jornal escolar

VALOR PEDAGÓGICO E CULTURAL•Um jornal escolar deve envolver todos os recursos humanos da escola:

EducadoresAlunos

Jornal EscolarE. E. PROF.º HELIODORO CAPISTRANO DA SILVA - Desde 2011

•Deve ter como alvo não apenas a escola, mas toda a comunidade escolar, sendo seus elementos basilares:

EducadoresEducadores ALUNOSALUNOS

Para que serve o jornal escolar? Pesquisas e estudos apontam o jornal escolar como um Pesquisas e estudos apontam o jornal escolar como um

recurso pedagógico que deve ser incluído na rotina de sala de aula recurso pedagógico que deve ser incluído na rotina de sala de aula

para trabalhar habilidades nas diferentes áreas de conhecimento. para trabalhar habilidades nas diferentes áreas de conhecimento.

Participar do jornal escolar é uma experiência de vida para os Participar do jornal escolar é uma experiência de vida para os

alunos. Suas opiniões e produções são valorizadas pela circulação alunos. Suas opiniões e produções são valorizadas pela circulação

na escola, na família e na comunidade. O jornalismo escolar é um na escola, na família e na comunidade. O jornalismo escolar é um

aliado do ensino que torna mais prazerosa a aprendizagem. Quando aliado do ensino que torna mais prazerosa a aprendizagem. Quando

o professor estimula a produção de textos para o jornal, transforma a o professor estimula a produção de textos para o jornal, transforma a

sala de aula em um laboratório de idéias. Trata-se de uma atividade sala de aula em um laboratório de idéias. Trata-se de uma atividade

que torna os alunos mais criativos e atentos ao mundo que os cerca.que torna os alunos mais criativos e atentos ao mundo que os cerca.

Jornal Escolar – Valor pedagógico e cultural

Critérios adotados para seleção dos textos:Critérios adotados para seleção dos textos:

Diversidade de tipos (Narrativo, descritivo, Diversidade de tipos (Narrativo, descritivo,

dissertativo-argumentativo...) e gêneros textuais dissertativo-argumentativo...) e gêneros textuais

( artigos de opinião, poesias, notícias, acrósticos, ( artigos de opinião, poesias, notícias, acrósticos,

charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências), charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências),

recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários, recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários,

receitas, entrevistas, histórias em quadrinhos, receitas, entrevistas, histórias em quadrinhos,

resenhas (livros, filmes), adivinhações, ;resenhas (livros, filmes), adivinhações, ;


Priorização dos aspectos textuais (Coesão e Priorização dos aspectos textuais (Coesão e

Coerência);Coerência);

Não discriminação de textos devidos a erro Não discriminação de textos devidos a erro

gramaticais ou ortográficos;gramaticais ou ortográficos;


As matérias que As matérias que

não entram no não entram no

jornal do bimestre jornal do bimestre

por não terem por não terem

sido selecionadas, sido selecionadas,

são expostas num são expostas num

jornal mural no jornal mural no

pátio da escola. pátio da escola.


METODOLOGIAMETODOLOGIA

• • Apresentar vários jornais locais para que os alunos Apresentar vários jornais locais para que os alunos

estabeleçam as semelhanças e diferenças na estabeleçam as semelhanças e diferenças na

diagramação, primeira página, manchetes, leads e diagramação, primeira página, manchetes, leads e

temáticas abordadas;temáticas abordadas;

• Promover a comparação dos jornais locais com o • Promover a comparação dos jornais locais com o

jornal escolar;jornal escolar;


• • Solicitar a identificação dos principais Solicitar a identificação dos principais

elementos de uma notícia: O quê? Quem? elementos de uma notícia: O quê? Quem?

Quando? Onde? Como? Por quê?Quando? Onde? Como? Por quê?

• Desenvolver a capacidade argumentativa e Desenvolver a capacidade argumentativa e

crítica do aluno, solicitando-lhe que crítica do aluno, solicitando-lhe que

concorde ou discorde de um texto ou concorde ou discorde de um texto ou

notícia através de argumentos notícia através de argumentos

convincentes; convincentes;


•• Pedir que estabeleçam a distinção entre fato e opinião;Pedir que estabeleçam a distinção entre fato e opinião;

• Solicitar a enumeração das temáticas abordadas;• Solicitar a enumeração das temáticas abordadas;

• Explicitar os tipos de texto e os gêneros textuais presentes • Explicitar os tipos de texto e os gêneros textuais presentes

no jornal escolar;no jornal escolar;

• Incentivar a produção de cartas do leitor ou artigos de • Incentivar a produção de cartas do leitor ou artigos de

opinião sobre um problema da comunidade escolar ou do opinião sobre um problema da comunidade escolar ou do

entorno da escola para publicação em um jornal local.entorno da escola para publicação em um jornal local.


OBJETIVOSOBJETIVOS

Desenvolver um trabalho a partir das próprias idéias dos Desenvolver um trabalho a partir das próprias idéias dos

alunos, alunos,

superar o baixo rendimento dos alunos, a partir da melhoria superar o baixo rendimento dos alunos, a partir da melhoria

da leitura e da escrita, bem como estimular a expressão oral da leitura e da escrita, bem como estimular a expressão oral

e produção textuale produção textual

Aproximá-los da leitura e da escrita. Aproximá-los da leitura e da escrita.

Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico dos alunos.Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico dos alunos.



Formar um leitor competente supõe formar alguém Formar um leitor competente supõe formar alguém

que compreende o que lê; que possa aprender a ler que compreende o que lê; que possa aprender a ler

também o que não está escrito; identificando também o que não está escrito; identificando

elementos implícitos; que estabeleça relações entre o elementos implícitos; que estabeleça relações entre o

texto que lê e outros textos já lidos"texto que lê e outros textos já lidos"


● Antes de se iniciar a produção de um jornal escolar, uma das primeiras perguntas a fazer é:

O jornal é para fazer integralmente na escola ou para mandar fazer?

• RECURSOS MATERIAIS

A resposta mais correta deverá ser integralmente na

escola, e nunca para mandar fazer numa tipografia.

Porquê?


● Se um jornal é mandado imprimir numa tipografia, a

experiência pedagógica ficará “mutilada”, porque

limitada quase exclusivamente à produção textual.

● Para que a experiência tenha maior valor, os alunos

deverão ter a oportunidade de passar por todas as fases

de produção de um jornal já referidas, ou seja:

1 – Obtenção da matéria-prima: o texto a publicar;

2 – Selecção e tratamento dessa mesma matéria-

prima; ...

Jornal Escolar – Valor pedagógico e cultural 14

3 – Paginação: construção do layout, isto é,

estruturação do jornal desde a primeira à última

página, passando pelas diferentes secções.

4 – Impressão do jornal, com o apoio dos serviços

de reprografia.

5 – Distribuição.

6 – Uma fase posterior. Qual?


Que seria de nós, hoje, se não tivéssemos os jornais e

outros documentos impressos à nossa disposição?

Como passariam o tempo muitas pessoas reformadas,

se não tivessem nos cafés os jornais habituais, cuja

leitura efectuam por ordem decrescente de interesse,

começando pelas notícias mais importantes até

chegarem à necrologia e à publicidade?


Considera-se como vantajosa no ensino, mas muitas

vezes difícil de conseguir, a INTERDISCIPLINARIDADE.

Num CLUBE DE JORNALISMO ela tem forçosamente de

existir, porque para o jornal escolar devem concorrer

todas as disciplinas.

Os professores queixam-se, frequentemente, do desin-teresse e da dificuldade dos alunos no desenvolvimento da expressão escrita.

Poderá haver melhor motivação para os alunos do que o facto de saberem que os seus textos vão ser lidos por toda a escola e comunidade onde vivem?


E se os alunos têm vontade de exprimir as suas ideias,

mas sentem realmente dificuldades na sua exposição?

Não estará aqui uma excelente oportunidade para o

professor os ajudar:

- a reflectir sobre os problemas das estruturas das

línguas,

- a desenvolver as capacidades de reflexão,

- a estruturar e articular a exposição das ideias?


Dissemos, intencionalmente, «as estruturas das

línguas».

Um jornal escolar não deve ficar confinado à língua

materna.

Poderá e deverá conter espaços para as outras línguas,

tal como deverá contemplar todas as disciplinas e

actividades desenvolvidas na escola e, eventualmente,

na comunidade escolar.


Os alunos poderão exprimir as suas opiniões sobre a

experiência, produzindo textos que deverão ser

corrigidos e melhorados, numa reflexão conjunta, por

exemplo, numa aula de Português.

E se o facto ocorre na altura em que o jornal está para

sair, não dando tempo a que os alunos produzam o

texto? Pelo menos um dos professores participantes

deverá ter a preocupação de redigir o artigo e entregá-lo

a um dos responsáveis pelo Clube de Jornalismo, para

que o evento fique devidamente registado.

QUAIS PROFESSORES DEVEM ESTAR ENVOLVIDOS?


Em princípio todos devem estar envolvidos, uma vez

que não haverá jornal se não houver produção escrita

que o alimente.

Mas se todos são indispensáveis, a verdade é que só

será viável se houver um GRUPO RESTRITO DE

professores e alunos que o produzam.

Festa no céu (Bruna Paes 9º B) Jovem lua sempre vive a

bailar,Sempre alegre, e atentamenteNeste seu lugar...Oh! Estrelas que são belas sonhamSem parar... vivem sempre alegrementeNeste lugar...

Belo céu que sempre abriga todos em seu lugar.Vivem alegremente, todos a bailar;Vivem sempre alegremente neste lugar...

...

Tú, oh lua!Tão pequenaFaz-meSonhar...

Sonha sempreBela lua,Que vive a cantar...

Tu és linda e és dignaDe um só lugar: "o céu belo que também vive a bailar".

O que mais se compra e que nunca se vende Heliodoro Capistrano

O

Jornal Escolar

Tu és linda e és dignaDe um só lugar: "o céu belo que também vive a bailar".

Na última quinta-feira (dia 26/05), um grupo de alunos do 3º A matutino apresentou, nas dependências da escola Heliodoro Capistrano, uma peça teatral intitulada “A pílula falante” para as crianças do 1º ciclo vespertino, às 16:00 h. A peça foi dirigida pela professora de Língua Portuguesa Cristina Novaes e adaptada pelos próprios alunos que, na ocasião, uniram as teorias literárias da sala de aula com a prática vivenciada nopalco.

Essa iniciativa faz parte do projeto “Chegou Lobato” cujos autores são as professoras Samira Zoraide (pedagogia), e Cristina Novaes, que perceberam a necessidades de explorar as artes cênicas na escola, não com a simples intencionalidade de exaltar a importância do escritor Monteiro Lobato na literatura infantil brasileira, mas para que o indivíduo, que assiste e interpreta, possa crescer culturalmente na sua formação como agente social.

Jornal escolarHeliodoro Capistrano da Silva

- Desde 2011

Alunos do 3º A apresentaram obra de Monteiro Lobato

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