jornal do sintepp

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará ~ www.sintepp.org.br ~ Ano 29 ~ Edição nº 001 - Fev/2012 SEMEC/BELÉM: COMEÇA NOVA CAMPANHA SALARIAL 2012 A contecerá no próximo dia 7 de março, às 16 horas, no Centro Social de Nazaré, a grande assembleia geral do SINTEPP que abrirá oficialmente a cam- panha salarial de 2012 de nosso sindi- cato junto à Prefeitura de Belém. Dois itens da pauta serão tratados com es- pecial atenção: o primeiro, a pauta de reivindicações a ser defendida pelo sin- dicato; o segundo, a participação dos trabalhadores do município na greve nacional da educação, marcada para os dias 14,15 e 16 de março. A greve geral da categoria será uma grande oportu- nidade para o encaminhamento das reivindicações especificas dos trabalha- dores em educação de Belém. O princi- pal item da pauta sócio- econômica da categoria será reafirmado: o piso sala- rial baseado no salário mínimo do DIE- ESE para cem horas de trabalho, única garantia de piso digno e duradouro para a categoria. A implementação do PCCR é outro item prioritário, consi- derando a morosidade com que está sendo processada a progressão salarial Foto: Álvaro Luís A greve nacional programada para os dias 14, 15 e 16 de março deste ano pela CNTE, demonstra que já passa da hora uma mobilização nacional para colocar em cheque o total descaso do MEC em relação a valorização dos profissionais em educa- ção deste país. Desde 2008, ano da sanção da lei do piso, que o SINTEPP tomou a de- cisão acertada de se posicionar a favor de uma grande mobilização nacional e chamar a atenção da sociedade para a necessidade de um salário digno aos trabalhadores da educação pública. Esse é o momento em que esta- remos dando um importante passo para a unidade dos trabalhadores em educação de todo país na luta pelo Piso e por maiores investimentos na área educacional públi- ca, pressionando, de certo modo, Governo Federal a realizar um plebiscito oficial pelos 10% do PIB para educação, já! É importante ressaltar que essa mobilização é fruto de uma conjunção das forças políticas que buscam a unidade nacional dos trabalhadores em educação, portanto, nenhuma força política tem cacife político para se sobrepor e arvorar para si a paternidade da greve nacional. no município. Estes são os princi- pais entre muitos itens relevantes que serão levados ao debate e a aprovação da base municipal do SINTEPP. Mas a campanha salarial começou na prática com a audi- ência de representantes da PMB ao SINTEPP, realizada em 30/01, na qual nosso sindicato arrancou vários compromissos mínimos da administração municipal com a categoria, como o de reposi- ção das perdas inflacionárias do período no sentido de garantir o cumprimento da Lei do Piso; daí o realinhamento ao novo salário mínimo. Mas a comissão do go- verno alegou que, por força da lei eleitoral, o prazo para os municí- pios concederem reajustes vai até meados de abril, deixando dúvi- das quanto a sua disposição de viabilizar a reposição de perdas posteriores a esse prazo. Outros compromissos assumidos pela representação do governo mu- nicipal estão descritos adiante. GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO 14/03 - Marcha Estadual da Educação S egundo o governo municipal have- rá uma “força tarefa”, composta por servidores da SEMEC, IPAMB e SE- MAD para analisar os casos específicos dos servidores da educação, para agilizar a tra- mitação e deferimento dos requerimentos de aposentadoria; e que será retomado o afastamento do trabalho após 90 dias de solicitação de aposentadoria, como deter- mina o Regime Jurídico Único do Municí- pio de Belém. Aos trabalhadores que estão nesse processo orientamos que procurem a SEMEC para solicitar o afastamento. Ain- da nos foi repassado que a aposentadoria está sendo feita na última referência, com a respectiva remuneração. APOSENTADORIA IMPOSTO SINDICAL PROGRESSÃO HORIZONTAL HORA P EDAGÓGICA Não permitiremos que Duciomar não responda às pendências da pauta da campanha do ano passado, todos e todas à assembleia. O governo afirmou que está sendo criada uma comissão, formada por servidores da SEMEC e SEMAD, com a fina- lidade de fazer um estudo sobre os valores devidos pela prefeitura e o orçamento dis- ponível e, posteriormente, encaminhá-lo à SEGEP, para análise financeira e da pos- sibilidade de pagar algumas referências uniformes ao grupo do magistério. HORA PEDAGÓGICA: A Secretaria Mu- nicipal de Educação informou que o paga- mento da Hora Pedagógica será estendi- da a todas as professoras (es) regentes de classe (MAG1 e MAG 2), correspondente a 25 horas no vencimento base. N a audiência com a PMB, o SINTEPP rea- firmou que é contra o desconto do refe- rido imposto e, portanto, que o mesmo não seja descontado neste e em qualquer outro ano na SEMEC e FUNBOSQUE. Mas, conside- rando a legalidade da cobrança do impos- to e a possibilidade de que a PMB venha a cobrá-lo para atender demanda judicial de outro sindicato, deixou claro que os valores recolhidos devem ser repassados ao nosso sindicato e não ao SISBEL, apesar de o mes- mo não representar a categoria. A comissão da PMB afirmou que irá consultar a SEMAJ e a partir daí, se posicionar sobre a possibilida- de de não descontar o imposto ou em caso de desconto, repassá-lo ao SINTEPP. A hora pedagógica aos professores da Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental, a Secretaria Munici- pal de Educação do Município de Belém informou que o pagamento da Hora Pe- dagógica será estendida a todas as pro- fessoras e professores regentes de classe (MAG1 e MAG 2), correspondente a vinte e cinco horas no vencimento base. Por estas e outras razões que a presença de todos os trabalhadores e tra- balhadoras em educação da Rede Muni- cipal de Educação será de grande impor- tância para que a campanha salarial de 2012 consiga seu objetivo.

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Page 1: jornal do Sintepp

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará ~ www.sintepp.org.br ~ Ano 29 ~ Edição nº 001 - Fev/2012

SEMEC/BELÉM: COMEÇA NOVA CAMPANHA SALARIAL 2012

Acontecerá no próximo dia 7 de março, às 16 horas, no Centro Social de Nazaré, a grande assembleia geral do

SINTEPP que abrirá oficialmente a cam-panha salarial de 2012 de nosso sindi-cato junto à Prefeitura de Belém. Dois itens da pauta serão tratados com es-pecial atenção: o primeiro, a pauta de reivindicações a ser defendida pelo sin-dicato; o segundo, a participação dos trabalhadores do município na greve nacional da educação, marcada para os dias 14,15 e 16 de março. A greve geral da categoria será uma grande oportu-nidade para o encaminhamento das reivindicações especificas dos trabalha-dores em educação de Belém. O princi-pal item da pauta sócio- econômica da categoria será reafirmado: o piso sala-rial baseado no salário mínimo do DIE-ESE para cem horas de trabalho, única garantia de piso digno e duradouro para a categoria. A implementação do PCCR é outro item prioritário, consi-derando a morosidade com que está sendo processada a progressão salarial

Foto

: Álv

aro

Luís

A greve nacional programada para os dias 14, 15 e 16 de março deste ano

pela CNTE, demonstra que já passa da hora uma mobilização nacional para colocar em cheque o total descaso do MEC em relação a valorização dos profissionais em educa-ção deste país. Desde 2008, ano da sanção da lei do piso, que o SINTEPP tomou a de-cisão acertada de se posicionar a favor de uma grande mobilização nacional e chamar a atenção da sociedade para a necessidade de um salário digno aos trabalhadores da educação pública. Esse é o momento em que esta-remos dando um importante passo para a unidade dos trabalhadores em educação de todo país na luta pelo Piso e por maiores investimentos na área educacional públi-ca, pressionando, de certo modo, Governo Federal a realizar um plebiscito oficial pelos 10% do PIB para educação, já! É importante ressaltar que essa mobilização é fruto de uma conjunção das forças políticas que buscam a unidade nacional dos trabalhadores em educação, portanto, nenhuma força política tem cacife político para se sobrepor e arvorar para si a paternidade da greve nacional.

no município. Estes são os princi-pais entre muitos itens relevantes que serão levados ao debate e a aprovação da base municipal do SINTEPP. Mas a campanha salarial começou na prática com a audi-ência de representantes da PMB ao SINTEPP, realizada em 30/01, na qual nosso sindicato arrancou vários compromissos mínimos da administração municipal com a categoria, como o de reposi-ção das perdas inflacionárias do período no sentido de garantir o cumprimento da Lei do Piso; daí o realinhamento ao novo salário mínimo. Mas a comissão do go-verno alegou que, por força da lei eleitoral, o prazo para os municí-pios concederem reajustes vai até meados de abril, deixando dúvi-das quanto a sua disposição de viabilizar a reposição de perdas posteriores a esse prazo. Outros compromissos assumidos pela representação do governo mu-nicipal estão descritos adiante.

GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO14/03 - Marcha

Estadual da Educação

Segundo o governo municipal have-rá uma “força tarefa”, composta por servidores da SEMEC, IPAMB e SE-

MAD para analisar os casos específicos dos servidores da educação, para agilizar a tra-mitação e deferimento dos requerimentos de aposentadoria; e que será retomado o afastamento do trabalho após 90 dias de solicitação de aposentadoria, como deter-mina o Regime Jurídico Único do Municí-pio de Belém. Aos trabalhadores que estão nesse processo orientamos que procurem a SEMEC para solicitar o afastamento. Ain-da nos foi repassado que a aposentadoria está sendo feita na última referência, com a respectiva remuneração.

AposentAdoriA imposto sindicAl progressão HorizontAl HorA pedAgógicA

Não permitiremos que Duciomar não responda às pendências da pauta da campanha do ano passado, todos e todas à assembleia.

O governo afirmou que está sendo criada uma comissão, formada por

servidores da SEMEC e SEMAD, com a fina-lidade de fazer um estudo sobre os valores devidos pela prefeitura e o orçamento dis-ponível e, posteriormente, encaminhá-lo à SEGEP, para análise financeira e da pos-sibilidade de pagar algumas referências uniformes ao grupo do magistério. Hora Pedagógica: A Secretaria Mu-nicipal de Educação informou que o paga-mento da Hora Pedagógica será estendi-da a todas as professoras (es) regentes de classe (MAG1 e MAG 2), correspondente a 25 horas no vencimento base.

Na audiência com a PMB, o SINTEPP rea-firmou que é contra o desconto do refe-

rido imposto e, portanto, que o mesmo não seja descontado neste e em qualquer outro ano na SEMEC e FUNBOSQUE. Mas, conside-rando a legalidade da cobrança do impos-to e a possibilidade de que a PMB venha a cobrá-lo para atender demanda judicial de outro sindicato, deixou claro que os valores recolhidos devem ser repassados ao nosso sindicato e não ao SISBEL, apesar de o mes-mo não representar a categoria. A comissão da PMB afirmou que irá consultar a SEMAJ e a partir daí, se posicionar sobre a possibilida-de de não descontar o imposto ou em caso de desconto, repassá-lo ao SINTEPP.

A hora pedagógica aos professores da Educação Infantil e Séries iniciais do

Ensino Fundamental, a Secretaria Munici-pal de Educação do Município de Belém informou que o pagamento da Hora Pe-dagógica será estendida a todas as pro-fessoras e professores regentes de classe (MAG1 e MAG 2), correspondente a vinte e cinco horas no vencimento base. Por estas e outras razões que a presença de todos os trabalhadores e tra-balhadoras em educação da Rede Muni-cipal de Educação será de grande impor-tância para que a campanha salarial de 2012 consiga seu objetivo.

Page 2: jornal do Sintepp

Durante muitas décadas, os trabalhadores em educa-ção lutaram e continuam

lutando por democracia nas escolas. Ti-vemos conquistas como a implantação dos conselhos escolares com competên-cia, inclusive, para encaminhar eleições para diretor (a) de escola. Entretanto, não serviram até hoje, salvo raríssimas exce-ções, para derrubar o autoritarismo das escolas. Mas a verdade, é que reduziram

A gestão AntidemocráticA dAs escolAs públicAs

Ano 29 ~ Edição nº 01, Fevereiro de 2012 INfORmAtIVO DO SINtEpp 2

muitos de nossos Conselhos a gestores financeiros das verbas escolares, esque-cendo a sua principal tarefa: discutir e deliberar democraticamente sobre as questões administrativas e pedagógicas. Infelizmente, os vícios políticos de nossa sociedade acabam se refletindo sobre muitos conselheiros eleitos pela comu-nidade escolar, para defender seus inte-resses. Quando os problemas aparecem esses conselhos escolares não convocam assembleias para debater democratica-mente e tomar decisões coletivas. Geral-mente decidem de cúpula junto com a direção da escola e ainda se submetem ao que o diretor quer. Em muitos casos fazem a vontade do diretor para poder barganhar depois. Quando se trata de eleição para direção de escola, a ques-tão é bem mais grave. Fazem referendos, aclamações e outros processos destituí-dos de representatividade e legitimidade.

Manipulam de todas as formas para não encaminhar eleição direta, com votos em urna. Ou então abrem mão de sua auto-nomia, submetendo-se às regras impos-tas pela secretaria de Educação; caso da secretaria municipal de Belém. Quando surge vacância do cargo, essa secretaria tira e bota diretor ao seu bel prazer, sen-do que em alguns casos o nomeado nem da rede, desrespeitando uma prerrogati-va que é do Conselho e ferindo de mor-te a democracia escolar. O SINTEPP tem feito, de forma contundente, a crítica ao autoritarismo. Lutamos pela autonomia pedagógica das escolas e dos Conselhos Escolares; queremos eleição direta de diretor, sem interferência de governos e políticos; transparência na aplicação dos recursos que vão para as escolas. Temos incentivado a comunidade escolar a lu-tar para que os conselhos cumpram o seu papel político e pedagógico.

Após mais de seis anos de tramita-ção, encerrou com a absolvição dos

acusados, o processo impetrado pelo prefeito Duciomar Costa con-tra oito dirigentes e militantes do SINTEPP com a alegação leviana de que, durante a greve dos traba-lhadores em educação do municí-pio de Belém em 2005, praticaram crimes contra o Meio Ambiente, o Patrimônio Público de Agressão Corporal e incitação ao Crime, en-tre outros atos criminosos. A greve foi a mais dura já realizada contra a atual gestão municipal, com dura-ção de 40 dias e adesão de quase 100% da categoria. Foram dias di-fíceis de muita luta e embate com um governo desgastado, com o maior índice de reprovação po-pular da história dos prefeitos que passaram pela prefeitura de Belém, mas que não poupou dinheiro para usar de todas as manobras para jogar a sociedade contra o nosso movimento, além de fazer uso da violência contra os grevistas. Preci-samente no dia 21 de junho, como se não bastasse colocar a Guarda Municipal para agredir e espancar trabalhadores grevistas exigiu a prisão em flagrante sob diversas acusações dos sindicalistas Mateus Ferreira, atual secretário geral do SINTEPP; Silvia Letícia, Josy Que-mel, Raimunda Quaresma, Antônio Teodoro, Maria Neilma, Evandro Nunes e Maurilo Estumano; este, atual coordenador distrital (DAI-CO), de nosso sindicato. Naquele dia, o comando de greve se dirigiu à PMB e adentrou o Palácio Anto-nio Lemos para a reunião com o prefeito e assessores, ocasião em que seus integrantes foram covar-demente espancados e mantidos sob cárcere privada durante horas,

dirigentes do sintepp são Absolvidos em processo

impetrAdo por duciomAr

ticket AlimentAção: umA vitóriA do sintepp e dA cAtegoriA!

sob o comando do Coronel Macha-do. Esse oficial comandou pessoal-mente a tortura e o espancamento de nossos dirigentes, em especial o companheiro Mateus Ferreira, o mais barbaramente atingido pela sua insanidade. Por outro lado, os trabalhadores que concentrados na frente do palácio da PMB e in-formados do que acontecia em seu interior, tentaram salvar os compa-nheiros foram abruptamente re-cepcionados pelo pelotão da guar-da municipal. Diversas lideranças do movimento foram presas. As vi-timas foram transformadas em réus em uma ação judicial de inspiração autoritária. Eram como que resquí-cios da ditadura, que a categoria e da sociedade imaginavam ter superado há muito tempo. Desde

então, esses dirigentes passaram a viver em liberdade provisória, com direitos restritos pela sua condição temporária de supostos criminosos, Mas, no dia 24 de novembro passa-do saiu à decisão final por parte da morosa justiça declarando, o que já era sabido pela categoria, a ino-cência de pais e mães de família que estavam apenas reivindicando seus direitos. Ao longo deste perí-odo, perdemos o camarada Evan-dro Nunes por falecimento, mas a absolvição de todos os camaradas processados representa, além de nosso sentimento de justiça, uma conquista dos sindicatos e de todo o movimento social combativo, nesta época em que vêm sofrendo um processo de criminalização de suas lutas em todo o Brasil.

Foto

: Álv

aro

Luís

DirigEntE Do SintEPP, JoSé MatEuS é libErtaDo

aSSEMblEia gEral Do SintEPP: fala Do coorDEnaDor gEral Do SinDicato Prof. WilliaMS SilVa

Ao longo de oito anos nego-ciamos duramente com o

governo Duciomar o pagamento do Ti-cket - alimentação para nossa categoria. Mas, apesar de duas greves realizadas nesse período não avançávamos nas ne-gociações, pois o governo sempre argu-mentava que a reivindicação demanda-va por uma dotação orçamentária maior que a dotação já aprovada. Nossa última campanha deliberou pela mobilização e luta permanente para assegurarmos essa conquista e nesse sentido, ao longo de 2011, realizamos várias paralisações com atos na frente do palácio da PMB. A Coordenação Executiva de Belém in-sistiu no item em todas as negociações com a prefeitura. Conseguimos ainda em 2011 esta conquista, sendo que o ticket foi pago em forma de abono no mês de dezembro ao grupo do magisté-rio e em cartão aos demais trabalhado-res; finalmente, em fevereiro, está sendo distribuído o cartão ao grupo do magis-tério, retroativo a janeiro. No entanto os trabalhadores vinculados a FUNBOSQUE ainda não forma contemplados com esta reivindicação.

Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.

Léon Tolstoi