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Jornal Colônia Agrícola Águas Claras - Guará Ano I - Edição nº 07 Dezembro de 2014 www.jornalcaac.org Foto: Divulgação Foto: Divulgação Administradores regionais: o ponto x do governo “Quem serão os próximos comandantes das cidades?” é a principal questão desde o fim do 2º turno. A polêmica da eleição direta, uma das principais bandeiras do governo eleito, tem tido repercussão maior do que o tradicional suspense sobre quem serão os novos nomes do 1º escalão do GDF em 2015. Saiba mais como deve ser a definição e a participação popular no processo. Págs 5 a 7 Celina Leão luta por melhorias na CAAC Deputada reeleita recebe reinvindicações dos moradores para melhorias na Colônia Agrícola e em todo o Guará e promete ser a voz da comunidade no Parlamento. Encontro com a prefeita comunitária foi o 1o passo para a relação de reciprocidade. Pág. 3 Câmara Federal pode ter mudança no DF Alírio Neto pleiteia vaga do colega Roney Nemer depois de condenação no Tribunal de Justiça. Disputa pode ter mudanças no quadro político da Câmara dos Deputados a partir de dezembro. Pag. 4

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Jornal Colônia Agrícola Águas Claras - Guará Ano I - Edição nº 07Dezembro de 2014

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Administradores regionais:o ponto x do governo

“Quem serão os próximos comandantes das cidades?” é a principal questão desde o fim do 2º turno. A polêmica da eleição direta, uma das principais bandeiras do governo eleito, tem tido repercussão maior do que o tradicional suspense sobre quem serão os novos nomes do 1º escalão do GDF em 2015. Saiba mais como deve ser a definição e a participação popular no processo. Págs 5 a 7

Celina Leão luta por melhorias na CAACDeputada reeleita recebe reinvindicações dos moradores para melhorias na Colônia Agrícola e em todo o Guará e promete ser a voz da comunidade no Parlamento. Encontro com a prefeita comunitária foi o 1o passo para a relação de reciprocidade. Pág. 3

Câmara Federal pode ter mudança no DF Alírio Neto pleiteia vaga do colega Roney Nemer depois de condenação no Tribunal de Justiça. Disputa pode ter mudanças no quadro político da Câmara dos Deputados a partir de dezembro. Pag. 4

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2 Dezembro de 2014www.jornalcaac.org

tal, que vêem na indicação a porta para voltar ao cenário político.

Presidente

Enquanto isso, ganha for-ça antes da hora a disputa pela Presidência da Câmara Legislativa no próximo biênio 2015-2017. A deputada Celina Leão (PDT) tem sido um dos principais nomes na lista que também conta com Dr. Michel (PP) e os petistas Chico Lei-te e Wasny. Também correm por fora nomes como Robério Negreiros (PMDB) e Cristiano Araújo (PTB). A eleição acon-tece na tarde da posse, em 1o de janeiro.

Reeleição O caso mais curioso na lis-

ta é o do Wasny. Para viabili-zar sua candidatura, é preciso colocar para apreciação dos colegas a famigerada emenda que permita a reeleição em le-gislatura subsequente, o que hoje é vedado pela Lei Orgâ-nica. Outras tentativas enca-beçadas pelos ex-presidentes Benício Tavares e Patrício não

Temos ouvido constantemente essa pergunta desde que ter-minaram as eleições. Uma das principais promessas do novo go-verno é a eleição direta para administradores regionais. Depois da vitória do governador Rollemberg, a principal dúvida tem sido como se dará esse processo de indicação daqueles que vão co-mandar nossas cidades e cuidar da nossa comunidade.

Esta edição conta um pouco dessa polêmica, trazendo para você, leitor, os detalhes da proposta do governo, a expectativa nas cidades e o papel da Câmara Legislativa na proposição de projetos sobre esse tema, tão importante para todos os mora-dores.

O principal dentro das promessas de campanha é que os elei-tos, seja direta ou indiretamente nesse primeiro momento de transição, sejam da cidade. Mais do que moradores, eles devem ter um papel relevante na vida da cidade, com vontade de traba-lhar em prol da melhoria da nossa qualidade de vida e na solução rápida de nossas demandas, como infraestrutura e regularização, por exemplo, que há anos são esperados por milhares de pessoas em todo o DF.

Da nossa parte, nosso compromisso é seguir no nosso papel de colaboradores, mantendo a participação comunitária e a cola-boração recíproca. Uma cidade melhor depende de que cada um de nós faça a nossa parte. Vamos juntos!

Um grande abraço,Tânia Alves Coelho telefones útei

Quem vai tomar conta das nossas cidades?

BASTIDORES DO PODEREDITORIAL

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Prefeitura Comunitária da Colônia Agrícola Águas Claras, Chácara 58 - Fone: (61) 3381.5858 CNPJ: 32.901.514/0001-04Diretoria: Tânia Alves Comercial: Paulo Santos - 8127.5839 / Wisley Damião - 9982.6731 Tiragem: 10.000 exemplaresPeriodicidade: MensalJornalista Responsável: Anna Karolina Oliveira - RP 2854/DF Projeto Gráfico e Diagramação: Bruno Vieira/8176-4735Distribuição Gratuita: Colônia Agrícola Águas Claras, Jóquei Clube, Bernardo Sayão, IAPI, Lúcio Costa, SQB, Vicente Pires e GuaráImpressão: Igráfica Brasília - 3356.7654Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução é autorizada desde que citada a fonte”

Jornal Colônia Agrícola Águas Claras - Guará

ORGÃO TELEFONECAESB 195CEB 0800 610196SAMU 192CORPO DE BOMBEIROS 193POLÍCIA MILITAR 190 POLÍCIA CIVIL 197 DEFESA CIVIL 199DETRAN 1514 GDF - Serviço de Atendimento ao Cidadão 156PROCON 1512JUIZADO DE MENORES 3348-6600METRÔ - ATENDIMENTO AO USUÁRIO 3353-7373 PONTOS TURÍSTICOS 3322-6611TRE-DF - ATENDIMENTO AO ELEITOR 3048-4000

SuspenseA escolha direta dos admi-

nistradores regionais tem sido o principal assunto em todas as rodas de conversa nas ci-dades. Os 31 cargos são mais cobiçados que as vagas no 1o escalão do secretariado. Tem tanto candidato que se fizermos uma lista esse quan-titativo ultrapassa o número de inscritos na última eleição para deputado distrital. Mais do que o comando da cidade, os pos-tulantes estão de olho na pro-jeção que o cargo pode dar no jogo político.

Em campanhaCeilândia, Taguatinga e Pla-

no Piloto são tradicionalmente as cidades mais concorridas. Mas este ano todas têm sido disputadas a tapa. A movi-mentação das lideranças é tão grande que já tem gente organizando seminário, corpo a corpo com os futuros elei-tores, em clima de campanha eleitoral pós-outubro. E esse número tem sido liderado prin-cipalmente pelos candidatos derrotados a deputado distri-

tiveram êxito. Há quem diga ainda que o atual presidente pleiteia mesmo, desde 2011, é o sossego como conselheiro do Tribunal de Contas.

Cadeira difícil

Mas anda a passo de tar-taruga a possibilidade de va-gar uma cadeira no TCDF. O processo contra o conselheiro afastado desde 2008, Domin-gos Lamóglia, dorme na gave-ta do relator Manoel de Andra-de, sem perspectiva de seguir em frente. Aliás, a outra vaga seria do próprio Manoelzinho, que já tem tempo para se apo-sentar mas deve permanecer no cargo até a aposentadoria compulsória, aos 70 anos, con-trariando os que esperavam que ele saísse do cargo antes do tempo para abrir a vaga.

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Prefeita comunitária é recebida na Câmara Legislativa para tratar de demandas do setor

Deputada Celina Leão recebe reivindicações da CAAC Fo

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A prefeita comunitária da Colônia Agrícola Águas Claras (CAAC), Tânia Alves, foi rece-bida pela deputada Celina Leão no gabinete da distrital, na Câ-mara Legislativa. Representan-te de mais de sete mil morado-res de 60 chácaras na CAAC, Tânia levou à parlamentar as principais reivindicações da comunidade e recebeu apoio para a sua luta junto ao Poder Legislativo.

“O contato com os depu-tados distritais é muito impor-tante para que eles conheçam de perto a nossa realidade e possam nos ajudar seja por indicações ao GDF ou por pro-

CONVOCAÇÃO A COMISSÃO REPRESENTATIVA DAS LIDERANÇAS COMU-NITÁRIAS UNIDAS DO GUARÁ convoca os interessados em participar do processo de escolha para o cargo de Administrador Regional para se manifestarem até as 18h do dia 04/12/2014 pe-rante a comissão, apresentando certidões civil, criminal e da Jus-tiça Federal, além de comprovante de residência de mais de 10 (dez) anos no Guará. A apresentação dos nomes dos interessados à equipe de transição do novo governo será feita mediante lista tríplice.Critérios para concorrer ao cargo:1 - morador do Guara por mais de 10 anos, comprovado2 - eleitor votante no Guará3 - Ficha limpa, mesmo critério para ingressar no Serviço Público4 - Idade mínima de 21 anos5 - 3º grau completo

Contatos para mais informaçõesJosé Maria Castro - (61) 8111-1613 - [email protected] e Cirlene Barbosa (vice-presidente) – 9931-5861 e [email protected].

POLITICA

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jetos que nos atendam”, ex-plicou Tânia, que foi recebida pela deputada em audiência da sede da Câmara Legislativa.

A carta de reivindicações levadas à deputada é compos-ta por obras de infraestrutura, principalmente construção de calçadas, limpeza urbana, de-marcação de áreas e sinaliza-ção pública. Outra preocupação levada pela prefeita foi com re-lação à regularização fundiária da CAAC, alvo de ação civil que impede a implantação de luz elétrica e água potável. O con-domínio está em processo de licença prévia de saneamento e por meio da ação do Minis-

tério Público a CEB e a Caesb estão impedidas de realizar as ligações.

A deputada Celina destacou a participação da comunidade por meio da Prefeitura e se dis-pôs a ajudar no que for possí-vel para resolver as demandas do setor. “O trabalho dos de-putados é agir de acordo com o que a sociedade precisa e nada melhor do que quando a comunidade, organizada, vem ao nosso encontro para trazer suas demandas. Isso ajuda o nosso trabalho e estreita a re-lação do poder Executivo com a sociedade”.

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4 Dezembro de 2014www.jornalcaac.orgPOLITICA

O deputado distrital gua-raense Alírio Neto entrou na briga judicial pelo mandato do colega Roney Nemer na Câma-ra dos Deputados. Primeiro su-plente da coligação PT/PMDB/PEN, ele entende que tem grandes chances de assumir uma das oito vagas do Distrito Federal na Câmara dos Depu-tados após a condenação do deputado federal eleito Roney Nemer pelo Tribunal de Justiça do DF em segunda instância.

Roney foi condenado por unanimidade pela 3a Turma Civil do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, acusado pelo Dois representantes do Guará disputam na Justiça Eleitoral uma das

oito vagas do DF na Câmara Federal

Disputa na Câmara dos Deputados pode ter reviravolta

delator Durval Barbosa de ser um dos participantes do Men-salão do DEM, que cassou o então governador José Rober-to Arruda e depois a deputada Jaqueline Roriz. Segundo Dur-val, Roney seria um dos bene-ficiários do mensalinho para votar a favor do governo na Câmara Legislativa.

De acordo com Artigo 15 da Lei da Ficha Limpa, o candida-to eleito não será diplomado se sofrer condenação até segun-da instância. Neste caso, assu-me o próximo suplente.

A substituição, porém, não é automática. Roney deverá ser

diplomado pelo TSE e somente depois disso é que o Ministério Público do DF pode ajuizar o Recurso Contra a Diplomação. Se a Justiça aceitar, assume o segundo suplente, no caso Alírio Neto. Roney ainda terá direito a recorrer ao Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), mas depois da diplomação de Alírio.

Roney Nemer, ex-morador do Guará, foi eleito com 82 mil votos. Alírio foi o quarto depu-tado federal mais votado, com 79 mil votos, mais que o dobro dos eleitos Laerte Bessa (33 mil votos) e Augusto Carvalho (36 mil votos).

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5Dezembro de 2014www.jornalcaac.org POLITICA

Quem vai ser o administrador regional? A pergunta é feita por políticos e pela sociedade desde o fim das elei-ções e tem causado alvoroço entre os possíveis indicados desde que o novo governo prometeu fazer eleições diretas. Elas são possíveis? Como será o novo modelo? O que muda na nossa vida?

O cargo de administrador regional tem sido o mais cobi-çado na estrutura do novo go-verno desde o fim do segundo turno das eleições para o Pa-lácio do Buriti. Uma das prin-cipais promessas de campanha do novo governador Rodrigo Rollemberg foi a eleição dire-ta dos comandantes das 31 regiões administrativas do DF. A polêmica está instaurada e a composição do chamado 2º escalão tem sido muito mais falada do que o próprio secre-tariado.

A defesa de eleições dire-tas é uma bandeira antiga do agora governador eleito Rol-lemberg. No Congresso Nacio-nal ele apresentou propostas e sempre defendeu que a popu-lação fosse consultada acerca de seus representantes em cada cidade. Como o DF não é dividido por prefeituras, como acontece nos municípios, ao longo das cinco décadas de existência da capital da Repú-blica a escolha dos administra-dores é feita pelo próprio go-vernador.

E a escolha hoje direta dos administradores regionais é motivo de bastante discussão entre partidos políticos e par-lamentares eleitos para a Câ-mara Legislativa e o Congresso Nacional. Todos vêem nesses “gerentes” da cidade uma for-

Além do impasse político, criar uma eleição para cargo comissionado pode gerar polêmicas, uma vez que, a rigor, pelo que rege a Constituição Federal, a capital do país não pode ser dividida em municípios.

ma de projeção do trabalho junto às suas bases políticas. O cargo também é bastante utilizado para abrigar políticos que foram derrotados junto às urnas ou principiantes no tabu-leiro da política.

DificuldadeA participação popular na

escolha dos administradores, no entanto, aparece como um dos principais desafios para que o projeto seja levado adiante. Sobretudo porque o novo governador corre o risco de ter um adversário político à frente de uma região admi-nistrativa, tendo em vista que perdeu em nove das 21 zonas eleitorais.

Além do impasse político, criar uma eleição para cargo comissionado pode gerar po-lêmicas, uma vez que, a rigor, pelo que rege a Constituição Federal, a capital do país não pode ser dividida em muni-cípios. Diferentemente dos cargos eletivos, aqueles que assumem uma função comis-sionada não têm mandato. Assim, a escolha popular não pode mudar a natureza do tra-balho, subordinado ao chefe do Executivo local. E, embora não haja impedimento legal, o gestor deve continuar passível de demissão, uma vez que as administrações regionais são repartições vinculadas ao GDF.

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6 Dezembro de 2014www.jornalcaac.orgPOLITICA

A Lei Orgânica do DF prevê a eleição direta para administra-dores, mas o texto não men-ciona a disputa voto a voto.

Cientistas políticos avaliam que seria criado um proble-ma para o DF, já que a forma política de Brasília é diferente das demais unidades da Fede-ração. A proposta também é colocada em dúvida se pode dar certo em regiões nas quais Rollemberg perdeu para o con-corrente, Jofran Frejat (PR), como, por exemplo, Ceilân-dia, Samambaia, Planaltina, Gama, Brazlândia e Recanto das Emas.

O procurador regional elei-toral do DF, Elton Ghersel, de-fende a criação de um formato de eleição com os moldes de um pleito para prefeito, por exemplo. “Não vejo problemas porque isso não vai fazer dele (o administrador) um prefeito, apenas pelo fato de ser eleito, mas é necessário avaliar como será o pleito. É preciso que a Lei Orgânica crie uma forma de eleição, que não estaria regulada pelo código eleitoral

existente. Seria um novo tipo de escolha, cujo governador precisaria resolver problemas como a demissão do adminis-trador e se pode ser de outro partido ou coligação”, afirma.

Um fonte na Câmara Legis-lativa ouvida pela reportagem disse que, para colocar a pro-posta em prática, o governa-dor eleito pode editar uma lei de iniciativa do Executivo, que passaria pelo respaldo da Câ-mara Legislativa. Outra opção seria uma proposta de emen-da à Constituição para alterar a Lei Orgânica do DF e sujeita à aprovação do Congresso Na-cional. Uma das possibilidades de escolha direta, segundo a fonte, seria a partir de uma lista tríplice. A eleição popu-lar elegeria três candidatos, e o governador determinaria o gestor de determinada região.

CompetênciaPara o professor de ciên-

cia política da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Kramer, se Rollemberg insistir no caminho de eleição direta para adminis-tradores pode ter um arrepen-

dimento. Segundo o especialis-ta, caso alguma região do DF seja comandada por adversário do governador, existe a pos-sibilidade de surgirem poten-ciais rivais no futuro. “Nenhum político em condições normais divide o poder com outro. Can-didatos a administração regio-nais seguirão, sobretudo, com os seus próprios projetos de governo. Eles ofereceriam car-gos aos cabos eleitorais e, mais uma vez, a malha se encheria com pessoas que estarão ali não por competência técnica, mas por lealdade política”, pre-vê. “Espero que o governador eleito reconsidere a proposta porque ela tem mais malefícios do que benefícios.”

O cientista político David Fleischer também avalia que ter um rival como gestor de região administrativa pode ser uma dificuldade. Mas o profes-sor da UnB esclarece que, mes-mo sendo contrário à política do governador, o administra-dor depende em grande parte do chefe do Executivo local, o que pode amenizar o embate. “Decisões sobre a cidade, em

última instância, quem define é o governador, como liberação de recursos, por exemplo. Esse gestor eleito, portanto, teria de se curvar ao resto da adminis-tração do GDF”, conclui.

Para a prefeita comunitá-ria da Colônia Agrícola Águas Claras (CAAC), Tânia Alves, o mais importante é que se ga-ranta a indicação dos futuros nomes pelo princípio de que se tenha vivência na própria cida-de. “O fato de ser morador da cidade tem que ser uma con-dicionante imperativa e essa pessoa que vai se candidatar tem também que estar inserido na história da cidade, conhecer ponto a ponto as principais demandas e reivindicações da comunidade. Sem isso, é cho-ver no molhado”, pondera. A equipe de transição do novo governo deve anunciar em de-zembro os moldes da primeira eleição, cujos administradores devem ser indicados pelo go-vernador a partir de indicações de associações de moradores e segmentos organizados em cada cidade.

Espero que o governador eleito reconsidere a proposta porque ela tem mais malefícios do que benefícios.

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7Dezembro de 2014www.jornalcaac.org POLÍTICA

Câmara Legislativa entra no debate das eleições diretas

Os deputados distritais não ficaram de fora do debate para a eleição dos administradores regionais. Principal fonte de prestígio político entre eles, já que a maioria sugere a indicação de nomes para ocupar espaço em suas bases ou se licencia do cargo para representar a comunidade em sua origem, a escolha dos representantes tem movimentado a Casa.

O tema também foi alvo de audiência pública re-alizada esse mês na Casa, além de vários pronuncia-mentos no Plenário. O deputado Alírio Neto protago-nizou um movimento para apresentar, ainda este ano, projeto que discipline a eleição direta. “Temos na Casa várias iniciativas que foram apresentadas em outras legislaturas. Podemos juntar o melhor de todas elas numa proposta que auxilie o novo governo”, obser-vou. O deputado Olair Francisco (PTdoB) concordou: "Isso vai facilitar, já que o governador vai assumir po-dendo executar o plano de governo".

Já a deputada Celina Leão (PDT) considerou a pro-posta "precipitada". "Esse é um assunto muito impor-tante, a ser discutido, sobretudo, pelo novo governo e pela nova CLDF. Como privá-los disso?", questionou. O deputado Joe Valle (PDT) lembrou a audiência pú-blica realizada para debater a gestão das administra-ções regionais, e defendeu que o assunto seja mais discutido pela Casa, com ampla participação popular.

Moradores de diversas regiões administrativas do Distrito Federal e representantes de movimentos so-ciais reivindicaram mudanças na gestão das adminis-trações regionais durante a audiência pública. Entre as principais demandas, estão mais participação so-cial e transparência. Iniciativa do deputado Joe Valle (PDT), o debate sobre o assunto ainda será aprofun-dado em seminário no começo de dezembro.

Dentre os problemas do atual modelo de gestão das administrações regionais foi citada a falta de planejamento estratégico. Para Armando Ollaik, do Conselho Comunitário da Asa Sul, o planejamento do orçamento público deve ser regionalizado, apresen-tando de forma clara não apenas os investimentos setoriais, mas também espaciais. "Se vão ser criados mil leitos hospitalares, por exemplo, é preciso dizer onde, para que a população possa acompanhar e cobrar", argumentou. Ollaik apontou que a adminis-tração regional é o principal elo entre a comunidade e o governo e que, por isso, deve procurar informar de maneira transparente as ações governamentais, incluindo a população no processo de discussão dos principais instrumentos de planejamento: o Plano Plu-rianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento Anual.

"O planejamento tem que ser transparente e com metas, para que a comunidade possa acompanhar e cobrar", completou o ex-administrador do Lago Nor-te Marcos Woortmann, que defendeu mais diálogo com alguns fóruns, como os conselhos comunitários e de segurança. Ele elencou uma série de problemas no sistema de gestão das administrações regionais, a exemplo do elevado número de servidores comis-sionados - o que dificulta a construção de memória da atuação da instituição - e da falta de personalida-de jurídica, o que impede a realização de convênios. Além disso, criticou o fato de muitos administradores utilizarem o cargo como forma de facilitar o acesso a uma cadeira na CLDF.

O deputado Joe Valle também reforçou a neces-sidade de um planejamento estratégico no âmbito das administrações, defendendo que esse instrumen-

to seja imposto por lei. "E a comunidade local tem que ser sujeito ativo nesse processo", frisou. O par-lamentar levantou, ainda, outro problema para o fun-cionamento das administrações regionais: a indicação política dos gestores. "Isso tem sido um empecilho. É um erro aparelhar essas instituições pensando em aumentar a base de eleitores", criticou, dizendo espe-rar que o novo governo consiga resolver a situação.

A forma de escolha dos gestores foi outro assunto bastante abordado na audiência desta manhã. Max Maciel, representante da rede de organizações sociais DF em Movimento, sugeriu uma alternativa à eleição direta e à mera indicação política: a escolha a partir de uma lista tríplice apresentada por movimentos so-ciais locais. "Tem que ser alguém que more, de fato, na cidade e que conheça a região", explicou.

Muitos participantes manifestaram expectativas com relação ao novo governo do DF. Já na abertura da audiência, o presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure (PT), afirmou ser preciso construir uma "nova atitude frente à gestão das RAs". E Cléo Manhas, do Inesc e do Movimento Nossa Brasília, lembrou o com-promisso do governador eleito Rodrigo Rollemberg de apresentar o plano de metas do governo já nos pri-meiros 90 dias do ano. "São as metas que permitem o controle social", salientou.

Marcos Dantas, representante da equipe de tran-sição de governo, garantiu apoio à ampliação da par-ticipação popular nas administrações regionais e ao empoderamento dos movimentos sociais. "Não temos um modelo acabado. Queremos uma participação efetiva na escolha. Governo que ouve erra menos", afirmou.

Distritais debatem as mudanças com as eleições diretas e põem mais lenha na fogueira

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8 Dezembro de 2014www.jornalcaac.orgCIDADE

Ação popular pode barrar excesso de

gastos do GDF com festa de fim do ano

O advogado Damião Cordeiro, ex-prefeito comunitário do GuaráPark, ajuizou em novembro no Tribunal de Justiça do DF ação popular visando a suspensão de verbas para pagamento da festa de final de ano e de repasses financeiros para empresas que realiza-ram a reforma do estádio Mané Garrin-cha. Juntas, as despesas somam mais de 30 milhões.

A ação se deve por conta da recla-mação de moradores que ficaram sem ônibus por mais de uma semana devido à greve dos rodoviários por falta de pa-gamento dos salários. As empresas de ônibus reclamaram que não poderiam pagar os funcionários porque o GDF não havia realizado o pagamento pelos serviços prestados.

Segundo Damião Cordeiro, “a falta de recursos no final do governo Agnelo Queiroz tem causado sérios transtornos para a sofrida população do Distrito Federal, que, apesar de pagar em dia os seus impostos, é obrigada a convi-ver com o caos urbano devido à des-continuidade de serviços considerados essenciais, como saúde, transportes e o recolhimento de lixo. Mas o GDF, ao in-vés de direcionar recursos para o trans-porte e saúde, preferiu manter verbas para despesas consideradas supérfluas pela população, como a festa de final de ano na Esplanada e o pagamento de obras de manutenção do Estádio Mané Garrincha, que já consumiu mais de 1 bilhão do nosso bolso”.

Histórico de problemas - Por falta de pagamento às empresas de ônibus, a população de várias cidades ficou sem ônibus por nove dias no mês de novem-bro. O prejuízo para o comércio passa

de milhões e os trabalhadores sofreram sem poder ir para o trabalho. Hospitais também foram atingidos pela falta de recursos e servidores, pacientes e acom-panhantes ficaram sem comida durante várias semanas, colocando em risco a saúde dos pacientes hospitalizados.

Empresas de lixo também deixaram de circular nas ruas do DF por causa da falta de pagamento pela prestação dos serviços de colheita e tratamento do lixo. O resultado foi mais caos e so-frimento para a população, que foi obri-gada a conviver com lixo e entulhos a céu aberto nas ruas do DF.

Erros no orçamento - “O governo admite erros no orçamento. E o pior de tudo é que, mesmo anunciando que não tinha verbas para pagar pelos servi-ços essenciais à população, o Governa-dor e funcionários do GDF anunciaram que manteriam no orçamento despesas para pagamento da festa de final de ano na esplanada, orçada em cerca de 3 milhões”, argumenta Damião.

“Recursos para as empresas que fa-zem reforma no Estádio Mané Garrin-cha, apesar de já ter sido reformado recentemente para a Copa do Mundo, também foram anunciados pelo Gover-no. Os valores ultrapassam R$ 30 mi-lhões. Mas o que mais revolta os mora-dores é a reforma do autódromo Nelson Piquet, orçada em cerca de R$ 300 mi-lhões”, diz o advogado.

“Enquanto todo esse dinheiro é gas-to com obras supérfluas e que benefi-ciará apenas uma pequena parcela da população, o Governo não tem dinheiro para comida em hospitais e transportes da população. É um absurdo”, conclui.

Falta de recursos do GDF para pagar serviços básicos causa transtornos à população em todo o DF

É preciso mais rigor no cumprimento de penasA recente paralisação do centro da capi-tal do país devido ao sequestro de uma mulher por um presidiário que estava cumprindo prisão domiciliar coloca em xeque o nosso sistema judiciário. Fica a pergunta: como um criminoso com lon-ga ficha criminal pela prática de crimes de homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de armas é colocado nas ruas? A sociedade pede mais rigor da justiça para a soltura de presos.

Aumento da inflação preocupaMal terminaram as eleições e os aumen-tos já batem à porta dos consumidores. A energia elétrica já sofreu reajuste; a gasolina também; o preço das frutas e legumes dispararam nas feiras e super-mercados; o preço da carne subiu tanto que os brasileiros foram aconselhados a comerem ovos. O resultado disso tudo é que a inflação chega galopante e pre-ocupa os brasileiros.

Concurso público: demora na nomeação de aprovados pode ser indenizadaO Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento de um pro-cesso em que se discute o direito, de candidatos nomeados e empossados em cargos públicos por força de decisão judicial transitada em julgado, à inde-nização por danos materiais em decor-rência da demora na nomeação deter-minada judicialmente. A questão é uma só: o concursando é aprovado, dentro do número de vagas, na primeira fase do certame e, antes da realização da etapa seguinte (curso de formação), a Administração promove novo concur-so e empossa os respectivos aprova-dos, sem, entretanto, chamar aqueles candidatos do concurso anterior. Com o julgamento, o STF pode moralizar os concursos e acabar com a injustiça praticada contra gente batalhadora que investe recursos financeiros nas provas, mas não são nomeados. Sofrendo com a conduta ilegal praticada por órgãos públicos em todo o País.

Por dentro da Cidade

Por Damião Cordeiro

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...a falta de recursos no final do governo Agnelo Queiroz tem causado sérios transtornos para a sofrida população do Distrito Federal...

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9Dezembro de 2014www.jornalcaac.org CIDADE

CIDADE

O Expresso DF Sul passou a ter integração com o Gua-rá. Todas as linhas que saem do Gama ou de Santa Maria, operadas pela Viação Pioneira, passarão a ser integradas ao novo transporte. Com isso, os passageiros deverão utilizar o Expresso DF e desembarcar na Estação Park Way ou Rodoviá-ria do Plano Piloto para chegar ao Guará.

Quem sai do Gama ou San-ta Maria para Cruzeiro, Sudo-este, Guará, Núcleo Bandei-rante e W3 Norte e Sul deverá pegar uma das linhas alimen-tadoras e desembarcar nos ter-minais de integração do BRT. Desse ponto, poderão acessar

Expresso DF tem integração com o Guará

Novo transporte tem alterações para quem tem o Guará como direção

os ônibus do Expresso DF até a Estação Park Way, onde de-verão desembarcar e se deslo-car até os abrigos nas margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao lado da estação, para pegar o outro veículo que os levarão até es-sas cidades.

Os cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) podem ser adquiridos nos pos-tos do SBA, nos terminais do BRT, na Estação Park Way ou em qualquer BRB Conveniência. Com um dos cartões, o usuário pode utilizar até três ônibus, no tempo máximo de 2 horas, pa-gando o total de R$ 3.

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10 Dezembro de 2014www.jornalcaac.orgCIDADE

Referência na cidade, a Fei-ra do Guará tem sofrido com a falta de compromisso dos fei-rantes. Os constantes proble-mas têm sido alvo da atenção dos veículos de comunicação e foram recentemente pauta de uma matéria na TV Globo.

Com mais de 600 bancas, o local atrai milhares de pessoas nos finais de semana, gerando renda e emprego para a cida-de. Mas, a falta de compro-misso de quase metade dos feirantes com o próprio local de trabalho coloca em risco as vendas do Natal deste ano.

Cabe a cada feirante pagar ao governo uma taxa pública de R$ 4,58 por metro qua-drado, uma média de R$ 45 por banca. E segundo o De-

Feira do Guará sofre com inadimplência e problemas estruturais

creto 33.807/2012, que regu-lamenta a Lei das Feiras (Lei 4748/2012), cabe também ao feirante se organizar em asso-ciações para cuidar da feira, pagando serviços como se-gurança, brigadista, limpeza, publicidade e pequenos repa-ros. Para isso, cada uma das bancas da Feira do Guará deve contribuir com valores entre R$ 140 e R$ 240, dependen-do da área onde está localiza-da. É esse dinheiro que paga todos os funcionários, paga o fornecimento de água e ener-gia elétrica, a publicidade e as reformas na feira.

Mas, segundo Cristiano Ja-les, presidente da Associação do Comércio Varejista da Feira do Guará, hoje apenas 60%

dos feirantes paga a taxa. O custo fixo da associação é de R$ 110 mil mensais, referente a contratos firmados, contas de serviços e folha de pagamento e o faturamento é de apenas R$ 100 mil mensais. Um déficit de R$ 10 mil, mesmo sem con-siderar investimentos em pro-paganda, obras e reparos. Se todos os feirantes pagassem as taxas, sobraria mais de R$ 40 mil reais por mês para serem reinvestidos na própria feira. A dívida total dos feirantes com a Ascofeg é de R$ 701 mil.

Cabe à Administração do Guará notificar e lacrar as ban-cas que não pagam as taxas. Na última semana mais de 40 bancas foram fechadas pelo órgão. Mas, sem poder de polí-cia e sem apoio da Agência de

Fiscalização, os feirante sim-plesmente ignoraram o lacre e abriram as portas, mesmo sob pena de perderem a conces-são. Quem solicita a notifica-ção é a própria associação de feirantes, que tem o controle dos pagamentos.

GovernoO recolhimento de taxas

públicas rende ao governo cer-ca de R$ 312 mil mensais, di-nheiro que, segundo a Lei das Feiras, deveria ser reinvestido no local. O governo também deveria pagar as contar de água e de luz da feira, mas dei-xa tudo para os feirantes.

Uma reforma de R$ 1,7 mi-lhão foi prometida pelo Gover-no do Distrito Federal, com a reforma do telhado, que apre-

senta goteiras, uma nova cen-tral elétrica, já que a atual não suporta a demanda crescente e a reforma dos banheiros. O di-nheiro foi disponibilizado para a Novacap licitar a obra, o que nunca aconteceu. Nem mesmo R$ 150 mil reais que estavam na Administração do Guará para investimento na feira foi gasto nos últimos quatro anos.

Sem dinheiro nem dos fei-rantes e nem do governo, a Ascofeg passa por dificuldade. Ainda assim, a atual gestão ainda conseguiu fazer algumas melhorias para Feira do Guará, como obras de acessibilidade, reforma de banheiros, insta-lação de caixas eletrônicos, paisagismo, reforma no piso e alambrados e a compra de equipamentos.

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11Dezembro de 2014www.jornalcaac.org

por Cloves Fonseca Coelho

Federalizar ou não a educação ?

Cloves Fonseca Coelho – Professor da SEEDF e morador da CAAC

A federalização da educa-ção defendida pelo Senador Cristovam Buarque, desde 2003 quando foi Ministro a Educação, onde não foi pos-sível implantar, tendo em vis-ta não ter tido apoio por parte do próprio Governo Federal e pelo tão pouco tempo que per-maneceu à frente do MEC . Se-gundo o Professor Cristovam, em seu Livro A Federalização da Educação Básica – Educa-ção Integral de Qualidade para todos: “O professor federali-zado teria uma remuneração mensal de R$ 9.500,00 (valo-res de 2012), com a implan-tação da educação de tempo integral em todas 250 escolas de médio porte, com garan-tia de padrão de qualidade na educação básica.”Escola igual

para todos não é uma utopia impossível ? Mais Utópica era no século XIX a proposta de abolição da escravatura. Por 350 anos, dizer que os negros teriam os mesmos direitos dos brancos era muito mais utó-pico do que hoje dizer que os

O professor federalizado teria uma remuneração mensal de R$ 9.500,00 (valores de 2012), com a implantação da educação de tempo integral em todas 250 escolas de médio porte, com garantia de padrão de qualidade na educação básica.

EDUCAÇÃO

pobres possam ter as mesmas escolas que os ricos”.Concordo plenamente com o professor Cristovam, não basta só me-lhorar a educação do país é preciso passar por uma revo-lução, e isso tem que ser ini-ciado imediatamente pelo go-verno Federal. O que interessa para nós brasileiros e para o mundo se o estado ou cidade A, B, C tem a melhor educação do País, o que interessa é a educação do Brasil, ou seja, todo brasileiro(a) tem direito a melhor educação e ao mesmo investimento, é dela que sur-ge os melhores profissionais e cientistas que o país necessi-ta, ao invés de ficarmos im-portando mão-de-obra, como acontece hoje, até mesmo com a construção civil . Temos que lutar sim pela federalização da educação, com Educação In-tegral de qualidade. O mínimo que resta è cobrarmos a im-plementado a partir de janeiro de 2015 do novo Plano Nacio-nal de Educação - PNE, com aplicação integralmente dos 10% do PIB.

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Culto dos HomensDomingo - 18:30h

Culto de Celebração

Terça - 20:00h

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