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REFER˚ NCIA EM LOG˝STICA LogWeb Log Web Logística Supply Chain Transporte Multimodal ComØrcio Exterior Movimentaçªo Armazenagem Automaçªo Embalagem J O R N A L E D I ˙ ˆ O  N 6 2 A B R I L 2 0 0 7 Informe Publicitário

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R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

J O R N A L

E D I Ç Ã O   N º 6 2 � A B R I L � 2 0 0 7

Informe Publicitário

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Multim

odalBiometria

também possuiaplicações na

área delogística

(Página 4)

Terceirizaçãoé tema de

encontro daABML emSão Paulo

(Página 8)

Tok&Stok eMulticoisastêm novosCentros de

Distribuição(Página 16)

CMA-CGMinaugura linha

expressaÍndia-Oriente

Médio(Página 30)

Ferroleaseinveste

R$ 10,5 milhõesna comprade vagões

(Página 30)

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

PEDÁGIO:VALE O QUANTOSE PAGA?Entrevistados explicam que o pedágio ideal deveser inferior aos benefícios trazidos pelasmelhorias introduzidas na rodovia para o usuário,mas os valores cobrados estão acima dasbenfeitorias. (Página 26)

LOGÍSTICA

FAST-FOOD:RAPIDEZ NAMESA E NAESTRADACom suas peculiaridades, pelavariedade de produtos transportados,a logística na área de fast-foodapresenta características particulares.Tanto que a tendência é pelaterceirização. (Página 32)

EMPILHADEIRA

Layout:produtividadee segurança

dependem dele(Página 20)

AMARRAÇÃO E ELEVAÇÃO DE CARGAS

Quando douso de cintas,todo cuidado

é pouco(Página 12)

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

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E D I Ç Ã O   N º 6 2 � A B R I L � 2 0 0 7

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4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

n LogWeb n

J O R N A L

Schenker éprovedora deserviços delogísticaintegrada

Com vendas anuais de 8,9 bi-lhões de Euros, 42.000 funcio-nários e 1.100 escritórios pre-sentes no mundo, a Schenker(Fone: 11 3318. 9000) é umadas líderes de mercado comoprovedora de serviços delogística integrada, e oferecetransportes terrestre, aéreo emarítimo, assim como solu-ções logísticas através dogerenciamento global da ca-deia de suprimentos a partir deuma única fonte. A Schenkerfaz parte da Divisão de Logís-tica e Transporte da DeutscheBahn AG e, no ano passado,passou pela aquisição eintegração da Bax Global.

LD Citrusmovimenta maiscargas no Portode GhentA Louis Dreyfus Citrus (Fone :32 9 251.0550) pretendetransformar seu terminal desuco de frutas no Porto deGhent, na Bélgica, em umcentro de distribuição para omundo inteiro. Não somentemais carga será transportadapara o mercado europeu atra-vés do Porto de Ghent, comotambém mais volumes serãoenviados a outros continen-tes. Para o fornecimento desuco de fruta concentradovindo do Brasil através doPorto de Santos, a LD Citrusagora utiliza a empresa detransporte Gearbulk, queconstruiu quatro tanques es-peciais no navio “Ibis Arrow”,apresentando capacidadetotal de 6.800 toneladas. Onavio opera entre os portosde Santos e Ghent chegandoao porto flamengo a cadaseis/oito semanas.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 5EDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

J O R N A L

Editorial

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 234 - 2º andar - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]

DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião do jornal.

LogWebJ O R N A L Assistente Comercial

(Estagiária)Maui Nogueira

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Representante Comercial:

SP: Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

A área de logística temsido objeto de muitosavanços sob todos os

aspectos, e a tecnologia do se-tor não é exceção”. Esta decla-ração é de Ricardo Gorodovits,diretor comercial da GKOInformática (Fone: 21 2533.3503), que aborda o assuntocom destaque ao que se esperado setor de softwares para omercado logístico.

Gorodovits aponta que,além das novidades nas áreas decomputação móvel e identifica-ção, vale a pena chamar a aten-ção para as novas soluções deavaliação de custos logísticos“que, usando sofisticados mo-delos matemáticos, permitemdirecionar os esforços para amelhor administração dos recur-sos disponíveis e, no caso dosserviços contratados, como, porexemplo, o transporte, viabili-zam a percepção de novos ca-minhos para uma contrataçãootimizada dos mesmos”.

Sobre o que esperar do fu-turo do setor, o diretor comer-cial acredita ser o mesmo quese esperava no passado e o que,provavelmente, seguirá sendonecessário no futuro: serviçoslogísticos de excelência. “O quese percebe hoje é uma espéciede ‘segunda onda’ na oferta deserviços logísticos, já mais so-fisticados e carregando o conhe-cimento que as eventuais falhasanteriores lhes permitiu adqui-rir”, complementa.

Atualmente, para Gorodo-vits, as empresas desejam ter in-formações mais rapidamenteacessíveis, que não demandem

TECNOLOGIA

Mercado buscaserviços logísticosde excelência

a iniciativa dos usuários, ou seja,cujo acesso seja fruto de um estí-mulo externo, sistêmico. “Todo odesenvolvimento associado àcomputação móvel, todos os pro-cessos de integração entre siste-mas e parceiros da cadeia de su-primento, tudo isso deve caminharnessa direção”, expõe.

Além disso, segundo ele, a ou-tra grande demanda é a de conse-guir filtrar dados para transformá-los em informação, de forma efici-ente e econômica. O diretor comer-cial explica que isso significa queo conceito de BI – BusinessIntelligence estará cada vez maisarraigado a todas as soluções.

Gorodovits aproveita, ainda,para destacar a peça mais impor-tante em todo o processo. “Mui-tas vezes, a distância entre a fer-ramenta de tecnologia e o resul-tado esperado do seu uso se tornaimensa pela simples ausência docomponente mais importante emtodo o processo: pessoas capazesde oferecer conhecimento sobreo melhor uso dos recursos dispo-níveis e, posteriormente, pessoascapazes de usufruir de formacompetente desses mesmos recur-sos”, finaliza. ●

Novas soluções permitem avaliaros custos logísticos usandomodelos matemáticos

Q

VÁRIOSDESTAQUESNESTA EDIÇÃO

uatro matérias especiais integram estaedição do jornal LogWeb.

A primeira diz respeito às cintas paraamarração e elevação de cargas. O destaqueé a segurança das operações, incluindo dicaspara a inspeção destes importantes compo-nentes da movimentação de materiais.

A outra matéria envolve a importânciado layout de CDs, armazéns e até de áreasexternas para a boa operação das empilha-deiras. Aqui, especialistas explicam comodesenvolver um layout adequado e apontamos riscos de acidentes, principalmente emfunção de obras mal executadas.

Outra matéria envolve o custo do pe-dágio no processo logístico. Profissionaisdo setor fazem uma ampla análise das nos-sas rodovias, dos custos dos pedágios eoutros assuntos relacionados ao tema.

A última matéria especial discute alogística no setor de fast-food. Como é oprocesso logístico das empresas da área,quais os problemas e as soluções encon-tradas e tendências são os enfoques.

Também é interessante notar que estaedição inclui notícias de algumas das em-presas que estarão participando da feiraIntermodal, que acontece agora em abrilem São Paulo, SP. E que também estãoinseridas informações sobre três empresasvarejistas que acabam de implementar no-vos CDs, além de incluir uma entrevistainteressante sobre biometria.

E não pára por aí. Diversas outras ma-térias integram esta edição, fortalecendo oconceito que o jornal LogWeb alcançou nomercado, nestes cinco anos de existência,o de “referência em logística”. A ponto deser considerado leitura obrigatória pelos

profissionais do mercadoe de ser fonte de consultanas faculdades.

Wanderley G. Gonç[email protected]

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6REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

n LogWeb n

J O R N A L

LogWeb: O que é abiometria? Explique oprocesso.

Resposta: Biometria [bios dogrego (vida) + métron (medida)]é definida como a aplicação demodelos matemáticos e estatísti-cos para a obtenção de medidasfísicas das formas de vida e dascaracterísticas físicas ou compor-tamentais de seres vivos. Biome-tria pode ser mais bem definidacomo as mensurações anatômi-cas, fisiológicas e/ou caracterís-ticas de comportamento que po-dem ser obtidas e utilizadas parafins de comparação e análise.Uma das áreas de aplicação maisconhecidas da biometria é a iden-tificação humana. Nela podemser utilizados diversos modos debiometria, incluindo impressõesdigitais, voz, retina, íris, reconhe-cimento de face, imagem térmi-ca, análise de assinatura, palmada mão e outras técnicas. No pas-sado, as técnicas de biometriaeram aplicadas manualmente, eempregavam mão-de-obra espe-cializada. Os dados obtidos comas medições eram armazenadosem papel e depositados em livros,fichas, cartões e outros documen-tos. Com o surgimento da com-putação e da automatização, abiometria foi muito beneficiada,surgindo então a “biometriacomputacional”. O termo biome-tria acabou incorporando o ladocomputacional; atualmente todasas técnicas de biometria podem sercomputadas, e diversas novas téc-nicas e métodos de medição, com-paração e análise surgiram em con-seqüência das possibilidades ofe-recidas pela automação. Com oaperfeiçoamento das tecnologias

biométricas, a sua popularizaçãofoi inevitável. Hoje, a tecnologiabiométrica mais popular é a daimpressão digital.

LogWeb: Que tipos deequipamentos/sistemasestão envolvidos noprocesso?

Resposta: Os equipamentossão scanners, ou leitores, que rea-lizam a captura das informações,as armazenam em bancos de da-dos e, posteriormente, realizama “leitura” daquela característicahumana, individual, requeridapelo sistema na identificação,seja esta a face, a íris, as impres-sões digitais, a voz, as mãos ououtros. As impressões digitais sãoas mais usadas em função de quedelas se extraem características,chamadas minúcias, em númerode aproximadamente 14 por im-pressão digital e porque temos,normalmente, dez dedos. Istopermite um número muito maiorde combinações.

LogWeb: Particularmentena logística, quais asaplicações da biometria?

Resposta: A logística está pre-sente hoje em quase todas as ati-vidades humanas. Na logística,assim como em outras atividades,a biometria é recomendada naidentificação, na validação e nacertificação de transações e mo-vimentações. Imaginemos que aolongo da cadeia das atividadeslogísticas haja necessidade (querseja pelos valores envolvidos,quer seja pela periculosidade dacarga) de identificação dos res-ponsáveis pelas diferentes etapas

de movimentação. Neste caso, abiometria é o meio mais seguroa ser indicado.

LogWeb: Vocês podemcitar exemplo de empresasque já usam a biometria naárea de logística - noBrasil e/ou no exterior?

Resposta: Há, sim, exemplostanto no Brasil, quanto no exte-rior. No Brasil, há um distribui-dor da Ambev no Centro-Oeste,e na Europa há também opera-dores logísticos utilizando recur-sos de RFID (Identificação porradiofreqüência) e biometria(voz) em suas operações, mas éum campo novo. Entretanto, éinegável a necessidade de seagregar mais segurança às ope-rações logísticas e, neste particu-lar, a identificação biométrica éinsubstituível, pois a combinaçãode outros sistemas (cartões oucrachás com chip ou do tipomyfair) com a validação biomé-trica torna quase impossível“quebrar” os protocolos de segu-rança. Lembre-se de que qual-quer um pode emprestar o cra-chá, cartão ou a sua senha secre-ta para outra pessoa, mas nãopode emprestar suas impressõesdigitais, não é mesmo?

LogWeb: E as outrasaplicações?

Resposta: A biometria é, tra-dicionalmente, adotada na iden-tificação de pessoas e na valida-ção de transações que exijam omáximo em segurança. Os usuá-rios tradicionais são os institutosde identificação, setores do po-der judiciário, delegacias de po-lícia, polícia federal, as institui-ções financeiras e as seguradoras,os setores que armazenam infor-mações sigilosas, enfim, ondeseja necessário dotar operaçõesde mais segurança, sigilo econfiabilidade, sem produzir au-mento dos custos.

LogWeb: A biometria éuma tendência?

Resposta: No final do séculoXVIII, um policial britânico es-tabeleceu a primeira classificaçãode impressões digitais. Atual-mente, a comparação de impres-sões é feita com base nas“minutiae” (características úni-cas da impressão). Em média, aimagem de uma digital tem en-tre 30 e 40 destas minúcias. En-tretanto, padrões internacionaisdão como aceitável a identifica-ção de 14 delas. Segundo estu-dos do FBI, duas pessoas não

apresentam mais do que 8 pon-tos coincidentes. Com o adventoda informática e o aumento davelocidade de processamento doscomputadores atuais, a biometriaganha mais e mais espaço. Re-centemente aconteceu em Barce-lona a Feira & Congresso 3GSM,que é o maior evento do setor.Nesta edição, a indústria apresen-tou novidades, que incluem apa-relhos celulares munidos de con-vergência. Com estes aparelhosé possível acionar vários outrosperiféricos, inclusive televisorese internet. Com isto aumenta anecessidade de identificaçãosegura, por biometria.

LogWeb: Quais osbenefícios da biometria?

Resposta: O uso da biometriavem oferecer muitos benefícios,tanto às instituições quanto aosusuários envolvidos, pois incor-pora confiabilidade aos procedi-mentos. As vantagens vão desdeos mais simples sistemas de con-trole de acesso físico, que podemestar instalados nas portarias deprédios, como aqueles um pou-co mais sofisticados sistemas decontrole de acesso lógico, que es-tabelecem hierarquia no acessoàs informações de um banco dedados. As aplicações mais sofis-ticadas são aquelas utilizadaspelos institutos de identificaçãopara a emissão de documentos deidentidade (carteiras de identida-de, habilitação e passaportes),autenticação de transações finan-ceiras em caixas eletrônicos. Éoportuno explicar o funciona-mento desta tecnologia. Para sim-plificar o entendimento vamosusar como exemplo as impres-sões digitais, por serem as maisusadas. Primeiramente temos afase de captura das impressõesdigitais num equipamento peque-no chamado de finger scan.Depois vem a fase do armazena-mento no sistema, ou banco dedados, e, por último, a fase de com-paração, quando se compara adigital solicitada para ingresso,identificação ou autenticação detransação. Nesta fase, o sistemacompara a digital apresentadacontra aquelas armazenadas nobanco de dados e confirma ounega. ●

ENTREVISTA

Três profissionaisanalisam a biometriana logísticaUm tema ainda não muito conhecido em nosso país, a biometria é analisada, nesta entrevista, por três profissionaiscom ampla experiência no assunto: Américo Lobo Neto, sócio-diretor, e Luciano Santos, gerente comercial, ambos daBioLógica Sistemas (Fone: 21 2232.7026), e Ivan Duran, consultor com experiência nas áreas comercial e de marketing,CRM e Elaboração de Projetos. As respostas foram elaboradas em conjunto.

Santos, gerente comercial daBioLógica

Lobo Neto, sócio-diretor daBioLógica

Duran é consultor de empresas

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 7EDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

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Bysoft lançai-Global,nova linha deprodutos emtecnologia Java

A Bysoft (Fone: 11 5583.3336), empresa que de-senvolve sistemas para co-mércio exterior, está lançan-do os seguintes produtos:i-Transport (solução para oplanejamento e administra-ção de frotas de transportes)e i-Warehouse (solução queoferece várias estratégiaspara administração de depó-sito em tempo real). Eles fa-zem parte da nova linha deserviços da empresa, a i-Glo-bal, que utiliza tecnologiaJava e contemplará todos osprocessos do comércio ex-terior, seja para importado-res, exportadores, trades,comissárias, agentes de car-ga ou empresas de logística.O projeto estará completoem até um ano. Além destes,a empresa também apre-senta o lançamento doDDMantra (sistema de co-municação que efetuará aconsulta dos processos deimportação aérea a partir dainformação dos números deMaster e House, capturadosdiretamente dos produtosDDGip Lite e DDBroker) e doDDBL (integração dos siste-mas de exportação da Bysoftao banco de dados dosarmadores, evitando a redi-gitação dos dados necessá-rios para a emissão do BL),sistemas que otimizam aconsulta dos processos noMantra e no Inttra.

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8REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

n LogWeb n

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CONTROLE DE ARMAZÉM

Etna Home Storeinstala novo CD e adquireWMS da Sydeco

Morasco, da Sydeco: WIS tem sedestacado devido ao aquecimen-to do mercado de logística

A Sydeco – System Deve-lopment Company(Fone: 11 5506.0861)

acaba de conquistar mais umcliente, na área de WIS - Ware-house Information System. Tra-ta-se do Etna Home Store (Fone:0800 702 8012), uma das princi-pais lojas de arquitetura e deco-ração do país que possui trêsgrandes lojas, sendo duas em SãoPaulo e uma em Campinas, SP.

Segundo Eveli Morasco, di-retor da Sydeco, “nosso desafioagora é colocar o sistema no arem 30 dias no novo Centro deDistribuição da Etna, que desejainiciar a operação de casa nova eWIS funcionando”, explica.

Ele também informa que oWIS tem se destacado ultima-mente devido ao aquecimento domercado de logística e “foi o

primeiro software de WMSdesenvolvido no país”.

NOVAS INSTALAÇÕESSobre o novo CD da Etna

Home Store, Silvio R. Fernandes,diretor de logística e operaçõesda empresa, diz que ele está loca-lizado no município de Barueri,SP, e tem 28.000 m² de área, alémde capacidade para 17.000 posi-ções palete. E conta com empilha-deiras retráteis de última geração,estruturas porta-paletes novas edimensionadas para receberdiversos tamanhos de paletes.

“Nesse CD ficam estocadosprodutos das linhas de móveis,presentes, cama, mesa e banho.Não trabalhamos com linhas deeletrônicos e linha branca”,afirma Fernandes.

O diretor também conta queo novo WMS foi adquirido porter grande aderência com o dese-nho feito de seus processos, indodo recebimento de produtos,

estocagem dentro de critérios dedemanda (ABC), inteligência deressuprimento de picking, sepa-ração por produtos e a destinaçãoàs docas de expedição.

“Desde o início do processoaté seu final, todas as operaçõessão feitas via RF (coletoresSymbol série 9000) e com trakingde produtos e operadores. Teremosnum segundo momento a convo-cação ativa, que proporcionará adistribuição de atividades auto-maticamente, bem como a avali-ação diária de cada operador.”

Sobre as perspectivas com onovo CD e o WMS, Fernandesdiz que esperam que, após aimplementação do software, te-nham condições de melhorar emmuito o padrão de serviços aosclientes. “Além disso, estaremospreparados para assimilar o cres-cimento esperado da empresapara os próximos anos e, com cer-teza, seremos os melhores emserviços do segmento”, comple-ta, destacando que a Sydeco foiescolhida para fornecer o WMSpor estar presente em grandesmagazines, administrando arma-zéns de grande porte e, principal-mente, pela flexibilidade do sis-tema em customizações e adap-tações. De fato, a Sydeco possuisistemas WIS implantados naMarabraz, Kolumbus, Ponto Frioe Casa&Vídeo. ●

ESTRATÉGIA

Conselho deGestão da TNTvisita o Brasil

Bakker: “Muito em breve vamostestar o etanol e o gás liquefeitoem nossos veículos”

A pós a recente aquisiçãoda brasileira Mercúriopela holandesa TNT

(Fone: 11 5564.8600), em janei-ro deste ano – veja matéria naedição 60 (fevereiro/2007) dojornal LogWeb –, o Conselho deGestão da empresa e o presiden-te do conselho de administração(CEO), Peter Bakker, estiveramem São Paulo como parte de umaviagem de quatro dias ao Brasil,com o objetivo de visitar a Mer-cúrio e rever a estratégia da com-panhia para a América do Sul.

Segundo Bakker, os objetivosda empresa com a expansão sãoo fortalecimento da marca, a re-dução da emissão de carbono de-vido ao aquecimento global e odesenvolvimento de uma equipesempre melhor. “O diferencial daTNT é que consideramos impor-tante tornar os nossos funcioná-rios orgulhosos de trabalhar naempresa”, disse.

A respeito do problema doaquecimento global, Bakkeracredita que a companhia podeaprender com o que é feito noBrasil, como o uso do etanol, eexportar para outros países. Afi-nal, o CEO considera que é obri-gação da TNT investir em tecno-logias modernas e limpar a suafrota, já que, de acordo com es-tatísticas, o transporte é respon-sável por 14% das emissões depoluentes. “Muito em breve va-mos testar o etanol e o gás lique-feito em nossos veículos”, con-tou. A projeção é de que sejaminvestidos mais de 20 milhões deEuros em biocombustível.

Além disso, Pakker afirmouque a meta da companhia é al-cançar um crescimento de doisdígitos no Brasil, aproveitando oboom no mercado doméstico deentrega expressa. “A TNT passa aser a primeira empresa de serviçoexpresso na América do Sul a ofe-recer tanto entregas domésticascomo internacionais”, concluiu. ●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 9EDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

J O R N A L

TECONDI comemoracrescimento em2006

O TECONDI - Terminal paraContêineres da Margem Direita(Fone: 13 2101.7150) divulgousuas conquistas e investimentosrealizados em 2006, quando su-perou suas expectativas e mos-trou números de crescimento. Amovimentação anual foi superior,apontando um crescimento de22%. Em 2005, o Terminal movi-mentou 201,015 de TEU´s. Em2006 fechou o ano com 245,300TEU´s, o que demonstra um perío-do totalmente produtivo. Os nú-meros são reflexos das váriasações, investimentos e do plane-jamento preparado para o ano. Nodecorrer de 2006, o TECONDI pro-moveu uma série de mudanças.Ampliou seus departamentos paraatender ainda melhor seus clien-tes e realizou a recolocação de di-versos colaboradores, além deintegrar novos profissionais pararealização da ampliação dos ser-viços e projetos do Terminal; con-quistou o certificado de qualida-de ISO 9001:2000, concedido pelaBVQI; adquiriu dois guindastespós-panamax importados da in-dústria austríaca Liebherr-WerkNenzing, no valor de US$ 7 mi-lhões, através do Reporto; passoua disponibilizar um serviço espe-cial para os Agentes de Cargas, aredestinação de cargas LCL porDeclaração de Trânsito Aduaneiro– DTA; e reduziu em aproximada-mente 50% o número de aciden-tes entre o primeiro quadrimestrede 2005 e o mesmo período de2006.

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n LogWeb n

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é a redução de custos, a melhorado nível de serviço, a expansãoregional ou o aumento da capila-ridade?

Já no processo de seleção, elesugere analisar infra-estrutura/fa-tores geográficos, sinergia opera-cional com outros clientes, exper-tise logístico, envolvimento daalta cúpula, profissionais, contro-le de informação e de expansão,custo X valor agregado, serviços/soluções, capacidade de expan-são/flexibilidade e criatividade/inovação. “O operador precisaatender a todos os tipos de clien-tes, mas aconselho que ele bus-que uma especialização”, disse.

Para o sucesso da parceria,Dias considerou importanteconstruir uma rede de relaciona-mentos, documentar as rotinas/processos, desenvolver a inter-face entre sistemas e pessoas eintegrar todos os níveis.

Segundo ele, o ciclo da im-plantação dura em média 6 me-ses, divididos em: elaboração doprojeto, um mês; negociação,dois meses; e implantação, trêsmeses. “Este último é o mais crí-tico, pois é preciso encaixar umaempresa diferente entre a sua e ocliente. Por isso, são necessáriasgarantias”, declarou.

Dias acredita ser fundamen-tal na parceria que todos os pro-blemas da empresa contratantesejam abertos à contratada. “Nãose pode esconder as irregularida-des. Com a terceirização, apro-veita-se para colocar a empresaa limpo”, diz.

Após a implantação, ele de-clarou que é necessário analisara base da logística da empresa,que inclui tecnologia, processose pessoas. Além disso, convém ouso de KPI´s - Indicadores Cha-ve de Desempenho para medir,comparar e melhorar os proces-sos logísticos desenvolvidos.

Outra palestra realizada foicom Marcelo Bueno Brandão,gerente de projetos, pesquisa &desenvolvimento da Columbia,que discorreu o tema “Terceiri-zação Logística: Benefícios doCliente na Visão do OperadorLogístico”.

Utilizando um case comobase, Brandão destacou as carac-terísticas gerais da operação rea-lizada pela Columbia: produtos100% importados (Chicago eAtlanta); insumos comprados eenviados pelo cliente; pedidosfracionados; grande variação de

peso e medida dos produtos; áreadedicada + área variável; e trans-porte FOB.

As possíveis melhoriasidentificadas pela Columbia, con-forme descreveu o gerente, in-cluem lead-time; parceria (análi-se da cadeia de valor); melhoriacontínua dos processos; reduçãode custos; e valor agregado nasoperações (montagem de kits,etiquetagem, etc.). Com isso, asações executadas envolvemdesenvolvimento do entrepostoaduaneiro e do centro de distri-buição integrados; integração dosprocessos e dos sistemas (TI);melhorias operacionais (proces-sos e sistemas); identificação denovas oportunidades de negócio;e otimização de recursos emalgumas operações.

Já as ações em portos secosenglobam o controle de todas asoperações por coletor (on-line),inventários cíclicos, integraçãocom o SISCOMEX (Receita Fe-deral) e outros. No centro de dis-tribuição, a Columbia realiza re-visão de fluxo operacional, ras-treabilidade dos produtos armaze-nados e dos volumes montadospara expedição, entre outros.

Com isso, Brandão concluique a contratante obteve reduçãode custo em 10%; redução notempo de separação de 4 para 2horas, em média; ganho de pro-dutividade com o aumento noprocessamento de 200 para 350linhas de pedido/dia, em média,além de outros resultados.

A Rapidão Cometa tambémapresentou cases por meio deAugusto Almeida, gerente na-cional de logística de distribui-ção, e Eduardo Araújo, gerentenacional de logística de infra-estrutura da empresa.

O serviço realizado pelaRapidão Cometa inclui um am-biente compartilhado de logística

ASSOCIAÇÃO

Terceirização é temade encontro da ABMLem São Paulo

A ABML – AssociaçãoBrasileira de Movimen-tação e Logística (Fone:

11 3884.5930) promoveu, no úl-timo dia 19 de março, o seminá-rio “Operadores Logísticos eTerceirização”. O evento ocorreunas dependências da FIESP – Fe-deração das Indústrias do Esta-do de São Paulo.

Abrindo o seminário, Ânge-lo Dias, do departamento de ope-radores logísticos da ABML ediretor de logística & projetos daMesquita Soluções Logísticas,expôs o tema “A Visão Estraté-gica da Terceirização”.

Ele começou com a explica-ção de terceirização: processopelo qual se repassam atividadesque não sejam “core compe-tence” para terceiros - com o qualse estabelece uma relação deintegração. E acrescentou queoperador é aquele que exerce opapel de integrador da cadeia deSupply Chain com foco na mo-vimentação física de materiais egestão da informação.

Dias também informou queexistem três tipos de atividadeterceirizada: a básica, que envol-ve transporte de suprimento, dedistribuição, de transferência,desembaraço aduaneiro e temabrangência regional; a interme-diária, que inclui armazenagem,milk-run, gerenciamento detransporte multimodal e temabrangência nacional; e a sofis-ticada, que engloba gestão deestoques, valor agregado ao pro-duto, projetos logísticos e tematuação global. “Não existe o me-lhor modelo. A tendência é queos operadores migrem do regio-nal para o global e do global parao regional”, diz.

De acordo com Dias, antes decontratar um serviço terceirizadoé preciso definir a estratégialogística da empresa: o objetivo

O evento enfocou temas como visão estratégica e a importância daelaboração do contrato de prestação de serviços, entre outros

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fiscal, engenharia e investimentoem infra-estrutura logística,integração de sistemas logísticos,otimização econômica, operacio-nal e de gestão de riscos de siste-mas logísticos, gerenciamento defretes, otimização de sistemaslogísticos de serviço, transportesrodoviário e aéreo/operadorlogístico.

O contrato da Rapidão Come-ta envolve atendimento ao clien-te, SLA/KPI’s (bônus e ônus),seguro/gris, WMS, inventários/auditoria externa, transdutor,armazenagem, montagem dekit’s, ad valorem, gris, retorno aosacionistas, acompanhamento decustos, acompanhamento dereceita, custo capital e PMR.

Almeida explicou que para aoperação na companhia de comu-nicações Oi (handset), os serviçosprestados são: recebimento, arma-zenagem, montagem e expediçãode kit’s, embalagem, faturamentode pedidos, pré-ativação de chips,distribuição, logística reversa,assistência técnica e inventários(rotativo e semestral). Na Oi(Logística EMI Telemar), atua norecebimento e armazenagem,controle de estoque e de prazos degarantia, saída – atendimento dereservas, montagem de kit’s, re-messa para assistência técnica,logística reversa (reparo), inven-tários, operação e monitoramentodos transportes aéreo e rodoviá-rio e operação de cow’s.

Já na Ezconet, empresa detecnologia e distribuição de tele-fonia celular e eletrônicos, os ser-viços são de recebimento, arma-zenagem, expedição, logísticareversa de aparelhos, logísticareversa de contratos, agendamentode entrega (pessoa física) e inven-tários (rotativo e semestral).

Na CVRD – Companhia Valedo Rio Doce, os serviços presta-dos pelo Rapidão Cometa in-cluem recebimento e armazena-gem, saídas – atendimento dereservas, inspeção técnica, pre-servação de materiais e check deendereços (I.R.).

Rodrigo Guerra, diretor deoperações do Grupo Predial/In-Haus, por sua vez, apresentou oCase “In-Haus - Braskem, ANova Tendência na Terceirizaçãode Serviços”.

Guerra começou explicandoo dilema geral do contratante,que realiza o contrato de serviçopensando em menor preço e me-lhor serviço, enquanto o presta-dor entende menor margem emaior empenho. Essa diferença,disse o diretor, acaba desgastandoo relacionamento.

Como solução, ele sugeriu ouso de SLA - Service LevelAgreement ou ANS - Acordo deNível de Serviço. Existe o SLA

forte, que prima por 100% decontrole e 0% de subjetividade;o balanceado, cujo mote é maiorcontrole sem aumento de custos;e o light, controle mínimocobrando apenas resultado.

O diretor destacou, ainda,quatro premissas do desenvolvi-mento de um SLA: definição dosserviços prestados, definição daexpectativa do nível da qualida-de do serviço, existência de ummecanismo de medição pré-acor-dado e existência de penalidadese bônus após aferição. “Os indi-cadores dão noção dos gargalose do ganho que você pode obtersolucionando-os”, declarou.

Como sugestões para implan-tação de um SLA, Guerra disseque é preciso entender o proces-so produtivo do cliente e encon-trar indicadores que meçam a efi-ciência ou eficácia de um servi-ço, e não indicadores que meçamseus procedimentos internos.Além disso, é importante simu-lar os índices e o resultado doSLA no resultado do contratomês-a-mês, usando, se possível,um simulador estatístico; estabe-lecer um período de acompanha-mento e teste para ajuste de me-tas não inferior a três meses,como também um indicadorcontratual de ganho compartilha-do por aumento de produtividade;e estabelecer no contrato o

detalhamento do serviço prestado,e não da mão-de-obra cedida.

Como exemplo de quesitos eformação de índices, Guerra ci-tou índices de diálogos de segu-rança e comportamentais, de reu-niões programadas, investigaçãode perdas, de investimentos emmelhorias, de treinamento, de re-conhecimento, do plano de ins-peção e outros, além de taxas deacidentes pessoais, materiais eambientais maiores e menores.

O QUE DIZ A LEI

A Advogada Cléa Correa, daDemarest & Almeida Advogados,apresentou o tema “A importân-cia da Elaboração Adequada deum Contrato de Prestação de Ser-viços”. Baseada em leis, a advo-gada declarou que a atividade deterceirização não é muito bemvista pelo Judiciário, tanto que ainterpretação difere dependendodo juiz em um possível caso ju-rídico.

A partir do contrato de umserviço terceirizado, Cléa consi-derou indispensável que o toma-dor peça mensalmente ao opera-dor logístico comprovantes depagamentos previdenciários, tra-balhistas e fiscais dos funcionárioscolocados à disposição da empre-sa. “Escolheu mal ou vigiou mal

vai pagar por isso”, alertou.Pela lei, ela explicou que não

é aceito que se faça a terceiri-zação de uma atividade-fim daempresa, ou seja, que seja objetosocial dela. O que é aceito éterceirizar uma atividade-meio:aquela que não está relacionadaàs atividades da empresa direta-mente. “Mas esse não é um con-ceito absoluto, há controvérsias.É um vácuo na legislação. Cadajuiz pode entender de uma ma-neira diferente”, declarou Cléa.Para estar de acordo com a lei, aadvogada ofereceu dicas aotomador, como: não dar ordem aofuncionário terceirizado, porqueisso significa vínculo e o contra-to de serviço é impessoal; evitarterceirização parcial, ou seja, nãoter empregados terceirizados fa-zendo as mesmas funções queempregados internos; e atentar-se para o fato de o contratado teroutros clientes.

Sobre quarteirização, a ques-tão fica mais difícil, conforme ex-plicou Cléa. Para ela, se a tercei-rização já não é bem vista peloJudiciário, a quarteirização é umasituação mais difícil ainda de seraceita. Ela sugeriu que, em vezde o operador contratado (tercei-rizado) utilizar os serviços de umparceiro para atuar em um localnão atendido por ele, o tomadordeve constar em seu contrato tam-

bém esse parceiro, assumindorelação direta com ele e descarac-terizando a quarteirização.

Segundo Cléa, a terceirizaçãoveio pra ficar, apesar das contro-vérsias legais. “A tendência é quese tenha uma lei própria no futu-ro”, declarou a advogada.

Já a palestra “Aspectos Legaise Tributários no Dia-a-dia daTerceirização” foi apresentadapor Alfredo da Cunha Neto, con-sultor tributário do departamen-to de operadores logísticos daABML e diretor da Atmcon.

Cunha Neto contou que den-tre as vantagens oferecidas pelaterceirização da Consultoria Tri-butária, destacam-se: maior fle-xibilidade e capacidade de admi-nistrar impostos, planejamentoadequado e administração efi-ciente. “Contando com outra em-presa para cuidar das operaçõestributárias do dia-a-dia, você ficalivre para focalizar o negócioprincipal. Terceirizar é, em últi-ma instância, cortar custos, mes-mo que a intenção seja apenas teracesso a especialistas com osquais não se pode contar dentroda empresa”, explicou.

O evento finalizou com umamesa redonda sobre “O Futuroda Terceirização no Brasil:Caminhos, oportunidades edesafios”, envolvendo todos ospalestrantes. ●

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Maio 2007

Agenda

EMPILHADEIRAS

Still realiza convençãode vendas em Itu, SP

EVENTO

A 9ª Transpo-Sulacontece em julho, emPorto Alegre, RS

em Canela, duas em Grama-do e quatro em Bento Gon-çalves, agora chegou a vezde a capital gaúcha receberaquele que é considerado omaior evento do gênero naRegião Sul do Brasil.

Segundo o coordenadorda comissão organizadoradesta edição, Francisco Car-doso, a Transpo-Sul iniciaum processo de diversifica-ção de expositores com focona logística, armazenagem,movimentação e transportede passageiros, além de atra-ir os tradicionais fornecedo-res da cadeia de transporterodoviário de cargas. “A pre-sença de fornecedores, con-sumidores, empresários,profissionais e autoridades

desses segmentos em umúnico evento representa aunidade e a relevância desetores que literalmente irãotransportar o Brasil a umaposição de potente na eco-nomia mundial”, afirma. Pa-ralelo à feira, a Transpo-Sulrealiza um congresso comenfoque nas áreas de trans-porte, logística, economia,gestão e comportamentomotivacional. “Autoridadese lideranças dos segmentosde logística, transporte decargas e passageiros, na-cionais e internacionais,estarão debatendo propos-tas e soluções para muitosde nossos problemas e en-traves atuais”, completa ocoordenador. ●

O rganizada peloSETCERGS –Sindicato das Em-

presas de Transportes deCarga no Estado do RioGrande do Sul (Fone: 513342.9299) e pela FE-TRANSUL – Federação dasEmpresas de Transporte deCarga no Estado do RioGrande do Sul (Fone: 513342.2053), será realizada,no período de 19 a 21 dejulho próximo, a primeiraedição da Transpo-Sul -Feira e Congresso de Trans-porte e Logística em PortoAlegre, RS, no Centro deEventos da FIERGS.

Na verdade, trata-se da9ª edição do evento: depoisde passar por duas edições

superação física é impor-tante para saber que o nos-so limite é bem maior doque imaginávamos, assimcomo nos negócios”.

O evento foi encerradocom a premiação da fórmu-la E, na qual foram avalia-dos itens como conheci-mento de mercado e núme-ro e modelos de máquinas

vendidas – a campeã foi aMoviminas, que recebeu oprêmio de melhor represen-tante comercial Still. Tam-bém houve a apresentaçãode um grupo de jazz – Mar-celo Torres Band – que com-parou a organização e asnecessidades de uma bandade Jazz com as mesmas den-tro de uma empresa. ●

F oi realizada, nos dias9, 10 e 11 de feverei-ro último, em Itu, SP,

a convenção de vendas daStill (Fone: 11 4066. 8100).O evento reuniu cerca de 70profissionais, entre repre-sentantes de vendas e inte-grantes dos serviços autori-zados de todo o Brasil e daAmérica do Sul, bem comocolaboradores da empresa.

Além das apresentaçõesdos resultados de 2006 eperspectivas para 2007,feitas por Frank Bender,diretor-presidente, e AdrianaFirmo, gerente geral, o even-to apresentou como diferen-cial um dia inteiro de ati-vidades de aventura, na Base84 – local para treinamen-tos corporativos e eventos demarketing e esportivos.Afinal, segundo Adriana, “a

Feiras

Apas’200723ª Feira Internacional de

Negócios em SupermercadoXXXIII Congresso de Gestão

de Negócios emSupermercados

Período: 14 a 17 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização:Associação Paulista deSupermercados – Apas

Informações:www.apas.com.br

[email protected]: (11) 3647.5000

FITBRASIL’20071ª Feira Internacional de

Tecnologia da Informação eComunicação

Período: 15 a 18 de maioLocal: Bento Gonçalves – RS

Realização: Lions ClubeInformações:

[email protected]

Fone: (54) 3451.7242

Minas em Negócios2ª Feira de Negócios de

Comércio ExteriorPeríodo: 23 a 25 de maio

Local: Varginha – MGRealização: Israel Scalioni ME

Informações:[email protected]

Fone: (35) 3221.2648

Agrishow’2007Luís Eduardo Magalhães

Período:29 de maio a 2 de junho

Local: Luís EduardoMagalhães – BA

Realização: PubliêInformações:

[email protected]: (11) 5591.6326

Cursos e Eventos

Gestão de Estoquese Custos Logísticos

Período: 5, 12 e 19 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]: (11) 5581.7326

Como Minimizar Custos eMaximizar Valor em

ArmazénsPeríodo: 15 e 16 de maio

Local: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1391

Evento reuniu cerca de 70 profissionais da América do Sul

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No portalwww.logweb.com.br ,em “Agenda”, estão

informações completassobre os diversos eventos

do setor a serem realizadosdurante o ano de 2007.

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Avant Logística operaem mais um terminalda ALL em MT

foi escolhida pela ALL de-vido ao conhecimento téc-nico diferenciado, que pos-sibilita trabalhar comestrutura enxuta, “ofertan-do, assim, um valor do ser-viço prestado muito maiscompetitivo do que o en-contrado neste mercado”.Também destaca como fa-tor importante a empresa jáadotar procedimentos se-melhantes aos da ALL econtar com ex-funcionáriosde empresas de logística,como da Vale do Rio Doce,Ferropar, Ferronorte e daprópria ALL.

Diogenes Myata, dire-tor de operações, tambémda Avant, expõe que um dosdiferenciais da empresaestá na transparência nasnegociações comerciais.“Trabalhamos com planilhade custo aberta, com isto re-gistramos uma grandeconfiabilidade com nossacarteira de clientes”, diz.De acordo com ele, parce-ria no dia-a-dia, procuran-do soluções criativas e debaixo custo para ambas aspartes, e confiabilidadetambém estão entre os di-ferenciais.

A Avant é uma empresanova, presente no mercadodesde 2.004. Como vanta-gens desta “jovialidade”,Ronaldo Picanço, diretoradministrativo e financeiro,cita estrutura física moder-na, sem adaptação de estru-

turas ultrapassadas. “Temosum time jovem, com ener-gia e garra, e cultura corpo-rativa ainda em formação,possibilitando lapidá-lamais facilmente de acordocom as melhores e maismodernas práticas geren-ciais”, acrescenta.

Ainda para este ano, acompanhia tem como pla-nos assumir a gestão denovos terminais de clientesque utilizam a ferrovia emsua matriz de transporte;crescer na coleta/entrega(distribuição) de cargas; eduplicar da capacidade dearmazenagem em Araucá-ria, PR, que possui atual-mente 2.000 m2. Com isso,o armazém terá desvio fer-roviário, pátio para cami-nhões e outros equipamen-tos. Nele, a empresa aten-de as operações de arma-zenagem de produtos indus-trializados, aço, polietileno,papel, placas de madeira,higiene e limpeza para asempresas ALL, Bosch, Fun-dição Tupy, Brasken, Ipi-ranga e International Paper,entre outros.

A Avant presta serviçosde carga, descarga, trans-bordo, armazenamento,limpeza e manutenção ele-tromecânica em terminaisrodos-ferroviários própriosou pertencentes a ALL,além de realizar entrega ecoleta aos clientes finaisvia ponta rodoviária. ●

F ocada no atendi-mento à logística degrandes empresas, a

paranaense Avant Logística(Fone: 41 3643.3243) fe-chou mais uma parceriacom a América LatinaLogística - ALL (Fone: 412141.7555), desta vez paraa operação do terminal deAlto Araguaia, no MatoGrosso.

A Avant está encarre-gada de toda a manutençãoeletromecânica e operaçãologística do terminal, in-cluindo pesagem, transbor-do, carga e descarga de ca-minhões/vagões de granéissólidos, além da armazena-gem dos produtos em silos.

Atualmente, passamneste terminal cerca de 250vagões por dia, que escoamprincipalmente soja, farelodo Mato Grosso para o Por-to de Santos e outras regiõesdo Brasil, e é por meio desteterminal que chegam adubospara a região mato-gros-sense. Este número deverásubir para 400 vagões nopico da safra e mais de 700caminhões.

Além de Alto Araguaia,a Avant Logística tambémgerencia outro terminal daALL, em Alto Taquari, nomesmo estado. Nos doisterminais atuam 130 fun-cionários.

Segundo Claudio Cava-gnari de Oliveira, diretorgeral da Avant, a empresa

Cursos

Formação de Preçosna Exportação

Período: 16 de maioLocal: São Paulo – SPRealização: NetComex

Informações:www.netcomex.com.br

[email protected]: (11) 3673.4822

Simpósio Demand PlaningPeríodo: 16 de maio

Local: São Paulo – SPRealização:

Ciclo DesenvolvimentoInformações:

[email protected]

Fone: (11) 6941.7072

II Fórum Internacional deTecnologia da Informação

Aplicada à Logística &Supply Chain

Período: 16 e 17 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização:CEL - Coppead/RFRJ

Informações:www.centrodelogistica.com.br

[email protected]: (21) 2598.9812

Identificação de UnidadesLogísticas com

Código de Barras(Curso Gratuito)

Período: 21 de maioLocal: São Paulo

Realização: GS1 BrasilInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3068.6229

Gestão de FrotasPeríodo: 21 e 22 de maio

Local: São Paulo – SPRealização: Log Intelligence

Informações:www.logintelligence.com.br

[email protected]: (11) 3285.5800

Gestão de EstoquesPeríodo: 25 de maio

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização:

FAE – Faculdades EquipeInformações:

[email protected]

Fone: (51) 3474.4515

A Avant está encarregada de toda a manutenção eletromecânica e operação logística doterminal

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nham acesso a todas as infor-mações, assim como a um planode carga para um transporte segu-ro. Ele diz que a rastreabilidade,em caso de acidentes ou inciden-tes, é a garantia do produto; e quea etiqueta identifica a capacidade,o fabricante e seu código de fabri-cação. “Infelizmente, por umaquestão exclusiva de preços, exis-tem empresas que ainda utilizame adquirem os conjuntos de amar-ração sem conhecer a procedên-cia”, informa.

Silva também adianta que aABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, por meio doComitê Brasileiro de Têxteis e doVestuário, o CB-17, está finalizan-do as normas para elevação deCargas - parte 1 - Cintas planas;Elevação de Cargas - parte 2 - Cin-tas tubulares; Amarração de Car-gas - parte 1 - Cálculo de tensões;e Amarração de Cargas - parte 2 -Cintas de amarração.

No caso de acidentes, ele con-sidera ser fundamental levar emconta as questões: como ocorreuo acidente; qual a responsabilida-de; qual o custo para as empresas;e qual o custo para a sociedade.

SEGURANÇAMas, o que querem dizer os

números chamados de Fatores deSegurança (FS), ou melhor, o quesão esses fatores?

Carrion, da Gunnebo, explicaque fator de segurança é a relaçãoentre a carga máxima de trabalhoe a mínima carga de ruptura domaterial em ensaios normalizados.Por exemplo: Fator 7:1 - Cintas dePoliéster. Uma cinta com carga detrabalho máxima de uma toneladadeve atingir em ensaio no mínimosete toneladas de carga. “Mas sua

carga de trabalho depende da for-ma como a mesma está sendo uti-lizada. Diferentes formas de amar-ração, cargas de trabalho, ambien-tes e ângulos possuem limites detrabalho que devem ser seguidosconforme o produto e o fabrican-te”, ressalta.

Miller, da Tecnotextil, destacaque o fabricante que segue as nor-mas internacionais garante a segu-rança e, com isso, evita o risco dorompimento das cintas, danos aosacessórios e, conseqüentemente, apossibilidade de acidentes. “Esteé um item importante a ser consi-derado. A segurança na movimen-tação é fundamental. Um equipa-mento aquém das especificaçõespõe em risco os colaboradores, acomunidade, o investimento e aimagem da empresa”, declara.

Já Silva, da Spanset, informaque o conjunto de amarração decargas mais usual é o de 50 mmcom resistência de 2.5 t e 5.0 t,

respectivamente na utilização retae no sistema envolvente. Neste sis-tema, o fator de segurança aplica-do é o de 2:1.

Quanto às laçadas, Carrion, daGunnebo, diz que a maneira delaçamento ou amarração da cargadeve ser escolhida de acordo coma carga a ser movimentada. Eleinforma que enforcando o acessó-rio, a perda de carga é de cerca de20%. Além disso, sobrecargas,temperaturas elevadas, cantos vi-vos, movimentos bruscos, torsãonas correntes, cintas e lingas di-minuem as cargas de trabalho.Carrion alerta que as formas deamarração devem ser utilizadas deacordo com o tipo de acessório eas instruções de trabalho forne-cidas pelo fabricante.

Miller, da Tecnotextil, diz queas formas mais usuais são o enla-çado (que corresponde ao basketna elevação de carga), a forma di-reta (vertical) e a envolvente (a fita

sai da catraca e retorna na mesmacatraca, envolvendo a carga).

Citando as amarrações diretas,conhecidas como amarração poratrito, que têm como objetivo fi-xar a carga no assoalho do cami-nhão, impedindo que ela se deslo-que, Silva, da Spanset, tambémrevela que existe uma portaria quetorna obrigatória a utilização decabos de aço ou cintas têxteis notransporte de produtos siderúrgi-cos, porém, a considera muito vagae sem embasamento técnico, ouseja, “existe a obrigatoriedade daamarração, mas as leis estão total-mente equivocadas e, se analisar-mos, poderíamos afirmar que 90%destas amarrações não suporta-riam a carga em uma frenagembrusca, mesmo a baixa velocida-de”, conta.

Silva também comenta sobrea Norma EN-121/95, que estipu-la os valores de amarração poratrito, os quais, somados com onúmero de amarrações, garantema perfeita segurança para o trans-porte. “Cargas que são muito bai-xas (por exemplo, chapas de aço)ou muito altas, tendem a ser asmais difíceis para a amarração”,avisa.

O gerente de vendas daSpanset conta, ainda, que o ân-gulo de amarração reduz signifi-cativamente a capacidade deamarração do conjunto, sendoproibido o transporte quando aamarração tiver um ângulo infe-rior a 30º.

Como é possível notar, a ca-pacidade das cintas depende domodo com que são utilizadas, e,além disso, existem alguns fato-res que podem danificar os aces-sórios para amarração e elevaçãode cargas.

Carrion, da Gunnebo, conside-ra que os problemas variam deacordo com o produto utilizado,“mas em todos os casos, o cum-primento do uso do produto deacordo com sua carga de trabalhoespecificado pelo fabricante é es-sencial para garantir a segurançados usuários e da carga em pro-cesso de elevação ou movimenta-ção”, assinala.

Por sua vez, Miller, da Tecno-textil, aponta como danificadoresmais comuns a má fixação dosacessórios nos caminhões ou veí-culos de transporte e a utilizaçãode terminais inadequados, princi-palmente com relação ao engateindevido do caminhão e à coloca-ção da parte sintética da fita deamarração em cantos ou arestassem proteção. Além disso, dá al-gumas dicas para proteção da cin-ta, que acabam ajudando tambémna proteção dos acessórios, como:conhecer o peso e o centro de gra-vidade da carga; observar as con-dições de embalagem ou de

AMARRAÇÃO E ELEVAÇÃO DE CARGAS

Quando do usode cintas, todocuidado é poucoVerificar certificados de qualidade dos acessórios, fatores de segurança, cantos vivos, tipos de laçamento eamarração, além de realizar inspeção de rotina periodicamente nas cintas e nas ferragens, são pequenas ações quefazem toda a diferença na operação de içamento de cargas.

À s vezes, o que parece pe-queno detalhe pode ge-rar uma grande diferen-

ça no processo como um todo.Isso vale para cintas de amarra-ção e elevação de cargas: se nãohouver atenção especial aos de-talhes que envolvem carga e cin-ta, a conseqüência poderá serrealmente grande, incluindo pre-juízos materiais.

Primeiramente, é importanteprestar atenção aos certificados dequalidade emitidos pelos fabrican-tes ou fornecedores dos acessórios.

O engenheiro André Carrion,supervisor técnico comercial daGunnebo Industries (Fone: 114055.9800), explica que os laudosde conformidade técnica e os cer-tificados técnicos garantem a qua-lidade do processo utilizado na fa-bricação dos produtos controladospelas organizações regulamenta-doras, assim como o atendimentodas especificações técnicas reque-ridas nas normas vigentes no país.

Cláudio Miller, gerente de ven-das da Tecnotextil (Fone: 133229.6100), acrescenta que tantoo laudo de conformidade técnicaquanto os certificados de qualida-de validam o produto, garantindopara o usuário que os materiais es-tão dentro dos padrões de segurançaexigidos. “As cintas de elevação eamarração seguem as especificaçõesrecomendadas pela ComunidadeEuropéia – EN 1492-1/2 para ele-vação e EN 121/95 para amarra-ção. As cintas de elevação têm Fa-tor de Segurança (FS) de 7:1 e asde amarração de 2:1 para a capa-cidade a que são destinadas”, diz.

Por sua vez, Ednaldo da Puri-ficação Silva, gerente de vendas daSpanset do Brasil (Fone: 243360.4595), considera essencialque as empresas e os usuários te-

O usuário deve seguir as orientações de inspeção, realizando semprea manutenção dos equipamentos, mantendo um trabalho preventivo

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amarração da carga com dobradaatenção; verificar a existência decantos vivos e preparar proteçõespara evitar danos à cinta; jamaisexceder as especificações técnicas;usar ganchos com raio de apoionunca inferior ao diâmetro de umapolegada de seção lisa e redonda;evitar movimentos bruscos; e nun-ca utilizar cintas danificadas.

Para Silva, da Spanset, os aces-sórios, fornecidos como parte in-tegrante do conjunto, já devem serdimensionados para a capacidadee finalidade a que se destinam. “Eproteções para os cantos vivos de-vem ser utilizadas, já que permi-tem maior segurança e melhoramarração”, aponta.

Silva cita também que podemacontecer desgastes nas cintas porfalta de proteção quando tencio-nadas, que ocorrem quando en-tram em contato direto com a car-ga, muitas delas em superfícieáspera e/ou cortante. E aconselhaanalisar os acessórios, verificandose não têm desgastes ou trincas.

Carrion, da Gunnebo, conside-ra levar em conta na inspeção desegurança: deformação permanen-te em conseqüência da sobrecargado acessório, fissuras, evidência decontatos com temperaturas eleva-das e outros.

“Para evitá-los deve-se seguir

Dicas para a inspeção das cintas de amarração e elevação de cargasRoteiro básico para inspeçãode rotina

1. Colocar a cinta em umasuperfície plana;

2. Examinar com atençãoambos os lados;

3. Examinar cuidadosamenteos olhais;

4. Examinar cuidadosamenteas proteções e osacessórios (se houver).

Periodicidade das inspeções

➥ Os períodos de exame e inspe-ção deverão ser determinadospor uma pessoa qualificada, con-siderando-se as aplicações, oambiente, a freqüência de uso equestões similares;

➥ As cintas que não foremutilizadas deverão serexaminadas pelo menos umavez por ano por uma pessoacompetente e qualificada paraestabelecer sua adequaçãoquanto à continuidade de uso.Os registros desses examesdeverão ser mantidos;

➥ As cintas danificadas deverãoser recolhidas do serviço eprovidenciado o descarte,cortando o produto em váriaspartes menores para garantirque não será utilizada;

➥ Nunca tente executar reparosnas cintas por sua conta.

Inspeção das ferragens

➥ Realizar controles sobre oestado das ferragens em todosos seus componentes, comotravas, pinos, etc.;

➥ Controlar o desgaste nasparedes das peças e alarga-mento plástico causado porsobrecarga;

➥ Considerar, entre outrascaracterísticas: alongamentointerno e externo,amassamento nos elos oucabo, danos mecânicos,deformação visual, desgastepor arraste e corrosão,entalhamento, torção, etc.;

➥ Especificamente para osganchos, devem ser retiradosde uso quando a abertura daboca tiver uma deformaçãosuperior a 10%, ou quandoapresentar desgaste nasparedes superior a 5% outrincas/rachaduras. Tambémdeverão ser imediatamentesubstituídos se apresentardobras laterais (encaixe datrava de fixação “fora decentro”);

➥ As anilhas de suspensãodevem assentar-se corretamen-te no gancho de içamento.

Fonte: Tecnotextil

as especificações dos fabricantespara uso e manutenção dos aces-sórios e verificar, de acordo como produto, se todas as especifi-cações continuam disponíveispara consulta no caso de dúvida”,aconselha.

Miller, da Tecnotextil, concor-da: o usuário deve seguir as orien-tações de inspeção, realizandosempre a manutenção dos equipa-

mentos, mantendo um trabalhopreventivo. “O foco deve ser sem-pre voltado para evitar que os aces-sórios sofram algum dano, comotrincas e desgastes”, diz.

Acessórios fora de conformi-dade técnica em operações de iça-mento de cargas, conforme citamCarrion, da Gunnebo, e Miller, daTecnotextil, podem romper e sesoltar do componente de amarra-

ção, deixando a carga solta e cau-sando acidentes, a exemplo dostombamentos de cargas em rodo-vias, além de acarretar prejuízoseconômicos e muitas vezes até amorte das pessoas próximas aolocal do acidente.

A respeito dos sistemas de an-coragem, Silva, da Spanset, dizque os dispositivos fixos, que es-tão incorporados ao sistema de

transporte (caminhão) e onde sãoanexados os conjuntos de traçãoou amarração, estão totalmentefora de uma resistência conformea Norma EN 12.195, parte 1 - cál-culo de tensões. “Verificamossempre que o objetivo das empre-sas de implemento é fornecer umsistema antigo e obsoleto que seriao de amarração com cordas”,comenta. ●

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16REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

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Haidar atua nocomércio exteriorA Haidar (Fone: 11 3346. 6911) é especializa-da em comércio exterior, proporcionando com-pleto assessoramento aduaneiro. Oferece osseguintes serviços: administração de proces-sos de importação/exportação (outsourcing);desembaraços alfandegários; fretes nacionaise internacionais; suporte jurídico/logístico/co-mercial; gerenciamento para obtenção de re-gimes especiais (draw back, Linha Azul, Recof,etc.); e Agente NVOCC/IATA.

Porto do Rio Grandeé conhecido como o“Porto do Mercosul”Dotado de uma infra-estrutura operacionaldividida em pública e privada, o Porto do RioGrande (Fone: 53 3231.1366), RS, vem desta-cando-se como o líder em movimentação demercadorias entre os portos do extremo suldo Brasil e com importante atuação na Améri-ca do Sul. Além disso, está entre os quatro mai-ores portos do Brasil, sendo apontado como oporto mais eficiente do país de acordo com pes-quisa realizada pelo Instituto Coppead da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro. O portorio-grandino também se destaca por ocupar oprimeiro lugar no Brasil na movimentação demaquinário agrícola e está entre os maioresmovimentadores de contêineres do país. Emseu cais público, conhecido como Porto Novo,possui áreas para operação de granéis sólidose líquidos, fertilizantes, contêineres, veículos ecarga geral. Em sua estrutura privada, possuiterminais especializados, cada um em um tipode operação. A estrutura é formada por oito ter-minais: Tecon Rio Grande (contêineres), Termasa(granéis), Tergrasa (terminal trigo e soja),Bianchini (granéis), Bunge (grãos, farelos e óle-os vegetais), Trevo (matéria-prima para fertili-zantes), Píer Petroleiro (produtos derivados depetróleo e ácidos para fabricação de adubos) eCopesul (produtos petroquímicos). Por todosesses motivos, o porto rio-grandino, já conhe-cido como o “Porto do Mercosul”, consolida-se cada vez mais como um grande movi-mentador de cargas entre os portos da Améri-ca do Sul. Atualmente o porto gaúcho servecomo base para os navios que, devido às res-trições de calado, não completam a sua capa-cidade máxima de carga nos portos do Uru-guai e Argentina, sendo Rio Grande uma alter-nativa para realizar o top-off (completar a ca-pacidade de carga do navio), devido a sua pro-ximidade e a seu calado de 40 pés.

Termares movimenta30.026 TEU´s em 2006As ações comerciais realizadas pela Termares- Terminais Marítimos Especializados (Fone:13 3213.3000) durante o ano de 2006 re-sultaram em movimentação recorde de30.026 TEU’s, aumentando o market sharedo Terminal em 28%. Para 2007, segundo asupervisora comercial do Termares, BethBarbeito, as previsões seguem o mesmo ca-minho do ano anterior. “As importações con-tinuam como foco e devem ter um aumentoem torno de 20%. Já as exportações tam-bém tendem a aumentar, segundo especia-listas, por volta de 8%. Em 2007, nossa metade crescimento será de 25% no fatura-mento.” Especializada no manuseio e arma-zenagem de cargas de exportação e impor-tação, sob regime aduaneiro, a Termares estálocalizada na Zona Primária do Porto de San-tos, a 150 m do Cais do Saboó. Com umaárea total de recinto alfandegado de mais de30 mil metros quadrados, totalmente pavi-mentados e cercados, o Terminal conta comcapacidade estática para armazenamento deaté 3.000 TEU’s.

Fiorde estuda aconstrução de novosarmazéns em 2007Em 2006, a Fiordi Logística Internacional(Fone: 0800 773.4010) cresceu em torno de15%. Segundo o vice-presidente da empre-sa, Mauro Lourenço Dias, a previsão para2007 é de aumento de 15% em relação a2006. O vice-presidente destaca que, em2006, a Fiorde mudou sua sede em São Pau-lo para um edifício de seis andares, com3.500 m2 de área, com instalações moder-nas e infra-estrutura de TI de última gera-ção. Para 2007, ainda de acordo com ele, osprincipais investimentos da Fiorde estãoconcentrados na área de TI (SW e HW) eaquisição de novos caminhões. “Pretende-mos também continuar investindo na partede distribuição, além de estudar a constru-ção de armazéns e a compra de mais veícu-los e equipamentos para trabalhar com adistribuição”, adianta. A empresa oferece umamplo programa de serviços para o setorlogístico, que inclui carga projeto, door todoor, Delivery Duty Paid (DDP), Delivery DutyUnpaid (DDU), assessoria e consultoriaaduaneiras, projetos de draw back, laudostécnicos, embarques aéreos e marítimosFCL/LCL, entre outros.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 17EDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

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Vanguard éespecializada emcargas marítimasA Vanguard Logistics Servicesdo Brasil (Fone: 11 3049.8122), pertencente ao grupoOTS, é uma empresa espe-cializada em cargas marítimasLCL e FCL com atuação em to-dos os continentes, tanto paraimportação como exportação.Considerada líder em cargasconsolidadas no mercadoamericano e asiático, passoua ser competitiva também nocontinente europeu com a re-cente aquisição do grupoConfreight. Segundo informa-ções da empresa, somentenos Estados Unidos movi-menta mais de 50% de toda acarga LCL naquele mercado.Na América Latina conta comescritórios próprios no Brasil,Chile e na Argentina. Em 2006iniciou as atividades no Mé-xico, onde possui uma forteatuação nas cargas LCL e FCL.

Localfriocompleta 50 anos

Esse ano, a Localfrio (Fone:11 3046.4600) completa 50anos. Localizada na margemesquerda do Porto de Santos,no município de Guarujá, emSão Paulo, a empresa está ha-bilitada também a operar emregime especial do entrepostoaduaneiro, licenciada a arma-zenar e movimentar qualquertipo de carga para importaçãoe exportação, sendo o únicoterminal frigorificado e alfan-degado no Porto de Santos.Com a Unidade Móoca, insta-lada em São Paulo, SP, aten-de a grande demanda porfracionamentos de cargas deatacadistas e supermercados.Outro destaque é a UnidadeAnhanguera, também em SãoPaulo, SP, que possui fácilacesso às principais rodoviasdo Estado, permitindo rápidoescoamento de produtos con-gelados e resfriados, comoperação 24 horas. A empre-sa tem, ainda, um terminal emItajaí, SC, com capacidadepara 6.000 TEUs.

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18REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

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ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

Tok&Stok e Multicoisasinvestem em novos Centrosde Distribuição

separação, etiquetagem,acondicionamento em emba-lagens e expedição a granel.

Com relação ao centrode distribuição existente, de21.000 m2, localizado tam-bém em Barueri, será espe-cífico para atacado, ou seja,organizado para o produtosair do estoque da mesmaforma como entrou.

O gerente de logísticadestaca que tanto o códigode barras como a radio-freqüência e as tecnologiasempregadas no novo esto-que serão os mesmos apli-cados no atual. A Tok&Stokutiliza os sistemas WMS -Warehouse ManagementSystem e o GC, software degestão comercial, ambos de-senvolvidos internamente.

EXPANSÃOEngajada em um forte

plano de expansão, que pre-vê a abertura de 10 lojas porano, a Multicoisas mudou eampliou o seu centro de dis-tribuição. Denominado RedeForte, o centro agora está ins-talado no Parque IndustrialMazzei, no município deOsasco, em São Paulo. A ex-pectativa é que o local tenhacapacidade para atender até100 lojas, com um estoquede até 5.000 itens, meta queserá atingida num prazo má-ximo de cinco anos.

Segundo o diretor demarketing e expansão daempresa, Luis HenriqueStockler, o espaço anteriorestava no limite de sua ca-pacidade e, “além disso, em2005 sofremos uma enchen-te muito forte e perdemosboa parte do estoque. Ape-sar da recuperação ter sidorápida, o local foi ampla-mente afetado”.

Os requisitos básicosconsiderados para a imple-mentação da nova unidadeforam a altitude do terreno ea proximidade com as mar-ginais, rodovia Castelo Bran-co e Rodoanel. “Localizadoo galpão, os pontos determi-nantes para o fechamento docontrato foram a área, que

partiu de 3.800 para5.500 m2, as docas, de 2 para8, propiciando a otimizaçãodo tempo da carga e descar-ga, melhor espaço para se-paração e preparação dosembarques e ampla clarida-de através de luz natural que,além de arejar o ambiente,gerará uma economia de30% no gasto com energiaelétrica”, diz o diretor.

Além disso – ainda deacordo com Stockler – foicriado um pátio de mano-bras amplo, localizado den-tro do próprio terreno, au-mentando a segurança doscaminhões que aguardam oembarque e desembarque.

“Outra vantagem donovo centro é que, mesmoque a rede cresça mais queo previsto, temos a flexibi-lidade e a possibilidade deampliação, já que ainda háespaço na área externa docentro de distribuição”, fi-naliza Stockler. ●

D uas grandes empre-sas do setor de co-mércio varejista in-

vestiram em novos Centrosde Distribuição: a Tok&Stok(Fone: 0800 7010161), con-siderada líder no segmentode móveis e acessórios comdesign, e a Multicoisas(Fone: 11 2131.8788), redeespecializada em produtospara reparos domésticos ebricolagem.

AMPLIAÇÃOApós investir fortemen-

te no plano de expansãopara a abertura de lojas no-vas e renovação das unida-des antigas, a Tok&Stokacaba de implantar mais umcentro de distribuição emBarueri, município da Gran-de São Paulo. O objetivo éalinhar o departamento delogística ao ritmo de cres-cimento da Tok&Stok, hojecom 25 lojas, todas organi-zadas para expor os 9.000itens ofertados e com capa-cidade média para manter1,5 milhão de peças estoca-dos para o serviço de pron-ta retirada.

“Hoje expedimos 230mil peças por semana, emtrês turnos de trabalho. Oobjetivo é ampliar para 300mil peças operando o novoCD em apenas dois turnos”,explica o gerente de logís-tica da Tok&Stok, LeopoldoDuarte.

O novo centro possuiárea total construída de 6.300m2, pé direito de 8 m, 7 do-cas e uma rampa de acessodireto ao piso. Apresenta ca-pacidade para alocar 6.000paletes, que receberão os es-toques de acessórios e semi-padronizados, como, porexemplo, cortinas, tapetes,prateleiras e porta-CDs.Duarte diz que a proposta éque ele seja responsável pe-las operações fracionadas,que demandam atividadesinternas com as mercado-rias de forma unitária, como

CD da Multicoisas: meta, nos próximos cinco anos, é atender 100 lojas com um estoque deaté 5.000 itens

Tok&Stok: novo CD possuisete docas e uma rampa deacesso direto ao piso

O CD da Tok&Stok temcapacidade para alocar6.000 paletes

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 19EDIÇÃO Nº62�ABRIL�2007

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DISTRIBUIÇÃO

Na Páscoa, McLane distribuichocolates da Hershey´s,Americanas e Top Cau

CONTRATOSO contrato com a Her-

shey’s estabelece a armaze-nagem permanente de todosos produtos da fabricante dechocolates (Hershey’s Barra,Hershey’s Creme, Hershey’sBalls, Hershey’s Mais,Hershey’s Kisses, Io-iôCrem e Visconti), totalizando

uma movimentação de 4,5mil paletes por mês. “O con-trato com a Hershey’s é deum ano, renovável por perío-dos iguais, e contempla a ar-mazenagem fria de toda a li-nha de produtos e matéria-prima da Hershey’s, gestãodo estoque e CustomerService”, explica Monica.

Para as Lojas Americanase a Top Cau, as operações sãosazonais, apenas para o perí-odo da Páscoa, ou seja, entreos meses de dezembro de2006 e abril de 2007. Para arede varejista, a McLane vaiarmazenar e distribuir cercade 250 mil caixas com cho-colates para 130 lojas locali-zadas nos Estados de SãoPaulo e Minas Gerais e nasregiões Centro-Oeste e Sul.A operação da Top Cau tam-bém é de armazenagem emovimentação e totaliza 350mil caixas de ovos de Páscoa.

Para atender a estes

clientes, a gerente de Desen-volvimento de Novos Ne-gócios diz que a Mclanecontratou mão-de-obra adi-cional. “A empresa possuiuma estrutura de RH bastan-te ágil para contratar e trei-nar novos colaboradorespara as operações novas esazonais”, diz ela.

Monica finaliza desta-cando a estrutura que aMcLane colocou à disposi-ção destas empresas: 4.500posições-palete convencio-nais e push-back em câma-ra fria para a Hershey’s, emais área fria para cerca de700 mil caixas blocadas deovos de Páscoa para os de-mais. Também foram dispo-nibilizados equipamentos demovimentação, mão-de-obra qualificada e treinada,interface de sistemas, gestãodo estoque, inventário, ges-tão das informações e acom-panhamento das entregas. ●

E m função da Páscoa,a McLane do Brasil(Fone: 11 2108.

8844) fechou três contratospara prestação de serviçoslogísticos. Os novos clientessão Hershey’s, considerada amaior fabricante de chocola-tes dos Estados Unidos, aLojas Americanas, uma dasprincipais redes de varejo dopaís, e a Top Cau, uma dasmaiores fornecedoras deovos de Páscoa de marcaprópria no Brasil.

Com experiência de oitoanos em operações logís-ticas sazonais para o perío-do da Páscoa, a McLane pre-vê movimentar com as no-vas operações 700 mil cai-xas no período. “Em média,registramos um aumento de30% no volume de negóciosnesta época”, ressalta a ge-rente de Desenvolvimento deNovos Negócios da McLanedo Brasil, Monica Passos.

Monica, da McLane:“Em média, registramos umaumento de 30% no volumede negócios nesta época”

EMPILHADEIRAS

Evento marca os 50 anos daNMHG no Brasil

distribution. Além destesestiveram presentes ao even-to representantes da Hyster eda Yale de todo o Brasil, pes-soal da mídia especializadado setor, advogados da Pi-nheiro Neto e fornecedores.O evento foi animado pelogrupo Acrobático Fratelli.

Em seus discursos na oca-sião, Brogan e Wilson elo-giaram o desempenho da uni-dade brasileira no contexto dogrupo, e também ressaltaramo excelente trabalho de Álva-ro Sousa como diretor-geren-te da NMHG há 15 anos.

Aliás, pelo seu trabalhodirigindo a empresa no Bra-sil, Sousa foi homenageado,tendo recebido uma placacomemorativa. ●

E m evento realizadono dia 15 de marçoúltimo, no Clube

Transatlântico, em São Pau-lo, SP, a NMHG – NaccoMaterials Handling Group(Fone: 11 5683.8500), fabri-cante das máquinas Hyster eYale, comemorou os seus 50anos de atividades no Brasil(Veja matéria na edição 61 –março/2007 – do JornalLogWeb).

Do evento participaramintegrantes da alta administra-ção internacional da empresa,como Michael Brogan,president CEO; Colin Wilson,chief operating officer; RayUlmer, vice president financeand IT; e Jim Donoghue, vicepresident marketing and

Da esquerda para a direita: Ulmer, Brogan, Sousa, Wilson eDonoghue

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A Linde foi fundadaem 1879 na Alemanha,inicialmente com afabricação de materialgasoso (gasesindustriais). Sua entrada nomercado de empilhadeirasaconteceu em 1958, com acriação do sistemahidrostático, que freia sem autilização de freios –tecnologia revolucionária,tanto para a época, quantopara os dias de hoje, já que aconcorrência possui sistemassemelhantes, mas nãoiguais.

O Grupo Linde faz partedos 650 maiores gruposindustriais do mundo. Aempresa atua em quasetodos os segmentos demercado que utilizam alogística e armazenamento,como indústrias alimentícias

Informe Publicitário

e de bebidas, supermercadose atacadistas, aeroportos,madeireiras, agroindústrias,portuários, indústriasautomotivas, além de fazerparte de um dos maioresgrupos industriais do mundo– a Linde AG –, que ocupa oprimeiro lugar no ranking deequipamentos para movi-mentação e armazenagem,e conta com mais duasatividades principais: GasesIndustriais e Engenharia.

A Linde é, há 10 anos, umdos maiores fabricantesmundiais de empilhadeiras,com presença no Brasil há 8anos. Toda a equipe deconsultores técnicos, emtodo o Brasil, está apta aajudar as empresas quenecessitam adequar osequipamentos de movimen-tação e armazenagem às

suas necessidades maiscomplexas. A linha deprodutos Linde, fabricadosno Brasil, Alemanha, França,Inglaterra, Itália, EstadosUnidos e China, são os maiscompletos do setor. Sãodesde paleteiras manuaishidráulicas atéempilhadeiras paracontêineres, empilhadeiraspadrão, a GLP e complexasmáquinas trilaterais elétricaspara corredores estreitos e14 m de altura de elevação.E, para dar suporte, a Lindeoferece um grande estoquede peças, equipes de técni-cos treinados no Brasil e noexterior e uma boa frota demáquinas de aluguel edemonstração. As máquinasLinde são conhecidasmundialmente por suascaracterísticas superiores em

robustez, economia, desem-penho, produtividade, vidaútil, design, autonomia,custos de operações emanutenção.

A EMPRESA

A Linde é uma empresade origem alemã e uma daslíderes mundiais na fabrica-ção e comercialização deequipamentos de movimen-tação e armazenagem, alémde ser a única do mundo ater o sistema de “freio semfreio”. Fundada em 1879, suaentrada no mercado deempilhadeiras aconteceu em1958 e, num prazo de cincoanos, firmou-se como aempresa número 1 doplaneta. Acreditando nogrande potencial do Brasil,

em 1996 a Linde iniciou suasatividades no país com arepresentação de equipa-mentos e, em seguida,instalou uma filial emOsasco, SP, para proporcionaro atendimento dentro dospadrões mundiais de quali-dade na venda e pós-venda,com mais de 120 modelos deequipamentos. No Brasil, aLinde possui mais de 2 milmáquinas com representaçãoem 23 Estados, atuando emtrês segmentos de mercado:venda, manutenção elocação. No final de 2003, aempresa passou a utilizarpeças nacionais para reposi-ções nos equipamentosimportados, o que diminuiuconsideravelmente osvalores de manutenção dasmáquinas. No segundosemestre de 2004, a

Linde:Qualidade na locação e vendade empilhadeiras

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA DA LINDE CONTACOM TÉCNICOS TREINADOS E ESPECIALIZADOSPARA O SUPORTE EM QUALQUER LOCALIDADE

A Linde dispõe de técnicos treinados e especializados naempresa para darem suporte a todo o Brasil. A solicitação daassistência técnica pode ser feita pelo telefone 11 3604.4755ou através de um chamado pela Internetwww.lindeempilhadeiras.com.br/ordemservico.htm. Assim que aempresa recebe o chamado é aberta uma ordem de manutençãode atendimento que será atendida em até seis horas úteis. Alémda manutenção realizada através de solicitações isoladas, existea manutenção através dos contratos para atendimentos preventi-vos e pré-agendados. Fechar um contrato de manutenção mensalcom a Linde garante aos clientes um funcionamento integral dosequipamentos, além de evitar a parada inesperada dos mesmos.Dentro do contrato de manutenção há as seguintes modalidadesde atendimento:

M(01): mão-de-obra + deslocamento – Neste caso, osserviços dos técnicos especializados em manutençõesLinde estarão à disposição para atendimentos preventivose corretivos se necessário. O atendimento será realizadoem até seis horas comerciais após a abertura do chamadopelo site ou por telefone.

M(02): mão-de-obra + deslocamento + peças demanutenção preventiva – Além dos atendimentospreventivos e corretivos, estarão inclusas no valor docontrato todas as peças necessárias para as manutençõespreventivas, como óleos e filtros.

Contrato Full Service (mão-de-obra + deslocamento+ peças preventivas e corretivas) – Todas as peças eserviços estarão inclusos no valor do contrato e, sempreque for solicitado um de nossos técnicos especializados,independente de serviços corretivos ou preventivos, ocliente não paga mão-de-obra, deslocamento e peças,sendo elas para manutenções preventivas ou corretivas.

GRANDE GAMA DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO

A Linde, através de suas diversas fábricas no mundo, inclusiveno Brasil, oferece muito mais do que peças de reposição, pois aempresa se preocupa com todos os processos de seus clientes. Aestrutura da Linde conta com áreas de Planejamento, Programa-ção e Desenvolvimento, que se baseiam em informações dasunidades fabris e de cada representante da rede em todo o país,para, cada vez mais, reduzir prazos e adequar os estoques àsnecessidades dos cliente. A equipe Linde dispõe de pessoalqualificado para esclarecer e orientar na consulta e aplicação depeças e componentes, sejam pneus, componenteseletroeletrônicos, atuadores hidráulicos, peças para motores –elétricos ou a combustão (GLP/ Diesel) – e acessórios.

empresa iniciou a fabricaçãode alguns modelos no Brasil,como as retráteis e astranspaleteiras, que antessomente eramdisponibilizadas pela Lindeao mercado através deimportações da Alemanha.A Linde nacional é compostapor: Transpaleteira T20 BR!,Transpaleteira EWR 20 BR!,Selecionadora de PedidosN20 BR!, Patolada L14 BR!E Retrátil R17!. Além dessesprodutos, a Linde lançou aH 20T, a primeiraempilhadeira a combustãototalmente montada noBrasil. Os resultados obtidos,frutos da nacionalização,estão sendo bastantepositivos. Com a fabricaçãode empilhadeiras nacionais,os equipamentos ficaram até50% mais baratos, a manu-tenção ficou ainda maisrápida e eficiente e a Lindetambém passou a fornecerseus produtospara toda aAmérica Latina,principalmentepara oMercosul.

QUALIDADE TOTALTAMBÉM NA LOCAÇÃO DE

EQUIPAMENTOS

O mercado nacional delocação de empilhadeirascontinua em expansão e, cadavez mais, as empresas optampor terceirizar suas frotas.Para atender a esta demandae à alta exigência dos clien-tes, a Linde se especializouem atender a todas as etapasde locação de equipamentospara uma prestação deserviços com total qualidade,que vai do pronto atendimen-to da assistência técnica aocompleto estoque de peças dereposição das empilhadeiras epaleteiras locadas. Nalocação de equipamentos, ocliente tem algumas vanta-gens, como: empilhadeirascom alto índice de disponibili-dade, serviço técnico imediatoe qualificado para atendimen-to ao cliente com extremaeficácia e equipamentos paraatendimento nos picos desazonalidade e baixo investi-mento, além da forte parceriaentre locador e locatário.Mesmo com estas vantagens,ao locar um equipamento, ocliente não se baseia apenasna robustez, versatilidade eeconomia, mas, principalmen-te, no suporte técnico emqualquer momento. Porém,vale evidenciar que hádesvantagens na locação deequipamentos e um dospontos que devem ser consi-derados é a escolha dolocador, que precisa ser bemfeita e o contrato equilibrado.Apesar de a locação ofereceruma série de vantagens, aLinde também disponibilizaequipamentos seminovos dasua frota de locação paravenda em todo o Brasil, comtotal segurança e garantia defuncionamento. ◆

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também os custos da operação edo produto entregue ao clientefinal. “Estes objetivos devem seralcançados preservando semprea segurança das pessoas e a inte-gridade dos produtos e máqui-nas”, salienta.

Roberta Rocha Fernandes, di-retora administrativa da Coparts(Fone: 11 6633.4000), concordaque na hora de fazer o projeto degrandes armazéns deve-se levarem conta o espaço para circula-ção de pessoas e de máquinascomo empilhadeiras, respeitandosempre as medidas de seguran-ça. Segundo ela, o armazena-mento dos produtos é o certifica-do de que eles não serão danifi-cados após a sua fabricação.

De acordo com NelsonMagni Junior, do departamentocomercial da Retrak (Fone: 116431.6464), o arranjo físico detodo centro de distribuição deveser planejado de forma a atendera todas as necessidades dalogística e também atender aoscritérios de segurança. Ele dizque indiferente do material aser movimentado, as regras deoperação segura com empilha-deiras estabelecem critérioscomo estabilidade da carga, li-mite de peso, etc. “O layout exis-te para se cumprir um conceitobásico de organização, que é ‘umlugar para cada coisa e cada coisaem seu lugar’, definir áreas ondeo fluxo de movimentação é maiore organizar sua produção paraobter o máximo sem afetar asegurança”, declara.

Em segurança também fala

Guilherme Gomes Martinez, daárea de Vendas Yale WHE (Fone:11 5521.8100). “Quanto maior odetalhamento do layout de arma-zéns/CDs, maior será a seguran-ça obtida, bem como o aumentode produção garantida pelo bomplanejamento e execução dolayout”, considera.

Ele revela que muitas vezes aempresa se depara com projetosque poderiam ter uma eficiência

maior, mas, infelizmente, devidoà falta de tempo (geralmente emcima da hora) e/ou “enges-samento” do projeto, não podemsequer fazer tais mudanças. “Umdos maiores obstáculos nesteponto é, na verdade, a dificulda-de que tal modificação de layout,que muitas vezes não passa de umprojeto, possa se transformar emum ganho de produtividade devi-do à falta de visualização e/ouimaginação dos contratantes”, diz.

Martinez considera que emqualquer modificação/análise delayout sempre deverá ser levadoem conta o seguinte tripé: forne-cedor de empilhadeiras, fornece-dor de estanterias e a empresa oudepartamento de engenharia daempresa responsável pela partede construção civil (principal-mente piso), para que cada partepossa dar a melhor solução pos-sível referente a sua área, expon-do, assim, os pontos positivos enegativos de cada layout, caben-do ao cliente final/usuário deci-dir em conjunto a melhor solu-ção. “Com isso, evita-se aquelevelho jogo de ‘empurra- empur-ra’. O projeto final sempre deve-rá ser submetido ao departamen-to de Segurança do Trabalho daempresa contratante, e para me-lhor desempenho de todo esteprocesso, este departamento de-verá expor inicialmente as limi-tações/regras que deverão ser se-guidas para cada projeto, pois,por incrível que pareça, isto va-ria muito de empresa para empre-sa, bem como entre áreas da pró-pria empresa”, comenta.

José Renato da Costa Corrêa,supervisor rental da Bauko(Fone: 11 3693.9340), expõe queo layout na movimentação de ma-teriais é fundamental na otimiza-ção, economia de recursos (empi-lhadeiras) e combustível, gerandomaior produtividade, evitandomovimentações desnecessárias ediminuindo as avarias. “O quedeve ser evitado é um layout ondea empilhadeira realize mais movi-mentações horizontais do que ope-rações de verticalização”, destaca.

Produtividade também estána declaração de Eduardo SpaletaJunior, assistente da diretoria daSkam (Fone: 11 4582.6755), querelata que a importância de umlayout para a empresa pode estarligada tanto a sua produtividadecomo a sua capacidade de fatura-mento. Pois, segundo ele, se aárea de matéria-prima que abas-tece a produção for mal planeja-da podem ocorrer problemascomo falta de produto, demora naalimentação da produção e errona seleção da matéria-primaselecionada, entre outros.

Spaleta Junior avalia que issoacaba interferindo diretamente naempresa de uma forma geral:faturamento, desperdício de mão-de-obra (parada da produção),atraso nas entregas, etc.

Ruy Piazza Filho, diretor daPiazza Equipamentos (Fone: 116481.2708), acrescenta que olayout e mesmo a construção de

EMPILHADEIRA

Layout:produtividadee segurançadependem deleEntre as definições para a importância do layout de armazéns, CDs e também de áreas externas para a movimentaçãode materiais, estão a busca pela redução das distâncias de movimentação e a realização das operações com maisrapidez, sempre com segurança e visando a redução de custos.

A ntes da análise a respei-to da importância dolayout de armazéns, CDs

e também de áreas externas paraa movimentação de materiais porempilhadeiras, cabe um detalha-mento sobre o que é layout. ERodrigo Bastos Cavalcante, ge-rente comercial da Brasif Rental(Fone: 21 2123.3026), dá a suadefinição. “Layout é a locaçãoeconômica e racional das váriasseções internas e externas de umambiente fabril, resultando namenor distância e menor tempopossível.”

Segundo ele, nenhum layoutdeve negligenciar a razão primei-ra da produção: o homem, já queo trabalhador satisfeito produzmelhor. Cavalcante diz que umlayout deve promover integraçãodos homens, materiais e equipa-mento, reduzindo as distâncias demovimentação, permitindo fluxoconstante de material sem incon-venientes de prolongadas esperase aproveitamento do espaço cú-bico, sendo que a estocagem éreduzida quando o layout utilizaa dimensão vertical.

Neuton T. Karassawa, diretorexecutivo da Célere (Fone: 115670.5670), por sua vez, diz quena definição e concepção do pro-jeto e layout de armazéns e CDsnão se pode dissociar eficiênciaoperacional da segurança dosoperadores e dos equipamentos.A solução de layout, para ele, temcomo objetivo racionalizar os flu-xos de materiais, reduzindo otrânsito desnecessário de empi-lhadeiras e de pessoas, como

O que diz aNR 11

A Norma Regulamentadora 11(transporte, movimentação e ma-nuseio de materiais) tem os se-guintes itens sobre o assunto:

11.3.2. O material armazena-do deverá ser disposto de formaa evitar a obstrução de portas,equipamentos contra incêndio,saídas de emergências, etc.

11.3.4. A disposição da car-ga não deverá dificultar o trânsi-to, a iluminação, o acesso àssaídas de emergência.

11.3.5. O armazenamentodeverá obedecer aos requisitosde segurança especiais a cadatipo de material. Cabe ao SESMT(Serviço Especializado em Enge-nharia de Segurança e Medicinado Trabalho), em conjunto com oplanejamento de cada empresa,definir as normas internas demovimentação de materiais.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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aproveitamento do tempo de mo-vimentação de carga e a reduçãodo consumo de energia emprega-da na movimentação. “Logo te-remos um baixo custo de arma-zenagem, pois este é o objetivodo negócio”, diz.

Na análise de Italo Faga, ge-rente comercial da Linde (Fone:11 3604.4755), são poucas as em-presas que se preocupam com umlayout de seu armazém ou CD,com o tipo e a qualidade de cargaa ser movimentada, com o aumen-to da altura de elevação das car-gas, com a redução do tamanhodos corredores operacionais e coma qualidade do piso, visando umaotimização do espaço disponívelno galpão, aumentando, assim, acapacidade de armazenagem e asua lucratividade, num ambienteecologicamente limpo com o me-nor consumo de energia possível.

De acordo com ele, a otimi-zação do espaço é importantepara que os equipamentos ofere-çam menor corredor operacionale uma alta capacidade residualem grandes elevações.

RISCOS E ACIDENTESCorrêa, da Bauko, também

lembra que os riscos de aciden-

tes em um CD ou armazémpodem aumentar quando o nívelde deslocamentos horizontais émaior por conta de um layoutruim, gerando mais avarias e des-locamentos desnecessários eexcessivos. “Uma estrutura porta-paletes ou drive-in com dimen-sões fora dos padrões prejudicaa produtividade e a segurança daoperação, pois exige maiorhabilidade do operador e cuida-dos redobrados para não geraracidentes”, declara.

Para Karassawa, da Célere, osriscos potenciais de um layoutmal feito são diversos e podemprovocar uma infinidade de aci-dentes, como colisão entre má-quinas, atropelamentos e avariadas estruturas de armazenagem edos produtos estocados. “Porisso, é fundamental que o layoutseja bem concebido, mas isto nãobasta. É fundamental que existauma cultura de segurança entreos profissionais que trabalham naoperação, pois cada funcionáriodeve zelar pela sua segurança edos colegas. Isso se conseguecom um trabalho forte deconscientização”, propõe.

Ruy, da Piazza, fala em perdada eficiência e também de riscosde acidentes ao se operar com umdepósito mal projetado. E cita:cargas e empilhadeiras podemtombar, bater nas estanterias ederrubá-las, cair das docas de re-cebimento e despacho, desgasteprematuro de rodas devido a pi-sos ruins, maior incidência dedefeitos nos componentes eletrô-nicos das empilhadeiras devido àalta vibração provocada por pisosinadequados, etc. “Infelizmente,essa lista de riscos é enorme e, piorainda, é muito comum vermosdepósitos em péssimas condiçõesde uso. O custo de operação des-ses depósitos inadequadamenteprojetados é muito alto e, princi-palmente, muito superior aoscustos de um depósito adequado.Sem dúvida, é um importante fa-tor de competitividade”, opina.

Para Martinez, da Yale WHE,todos estes fatores multiplicadostêm como produto final a perdade produtividade e de sua eficiên-cia, que indica que nem semprea ‘economia’ feita inicialmentecom um layout mais modesto,sem contemplar tais variações ouum detalhamento mais conciso eapurado, seja de fato uma econo-mia real. “Muitas vezes isto serepetirá por dias, meses e até anosa fio ate que venha uma novamodificação. O pior de tudo é quemuitas empresas não conseguemenxergar tais perdas, dando istocomo desvios do processo, one-rando o seu produto final, repas-sando sua perda para o consumi-dor e gerando uma oportunidade

Riscos de umlayout malplanejado

➥ Corredor operacional entreestanterias estreito demaisonde nenhum equipamentoconsegue manobrar paraarmazenar ou desarmazenara carga;

➥ Altura do último nível da estan-teria mal planejada, não le-vando em conta a altura totaldo mastro, interferindo com opé direito e não havendoequipamento que atenda;

➥ Piso mal projetado no layout,não suportando a carga pon-tual aplicada pelo equipa-mento, podendo levar ao tom-bamento da empilhadeira nomomento da operação;

➥ Rampas de acesso de um ar-mazém para outro mal proje-tadas, podendo haver umainclinação excessiva demais;

➥ Restrições de passagem nãoprevistas no layout inicial;

➥ Falta de área útil de manobrado equipamento para mudan-ça de corredor.

Fonte: Linde

um depósito de materiais devesempre levar em conta a compa-tibilidade das estanterias e dasempilhadeiras para que se possatirar o maior proveito da área edo pé direito disponíveis. “Se oprédio, as estantes e as empilha-deiras não forem compatíveis,certamente o resultado será o des-perdício de área e volume de ar-mazenagem. Além disso, o riscode acidentes aumenta drastica-mente, pois as empilhadeiras nãoconseguirão operar nos corredoresprojetados, as cargas residuais,quando da elevação de materiais,excederão os limites do projeto daempilhadeira, etc.”, cita o diretor.

Para Leo Resende, supervisorde vendas da Aesa (Fone: 113488.1475), o objetivo do layoutde armazéns, CDs e pátios é ofe-recer as melhores soluções paraotimizar o uso do espaço, atenden-do a todas as necessidades eespecificações de cada segmento,fazendo o uso de produtos corre-tos, como racks empilháveis, por-ta-paletes conjugado, drive-in,drive-thru, cantilever e outros.

Bento Gonçalves Neto, geren-te de filial da Retec (Fone: 343231.9226), acredita estarmos emtempos de aproveitamento máxi-mo dos recursos disponíveis. Paraele, o melhor aproveitamento dosespaços, equipamentos e pessoalinflui diretamente nos custos finaisdos produtos e na agilidade doatendimento. “Portanto, quando olayout é planejado de forma téc-nica conseguimos alcançar ótimosíndices de eficiência na movi-mentação e armazenagem de car-gas, bem como minimizamos osriscos de acidentes decorrentes douso de empilhadeiras”, considera.

Para Adolpho Troccoli Filho,gerente de vendas da Still Brasil(Fone: 11 4066.8100), o layoutbem definido significará melhor

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Alguns pontos importantes paraum bom planejamento de layoutConhecer que tipo de cargaserá armazenado:➥ tamanho e peso;

➥ giro da carga no armazém(estoque máximo e médio);

➥ tipo de separação(fracionada, inteira);

➥ volume de carga naexpedição/recebimento

Acesso à carga:➥ facilitar a localização do

produto;

➥ identificação das ruas, níveise boxes do armazém

Equipamentos de movimentação:➥ definir o melhor tipo

de equipamentos demovimentação (empilhadeira,transpaleteira, etc.);

➥ Que tipo de combustível seráempregado (elétrica ou gás);

Estrutura a ser utilizada:Qual será o sistema dearmazenagem (estrutura porta-paletes, drive-in, estruturadinâmica, etc.) que proporcionarámelhor aproveitamento de espaço,flexibilidade e velocidade demovimentação.

Fonte: Still Brasil

para a concorrência”, expõe.Ele ainda destaca que muitas

vezes é possível ver várias ope-rações com máquinas inadequa-das ou obsoletas, ou então má-quinas fazendo um trabalho superou subdimensionado, ou, ainda,estanterias sendo usadas (ou atéreaproveitadas) de formas inade-quadas sem um limite ou aval dofabricante para isto, piso/juntassem planicidade ou então estru-tura para agüentar máquinastrabalhando com um peso acimado que foi planejado. “Tudo istosomado nos remeterá a ‘quebras’não previstas de máquinas, piso eestanterias, gerando um problemaque não terá uma solução tão rá-pida, afinal todos ficarão discutin-do quem veio primeiro: o ovo ou agalinha, sem ter nenhuma soluçãopara o problema criado”, revela.

Troccoli Filho, da Still Bra-sil, considera que os corredoresde operação e as docas de expe-dição e recebimento são os locaisde maior fluxo de equipamentose pessoas. E resume que umlayout mal feito poderá propor-cionar excesso de carga nas do-cas, fluxo elevado de equipamen-tos nos corredores, acidente compessoal, quebra de equipamentoe carga danificada.

COMO DESENVOLVERUM BOM LAYOUT?

Corrêa, da Bauko, diz que odesenvolvimento de um layoutprodutivo e seguro tem que par-tir na concepção inicial do pro-jeto de um armazém ou CD, con-siderando-se todas as variáveis,como tipo de máquinas (GLP ouelétricas), tipo de piso, tipo deproduto movimentado, estruturade armazenagem e outros fatoresligados à movimentação do pro-duto como alto ou baixo giro.

Cavalcante, da Brasif, consi-dera que um layout deve ser de-senvolvido e melhorado em rela-ção à movimentação de materiaisprincipalmente para evitar manu-seios excessivos e longas distân-cias, que expõem a um maior ris-co de acidentes, sendo seu desen-volvimento analisado por meiode três ambientes – estático, uti-lização e, principalmente, de cir-culação, que é destinado ao trân-sito do equipamentos que develevar em consideração os espaçosmínimos necessários para a mo-vimentação segura dos equipa-mentos.

Já Karassawa, da Célere, des-taca outra solução: fazer especia-listas das áreas de projeto, opera-ções e de segurança trabalharemjuntos para maximizar a melhorsolução que atenda aos fatoresagilidade, segurança e produtivi-

dade. “Por isso é importante queo layout contemple corredorescentrais amplos, com faixa de pe-destres, espelhos nos cruzamentosentre corredores de tráfego inten-so, boa sinalização indicando ve-locidade-limite e uso de equipa-mentos individuais de segurança,acesso restrito a pessoas que tra-balham no local, entre outras açõesque mitigam riscos”, descreve.

Para uma boa movimentaçãode materiais, Roberta, da Co-parts, ressalta que é necessáriodeixar o devido espaço para queo trabalho ocorra com agilidade,segurança e, conseqüentemente,com produtividade.

Na opinião de Faga, da Linde,para desenvolver um layout quepermita a movimentação de ma-teriais de maneira segura é neces-sário levar em conta fatores comotipo e qualidade de carga a sermanuseada pelo cliente, definir aaltura de elevação das cargas,procurar reduzir os corredoresoperacionais, manter uma boaqualidade do piso, visando umaotimização do espaço disponívelno galpão, aumentando, assim, a

capacidade de armazenagem e asua lucratividade, num ambienteecologicamente limpo, que é umatendência mundial, com o menorconsumo de energia possível.

Um fator importante expostopor Ruy, da Piazza, é sempre queum armazém for projetado, con-sultar os fabricantes de estan-terias, de empilhadeiras, de do-cas niveladoras, de portas auto-máticas, de equipamentos deradiofreqüência e demais equipa-mentos que comporão o arma-zém para ter certeza que o proje-to é compatível com esses equi-pamentos. “A contratação de umconsultor experiente e de reno-me pode também ser uma boa op-ção quando não se tem engenhei-ros experientes dentro da própriaorganização”, sugere.

Gonçalves Neto, da Retec,sugere, além das medidas já ci-tadas, desenvolver trajetos queevitem cruzamentos constantes,movimentos em zig-zag e se-qüências de idas e vindas desne-cessárias, além de prever faixasde trânsito prioritárias e distin-tas a equipamentos e pedestres,bem como disponibilizar sinali-zação de vias e endereçamentosdos armazéns. “Desta forma es-taremos agilizando os processos,economizando combustível e ga-rantindo a segurança”, diz.

Já Magni Junior, da Retrak,relata ser importante, primeira-mente, um trabalho envolven-do Planejamento e SESMT - Ser-viço Especializado em Engenha-ria de Segurança e em Medicinado Trabalho, definir áreasde maior fluxo de empilhadei-ras, criando ruas com sentidodefinido, e realizar as demarca-ções no piso, além cuidar dasinalização (espelhos convexosesféricos em cruzamentos e sina-

Troccoli Filho, da Still: oscorredores de operação e asdocas de expedição erecebimento são os locais demaior fluxo de equipamentos epessoas

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lização de velocidade máxima,quase sempre 10 km/h).

Para ele, tudo isso são medi-das básicas de segurança. “CadaCD tem seu tipo de material, umtrabalho afinco deve ser realiza-do envolvendo até mesmo pes-soal de Sistemas de Tecnologiada Informação, que ajuda naidentificação do material logo naentrada, direcionando ao localcorreto”, declara.

Para Spaleta Junior, da Skam,o layout deve estar diretamenterelacionado à segurança e produ-tividade, pois o cliente busca umaumento de produtividade na áreade armazenamento ou de movi-mentação de produtos acabadosou matéria-prima (recebimento/expedição) e, para montar umlayout seguro, há a necessidadede atender bem algumas caracte-rísticas fundamentais:

▲ Característica do palete –dimensional e capacidade;

▲ Característica do produto ecomo será montado no palete;

▲ Entender o fluxo do produto aca-bado e o fluxo da matéria-prima;

▲ Se o produto acabado ou maté-ria-prima necessita de um tem-po de estocagem, antes de serentregue ou processado;

▲ Características do piso (resis-tência);

▲ Características do pé direito dogalpão e alturas das luminárias.

Ainda de acordo com o assis-tente da diretoria da Skam, essasinformações podem dimensionarcorretamente a quantidade deequipamentos a serem usados, aestrutura e os paletes corretos,montando um fluxo operacionalonde se deve aplicar regras de se-gurança para área e para o pessoalque irá trabalhar, abrangendo:

▲ Conscientização do pessoalenvolvido na operação comrelação às normas de seguran-ça operacional na área;

▲ Utilização dos IPI‘s – Equipa-mentos de Proteção Individual;

▲ Definição de área específica paratrânsito de pedestre;

▲ Sinalização de trânsito de empi-lhadeiras;

▲ Área específica para troca debaterias, com pessoas devida-mente qualificadas.

“Acho que o principal paradesenvolver um layout com se-gurança é envolver todas as par-tes responsáveis desde o início,

ou seja, fornecedor de máquinas,estanterias, piso, engenharia civilda empresa contratante e segu-rança do trabalho, bem como ousuário final e, até mesmo, osoperadores do dia-a-dia, quandopossível, que, com certeza, con-tribuirão com sugestões que asoutras partes não conseguem en-xergar, bem como expor as limi-tações de tal projeto, pois estessão detentores da prática do diaa dia. Acho que fazendo isto,limitaremos em boa parte achance de erros nos projetos”, dizMartinez, da Yale WHE.

No entanto, ele achaque cabem algumas dicas(ver abaixo).

“Não podemos esque-cer que, para a consolida-ção e o bom desempenhode um excelente layout,dependemos de pessoas.Portanto, planeje tambémum período de aprendiza-gem no novo layout, bem

como o treinamento constante e periódico dosusuários deste sistema, e jamais permita queeste treinamento deixe de ser feito, pois quantomaior for a perseverança nisto, maior será aeficiência”, conclui Martinez. ●

Foque sempre no dinamismo da operação. Quanto de flexibilidadeseu projeto tem quanto a mudanças de peso, medidas de carga,volumes de movimentação, etc.;

Quanto mais específica for a máquina ou a estanteria, maior será arestrição de máquinas que você terá em caso de substituição. Vocêse torna mais dependente ainda;

Crie corredores de trânsito geral e corredores de trânsito específi-co para cada setor/máquina, ou até de sentido. Isto reduz o risco dechoques;

Analise cada situação de entrada e saída de paletes do seu arma-zém, onde estão as docas e qual será a distância média;

Trabalhe com o foco de sempre reduzir o número de máquinas, afim de reduzir o trânsito das mesmas, com bom senso. Ou seja, sevocê tiver que comprar duas máquinas e puder comprar uma quefaça o serviço das duas, escolha esta última máquina, pois além deter um operador só, você reduzirá o fluxo de trânsito de seu arma-zém;

Para qualquer projeto de layout, tenha sempre em mãos a curvaABC dos produtos armazenados com suas respectivas medidas(altura, largura, comprimento, peso), bem como quantidade,sazonalidade, pico de entrada, pico de saída, cuidados de recebi-mento ou embarque (produtos frigorificados), entre outros;

Tenha em mente que a altura de elevação de máquina é diretamen-te proporcional à exigência de planicidade e estruturação de piso ejuntas. Não levando isto em conta, com certeza problemas futurosserão constantes;

Analise sempre a capacidade cúbica de armazenagem de cadalayout, bem como os pontos positivos e negativos de cada um;

Sempre desenvolva um projeto com a melhor tecnologia disponívelhoje, pois, com certeza, nos próximos 5 anos, você será cobradoapenas de produtividade, sem ter a verba para qualquer incremen-to ou troca de projeto, pois, com certeza, quem investiu lhe cobraráo retorno;

Sempre use os devidos acessórios recomendados pelo fabricante,como:

a. Para máquinas: pré-selecionador de altura, indicador de altura,balança eletrônica, câmera e monitor que facilitam a operação,entre outros;

b. Para estruturas: protetores de pé de colunas, trilhos de guiapara sistema de drive-in, sistemas de guias de paletes nas estan-terias, larguras corretas para sistemas de drive-in (compatíveiscom a elevação desejada), entre outros;

c. Para pisos: pinturas especiais com cores diferentes, indicado-res de sentido de fluxo (no chão), placas de velocidade máxi-ma, entre outros.

Fonte: Yale WHE

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Dicas para desenvolver um bom layout

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EMBALAGEM

Myers investeem nova linhade produtos

comprar a Arca Systems, que erauma forte concorrente mundial etambém possui uma vasta linhade produtos para o segmento demovimentação e armazenagem demateriais. “Com isso, a Myers doBrasil disponibilizará em brevemuitos outros produtos para omercado latino-americano e, prin-cipalmente, o Brasil”, diz Riado.

BUCKHORNA Myers Industries Inc. é uma

holding norte-americana atuanteno segmento de plásticos, deten-tora da marca Buckhorn conhe-cida no Brasil nos segmentos delogística.

A empresa chegou ao Brasilhá dois anos e já possui uma fá-brica em plena atividade – locali-zada em Jaguariúna, interior doEstado de São Paulo, a 130 kmda capital paulista –, realizando,

inclusive, exportações para a Eu-ropa, os Estados Unidos e toda aAmérica Latina, com enfoqueem servir, principalmente, o mer-cado brasileiro.

“A Myers trouxe ao Brasil

toda sua linha mundial, desdebins plásticos multicoloridos atécontêineres plásticos de diversostamanhos, aplicáveis a todos ossegmentos industriais”, diz o ge-rente comercial.

Com máquinas de injeçãoconvencional e Structural Foam,a empresa fabrica diversos mode-los e tamanhos de paletes,contêineres e caixas plásticas. To-dos os contêineres podem ser iden-tificados para ajudar no controlede produtos estocados e remetidos.A Myers também oferece emba-lagens retornáveis planejadas e de-senhadas de acordo com as exigên-cias de seus clientes.

“Contando com profissionaisaltamente qualificados, com largaexperiência em desenvolvimentode fluxos logísticos otimizados edesenvolvimento de embalagensespeciais e exclusivas, a empre-sa atende todos os segmentos demercado”, explica Riado.

A empresa dispõe, também,de uma área de engenharia parao desenvolvimento de projetos debandejas e separadores, sendopossível oferecer embalagensadequadas e especialmente dese-nhadas para cada produto ou seg-mento de mercado. “Desta forma,pode-se dizer que a Myers vempreencher uma lacuna do merca-do, contribuindo para melhorar aeficiência da cadeia de suprimen-tos, reduzindo os custos comlogística”, completa Riado. ●

Conhecendo as necessida-des do mercado nacionale suas características, as-

sim como as diferentes aplicaçõesda indústria brasileira, a Myers doBrasil (Fone: 19 3847. 9993) fezrecentemente investimentos naordem de US$ 4,000,000 em novalinha de produtos.

“Fazem parte desta linhacaixas R-KLT, em várias medidasintercambiáveis entre si e com asexistentes no mercado, muitoutilizadas pelo segmento auto-mobilístico, a linha Rako em vá-rios tamanhos, que são ampla-mente utilizadas pelo segmentofármaco-alimentício, e o novopalete plástico Antonelli duplaface, para uso com sacariasdiversas, entre outros produtos”,diz Ivan Senteio Riado, gerentecomercial da empresa.

Ele também informa que aMyers Industries Inc. acaba de

Empresa oferece várias opçõesde embalagem

Indaiá atuacom logísticainternacionalA Indaiá Logística Internacional(Fone: 11 5090.4400) atua nogerenciamento de operações delogística internacional, prestandoserviços de administração de pe-didos, fretes marítimos, aéreos erodoviários, desembaraço adua-neiro, administração de gestão dedrawback, consultoria e assesso-ria aduaneira e projetos interna-cionais. Segundo Evandro Najar, dosetor de desenvolvimento de ne-gócios, as perspectivas de negó-cios para 2007 incluem umpercentual de crescimento de 20%no geral. Ele também diz que aIndaiá “conta com um sistema úni-co na indústria – o MyIndaia, quepossui interface com sistemas degestão (ERP) e de comércio exte-rior de nosso clientes e conexãoon-line com SISCOMEX.”

Ergomax loca evende equipamentos,seus componentese acessóriosA Ergomax (Fone: 11 5533. 0269)assiste (manutenção), aluga ecomercializa equipamentos paramovimentação de cargas, seuscomponentes e acessórios. Entreos equipamentos oferecidos estão:empilhadeiras com capacidade aci-ma de 10.000 kg, dispositivos paramovimentação de chapas, tarugose bobinas de aço, reach stackerpara empilhamento de contêineresaté 6 de alto, empilhadeiras elétri-cas com capacidades de 0,8 a 15t, spreader para RTG, RMG e reachstacker, pórticos, transtêineres,portêineres sobre pneus e sobretrilhos, guindastes industriais ecompactos com capacidade de3.000 a 12.000 kg, guindastes hi-dráulicos “AT” e “RT” com capaci-dades a partir de 30.000 kg e guin-chos portáteis a gasolina para até2.272 kg. Também oferece peçasde reposição para guindastes eempilhadeiras nacionais ou impor-tadas, importação de equipamen-tos, ferramentas e peças de repo-sição produzidos em qualquer con-tinente, locação de longo prazo deempilhadeiras, reach stackers eguindastes e locação diária deguindastes com capacidade de25.000 até 200.000 kg em todoBrasil.

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Equiport édistribuidor daTerex, Luna eCapacityA Equiport - Equipamentos paraPortos (Fone: 13 3227.6025) é odistribuidor oficial da Terex I PPMpara a linha de produtos reachstackers no Brasil. Segundo a em-presa, ela está assentando a suaposição de líder do mercado bra-sileiro com este reach stacker, ten-do apresentado em 2006 uma taxade crescimento de 10%, compa-rado ao ano 2005. A empresa tam-bém representa a Luna, daEspanha, fabricante de reachstackers e top lifters para contêi-neres vazios, e a Capacity, dos Es-tados Unidos, fabricante de trato-res para terminais. E também ofe-rece contratos de manutenção.

Libra Terminaisfaz grandesinvestimentos

A Libra Terminais (Fone: 113071.3606) tem realizado signifi-cativos investimentos em seusterminais. Em Santos, SP, foi feitaa aquisição de sete novos RTGscom capacidade de empilhamentode 6 de alto, além de recém-intro-duzidas oito novas empilhadeiras,também com capacidade de empi-lhamento a 6 de alto. Também oreforço do 5º berço e o prolonga-mento dos trilhos em 280 m fo-ram adiantados de 2008 para 2007,estando operacional a partir do iní-cio do segundo semestre. Já o ter-minal do Rio de Janeiro RJ, rece-berá um portêiner super post-panamax no segundo semestredeste ano. Por sua vez, o terminalde Imbituba, SC, recentementeconcluiu um novo pátio com40.000 m2, bem como adicionouum novo MHC, e equipou o entãoexistente com um moderno sprea-der automático, permitindo, assim,disponibilizar dois guindastes deterra simultaneamente aos navios.Os volumes movimentados pelosterminais operados pela LibraTerminais em 2006 foram: Santos,736.252 TEUs ou 478.561 unida-des; Rio de Janeiro, 178.638 TEUsou 128.559 unidades; Imbituba,20.396 ou 15.007 unidades.

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Multim

odal

?????tida passaram a cobrar umataxa: o pedágio”, conta.

Nunes assinala que, in-discutivelmente, as rodovias“pedagiadas” possuem me-lhor infra-estrutura e qualida-de, o que diminui os custos eos riscos aos veículos quenelas transitam – menos que-bras, menos consumo decombustível e pneus, ganhode tempo, etc. Para ele, essefato serve de principal argu-mento para que algunsembarcadores não aceitemque o preço cobrado pelospedágios seja repassado aofrete. “Em síntese, algunsacreditam que a melhora nosníveis de performance dosveículos – a diminuição dasquebras e o ganho de tempo,entre outros – por si só, tra-riam aos transportadores ‘ga-nhos de produtividade’. Esses‘ganhos’ permitiriam que osvalores decorrentes dos pedá-gios não fossem repassadosaos embarcadores”, detalha.

Segundo Nunes, essa li-nha de pensamento não levaem conta que o preço do pe-dágio pago no Brasil – espe-cificamente em São Paulo –é exageradamente alto, che-gando, no extremo, a absur-dos. Como exemplo, cita opedágio na marginal da Ro-dovia Castelo Branco, emSão Paulo: um caminhão de3 eixos – truck – pagaR$ 13,50 para utilizar 6 kmde rodovia – São Paulo aAlphaville. “Se não for omais caro, certamente é um

dos mais caros pedágios domundo! Não há ganho deprodutividade que pagueesse custo!”, exalta.

De acordo com Nunes,outra informação que não foilevada em conta é que, paramédias distâncias – até 500km – aproximadamente 40%do tempo da operação não égasto em trânsito nas rodo-vias e, sim, nos processos decarga e descarga, os quais,via de regra, ainda são “ar-caicos e desrespeitosamentedemorados”, considera. Eacrescenta, ainda, que sem-pre que um transportadorsugere a cobrança de qual-quer taxa devido à demoraem um desses dois proces-sos – carga e descarga –, oembarcador não aceita.

Desse modo – avaliaNunes – não diferente depaíses como Estados Uni-dos, Canadá e México e pó-los como a União Européia,o pedágio tornou-se umcomponente importante nocusto final do transporte, oqual, por sua vez, é uma se-ção igualmente importanteda logística.

Ele ressalta que o proble-ma não é o pedágio propria-mente dito, mas, sim, a gran-de relutância de alguns em-barcadores em ter o custo dopedágio repassado à sua ta-rifa. “De um lado, os trans-portadores tentam repassar ocusto com essa taxa. De ou-tro, os embarcadores não de-sejando repassar esse custoao seu produto. É uma brigaboa...”, aponta.

Edson Depolito, diretorcomercial da Brucai (Fone:11 3658.7288), confirma queesse repasse existe: “apesarda importância do pedágiona categoria, ele já está hoje

absorvido em grande partepelos embarcadores, uma vezque os transportadores repas-sam no mínimo 50% destecusto à maioria de seusclientes”. Ele acrescenta queo percalço pior é para o ope-rador de linhas curtas, quetem que bancar o retorno va-zio – quando não conseguecobrar a tarifa de ida e voltano frete original, que deveriaser regra básica do mercado.

Sobre este assunto polê-mico, Iltenir Júnior, gerentede carga aérea do Grupo GatLogística (Fone: 11 6488.2033), afirma que o pedágiointroduziu um novo cenário,chamado de “indústria dotransporte”: inclui oferta-dores de infra-estrutura (con-cessionárias ou governos) eoutros, dentro de uma visãologística moderna, que acom-panha movimentos observa-dos no setor produtivo comoum todo.

De acordo com ele, a com-preensão do papel de cadaoperador logístico ou transpor-tador é fundamental para aná-lises sobre participação dopedágio nos custos do trans-porte de cargas. “A ênfase, por-tanto, fica por conta da neces-sidade de uma análise sistê-mica, lembrando que transpor-te (infra-estrutura e operação)constitui atividades-meio, aserviço da eficiência da eco-nomia”, declara.

Após conferir análises daNTC - Associação Nacionaldo Transporte de Cargas, ogerente constatou que os es-tudos do DNER - Departa-mento Nacional de Infra-Es-trutura de Transportes super-dimensionaram os custosoperacionais do veículo decarga, acarretando uma defi-nição do valor do pedágio poreixo consideravelmente aci-ma do benefício trazido pelamelhoria do pavimento.“Com isso, estaria trazendoum ônus de cerca de 15%para o transportador. O pedá-gio representa acréscimo deaproximadamente 20% nocusto total; 40% sobre os cus-tos variáveis; 90% do custodo diesel; e mais de 100% dosalário do motorista maisencargos sociais”, informaIltenir Júnior.

Sobre benefícios e melho-rias também discorre NeutoGonçalves dos Reis, assessortécnico e coordenador doDecope - Departamento deCustos Operacionais e Estu-dos Técnicos e Econômicos

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

PEDÁGIO:VALE OQUANTOSE PAGA?

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Entrevistadosexplicam que opedágio ideal deveser inferior aosbenefícios trazidospelas melhoriasintroduzidas narodovia para ousuário, mas osvalores cobradosestão acima dasbenfeitorias e,ainda, há problemasde conservação dasestradas queimpedeminvestimentos e,conseqüentemente,o crescimento daempresa.

Iltenir Júnior, do Grupo Gat:o pedágio introduziu umnovo cenário, chamado de“indústria do transporte”

D esde que AppiusClaudius Caecus, em312 a.C., autorizou a

construção da Via Apia, estra-da que cortava o Império Ro-mano, muito se tem discuti-do sobre estradas, o direito deusá-las e, principalmente,quem pagaria por esse direi-to”. É usando um fato histó-rico que Rômulo Lara Nunes,da área de gestão e qualida-de do Grupo Gat Logística(Fone: 11 6488. 2033), co-meça a discorrer sobre o as-sunto pedágio, tema desta re-portagem.

“Por muito tempo o Bra-sil não se lembrava mais doque era pedágio. Somenteconhecíamos, muito bem, oque eram rodovias de péssi-ma qualidade. Através de de-cisões mais políticas do quetécnicas, algumas rodoviasforam sendo ‘concedidas’ aempresas que realizariam suamanutenção. Em contrapar-

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da NTC& Logística (Fone:11 6632.1500). De acordocom ele, o custo dos cami-nhões é muito sensível aoestado de conservação dasrodovias, e a melhora des-te estado traz como princi-pal benefício a redução doscustos operacionais. “O pe-dágio ideal deve ser infe-rior aos benefícios trazidospelas melhorias intro-duzidas na rodovia para ousuário. Neste caso, o pe-dágio traz redução final decusto para o usuário e parao custo logístico do país”,explica. No entanto – con-tinua – se o custo do pedá-gio supera seus benefícios,estará contribuindo paraaumentar o custo Brasil.

De acordo com o asses-sor, como só se admite ro-dovia concedida em exce-lente estado, o benefíciodepende muito do estadoinicial de conservação darodovia. “Quanto pior elaestiver, maiores serão osbenefícios e vice-versa”,diz. Como exemplo cita aRodovia Presidente Dutra,em São Paulo, “que estavapéssima antes de ser conce-dida”.

Segundo estudos daNTC&Logística, nos lo-cais onde o pedágio custacerca de R$ 7,50 por eixoa cada 100 km, o beneficiopara os caminhões é supe-rior ao custo. Já nas rodo-vias paulistas, que sempretiveram estado de conserva-ção razoável e nas quais ocusto do pedágio chega a su-perar R$ 11,00 por 100 kmpor eixo, este custo superaos benefícios, explica Reis.

De acordo com ele, a se-gunda etapa das concessõesprevê tarifas bem mais mó-dicas, na faixa de R$ 5,00 acada 100 km, o que poderátornar o pedágio benéficopara o consumidor.

Oliveira, da OTI:“É menos ruim pagarpedágio do que expor afrota a estradas precárias”

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Outro aspecto importan-te salientado pelo assessor émudar a atual e equivocadapolítica de taxação, que as-socia o custo de cada eixo dosveículos de carga ao custo deum automóvel. Ou seja, umbitrem de sete eixos, porexemplo, paga o mesmo quesete automóveis.

Na construção e conserva-ção de uma rodovia existemcustos, como os de terraple-nagem e sinalização, que de-vem ser atribuídos a todos osveículos, pois todos vão utili-zar igualmente tais benfei-torias, declara Reis. “No en-tanto, quem determina a es-pessura e destrói o pavimentoé exclusivamente os veículospesados (caminhões e ônibus).Por serem muito leves, os da-nos causados pelos automó-veis são desprezíveis em re-lação aos provocados pelosveículos pesados”, aponta.

Conforme informa, emgeral, o custo da pavimenta-ção representa cerca de 50%do custo total da rodovia. Emrodovias com elevado percen-tual de veículos pesados,como é o caso das brasilei-ras, o custo por eixo resultamuito inferior ao de um au-tomóvel. “Ou seja, o cami-nhão deve arcar sozinho commetade dos custos. A outrametade deve ser rateadaigualmente por todos os veí-culos”, sugere.

Segundo estudos de umaconsultora internacional paraa BR 116/324, quanto maioro número de eixos, menos eledeve pagar por eixo. “Opercentual médio por eixo fi-cou em 67% da tarifa do au-tomóvel. O caso extremo é dorodotrem de nove eixos, quedeveria pagar apenas o equi-valente a 5,4 automóveis”,conta o assessor.

Exemplificando com nú-meros as perdas, UrubatanHelou, diretor-presidente doGrupo H&P, cuja empresamãe é a Braspress (Fone: 113429.3333), diz que o quilô-metro por eixo nas rodoviasestaduais privatizadas custaaté R$ 0,12; nas estradasfederais privatizadas, o cus-to cai para R$ 0,07, masambas as situações acabamonerando o transportador. “Ocrescimento das praças depedágio, em detrimento demelhoria e segurança, impe-de que realizemos maioresinvestimentos na renovaçãoda frota”, diz.

E, de fato, Carlos Fernan-

do Sena, gerente comercialda Brasilmaxi (Fone: 116889. 6100), conta que a em-presa sofreu um aumento em2005 de 9,08%, que refletiu2,63 nas despesas operacio-nais, a exemplo das viagenscom truck, 23%, e carretamédia, de 18%, consideran-do as rodovias Anchieta/Imi-grantes e Anhanguera/Ban-deirantes, em São Paulo.

Palmério Gusmão, do de-partamento comercial daTransportadora XV de No-vembro (Fone: 11 4428.6200), também faz a sua re-clamação com base na pró-pria empresa, cujo modal ro-doviário possui maior parti-cipação na matriz de trans-portes. “Historicamente, porquestões de infra-estrutura eoutros, o escoamento da pro-dução e do setor produtivotem nas rodovias a principalalternativa, e o custo do pe-dágio onera e impacta prin-cipalmente sobre produtos debaixo valor agregado, repre-sentando uma parcela consi-derável desse tipo de merca-doria”, descreve. SegundoGusmão, as melhorias emfunção dos valores recolhi-dos deveriam ser maiores,justificando exorbitantes ta-rifas de algumas praças.

Nesse ponto também tocaLuciano Luft, vice-presiden-te da Luft (Fone: 11 4688.0020): “além das tarifas seremreajustadas, ainda estão sen-do criadas novas praças.Como não existe um índiceque meça o impacto dessas al-terações em cada Estado, ficamuito difícil às empresas quefazem a distribuição fracio-nada repassarem todo o custoaos embarcadores”, declara.

De acordo com ele, asplanilhas de custo das con-

cessionárias deveriam sermais abertas e fiscalizadaspor auditorias independentes,com o objetivo de sempremanter a rentabilidade dasconcessionárias, mas evitar oabuso na cobrança dos pedá-gios. “Uma alternativa inte-ressante para os transporta-dores seria o desconto do pe-dágio fora dos horários depico”, sugere.

Para Ricardo Conte, dire-tor comercial da Sete EstradasLogística e da Celote Logís-tica e Transportes (Fone: 114391.8800), além dessesproblemas, dependendo darota, o pedágio chega a sermaior do que o custo do com-bustível quando foi imple-mentada a lei federal queobrigava o embarcador a pa-gar o pedágio. “O que acon-teceu é que pela maioria doscontratos fomos obrigados adar descontos para que o fre-te total fosse igual”, conta.

Edilson Sérgio Binotto,diretor de operações & negó-

cios da Binotto (Fone: 493221.1824), acrescenta que oBrasil é um país de contras-tes: “se compararmos nossasrodovias com as auto-estra-das da Europa, percebemosque, ao invés de efetuar in-vestimentos que permitamum veículo transitar com se-gurança a 200 km/hora, dei-xamos nossas estradas chei-as de buracos, placas eternasde trechos em obras e ummonte de radares para obterreceita de multas, obrigandoos veículos a trafegarem a 40a 60 km por hora!”, exalta.

Portanto, com o aumen-to do valor do transporte nosdiversos níveis, como foi vis-to, outros modais, em algunstrechos, levam vantagemcompetitiva insuperável pelasimples ausência do pedágio,conforme aponta Míriam Sil-via Ferreira de Carvalho, di-retora comercial da Carva-lhão (Fone: 21 2775.1712).

Para Rogério K. de Olivei-ra, sócio-diretor da OTI Trans-portes (Fone: 51 3361. 1919),essa situação é a inversa doque deveria ser, já que a idéiamoderna do bom gerencia-mento do transporte tem comobase a minimização dos cus-tos ou, ao menos, a não eleva-ção desses, a fim de que a em-presa não tenha sua rentabili-dade prejudicada e possa,com isso, se assim a sua con-dição atual permitir, partirpara etapas sucessivas decrescimento. “Desse modo, oimpacto de qualquer eleva-ção no valor do pedágio é ne-fasto por dois motivos: vai nacontramão das aspirações dosetor empresarial brasileiro,que já é massacrado com umpercentual de impostos – boa

parte, inclusive, destinada àmanutenção da malha rodo-viária brasileira – próximoa alguns países da comuni-dade européia, sem a evi-dente contrapartida em ser-viços que esses países apre-sentam; e porque, evidente-mente, eleva os custos doserviço”, enumera.

Em última instância,Oliveira destaca que diantedo acirramento da concor-rência no setor e do grau deexigência cada vez mais altodos clientes – menores va-lores de frete/melhores ser-viços – essa constante ele-vação pode levar ao desapa-recimento de empresas demenor porte no ramo detransportes e à conseqüenteconcentração empresarialno setor, o que, segundo ele,nunca é aconselhável numaeconomia que pretende se-guir os rumos de uma eco-nomia de mercado. “Contu-do, ainda me parece menosruim pagar pedágio – mes-mo que isto represente umadupla taxação por um mes-mo serviço – do que expora frota a estradas precárias,que só fazem aumentar oscustos de manutenção deveículos”, expõe.

E, Luiz Carlos Alcân-tara, superintendente opera-cional do Grupo FasterBrasex (Fone: 11 4772.8000), concorda. Para ele,em curto prazo, o impactodo pedágio onera com cer-teza os custos de transpor-te, porém em longo prazo éobtida maior produtividadede veículos, maior agilida-de e, conseqüentemente,maior diluição dos custosno contexto geral. ●

Nunes, do Grupo Gat: O problema não é o pedágio, mas arelutância de alguns embarcadores em ter o custo repassadoà sua tarifa

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ABSA CargoAirline registracrescimento de31% nofaturamento brutoem 2006

A ABSA Cargo Airline (Fone:19 2138.4400), empresa aé-rea cargueira regular, de ban-deira brasileira, registroucrescimento de 31% nofaturamento bruto de 2006 emcomparação com 2005,contabilizando US$ 203,5 mi-lhões, ante os US$ 156 mi-lhões do ano anterior. A fortedesvalorização do dólar fren-te ao real contribuiu para queas importações respondes-sem por 69% da receita totalobtida pela companhia no anopassado, atingindo US$ 106,5milhões. As atividades de des-pacho de carga aérea paraoutras empresas com as quaisa ABSA Cargo mantém acor-dos de prestação de serviçostambém apresentaram incre-mento da ordem de 19,6% emrelação a 2005, chegando apouco mais de US$ 9 milhões.Ainda assim, as cargas de ex-portações registraram cresci-mento de 3% em comparaçãocom o ano anterior, sendo queos últimos quatro meses doano foram os melhores paraa companhia. O acréscimo re-gistrado no faturamento daABSA Cargo é resultado doaumento de 10% no movi-mento total de carga transpor-tada pela companhia em 2006,sendo que esse crescimentosignificou um aumento de24% da carga transportadaem frota própria e 10% pormeio dos acordos que a ABSAtem com outras companhias.Parte do crescimento registra-do em 2006 é creditado àaquisição de mais uma aero-nave, em meados de 2005, eaos ajustes de rotas, com oaumento da freqüência devôos regulares mistos paracidades como Buenos Aires(Argentina) e Lima (Peru).Além disso, outro fator posi-tivo para o crescimento de2006 foi o fator ocupacionalde 76%, índice bastante posi-tivo para a empresa.

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TRANSPORTE MARÍTIMO

CMA-CGMINAUGURA LINHA EXPRESSAÍNDIA-ORIENTEMÉDIO

Novos serviços utilizam oito navios

Entre nomundo daLogísticawww.logweb.com.br

Os vagões adquiridos são tanques na bitola larga

CRESCIMENTOPara Vaine Júnior, o mercado de locação começou a aque-

cer no país nos últimos dois anos e tem grande perspectivade expansão. Segundo ele, o crescimento da frota de vagõesde junho de 2005 a junho de 2006 foi de 6,2%: mais de4.800 vagões entraram em operação neste período. “Só onúmero de vagões de terceiros, alugados por clientes dasferrovias, neste mesmo período, saltou para 2.291 unida-des, o que prova o avanço do setor”, comenta o presidente.

Ainda segundo ele, o volume de carga a ser transporta-da pelas ferrovias brasileiras deverá crescer a taxas de 7%a.a. nos próximos 5 anos, e a participação desse modal emrelação aos outros deverá subir de 23,8% a.a. (base 2005)para 27% em 2010. “Esse crescimento vai provocar umademanda média neste período de 5 mil vagões/ano, e é poressa expectativa que estamos nos preparando”.

Para este desafio, em 2006 a Ferrolease buscou novossócios no mercado e, além das sócias, a americana GlobalRailroad Leasing (GRL) e a brasileira ATT Centro-Oeste(Grupo ATT) agora entram no negócio a Membeca LLC,com investidores americanos, a Sofimax Participações e In-vestimentos, com investidores brasileiros (Grupo GATX/Boni), e pequenos investidores brasileiros, que passam tam-bém a definir as estratégias para o futuro da empresa.●

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TRANSPORTE FERROVIÁRIO

FERROLEASEINVESTER$ 10,5 MILHÕESNA COMPRA DEVAGÕES

Ferrolease (Fone: 41 3025.7600), empresa degerenciamento de frota que oferece serviços de alu-guel de equipamentos ferroviários, vai investir R$

10,5 milhões na compra de mais 35 vagões que estarão dis-poníveis para locação a partir deste mês.

Com isso, a empresa passa a ter uma frota de 146 va-gões em território nacional. “A expectativa é gerar um au-mento de 40% no nosso faturamento com essa aquisição”,afirma o presidente da Ferrolease, Estefano Vaine Júnior.

Os vagões adquiridos pela Ferrolease são tanques de86 m3 na bitola larga, com possibilidade de rápida conver-são para operação na malha métrica. Este avanço tecnoló-gico é especialidade da fabricante Amsted-Maxion, o “maincontractor”, responsável pela fabricação do cilindro do tan-que e montagem de todos os componentes dos equipamen-tos. Para a fabricação dos subconjuntos de montagem, aFerrolease vai contar com a Hewitt e outros fornecedoresnacionais.

A armadora francesa CMA-CGM (Fone: 473344.7300) – a terceira maior transportadoramarítima do mundo e quinta em operação no

Brasil – inaugurou em março último dois novos servi-ços, sendo um uma linha expressa Brasil-Índia-Orien-te Médio e outro para América Central e Estados Uni-dos. Os serviços têm periodicidade semanal no Portode São Francisco do Sul, SC, e utilizam oito naviosoperando com contêineres.

O primeiro serviço, denominado Vasco Express, ligaos portos do Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, RioGrande e São Francisco do Sul aos portos de Salalah,em Oman; Khorfakkan, nos Emirados Árabes; NhavaSheva, na Índia; Port Louis, nas Ilhas Mauritius; eDurban, na África do Sul.

O outro novo serviço é o New Brazex, que liga osportos do Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, São Fran-cisco do Sul, Suape e Fortaleza aos portos deCartargena, Port of Spain, Miami e ao porto deKingston, na Jamaica.

A companhia tem sede em Marselha, na França,fatura 5,7 bilhões de euros por ano e consolida-se comoa empresa de transporte marítimo que mais cresce noBrasil. ●

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Average fornecesoftwares paracomércio exteriorA Average (Fone: 11 3124.5314) oferece soluções de co-mércio exterior - importações,exportações, câmbio e draw-back. Os produtos da empresaapresentam as seguintes carac-terísticas: controles gerenciais,funcionalidades adequadas àsnecessidades atuais e tecno-logia de ponta; maturidade donegócio; status automático doprocesso; integração ao Sis-comex/Suframa; follow-up;avaliações; estatísticas; acom-panhamento; câmbio; conta-bilização; multi-empresa/multifilial; integração comdespachante; versão WEB;integração com diversassoluções corporativas - ERPscomo SAP R/3, BPCS etc.

ExpressoAraçatubacomemora 55O Expresso Araçatuba (Fone:11 2108.2800) – consideradolíder no transporte rodoviárioe aéreo de cargas nas regiõesCentro-Oeste e Norte, e nasrotas internacionais da Amé-rica do Sul – está comemo-rando 55 anos de atuação nomercado. E faturou R$ 200milhões em 2006, alcançan-do um crescimento de 16%em relação ao ano anterior. Aexpectativa para 2007 é che-gar a R$ 238 milhões, 20%superior ao ano passado. Paraatingir as metas, a empresa iráinvestir R$ 15 milhões eminfra-estrutura, recursos hu-manos e tecnologia da infor-mação. A empresa implanta-rá novos terminais de cargasem Belém, PA, Cuiabá, MT,Belo Horizonte, MG, Rio Ver-de, GO, Goiânia, GO, e PortoAlegre, RS, e fará benfeitoriase ampliações em outros ter-minais de cargas nos princi-pais pontos do país. Na áreade tecnologia da informação,a empresa investirá na com-pra de um novo servidor, queproporcionará a implantaçãodo sistema de BusinessIntelligence, além de relatóriosgerenciais e processos deautomação, como a “baixa porcelular” e o projeto de códigode barras.

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LOGÍSTICA

FAST - FOOD:RAPIDEZ NA MESAE NA ESTRADACom suas peculiaridades, pela variedade de produtos transportados, desde perecíveis, como carnes,batatas e pães, até copos e pratos descartáveis, entre outros, a logística na área de fast-food apresentacaracterísticas particulares. Tanto que a tendência é pela terceirização, entregando-a a empresas com infra-estrutura e operações especiais.

outras duas terceirizadas, umaem Gama, Brasília, e outra noRecife. Nos três sites temos7.000 posições/paletes”, dizGarcia.

Quanto à frota, ela éterceirizada, e composta de40 veículos dedicados ou ex-clusivos à operação da Fast& Food – 38% da frota in-clui veículos leves e super-

leves (van, VUC e VLC) e62% são veículos pesados esuperpesados (toco, truck ecarreta). Toda esta estruturapermite atender a 125 pontosde venda, em todo o país.

“A rede China in Box de-finiu como uma das princi-pais diretrizes estratégicasterceirizar a logística de su-primentos e distribuição. O

foco sempre foi a construçãode um relacionamento cola-borativo, de longo prazo ecom nível de serviço susten-tável junto aos seus clientese ao prestador de serviçologístico. Em julho de 1998,nasceu a parceria com a Fast& Food, focada em soluçõespara o segmento fast-foodatravés de abastecimento in-teligente e desenvolvimentode produtos e fornecedores.Sustentada por uma infra-es-trutura, a empresa é capaz dearmazenar, controlar e distri-buir alimentos e não alimen-tos em compartimentos e câ-maras de até três temperatu-ras diferentes”, explica Garcia.

No caso da Rede Giraffas,que possui 215 pontos devenda em vários estados bra-sileiros, o gerente de opera-ções da Fast & Food contaque, no início, toda a produ-ção e a logística eram reali-zadas pelo Giraffas. “Um

processo de terceirização foiimplantado em 1998, em fun-ção do crescimento da Rede.Hoje, todo o processo de pre-paração dos alimentos e dasembalagens é terceirizado.”

Já no caso do McDo-nald’s Brasil (Fone: 11 4196.9800), como explica, por suavez, Celso Cruz, diretor decompras, a logística segue opadrão de operação e quali-dade de toda a rede McDo-nald’s no mundo.

“O McDonald’s trabalhacom um fornecedor exclusi-vo, a Martin-Brower, comooperador logístico. A maioriados materiais e alimentos saida Cidade do Alimento, loca-lizada na Rodovia Anhan-guera, em São Paulo, SP, localonde os fornecedores – de 70a 80 – entregam os produtosque serão enviados para todosos 540 restaurantes no Brasil.Toda a logística é operada pelaMartin-Brower.”

Quando se pensa nofast-food, já vem àmente aquele tipo de

alimentação preparada demodo padronizado e para rá-pido atendimento, servida emlanchonetes e restaurantes.Tão rápida quanto a prepara-ção deste tipo de comida deveser a logística para a sua en-trega nos mais distantes pon-tos de vendas, geralmente es-palhados por todo o país. Éisto o que vamos mostrar nes-ta reportagem com algumasempresas da área.

INFRA-ESTRUTURANum primeiro momento,

é interessante acompanhar ainfra-estrutura logística queestas empresas operam, ge-ralmente terceirizada.

Por exemplo, a Fast &Food (Fone: 11 3232.4900)é a responsável pela logísticae distribuição dos insumos eprodutos negociados da Chi-na in Box e da Giraffas.

Daniel de Andrade Garcia,gerente de operações da Fast& Food, informa que a em-presa coloca à disposição deseus clientes três Centros deDistribuição, localizados emSão Paulo, Brasília e no Re-cife. A área total dos três sitesé de 51.300 m2, enquanto ototal de armazenagem, tam-bém dos três sites, é de16.000 m2. “Temos uma uni-dade em Taboão da Serra, SãoPaulo, que é própria, além de

Por tratar de produtos especiais, a logística nesta áreatambém precisa ser especial

Na Rede Viena, os pedidos são solicitados via sistema

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Cruz diz, também, quecada restaurante recebe acarga num horário e datapré-determinada (cerca de2,3 vezes por semana, de-pendendo da unidade). Emcada um deles há funcioná-rios treinados para recebere armazenar adequadamen-te cada produto, checandoantes a temperatura e outrosdados de acordo com o pa-drão de qualidade McDo-nald’s. “Para isto, contamoscom uma frota de 70 cami-nhões, com divisões paratrês temperaturas diferentes(congelado, resfriado eseco), em sua maioria damarca Scania. Por ano, sãotransportados 15 milhões dequilos de carne, 3,5 milhõesde quilos de frango, 20 mi-lhões de quilos de batatas,23 milhões de dúzias depães e 180 milhões de co-pos, entre outros itens”, ex-plica o diretor de compras.

Para a Subway, é a LuftFood Service - FBD (Fone:11 3602.8900) quem prestaos services logísticos, se-gundo revela Henrique Cos-ta, diretor da empresa.

Para isto, contam comárea de armazenagem de12.000 m2 e capacidade para12.000 paletes, terceirizada,e com uma frota de 70 veí-culos refrigerados, tambémterceirizada, permitindoatender a 80 pontos de ven-das em todas as regiões doBrasil.

Por sua vez, a Rede Vie-na (Fone: 0800 122.564)conta com um depósito comárea de cerca de 950 m2;165 m2 de câmeras frias;280 m2 de mezanino; 360 m2para armazenagem de ali-mentos; e 145 m2 de área deexpedição.

“As operações internassão próprias do Viena, e in-cluem um diretor de opera-ções, um supervisor e maistrinta funcionários”, contaCarlos Galdino, supervisordo Centro de Distribuição daRede Viena.

“Duaspreocupações queenvolvem o fast-

food são qualidadedos alimentos epontualidade na

entrega”

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Além disto, o Grupo tem,em São Paulo, SP, uma frotacomposta de oito veículospróprios e um terceirizado,entre caminhões, uma sprin-ter refrigerada e dois auto-móveis.

Galdino ressalta que alogística do grupo opera com22 pontos de atendimento –21 em São Paulo e um no Riode Janeiro - e 31 pontos devenda (restaurantes). Entre osrestaurantes estão: VienaDelicatessen, com atendi-mento a la carte, buffet e ro-dízio de pizza; Viena Express,versão fast-food do restau-rante Viena e adaptado paraas praças de alimentação;Viena K Express, localizadono Hospital Israelita AlbertEinstein, em São Paulo, SP, eespecializado em comidakasher; Ráscal, cozinhacontemporânea com acentoitaliano; e Grano, uma espé-cie de “Ráscal Express”.

STARTSobre como é dado o start

para a entrega dos produtos –desde os alimentos até os de-mais insumos – aos pontos devenda, Garcia lembra que,apesar da espinha dorsal donegócio da Fast & Food serestruturado em logística dedistribuição e Supply Chain,atualmente, cerca de 70% dosprodutos no cardápio doGiraffas são desenvolvidospor uma equipe de engenhei-ros de alimentos, com fun-ções relacionadas desde a ho-mologação dos fornecedorese pesquisas até o treinamentono preparo à apresentação doprato e/ou sanduíche.

Sobre como funciona oprocesso logístico, tanto nocaso do Giraffas quanto daChina in Box, o gerente de

operações descreve que, “apartir da definição do mix deprodutos, fornecedores, pre-ços, premissas operacionaise nível de serviço, a entregade mercadorias ao ponto devenda tem o conceito OneStop Shop (todo mix em umaúnica entrega) e está relacio-nada sistemicamente aoPlanejamento de Demanda,Negociação com Fornecedo-res, Logística de Suprimen-tos, Armazenagem, Transpor-te e Atendimento ao Cliente.Estes sistemas são sustenta-dos por um modelo de ges-tão por processos, com fer-ramentas customizadas às ne-cessidades do negócio e altacapacitação e treinamento doscolaboradores para garantir aestabilidade e a execução dosprocedimentos operacionais”.

Garcia também informaque uma das premissas denegócio é atender aos clien-tes com o pedido perfeito, doprocesso de captação à entre-ga nas lojas, com um ciclo depedido programado em fun-ção da malha de distribuição,localidade e consumo das lo-jas. “Para suportar o pedidoentregue completo, no prazoe com a qualidade esperada,foram desenvolvidas ferra-mentas e definidos processos.”

No caso do Proces-samento de Pedidos, foi de-senvolvido e customizado umSistema Colaborativo comconceito CRM, chamado e-SUPRI, cujas principaisfuncionalidades são a capta-ção de pedidos com interface

ao ERP Fast & Food, canalde relacionamento com men-sagens on-line e tratamentode reclamações, status do pe-dido, protocolo das notas fis-cais emitidas, histórico decompra, títulos pagos e emaberto. “Noventa por centodos pedidos são captados poreste canal, os demais são dis-tribuídos por e-mail, telefo-ne e fax”, explica o gerentede operações da Fast & Food.

No caso da Armazena-gem, as áreas foram dimen-sionadas para três temperatu-ras e um mix de aproxima-damente 1.500 SKUs, supor-tadas por processos de Con-trole de Estoque e Estocagembaseados em políticas deshelf life, critério de movi-mentação PVPS ou FEFO,inventário rotativo, auditori-as e estratégias de armazena-gem com foco na otimizaçãoda área, na acuracidade e qua-lidade de armazenamento dasmercadorias. São utilizadasestratégias de picking porzona, por lote e por pedidode acordo com o tipo de trans-porte e entrega aos clientes,

com áreas de espera e con-solidação da separação ematé três temperaturas. Na Ex-pedição as cargas são confe-ridas e consolidadas obede-cendo às prioridades de en-trega por tipo de carga, tem-peratura, transporte e com-partimento dos veículos paraaté três temperaturas, confor-me os horários e prazos deentrega programados.

“No Transporte, o princi-pal modal é o terrestre. Amodalidade aérea é utilizadaapenas para abastecimentosemergenciais e expressos. Oprocesso de transporte é pla-nejado no cadastramento dosclientes e lojas. A roteirizaçãoé diária, após o horário decorte da captação de pedidos– assegurando as premissasde atendimento e otimizaçãoda frota, os pedidos sãoalocados em rotas semifixasprogramadas. O transporte éterceirizado. As transportado-ras são homologadas e desen-volvidas com frota exclusivae/ou dedicada, com perfil deveículos definidos pela Fast& Food, a fim de garantir ospadrões de qualidade, tempe-ratura, acomodação e integri-dade das mercadorias. Osveículos são equipados comrastreadores via satélite, apa-relhos de refrigeração, baús,divisórias e pisos especiaispara manter a temperaturaideal da carga, cortinas dePVC para reduzir a troca decalor com o ambiente, portaslaterais e carrinhos de movi-mentação de carga. As entre-gas são acompanhadas pornossa equipe de transporte,verificando o status das rotas,executando follow-up com asequipes de entrega, buscan-do previsão de entrega dospedidos, antecipação a pro-blemas e, quando necessário,

disparo dos planos de contin-gências”, continua Garcia.

Ele também informa quea equipe de entrega é prepa-rada para atender aos clien-tes com programas de treina-mento e incentivo visando oresultado esperado. Sãouniformizadas, identificadas,equipadas com rádios ou te-lefones para contato, termô-metros e documentação paraefetuar as entregas. Em todaentrega são registrados, atra-vés de relatório padrão Fast& Food, pelos responsáveisdo recebimento das lojas,pontos de controle referentesaos veículos, a equipe de en-trega, mercadorias, notas fis-cais e devolução. A finalida-de destes registros é medir aperformance da entrega e ní-vel de serviço, avaliar astransportadoras e proporcio-nar mais um canal de comu-nicação com os clientes.

O gerente de operaçõestambém destaca que, paracentralizar e organizar o flu-xo de informações, como umhub de sistemas de redes naestrutura organizacional doFast & Food, o Atendimentoao Cliente é segmentado portipo de clientes.

O processo logístico deentrega para a Subway come-ça pela internet, conformeexplica Costa, da Luft FoodService. “Semanalmente, asdiversas lojas espalhadas portodas as regiões do Brasilentram em um site na internetespecialmente concebidopara colocação dos pedidos,que são consolidados noCentro de Distribuição daLuft, e depois de processadossão entregues, simultanea-mente, nas três temperaturastípicas do food service, se-gundo o agendamento acor-dado com a administração daSubway para cada loja.”

Na Rede Viena, o startparte do princípio da neces-sidade de cada loja: os pedi-dos são solicitados, tambémvia sistema (interface), aosetor de faturamento, onde

Os alimentos são os principais integrantes da logística na área

Um dos problemas na áreaé a distância entre ospontos de venda

Costa, diretor da Luft FoodService, que atende aSubway

São 70 veículos refrigeradosque integram a frota da Luft

“A distância e asituação das

estradasdificultam aoperação de

logística na áreade fast-food”

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são processados e, depois,geradas requisições inter-na de produtos. Como ex-plica Galdino, estas requi-sições são encaminhadaspara o depósito e revisa-das. A seguir, as mercado-rias são separadas e confe-ridas de acordo com a logís-tica de distribuição. Após aseparação e emissão dasnotas fiscais, os veículossão carregados e liberadospara distribuição nos váriospontos de venda.

Os processos são divi-didos em duas etapas: naprimeira, são tratados osprodutos perecíveis (refri-gerados), que são transpor-tados isoladamente, e, nasegunda, os alimentos con-siderados secos e insumosem geral. No geral cadaloja tem em media cincoentregas semanais.

PROBLEMASCom relação aos maio-

res problemas enfrentados,principalmente conside-rando o tipo de logísticapraticada, Garcia, da Fast& Food, diz que menos de6% dos pedidos apontamproblemas. Os mais co-muns são atrasos nas en-tregas, em janelas progra-madas de 2 horas, causa-dos por congestionamen-tos nas metrópoles e aci-dentes nas estradas. “Pro-blemas como estes são su-perados por meio de ges-tão e controle rigoroso deestoque, para evitar a rup-tura e garantir o atendi-mento das programaçõesde entrega”, diz o gerentede operações.

Na verdade, as solu-ções adotadas pela empre-sa para solucionar estesproblemas são bastanteabrangentes. Elas estão nassuas estratégias em exce-lência operacional, gestãopor processos e foco emresultados, na execuçãoconstante de diagnósticos

“Problemas deatrasos na

entrega são supe-rados por meio

de gestão econtrole rigoroso

de estoque”

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Multim

odal nos níveis estratégicos, táticos

e operacionais, nos planos decontingências para respostasrápidas e atendimentos emer-genciais e, principalmente, navalorização e capacitação docapital humano.

Cruz, do McDonald’s Bra-sil, aponta que o maior proble-ma enfrentado é chegar aosrestaurantes de Manaus. “Adistância e a situação das es-tradas dificultam a operação.Duas preocupações são: qua-lidade dos alimentos e pontu-alidade na entrega. Porém, di-ferente de outros setores, aci-dentes e assaltos não ocorrem.Em 2006, por exemplo, oMcDonald’s registrou apenas1 acidente e 1 roubo. Núme-ros insignificantes se compa-rados com outras empresas deporte semelhante no Brasil”,pondera o diretor de compras.

Sobre as soluções ado-tadas pela empresa, ele dizque, para Manaus, o proble-ma é resolvido por meio daoperação logística da Martin-Brower. O transporte é feitovia caminhão e balsa, e asverduras são enviadas via aé-rea. “O McDonald’s trabalhacom motoristas altamentetreinados e todos os cami-nhões possuem computadorde bordo que registram todasas ações dos motoristas. Todoo equipamento é adequadopara o transporte, divididoem três temperaturas paraacomodar os produtos e ali-mentos. Na parte congelada

vão as carnes e batatas; naresfriada vão as verduras e osmolhos; na seca vão guarda-napos, canudos, embalagens,etc.”, explica.

O diretor da Luft FoodService já considera que aprincipal questão é ter o mes-mo padrão onde quer quehaja uma loja da rede. “É fun-damental, para o valor damarca e sua segurança, ter-mos a definição do produtoideal e fazer com que ele che-gue adequadamente em cadaum de nossos pontos de ven-da. Adotamos uma centrali-zação logística terceirizadacom a Luft Food Service, oque consiste em ter um Cen-tro de Distribuição onde secompram os produtos homo-logados de forma consolida-da e deste Centro de Distri-buição partem os produtos deforma fracionada, em três di-ferentes temperaturas simul-taneamente, para todas as lo-jas da Subway. As lojas têmo facilitador de colocar o pe-dido pela internet em um sitefeito exclusivamente paraeste fim e, com isso, o pro-cesso de abastecimento ficoumuito mais simplificado eseguro”, completa Costa.

Para a Rede Viena, umdos maiores problemas en-frentados envolve a dificulda-de geográfica e a distânciapercorrida entre os diversospontos de venda. Segundo osupervisor do Centro de Dis-tribuição da Rede, com o au-mento do número de veículosde carga e a diminuição de suacapacidade, conforme Decre-to Municipal 45.821, de 6 abrilde 2005, aumentou conside-ravelmente a freqüência e apermanência dos veículos nasvias, trazendo um aumento decusto e um elevado grau de ris-co. Um fator também relevan-te é que, em alguns pontos,

os horários são limitados,dificultando o acesso.

Em frente aos problemasdecorridos da estrutura geo-gráfica da cidade e a dificul-dade de acesso aos pontos, aRede Viena procura avaliar eentender corretamente todosos processos relacionados àlogística e distribuição, traba-lhando, interagindo, trocan-do informações e geren-ciando conflitos e os proble-mas que porventura existam.“O nosso objetivo é colocaro produto certo, no local cor-reto, no momento adequadoao menor custo possível, des-de a fonte, que é o nosso CD,até o destino, nossas lojas.Quando se fala em perdas,seja tangível ou não, o tem-po é o grande responsávelpela maior parte dessas per-das, por isso procuramos co-nhecer bem os processos,mapeando todas as atividadesrelacionadas as nossas ope-

rações, a fim de reduzir e eli-minar ao máximo os proble-mas inerentes à cadeia logís-tica. Para isto precisamos ex-pandir nossa atuação geográ-fica com centros avançados dedistribuição, ou seja, focadoem ficar mais próximo dosnossos clientes, a fim de me-lhorar a performance de aten-dimento”, acrescenta Galdino.

TENDÊNCIASPelo que se pode perce-

ber, a terceirização é uma ten-dência na área de fast-food.Será isto? Ou somente istoem termos de tendências?

“Pode-se dizer que, deforma geral, a terceirizaçãona área logística das grandescadeias é e será uma constan-te. A diversidade de rotas, asdistâncias continentais alia-das à complexidade tributá-ria de nosso país conduzemà terceirização da logísticapor meio de empresas espe-cializadas como a Martin-Brower”, aponta o diretor decompras do McDonald’sBrasil.

Costa, da Luft FoodService, já acha que a tendên-cia para redes de fast-foodcom crescimento arrojado éprocurar facilitar a operaçãode cada loja, assim como ga-rantir segurança para a mar-ca, através de uma logísticacentralizada, com produtos ex-clusivos e serviços agregados.

Para Garcia, da Fast &Food, são várias as tendênci-as na área de fast food em ter-mos de logística: expansãodos pontos de venda para áre-as metropolitanas nas regiõesNorte, Nordeste e AméricaLatina; operações sazonais emlojas de temporadas, para for-mar praças de alimentação emeventos temáticos, concentra-ção de multibandeiras, outletse feiras de negócios; aumentodas exigências de qualidade deprodutos e entregas, alinhada

a padrões e certificações in-ternacionais e segurança ali-mentar; aumento das exigên-cias de nível de serviço ecustos acessíveis para entre-gas programadas em peque-nas janelas de horários de en-tregas, em shopping centers,horários noturnos, centros ur-banos e grandes metrópoles;acessibilidade às soluções deTI para abastecimento eletrô-nico, controles de estoques,compras, captação e proces-samento de pedidos, picking,rastreabilidade dos pedidos,visibilidade/integração/sin-cronismo da cadeia de abas-tecimento, monitoramentoon-line dos veículos de entre-ga com dados de temperatu-ra, tempo, movimentação estatus on-line das entregasdos pedidos; alta freqüênciade entrega (áreas de estoca-gem reduzidas) nas lojas, lo-tes mínimos (baixo drop sizee ticket médio), aumento danecessidade de fraciona-mento, maior mix de produ-tos na mesma entrega (secos,limpeza, descartáveis, refri-gerados, congelados e FLV),custos de desenvolvimento deembalagens e compartimen-tos; crescimento do serviçode delivery (comida em caixi-nhas, encomendas expres-sas); e crescimento do núme-ro de operadores logísticos,especialização e capacitaçãodos profissionais para acadeia de frio.

Galdino, da Rede Viena,considera que, atualmente, adinamicidade do mercado écada vez maior e o grau deexigência tem provocadouma diminuição dos ciclosde vida dos produtos, exigin-do respostas mais eficazesda gestão de materiais e dadistribuição física, ou seja,da logística como um todo,surgindo o conceito de logís-tica integrada, que conside-ra todas as atividades de mo-vimentação e armazenageme facilita o fluxo dos produ-tos desde o ponto inicial atéo ponto de consumo.

“Com o objetivo de ga-rantir a qualidade dos produ-tos e serviços prestados paraas lojas, a tendência é criar ummecanismo de análise focadonas necessidades dos clientesem uma visão ampla, reali-zando trabalhos de melhoriacontínua entre os clientes in-ternos e externos, com moni-toramento da sua respectivaevolução”, conclui o super-visor do Centro de Distribui-ção da Rede Viena. ●

A Martin-Brower é o operador logístico do McDonald’s Brasil

A Rede Giraffas possui 215 pontos de venda em váriosestados brasileiros

“Pode-se dizer quea terceirização naárea logística dasgrandes cadeias é

e será umaconstante”

“Uma dastendências está nalogística centrali-

zada, com produtosexclusivos e

serviços agregados”

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Mac Logisticse preparapara umcrescimento de70% em 2007“O ano de 2007 será o me-lhor ano da história da nos-sa empresa, pois prepara-mos a companhia para umcrescimento bastante gran-de, já sentimos nos primei-ros meses do ano o reflexodas nossas ações e esta-mos prevendo um cresci-mento em todos os setoresda nossa organização. Tra-çamos um plano de cresci-mento bastante ousadoque, se cumprindo, permi-tirá nosso crescimento aoredor de 70% durante o anode 2007. Com a expansãoda nossa empresa para to-dos os países latinos, esta-mos preparados e muitomotivados a dominar estemercado.” A afirmativa é deEveraldo Barros, vice presi-dente da América Latina daMAC Logistic Int’l Group(Fone: 11 4062.5881). Se-gundo ele, há vários planosde investimentos em 2007.“Iremos apresentar a aqui-sição do terminal de trans-bordo (Termel), no RioGrande do Sul, como umdos maiores empreendi-mentos e suporte à logísticano Mercosul, que compre-ende 100.000 m2 de áreaoperacional. Adquirimosparticipação importante eestaremos tornando-o umdos maiores hubs de expor-tação e importação rodo-viário para o Mercosul. Jáassumimos a direção doterminal e iremos efetuargrandes investimentos emsua infra-estrutura. Alémdisso, estamos focados naexpansão dos nossos escri-tórios na América Latina,que já somam escritóriospróprios em 10 países, res-tando praticamente Equa-dor para finalizarmos nos-so projeto de sermos reco-nhecidos como o maior emelhor operador logís-tico na América Latina”,completa Barros.

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Serviços da TAMExpress incluementrega “porta aporta”

Os serviços prestados pelaTam Express (Fone: 115079.9999) incluem o TamCargo, Tam Próximo Vôo,Tam Próximo Dia e Tam Con-vencional, com sistemas deentrega “aeroporto-aeropor-to” e “porta a porta”. O trans-porte internacional de cargasna TAM Express é realizadopor meio do TAM Cargo. Oserviço atende às demandasde importação e exportaçãode cargas entre o Mercosul,América do Norte, Europa eExtremo Oriente, na modali-dade aeroporto-aeroporto.No mercado doméstico, po-dem ser destacados comoexpressos, o Tam PróximoVôo – indicado para qualquertipo de encomenda que tenhaurgência em ser transporta-da – e o Tam Próximo Dia –adequado para o envio dequalquer tipo de encomendacujo recebimento, pelo des-tinatário, seja no próximodia subseqüente ao seu en-vio. A terceira e última mo-dalidade doméstica é o TamConvencional, cujo pressu-posto é o transporte de gran-des quantidades volumé-tricas de cargas especiais eaquelas que não demandamprazos de entrega tão re-duzidos como os serviçosanteriormente citados.

Taim Cade forneceequipamentospara instalaçõesportuáriasA Taim Cade (Fone: 0413698.4848) fornece instala-ções portuárias para manu-seio, carga e descarga degraneis e contêineres, carre-gadores de navios móveis,fixos ou sobre trilhos e descar-regadores de navios comgrabs de grande capacidade.