismo multina-cional, que visava regular as explorações de car-vão, chá e arroz, e resolver, diplomaticamente, os conflitos de interesses entre esses países.

52. (PAS-UFSM) Observe os mapas da África:

FARIA, R. de M.; MIRANDA, M. L.; CAMPOS, H. G.Estudos de História. São Paulo: FTD, 2009.

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O período de quase um século que separa os tra-çados dos dois mapas foi marcado por processos históricos como:

I. a partilha do continente africano entre as potên-cias imperialistas europeias reunidas na Confe-rência de Berlim.

II. a hegemonia do imperialismo francês no norte ocidental africano e a hegemonia britânica na fai-xa de norte a sul da África oriental.

III. o desenvolvimento da Guerra Fria no mundo mar-cado pela bipolaridade EUA-URSS, a articulação terceiromundista na Conferência de Bandung (In-donésia) e a caracterização do ano de 1960 como “Ano Africano”.

IV. a afirmação do Pan-africanismo como ideologia da emancipação e da valorização da cultura dos povos africanos e a manutenção, pelos governos de minoria branca, de sistemas de segregação ra-cial, como o “Apartheid” na África do Sul.

Estão corretas as alternativasa) I e II apenas.b) I e III apenas.c) II e IV apenas.d) III e IV apenas.e) I, II, III e IV.

53. (PAS-UFSM) A expansão dos impérios europeus na África, no século XIX, produziu a submissão de algu-mas populações e a reação armada de outras. Nes-se sentido, são emblemáticas a dominação no Congo, pelos belgas, e a resistência dos zulus, na África do Sul.

Zulus atacam soldados ingleses. Batalha de Rorke’s Drift,em janeiro de 1879.

Dois jovens mutilados no Congo Belga, no final do século XIX, como castigo. In: BRAICK, Patrícia & MOTA, Myrian.

História das cavernas ao terceiro milênio. v.2 SP: Moderna, 2005, p. 216.

Do ponto de vista das potências europeias, qual a lógica da expansão colonial no século XIX?

a) Buscar alternativas para a estagnação da tecnolo-gia e da indústria europeias por meio do controle do território e das riquezas do continente africano.

b) Deter a expansão das raças negra e amarela e bar-rar a possibilidade de uma civilização regida por valores que não fossem cristãos e liberais.

c) Criar alternativas para o excedente de capitais produzidos por uma economia em expansão, assim como assegurar o abastecimento de maté-rias-primas para a indústria.

d) Abastecer as nascentes indústrias com a mão-de--obra oferecida pelos vastos contingentes africanos dispostos a emigrar para os países desenvolvidos.

e) Superar a crise gerada pela expansão do capita-lismo, o qual submetia os industriais e banquei-ros ao domínio de uma aristocracia fortalecida por monarquias absolutistas.

54. (PAS-UFSM) A caricatura de Cecil Rhodes (1853-1902), o qual personificou as ambições do domínio britânico no continente africano, pode ser entendida no con-texto histórico caracterizado pela

I. segunda revolução industrial e pela busca de mer-cados consumidores de artigos manufaturados e fornecedores de matérias-primas.

II. intenção altruísta de proteger os povos africanos, permitindo-lhes compartilhar os elementos da cul-tura européia que não modificassem o seu modo de vida tradicional.

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III. partilha da África na Conferência de Berlim (1884-1885), a fim de delimitar os territórios colo-niais das potências européias.

IV. decisão de impedir que as disputas entre as me-trópoles imperialistas gerassem conflitos em ter-ritório africano e afetassem a vida de suas popu-lações.

VICENTINO, C. História Geral – Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2006. p.354.

Estão corretas as alternativas

a) I e II apenas. d) III e IV apenas.b) I e III apenas. e) I, II, III e IV.c) II e IV apenas.

55. (PAS-UFSM)

AQUINO, R. S. L.; LISBOA, R. C.; NETO, A. F. P. Fazendo a História – A Europa e as Américas nos Séculos XIX e XX.

Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. p. 31.

Essa charge se refere à política colonialista das potên-cias européias na África, que culminou com sua parti-lha na Conferência de Berlim (1884-1885).Sobre essa partilha, é correto afirmar:

I. O colonialismo inglês se constituiu no maior do-minador de territórios africanos.

II. Os belgas e os alemães não participaram da par-tilha.

III. Esse acordo pôs fim às rivalidades e conflitos en-tre os países europeus.

Está(ão) correta(s)a) apenas I. d) apenas I e II.b) apenas II. e) apenas II e III.c) apenas III.

56. (PAS-UFJF) Num sentido menos superficial, o período que nos ocupa é obviamente a era de um novo tipo de império, o colonial. (…) Isto se deu entre 1880 a 1914, e a maior parte do mundo (…) foi formalmente dividida em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo.

HABSBAWN, Eric J. A era dos impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 88.

Assinale a alternativa que não corresponde ao im-perialismo desse período.

a) Uma das principais justificativas utilizada pelos países imperialistas era a missão civilizadora, que objetivava espalhar o progresso técnico e cientí-fico pelo mundo.

b) A luta entre países industrializados pelo controle dos locais produtores de matérias-primas marcou o período.

c) A Ásia e a África foram palcos, nas últimas déca-das do século XIX, das políticas imperialistas, pro-cesso conhecido como neocolonialismo.

d) A supremacia naval transformou Portugal e Espa-nha nas principais potências imperialistas do pe-ríodo.

e) O capitalismo monopolista necessitava da expor-tação de produtos industrializados e investimen-tos de capitais fora da Europa.

57. (FUVEST) A expressão “laissez-faire, laissez-passer” traduz dois princípios do liberalismo econômico do século XIX. Quais eram esses princípios?

58. (MACK) No contexto da Comuna de Paris as forças conservadoras eram:

a) as forças da Segunda Coligação e o Exército da restauração.

b) o governo provisório de Thiers apoiado pelas tro-pas prussianas.

c) os nobres emigrados.d) o Exército fascista de Petain e o governo colabo-

racionista.e) a Guarda Nacional e o Exército de Napoleão III.

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59. (FGV) A chamada Terceira República Francesa corres-ponde ao governo:

a) instaurado após a queda de Napoleão III em 1870.

b) liderado pelo general Charles de Gaulle no período 1945-1949.

c) liderado por Napoleão no período 1799-1814.d) instituído após 1848, subsequente à queda de

Luís Felipe.e) liderado pelo marechal Henri Pétain, no período

1940-1945.

60. (UNICAMP) No dia 1o de julho de 1997, a última co-lônia britânica na Ásia, Hong Kong, foi devolvida à China. O acordo que devolveu Hong Kong estipu-lou que o território se tornaria “região administrativa especial” da República Popular da China, segundo o princípio de “um país, dois sistemas”.

a) Qual o conflito, no contexto do imperialismo do século XIX, que levou Hong Kong a pertencer à Grã-Bretanha?

b) Explique dois motivos para a eclosão desse con-flito.

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1. I. 0, 1, 3 e 4.II. 2

2. I. 0, 1 e 3II. 2 e 4

3. a 11. a

4. b 12. a

5. b 13. c

6. a 14. d

7. c 15. a

8. d 16. b

9. d 17. c

10. c 18. a

19. Em 1834, o Ato Adicional estabelece a criação de Assem-bleias Legislativas Provinciais, com um grande poder para legislar.A criação de um Poder Legislativo nas províncias com amplas atribuições foi um foco de tensões políticas do qual resultaram inúmeras rebeliões.O problema é que os presidentes de províncias eram nomeados pelo governo central e nada garantia que os membros do Legislativo provincial pertencessem à mes-ma facção política do presidente de província.Várias rebeliões ocorridas no período são contra a nomea-ção dos presidentes de província que não correspondiam à maioria política no Poder Legislativo provincial. Tais re-beliões, via de regra, são de caráter federalista, isto é, rei-vindicam uma maior autonomia das províncias em rela-ção ao governo central.

20. Em 1831, o governo regencial, na figura do seu Ministro da Justiça, padre Diogo Antônio Feijó, criou as Guardas Na-cionais, poder militar paralelo ao Exército, do qual só parti-cipavam eleitores. Como o direito de votar e ser votado dependia da renda possuída (caráter censitário), pode-se afirmar que as Guardas Nacionais se constituíam como ins-trumento de força dos grandes proprietários rurais, que delas se utilizavam para reprimir as rebeliões de setores dissidentes e movimentos populares. Durante o Período das Regências (1831-1840) e do Segundo Reinado (1840-1889), o papel das Guardas Nacionais foi a manutenção da ordem interna, latifundiária e escravocrata.

21. A Carta de 1824 estabelecia o sistema de eleições indire-tas e o voto censitário. O caráter indireto deve-se ao fato de que em eleições primárias cidadãos votavam em elei-tores, e eleitores, por sua vez, votavam em deputados e senadores. O voto era censitário, isto é, o direito de votar e ser votado dependia da renda. Assim, para cada um dos níveis era necessário dispor de renda líquida anual:•Cidadãos:cemmilréis;•Eleitores:duzentosmilréis;•Deputados:quatrocentosmilréis;•Senadores:oitocentosmilréis.

Os deputados tinham um mandato de 4 anos. O Senado era vitalício e cada senador era nomeado pelo imperador a partir de escolha em lista tríplice de eleições de província.

22. a) Imposta, sem a aprovação de uma Assembleia Consti-tuinte.

b) Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

23. a 31. e

24. b 32. a

25. a 33. c

26. b 34. b

27. c 35. b

28. a 36. c

29. e 37. a

30. c 38. b

39. a) A liberdade de iniciativa, a abolição das regras do mer-cantilismo (regulamentos, restrições, monopólio, prote-cionismo), deixando que as forças do mercado (a lei da oferta e da procura – “a mão invisível do mercado”) ajam por si mesmas, tudo isso é o liberalismo econômico.

b) Em 1776, a Inglaterra está passando pelo processo de Revolução Industrial, com produção em larga escala, e enfrentar um mundo baseado nas regras do mercanti-lismo; o Pacto Colonial, que impõe restrições ao livre fluxo de pessoas e mercadorias. Interessa à Inglaterra o livre-cambismo, seja para escoar sua produção, seja para obter matérias-primas de maneira vantajosa.Na medida em que a industrialização se expande, a con-corrência entre as potências industriais se acelera, pro-vocando o colonialismo e imperialismo no século XIX. Necessita-se de novos mercados de consumo, fontes de matérias-primas e áreas onde posam ser investidos ca-pitais excedentes.

Respostas das Atividades Adicionais

História

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40. c

41. 1) Explicação do que eram as oficinas artesanais:Nas oficinas artesanais, o artesão é o produtor inde-pendente. Dispõe de seu trabalho, é proprietário dos instrumentos de produção e produz para seu sustento e para o mercado local. A divisão do trabalho pratica-mente inexiste. O artesão produz a peça toda, o que requer disposição, destreza no uso de ferramentas e habilidade em transformar matéria-prima em um ma-nufaturado. Cada peça é única, a quantidade produzi-da é pequena.

2) Diferenças entre oficinas artesanais e o sistema de fábrica:A Revolução Industrial destruiu o sistema artesanal de produção e introduziu o sistema fabril. Nesse sistema é fundamental a máquina, que possui uma fonte unifor-me de energia que a põe em movimento e prescinde da disposição do homem para ser operada. A máquina passa a homogeneizar o trabalho humano. O homem deve subordinar-se ao ritmo da máquina. Padroniza-se a produção, que aumenta exponencialmente. A divisão social do trabalho e a máquina possibilitam atender às necessidades crescentes da procura. O essencial da Re-volução Industrial é a passagem da utilização da ferra-menta para a máquina no processo de produção.

42. b 44. e

43. d 45. d

46. a) O mercantilismo é a política econômica do Estado Mo-derno, visa à riqueza e ao poder do Estado, e essa rique-za é concebida como o maior acúmulo de moeda ou metal precioso existente dentro das fronteiras do país.

Para se aumentar a riqueza, mobilizam-se meios de atingir tal fim, dos quais destaca-se a teoria da balança de comércio favorável, considerada o instrumento, por excelência, para se obter o acúmulo de riqueza no país.

b) As críticas são: que o Estado, ao regulamentar as ativi-dades econômicas, mediante regras e restrições, in-centiva a criação de uma economia paralela que, em última instância, prejudica o próprio Estado. Além de impedir a livre-circulação de mercadorias, as corpora-ções de ofício impedem, também, a livre-circulação de mão de obra.

47. b 52. e

48. d 53. c

49. b 54. b

50. c 55. a

51. V – V – F – F 56. d

57.•Livre-iniciativa;•NãointervençãodoEstadonasatividadeseconômicas.

58. b

59. a

60. a) O conflito foi a Guerra do Ópio (1839-1842), na qual a China foi derrotada e teve de ceder, entre outros aspectos, Hong Kong para a Inglaterra.

b) O governo chinês proibiu o consumo de ópio, cujo forne-cimento era feito pelos ingleses, e a negativa do governo inglês em aceitar tal proibição, que expressou por sua vez o nacionalismo e o imperialismo, respectivamente.