jornal do dia 20/10/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Sábado, 20 de Outubro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 DIVULGAÇÃO ANDERSON Pode lutar contra Jones Lutador disse que pelo show ele aceitaria o desafio. nA7 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO ENERGIA ELÉTRICA VIGILÂNCIA GEA joga culpa do atraso nos salários para a LMS PRECARIEDADE Sem pagamento, telefones da Polícia Civil são cortados FUTEBOL FAF tem dificuldades para cumprir calendário de 2012 HORÁRIO DE VERÃO Economia será de R$ 280 milhões CONCURSO Banco do Brasil lança edital com cadastro reserva no Amapá TUDO DE NOVO Quase 90 cidades terão novas eleições IPI PARA CARROS Baixas vendas sugerem prorrogação Em nota, o governo disse que vai acionar judicialmente a empresa para que “cumpra com suas obri- gações contratuais”. A LMS disse que tem como provar que não re- cebeu seus pagamentos. nB2 A população que necessita prestar alguma ocorrência na Polícia Civil, não poderá receber auxílio do serviço pelo telefone. A falta de pa- gamento ocasionou os desligamentos. nB3 DIVULGAÇÃO Ontem, vigilantes foram recebidos pelo presidente da AL, Júnior Favacho Problemas no futebol masculino levou a FAF a fomentar o futebol femi- nino Isso deve acontecer por cau- sa do alto número de votos anulados na corrida para as prefeituras. nA3 Todas as vagas são para formação de cadastro reserva ao cargo de escrituário, posto que exige formação em nível médio. nB2 nC2 Votação pode acontecer em novembro. nB3 ABSOLVIÇÃO Dos condenados no mensalão Votos de ministro são pela liberdade dos condenados. nA5 FPE Novas regras nC2 Após crise de combustível, AP corre risco de racionamento Geração de energia feita pela empresa SoEnergy representa 30% do que é consumido no Amapá A partir de novembro, o Amapá corre o sério risco de sofrer com racionamento de energia elétrica. Tudo porque a CEA já deveria estar con- cluindo o processo de contratação de uma nova empresa para substituir a SoEnergy que terá o contrato encerrado sem chances de renovação. No entanto, somente esta semana as providên- cias começaram a ser tomadas. nB1

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Jornal do Dia 20/10/2012

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Page 1: Jornal do Dia 20/10/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Sábado, 20 de Outubro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

DIVULGAÇÃO

ANDERSONPode lutar contra Jones

Lutador disse que pelo show ele aceitaria o desafio. nA7

DIVU

LGAÇ

ÃO

DIVULGAÇÃO ENERGIA ELÉTRICA

VIGILÂNCIA

GEA joga culpa do atraso nos salários para a LMS

PRECARIEDADESem pagamento, telefones da Polícia Civil são cortados

FUTEBOLFAF tem dificuldades para cumprir calendário de 2012

HORÁRIO DE VERÃOEconomia será de R$ 280 milhões

CONCURSOBanco do Brasil lança edital com cadastro reserva no Amapá

TUDO DE NOVOQuase 90 cidades terão novas eleições

IPI PARA CARROSBaixas vendas sugerem prorrogação

Em nota, o governo disse que vai acionar judicialmente a empresa para que “cumpra com suas obri-

gações contratuais”. A LMS disse que tem como provar que não re-cebeu seus pagamentos. nB2

A população que necessita prestar alguma ocorrência na Polícia Civil, não poderá receber auxílio do serviço pelo telefone. A falta de pa-gamento ocasionou os desligamentos. nB3

DIVULGAÇÃO

Ontem, vigilantes foram recebidos pelo presidente da AL, Júnior Favacho

Problemas no futebol masculino levou a FAF a fomentar o futebol femi-

nino

Isso deve acontecer por cau-sa do alto número de votos anulados na corrida para as prefeituras. nA3

Todas as vagas são para formação de cadastro reserva ao cargo de escrituário, posto que exige formação em nível médio. nB2 nC2

Votação pode acontecer em

novembro. nB3

ABSOLVIÇÃODos condenados no mensalão

Votos de ministro são pela liberdade dos

condenados. nA5

FPENovas

regras

nC2

Após crise de combustível, AP corre risco de racionamento

Geração de energia feita pela empresa SoEnergy representa 30% do que é consumido no Amapá

A partir de novembro, o Amapá corre o sério risco de sofrer com racionamento de energia elétrica. Tudo porque a CEA já deveria estar con-cluindo o processo de contratação de uma nova

empresa para substituir a SoEnergy que terá o contrato encerrado sem chances de renovação. No entanto, somente esta semana as providên-cias começaram a ser tomadas. nB1

Page 2: Jornal do Dia 20/10/2012

A2JD Opinião Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012Editor: Janderson Cantanhede - [email protected]

Edição número8035

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

Índice

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CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

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José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

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Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

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Batalhas - Além do se-gundo turno em Macapá, Randolfe Rodrigues e Clé-cio Luis, próceres do PSOL amapaense, terão que en-frentar outra dura batalha. Os adversários, neste caso, estão dentro de casa e o conflito pode esten-der-se até bem depois do final da eleição.

Entrincheirados - Trata--se de batalha interna no partido, contra filiados que não engoliram de jei-to nenhum a tal aliança entre PSOL, DEM, PTB e parte do PSDB, fechada para a disputa do segun-do turno em Macapá. Tem gente de peso nas trin-cheiras contrárias à dupla amapaense.

Enquadramento - Lucia-na Genro, fundadora do PSOL, é uma delas. Sua opinião: “A desastrada política encaminhada em Macapá deve ser reverti-da, ou os responsáveis por ela deverão ser sanciona-dos pelo partido. Dirigen-tes do PSOL de Macapá, se não adequarem sua atuação à linha do parti-do, não deverão ter lugar nas fileiras do PSOL.”

Nem tanto - Randolfe diz que o assunto está resol-vido, mas o tom da decla-ração de Luciana Genro e de outras figuras impor-tantes do partido deixa claro que ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte.

Alianças - Por sinal, alian-ças e apoios foram os úni-

cos assuntos capazes de agitar este até aqui mo-nótono segundo turno. Começou com a ruidosa separação entre PSOL e PSB. Depois veio o polê-mico casório entre es-querda e direita. Por últi-mo, a declaração de amor de Lula por Roberto.

Voltas - Este mundo dá muitas voltas. Há mais de uma década, quando o saudoso empresário Salo-mão Alcolumbre manti-nha a hegemonia nas vendas de combustíveis no Amapá, foi candidato ao Setentrião. Quinze dias antes do pleito, por pro-blemas de logística – o mesmo de agora – faltou gasolina. Espertamente, seu adversário o culpou pela falta do produto e o eleitor acreditou. Alco-lumbre acabou perdendo a eleição.

Perigo - Por conta da es-peculação de que o abas-tecimento de combustível só será normalizado lá pelo fim do ano, tem gen-te armazenando gasolina em casa, colocando em risco os familiares e vizi-nhos.

Explosivo - Funciona as-sim: quem tem dois car-ros em casa os coloca nas longas filas dos postos. Depois de encher os tan-ques, os esvaziam em ca-rotes. Logo depois vol-tam para as filas e repetem a dose. Assim o Amapá vai se tornando uma grande bomba do tipo Molotov.

Hora-Hora

Editorial

A eleição de 2012 só termina, de fato, no próximo domingo.

Depois dessa data, sobra-rão, ainda, pendências ju-diciais a serem resolvidas, as quais ainda poderão al-terar o resultado das urnas. Independente da decisão dos eleitores e do Judiciá-rio, uma coisa já está evi-dente quanto à eleição atual no Amapá: depois dela, muitos partidos terão que passar por um proces-so de reconstrução, com vistas às eleições de 2014.

Em alguns casos, a re-construção terá que come-çar dentro do próprio par-tido. O PSDB é um deles. Os tucanos não elegeram nenhum prefeito no esta-do, e em Macapá conse-guiram a proeza de não ter candidato próprio e nem coligado. Suas lideranças dispersaram-se entre os candidatos existentes e agora, no segundo turno, continuam divididas.

O PSB também sofreu reveses na atual eleição, a despeito de ter aumentan-do de forma consistente seu quadro de vereadores e de ter conseguido eleger três prefeitos, quando em 2008 ficou no zero. Para 2014, porém, o partido terá que reconstruir alianças. 2012, neste aspecto, foi pouco auspicioso.

A relação do PSB com o PT segue fragmentada e a possibilidade de aproxima-ção com o PSOL reduziu--se, depois dos embates do segundo turno. Política, contudo, é momento, e o que está quebrado hoje, pode ser restaurado ama-nhã. Mas o partido do go-vernador Camilo Capiberi-be precisará rever suas práticas políticas, se quiser colher melhores frutos nesse campo.

Rever sua política de alianças também será ta-refa importante para o PT, partido que no Amapá se-guiu caminho oposto ao da legenda no Brasil. En-quanto nacionalmente houve crescimento ex-

pressivo, no estado o PT estagnou. Especialmente porque abriu mão de co-brar os compromissos fir-mados pelo PSB em 2010, quando os dois partidos se reaproximaram e con-seguiram eleger Camilo governador. O trato, feito na ocasião, era de que em 2012 o PT teria direito de indicar o candidato à Pre-feitura de Macapá, com apoio garantido do PSB. Como em outras ocasiões, os pessebistas ignoraram a palavra dada e ainda conseguiram cooptar a maioria do PT, levando o partido da estrela a rebo-que da candidatura de Cristina Almeida.

Quanto ao PSOL, primei-ro será necessário esperar o resultado das urnas, para avaliar os próximos passos. Uma coisa é certa: a políti-ca de alianças traçada no Amapá é insustentável, despertando reações vis-cerais dentro do partido pelo Brasil afora, colocan-do em risco, inclusive, a permanência de Clécio Luis e Randolfe Rodrigues na legenda.

Entre os demais parti-dos, uma nova composi-ção de forças, já iniciada durante o segundo man-dato do governador Wal-dez Góes (PDT), está se consolidando. O resultado do segundo turno em Ma-capá será decisivo para definir como elas se aco-modarão. No momento, DEM, PTB, PC do B, entre outros partidos, uniram-se ao lado do PSOL, forman-do um novo bloco político, que já tem conquistada a Prefeitura de Santana e sonha com a de Macapá.

Do outro lado, antigos aliados, dos tempos do Governo Waldez, estão agrupados em torno da candidatura do pedetista Roberto Góes. A vitória em Macapá é fundamen-tal para que esse grupo mantenha coesão e força política. Neste caso, espe-rar o resultado do segun-do turno é indispensável.

Realinhamento político

Aproxima-se a data da realização do segun-do turno das eleições

para escolha do prefeito municipal de Macapá. E com a ela a oportunidade de cada eleitor exercer o direito de votar e escolher os dirigentes do Município.Um direito conquistado

às polegadas por brasilei-ros, alguns que não tive-ram o seu nome escrito na história política do país, pois estavam muito ocupados em aprimorar o processo e não ligaram para o que pudesse pas-sar para as suas biografias ou referências, nos livros que contam a evolução da democracia e sua vitó-ria no Brasil.Alguns daqueles que hoje

vivem encostados nessa mesma democracia, exata-mente porque ela existe, se alinharam, noutros tem-pos, com aqueles que tei-mavam em colocar freios poderosos no processo

gradativo de implantação desse modo de confiar em homens, escolhidos livre-mente, para coordenar os interesses do povo brasi-leiros e suas células esta-duais e municipais.Muitos, até hoje, não

aceitam a supremacia do voto, exercido a cada pe-ríodo predeterminado e sob regras rígidas às quais os candidatos se moldam para poder participar das eleições. Até preferem julgar que

os eleitores não aprendem a votar, basta que não exerçam o direito confor-me o modelo que está de-senhado na cabeça desses, que ainda não compreen-deram o valor dessa esco-lha e a dificuldade que são enfrentadas para alcançar esse crédito dos eleitores e da população.Submeter-se à avaliação

popular não é para todos. Essa máxima é perfeita-mente aceita.

Por dentroEDINHO DUARTEdeputado estadual

E não é mesmo para to-dos. Até aqueles que se arvoram a interpretar o sentido que tem as elei-ções se equivocam e ex-pressam opiniões que pouco ou nada tem a ver com o processo, deixando claro quais são os motivos pelos quais não seguiu esse caminho, preferindo outro, que entendeu mais adequado à sua personali-dade e aos seus interesses.É por isso que sempre

destaco aqueles que se submetem a essa avalia-ção popular. É por isso que sempre vivi

a minha vida nessa am-biente, na maioria das ve-zes incompreendido, pois entendo que é um cami-nho para poucos. É para aqueles que gostam do cheiro do povo, entendem a sua linguagem e, princi-palmente, compreendem que eles são os verdadei-ros donos do poder e o en-trega a quem entende pre-parado para exercê-lo.Ás vezes não dá certo. Ás

vezes erram.Mas quem não erra?Acontece que o erro do

homem que tem mandato resultante de eleição é co-metido perante todos. O erro daqueles que não têm

mandato é cometido na in-timidade de uma sala de trabalho e fica sendo co-nhecido de poucos, na inti-midade daqueles mesmos que são chamados para processar o conserto.A disputa pela prefeitura

de Macapá é uma dessas possibilidades que só se vê nas democracias e onde os homens e as mulheres se dispõem a colocar, não a sua profissionalidade, mas a sua própria intimidade em julgamento, como se isso fosse uma necessidade, pouco importando o pre-sente e, por todos os lados, avolumado o passado.Mas é assim mesmo. Ape-

sar de não ser a regra do jogo é preciso que os con-correntes sejam muito mais republicanos do que dizem e cobram, para suportar a avalanche de opiniões e de posicionamento, só porque se dispões às disputas de cargos públicos.Só quem trabalha uma

campanha política, por dentro, sabe do quanto é difícil fazer entender-se àqueles que, mesmo dis-postos à luta, sempre estão prontos para pedir explica-ções e, as quais, os candi-datos precisam estar pre-parados para dá-las.

Macapá ainda é um município que não tem muitas dificul-

dades para ser administra-do. Precisa apenas que o prefeito seja uma pessoa dedicada, competente e profissional.

Não dá mais para o pre-feito ter outra ocupação ou outras responsabilida-des, que não as pessoais, por mais simples que pos-sa ser ou por mais elemen-tar que aparente.

O cargo de Prefeito de Macapá exige dedicação exclusiva, assim como os outros gestores dos ou-tros organismos públicos, como os do judiciário, do ministério público, do tri-bunal de contas e de tan-tos outros que precisam dar atenção integral para a função que exercem.

A cidade de Macapá não cresceu organizada por causa disso.

Os últimos dois gestores não dedicaram o tempo integral para o cargo de prefeito que exercem. Tan-to João Henrique como Roberto Góes, não foram prefeitos aplicados. Po-dem ter sido esforçados, mas nunca dedicados o

suficiente para antecipar--se às questões da admi-nistração municipal.

A presença do prefeito no Gabinete, nas unidades dos setores de educação, saúde e tributação; nas frentes de trabalho desen-volvidos pela Secretaria de Obras do Município é in-substituível, tomando de-cisões calculadas e orien-tando os seus auxiliares, para evitar os erros que vão implicar em sobre pre-ço e atrasos na realização dos serviços ou na aquisi-ção de material.

As decisões mal toma-das, os contratos assina-dos sob pressão e não sustentados em argumen-tos técnicos, jurídicos e administrativos têm pre-judicado substancialmen-te a eficiência da adminis-tração da cidade e despertada a desconfian-ça da população, com re-lação às informações que são prestadas ou às pro-messas que são feitas.

O resultado desse precá-rio zelo do administrador, para com a administração, acaba levando para a sala de vistas da residência do prefeito decisões que po-

A responsabilidade do prefeitoderiam ser tomadas no Gabinete da Prefeitura, ou nos gabinetes das secreta-rias municipais.

Quando o lugar onde menos o prefeito aparece, no horário normal de ex-pediente, é o que seria o seu gabinete de trabalho, algo no procedimento está muito errado. Pode ele, seus assessores e seus secretários terem a certe-za de que o caminho es-colhido pelo prefeito não é o melhor. E, também, não é pelo fato dele ser eleito pelo povo, que o prefeito pode atender quem quer e quando quer, sem uma agenda na qual o comum do povo, possa confiar e acreditar.

A importância daquele que exerce o cargo de Pre-feito de Macapá pode até não estar sendo bem com-preendida pelos que che-garam ao cargo mais re-centemente.

O que se notou foi um desprezo pela agenda e uma supervalorização da personalidade que, prote-gido por auxiliares zelo-sos às suas ordens, pouco ligaram para as datas e as horas marcadas para au-diências, cuja importância era do munícipe e não do prefeito.

As desculpas, algumas

completamente sem nexo, se constituíram, para os três mandatos mais recen-tes, um instrumento usado mais para justificar a falta de presença do gestor, do que para corresponder à verdade dos fatos.

É possível até que os problemas mais graves que são enfrentados pela população e cujas solu-ções sejam de responsa-bilidade da Prefeitura do Município, tenham a sua origem e a sua continua-ção exatamente nesse modelo que os prefeitos têm usado. Ficar distante do local de trabalho, como os dois últimos pre-feitos de Macapá têm fei-to, certamente não é a melhor forma para com-preender e resolver os problemas. Pode até ser uma espécie de fuga des-ses mesmos problemas, mas isso não pode fazer parte do projeto de quem pleiteia, voluntariamente, ser prefeito de Macapá.

Clécio, que tenta a elei-ção, e Roberto que tenta renovar o mandato, os dois precisam ter consci-ência da responsabilidade de ser prefeito de Maca-pá, para não se transfor-mar, depois do mandato, em um enjeitado político da sociedade.

RODOLFO [email protected]

Page 3: Jornal do Dia 20/10/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

“Baixarias - Quanto mais vai se aproximando o se-gundo turno das elei-ções, mais as baixarias vão ficando evidentes no horário político eleitoral. Uma pena!

Propostas - Eu, como eleitor, me sinto afronta-do com o caminho que ambos os candidatos to-mam no horário eleitoral. Afinal de contas, o prefei-to tem a função de zelar e desenvolver a cidade. Para isso, são necessárias propostas, algo que pou-co observo.

Acusações - As acusa-ções que pesam contra os candidatos devem ser deixadas sob a responsa-bilidade do Ministério Público que tem a função de apontar o dedo para quem cometeu erros ou não. Não é função do fu-turo prefeito ficar dizen-do quem presta e quem não presta.

Apagão – Depois do co-lapso do combustível, o Amapá está à beira de um colapso de energia. Parece brincadeira, mas a cada dia que passa esse rico pedaço do país está indo para o buraco.

Sem gerenciamento – Um Estado com toda a

”sua estrutura de gover-namental, necessita de um gabinete ou de um grupo que gerencie cri-ses que afetam a popu-lação. Mas aqui é dife-rente. Os graves problemas só são resol-vidos depois que todo mundo já está roendo o osso. Onde vamos parar meu Deus?

Nem aí - Um dos exem-plos é o problema da fal-ta de combustível. Nos-sas autoridades só se movimentaram uma se-mana depois que o pro-blema já estava açoitan-do o amapaense. Até parece que as autorida-des não têm nem ouvi-dos, nem olhos e vivem em um grande conto de fadas...

Balela - Outro problema que já bate à porta do amapaense é o raciona-mento de energia que seguramente deve acon-tecer no final do ano. E olha que o Sindicato dos Urbanitários e a impren-sa já vinham avisando faz tempo. Mas fizeram de conta que tudo não pas-sava de balela.

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre AspasNão fui eu - Como fal-tam pouquíssimos dias para o problema da ener-gia começar, ontem que a CEA foi para a imprensa dizer o que estava fazen-do. Pior: jogou a culpa para cima de quem não tem nada a ver.

Soluções - Por aí pode-mos observar que no Amapá a preocupação maior não é resolver pro-blemas, mas procurar culpados e tirar o corpo fora. Acham que é mais bonito, mas elegante e rende mais aplausos da população. Mal sabem que o povo não quer sa-ber de quem é a culpa, mas de soluções para as emergências.

É desse jeito - O ministro decano do Supremo Tri-bunal Federal (STF), Celso de Mello, descartou a possibilidade de os réus condenados no julga-mento do mensalão se-rem presos imediata-mente após a proclamação do resulta-do. Ou seja, será que apesar de estarem con-denados, ainda vão ter aquela mordomia de cumprirem as penas em liberdade?

Até amanhã...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Quase noventa cidades poderão ter novas eleiçõesEm pelo menos 87 municípios, o número de votos dados a candida-tos barrados pela justiça superou a quantidade de votos válidos

A eleição para prefeito em aproximada-mente 90 cidades

não terminou com a cole-ta e contagem de votos em 7 de outubro. Levanta-mento da equipe de re-portagem com base em dados divulgados pelo Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE), aponta que pelo menos 87 municípios, es-palhados por 23 estados, correm o risco de ter um novo pleito. Isso por causa do alto número de votos anulados na corrida para as prefeituras.

De acordo com o Códi-go Eleitoral, uma nova eleição deve ser convoca-da caso 50% ou mais dos votos sejam anulados. A legislação faz uma distin-ção importante: para que haja nova eleição, é preci-so que os votos sejam anulados pela justiça. Se mais da metade de uma cidade votar nulo, isso não invalida a eleição. As-sim, só há nulidade se houver, por parte da Jus-tiça Eleitoral, uma decisão nesse sentido.

Em boa parte dos casos, existe a espera por uma decisão definitiva do TSE. A presidenta da corte, Cármen Lúcia, já declarou que os casos que podem influenciar no resultado têm prioridade de julga-mento. Na próxima sema-na, ocorre o segundo tur-no. Se houver necessidade de uma nova eleição, ela terá de ser marcada entre 20 e 40 dias depois do es-gotamento da possibili-dade de recursos.

O levantamento mostra que 96 candidatos a pre-feito foram barrados. Ao todo, eles perderam 884

mil votos. Algumas cida-des tiveram barrados mais de um político que queria ser prefeito. Em Camamu, na Bahia, metade dos seis candidatos concorreram com a inscrição indeferida: Américo Silva (PSD), Ione Queiroz (PT) e Idalina Mi-randa (DEM). Como resul-tado, foram quase 10 mil votos anulados pela Justi-ça contra menos de 7 mil validados.

Esses políticos todos, como mostrou a reporta-gem fazem parte de um grupo de quase 6 mil can-didatos que perderam 3,4 milhões de votos por cau-sa da Lei da Ficha Limpa e de outras irregularidades no registro eleitoral.

Potencialmente eleito, mas barrado

Candidato à reeleição em Criciúma, Clésio Sal-varo (PSDB) concorreu com o registro indeferido ao ser barrado pela ficha limpa. Em 2008, ele foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE--SC) por abuso de poder econômico e dos meios de condenação. Mesmo assim, teve um excelente desempenho eleitoral: re-cebeu 86.016 votos, to-dos anulados.

A cidade teve apenas 26 mil votos válidos. Romma-na Remor (PMDB), eleita provisoriamente, teve me-nos de 5% do total.

O tucano, entretanto, entrou com recurso no TSE para garantir sua vitó-ria nas urnas, processo que ainda não foi julgado. Por enquanto, Salvaro está fora do páreo. O vice-pre-sidente do TRE-SC, de-sembargador Eládio Tor-

ret Rocha, lembra que os votos de Salvaro não de-sapareceram. “Os votos que receberam serão guardados, não deixam de existir. Após julgado em última instância é que a si-tuação será definida.” Ele reforçou que uma nova eleição depende desse jul-gamento em última ins-tância feito pelo TSE.

Nenhum votoEm quatro cidades bra-

sileiras, nenhum voto foi considerado válido pela Justiça. Isso aconteceu em duas cidades de nome Cedro (de Pernambuco e do Ceará), em Bom Jesus de Goiás (GO) e em Mon-te Alegre (RN).

As 87 cidades ameaça-das por novas eleições re-presentam 1,6% dos mais de 5.500 municípios bra-sileiros.

O procurador-geral da República, Roberto Gur-gel, disse ontem a repor-tagem acreditar que será ainda menor o número de cidades onde realmente vai fazer uma nova elei-ção. “Vamos ter que exa-minar caso a caso. Eu acredito que o número não deve ficar tão grande assim”, afirmou.

Isso porque ele enten-de que o Ministério Pú-blico e o TSE têm feito um esforço para analisar e julgar todos os recursos envolvendo as eleições, que hoje estão atrasados. Para Gurgel, este ano a eleição foi um tanto “atí-pica”. Na visão dele, a greve dos servidores da Justiça e dos Correios provocou um atraso na chegada das contesta-ções ao tribunal. (UOL)

O município de Pedra Branca poderá ter que realizar novas eleições por conta de problemas judiciais

Dilma alfineta ACM Neto e diz que vencer em Salvador é obrigação

Lula cita final da novela “Avenida Brasil” em comício em Santo André

Em comício realizado pouco após pesquisa Ibope apontar ACM

Neto (DEM) oito pontos à frente de Nelson Pelegrino (PT) na disputa do segundo turno da eleição em Salva-dor, a presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta sexta-feira (19) que não iria “falar mal de nin-guém”, mas em seguida partiu para o ataque contra o democrata. E disse ter “obrigação de ganhar a eleição” na capital baiana.

“Só assim o time vai ficar completo”, afirmou, em re-ferência ao principal mote da campanha de Pelegrino, que prega o alinhamento do candidato com os go-vernos federal e estadual.

“Assim como eu tenho um parceiro que é o go-vernador Jaques Wagner [PT], eu preciso de um par-ceiro como o Pelegrino na prefeitura”, completou Dil-ma, antes de iniciar uma série de críticas indiretas a ACM Neto.

“Tem gente que votou

contra as cotas [nas uni-versidades públicas], que inclusive entrou na Justiça contra as cotas [o DEM contestou a política], que falou que Bolsa Família era ‘bolsa esmola’, que acha absurdo o governo subsi-diar a construção de casas para quem não tem mora-dia [como no programa Mi-nha Casa, Minha Vida]”, disse. E acrescentou: “Aqui não pode ter um governi-nho, um governo pequeni-ninho, que gosta de perse-guição, de gente que discrimina as pessoas”.

A presidente falou por cerca de 18 minutos e o comício terminou quase às 21h, pouco antes do úl-timo capítulo da novela “Avenida Brasil”, da TV Globo. A pedido do DEM, a Justiça Eleitoral chegou a proibir que a novela fos-se exibida em telões du-rante o comício. O gover-nador Jaques Wagner, inclusive, brincou com a situação. “O povo achava que, por causa de uma

O ex-presidente Lula fez menção ao final da novela “Avenida

Brasil” durante um comício na tarde de sexta-feira (19) em Santo André, na Gran-de São Paulo.

Após desfilar no alto de um caminhão por quase duas horas ao lado do can-didato a prefeito Carlos Grana (PT), que disputa o segundo turno, Lula falou por menos de dez minutos em uma praça da cidade.

Ele disse que seu discurso seria breve porque precisa-va ir a Mauá, também no Grande ABC, para fazer co-mício ao lado do candidato Donisete Braga (PT) e en-cerrar a atividade antes do final da novela. “Tenho que terminar o comício antes das 20h30, para os homens e mulheres irem para casa para gente ajudar o Tufão [personagem de Murilo Be-nício], que foi sequestrado”,

discursou Lula.Após ser interrompido

por gritos de “Tufão, Tufão”, o ex-presidente continuou:

“Não é justo, porque ele era a única pessoa boa na-quela novela. Sustenta um monte de gente, foi traído dentro de casa e ainda por cima foi sequestrado. Então, principalmente os homens desse Brasil, a gente tem que ajudar a encontrar o Tufão”, afirmou.

Na capital paulista, o últi-mo capítulo de “Avenida Brasil” provocou a mudança de data de um comício do candidato do PT à Prefeitu-ra, Fernando Haddad, ao lado de Lula e da presidente Dilma Rousseff. O evento estava programado para esta sexta, mas o PT avaliou que a concorrência com a novela afastaria o público.

O comício em São Paulo foi transferido para o sába-do (20). (UOL)

DIVULGAÇÃO

novela que repete ama-nhã, o povo iria perder a chance de ver a presiden-te da República”, disse.

Wagner também minimi-zou o resultado da primeira pesquisa de intenção de voto do segundo turno, que registrou 47% a 39% para ACM Neto. “É o mes-mo instituto que dizia que eu não iria nem para o se-gundo turno em 2006, mas ganhei no primeiro”.

O local do comício ficou lotado, aproveitando a grande população de Ca-jazeiras, na periferia sote-ropolitana.

Dilma chegou a errar o nome do bairro por seis ve-zes -falou em “Cazajei-ras”-- antes de se corrigir. “Tem hora que eu fico ‘tati-bitati’, viu, gente... Mas é a emoção”, emendou.

No momento mais incisi-vo de seu discurso, Pele-grino provocou ACM Neto ao dizer que ele está agora “com a mesma turma que colocou o prefeito João Henrique [PP] no poder”.

Ao lado do candidato petista Carlos Grana, ex-presidente Lula participa de carreata em Santo André

Page 4: Jornal do Dia 20/10/2012

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Dilma e Temer em lua de mel

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Reforço

Abortagem

Bode Mauro serviu de Bode

Expiatório e exemplo da presidente para puni-ções. O caso acendeu a luz vermelha em Brasília. É que outros nomes im-portantes na Esplanada tiraram férias ou licenças para ajudar prefeitos no pleito.

Justiça no campoAgora é oficial, e os go-

vernadores terão de mu-dar o Orçamento para o Judiciário. A Lei 12.726, sancionada por Dilma Rousseff anteontem, obriga os Estados a im-plantarem juizados ru-rais móveis até Abril do ano que vem, para reso-lução de conflitos.

Decolou Deu no Wall Street

Journal: a brasileira Avianca foi escolhida pelo governo português para comprar a TAP. A notícia saiu em primeira mão aqui dia 10 de Ju-lho.

Jatinho do SantiagoA coluna descobriu

para onde Santiago le-varia Tufão sequestrado. O jatinho PR-DDO é da Construtora Dado, de São José dos Campos (SP), alugado pela pro-dução da novela.

Haja emoçãoHá quem diga que foi o

risco de novo apagão que levou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, à internação em SP. É fato: O país bateu recorde de consumo de energia na quinta e on-tem, com as TVs ligadas na novela da Globo. Me-lhoras, excelência.

Bomba...Vai sobrar para o presi-

dente do Congresso,

José Sarney, a mudança do regimento na Câma-ra, onde o presidente Marco Maia bancou a resolução que dá folga a deputados nas segun-das e sextas. Se vingar, os senadores vão pedir o mesmo.

...explodiu no coloPor ora, a bomba ex-

plodiu na Casa. ‘É um es-tímulo à desmoraliza-ção’, atacou o líder do PPS, Rubens Bueno. Maia pegou pesado na resposta: ‘É mais um de-vaneio de quem desco-nhece o Regimento’. E que falta ‘inteligência emocional’ a Bueno.

SalgouAinda na polêmica do

Código Florestal, a ban-cada ambientalista pro-testa contra a anistia concedida a quem des-matou até 22 de julho de 2008 e a permissão para exploração de apicuns e salgados por salinas e criação de camarão.

Neoaliado Os apicuns autorizados

foram vitória do líder do PMDB, deputado Henri-que Alves, candidato a presidente da Câmara. Prova de que voltou às boas com Dilma Rousse-ff.

Perigo Se vivo fosse, o coman-

dante Rolim Amaro es-taria furioso. A passarela com seu nome em fren-te ao Aeroporto de Con-gonhas (SP) está aos pe-daços. Confira foto no site.

Ponto Final O Santiago da ‘Avenida

Brasil’ não é pioneiro. Na vida real, políticos costu-mam sequestrar emen-das e fugir de jatinhos.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Renovação

O PMDB só teve um de-putado federal eleito em São Paulo, Edinho Araújo. Gabriel Chalita foi eleito em 2010 pelo PSB e de-sembarcou na casa de Temer em 2011.

Mas a situação do PMDB mudou neste Outubro em São Paulo, a vitrine para o país. O partido elegeu quatro vereadores na capital e mais de 100 prefeitos no interior.

Após um distanciamento gelado da presidente Dil-ma com o vice Michel Temer, os dois voltaram a conversar, e muito. Ele revela todo feliz a amigos.

Logo após as eleições, nas quais o PMDB saiu fortaleci-do e campeão de eleitos. Dilma Rousseff o convidou para um papo no Palácio da Alvorada a fim de analisar os resultados. De um aliado do vice: ‘Ela voltou a tratar ele muito bem’. O PMDB tem mais de mil prefeitos elei-tos e domina o Sudeste. Dilma não terá opção a não ser compor com Temer para vice em 2014.

Há suspeita em Brasília de que o presiden-te do INSS, Mauro Hauschild, foi defenes-trado por perseguição interna do PMDB. Nome técnico aprovado pela própria Dilma Rousseff – foi procurador por 18 anos do INSS – tinha boa avaliação até se licenciar para ajudar em campanhas no Sul. Ele so-nhava, claro, com o Senado.

Nem tantoTemer é o presidente licenciado do PMDB, tem

trânsito suprapartidário e é respeitado como esta-dista. Mas não tem voto próprio. Quase não foi elei-to deputado em 2006.

(Com Marcos Seabra e Vinícius Tavares)

Caso do adiamento do comício do candidato petista ganhou repercussão e vi-rou notícia no diário The Guardian e na rede BBC, ambos da Grã-Bretanha

Candidato do PT Haddad cancela comício em São Paulo por causa de novela

A imprensa interna-cional repercutiu o adiamento do comí-

cio que reuniria Fernando Haddad e Dilma Rousseff em São Paulo por causa do último capítulo de Avenida Brasil, novela exi-bida pela Rede Globo em horário nobre. A campanha do candida-

to do PT à Prefeitura de São Paulo preferiu rea-gendar o encontro, já que a exibição da novela on-tem, 19, ocorreria no mes-mo horário do evento, o que poderia provocar um “esvaziamento” por parte do público mesmo com a presença da presidente.O caso ganhou reper-

cussão e virou notícia no diário The Guardian (foto acima) e na rede BBC, ambos da Grã-Bretanha. O Guardian escreveu que “nem mesmo Dilma, uma das mais populares presi-dentes da história brasi-leira, pode desafiar o po-der do fenômeno do horário nobre chamado Avenida Brasil.” O jornal ainda destaca que há uma pergunta na boca de milhões de brasileiros: quem matou o persona-gem Max?A pergunta também é

um dos assuntos tratados pela BBC, que considera Avenida Brasil “um fenô-meno sem precedentes que obrigou a presidente Dilma a mudar sua agen-da”. A agência ainda dis-corre sobre a importância das novelas para a televi-são brasileira e afirma que os personagens são geral-mente ricos e vivem em padrões com os quais “99% do público brasileiro apenas sonha”.

O último capítulo de Avenida Brasil foi exibido às 21 horas pela Rede Globo ontem. O comício de Haddad, que será reali-zado no Ginásio do Canin-dé, ficou para hoje, 20. (Estadão)

Print do site “The Guardian” que publicou ontem com destaque o adiamento do comício

Na TV, petista mostra que assinou compromisso de ficar na prefeitura e explora recusa de Serra

No horário eleitoral da noite da última quinta-feira (18), o

candidato do PT à Pre-feitura de São Paulo, Fernando Haddad, mos-trou que assinou um do-cumento em que se compromete a ficar quatro anos no cargo, caso seja eleito.

O documento foi assi-nado durante entrevista à rádio CNB. “Não há nenhuma hipótese de que eu deixe a prefeitu-ra antes do término do mandato. Vale minha palavra e minha assina-tura”, disse Haddad du-rante a entrevista e no vídeo em que foi exibi-do na TV.

O programa do petista também mostrou que Serra, durante entrevista à mesma rádio, no dia (16), se recusou a assinar o documento. “Não [vou assinar] porque virou palhaçada a coisa do

documento, né?”, disse o tucano. Mesmo assim, Serra voltou a dizer que vai cumprir o mandato.

O pedido aos candi-datos foi feito pelo jor-nalista Gilberto Dimens-tein. Em 2004, Dimenstein fez o mes-mo pedido a Serra du-rante sabatina promovi-da pelo jornal “Folha de S.Paulo”, quando o tuca-no estava em campanha pela prefeitura. Serra foi eleito, mas deixou o mandato após um ano e três meses para concor-rer ao governo do Esta-do. Depois, chamou de “papelzinho” o docu-mento que assinou.

Já Serra voltou a ex-plorar a gestão de Ha-ddad à frente do Minis-tério da Educação, dizendo que o candi-dato “não está prepa-rado” para governar uma cidade como São Paulo. (Uol)

Page 5: Jornal do Dia 20/10/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Barbosa condena Dirceu, Genoino, Delúbio e outros réus; já Lewandowski cita ministra Weber e afirma que a formação de quadrilha não aconteceu

Para Ari Friedenbach, redução da maioridade penal não resolve violência entre jovens

Comissão Nacional da Verdade vai buscar informações sobre desaparecidos da Operação Condor

A dor de quem tem um parente desapareci-do parece eterna. É o

caso de Deni Peres, que não sabe o paradeiro do ir-mão Luiz Renato Pires, o único brasileiro que desa-pareceu na Bolívia, vítima da Operação Condor, ação conjunta entre seis países sul-americanos, inclusive o Brasil, contra opositores às ditaduras militares, no fim da década de 1970.“É a falta de não ter enter-

rado um corpo, não ter um final”, desabafa Deni Peres. O governo do Brasil reco-nheceu, até hoje, o desapa-recimento de 13 brasileiros fora do país durante a ope-ração, sendo sete na Ar-gentina, cinco no Chile e apenas um na Bolívia.Na tentativa de esclarecer

o que ocorreu com esses desaparecidos políticos, a Comissão Nacional da Ver-dade criou um grupo ex-clusivo para tratar da Ope-ração Condor. A coordenadora do trabalho e conselheira da comissão, Rosa Maria Cardoso, diz que o grupo irá em busca de documentos e depoi-mentos para resgatar a his-tória. “Nós vamos caracte-rizar essa operação, levantando questões factu-ais e evidências também. Vamos ver os antecedentes no caso brasileiro”, disse.O trabalho do grupo é

visto por muitos como um princípio para se tentar apurar os crimes – como o desaparecimento de pes-soas – cometidos durante a vigência da operação político-militar. Para a de-putada federal e presiden-ta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Lui-za Erundina (PSB-SP), a Lei

da Anistia é um dos entra-ves para as investigações. “Os generais militares fo-ram anistiados com a Lei da Anistia e os opositores tiveram que pagar com prisão, com exílio, com processos na Justiça Mili-tar. Lamentavelmente, é isso que a gente não pode permitir, que haja mais re-trocesso da democracia brasileira”, conclui.Para o presidente do Mo-

vimento de Justiça e Direi-tos Humanos, Jair Krischke, em alguns dos países que integraram a Condor - como, por exemplo, a Ar-gentina - a apuração dos crimes está em ritmo avan-çado. “Precisamos resgatar a verdade. A Comissão Na-cional da Verdade tem a obrigação para com o povo brasileiro de resgatar essa verdade. Tem que dizer quem fez o quê.”Ele ressalta a criação das

comissões estaduais da Verdade, que servirão para impulsionar a comissão na-cional. “Quanto mais, me-lhor. Para ver se nós conse-guimos, ao final das contas, chegar onde devemos che-gar, que é apontar aqueles que foram responsáveis por esses crimes.”Desde segunda-feira (15),

a TV Brasil exibiu a série jornalística, com quatro re-portagens, sobre a Opera-ção Condor. A última foi exibida ontem (19) no Re-pórter Brasil Noite, com re-prise hoje (20) no Repórter Brasil Manhã, às 8h. Depoi-mentos completos, fotos e documentos estão dispo-níveis no portal da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no endereço www.ebc.com.br/operacaocon-dor. (Agencia Brasil)

O vereador eleito Ari Friedenbach (PPS) disse ontem, 19, que

a redução da maioridade penal não resolve a questão da violência entre os jovens. Apesar de ter sofrido em 2003 com o assassinato de sua filha Liana, de 16 anos, caso em que houve a parti-cipação de um menor, ele acha que a medida é inefi-caz já que estimularia os cri-

minosos a recrutar adoles-centes ainda mais novos. “Sou contra. Seria um deba-te muito longo com resulta-do zero, porque precisaria fazer uma nova Constitui-ção para a redução da maioridade”, explicou ele em entrevista à TV Estadão.No caso de sua filha, o ve-

reador acredita que justiça foi feita e conta que o assas-sino menor de idade,

Relator do mensalão no Supremo Tribunal Fe-deral, Joaquim Barbo-

sa condenou ontem o ex--ministro da Casa Civil José Dirceu e outros dez réus por formação de quadrilha. O revisor do processo, Ri-cardo Lewandowski, votou pela absolvição de todos os réus acusados do crime. A decisão do caso ocorrerá na semana que vem. A Corte quer concluir o jul-gamento até quinta-feira.A tendência dos ministros

do STF, no momento, é de condenação dos principais acusados, entre os quais Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex--tesoureiro do partido De-lúbio Soares - todos já fo-ram condenados por corrupção ativa.Para Barbosa, Dirceu ocu-

pava posição de comando no esquema e tinha como seus principais operadores Genoino, Delúbio e o em-presário Marcos Valério.De acordo com o relator,

Genoino era “o interlocu-tor político do grupo cri-minoso”; Delúbio Soares

“o principal elo entre o núcleo político e o núcleo operacional”, e Marcos Valério “o líder do grupo publicitário”.Barbosa afirmou que os

réus tornaram viável a cap-tação de recursos por meio de empréstimos fictícios firmados com o Banco Ru-ral e de desvio de dinheiro público do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputa-dos. Ainda segundo ele, o dinheiro era lavado pelos réus ligados aos bancos e às empresas de Marcos Valério e distribuídos aos parlamentares em troca de apoio ao governo.Para o relator, as investi-

gações mostraram que cada um dos integrantes da quadrilha tinha uma função específica. “Havia divisão de tarefas no gru-po, comum aos grupos or-ganizados formados para cometer crimes.” Ele acres-centou que há provas sufi-cientes de que a antiga cúpula do PT se uniu para cometer esses crimes. “É no mínimo fantasiosa a alegação da defesa de que

não haveria uma única prova a demonstrar a for-mação de quadrilha e que a relação entre José Dir-ceu, José Genoino, Silvio Pereira (ex-secretário do PT, que firmou acordo com o Ministério Público) e Marcos Valério não teria finalidade ilícita.”Marcos Valério seria o ca-

beça do núcleo publicitário e responsável pela relação entre os núcleos político e financeiro, conforme Bar-bosa. Como prova disso, o relator voltou a lembrar as reuniões entre dirigentes do Banco Rural e Dirceu, encontros mediados por Marcos Valério.“Além das fraudes contá-

beis nas sociedades vincu-ladas a Marcos Valério, os membros do núcleo pu-blicitário, em concurso com o núcleo financeiro, atuaram na simulação de empréstimos do Banco Rural e do BMG”, afirmou Barbosa. O relator lem-brou ainda que eles discu-tiram a realização dos em-préstimos com Delúbio e que foi Ramon Hollerbach,

sócio de Marcos Valério, quem contratou um dolei-ro para fazer as remessas para a conta do publicitá-rio Duda Mendonça no exterior - Duda foi absol-vido pela maioria do STF.Já Lewandowski citou o

entendimento de forma-ção de quadrilha já expos-to em outra fase do julga-mento pela Rosa Weber. Segundo o revisor, o que caracteriza o crime é a as-sociação de mais de três pessoas, em caráter estável e que se reúne permanen-temente, para a prática de uma série de crimes resul-tando na perturbação da paz pública. “O que pre-tende a regra de proibição, na minha concepção, é in-viabilizar sociedades mon-tadas para o crime.”A formação de quadrilha,

disse Lewandowski, está relacionada a outros cri-mes como sequestros e roubos tramados por um grupo. Além disso, o obje-tivo fundamental da qua-drilha seria o de sobrevi-vência com o fruto do crime. (Estadão.com)

Relator aponta quadrilha no mensalão; revisor não

Ricardo Lewandowski, votou pela absolvição de todos os réus acusados do crime. A decisão do caso ocorrerá na semana que vem

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, Oficial do 2º Registro Civil das Pes-soas Naturais do Distrito e Município de Macapá - Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:

RAMON KENNEDI BRAZÃO LIMAe

HELOANA LIMA DE MORAIS BAIAEle, filho de João Paulo Lima Santa Rosa e Ruth Cleide Lobato Brazão.Ela, filha de Renato Machado Baia e Aldenora Lima de Morais Baia.

Alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei. Lavro o presente para ser afixado em Cartório e publicado na Imprensa local.

Macapá-AP, 01 de outubro de 2012Francilene da Silva Duarte

Escrevente autorizada

PROCLAMAS DE CASAMENTO

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, Oficial do 2º Registro Civil das Pes-soas Naturais do Distrito e Município de Macapá - Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:

JAIME ASSUNÇÃO DA SILVAe

GENESILDA PEREIRA GAIÃOEle, filho de Jamil Pereira da Silva e Josefa Paz Assunção da Silva.Ela, filha de Manoel Francisco Gaião e Severina Neves Pereira.

Alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei. Lavro o presente para ser afixado em Cartório e publicado na Imprensa local.

Macapá-AP, 19 de outubro de 2012Francilene da Silva Duarte

Escrevente autorizada

PROCLAMAS DE CASAMENTO

Champinha, cumpriu os três anos na Fundação Casa, mas foi considerado um psicopata e, por isso, inter-ditado civilmente. “Não quero ver nenhum deles, espero não olhar na cara dessas pessoas, porque não vai me fazer bem e não vai me acrescentar em nada”.Friedenbach explicou que

sua empreitada na política não tem a ver com senti-mento de vingança, pois dessa forma se igualaria aos assassinos de Liana. “Eu seria tão lixo como eles. Sempre procurei agir de uma forma racional para poder mudar a sociedade”, comentou. O vereador elei-to afirmou que uma de suas preocupações abran-ge a violência nas escolas, cuja uma das causas seria a ausência da imposição de limites aos jovens. “Eles

agridem o professor e ain-da filmam e colocam no YouTube”.Como solução, Frieden-

bach apontou que o está-gio de um mês na Funda-ção Casa para o aluno que comete agressão ao pro-fessor seria educativo. O vereador disse ainda que é importante aumentar as horas diárias que os jovens passam dentro da institui-ção, acrescentando cursos de dança, teatro e esportes.Para assegurar a seguran-

ça nas escolas públicas, ele se disse a favor da ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Temos que ter no mínimo um guarda nas es-colas. Ele vai intimidar o trá-fico, a violência e o estupro”.Questionado se vai traba-

lhar em conjunto com a dita “bancada da segurança”, vereador respondeu que é

importante o trabalho em união e com visões diferen-tes. Além de Friedenbach, o vereador eleito Masataka Ota (PSB) também perdeu seu filho, vítima de um cri-me brutal em 1997.Kassab. Avaliando a atual

gestão de São Paulo, Frie-denbach afirmou que pre-feito Gilberto Kassab (PSD) foi melhor nos seus primei-ros anos à frente da Prefei-tura. “Algumas medidas fo-ram boas, mas a gestão de Kassab poderia ter sido me-lhor”. Para ele, o projeto Ci-dade Limpa foi uma medida positiva, que deixou a cida-de com um visual melhor.

Ele, porém, julgou que as prioridades para o próximo prefeito devem ser o trans-porte público, para “desafo-gar o trânsito”, e o “desen-volvimento das periferias”, para levar o emprego mais perto das moradias.Apesar de seu partido

(PPS) apoiar o candidato do PSDB, cujo candidato à Pre-feitura é José Serra, Frieden-bach avaliou que não have-rá problemas se Fernando Haddad (PT) ganhar as elei-ções. Ele ainda condenou a posição partidarista de polí-ticos que não pensam na cidade como finalidade prioritária.. (Estadão.com)

Vereador eleito Ari Friedenbach (PPS) disse que a redução da maioridade penal não resolve a questão da violência entre os jovens

Page 6: Jornal do Dia 20/10/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Elcio Barbosa

Tabela do Brasileirão Série A

Com Pico suspenso, Julio Cesar pode voltar ao Grêmio depois de seis meses afastado

Enquanto que o fute-bol brasileiro anda em alta devido à partici-

pação dos clubes da elite no Campeonato Brasileiro de 2012, onde a competi-ção é organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o fute-bol amapaense não tem tido muito prestigio neste ano perante os torcedo-res amapaenses no certa-me estadual profissional.

Pelo fato do 2º turno do Amapazão ainda não ter um final feliz no STJD/CBF, os torcedores se sentem decepcionados com os clubes envolvi-dos. Devido a isso, a FAF vai realizar o certame es-tadual feminino de 2012, uma vez que a partir de 2013, a CBF não aceita mais entidade alguma do futebol brasileiro apon-tando clubes para dispu-tar campeonatos nacio-nais, popularmente conhecido de “Tapetão”.

Os legítimos represen-tantes dos Estados em competições nacionais devem garantir classifica-ção dentro de campo. O Campeonato Estadual Feminino tem data para iniciar no dia 5 de no-vembro com a participa-ção de apenas quatro equipes: Sociedade Es-portiva e Recreativa São José, Associação Despor-tiva Calçoene, e Santana Esporte Clube.Segundo o diretor técni-

co da FAF, Reginaldo An-

selmo Nobre, a federação já estaria ficando sem data para a realização desta competição, e que faz parte do calendário anual da entidade. E o Amapá deve classificar o representante para parti-cipar da Copa do Brasil de 2013. “Nós já estamos fa-zendo o certame femini-no meio que às pressas, devido já não termos mais tempo para fechar nosso calendário, e nossa idéia é iniciar logo a com-petição feminina no dia onde será realizada a de-cisão do campeonato de não profissional de 2012. É no sentido de dar mais um brilho ao fechamento deste certame” explicou Reginaldo Nobre.O diretor disse ainda

que a data do 2º turno das eleições municipais de 2012 deve fazer com que o período entre os dias 25 a 27, onde a FAF, realizaria seis jogos do certame não profissional, sofra alteração por conta do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que deve utilizar o espaço do Gli-cério Marques para guar-dar os transportes que serão utilizados no de-correr do pleito eleitoral, dia 28 de outubro. As partidas destas datas

coincidem com a data do 2º turno das eleições. Por tanto, não haveria possi-bilidade da Federação de Futebol realizar jogos no estádio neste período.O certo é que, enquan-

to o TRE, já vai realizar o

2º turno do pleito eleito-ral municipal daqui a duas semanas no (do-mingo), dia 28 de outu-bro, a FAF vai alterar a tabela do Campeonato de não profissional, mo-tivo que atrapalhará o andamento do certame. Outro fator que está em-perrando a realização da decisão do 2º turno do Campeonato Profissional de Futebol é o julgamen-to do processo na men-tora do futebol Brasileiro, pretexto que ainda não tem nem previsão para ocorrer. O julgamento na CBF deve sair após trinta dias. Isso leva a crer que o esporte tem perdido espaço para a política partidária. É de quem é a culpa?

FAF tem dificuldades para cumprir calendário de 2012Apenas quatro clubes filiados à entidade devem participar do certame estadual feminino visando cumprir o calendário de 2012

DIVULGAÇÃO

Da Reportagem

Experiente diretor da Federação de Futebol Amapaense tem preça para cumprir o calendário

para-atleta Pamela Ramos

Marcia Cristina conquistou a medalha de Prata no Atletismo

O desempenho que pode ser o mínimo necessário para o Pal-

meiras se salvar do rebaixa-mento no Campeonato Bra-sileiro de 2012 foi obtido pela última vez há aproxi-madamente um ano, e com boa parte do atual elenco que a comissão técnica tem à disposição.

Nas sete primeiras rodadas do Brasileiro de 2011, o time então comandado por Luiz Felipe Scolari obteve quatro vitórias, dois empates e uma derrota - uma performance de 66,7% de aproveitamen-to. Era o terceiro colocado do torneio naquele momento. Se conseguir o mesmo apro-veitamento nas sete jornadas

que faltam na atual edição, a equipe comandada por Gil-son Kleina pode se safar.

O clube paulista chegaria a 43 pontos e ficaria fora da zona de rebaixamento desde que o Bahia não vá além do seu atual aproveitamento de 38% e que o Sport não tenha desempenho superior ao do Palmeiras. Dos sete adversá-rios palmeirenses nesta reta final, quatro também foram rivais naquela sequência de sete jogos em 2011: Cruzeiro, Botafogo, Internacional e Atlético-GO. Naqueles jogos, o time somou oito pontos.

Mas os outros seis pontos foram obtidos contra Atléti-co-PR e Avaí, equipes que acabaram rebaixadas. Tam-

bém perdeu para o Ceará, outro que foi degolado.

Além de Cruzeiro, Botafo-go, Internacional e Atlético--GO, o Palmeiras encara ain-da nesta reta final Santos, Fluminense e Flamengo.

O próximo jogo é contra o Cruzeiro, às 18h30 de sába-do, em Araraquara. O time viajou na última quinta-feira pela manhã para São Paulo e sai direto da pista para o in-terior de São Paulo. (Uol)

Após seis meses afasta-do dos gramados, o la-teral esquerdo Julio

Cesar deve voltar a ser titular do Grêmio no importante jogo contra o Coritiba, no próximo sábado. Com o ob-jetivo de conquistar a segun-da vaga do Brasileiro para a Libertadores, os sete jogos restantes são considerados decisões. A oportunidade de retornar ao time principal surgiu com a suspensão de Anderson Pico que recebeu o terceiro cartão amarelo na quarta-feira, contra o Flumi-nense, no Rio de Janeiro.

A última vez que Julio Cesar esteve em campo foi no dia 8 de abril, contra o Caxias, pelo Campeonato Gaúcho. Na se-quência, o jogador de 29 anos passou por um trata-mento conservador para ten-tar se recuperar do problema nos ligamentos do joelho es-querdo. Sem sucesso, o de-partamento médico optou por realizar a primeira cirur-gia no dia 23 de maio. Desde então, foram quase cinco meses de recuperação.

Na temporada, o lateral atuou em 15 jogos, 13 pelo estadual e dois pela Copa do Brasil. Além destes, ainda dis-putou mais três partidas pela equipe Sub-23 do Grêmio, na Copa FGF, para adquirir con-fiança, aprimorar o preparo físico e readquirir o ritmo de jogo. Julio Cesar chegou a fi-car no banco de reservas contra o Sport e o Botafogo, porém, não foi aproveitado por Vanderlei Luxemburgo.

“Estou muito feliz por não ter sentido nada nas partidas que disputei. Infelizmente, estamos na reta final de cam-peonato. Faltam poucos jo-gos, mas o importante é que voltei sem dor. Agora é con-sequência do trabalho”, afir-mou Julio Cesar.

Outra opção para a lateral é Tony. O jogador de 23 anos, contratado do Juventus, de São Paulo, atou em oito par-tidas no Brasileirão. A última

foi contra o Bahia, na 14ª ro-dada do Brasileiro, quando entrou no segundo tempo e ficou em campo durante 12 minutos. Caso a alternativa seja pelo jovem, Pará será mais uma vez deslocado para o lado esquerdo.

Além da vaga na lateral, Vanderlei Luxemburgo tam-bém terá que definir quem será o companheiro de Kle-ber, já que Marcelo Moreno foi expulso e cumprirá sus-pensão automática. Leandro, que iniciou contra o Flumi-nense, deverá ser mantido como titular. Bertoglio trei-nou normalmente na última segunda-feira e deve ser op-ção para o banco de reservas.

A definição da equipe ocor-rerá a partir das 10h, na Ga-vea, onde o Grêmio faz o últi-mo treino antes do jogo contra o Coritiba. O retorno para Porto Alegre está mar-cado para as 14h30 e à noite o grupo inicia o período de concentração. A partida váli-da pela 32ª rodada está mar-cada para sábado, às 18h30, no estádio Olímpico. (Uol)

Após seis meses afastado, Julio Cesar deverá ser o titular da lateral esquerda contra o Coritiba

Da ReportagemElcio Barbosa

Pamela Ramos e Márcia Cristina ganham medalhas nas Paralimpíadas escolares de 2012

As Paralimpíadas Escolares cresceram em 2012 e mostram que quantidade

pode ser sinônima de qualida-de. Com mais de 1200 compe-tidores de 24 estados e do Dis-trito Federal (em 2011 foram 958) e considerado o maior evento esportivo para atletas com deficiência em fase estu-dantil, a competição é vista pelo Comitê Paralímpico Brasi-leiro (CPB) como celeiro de no-vos talentos, e teve o primeiro dia marcado pelos resultados apresentados em 10 modalida-des. Para-atleta amapaense Pa-mela Ramos já faturou a meda-lhe de bronze, enquanto que Márcia Cristina faturou a meda-lha de Prata no atletismo. Moti-vo de felicidade para os paren-tes em Macapá, e aos professores delas que estão acompanhando a delegação

amapaense em São Paulo.Conhecida pela vibração em

quadra, a equipe de Vôlei Sen-tado do Pará, bicampeã das Pa-ralimpíadas Escolares, estreou na competição com duas vitó-rias, sem perder nenhum set – 25/10 e 25/7 contra o Distrito Federal e 25/7 e 25/4 contra Minas Gerais.No Judô, o aumento na parti-

cipação de competidores é animadora. Com cerca de 50 judocas oriundos de mais de 10 estados, a modalidade pas-sa por uma renovação. Em 2009, quando integrou pela primeira vez as Paralimpíadas Escolares, participaram 15 atletas e no ano passado, 32.Segundo o coordenador téc-

nico do Judô, Jaime Bragança, esse aumento além de ser quantitativo é qualitativo. Um exemplo é o carioca Willians Araujo, que competiu em 2011 nos Escolares e ficou em 5º lu-

gar nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012.Quem também comemorou o

crescimento foi a Bocha. Com cerca de 100 atletas de 17 esta-dos (um aumento de mais de 30%), a expectativa pela desco-berta de novos talentos au-

mentou. “Pudemos observar bons jogos de atletas de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Aqui nos Escolares começa o sonho da medalha paralímpica”, co-mentou o coordenador técnico da modalidade, Erinaldo Piti Chagas.

Com a mesma base, Palmeiras conseguiu há um ano desempenho que pode mantê-lo na Série A

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Page 7: Jornal do Dia 20/10/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Após estreia, Zizao treina no CT, mas não deve pegar o Bahia

Com Leandrinho e Fab Melo, Brasil bate recorde e faz história no maior campeão da NBA

O Boston Celtics é o maior campeão da história da NBA,

com 17 títulos. Desde quarta-feira, o Brasil ga-nhou um lugar na história vencedora da equipe que mais vezes conquistou o título da liga norte-ameri-cana de basquete.Com o pivô Fab Melo, es-

colhido no Draft, em junho, e Leandrinho Barbosa, que fechou contrato na quarta--feira, os Celtics terão pela primeira vez em sua histó-ria, dois estrangeiros de um mesmo país podendo jogar juntos. Com a exce-ção óbvia dos norte-ameri-canos, a equipe jamais teve dois atletas de um mesmo país sob contrato na mes-ma temporada.Em toda sua história, os

Celtics tiveram 23 jogado-res estrangeiros em seus

quadros. Mas a equipe de Massachusetts não é tradi-cionalmente conhecida por grandes atletas de fora dos Estados Unidos. O mais famoso dentre os es-trangeiros que vestiram a camisa verde e branca é Dino Radja, iugoslavo de origem croata que dispu-tou três temporadas e meia pela equipe.Radja, um dos 50 maiores

jogadores da história se-gundo a Fiba, não teve na NBA o mesmo destaque experimentado no bas-quete internacional, onde conquistou duas medalhas olímpicas de prata, em 1988 e 1992.A Croácia é o país com o

maior número de repre-sentantes da história dos Celtics. São quatro jogado-res – além de Radja, a lista tem Brunon Sundov, Zan

Tabak e Stojko Vrankovic. Porém, todos eles tiveram passagens pela equipe em momentos distintos. Ja-mais dois croatas jogaram juntos nos Celtics. Com dois jogadores no

maior campeão da NBA, o Brasil se iguala a outros quatro países: Sérvia, Por-to Rico, Nigéria e França. Nenhum deles, no entan-to, teve dois atletas sob contrato na mesma tem-porada.

Recorde A confirmação do con-

trato de Leandrinho com os Celtics implica, tam-bém, outro recorde: pela primeira vez, o Brasil terá seis jogadores na maior liga de basquete do mun-do. A dupla dos Celtics tem a companhia de Nenê

(Washington Wizards), Anderson Varejão (Cleve-land Cavaliers), Tiago Splitter (San Antonio Spurs) e do novato Scott Machado (Houston Ro-ckets). Com uma repre-sentação tão expressiva na Liga, o Brasil será o tercei-ro país com mais jogado-res na temporada 2012-13. Apenas a França, que deve ter 12 atletas, e o Ca-nadá, com 9, terão repre-sentação maior. A Espanha, campeã mun-

dial em 2008 e medalhista de prata nas duas últimas olimpíadas, terá também seis jogadores – José Cal-derón, os irmãos Pau e Marc Gasol, Ricky Rubio, o novato Victor Claver e Ser-ge Ibaka, que nasceu no Congo mas naturalizou-se espanhol. (Espn)

Depois de “quebrar o gelo” e estrear pelo Corinthians, Zizao

não teve uma quinta-feira das mais tranquilas. A de-legação corintiana só che-gou a São Paulo às 4h40 e, no período da tarde, o chi-nês já estava novamente no gramado para partici-par de um treinamento no CT Joaquim Grava.Costumeiramente, o téc-

nico Tite comanda uma atividade com bola para os atletas que não foram rela-cionados e aqueles que não atuaram os 90 minu-tos na partida anterior. O oriental só participou de 13 na derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, em Vargi-nha-MG, pelo Brasileirão.A presença dele diante do

Bahia, sábado, às 18h30m, no Pacaembu, ainda é uma

incógnita. O treinador ga-nhou reforços no setor ofensivo na reapresenta-ção. O argentino Martinez e o peruano Guerrero vol-taram das seleções de seus países e estão à disposição. O mesmo acontece com Jorge Henrique, recupera-do de uma lesão na coxa esquerda.Tite, aliás, só escolherá os

titulares na atividade de sexta-feira à tarde. A ex-pectativa é de que Roma-rinho e Guerrero sejam os atacantes no confronto do fim de semana, com Jorge Henrique e Martinez no banco. Assim, Zizao não seria relacionado. Na de-fesa, o treinador não terá Paulo André, preservado pelo departamento médi-co para evitar o agrava-mento de um antigo pro-

blema no joelho direito. Em compensação, Chicão está liberado após se re-cuperar de uma cirurgia de hérnia inguinal e deve ser titular.O peruano Ramírez tam-

bém retornou da seleção e poderá ser relacionado.

Os laterais Alessandro e Fábio Santos e os volantes Ralf e Paulinho foram libe-rados pela comissão técni-ca para descansar e tam-bém não atuam. Eles só serão aproveitados nova-mente na próxima sema-na. (globoesporte.com)

Rica, CBF se exime de responsabilidade por está-dios e foca parte comercial de torneios

Depois do incidente da última quarta-feira na Vila Belmiro, a CBF resol-veu se mexer e criou a Comissão Nacional de Inspeção de Estádios na noite desta quinta. Mesmo assim, a responsabilidade pela manutenção dos locais que recebem os jogos no Brasil continua totalmente nas mãos de clubes e federações estaduais.

Entidade mais rica e lucrativa de todo o esporte brasileiro, a CBF deixa totalmente claro em seu Regulamento Geral de Competições – o conjunto de regras que se aplica a todos os campeonatos de futebol realizados no país – que a responsabilidade pela segurança nos estádios não está em suas mãos. A confederação cuida basicamente da parte comercial dos eventos. A discriminação das funções vem logo na primeira página, no se-gundo capítulo do regulamento, intitulado “Disposições Administrativas”. O artigo 4º é o que define as responsabilidades da CBF. Os itens da confede-ração dizem respeito à tabela, coordenação e gerenciamento das ações comerciais, como aprovação de transmissões ou ações promocionais. (Veja esta parte do regulamento no fim do texto).

Na sequência, os artigos 6º e 7º jogam a responsabilidade da segurança nos estádios nos colos de federações e clubes. Em conjuntos, devem “pro-videnciar as medidas locais de ordem técnica e administrativa necessárias e indispensáveis à logística e à segurança das partidas”. Sozinhos, são os clubes que devem “manter no local da partida, até o seu final, os equipa-mentos de primeiros socorros”, como a própria maleta de primeiros socor-ros, a maca e equipamentos apropriados para reanimação cardiopulmonar. (Veja esta parte do regulamento no fim do texto).

O regulamento ainda deixa claro o caminho que deve ser feito para a elaboração dos laudos: os clubes solicitam vistoria e aprovação dos está-dios, encaminham o documento para as federações, que finalmente os en-caminham para a Diretoria de Competições da CBF. Até hoje, a CBF não participava em nenhum momento da vistoria dos estádios. E é exatamente isso que a Comissão Nacional de Inspeção de Estádios diz que vai fazer.

Por outro lado, continua cabendo exclusivamente aos donos do estádio (clube ou federações) o investimento em qualquer melhoria das condições de segurança. A CBF segue com as disposições comerciais, mas não faz investimentos em possíveis obras. A CBF também repassa outras missões organizacionais para frente. As federações, por exemplo, são responsáveis pelas bolas do jogo, por providenciar policiamento e por administrar o aces-so da imprensa no campo. Já os clubes devem se responsabilizar por gân-dulas e pelo estado do gramado. (Espn)

Enquanto isso...

Em entrevista publicada nesta ontem, o cam-peão mundial dos pe-

sos médios do UFC, An-derson Silva, revelou que aceitaria lutar contra Jon Jones, dono do cinturão entre os meio-pesados, mas apenas em um peso combinado, sem valer o tí-tulo. Segundo o Spider, que ganhou as últimas dez defesas de cinturão, não há desafiantes em sua catego-ria que valeriam um “show” na cabeça do presidente do UFC, Dana White. “Tem muitos adversários na mi-nha categoria, mas para o show acho que não tem nenhum que seja interes-sante para o Dana”, falou.E sobre o dirigente, An-

derson revelou certa má-goa por ele ter dito que pagaria o que fosse preci-so para que o brasileiro enfrentasse Jon Jones. “As pessoas confundem essa coisa de grana com estar satisfeito com o que você faz. A grana é importante, mas não pode ser a moti-vação principal. Acredito

que parte do meu sucesso é por isso. Ele (Dana) está se confundindo um pou-co”, afirmou. “Se não for uma coisa que eu queira fazer de coração, ele pode me dar metade do UFC que eu não vou aceitar. O que me motiva é o amor pelo meu esporte”, garan-tiu o Spider.Ele também negou a pos-

sibilidade de subir para o meio-pesado. “Não me motiva lutar na categoria 93kg porque tem Rogério Minotouro, Rafael Feijão, Fábio Maldonado, Lyoto Machida, Glover Teixeira. Todas essas pessoas estão galgando o espaço para tentar lutar pelo cinturão, seja contra Jon Jones ou com qualquer outro atleta. Vou me manter na minha categoria até eu me apo-sentar”, disse.Uma superluta que An-

derson Silva não descarta, porém, é contra Georges St. Pierre, campeão dos meio-médios: “Acredito que meu próximo desafio vai ser o Georges St. Pierre.

Anderson Silva revelou que aceitaria lutar contra Jon Jones, dono do cinturão entre os meio-pesados, sem valer o título

Por show, Anderson aceitaria luta contra Jones, mas projeta embate com GSP

Anderson Silva ao lado de Jones comemora a vitória no UFC Rio 3; superluta, por enquanto, só com GSP

Osasco atropela atuais campeãs e conquista o Mundial pela primeira vez

O Sollys/Nestlé é campeão mundial de vôlei feminino. A equipe de Osas-co deu um show nesta sexta-feira, atropelou as atuais campeãs do Rabita Baku, do Azerbeijão, e levou o título pela primeira vez. A vitória veio em pouco mais de uma hora, por fáceis 3 sets a 0, com parciais de 25-16, 25-14 e 25-17. Sheilla foi o grande destaque do jogo. A oposta anotou 15 pontos e acabou como a melhor pontuadora. Thaisa (14) e Jaqueline (12) também foram muito bem. Para facilitar ainda mais, o time do Azerbaijão abusou dos erros e cedeu 18 pontos de graça às brasileiras.

A vitória coroa uma campanha perfeita do Sollys no Catar. O time brasi-leiro venceu os quatro jogos que fez e perdeu apenas um set, justamente para o Rabita Baku, ainda na primeira fase. A missão agora é voltar ao Brasil para a disputa das semifinais do Campeonato Paulista, contra a equi-pe de Pinheiros. O Osasco é o grande favorito ao título.

O Osasco esteve em todas as três edições desde que o Mundial voltou a ser disputado, em 2010. Na primeira vez, o time paulista ficou com o vice--campeonato, perdendo para o Fenerbahce na final, e no ano passado, atrapalhado com a convocação das jogadoras para o Pan-Americano, a equipe não contou com força total e terminou em terceiro. (Espn)

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Vamos esperar a luta dele (contra Carlos Condit, em 18 de novembro, pelo cin-turão). Acredito que depois disso a gente vá lutar”.

O lutador brasileiro reve-lou que gostaria de ser trei-nador do The Ultimate Fi-ghter (TUF) e ainda projetou até quando pre-

tende estar no óctogono – está com 37 anos. “Já sou tiozão, tinha de pensar em me aposentar. Mas como eu nunca tive nenhuma le-

são grave, sempre me pre-ocupei com preparação fí-sica, penso em lutar pelo menos mais cinco anos”, explicou.. (Espn.br)

Leandrinho faz bandeja em jogo contra a Espanha na Olimpíada

O pivô brasileiro Fab Melo, do Boston Celtis, tenta toco

Zizao não deve enfrentar o Bahia neste sábado, no Pacaembu

Page 8: Jornal do Dia 20/10/2012

A8JD Informe Publicitário Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Page 9: Jornal do Dia 20/10/2012

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

CEA promete entrar na Justiça para garantir fornecimento de energiaOpresidenteCompa-

nhia de Eletricidade do Amapá (CEA),

José Ramalho, promete recorrer à Justiça para que a Eletronorte mantenha o fornecimento de energia elétrica até que o processo de federalização seja con-cluído e o Amapá esteja interligado através do Li-nhão do Tucuruí, previsto para acontecer até junho de 2013.

“Eu não acredito que a Eletronorte irá suspender o fornecimento de energia, porque isto é um absurdo.

Nós estamos amparados pela lei que regulamento o setor elétrico, que diz que os sistemas que estão em fase de interligação, como é o caso do Amapá, deve-rão ter todos os seus con-tratos prorrogados”, disse Ramalho.

O presidente disse que a CEA não foi comunicada com antecedência sobre o fim do contrato. “Eu achei estranho porque a Eletro-norte tem uma assessoria jurídica e eles tinham nos comunicados há pelo me-nos nove meses atrás e

não agora, faltando me-nos de um mês para o tér-mino do contrato com a SoEnergy”, relatou.

A CEA promete que tentará de todas as for-mas reverter esta situa-ção. “A população do Amapá pode ficar tran-quila porque nós vamos utilizar todos os meios políticos e judiciais para garantir que não haja ne-nhum prejuízo em rela-ção ao fornecimento de energia”, enfatizou.

José Ramalho não des-carta a possibilidade de

racionamento caso o con-trato com a SoEnergy re-almente não seja renova-do. “Com o fim do contrato com a SoEnergy retiraria do sistema 30% do que é distribuído pela CEA e com certeza have-ria possibilidade de racio-namento. O que está acontecendo é a tentativa da quebra de um contrato entre a CEA e a Eletronor-te. Espero que este pro-blema não nos afete e por isso buscaremos solu-ções”, finalizou. (Da Re-portagem)

Mulheres recebem capacitação para trabalhar na construção civil

Mulheres interessadas em trabalhar na construção civil po-

derão participar de cursos profissionalizantes ofereci-dos pela Secretaria Estadual da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Sindicato da In-dústria da Construção Civil (Sinduscon).

Serão oferecidos cursos de Pedreiro, Assentador Cerâmico, Pintor de Pare-de, Almoxarifado e Instala-dor Hidráulico para as mu-lheres, incluindo as beneficiárias de programas sociais e as que estão em situação de vulnerabilida-de social. Ao final do curso, as participantes receberão certificados e estarão aptas para ingressar no mercado de trabalho no setor da construção civil, que é crescente e também é um dos principais geradores de emprego com carteira assinada no Estado em 2012. “A expectativa sem-pre é a melhor quando se abre um campo de traba-lho para as mulheres, como nessa área na qual o ho-

mem ainda é predominan-te. Com coragem e com os exemplos de outras mu-lheres que já estão traba-lhando neste setor, a gente consegue entrar no merca-do de trabalho também”, diz a aluna do curso de Al-moxarifado, do Projeto Mi-nha Gente, Cleonice da Costa Ramos.

AberturaA medida partiu das co-

memorações alusivas ao Dia Internacional da Mu-lher e de um protocolo de intenções assinado pelo governador Camilo Capi-beribe no dia 8 de março de 2012, no Palácio do Se-tentrião. “Estes cursos são voltados para a materiali-dade do programa inclu-são socioprodutiva, desti-nado ao desenvolvimento da potencialidade produ-tiva de mulheres em nos-so Estado”, explica a se-cretária da SIMS, Eloiana Cambraia.

A abertura oficial dos cur-sos acontecerá às 9h, desta segunda-feira, 22, no audi-tório do Museu Sacaca. (Com informações da Se-com/GEA)

Contratação de energia é de responsabilidade da CEA e a Companhia não foi atrás da portaria para autorizar nova contraração

Após colapso de gasolina, Amapá pode sofrer com desabastecimento de energia

Após a crise do com-bustível que o Ama-pá enfrenta atual-

mente, o Estado pode sofrer com um problema maior ainda neste fim deste ano. Trata-se do desabastecimento total de energia a partir de 31 de dezembro.

Depois desta data, a Ele-tronorte não terá obriga-ção nenhuma de gerar energia elétrica para a Companhia de Eletricida-de do Amapá (CEA) em decorrência do fim do contrato firmado entre ambas. “A partir de 1º de janeiro de 2013, a Eletro-norte não será obrigada a fornecer nenhum mega-watts de energia para a CEA. Então o Amapá po-derá sofrer um desabaste-cimento total de energia”, foi o que declarou Audrey Cardoso, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Amapá (STIU-AP).

Além deste problema, no dia 2 de novembro en-cerra o contrato com a empresa SoEnergy, res-ponsável pela geração de 45 Megawatts de energia termelétrica, que repre-sentam 30% do que é dis-

tribuído pela CEA. “A Ele-tronorte não pode renovar o contrato com a SoEner-gy porque está impedida legalmente. A contratação de energia é de responsa-bilidade da CEA e a Com-panhia não foi atrás da portaria para autorizar a contratação de uma nova empresa. Isto coloca em risco o fornecimento de energia no Estado.Sendo assim, há grandes possibi-lidades de racionamento, já que a o nível do reser-vatório da Usina Hidrelé-trica Coaracy Nunes tam-bém já está baixo”, enfatizou o presidente.

Na última quarta-feira, 17, a deputada federal Ja-nete Capiberibe também tentou intervir na situação que pode se agravar. Ela disse quea recomendação do Ministério de Minas e Energia (MME) para que a Eletronorte não renove o contrato com a SoEnergyé “mais uma retaliação à po-pulação do Amapá”.

Janete pediu o apoio da presidenta Dilma Rousseff para garantir o serviço à população e ao desenvol-vimento da economia. “Apelo à presidenta Dilma para que a população do Amapá não seja punida

pela irresponsabilidade dos maus gestores do pas-sado; não permita que seu Governo seja injusto com o Amapá. Peço ao ministro Edson Lobão que se man-tenha coerente com a ne-gociação realizada desde o final de 2010”.

Audrey Cardoso disse ainda que já vinha anun-ciando desde o primeiro semestre deste ano os problemas que começa-riam a acontecer após a finalização destes contra-tos e relatou que se os Po-deres tivessem se empe-nhado para federalizar o mais rápido possível a Companhia, ou tivesse to-mado providências quan-to ao final do contrato, isso não estaria acontecendo.“Se o Gover-no do Amapá tivesse se empenhado em federali-zar rapidamente a CEA, as questões referentes à contratação de uma nova empresa para fornecer energia não seriam mais do estado e sim da Eletro-bras. O Governador Cami-lo e o presidente da CEA tinham que ter se prepa-rado, houve negligência e omissão”, garantiu o pre-sidente do Sindicato dos Urbanitários.

A partir de 1º de janeiro de 2013, a Eletronorte não será obrigada a fornecer nenhum megawatts de energia para a CEA. Então o Amapá poderá sofrer um desabastecimento total de energia

CELIANE FREITASREPORTAGEMDa Redação

Petrobras: problema de falta de combustível atinge dois Estados da federação e está sendo resolvido

A Petrobras infor-mou ontem (19) que a falta de

combustível atinge dois estados da federação e não cinco como vem sendo noticiado por al-guns veículos de comu-nicação. Em nota à Agência Brasil, a estatal informou que os esta-dos afetados pela falta de derivados do petró-leo são Rio Grande do Sul e Amapá.

Na nota, a empresa in-formou que as melhoras das condições climáticas na região do terminal marítimo de Tramandaí, no Rio Grande do Sul, já permitiu que os navios da Transpetro conduzin-do matéria prima neces-

sária ao refino (petróleo e nafta) descarregassem os produtos na quarta--feira (17).

Segundo a empresa, com a operação de des-carga o suprimento da Refinaria Alberto Par-qualini (Refap), em Ca-noas (RS), já está sendo normalizado. “Dentro dos próximos dias, a Re-fap voltará a produzir derivados regularmen-te”, informou a nota.

No Amapá, a Petro-bras Distribuidora (BR) informou que continua mobilizando todos os recursos para normalizar a oferta de combustíveis aos postos com sua bandeira no estado “o quanto antes”. Ontem (18), a BR carregou mais de 200 mil litros para toda a Rede Petrobras, num volume médio de 5 mil litros por posto.

A nota informa que “está mantida a previsão de chegada de uma nova balsa com etanol anidro e gasolina à capi-tal, oriunda de Belém, no fim de semana, quando a operação será mantida com o objetivo de nor-malizar o abastecimen-to”. (Agência Brasil)

O presidente disse que a CEA não foi comunicada com antecedência so-bre o fim do contrato

CELIANE FREITAS

No Amapá, a Petrobras Distribuidora (BR) informou que continua mobilizando todos os recursos para normalizar a oferta de combus-tíveis aos postos com sua bandeira no Estado

CELIANE FREITAS

Page 10: Jornal do Dia 20/10/2012

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Governo joga a culpa do atraso nos salários dos vigilantes para a LMSEmpresa de vigilância se defendeu dizendo que o atraso é por conta do Governo do Estado não ter feito o pagamento que cabe à empresa

A Secretaria de Estado do Planejamento, Or-çamento e Tesouro

(Seplan), publicou ontem uma nota se defendendo das acusações envolvendo falta de pagamento dos vi-gilantes da empresa LMS, que presta serviço nos ór-gãos públicos estaduais.

Ontem pela manhã, de-zenas de vigilantes percor-reram a Avenida FAB como forma de protesto pelo atrasos, cobrando das au-toridades uma solução para o problema. Segundo eles, os atrasos nos paga-mentos dos salários já ca-minham para o terceiro mês. Tanto empresa quan-to governo jogam um para as costas do outro a culpa pelo problema.

Em nota, o Governo do Estado disse que acionará judicialmente a referida empresa para que “cum-pra com suas obrigações contratuais, pagando em dia o salário dos seus fun-cionários”.

Já a LMS diz que tem como provar que o proble-ma é culpa do governo do Estado que não faz o repas-se devido à empresa, que por sua vez fica impossibili-tada de fazer o pagamento dos funcionários. No meio dessa guerra, os vigilantes foram ontem para a frente do Palácio do Governo co-brar soluções para o pro-blema. Depois, o protesto seguiu para a frente da As-sembleia Legislativa.

O presidente da Assem-bleia, deputado Júnior Fa-vacho (PMDB), reuniu com os manifestantes. Os vigi-

lantes queriam checar uma informação repassada de que havia um pedido de deputados para que o pa-gamento dos trabalhado-res fosse retido. Favacho foi para o meio da rua e usou o próprio trio elétrico dos manifestantes declarar apoio à causa deles e re-chaçar com veemência o que chamou de injúria.

O grupo era formado por cerca de 100 vigilan-tes do sexo masculino e feminino, que estavam de folga dos plantões, por-tanto não se caracterizada uma greve. Eles haviam se concentrado na Praça da Bandeira desde as primei-ras horas da manhã e de-pois foram ao Palácio do Setentrião, tentar audiên-cia com o governador do Estado. Sem sucesso, de-

cidiram então caminhar até a Assembleia Legislati-va, em busca de apoio po-lítico e também buscar ouvir o dirigente da AL.

Uma comissão de traba-lhadores foi recebida pelo deputado Keka Cantuária (PDT) e depois pelo pró-prio presidente da Assem-bleia, Júnior Favacho. O atual dirigente do Legislati-vo ouviu atentamente as manifestações dos traba-lhadores e confirmou ter tomado conhecimento da notícia atribuída a deputa-dos sobre um suposto pe-dido para retenção dos pa-gamentos dos vigilantes. “Isso é inaceitável, jamais ocorreu uma situação des-sa, pelo contrário, nós esta-mos atuando firmemente na mediação de diversos conflitos de várias catego-

rias funcionais com o Esta-do”, disse ele.

O presidente da AL tam-bém anunciou que preten-de interpelar judicialmente os responsáveis pela “cita-ção maldosa, descabida e irresponsável de seu nome no episódio” e completou afirmando que vai em bus-ca “da reparação do dano e ao restabelecimento da verdade”. Pouco depois, ele disse que vai usar a for-ça da Assembleia Legislati-va para a resolução o mais rápido possível do impasse e também pretende com o apoio de seus pares buscar mecanismos que garan-tam a continuidade dos pagamentos dos trabalha-dores, que praticamente todos os meses são obri-gados a sair às ruas em busca dos vencimentos.

O presidente da Assembleia, deputado Júnior Favacho (PMDB), reuniu com os manifestantes

ASCOM/AL

Banco do Brasil lança edital com cadastro reserva para o AmapáFoi publicado no Diário

Oficial da União de on-tem (19) o edital para

concurso do Banco do Brasil. Todas as vagas são para formação de cadas-tro reserva ao cargo de es-crituário, posto que exige formação em nível médio. A remuneração para os convocados será de R$ 1.892, além de benefícios. Cinco por cento do núme-ro de convocados está voltado para portadores de necessidade especiais. As informações estão na página 19, seção 3.

O certame está com as inscrições abertas pelo site da Fundação Carlos Cha-gas (FCC) - empresa orga-nizadora - até o dia 5 de novembro. A taxa de parti-cipação é de R$ 40. Haverá prova objetiva, de caráter eliminatório e classificató-rio, e prova discursiva-re-dação, somente em caráter

REPORTAGEM JDDa Redação

O certame está com as inscrições abertas pelo site da Fundação Carlos Chagas (FCC) - empresa organizadora

Bastidores da notícia

TESTE DE PACIÊNCIAOs condutores amapaen-ses, donos ou não de veí-culos automotores, desde a semana passada então passando por um teste de paciência. Sem gasolina nos postos e sem qual-quer orientação dos for-necedores de combustível para esses postos e dos próprios donos de postos, as últimas gotas de gasoli-na ou álcool foram gastos de um posto ao outro, na busca do abastecimento. Uma maratona que testou a paciência dos conduto-res e mostrou o pouco caso dos fornecedores.

PODEM VOTARTodos os eleitores que não votaram no primeiro turno podem comparecer e votar no segundo turno. O Tribunal Superior Elei-toral está avisando que se trata de uma nova elei-ção. Não é continuação da que foi realizada no dia 7 de outubro. Tam-bém aqueles que votaram no primeiro turno preci-sam comparecer e votar no segundo turno, princi-palmente os funcionários públicos. Se não compa-receu a eleição do primei-ro turno e faltar, outra vez, no segundo turno, pode se complicar.

QUANTOS ESTÃO HABI-LIDATADOSEstão habilitados a votar, no Município de Macapá, no dia 28 de outubro, 253.365 eleitores, que es-tão distribuídos em 693 seções eleitorais, em 129 locais de votação. As se-ções eleitorais que foram agrupadas, por ter um pe-queno número de eleito-res inscritos, continuarão agrupadas. Ao todo foram 31 urnas agrupadas a ou-tras, mas como o local de votação foi mantido, não houve grandes problemas para serem localizadas.

ZONAS ELEITORAISMacapá tem duas Zonas Eleitorais, a 2ª Zona e a 10ª Zona. A Avenida FAB é a via que serve de divisor para os eleitores da se-gunda e da décima zonas. Os que têm inscrição na 2ª Zona votam nos locais que ficam da Avenida FAB na direção do Buritizal; e os que têm inscrição na 10ª Zona, votam nos lo-cais de votação que ficam da Avenida FAB na dire-ção da BR-156.

MENOS DE 5%Do eleitorado do Municí-pio de Macapá, menos de 5% está no interior, assim distribuído: Bailique, 4.440 eleitores (1,75%); Região do Pacuí, 2.783 eleitores (1,10%);Região da Pedreira, 2.120 eleitores (0,84%); e outras regiões e estrada, 2.295 eleitores (0,90%). Todos os eleitores destas quatro re-giões do Município de Macapá somam 11.638 eleitores, representando 4,59% de todo o eleitora-do de Macapá.

DANDO O TROCOMuitos filiados de partidos políticos e que foram can-didatos a vereador agora em 2012, estão aprovei-tando o momento para dar o troco para os seus dirigentes partidários. Ale-gando que não tiveram a devida atenção para a eleição do dia 7, agora nem estão ligando para as eleições majoritárias, em segundo turno, do dia 28. Até mesmo vereador elei-to diz que está aproveitan-do o período para descan-sar e só vai pensar em política depois do feriado de finados.

TRANSIÇÃOOs prefeitos eleitos no dia 7 de outubro passado já estão em trabalhando na composição das respecti-vas equipes de transição e nas primeiras providências com relação ao exercício do mandato que começa no dia 1º de janeiro de 2013. Robson Rocha, em Santana e Zeca Madeirei-ro, em Laranjal do Jari, já deram a largada e os dois pretendem antes de de-zembro, já ter nas mãos os dados para saber se vai ser preciso (ou não) um plano emergencial para a gestão daqueles municípios.

APENAS DOISDos 14 prefeitos eleitos no primeiro turno de votação apenas 2 (dois) foram ree-leitos e, por isso, não têm necessidade de montar equipe de transição. Os dois são a prefeita de Cal-çoene, Lucimar (PMDB) e o prefeito de Ferreira Go-mes, Valdo (PT). Os dois aproveitam para aprovar o Projeto do Orçamento Anal, elaborar o quadro de detalhamento de despe-sas, tomar posse no dia 1º de janeiro e começar o novo mandato.

RODOLFO [email protected]

eliminatório - ambas serão aplicadas no dia 13 de ja-neiro de 2013.

Em uma jornada de tra-balho de 40 horas sema-nais, os escriturários atua-rão em 15 estados. São eles: Acre, Amapá, Amazo-nas, Ceará, Maranhão,

Mato Grosso, Paraíba, Pa-raná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

ConhecimentosQuem for disputar as

chances deve estudar as

disciplinas de português, raciocínio lógico-matemá-tico, atualidades do mer-cado financeiro, cultura organizacional, cultura de venda, atendimento, do-mínio produtivo da infor-mática e conhecimentos bancários. (UOL)

Governo trabalha para reduzir desigualdades regionais no acesso a exames de câncer

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou ontem (19)

que o país avançou no com-bate ao câncer de mama e de colo do útero, mas acres-centou que ainda é preciso superar desigualdades re-gionais para que mais pes-soas, principalmente do Norte e do Nordeste, te-nham acesso a exames pre-ventivos e a tratamento.

Esses dois tipos de cân-cer são os mais frequentes na população feminina. O Instituto Nacional do Cân-cer (Inca) estima que em 2012, no país, haja 52,6 mil novos casos de câncer de mama e 17,5 mil de colo do útero. Ambos podem ser tratados e até curados caso haja o diagnóstico e o tratamento adequado.

Esse é o principal objeti-vo do Outubro Rosa, movi-mento que ocorre mun-dialmente.

No Brasil, a mobilização reúne um conjunto de es-tratégias do Poder Público e de organizações da so-ciedade civil para cons-cientizar a população so-bre a importância do diagnóstico precoce como forma de aumentar as chances de cura.

Entre as ações adotadas pelo governo federal es-tão programas de acesso a exames de prevenção e a tratamento. “Temos feito

com que os exames che-guem mais próximo às mulheres, de forma mais regular e mais constante”, destacou Padilha, em en-trevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comu-nicação Social da Presi-dência em parceria com a EBC Serviços.

De acordo com ele, por ano, são realizados 30 mi-lhões de procedimentos e tratamentos de câncer no país, “mas o acesso é ain-da muito desigual.”

O ministro lembrou que, além das unidades de saú-de, são disponibilizadas unidades móveis para rea-lização de mamografias em locais de difícil acesso e com menos estrutura. O Programa Mamografia Móvel foi criado por meio de portaria assinada no iní-cio do mês.

Segundo dados do Mi-nistério da Saúde, o nú-mero de mamografias fei-tas no Brasil aumentou 41% no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Padilha, existem no Brasil mamó-grafos suficientes para fa-zer duas vezes mais exa-mes que o necessário, em mulheres com idade prio-ritária, acima dos 50 anos. (Ascom/MS)

MS vai adquirir novos equipamentos para o SUS

O Ministério da Saú-de realiza consulta pública nesta se-

gunda-feira(22) que pre-vê a aquisição de 57 equi-pamentos hospitalares e materiais permanentes para o Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia é formar uma Ata de Regis-tro de Preços, com custos menores e padrão de qualidade garantido por certificação, para que os

municípios possam aderir e comprar os itens que forem necessários para aparelhar as unidades de saúde locais.

Entre os equipamentos que serão licitados estão os aparelhos de eletrote-rapia, bisturi elétrico am-bulatorial, cadeira de ro-das, cadeira odontológica completa, cadeira de ro-das infantil, central de ne-bulização, desfibrilador,

mesa de exames, ultras-som para fisioterapia e concentrador de oxigê-nio. A lista completa pode ser encontrada na página do Ministério da Saúde.

A aquisição desses equi-pamentos é uma iniciati-va do Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde que percebeu dificuldades dos gestores públicos para realizar a compra

desses itens. “O objetivo é agilizar a execução do recurso público de forma qualificada nos municí-pios de todo o Brasil”, disse o coordenador do grupo técnico de Geren-ciamento de Projetos do DAB, Diego Castro.

Para facilitar a aquisição desses itens, a licitação será feita por meio de Sis-tema de Registro de Pre-ços (SRP). (Agência Brasil)

Page 11: Jornal do Dia 20/10/2012

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

O Congresso está pressionado por decisão do Supremo Tribunal Federal

Novas regras para o FPE poderão ser votadas até 6 de novembro

O Senado pretende votar até de 6 de no-vembro os novos

critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Os senado-res querem cumprir esse prazo para que a Câmara dos Deputados tenha tem-po de apreciar a matéria até 22 de dezembro, quan-do se inicia o recesso legis-lativo. A informação é do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos princi-pais envolvidos na nego-ciação do tema.

O Congresso está pres-sionado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou em 2010 a inconstitucionali-dade da regra atual e deu prazo até o final deste ano para que o Poder Legislati-vo aprove uma nova lei complementar sobre o tema. Caso contrário, os repasses aos estados se-rão suspensos.

A estratégia dos parla-mentares envolvidos no debate, segundo Romero Jucá, é criar um fato políti-co por meio de uma pro-posta já definida que per-mita ao presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), solicitar ao STF um novo prazo de análise da matéria, caso não seja votada pela Câ-mara. No início de 2012, líderes partidários defini-ram a questão como prio-

ritária, mas o tema não ca-minhou no Senado.

Oito projetos de lei com-plementar tratando do tema estão parados na Comissão de Desenvolvi-mento Regional (CDR). Em junho desse ano, eles fo-ram apensados – reunidos para tramitação em con-junto – sob a relatoria do líder do PT, Walter Pinhei-ro (BA), que vem discutin-do a proposta com os líde-res partidários. Ele também confirmou a proposta substitutiva estará dispo-nível para votação no iní-cio de novembro.

VotaçãoRomero Jucá acredita

que os deputados não te-rão tempo hábil para votar o projeto de lei, dada a quantidade de matérias que têm para apreciar. Ou-tro complicador deve ser a pressão que prefeitos e go-vernadores de regiões com valores de repasse mais baixos farão na Câmara para vincular a distribuição do FPE e do Fundo de Par-ticipação dos Municípios (FPM) a uma nova partilha dos royalties de petróleo.

Jucá informou que o tex-to em análise pelos sena-dores prevê a manutenção dos atuais critérios de dis-tribuição do FPE. A regra em vigor destina 85% dos recursos da receita anual aos estados do Norte, Nor-

Amapá terá posto de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos

A partir do primeiro semestre de 2013, os produtores ru-

rais do Amapá terão um local ambientalmente li-cenciado para o recebi-mento das embalagens vazias de defensivos agrícolas. A Associação dos Revendedores de Insumos e Defensivos Agrícolas do Amapá (Adidap), em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), e com apoio do governo do Estado, vai inaugurar um posto de recebimento desse tipo de material na área in-dustrial do distrito do Coração, em Macapá.

A iniciativa para a insta-lação do posto é da Agência de Defesa e Ins-peção Agropecuária do Amapá (Diagro), devido à preocupação do governo estadual com a destina-ção final correta para os recipientes vazios dos agrotóxicos utilizados na lavoura, contribuindo para a preservação da saúde pública e do meio ambiente.

De acordo com o coor-denador do Programa de Agrotóxico da Diagro, engenheiro agrônomo Ivenio Roque Hartmann Neto, existem 10 reven-das de agrotóxicos nos municípios de Macapá e Santana e a demanda de embalagens vazias de agrotóxicos é grande, sendo estocadas nas próprias propriedades rurais pela falta de posto para a devolução.

Mesmo com a previsão de implantação da uni-dade somente para o próximo ano, ele orienta aos usuários de agrotóxi-cos que após a utilização do produtor devem fazer a tríplice lavagem e inuti-lizá-las para evitar que sejam reaproveitadas. “É

preciso armazená-las corretamente até um ano após a compra e entre-gá-las na unidade de re-cebimento indicada na nota fiscal de venda”, pontua o engenheiro agrônomo.

Para a coordenadora regional de Operações do Inpev, Ana Telma So-ares, que está em Maca-pá, ao instituto cabe à logística reversa das em-balagens vazias de agro-tóxicos. Segundo ela, o recolhimento das emba-lagens vazias de agrotó-xicos é obrigatório, pre-visto em lei desde o ano 2000, quando entrou em vigor a Lei nº 9.974/00, regulamentada pelo De-creto nº 4.074/02, que determinou as responsa-bilidades compartilhadas entre agricultores, canais de distribuição/coopera-tivas, indústria e poder público quanto ao desti-no pós-consumo dessas embalagens.

É responsabilidade da Diagro a fiscalização do comércio, uso e destina-ção final das embala-gens. Durante o ano de 2011, nas operações de combate ao uso irregular de agrotóxicos no co-mércio de Macapá e San-tana, foram apreendidos 313 litros e 48 quilos de produtos agrotóxicos vencidos e em desacordo com a legislação, o que constitui infração. (As-com/Diagro)

Sem pagamento, telefones da Polícia Civil são cortados

As linhas telefônicas da Policia Civil estão cortadas e quem

precisar acionar o órgão de segurança pública não vai conseguir. Asecretária-estadual de Administração, Luiza Cearense,afirmou que faltava pagar a conta do mês de setembro, po-rém a direção não foi avi-sada sobre o corte da linha telefônica. As empresas de telefonia são obrigadas por lei a informar com an-tecedência o desligamen-

to da linha para qualquer tipo de reparo, troca de fiação, serviços de urgên-cia e até casos de inadim-plência.

Neste momento, a po-pulação amapaense que necessita prestar alguma ocorrência na Polícia Civil, não poderáreceber auxílio do serviço público.

Os Ciosp do bairro do Pacoval, Congós e do Novo Horizonte estão im-possibilitados de receber chamadas. (Da Redação)

Neste momento, a população amapaense que necessita prestar alguma ocor-rência na Polícia Civil, não poderáreceber auxílio do serviço público.

Senador baiano defende urgência na votação do FPE

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) quer votar as no-

vas regras de distribui-ção do Fundo de Parti-cipação dos Estados (FPE) no começo de no-vembro. Ele vai propor às lideranças políticas que a matéria seja vota-da por consenso na Co-missão de Desenvolvi-mento Regional e Tursmo (CDR) e na Co-missão de Assuntos Econômicos (CAE), para em seguida ser levada ao Plenário em regime de urgência.

As novas regras de rateio do fundo têm de ser votadas até o final deste ano, tendo em vista decisão do Supre-mo Tribunal Federal (STF), que declarou a inconstitucionalidade dos atuais critérios de distribuição.

Entre os projetos que tratam do tema no Se-nado, o PLS 289/11 es-tabelece que os recur-sos sejam distribuídos com base no Índice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH); renda per capita; tamanho da po-pulação; superfície ter-ritorial do estado em relação ao total nacio-nal; coeficientes de atendimento domici-liar de água tratada e de cobertura de esgo-to domiciliar; e propor-ção de unidades de conservação e áreas indígenas em relação à superfície territorial de cada estado.

O projeto tramita na CDR, onde é relatado pelo senador Benedito de Lira (PP-AL), que preside o colegiado. A proposição é de autoria dos senadores Randol-fe Rodrigues (PSOL--AP), Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Rau-pp e Jorge Viana (PT--AC). A proposta trami-ta em conjunto com os PLSs 192, 744 e 761, de 2011, e os PLSs 35, 89,100 e 114, de 2012 (Complementares), a pedido do próprio Wal-ter Pinheiro.

Na manhã desta sex-ta-feira (19), em Plená-rio, Romero Jucá tam-bém defendeu a urgência da votação da matéria, apelando aos líderes partidários para que as novas regras do FPE sejam votadas no Plenário na primeira se-mana de novembro.

Jucá sugeriu ainda que, após a aprovação e envio do texto à Câ-mara dos Deputados, os líderes partidários das duas Casas solici-tem ao presidente do Senado, José Sarney, que preside a Mesa do Congresso, o envio ao Supremo Tribunal Fe-deral (STF) de pedido

de prorrogação das re-gras por mais dois anos.

RateioA atual formula de

partilha do fundo obe-dece à Lei Complemen-tar 62/89, sancionada para atender ao pará-grafo único do artigo 39 do Ato das Disposi-ções Constitucionais Transitórias (ADCT), que determinava ao Congresso Nacional o prazo de um ano para a regulamentação do ar-tigo 159 (que estabele-ce as fontes de recurso do fundo) e do artigo 161 (determina a impo-sição de critérios de ra-teio para promover o equilibrio socioeconô-mico entre os estados).

Na ausência de con-dições políticas para se promover uma partilha consensual definitiva do FPE, a Lei Comple-mentar 62/89 optou por uma tabela provi-sória de coeficientes de distribuição, admi-tindo, em seu próprio texto, que seriam apli-cados somente até o ano de 1991.

A norma determinou ainda que uma nova lei específica iria definir os critérios de rateio do fundo a partir de 1992, inclusive com a utiliza-ção dos dados apura-dos no Censo de 1990. Tal lei nunca foi edita-da, e os coeficientes permaneceram conge-lados por mais de duas décadas.

InconstitucionalidadeEm razão dessa in-

congruência, a Lei Complementar 62/89 foi declarada inconsti-tucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro de 2010, o qual estabeleceu que sua vigência se manterá somente até 31 de de-zembro de 2012. De-pois dessa data, e caso não se chegue a novas regras, estarão suspen-sas as transferências para os estados. Só em 2012, as transferências do fundo atingirão R$ 69,7 bilhões, de acordo com a senadora Ângela Portela (PT-RR).

O FPE foi criado em 1965 e tem como base o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI). Os atuais critérios de re-partição do fundo dão tratamento preferencial às regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que ficam com 85% do mon-tante total. O PLS 289/2011 mantém esse percentual, como forma de garantir a essas regi-ões melhores condições de redução das desi-gualdades interregio-nais. (Agência Senado)

senador Walter Pinheiro (PT-BA), vai propor às lideranças políticas que a matéria seja votada por consenso na Comissão de Desenvolvimento Regional e Tursmo (CDR) e na Comissão de Assuntos Econômicos

Proposta institui Bolsa-Artista

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4281/12, do Senado,

que institui a Bolsa-Artista, destinada à formação e ao aprimoramento de artistas amadores e profissionais, das artes literárias, musi-cais, cênicas, visuais e au-diovisuais. Pela proposta, a bolsa será concedida pelo prazo de um ano, em 12 parcelas mensais. O va-lor será definido em regu-lamento.

RequisitosPara pleitear a bolsa, o

artista deverá ter no míni-mo 14 anos. Se menor de 18 anos, deverá estar ma-triculado em instituição de ensino pública ou privada,

a não ser que já tenha concluído o ensino médio. O estudante também não poderá ser beneficiário de qualquer outro programa governamental de forma-ção profissional na área.

ProcessoSegundo a proposta, a

Bolsa-Artista será conce-dida prioritariamente a ar-tistas em processo de for-mação em suas respectivas áreas de atuação e será regida por princípios como valorização da di-versidade de estilos, gêne-ros e linguagens artísticas, ênfase no pluralismo de ideias e preservação da di-versidade cultural brasilei-ra. (Agência Câmara)

deste e Centro-Oeste. O fundo é calculado atu-

almente sobre 21,5% da ar-recadação líquida do Im-posto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Ao mesmo tempo, os se-nadores elaboram uma nova regra que prevê a distribuição de valor exce-dente à receita arrecadada no ano anterior, tomando

por base critérios como Ín-dice de Desenvolvimento Humano (IDH), saneamen-to básico e condições geo-gráficas. “Vamos supor que hoje a receita seja R$ 50 bilhões. Se, no ano que vem, passar para R$ 55 bi-lhões, esses R$ 5 bilhões serão repassados com base em novos critérios”, explicou Jucá. (Agência Senado)

A informação é do senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais en-volvidos na negociação do tema.

Page 12: Jornal do Dia 20/10/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Diagnosticado algum problema na obra, a solução pode vim em conjunto

Acompanhar execução de obras reduz custos e atrasos

A receita de boa práti-ca na administração pública é acompa-

nhar o passo a passo. A medida foi destacada pelo General Carlos Al-berto Maciel Teixeira, ao relatar, no I Seminário so-bre Boas Práticas nas Contratações Públicas, na Câmara, como foi execu-tada a expansão do aero-porto de Cumbica, em Guarulhos.

Segundo ele, a receita pode parecer óbvia, mas na administração pública, muitas obras que passam por licitação e são execu-tadas por empresas priva-das só recebem fiscaliza-ção quando o trabalho já está bem adiantado.

“Na verdade, a fiscaliza-ção é feita apenas quan-do a obra está pronta ou quase pronta, quando se identifica uma série de erros e a empresa tem que fazer de novo. Por isso que tem muita de-mora, o cronograma não é atendido e o preço da obra às vezes sobe, por-que tem que fazer termo aditivo”, explica.

O general Teixeira apre-sentou o caso de Cumbi-ca como exemplo de boa prática em contratações públicas e chamou o acompanhamento passo a passo de fiscalização participativa. “Problemas toda obra tem, todo pro-

A receita pode parecer óbvia, mas na administração pública, muitas obras que passam por licitação e são exe-cutadas por empresas privadas só recebem fiscalização quando o trabalho já está bem adiantado

Pelos dados contabilizados do Pronatec, destacam-se também as inscrições realizadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso, com 9.910 e 7.658 pré-matrículas

DIVULGAÇÃO

Pronatec já tem mais de 63 mil matrículas

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

(Pronatec) contabiliza até outubro desse ano um to-tal de 63.917 pré-matrícu-las e 35.199 inscrições efe-tivadas por trabalhadores requerentes do seguro--desemprego em cursos modalidade Bolsa Forma-ção Trabalhador, criada es-pecíficamente para os se-gurados. A maior procura por treinamento ocorreu no Rio de Janeiro, estado com 11.028 pré-matrículas e 5.642 matrículas concluí-das, de acordo com levan-tamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Desde que o Decreto Presidencial nº. 7.721, de 16 de abril de 2012, regu-lamentou o encaminha-mento de trabalhadores requerentes do seguro--desemprego para cursos na modalidade Bolsa For-mação Trabalhador, o nú-mero de inscritos vem au-mentando mês a mês. De acordo com o decreto, o recebimento do seguro--desemprego por parte do trabalhador que requerer o benefício a partir da ter-

ceira vez em um período de 10 anos poderá ser condicionado à compro-vação da matrícula e fre-quência em curso de for-mação inicial e continuada ou de qualificação profis-sional habilitado pelo Mi-nistério da Educação (MEC). Além de serem ofertados gratuitamente, os cursos asseguram aces-so a material didático e ajuda de custeio para transporte e alimentação.

Pelos dados contabiliza-dos do Pronatec, desta-cam-se também as inscri-ções realizadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso, com 9.910 e 7.658 pré-matrículas, res-pectivamente. Juntas, as duas unidades da Federa-ção já contam com um to-tal de 11.674 inscritos, sen-do 5.741 em São Paulo e 5.933 no Mato Grosso. “O Pronatec, ao lado do Portal Mais Emprego, foi a gran-de novidade recente de apoio aos que requerem o seguro-desemprego. Com os cursos, o trabalhador potencializa suas oportu-nidades de retornar ao mercado de trabalho em

um menor espaço de tem-po, aumentando ainda as chances de não voltar a se tornar um desempregado, já que estará melhor quali-ficado”, observa o secretá-rio-substituto de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Rodolfo Torelly.

Instituído pela Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, o Pronatec tem como objetivo oferecer aos trabalhadores brasilei-ros cursos de educação profissional técnica de ní-vel médio e programas de formação inicial e continu-ada. Sua implantação é re-alizada em parceria com o MEC em todo o território nacional. “Desde o ano passado, os cursos de qua-lificação profissional foram estendidos aos beneficiá-rios do Programa Seguro--Desemprego, que, além do auxílio financeiro, pas-saram a ter direito à capa-citação – uma ajuda consi-derada essencial para o retorno ao mercado de trabalho e obtenção de empregos melhores”, sa-lienta Torelly.

Carga horária - Segundo a legislação, a União pode-

rá “condicionar o recebi-mento da assistência fi-nanceira do Programa Seguro-Desemprego à comprovação da matrícula e da freqüência do traba-lhador segurado em curso de formação inicial e con-tinuada ou de qualificação profissional, com carga horária mínima de 160 ho-ras”, caso dos cursos ofe-recidos pelo Pronatec.

Já o Programa Seguro--Desemprego presta assis-tência financeira temporá-ria ao trabalhador desempregado que tiver sido dispensado sem justa causa, ao trabalhador do-méstico, àqueles compro-vadamente resgatados de regime de trabalho força-do ou da condição análo-ga à de escravo e aos pes-cadores artesanais. A capacitação profissional facilita o retorno do traba-lhador ao mercado de tra-balho e cumpre a Lei do Seguro-Desemprego (7.998/1990), que prevê a articulação entre o segu-ro-desemprego e a inter-mediação da mão de obra.(Assessoria de Comuni-cação Social MTE)

Prefeito poderá responder criminalmente se não comunicar situação financeira da cidade

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3973/12, do deputa-

do Vitor Penido (DEM--MG), que torna crime de responsabilidade o não envio pelo prefeito à Câ-mara Municipal da men-sagem com a demonstra-ção da real situação contábil, financeira e or-çamentária do município. Pelo texto, o prefeito de-verá enviar a mensagem até 30 dias antes das con-venções municipais.

A obrigação, explica o autor, será restrita aos anos em que houver eleições municipais. Seu descumprimento pode ensejar perda do cargo, inabilitação para o exer-cício de qualquer cargo ou função pública, além de até três anos de de-tenção. Segundo Peni-do, a medida tem objeti-vos básicos:

1) facilitar a avaliação do trabalho do adminis-trador-candidato pelo eleitor; e

2) permitir a elabora-ção de projetos finan-ceiramente exequíveis pelos concorrentes.

O autor esclarece que, além de prestigiar a trans-parência dos gastos públi-cos, a iniciativa favorece significativamente a lealda-de entre os candidatos e o eleitorado, “muitas vezes sem a menor condição de avaliar a exequibilidade fi-nanceira dos projetos anunciados por aqueles”.

A proposta altera o De-creto-Lei 201/67, que defi-ne os crimes de responsa-bilidade dos prefeitos e vereadores. Penido acres-centa que o problema da falta de informações con-tábeis é mais tormentoso nos municípios onde so-bretudo candidatos oposi-cionistas são levados a de-fender programas fictícios, por falta de acesso a dados que permitam a elabora-ção de propostas compa-tíveis com a real capacida-de do erário.

Antes de ir a Plenário, o projeto deverá ser analisado pelas comis-sões de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público; e de Constitui-ção e Justiça e de Cida-dania (inclusive no méri-to). (Agência Câmara)

jeto tem. Mas se você identificou o problema durante a execução, pode chamar a empresa, con-versar, discutir e adotar uma solução em conjun-to, que seja boa para a empresa e para a admi-nistração pública.”

Segundo o palestrante, outro aspecto que contri-buiu para o sucesso da obra no aeroporto em São Paulo foi a avaliação prévia das empresas que se inscreveram para a lici-tação. Os responsáveis pela obra conheceram todas as candidatas para

certificar que elas teriam condições de entregar o trabalho prometido.

Avaliação Para o assessor jurídico

da Diretoria Geral da Câ-mara, William Júnior, o seminário na Câmara foi importante para reunir exemplos como o de Cumbica, que se repetem em vários pontos do País. “O resultado desse levan-tamento e dessa pesquisa foi muito surpreendente. Primeiro pela participa-ção dos municípios de uma forma geral, e pelo

fato de que a gente ob-serva que fora da cúpula do governo federal exis-tem boas práticas sendo desenvolvidas de forma muito produtiva.

O conteúdo do semi-nário e mais informações sobre as boas práticas na administração pública podem ser vistas na por-tal E-Democracia, onde o cidadão podem também participar de debates e sugerir mudanças nos projetos de lei em análise na Câmara. O endereço é www.e-democracia.leg.br. (Agência Câmara)

Ministério apoia ação contra a osteoporose

Neste sábado, dia mundial de comba-te à doença, Secre-

taria de Saúde do Distrito Federal promove ativida-des de orientação e pre-venção à osteoporose. Sociedade brasileira esti-ma que 10 milhões de pessoas tenham a doença

Neste sábado (20), Dia Mundial de Luta contra a Osteoporose, a Secretaria de Saúde do Distrito Fe-deral – com apoio do Mi-nistério da Saúde – coor-denará ações focadas na prevenção da doença com muita atividade física e in-formações sobre nutrição. A programação – que co-meça às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília – inclui apresentações de dança senior, tai chi chuan, bombeiro mirim, bombei-ro amigo, capoterapia e outras atividades elabora-das pelo Conselho de Educação Física.

A osteoporose é uma doença crônica causada pela diminuição de cálcio nos ossos, tornando-os enfraquecidos e predis-postos a fraturas. Estimati-va da Sociedade Brasileira de Osteoporose aponta que há cerca de 10 mi-lhões de pessoas com a doença, no país. Com o objetivo de diminuir o nú-mero de fraturas, reduzir o seu impacto socioeconô-mico e melhorar a quali-dade de vida das pessoas afetadas, foi criado em 2003, pela Secretaria de Saúde do DF, o Programa de Prevenção e Diagnósti-co da Osteoporose.

De acordo com a coor-denadora do programa, a médica reumatologista Helenice Gonçalves, exis-tem dois períodos na vida das pessoas nos quais o risco de se desenvolver osteoporose é maior: após a menopausa, nas mulheres; e em ambos os sexos, depois dos 70 anos.

A osteoporose, segun-do ela, é um problema de saúde pública no mundo, considerada pela Organi-zação Mundial da Saúde (OMS) como a epidemia silenciosa do século, oca-sionando grandes impac-tos econômicos e sociais. “Trata-se da enfermidade óssea de maior incidência mundial e a segunda cau-sa de problemas musculo-esquelética nos idosos”, diz Helenice Gonçalves.

Já a coordenadora de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde, Cris-tina Hoffman, ressalta a necessidade do cuidado

prévio. “É importante lem-brar que a prevenção da osteoporose deve ser ini-ciada ainda na infância, já que é nesta fase que o in-divíduo ganha estatura, fortifica seu esqueleto e adquire o máximo de massa óssea possível”, ob-serva Hoffman.

CasosNo Brasil, apesar de se-

rem poucos os estudos epidemiológicos, a Socie-dade Brasileira de Osteo-porose estima que exis-tam aproximadamente 10 milhões de pessoas com osteoporose, sendo cerca de 25% mulheres na pós--menopausa e 15% ho-mens acima de 50 anos. Levantamentos apontam a ocorrência de 1,6 mi-lhão de fraturas por causa da osteoporose por ano: 200 mil do quadril, 600 mil vertebrais e um mi-lhão de punho.

A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 mi-lhões com internações e R$ 24,77 milhões com medicamentos para trata-mento da osteoporose.

PerfilEntre os principais fato-

res de risco para osteopo-rose estão a historia fami-liar de fratura, raça branca de baixa estatura e peso, sexo feminino, idosos aci-ma de 65 anos de ambos os sexos, tabagismo, alco-olismo, sedentarismo, menopausa precoce, bai-xa ingestão de cálcio, alta ingestão de sódio, alta in-gestão de proteína ani-mal, uso de medicamen-tos (corticoides, heparina, methotexate, fenobarbi-tal, fenitoina, altas doses de hormônio tiroidiano).

AtendimentoDiferentes serviços e

profissionais da rede pú-blica estão aptos a ajudar os pacientes que sofrem com a doença. A porta de entrada do paciente é a atenção primária (Progra-ma de Estratégia da Saúde da Família e Unidades Bá-sicas de Saúde) e agenda-mento com médicos clíni-cos ou ginecologistas. Nos Hospitais, os usuários são atendidos por médi-cos reumatologistas, orto-pedistas, endocrinologis-tas, geriatras, além dos ambulatórios de referên-cia quando necessário. (Ascom/MS)

DIVULGAÇÃO

Page 13: Jornal do Dia 20/10/2012

C1JD Informe Publicitário Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Page 14: Jornal do Dia 20/10/2012

C2JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Cresceram as chances de que o incentivo fiscal, válido até o próximo dia 31, seja estendido até o fim do ano

Depois de recuar 32% em setembro, mercado caiu 10% este mês. Governo teme que aumento do imposto piore o PIB

Baixa nas vendas sugere extensão do IPI reduzido

As vendas de automó-veis perderam fôlego depois que o governo

prorrogou a validade do IPI reduzido, no fim de agosto. Com isso, cresceram as chances de que o incentivo fiscal, válido até o próximo dia 31, seja estendido até o fim do ano – ou então que as alíquotas sejam elevadas gradualmente, em vez de voltar de uma só vez aos patamares anteriores.

A ideia é oferecer “com-bustível extra” a um setor importante para o cresci-mento econômico. Teme--se que o fim da desonera-ção piore ainda mais o resultado do Produto Inter-no Bruto (PIB), que, confor-me as cadentes expectati-vas do mercado, não deve crescer muito mais que 1,5% neste ano. Fontes do governo também avaliam

que “não faz sentido” me-xer no imposto a apenas dois meses do início do novo regime automotivo.

O Planalto joga com a desinformação: a prorro-gação do benefício, se houver, só será confirmada perto do fim do prazo atu-al. É uma forma de garantir o movimento nas conces-sionárias até lá. Foi assim em agosto, quando os brasileiros compraram 405 mil carros, marca até então inédita, para só no fim do mês receber a notícia de que a desoneração seria renovada. Essa intensa an-tecipação de compras teve seu custo: as vendas caí-ram 32% em setembro – que teve o resultado mais fraco para o mês desde 2008 – e 10% na primeira metade deste mês. (Gazeta do Povo)

Horário de verão vai gerar uma economia de R$ 280 milhõesO horário de verão,

que começa a zero hora do dia 21, irá

gerar uma economia maior neste ano do que em 2011. Serão R$ 280 mi-lhões, ante os R$ 130 mi-lhões registrados no ano anterior. O Operador Na-cional do Sistema (ONS) espera uma redução da carga principalmente no horário de pico, de maior consumo, que, atualmen-te, está sendo abastecido com o reforço de usinas térmicas a gás além do vo-lume tradicional. O horário de verão vai até 17 de fe-vereiro de 2013.

Se por um lado, o horá-rio de verão significa eco-nomia na conta de luz, ao longo do ano o bolso do consumidor vem sendo onerado pela energia tér-

mica que consome, mais cara do que a hidrelétrica. A previsão do ONS é que serão gastos com a gera-ção térmica no País, neste ano, mais do que o R$ 1,4 bilhão de 2011. Desta vez, além de acionar um nú-mero maior de térmicas a gás por mais vezes, para compensar a queda da produção hidrelétrica em um período de seca, o preço da energia térmica também está mais caro. E a situação dos reservató-rios piorou nos últimos 15 dias, informou o diretor--geral do ONS, Hermes Chipp. O cenário é mais crítico na região Nordeste, onde o nível do reservató-rio está em 38,1%, próxi-mo ao limite de 33%.

Atualmente, o nível mé-dio dos reservatórios no

País está na casa dos 40%, patamar inferior ao dos úl-timos quatro anos. No Sul, 39,4% dos reservatórios estão cheios; no Sudeste, o nível é de 42,5%; e no Nor-te, de 47,2%. A posição de Chipp, no entanto, é de otimismo diante da chega-da do período de chuva, neste fim de ano. “Inde-pendentemente de cho-ver, haverá economia com o horário de verão”, afir-mou Chipp.

Neste ano, a Bahia não participará do horário de verão, entretanto Tocan-tins será incluído. Em en-trevista, Chipp afirmou ainda que as recentes in-terrupções no forneci-mento de energia na su-bestação de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Im-peratriz, no Nordeste,

ocorreram por falha no sistema de proteção dos equipamentos e não por sobrecarga da rede. Se-

gundo ele, estão sendo realizadas avaliações do sistema, sendo que nos pontos considerados mais

estratégicos as análises ocorrem num período mais curto de tempo. (Es-tado de S. Paulo)

Mudanças requerem preparo, recomendam médicos

À zero hora deste do-mingo (21), começa o horário de verão

nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Estado do Tocantins. Como ocor-re todo ano, há aqueles que não gostam da ideia de perder uma hora de sono. A boa notícia, po-rém, é que os transtornos podem ser atenuados com pequenas mudanças na alimentação e no horário de ir dormir.

De acordo com Luciano Capelli, fisiologista do

Centro de Medicina da Ati-vidade Física da Universi-dade Federal de São Paulo (Unifesp), o corpo leva de uma a duas semanas para se adaptar à nova rotina. “Algumas pessoas sofrem mais, outras menos. O ide-al é tentar condicionar o corpo a dormir um pouco mais cedo”, explica Capelli.

DicaUma outra dica do médi-

co que pode ajudar na adaptação do organismo ao novo horário é evitar o

consumo de alimentos e bebidas que contenham substâncias estimulantes, como café, chás com cafe-ína (como o preto) e cho-colate, entre outros.

“À noite, para ajudar a dormir, a pessoa pode to-mar um copo de leite quente, que tem tripotano, um aminoácido que ajuda a relaxar a musculatura, ou chás sem cafeína (como camomila e erva cidreira)”, diz Capelli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Page 15: Jornal do Dia 20/10/2012

C3JD Diversão&CulturaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

Ator José de Abreu tira a barba depois de nove meses de gravações da novela

Nilo se despede de barba durante evento no Rio

OpçãoFamosas que conseguem viver sem sexo”

Na última ter-ça-feira, dia 16, a canto-

ra Rihanna reve-lou que faz dois anos que não tem um encontro mais quente, se é que você entende, com um homem. “Sou uma mulher. Uma mulher jo-vem, vibrante, que gosta de se divertir. E tenho muitas vaginas ao meu redor”, disse à revista “Vogue”. (Yahoo)

ManiasLuana Piovani revela no Twitter qual seu “complexo de pobre”

Apesar de sempre botar ban-ca anunciando para quem quiser ouvir que é linda, loi-

ra e rica, Luana Piovani teve um surto de humildade e revelou que tem seus momentos “gente como a gente”. Respondendo a um co-mentário de uma seguidora sobre suas manias, a bela confessou que adora levar para casa as miniaturas de cosméticos disponibilizados nos hoteis em que se hospeda. “Meu complexo de pobre é vidri-nho de hidratante que pego nos hotéis ricos que fico. Guardo todo dia o kit para a moça botar outro”, confessou Luana no Twitter..

De boa!Bruno Gissoni é flagrado aos beijos com loira em restaurante no Rio

O ator Bruno Gissoni trocou beijos com a modelo Gabriela Lopes em um restaurante no Rio na última quinta, 18, no Rio. (Yahoo)

Celebridades

Resumo das NovelasGuerra dos sexos Lado a Lado

Gabriela Avenida Brasil

Otávio mente para Roberta. Juliana nega que te-nha algo com Fábio, mas Vânia não acredita. Caro-

lina fica eufórica por voltar a trabalhar na Charlo’s. Fábio procura Ciça na natação. Frô conta para Ulisses que Fábio beijou Carolina à força. Charlô e Roberta conversam em um restaurante. Otávio confessa a Felipe que não tem o recibo de pagamento das ações de Vitório. Semíramis fica nervosa com a presença de Nenê. Ca-rolina mente para Juliana sobre a relação de Fábio e Manoela. Nenê pede para guardar seus pacotes na casa de Semíramis. Ju-liana aceita a carona de Nando.

Edgar se lamenta para Laura de ter participado de um ataque contra Bonifácio. Laura pede para

Isabel aceitar a ajuda de Albertinho. Margarida vê o panfleto con-tra o marido na casa de Edgar. Margarida desiste de entregar a carta que recebeu para Edgar. Neusinha encontra Quequé na rua com a moça para quem ele deu o convite. Mário pede para Diva ajudar Neusinha com o teatro. Praxedes invade a redação do jor-nal de Guerra. Constância lê a carta endereçada para Edgar e fica furiosa. Fernando descobre que Edgar é cúmplice de Guerra ao ver o panfleto na bolsa de Margarida. Fernando denuncia o irmão para Bonifácio.

Carminha atira na perna de Santiago durante o se-questro de Tufão. Fontes não oficiais divulgaram que

Carminha atira em Nicolau, um dos comparsas do pai, e na perna boa de Santiago, durante o sequestro de Tufão. Antes de ser presa, a vilã vai pedir perdão a Tufão. Carminha diz a Tufão que ele foi um excelente marido e que ela amava ser a mulher perfeita. A vilã pede ainda que Tufão cuide de Ágata e de Jorginho. O ex-jogador manda a ex-mulher fugir, mas a polícia chega antes e a leva presa. Em seu depoimento Carminha assume a culpa pela morte de Max

Nacib esclarece a Gabriela que ela será ape-nas sua cozinheira. Marialva e Melk saem à

procura da filha. Conceição não consegue visitar Gerusa e avisa a Mundinho que Ramiro proibiu sua entrada no con-vento. Ramiro avisa a Melk que quer se livrar de Mundinho. Melk aconselha Ramiro a armar um plano para a véspera das eleições. Ramiro passa mal. Altino sugere que Mundinho faça uma doação para o convento para sensibilizar a madre. Os clientes do Vesúvio ficam felizes com a volta de Gabriela.

José de Abreu chegou ao evento do jeito que a gente conhece: barburdo e cabeludo! Mas, se despede durante programa “Barba do Bem”

21/03 a 19/04ÁRIESVênus, Lua e Júpi-ter movimentam

seus projetos de trabalho e acordos de negócios. Uma reunião importante pode ser decisiva e mar-car uma fase de reinício.

20/04 a 20/05TOURONo amor, as coi-sas começam a

ficar mais gostosas e le-ves, especialmente se houver envolvimento com estrangeiros..

21/05 a 21/06GÊMEOS É hora de se dei-xar levar pelo co-

ração e se envolver ver-dadeiramente com alguém. Relacionamen-tos familiares em ótimo período.

22/06 a 22/07CÂNCER Todos os proje-tos iniciados nes-

ta fase tendem a dar cer-to rapidamente. Uma viagem rápida pode tra-zer surpresas e marcar uma nova fase.

23/07 a 22/08LEÃOVênus, Lua e Júpi-ter movimentam

suas amizades, suas finan-ças e novos contatos com grandes empresas. Nesta fase a possibilidade de fir-mar novos contratos é muito grande.

23/08 a 22/09VIRGEMHá forte tendên-cia a algumas

mudanças em sua vida profissional, que serão apontadas no dia de hoje. Amor em fase de mudanças.

23/09 a 22/10LIBRAAs amizades também fazem

parte deste período. O Sol unido a Saturno pede responsabilidade..

23/10 a 21/11ESCORPIÃOO Sol se aproxi-

ma de Saturno em seu signo e pede maior res-ponsabilidade em tudo o que for feito nesta fase. Vênus, Lua e Júpiter mo-vimentam suas finanças e os investimentos.

22/11 a 21/12SAGITÁRIOO momento é

ótimo para a aprovação de novos projetos e tam-bém para firmar parce-rias e sociedades..

22/12 a 19/01CAPRICÓRNIOO momento é de mudança, mas que começam

dentro de você. Agora é hora de olhar com mais atenção às suas amiza-des..

20/01 a 18/02AQUÁRIOO momento é de mudança, mas

que começam dentro de você. Agora é hora de olhar com mais atenção às suas amizades..

19/02 a 20/03PEIXESRelacionamentos, especialmente os

que dizem respeito ao seu trabalho e à sua vida pro-fissional, estarão mais pró-ximos de você neste perío-do. O momento é ótimo para apresentação de pro-jetos e para contatos co-merciais.

Horóscopo

Débora Nascimento curte tarde romântica na praia com Loreto

Durante nove meses, personagem de José de Abreu em “Ave-

nida Brasil” assustou mui-tas criancinhas com seu visual “homem do saco”. Agora que as gravações

chegaram ao fim, o ator entrou para o time de participantes do progra-ma “Barba do Bem”, uma parceria entre a Gillette e o Instituto Ayrton Senna. (Yahoo)

Débora Nascimento e José Loreto, a Tessália e o Darkson de ‘Avenida Brasil’, curtiram uma tarde romântica na praia (Yahoo)

Caio Castro passeia de mãos dadas com loira no Rio

Os dias de solteirice de Caio Castro podem estar contados. É que o ator foi visto, nesta quinta (18), passeando de mãos dadas com uma loira em um shopping no Rio de Janeiro (Yahoo)

Page 16: Jornal do Dia 20/10/2012

Aline LimaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, sábado, 20 de outubro de 2012

“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o pro-pósito do Senhor.”

Mensagem do Dia

Moda jeans e jeans masculino de arrasar em 2012

Raila SantosDiretora técnica do Sebrae, Ana Dalva Ferreira come-morou mais uma primavera esta semana. Dirigentes e colaboradores parabenizaram a gestora da Institui-ção, com homenagem surpresa.

Uma das grandes tendências de 2012 é sem dúvida nenhum a moda jeans e jeans mascu-lino, ela deixa homem muito mais atraente e versátil já que o seu jeans combina com tudo e pode ser usado sem medo de errar, fica bem com tênis, sapatos, sapatenis e até mesmo uma sandália de couro, o jeans é muito democrático e fica bem em qualquer homem seja ele mais jovem ou com idade mais avançada e a combinação de duas ou mais peças de jeans fica de arrasar embora alguns homens ainda não tenham aderido a esta moda esta promete ficar por um bom tempo nas ruas.

Erika de Paula comemorando seus 15 anos

Luciana Gurgel e sua Filha Maria Luiza Aline e esposo acompanhados do Pequeno Lorenzo

Toda Simpatia de Dandara