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Dezembro 13 de Dezembro de 2004 Ano VI nº 14 Edição gratuita Menção Honrosa Concurso Nacional de Jornais Escolares 2001/2002 www.ex-irene-lisboa.rcts.pt Jornal Irene Lisboa Fundador: João Alberto Faria Director: Henrique Passos e Sousa Director adjunto: Orlando Ferreira e-mail: [email protected] Foram publicados os resultados da 1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior Público. Os alunos do Externato João Alberto Faria estão de parabéns. Entraram 89% dos candidatos. Dois alunos entraram na Faculdade de Medicina. Consulte a lista completa na página 2. Concurso 2004 Candidaturas à Universidade Nuno Gomes FOTOGRAFIA SUSANA JORGE Susana Jorge, aluna do 12º ano, Curso Tecnológico de Artes e Ofícios, ganhou o primeiro prémio para Fotografia, nos VII Jogos Florais promovidos pela Câmara Municipal de Arruda. P5 CINEMA CAROLINA RAMOS Carolina Ramos, do 10º F, teve a sua primeira experiência cine- matográfica. Conheça a rotina de um dia de filmagens. P7 TEATRO SUSANA LOURENÇO Susana Lourenço é aluna do 11º ano, no Curso de Humanida- des. Escreve teatro e é actriz na Companhia de Teatro de Montes-da-Senhora, no conce- lho de Castelo Branco. P6 PERFIS DESPORTO Ginástica Badminton Andebol Dia do Badminton ( na foto). Uma iniciativa do professor Hugo Rodrigues que mobilizou mais de uma centena de alunos de diversos escalões etários. Conheça a equipa de Andebol de Infantis Masculinos. Conhe- ça ainda as vantagens da práti- ca ginática acrobática com An- dreia Santiago, do 10º F, atleta com credenciais nesta modali- dade. P11 CONCURSO KOZIOL Liliana Silva, aluna do 11º C, mostra a Rita Almendra, repre- sentante da Koziol em Arruda, o divertido cabide, com o qual ganhou o 1º prémio de design para objectos quotidianos. Um projecto inovador, com futu- ro no percurso dos alunos. P3 Objectos com muito humor CORRIDA RED BULL Carros, galinhas e imaginação Rui Pica e Pedro Pinheiro, alu- nos do 12º D, são dois rapazes cheios de imaginação. Constru- íram um protótipo para a cor- rida mais louca do mundo. Va- leu-lhes um convite para parti- ciparem num programa da Sic Radical. P3 Coralie Gaspard, Henrique Lopes e Diogo Martins são três exemplos de jovens com inte- ressantes projectos de vida. P8 ENTREVISTA Vasco Gargalo é cartonista. Na entrevista fala da importância dos cartoons como forma de criticar o mundo. P9 CIÊNCIA Neste número vamos saber mais sobre manifestações vio- lentas dos ventos - tufões, fu- racões, ciclones - e a ocorrên- cia destes fenómenos em terri- tório português. A não perder tanta ventania. P10 NOVAS RUBRICAS Como o nome indica são pro- postas de livros e de filmes. Bau- nilha e Chocolate e Os Sete e o Vi- olino Roubado são as escolhas li- terárias para este número. O Fabuloso Destino de Amélie , de Jean-Pierre Jeunet, com Audrey Tatou e Mathieu Kassovitz é a proposta de cinema europeu que apresentamos hoje. P6/7 O JIL apresenta neste número rubricas literárias e cinemato- gráficas. Apresentamos Os meus livros e Os meus filmes.

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Dezembro13 de Dezembro de 2004

Ano VI nº 14

Edição gratuita

Menção Honrosa

Concurso Nacional

de Jornais Escolares 2001/2002

www.ex-irene-lisboa.rcts.pt

Jornal Irene LisboaFundador: João Alberto Faria Director: Henrique Passos e Sousa Director adjunto: Orlando Ferreira e-mail: [email protected]

Foram publicados os resultados da 1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior

Público. Os alunos do Externato João Alberto Faria estão de parabéns. Entraram 89% dos candidatos.

Dois alunos entraram na Faculdade de Medicina. Consulte a lista completa na página 2.

Concurso 2004

Candidaturas à Universidade

Nuno G

om

es

FOTOGRAFIA

SUSANA JORGE

Susana Jorge, aluna do 12º ano,Curso Tecnológico de Artes eOfícios, ganhou o primeiroprémio para Fotografia, nosVII Jogos Florais promovidospela Câmara Municipal deArruda. P5

CINEMA

CAROLINA RAMOS

Carolina Ramos, do 10º F, tevea sua primeira experiência cine-matográfica. Conheça a rotinade um dia de filmagens. P7

TEATRO

SUSANA LOURENÇO

Susana Lourenço é aluna do 11ºano, no Curso de Humanida-des. Escreve teatro e é actrizna Companhia de Teatro deMontes-da-Senhora, no conce-lho de Castelo Branco. P6

PERFIS

DESPORTO

Ginástica

Badminton

Andebol

Dia do Badminton (na foto).Uma iniciativa do professorHugo Rodrigues que mobilizoumais de uma centena de alunosde diversos escalões etários.Conheça a equipa de Andebolde Infantis Masculinos. Conhe-ça ainda as vantagens da práti-ca ginática acrobática com An-dreia Santiago, do 10º F, atletacom credenciais nesta modali-dade. P11

CONCURSO KOZIOL

Liliana Silva, aluna do 11º C,mostra a Rita Almendra, repre-sentante da Koziol em Arruda,o divertido cabide, com o qualganhou o 1º prémio de designpara objectos quotidianos. Umprojecto inovador, com futu-ro no percurso dos alunos. P3

Objectos com

muito humor

CORRIDA RED BULL

Carros, galinhas

e imaginação

Rui Pica e Pedro Pinheiro, alu-nos do 12º D, são dois rapazescheios de imaginação. Constru-íram um protótipo para a cor-rida mais louca do mundo. Va-leu-lhes um convite para parti-ciparem num programa da SicRadical. P3

Coralie Gaspard, HenriqueLopes e Diogo Martins são trêsexemplos de jovens com inte-ressantes projectos de vida.P8

ENTREVISTA

Vasco Gargalo é cartonista. Naentrevista fala da importânciados cartoons como forma decriticar o mundo. P9

CIÊNCIA

Neste número vamos sabermais sobre manifestações vio-lentas dos ventos - tufões, fu-racões, ciclones - e a ocorrên-cia destes fenómenos em terri-tório português. A não perdertanta ventania. P10

NOVAS RUBRICAS Como o nome indica são pro-postas de livros e de filmes. Bau-

nilha e Chocolate e Os Sete e o Vi-

olino Roubado são as escolhas li-terárias para este número. O

Fabuloso Destino de Amélie, deJean-Pierre Jeunet, com AudreyTatou e Mathieu Kassovitz é aproposta de cinema europeuque apresentamos hoje. P6/7

O JIL apresenta neste númerorubricas literárias e cinemato-gráficas. Apresentamos Os meus

livros e Os meus filmes.

Ana Oliveira , InstitutoPolitécnico de Santarém.Escola Superior de Gestão deSantarém. Contabilidade eFiscalidade. Ângela Pombo,Universidade Técnica deLisboa. Faculdade de Arqui-tectura. Arquitectura. António

Esteves , Universidade deTrás-os-Montes e Alto Douro.Arquitectura Paisagista. Bruno

Pereira, Instituto Politécnico deLeiria. Escola Superior deArtes e Design das Caldas daRainha. Design, opção deTecnologias Gráficas + op. deTecnologias Multimédia. Carla

Marques, Universidade da Bei-ra Interior. Design Têxtile do Vestuário. Catarina

Marcelino, Escola Superiorde Hotelaria e Turismo doEstoril. Informação Turística.Cátia Teixeira, UniversidadeNova de Lisboa. Faculdade deCiências Sociais e Humanas.Ciênciasda Comunicação. Célia

Cristina Lopes, Universida-de de Lisboa. Faculdade deMedicina. Microbiologia. Cláu-

dio Emanuel Santos, Univer-sidade de Lisboa. Faculdade deFarmácia. Ciências Farmacêu-ticas. Daniel Augusto, Institu-to Politécnico de Portalegre.Escola Superior de Tecnologiae Gestão de Portalegre. Enge-nharia Electromecânica. David

Dinis, Universidade Nova deLisboa. Faculdade de CiênciasSociais e Humanas. Antropolo-

gia. Diana Paulo, Universida-de Técnica de Lisboa. InstitutoSuperior de Economia e Ges-tão. Economia. Edson Sousa,Instituto Politécnico de Tomar.Escola Superior de Gestão deTomar. Gestão Turística eCultural. Eucelha Cuna, Uni-versidade dos Açores. PontaDelgada. Estudos Europeus ePolítica Internacional Filipe

Anágua, Instituto Politécnicode Leiria. Escola Superior deTecnologia do Mar de Peniche.Turismo e Mar. Gonçalo

Anágua, Instituto Politécnicode Tomar. Escola Superior deGestão de Tomar. GestãoTurística e Cultural. Hugo

Jesus, Instituto Politécnico deLisboa. Instituto Superior deEngenharia de Lisboa. Enge-nharia Informática e de Com-putadores. Hugo Coelho, Ins-tituto Superior de Ciências doTrabalho e da Empresa. Arqui-tectura. Inês Cunha, Univer-sidade de Évora. MedicinaVeterinária. João Delicado,Universidade de Aveiro. NovasTecnologias da Comunicação.José Grilo, Universidade Novade Lisboa. Faculdade de Ciên-cias Sociais e Humanas. CiênciaPolítica e Relações Internacio-nais. Judite Baixinho, Univer-sidade Técnica de Lisboa. Fa-culdade de Arquitectura. Arqui-tectura. Juliana Ferreira, Uni-versidade Nova de Lisboa.Faculdade de Ciências Sociais

e Humanas. Línguas e Literatu-ras Modernas, variante de Es-tudos Portugueses. Liliana

Rodrigues, UniversidadeNova de Lisboa. Faculdade deCiências e Tecnologia. Enge-nharia do Ambiente. Liliana

Berbém, Universidade de Lis-boa. Faculdade de Farmácia.Ciências Farmacêuticas. Liliana

Neto, Instituto Politécnico deSetúbal. Escola Superior de Ci-ências Empresariais de SetúbalMarketing. Luís Lourenço,

Universidade de Lisboa. Facul-dade de Medicina. MedicinaMara Vieira, Universidadede Lisboa. Faculdade de Belas-Artes. Design de Equipamen-to. Marco Louro, Universida-de Técnica de Lisboa Faculda-de de Motricidade Humana.Ciências do Desporto. Marisa

Dionísio, Universidade Técni-ca de Lisboa. Instituto Superi-or de Economia e Gestão. Ges-tão. Marisa do Vale, InstitutoPolitécnico de Beja. Escola Su-perior Agrária de Beja. Enge-nharia do Ambiente. Paulo

Fonseca, Instituto Politécnicode Santarém. Escola Superiorde Gestão de Santarém. Ges-tão de Empresas. Pedro Afon-

so, Universidade de Lisboa.Faculdade de Direito. Direito.Pedro Campos, Universidadede Lisboa. Faculdade deMedicina. Medicina. Ricardo

Ramalho, Universidade deCoimbra. Faculdade de Farmá-

Lista de colocações de alunos EJAFno Ensino Superior Público

cia. Ciências Farmacêuticas.Romeu Carvalho, Universida-de de Lisboa. Faculdade deCiências. Informática. Ruben

Cocheno Instituto Politécnicode Leiria. Escola Superiorde Tecnologia e Gestão deLeiria. Engenharia Informática.Rute Nogueira, Universidadedo Algarve. Faculdade deCiências Humanas e Sociais.Ciências da Educação e daFormação. Sílvia Robalo, Uni-versidade de Lisboa Faculda-de de Direito. Direito. Sónia

Santos,Universidade Técnicade Lisboa. Instituto Superior deEconomia e Gestão Economia.Soraia Caetano, UniversidadeNova de Lisboa. Faculdade deCiências e Tecnologia. BiologiaCelular e Molecular. Soraia

Reis, Universidade de Lisboa.Faculdade de Medicina. Medi-cina Tânia Mateus, Universi-dade de Coimbra. Faculdadede Letras. Jornalismo. Telma

Bento, Instituto Politécnico deTomar. Escola Superior deGestão de Tomar. Administra-ção Pública. Tiago Silva,

Escola Náutica Infante D.Henrique. Pilotagem. Tiago

Rosa, Instituto Politécnico deLisboa. Instituto Superior deEngenharia de Lisboa. Enge-nharia de Sistemas das Teleco-municações e Electrónica.Vitor Marques, UniversidadeTécnica de Lisboa. ISCSP. So-ciologia do Trabalho.

EditorialResultados da 1ª Fase do Concurso Nacional

2 destaque

A novaredacção doJornal IreneLisboa Alessandra Scoffi

8º HAna Rita Diogo

10º FAna Rita Lourenço

10º FCarolina Ramos

10º FFlávia Andreia

5º D

Patrícia Patacas10º F

Diana Queiroz10º F

Susana Lourenço11º F

Vanessa Pardal10º F

ANO LECTIVO 2004/2005

Estes são os colegas queconstituem a nova redacção doJornal Irene Lisboa, o jornalescolar do EJAF. É compostapelos alunos inscritos no Clubede Jornalismo. Se queres fazerparte da nova redacção do JIL,inscreve-te no Clube, que estáaberto a alunos de todas asidades.

Sara Farinha10º F

Começo por dar as boas-vin-das à nova redacção do jornal,que este ano inicia as suas fun-ções. À entrada dos vossos co-legas corresponde uma novaestrutura gráfica e novas rubri-cas. Nova forma e novos con-teúdos vão proporcionar umamaior aproximação aos vossosinteresses e espero suscitar davossa parte uma maior partici-pação na sua realização.

A entrada na universidadeconstitui todos os anos notíciade primeira página. Com efei-to, a importância que revestepara o futuro dos alunos, dasfamílias e do futuro do país, jus-tifica por si só o número de pa-lavras escritas sobre o assunto.

Ocorre-me constatar que,apesar dos números pareceremelevados (falamos de várias de-zenas de milhar), Portugal con-tinua a ter uma percentagem detrabalhadores licenciados infe-rior a metade da médiaeuropeia.

Sabemos que os índicessocio-económicos de um paísserão tão mais elevados quan-to maior forem os níveis cultu-ral e de formação profissionalda respectiva população.

Importa pois desmistificar aideia, tão em voga, de que Por-tugal possui licenciados em de-masia. Neste aspecto, continu-amos na cauda da Europa, comtodas as consequências daí de-correntes.

Reconheçamos, no entanto,que a licenciatura não deveconstituir uma finalidade em siprópria. Torna-se imperativoque a escolha do curso seja pre-cedido de séria reflexão, paraque possa corresponder, efec-tivamente, aos objectivos devida de cada um.

É nesta perspectiva que que-ro mencionar uma notícia des-te jornal, que na minha opiniãomerece especial destaque e dizrespeito à elevada percentagem- 89% - de alunos do EJAF queingressaram na universidadepública este ano.

É um número que nos deixamuito orgulhosos, mas que de-sejamos ver ainda melhoradoem anos vindouros.Quero desejar a todos as mai-ores felicidades para a sua vidaacadémica e reforçar a convic-ção que une todos os profissi-onais desta escola, de que osanos passados no EJAF tenhamconstituído, de facto, alicercessólidos na construção do edifí-cio que é o vosso futuro.

pelo Director PedagógicoDr. Henrique Passos e Sousa

Se tiveres alguma notícia interessante para ser publicada, contacta-nos através

do e-mail [email protected]

O primeiro prémio foi atri-buído a Liliana Silva, que con-correu com um divertidocabide.

O segundo coube a MaraVieira, ex-aluna do 12º ano eagora na Faculdade de BelasArtes, que participou com umacapa.

O terceiro foi entregue aMariana Aleixo, que concorreucom um afia.

Este concurso foi lançado ex-clusivamente no EJAF e desti-nou-se às turmas de artes.

O objectivo era criar objec-tos que correspondessem à li-nha normalmente seguida pelaempresa, enternecedores, bemhumorados ou capazes de pro-vocar um sorriso.

Aliadas a estas qualidades de-vem estar a originalidade e fun-cionalidade dos produtos.

Esta iniciativa mostrou aosalunos como é o processo decriação de um objecto de designe deu-lhes a possibilidade de

iniciativas 3

Concurso

Koziol1. Está aberto um concurso

para a atribuição do prémio “Jornal Irene Lisboa “ para amelhor banda desenhada iné-dita de um aluno/a do Exter-nato João Alberto Faria, comduas secções cujos títulos são:“banda desenhada criativa detema livre” e “banda desenha-da sobre as situações na salade aula ou recinto escolar”.

2. Por melhor banda dese-nhada inédita entende-se umabanda desenhada com umtema livremente escolhido peloautor (policial, fantástico, cómi-co, etc.); por “banda desenha-da sobre as situações na sala deaula ou recinto escolar” enten-de-se uma banda desenhada detema cómico ou de reflexãocrítica relacionada com o dia adia na Escola.

3. As bandas desenhadas po-dem ser a preto e branco ou acores, as histórias (tiras) comum máximo de 4 quadros de65 mm quadrados cada, inseri-dos no formato máximo de260 mm de comprimento por65 mm de altura. A técnica élivre. As obras com textos in-seridos nos quadros, devem terparticular atenção à legibilidadee desenho da letra. As obrasdevem ser inéditas e os dese-nhos entregues também devemser os respectivos originais, pro-tegidos por papel vegetal den-tro de um envelope.

4. O participante tem o di-reito de enviar um máximo de3 obras por cada secção - “ban-da desenhada criativa de temalivre” e “banda desenhada so-bre as situações na sala de aulaou recinto escolar “. As obrasoriginais devem ser entreguesna Escola ao cuidado do Pro-fessor José Duarte, acompa-nhados de uma ficha de apre-sentação / inscrição (em ane-

Prémio Jornal Irene Lisboa

para a melhor BD

xo) do autor contendo a foto-grafia ou fotocópia legível(tipo passe), nome completo,número, ano e turma.

5. Prémio: Estão previstostrês prémios para cada tema.Os primeiros classificados dassecções “banda desenhada li-vre” e “banda desenhada so-bre as situações na sala de aulaou recinto escolar “ receberãorespectivamente livros de BDe material de desenho e pintu-ra, oferecidos pelas EdiçõesASA e SCRIPTUS (represen-tante fornecedor da CaranD’Ache, Da Vinci, etc.). As me-lhores obras das duas secçõesserão seleccionadas pelo mes-mo júri e publicadas no JornalIrene Lisboa. As melhoresobras serão expostas no site daEscola e poderá ser atribuídaMenção Honrosa.

6. O júri será constituído porpessoas qualificadas no sectorda banda desenhada e por al-guns redactores do Jornal IreneLisboa. O prazo de recepçãodas obras termina no dia 31 deJaneiro de 2005. Os vencedo-res serão convidados para re-ceberem o prémio. O respecti-vo certificado será atribuído atodos os participantes em ses-são solene de atribuição deprémios em data a anunciarposteriormente.

7. A participação no concur-so é inteiramente gratuita.

8. A restituição dos trabalhosentregues poderá ser reclama-da ao Professor Responsável.Quando não, os trabalhos fica-rão guardados nos arquivos doJIL, que se reserva a possibili-dade de publicação. Para maisinformações ou colaboraçãocontactar: professor JoséDuarte ou professores de Edu-cação Visual, Desenho, E.V.T.e Clube de Expressão Plástica.

enriquecer o seu currículo.Além dos prémios recebidos

em produtos Koziol, existe apossibilidade dos objectospremiados virem a ser produ-zidos e comercializados pela

Mariana Aleixo (esq.) e Liliana Silva (centro) do 11º C, com Ana Catarina,

professora de Oficina de Artes das alunas premiadas.

A entrega dos prémios do

Concurso de Design promovido

pela Koziol foi no dia

14 de Outubro.

Grande Prémio Red Bull

A bebida que te dá ovosRui Pica e Pedro Pinheiro,

finalistas do Curso Tecnológicode Artes e Ofícios, fizeramparte dos 52 seleccionados paraa “corrida mais louca do mundo”.

Este evento foi promovidopela Red Bull e decorreua 12 de Setembro, no Parque

Eduardo VII, em Lisboa.Os concorrentes surgem

com carros sem motor,projectados por si mesmos,onde os limites são a segurançae a imaginação.

O Rui e o Pedro participa-ram com um ninho gigante, ao

qual não faltaram os ovos edois encantadores galináceos,ou seja, eles próprios.

O que os levou a participarnesta corrida foi o gosto porcarros e a perspectiva de pas-sar um dia onde “podiamsoltar a franga”, disse o Pedro.

O seu projecto foi de talmaneira bem sucedido que fo-ram convidados a participar noCurto Circuito, programa da SicRadical, na TV Cabo.

O protótipo ficou classificado

em 10º lugar.

empresa. A ideia de lançar esteconcurso surgiu do contactoentre a professora Oficina deArtes, Ana Catarina e RitaAlmendra, representante daKoziol, em Arruda.

Aqui seguem as diversas acti-vidades ainda a promover noprimeiro e segundo períodosdo corrente ano lectivo:

Matinés, 15 de Dezembro, 16de Fevereiro e 16 de Março,pelas 16.00 horas.

Gala de Finalistas, 12 de Mar-ço, pelas 21.00 horas.

A viagem de finalistas decor-

rerá entre 28 de Março e 1 deAbril e tem como destino a ilhada Madeira.

O objectivo destas activida-des é a recolha de fundos parafinanciamento da viagem, porisso a tua ajuda é muito impor-tante. Colabora com a tua pre-sença nas iniciativas dosfinalistas!

Iniciativas a promover

brevemente

FINALISTAS 04/05

Tomada de posse dos alunos

delegados de turmaOs alunos delegados de tur-

ma para o ano lectivo 2004-

2005 tomaram posse em ses-

são solene, no dia 27 de Outu-

bro, pelas 16.00 horas.

Os delegados são eleitos di-

rectamente pelos seus pares em

sala de aula, dois por cada tur-

ma.

Por sua vez os delegados elei-

tos escolhem entre si os seus re-

presentantes para a Comissão

Representativa dos Alunos.

Para o corrente ano lectivo

foram eleitos para a Comissão

os seguintes alunos: Mário Rua

(2º ciclo); Ana Costa, Tobias

Lohse (3º ciclo); Ana Raquel

Simões, João Cavaco, Nuno

do Vale (Secundário); Lénia

Almeida (Finalistas); Vanda

Vitorino (Recorrente).

Prémio EJAF

No início da sessão foram atri-

buídos os Prémios EJAF refe-

Na noite de 11 de Novembro,

como já é tradição na nossa es-

cola, os alunos do Ensino Re-

corrente comemoraram a sua

primeira Noite EJAF.

Ensino Recorrente

Magusto de S. Martinho

A Comissão Representativa dos Alunos (CRA) para o ano 2004/2005.

4 iniciativas

rentes ao ano lectivo anterior.

Esta distinção premeia os alu-

nos que apresentaram compor-

tamentos de excelência no pro-

cesso de aprendizagem.

Receberam o Prémio EJAF

2003-2004 os seguintes alunos:

Inês Coelho (2º ciclo); Joana

Ricardo (3º ciclo); Luís Lourei-

ro (Secundário); Graça Carva-

lho (3º ciclo do Ensino Recor-

rente); Silvina Diniz (Ensino

Secundário Recorrente).

No dia 22 de Outubro de

2004, fomos assistir ao espec-

táculo “Fungágá”, no Teatro da

Trindade, em Lisboa.

Foi muito engraçado: havia

uma família de cantores e três

bailarinas que se chamavam

Joana!

Essa família vinha à cidade

apresentar o espectáculo

“Fungágá”. Mas havia um

polícia que não queria aquela

família ali, e passou o tempo

todo a mandá-los embora!

EJAF

Infantil

Mas eles não foram e canta-ram muitas canções para nós.E dançaram... E nós cantámose dançámos com eles!

A canção que mais gostámosfoi a da “Joana come a papa”!Conheces? É uma canção mui-to divertida!

breves

Tiveram assim a oportunida-de de provar que a tradiçãoainda é o que era: convívio,água-pé e as tão deliciosas cas-tanhas.

Halloween

Bruxas

e Abóboras

A abóbora vencedora, de Mariana Carvalho (6º E).

Clubes

O EJAF oferece este ano lecti-vo uma grande diversidade deClubes. Seguem-se os horáriosde funcionamento e professo-res responsáveis, os quais de-ves contactar se quiseres parti-cipar em algum deles.

De Expressão Plástica

Terça, das 15.15 às 16.45Sexta, das 15.15 às 17.45Responsáveis: José Duartee Teresa Domingos

De Teatro

Terça, das 15.15 às 16.45Sexta, das 15.15 às 16.45Responsável: Célia Lavareda

Do Ambiente

Segunda, das15.15 às 16.45Responsável: Luís Valente

Clube das Línguas

Sexta, das 15.14 às 16.45Responsável: Nuno Gomes

Clube da Inovação e Novas

Tecnologias

Sexta, das 13.30 às 15.00Responsável: Álvaro Nunes

Clube de Jornalismo

Segunda, das 15.15 às 16.45Responsável: Orlando Ferreira

Clube da Ciência

Segunda e Sexta,das 15.15 às 16.45Responsável: Jorge Ramos

Clube de Música

Segunda, das 15.15 às 17.00Quinta, das 13.30 às 15.00Responsável: Nuno Silva

Clube de Rádio

Quinta, das 15.15 às 16.45Responsável: Paulo Vicente

Actividades

Para a Rita Mendonça, do6º G, a adaptação à escola “foium bocado difícil porque oambiente era diferente e tinhanovos colegas.” Os professo-res mudaram, o de Matemáti-ca, EVT, HGP e de Inglês. “Otempo de adaptação foi demais ou menos uma semana.”Para a Raquel, do 8º B, que ti-nha frequentado o velhinhoIrene Lisboa, a adaptação “nas

Adaptação à nova escola

primeiras semanas foi um pou-co difícil, porque a escola eragrande, as salas eram muitas, osprofessores diferentes. As tur-mas não eram sempre as mes-mas, os colegas mudavam.” Asnovas instalações “tornaram-semelhores: as casas de banhoeram diferentes e o bar e o re-feitório eram em conjunto eagora não.” O seu tempo deadaptação foi três semanas.

O Halloween é celebrado nodia 31 de Outubro. Nos Esta-dos Unidos e na Grã-Bretanha,as crianças vestem-se de bru-xas ou vampiros e andam deporta em porta a perguntar àspessoas se querem sustos oudoces. Por outro lado, algumaspessoas decoram abóboras,colocando-as à janela. Tambémrealizámos um concurso deabóboras no qual participaram

muitos alunos. No Clube dasLínguas também participámos,mas não ganhámos. Não fazmal, para o ano há mais.

EXTERNATO JÚLIO CÉSAR, PONTINHA

Feira das Profissões 2004

O Externato Júlio César, es-cola do grupo Tales, do qualtambém faz parte o EJAF, or-ganizou uma Feira das Profis-sões, que decorreu na Pontinha,entre 15 e 18 de Novembro.

Segundo Ventura Rodrigues,do Conselho Directivo, esta fei-ra teve como objectivo “mos-trar caminhos para uma mais

fácil perspectivação do futuro,de modo a proporcionar atoda a comunidade escolar doconcelho de Odivelas umaoportunidade de conhecer ca-minhos para facilitar escolhas.”

Esta iniciativa foi organizadaem parceria com a Esquadrada Polícia de Segurança Públi-ca da Pontinha, a Junta de Fre-

guesia local e a Câmara Muni-cipal de Odivelas.

Participaram no evento, en-tre outras entidades, Universi-dades, Escolas Superiores, Cen-tros de Formação e Investiga-ção e media locais.

Esta Feira das Profissões é aprimeira do género a ter lugarna Pontinha.

As vencedoras do concurso “Miss Festa da Vinha e do Vinho 2004”: Sara Serrano, 1º lugar (à esq.), Miriam Antunes, 2º lugar (ao centro) e Lina Cardoso, 3º lugar (à dir.).

iniciativas 5

Elegância e classe

fizeram brilhar

alunas finalistas

do EJAF

Alunas do EJAF conquistam os três primeiros lugaresSara Serrano, Miriam Antunes

e Lina Cardoso ganharam, res-pectivamente, o primeiro, se-gundo e terceiro lugares doconcurso deste ano de Miss“Festa da Vinha e do Vinho.”

A Lina Cardoso foi a prefe-rida do público nesta edição do

concurso, realizada no dia6 de Novembro no pavilhãoMultiusos.

Esta festa realiza-se todos osanos e nela participam algunsalunos do 12º ano do EJAF.

As alunas vestem-se a rigor,consoante a loja que represen-

tam e desfilam pelo palcoacompanhadas por um parmasculino.

Este concurso é importantepara a promoção do comér-cio local pois divulga as lojasde pronto-a-vestir e os cabe-leireiros de Arruda que desejem

participar no concurso.Este espectáculo, já com tra-

dição no concelho, tem aindao objectivo de angariar fundospara a viagem de finalistas àilha da Madeira, a realizar nofinal do próximo mês deMarço.

Dia Mundial do Não-Fumador

O grupo de Ciências da Na-tureza do EJAF dinamizouuma acção de sensibilizaçãosobre os malefícios do tabaco,integrada no Dia Mundial doNão-Fumador, comemoradoa 17 de Novembro.

As turmas dos 5º e 8º anosforam convidadas a elaborartrabalhos sobre o tema, demodo a prevenir o apareci-mento de futuros fumadores.

A acção de sensibilização pas-sou pela distribuição dedesdobráveis informativos,cartazes e painés de divulgaçãodos benefícios de deixar defumar.

A escolha é sua

1. O melhor de tudo é nãocomeçar a fumar.

2. Pense nas vantagens dos

não fumadores: poupam di-nheiro e têm menos probabili-dades de vir a ter cancro nopulmão ou alguma doençacardiovascular..

3. Não pense “o tio Josésempre fumou e durou até aos90 anos”: isso é a excepção, aregra geral não é assim.

4. Nunca é tarde para deixarde fumar. Tente sozinho, se nãoconseguir peça ajuda.

5. Pense no mal que isso lhefaz a si e aos outros.

6. Se está grávida não fume:o seu bebé não tem capacida-de de defesa. Lembre isto aoseu companheiro.

7. Se é fumador passivo te-nha a coragem de dizer ao pró-ximo que isso o incomoda. Orespeito pelo outro deve obri-gar a apagar o cigarro.

17 DE NOVEMBRO

Susana Jorge, aluna do 12º D,ganhou o primeiro prémio dosVII Jogos Florais, na áreade fotografia, sob o tema“Arruda dos Vinhos”.

A entrega dos prémios reali-zou-se no dia 23 de Setembro,no edifício da Agrocampestre.

Susana Jorge contou ao JILas motivações da sua participa-ção: “Quero ser fotojornalista.Gosto muito de fotografia econcorri para ganhar prática ealgum currículo”.

VII JOGOS FLORAIS DE ARRUDA DOS VINHOS

Susana Jorge ganha 1º prémio de Fotografia

Jornal Irene Lisboa Ano VI nº 14 Dezembro de 2004. Sede do proprietário, editor eredacção: Externato João Alberto Faria, Casal do Cano 2630-232 Arruda dos Vinhos. Direc-tor: Henrique Passos e Sousa Director-Adjunto: Orlando Ferreira Redacção: Alessandra Scoffi,Ana Rita Diogo, Ana Rita Lourenço, Carolina Ramos, Diana Queiroz, Flávia Andreia, PatríciaPatacas, Sara Colaço, Sara Farinha, Susana Lourenço, Susana Jorge e Vanessa Pardal. Arte Finale Impressão: SOARTES - artes gráficas, lda. Tiragem: 1750 ex. ICS nº 124183.

FICHA TÉCNICA

Em Montes-da-Senhora, noconcelho de Castelo Branco,existe uma companhia de tea-tro amador com um vastocurriculum.

Já actuaram no Luxemburgo,Estados Unidos da América,Bélgica e têm ido regularmen-te a programas de televisão.

Como refere o director dacompanhia, Daniel Vaz Alves,“o teatro é uma paixão e acompanhia uma escola devida.”

Falámos com Susana Lou-renço, aluna do 11º F, actrizresidente nesta companhia deteatro.

Quando há dois anos surgiua oportunidade de se integrarna companhia, Susana já tinhaalguma experiência.

Escreve os textos que repre-senta e em palco conseguemudar totalmente o estado deespírito. Chora quando está ale-gre e vice-versa.

Dar vida a uma personagemé um desafio que vai melhoran-do todos os dias.

No futuro, gostaria de entrarpara o Conservatório e fazerdo teatro uma profissão. Quemsabe se também tentar a televi-são.

No entanto, pretende seguira carreira de jornalista, pois emPortugal não se vive do teatro.

Representar na

primeira pessoa

Como vão poder ver um diano teatro não é só rosas. É cla-ro que gostamos daquilo quefazemos, mesmo não ganhan-do nada material em troca, ga-nhando sim as palmas que soamno palco e valem mais que milpalavras.

Entre saídas de colegas que-

6 letras & companhia

Quando o Carlos voltou dafeira, viu a loja de violinos a ser

a s s a l t ada .Mais tarde,um monte ea casa deuma pessoada feira ar-deram. Ossete vieramem seu au-

xilio e chamaram os bombei-ros. Disseram-lhe ainda, quepodia ficar com a roulote do

Susana LourençoO teatro por paixão, pelo prazer de ser personagem

COMPANHIA DE TEATRO DE MONTES-DA-SENHORA

ridos e azares, lá vamos andan-

do para a frente com um sor-

riso nos lábios e divulgando o

que o teatro tem de melhor.

Mesmo entre tristezas e ale-

grias, porque a vida tem destas

coisas, no palco esquece-se

tudo e transformamo-nos.

Como jovens dinâmicos que

somos, promovemos a cultura

e é com muita tristeza que di-

zemos que em Portugal, o tea-

tro tem poucos apoios e está

um bocado a cair em esqueci-

mento.

Vou contar um pouquinho

do que é o teatro, revelando

um dia na Companhia deTeatro de Montes-da-Senhora.

Hoje saiu mais um elemento

do teatro , não é fácil ver partiramigos, porque mais que cole-gas de teatro, apegamo-nos às

pessoas e acabamos por seruma família, que trabalha em

conjunto por um bem comum

mas tem de ser .

Susana Lourenço com Núria Real, dos “Morangos

com Açúcar”, também actriz na companhia.

Uns porque vão estudar para

muito longe, outros porque co-

meçam a trabalhar, enfim!!

Uma lágrima aqui, outra ali!

Uma representação

em Novembro, no Porto

11h 30m – Saio de casa, para

o local combinado, para apa-

nhar o autocarro, que me leva

para o espectáculo. Saída de

Proença – a – Nova.

11h 47m – Chegada à

Sobreira Formosa para apanhar

mais pessoal.

12h 01m – Chegada aos

Montes-da-Senhora, para car-

regar no autocarro o material

que o pessoal de lá já tirou para

fora.

12h 05m – Começar a carre-

gar o material no autocarro.13h 01m – Material carrega-

do. Saída rumo a Esmoriz (lon-

go caminho pela frente).13h 24m – Alguns ensaios no

autocarro.

14h 10m – Avaria no auto-

carro (não estava nos planos).

14h 15m – Descarregar o

material do autocarro avariado

e carregá-lo noutro autocarro.

14h 56m – Depois de tudo

carregado (novamente), saída

da Sertã já bastante atrasados.

16h 25m – O chefe do tea-

tro distribui convocatórias para

o próximo espectáculo e

dá-nos as últimas recomenda-

ções e alterações.

17h 33m – Chegada a

Esmoriz , ao local do espectá-

culo. Começar a descarregar e

montar o espectáculo.

18h 40m – Tudo montado.

Ensaios no local e ver se está

tudo em ordem para o espec-

táculo das 21h 30m.

21h 00m – Jantar.

21h 33m – Saída do restau-

rante.

21h 47m –Chegada ao local

do espectáculo, onde as pesso-

as já começaram a entrar.

22h 13m – Início do espec-

táculo que esgotou os bilhetes

no dia anterior, para cerca de

1500 pessoas. Estavam muitos

bombeiros no local e tudo bem

apetrechado.

00h 34m – Fim do espectá-

culo que foi um autêntico su-

cesso.

01h 04m – Ceia oferecida

pela organização.

02h 03m – Desmontar o es-

pectáculo.

02h 49m – Saída de Esmoriz.

05h 03m – Chegada a Mon-

tes-da-Senhora e descarregar o

material.

05h 48m – Saída dos Mon-

tes-da-Senhora para as respec-

tivas casas.

06h 15m – Chegada a casa

após um dia extenuante.

Fim.

Os meus livros Os Sete e o Violino Roubado / Baunilha e ChocolatePenélope e Andrea eram

duas pessoas muito diferentes

uma da

o u t r a ,

mas ape-

sar disso

amaram-

se, casa-

ram e ti-

v e r a m

três fi-

lhos. Durante dezoito anos ul-

trapassaram juntos os altos e

baixos do casamento, mas a

pai do Pedro. Eles deram a

roulote e equiparam-na com

tudo que era preciso. Mais tar-

de, eles vieram a descobrir que

quem tinha roubado o violino

era o senhor “Belon”, marido da

senhora da feira. Isso tinha um

motivo: fazia com que o filho

mais velho ficasse contente.

certa altura, cansada de traições

e desiludida com o seu com-

portamento egoísta e infantil,

decide sair de casa, deixando-

o com os problemas que até

aquele momento tinham caído

apenas sobre ela. Foi um cho-

que para Andrea que apesar de

tudo via Penélope como a

mulher da sua vida. Esta sepa-

ração foi um teste ao amor que

sentiam um pelo outro e uma

maneira de tentar compreender

os erros do passado.

Se leste algum livro interessante

contacta-nos através do e-mail

[email protected]

Poesia

De toda a vez

que solto o verso,

liberto da mente a sensação,

faço da caneta o meu terço,

ao verso tenho admiração.

No papel meto o preço

das palavras do coração.

No leitor, oiço e rezo,

tenho no hip-hop

do verso a religião.

De cada vez

que solto a rima,

tenho na caneta o poder,

liberto da mente

a obra-prima

e transfiro para a mão

o saber.

A rima solta sobressai,

o verso é chamado

à barreira,

a narrativa a si se trai

e demonstra-nos a fronteira

do pensamento dos

que crêem, dos que vivem

intensamente.

Do coração

as rimas vêem

a alma deste delinquente.

por Tiago Alfarroba, 12º F

ESTE NATALpor Orlando Ferreira

“No silêncio do Presépio,

escuta o que Jesus

te quer dizer...”

João Alberto Faria, Natal de 2002

Apesar de serem um bem

público, as palavras

pertencem a quem as

escreve. Quando firmadas no pa-

pel, adquirem o travo e a densi-

dade de quem as pensa e traça.

São, neste sentido, insubstituíveis.

João Alberto Faria, fundador

do EJAF, assinava esta coluna

com a regularidade das épocas

do ano. Por ser homem de le-

tras, procurava nas palavras o

seu peso, a densidade do léxi-

co, o ritmo da frase. Por ser

homem de fé, refrescava-as

sem ruído, com a espiritualidade

própria de quem acredita.

Sobre o Natal escrevia breves

palavras porque, dizia, é a épo-

ca onde o silêncio da reflexão

sobre a vida se deve sobrepor

ao corrupio do mundo.

O crescimento da nossa esco-

la, em número, qualidade e ale-

gria de estar é, pensamos, dig-

no presente natalício à sua me-

mória.

Carolina Ramos

Uma experiência de figuração no cinema português

Marisa Cruz, com Ana Rita (esq.) e Carolina Ramos (dir.), redactoras do JIL.

No dia 15 de Novembro de2003, através da agência de fi-guração “Valente Produções”,tive o prazer de participar,como figurante, no filme KissMe. A cena foi gravada no an-tigo Teatro Camões, quandoLaura, a personagem interpre-tada por Marisa Cruz, vai aocinema ver um filme da suamusa inspiradora, MarylinMonroe.

Com duração prevista paratodo o fim de semana, as gra-vações acabaram por se reali-zar apenas no sábado.

Cheguei pontualmente às7:30, mas com os atrasos habi-tuais, começámos a escolha doguarda-roupa já passava dasoito da manhã. Para além dos

por Carolina Ramos

actores, estaveam cerca de vin-te figurantes.

De seguida, foi altura damaquilhagem e dos penteados,um pouco trabalhosos pois de-veriam estar adequados aosanos sessenta.

Quando tudo estava pronto,dirigimo-nos para o local dagravação e o realizador Antónioda Cunha Teles, indicou a po-sição de cada figurante. Eu fi-quei em frente da actriz princi-pal. Começámos a ensaiar, aexperimentar luzes, câmaras,planos.

Por volta das onze horas es-távamos a gravar! Repetimos acena cerca de oito vezes até queo realizador deu o OK para ofinal da mesma.

Pausa para o almoço, no bardo antigo teatro. Foi muito di-vertido, pois tive a oportunida-de de confraternizar com ac-tores, outros figurantes e todaa equipa de filmagem.

Foi tempo também para des-cansar, ver um pouco de TV edormir. Sendo a mais nova do

grupo, tive atenções redobra-das. Quando os assistentes de pro-dução nos chamaram, voltá-mos para os nossos lugares erepetimos a cena, desta veznum plano diferente.

Na cena seguinte, os figuran-tes que estavam no lado esquer-do da sala, foram dispensados,voltando para a “sala de con-vívio”. Uma hora depois o pla-no estava concluído.

Foi servido um lanche e gra-vada uma cena com os figuran-tes do lado esquerdo doenquadramento, que foi repeti-da até à perfeição. Terminadaa gravação, o relógio já indica-va horas de jantar. Após a refeição, toda a figura-ção voltou aos seus lugares, e aprodução dispensou os que jánão eram necessários. Dos res-tantes que ficaram para gravaroutra cena, incluindo eu, voltoua ser necessário retocar amaquilhagem e o penteado.

Após diversas repetições foientão gravada a cena, ficando

Participar numa

longa-metragem e contracenar

com grandes nomes do cinema

português é uma experiência

inesquecível.

No dia 24 de Outubro esti-vemos na ante-estreia do filme“Kiss me”, de António da Cu-nha Telles, apresentada noGrande Auditório do CentroCultural de Belém (CCB), pe-las 21.30.

O filme apresenta o seguinteelenco: Marisa Cruz, a prota-gonista, Nicolau Breyner, Ma-nuel Wiborg, Rui Unas, ClaraPinto Correia, Marcantónio DelCarlo, Susana Mendes, TeresaMadruga e Afonso Pintel.

Chegámos ao CCB por vol-ta das 21 horas, aguardámosum pouco à entrada do Gran-de Auditório e ali encontrámosgrande parte do elenco e osmedia.

De seguida, demos entradapara uma sala onde se encon-travam exposto o guarda-roupa utilizado no filme. Iniciámos o visionamento dofilme pelas 22 horas. Marisa

Cruz chegou já o filme ía ameio ou não fosse ela uma es-trela. A história fala de amor eé bastante apaixonante.

A ante-estreia terminou paralá da meia-noite, quando todosos actores, realizador e equipatécnica foram chamados aopalco.

Fizeram comentários e agra-deceram a todos os colabora-dores do filme.

À saída, encontrámos outrosnomes sonantes do teatro e datelevisão portuguesa, como aSílvia Rizzo, o José Fidalgo e aFátima Lopes.

Quando nos preparávamospara abandonar o auditórioencontrámos Marisa Cruz epedimos-lhe para tirar uma fo-tografia com ela.

A actriz aceitou o nossopedido com toda a simpatia elá tirámos mais uma foto parao álbum do JIL.

Os meus filmes

cinema 7

concluída por volta das onzehoras da noite. Tivemos entãoautorização para despir o ves-tuário da figuração, um poucodesconfortável e vestir a nossaroupa.

Despedi-me da equipa queme acompanhou durante todoo dia e regressei a casa por vol-ta da meia-noite.Desta experi-ência ficam as boas recorda-

ções, as recompensas emocio-nais e o conhecimento do tra-balho de equipa para filmaruma cena. É um trabalho umpouco duro mas vale a pena osacrifício! Para além desta ex-periência fiz algumas passagensde modelos, anúncios para te-levisão e revistas, como a cam-panha “Regresso às Aulas” parao Hipermercados Continente.

O JIL na ante-estreia

por Susana Jorge

Um filme de Jean-Pierre Jeunet,com Audrey Tatou e MathieuKassovitz. Fala sobre a vida e aforma como a encaramos.Construído em detalhes, des-de as cores dos mundos decada personagem à formacomo a sua apresentação é fei-ta. Mostra o lado bom que avida pode ter e como simplesgestos se podem tornar gran-diosos. É contado através deAmélie, que um dia encontra nasua casa uma caixa com os per-tences de uma criança que lá vi-vera. Amélie decide procurar odono e devolver-lha. É um fil-me para quem gosta de olhar avida com encanto, mas tam-bém para quem esteja a preci-sar de uma boa dose dele.

O Fabuloso Destino

de Amélie

FILME “KISS ME”

Fez o 12º ano de Artes, no ano de inauguração do novo

Externato João Alberto Faria, em 2003/2004. Neste momento,está no primeiro ano do Curso de Design no IADE (Instituto deArtes Visuais, Design e Marketing). O seu objectivo é mais tardeser designer gráfico. O Henrique teve conhecimento através de umaamiga que estava a decorrer um concurso de modelos na agênciaElite. Tentou inscrever-se pela Internet mas não conseguiu. Entre-tanto, no concurso, apuraram-se os jovens para os quartos definal e para as meias-finais. Inscreveu-se novamente e foi chama-do para a final, para a qual foram apurados treze rapazes e trezeraparigas. Apesar de não ter ganho, assinou um contrato de seismeses com a agência. Agora, o jovem modelo trabalha neste ramodesde Setembro de 2004, mas não se foca somente na moda. Apublicidade para televisão é um campo a explorar. Já fez o Zzt

para a Netcabo e outro anúncio para a Vodafone.

Coralie é neste momento uma das alunas do Externato que

tem proveniência estrangeira. Mas uma coisa a distingue dos ou-tros: está em Portugal graças a um programa de intercâmbio, oque significa que deixou a sua verdadeira família em Metz, nonordeste de França, para viver durante todo o ano lectivo com asua família de acolhimento em Alhandra. Tal atitude tomada porvontade própria envolve muita coragem e sem dúvida alguma,umgrande espírito de aventura e gosto por viagens e culturas dife-rentes, as suas principais motivações para se candidatar ao pro-grama. Portugal não foi a primeira escolha, mas o seu lugarzinhoà beira-mar foi o suficiente para cativar a sua atenção. Entre assuas paixões encontra-se o mar. Até agora, está a aguentar as sau-dades de casa e a gostar do país, apesar de ainda não o conhecermuito. Quanto às diferenças culturais o que mais lhe salta à vista éa frequência e facilidade com que se vai jantar fora (em França, ira um restaurante sai bastante caro), a simpatia e acessibilidade daspessoas e o facto de não se comer muito chocolate, já que emFrança é um alimento que não pode faltar em casa. Coralie estáfrequentar o 11º ano de Científico-Natural (turma A), pois tem aambição de se tornar médica, mas não uma médica comum. Umdos sonhos é vir a ser membro dos Médicos do Mundo.

8 perfis

Coralie

Gaspard

Henrique Lopes

19 anos, modelo

17 anos,

estudante

“Fado a eterna canção de

Portugal “Foi com esta frase

que Diogo Martins, 12 anos, fa-

dista, definiu o que era para si

o fado. “Fado uma canção, uni-

camente de Portugal, geralmen-

te triste e a maioria das pessoas

que aprecia este tipo de música

são de mais idade.” Diogo

Martins é aluno do 7º ano, tur-

ma E, e até aos seus 11 anos

não gostava de fado. Um dia,

uma professora sugeriu-lhe que

apresentasse um trabalho na

festa de Natal, em Arranhó.

Este trabalho teve como tema

“O Fado”. Diogo decidiu en-

tão cantar uma canção deno-

minada “O Cavalo Russo” que

por sinal é hoje o seu fado fa-

vorito. Jacinto Carminho, pro-

fessor da escola de fado de

Alverca, disse a Diogo que este

tinha jeito para cantar este tipo

de canções e convidou-o para

Diogo

Martins

13 anos,

fadista

Actuação no Concurso de Fados, Odivelas, Junho de 2004

Se conheces algum colega no EJAF com um perfil interessante

para ser publicado, contacta-nos através do e-mail

[email protected]

entrar na sua escola, onde se tor-nou o aluno mais novo. Comum currículo já invejável para asua idade, que inclui actuaçõesem programas de televisão,confessa que por vezes aindasente algum nervosismo antesde actuar. Diz que “teve o pri-vilégio” de actuar para Pinto daCosta, presidente do clube defutebol de sua eleição, o Fute-bol Clube do Porto. Entreas inúmeras actuações já reali-zadas, a sua preferida foi quan-do se apresentou num Concur-so de Fado, em Odivelas.Diogo diz que quando canta écom alma, pois assim exprimetodos os seus sentimentos. Ape-sar de ter espectáculos quasetodas as semanas, aulas de fadoe a escola, ainda consegue ar-ranjar tempo para brincar comos amigos. Quando crescerquer ser arqueólogo.

entrevista 9

JIL - Como é que começou?

Vasco Gargalo - Isto começoudesde criança. Sempre tive gos-to e vontade para desenhar, oque se reflectiu mais tarde.

Antes de estar no antigo Ex-ternato Irene Lisboa ou noutraescola qualquer, já tinha o gos-to pela caricatura.

Sempre gostei de fazer tra-balhos relacionados com dese-nhos ou com ilustrações.

Qual foi o seu primeiro

trabalho?

O meu primeiro trabalho foipublicado em meados de 97/98, para a revista “24 horas”, osuplemento que saía ao domin-go no “Correio da Manhã”.

Foi uma ilustração sobre umartigo de computadores eInternet.

Qual a diferença entre

caricatura e cartoon?

A diferença é que a caricatu-ra é um trabalho mais figurati-vo e é só mesmo o retrato dapessoa.

O cartoon implica um temapara desenvolver, uma notíciaque dê para brincar e com hu-mor.

Fazer um cartoon para ilus-trar um jornal normalmente éo que é pedido.

Que papel desempenha o

cartoon na ilustração dos

jornais?

O papel é fazer uma ilustra-ção caricaturista ou cartoonista,

fazer a ilustração de um artigoou de uma notícia do jornal.

Já encontrou o seu traço?

Sim, já encontrei o meu tra-ço. Mas agora, para além da ca-ricatura e do cartoon, estou afazer outrascoisas como ailustração in-fantil.

Estou tam-bém a traba-lhar numworkshop com oJoão Fazendroe a Marta Tor-rão, dois ilus-tradores nacio-nais e estoutambém liga-do à bandadesenhada.

Já não façosó caricaturacomo fazia háuns anos atrás.Hoje em dia, jáfaço de tudoum pouco re-lacionado coma ilustração.

Que tipo de

c a r i c a t u r a

prefere?

Eu prefiro acaricatura polí-tica, social edesportiva. Neste momentofaço caricatura para uma revis-ta de touros e cavalos. Não éum tema que eu aprecie muito,mas é o meu trabalho e já vãodois anos a trabalhar para estarevista.

Ainda não estou bem dentrodo tema que eu gostaria de fa-zer, mas isso também é umpouco difícil de saber.

Como define a sua expressão

Vasco Gargalo

VASCO GARGALO, 27 ANOS. VIVE EM VILA FRANCA DE XIRA.ESTUDOU NO EXTERNATO IRENE LISBOA, EM ARRUDA DOSVINHOS, ATÉ AO 12ºANO, ONDE FREQUENTOU O CURSO DEARTES. HOJE ESTUDA NO AR.CO (CENTRO DE ARTE ECOMUNICAÇÃO VISUAL), EM LISBOA. PROFISSIONALMENTE,GOSTAVA DE SER CARICATURISTA.

“Prefiro a caricatura

política, social ou

desportiva”

por Ana Rita Diogo e Patrícia Patacas

artística?

Neste momento, trabalhocom todo o tipo de materiais:acrílico, aguarelas, lápis de cor,pastel seco.

Ao mesmo tempo, estou afrequentar este curso no Arco,o que me dá oportunidade deexperimentar outro tipo demateriais.

Antes aplicava a aguarela e olápis de cor, agora trabalho comtudo. A caricatura abrange cor-

po e cara. Habitualmente dese-nho a cores ou a preto e bran-co e faço fundos.

Gosta de fazer caricaturas?

Gosto. Era o que eu gostavade fazer profissionalmente.

Hoje em dianão o consigofazer com pro-fissão. Faço-ocomo hobbie ecomo freelancer.

Tento achartrabalho, masainda não tenhonada fixo. Sepudesse sergostava mesmode seguir a ca-ricatura. Nestemomento es-tou a fazer ospossíveis.

Em Portugal,se se for real-mente bom dápara viver dacaricatura, masse não se for éum bocadomais difícil, por-que já existemoutros e é ummeio pequenoe fechado.

Que tipo de

p u b l i c a ç õ e s

estão atribuídas a esta arte?

Todo o tipo de jornais e re-vistas. Nesta revista para a qualeu trabalho, não havia caricatu-rista ou cartoonista.

Também nunca tinha visto notema dos touros um caricatu-rista ou cartoonista. As revistaspodem agarrar uma pessoacomo eu e ter os seus própriostrabalhos, para ser diferente.

Quais são os cartoonistas

portugueses preferidos?

Tenho referências desde cri-ança do Francisco Zambujal,que foi o primeiro cartoonistado jornal “A Bola”.

Tenho também como refe-rência o António, que é de VilaFranca de Xira e desenha parao jornal “O Expresso”.

Agora, a minha principal re-ferência talvez seja o AndréCarrilho, que é ao mesmo tem-po ilustrador, caricaturista ecartoonista.

Faz apenas trabalhos para

revistas?

Não. Faço vários tipos de tra-balhos. Faço promoções deinventos e marcas de medica-mentos, entre outros.

Tenho de estar o dia todo afazer caricaturas de pessoas queme contratam para estar lá afazê-las.

Tanto faço esse tipo de tra-balhos com faço ilustrações oulogotipos, tudo relacionadocom esta área e com o qual eupossa ganhar dinheiro.

Neste momento faço de

tudo. Ainda não me afirmei

bem num jornal, mas gostava

de me afirmar num jornal de

tiragem nacional.

Mas mesmo que isso não

aconteça, vou continuar a fazer

de tudo um pouco.

Sempre gostei de fazer

trabalhos relacionados

com desenhos ou

com ilustrações

Visite a exposição de

Caricaturas de Vasco

Gargalo, na Galeria

Municipal de Arruda

dos Vinhos, patente ao

público até 15 de

Dezembro.

Gostava de fazer

caricatura profissional-

mente. Faço-o como

hobbie e como freelancer.

10 meteorologia

Os fenómenos associados aoestado da atmosfera que seobservam em todas as escalas,têm demonstrado uma certavulnerabilidade do Homem.

Todos esses fenómenos po-dem causar prejuízos avultadose em situação extrema podemconduzir mesmo a situações decatástrofe não só em termossociais e económicos comotambém em termos ecológicos.

Uma tempestade é simples-mente um estado de agitaçãoviolenta na atmosfera, com ven-tos fortes, chuva torrencial e/ou neve, que seguem um ciclode tempo e ocorrem em de-terminadas estações do ano.

A palavra ciclone não pres-supõe necessariamente a ocor-rência de uma grande tempes-tade. Consiste, isso sim, em umfenómeno comum (depressão)que, na sua manifestação maisintensa, se pode tornar devas-tador (furacão).

Em certas circunstâncias, umgrupo de trovoadas organiza-se como uma depressão tropi-cal, ou seja, aparece uma circu-lação organizada em sentidociclónico com ventos que vãode 36 a 62 km/h, em torno deum centro de baixas pressões.

CICLONES, FURACÕES E TORNADOS

Se os ventos se intensificam(de 63 a 118 km/h), a circula-ção torna-se mais nítida e cir-cular e surge uma tempestadetropical que origina chuvasfortes.

Se a pressão continua a bai-xar e os ventos excedem 118km/h (raramente excedem 370km/h), desenvolve-se um olho

no centro e uma rotação cadavez mais nítida em torno dele ea tempestade torna-se numfuracão.

Os furacões apresentam diâ-metros que podem variar de100 até mais de 2000 km. Es-tas tempestades podem duraralgumas semanas e começamsempre sobre as águas quentes

dos trópicos, que fornecem as-sim a sua fonte de energia parase formarem e subsistirem.

Libertam grandes quantida-des de energia e transportamgrandes quantidades de ar hú-mido. Perdem rapidamente asua força e intensidade aoentrarem em terra ou em águasfrias. Textos e imagens adaptados de diversas fontes.

O olho de um furacão.

Como se formam os tornados

Um tornado forma-se de um

vento cruzado: mudança na

direcção do vento e aumen-

to da velocidade com a

altura

Este fenómeno cria uma ten-

dência de rotação horizon-

tal na baixa atmosfera.

Este formato dá origem a

uma espiral vertical que gira

com uma grande velocidade

em torno de um centro de

baixa pressão.

SE TIVERES FOTOGRAFIAS DE ACONTECIMENTOS ESPECTACULARES,RAROS OU INSÓLITOS, CONTACTA-NOS ATRAVÉS DO E-MAIL

[email protected]

HÁ TORNADOS EMPORTUGAL!

A intensidade de um tornado édeteminada pela escala Fujita esão medidos pela quantidadede estragos que causam e nãopelo seu tamanho físico.

Também é importante lem-brar que o tamanho de umtornado não é necessariamenteuma indicação da sua ferocida-de.

Tornados grandes podem serfracos e tornados pequenospodem ser violentos.

Escala Fujita

Classificação da Velocidadedos Ventos

F0 Até 110 Km/hF1 111-180 Km/hF2 181-250 Km/hF3 251-330 Km/hF4 331-420 Km/hF5 421-510 Km/hF6 511-610 Km/h

Do conhecimento históricoque se tem do fenómeno emPortugal Continental, o torna-do que maior impacto causouno decorrer do século passadofoi o registado em CasteloBranco a 6 de Novembro de1954, pelas 12 horas e 50 mi-nutos, de intensidade F3.

O que a imprensa reportouem relação ao incidente, ilustrao poder de destruição que umfenómeno desta natureza podeexercer.

“Uma enorme nuvem negratendo um feitio estranho apro-ximava-se a uma velocidadefantástica. Escuridão profun-da e um ruído espantosocomo se milhares de aviõespassassem.”

“Cinco mortos, duzentos evinte feridos, mais de quarentamil pessoas com prejuízos. Au-tomóveis de rodas para o ar ouencostadas à parede, reclamesluminosos destruídos, postes deiluminação, fios no chão e enor-mes árvores caídas.”

“Uma camioneta carregadaprojectada a vinte metros dedistância e voltada, árvores dosarredores aparecem no centroda cidade, objectos identifica-do pertencente ao cemitério deBenquerenças (a 9 km) aparecejunto ao Hotel de Turismo. Far-dos de 120 Kg de cortiçaforam arremessados a 500metros.”

Segundo o Instituto Portu-guês de Meteorologia, a ocor-rência destes fenómenosmeteorológicos são mais fre-quentes em Portugal do que sejulga. O ano 2002 foi particu-larmente activo, tendo-se regis-tado sete ocorrências.

Andreia Santiago, 15 anos, 10º F. Pratica ginástica há três anos.Obteve o terceiro lugar no Campeonato Regional, em Loures.Nos campeonatos, as atletas são avaliadas sendo-lhes atribuídospontos e podem ser penalizadas pelos mais pequenospormenores.Vejamos o que podemos fazer com a prática da ginásticaacrobática: trabalhar os músculos dos braços, das pernas, os ab-dominais. Também podemos descontrair e relaxar, pois certosmovimentos são relaxantes.Por outro lado, há movimentos que requerem bastante rapidez econcentração. ficamos pois mais flexíveis e com o corpo bem

trabalhado.A Andreia pratica ginástica noGrupo Desportivo da Cimpor,em Alhandra, uma das melho-res escolas da modalidade, anível nacional.As aulas de ginástica têm lugarna Escola Soeiro Pereiro Go-mes, também em Alhandra.Uma das suas colegas partici-pou recentemente na Taça doMundo, em Coimbra, ondeobteve o terceiro lugar, entreginastas de países tão reputadosna modalidade como a Rússiae a Alemanha.

desporto 11

Em cima, da esquerda para a direita: Gabriel, Artur, André, Diogo Frade,

Duarte, Bryan e Prof. Joel. Em baixo: Mário, David, João, Afonso e Diogo.

Equipa Ejaf de Andebol

Infantis masculinos

Dia do Badminton

O Externato João Alberto Fa-ria organizou no passado dia17 de Novembro, o Dia doBadminton.

Inscreveram-se para esta ac-tividade cerca de cento e ses-

Andreia

Santiago,

ginasta

senta e seis alunos, divididospor vários escalões.

Os jogos decorreram nopolidesportivo de Arruda dosVinhos, numa quarta-feiradedicada ao desporto.

No início deste ano lectivocomeçámos por definir as LI-NHAS ORIENTADORAS DA ACÇÃODA ASSOCIAÇÃO DE PAIS PARA2004-2005, que gostaríamos devos dar conta.

Pais e E.E.

O grupo de pais e encarrega-dos de educação da AP, tão ricona diversidade das suas forma-ções, ocupações, sensibilidadese interesses, está motivado e tra-balha em equipa para a conse-cução de um grande objectivocomum: conhecer melhor a di-nâmica desta escola para me-lhor acompanhar o percursoeducativo dos seus filhos. Éneste pressuposto que decorrea nossa preocupação em acolher,

informar e apoiar outros que sin-tam a necessidade e a vontadede contribuir para que os nos-sos filhos e educandos benefi-ciem de facto de uma educa-ção e de uma formação degrande qualidade. Para isso, émuito importante que o maiornúmero possível de pais eencarregados de educaçãoesteja também disponível paraunir vontades e energiassempre que necessário, não ape-nas quando surjam problemas,mas acima de tudo quando forpreciso ajudar o Externato amelhorar a vida escolar e pe-dagógica dos seus alunos. Ficauma ideia e um desafio: a reali-zação de um encontro para nos(in)formar/ fazer pensar, enquan-to pais e encarregados de edu-cação que somos.

A escola

Enquanto educadores naturais,consideramo-nos parceirosdos educadores profissionais aquem confiamos os nossosfilhos. Acreditamos que acomplementaridade escola/fa-mília - atravessada por confli-tos e compromissos - é funda-mental no processo educativo.Por isso, consideramos impor-tante a participação na concep-ção, desenvolvimento e avalia-ção do Projecto Educativo daEscola, contribuindo com osnossos pontos de vista, recur-sos e disponibilidades.

Os alunos

Quando os pais se envolvemna vida escolar dos seus filhos,as crianças e os jovens sãoos primeiros a colher benefíci-os. Na perspectiva do alcancedo delicado equilíbrio entre oapoio e a promoção da auto-nomia - evitando proteccionis-mos e desresponsabilizaçõesem que muitas vezes incorre-mos - propomo-nos apoiar assuas iniciativas, sempre que senos afigurem enriquecedoraspara a sua formação oufacilitadoras da sua vida esco-lar. Para tal, contamos que de-les surjam as iniciativas, sinal deque estão a crescer.

A comunidade

A AP gostaria de servir defacilitadora nesta comunicação,quer expressando à Escola aqui-lo que a comunidade esperadela, quer expressando à comu-

nidade aquilo que a escola temcomo projecto para a educa-ção das suas crianças e jovens.Consideramos que tambémnão é menos válido que a po-pulação escolar necessita de ac-tividades complementares àacção da escola. A AP gostariade ser um agente activo naconstrução permanente destacomunidade educativa, poden-do alertar sempre que se justi-fique para a responsabilidadede cada um dos parceiros en-volvidos neste projectoformativo global.

A Associação

No que se refere ao número deassociados, esta AP apresentauma fragilidade: num universode cerca de 1500 alunos, ape-nas 53 pais/encarregados deeducação se associaram até ago-ra. Há alguma dificuldade emassumir um papel mais activonoutros contextos que não ofamiliar. Convidamos todos ospais e encarregados de educa-ção a juntarem-se a nós, expres-sando as suas ideias no que res-peita ao acompanhamento davida escolar dos nossos filhos.Torne-se sócio da AP. A suaparticipação pode ajudar a me-lhorar a nossa acção. A nossaacção pode ajudar a melhoraro percurso escolar das criançase jovens da nossa comunidade.

Associação de Pais e Encarregados de Educação

do Externato João Alberto Faria

Atendimento: primeira terça-

-feira de cada mês, 19h às 20h.

Sala da AP no EJAF. Contactos:

91.602.30.05/96.244.21.35

Andreia Santiago (dir.) com outras atletas da equipa Cimpor. Ao lado: a espargata.

Criação de uma marcapara uma bebidaEDUCAÇÃO VISUAL, MIGUEL MENDES, 9º B

Projecto gráfico de um rótulo para uma bebida.

Tal como as pessoas têm um nome, um rosto e uma imagemprópria, as instituições, os clubes, as roupas e, neste caso, as bebi-das, necessitam de ter uma identidade nome/imagem visual. É amelhor forma de dar a conhecer um produto, uma instituição ouuma iniciativa. Temos como exemplos recentes, os Jogos Olím-picos, a Expo 98, o Porto 2001- Capital da Cultura e o Euro2004. Sem a intervenção do design gráfico e da publicidade, to-das estas iniciativas não teriam tido o sucesso que tiveram.

O trabalho de estudo prévioapresentado é uma das etapaspara a concretização de umatela final (50x60 cm), com apli-cação de técnica mista.

Também será tratada a ex-pressão gráfica em sistemas deinfografia para apresentação fi-nal em formato de postal deNatal.

Para este projecto, o alunoaplicou procedimentos e técni-cas com adequação e correc-ção de modo a criar imagensnovas. Está em evidência a ca-pacidade de síntese, que pres-supõe a análise de experiênciase de esboços prévios.

Através do desenho, o alunoencontra uma forma de reagir,uma atitude perante o mundo.

Os seus modos próprios deexpressão e de comunicaçãovisual serão os seus instrumen-tos de conhecimento e interro-gação.

Aproveitando o tema da tela,desejamos a todos os alunos eseus familiares, Feliz Natal epróspero Ano Novo.

Ideias para uma telapintura Cláudio Frade frase Marta Baixinho

(10º D)

“Para quê complicar mais?

Neste Natal, é tempo para amar.”

texto profª Ana Catarina

CONCURSO NACIONAL

Calendário

para o

Ano

Mundial

da Física

O desenho que vemos ao lado

é uma das páginas imaginadas

pelos alunos do 12º D, turma

do Curso Tecnológicos de Ar-

tes & Ofícios, para um calen-

dário de 2005 ilustrado com

temas e personagens da Física.

Trata-se de um Concurso Na-

cional patrocinado pela Asso-

ciação Portuguesa de Física in-

tegrado nas comemorações do

Ano Mundial da Física.

O desenho em causa represen-

ta Isaac Newton e foi desenha-

do por Rui Pica. No próximo

número contamos apresentar o

calendário completo.

O Externato João

Alberto Faria dese-

ja a toda a comu-

nidade escolar e à

população do con-

celho de Arruda

dos Vinhos, um

Feliz Natal e um

Próspero Ano Novo.Estudo para um móbil. Cláudio Alves, 5º A.