Novembro 2013 | Ano XIX | Nº124 Um jornal para novos tempos

Págs. 6 e 7

Pág.9

Empresa conquista tetra-campeonato

JOGOS DO SESI

Pág. 8

Trabalhos técnicos em destaque

XXII SNPTEE

Pág. 3

INcluSãO

linguagem de sinais na rotina da empresa

Pág. 10

Projeto mistura diversão e disciplina

EScOla DE cIrcO

Reconhecimento a uma atuação histórica

Reconhecimento ao profissionalismoA matéria principal desta edição res-gata dois importantes momentos da história recente da Eletrosul: a demons-tração de competência técnica e com-prometimento de engenheiros e eletri-cistas para restabelecer o fornecimento de energia à Ilha de Santa Catarina, no blecaute de 2003, e as obras que vieram depois como solução definitiva ao su-

primento energético da Grande Floria-nópolis, especialmente, da parte insular da capital catarinense. “Duas façanhas da engenharia”, definiu o diretor de En-genharia e Operação, Ronaldo Custódio. A relevância desses fatos foi relembrada na homenagem prestada pela diretoria da empresa aos protagonistas dessa atuação histórica. Boa leitura!

EXPEDIENTE

Diretoria ExecutivaDiretor-Presidente

Eurides Luiz Mescolotto

Diretor de Engenharia e Operação

Ronaldo dos Santos Custódio

Diretor Financeiro

Antonio Waldir Vituri

Diretor Administrativo

Paulo Afonso Evangelista Vieira

Conselho Editorial

Cleiton Luis Rezende CabralLaércio FariaLuiz Ricardo MachadoRonaldo Bauer LessaRubem Abrahão Gonçalves Filho

Gerente ACS

Sandra da Silva Peressperes@eletrosul.gov.br

Coordenação

Jonatas Andradejonatas.silva@eletrosul.gov.br

Edição

Andréa Lombardoandrea.lombardo@eletrosul.gov.br

Jonatas Andradejonatas.silva@eletrosul.gov.br

Textos

Anahi GurgelAndréa LombardoGilberto Del Pozzo

Edição de Fotografia

Hermínio Nunes

Fotos

Arquivo Energia Sustentável do BrasilArquivo Companhia Hidrelétrica Teles PiresArquivo TSBEArquivo TSLEArquivo UFSCHermínio NunesJoão Ferreira JúniorJoão Henrique RosaNélio PintoArquivo Prefeitura de ParanaítaUmberto Caletti

Projeto Gráfico

Agenciamob

Conteúdo e Projeto Editorial

Giusti Comunicação Integrada

Tiragem 4.500 exemplares

Periódico editado pela ACS – Assessoriade Comunicação Social e Marketing

Rua Dep. Antônio Edu Vieira, 999, PantanalFlorianópolis/SCCEP 88040901Fone (48) 3231.7269 / 3231.7075

www.eletrosul.gov.br

2 EDITORIAL

Novembro 2013 | Ano XIX | Nº124 Um jornal para novos tempos

Págs. 6 e 7

Pág.9

Empresa conquista tetra-campeonato

JOGOS DO SESI

Pág. 8

Trabalhos técnicos em destaque

XXII SNPTEE

Pág. 3

INcluSãO

linguagem de sinais na rotina da empresa

Pág. 10

Projeto mistura diversão e disciplina

EScOla DE cIrcO

Reconhecimento a uma atuação histórica

Inauguração, em fevereiro de 2009, da segunda ligação Ilha – Continente, que praticamente eliminou os riscos de um novo blecaute, como o ocorrido em 2003. O evento teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, entre outras autoridades. Os 4,4 quilômetros de linhas submarinas de 230kV foram uma obra inédita na engenharia elétrica nacional.

Mais de 40 pessoas, entre emprega-dos, familiares e prestadores de ser-viço da Eletrosul, em Florianópolis (SC), estão frequentando as aulas do Curso Introdutório à Língua Brasileira de Sinais (Libras), que teve início em outubro. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Departamento de Artes e Libras da Universidade Fede-ral de Santa Catarina (UFSC), integra as ações estratégicas da empresa para o atendimento e inclusão de pessoas com necessidades especiais.

Nessa primeira etapa, voltada para iniciantes, estão sendo abordados te-mas como alfabeto e soletração ma-nuais, pronomes pessoais, demons-trativos, possessivos e interrogativos, numerais, expressões, advérbio de

tempo, família e cores. O módulo segue até o

final de novem-

bro, com carga-horária de 20 horas e certificado após conclusão. Ainda para este ano, a Eletrosul viabilizará parce-rias com outras entidades para atender aos interessados em fazer a capacita-ção nas áreas descentralizadas.

Para a gerente da Divisão de Acom-panhamento e Desenvolvimento de

Pessoas da Eletrosul, Marialba dos Santos Coelho, a ação é funda-

mental para que as barrei-ras de preconceito e

incompreensão sejam rom-

pidas. “Com o curso, queremos disse-minar a solidariedade e promover a in-clusão social dos surdos não somente na empresa, mas em toda a sociedade.”

Para 2014, está prevista a abertura de novas turmas do nível I, II e III. Concluí-das todas as etapas, o participante esta-rá habilitado para traduzir e interpretar Libras, a segunda língua oficial do Brasil.

“Enquanto empresa pública, é im-prescindível que a Eletrosul seja pro-tagonista de ações inclusivas e de cidadania”, destacou o diretor admi-nistrativo da Eletrosul, Paulo Afonso Evangelista Vieira.

EsTaTísTIcas

No Brasil, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), 9,7 milhões de pesso-as declararam ter algum tipo de de-ficiência auditiva, o que representa 5,1% da população.

Libras como nova língua

cIDaDaNIa

DESTAQUE 3Eletrosul agora - Novembro de 2013

curso oferecido pela empresa está entre as ações estratégias de atendimento e inclusão de pessoas com necessidades especiais

Enquanto empresa pública, é imprescindível que a

Eletrosul seja protagonista de ações inclusivas e de cidadania

Paulo Afonso Vieira

h

CANTEIRO DE OBRAS

NOVEMBrO DE 2013

4

cOMPlEXO EÓlIcO GErIBaTu

uHE TElES PIrES

Dois guindastes trabalham na montagem dos aerogeradores do parque X. Embora o prazo para início da operação em teste seja agosto de 2014, a expectativa é que os trabalhos sejam concluídos até o final deste ano.

Em visita às obras no RS, o diretor de En-genharia e Operação, Ronaldo Custódio, escalou um dos aerogeradores do parque Cerro dos Trindade para conhecer a es-trutura interna do equipamento forneci-do pela Impsa.

Circuito de geração – vista geral da mon-tante. Obras em estágio avançado com mais de 50% concluídos.

1.820MW

Capacidade de atendimento: 6.500.000 habitantes

N

MT

PA

258MW

Capacidade de atendimento: 1.600.000 habitantes

RS

N

aMPlIaÇãO DO cOMPlEXO EÓlIcO cErrO cHaTO

78MW

Capacidade de atendimento: 447.000 habitantes

RS

N

h

CANTEIRO DE OBRASEletrosul agora - Novembro 2013

caNTEIrO DE OBraS5

lINHãO DO MaDEIra - cIrcuITO 2

MEGawaTT SOlar

lT Sul BraSIlEIra

lT Sul lITOrÂNEa uHE JIrau

Instalação do marco central de tor-re estaiada de 525 kV da LT Santa Vitória do Palmar a Marmeleiro.

Finalizada a colocação das estruturas em que serão fixadas as placas fotovoltaicas na cobertura do edifí-cio sede da Eletrosul.

Recintos internos das ensecadeiras da casa de força da margem direita sendo preenchidos com água para permitir o comissionamento das unidades geradoras e a geração comercial da primeira turbina.

Nos serviços de ampliação da SE Salto Santiago (PR), a foto mostra o vão de saída da LT para Itá, com o disjuntor já montado e a seccionadora em montagem.

Acesso construído para obras do Li-nhão no trecho 3C, na região de Nova Lacerda (MT).

3.750MW

Capacidade de atendimento: 34.100.000 habitantesRO

N

525 kV

230 kV

781 km de extensão:

494 km em 525kV

287 km em 230 kVN

RS

600kV

Maior LT de 600 kV do mundo, com 2.412 Km de extensãoN

RS

N

525 kV

Extensão: 487 km

1MW

Capacidade de atendimento: 570 residências

SC

N

Jornada 55horasOBraS DE TraNSMISSãO

6 ESPECIAL

Evento relembra e homenageia empregados pela demonstração de competência técnica no blecaute de 2003

volts (kV), pertencentes à Celesc, que supriam de energia a parte insular da capital catarinense. Co-meçava naquele instante a jornada de 55 horas de trabalho ininterrupto para tirar Florianópolis da escuridão: tempo considerado recorde diante da complexidade do procedimento técnico.

Um contingente de aproximadamente 150 em-pregados da Eletrosul em Florianópolis, São José e, inclusive, de cidades mais distantes como Capivari de Baixo, Joinville e Curitiba, foi mobilizado para au-xiliar a Celesc. Os técnicos da Eletrosul tiveram par-ticipação efetiva desde a discussão sobre a melhor e mais ágil alternativa técnica até a instalação, pro-priamente, do trecho da linha de transmissão provi-sória sob a ponte Governador Pedro Ivo Campos, que permitiu retomar a conexão com o sistema elétrico do Continente.

Um acervo fotográfico com cerca de 90 ima-gens, um vídeo-documentário e uma réplica da linha provisória fizeram parte da homenagem e ficaram em exposição no hall da empresa. “Essa homenagem vem reforçar o reconhecimento à capacidade técnica, dedicação e comprometi-mento dos nossos profissionais com a prestação de um serviço essencial à sociedade”, declarou o presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto.

Dez anos depois do blecaute que deixou a par-te insular de Florianópolis às escuras por 55 ho-ras, um consenso em relação àquela situação de emergência permanece: a atuação memorável das equipes de engenheiros, técnicos e eletricis-tas de linha da Eletrosul em apoio à Celesc para restabelecer o suprimento de energia no menor prazo possível. Em evento realizado na sede da Eletrosul no dia 31 de outubro – data que mar-cou a retomada do sistema elétrico da Ilha – a diretoria da empresa prestou sua homenagem a todos empregados envolvidos, direta e indire-tamente, na ocorrência.

No dia 29 de outubro de 2003, pouco depois das 13 horas, uma explosão seguida de incêndio na galeria sob uma das pontes que liga a Ilha ao Continente – a Governador Colombo Salles – comprometeu as duas únicas linhas em 138 mil

SE Biguaçu

“Façanhas da engenharia”

A linha provisória e os empreendimentos implantados pela Eletrosul como solução de-finitiva para o abastecimento da Ilha de San-ta Catarina, para o diretor Ronaldo Custódio, foram duas “façanhas da engenharia”. Na ocasião, ele era diretor técnico e coordenou os trabalhos de apoio à Celesc. “A grande dificul-dade era como fazer a travessia do oceano. En-contramos uma solução criativa e inédita, que reduziu o tempo de desligamento de duas ou três semanas para 55 horas”, destacou Custó-dio, hoje diretor de Engenharia e Operação.

O ineditismo em termos de solução de enge-nharia se repetiu depois com a implantação da linha submarina de 230 kV e 4,4 quilômetros de extensão, que se tornou a segunda via de alimentação da Ilha e integrou Florianópolis ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O conjunto de obras que deu mais segu-rança e confiabilidade ao sistema elétrico da Grande Florianópolis incluiu, ainda, a am-pliação da Subestação Palhoça, a construção de duas novas subestações – Biguaçu, no mu-nicípio de mesmo nome, e Desterro, no bairro

Campeche, na Capital – e a implantação das linhas de transmissão, interligando essas unidades. A Eletrosul foi responsável pelas obras que totalizaram mais de R$ 628,8 mi-lhões em investimentos.

O novo sistema de transmissão praticamente eliminou os riscos de um blecaute prolongado e de alcance semelhante ao que ocorreu em outu-bro de 2003, pois a Ilha passou a ser abastecida por uma linha em 230 kV, além dos dois circuitos em 138 kV já existentes, pertencentes à Celesc. No caso de falha em um deles, o suprimento pode ser mantido pelas outras linhas.

Os empreendimentos foram entregues em dezembro de 2008 e de lá para cá novos in-vestimentos foram realizados. A Subestação Biguaçu, por exemplo, teve sua capacidade de transformação ampliada em quase 85%, o que na prática reforça a capacidade de suprimento de energia – especialmente, para a parte insu-lar da Capital – e melhora a confiabilidade do sistema em períodos de picos de consumo. A Eletrosul investiu nessas ampliações R$ 65 mi-lhões, aproximadamente.

ESPECIAL 7Eletrosul agora - Novembro de 2013

SE DesterroLT Ilha-Continente Cabos submarinos

Dois estudos técnicos de empregados da Eletrosul foram premiados na 22ª edição do Seminário Nacional de Pro-dução e Transmissão de Energia Elétrica (XXII SNPTEE), ficando na segunda colo-

cação em seus grupos. A empresa teve, ao todo, 13 trabalhos selecionados para apresentação nesse que é o maior even-to do setor elétrico brasileiro. O seminá-rio, que foi realizado entre os dias 13 e 16 de outubro, em Brasília (DF), tendo a Eletronorte como anfitriã, reuniu mais de 1,5 mil participantes e 503 trabalhos, dos quais 49 mereceram destaque.

Miguel Pires De Carli, da Divisão de Planejamento da Transmissão da Ele-trosul, apresentou, individualmente, o estudo “Proposição de metodologia e cri-térios para a definição das capacidades nominais de filtros de correntes harmô-nicas instalados em parques eólicos”, no Grupo de Estudo de Desempenho de Sis-

temas Elétricos (GDS), que reuniu 32 tra-balhos. “É um reconhecimento, no mais importante evento do sistema elétrico, do trabalho e da dedicação que tenho dispensado ao tema desde 2009. Do pon-to de vista empresarial, dá autonomia para que a Eletrosul realize seus próprios estudos, sem depender da contratação de consultores externos”, afirmou Carli.

O outro trabalho premiado foi o de “Avaliação da efetividade dos sinaliza-dores e dos impactos da linha de trans-missão 230 kV Caxias-Caxias 5 sobre a avifauna da região serrana do Rio Gran-de do Sul”, dos autores Liliane Lionço, da Divisão de Engenharia Ambiental da Eletrosul, e Aurélea Mader e Nicolas Mascarello, da Ardea. O estudo foi um dos 33 apresentados no Grupo de Estudo de Impactos Ambientais (GIA).

Duas das três vagas para cargos de chefia dos escritórios da Eletrobras no exterior se-rão ocupadas por empregados da Eletrosul. O administrador Alexandre Fillard Tonello (à direita) e o engenheiro Kleber Costa Cor-rêa foram escolhidos entre os 133 profissio-nais que se inscreveram no processo seletivo da holding para gerenciar as sucursais em Lima, no Peru, Montevidéu, no Uruguai, e na Cidade do Panamá, capital panamenha. Eles deverão tomar posse em janeiro de 2014.

Tonello, que atua há 10 anos como analis-ta financeiro, dos quais cinco na Eletrosul, chefiará o escritório de Montevidéu. “Ocu-par um cargo gerencial em outro país talvez seja uma das mais intensas experiências in-terculturais e ocorre em um momento deci-sivo, em que as empresas Eletrobras buscam sua recuperação financeira e a consolidação

da liderança no mercado energético do con-tinente”, afirmou. Sua experiência na análi-se da viabilidade econômico-financeira de ativos e projetos de geração e transmissão de energia elétrica é aderente aos planos de expansão da Eletrobras no país vizinho, es-pecialmente, em geração eólica.

Engenheiro de produção civil e engenhei-ro eletricista, Corrêa até então na chefia do Setor de Planejamento e Orçamento de Em-preendimentos no Departamento de Enge-nharia do Sistema da Eletrosul, também, acumulou experiência em diversos proces-sos que envolvem a implantação, amplia-ção, modernização, melhorias e reforços do sistema de transmissão da empresa. “Te-nho certeza de que poderei contribuir com a expansão da participação da Eletrobras no mercado externo, seja atuando direta-

mente na prospecção de oportunidades de investimentos, seja construindo parcerias e, dessa forma, contribuir com a visão da empresa de ser o maior sistema empresa-rial global de energia limpa”, revelou.

Empresa tem estudos premiados

Empregados da Eletrosul no exterior

as contribuições técnicas na área de empreendimentos eólicos mereceram destaque no maior evento do setor elétrico

8 GERAL

XXII SNPTEE

Conquista do tetracampeonato

Pela quarta vez consecutiva, a Eletrosul conquistou o título de campeã geral dos Jogos do Sesi da Grande Florianópolis. Com a participação de 154 empregados, divididos em 53 modalidades, a empresa marcou forte presença na competição, conquistando 12 vezes o primeiro lu-gar. A Eletrosul também faturou, pela 7ª vez, o Troféu Sesi Esportes pelo melhor desempenho nas etapas regionais e es-tadual. Desde a criação do campeonato, a empresa assegurou 15 vezes o primei-ro lugar geral. A última edição dos jogos reuniu atletas de 51 empresas.

O anúncio do resultado e premiação das equipes aconteceu no dia 5 de ou-tubro, durante solenidade de encerra-mento dos jogos, no Clube 1º de Junho,

Desempenho dos atletas da Eletrosul nas etapas regionais e estadual mereceu reconhecimento em premiação especial

ESPORTE 9Eletrosul agora - Novembro de 2013

JOGOS DO SESI

em São José (SC). O diretor de En-genharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio, representou a empresa na premiação e comemo-rou a conquista com os emprega-dos atletas.

Na sede da Eletrosul, em Florianó-polis, os atletas que conquistaram o tetracampeonato também foram homenageados. Entre eles, 24 em-pregados que, ao longo de sua traje-tória profissional, participaram das competições e irão se desvincular da empresa por meio do Programa de In-centivo ao Desligamento.

Se alguns estão “pendurando as chutei-ras”, outros chegam com todo o gás. Julia-ne Zatelli de Souza, 26, e Luís Mendes de Souza, 39, foram homenageados como os atletas com maior participação em mo-dalidades. Juliana disputou tiro, pebolim, bolão, futebol, futsal, bocha, corrida de rua, corrida de aventura, dominó e jogos de verão. Mendes integrou as equipes de basquete, futebol, futsal, corrida de rua, corrida de aventura, jogos de verão e atle-tismo. Também receberam homenagem

Zuleika Batista e Jeferson Coimbra, res-ponsáveis pela organização da participa-ção da empresa nos jogos.

A diretora Regional do Sesi, Iraci Cos-ta, que entregou ao presidente da Ele-trosul, Eurides Mescolotto, o Troféu Sesi Esportes, parabenizou a diretoria pelas ações de incentivo à prática desportiva e pela homenagem prestada aos empre-gados. “Essa é a maior demonstração da importância do nosso trabalho”, frisou. Mescolotto agradeceu o empenho de to-dos os empregados, atletas e organiza-dores, pela conquista.

Diversão e disciplina

10 RESPONSABILIDADE SOCIAL

EScOla DE cIrcO

Projeto apoiado pela ONG de empregados da Eletrosul usa a arte circense como ferramenta educacional

Inclusão digital

Cento e vinte crianças e adolescentes, de seis a 15 anos, participam do Projeto Escola de Circo, desenvolvido na Casa São José, entidade que trabalha com alunos de escolas públicas de Florianópolis. O tra-balho, apoiado pela ONG Transmissão da Cidadania e do Saber, dos empregados da Eletrosul, é realizado há três anos e tem o propósito de oferecer atividades culturais e pedagógicas no contraturno escolar.

Os alunos aprendem várias das técni-cas circenses como acrobacias aéreas em tecido e argola, malabarismos com per-na de pau e pirâmide humana. “As aulas são descontraídas, mas também exigem concentração e disciplina para desenvol-ver as habilidades”, afirmou Diogo Fran-co, professor do projeto. Segundo ele, os exercícios exigem equilíbrio e superação, o que contribuiu para a autoestima e cres-cimento pessoal. “Esse aprendizado acaba tendo reflexos positivos para o relacionamento com a família e amigos, e no de-

sempenho escolar.”“Essas crianças participam de ativi-

dades que ajudam no desenvolvimento, saúde e bem-estar e fazem isso de um jeito divertido”, acrescentou a presiden-te da ONG Transmissão da Cidadania e do Saber, Cristina Rabelo.

Ao todo, a Casa São José trabalha com 160 crianças e adolescentes. Além da Esco-la de Circo, são realizadas oficinas de edu-cação física, informática, teatro, dança hip hop, balé e percussão. Eles recebem acom-panhamento psicopedagógico, odontoló-gico e de assistência social. As atividades da instituição contam, ainda, com apoio da Prefeitura de Florianópolis, de outras enti-dades, empresas públicas e privadas.

Em parceria com o Comitê para Demo-cratização da Informática de Santa Catarina (CDI/SC), a Eletrosul inaugurou, em outubro, um espaço equipado para aulas de informá-tica básica voltadas a adolescentes e jovens de uma comunidade carente da parte con-tinental de Florianópolis – a Vila Aparecida. A iniciativa é uma continuidade do Projeto Mutirão da Cidadania – uma das ações do Programa de Voluntariado Corporativo. A parceria do CDI no projeto se dá com a ma-nutenção dos computadores e a disponibili-zação do instrutor e do material pedagógico.

Ao todo, 20 alunos, com idade entre 12 e 20 anos, estão participando de cursos em programas como Word, Excel e Po-wer Point, e em noções básicas da com-posição e manutenção das máquinas. Também aprendem a elaborar currículos e um jornal comunitário, que retrata o cotidiano do bairro. Ao final do curso, os alunos participarão de oficinas de em-preendedorismo.

O Mutirão da Cidadania teve início em 2011, a partir de um diagnóstico socioeconô-mico da região, que identificou as carências e potencialidades da comunidade. A Eletrosul firmou parcerias com diversas empresas e instituições catarinenses a fim de mobilizar, social e economicamente, as cerca de 1,2 mil famílias do bairro. Até agora, o engajamento resultou na reforma completa da associação de moradores, incluindo a implantação do telecentro, outras duas salas de aula para uso no contraturno escolar e uma padaria comu-nitária totalmente equipada.

SUSTENTABILIDADE 11Eletrosul agora - Novembro de 2013

DESENVOlVIMENTO

ESPaÇO DaGESTãO aMBIENTal

Política Ambiental

Diretoria Executiva da Eletro-sul aprovou, em outubro, a atua-lização da Política Ambiental das Empresas Eletrobras, cuja primei-ra versão foi elaborada em 2006 com o objetivo de orientar o tra-tamento das questões ambientais em consonância com os princí-pios da sustentabilidade.

Atualmente em vigor, a polí-tica está dividida em dois níveis: princípios, que sintetizam a es-sência do compromisso ambien-tal das empresas; e diretrizes, que procuram dar aos princípios uma dimensão operacional, reforçan-do o compromisso com o respeito ao meio ambiente e com o desen-volvimento sustentável do País.

A revisão foi motivada pela necessidade de ampliar seu es-copo de forma a contemplar, por meio de diretrizes específicas, os principais temas e disciplinas in-tegrantes do cotidiano da gestão ambiental praticada pelas empre-sas Eletrobras: biodiversidade, co-municação ambiental, educação ambiental, mudanças climáticas, gestão sociopatrimonial e am-biental dos reservatórios.

A atualização possibilitou o atendimento de outros dois as-pectos também bastante impor-tantes: medidas para melhorar o desempenho da Eletrobras no pro-cesso de listagem do DJSI e ade-quações que reafirmam o caráter de “política integrada”, válida para todas as empresas Eletrobras.

Para conhecer a versão 2.0 da Política Ambiental, acesse o site www.eletrosul.gov.br, no link ins-titucional/meio ambiente.

Programa estimula ecoturismo

capacitação de gestores e inventário do potencial turístico são algumas das ações já realizadas

A Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) – empresa na qual a Eletrosul tem participação – quer estimular o desenvol-vimento da atividade turística como al-ternativa de desenvolvimento econômico de Paranaíta e Alta Floresta, municípios mato-grossenses da área de influência de um dos principais empreendimentos hidrelétricos em construção no País. Em meio à região amazônica, no extremo Norte do estado, ambos têm vocação para o turismo ecológico, de aventura e cientí-fico, por conta da existência de importan-tes sítios arqueológicos, como os da Pedra Preta, onde são observadas várias inscri-ções rupestres. A intenção é elaborar um plano regional para a exploração turísti-ca de forma sustentável e integrada.

Uma das primeiras ações do Programa de Apoio à Revitalização e Incremento da Atividade de Turismo da CHTP foi a cria-ção de grupos gestores, que reúnem repre-

sentantes das secretarias municipais de Turismo e empresários locais dos ramos de hotelaria, alimentação e artesanato. Em parceria com o Serviço de Apoio a Mi-cro e Pequenas Empresas (Sebrae-MT), são ofertadas capacitações para esses agentes por meio de workshops e visitas técnicas.

A CHTP viabilizou, ainda, a atualiza-ção do “Diagnóstico Turístico” de Alta Floresta e Paranaíta, que agrega dados so-bre os serviços, atrativos e equipamentos turísticos da área rural e urbana dos mu-nicípios, identificando as potencialida-des e vocações da região. Elaborado pelo Sebrae-MT com a participação dos gru-pos gestores, o levantamento irá orientar o setor privado na definição de investi-mentos para melhor estruturação do re-ceptivo. Também servirá de base para as administrações municipais elaborarem projetos e reivindicarem recursos junto ao Ministério do Turismo.

Sem medo de oficina

HabilitaçãoPara algumas motoristas, que têm pouca intimidade com o funcionamento do mo-tor, levar o carro para o conserto pode ser um desafio. Pensando em ganhar mais se-gurança na hora de procurar uma oficina, mais de 40 empregadas e prestadoras de serviço da Eletrosul, na Grande Florianó-polis, participaram, no mês de outubro, do workshop Mecânica Rosa Graxa, realiza-do na garagem do edifício-sede. Oferecido exclusivamente para o público feminino, o curso teve como objetivo orientar as mulheres sobre manutenção do veículo, prevenção de acidentes e identificação de problemas mecânicos.

“Além de mais prudentes no trânsito, as mulheres são bem detalhistas e curiosas quanto à engrenagem do veículo”, perce-beu o mecânico e instrutor do curso, Sér-gio Aliano Cuadro. Durante a aula, teórica e prática, as participantes receberam in-formações sobre os principais componen-tes do motor, sistema de suspensão, freios, embreagem, injeção hidráulica, parte elé-

trica, direção defensiva e procedimentos em situações de emergência.

“Fiquei atenta às dicas simples como verificação do óleo e da água, valores de peças e serviços e me senti mais pre-parada para levar o carro na revisão, uma semana depois do curso”, afirmou a contadora da Eletrosul, Raquel Piazza Branco. O workshop fez parte da progra-mação do Outubro Rosa e da Semana da Qualidade de Vida.

Em Florianópolis, segundo o Depar-tamento Estadual de Trânsito (De-tran), de um total de 248,3 mil moto-ristas habilitados a guiar veículos de quatro rodas, 99,7 mil são mulheres. Nos últimos 10 anos, foi de 40% o salto do número de mulheres habi-litadas nas categorias B,C,D e E. Ma-rinete Garcia da Silva, prestadora de serviço na Divisão Regional de Santa Catarina, é uma delas. Tem a Carteira Nacional de Habilitação há 11 anos, mas sempre teve pânico de dirigir no trânsito e até venceu o quadro “Ruim de Roda”, do programa Caldeirão do Hulk, da Rede Globo. “Participei do curso de mecânica para mulheres por acreditar que ter noções sobre o funcionamento do automóvel pode ajudar a melhorar meu desempenho como motorista”, aposta.

curso de mecânica para mulheres, em alusão ao Outubro rosa, repassa noções básicas sobre funcionamento dos carros

12 OUTUBRO ROSA

MãO Na GraXa

Para Raquel, levar o carro na revisão ficou mais fácil

Direção não é o forte de Marinete