jornal guaracyanos (2ª edição)

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Edição com tema "Eleições", de Outubro de 2012. Criado por alunos da Etec Guaracy Silveira.

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2 EDIÇÃO 2 ∙ Outubro de 2012

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Dentre o vem e vai repentino dos nossos olhos, ouvidos e pensamentos por entre a maré de estímulos

de cunho político que recebemos ao nos aproximar dos períodos eleitorais, em boa parte com conteúdos vazios que

são agentes de um estado quase hipnótico, é que observamos um movimento maior das indagações acerca das questões

políticas e, assim, um momento muito propício para notar o quanto a importância destas questões nos abraçam diariamente. Vemos os aspectos das relações humanas que deveriam fundamentar as instituições políticas dando lugar às relações coisificadas de eleitor e candidato, dirigentes e dirigidos. E para mascarar essa distância encaramos uma ideia de cidadania que se resume à escolha de uma representação por meio do voto em um determinado período, fortemente influenciados por meros métodos de convencimento mal embasados. Tal como no cenário político, relações de liderança, representação, obediência e adesão são encontradas em diversos âmbitos que nos envolvem. Como, por exemplo, no meio familiar, ícones midiáticos, relações de trabalho e também no nosso ambiente escolar. E estando dentro dessa instituição de ensino cabe-nos analisar as relações nas quais estamos inseridos, para que elas não se tornem simples coisas institucionais, hierárquicas e costumeiras que substituem a nós mesmos como seres, naturalmente sociais, elementos dinâmicos principais das nossas relações e sujeito que produz nossa própria história, seja em um pequeno grupo ou em uma grande sociedade. O descrédito e o descontentamento em relação às movimentações políticas, educacionais e a outros grupos, podem vir a fortalecer os movimentos sociais, canalizando esforços em conjunto para que os apêndices das constituições encontrem o significado de suas ações e posicionamentos com o seu sentido mais humano, sufocando os jogos partidários, as disputas de cargos e as ações movidas pelos interesses puramente individuais. E, nas palavras de Drummond, onde nos encontramos não só em tempos de partido, mas em tempos de homens partidos, sentimos a necessidade de pensar e atuar sobre as relações nas quais as coisas são

feitas de sujeito e objeto principal.

“Esse é o tempo de partido, tempo de homens partidos”

C. Drummond de Andrade

Por Nathália Machado

[1] Veja como participar da criação da capa na última

página deste impresso.

Na Primeira Edição, deixou-se de constar na lista de participantes que ERICA

GONÇALVES foi uma das redatoras do Jornal.

CARTA AOS GUARACYANOSJ O R N A L G U A R AC YA N O S

Este impresso é uma produção independente. Todo o material produzido

visa a distribuição dentro ou fora das dependências da Etec Guaracy Silveira,

especialmente para os seus alunos. O conteúdo publicado corresponde aos redatores, revisores, fotógrafos, ilustradores e diagramadores. Não o

descarte em vias públicas.

PARTICIPARAM DESTA EDIÇÃO

CAPA[1] LUAN OLIVEIRA (ILUSTRAÇÃO

E TIPOGRAFIA)

CHEFE DE REDAÇÃO INAIARA GONÇALVES

REVISOR KAIO CASSIO

REDATORES BEATRIZ YURIBIANCA FERRO

CATHARINA OLIVEIRADANIELLE FERNANDES

FELIPE DVULATHCANATHÁLIA FERREIRONATHÁLIA MACHADO

PÂMELA LEITE

ILUSTRADORESBEATRIZ YURI CAIO DE PAULA DIEGO LOPES

JOHNATAN PINHEIRO NATALIE MAJOLO

FOTÓGRAFO HEITOR FERREIRA

EDITORESBIANCA SANTANA

KAIO CASSIO

EDIÇÃO: 2ªTIRAGEM: 800 cópiasEDIÇÕES DO GTJ: 5

notaerrata

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ELE IÇÕES 2012 Há alguns anos os brasileiros tentaram sua independência no quesito votação, principalmente nos anos da ditadura militar entre 1964 a 1985. Com o término desta, foi instalado um novo sistema de governo, a democracia, “regime do povo, pelo povo e para o povo”, de acordo com Lincoln e Rousseau, apesar do governo e do Estado não aplicarem essa regra para pessoas que querem reivindicar seus direitos publicamente. Os três poderes, assim denominados, apresentam cargos por sansão da constituição de 1988, que prolonga-se até hoje com algumas emendas. São eles: Poder Legislativo, que faz leis para os órgãos da Câmara dos deputados, que representa o povo, e Senado Federal, representando os Estados-membros, denominados Congresso Nacional. O Poder Judiciário tem o dever de proteger a constituição, não permitindo que a modifiquem e que se validem as leis que são julgadas pelo Estado. O Poder Executivo, que é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos ministros de Estado, tem posse de decisões em fatos corriqueiros, aplica leis públicas e participa do processo legislativo. No âmbito federal, o Presidente assume o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, suscitar o bem da população, manter a integridade e a independência do Brasil, tem a missão de chefe de Estado e de Governo e estabelece relações com os Estados estrangeiros. Na área estadual, o Executivo é representado pelo Governador do Estado e, na municipal, pelo Prefeito. As eleições são muito importantes pois através delas, como originalmente a palavra denomina-se, pode-se colocar sobre o poder governamental pessoas cuja função é zelar pela sociedade. Apesar da polêmica que o assunto eleição trás para a sociedade brasileira, não se pode observar este com asco, pois é o dever da população incluir-se nos assuntos políticos de seu país, estado, município e assim saber quais são os melhores candidatos para os determinados cargos. É imprescindível que cada pessoa pesquise sobre a procedência de cada candidato em sites e documentos confiáveis, ficar atenta em qualquer processo ou reclamação sobre estes, para não serem iludidas por pesquisas ou estatísticas e pela Lei da Ficha Limpa, nova lei que vigora a partir desta eleição, pois essas podem ser burladas. A eleição do dia 7 de Outubro caracteriza-se por ser municipal, ou seja, as pessoas elegerão

candidatos para o seu município/cidade. Tais candidatos dividem-se em prefeito, chefe do Poder Executivo Municipal, e vereador, que compõe as Câmaras Municipais. Suas funções são, respectivamente: 1) administrar a sua cidade de modo que organize e preste serviços públicos direta ou indiretamente, elaborar orçamentos municipais e as concessões dos recursos recebidos, aprovar ou reprovar as propostas das leis grafadas pelos vereadores e também elaborá-las. O auxílio das suas funções são feitos pelos secretários municipais; 2) o vereador é responsável por formular, aprovar ou reprovar as leis municipais, fiscalizar o poder executivo, concordar com o orçamento local e fazer o intermédio entre população e prefeito. Este pode se reeleger diversas vezes e a quantidade varia de acordo com o número de habitantes por município. Ambos são eleitos a cada quatro anos. A votação no Brasil é feita por urnas eletrônicas, que possuem botões grafados com: números, branco, confirma e corrige. Para votar nos candidatos escolhidos é preciso digitar seu número e confirmar. Caso não possua candidato e para não cometer o erro de digitar o número de qualquer um sem saber suas propostas, é mais indicado votar “nulo”. Para anular o voto digita-se duas vezes o número zero e confirma. Votar em branco, no nosso sistema eleitoral, dá no mesmo que um voto nulo. A votação deve ser consciente. Todas as medidas prejudiciais que os candidatos exercerem podem ser irreversíveis. O Brasil possui, até hoje, uma grande dívida externa por conta de projetos subsidiados por empréstimos. Substancialmente, a população e os candidatos precisam inserir-se à política e conhecerem o território brasileiro, pois as decisões são interdependentes, os municípios integrados necessitam de governantes aliados para a obtenção de benefícios mútuos.

Por Nathália Ferreiro

ESTADO: conjunto de infra-estrutura e instituições que visam à organização e a manutenção de um território.GOVERNO: grupo de pessoas que administra o Estado.

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Gritos, pisões e pulos. Já sabemos que estamos chegando perto de um ensaio, mais especificamente, de um ensaio do Grupo de Teatro Guaracy. Tudo começou há mais de quatro anos, anteriormente com a direção de Genes Holder. Porém, desde 2011, a direção foi entregue à professora Fatima Alessandra. Antigamente, o teatro do Guaracy era considerado um projeto oficial. Já hoje em dia é extraoficial, ou seja, sem o consentimento do Centro Paula Souza, mas podemos ver que até hoje continua firme e forte, com o apoio dos alunos e da direção, tendo seus ensaios todas quartas e sextas comandados pela professora Fatima e também pelo estagiário Vitor Murano. Ano passado, o grupo participou do projeto Conexões da Cultura Inglesa, apresentando a peça “Teseu”, de Cássio Pires. Já a peça que esta sendo ensaiada este ano chama-se “Alunos Encarcerados”, que foi escrita pelo estagiário e ex-aluno Vitor Murano e revisada pelo também ex-aluno André Kanasiro. A peça tem um toque revolucionário e conta a história de alunos que eram mantidos na detenção, em salas apertadas e escuras que eram usadas como depósitos abandonados. Até o fechamento desta matéria, o teatro não tinha data e nem local definido para apresentação. Com intrigas, brigas e muita confusão, você não vai querer perder essa peça, não é mesmo?

GRUPO DE TEATRO GUARACY

PALCO GUARACY Voltas às aulas, voltas às obrigações e às cobranças. Não se esquecendo dos típicos trabalhos escolares dados a nós, alunos, todos os anos, como o Music Project da professora de inglês Luzinete e o Projeto de Dança das professoras de Educação Física Lígia e Elizabeth. Feitos para o desenvolvimento da criatividade e busca de talentos dentro da escola, esses projetos existem há três anos, no caso do projeto de dança, e há mais de três anos de projeto de música. Acontecem no último semestre com a participação de todos os alunos do ensino médio, na dança, e com os alunos do primeiro e segundo ano no projeto musical. Mas, este ano houve algumas mudanças e novas imposições em relação aos trabalhos, sendo que as mais radicais aconteceram no projeto de dança, onde foi imposto um tema para cada ano: no primeiro ano o tema é ritmos brasileiros, para o segundo são ritmos internacionais e para os terceiros as danças de salão. E, como se não bastasse, nos anos anteriores o projeto era apresentado durante alguns dias da semana. Mas, agora, o dia escolhido foi um sábado (dia 29/09), decisão que gerou alguns desentendimentos e muitas discussões. Afinal, quem é que não tem mais o que fazer? Há quem passe a semana toda acordando cedo, pois mora longe da escola, merendado a marmitinha nossa de cada dia, indo para o técnico e sendo obrigado a conciliar seu tempo livre entre ter uma vida social e fazer lições. Sem falar em quem trabalha, tem curso e compromissos aos finais de semana. Seria ou não uma falta de respeito? De acordo com os alunos, sim! É claro que o assunto rendeu e chegou de fato a ser discutido com a professora Bete e de acordo com a aluna Giovanna Appel a resposta dada foi de que não foi por conta de reclamação dos professores que perderiam suas aulas, mas sim pelas normas da escola que esclarece a necessidade de termos três sábados por ano de aula, um deles usado para a FETEC, o outro para festa junina e agora o terceiro dia para a dança. Então mesmo que haja reclamações sobre a data, a mesma não será mudada, pois é considerado um dia letivo. Não importa se você trabalha, se você

tem curso, se você vai viajar, ou conhecer seu pai biológico, o trabalho será apresentado nessa data para a escola toda e ainda aberto ao público (o que gerou ainda mais bafafá). O jeito é aceitar, gostando ou não, e dar seus pulos, ou não apresentar e acabar perdendo nota. Faça o seu melhor, caso esteja afim, e divirta-se, se possível. Desejo uma boa sorte, e porque não, uma boa nota a todos.

Por Bianca Ferro e Pâmela Leite

Por Felipe Dvulathca

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ESPERANDO GODOT

Por Beatriz Yuri

Este ano, os alunos da Etec Guaracy Silveira puderam experimentar uma mudança na direção, o que nos dimensionou a importância de saber sobre o trabalho e os antecedentes dos candidatos. A experiência foi um pouco dramática, na qual alguns deles sequer compareceram a todas as salas (e outros, nem sequer à escola). A busca por informações sobre eles partiu espontaneamente do corpo discente, que organizou reuniões independentes para discutir os ocorridos. Foi assim, em um processo ruidoso, que recebemos a nossa nova diretora: Malu, que já era conhecida pelos seus alunos do curso técnico de Meio Ambiente. Contudo, nas últimas semanas, alguns alunos têm procurado pela atual diretora e se surpreendido com a dificuldade de encontrá-la nos horários previstos. Para ilustrar a frequência dessa situação, alguns membros do GTJ acompanharam as chegadas da Malu à escola por uma semana, resultando nesta tabela:

Na tabela podemos comparar dois horários:

1. Os horários de chegada e saída da Direção como constam em uma tabela presa no mural da secretaria;2. Os horários verdadeiros de chegada (e saída, quando observado) da Diretora no período da manhã, do dia 10 ao dia 15. É importante deixar claro que foram acompanhados apenas os horários do Ensino Médio, portanto não sabemos que horários ela saiu ou retornou à escola após as 11:30h.

Nessa semana-amostra, os atrasos não são as exceções. A semana começou em paridade com o previsto, mas depois se distanciaram para não se encontrarem mais. Não podemos dizer que ela se atrasou a semana toda, pois chegou mais cedo na terça (mesmo que, observando até as 11h30, ela não tenha retornado) e na sexta, por conta de ocorridos excepcionais que o GTJ se absteve de investigar. O cargo de diretor possui várias responsabilidades, como “o cumprimento dos conteúdos curriculares, das cargas horárias e dos dias letivos previstos” em relação às aulas ou “prestar informações à comunidade escolar”, como consta no Regimento Comum das Etecs do Centro Paula Souza. Tais responsabilidades, assim como muitas outras atribuídas ao cargo de Diretor, são incompatíveis com uma administração não presencial. Esperamos presença, comprometimento e, principalmente, não ter mais que esperar.

Malu

SextaQuintaQuartaTerçaSegunda

8h às 13h16h às 18h30

8h30 às 15h3018h às 19h30

8h às 13h19h30 às 20h30

10h às 20h30

9h 9h (saiu às 9h10)

10h 11h 7h15

9h às 13h16h às 19h30

Horárioda Direção

Horárioobservado(dia 10 a 15)

*Esperando Godot é uma conhecida peça do teatro do absurdo, publicada em 1952 por Samuel Beckett. Seu título era usado como expressão para indicar “uma espera infrutífera”.

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ISTO É NITENDOS Uma banda com pouco tempo de estrada, com um nível não tão alto de experiência, mas com grandes planos. Nitendos é uma banda de hard rock e punk que tem como referências bandas como Ramones, Sex Pistols, AC/DC, entre outras. Felipe Dvulathca, Evanil Lima, Johnny Batista e Marcelo (Goro), fizeram de uma amizade de escola nascer um sonho. Assim surgiu a banda que de cover em cover vai se solidificando e criando raízes. Fazem tanto covers nacionais, como Legião Urbana e Capital Inicial, a até mesmo covers internacionais, como de Avengers Sevenfold, AC/DC e outras referências. Entre um acorde e outro, a banda vai seguindo

seu caminho, atrás de seu objetivo, que é o objetivo de qualquer banda: ter seu merecido reconhecimento e espaço. E assim os vai conquistando aos poucos, a cada nota de cada canção e até mesmo a cada verso de suas composições. De fase em fase, a banda que tem esse nome graças a sua paixão por videogames, vai crescendo cada vez mais. Seria uma banda completa se não fosse um detalhe: um baterista. Isso mesmo, a banda está á procura de um baterista. Fica aqui o convite a todos os bateristas do Guaracy que se interessaram pelo perfil da banda. Quem sabe, no futuro, essa banda não faça sucesso e essa seja a primeira matéria das muitas que a banda terá?!

Por Catharina Oliveira

Por Danielle Fernandes

SECAS VIDAS. VIDAS SECAS.ANÁLISE LITERÁRIA

Vidas Secas foi escrito em 1938 por Graciliano Ramos que, assim como a maioria dos escritores da década de 30, adotavam uma visão crítica das relações sociais, destacando o caráter regionalista. Inicialmente, Graciliano Ramos escreveu o conto intitulado “Baleia” para um jornal e depois o transformou como núcleo de que se originou a obra que viria a lançar. Vidas Secas conta a história de uma família de retirantes que se vê obrigada a se mudar, de tempos em tempos, para áreas menos castigadas pela seca, retratando diversos problemas sociais, como a fome, a pobreza e a sede sofrida pelas famílias nordestinas da época. A família é composta por Sinhá Vitória, uma mulher lutadora, porém inconformada com a realidade em que vive. Fabiano, o chefe da família, um homem ignorante e quase incapaz de demonstrar seus sentimentos com palavras. O Filho Mais Velho e o Filho Mais Novo, dos quais não se é revelado o nome, uma característica que para a realidade deles não parece ser importante. E, por fim, a cachorra Baleia, tratada como gente e, talvez, o elemento mais humano da narrativa, por ser o único que parece possuir “alma” e almeja algum sonho.

A obra é divida em 13 capítulos que não conversam entre si, representando a visão de cada personagem. Este fato, juntamente com o uso de poucos adjetivos, frases curtas e o diálogo mínimo, na maioria das vezes representado apenas por grunhidos entre as personagens, contribuem para reforçar a realidade da seca, não só na forma física do espaço, mas também em suas personagens. Essa característica também pode ser percebida no tempo da narrativa, que valoriza muito mais a passagem de tempo psicológica do que a atemporal, reforçando a exclusão do “mundo real”. Isso tudo pode ser resumido pelo título, que demonstra logo de cara a desumanização, comparando a vida das personagens à realidade a qual elas estão expostas. Apesar de ser um livro com mais de 70 anos, Vidas Secas ainda representa uma realidade muito forte no Brasil pelo fato de retratar, acima de tudo, a exclusão e o descaso social sofrido por alguns indivíduos e camadas populares. Graciliano se destaca por se aproveitar de elementos linguísticos para reforçar seu regionalismo, justificando o porquê de sua obra ser considerada uma das mais importantes da literatura brasileira.

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Perante às Eleições de 2012, alunos da escola realizaram um evento de conscientização política aberto ao público que se estendeu por três dias (20 a 22 de setembro) e obteve merecido êxito. Realizaram-se duas aulas: a primeira foi ministrada por alunos e a segunda pelo Profº Cosme, de História. Além disso, houve um debate com representantes de alguns partidos (PSTU, PSDB, PT, PPL, PRB, PSOL e PCO). Em ambas as aulas, a sala se encheu de alunos interessados sobre a definição de Estado e de Governo, Direita e Esquerda, o que é um Partido Político e seu funcionamento e uma breve explicação

histórica sobre os partidos brasileiros e na explicação do Profº Cosme sobre Três Poderes. O debate, bem organizado e muito esclarecedor, fechou muito bem uma iniciativa que tem importância estendida para fora desta escola: estende-se para a nossa vida, nas nossas escolhas e atitudes.

Por Beatriz Yuri

O que seria atingir as estrelas? Escrever sem parar, a ponto de abranger um universo

inteiro. Sim, esse universo maior do que as palavras aqui colocadas. Talvez, aqui dentro existam mais palavras do que estrelas. Mas elas vão se mesclando, e se perdendo em um universo de sentidos e vontades. As palavras vêm brilhando em cada um, palavras de amor, de raiva, de dor. São como

várias estrelas, a tintilar na nossa boca, querendo sair, e dizer. Dizer, expressar.

Comunicar-se com os outros a ponto de ser tangível. Ou não. Ou simplesmente, expressam-se por

si só, sem fazer sentindo completo, sem concretude, sem formalidade, simplesmente gostam de sair e brilhar por ai. É sempre bom, observar o brilho das palavras.

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Inaiara Gonçalves, 3ºA

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Informações com: Inaiara Gonçalves, 3ºA — Sala 1

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