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JORNAL FOLHA QUINZENAL ZL - PRIMEIRA QUINZENA ABRIL DE 2014 - EDIÇÃO 51 - ANO IV

QuinzenalZLFolha

São Miguel Paulista

Governo anuncia extensão da Linha Verde do Metrô até o bairro da Penha

Foi publicado o edital da obra civil para a extensão da Linha 2-Verde do Metrô, que vai de Vila Prudente até Dutra, na cidade de Guarulhos. Pág. 3

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Check-up inédito de homens na rede estadual começa neste sábado

Homens com mais de 50 anos que residem no Estado poderão participar desta ação Pág. 2

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Feira de artesanato de São Miguel voltou

12ª edição dos Jogos da Cidade começa em abril

Capital Paulista será palco da 12° edição dos Jogos da Cidade Pág. 4

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Check-up inédito de homens na rede estadual começa neste sábado

Sp acontece

Neste sábado, 5, os homens com mais de 50 anos que residem no Es-tado poderão participar de uma ação inédita de check-ups preventivos, nas áreas de cardiolo-gia e urologia. 21 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) es-tarão de plantão neste e nos demais sábados do ano (exceto feriados) re-cebendo pacientes com agendamento prévio.

O objetivo do progra-ma “Filho que ama leva o pai no AME” é estimular que o homem verifique se sua saúde está em dia, de forma preventi-va, mesmo que não sinta nada, ano sim, ano não.

Para participar, a pes-soa deve ligar, no mÊs do seu aniversário, para o callcenter da Secreta-ria (0800-779-0000), que

funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h e agenda o check-up no ambulatório mais próxi-mo. Neste ano serão prio-rizados os homens que nasceram em ano par.

A prevenção é feita em duas etapas. No pri-meiro sábado, o homem recebe uma consulta de enfermagem, colhe san-gue para exames e passa por aferição de peso, altu-ra e risco cardíaco. No sá-bado seguinte, o pacien-te retorna para buscar o resultado dos exames e ser avaliado por um car-diologista e um urologis-ta. Caso seja identificado qualquer problema, o paciente é encaminhado para tratamento e acom-panhamento na rotina do próprio ambulatório, podendo, inclusive, ser encaminhado a outros

especialistas se houver necessidade.

O programa funcio-nará aos sábados com o objetivo de estimular os homens a passarem pelo médico sem prejudicar a rotina de trabalho nos dias úteis. A ideia de en-volver filhos, e até outros familiares, também faz parte da estratégia de convencimento da Secre-taria para incentivar os homens a fazerem seus exames preventivos.

Pesquisa do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da pasta na capital, mostrou que 60% dos pacientes só buscam o médico quan-do já apresentam doen-ças em quadro avançado, o que torna os tratamen-tos mais difíceis e menos eficazes.

A força da participação popular

Na história da vida política de qualquer nação, ponderamos como ponto da maior relevância a participa-ção popular. Para nós, a palavra democracia não pode estar disso-ciada do cotidiano do cidadão. Ela não pode ser exercida apenas com o voto, embora seja este básico e indis-pensável. É muito im-portante, no ambiente democrático, dar voz às pessoas e que elas possam expressar sempre suas opiniões e reivindicações.

Em nosso enten-dimento, cabem aos poderes da república – Executivo, Legislati-vo e Judiciário – criar,

manter e mesmo am-pliar os canais que per-mitam à sociedade ter acesso às informações, dando à população condições para intera-gir com as instituições democráticas e opinar sempre, seja com crí-ticas ou elogios. E nos novos tempos, com a internet, portais e re-des sociais à disposi-ção, estas ferramentas devem servir para es-timular a participação de todos na vida políti-ca do país, dos Estados e das cidades.

Nesse sentido, ava-liamos que nos 5.570 municípios brasileiros (dos quais 645 estão em São Paulo, o maior Estado da federação), é fundamental que se abram espaços à par-ticipação popular para que a democracia pos-sa funcionar de fato. Sobretudo nas câmaras municipais, que devem servir de caixas de res-sonância da sociedade e cumprir com maior fi-delidade a missão pre-cípua de elaborar leis

que organizem bem o ambiente urbano e pro-movam o bem estar e a qualidade de vida a to-dos os cidadãos.

Na cidade de São Paulo, conseguimos implantar mecanismos saudáveis de partici-pação popular, como audiências públicas temáticas realizadas tanto na sede do Legis-lativo quanto em bair-ros de todas as regiões paulistanas. No caso de coleta de sugestões para a revisão do Pla-no Diretor Estratégico (PDE), que balizará o crescimento da cida-de nos próximos dez anos, realizamos 45 audiências no último trimestre do ano pas-sado. Tem mais: o site específico, criado pela Câmara Municipal para aproximar o PDE do cidadão, registrou até fevereiro passado 40 mil visitantes.

Com relação às ma-nifestações populares que ocorreram em todo o país a partir de junho do ano passado, cabe

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lembrar que a pre-sidência da Câmara Municipal chegou a se reunir com líde-res dos movimentos instalados na capital paulista. Essas lide-ranças foram convi-dadas e comparece-ram a uma audiência pública com tema es-pecífico: o valor das tarifas do transporte público. O encontro foi coberto pela im-prensa e transmitido ao vivo pelo siste-ma de comunicação integrada da Casa, formada pela TV Câ-mara, Portal e Web Rádio.

São exemplos cla-ros, concretos de como as instituições demo-cráticas podem – e devem – estar sempre atentas às conside-rações da sociedade e, com a participação desta, planejar o futuro das cidades e do país.

Vereador José Américo (PT) é presi-dente da Câmara Mu-nicipal de São Paulo.

A região metropolita-na de São Paulo, a Baixa-da Santista e a região de Campinas terão mil poli-ciais militares a mais nas ruas. A medida de segu-rança faz parte da Diária Especial por Jornada Ex-traordinária de Trabalho Policial Militar (DEJEM), que permite aos oficiais trabalharem voluntaria-mente em suas folgas com direito a remunera-ção adicional.

Três mil policiais participarão voluntaria-mente da DEJEM e vão se revezar diariamen-te, garantindo que haja sempre um efetivo de mil oficiais a mais nas ruas. “Hoje nós estamos fazendo uma inovação muito importante que é a contratação de um maior número de policiais para os pontos mais críticos. Estamos começando com mais de 3 mil policiais militares o que vai garan-tir todo dia mil a mais,” Comentou o governador Geraldo Alckmin, sobre a medida autorizada nesta quarta-feira, 2.

Os policiais traba-lharão fardados, por até oito horas diárias em no máximo 10 dias no mês, com equipamentos ade-quados e respaldo do co-mando da corporação

Os policiais traba-lharão fardados, por até oito horas diárias em no máximo 10 dias no mês, com equipamentos ade-quados e respaldo do co-mando da corporação. O efetivo, que também será empregado aos finais de semana, vai ajudar no combate à criminalidade ao reforçar o policiamen-to preventivo e ostensivo.

Os primeiros locais de implantação do pro-grama seguirão o pla-nejamento com foco nas áreas com mais demanda de policiamento no Esta-do. “Eles vão para onde o registro de análise ge-rencial de crimes indicar, chamado ‘Detecta’. O local e o tempo não são fixos. Enfim um trabalho bastante dinâmico, técni-co cientifico,” concluiu o governador.

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Mil policiais militares reforçarão segurança em dias de folga

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Quinzenal ZLFolha 03noSSa ReGIão

Governo anuncia extensão da Linha Verde do Metrô até o bairro da Penha

Foi publicado na quinta-feira, 10, o edi-tal da obra civil para a extensão da Linha 2-Verde do Metrô, que vai de Vila Prudente até Dutra, na cidade de Guarulhos. Para suprir a demanda da linha, que deverá beneficiar um milhão de usuários por dia, 35 novos trens serão adquiridos, com

investimento estimado de R$ 10,1 bilhões.

“[A linha] tem capa-cidade para um milhão de passageiro por dia. Será uma das grandes linhas de Metrô de São Paulo saindo da capital. Começa na Vila Pru-dente, com treze esta-ções e 15,5km a mais de metrô”, disse o go-vernador Geraldo Alck-

min.A licitação foi divida

em oito lotes e contem-pla o projeto executivo, a obra civil e a via per-manente. A publicação do edital já está dispo-nível no Diário Oficial do Estado e no site do Metrô.

A extensão será fei-ta seguindo o mesmo padrão existente na Li-

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nha 2-Verde entre Vila Prudente e Vila Ma-dalena, em sistema de metrô convencional. O novo trecho con-templará 13 estações: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manches-ter, Aricanduva, Pe-nha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire, Ponte Grande e Dutra. No total são 14,4 km do trecho Vila Prudente - Dutra e mais 1,1 km de extensão operacional à oeste da estação Vila Madalena.Com o pro-longamento, a Linha 2-Verde vai interligar com a Linha 3-Verme-lha do Metrô, na esta-ção Penha, e com a fu-tura Linha 6-Laranja, na estação Anália Fran-co, além de três linhas da CPTM: 11-Coral, na estação Penha, 12-Safi-ra e a futura 13-Jade, na estação Tiquatira.

O projeto funcional e o projeto básico para

a obra civil já foram concluídos, e os quatro primeiros Decretos de Utilidade Pública, que correspondem aos tre-chos Vila Prudente-Ari-canduva e Aricanduva-

-Paulo Freire também já foram publicados. Esses decretos não con-templam o trecho de Guarulhos, que terá as estações Ponte Grande e Dutra.

Lamentavelmente ainda são frequentes as notícias na mídia nacional de casos de troca de bebês em hos-pitais ou sequestro de crianças. Crimes que causam grandes trans-tornos e dor para as fa-mílias. Logo no início dos trabalhos legislati-vos deste ano apresen-tei um projeto de lei que trata da implanta-ção do sistema biomé-trico de identificação de recém-nascidos nos hospitais e maternida-des públicos e priva-dos do Estado de São Paulo.

O sistema de iden-tificação biométrico de que trata a proposta consiste em um banco de dados civil, centra-lizado no órgão esta-dual competente, vin-culando as impressões digitais das mãos e dos pés dos recém-nasci-dos às de suas mães. As impressões digitais dos recém-nascidos vem ser colhidas ime-diatamente após o seu nascimento. Com esse método, as crianças passarão a receber um prontuário próprio, com os registros de to-dos os dedos das mãos

e informações sobre a mãe, evitando que os bebês sejam registrados por pais diferentes.

O objetivo do pro-jeto é que a implanta-ção desse novo sistema sirva como importante fator de prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternida-des, podendo inclusive auxiliar nos casos de abandono de recém--nascidos. Essa tecno-logia deve reduzir tam-bém os casos de tráfico e roubo de bebês no Es-tado, já que, ao deixar a maternidade, a mãe passará por um identi-ficador biométrico que irá informar se o bebê que ela leva é, de fato, o seu.

Outro benefício é que a colocação de equi-pamentos de biometria das impressões digitais aliada ao banco de da-dos de recém-nascidos em aeroportos e rodo-viárias facilitará a iden-tificação da pessoa que acompanha um bebê ou uma criança, em qual-quer viagem, coibindo crimes contra eles.

Entendo que o atu-al sistema de coleta de desenhos papilares dos

pés com tinta não é efi-ciente, já que a coleta muitas vezes inviabili-za a leitura técnica dos desenhos. Outros Es-tados já estão adotan-do esse sistema, como Santa Catarina, Paraná e Pernambuco. Em Mi-nas Gerais, também há uma proposta trami-tando na Assembleia Legislativa.

No Estado de San-ta Catarina, a lei foi sancionada em no-vembro passado, de-terminando que toda criança precisa ter suas impressões digitais coletadas logo após o nascimento. O gover-no avalia que a nova lei vai auxiliar também na identificação de de-saparecidos, já que das 3 mil pessoas que de-saparecem anualmen-te no Estado, 42% são crianças.

São Paulo precisa dar um passo à frente nessa questão, implan-tando por meio de le-gislação sistemas mais modernos que garan-tam segurança para bebês e seus pais.

Chico Sardelli é de-putado estadual (PV) e 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa.

Biometria nos hospitais: coibindo crimes contras bebêsPor Chico Sardelli

Está valendo des-de 1º de abril o bônus por economia em 31 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. O anúncio foi feito pelo governa-dor Geraldo Alckmin na segunda-feira, 31. Além disto, o descon-to vale para toda a ca-pital - antes, somente os imóveis abasteci-dos pelo Sistema Can-tareira eram contem-plados.

O índice de chuva dos meses de dezem-bro, janeiro e feverei-ro foi bem abaixo da mínima histórica re-gistrada em 84 anos. “Em razão da maior estiagem dos últimos 84 anos, estamos es-tendendo o bônus a todos os municípios operados pela Sabesp na Região Metropo-litana de São Paulo. Economizou 20%, ga-nha um bônus de mais 30%”, afirmou Alck-min. Com a diminui-ção do preço em razão do uso menor da água mais o bônus de 30%, a economia do consu-midor pode chegar a 48%.

Cerca de 17 mi-lhões de pessoas serão

beneficiadas com esta ampliação. “Nossa preocupação central é assegurar o abas-tecimento de água para todos os nossos clientes aqui na Re-gião Metropolitana”, assegurou a diretora--presidente da Sabesp, Dilma Pena. A meta é chegar a 6 m³ por se-gundo de economia, o que equivale a mais de 518 milhões de li-tros de água por dia.

O programa de bô-nus, que teve início em fevereiro, gerou boa resposta. Houve redução no consumo de 4,1 m³ por segundo (ou 354 milhões de li-tros por dia). A inicia-tiva proposta pela Sa-besp e pelo Governo do Estado incentiva os clientes a reduzirem o consumo de água em ao menos 20%. Des-ta maneira, terão um desconto adicional de 30% no valor da conta.

Neste período, 76% dos consumidores reduziram o uso de água, sendo que 37% conseguiram atingir a meta necessária para a bonificação. “Quero agradecer pela boa co-laboração da popula-

ção. Com espírito co-letivo, espírito cívico, houve uma excelente resposta”, disse o go-vernador.

No entanto, 24% dos consumidores re-gistraram aumento do consumo. Dilma Pena ressaltou que os condomínios foram os que menos contribuí-ram com a campanha. “A maioria [dos pré-dios] tem um único medidor, e as pessoas não têm um contato direto com a fatura da água. É uma expli-cação, mas não é uma justificativa, porque todos sabem que es-tamos passando por um evento crítico iné-dito na história de São Paulo.”

Guarulhos, Mogi das Cruzes, Mauá, Santo André e São Caetano não são ope-rados pela Sabesp, e caberá às prefeituras e aos serviços autô-nomos a decisão de trabalhar com bonifi-cação ou algum outro estímulo para o uso racional da água. Se-gundo Alckmin, “o Estado não pode in-tervir em sistema de água municipal”.

Bônus por economia de água está passa a valer em 31 cidades de São Paulo

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12ª edição dos Jogos da Cidade começa em abril Desde o do dia 12

de abril, a Capital Pau-lista será palco da 12° edição dos Jogos da Cidade, com disputas nas modalidades de basquete, de futebol de campo, de futsal, de handebol e de vôlei. As partidas vão movi-mentar o ambiente es-portivo de São Paulo até o dia 14 de Julho. Após esse período, que definirá as melho-res equipes classifica-das, serão disputas as finais, que ocorrerão entre 19 de Julho a 30 de Novembro.

Os jogos são reali-zados em duas fases, regionais e munici-pais. A primeira teve inicio em 8 de março com partidas realiza-das apenas nas regi-ões distritais. Já a fase municipal, que come-ça neste sábado (12) com um total de 3 mil inscritos, terá a par-ticipação de todos os campeões regionais.

O evento tem como objetivo a integração sócio-cultural entre os distritos, no qual as

equipes participantes representam as res-pectivas Subprefeitu-ras. O torneio conta com a organização da Secretaria de Espor-tes, Lazer e Recreação (SEME) e colaboração da Secretaria de Co-ordenação das Sub-prefeituras (SMSP), além de outros órgãos governamentais e em-presariais.

Criado em 2003, o Jogos da Cidade é con-siderado um dos maio-res eventos esportivos amadores do Brasil. Neste ano, por ser ano da Copa do Mundo FIFA, cada uma das 32 Subprefeituras es-tão representando um país. Essa escolha foi realizada por identi-ficação cultural, inte-resse da administra-ção ou por sorteio. A Subprefeitura Mooca, por exemplo, repre-sentará a Itália devido às raízes culturais da região. Quem repre-sentará o Brasil, será a atual campeã dos Jogos da Cidade XI, a Subprefeitura Jaçanã/

Tremembé.Os eventos são di-

vididos entre torneios e festivais, para os tor-neios as modalidades compreendem futebol de campo, futsal, bas-quete, voleibol e han-debol. Já nos festivais - que ocorrem durante todo o ano -, são dis-putadas competições de tênis, xadrez, vôlei de areia, capoeira e bocha.

Em todos os tor-neios, tanto na etapa regional quanto na municipal, os atletas classificados como primeiro e segundo colocados receberão medalhas individuais e as respectivas equi-pes, troféus. Somente serão contempladas com troféus as Sub-prefeituras que tive-rem acima de duas equipes inscritas.

Fonte: SMSP- Se-cretaria de Coordena-ção das Subprefeitu-ras - Coordenação de Imprensa

Sp acontece

Evento conta com mais de 3 mil inscritos e será disputado nas regiões das 32 subprefeituras de São Paulo

Feira de artesanato de São Miguel voltou

O projeto “Feira de Artesanato São Mi-guel” foi concebido por um grupo de artesãos de são Miguel Paulis-ta, que ao perceberem a necessidade de ex-por seus trabalhos e criar um meio de dis-seminar a história do bairro como expressão artística e fonte de cul-tura e lazer local -uma vez que essa é uma das carências de nossa comunidade- solicita-ram em 2009, o apoio da Subprefeitura e da Câmara de Animação Econômica de São Mi-guel Paulista para ex-porem seus produtos

no Mercado Munici-pal Dr. Américo Sugai. Com aproximadamen-te 20 expositores.

A partir de 2012, inspirados no projeto que instaura a feira de artesanato em São Mi-guel como pólo turísti-co e cultural na região, o grupo de artesãos formaram o Movimen-to para um projeto que culminou na criação da Feira de Artesana-to São Miguel, mais uma vez com o apoio da subprefeitura, da Câmara de Animação Econômica e da casa de Cultura de São Mi-guel. O próximo passo

foi efetuar um “labo-ratório”, que consistiu em promover desde junho de 2012 uma ex-posição de artesanato que acontecia todos os sábados na Praça Adilson Aparecido da Silva.

O evento aconte-ceu até setembro, data que se observou a in-viabilização do proje-to naquele local, pois mesmo com todas as iniciativas propostas para atrair o público não foi possível atin-gir o principal objeti-vo do evento que era chamar a atenção da comunidade, que não

compareceu e não prestigiou a idéia. No dia 3 de outubro de-cidimos suspender as atividades do Projeto achando por bem, pe-dir o auxilio da Asso-ciação Cultural Beato José de Anchieta e a Igreja de são Miguel, representada pela pessoa do Padre Ge-raldo, intermediado pela câmara de vere-adores de São Paulo a fim de migrarmos o projeto para a Pra-ça Padre Aleixo Mon-teiro Mafra, onde nos encontramos todos os sábados a até este momento.

A vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão (PCdoB), ministrou uma pa-lestra, dia 03 de abril, na sede da subpre-feitura de Ermelino Matarazzo, com o tema “Copa 2014: benefícios e legados para a Zona Leste”. O evento teve como principal objetivo es-clarecer as dúvidas dos munícipes locais e exibir o que a Copa do Mundo trará de positivo para a cida-de de São Paulo.

Entre moradores da região, lideranças comunitárias, autori-dades e comercian-

tes locais, cerca de 200 pessoas assisti-ram à apresentação da vice de Fernando Haddad (PT). Nádia Campeão, que é tam-bém coordenadora da secretaria da Copa do Mundo, garantiu o cumprimento do prazo de entrega da Arena Corinthians, palco de abertura dos jogos, e exaltou a importância do evento para o país, dando ênfase princi-palmente ao merca-do de turismo, que tende a se expandir com o fechamento da Copa no Brasil.

Em Ermelino Matarazzo, vice-prefeita fala sobre os impactos da Copa na Zona Leste

Por Arilton Batista

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Quem é William Woo?

cULtURa

Andrea Matarazzo concede Medalha Anchieta à atriz Bruna Lombardi

No dia 7 de abril, o vereador Andrea Ma-tarazzo realizou Sessão Solene para entrega da Medalha Anchieta à atriz Bruna Lombardi.

A medalha Anchie-ta é uma das mais altas honrarias da Câmara Municipal, e é conce-dida, sempre por um vereador, a personali-dades que tenham con-quistado a admiração e o respeito do povo paulistano.

Atriz, poeta, escri-tora, apresentadora,

roteirista e produtora de cinema. Nascida no Rio de Janeiro de uma família de artistas, re-cebe desde criança in-fluência de uma casa onde falava muito de cinema, artes plásti-cas, música e literatu-ra. Sua carreira, porém, aconteceu de fato em São Paulo, para onde se mudou com a famí-lia aos seis anos. Atual-mente, Bruna se dedica ao movimento Amor em Sampa, inspirando e promovendo ações

de cidadania e novas atitudes para transfor-mar a relação do mora-dor de São Paulo com a cidade.

Bruna e seu marido, Carlos Alberto Riccelli, foram personalidades ativas na luta contra a Ditadura no país. Exe-cutavam constantes visitas aos presos polí-ticos em diversos presí-dios, como o do Barro Branco, em São Paulo, e em várias viagens ao Norte e Nordeste do país. O casal foi figura

constante no engaja-mento político contra a ditadura, a censura e na luta pela demo-cracia. Foram também personagens centrais na Campanha pela Anistia e nas Diretas Já, onde Bruna subia em palanques e fazia discursos ao lado de grandes nomes como Fernando Henrique Cardoso.

O evento aconteceu no Museu de Imagem e do Som (Mis) no Jar-dim Europa.

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William Boss Woo nasceu no bairro do Ipiranga, em São Pau-lo, em 1968. Filho de imigrantes, seus pais vieram ao Brasil em 1960. Casou-se com Cristina Park e é pai da pequena Maria Paula.

Formado em en-genharia mecânica e bacharel em Direito, foi professor de mate-mática e física do en-sino secundário, o que lhe trouxe a visão das necessidades e da im-portância da educação básica.

William Woo tem larga experiência na área de segurança, ten-do iniciado a carrei-ra há mais de 20 anos como policial no Ins-tituto Médico Legal (IML), posteriormente

atuando no Departa-mento de Investigações contra o Crime Orga-nizado (Deic), no De-partamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) e no Depar-tamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (De-narc). Destacou-se na sua atuação, tendo sido também instrutor da Confederação Brasilei-ra de Tiro e assessor es-pecial parlamentar na Secretaria de Seguran-ça Publica, durante o governo Mário Covas.

William Woo foi diretor da Federação das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), tendo movido a moção que alterou o artigo 258 da Constituição estadual,

fazendo com que todas as Apaes passassem a ser beneficiadas com recursos do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental), o que não acontecia antes de sua diretoria. Atualmente, o gover-no do estado de São Paulo repassa cerca de R$ 115 milhões para as Apaes . Só no estado de São Paulo, existem 306 Apaes e 37 entidades assistenciais que ofe-recem atendimento pe-dagógico e educacional a crianças e jovens com deficiência motora, vi-sual, mental ou audi-tiva, além de autistas. A Apae de São Paulo atende cerca de 4 mil pessoas todo o mês.

Vereador:William Woo foi

eleito vereador da ci-dade de São Paulo em 2000, sendo o mais jo-vem vereador a assu-mir o cargo. Foi reelei-to em 2004, mostrando a satisfação pública com os serviços pres-tados. Só como vere-ador, apresentou 168 projetos, dos quais 55 viraram leis, tendo uma produção três ve-

zes maior do que os outros vereadores. Al-gumas de suas leis são:

-Lei do Disque De-núncia, que triplicou o número de casos resol-vidos pela polícia;

- Lei do Reúso da Água, responsável por 70% de economia no custo para a prefeitura;

- Lei do desfibrila-dor portátil automático obrigatório em locais com mais de 1.500 pes-soas por dia, que está se tornando nacional;

- Lei dos dependen-tes químicos, que ins-tituiu o Programa de Prevenção e Assistência Integral a dependentes químicos no município de São Paulo.

- Lei das Lan Hou-ses, que proibiu a ven-da de cigarros e álcool dentro desses estabe-lecimentos, obrigou o cadastramento dos fre-quentadores e tornou as Lan Houses mais se-guras para os usuários.

- Lei dos Valets, que regularizou a situação dos manobristas.

-Campanha do de-sarmamento infantil: destruiu mais de 120 mil armas de brinque-do, promovendo a luta contra a violência.

- Lei de uso do sub-solo: estabeleceu dire-trizes de utilização das vias públicas munici-pais.

Deputado federal:Como deputado

federal, William Woo apresentou mais pro-postas do que a média, num total de 331 pro-jetos. Destinou mais de R$ 22 milhões em emendas ao orçamen-to, propondo obras e melhorias para o Esta-do de São Paulo, sendo o primeiro colocado em leis aprovadas em plenário.

Nos primeiros 100 dias de mandato, William já havia sido eleito o deputado mais assíduo da Câmara. É o único que conseguiu a aprovação de duas leis federais de sua au-toria:

- Lei de Anistia, que regularizou a situação dos estrangeiros ilegais no Brasil, fornecendo o direito à cidadania de milhares de imigran-tes. A Lei da Anistia foi condecorada por diver-sos líderes mundiais;

- Lei do RIC (Re-gistro de Identidade Civil), que unificará

todos os documentos nacionalmente, trazen-do diversos benefícios como legitimidade e desburocra t ização , além de facilitar in-vestigações policiais, votação em qualquer parte do país e maior fiscalização do Sistema Eleitoral, da Receita Federal e do INSS.

Vida políticaAo longo de todos

os anos dedicados in-tensamente à política, William Woo fez mais de 14.000 ações em prol de diversos valo-res como segurança, cultura, habitação, es-porte, saúde, trabalho, educação, trabalho so-cial, problemas urba-nos, etc.

William Woo foi eleito deputado esta-dual suplente em 1998, vereador de 2000 a 2006 e deputado federal em 2007. Atualmente, está filiado ao Partido Ver-de. Em seus 23 anos de vida pública, nun-ca teve nenhuma ação contra ele, mantendo e incentivando a Cam-panha Ficha Limpa.

Tel. 99816-5427

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0206 noSSa ReGIãoQuinzenal ZLFolha

Racismo se alastra: futebol brasileiro tem ao menos uma denúncia por mês

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No dia 13 de março, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, abriu as portas do Palácio do Planalto para rece-ber Paulo César Tinga, meia do Cruzeiro, e o árbitro gaúcho Márcio Chagas da Silva, ambos vítimas recentes de ma-nifestações racistas em estádios de futebol. Não participaram do encon-tro, e tampouco são co-nhecidos nacionalmen-te, personagens como Pantico, Zambi, Dudu e Dida. Todos eles são jogadores. E fazem par-te de uma já longa lista de profissionais do fu-tebol que denunciaram supostos casos de racis-mo dentro do país no último ano. E que pouco foram notados.

Contabilizados ape-nas episódios que se tornaram públicos, ocor-reram ao menos 14 acu-sações de racismo em es-tádios brasileiros desde fevereiro do ano passa-do - a última nessa quin-

ta-feira, quando Marino, do São Bernardo, foi a uma delegacia prestar queixa contra um torce-dor do Paraná. É como se uma vez por mês al-guém saísse de campo, do Norte ao Sul do Bra-sil, se sentindo vítima de preconceito por causa da cor de sua pele. Há atle-tas de clubes grandes, casos de Inter e Santos, mas também de equipes menores: Uberlândia, Pimentense, Sapucaien-se. Juntos, famosos e anônimos formam um panorama assustador: o país que vai receber a Copa do Mundo dentro de dois meses é palco de repetidas manifestações racistas.

O cenário abre espa-ço para dois pontos po-lêmicos - quem punir e como punir. A legislação esportiva dá margem para punições rígidas, mas o texto é dúbio em uma questão central: até onde penalizar os clubes aos quais estão ligados

os agentes das manifes-tações racistas. Geral-mente, as penas englo-bam multas e perdas de mando de campo. Mas houve uma revolução nesta quinta-feira: o Es-portivo teve nove pon-tos retirados na tabela e acabou rebaixado no Campeonato Gaúcho pelo episódio envolven-do Márcio Chagas. Cabe recurso no STJD.

Paralela à discussão sobre as penas, existe um ambiente que difi-culta a exposição des-ses gestos: o temor de represálias em casos de denúncias, a timidez dos clubes no combate ao preconceito e a per-missividade do meio es-portivo a gestos que em outras esferas são mais condenados - como se chamar alguém de ma-caco em um campo de futebol fosse diferente de fazê-lo em um res-taurante, por exemplo.

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O Instituto Zero a Seis, em parceria com o mandato do vereador Floriano Pesaro, lan-çou, no mês de março, o programa Mobilização Brasileira pela Primei-ra Infância (MOBI). Este programa faz par-te da Conferência Edu-cação do Futuro – 20 anos, da Rede Global de Educação.

Para aprimorar o seu trabalho relacio-nado à primeira infân-cia, em janeiro de 2014, Floriano participou do Programa de Liderança Executiva no Desen-volvimento da Primei-ra Infância.

Promovido pelo Núcleo Ciência Pela

Infância (NCPI) da Uni-versidade de Harvard, Cambridge, nos Estados Unidos, o curso abor-dou o desenvolvimento da primeira infância na perspectiva de pesqui-sadores e profissionais que trabalham na im-plementação de progra-mas e políticas efetivas.

Em 2013, Floriano apresentou um proje-to de lei (PL 227/2013) que estabelece diretri-zes para a Política Mu-nicipal de Incentivo ao Desenvolvimento na Primeira Infância. O projeto já passou pela primeira votação na Câ-mara Municipal de São Paulo e precisa ser vota-do mais uma vez.

Mobilização pela Primeira Infância é lançada em São Paulo

Estádios do país têm 14 casos que se tornaram públicos desde fevereiro de 2013. Lei é dúbia, árbitro relata medo de represálias e clube é punido com rebaixamento